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Gestao dos Resíduos Sólidos em Sao Bernardo do Campo: possibilidades de açao nas escolas Um guia para professores ~ ~ ~

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Gestao dos Resíduos Sólidos em

Sao Bernardo do Campo:

possibilidades de açao nas escolas

Um guia para professores

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Sendo assim, a partir da estrutura implementada pelo município, a escola, parte importante do processo, pode organizar sua gestão de resíduos sólidos, incluindo a implantação da Coleta Seletiva e medidas para minimizar a geração de resíduos. Esse material tem como público-alvo os professores das escolas municipais de São Bernardo do Campo. Seu objetivo principal é levar aos professores uma contribuição no entendimento do tema dos resíduos sólidos. Dessa maneira, o material apresenta um conteúdo conceitual que vai desde informações mais gerais sobre os resíduos sólidos até a explicação sobre a gestão de resíduos em São Bernardo do Campo. Há também sugestões de atividades para serem desenvolvidas com os alunos. Nossa expectativa é que esse material contribua com os professores, para que entendam melhor o tema e tenham mais instrumentos para trabalhá-lo em sala de aula. 2015

Este material foi elaborado pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, em parceria com a SBC Valorização de Resíduos, como parte dos materiais de educação ambiental e informação sobre o novo modelo de gestão de limpeza pública implantado na cidade. Esse modelo de limpeza pública está de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, tendo como um de seus princípios a responsabilidade compartilhada.

1 INTRODUÇÃO

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04 Resíduos Sólidos

07 Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

19 Política Nacional de Resíduos Sólidos

23 Sistema Integrado Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos do Município de São Bernardo do Campo

37 Consumo Sustentável

44 Pegada Ecológica

49 Sugestões de atividades para serem desenvolvidas nas escolas

67 Sugestões de sites e filmes

72 Bibliografia Consultada e Indicada

ÍNDICE

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CONCEITO

Há várias maneiras de classificar os resíduos. Serão apresentados dois tipos de classificação: pela periculosidade e pela origem. Quanto à periculosidade De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua norma NBR 10.004/2004, os resíduos sólidos são classificados em função da periculosidade em: Resíduo Classe I – PerigososApresentam risco à saúde pública e/ou ao meio ambiente, caracterizando-se por possuir uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Resíduo Classe II – Não PerigososSão aqueles que não estão enquadrados na categoria anterior.

RESÍDUOS SÓLIDOS2

TIPOS DE RESÍDUOS

Resíduo sólido é tudo aquilo que não tem mais valor de uso para seu proprietário.O termo resíduo sólido refere-se a sólidos, além de líquidos, cujas características impedem o descarte na rede de esgoto, como o óleo de cozinha.Lixo é um termo mais popular, para denominar os resíduos sólidos.

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Quanto à origem Os resíduos podem ser classificados também de acordo com sua origem:

Domiciliar: gerados em residências – papel, jornais, embalagens de plásticos, papelão, vidro, latas, restos de alimentos, trapos, folhas, papel higiênico e outros. Resíduos de limpeza urbana: gerados nas ruas e praças, são recolhidos na varrição, limpeza de logradouros, vias públicas e outros serviços de limpeza urbana. São deixados nas ruas pela população ou retirados de residências através de serviço e remoção especial: varrição, capina, poda de árvores, raspagem, entulhos de obras, móveis velhos, entre outros. Resíduos sólidos urbanos: são constituídos pelos resíduos domiciliares e de limpeza urbana. Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: gerados em estabelecimentos comerciais, variando de acordo com as atividades e volumes, por exemplo, grandes volumes de papelão e sacos plásticos. Resíduos de serviços públicos de saneamento básico: gerados na limpeza de bueiros, lodos de esgotos, entre outros. Resíduos industriais: gerados nos processos produtivos e instalações industriais, nos vários tipos de indústrias. Resíduos de serviços de saúde: gerados nos serviços de saúde (hospitais, clínicas, farmácias, consultórios odontológicos, estúdios de tatuagem, entre outros), como: agulhas, seringas, luvas, etc.

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Resíduos da construção civil: gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil. Resíduos agrossilvopastoris: gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluindo os relacionados a insumos utilizados nessas atividades, formado por restos de plantios, estercos de animais e embalagens impregnados com pesticidas e fertilizantes químicos. Resíduos de serviços de transportes: gerados em portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.

Resíduos de mineração: gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios.

É importante destacar que o foco do presente material são os resíduos sólidos urbanos. Os outros tipos de resíduos (de saúde, industriais, entre outros) têm formas de gestão específicas, que não serão abordadas nesse material.

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O gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos é um conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos), para coletar, segregar, tratar e dispor os resíduos sólidos.

De maneira geral, o gerenciamento dos resíduos sólidos envolve: Geração: produção de resíduos. A ordem de prioridade para a gestão dos resíduos começa com a “não geração”.Devemos refletir sobre nossos hábitos de consumo para diminuir a geração dos resíduos, como será explicado ao longo desse material;

Segregação: separação dos resíduos no momento do descarte. Um exemplo é a separação entre recicláveis e não recicláveis, para que seja possível participar da Coleta Seletiva; Acondicionamento: preparação dos resíduos, de maneira sanitariamente adequada, para o momento da coleta; Coleta: recolhimento dos resíduos acondicionados por quem o produz; Tratamento: são procedimentos com objetivo de reduzir o risco causado ao meio ambiente e à saúde; Disposição final: distribuição ordenada dos rejeitos em aterros sanitários.

3GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Geração

Segregação

Acondicionamento

Coleta

Tratamento

Disposição final

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Aterro Sanitário

O aterro sanitário é uma obra de engenharia que tem como objetivo dispor os resíduos sólidos no solo, no menor espaço possível, sem causar danos ao ambiente ou à saúde pública. No aterro sanitário podem-se dispor os resíduos em camadas, compactadas por tratores e cobertas diariamente por terra, para evitar a entrada de água de chuva, a atração de animais causadores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos) e a ação do vento, que pode espalhar os materiais leves. Além disso, há tratamento especial para o chorume (líquido que se forma durante a decomposição dos resíduos) e os gases gerados na decomposição dos resíduos orgânicos. No aterro sanitário, a entrada dos materiais é controlada, sendo monitorado o tipo e a quantidade dos resíduos sólidos que são recebidos. Resíduos industriais e de saúde, por exemplo, não podem ser levados aos aterros sanitários e devem ser tratados de outras maneiras. O acesso de pessoas também é controlado. Só os trabalhadores do aterro sanitário podem entrar. Sendo assim, não há catadores de materiais recicláveis. É importante destacar que não é realizado nenhum processo de separação de resíduos (separação de recicláveis, por exemplo). Tudo o que chega ao aterro sanitário é “enterrado”.

Como funciona um aterro sanitário:

FORMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL

Setor em implantação

Setor em operação

Setor concluído

Dreno de gás

Dreno de água de superfície

Células de lixoSelo de proteção mecânica

Saída para estação de tratamento

Geomembrana impermeabilizante

Camada impermeabilizante

Lençol freáticoDreno de chorume

Fonte: Ambiental (www.ambsc.com.br)

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Lixão Lixão é uma forma inadequada de destinação final dos resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga dos resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. É a descarga de resíduos a céu aberto. É uma prática ilegal. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece o fechamento dos lixões, ou seja, cada município é responsável por destinar seus resíduos de maneira correta, como, por exemplo, para aterros sanitários. No lixão não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos, podendo haver outros problemas associados, como, por exemplo, a presença de animais (inclusive a criação de porcos), a presença de catadores de materiais recicláveis expostos a condições de trabalho insalubres (que podem residir no local), riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos, quando ocorre a formação de pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos, além do risco de contaminação por resíduos perigosos, já que não se tem controle sobre os tipos de resíduos. Na Região Metropolitana de São Paulo, nos últimos anos, os lixões vêm sendo encerrados. Por outro lado, pensando no Brasil como um todo, os lixões ainda são utilizados por grande parte dos municípios, representando riscos para a saúde pública e o meio ambiente.

ATENÇÃO:

Não confundir aterro sanitário com lixão. Eles são bem diferentes!

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Fonte: Agage (www.agageaquiraz.wordpress.com)

Lixão em Aquiraz – Estado do Ceará

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TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Tratamento de resíduos são procedimentos que têm como objetivo principal reduzir o risco causado ao meio ambiente e à saúde, além de reduzir a quantidade de resíduos. Nesse material serão abordados dois tipos: Tratamento Térmico e Compostagem. Tratamento Térmico

Tratamento Térmico de resíduos é a queima do resíduo em fornos e usinas próprias, que apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso, destrói os microrganismos causadores de doenças. Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. Com a combustão, pode-se reduzir até 90% do volume dos resíduos gerados. O processo transforma todo o resíduo que é queimado, restando apenas energia térmica (que é transformada em energia elétrica ou vapor), águas residuais, gases e escórias (subprodutos que podem ser utilizados na construção civil). A partir do processo, é possível gerar energia elétrica, que pode ser utilizada na rede de iluminação das cidades.

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12Fonte: Usina de incineração Maishima em Osaka, no Japão http://traverseworld.com/Osaka/Maishima-Incineration-Plant-Osaka.html

Usina de incineração Maishima em Osaka, no Japão

Muitos países do mundo, como Áustria, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, França, Japão, entre outros, destinam seus resíduos sólidos urbanos para usinas de incineração.

