4.introdução à economia econ. intern.

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Bolsista REUNI – Mestranda em Economia: Débora Chaves Meireles UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA INTRODUÇÃO À ECONOMIA CANO, Wilson. As relações Econômicas Internacionais. Introdução à economia: uma abordagem crítica. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. OUTUBRO/2012 1

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Bolsista REUNI – Mestranda em Economia: Débora Chaves Meireles

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA

CANO, Wilson. As relações Econômicas Internacionais. Introdução à economia: uma abordagem crítica. São Paulo:

Fundação Editora da UNESP, 1998.

OUTUBRO/2012

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Objetivo• Discutir o papel das relações econômicas internacionais, e apresentar os conceitos de globalização e

políticas neoliberais.

• Assim como, uma caracterização da balança comercial do Brasil e do Rio Grande do Norte. Para

alcançar este fim, a metodologia utilizada será por meio dos dados junto ao Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(MDIC), no período de 1998 a 2011.

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1 •Introdução

2 •Breve discussão teórica sobre a noção de Economia Internacional

3 •Mecanismos de controle das relações econômicas internacionais

4 •Alguns determinantes das relações econômicas internacionais

5 •O período atual: globalização e políticas neoliberais

6 •Análise de dados da balança comercial para o Brasil e o Rio Grande do Norte

7 •Considerações finais

Sumário

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• Ponto de vista econômico MUNDO interligado

• Relações econômicas internacionais têm posição fundamental para a maioria dos países, inclusive no que diz respeito ao desenvolvimento do Brasil.

• ECONOMIA INTERNACIONAL Ramo específico da Teoria Econômica

Introdução

FLUXOS COMERCIAIS

FLUXOS FINANCEIROS

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• Economia fechada inexistência de governo Abordagem Microeconômica• Relações com exterior: Economia Aberta e atuação governamental abordagem Macroeconômica. A economia Nacional e sua inter-relação com o “resto do mundo”

As relações internacionais envolve não só o comercio internacional de

mercadorias e serviços, mas também, as migrações populacionais,

transferências de capital, ajuda militar e etc.

RELEMBRANDO: as trocas em espécies evoluíram Divisão social

do trabalho Introduziu a moeda e os preços.

Com descobertas de novas técnicas de produção e transportes a

divisão social do trabalho comércio exterior (GRANDES CIDADES)ECONOMIA

MACRO

MICRO

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•O que leva os países comercializarem entre si?

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Algumas respostas:

Diversidade de condições de produção;

Redução dos custos na produção de determinado bem vendido para o mercado global

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• Economistas clássicos forneceram explicações teóricas para o Comércio

Internacional através do chamado Princípio das Vantagens Comparativas.

• Princípio das Vantagens Comparativas: sugere que cada país deve se especializar

na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha

um custo relativamente menor). Esta será, portanto, a mercadoria a ser exportada.

Por outro lado, esse mesmo país deverá importar aqueles bens cuja produção implica

em custo relativamente maior.

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• PENSADORES ECONÔMICOS:

• SMITH: Cada nação deveria se especializar na produção de mercadorias vantagens ABSOLUTAS.

(Custos mais baixos)

• RICARDO: as nações deveriam se especializar na produção de bens que apresentassem apenas

vantagens RELATIVAS.PRODUÇÃO PORTUGAL INGLATERRA

VINHO 80 HORAS DE TRABALHO 120 HORAS DE TRABALHO

TECIDO 90 HORAS DE TRABALHO 100 HORAS DE TRABALHO

Fonte: CANO, 1998.

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• Atualmente, a economia internacional pode ser entendida como um mercado

complementar tanto para o escoamento de parte da produção gerada pelo aparelho

produtivo nacional como para complementar o atendimento as necessidades do

mercado interno (CANO, 1998).

