E D I TO R I AL

N um momento de grande austeridade

e de sacrifícios para muitos, é

necessário fazer um esforço para tornar o

dia a dia de todos nós menos

“opressivo”…

A resiliência, a esperança, a boa vonta-

de, a interajuda, a harmonia e a solidarie-

dade são os ingredientes essenciais para

tornar o ano de 2012 repleto de momen-

tos serenos e menos angustiantes.

É fundamental manter a esperança e

acreditar, transformando as dificuldades

com que nos deparamos em oportunida-

des de mudança e melhoria, acreditando

que, como escreveu Fernando Pessoa,

“As vezes ouço passar o vento; e só de

ouvir o vento passar, vale a pena ter nasci-

do”.

Num momento em que a palavra mais

falada e ouvida é “crise”, compete a cada

um de nós, mobilizar as energias e capaci-

dades para, coletivamente, encontrarmos o

caminho que permitirá melhorar as condi-

ções de vida, tendo presente que, como

disse Thomas Hardy, “ a felicidade não

depende do que nos falta, mas do bom uso

que fazemos do que temos”.

Neste momento de dificuldades, também o nosso Jornal sentiu necessidade de se ajustar ao custo real de produção, com a diminuição do número de páginas a que nos habituou , tentando, contudo, manter a qua-lidade e transmitindo de forma divertida e atraente as inúmeras atividades que conti-nuam a ser realizadas pelos diversos atores da comunidade escolar.

Coordenação:

Rosário Agra Fernando Cordeiro

Preço: 1 Sopro

Edição Trimestral

dezembro de 2011

N E S T A E D I Ç Ã O :

Gincana Rock in Rio - Pág. 2

Notícias da Biblioteca - Pág. 3

Dia da Alimentação- Pág. 4

Eficiência Energética - Pág. 6

Projeto Lançar Pontes - Pág. 9

Natal no Agrupamento - Pág. 11

Página 2

CORTA MATO ESCOLAR— FASE ESCOLA

Edição Tr imestra l

O Corta Mato Escolar da Escola Básica n.º2 de Aguada

de Cima, atividade integrante do Programa Anual de

Atividades da Escola e do Programa de Atividades do

Clube do Desporto Escolar, realizou-se no dia 2 de

dezembro de 2011.

Esta atividade teve como principais objetivos preparar

os alunos para a prática desportiva e para situações de

competição, atividade física e desporto; dinamizar a

atividade desportiva da Escola e proporcionar aos alunos

a possibilidade de condições de convívio com outras

escolas através da participação em provas regionais/

nacionais.

A atividade contou com a presença de 166 participan-

tes do 1º, 2º e 3º CEB, de ambos os sexos, assim distribuí-

dos pelos diversos escalões: Infantis A Fem (21); Infantis A

Masc (28); Infantis B Fem (19); Infantis B Masc (36); Ini-

ciados Fem (11); Iniciados Masc (34); Juvenis Fem (3);

Juvenis Masc (14).

Os alunos cumpriram e participaram ativamente nesta

atividade, tendo apreciado a mesma, existindo bastante

competição saudável, fair-play.

Os primeiros seis classificados de cada Escalão/Sexo irão

representar a Escola no Corta-Mato Fase Equipa de Apoio

às Escolas, em local e data ainda a definir.

A B I B L I OT E C A V E I O À E S C O L A No dia 12 de outubro, a escola rece-

beu a visita da senhora Isabel que

pertence à biblioteca municipal Dr.

Manuel Alegre de Águeda. Veio trazer

o baú dos livros e contar uma histó-

ria chamada: “ A colecção”. A história

falava de um menino que gostava de

colecionar coisas. Um dia, na escola

do menino apareceu uma menina

chinesa. Era a primeira vez que ela

frequentava aquela escola. Para

comunicar com ela, o menino resol-

veu mostrar-lhe as suas coleções. A

partir desse momento, tornaram-se

bons amigos. A senhora Isabel trou-

xe algumas das suas coleções que

eram muito variadas: porta chaves,

chaves, búzios, pedras, penas, lápis,

afiadeiras, piões, maracas, cartas,

peças de puzzle, legos, marcadores

de livros, pacotes de açúcar, semen-

tes, postais antigos, moedas antigas

e muitas outras coisas… Com isto, a

senhora Isabel quis mostrar a todos

que para fazer uma coleção não

precisam de gastar muito dinheiro e

podem-se divertir a brincar com coi-

sas simples. Gostaram muito da

apresentação da história por parte

da senhora Isabel que mais uma vez

encantou os alunos com a sua sim-

patia e profissionalismo. Saíram da

sala de aula com vontade de fazer

uma coleção.

