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Conteúdo LocalSeminário ABIMAQ
São Paulo 06 de Julho de 2011
André Leite – VP Statoil Brasil
Agenda
1. Definição e propósito do conteúdo local na indústria de óleo e gás
2. Experiência Norueguesa
3. Conteúdo local no Brasil – algumas considerações
4. Caso de Peregrino (fase 1)
5. Futuros projetos da Statoil no Brasil
6. Considerações finais
Definição e propósito (O&G)
Definição
• Aquisição de bens e serviços de empresas brasileiras
− Fase de exploração
− Etapa de desenvolvimento da fase de produção
Propósito
• Óleo e Gás como promotor do desenvolvimento industrial
• Geração de empregos, conhecimento e tecnologia
• Distribuição de renda e do conhecimento
Experiência Norueguesa
Base - 10 Princípios (1971)
1. Controle nacional da produção (NPD)
2. Independência nacional no fornecimento de óleo e gás
3. Desenvolver uma indústria local com base na produ ção de óleo e gás
4. Preservar o meio ambiente e a indústria existente
5. Queima de gás zero na Plataforma Continental Norueguesa (NCS)
6. Petróleo deve ser transportado para território norueguês
7. Estado ativo no gerenciamento dos recursos para a promoção dos interesses nacionais
8. Uma empresa estatal para gerenciar os interesses comerciais do Estado e cooperar com empresas norueguesas e internacionais (Statoil)
9. Requisitos especiais para atividades na região norte da Noruega
10. Descobertas de grande porte produzirão desafios para a política exterior da Noruega
5
Gerar uma era, não um episódio
Source: MPE, Norway
Objetivos de longo prazo
1. Controle nacional da produção de óleo e gás com participação estatal
2. Parcimônia no gerenciamento dos recursos
3. Construção e consolidação de uma comunidade de óleo e gás norueguesa
4. Desenvolvimento de tecnologia e competência
6
1. Regime fiscal não onera o investimento
2. Equilíbrio operadoras x fornecedores e nacionais x estrangeiras
• Operadoras
• Empresas estrangeiras trazendo tecnologia de ponta
• Requisitos de transferência de tecnologia
• Fornecedores
• Exigência de competitividade em prazo, custo e qualidade
• Estabelecimento de empresas estrangeiras na Noruega
• Parceria entre empresas locais e estrangeiras
3. Programas de desenvolvimento industrial para as empresas locais
4. Sistema conjunto de qualificação e cadastramento de fornecedores (Achilles)
5. Pesquisa e desenvolvimento voltados para as necessidades da indústria
• Fornecedores desenvolvendo P&D junto às universidades de centros de pesquisa
Receita do sucesso Norueguês
Conteúdo local no Brasil
• Política gerada pelo governo federal (MME)
• CL como critério de seleção do concessionário
• Regulado pela ANP através dos Contratos de Concessão
− Requisitos obrigatórios
− Multa por não cumprimento do CL
• Requisitos mais detalhados e restritivos ao longo dos anos
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
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Rodada #0
Rodada#1
Rodada#2
Rodada#3
Rodada#4
Rodada#5
Rodada#6
Rodada#7
Rodada#8
Rodada#9
Rodada#10
� Sem % CL, preferência por fornecedor local se as condições apresentadas forem similares
� % CL livre, a ser definida pelos competidores� % CL como critério de seleção do concessionário
� % CL mínimo� Declaração de origem
� CL por item� % Max e Min � Relatório de despesas seguindo a Cartilha� Certificação de CL
Peregrino BM-C-7
Conteúdo local no Brasil
BM-C-47
99
Conteúdo local no Brasil - cartilha
10
Conteúdo local em E&P
Exploração
Definição do conceitoCartilha
incompatibilidade
Conteúdo local no Brasil
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Lacuna de suprimento local em relação ao investimen to
Manter os níveis atuais será um desafio.
Aumentar o CL demandará investimentos significativos apoiados por Política Industrial.
Regulamentação e lacuna de CL pode limitar o crescimento da produção de óleo.
