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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia & Qualidade da Construção Gestão da Qualidade de Obras Profa. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. [email protected] 1 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Ementa Agenda Fundamentos da Qualidade Estrutura para gerenciamento da qualidade; Métodos de monitoramento da qualidade; Controle Estatístico de Processos - CEP Gestão de Processos e Procedimentos; Técnicas para Melhorias dos processos; Controle de Normas Técnicas; Requisitos da ISO 9001:2008 aplicado na Construção Civil; QUALIHAB e PBQP-H; Exigências de desempenho da NBR 6118 e NBR 15575; Não-Conformidades, Medidas Preventivas e Ações Corretivas. 2 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Avaliação A avaliação da disciplina ocorre por meio de dois grupos de atividades: As atividades de conteúdo (desenvolvidas em sala) – 40%, e A atividade final – 50% Avaliação de conteúdo Avaliação da apresentação Além das atividades, também é considerada a presença – 10% 3 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que significa Qualidade? 4

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

MBA Gerenciamento de Obras,Tecnologia & Qualidade da

Construção

Gestão da Qualidade de Obras

Profa. Ângela M.F. Danilevicz, Dr.

[email protected]

1 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

EmentaAgenda

• Fundamentos da Qualidade

• Estrutura para gerenciamento da qualidade;

• Métodos de monitoramento da qualidade;

• Controle Estatístico de Processos - CEP

• Gestão de Processos e Procedimentos;

• Técnicas para Melhorias dos processos;

• Controle de Normas Técnicas;

• Requisitos da ISO 9001:2008 aplicado na Construção Civil;

• QUALIHAB e PBQP-H;

• Exigências de desempenho da NBR 6118 e NBR 15575;

• Não-Conformidades, Medidas Preventivas e Ações Corretivas.

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Sistema de Avaliação

• A avaliação da disciplina ocorre por meio de dois grupos de atividades:

• As atividades de conteúdo (desenvolvidas em sala) – 40%, e

• A atividade final – 50%

• Avaliação de conteúdo

• Avaliação da apresentação

• Além das atividades, também é considerada a presença – 10%

3 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

O que significa Qualidade?

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Qualidade Desejada

DEVE SER PLANEJADA, EXECUTADA,

CONTROLADA E MELHORADA!

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Estratégias de Qualidade e de Produção

• Deve-se ter uma constante preocupação em relacionar a

qualidade do produto com a estratégia de produção,

estabelecida pela alta administração da empresa.

• Esta preocupação deve existir tanto para bens como para

serviços, mas a grande ênfase geralmente está em bens.

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Estratégias de Produção

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Qualidade Baixa Qualidade Alta

Custo Baixo

Custo Alto

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Qualidade como Estratégia

• A sobrevivência de uma empresa, seja do setor industrial ou

de serviços, exige que se crie, no ambiente de trabalho, a

cultura da “procura pela qualidade”.

• No cenário atual, esse é um requisito básico, essencial para a

competitividade.

• Com o passar do tempo ocorreram significativas mudanças

nos cenários dos ambientes de negócios.

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Evolução da Qualidade

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1920

1950 Era da Produção em Massa

Estratégia “product out”

Demanda > Oferta

Empresa Funcional Taylorista

1950

1970 Era da Produtividade

Estratégia “product in” – Explora as capacidades

dos recursos de produção em mercados eleitos -

Produto orientado para o mercado (empurrado) /

Início atividades marketing

1970

1990 Era da Qualidade

Estratégia de Marketing do Valor

(melhoria contínua da qualidade)

1990

2000 Era da Competitividade

Estratégia de “market in” – foco no cliente

Demanda < Oferta

Produto com maior valor agregado

Para sobreviver: padrão de classe mundial

2000

... Era do Conhecimento

A informação é tudo!

As pessoas fazem a diferença no negócio

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Introdução à Qualidade

• As organizações existem no sentido de “atender às necessidades do ser humano” na sua luta pela sobrevivência.

• Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente.

• E como fazer para que seja possível entregar todas essas características para o cliente?

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Introdução à Qualidade (Cont.)

• Enquanto abordagem gerencial nas empresas, devem ser criadas condições internas.

• Alcançando-se esse patamar de qualidade interna a empresa tende a sobreviver em mercados de constante mudança.

• Como se criam condições internas?

• Através do gerenciamento de alguns elementos-chave na empresa:• Hardware

• Software

• Humanware

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Introdução à Qualidade (Cont.)

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Hardware

Software Humanware

Cliente

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Conceituação sobre Qualidade

• O conceito de qualidade mudou longo do século XX.

• Desde o início da era industrial a qualidade era praticada, para conferir o trabalho realizado pelos artesãos.

• Nas últimas décadas o enfoque tornou-se alterado:

• Saturação de produtos do mercado,

• Competitividade entre as empresa,

• Globalização econômica.

• O mercado passa a ser regido pelos clientes e não por aqueles que produzem:

• Provoca mudanças no conceito da qualidade

• O que é qualidade?

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Qualidade de acordo com:

• Juran (1992) "Qualidade é ausência de deficiências“. Dessa maneira, quanto menos defeitos, melhor a qualidade.

• Crosby (1986) "Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações."

• Sendo assim, as necessidades devem ser especificadas, e a qualidade só é possível quando essas especificações são obedecidas sem ocorrência de defeito.

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Qualidade de acordo com:

• Feigenbaum (1994) "Qualidade é a correção dos problemas e de suas causas ao longo de toda a série de fatores relacionados com marketing, projetos, engenharia, produção e manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do usuário” => enfoque mais sistêmico

15 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Qualidade de acordo com:

• Ishikawa (1993) "Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor."

• Percebe-se, portanto, que qualidade é aquilo que está relacionado com o usuário, que satisfaça as necessidades dos clientes, ou seja, o produto deve estar de acordo com suas expectativas, e em conformidade às especificações

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Conceituação Predominante

• Qualidade é satisfação dos clientes;

• Satisfação dos clientes quanto ao produto depende da relação entre expectativas quanto ao produto na aquisição e percepções no momento do uso;

• A expectativa dos clientes quanto à qualidade do produto pode ser desdobrada em:

• Presença de atributos do produto;

• Ausência de defeitos na aquisição e durante o uso.

17 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Satisfação de Clientes

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Modelo P/E - Percepção/Expectativa

Expectativas PercepçõesDesempenho

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As Cinco Dimensões da Qualidade Industrial

• Q - Qualidade Intrínseca

• C - Custo

• E - Entrega

• M - Moral

• S - Segurança

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CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL

(TQC)Total Quality Management

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Controle da Qualidade Total - TQC

• Quais são os objetivos principais de uma empresa?

• o atendimento das necessidades dos consumidores, dos funcionários, dos acionistas e da sociedade

• O TQC surge como

• um sistema gerencial para a identificação das necessidades das pessoas, através da

• padronização de processos e estabelecimento de padrões

• buscando a melhoria contínua desses processos

21 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

TQC (cont.)

OBJETIVO PRINCIPAL

PESSOAS MEIOS

Satisfação das necessidades das

pessoas

Consumidores Qualidade

Empregados Crescimento do ser humano

Acionistas Produtividade

Sociedade Contribuição social

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Característica CCQ Times de Qualidade

Missão primária Melhorar relações humanas Melhorar qualidade

Missão secundária Melhorar qualidade Melhorar participação

Abrangência do projeto Dentro de um único departamento

De vários departamentos

Tamanho do projeto Um dos muitos e úteis Um dos poucos mas vitais

Membros De 1 único departamento De vários departamentos

Base da participação voluntária imposta

Status hierárquico dos membros

O mesmo Gerentes ou técnicos

Continuidade Sempre Apenas para um projetoFonte: Adaptação de Juran (1995)

CCQs & Times da Qualidade

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MODELO TEÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE

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Conceito de Função

• Para bem atender às qualidades demandadas pelos clientes deve-se bem realizar a função de gestão das atividades de garantia da qualidade.

• As atividades de gestão podem existir em diferentes níveis:

• Função estratégica

• Função planejamento

• Função controle

• Função avaliação

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Função Estratégica

• É uma das funções mais difíceis da GQ.