PROCESSO DE UMA USINA DE INCINERAÇÃO

Fonte: Secretaria de Energia (www.energia.sp.gov.br/portal.php/residuos-solidos)

Entrega e Armazenagem dos Resíduos

Queima dos Resíduos

Geração de Energia

Gases Limpos

Sistema de Tratamento dos Efluentes Líquidos

e Gasosos

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Compostagem Doméstica

Compostagem

Fonte: Ecoisas (www.ecoisas.com.br)

Fonte: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (www.ifrj.edu.br/webfm_send/2136)

É o resultado da decomposição biológica da matéria orgânica na presença de oxigênio e água. É uma alternativa para a destinação dos resíduos sólidos orgânicos.

O produto final é o composto, que pode ser utilizado para nutrir plantas e jardins. Durante o processo, o volume do material vai sendo reduzido. A compostagem pode ser realizada em larga escala, em grandes terrenos e também nas casas e apartamentos, com o uso de composteiras domésticas. O que pode ser compostado: cascas de frutas, restos de legumes e verduras, talos, folhas, restos de poda de jardim, aparas de grama. Não destinar para a compostagem: alimentos industrializados e/ou cozidos.

Compostagem

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Coleta Seletiva e Reciclagem

Fonte: AmbienteBrasil (www.ambientes.ambientebrasil.com.br)

MATERIAL PERCENTUAL DE RECICLAGEM

Plástico

Latas de Alumínio

Embalagens Longa Vida

Garrafas PET

Vidro

21%

27%

47%

55%

92%

Percentual de Reciclagem no Brasil

Coleta Seletiva

Coleta Seletiva de resíduos é um processo que consiste na separação e recolhimento diferenciado dos resíduos recicláveis descartados por pessoas e empresas. Dessa forma, os materiais que podem ser reciclados (papel, papelão, plástico, metais, embalagens longa vida, vidro) são separados dos resíduos orgânicos (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos, papel higiênico).

Reciclagem

A Coleta Seletiva pode ser considerada a primeira etapa de um ciclo que leva à reciclagem. A reciclagem é o processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos. Esse processo é importante porque transforma aquilo que seria ou já foi descartado em novos produtos, poupando matérias-primas, muitas vezes oriundas de recursos não renováveis e energia. Para produzir alumínio reciclado, por exemplo, utiliza-se apenas 5% da energia necessária para fabricar o produto primário. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem, no Brasil, as latas de alumínio têm o maior índice de reciclagem, seguidas pelas garrafas PET. A tabela a seguir demonstra o percentual de reciclagem de alguns materiais no Brasil no ano de 2012.

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A tabela a seguir representa a porcentagem de materiais recicláveis que compõem os resíduos sólidos urbanos de 4 países: Brasil, Alemanha, Holanda e Estados Unidos. É possível perceber que os materiais recicláveis constituem parcela considerável dos resíduos, podendo ser maior que 50%. Isso significa que a Coleta Seletiva pode “desviar” grande parcela de resíduos.

Componente Brasil Alemanha Holanda EUA

Matéria Orgânica 65% 61% 50% 36%

Vidro 3% 10% 14% 8%

Metal 4% 4% 7% 9%

Plástico 3% 6% 6% 6%

Papel 25% 19% 19% 41%

A SEGUIR, ALGUNS EXEMPLOS DE RECICLAGEM DOS MATERIAIS: O plástico pode ser transformado em conduítes, sacos plásticos, baldes, cabides, garrafas para água sanitária, etc. O vidro pode ser reciclado para a fabricação de novas embalagens, asfalto e pavimentação. As latas de alumínio podem ser recicladas várias vezes, podendo voltar a sua forma inicial ou ainda serem usadas na indústria automobilística. As embalagens longa vida podem ser encaminhadas para a fabricação de telhas e automóveis. As garrafas PET podem ser transformadas em fibra de poliéster usada na fabricação de fios de costura, enchimento de bancos de carro e tapetes. Depois da reciclagem, nem sempre o produto volta a ser o que era. As garrafas PET, por exemplo, só recentemente estão sendo recicladas e voltando a ser garrafas PET para refrigerante.

Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (www.ipea.gov.br)

Composição dos Resíduos Sólidos Urbanos

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Você sabia que para a fabricação dos materiais são utilizadas matérias-primas extraídas do meio ambiente? Na maioria das vezes, são recursos naturais não renováveis, ou seja, eles acabam quando são muito explorados. Uma grande vantagem da reciclagem é que, para a fabricação de novos produtos, não há necessidade da exploração dos recursos naturais, a matéria-prima é o próprio material descartado que volta ao ciclo produtivo.

CURIOSIDADES

Centrais de Triagem e Organizações de Catadores de Materiais Recicláveis Central de Triagem é um local para onde são levados os materiais da Coleta Seletiva. Seu principal objetivo é receber os recicláveis e separá-los por tipos. Nas Centrais de Triagem, trabalham as associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis, que são grupos organizados de catadores, que fazem sua autogestão. Além disso, os catadores separam os recicláveis por tipos, prensam e armazenam para, posteriormente, vendê-los às empresas de reciclagem. O rendimento financeiro desses catadores vem da divisão dos recursos conseguidos com a venda dos recicláveis, não tendo salários fixos. Ou seja, os rendimentos financeiros dos catadores são proporcionais à qualidade e à quantidade dos materiais que chegam às Centrais de Triagem. Essas Centrais têm como objetivo gerar trabalho e renda para catadores, além de oferecerem melhores condições de trabalho, quando comparadas à coleta nas ruas ou nos lixões.

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Separação dos recicláveis na esteira

Recicláveis separados por tipos (PET óleo)

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Recicláveis separados por tipos (PET verde)

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Acabar com todos os lixões do Brasil;

Implantar a logística reversa, ou seja, devolver produtos usados aos fabricantes;

Apoiar organizações de catadores de materiais recicláveis.

NÃO GERAÇÃO

RECICLAGEM

REDUÇÃO

TRATAMENTO

REUTILIZAÇÃO

DISPOSIÇÃO FINAL

Suas principais metas são:

Em 2010 foi aprovada a Lei 12.305, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Antes disso, o Brasil não tinha uma lei específica para tratar da questão dos resíduos sólidos.

De acordo com a lei, a ordem de prioridade para a gestão dos resíduos sólidos é:

4POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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O texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) não apresenta, nenhuma vez, a palavra ‘lixo’. A lei fala em resíduos e rejeitos. Segundo a PNRS: Resíduos sólidos1: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água. Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Ou seja, os resíduos sólidos têm valor econômico, podem ser reutilizados e reciclados. Já os rejeitos são aqueles cuja reciclagem não é economicamente viável ou que não apresentam mais possibilidades de uso e precisam de disposição final. Por esse motivo, deve haver separação na fonte, não deixando que os resíduos sólidos se misturem aos rejeitos, oferecendo destinações diferentes. Como exemplo, os resíduos sólidos, devidamente separados, podem ser destinados para reciclagem ou compostagem. Já os rejeitos podem ser destinados aos aterros sanitários ou usinas de recuperação de energia. A Política Nacional de Resíduos Sólidos aponta como diretriz a gestão de resíduos sólidos com participação das organizações de catadores de materiais recicláveis, proporcionando inclusão social, trabalho e renda para os catadores. É importante ressaltar que o apoio é para organizações de catadores, e não catadores avulsos. Quando trabalham sozinhos, de maneira geral, os catadores são explorados, recebem pouco e têm condições insalubres de trabalho. ¹: outro conceito sobre resíduos sólidos é apresentado na página 4.

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LOGÍSTICA REVERSA A logística reversa é um dos instrumentos estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). A partir desse instrumento, fica instituído que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos seguintes produtos são obrigados a implementar o sistema de logística reversa (receber os produtos após o uso do consumidor), independentemente do serviço público de limpeza urbana:

A logística reversa é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até o local de origem, sendo organizada a partir de acordos setoriais. Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o poder público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Em resumo, a logística reversa tem como objetivo planejar, implementar e controlar de um modo eficiente e eficaz:

Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens

Pilhas e baterias

Pneus

Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens

Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista

Produtos eletroeletrônicos e seus componentes

Embalagens

Medicamentos

O retorno e a recuperação de produtos

A redução do consumo de matérias-primas

A reciclagem, a substituição e a reutilização de materiais

A destinação de resíduos

A mista reparação e refabricação de produtos

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Dessa forma, o circuito da cadeia de abastecimento é fechado de uma forma completa, sendo o ciclo logístico completo também. A elaboração e implementação dos acordos setoriais estão em andamento, por isso há poucos postos para entrega desses resíduos.