Conteúdo local no Brasil - desafio
PeregrinoBM-C-7
Peregrino – BM-C-7
Brazil
BM-C-7
Brazil
BM-C-7
Rio de Janeiro
• Área Sul da BC a ~85 km de Cabo Frio
• LDA de 95 a 135m
• 2ª rodada (2000) – CL 35%
• 300 a 600 milhões recuperáveis (14º API)
• 100 mil bopd / 350 mil bwpd
Instalação das plataformas
Plataformas
DutosRisers Umbilicais
Sondas
Operação – Maersk Brasil
Perfuração e completação
Lider
NorSkan, DOF e CBO
Base: Brasco Logística Offshore
Peregrino – BM-C-7
2006 / 2007
Tomada de preços para plataformas A + B (incluindo estacas e condutores)
• 2 estrangeiras + 2 brasileiras (apenas uma ofertou)
• Brasileira – 100% acima da estrangeira
• Início de um projeto de investigação da diferença (transparência e atitude positiva da empresa)
Peregrino - plataformas fixas
Composição do preço brasileiro
Peregrino - plataformas fixas
50% da diferença
50% da diferença no item “estrutura metálica”
Estruturas metálicas
Peregrino - plataformas fixas
Peregrino - plataformas fixas – o que fazer?
• Agosto de 2008 a junho de 2009
• Apoio da EPCista
• Objetivo
− Mapear os elementos de custo na pré-fabricação de elementos tubulares) comparados às melhores práticas da indústria mundial
• Trabalho conduzido por:
− DNV: Manufacturer Product Quality Assessment (MPQA) tool box
− Vitec: Experiência e especialização nos processos de fabricação . Foco em:
• Corte, soldagem, NDT
• Empresas visitadas:
− Quatro empresas convidadas
− Três empresas participaram
Peregrino - plataformas fixas – parte 2 (estruturas metálicas)
Conclusões gerais
• MPQA:
− Todas com score alto (90 % +). Falta de qualidade NÃO é um acelerador de custo
• Aceleradores de custo comuns às empresas A - C
− Principal
• Único cliente dominante com requisitos especiais de controle de qualidade, especificações e gestão de mudanças que demandam recursos adicionais
− Secundários
• Interesse limitado no mercado de elementos tubulares estruturais
• Oportunidades de aumento de produtividade identificadas
• Distribuição do overhead não adaptada à simplicidade do trabalho
• Comunicação sobre a tomada de preços poderia ser melhor
• Situação de mercado - clientes estáveis e carteira robusta
Peregrino - PF – parte 2
• Recomendações aos fornecedores
Peregrino - PF – parte 2
• Conclusões principais
− Indústria brasileira de EPC
• Cultura contratual baseada em cliente único
• Foco principal em qualidade e PM
• Em relação ao Mar do Norte
− Margens maiores
− Produtividade mais baixa
− Cenário atual não favorece busca de produtividade
− Fabricantes de elementos tubulares
• Desejo de aumentar competitividade
• Estratégia de diversificar a base de clientes
• Busca de horizontes internacionais
• Lições aprendidas
− Revisar o processo de tomada de preços da Statoil e buscar melhorias de comunicação, tempo de resposta, modo contratual, etc.
− Fomentar interação entre fornecedores e instituições de P&D
− Continuar a parceria / cooperação com fornecedores brasileiros buscando competitividade internacional
• Ações individuais
• Via associações
Peregrino - plataformas fixas
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Objetivos:Atender a demanda das operadoras em realizar o conteúdo local contratual e da indústria de bens e serviços em aumentar a sua participação no atendimento deste conteúdo local.
Projeto Gestor: Principais causas do não atendime nto do Conteúdo Local
Programa Conteúdo Local
Escopo :
Identificar, com estudos de casos das operadoras e juntamente com os fornecedores, as causas da dificuldade de obtenção de CL.Analisar os resultados e propor ações e recomendações
Carteira de Projetos 2011-2012
Justificativa/Motivadores:
� Dificuldades por parte das operadoras para cumprir as exigências de CL nas compras de bens e serviços constantes dos contratos da ANP.