• A empresa precisa definir qual é o seu público-alvo e como pretende atendê-lo melhor que os concorrentes

• Essa definição deve estar baseada em alguma diferenciação(princípio distintivo)

• Significa definir o que é Qualidade para a Organização = > Planejamento Estratégico

• Ex: a definição estratégica do McDonalds é a de “servir comida rápida e barata, em lugares limpos e agradáveis”.

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Função Estratégica (cont.)

• Cá entre nós, o McDonald:

• não quer ter a comida mais gostosa;

• nem a mais barata;

• nem a maior variedade, nem o melhor ambiente.

• O importante é a combinação entre as dimensões ‘prazo de entrega’, ‘preço’ e ‘qualidade percebida’.

• Quando foi lançada essa estratégia de diferenciação do McDonald (1952) não existia empresa posicionada desta maneira no mercado.

• Como pode ser observado, essa função é desenvolvida em nível de alta administração na empresa.

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Função Planejamento

• Ela vem a seguir da função estratégica

• Consiste da definição de:

• Políticas

• Processos

• Atividades

• Ferramentas e

• Métodos

• Os elementos aqui definidos estabelecerão o caminho a ser seguido, significando a configuração do Sistema de Gestão da Qualidade da organização

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Função Planejamento (cont.)

• A configuração (elementos que irão compor) do SGQ deve respeitar três princípios da Qualidade:

• Ser distintiva: deve preservar a diferenciação estratégica pretendida.

• Ser endógena: o SQ deve ser tarefa de todos dentro da organização.

• Ser sistêmica: deve integrar os diversos elementos de gestão para se alcançar a estratégia definida.

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Função Controle

• Preocupa-se com o aumento da eficiência de elementos críticos do SGQ

• A lógica de melhoria contínua

• Trabalha sob os gargalos identificados na função planejamento, identificando os pontos críticos a serem monitorados.

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Função Avaliação

• Ela se refere ao sistema de critérios (metas e indicadores) utilizados para avaliar o desempenho dos principais elementos do SGQ

• Ela pode ocorrer nos três níveis da empresa:

• Estratégico

• Tático

• Operacional

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Função Avaliação

• No nível estratégico

• Deve ser medida a eficácia dos Sistema de Gestão, verificando se as ações planejadas foram cumpridas.

• No nível tático

• A avaliação deve ser realizada sobre as unidades da empresa e seus processos, monitorando se estão dando a contribuição esperada para atingir o resultado global.

• No nível operacional

• Ocorre sobre as tarefas e pessoas, e de como estão contribuindo (ou não) para alcançar a estratégia organizacional.

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Níveis de Avaliação da Qualidade

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Operacional

Tático

Estratégico

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Funções da Gestão da Qualidade

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Função estratégica

Função planejamento

Função controle

Função avaliação

+

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CONCEITO DE CONTROLE DE PROCESSO

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Conceito de Processo

• Para bem entender sobre processos, inicialmente é necessário entender o relacionamento de Causa e Efeito

• Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) existe um conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado.

• O controle de processos é a essência do gerenciamento

• Entende-se por processo um conjunto de causas, que provoca um ou mais efeitos.

• A empresa é vista como um macro-processo, o qual é composto por muitos micro-processos.

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Conceito de Processo (Cont.)

• Os micro-processos podem ser processos de manufatura ou de serviço.

• Cada processo é controlado através dos seus efeitos.

• Infere-se que o controle de processos é uma prática que se inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior, a empresa, é de sua responsabilidade.

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Itens de Controle

• Cada processo pode ter um ou mais resultados (efeitos, fins). Para que se possa gerenciar de fato cada processo é necessário medir (avaliar) os seus efeitos.

• Os itens de controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total.

• Os itens de controle é que avaliam as dimensões (qualidade intrínseca, custo, entrega, moral e segurança) dos seus efeitos.

• Os ICs também podem ser denominados de ICs de Resultado

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Itens de Verificação

• Um efeito de um processo (medido pelos itens de controle) é afetado por várias causas, mas apenas algumas poucas causas afetam a grande parte de um item de controle

• Os itens de verificação de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado item de controle.

• Portanto, os resultados de um item de controle são garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação.

39 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Itens de Verificação (Cont.)

• Fatores da Qualidade é o nome dado aos IVs adotados para avaliar a qualidade de um produto ou serviço

• Um item de verificação de um processo pode ser um item de controle de um processo anterior, tanto faz na linha de produção como na hierarquia da empresa.

• Os itens de controle são pilares de um bom gerenciamento.

• Se não se tem itens de controle provavelmente não se gerencia o processo.

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O que é um indicador?

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• É uma medida, geralmente numérica, que avalia determinada situação

• Um indicador pode ser um/uma:• Percentual• Quantidade• Fórmula• Número• Escala (com o seu limite de avaliação)• Resistência (Mpa)

• Todo o indicador é complementado por uma unidade de medida• Indicador não é meta, nem especificação

• Cuidado, não devemos ter excesso de indicadores� Poucos, mas bons!

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MÉTODO DE CONTROLE DE PROCESSOS

Ciclo de Deming - PDCA

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Introdução

• Método é uma palavra de origem grega e é a soma das palavras META (que significa “além de”) e HODOS (que significa “caminho”).

• Portanto, método significa “caminho para se chegar a um ponto além do caminho”.

• Existe um “caminho” para isto que todos na empresa podem estudar e aprender que é o método do Ciclo PDCA de controle.

• O PDCA é um método para a “prática do controle”.

43 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Introdução (cont.)

• O PDCA é um método para a ‘prática do controle’

• O método PDCA

• auxilia as organizações a se tornarem capazes de promover mudanças e melhorias em seus processos de produção de bens e serviços.

• O PDCA

• É um método dirigido para solucionar problemas (atingir metas), para gerenciar rotinas e para promover inovações nas organizações.

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Como controlar qualidade / processos?

• Planejar a qualidade / processos:

• Estabelecimento de padrões da qualidade para a satisfação das pessoas;

• Manter a qualidade / processos:

• Manutenção da qualidade-padrão, procedimento padrão;

• Melhorar a qualidade / processos:

• Estabelecimento de novos padrões visando atingir novos objetivos;

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Conceito de melhoramento contínuo

Nív

el

do

re

su

lta

do

Tempo

A S

C D

A P

C D

A P

C D

Kaizen

KaikakuProcesso existente

Processo existente

Novo processo

S = Standard = padrão

P = Plan = planejamento

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O PDCA e o TQM

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Adequados?

NÃO

CustoQualidadeEntregaMoral

Segurança

Adequado?

PROBLEMAPDCAMASP

Operações de Rotina Resultados

SIMManter Rotina

Padrão

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A P

C D

PLAN

DOCHECK

ACT

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A P

C D

PLAN

DOCHECK

ACT

No planejamento é definida a meta de interesse e são estabelecidos os meios(planos de ação) necessários para se atingir a meta proposta.

Para a execução dos planos de ação, as pessoas são treinadas nesses planos. A seguir, os planos são implementados e são coletados dados que pos-sam fornecer informações sobre a obtenção da meta.

Meta alcançada: estabelecer meios de manutenção dos bons resultados obtidos;Meta não alcançada: iniciar novo giro do PDCA. Objetivo de se encontrar meios que levem o processo a obter resultados que superem a diferença entre o valor da meta e o resultado alcançado com a implementação do plano de ação

Com o uso dos dados coletados na etapa de execução, é feita uma avaliação dos resultados obtidos em relação ao alcance da meta.

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CEP

Controle Estatístico de Processos

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Controle Estatístico de Processos (CEP)

• Uma possível ferramenta a ser utilizada durante o giro do PDCA é o CEP

• O CEP é um gráfico de controle de um indicador de desempenho pré-definido, ao longo de um tempo, cujo objetivo é o de identificar a presença de causas especiais (anomalias) no processo

• Quando identificada esta causa especial (anomalia) deve se disparar uma ação corretiva

51 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 52

Carta de Controle do CEP

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Causas Especiais

Causas Comuns

Causas Especiais

Média5

10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20núm

ero

de d

efe

ituoso

s n

pLimite de Controle Superior

Limite de Controle Inferior

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Controle Estatístico de Processos (CEP) (Cont.)