(Trabalho realizado pela turma do 2º,

3º e 4º anos - EB 1 de Aguada de

Baixo)

A nossa escola está a participar no projeto “Gincana Rock in Rio” que tem

como objetivo a sensibilização, reciclagem e defesa ambiental, envolvendo

toda a comunidade educativa.

Este projeto é composto por seis tarefas: recolher e separar resíduos de

embalagens do ecoponto amarelo; vender pulseiras para angariar verbas

para um projeto de cariz social; reduzir o consumo de água e de energia na

escola; recolher resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE); e

participar no jogo da Gincana Online. Toda a informação e calendarização das

fases da Gincana estão disponíveis no site www.rockinriolisboagincana.com

Este projeto está a ser dinamizado pelas professoras Ana Domingues, Cristina

Gonçalves e Madalena Cláudio e prolongar-se-á até ao dia vinte e três de

Março.

Não percam a oportunidade de provar que a sustentabilidade já não tem

segredo para a nossa escola. Esta é uma experiência divertida, dinâmica,

cheia de energia positiva, com prémios e bilhetes para o Rock in Rio-Lisboa

2012.

Participem! Todos juntos por um mundo melhor!

Chegou o Gincana Rock in Rio!

Página 3

NOTÍCIAS DA B IBLIOTECA

A Biblioteca Escolar, em articulação

com o grupo de Inglês, promoveu os

concursos para comemorar o

“Halloween” e o Natal.

“Halloween Tree”

Vencedores: 1º CICLO: E. B. 1 de

Belazaima do Chão (turma B); 2º

CICLO: Inês Verdade e Mafalda Mota

(5º C); 3º CICLO: Mariana Santiago

(7ºE)

“Christmas Crackers”

Os vencedores serão divulgados no

início do 2º período.

TOP Leitor +

Como já é habitual, a Biblioteca

distingue, mensalmente, o Top Lei-

tor +. Este ano, é divulgada, igual-

mente, a Turma +, ou seja, a que

regista o maior número de participa-

ções no concurso. Aqui ficam os

vencedores já apurados de outubro

e Novembro.

outubro

Mafalda Mota (5ºC) novembro

Gonçalo Baptista (5ºB)

Outros leitores +:

Sandra Rocha (6ºB)

Turma +:

Outubro: 5ºC

Novembro: 6ºB

O RAP DO ALFUSQUEIRO Os alunos do 6º C foram convidados

para animar a sessão de apresentação

do livro "O Diabo do Alfusqueiro" de

Maria da Conceição Vicente. Os alunos

leram, previamente, a lenda nas aulas

de Língua Portuguesa, com a professo-

ra Lisete Pais. Sob a orientação do

professor Luís Amaral, recriaram, nas

aulas de Educação Musical, o texto

num moderno rap. O resultado foi um

descontraído momento musical, aplaudi-

do por todos os presentes na Biblioteca

Municipal Manuel Alegre, no passado dia

22 de outubro.

CONCURSOS

Alfusqueiro é um rio

De humor variável

No inverno é inferno

No verão é afável.

A literacia da informa-

ção, enquanto capaci-

dade para aceder e

usar a informação em

variados suportes, é cada vez mais

uma competência de sobrevivência

para os cidadãos na Sociedade da

I n f o r m a ç ã o .

Com o objetivo de contribuir para que

os alunos conheçam o mundo da infor-

mação e sejam capazes de identificar

e manusear fontes potenciais de infor-

mação de forma efectiva e eficaz, ava-

liem criticamente a informação, sejam

aprendizes independentes e ao longo

da vida, a professora bibliotecária propôs

desenvolver com todas as turmas do 5º

ano um Plano de Desenvolvimento da

Literacia da Informação.

No 1º período, foram já abordados os

conteúdos: “Modelo de pesquisa Big6” e

“Como pesquisar nas enciclopédias”,

estando calendarizadas as restantes ses-

sões para os 2º e 3º períodos.