2. Breve discussão teórica sobre Economia Internacional

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Economia Internacional

Questões Teóricas

Microeconomia ou a Teoria do Comércio Internacional

Benefícios de cada país advindo do

comércio internacional

MacroeconomiaRelativos a taxa de

câmbio e ao balanço de

pagamentos

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ECONOMIA INTERNACIONAL

EXPORTAÇÕES

IMPORTAÇÕES

Saída de mercadorias

Entrada de Bens e serviços

Todas as transações econômicas internacionais de um país são registradas no chamado BALANÇO DE

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS.

Exportações diminuição real em sua disponibilidade interna de bens e serviços.

Importações aumento da disponibilidade nacional de bens e serviços.

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Transações correntes COMO?

I - Balança Comercial X (EXPORTAÇÕES ) –M (IMPORTAÇÕES)

II - Balança de serviços e Donativos X – M de serviços e donativos : fretes, seguros, aluguel de filmes, royalties etc.

III - Saldo do Balanço de Transações Correntes I + II = Poupança líquida do exterior

A diferença entre as entradas (-) e as saída (+), se negativa, significa que houve um aumento líquido real

à disponibilidade do país, uma vez que o resto do mundo nos enviou mais bens e serviços do que

recebeu de nó. Em outros termos, recebemos, uma “poupança líquida do exterior” (CANO, 1998).

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• A heterogeneidade dos agentes intervenientes nas transações internacionais, bem como a diversidade

de operações, as relações internacionais de um país requerem uma complexa organização e controle

de sua execução.

• Tal tarefa cabe ao governo, que a executa direta ou indiretamente, mediante autorizações ou

concessões reguladas por dispositivos legais, a banco públicos e privados, empresas exportadoras,

administradores de portos, etc.

3. Os mecanismos de controle

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•Alguns tipos de relações internacionais, exigem maior controle, sendo assim executadas, normalizadas, fiscalizadas, ou simplesmente orientadas por organismos internacionais criados especialmente para esse objetivo. Por exemplo:

ONUOMS(saúd

e)

Unesco(educa

ção)

FAO (desenvolvimento agrícola)

OMC (comércio internaci

onal)

FMI(assun

tos monetários)

BIRD(financiamentos de projetos

de desenvolv

imento

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• O comércio internacional teve impulso notável a partir da segunda metade do século XIX, com a Inglaterra

liderando, em seguida pela França e pela Alemanha.

• A liderança do desenvolvimento industrial pela Inglaterra tornou-a líder do comércio mundial.

• Londres consolidou-se como o centro das finanças internacionais.

• Este tipo de comércio tinha forte conotação liberal grau de liberdade de movimentação de bens e serviços,

passou a sofrer controles restritivos (França e Alemanha), que instituíram sistemas de impostos protecionistas.

• O sistema de pagamentos: Padrão Ouro (mercado internacional) liberdade de movimentação do ouro

conversão de ouro por moeda, ou caso, ao contrário.

• Na primeira Guerra Mundial o sistema começa a ruir.

• Crise mundial de 1929 destruiu-se totalmente.

• No ano de 1931 todas as nações já tinham abandonado.

• Economia Internacional acaba sofrendo um grande DESARTICULAÇÃO.

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• Reorganização iniciou-se pela criação em 1944 pela Conferencia de Bretton-Woods de duas entidades:

FMI BIRDREORGANIZ

AÇÃO DA ECONOMIA INTERNACI

ONAL

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• FMI • Objetivo: facilitar a expansão do comércio internacional;• Assegurar a estabilidade cambial;• Conceder créditos e financiamentos para solucionar déficits de balanços de

pagamentos, etc.

• Paralelamente à criação do FMI, foi instituído o BIRD, subscrito pelos mesmo países.

• Objetivo: conceder empréstimos e financiamentos para projetos e programas de desenvolvimento econômico e da reconstrução que se tornou necessária ante a destruição causada pela guerra.

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• Em 1948 outra instituição entrava em funcionamento: o GAAT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio)

• Objetivo: reorganizar o comércio e rebaixar os impostos aduaneiros para, com isso, liberar as trocas

internacionais.