• O CEP separa a variabilidade associada às causas comuns (inerentes aos processos) das causas especiais (causas assinaláveis no processo)

• Por exemplo: pequenas oscilações no processo produtivo são inerentes ao processo, entretanto, a falta de um material na obra, por falta de entrega do fornecedor, é considerado uma causa especial e deve ser corrigida e padronizada par que não ocorra novamente

• Com isso, os operadores tem autonomia e responsabilidade para atuar nas causas especial (pelo menos disparar a ação)

53 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO DE

AÇÕES / ATIVIDADES / MELHORIAS

5W 2H

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5W2H

Significado

• What ? O que

• Who? Quem

• Where? Onde

• When? Quando

• Why? Por que

• How? Como

• How much? Quanto custa

55 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

SGQ

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SGQ - Definição

• Conjunto ordenado de recursos, métodos, documentos,

atuando segundo diretrizes estabelecidas, com objetivo de

assegurar o desempenho satisfatório de um determinado

produto ou serviço, integrando ações de controle da

qualidade nas fases de marketing, projeto, aquisição,

produção, armazenamento e entrega

(ALGARTE; QUINTANILHA, 2000).

57 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

SGQ - Definição

• São métodos gerenciais que preconizam o esforço

globalizado e sistêmico da empresa na busca da qualidade e

se baseiam nas seguintes premissas:

• A qualidade deve ser preocupação da alta administração da

empresa;

• A qualidade está baseada na tecnologia, que se fundamenta no

desenvolvimento de recursos humanos;

• A qualidade é o resultado do trabalho de cada um, portanto

todos são responsáveis por ela;

• A qualidade deve ser explicada para que possa ser controlada e

desenvolvida.

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Sistema de Gestão da Qualidade e a Construção Civil

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INSUMOS (PRODUTOS OUSERVIÇOS)

NECESSIDADESDO CLIENTE

COMERCIAL PLANEJAMENTO/PROJETO

REALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

CONTROLES

ENTREGA DO PRODUTO

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Como podem ser vistos os SGQ?

• Pode ser

• Uma regra ‘imposta’ pelo mercado, pelos clientes, pelos concorrentes ...

• Iniciativa da organização

• A sua implementação pode ser:

• Voluntária: baseada em normas

• Compulsória: exigida por organismos governamentais (baseados em regulamentos)

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NORMAS

61 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Normas

• São aplicáveis a produtos, serviços, processos, sistemas de

gestão, pessoal, e nos mais diversos campos

• Normalmente o cliente estabelece a norma que deverá ser

seguida para o fornecimento do bem ou serviço que pretende

adquirir

• Podem estabelecer requisitos de qualidade, segurança, meio

ambiente, responsabilidade social ...

• Também podem estabelecer procedimentos, padronizar

formas, dimensões, tipos, usos, métodos de ensaios, ...62

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Norma é

• “documento estabelecido por consenso e aprovado por um

organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e

repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades

ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de

ordenação de um dado contexto” (ABNT ISO/IEC, 1998, p.4,

item 3.2)

63 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Sem normas ...

• Dificuldades no avanço da tecnologia

• Dificuldades na execução de algumas atividades

• Dificuldades na comercialização entre países

>>> Barreiras técnicas ao comércio

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Níveis de Normalização

65 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Principais organizações internacionais de normalização e regulamentação

• International Standardization Organization• Todos os campos exceto engenharia elétrica e eletrônica

• International Electrotechnical Commission• Engenharia elétrica e eletrônica

• International Telecommunication Union• ITU-T: todos os aspectos dos equipamentos, sistemas,

redes e serviços de telecomunicações. Todas as técnicas relacionadas a operação e administração

• ITU-R: Radiocomunicações

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ISO - International Organization for Standardization

• É uma rede de institutos nacionais de normalização de 157 países, com uma secretaria central em Genebra, na Suíça

• É uma organização não-governamental

• Para uniformizar, a "International Organization for Standardization“, que teria diferentes abreviaturas em diferentes línguas ("IOS" em inglês, "OIN" em francês -Organisation internationale de normalisation), decidiu utilizar a palavra derivada do grego “isos”, que significa igual

• Portanto, qualquer que seja o país, qualquer que seja a língua, a sigla do nome da organização é sempre ISO

67 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

NBR ISO 9001:2008

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Relação das Principais Normas da Série 9000

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ISO 9000Conceitos e Definições

ISO 19011Auditorias

ISO 9001Gestão da Qualidade

(Requisitos)

ISO 9004Gestão da Qualidade(Melhoria do Desempenho)

CERTIFICAÇÃO

PAR CONSISTENTE

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Abordagem de Processo

70

PARTES

INTERESSADAS

PARTES

INTERESSADAS

REQUISITOS

SATISFAÇÃO

Responsabilidadeda Direção

Realizaçãodo Produto

Gestão deRecursos

Medição, Análisee Melhoria

PRODUTO

ENTRADA

SAÍDA

Melhoria Contínua doSistema de Gestão da Qualidade

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

NBR ISO 9001Abordagem de processo no SGQ

• Planejar:

• Estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer resultados de acordo com os requisitos do cliente e políticas da organização

• Fazer:

• Implementar os processos

• Verificar:

• Monitorar e medir processos e produtos em relação às políticas, aos objetivos e aos requisitos para o produto e relatar os resultados

• Agir:

• Executar ações para promover continuamente a melhoria do desempenho do processo

71 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Adoção da NBR ISO 9001

• É uma decisão estratégica da organização

• O projeto e a implementação de um SGQ de uma organização são influenciados:

• necessidades

• objetivos específicos

• produtos fornecidos

• processos empregados

• tamanho e estrutura da organização

72

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Exemplo de Certificado de Certificação NBR ISO 9001:2008

73 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS

74

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

O que é Padronização?

• Apesar de ser um tema atual, a padronização está presente na vida do ser humano milenarmente.

• Quando observa-se a natureza verifica-se padronização em muitas coisas, por exemplo:

• nas substâncias e elementos químicos

• nas espécies animais e vegetais

• etc.

75 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

O que é Padronização? (Cont.)

Observando um exemplo do Prof. Falconi:

• “Numa pequena tribo ou aldeia do passado, o alimento básico era o peixe.

• Os nativos pescavam de alguma forma até que alguém testou uma rede feita de cipós e pegou uma quantidade maior de peixes com menos trabalho.

• A rede passou a ser o novo método padronizado de pesca naquela aldeia.”

• Com o passar do tempo experimentou-se fazer uma rede com fios de juta e o resultado foi melhor ainda.

• Esse foi a nova padronização do processo de pesca da tribo

76

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

O que é Padronização? (Cont.)

• Dessa maneira, podem ser tecidas algumas considerações

sobre o cenário apresentado:

• Não havia obrigatoriedade na utilização do método de pesca,

as pessoas usavam porque observavam melhores resultados;

• A padronização constitui meio; o objetivo é conseguir melhores

resultados;

• O método padronizado não é fixo: ele pode e deve ser revisado

quando necessário, visando melhores resultados;

77 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

O que é Padronização? (Cont.)

• Inicialmente não havia necessidade de registrar-se o método

padronizado, pois a aldeia era pequena e todos aprendiam o

novo método fácil e rapidamente.

• O mesmo não acontece na sociedade atual ou nas empresas,

onde faz-se necessário registrar o padrão de forma organizada

• A padronização não se limita a estabelecer somente o padrão.

• O passo seguinte deve ser o treinamento para os envolvidos,

para que os mesmos possam seguir o padrão.

78

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Definição de Padronização

• Padronizar consiste em reunir as pessoas de uma

organização, discutir o procedimento até encontrar a melhor

forma de realizar um processo; treinar os envolvidos; e

assegurar que a execução está de acordo com o que foi

consensado.

• Visa garantir repetibilidade e confiabilidade dos processos.

79 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Conceitos

• Padronização

• Atividade sistemática de estabelecer e utilizar padrões

• Padrão

• Documento consensado estabelecido para um objeto, desempenho, capacidade, ordenamento, estado movimento, sequência, método, procedimento, responsabilidade, dever, autoridade, maneira de pensar, conceito, etc. com o objetivo de unificar e simplificar de tal maneira que, de forma honesta, seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas.

80

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Conceitos (Cont.)