Todos os alunos têm acesso à informação

transmitida nas sessões, através da con-

sulta dos tutoriais de apoio disponíveis no

b l o g u e d a B E ( h t t p : / / b e -

aguadadecima.blogspot.com/) , na página

"Guiões de apoio".

L ITERACIA DA INFORMAÇÃO

Página 4 Edição Tr imestra l

Dia Mundial da Alimentação

NOTÍCIAS … PELOS ALUNOS DO 1ºCICLO

O OUTONO

Aguada de Baixo - Dia da Alimentação

No dia dezasseis de Outubro,

“Dia da Alimentação”, a nossa escola

organizou uma atividade muito espe-

cial para termos uma boa saúde

alimentar. Assim, as professoras

pediram a cada aluno para trazer

uma peça de fruta, de forma a ficar

uma fruteira bastante variada e colo-

rida.

Antes de começar a atividade,

que para nós era segredo, a nossa

professora deu-nos uma tarefa.

Recortar as partes da roda dos ali-

mentos e de seguida montar o puzzle

numa folha A4. Estivemos a analisar

cada uma das fatias da roda, para

relembrar os alimentos que a consti-

tuem e aqueles que devemos comer

em maior e menor quantidade. Das

fatias maiores, legumes, frutas e

massas, a professora pediu algumas

sugestões para confecionar uma

sobremesa com as frutas.

Surgiram diferentes opiniões,

entre as quais as espetadas, que a

professora achou interessante.

Todos lavamos as mãos e

começamos o trabalho. A professo-

ra descascava a fruta e cortava-a

em pequenos pedaços. Nós fazía-

mos as espetadas, combinando os

frutos para dar um aspeto mais

colorido.

No final, fomo-nos sentar na

escadaria, da parte da frente da

escola, onde saboreámos esta deli-

ciosa sobremesa com todas as pro-

fessoras e auxiliares.

Assim, podemos concluir que, a

fruta é uma fonte de vitaminas que

nos ajuda na prevenção de certas

doenças, tornando-nos mais fortes e

saudáveis.

(Trabalho realizado pela turma do

3º/4º Anos)

O outono começa a 22 de setem-bro e dura três meses. Termina a 20 de dezembro.

Fazem-se as vindimas, começam as aulas para nós revermos os colegas e a professora e aprendermos coisas novas.

As árvores ficam sem folhas e os dias são mais pequenos. O sol aquece menos, caem as primeiras chuvas para nós nos divertirmos, com as galochas, aos bonequinhos, a saltar nas poças de água. As andorinhas voam para outros países mais quentes, por exem-plo: América.

Há romãs, abóboras, dióspiros, há

castanhas e nozes. No outono já não podemos brincar tanto como era no verão, mas este ano que é 2011, o outo-no é muito mais quente do que nos anteriores, veem-se pessoas sentadas nos bancos e jardim e as crianças a andar de balancé, escorrega e sobe e desce.

Os caçadores levantam-se da cama muito cedo e vão para os campos de caça para caçar coelhos, javalis, etc.

No outono faz-se o magusto. Lá em minha casa eu levanto-me da cama, tomo o pequeno almoço e vou apanhar castanhas para me sentar à noite a comê-las.

Eu gosto do outono porque é no outono que há dias chuvosos e eu fico a

ver televisão, vou para a cama, deito-me a dormir, a ouvir o som da chuva a cair suave nas telhas e a deslizar com um barulho de pluf, pluf.

Eu adoro o nosso outono frio.

Gonçalo Martins – 4º G

E.B. nº 1 de Aguada de Cima

O DIA MUNDIAL DA ALIMENTA-

ÇÃO é celebrado no dia 16 de outubro

de cada ano para comemorar a cria-

ção, em 1945, da Organização das

Nações Unidas para a agricultura e a

alimentação.

O objetivo do Dia Mundial da

Alimentação é consciencializar a

humanidade da difícil situação que

enfrentam as pessoas que passam

fome e promover em todo o mundo a

participação da população na luta

contra a fome.

Todos os anos mais de 150 países

celebram este evento. Nos vários

países, organizações voluntárias

nacionais e privadas patrocinam o Dia

Mundial da Alimentação e, em quase

todas as comunidades, existem grupos

locais que participam ativamente.

