5-Resistividade e Ponte de Wheastone

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    1) INTRODUÇÃO

    1.1) Objetivos:

    Os objetivos deste experimento foram os de analisar a dependência da resistência deum fio condutor, com o comprimento e a área da seção reta, assim como calcular aresistividade de um fio de níquel-cromo. E tambm, medir resistências pelo mtodo dacomparação, atravs da ponte de fio.

    1.2) Fundamentação Te!i"a:

    1.2.1) Teo!ia de e!!os!"#$

    %ara medidas das &rande'as que serão analisadas, al&uns conceitos devem ser introdu'idos$

     Desvio avaliado$(efere-se ) incerte'a de uma medida de determinada &rande'a. *al desvio será

    avaliado como a metade da menor divisão da escala do aparel+o utili'ado.

     Desvio percentual relativo$omo o multímetro, instrumento que será utili'ado na prática, tem várias escalas para

    a mesma &rande'a física, a medida mais precisa será aquela que apresentar menor desvio percentual relativo r/, o qual dado por$

     δr=∆ x / x∗100

      "/

    Onde x a &rande'a e 0x o desvio avaliado.

     Desvio percentual $1 o desvio dado do valor experimental para com o previsto teoricamente. 2o&o, tem-se que odesvio percentual $

      ∆=¿(V teor−V e xper)/V teor∨¿100  

    3/

    Onde 4 o valor da tensão medida te5rica e experimental.

    1.2.2) #i!"uito em $onte!3#$

    6 resistência de um condutor pode ser obtida atravs da equação (74 8 i e se ocondutor for 9+mico, a resistência (/ tem um valor constante.

     onsiderando fios condutores 9+micos de mesmo material e dimens:es diferentes,será que o valor da resistência tem a influência do comprimento e da área da seção reta dofio; 6 resposta sim, isto , a resistência de um fio condutor varia com o comprimento 2/ e aárea 6/ de sua seção reta, se&undo a equação$

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       R= ρ L

     A

    +eatstone ?i&.@"/. Esta Altima, um instrumento

    destinado a medir valores de resistências, empre&ando um processo de comparação.Basicamente, uma ponte de >+eatstone pode ser considerada como constituída de um par de

    divisores de tensão alimentados por uma fonte comum, e de um detector para determinar 

    quando os terminais de saída estão a um mesmo potencial.

      - C

     

    R 1  R 2 

    6 B

      R %  D R &  ?i&ura @"$ %onte de >+eatstone

    6 propriedade mais importante que um circuito em ponte pode apresentar que se, por 

    exemplo, aplicarmos uma tensão entre os pontos 6 e B, aparecerá uma tensão entre os outros

     pontos e D. %ara que a ponte esteja em equilíbrio necessário que a d.d.p., e

    consequentemente a corrente, sejam nulos entre os pontos e D. sto $

      R1

     R2=

     R3

     R4

    F/

     Ga prática da ponte de >+eatstone, tem-se como variante a ponte de fio ?i&.@3/, onde

    os resistores ( " e ( 3 são substituídos pelo fio de níquel-cromo.

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      - C

      R $  R '  D

     

    (  *(  Suporte de madeira com o

      6 B  fio de níquel-cromo.  ?i&ura 3$ %onte de fio

    6 leitura da corrente entre e D feita colocando-se um &alvan9metro, de 'erocentral, entre eles. Hma das pontas fixa em D e a outra m5vel ao lon&o do fio. 6o

     percorrer com a ponta m5vel sobre o fio, +averá um ponto em que se obtm a condição de

    equilíbrio da ponte.Então, o valor do resistor descon+ecido ( x/ em função do resistor padrão (  p/ $

       Rx= Rp Rcb

     Rca

    I/

    Onde ( B e ( 6 são as resistências do fio entre e B, e e 6 respectivamente.Hsando

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    2.2) ,onte de -eatstone

    2.2.1 +ate!iais

    • ?onte de tensãoK

    • Nalvan9metro de 'ero centralK

    • (esistoresK

    • ?io de níquel-cromoK

    • abosK

    • MacarsK

    • Lultímetro.

    2.2.2) ,!o"edimento

    Escol+eu-se F resistores, os quais tiveram suas resistências medidas e anotadas na*abela

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    ",@@@V@,@@@I T,TV@,@@I","@@V@,@@@I Q,FV@,@@I

    6travs da tabela anterior, pode-se elaborar o &ráfico da fi&ura

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    ?i&ura F- Nráfico milimetrado corri&ido (S/ x Lm/.