• Mas, a despeito de que suas cláusulas são obrigatórias para todos os países subscritores, os mais

desenvolvidos, dado que dispõem de maior poder político e econômico, valem-se de outras formas

protecionistas.

• Os países subdesenvolvidos (Periferia Brasil) basicamente exportadores de produtos primários.

• Defrontam-se com o velho e conhecido problema da deteriorização dos preços de suas exportações , dos

problemas do financiamento do comércio e do exercício de poder discricionário dos países ricos.

• Na década de 1960 realizaram muitos esforços em prol da integração econômica regional e da criação

de mecanismos de defesa para suas exportações.

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• Destaca-se que dentro de suas fronteira políticas, cada país estabelece, em maior ou menor grau,

outros instrumentos e mecanismos de controle de suas transações.

• Principais mecanismo utilizados:

• 1) Tarifas aduaneira ou impostos de importação: estabelece uma porcentagem sobre o valor dos

bens importados ou exportados; estabelecendo um valor específico de um imposto a cada tipo de

produto, ou podem ainda ser de base mista, compreendendo a taxação e específica. Tem grande

importância em países em desenvolvimento, ao permitirem que a política econômica governamental

possa estabelecer, se necessário, um grau maior de proteção à produção interna.

Principais mecanismos

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• 2) Taxa cambial: estabelece o preço nacional de uma moeda estrangeira.

• Sua manipulação está atrelada a estabilidade cambial e monetária de um país, e sua queda ou sua alta

podem provocar, entre outros, os seguintes efeitos: deterioração das finanças públicas, inflação,

deflação, contração ou expansão de exportações ou importações, alteração dos preços relativos, etc.

• Ela pode ser única, quando se estabelece uma só taxa para toda transação efetuada, e múltipla, se,

como instrumento seletivo de importações e exportações, forem instituídas distintas taxas para

distintas transações ou diferentes produtos.

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• O grau de abertura para o exterior varia em função de suas possibilidade internas de produção, da

dimensão de seu território e de seu mercado, das condições de solo e clima.

• Quanto maior for o território de uma país, e sua dotação de recursos naturais, suas necessidade de

importação tendem a se REDUZIR, à medida que se devolva, ficando portanto voltado basicamente

para o atendimento da demanda interna. M X.

Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacional

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• Para a maioria dos países pequenos o comércio exterior é um importante mecanismo de

crescimento econômico.

• Através da especialização e altos coeficientes de exportação e importação, desde que tais países

consigam realmente produzir bens e serviços competitivos como os dos países desenvolvidos.

• Essa dependência de suprimento externo pode ser avaliada mediante o coeficiente de abertura do

sistema, que é a relação entre o montante das importações e a renda nacional.Países Exportações (X/Y) Importações (M/Y)

1965 1994 1965 1994

Colômbia 16,1 17,8 11,8 22,0

Holanda 20,7 47,3 35,9 42,5

Brasil 6,4 8,2 8,1 9,3

Japão 4,8 8,7 8,4 6,0

EUA 4,1 7,7 4,3 10,4

Brasil, EUA e Japão com coeficientes baixos. Isso se

deve à dotação mais diversificada de recursos

naturais, à maior dimensão de seus mercados internos e ao tamanho e diversificação da

capacidade produtiva industrial.

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• A diversidade de recursos naturais existente entre os países, como vimos, pode ser pelo menos

parcialmente solucionada por meio do comércio exterior, pela já aludida troca de fatores escassos por

abundantes. Quanto aos demais fatores de produção cumpre destacar que o capital, para se deslocar

no espaço econômico pode está submetido a restrições legais, políticas e a determinados objetivos

econômicos.

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• Exportações: Elas fazem parte da produção total de uma país, e, portanto, delas

dependem em boa medida o nível de atividade da economia.

• As exportações constituem uma variável externa à economia, uma vez que a

atividade exportadora depende de uma demanda internacional, escapando portanto,

em parte, as decisões internas de um país.