• Normalização

• Processo de estabelecer e aplicar regras para abordar ordenadamente uma atividade específica visando o benefício. Vale-se da participação dos interessados nesse processo.

• Norma

• Resultado de um processo de normalização realizado em certo âmbito e aprovado por uma autoridade reconhecida, que pode tomar a forma de um documento normativo, que contém uma série de condições que devem ser cumpridas.

81 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Padrão x Norma

• Padrão refere-se a tudo o que unifica e simplifica para o benefício das pessoas, incluindo a definição de procedimentos.

• Norma é um termo que vem do latim e quer dizer regra. Está associada a obrigatoriedade

Norma => mais abrangente, estática

Padrão => interno à organização, dinâmico

82

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Padronização

• A padronização não se limita ao estabelecimento de padrões, mas também à sua utilização

• Ela incorpora procedimentos já existentes, propostas de melhoria e só termina quando a execução do trabalho segundo o padrão estiver assegurada

83 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Participação no Processo de Padronização

• A participação total e ativa da gerência e dos colaboradoresno processo de padronização e aperfeiçoamento da qualidade é fundamental

• O Comitê da Qualidade desempenha o papel de coordenação do processo, orientando os Times da Qualidade formados especialmente para este fim

84

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivos da Padronização

• Transmissão de informações e conhecimentos adquiridos de forma organizada e definitiva

• Simplificação das operações, reduzindo seu custo

• Facilidade de treinamento, através do uso de modelos

• Incremento da qualidade dos processos

• Uniformidade dos processos e serviços

• Seleção do melhor entre vários processos ou serviços, adotando-se como modelo

• Estabelecimento de padrão para controle

• Estabelecimento de previsibilidade

85 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 86

Estabelecido em ___ / ___ / ___

1 1- 11 11 1- 1

Ações CorretivasCaso haja reclamações de que o café está fraco ou forte, verificar se foiutilizada a quantidade certa de água, a quantidade certa de pó, ou se houve

Aprovação:mudança na qualidade do pó. Em dúvida, consulte a chefia.

2 - O pó de café deve ser mantido sempre na lata fechada

Resultados Esperados1 - Café sempre novo (no máximo até 1 hora após coado)2 - Café na medida (nem tão fraco, nem tão forte)

7 - Após trinta segundos colocar o resto da água no filtro8 - Assim que todo o café estiver coado retirar o filtro e fechar a térmica

Manuseio do Material1 - Após cada coação, lavar todo o material, secar e guardar

4 - Lavar a garrafa térmica5 - Assentar o filtro sobre a garrafa térmica através do conector6 - Quando a água começar a ferver colocar um pouco desta sobre o pó, de tal maneira a molhar todo o pó

Atividades Críticas1 - Verificar quantas pessoas tomarão café2 - Colocar água para ferver na chaleira (1 xícara padrão por pessoa)3 - Colocar o pó de café no filtro (1 colher de sobremesa por pessoa)

Filtro de papel

Porta filtroConectorXícara padrãoLuva térmicaTimer

ChaleiraCafé em póColher de sobremesaGarrafa térmica

Padrão nº: RP - C - 05

Revisado em: ___ / ___ / ___Número da Revisão: ________

Material Necessário

Nome da Tarefa:Responsável

Logo da empresaProcedimento Operacional

Maneira simplificada de definir um procedimento operacional

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Indicativo de Tópicos em um Procedimento Operacional Padrão

• Objetivo

• Distribuição e aplicabilidade

• Glossário

• Responsabilidades

• Descrição do procedimento

• Documentos

• Documentos de referência

• Alterações

• Anexos

87 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

NBR 15575

Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Introdução

• Foi publicada em 12 de maio de 2008 e o seu texto entrou em vigor em 12 de maio de 2010

• Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos edifícios. A norma é composta por 6 partes:

• Requisitos gerais

• Requisitos para os sistemas estruturais

• Requisitos para os sistemas de pisos internos

• Sistemas de vedações verticais externas e internas

• Requisitos para sistemas de coberturas

• Sistemas hidrossanitários

89 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

EmentaNBR 15575

• Desempenho:

• Comportamento em uso de um edifício habitacional e dos sistemas que o compõe

• Comportamento em uso do produto, caracterizando-se o fato de que este deve apresentar certas propriedades para cumprir a função proposta quando sujeito a determinadas influências ou ações durante a sua vida útil

90

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

EmentaNBR 15575

• Avaliação de Desempenho:

• A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso de um sistema ou de um sistema construtivo destinado a cumprir uma função, independentemente da técnica da solução adotada.

• Definir qualitativa e/ou quantitativamente quais as condições que devem ser satisfeitas pelo edifício quando submetido às condições normais de uso e quais os métodos para avaliar o atendimento às condições estabelecidas

• REQUISITOS , CRITÉRIOS e MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

91 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Introdução (Cont.)

• Segundo Borges (2012) a NBR 15575 objetiva atender às necessidades dos usuários de imóveis, dentro de determinadas condições de exposição, ao longo de uma vida útil de projeto e no contexto do ambiente regulatório, econômico e social brasileiro.

• As 6 Partes da Norma 15757 remetem a 157 Normas prescritivas existentes (brasileiras) – desempenho implícito adequado nas soluções

92

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Alguns Requisitos da NBR 15575SISTEMA REQUISITO CRITÉRIO MÉTODO DE

AVALIAÇÃO

Estrutura Estabilidade e resistência

estrutural

Estado limite último Atendimento àsNormas NBR 6118,

NBR 6122, NBR 7190, NBR 8800 e

outras

Segurança no Uso e

Operação (todos os sistemas)

Segurança das

instalações

Segurança na utilização dos sistemas, que não

devem apresentar rupturas, partes expostas, cortantes ou perfurantes, deformações ou defeitos

etc.

Análise de Projeto ou inspeção em

protótipo

Desempenho Acústico

Isolação acústica

entre ambientes

Isolação ao som aéreo entre paredes internas

e externas

Ensaio especificado na NBR 10152

Borges (2012)

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Vidas Úteis de Projeto mínimas –VUP min – NBR 15575

SISTEMA VUP MÍNIMA (EM ANOS)

Estrutura ≥40

Pisos Internos ≥13

Vedação vertical externa ≥40

Vedação vertical interna ≥20

Cobertura ≥20

Hidrossanitário ≥20

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Caráter da NBR 15.575

• Normas técnicas têm caráter obrigatório.

• Esta norma torna o ambiente técnico e a concorrência no setor mais saudável;

• Sua adoção protege o consumidor e otimiza a utilização dos recursos públicos (quase 50% de todo o financiamento bancário no Brasil está com a CEF): visão de longo praz

95 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Qual o papel de cada um?

� Incorporadores: identificar riscos previsíveis na época do projeto, providenciar estudos quando necessário e alimentar os projetistas: riscos ambientais, nível excessivo de ruído externo etc.;

� Projetistas: Nova metodologia de projetar;

� Fabricantes de materiais: Conhecer e informar o desempenho de seus produtos: padronização das informações (durabilidade por exemplo);

� Construtores: seguir rigorosamente o projeto, dominar técnicas construtivas e adquirir materiais e sistemas por preço e desempenho;

� Consumidores e Administradores Pós-Obra: elaborar e implementar programas de manutenção corretiva e preventiva.

96

Borges (2012)

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AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

97 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

O que é?

• Avaliação da Conformidade (conformity assessment) é definida como qualquer atividade com o objetivo de determinar, direta ou indiretamente, que um ...

• Produto

• Processo

• Pessoas

• Serviço

• ... atende aos requisitos técnicos especificados.

98

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COMÉRCIO

SAÚDE

MEIO AMBIENTE

ENERGIA

INDÚSTRIA

SEGURANÇA

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CONSTRUÇÃOCOMUNICAÇÃO

TRANSPORTE

Avaliação da CONFORMIDADE

Áreas de Atuação

99 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Tipo de Certificação

• Compulsória • Voluntária

100

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Produtos, Pessoas, Processos e Serviços

Voluntária Compulsória

Equipamento de soldagem Botijão de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)

Eletrodomésticos Mangueira para GLP

Lanternas Regulador de pressão de GLP

Panela de pressão Fusível (rolha e cartucho)

Perfis metálicos Preservativo masculino

Revestimentos cerâmicos Capacete

Rodas automotivas Extintor de Incêndio

Auditores de Sistema da Qualidade Brinquedo

Inspetores de soldagem Fios e Cabos Elétricos até 750V

Exemplos de Certificação

101 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Tipos de Avaliação da Conformidade

• Certificação (sistemas);

• Declaração do fornecedor;

• Qualificação do Fornecedor;

• Ensaios

• Inspeção;

• Etiquetagem.

