5ª NEWSLETTER PROJETO LIFE CWR JANEIRO | FEVEREIRO | … · 2016-08-29 · -em 1982 inclui a...
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MIGRAÇÃO E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Estamos a entrar numa nova época de migração das aves. Os dados recolhidos ao longo dos últimos anos
de presença de espécies nos pauis da Praia da Vitória confirmam o que está amplamente referido na
bibliografia. (PÁG.2)
AVIFAUNA NOS
PAUIS DA PRAIA
DA VITÓRIA
(PÁG. 3 a 5)
FLORA
(PÁG. 7 e 8)
ATIVIDADES DE
SENSIBILIZAÇÃO
AMBIENTAL
(PÁG. 9)
AGENDA
(PÁG. 11)
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Com exceção de duas ou três espécies residentes, todas as
outras aves que são passiveis de ser observadas nos meses
de setembro a março são migradoras e estão prestes a
iniciar uma longa jornada de muitos milhares de
quilómetros até aos seus destinos de procriação após o que,
no início do próximo outono, regressarão aos locais de
invernada.
A migração dos animais, no caso particular das aves, é um
fenómeno que envolve aspetos ainda não totalmente
esclarecidos e que atualmente continuam a ser alvo de
intensa investigação. A comunidade dedicada à ornitologia
continua intrigada pelo enorme sentido de orientação que
leva as aves sempre aos mesmos locais, estando esses
locais separados por milhares de quilómetros. Como
saberão as aves para onde vão, como encontram o caminho
mesmo depois de sofrerem desvios na sua rota normal
como é caso das que nos visitam? Sim porque os Açores,
no caso particular a costa da Praia da Vitória, salvo para as
tais poucas espécies residentes, não é destino nem de
nidificação nem de invernada. As nossas zonas húmidas
são simplesmente “estações de serviço” para aqueles
indivíduos que por qualquer razão, debilidade física ou
sujeição a uma intempérie não prevista, foram desviados
da sua rota normal. É por isso que são tão importantes, cada
vez mais importantes, se pensarmos que as alterações
climáticas que comprovadamente estão em curso,
aumentam a frequência das tempestades extemporâneas
nas nossas latitudes. Seguindo essa lógica e tendo presente
que as Ilhas dos Açores são os únicos “pedaços de terra”
no imenso oceano que separa a Europa da América, serão
cada vez mais as aves que, apanhadas pelas tempestades,
necessitarão de refúgio até que encontrem condições
favoráveis à continuação da sua longa jornada. Este será,
sem dúvida, um fator positivo para o desenvolvimento da
atividade do birdwatching e ambos uma razão de peso na
justificação da necessidade de recuperação das nossas
zonas húmidas.
5ª NEWSLETTER PROJETO LIFE CWR JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2015
MIGRAÇÕES E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
PROJETO LIFE
Pág. 2
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Foram expostos seis posters com o intuito de valorizar as pesquisas efetuadas na área de gestão, requalificação e valorização de zonas húmidas. Fizeram parte da exposição os seguintes posters:
- Peixes no Paul (Azevedo, J.) - Lagoas temporárias da Ilha Terceira: Um hotspot de biodiversidade para a conservação da natureza (Lamelas, L., Florencio, M., Gonçalves, V., Elias, R., Serrano, L., Cordero, A., Borges, P.) - Paleolimnologia nos Açores: Uma ferramenta útil para conhecer o passado e prever o futuro (Raposeiro, P., Costa, A., Gonçalves, V., Giralt, S.) - Mountain’s Mirrors (Costa, A., Gonçalves, V., Raposeiro, P.) - The use of macroinvertebrate biotic índices in response to WFD in insular lentic system (Azores) (Ramos, J., Raposeiro, P., Cunha, A., Cruz, A.M., Costa, A., Gonçalves, V.) - Molluscs in Azorean Lakes: warning for eutrophication (Raposeiro, P., Gonçalves, V., Costa, A.)
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Limosa limosa (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Milherango, Maçarico-de-bico-direito. Descrição Fenológica: Têm um comprimento que varia entre os 37 e os 42 cm. É uma limícola de médio porte, de bico comprido e direito. Destaca-se em voo uma barra preta na cauda e uma barra alar branca. Na plumagem de inverno o dorso é mais liso do que a plumagem do Fuselo (Limosa lapponica). Na aproximação à época de reprodução a plumagem altera-se gradualmente substituindo-se o tom de cinza claro que apresenta de inverno por um tom castanho-alaranjado.
AVIFAUNA NOS PAUIS DA PRAIA DA V ITÓRIA
Distribuição: Entre locais de invernada e de reprodução, a espécie tem uma ampla distribuição geográfica continental entre a Eurásia, a Austrália, o Norte de África e o Médio Oriente e insular nas ilhas da Islândia, Reino Unido e Macaronésia, sendo no entanto uma distribuição descontinua formando manchas nos vários locais referidos, sendo a maior ao longo da europa central.