• Se a demanda internacional apresenta-se com crescimento dinâmico, isto significa,

dentro da economia nacional, um crescimento do compartimento exportador, com

aumento do nível de renda e do emprego interno.

Implicações reais que as trocas internacionais causam na economia

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• Se a demanda internacional se apresentar estagnante, a economia nacional pode defrontar com uma séria

ameaça de retração econômica (queda da produção e do emprego), destacando-se inclusive que poderá

sofrer sérias limitações para manter seu fluxo de importações, uma vez que os recursos financeiros para

pagá-las provêm, como regra geral dos recursos em divisas gerados pelo fluxo de exportações.

• Os países de terceiro mundo são importadores líquidos de serviços internacionais, sobretudo

financiamentos, transportes e seguros, apresentando, com isso, situações permanentemente deficitárias

em seus balanços de serviços.

• Países pobres são importadores de bens manufaturados.

• Países desenvolvidos são importadores de bens e matérias-primas.

• Destaca-se que a IMPORTAÇÃO TECNOLÓGICA constitui um dos maiores problemas do mundo

SUBDESENVOLVIDO.

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• Alguns fatores que impelem as economias nacionais a se inserirem na divisão internacional do trabalho.

• 1) Necessidade de complementação de oferta e demanda nacionais diferenças naturais e econômicas existente entre os

diversos países.

Ex: troca de produtos tropicais por produtos temperados.

• 2) Escassez de recursos naturais obriga, da mesma forma, os países a importarem recursos escassos, raramente na forma

bruta em que a natureza os apresenta, mas sim na forma de matérias-primas, produtos semi-elaborados, ou mesmo produtos

finais, como alimentos.

• 3) Tamanho do mercado nacional revela-se igualmente como forte determinante de um país. Dada as condições de avanço

tecnológico e as necessidades técnicas de maiores escalas de produção.

• 4) Desenvolvimento econômico nacional é um fator de abertura.

• 5) Integração econômica regional Países membros atinjam maior grau de desenvolvimento econômico.

Alguns determinantes das relações econômicas internacionais

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• A globalização tem duas variantes:

• Financeira: • 1) Modernas telecomunicações;• 2) saídas de seus países e origem de grande bancos e empresas mundiais• 3) complacência de muitos estados nacionais que abriram suas comportas, facilitando,

irresponsavelmente, o livre transito de capitais de curto prazo.

• Produtiva: consiste na reestruturação (econômica, técnica, administrativa, comercial e financeira) que as grandes empresas transnacionais vêm fazendo, promovendo nova divisão internacional do trabalho.

O período atual: globalização e política neoliberaisFinanceira

Produtiva

Empresa APaís P1

P2P3

P4

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• Globalização Economia internacional Terceira Revolução Industrial.

• Para que essa acumulação produtiva pudesse sair, o capitalismo central desenterrou

velhos postulados liberais, dando-lhes uma roupagem de modernidade – o

neoliberalismo – que consiste em:

• Abertura comercial e de serviços;

• Ruptura de monopólio públicos e privatização;

• Flexibilização dos contratos de trabalho;

• Corte ou abandono de políticas públicas sociais.

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• A Terceira Revolução Industrial causou e tem causado os seguintes efeitos no países

subdesenvolvidos:

• Destroi mais empregados do que cria, desempregando grande levas de trabalhadores qualificado e

pouco qualificados.

• Substitui muitos insumos tradicionais por modernos, normalmente produzidos nos países

desenvolvidos

• Induz as grandes empresas transnacionais a uma violenta reconcentração de capital convertendo-as

em gigantes, com enorme grau de monopolização e autonomia em suas atitudes dentro de cada país

subdesenvolvido onde se instalam.