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5 SISTEMA INTEGRADO DE MANEJO E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Em 2011, foi iniciada a implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico (Decreto Municipal nº 17.401/2011), cujo teor encontra-se o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, conforme exigido e definido pelas Leis Federais 11.445/2007 e 12.305/2010. Para a implantação do plano, bem como de uma gestão mais eficiente, ágil e dinâmica, capaz de acompanhar as inovações tecnológicas do setor de gestão de resíduos e o aporte de recursos, a Prefeitura de São Bernardo do Campo efetivou, em junho de 2012, por meio de processo licitatório, uma parceria público-privada, com duração de 30 anos, para concessão e outorga do Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos (SIMGRES) do município, conforme preconizado em seu plano. O SIMGRES foi definido a partir de um novo modelo de limpeza urbana, denominado Cidade Limpa, que integra os princípios de universalização do atendimento e de prestação de serviços com qualidade e eficiência à inclusão social de catadores e a redução da geração e da quantidade de resíduos por meio de tratamentos diferenciados e de práticas de manejo, valorização e reaproveitamento de materiais, inclusive com recuperação energética. O SIMGRES estabelece novos parâmetros de qualidade e eficiência para os serviços, além de um sistema de avaliação qualitativa (de gestão e operação) flexível e adaptável às condições locais e à constante incorporação de novas técnicas. Está também pautado no planejamento e gerenciamento integrado dos serviços por meio do monitoramento e da avaliação permanentes, além da utilização de novas tecnologias e equipamentos, consideração da educação ambiental e controle social à áreas prioritárias, uma vez que permeiam e delineiam todas as ações.

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O Sistema Municipal de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos compreende quatro eixos de ações: Serviços de Limpeza Urbana: ampliação dos serviços existentes e implantação de novos serviços, buscando maior eficiência e qualidade na prestação de serviços de coleta domiciliar; varrição e lavagem de vias; coleta de grandes objetos e de resíduos da construção civil; operação feira limpa; limpeza de núcleos e áreas de difícil acesso; roçada, corte de mato e capina; limpeza de bocas de lobo e de córregos; podas e remoções de árvores; dentre outros. Programa de Coleta Seletiva: implantação do serviço de Coleta Seletiva porta a porta em 100% do município; ampliação dos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) e dos Ecopontos; melhoria e implantação de Centrais de Triagem a serem operadas pelas cooperativas de catadores do município; programas de informação e educação ambiental para sensibilização e mobilização da população, incentivando a participação e o compromisso compartilhado. Recuperação da área do Lixão do Alvarenga: recuperação e requalificação de área contaminada pelo descarte de resíduos domiciliares, industriais e de construção civil no período de 1972 a 2001. A remediação da contaminação da área será efetuada por meio de obras de infraestrutura, monitoramento e controle ambiental. Após esse processo, será realizada a implantação de um parque para uso da comunidade local. SPAR-URE: implantação de um Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação Energética, para recebimento de resíduos e rejeitos, composto pelos sistemas de valorização da fração orgânica (compostagem de resíduos orgânicos limpos, provenientes de feiras, capinação e podas de árvores), de triagem e separação de materiais recicláveis (retirada de materiais passíveis de reciclagem eventualmente descartados com os resíduos orgânicos) e a unidade de recuperação energética.

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PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM SÃO BERNARDO DO CAMPO A cada dia são gerados, em média, 749 toneladas de resíduos sólidos domiciliares em São Bernardo do Campo. Isso significa que cada um de nós gera por dia, aproximadamente, 1 quilo de resíduo sólido. Em São Bernardo do Campo, os resíduos domiciliares são coletados separadamente em resíduos úmidos e resíduos recicláveis. Os resíduos úmidos são coletados e destinados, atualmente, ao aterro sanitário Lara Central de Tratamento de Resíduos, localizado em Mauá, no estado de São Paulo. Futuramente, serão enviados ao Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos, onde serão triados e reaproveitados de outras formas. Já os resíduos secos (materiais recicláveis), são coletados de forma diferenciada (porta a porta, pontos de entrega voluntária e Ecopontos) e encaminhados para as Centrais de Triagem de materiais recicláveis, gerenciadas e operadas por cooperativas de catadores e profissionais da reciclagem. Para todos os resíduos foram criados mascotes de identificação: os “monstrinhos”. A Coleta Seletiva é representada pelo monstrinho rosa. Todos os equipamentos relacionados à Coleta Seletiva seguem essa identidade visual. Já a coleta comum (resíduos úmidos) é representada pelo monstrinho azul.

O monstrinho laranja representa a compostagem.

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PROGRAMA DE MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS: COLETA SELETIVA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO No modelo de Coleta Seletiva adotado por São Bernardo do Campo, não é mais necessário separar os recicláveis por tipos (plásticos, papéis, metais, vidros: cada tipo separado). Basta separar os recicláveis (plásticos, papéis, metais, vidros) dos não recicláveis (papel higiênico usado, restos de comida, entre outros). A partir do material reciclável, deve-se separar apenas o vidro para garantir a segurança do coletor e evitar acidentes, e para facilitar a separação dos materiais na Central de Triagem. A separação apenas em recicláveis e não recicláveis torna a Coleta Seletiva mais prática nas escolas e nas residências.

SISTEMA DE COLETA DE RESÍDUOS DOMICILIARES DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Centrais de Triagem operadas por cooperativasEcopontos

Coleta Domiciliar

Sistemas de Processamento e Aproveitamento

de Resíduos

PEVs

ResidênciaColeta Seletiva porta a porta

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Resíduos Úmidos Comuns Resíduos Secos Recicláveis

Limpe a embalagem;

Deixe secar;

Coloque-as todas num saco plástico ou caixa de papelão, exceto os vidros, que devem ser embalados em jornal e colocados num saco ou sacola à parte; Informe-se no site www.sbclimpeza.com.br sobre o dia e horário da Coleta Seletiva no bairro ou sobre o PEV mais próximo; Coloque o resíduo reciclável na rua no dia da Coleta Seletiva porta a porta ou leve os recicláveis ao PEV. Os cuidados com os resíduos da coleta comum (papel higiênico usado, restos de comida, cascas de frutas, outros) continuam os mesmos.

1. 2. 3.

PASSO A PASSO PARA PARTICIPAR DA COLETA SELETIVA

4. 5.

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Os PEVs foram criados para que a população dê um destino correto aos resíduos recicláveis que separam em casa, também se adequando àqueles que não conseguem colocar os resíduos no horário da Coleta Seletiva porta a porta. São vários pontos distribuídos por toda a cidade, previamente calculados de acordo com a distância entre eles e as necessidades da população. Nos PEVs, devem ser descartados apenas materiais recicláveis: plástico, papel, metal e vidro.

PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA - PEVS

PEV localizado no Parque Engenheiro Salvador Arena - Rudge Ramos

PEV localizado no Largo São João Batista - Rudge Ramos

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Os Ecopontos são pontos onde podem ser descartados: Resíduos de pequenas construções; Materiais volumosos, como mesas e armários; Materiais recicláveis. O Ecoponto é um equipamento público e gratuito de apoio não somente à Coleta Seletiva, mas principalmente ao manejo e gestão de resíduos da construção civil e materiais volumosos. Cada munícipe tem o direito de descartar até 10 sacos de 100 litros de entulho (1m³) por obra. Os materiais descartados nos Ecopontos são separados e acondicionados em 5 diferentes grupos de resíduos, sendo eles: entulho limpo, entulho sujo (misto), recicláveis (papel, metal e plástico), vidros e materiais volumosos /madeira. Os Ecopontos são para aqueles que estão realizando pequenas obras ou perderam o dia da coleta de Bota Fora, que passa 4 vezes por ano em cada bairro e coleta os materiais volumosos.

Para identificar os PEVs e Ecopontos mais próximos de sua casa, acesse o site: www.sbclimpeza.com.br

ECOPONTOS

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Aterro Sanitário

Resíduos ComunsResidência

Coleta Domiciliar

Coleta Domiciliar

CAMINHO DOS RESÍDUOS Em São Bernardo do Campo, cada conjunto de resíduos (úmido ou seco) tem um caminho diferente após a coleta nas residências, comércios e escolas.

A coleta dos resíduos úmidos comuns é feita por meio de caminhões, motocicletas e contêineres. Os resíduos são levados para o aterro sanitário (explicado na página 8). Futuramente, esses resíduos serão encaminhados para o Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos, onde serão triados e tratados, antes de serem dispostos em aterros sanitários, conforme preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Já na Coleta Seletiva, há 3 opções para entrega dos materiais recicláveis: PEVs, Ecopontos e Coleta Seletiva porta a porta. Nos 2 primeiros casos, é necessário levar os recicláveis ao ponto de coleta. Na Coleta Seletiva porta a porta, um caminhão ou motocicleta específicos passa no bairro para coletar os recicláveis. Em todos os casos, os materiais coletados são encaminhados para as Centrais de Triagem de recicláveis, onde catadores e profissionais da reciclagem separam e vendem os materiais, gerando renda para suas famílias. É o gerador do resíduo quem deve escolher para qual caminho o resíduo será destinado.

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Centralde Triagem

Reciclagem

Caminhão Munk que coleta os cicleias

Entrega nosPEVs

Separaçãodo material

Entrega noEcoponto

Coleta Seletivaporta a porta

Caminhão doporta a porta

Caminhãode Coleta

Geraçãode materialreciclável

Coleta Seletiva

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Vai para a Coleta Seletiva

Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e resíduos de equipamentos eletroeletrônicos são resíduos especiais, pois contêm substâncias prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Por isso, não devem ser destinados à coleta

Fique atento!