    2o&o, como o coeficiente an&ular positivo, pode-se concluir, dos &ráficos ( x 2, quea resistência aumenta conforme o comprimento do fio tambm aumentaK matematicamente$

    ( ∝ 2Ou ainda$

    ( 7 T,F 2 ou (827T,F

    Em relação aos pequenos desvios dos pontos em relação ) reta encontrada, podem-se

     justificar ínfimas discrep=ncias devido )s dificuldades encontradas quando os dados estavamsendo extraídos. Gotou-se que os jacarsP em tal prática são mais eficientes na +ora da coletado que as ponteiras de prova. Gem por isso conse&uiu-se que o o+mímetro apresenta-se umvalor fixo de resistência. 2o&o, anotou-se o valor mdio de cada pequena faixa de variaçãorelatada.

    %.1.2) Resist0n"ia ' 3!ea da seção t!ansve!sa/

    %ara analisar a dependência da resistência em relação ) área da seção transversal,

    coletaram-se as resistências de todos os fios os quais apresentavam o mesmo comprimento de""Q cm/, assim como suas áreas de seção reta. *ais dados foram dispostos na tabela 3$

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    Tabe/a 2: Dados e'$e!imentais da !esist0n"ia R ) e da 3!ea 4 m5)6 assim "omo seu inve!so 4*1 m*5):

    R78ua 419*m5) R) 4*1 19;m5)"3 I,@QW "3,F @,"WJIJ I,@

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    mediç:es e a leitura foi vista por todos os experimentadores, conclui-se que o erro pode ter sido &erado por um mau contato ou al&um fator externo presente no encaixe do fio, o qualdificultou a passa&em de corrente aumentando a resistência em um valor absurdo.

    4isto que esse ponto está totalmente fora de padrão, descartou-se tal para que fossereali'ada a lineari'ação pelo mtodo dos mínimos quadrados. Obteve-se a fi&ura J$

    ?i&ura J- Nráfico milimetrado ajustado (S/ x 6-""@T8mU/.

    Xendo que o coeficiente an&ular da reta obtido foi de aproximadamente "",W3

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     ρ= R∗ A

     L

    Da dependência encontra da resistência em relação ao comprimento, +avia-se obtido

    que, para 67",J3JR"@-T

     mUK (827T,FT

     S 8m.Xubstituindo tais valores na equação, obtm-se que$

     ρ=12,032∗10−7

     S m

    De maneira análo&a para a dependência da resistência em relação ) área de seção reta,+avia-se obtido que, para 27","QmK (67"",W3)A19*% 3F WF @96999>)A19*% F@ TQ ",WTR"@-<

    R $=1699B@96999>)A19*% =11B "m

    Onde os valores das resistências calculados foram obtidos da equação J.alculando o desvio percentual Eq. 3/, tem-se$

    ∆  ( "733,@@Y

    ∆  ( 37"W,

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    ∆  ( F7W,TIY

    4ê-se que os dados obtidos diver&iram em relação aos te5ricos de uma forma nãoínfima. 4endo que na primeira parte experimental obtiveram-se valores de resistividades

    diferentes ao nominal, tem-se que a propa&ação de erros pode estar associada com as medidasutili'adas para o cálculo dos valores das resistências. 2o&o, um o+ímetro com mau contato poderia ocasionar erro na leitura das resistências experimentais assim como na leitura daresistência de referência (  p/, justificando os desvios percentuais encontrados.

    &) #on"/usão

    %ode-se notar que os objetivos propostos foram alcançados, sendo possível encontrar ovalor da resistividade do níquel-cromo com um baixo erro percentual, enquanto os valores dasresistências calculadas pela %onte de >+eatstone apresentaram erro moderado, devido aal&uns erros associados ) prática.

    >) Cib/io8!aia:

    !"# - Lateus E.6., Zibler ., Daniel 2.>. , Eletricidade e La&netismoK p.

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    HG4E(XD6DE EX*6DH62 DE L6(GN^EG*(O DE *EGO2ON6

    DE%6(*6LEG*O DE EGNEGZ6(6 _H`L6?`X6 E%E(LEG*62 <

    (EXX*4D6DE DE HL ?O DE G`_HE2-(OLO E %OG*E DE HL ?O DE G`_HE2-(OLO

    6cadêmicos$ Muan arlos Dalcolle (6$ TTJ@WMoão %edro de . Dan+oni Q@3@<2ucas Osipi Q"4itor Laciel Nonçalves JTWQ<

    *urma$ @@J %rofessor$ 6nderson

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    Larin&á, 3T de maio de 3@"