102

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Formas Usuais para a Garantia da Conformidade

• Declaração do Fornecedor (1ª Parte);

• Qualificação do Fornecedor (2ª Parte);

• Certificação (3ª Parte).

103 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Formas Usuais para a Garantia da Conformidade (Cont.)

104

www.normalizacao.cni.org.br/aval_conformidade.htm

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Quem fornece Acreditação ?

INMETRO – Acredita organismos de certificação de sistemas, produtos, serviços, pessoal e de treinamento; organismos de inspeção, laboratórios de ensaios e laboratórios de calibração.

Organismos de Avaliação da Conformidade –Avaliam a conformidade de sistemas de gestão, de produtos, pessoas e/ou serviços.

Fornecedores, Produtores, Consumidores.

105 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

QUALIHAB

106

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Significado

• Programa de Qualidade da construção Habitacional do Estado de São Paulo.

• Tem como finalidade garantir a qualidade das habitações construídas pelo Estado dentro do princípio de que a população atendida tem o direito à moradia de boa qualidade e ao menor custo, isso significa que a qualidade do produto final da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), estará garantida em todas as fases.

107 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

PBQP-H

108

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivo do PBQP-H

• O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), é um instrumento do Governo Federal instituído, originalmente, em 1998 como Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade da Habitação.

• Em 2000 houve uma ampliação de escopo do programa, passando a incorporar as áreas de saneamento e infraestrutura urbana, trocando-se a palavra Habitação por Habitat (mais abrangente).

• A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e

a modernização produtiva.

109 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivo do PBQP-H

• A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam:

• avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras,

• melhoria da qualidade de materiais,

• formação e requalificação de mão-de-obra,

• normalização técnica,

• capacitação de laboratórios,

• avaliação de tecnologias inovadoras,

• informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos.

110

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivo do PBQP-H

• Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos.

• O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomiacompetitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção Habitacional de Interesse Social (HIS).

111 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

PBQP-H e Minha Casa, Minha Vida

• A adesão ao PBQP-H é pré-requisito para as empresas construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para participarem do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV)

• Esta adesão também é necessária para diversas linhas de financiamentos junto a Caixa Econômica Federal, BNDES e outras instituições de crédito privadas que trabalham com linhas de crédito específicas para a construção civil

112

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SiAC 2012

Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção

Civil

113 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

SiAC

• É um dos projetos propulsores do PBQP-H e é o resultado da revisão e ampliação do antigo SiQ (Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras).

• A primeira versão do SiAC foi em 2005

• Tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas empresas no setor da construção civil, e baseando-se na série de normas ISO 9000.

• O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de qualidade do setor,

114

O referencial normativo – Nível A é aplicável a toda empresa construtora que pretenda melhorar sua eficiência técnica e econômica e eficácia por meio da implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

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Sistema de Qualificação Evolutiva

• A primeira versão (2005) previa 4 níveis de qualificação: D, C, B e A

• Hoje, versão 2012, contempla somente a Declaração de Adesão e os níveis B e A.

• Contempla os mesmos requisitos da NBR ISO 9001

• Define lista de serviços obrigatoriamente controlados

• Mínimo de 20 materiais a serem controlados: não há lista

115 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Evolução do número de serviços e materiais controlados

116

Níveis Materiais ServiçosB 50%=10 40%=10A 100%=20 100%=25

Os materiais a serem controlados devem estar relacionados ao serviços a ser controlado

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Serviços ControladosServiços preliminares

1. compactação de aterros

2. locação de obra

Fundações

3. execução de fundação

Estrutura

4. execução de fôrmas

5. montagem de armadura

6. concretagem de peça estrutural

7. execução de alvenaria estrutural

Vedações verticais (execução de ...)

8. alvenaria não estrutural e de divisória leve

9. revestimento interno de área seca

10.revestimento interno de área úmida

11.revestimento externo

117

Vedações horizontais (Execução de ...)

12. contrapiso

13. revestimento de piso interno de área seca

14. revestimento de piso interno de área úmida

15. revestimento de piso externo

16. forro

17. impermeabilização

18. cobertura em telhado

Esquadrias (colocação de ...)

19. batente e porta

20. janela

Pintura (execução de ...)

21. pintura interna

22. pintura externa

Sistemas prediais (execução de ...)

23. instalação elétrica

24. instalação hidrossanitária

25. louça, bancada e metal sanitária

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Caráter Evolutivo do SiAC

118

SiAC NBR ISO Mesma

Nível Nível A 9001 Auditoria

SiAC

Nível B

Adesão B A Tempo

Declaração Certificação

Sem exigência de Auditoria

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Declaração de Adesão ao PBQP-H

• A adesão ao PBPQ-h começa com o preenchimento da Declaração de Adesão e o reconhecimento da(s) assinatura(s) desse documento em cartório.

• Após reconhecimento, a Declaração de Adesão deve ser encaminhada à Secretaria Executiva da Comissão Nacional do SiAC do PBQP-h

• Se aprovada, a empresa será cadastrada no programa e passará a constar na lista de empresas qualificadas no site do PBQP-H.

• A validade da adesão é de um ano e a consulta das empresas qualificadas, bem como a validade do processo de adesão pode ser verificada no site do Ministério das Cidades

119

Na versão de 2005 a adesão tinha validade de 6 meses prorrogáveis por mais 6 meses.Mas após este período não poderia mais permanecer no PBQP-H se não passasse, pelo menos, para o nível C

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Níveis de Avaliação da Conformidade no PBQP-H

• As empresas da construção civil no Brasil que desejam aderirao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) devem implantar os requisitos exigidos no Anexo III do Regimento do Sistema de Avaliação da Conformidade (SiAC), em 2 níveis evolutivos.

• Nível B – envolve um percentual dos requisitos da norma ISO 9001:2008 / SiAC - Nível B;

• Nível A – envolve todos os requisitos da norma ISO 9001:2008 / SiAC – Nível A

120

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Requisitos do Nível B (parcial)

121 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Requisitos do Nível B e A (parcial)

122

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

REQUISITOS DO SiAC

123 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Requisitos do SiAC

1. Objetivo

2. Referência Normativa

3. Termos e definições

4. Sistema de Gestão da Qualidade

5. Responsabilidade da Direção da Empresa

6. Gestão de Recursos

7. Execução da Obra

8. Medição, Análise e Melhoria

124

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivo

1.1 Introdução

• O SiAC é aplicável a toda empresa construtoras do setor que pretenda melhorar sua eficiência e eficácia técnica e econômica através da implementação de um Sistema de gestão da Qualidade

1.2 Abordagem de Processo

• Ciclo de Deming ou Ciclo PDCA

125 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivo (Cont.)

1.3 Generalidades

• O SiAC - Execução de Obras possui caráter evolutivo, estabelecendo níveis de avaliação da conformidade progressivos, segundo os quais os sistemas de gestão da qualidade das empresas construtoras são avaliados e classificados.

• Os Certificados de Conformidade emitidos com base nos diversos Referenciais Normativos do SiAC só têm validade se emitidos por Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC) autorizado

• Na versão 2005 os OACs eram chamados de Organismos de Certificação Credenciados (OCCs)

126

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Objetivo (Cont.)1.4 Requisitos

Aplicáveis

127

5 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO5.1 Comprometimento da direção5.2 Foco no cliente5.3 Política da qualidade5.4 Planejamento5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação5.6 Análise crítica pela direção

6 GESTÃO DE RECURSOS6.1 Provisão de recursos6.2 Recursos humanos6.3 Infra-estrutura6.4 Ambiente de trabalho

7 REALIZAÇÃO DO PRODUTO7.1 Planejamento da obra 7.2 Processos relacionados a clientes7.3 Projeto7.4 Aquisição7.5 Operações de produção e fornecimento de

serviço7.6 Controle de dispositivos de medição e

monitoramento

8 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA8.1 Generalidades8.2 Medição e monitoramento8.3 Controle de materiais e de serviços de execução controlados e da obra não-conforme8.4 Análise de dados8.5 Melhorias

4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE4.1 Requisitos gerais4.2 Requisitos de documentação

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Objetivo (Cont.)