Papéis: papel sulfite, papel colorido, cartolina, jornal, revista, folheto, cartaz, papelão

Plásticos: embalagens de xampu, detergentes, refrigerantes, produtos de limpeza

Vidros: garrafas de vidro, frascos de vidro, cacos desses produtos

Metais: latinhas de alumínio, latas (de leite condensado, sardinha, atum, milho, etc) Embalagens longa vida, CDs, DVDs, chapas de raio X

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Vai para a Coleta Seletiva Nao vai para a Coleta Seletiva

regular ou à Coleta Seletiva. Para descartá-los, procure pontos de entrega específicos (em supermercados, bancos, farmácias, casas de materiais de construção), que encaminham esses resíduos para tratamento.

Restos de comida, cascas de frutas e de legumes

Papel vegetal, papel celofane, papel carbono, papel higiênico usado, papel toalha usado, guardanapo de papel usado, papéis sujos ou engordurados, fotografias, fitas adesivas, etiquetas adesivas, papéis plastificados

Embalagens de plástico metalizadas (salgadinhos, bolachas, barrinha de cereal)

Espelhos, vidros de janelas, vidros de automóveis, cristal, vidros temperados

Madeira, isopor, retalhos de tecidos, esponja de louça, bituca de cigarro

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CENTRAL DE TRIAGEM

O programa de Coleta Seletiva de São Bernardo do Campo tem duas cooperativas parceiras: Cooperluz (Cooperativa de Trabalho de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis de São Bernardo do Campo) e Reluz (Cooperativa de Catadores em Coleta e Triagem de Materiais Recicláveis). Todo o material recolhido na Coleta Seletiva (porta a porta, PEVs e Ecopontos) é encaminhado para essas duas cooperativas de catadores. Elas atuam em Centrais de Triagem, que são galpões equipados com esteira, prensa, empilhadeira e outros equipamentos necessários para que os materiais recicláveis sejam triados, enfardados e armazenados corretamente, até que sejam vendidos. Sendo assim, são conduzidos diretamente pelas cooperativas, sem interferência da prefeitura, e toda a renda obtida é revertida para os cooperativados. Com a modernização da Coleta Seletiva na cidade, a renda dos catadores vem crescendo e tem sido possível gerar mais trabalho, aumentando o número de catadores nessas cooperativas.

Central de Triagem de materiais recicláveis

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Caminhão da ColetaSeletiva descarregando na cooperativa

Seleção minuciosa dos recicláveis

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Material prensado pronto para a venda

Carregamento do caminhão para a venda do material

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Embora a prática do consumo seja considerada com bastante naturalidade pela sociedade, ela tem sido exercida com compulsão. Pessoas compram coisas que realmente não precisam, não movidas por uma necessidade objetiva, mas pelo desejo de possuir algo cujo significado é essencialmente simbólico. Diante disso, é fundamental que a sociedade aprenda e comece a distinguir o que é essencial daquilo que é supérfluo em sua vida. Afinal de contas, é mais sustentável consumir para viver e não viver para consumir. A mídia tem um papel importante nessa reflexão porque é uma formadora de opiniões e valores, tendo como o suporte, a publicidade. Descartar e comprar produtos tornou-se símbolo de modernidade e, sendo assim, a quantidade, mais do que a qualidade, associa-se sistematicamente à sensação de poder e de felicidade. Sem perceber, aceitamos a substituição de valores baseada em TER ao invés de SER. O que entendemos como nosso estilo de vida reduz-se, na verdade, a uma vitoriosa estratégia de manipulação da mídia no sentido de elevar o nosso potencial de consumo. A questão passa a ser: como manter esse nível de consumo? Reduzindo o tempo dedicado ao lazer e às relações humanas e, é claro, trabalhando cada vez mais. O excesso de todo esse processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não renováveis. Porém, a saída desse beco está no imediato exercício de uma cidadania que contemple uma prática de consumo sustentável, que considere a real necessidade do produto ou serviço a serem adquiridos e leve em conta seus efeitos tanto sobre nossa saúde, como sobre a nossa sociedade e meio ambiente.

6 CONSUMO SUSTENTÁVEL

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O QUE É CONSUMISMO? As definições associam a palavra consumismo ao ato de comprar, ressaltando a ausência de necessidade por parte do comprador em grande parte das negociações. Isso quer dizer basicamente que a palavra consumismo, em suma, significa o ato de comprar muitas coisas que, em sua maioria, não são necessárias. Impactos ambientais do consumismo Em 50 anos, a população mundial passou de aproximadamente 2,5 bilhões (1950) para cerca de 7 bilhões (2012). A industrialização crescente permitiu um aumento excepcional no consumo de produtos e teve como consequência o aumento também da geração de resíduos sólidos e da poluição. Para conter os danos ao meio ambiente de uma produção não sustentável e garantir a sobrevivência das futuras gerações, a sociedade moderna tem de reformular alguns hábitos de consumo. Vivemos numa sociedade de consumo, onde comprar e vender faz parte do cotidiano e toma muito tempo, recurso e energia. O problema é que geralmente não percebemos que esse simples ato pode ter reflexos negativos sobre o meio ambiente. Ao comprar uma roupa nova, por exemplo, não nos damos conta de que, para produzir aquele tecido, foi preciso cultivar o algodão, e que isso implicou no uso de fertilizantes químicos e pesticidas, que podem contaminar o solo, a água e o ar. Mais ainda, o processo de tingimento na indústria têxtil emprega grandes volumes de água e produtos químicos, que podem contaminar os cursos de água. A grande pergunta que devemos nos fazer neste momento é: será que precisamos realmente de todos os produtos que consumimos? Se avaliarmos com cuidado, veremos que boa parte do que compramos em nosso dia a dia é fruto de uma falsa necessidade, de um exagero criado pela cultura do consumismo e dos bens descartáveis.

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PEDAGOGIA DOS 3RS Um caminho para a solução dos problemas relacionados com o resíduo é apontado pelo Princípio dos Três Erres (3Rs). Fatores associados com esses princípios devem ser considerados como o ideal de prevenção e não geração de resíduos, somados à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os recursos naturais e conter o desperdício.

Torna-se necessário associar o reconhecimento das limitações físicas da Terra ao reconhecimento do princípio universal de equidade na distribuição e acesso aos recursos indispensáveis à vida humana, associando a insustentabilidade ambiental aos conflitos distributivos e sociais.

Reduzir Significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade. A produção de resíduos sólidos urbanos não para de aumentar e está diretamente ligada a ações práticas que, no dia a dia, se melhoradas, podem proporcionar redução de impacto ambiental.

Reduzir: a quantidade de resíduos gerados. Reduzir o desperdício de alimentos; reduzir o uso de descartáveis; imprimir frente e verso.

Reutilizar: prolongar a vida útil dos produtos. Utilizar garrafa PET para fazer artesanato; utilizar o verso das folhas de papel; reutilizar envelopes.

Reduzir, Reutilizar, Reciclar

Reciclar: transformar um produto em outro, a partir de modificações físico-químicas. Exemplos: cacos de vidro reciclados se transformam em uma nova garrafa. Quando participamos da Coleta Seletiva, estamos contribuindo com a reciclagem.

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Dicas para reduzir

Sempre podemos fazer alguma coisa para reduzir a geração dos resíduos sólidos urbanos, começando pela mudança dos nossos hábitos no dia a dia. Podemos:

Comprar produtos de limpeza concentrados e com refil; Escolher produtos com menos embalagens; Comprar a granel; Optar por produtos recarregáveis; Pensar se realmente é necessário realizar uma determinada compra; Estimular a doação de livros entre ano escolar; Planejar antes das compras dos materiais escolares; Reduzir o consumo de energia, água e materiais escolares; Utilizar pen drives; Utilizar impressão frente e verso dos papéis; Compartilhar jornais e revistas que você assina; Imprimir só em casos de extrema necessidade.

Reutilizar É o processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química. Dicas para reutilizar Utilizar garrafas de vidro produzindo pequenos vasos de flores; Utilizar frascos de vidro para armazenar alimentos; Guardar papéis e fitas para reutilizar; Preferir embalagens retornáveis; Utilizar latinhas de alumínio para porta canetas, suporte para velas, decorações; Utilizar bolinhas de tênis para suporte, etc. Fazer brinquedos, bijuterias, e presentes personalizados reutilizando materiais; Utilizar pneus para fazer brinquedos e construções; Utilizar mais vezes os mesmos envelopes, papéis e copos plásticos; Recarregar cartuchos e toners de impressoras;

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Consumir produtos de brechós. Reciclar É o processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos. As garrafas PET podem ser recicladas e transformadas em: roupas, tapetes, carpetes, embalagens, filmes, fitas, cordas e cerdas de vassouras. Os hábitos de reciclagem podem ser praticados: Em casa, na escola, no trabalho: separar e encaminhar corretamente os resíduos secos para a Coleta Seletiva.

Material Reciclagem Reutilização

Papel Papel reciclado Bloco de rascunho

Plástico Tecido para camiseta Artesanato com PET

Metal Novas latas de alumínio Reutilizar no artesanato

Vidro Novas garrafas de vidro

Utilizar a garrafa para colocar velas

Em relação aos 3Rs, a ordem de prioridade é importante. Primeiramente, REDUZIR. Se não for possível, REUTILIZAR. Se não for possível, encaminhar para RECICLAR. Ou seja, REDUZIR é mais importante que RECICLAR. Em relação aos resíduos sólidos, a melhor alternativa é não gerar, mas diminuir sua produção.