Carolina Carreira

E.B. nº 1 de Aguada de Cima–4º G

S. Martinho na EB 1 de Aguada de Cima No dia 11 de novembro comemorou-

se o S. Martinho na E.B. nº 1 de Agua-

da de Cima. Como, este ano, não

tivemos verão de S.Martinho e esteve

chover, fizemos diversas atividades

relacionadas com o dia, como a deco-

ração de um castanheiro, a audição e

reconto da Lenda de S. Martinho em

imagens, a confeção de cartuchos

para colocar as castanhas, jogos tra-

dicionais, jogos em Inglês com o voca-

bulário relativo ao tema, canções,

entre outros. Depois de tanto cansaço

estivemos no salão polivalente a sabo-

rear as maravilhosas castanhas assa-

das com um copo de sumo oferecido

pela Associação de Pais e umas filho-

ses feitas por algumas mães. Só foi

pena não podermos fazer a fogueira

do magusto na rua. Talvez para o ano!

Página 5

Para comemorar o Dia das Bruxas e colaborar com a Feira de

Outono organizada pela Associação de Pais, os meninos do

Jardim de Infância e do 1º Ano da Escola do 1º Ciclo de Agua-

da de Baixo juntaram-se e decoraram várias abóboras assus-

tadoras! Com o interior, fizeram doce de abóbora que foi

depois ven- dido na Feira...

J A R D I M D E I N F Â N C I A D E A G UA DA D E B A I XO

Todos os anos a nossa escola no

dia onze de novembro costuma fazer

uma feira de outono, intitulada “

Sabores de Outono”. Esta feira é

organizada pela A.P.A.B. (Associação

de Pais de Aguada de Baixo).

Neste acontecimento tradicional,

toda a escola participou. Cada tur-

ma, individualmente ou em grupo,

confecionou compotas e doces. A

nossa turma, este ano, participou

fazendo marmelada.

Alguns pais colaboraram, fazendo

bolos. Trouxeram também de casa

para vender na feira vegetais, ani-

mais, fruta, entre outras coisas…

Na parte da manhã, trabalhamos

na sala de aula, enquanto os pais

montaram as barracas e prepara-

ram tudo para a feira de outono. Na

parte da tarde, enquanto a feira

decorria, reunimo-nos no salão para

comemorar o dia de S. Martinho e

comermos castanhas assadas.

Como estava a chover não foi possí-

vel realizarmos o magusto no

recreio da escola, por isso, a nossa

professora e a coordenadora da

escola tiveram de levar as castanhas

para serem assadas no Paraíso

Social de Aguada de Baixo.

A feira de outono realizou-se das

12:00 horas às 17h:30m. Os pais e

outras pessoas da freguesia visita-

ram a nossa feira na escola e fize-

ram compras dos produtos expostos.

Foi um dia muito divertido e diferen-

te.

FEIRA DE OUTONO

Página 6 Edição Tr imestra l

Eficiência Energética

Eficiência Energética é uma atividade

que procura optimizar o uso das fontes

de energia. A utilização racional de energia, às vezes

chamada simplesmente de eficiência

energética, consiste em usar menos

energia para fornecer a mesma quanti-

dade de valor energético.

Os equipamentos em nossa casa, escri-

tório, o nosso carro, a iluminação das

ruas e até as centrais que produzem e

distribuem a nossa energia, quer ela seja

electricidade, gás natural ou outra, con-

somem de alguma forma uma fonte de

energia. A utilização abusiva das fontes

de energia de origem de combustíveis

fosseis, como o petróleo (que representa

37% do consumo), o carvão (27%), o gás

natural e urânio, contribuem para a liber-

tação de dióxido de carbono para a

atmosfera trazendo graves consequên-

cias para o nosso planeta, como as chu-

vas ácidas, o aquecimento global e a

redução da camada de ozono.

A adopção de soluções ou medidas efi-

cientemente energéticas em edifícios

pode passar por exemplo, por colocar um

isolamento térmico de modo consumir-

se menos energia para aquecimento e

arrefecimento, mantendo a mesma tem-

peratura, instalar lâmpadas económicas,

em vez de lâmpadas incandescentes para

atingir o mesmo nível de iluminação.