� Necessidade de uma maior integração entre as operadoras e a indústria associada à cadeia de EPC.
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Programa Conteúdo Local
Projeto: Aumento da Produtividade no mercado de EPC
Objetivos:•Análise crítica dos dados obtidos na fase de avaliação;•Preparação de relatório com as conclusões das análises;•Sugestões de melhorias nos processos, procedimentos e nas condições fabris;•Apoio na condução e implantação das melhorias
Escopo :
Avaliação dos processos (incluindo os indicadores de produtividade utilizados), procedimentos técnicos e condições fabris (maquinário, insumos, lay-out) dos fornecedores primários da cadeia de EPC.
Carteira de Projetos 2011-2012
Justificativa/Motivadores:• A indústria naval e offshore do Brasil carece de modernização devido ao período de estagnação da década
de 1990• A experiência obtida pela Statoil no processo de tomada de preços para a construção de duas plataformas
fixas no Brasil traz elementos que dão suporte às premissas acima
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Programa Conteúdo Local
Projeto: Substituição de Importações
Escopo :
•Levantamento de equipamentos importados com potencial de fabricação noBrasil, porém com obstáculos tecnológicos•Análise dos componentes críticos que impedem a sua nacionalização;•Mapeamento e avaliação da indústria (metal-mecânica, principalmente) emestados de interesse•Elaboração de relatório com recomendações e suporte durante fase deimplantação
Objetivos:Desenvolvimento com sustentabilidade, da Cadeia de Fornecedoresassociados a fabricação de componentes críticos de alto valor agregado epotencial para sua fabricação local.
Carteira de Projetos 2011-2012
Justificativa/Motivadores:
• Diversas empresas têm planos de se estabelecer no Brasil e fornecer com maior conteúdo local• Pode ser de interesse das empresas identificar fornecedores para componentes-chave de seus
equipamentos• O projeto prevê o envolvimento das universidades da etapa de identificação e qualificação de empresas
PeregrinoPrincipal
Peregrino Sudoeste
PeregrinoSul
Peregrino Area Plan8 projetos principais
Extensão Norte
MacaeIsolado
Novo desenvolvimento
Recuperação aumentada (IOR)
ExploraçãoPeregrino Principal
- Poços multi-laterais (MLT)- Válvulas autônomas (AICD)- Injeção de polímeros- Aumento da capacidade de processo
Peregrino Fase II
Carapebus
Peregrino BPeregrino A FPSO
Macaé
Macaé – teste de longa duração
• Peregrino: dois ramais com gravel pack e controle de fluxo opcional
• Primeiro poço em meados de 2012
Poços multi-laterais (MLT)
Válvulas autônomas (AICD)
Restringir o influxo de água no poço produtor
Primeiro poço em meados de 2012
Injeção de polímero
Aumentar varrido com o aumento da viscosidade da água de injeçãoInício da injeção em 2016
WHP-C
WHP-A
WHP-B
Peregrino Fase II
WHP-D
WHP-C
WHP-A
WHP-B
Ou...
Considerações finais
1. A Statoil apóia o desenvolvimento sustentável
2. A busca da maximização do conteúdo local em bases competitivas contribui para o desenvolvimento sustentável do país
3. A Statoil possui uma política e uma gerência de desenvolvimento industrial, com projetos individuais e no âmbito da indústria
4. O atual ritmo de investimentos não suporta os índices de CL vigentes os quais poderão gerar atrasos nos projetos ou acarretar multas
Considerações finais
5. CL como critério competitivo não agrega valor ao processo de seleção dos concessionários
6. Estabelecimento de requisito de CL com base na capacidade e competitividade da indústria
7. Substituir o atual mecanismo de multas por um “ Esquema de Incentivos”
8. Itemização do CL a ser definida na Etapa de Desenvolvimento, através do Plano de Desenvolvimento (alinhamento com a “Seleção do Conceito”)
9. Simplificar a aferição e certificação do CL
Obrigado