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DESPERDÍCIO O desperdício pode ser considerado como o consumo além do que é necessário. Mas a determinação do que é necessário é muito difícil de ser realizada, pois pertence a um campo totalmente subjetivo. A necessidade humana não pode ser considerada somente estando de acordo com a manutenção biológica, pois consumir bens além dos essenciais ao funcionamento biológico faz parte do desenvolvimento da diversificação humana. O problema principal é que a sociedade atual perdeu a dimensão de suas necessidades. O desperdício de alimentos é um dos graves problemas que a agricultura mundial enfrenta. No Brasil, a situação não é diferente. De acordo com a Organização das Nações Unidas, mais da metade da produção de frutas e verduras é desperdiçada. Cerca de 20% da produção é descartada antes de sair da propriedade. O desperdício, além de suas implicações sociais, tem relação direta com o aumento da produção de resíduos.

OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS Obsolescência programada é uma estratégia adotada pelos empresários para induzir um produto a tornar-se desatualizado e, em seguida, aumentar o mercado de reposição. É uma estratégia que estimula a desatualização e o descarte de tudo, como roupas, móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, automóveis, serviços, ideias e profissionais.

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Os principais exemplos são as lâmpadas e as meias de náilon, que duravam muito tempo, mas, por decisão das empresas, passaram a ser fabricadas para durar menos. (As lâmpadas chegavam a funcionar durante 100 anos!). III. Adiada: Quando a empresa tem condições para efetuar melhorias tecnológicas mas não as faz enquanto a demanda pelos produtos existentes não caia e os estoques não acabem. IV. De estilo: Quando a aparência física de um produto é modificada para que os anteriores pareçam desatualizados. Há também a obsolescência programada simbólica, que causa a sensação de que a vida útil do produto acabou, mesmo que ele ainda esteja em condições de uso. Atualmente, isso ocorre com muitos produtos que, funcionalmente, estão dentro de sua vida útil, mas simbolicamente já estão ultrapassados, sendo, portanto, descartados.

HÁ QUATRO FORMAS PRINCIPAIS DE OBSOLESCÊNCIA: I. Técnica: Quando a empresa faz melhorias técnicas em um produto. II. Física: Quando os produtos são fabricados para durar um tempo pequeno.

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Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. É um indicador de sustentabilidade desenvolvido por Mathis Wackernagel e Martin Willian Rees no princípio dos anos noventa. Partindo do pressuposto que os recursos naturais são um bem finito, e que na sociedade moderna toda a atividade humana está direta ou indiretamente dependente da exploração de recursos naturais, a Pegada Ecológica procura avaliar a superfície produtiva ou o ecossistema aquático necessário para manter o consumo de recursos e energia, assim como absorver os resíduos produzidos por uma determinada população humana. Por outras palavras, a Pegada Ecológica procura avaliar o impacto que o consumo humano tem sobre o planeta Terra nos seus diversos componentes.

ÁGUA ENERGIA ALIMENTAÇÃO

CONSUMO E DESCARTE

DE RESÍDUOS INDÚSTRIA TRANSPORTE

VEJA O QUE COMPÕE A PEGADA ECOLÓGICA:

PEGADA ECOLÓGICA7

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CALCULE SUA PEGADA ECOLÓGICA Responda as perguntas abaixo e descubra qual o tamanho da sua pegada: Quantas pessoas moram na sua casa? ______________________ Pts

a) 1 ____________________________________________________ 30 b) 2 ___________________________________________________ 25 c) 3 ___________________________________________________ 20 d) 4 ___________________________________________________ 15 e) 5 ou mais ____________________________________________ 10 Qual o sistema de aquecimento de água da sua casa? a) Gás natural ___________________________________________ 30 b) Eletricidade __________________________________________ 40 c) Fontes renováveis (solar, eólica) _________________________ 0 Quantas torneiras há na sua casa? a) Menos de 3 ___________________________________________ 5 b) 3 a 5 ________________________________________________ 10 c) 6 a 8 ________________________________________________ 15 d) 9 a 10 _______________________________________________ 20 e) Mais de 10 ____________________________________________ 25 Em que tipo de moradia você vive? a) Apartamento _________________________________________ 20 b) Casa ________________________________________________ 40 Quantas refeições com carne bovina, frango ou peixe você come por semana? a) Nenhuma ____________________________________________ 0 b) 1 a 3 _________________________________________________ 10 c) 4 a 6 ________________________________________________ 20 d) 7 a 10 _______________________________________________ 35 e) Mais de 10 ___________________________________________ 50 Quantas vezes por semana você come em casa? a) menos de 10 __________________________________________ 25 b) 10 a 14 _______________________________________________ 20 c) 15 a 18 _______________________________________________ 15 d) Mais de 18 ____________________________________________ 10

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Procura comprar alimentos produzidos localmente? a) Sim _________________________________________________ 25 b) Não _________________________________________________ 125 c) Às vezes _____________________________________________ 50 d) Raramente ___________________________________________ 100 Que tipo de automóvel você tem? (não responda se não tem) a) Moto ________________________________________________ 35 b) Carro de baixa cilindrada _______________________________ 60 c) Carro de alta cilindrada _________________________________ 75 d) Carro de luxo _________________________________________ 100 e) Caminhonete _________________________________________ 130 Como vai trabalhar diariamente? a) De carro _____________________________________________ 60 b) De carona ____________________________________________ 30 c) Com transportes públicos _______________________________ 15 d) De bicicleta ou a pé ___________________________________ 0 Quantos quilômetros tem que percorrer de carro para chegar ao seu trabalho? (caso não use carro não responda) a) Menos de 10 __________________________________________ 10 b) Entre 10 e 30 _________________________________________ 20 c) Entre 30 e 50 _________________________________________ 30 d) Entre 50 e 100 ________________________________________ 40 e) Mais de 100 __________________________________________ 50 Para onde viajou nas últimas férias? a) Nenhum lugar ________________________________________ 0 b) Viajou pelo país _______________________________________ 10 c) Viajou no Mercosul ____________________________________ 20 d) Viajou para outros países da América do Sul _______________ 30 e) Viajou aos EUA, Europa ou mais longe ____________________ 50 Em quantos fins de semana por ano você viaja de carro (mínimo de 20 Km de distância)? a) 0 ___________________________________________________0 b) 1 a 3 _________________________________________________10 c) 4 a 6 ________________________________________________20 d) 7 a 9 ________________________________________________30 e) Mais de 9 ____________________________________________40

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Quantas compras significativas sua família fez no último ano? (ex: TV, vídeo, computador, móveis, etc...) a) 0 ___________________________________________________0 b) 1 a 3 _________________________________________________15 c) 4 a 6 ________________________________________________30 d) Mais de 6 ____________________________________________45 Costuma comprar produtos de baixo consumo de energia? a) Sim _________________________________________________0 b) Não _________________________________________________25 Procura reduzir a produção de resíduos? (exemplos: evita adquirir produtos com muita embalagem, reutiliza papel, evita sacolas plásticas, etc.)

a) Sempre ______________________________________________0 b) Às vezes _____________________________________________10 c) Raramente ___________________________________________20 d) Nunca _______________________________________________30 Pratica compostagem com os resíduos orgânicos que gera? a) Sempre ______________________________________________0 b) Às vezes _____________________________________________10 c) Nunca _______________________________________________20 Você participa da Coleta Seletiva de materiais recicláveis, separando e disponibilizando os recicláveis para coleta no dia certo ou levando-os a um PEV? a) Sempre ______________________________________________0 b) Às vezes _____________________________________________10 c) Raramente ___________________________________________20 d) Nunca _______________________________________________25 Quantos sacos de lixo (100 litros) sua casa produz por semana? a) 1 ____________________________________________________10 b) 2 ___________________________________________________20 c) 3 ou mais ____________________________________________30

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AGORA, SOME OS PONTOS OBTIDOS NAS RESPOSTAS E ENCONTRE A SUA PEGADA:

TOTAL OBTIDO

Veja aqui o tamanho da sua pegada ecológica:

Até 75 ------------------------ -------------> menos do que 2 ha

Entre 75 e 150 -------------- -------------------> entre 2 e 4 ha

Entre 150 e 400 ------------ -------------------> entre 4 e 6 ha

Entre 400 e 600 ----------- -------------------> entre 6 e 8 ha

Entre 600 e 800 ----------- ------------------> entre 8 e 10 ha

Maior do que 800 ---------- ------------> maior do que 10 ha

MINHA PEGADA É Lembrando que: 1 ha (hectare) equivale a 10.000m² ou um quarteirão urbano de 100m por 100m. Em termos de comparação, a pegada ecológica média no Brasil é 2,2 hectares por pessoa, enquanto que em Bangladesh é 0,6 hectares por pessoa e nos EUA é 12,5 hectares por pessoa.

Mundialmente, estima-se que existam 1,8 hectares de área produtiva disponível para cada pessoa, ou seja, esse deveria ser o tamanho máximo da pegada ecológica de cada indivíduo.

De acordo com a faixa etária dos alunos, é possível adaptar as questões para que eles possam calcular sua pegada ecológica.

As perguntas relacionadas a meio de transporte utilizado para ir ao trabalho, por exemplo, podem ser substituídas por questões sobre meio de transporte utilizado para ir à escola.