A utilização das energias renováveis

como fonte de energia para consumo das

necessidades energéticas, quer de clima-

tização como de aquecimento de águas

quentes sanitárias e de piscinas é uma

das formas mais eficientes de reduzir o

consumo de energias de combustíveis

fósseis. A instalação de painéis solares

térmicos na cobertura dos edifícios pode

representar uma redução de 60% no

consumo de energia para aquecimento

de águas sanitárias.

A eficiência energética e as energias renováveis são os “ dois pilares “ da polí-tica energética sustentável.

Carolina Carreira

E.B. nº1 de Aguada de Cima - 4º G

Página 7

Nós e o Rolhinhas

Com um caixote de cartão e muitos desenhos pintados a castanho construímos o nosso Rolhinhas.

Descobrimos que a cortiça é a casca do sobreiro.

O fruto do sobreiro é a bolota

O sobreiro é uma árvore que precisa de pouca água para crescer

Demora muitos anos a dar cortiça

A cortiça flutua na água

Durante o primeiro período recolhemos 5 Kg de rolhas de cortiça

Com as rolhas construímos conjuntos de 3, 5 e 10.

A partir de uma história que mexeu com a minha sensibilidade, a “história da nuvem que não queria chover” que me fez chorar, rir e sentir afetividade num mundo cada vez mais materialis-ta e insensível, surgiu um desenrolar de activida-des motivadoras para o grupo.

Um projecto no Jardim de Infância

Contei a história, exteriorizámos através da dan-ça criativa, expressão plástica, fizemos um power point da história, enviámos por e-mail aos cole-gas das outras salas de Jardim de Infância, apre-sentámos aos pais na Festa de Natal e, o nome da MARINELA, a nuvem bela que não queria chover, nunca mais vai ser esquecido por estas

crianças (espero eu )…

As nossas emoções, o que sentimos através da arte, deverá ser o principal motor de educação das crianças para que consigam contemplar, apre-ciar e sentir, pois é através da sensibilidade artísti-ca que o ser humano continuará a evoluir como espécie única.

A arte ficará sempre para a posterioridade…

Educadora Ana Júlio

Sala 2 do Jardim de Infância de Barrô

A Educação pela Arte

A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta.

Fernando Pessoa

Página 8

“V I V E R U M P RO J E TO , C O N S T RU I R U M A V I DA ”

Edição Tr imestra l

A Minha Experiência na Empresa

No dia 20 outubro iniciei o meu estágio (atividade de despiste vocacional).

No primeiro dia em que fui à empresa Asanfer estive a ver os trabalhadores a trabalhar com as máquinas. Depois nas semanas seguintes fui eu que estive a trabalhar com essas máquinas. Para fazer os trabalhos deram-me equi-pamento apropriado: umas botas de biqueira de aço, um par de luvas, uma fita métrica e uns óculos para proteger os olhos das máquinas.

Estou a gostar muito do que estou a fazer.

André Correia Turma-(9ºC / 16/11/11)

Registos do Estágio

Eu estou na Aquadoce a fazer o meu estágio.

No meu primeiro dia conheci os donos e os empregados.

Foi muito bom.

No primeiro dia limpei formas e no segundo dia estive a peneirar açúcar.

Eu estou a gostar muito

César Santos (8º B / 16/11/11)

O Meu Estágio

No dia 25 de outubro iniciei o meu estágio na LAAC.

Às terças feiras vou para a LAAC durante a manhã.

Faço o percurso até lá a pé e acompanhada por uma

funcionária, a dona Rosa.

Quando chego lá vou para o refeitório, onde me dão

as tarefas que tenho que fazer.

As tarefas que faço são: colocar água nas jarras a

enrolar o guardanapo à volta dos talheres.

Eu estou a gostar de lá estar.

Ana Solange (9º C / 30-11-2011)

O Meu Primeiro dia de Trabalho

O meu primeiro dia de trabalho na empresa Solzai-ma foi muito interessante.

Na quarta-feira, às nove horas, comecei por tomar o café com o meu tio Alfredo.

Os meus colegas pregaram me uma partida. Fize-ram-me andar com um carrinho, carregado com um rolo de cem quilos.

