3º SEMINÁRIO INSTITUCIONAL PIBID-UERGS ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES...

3º SEMINÁRIO INSTITUCIONAL PIBID-UERGS

ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Sabina Margery Alves Pereira AmorimIngrid. C Severo Machado

Orientador: Fabrício Soares

28 e 29 de agosto de 2014 Unidade do Litoral Norte – Osório/RS

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Roteiro de Apresentação

• Introdução• Alfabetização matemática• Metodologia• Experiências Vividas no PIBID• Pesquisas sobre PNAIC• Considerações Finais• Referências

3º SEMINÁRIO INSTITUCIONAL PIBID-UERGS28 e 29 de agosto de 2014 – Unidade do Litoral Norte – Osório/RS

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Introdução

Este trabalho propõe rever os conceitos de aplicação da matemática nas escolas conforme o Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa que aborda o tema “Alfabetização Matemática e a Formação Inicial de Professores’’. Destaca- se propostas de uma nova aprendizagem, a fim de quebrar os paradigmas do até então atual processo mecânico de repetição e outras possíveis falhas no ensino e aprendizagem da matemática.


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Alfabetização MatemáticaA alfabetização deve ser pensada no sentido amplo, realizando ações pedagógicas que permitam que a criança entenda não somente conteúdos referentes à linguagem, mas tendo a compreensão matemática no seu dia a dia, oportunizando situações vivenciadas pelos alunos, buscando didáticas de alfabetização em contexto dentro e fora da escola.

[...] é fundamental que o professor, antes de elaborar situações de aprendizagem, investigue qual é o domínio que cada criança tem sobre o assunto que vai explorar, em que situações algumas concepções são ainda instáveis, quais as possibilidades e as dificuldades de cada uma para enfrentar este ou aquele desafio. (BRASIL, 1997, p. 45)


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Alfabetização Matemática

O aluno não deve ser doutrinado a práticas antigas e por isso o professor precisa sempre refletir sobre o seu modo de dar aula, trabalhando com os processos mentais de cada aluno da melhor maneira. Ampliar os espaços físicos e utilizar a socialização/interação entre os alunos como uma forma de ensinar, permitindo que se comuniquem, trocando ideias sobre o conhecimento que esta sendo estudado. É importante avaliar as próprias práticas, ser um professor auto avaliativo, de maneira a buscar cotidianamente um aperfeiçoamento através das experiências, do seu dia-a-dia em sala de aula. A reflexão sobre as metodologias aplicadas em sala de aula pelo professor e a socialização das experiências vividas pelos alunos será o início de dúvidas, questionamentos, planejamento e consequentemente da concretização do conhecimento matemático significativo.


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Metodologia

Utilizamos para a realização deste trabalho uma pesquisa com método qualitativo, tendo como procedimento a pesquisa de campo, que se deu através da análise e observação durante aulas de matemática em turmas de anos iniciais da escola que trabalhamos como bolsistas do PIBID. Realizamos a aplicação de um questionário para que os professores relatassem os métodos, recursos e dificuldades durante a alfabetização matemática em anos iniciais do ensino fundamental.


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Experiências vividas no PIBID

Nossa experiência como bolsistas do PIBID começou com a observação para posterior trabalho em três turmas de 2º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Gabriel Álvaro de Miranda, onde as crianças estavam aprendendo os números ordinais do 1º ao 12º e a contar os números a partir do calendário, trabalhavam com material concreto, números crescentes e decrescentes, cálculos com dezena e até histórias relacionada a números. As observações foram muito importantes mesmo que de maneira rápida, para compreender um pouco o estágio mental que a maioria das turmas estavam passando, uma vez que os grupos tem processos diferentes de aprendizagem.


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Experiências vividas no PIBID

O PIBID nos proporcionou a oportunidade de novas experiências ao lado da escola e dos professores que nos auxiliaram na medida do possível, também tivemos a oportunidade de buscar novas atividades e de certa forma inovar com os alunos, tornando o ensino da matemática mais divertido para nós e para as crianças, não esquecendo nunca da afetividade, que com certeza faz a diferença para que aprendizagem aconteça. Foi uma experiência muito significativa para ambos os lados, que buscaram desenvolver, ao máximo, o potencial de cada um, visando a qualificação do processo de alfabetização Matemática.


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Pesquisas sobre o PNAICForam aplicados questionários aos professores titulares das turmas de 1º e 2 anos do ensino fundamental da escola onde desenvolvemos as atividades do PIBID. Entre os principais resultados verificados, constatamos que os professores não encontram dificuldades em ensinar a matemática e que costumam utilizar material concreto na sala de aula. A escola participa do Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa e dá liberdade e autonomia ao profissional da educação para aplicar os novos métodos na educação matemática, porém alguns deles ainda encontram dificuldades que envolvem o emocional do aluno que segundo os professores abordados acreditam que também está ligado a compreensão.


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Pesquisas sobre o PNAICAs professoras entrevistadas demonstraram muita receptividade e disponibilidade para responder o questionário, todas participam ativamente de cursos voltados a educação, inclusive de oficinas voltadas à matemática.

Todo aluno normal é capaz de um bom raciocínio matemático desde que se apele para a sua atividade e se consiga assim remover as inibições afetivas que lhe conferem com bastante frequência no sentimento de inferioridade nas aulas que versam sobre essa matéria’’ (PIAGET, 2005, p.57)

O grande problema citado por elas é a diferença de compreensão dos alunos, uma vez que alguns já possuem muito mais conhecimento matemático do que os outros, ou seja, as turmas são bastante heterogêneas em relação a aprendizagem em matemática, tornando o trabalho docente mais desafiador.


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Considerações Finais

Ao longo deste trabalho percebe-se a importância que o Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa traz aos professores e aos discentes de Pedagogia, os benefícios de um novo modo de educação a serem seguidos, amplia a visão para um novo compreender, aprender alfabetizar distanciando até então do processo de alfabetização tradicional. Deixa mais claro as possibilidades de estudos e a compreensão aluno - professor nas suas reais necessidades e dificuldades desta aprendizagem.


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Referências• BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume

03. Matemática – Ensino de primeira à quarta série. Brasília: MEC, 1997.• • BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de

Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa. Brasília: MEC, SEB, 2014. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/index.php>. Acesso em: 25 mar. 2014.

• • ZORZAN, Adriana Loss. Séries Iniciais – Metodologia para o ensino da

Matemática. Erechim/RS: EDIFAPES, 2004.• • PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Trad. Ivette Braga. 17. ed. Rio de

Janeiro: José Olympio, 2005.


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