Fonte: WWF (www.wwf.org.br)

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA SEREM DESENVOLVIDAS NAS ESCOLAS

Atividade 1

NASCIMENTO HOJE

FUTURO IDEAL PARA OS RESÍDUOS

FUTURO PROVÁVEL PARA OS RESÍDUOS

LINHA DO TEMPO DO LIXO AO RESÍDUO(Adaptado do Livro dos Resíduos Sólidos e Atividades Educativas – Instituto 5 Elementos)

OBJETIVOS: Refletir e reavaliar a relação dos seres humanos e a produção de resíduos; Promover uma análise individual sobre a geração de resíduos; Estimular mudanças de atitude para a redução da geração de resíduos. METODOLOGIA: Solicite que cada aluno elabore uma linha do tempo apresentando a relação com os resíduos em sua vida e na sua comunidade. Através do esquema apresentado, solicite que cada aluno mapeie livremente sua vida e sua relação com a produção de resíduos. Do seu ideal (preferido) e a linha descendente, o futuro provável.

DICAS PARA ELABORÁ-LA:

a) Pedir ajuda sobre o assunto. Entreviste os mais velhos e ouça as histórias para começar a montar a linha do tempo. b) Verificar o que mudou do nascimento até hoje. c) Avaliar o que é bom e o que é ruim nessa trajetória. d) Analisar para onde essas mudanças estão nos conduzindo. e) Problematizar sobre o que acontecerá com a natureza e com as pessoas.

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AVALIAÇÃO: O professor poderá facilitar uma discussão sobre os seguintes aspectos:

Identificar onde são depositados os resíduos produzidos nas comunidades nas quais os alunos residem.

Quais as características dos resíduos que cada um gera?

Em que momento cada um começou a prática do consumo sustentável?

Como funciona a Coleta Seletiva municipal?

DESTINO DO RESÍDUO (Adaptado do Guia Pedagógico do Lixo) OBJETIVOS: Reconhecer as características do lixão, aterro sanitário, Coleta Seletiva, compostagem e tratamento térmico de resíduos, e as vantagens e desvantagens dos 5 processos. Promover visita monitorada a aterro sanitário, Central de Triagem, usina de recuperação energética, usina de compostagem. Em sala de aula, propor um estudo de caso sobre a gestão de resíduos sólidos urbanos em São Bernardo do Campo, para incentivar que os alunos conheçam o sistema e elaborem novas soluções. ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS: Coleta, tratamento e destino do resíduo; lixões, aterros sanitários e incineração; saúde pública; atribuições do estado, do município e do indivíduo; educação e participação; políticas públicas. METODOLOGIA: Informar tecnicamente os alunos sobre a destinação do resíduo em grandes centros urbanos, por exposição oral e com apoio de material gráfico e audiovisual.

Atividade 2

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DECOMPOSIÇÃO EM AÇÃO (Adaptado do Guia Pedagógico do Lixo) OBJETIVOS: Identificar o resíduo biodegradável, o não biodegradável e os fatores ambientais que influem na sua transformação; Reconhecer a importância da reciclagem e minimização dos resíduos sólidos.

Atividade 3

PROCEDIMENTOS: Encher o vidro com terra umedecida e distribuir os materiais entre a terra e a parede do frasco, de maneira que possam ser vistos; Deixar um espaço de pelo menos 5 cm entre eles; Cobrir o frasco com papel alumínio ou plástico, para evitar a evaporação da água; Observar os materiais durante 10 dias consecutivos, se possível, para verificar em quais se formarão colônias de fungos; Decorrido o tempo estipulado, classificar os materiais em dois grupos: os que apresentaram fungos e os que não apresentaram.

1.

2.

3.

4.

5.

ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS: Resíduo domiciliar biodegradável e não biodegradável; seres vivos; decomposição; microrganismos; reciclagem; minimização de resíduos; saúde pública; poluição do solo e destino dos resíduos.

Saquinho plástico; Batata ou fruta; Vidro; Isopor; Prego.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: 1 vidro de palmito de 500 ml; 20 cm de papel alumínio; 500 ml de terra de jardim; 1 pedaço de 2 a 3 cm de folha vegetal; Tecido sintético; Tecido de algodão;

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INTERPRETAÇÃO DOS DADOS:

De modo geral, os materiais podem ser subdivididos em biodegradáveis e não biodegradáveis. Os do primeiro grupo são alimentos para os seres vivos, por isso são decompostos por elementos e com o tempo desaparecem. Os materiais do segundo grupo não constituem alimento para os seres vivos. Alguns, como os constituídos por ferro, reagem com substâncias existentes no ambiente, formando novas substâncias que podem ser usadas por organismos ou não; outros permaneceriam inalterados. Assim, responder às perguntas: Dos materiais utilizados nas experiências, quais você classifica como biodegradáveis? O que você acha que acontecerá com eles no decorrer do tempo? Que materiais você classifica como não biodegradáveis? Entre os que você classificou no segundo grupo, há algum material que esteja sofrendo transformações? Se houver, qual é esse material? O resíduo domiciliar contém materiais como os relacionados na experiência. Se for enterrado, o que acontecerá aos seus componentes, com o passar do tempo? Nas Centrais de Triagem, metais, vidro, papéis e plásticos, são separados e encaminhados para indústrias que podem reciclá-los. A matéria orgânica devidamente separada pode ser transformada em composto, que pode ser utilizado como adubo na agricultura. E no caso do resíduo atômico ou hospitalar, de laboratórios de análises clínicas, de farmácias, de consultórios médicos e dentários o que acontecerá se esse resíduo for enterrado como resíduo comum? Pesquisar. A rapidez com que ocorre a biodegradação varia de material para material. Varia, também, com a temperatura e a umidade. Em dias mais quentes e úmidos, as alterações são mais rápidas. Nessa experiência, o tempo de observação foi pequeno, mas materiais como tecidos sintéticos em geral, polietileno, vidro e isopor continuam inalterados durante muitos anos – eles não são biodegradáveis.

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FORMAÇÃO DE HEMEROTECA (Adaptado do Guia Pedagógico do Lixo) OBJETIVOS: Proporcionar experiência de sistematização da informação escrita; Ampliar o conhecimento sobre a questão do resíduo; Propiciar o contato com meios de comunicação de massa. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Exemplares dos jornais da cidade; Tesoura; Cola; Etiquetas; Pastas; Folhas-padrão.

Materiais como algodão, batata e frutas são decompostos com o tempo, pela ação de organismos – são biodegradáveis.

Atividade 4

PROCEDIMENTOS: Definir que aspectos da questão do resíduo serão procurados; Definir os periódicos que serão consultados; Procurar, recortar ou imprimir as notícias encontradas; Formar pastas etiquetadas para cada assunto; Utilizar o material coletado para pesquisa em trabalhos de sala de aula ou fora dela; Utilizar o material coletado para explicações em sala de aula.

DESDOBRAMENTOS: A formação de uma hemeroteca sobre resíduos pode ser feita por uma única série, também, por várias séries, cada uma responsabilizando-se por uma questão específica. Essa hemeroteca pode ficar à disposição de todos na biblioteca. Outras variações podem ser desenvolvidas a critério do professor.

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COLETA SELETIVA MATERIAIS NECESSÁRIOS: Embalagens de leite, salgadinhos, biscoitos; Latas; Garrafas PETs; Potes de margarinas; Caixas de papelão; Rolinhos de papel higiênico; Embalagens de xampu, desodorante, cremes; Caixinha de pasta de dente; Chapas de raio X; Retalhos de tecido; CDs; Isopor; Papel toalha; Fotos de comidas e frutas artificiais para representar o material orgânico, tudo em grande quantidade.

Descrição da Atividade: O professor depositará todos os resíduos no mesmo recipiente. Os alunos serão organizados em dois grupos: monstrinhos azuis e monstrinhos rosas. Cada grupo precisará separar os resíduos entre o que vai para a Coleta Seletiva (monstrinho rosa) e o que vai para a coleta comum (monstrinho azul). O professor pode consultar a listagem das páginas 32 e 33, para saber quais resíduos podem ser encaminhados à Coleta Seletiva.

Atividade 5

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Atividade 6

RECICLAGEM ARTESANAL DE PAPEL MATERIAIS NECESSÁRIOS: Papel usado (folhas impressas, folhas de caderno, jornais, revistas, outros); Esponja; Jornal para desenformar o papel; Liquidificador; Bacia (a tela ou a peneira devem caber nessa bacia); Conjunto de tela e esquadro ou peneira plástica plana.

Tela e Esquadro Peneira Plástica Plana

PASSO A PASSO: (Veja a ilustração na próxima página) Picar o papel e deixá-lo imerso em água durante 12 horas; Bater o papel úmido no liquidificador, adicionando mais água (10% de papel e 90% de água); É possível colorir o papel. Para isso, acrescentar um pouco de papel crepom ou cartolina (picados) no liquidificador e bater juntamente com a mistura; Despejar a massa obtida (polpa de papel) na bacia, acrescentando água para diluir um pouco. Quanto mais rala for a mistura, mais fina ficará a folha de papel e vice-versa; Colocar o esquadro vazado sobre a tela. Mergulhar o conjunto (ou a peneira com a parte funda para baixo) na bacia;

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Retirar a tela da bacia, filtrando uma quantidade de polpa;

Deixar a polpa assentar;

Não inclinar a tela, para que a folha de papel fique por igual;

Retirar o esquadro com cuidado, para não danificar o papel;

Virar a tela ou a peneira sobre um jornal, pressionar bem e retirar o excesso de água com a esponja, até secar bem;

Retirar a tela (ou a peneira) com bastante cuidado, deixando a folha de papel colada no jornal;

Deixar a folha de papel secar naturalmente (colada no jornal) por cerca de 24 horas;

Depois que secar, a folha de papel se soltará facilmente do jornal.