128

1.1. ObjetivoObjetivo

2.2. Referência normativaReferência normativa

3.3. Termos e definiçõesTermos e definições

4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade

5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração

6.6. Administração de recursosAdministração de recursos

7.7. Realização do produtoRealização do produto

8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria

1.1. ObjetivoObjetivo

2.2. Referência normativaReferência normativa

3.3. Termos e definiçõesTermos e definições

4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade

5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração

6.6. Administração de recursosAdministração de recursos

7.7. Realização do produtoRealização do produto

8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria

1.5 Aplicação

• Todos os requisitos são genéricos e aplicáveis para todo tipode organização

• Exclusões são permitidas dentro do item 7, desde que nãoafetem a capacidade ou responsabilidade da organização parafornecer produtos que atendam aos requisitos dos clientes erequisitos regulamentares aplicáveis.

1.1. ObjetivoObjetivo

2.2. Referência normativaReferência normativa

3.3. Termos e definiçõesTermos e definições

4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade

5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração

6.6. Administração de recursosAdministração de recursos

7.7. Realização do produtoRealização do produto

8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria

1.1. ObjetivoObjetivo

2.2. Referência normativaReferência normativa

3.3. Termos e definiçõesTermos e definições

4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade

5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração

6.6. Administração de recursosAdministração de recursos

7.7. Realização do produtoRealização do produto

8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria

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2. Referência Normativa

129

� São aplicáveis, enquanto referência normativa, as seguintes normas

� ISO 9000:2005 – “Sistemas da Qualidade – Fundamentos e vocabulário”

� ISO 9001:2008 – “Sistemas de gestão da qualidade –Requisitos”

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3. Termos e Definições

130

NÓS

CLIENTE

EMPRESA CONSTRUTORA

FORNECEDOR

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3. Termos e Definições (Cont.)

• A versão do SiAC 2012 incluiu uma nova definição, a do serviço de arquitetura e de engenharia consultiva dentro do escopo de execução de obras

• Serviço de arquitetura e de engenharia consultiva : Serviço de natureza intelectual para a elaboração do qual se constituem no mercado empresas para executá-los, devido à necessidade de competências tecnológicas específicas.

• São exemplos de serviços de arquitetura e de engenharia consultiva: elaboração de planos diretores, estudo de viabilidade técnica-econômica, orçamento, planejamento de obra, projeto, planejamento da higiene e segurança do trabalho e consultorias em geral.

131 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

4. Sistema de Gestão da Qualidade

4.1 Requisitos Gerais

• Realizar um diagnóstico da situação da empresa em relação aos requisitos do SiAC, no início do desenvolvimento do SGQ

• Definir o(s) subsetor(es) e tipo(s) de obra abrangido(s) pelo SGQ

• Estabelecer lista de serviços de execução e lista de materiais controlados

• Identificar os processos necessários ao Sistema de Gestão da Qualidade

• Determinar sua sequência e interação

132

INÍCIO

FIM

SIM

NÃO

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NBR ISO 9001:2008 e os Procedimentos Documentados

• O que é um procedimento documentado?

• Sempre que constar que a empresa construtora deve estabelecer procedimento documentado , significa que ela deve: elaborar, documentar, implementar e manter estes procedimentos

• Quais são os seis procedimentos documentados exigidos pela NBR ISO 9001:2008?

• Controle de documentos (4.2.3)

• Controle de registros (4.2.4)

• Auditoria interna (8.2.2)

• Controle de produtos não-conformes (8.3)

• Ações corretivas (8.5.2)

• Ações preventivas (8.5.3)

133

O PBQP-H exige, para o Nível A, do SiAC, além destes, outros três itens como procedimento documentado:• 7.1.1 Plano de Qualidade da Obra• 7.5.1.1 Controle dos serviços de

execução controlados • 8.2.4 Inspeção e monitoramento

de materiais e serviços de execução controlados

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4. Sistema de Gestão da Qualidade

• Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos para atendimento de cada requisito e obtenção dos diferentes níveis de qualificação

• 5W2H

• Determinar critérios e métodos necessáriospara assegurar o seu controle eficaz

134

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

4. Sistema de Gestão da Qualidade

• Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos para atendimento de cada requisito e obtenção dos diferentes níveis de qualificação

• Determinar critérios e métodos necessáriospara assegurar o seu controle eficaz

• Assegurar a disponibilidade de recursos e informações para apoiar sua operação e seu monitoramento

• Monitorar, medir e analisar esses processos

• Implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e sua melhoria contínua

135 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)

4.2 Requisitos de Documentação

4.2.1 Generalidades

A documentação inclui:

• declarações da política da qualidade e dos objetivos

• manual da qualidade e Plano da Qualidade da Obra

• procedimentos requeridos por norma

• documentos necessários à empresa

• registros requeridos por norma

136

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)

4.2.2 Manual da Qualidade

• escopo do SGQ, incluindo detalhes e justificativas para exclusões

• procedimentos requeridos ou referência a eles

• descrição da interação entre os processos do SGQ

137 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)

4.2.3 Controle de Documentos

Objetivo

• Fazer com que os documentos apropriados estejam disponíveis nos locais de uso

Procedimento Formal

• Procedimento para definir os controles necessários para aprovar, analisar, atualizar, reprovar documentos e assegurar a situação da revisão atual

138

SUBSTITUÍDO

CÓPIA CONTROLADA

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)

4.2.3 Controle de Registros

Objetivo

• Manter os registros de forma a recuperá-los facilmente evidenciando a efetiva operação do Sistema de Gestão da Qualidade

Procedimento Formal

• Procedimento para definir os controles de identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte dos registros da qualidade

139 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

5. Responsabilidade da Direção

5.1 Comprometimento da Direção

• Compromisso com o desenvolvimento e implementação do sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia

• Comunicação com a organização da importância em atender os requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares e estatutários;

• política da qualidade;

• objetivos da qualidade;

• análise crítica pela Alta Direção; e

• disponibilidade de recursos

140

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

5. Responsabilidade da Direção (Cont.)

5.2 Foco no cliente

• Determinar os requisitos do cliente

• Atender aos requisitos do cliente

• Aumentar a satisfação do cliente

141 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

5. Responsabilidade da Direção (Cont.)5.3 Política da Qualidade

• Consiste da expressão do comprometimento com o atendimento aos requisitos e com a melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade

• A Política da Qualidade deve:

• Ser definida e documentada

• Ser apropriada aos propósitos da organização

• Ser comunicada e compreendida em todos os níveis

apropriados da organização

• Proporcionar uma estrutura para estabelecimento e análise

crítica dos objetivos da qualidade

• Ser analisada criticamente para sua manutenção142

SiAC:

A política da qualidade deve ser divulgada segundo um Plano de Sensibilização previamente definido

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

5. Responsabilidade da Direção (Cont.)

5.4.1 Objetivos da qualidade

• Objetivos mensuráveis e estabelecidos para os níveis apropriados da organização

5.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade:

• Executado, atendendo aos processos identificados.

143

SiAC: indicadores devem ser definidos, implementados e acompanhados para verificar o atendimento dos objetivos da qualidade

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

5. Responsabilidade da Direção (Cont.)5.4.1.1 Objetivos da qualidade voltados à sustentabilidade dos canteiros de obras

São considerados indicadores da qualidade obrigatórios os voltados à sustentabilidade dos canteiros de obras da empresa, devendo minimamente ser os seguintes:

• geração de resíduos ao longo da obra (m3 descartado/mês)

• geração de resíduos ao final da obra (m3 descartado/m2 área constr.)

• consumo de água ao longo da obra (m3 água/trabalhador/mês)

• consumo de água ao final da obra (consumo água/m2 área constr.)