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Anos Área Plantada (Ha)

ÁreaColhida

(Ha)

Quant. Produz. (T) Valor da produção (Mil Reais)

2000 3.724 3.720 93.986 28.513

2001 6.022 6.022 130.732 38.326

2002 6.771 6.771 181.760 119.191

2003 7.224 7.224 192.421 128.362

2004 5.924 5.924 167.492 142.454

2005 5.480 5.480 160.303 101.918

2006 8.157 8.157 245.552 138.366

2007 8.570 8.120 230.690 120.255

2008 3.591 3.581 100.584 53.513

2009 7.182 7.182 201.259 123.781

5. Análise de Dados

Tabela 1 – Produção do melão no RN (2000-2009).

Fonte: IBGE – Produção Agrícola Municipal (PAM).

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Ano ExportaçõesUS$ FOB

Participação do RN no total exportação (%)

2000 20.545.994 13,75

2001 25.987.334 13,85

2002 24.185.797 10,82

2003 39.197.358 12,63

2004 45.470.193 7,93

2005 55.933.049 13,53

2006 58.117.140 15,64

2007 85.196.031 22,41

2008 64.993.158 18,67

2009 45.645.595 17,68

Tabela 2 - Participação do RN na exportação de melão.

Fonte: MDIC-SECEX.

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Gráfico 1 – Exportação de melão no RN (2000-2009).Fonte: MDIC – SECEX.

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ANOS EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO BALANÇA COMERCIAL

Valor (A) Var% (*) Valor (B) Var % (*) (A) – (B)1998 51.139.862 --- 57.763.476 --- -6.623.614

1999 48.012.790 -6,11 49.301.558 -14,65 -1.288.768

2000 55.118.920 14,80 55.850.663 13,28 -731.743

2001 58.286.593 5,75 55.601.758 -0,45 2.684.835

2002 60.438.653 3,69 47.242.654 -15,03 13.195.999

2003 73.203.222 21,12 48.325.567 2,29 24.877.655

2004 96.677.497 32,07 62.835.616 30,03 33.841.882

2005 118.529.184 22,60 73.600.376 17,13 44.928.809

2006 137.807.470 16,26 91.350.841 24,12 46.456.629

2007 160.649.073 16,58 120.617.446 32,04 40.031.627

2008 197.942.443 23,21 172.984.768 43,42 24.957.675

2009 152.994.742 -22,71 127.722.343 -26,17 25.272.399

2010 201.915.285 31,98 181.768.427 42,32 20.146.858

2011 256.039.575 26,81 226.243.409 24,47 29.796.166

Tabela 3 – Balança Comercial do Brasil (1998 – 2011)

Fonte: MDIC – SECEX.

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ANOS EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO BALANÇA COMERCIAL

Valor (A) Var% (*) Valor (B) Var % (*) (A) – (B)1998 101.748 -23,51 88.512 -63,96 13.236

1999 115.474 13,49 84.236 -4,83 31.238

2000 149.442 29,42 70.181 -16,68 79.261

2001 187.677 25,58 88.697 26,38 98.980

2002 223.718 19,20 115.543 30,27 108.175

2003 310.551 38,81 168.563 45,89 141.989

2004 573.836 84,78 139.486 -17,25 434.350

2005 413.712 -27,90 110.335 -20,90 303.376

2006 372.011 -10,08 130.450 18,23 241.560

2007 380.128 2,18 151.638 16,24 228.490

2008 348.091 -8,43 207.305 36,71 140.786

2009 258.104 -25,85 149.928 -27,68 108.176

2010 284.738 10,32 319.395 113,03 -34.657

2011 281.181 -1,25 242.598 -24,04 38.584

Tabela 4 – Balança Comercial do Rio Grande do Norte (1998 – 2011)

Fonte: MDIC – SECEX.