Fonte: www.artesanatoereciclagem.com.br

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PASSO A PASSO: Organizar os alunos em grupos de, no máximo, 4 componentes; Distribuir para cada um dos grupos: 1 resíduo (de preferência, o grupo escolhe qual resíduo prefere), papel e caneta. Pedir para que cada um dos grupos pense na história daquele resíduo, a partir de 3 perguntas:

De onde vim? Para onde vou? Qual é minha história? Cada grupo vai elaborar a história e registrá-la no papel; Ao final, cada grupo apresenta sua história para os demais; A partir das histórias, uma garrafa PET pode, por exemplo, ter como destino a Central de Triagem de materiais recicláveis ou a represa Billings.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Resíduos diversos (lata de aço, caixa de papelão, vidro, latinha de alumínio, garrafa de plástico, copo de iogurte, embalagem longa vida, isopor, madeira, tecido, entre outros); Papel e caneta.

Atividade 7

HISTÓRIA DOS MATERIAIS DESCRIÇÃO: A partir de resíduos gerados pelos alunos em seu cotidiano, o professor vai levar os mesmos a refletir sobre o ciclo de vida de cada produto e embalagens, desde a extração de matérias-primas até a destinação.

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Todos os resíduos devem estar bem lavados e secos. Dias antes de desenvolver essa atividade, o professor pode ir coletando “resíduos interessantes” e que tenham a ver com o cotidiano de seus alunos.

Depois do desenvolvimento da atividade, os resíduos podem ser guardados em uma caixa, para que sejam utilizados outras vezes. Ao longo do tempo, o professor pode ir guardando mais resíduos, formando um “acervo” interessante e diversificado, que vai despertar a curiosidade dos alunos. Antes de desenvolver a atividade, o professor pode pesquisar sobre cada tipo de resíduo, para acrescentar informações interessantes. O professor pode consultar a listagem da página 33 para saber quais resíduos podem ser encaminhados à coleta seletiva.

É possível dialogar sobre as ideias apresentadas, refletindo sobre as variadas histórias possíveis e seus impactos associados.

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JOGO DA MEMÓRIA MATERIAIS NECESSÁRIOS: Tampas de potes; revistas; jornais. Descrição da Atividade: Os professores, juntamente com os alunos, confeccionarão um jogo da memória, utilizando os materiais recicláveis. Quando o jogo estiver pronto, poderá ser utilizado pela turma.

PERCURSO MATERIAIS NECESSÁRIOS: Latas; garrafas PET; caixas. Descrição da Atividade: Em primeiro lugar, é necessário construir um percurso, constituído pelos materiais recicláveis e com obstáculos. Em seguida, o professor pede que os alunos se desloquem pelo percurso. Ao comando do professor, os alunos executarão movimentos diferentes, tais como andar para trás, pular, engatinhar, entre outros.

Atividade 8

Atividade 9

DESCOBRINDO OS SONS MATERIAIS NECESSÁRIOS: Latas; embalagens de iogurtes; garrafas PET; caixas.

Descrição da Atividade: Os alunos são incentivados a descobrir os sons que os materiais fazem, relacionando-os com o tamanho do material, sua matéria-prima. Em seguida, é possível aplicar os sons em uma música.

Atividade 10

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CONHECENDO OS RESÍDUOS (Fonte: Guia Pedagógico do Lixo)

OBJETIVOS: Construir conhecimentos sobre os resíduos sólidos e a Coleta Seletiva. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Cópias do questionário (sem as respostas) para os alunos; gabarito. PASSO A PASSO: Os alunos deverão responder o questionário colocando um X na resposta correta; A partir da divulgação do gabarito, o aluno levanta o número de pontos feitos; O professor conversa com os alunos sobre as questões e as principais dúvidas. A tabela apresentada é apenas um exemplo. Pode ser adaptada pelo professor de acordo com o cotidiano dos alunos e os assuntos que precisam ser enfatizados.

Atividade 11

Durante o planejamento e desenvolvimento das atividades 8, 9, 10 e 11, pode ser dada ênfase à reutilização dos materiais. É importante que todas as sugestões de atividades possam contribuir para gerar discussões interessantes sobre os 3Rs e o Consumo Sustentável.

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Se estiver sujo ou engordurado, não poderá ser reciclado

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO: Cada X na posição correta vale 1 ponto. De 0 a 3 pontos: puxa, você está fora do assunto. Informe-se e participe! De 4 a 6 pontos: participe da Coleta Seletiva. Procure se informar mais! De 7 a 9 pontos: parabéns, você está bem informado!

PAPEL VIDRO METAL PLÁSTICO

Com a reciclagem de 1 tonelada, economizamos 20 árvores

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Com a reciclagem de 1 tonelada, economizamos 5 toneladas de bauxita

Quando separado corretamente, pode ser encaminhado para compostagem

É 100% reciclável e sua degradação no meio ambiente é muito lenta

Constitui mais da metade do peso dos resíduos domiciliares

Constitui aproximadamente 20% do peso dos resíduos sólidos domiciliares

Sua matéria-prima é a areia

Sua matéria-prima é o petróleo

ORGÂNICOS

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FEIRA DE TROCAS O QUE É? É uma oportunidade de trocar objetos, saberes, serviços, sorrisos e muito mais. Tem importância socioambiental, pois pode colaborar para aumentar a vida útil dos produtos, auxiliar na reflexão sobre nossos hábitos de consumo, e, até mesmo, colaborar com o desenvolvimento local de comunidades, possibilitando o acesso a produtos e serviços mesmo que não haja dinheiro. O QUE PODE SER LEVADO PARA A FEIRA? Livros, CDs, brinquedos, enfeites, utensílios de cozinha, bijuterias, revistas, roupas, sapatos, bolsas, alimentos caseiros, corte de cabelo, itens fora do mercado formal (passear com o cachorro, fazer as compras, outros). Requisito: os produtos precisam estar em ótimo estado de conservação. Observação: É possível organizar feiras específicas, como feira de trocas de livros ou feira de trocas de brinquedos

PASSO A PASSO PARA ORGANIZAR: Marcar uma data e organizar um espaço (pátio da escola, sala de aula, casa, clube, parque, salão de festas do condomínio). O local precisa oferecer estrutura para que os itens possam ser expostos: mesa ou toalha no chão, por exemplo. É importante também definir qual a equipe que organizará a feira. Convidar os participantes e pedir que levem objetos, saberes, serviços que querem trocar. No caso de objetos, enfatizar que devem estar em bom estado. Definir a modalidade: trocas diretas ou com uso de moeda social.

1.

2.

3.

Atividade 12

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Modalidade A: Trocas Diretas - nas trocas diretas, como o próprio nome já diz, as pessoas trocam entre si, escolhendo entre o que levar. O valor de mercado não é levado em conta. O que vale é que os participantes de cada troca estejam de acordo, que seja vantajoso para todos. Caso seja necessário, é possível fazer uma triangulação, envolvendo mais pessoas para que duas possam trocar seus produtos. Modalidade B: Com uso de moeda social - outra opção é utilizar uma moeda social. Nesse caso, precisa ser confeccionada uma nota, com nome e identidade visual próprios, escolhidos pelos organizadores da feira. O ideal é imprimir cerca de 50 unidades por pessoa. O papel da moeda é permitir as trocas indiretas, do contrário, você poderia querer um livro, mas se o dono dele não gostar de nada que você tenha a oferecer, a troca fica prejudicada. Nessa modalidade é necessário organizar um banco, para funcionar durante a feira, comprando os produtos ou serviços com a moeda social. Essa é a maneira de colocar as moedas em circulação para a feira começar. Para isso, as pessoas devem se dirigir ao banco logo na chegada. Antes de começar a feira, é importante definir o valor dos produtos e serviços levados para trocar. Cada feira cria sua própria tabela de valores. Por exemplo: Eletrodoméstico em bom estado: 50 moedas sociais. Massagem: 10 moedas sociais. Calça jeans: 8 moedas sociais. Camisa social: 6 moedas sociais. Os valores de mercado não precisam ser levados em conta para definir os valores praticados na feira. Uma calça jeans pode ter sempre o mesmo valor, independentemente da marca. Realizar a Feira de Trocas Caso, após o término da Feira de Trocas, sobrem produtos que não forem escolhidos, a organização da feira pode encaminhá-los para instituições beneficentes.

4.

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COMPOSTAGEM NA ESCOLA Fazendo compostagem passo a passo. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Resíduos orgânicos (restos de alimentos, cascas de frutas, poda de árvores, folhas secas); Água; Caixas Plásticas ou Madeira / Compostor (fazer a escolha do compostor); Tesoura de podar (para diminuir a dimensão dos resíduos a compostar); Pá de jardinagem para arejamento (para remexer o material de compostagem); Termômetro; Regador; Terra (terra para plantas).