• consumo de energia ao longo da obra (kWh/trabalhador/mês)

• consumo de energia ao final da obra (kwh /m2 área construída)

144

• Esses indicadores são obrigatórios apenas para as empresas construtoras que atuam no subsetor obras de edificações.

• Obras de saneamento, viárias e obras de arte é facultativo, podendo substituir por outros mais apropriados ao tipo de obra

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5. Responsabilidade da Direção (Cont.)

5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação

5.5.1 Responsabilidade e autoridade

• Definição e comunicação das responsabilidades e autoridades

145 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

5. Responsabilidade da Direção (Cont.)5.5.2 Representante da Direção (RD)

• Responsabilidade e autoridade para:

• assegurar que os processos do sistema da qualidade estão estabelecidos, implementados e mantidos

• relatar o desempenho do sistema e qualquer necessidade de melhoria à direção

• assegurar a conscientização sobre os requisitos do cliente em toda empresa

• Atividades do RD

• Cargo executivo; pode ter outras funções; todas as responsabilidades e autoridade claramente definidas; análise de conflitos potenciais para evitar a degradação do SGQ

146

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5. Responsabilidade da Direção (Cont.)5.5.3 Comunicação Interna

• Estabelecimento dos processos de comunicação apropriados

5.6 Análise Crítica pela Direção

• análise do sistema de gestão da qualidade para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia;

• avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de mudança;

• necessidade de recursos.

5.6.1 Generalidades

5.6.2 Entradas para a análise crítica

5.6.3 Saídas da análise crítica147

Devem incluir informações sobre:• os resultados de auditorias; • a situação das ações corretivas;• acompanhamento de ações

oriundas de análises críticas anteriores;

• mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade;

• recomendações para melhoria.

Devem incluir decisões e ações sobre:• melhoria do produto com relação

aos requisitos do cliente;• necessidade de recursos. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

6. Gestão de Recursos6.1 Provisão de Recursos

• Determinação e provisão dos recursos necessários para:

• implementar e manter o SGQ, bem como melhorar a sua eficácia

• aumentar a satisfação do cliente

148

• Consultorias• Treinamentos• Auditorias• Equipamentos• Pessoas• Dentre outros

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

6. Gestão de Recursos (Cont.)6.2 Recursos Humanos

6.2.1 Designação de Pessoal

• O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser competente com base em escolaridade, qualificação profissional, treinamento, habilidade e experiência apropriados

149 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

6. Gestão de Recursos (Cont.)6.2 Recursos Humanos (Cont.)

6.2.2 Competência, conscientização e treinamento

• Determinar competências necessárias

• fornecer treinamento ou ações para satisfazer as competências

• avaliar a eficácia

• assegurar a conscientização do pessoal quanto a importância de suas atividades

• manter registros apropriados: educação, treinamento, habilidade e experiência

150

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

6. Gestão de Recursos (Cont.)6.3 Infraestrutura

Edifícios, espaço de trabalho, canteiro de obras, equipamentos e ferramentas de processo, serviços de apoio (transporte e comunicação)

6.4 Ambiente de Trabalho

Calor, umidade, luminosidade, ventilação, higiene, limpeza, barulho, vibração, poluição

151 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra7.1 Planejamento da Obra

7.1.1. Plano da Qualidade da Obra

A empresa construtora deve, para cada uma de suas obras, elaborar e documentar o respectivo Plano da Qualidade da Obra, consistente com os outros requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade (ver 4.1), contendo os seguintes elementos, quando apropriado:

a) estrutura organizacional da obra, incluindo definição de responsabilidades específicas;

b) relação de materiais e serviços de execução controlados, e respectivos procedimentos de execução e inspeção;

c) projeto do canteiro;

152

SiAC: Elaborar e documentar o Planejamento de Qualidade da

Obra (PQO) para todas as obras

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)d) identificação das especificidades da execução da obra e

determinação das respectivas formas de controle;

e) identificação dos processos considerados críticos para a qualidade da obra e atendimento das exigências dos clientes;

f) identificação das especificidades no que se refere à manutenção de equipamentos considerados críticos para a qualidade da obra e atendimento das exigências dos clientes;

g) programa de treinamento específico da obra;

h) objetivos da qualidade específicos para a execução da obra e atendimento das exigências dos clientes, associados a indicadores;

i) definição dos destinos adequados dados aos resíduos sólidos e líquidos produzidos pela obra (Pol.Nac.Res.Sólidos + municipais).

153 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.1.2 Planejamento da execução da Obra

• A empresa construtora deve realizar o planejamento, programação e controle do andamento da execução da obra, visando ao seu bom desenvolvimento, contemplando os respectivos recursos.

154

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.2 Processos Relacionados a Clientes

7.2.1 Determinação dos requisitos relacionados ao produto

• Edital de Concorrência

• Carta Convite

• Proposta Técnica

• Contrato

• Visitas

155

Lembre-se de especificar, também, os requisitos não declarados pelo cliente mas importantes para o bom atendimento

7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto

Capacidade para atender:

• Requisitos definidos;

• EmendasProf. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.2.3 Comunicação com o Cliente

• Informações sobre o produto

• Dúvidas de clientes

• Reclamações

• Alterações / Complementos

156

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.3 Projeto• Empresas que recebem projetos de seus clientes

• Análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente (7.3.8)• Empresas construtoras que executam seus projetos internamente

ou subcontratam os mesmos

157

Planejamento Entradas de projeto

Processo de projeto

Saídas de projeto

Produto

Verificação

Validação

Análise Crítica de Projeto

Controle de alterações de

projeto

IEL (2008)

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.4 Aquisição

7.4.1 Processo de Aquisição

• Qualificação e avaliação de fornecedores

7.4.2 Informações de aquisição

Descrição do produto a ser adquirido e inclusão, onde apropriado, de requisitos para:

• aprovação ou qualificação de:

• produtos; procedimentos; processos; equipamentos; e pessoal

para

Sistema de Gestão da Qualidade

158

� Material controlado� Serv. execução controlado� Serv. Laboratoriais� Serv. de projetos� Serv. especializ.de eng.� Locação de equipamentos

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.4.3 Verificação do Produto Adquirido

• A empresa construtora deve instituir e implementar, de maneira evolutiva, inspeção ou outras atividades necessárias para assegurar que o produto adquirido atende aos requisitos de aquisição especificados.

• A empresa construtora deve estabelecer, de maneira evolutiva, procedimentos documentados de inspeção de recebimento (ver 8.2.4) para todos os materiais e serviços de execução controlados.

159 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.4 Aquisição

160

SELECIONAR

COMPRAR

INSPECIONAR

AVALIAR

Definir critérios para selecionar

Especificar o que se pretende comprar

Estabelecer e implementar atividades

de inspecção

Definir critérios para avaliar

IEL (2008)

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)7.5 Produção e Fornecimento de Serviço

161

PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DO SERVIÇO

Controle da produção e do fornecimento do serviço

Validação dos processos de produção e de fornecimento do

serviço

Identificação e Rastreabilidade

Propriedade do Cliente

Preservação do ProdutoIEL (2008) Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)

7.5 Produção e fornecimento de Serviço

7.5.1 Controle de produção e fornecimento de serviço

Planejamento e realização da produção e do fornecimento de serviço sob condições controladas

• informações que descrevam as características do produto

• instruções de trabalho (quando necessário)

• equipamento adequado / manutenção

• dispositivos para monitoramento e medição

• atividades de medição e monitoramento

• liberação, entrega (fornecimento ao cliente de Manual de Uso, Operação e Manutenção) e atividades pós - entrega

162

SiAC: Procedimento DocumentadoProcedimento para execução e inspeção de serviços (quando necessário)

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)

7.5.2 Validação dos processos de produção e fornecimento de serviço

• Validar quaisquer processos de produção e fornecimento de serviço aonde a saída resultante não possa ser verificada por monitoramento ou medição subsequente

7.5.3 Identificação e rastreabilidade

• Identificar o produto/serviço por meios adequados ao longo da sua realização e identificar sua situação referente a monitoramento e medição

• Rastreabilidade: é a capacidade de recuperar o histórico, a aplicação e a localização do que estiver a ser considerado

163 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 164

XVFS

Z0192AJS

H

Identificação e RastreabilidadeIdentificar e Rastrear onde apropriado e por meios adequados

Situação de InspeçãoIdentificar se o produto atendeu ou não aos requisitos de medição e monitoramento Não

Liberado

IEL (2008)

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)

7.5.4 Propriedade do Cliente

• Identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade do cliente fornecida para uso ou incorporação no produto, enquanto ela estiver sob o controle da empresa ou sendo utilizada por ela

Inadequação para uso Reportar ao cliente

• Atentar para as questões de propriedade intelectual

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

7. Execução da Obra (Cont.)

7.5.5 Preservação do Produto

• A organização deve garantir a preservação da conformidade do produto durante todo o processamento até à entrega. Devem ser incluídas preocupações com:

• Identificação

• Manuseio

• Armazenamento

• Embalagem

• Proteção.