Provavelmente em resultado desta ampla distribuição geográfica existem 3 subespécies conhecidas e caraterizadas desta espécie: -Limosa limosa islandica – subespécie que nidifica a latitudes mais elevadas no noroeste europeu (Islândia, nas Ilhas Faraó, Reino Unido e Noruega) e inverna, mais a sul,maioritariamente em França; -Limosa limosa melanuroides – subespécie que nidifica na Mongólia, norte da China, Sibéria e Leste da Rússia mas cuja migração para a invernada tem destinos como a Irlanda, Austrália, o Mediterrâneo, Africa Subsariana, Médio Oriente, Índia e Indonésia, Filipinas ou Malásia; -Limosa limosa limosa – subespécie que nidifica numa vasta área do continente europeu desde a sua parte mais ocidental até ao leste da Rússia. Esta subespécie migra para sul rumo ao Norte de Africa Ocidental onde passa o inverno, numa rota que atravessa maioritariamente a França e a Peninsula Ibérica. É esta última subespécie que anualmente tem visitado os Açores e da qual existem os primeiros registos de que se tem conhecimento: - em 1903 W.R. Ogilvie Grante terá feito referência a dois exemplares existentes no museu de Ponta Delgada; -em 1927, a quando da expedição de José Correia que ao longo da sua estadia em diversas ilhas dos Açores, terá procedido à recolha de um exemplar na Terceira, que posteriormente integrou uma coleção de aves dos Açores no American Museum of Natural History em Nova Iorque;
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- em 1929, na publicação número 384 do American Museum Novitates, a coleção recolhida por José Correia é documentada por Robert Murphy e James Chapin; - entre março de 1944 e março de 1945, Lewis Spolton membro do aquartelamento britânico na Terceira na altura da II Guerra Mundial terá registado o avistamento desta espécie, fato publicado pelo tenente coronel José Agostinho num artigo intitulado “Aves de passagem vistas na Terceira entre 26 de março de 1944 e 31 de março de 1945”;
-em 1966 D.A. Bannermam e Mary Bannerman referem a espécie como visitante assíduo dos Açores na sua publicação “Birds of the Atlantic Islands”; -em 1982 inclui a espécie na sua “Check Listo f the Birds of the Azores” atribuindo-lhe o estatuto de espécie visitante comum invernante com estadia prolongada por mais de dois meses; -dos dados recolhidos nos últimos anos pela CMPV pode concluir-se que esta é uma espécie de presença constante nas zonas húmidas da Praia da Vitória ao longo dos anos sendo que o período em que se regista a sua presença coincidente com a época de invernada da espécie (setembro a março). Dada a inconstância do número de indivíduos, normalmente reduzido comparado com os relatos bibliográficos disponíveis, que se pode observar localmente não será correto concluir-se que este possa ser um destino de invernação da espécie. Antes, conhecendo-se a sua rota migratória da Europa para o Norte de áfrica, poder-se-á depreender que a Infraestrutura Verde Húmida da Praia da Vitória constituirá um importante ponto de escala e refúgio a que a espécie recorre assiduamente quando, por qualquer motivo, é desviada da sua trajetória de migração normal. Migração A migração desta espécie é caraterizada por longos voos entre os locais de reprodução e os de invernada. O movimento migratório rumo aos locais de invernada começa nos finais de junho atingindo o auge em julho. A passagem pela Europa verifica-se entre meados de julho e setembro. O regresso aos locais de reprodução inicia-se em fevereiro intensificando-se ao longo de março.
Habitat A espécie reproduz-se em latitudes médias, de clima temperado oceânico ou continental, evitando áreas geladas, áridas, montanhosas ou rochosas, florestadas ou urbanizadas e mesmo zonas húmidas de vegetação muito alta. Preferem zonas naturais com algum encharcamento como turfeiras, pântanos, prados húmidos ou margens de lagos. A introdução da agricultura ao longo dos últimos dois milénios em toda a Europa associada à consequente desflorestação criou vastas áreas cultivadas que de alguma forma serviram os propósitos reprodutores da espécie. Tem-se mostrado particularmente sustentável, do ponto de vista da conservação desta espécie, o maneio de pastagens onde se pratica o pastoreio direto na primavera e o corte para produção de feno no final do Verão. Estatuto de conservação Mostram os censos e os últimos estudos efetuados que a espécie sofreu ao longo dos últimos quinze anos um decréscimo em termos globais pelo que atualmente, segundo a “Wetlands International” apresenta um estatuto de conservação de “Próximo da Ameaça”. De acordo com o regime jurídico da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade nos Açores a espécie é referida no anexo II do Decreto Legislativo Regional nº15/2012/A de 2 de abril com o estatuto de espécie protegida que ocorre no estado selvagem no território terrestre e marinho da Região Autónoma dos Açores com a indicação de que é uma espécie protegida pelo estipulado no anexo II da Diretiva Aves, pela convenção de Berna e ao abrigo do Acordo para a Conservação das Aves Aquáticas Migradoras Afro-Euroasiáticas. Referências bibliográficas • Wetlands International (2015). “Waterbird Population Estimates”. Retrieved from wpe.wetlands.org
on Monday 16 Mar 2015 • Wetlands International & SOVON (2011). Analysis of trends of selected waterbird populations in
the African-Eurasian Waterbird Agreement Area. Web resource. Wetlands International, Wageningen, The Netherlands. (URL: http://www.wetlands.org/AfricanEurasianWaterbirdCensus /AEWAConservationStatusReview/tabid/2578/Default.aspx.).
