50 invenções que mudaram a nossa vida

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Roda, 8000-6400 A.C. Consideraram por muitos a invenção mais importante da História, a roda permanece hoje um mistério quando à data e ao local exactos em que foi inventada. Segundo a maioria dos arqueólogos, estima-se que terá surgido entre 8000 e 6400 a.C. na Ásia. O vestígio mais antigo do uso da roda em veículos é o desenho de uma carroça numa placa de argila que pertence à civilização suméria, da antiga mesopotâmia, datado de 3500 a.C. Apesar de, de mais tarde, se terem a tornado fundamentais no desenvolvimento dos transportes, as primeiras rodas, fábricas em madeira, foram rodas de oleiro.

Preservativos 1000 a.C. Introduzidos pelos egípcios há mais de 3000 anos, os preservativos chegaram à Europa um milénio mais tarde, mas foi só no séc. XVI que apareceu a primeira referência escrita ao uso. Foi o ginecologista italiano Gabriele Falloppio (o mesmo que viria a dar o nome às trompas) quem, pela primeira vez, recomendou que fossem usados para combater a epidemia de sífilis que assolava o velho continente. Os vestígios mais antigos de um preservativo foram descobertos no Castelo Dudley, no Reino Unido, e datam de 1640. Nessa altura, eram feitos de partes do intestino grosso de animais e, mais tarde, de borracha vulcanizada. O preservativo como o conhecemos hoje, em látex, só foi patenteado em 1916, por Julius Fromm.

Relógio Mecânico, 1280 Saber as horas é algo que hoje damos por adquirido: os relógios estão em todo lado, do nosso pulso ao telemóvel, passando pelo carro, a televisão e até o forno da cozinha. Longe vão os tempos em que eram usados relógios de sol e até velas com marcas que assinalavam o passar das horas à medida quem iam sendo consumidas. Os relógios mecânicos, a invenções que revolucionou o controlo de tempo, surgiram na Europa no final do séc. XIII para regular os horários dos rituais nas instituições religiosas. O famoso pêndulo só surgiu no século XVII, mas, com o tempo, foi sendo substituído pelos relógios electrónicos, mais precisos.

Óculos, 1265 Há dois mil anos, os romanos envelhecidos que começavam a perder a vista tinham escravos para ler por si. Os óculos surgiram só no século XVIII, datando de 1268 a primeira referência à sua existência. Desconhece-se o autor exacto, mas a invenção costuma ser relacionada com os trabalhos de Robert Grosseteste e do seu discípulo Roger Bacon. Hoje, são um acessório indispensável para qualquer pessoa com dificuldades de visão.

Livro impresso, 1455 Até à invenção da imprensa por Gutenberg, em 1440, os livros eram um luxo quase exclusivo do clero e das elites academias, uma preciosidade reservada às bibliotecas de universidades e aos mosteiros. Com a impresão da Bíblia, o primeiro livro revolucionou o conhecimento e, por arrastamento, a sociedade, servindo de instrumento para a emancipação do povo.

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Automóvel, 1769 Determinar a data e o autor da criação do automóvel é uma resposta que pode variar consoante a fonte seja francesa, alemã ou americana. Ainda assim, segundo a versão mais consensual, o primeiro veículo autopropulsionado surgiu em 1769 e foi concebido pelo engenheiro francês Nicolas Cugnot. O conceito estava, ainda assim, longe dos automóveis modernos. Era um triciclo construído para fins militares, que utilizava um motor a vapor. Foi Henry Ford que, em 1893, produziu, em série, os primeiros automóveis movidos a gasolina, que serviram de base aos veículos de hoje. Vacina, 1796 O principio da imunização de doenças por meio de vacinas foi criado no final do século XVIII pelo médico inglês Edward Jenner. O clínico decidiu testar uma lenda popular segundo a qual a varíola, que era então a maior preocupação de saúde púbico na Europa. Para isso, extraiu soro infectado das pústulas de uma vaca e inoculou uma pequena quantidade num rapaz de 8 anos. Sete semanas mais tarde, Jenner injectou varíola à doença. Estava criada a vacinação, uma técnica que salva hoje uma vidas do que qualquer tratamento médico.

Pilha, 1799 Umas das invenções fundamentais do nosso tempo nasceu há mais de dois séculos e tem, na sua origem, um sapo. Na segunda metade do séc. XVIII, o italiano Luigi Galvani descobriu que as pernas de um sapo sofriam um espasmo quando eram colocadas entre dois metais diferentes, o que o levou a concluir que certos tecidos orgânicos eram capazes de gerar electricidade. Este trabalho inspirou o Físico italiano Alessandro Volta a criar, em 1799, aquele que foi o primeiro método para geração de uma corrente eléctrica contínua, antecessor das pilhas modernas: consistia em dois pedaços de metal distintos (zinco e prata), separados por discos de papelão humedecidos com uma solução salina e ligados em série. E a combinação de várias destes dispositivos que formava um bateria.

Frigorífico, 1805 A primeira técnica moderna de refrigeração foi demonstrada por William Cullen, da Universidade de Glasgow, em 1748, mas foi só mais de meio século mais tarde, em 1805, que o inventor americano Oliver Evnas a aplicou à primeira máquima refrigeradora, antecessora dos actuais frigoríficos. Contudo, só nos anos 40 do século XX os frigoríficos começaram a tornar-se um lugar-comum nas cozinhas de todo o mundo. Hoje são tão indispensáveis para conservar alimentos que é difícil encontrar uma casa de não os tenha.

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