Fábio Domingues (9ºC / 10-11-11)

O meu Estágio

No dia 8 de novembro comecei a estagiar no CENSI. Eu faço muitas tarefas, desde apoiar na lavandaria, no ATL com crianças e no berçário.

Este estágio é realizado todas as terças-feiras no período da manhã. O transporte é feito pela carrinha da LAAC. Eu gos-to muito de lá estar a estagiar, porque aprendo muito e arran-jo novos amigos.

Cátia Nunes (9ºA / 7-12-2011)

“U M A A J U DA P R E C I O S A . . .”

Como noticiado na edição anterior do CATAVENTO, as Assistentes Operacio-nais da Escola Básica n.º2 de Aguada de Cima, bem como os alunos do Clube Multifuncional (2010/2012), coordenado pela professora Rosário Agra, angaria-ram fundos, com o objetivo de ajudar alguém que necessitasse. Uma atitude muito nobre e de grande valor que devemos ter sempre presente. Tendo conhecimento de uma situação de um jovem/adolescente cujo quarto necessi-tava algo para alguns tão básico como um teto, uma porta, uma parede… alguns elementos dos “grupos” atrás mencionados e alguns professores, des-

locaram-se ao local, verificaram o que era necessário e operacionalizaram a ajuda. O resultado foi um quarto melho-rado, onde a cortina de tecido deu lugar a uma porta, as telhas visíveis foram “ofuscadas” por um teto, as paredes em tijolo transformaram-se em paredes revestidas e pintadas … foram melhora-das condições de vida, a que todos deve-ríamos ter acesso, mas que tal não acon-tece…

Um agradecimento muito especial às Assistentes Operacionais que participa-ram nesta iniciativa, assim como aos alunos que frequentaram o Clube e que contribuíram de uma forma muito dedi-

cada e empenhada, mostrando ser um exemplo para a sociedade. Assim se for-mam Homens e Mulheres … com senti-mentos nobres e ações de grande valor … deram sem nada receber … fizeram sem ninguém lhes pedir … trabalharam com o sentimento...

DEPOIS ANTES

Página 9

P RO J E TO L A N Ç A R P O N T E S

Olá! Recordam-se de mim? Pois é, sou o Lançar Pontes Falar de Nós.

Sabem, no dia 22 de outubro fiz 4 anos, estou a crescer! Para festejar o meu aniver-

sário na Escola Básica de Aguada de Baixo, fizemos uma Caça ao Tesouro no dia 25,

pois o dia 22 foi sábado e eu não tinha meninos na escola para partilhar comigo a

alegria desse dia. Foi muito giro e todos gostaram de participar. Ora leiam o que os

alunos escreveram sobre a Caça ao Tesouro:

“No dia 25 de Outubro de 2011 festejamos o aniversário do projeto “Lançar pontes, falar de nós” que fez quatro anos de existência no dia 22 desse mês. Para comemorar esse aniversário, a professora Maria e a doutora Rosália organiza-ram um jogo chamado Caça ao tesouro. Os alunos da escola reuniram-se no salão polivalente e a professora Maria chamou um de cada vez e formou seis grupos. Cada grupo tinha uma professora responsável. A cada professora foi entregue um diário de bordo com a cor atribuída ao grupo. O grupo da professora Marta tinha a cor azul escura, o grupo da professora Arminda tinha a cor azul clara, o grupo da professora Adelina tinha a cor verde, o grupo da professora Ana Pinto tinha a cor amarela, o grupo da professora Cristina tinha a cor vermelha e o grupo da professora Anabela tinha a cor laranja. Tocou a campainha para que todos os grupos começassem o jogo ao mesmo tempo. Cada grupo tinha que resolver vários enigmas e, por cada enigma que conseguia resolver, recebia uma peça de puzzle. Ao fim de oito enigmas, os grupos juntaram-se novamente no salão polivalente, cada um montou o seu puzzle e cantaram os parabéns ao projeto. O tesouro encontrado por cada grupo foi um saco com chupa chupas. Foi um jogo muito divertido.”

Página 10

É NA TA L . . . N O A G RU PA M E N TO

Edição Tr imestra l

Os alunos do 7º F não se esqueceram da épo-

ca natalícia e deram o seu contributo pessoal

para a decoração do átrio da escola.