• BirdLife International (2015) Species factsheet: Limosa limosa. Downloaded from http://www.birdlife.org on 30/03/2015.
• Le Grand G. (1983). Check List of The Birds of the Azores. Arquipélago. Ser. Cien. Nat. 4: 49-57. • Murphy RC &Chapin (1929).A Collection of Birds from the Azores. American Museuum Novitates
nº384. The American Museum of Natural History. • http://www.avibirds.com/euhtml/Black-tailed_Godwit.html, on 30/03/2015
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PAUIS AVES DE INTERESSE MAIS OBSERVADAS NO 1.ª TRIMESTRE DE 2015 TOTAL DE AVISTAMENTOS
PA
UL
DA
PR
AIA
D
A V
ITÓ
RIA
Anas americana (Piadeira americana) 490 Aythya fuligula (Negrinha) 207 Anas penelope (Piadeira) 172
Aythya affinis (Negrelho americano) 77 Aythya marila (Negrelho) 40
PA
UL
DO
B
ELO
JA
RD
IM Laurus michahellis atlantis (Gaivota -de-patas -amarelas) 3424
Pluvialis squatarola (Tarambola -cinzenta) 157 Charadrius alexandrinus (Borrelho -de-coleira -interrompida) 106
Calisdris alba (Pilrito -das-praias) 64 Larus marinus (Gaivotão -real) 14
PA
UL
DA
P
ED
RE
IRA
D
O C
AB
O D
A
PR
AIA
Pluvialis squatarola (Tarambola -cinzenta) 352 Limosa limosa (Milherango) 229
Calidris alpina (Pilrito -de-peito -preto) 100 Philomachus pugnax (Combatente) 87
Calidris ferruginea (Pilrito -de-bico -comprido) 53
Desde o início do Projeto LIFE CWR a equipa tem vindo a monitorizar as aves residentes e visitantes na infraestrutura verde húmida costeira da Praia da Vitória, tratando e analisando, posteriormente, os dados.
Com a finalidade de sensibilizar e divulgar a avifauna observada na IVHCPV, é realizado trimestralmente o Top 5 com as aves mais observadas por paul fazendo referencia ao número de vezes que estas são observadas por trimestre. Por serem espécies regulares e com número de indivíduos considerável na IVHCPV, não são incluídas no TOP 5 as espécies Gallinula chloropus (Galinha-d’água), Fulica atra (Galeirão), Charadrius alexandrinus (Borrelho-de-coleira-interrompida ), Calidris alba (Pilrito-das-praias) e Arenaria interpres (Rola-do-mar), dando-se assim especial ênfase a outras espécies. Neste trimestre, destaca-se a espécie Anas americana (Piadeira-americana), no Paul da Praia da Vitória.
No Paul do Belo Jardim, a subespécie endémica dos Açores, Larus michahelis Atlantis (Gaivota-de-patas-amarelas), foi a mais observada pela equipa, facto este justificado pela proximidade ao porto piscatório.
No Paul da Pedreira do Cabo da Praia, destaca-se a espécie Pluvialis squatarola (Tarambola-cinzenta).