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Principais produtos exportados 2011 2010 Var %%

US$ F.O.B. Part% Kg Líquido US$ F.O.B. Part% Kg Líquido 11/10Total dos principais produtos exportados

281.044.367 99,95 659.037.649 260.176.090 91,37 966.200.974 -1,25

Meloes frescos 50.557.900 17,98 72.096.193 45.708.351 16,05 71.461.690 10,61

Castanha de caju,fresca ou seca,sem casca

50.177.836 17,85 5.791.858 45.945.003 16,14 8.434.052 9,21

Consumo de bordo - combustiveis e lubrif.P/ae

18.161.298 6,46 15.846.146 8.188.312 2,88 9.579.557 121,80

Bananas frescas ou secas 13.621.237 4,84 31.096.633 17.644.906 6,20 40.269.253 -22,80

Mangas frescas ou secas 10.777.527 3,83 11.018.562 8.090.563 2,84 8.207.629 33,21

Consumo de bordo - combustiveis e lubrif.P/em

10.724.663 3,81 10.343.278 3.282.543 1,15 4.336.991 226,72

Bombons,caramelos,confeitos e pastilhas,sem c

10.181.728 3,62 3.643.865 8.564.648 3,01 5.371.451 18,88

Roupas de cama,de algodao,estampadas 9.089.274 3,23 1.024.854 9.547.688 3,35 1.635.704 -4,80

Sal marinho,a granel,sem agregados 8.668.484 3,08 398.765.515 14.075.095 4,94 741.310.000 -38,41

Granito cortado em blocos ou placas 7.855.508 2,79 32.049.200 6.102.932 2,14 25.462.666 28,72

Tabela 5 – Principais produtos exportados do Rio Grande do Norte (2010– 2011)

Fonte: MDIC – SECEX.

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Principais produtos importados 2011 2010 Var %%

US$ F.O.B. Part% Kg Líquido US$ F.O.B. Part% Kg Líquido 11/10Total dos principais produtos importados 203.778.469 84,00 286.493.323 108.223.306 33,88 163.839.484 -24,04

Trigo (exc.Trigo duro ou p/semeadura),e trigo

38.225.454 15,76 120.479.875 26.144.959 8,19 110.713.562 46,21

Polipropileno com carga,em forma primaria

15.736.839 6,49 10.100.450 264.241 0,08 198.000 ---

Polietileno linear,densidade<0.94,em forma pr

11.493.179 4,74 7.028.375 8.252.908 2,58 5.676.051 39,26

Barras de ferro/aco,lamin.Quente,dentadas,etc

10.211.629 4,21 14.987.620 --- --- --- ---

Algodao simplesmente debulhado,nao cardado ne

8.527.142 3,51 1.650.958 9.804.661 3,07 5.134.245 -13,03

Caixas de papel ou cartao,ondulados (canelado

6.744.837 2,78 5.187.274 2.588.759 0,81 2.077.765 160,54

Tabela 6 – Principais produtos importados do Rio Grande do Norte (2010– 2011)

Fonte: MDIC – SECEX.

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Definição de Produto Interno Bruto (PIB): Esta entrada dá o produto interno bruto (PIB) ou o valor de todos os bens e serviços finais produzidos dentro de uma nação em um dado ano

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População abaixo do nivel de pobreza: Estimativas nacionais da percentagem de população a viver abaixo do nível de pobreza é baseada em pesquisas de sub-grupos, com os resultados ponderados pelo número de pessoas em cada grupo. Definições de pobreza variam consideravelmente entre as nações. Por exemplo, os países ricos geralmente empregam padrões mais generosos de pobreza do que as nações pobres.

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Produção de Petróleo no Brasil: Este número é a quantidade total de petróleo produzido em barris por dia

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Exportação de petróleo no Brasil

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• Por fim, esta apresentação trata-se de um estudo sobre as relações econômicas internacionais, numa

análise da balança comercial do Brasil, do Rio Grande do Norte, da produção e do volume exportado

do melão no estado, se dedicando também a detalhar os principais produtos importados e exportados

do RN.

• De modo a perceber também que está tentando romper assim com as amarras que os prendem às

tradicionais estruturas no âmbito nacional, regional e local no que diz respeito a produção de

mercadorias.

• Visto a noção de economia internacional (exportação e importação) tornam-se caminhos para uma

balança comercial favorável e positiva. Trazendo assim, crescimento econômico para o determinado

local.

Considerações Finais