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7. Execução da Obra (Cont.)

7.6 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento

• A organização deve:

• Identificar as características a ser medida e o equipamento a ser utilizado;

• Verificar os equipamentos que estão sujeitos a calibração interna e externa;

• Determinar as condições de manuseamento do equipamento;

• Atestar o estado de calibração do equipamento através de identificação apropriada;

• Manter registos apropriados.

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 168

Rastreabilidade do padrão• Identificar a rastreabilidade até um padrão reconhecido• Credibilidade da calibração

LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU NÃO NA NÃO NA NÃO NA NÃO NA

RBCOS PADRÕES DEVEM TER

RASTREABILIDADE

Calibração ou verificação dos dispositivos de medição deve ser realizada:

• em intervalos especificados ou antes do uso

• contra padrões de medição rastreáveis

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Situação da Verificação ou Calibração

169

Equipamento no:

XXXYY/ZZZZ

Data da próx. Calibração:

____/____/____

Planilhas de controle

Etiqueta de comprovação

LOGO Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição

Obra: Folha:

/

Data Equipamento

Código / Número

Usuário Verificado

por Última Próxima

Planilha de Controle de Calibração de Padrões

Folha:

1/1

Datas de calibração ou verificação Equipamento / freqüência de

calibração Nº do patrimônio

Laboratório contratado

Tolerância Liberado

para uso? (S) ou (N)

Visto do Responsável última próxima

Nível a laser ou teodolito (anualmente)

1029/00 Lab Cali Desvio em relação ao eixo

vertical de 5’. S Ronaldo 30-04-2001 30-04-2002

Esquadro (80 x 60 x 100 cm) (anualmente)

1099/01 Lab Bom Desvio de relação ao ângulo reto

de 1 grau. S Ronaldo 12-12-2000 12-12-2001

Trena metálica 30 metros (anualmente)

1209/01 Lab Bom Nenhuma parcial e sua medida total devem apresentar desvio

superior a 2 mm. S Ronaldo 12-12-2000 12-12-2001

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

8. Medição, Análise e Melhoria

8.1 Generalidades

170

Planejamento e implementaçãodos processos de monitoramento, medição, análise

e melhoria

Demonstrar a conformidade do produto

Assegurar a conformidade

do SGQ

Melhorar continuamente a eficácia do

SGQ

Determinação dos métodos aplicáveis, incluindo técnicas

estatísticasIEL (2008)

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

8. Medição, Análise e Melhoria

8.2 Medição e Monitoramento

8.2.1 Satisfação dos clientes

• Monitorar informações relativas à percepção dos clientessobre se a empresa atendeu aos requisitos dos clientes

171

SATISFAÇÃO x INSATISFAÇÃO

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

8.2.2 Auditoria Interna

• Determinar se o sistema de gestão da qualidade:

• atende aos requisitos estabelecidos pelo SGQ e pela ISO 9001:2008

• está mantido e implementado eficazmente

• prover ao auditado uma oportunidade para melhorar o sistema da qualidade

• A auditoria deve ser executada por uma pessoa independente daquela que tem responsabilidade sobre o processo em questão

172

SiAC: Procedimento Documentado

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

8.2.3 Medição e monitoramento de processos

• Métodos adequados de monitoramento e medição dos processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto

8.2.4 Medição e monitoramento do produto

• Métodos adequados para medição e monitoramento das características do produto para verificar se os requisitos são atendidos

173

No recebimentoNo recebimentoNo recebimentoNo recebimento Durante o processoDurante o processoDurante o processoDurante o processo FinalFinalFinalFinal

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)8.3 Controle de produto não-conforme• A empresa deve assegurar que produtos que não estejam

conforme com os requisitos, sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não intencional

174

Identificação de não-conformidade

Tratamento danão-conformidade

Reverificação após retrabalho

Análise danão-conformidade

• ação para eliminar a não-conformidade• autorização, liberação ou aceitação sob concessão• ação para impedir uso pretendido ou aplicação originais

Registros dasnão-conformidades e ações tomadas

O produto não-conforme pode se referir tanto a bens como serviços executados.

IEL (2008)

SiAC: Procedimento Documentado

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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

8.4 Análise dos Dados

• Determinação, coleta e análise de dados apropriados para demonstrar a adequação e eficácia do SGQ e para avaliar onde melhorias contínuas podem ser realizadas

• A análise de dados deve fornecer informações relativas a:

• satisfação de clientes

• conformidade com os requisitos do produto

• características e tendências dos processos e produtos

• fornecedores

175 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

8.5 Melhorias

8.5.1 Melhoria Contínua

• Melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão da qualidade:

• da política e dos objetivos da qualidade

• dos resultados de auditorias

• da análise de dados

• das ações corretivas e preventivas

• da análise crítica pela direção

176

A P

DC

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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

8.5.2 Ação Corretiva

• Ações para eliminar as causas de não-conformidades, de forma a prevenir sua repetição

• A organização deve:

• Analisar e investigar as causas das não conformidades;

• Avaliar a necessidade de desencadear ações que assegurem a não repetição das não conformidades;

• Determinar e implementar as ações corretivas necessárias;

• Acompanhar e registrar os resultados das ações implementadas;

• Avaliar a eficácia das ações implementadas.

177

SiAC: Procedimento Documentado

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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

8.5.3 Ação Preventiva

• Ações para eliminar as causas de não - conformidades potenciais, de forma a prevenir sua ocorrência

• A organização deve:

• Identificar a natureza das não conformidades potenciais e das suas causas;

• Analisar a necessidade de definição de ações que previnam a ocorrência de não conformidades;

• Definir e implementar as ações necessárias;

• Acompanhar e registrar os resultados das ações implementadas;

• Avaliar a eficácia das ações implementadas.178

SiAC: Procedimento Documentado

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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)

179

MELHORIA

AÇÃOPREVENTIVA

AÇÃOCORRETIVA

• Não existe problema• Nem mesmo potenciais problemas

SISTEMA ESTÁ BOM

• O problema ainda não ocorreu• Existem problemas potenciais

• O problema já ocorreu• Existem problemas

EXISTE UM PONTO FRACO

O SISTEMA NECESSITA AÇÕES

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

180

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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Processo de Certificação

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Empresa implanta o SGQ com base na ISO 9001:2008 e/ou PBQP-H

Solicita auditoria ao OCS

OCS realiza auditoria de Certificação

Aprovado? Com ressalvas?

S

S

N

Empresa propõe ações corretivas e

envia ao OCS

OCS emite o Certificado

OCS analisa e aprova

N

Empresa realiza ações corretivas e solicita nova

auditoria ao OAC

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras

Referências

• BORGES, C.A.M. O que são as normas de desempenho e como entrarão em vigor? Disponível em <http://search.4shared.com/postDownload/0d_03c7H/NBR-15575_-_Norma_de_Desempenh.html>. Acesso em 20/jun/2012.

• CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – CBIC. Desempenho de edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575/2013. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013.

• GOES, S. Ação corretiva e ação preventiva. Disponível em <http://executivebc.com.br/arquivos_pdf/pdf505.pdf>. Acesso em 25/jun/2012.

• INSTITUTO EUVALDO LODI. Itens e Requisitos do Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras - SIQ-Construtoras. Curso de Capacitação, 2008.

• PBQP-H. Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil – SiAC. Brasília: Ministério das Cidades, 2012

• PIZOLATTO, M.; DANILEVICZ, A.M.F. Sistemas de Garantia da Qualidade. Material de aula. UFRGS, 2009.

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