Este trabalho de ilustração coletiva, elaborado

na Disciplina de Oficina de Artes, resultou de

uma articulação com a disciplina de DPCI.

A mensagem é bastante sugestiva e leva-nos a

refletir sobre os valores intrínsecos ao Natal:

amor, amizade, partilha, paz…

Um FELIZ NATAL para todos!!!

Página 11

Como explicar a falta do

P A S S A T E M P O S . . . C U R I O S I DA D E S

A Beleza da Matemática!!! 1 x 8 + 1 = 9

12 x 8 + 2 = 98 123 x 8 + 3 = 987

1234 x 8 + 4 = 9876 12345 x 8 + 5 = 98765

123456 x 8 + 6 = 987654 1234567 x 8 + 7 = 9876543

12345678 x 8 + 8 = 98765432 123456789 x 8 + 9 = 987654321

1 x 9 + 2 = 11 12 x 9 + 3 = 111

123 x 9 + 4 = 1111 1234 x 9 + 5 = 11111

12345 x 9 + 6 = 111111 123456 x 9 + 7 = 1111111

1234567 x 9 + 8 = 11111111 12345678 x 9 + 9 = 111111111

123456789 x 9 +10= 1111111111

9 x 9 + 7 = 88 98 x 9 + 6 = 888

987 x 9 + 5 = 8888 9876 x 9 + 4 = 88888

98765 x 9 + 3 = 888888 987654 x 9 + 2 = 8888888

9876543 x 9 + 1 = 88888888 98765432 x 9 + 0 = 888888888

Brilhante, não? E veja esta simetria:

1 x 1 = 1 11 x 11 = 121

111 x 111 = 12321 1111 x 1111 = 1234321

11111 x 11111 = 123454321 111111 x 111111 = 12345654321

1111111 x 1111111 = 1234567654321 11111111 x 11111111 = 123456787654321

O que é?

1. O que é, o que é, que passa na frente do sol e não faz sombra ?

2. O que é, o que é, que pode encher uma sala mas não pode encher uma

colher ?

3. O que é que tem quartos mas não tem salas, tem meias mas não tem pés

?

4. O que é que ninguém pode ver mas está sempre na nossa frente ?

5. O que é, o que é, uma casinha sem porta e sem janela, onde lá dentro vive

duas donzelas, uma branca e outra amarela ?

6. O que é, o que é, que sempre aumenta nunca mais nunca diminui ?

7. O que é, o que é, que é torto e se finge de morto para pegar os vivos ?

Soluções:

1. Vento; 2. Fumo; 3. Relógio; 4. Futuro; 5. Ovo; 6. Idade; 7.Anzol.

Des

cob

re a

s 7

dif

eren

ças

Endereços relacionados:

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A g r u p a m e n to d e Es c o la s d e A g u a d a d e C im a M o r a d a : Rua do Engenho Nº 509

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Tel: 234 666800

Fax: 234 667630

“Crescimento

Sustentado: Eu, a minha Escola e o Mundo”

VOTOS DE UM BOM ANO

Com o novo ano surgem as mudanças à muito anunciadas, sendo que a educação não ficará de fora.

As mudanças são essenciais para uma socie-dade que se quer atual e ativa. Porém, nem sempre estamos preparados para as mesmas, nem sempre as recebemos com agrado, nem sempre as consideramos necessárias.

A capacidade de adaptação é um imperati-vo para a acomodação da mudança. Na educa-ção, temos convivido com mudanças contí-nuas. Surgem alterações após alterações e, pese embora a capacidade de adaptação

demonstrada pelas escolas, não deixa de pairar um clima de espetativa e receio.

A educação, como se sabe, é uma área sensí-vel, em que se trabalha com crianças e jovens em fase de formação, na construção da sua identidade, do seu projeto de vida. Formam-se cidadãos, prepara-se o futuro.

Apesar do contexto estamos certos que com espírito de abertura e postura construtiva, os alunos, docentes e não docentes do Agrupa-mento darão o seu melhor para prestar um bom serviço à comunidade e ajudar o país a encon-trar o caminho para um futuro melhor.

U M A N O D E M U D A N Ç A S . . .

C A L E N D Á R I O D A S A P L I C A Ç Õ E S D O S T E S T E S I N T E R M É D I O S - 2 0 1 2