Para um maior conhecimento sobre a avifauna observada na infraestrutura verde húmida costeira da Praia da Vitória recomenda-se a consulta do portal oficial do projeto, assim como da rede social facebook, disponíveis em:
• www.cmpv.pt/minisites/life
• https://www.facebook.com/pages/Life-CWR/696195240460314?ref_type=bookmark
AVES MAIS OBSERVADAS – TOP 5 1.º TRIMESTRE DE 2015
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FLORA
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Uma espécie não característica de zonas húmidas é aquela que pertencendo a um determinado ecossistema se instala noutro neste caso nas zonas húmidas proliferando sem controlo ameaçando assim o equilíbrio biológico estabelecido e descaracterizando o próprio ecossistema. São normalmente espécies com uma grande capacidade reprodutiva e dispersiva, rápido crescimento e grande resistência que competem diretamente por espaço, nutrientes, luz com as espécies nativas, provocando uma redução da área ocupada/ número de indivíduos destas alterando assim os fluxos de energia e nutrientes e assim as funções ecológicas do ecossistema original. Na zona húmida do Paul da Praia detetou-se a presença de algumas espécies com o comportamento descrito anteriormente pelo que se decidiu proceder á remoção manual de algumas dessas espécies, durante os meses de dezembro e março, tendo sido removidas as espécies Ricninus communis L., Pittosporum undulatum Vent. e espécies de palmeiras da família Arecacea. A georreferenciação dos locais de remoção permitir-nos-á proceder á monitorização da sua erradicação/ reaparecimento.
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ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL
Dia Mundial das Zonas Húmidas | 2 fevereiro
“Ai a minha Vida! Ser Borrelho na Pedreira”
Com o intuito de comemorar o Dia Mundial das Zonas
húmidas foram realizadas duas atividades que
pretendiam sensibilizar para a importância das zonas
húmidas e para a avifauna migratória da IVHPV;
estimular o interesse para a natureza e consciencializar
para a sua conservação e sensibilizar em prol da espécie
Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius
alexandrinus), espécie nidificante no Paul do Belo
Jardim e Paul da Pedreira do Cabo da Praia.
”Base para a descoberta”
De forma a sensibilizar um a faixa etária mais
abrangente sobre a importância das zonas húmidas e sua
conservação, foram distribuídas 240 bases para
chávenas de café em alguns estabelecimentos no centro
da cidade da Praia da Vitória.
Sessão guiada de observação de aves | 17 março No dia 17 de março foi realizada uma sessão guiada de
observação de aves, no Paul da Praia da Vitória, tendo
sido abordados diversos temas relacionados com esta
zona húmida, como a sua história e evolução, flora
caraterística e avifauna residente e migratória. Antes da
prática de observação de aves foi explicado a conduta e
comportamentos a seguir aquando a sua realização.
Nesta atividade participaram 12 alunos do programa
Rede Valorizar, com idades compreendidas ente 25 e 45
anos, aos quais foram entregues cadernos de
identificação de aves.
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Com o intuito de sensibilizar para a conservação da espécie Borrelho-de-coleira-interrompida,
foram distribuídas 83 bandas desenhadas pelas escolas do concelho da Praia da Vitória.
Para aceder à banda desenhada clique sobre a mesma.
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AGENDA Próximas atividades
Com o intuito de comemorar o Dia Mundial das Aves Migratórias e de forma a sensibilizar um público-alvo mais abrangente, estão a ser preparadas duas atividades de sensibilização ambiental, nomeadamente, concurso de fotografia “Sob o olhar de um ave” e “ As aves do jardim da minha escola”.
“Sob o Olhar de uma Ave” Dirigido a todos os amantes da fotografia e da paisagem,
tendo este concurso como objetivo, envolver e promover a
participação ativa da população no Projeto LIFE CWR
“As Aves do Jardim da Minha Escola”
Esta atividade será dirigida às crianças em idade pré escolar
que frequentam as escolas do concelho da Praia da Vitória,
tendo como objetivos primordiais despertar o interesse e
curiosidade para as aves residentes e conservação dos seus
respetivos habitats.
O percurso da IVHC da Praia da Vitória inicia-se junto ao Paul da Praia da Vitória, onde se pode observar variadas espécies de aves, desde patos, garças, galinhas d`água e galeirões.
No Paul do Belo Jardim, localizado perto da zona balnear
da Riviera, é possível observar aves marinhas e algumas limícolas. Ao chegar à zona industrial do Cabo da Praia, junto ao parque de combustíveis, encontra-se o Paul da Pedreira, que é considerado o melhor local da Europa para observação
limícolas do Neoártico e do Paleoártico Ocidental, sendo possível observar, também patos, garças e aves marinhas.
PAUL DA PRAIA DA VITÓRIA
38° 44' 6,09" N 27° 3' 34,49" W
PAUL DO BELO JARDIM
38° 42' 49,11" N 27° 3' 41,57" W
PAUL DA PEDREIRA
38° 42' 12,77" N 27° 2' 47,47" W
INFRAESTRUTURA VERDE HÚMIDA COSTEIRA
D A P R A I A D A V I T Ó R I A
FICHA TÉCNICA
FONTE IMAGENS: SRCTE (2010)
Morada:
CMPV (Projeto LIFE CWR)
Praça Francisco Ornelas da Câmara
9760-851 Praia da Vitória
Contatos:
Telefone:295540200
Fax:295540210
E-mail:
Edição: CMPV | Design: CMPV (Life CWR)
Para sugestões e informações, envie e-mail para: [email protected]