Hierarquia e Disciplina Militar 3º Sgt Sau Manuella EBST - 2015.
4-Distribuição e formas de exploração da SAU
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Distribuição e formas de exploração da SAU
A dimensão da SAU está associada à extensão das explorações, pelo que apresenta a sua distribuição é marcada por assimetrias regionais, onde o Alentejo destaca-se com metade da SAU nacional. Deve-se essencialmente a:
Relevo;
Ocupação humana Logo, em áreas mais aplanadas e de fraca densidade populacional com povoamento concentrado existem vastas extensões de áreas cultivadas – Alentejo. Em áreas de relevo acidentado, onde a densidade populacional é maior e o povoamento é disperso a área ocupada pela SAL é menor – Madeira, Beira Litoral e Entre Douro e Minho (fig.1).
A SAU representa 75% do espaço agrário, compreende a superfície da exploração que engloba:
As terras aráveis ocupadas com culturas temporárias, cujo ciclo vegetativo é anual ou que são
semeadas com intervalos inferiores a cinco (5) anos. Integram, igualmente, os campos em pousio;
As hortas familiares de pequena superfície e cuja produção se destina fundamentalmente ao auto
consumo;
As culturas permanentes que ocupam a terra durante um longo período de tempo e fornecem
várias colheitas, como, por exemplo, a vinha, a oliveira e as árvores de fruto;
As pastagens permanentes são áreas onde são semeadas espécies por um período superior a cinco
anos, destinadas ao pasto de gado.
A SAU apresenta também assimetrias quanto ao seu
uso (fig.2).
FORMAS DE EXPLORAÇÃO DA SAU
Existem várias formas jurídicas de exploração da SAU. As duas principais são:
• Por conta própria - se o produtor é também o proprietário;
• Por arrendamento - quando o produtor paga um valor ao
proprietário da terra pela sua utilização.
A forma de exploração da SAU não tem sofrido alterações
significativas, sendo a exploração por conta própria a mais
representativa - cerca de 74%, em 2005. O arrendamento está relacionado com a dimensão das explorações agrícolas, sendo mais
importante nas explorações de maior dimensão.
A exploração por conta própria predomina em todo o país,
destacando-se em Trás-os-Montes e na Madeira. Nos Açores, o
arrendamento é mais comum, representando cerca de metade do
total. No Alentejo também é significativo, superior a 30%, o que se relaciona com a grande dimensão das explorações (fig. 4).