ETAPA 1 : Fazendo uma Composteira 1º passo: Reutilize três caixas de plástico ou madeira empilháveis com tampa, conforme modelo ao lado esquerdo. 2º passo: Faça vários furos pequenos na base das duas primeiras caixas, conforme figura ao lado esquerdo. 3º passo: A organização das caixas deve ser: uma caixa furada vazia deve ficar em cima, e a outra furada será a que encheremos de terra e material orgânico no meio e a sem furos embaixo de todas para armazenar o chorume gerado durante a compostagem.

ETAPA 2: Fazendo a Compostagem 1º passo: Escolha um local arejado e sombreado para a composteira.

(Fonte: Mundo Horta)

Atividade 13

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2º passo: Recolha e misture materiais verdes e marrons apropriados para a compostagem (ver tabela). Lembre que devemos ter duas vezes mais elementos verdes do que marrons. O lixo orgânico doméstico é geralmente rico em elementos verdes. Adicione a cada dia um pouco de serragem, palha seca ou papelão à composteira (material marrom).

O QUE VAI E O QUE NÃO VAI PARA A COMPOSTEIRA

Restos de cascas de frutas, legumes e verduras

Restos ou migalhas de pães ou biscoitos

Aparas de ervas, raízes ou capim seco

Serragem de madeira

Caixas de cartão

Saquinhos de chá

Pó de café, inclusive o coador de papel Produtos químicos em geral

Papel higiênico usado ou fraldas

Cinzas e bitucas de cigarros

Madeiras envernizadas, vidros e metal

Restos de comida temperada

Remédios

Restos de grãos ou farinhas crus

Restos de podas e jardinagem

Papel do Jornal

Folhas

Grama seca

Fezes e urina humana e de animais

Restos de carne ou peixe

Osso e espinhas

Gorduras e laticínios

Óleo, tinta, plásticos, papel plastificado

Ervas invasoras e vegetais doentes

XX

XX

XXXX

X

X

X

X

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3º passo: Controlando o processo de compostagem: para se desenvolver bem, os microrganismos dependem de condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Deixe os restos orgânicos úmidos, mas não molhados. Caso o material fique muito seco, coloque um pouco de água. Remexa o material uma ou duas vezes por semana para permitir a aeração. Controle para que a temperatura não supere os 70 graus. Se ocorrer, remexa os materiais. 4º passo: Como saber se o composto está pronto? O tempo de uma compostagem em pequenas dimensões leva de 2 a 3 meses. No final, o composto deve apresentar um aspecto no qual não é possível distinguir os tipos de material. Ele deve ter cor escura e cheiro de terra. Quando esfregar nas mãos, elas não ficam sujas. Conclusão: O composto está pronto, agora é só utilizá-lo como adubo para plantas e jardins.

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FILMES A HISTÓRIA DAS COISAS (2011) - 21min

Direção: Louis Fox Gênero: Documentário Aborda os problemas sociais e ambientais que o capitalismo global provoca no mundo, as consequências do consumo desenfreado e seus impactos sobre os recursos naturais e meio ambiente. O filme mostra que uma maneira prática de se alterar os mecanismos atuais é através da conscientização ambiental. COMPRAR, JOGAR FORA, COMPRAR (TÍTULO ORIGINAL EM ESPANHOL: COMPRAR, TIRAR, COMPRAR) (2010) – 52 min Direção: Cosima Dannoritzer Gênero: Documentário Conta a história do ciclo de vida dos produtos, desde o começo do século XX até hoje, quando a durabilidade dos bens industrializados é questionável. O filme explora como esse movimento foi supostamente planejado por diversas indústrias e o sugere como origem de nossa cultura consumista. Além disso, define, exemplifica e oferece um histórico sobre a obsolescência planejada. CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO (2011) – 50 min Direção: Estela Renner Gênero: Documentário Mostra como no Brasil o público infantil se tornou alvo preferencial da publicidade. As crianças são bombardeadas por mensagens que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. É possível fazer o download no site www.alana.org.br

9 SUGESTÕES DE SITES E FILMES

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ESTAMIRA (2005) – 2h Direção: Marcos Prado Gênero: Documentário Estamira conta a história de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e trabalha há mais de vinte anos no aterro sanitário do Jardim Gramacho, um local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro. Com um discurso eloquente, filosófico e poético, a personagem central do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida. ILHA DAS FLORES (1989) – 1h30min Direção: Jorge Furtado Gênero: Documentário Esse filme retrata a sociedade atual, tendo como enfoque seus problemas de ordem social, econômica e cultural na medida em que contrasta a força do apelo consumista, os desvios culturais retratados no desperdício, e o preço da liberdade do homem, enquanto um ser individual e responsável pela própria sobrevivência. Através da demonstração do consumo e desperdício diários de materiais (lixo), o autor aborda toda a questão da evolução social de indivíduo, em todos os sentidos. Torna evidente ainda todos os excessos decorrentes do poder exercido pelo dinheiro, numa sociedade onde a relação opressão e oprimido é alimentada pela falsa ideia de liberdade de uns, em contraposição à sobrevivência monitorada de outros. LIXO EXTRAORDINÁRIO (2009) – 1h46min

Direção: Lucy Walker Gênero: Documentário

O filme acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e do espírito humano.

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MUITO ALÉM DO PESO (2012) – 84 min Direção: Estela Renner Gênero: Documentário

Foi lançado em um contexto de amplo debate sobre a qualidade da alimentação das nossas crianças e os efeitos da comunicação mercadológica de alimentos dirigida a elas. O filme é fruto de uma longa trajetória da Maria Farinha e do Instituto Alana na sensibilização e mobilização da sociedade sobre os problemas decorrentes do consumismo na infância. É possível fazer o download no site www.muitoalemdopeso.com.br O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE (2012) – 1h17mim

Direção: Mark. A.Z. Dipper Gênero: Animação Os oceanos recebem diariamente, em todo o mundo, uma infinidade de poluentes como esgoto doméstico, industriais e lixo, ou seja, uma grande variedade de resíduos. Esse material provoca a degradação da qualidade das águas ao redor das grandes cidades e dos centros industriais, prejudicando o desenvolvimento da vida marinha. OS SEM-FLORESTA (2006) – 1h25min

Direção: Tim Johnson, Karey Kaikpatrick Gênero: Animação A primavera chegou, o que faz com que os animais da floresta despertem da hibernação. Ao acordar eles logo têm uma surpresa: surgiu ao redor de seu hábitat uma grande cerca verde. Inicialmente eles temem o que há por detrás da cerca, até que RJ revela que foi construída uma cidade ao redor da floresta em que vivem. RJ diz ainda que no mundo dos humanos há as mais diversas guloseimas, convencendo os demais a atravessar a cerca. O filme nos faz refletir sobre nossos hábitos de consumo, pois mostra o estranhamento que os animais sentem ao observar algumas práticas dos humanos. SUPER SIZE ME – A DIETA DO PALHAÇO (2004) – 1h39min Direção: Morgan Spurlock Gênero: Documentário

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O filme aborda os problemas causados pelo consumo desenfreado dos alimentos oferecidos pelos fast foods e os impactos na saúde. O protagonista segue uma dieta de 30 dias, fazendo três refeições diárias em fast foods. Documenta os efeitos que tem esse estilo de vida na saúde física e psicológica, e explora a influência das indústrias da comida rápida. TÁ LIMPO (1991) – 10 min Direção: Cristina Koening Gênero: Animação Mostra os problemas socioambientais e de saúde que podem ocorrer em decorrência do descarte inadequado de resíduos sólidos e destaca a importância da Coleta Seletiva e da reciclagem. WALL-E (2008) – 1h37min Direção: Andrew Stanton Gênero: Animação Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último desses robôs, que se mantém em funcionamento graças ao auto-conserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada.

SITES CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem Dedica-se à reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. www.cempre.org.br

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Instituto 5 Elementos Desenvolve projetos de educação ambiental voltada aos resíduos sólidos. www.5elementos.org.br Instituto GEA Desenvolve projetos de educação ambiental voltada aos resíduos sólidos; capacitação de catadores de materiais recicláveis; alternativas para reciclagem de resíduos eletroeletrônicos. www.institutogea.org.br Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias Disponibiliza informações sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. www.inpev.org.br Lixo.com.br Apresenta informações sobre os resíduos sólidos. www.lixo.com.br Ministério do Meio Ambiente Portal do Ministério do Meio Ambiente. Disponibiliza informações e materiais sobre resíduos sólidos e outros temas. www.mma.gov.br Mundo Horta - Bio Hortas em casa Oferece soluções ecológicas e de qualidade de vida. www.mundohorta.com.br São Bernardo do Campo Portal da Prefeitura de São Bernardo do Campo. www.saobernardo.sp.gov.br SBC Limpeza É o Sistema de Atendimento ao Cliente da Limpeza Urbana de São Bernardo do Campo. É possível utilizá-lo para solicitar serviços, enviar sugestões, fazer reclamações e esclarecer dúvidas. www.sbclimpeza.com.br SBC Valorização de Resíduos Portal da SBC Valorização de Resíduos. Disponibiliza informações sobre a gestão de resíduos sólidos em São Bernardo e materiais de educação ambiental. www.sbcvr.com.br Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento www.snis.gov.br

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BRASIL. Lei Federal nº. 9.795/1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

BRASIL. Lei Federal nº. 12.305/2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

BRASIL. Portal de Economia Solidária do Mistério do Trabalho e Emprego. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/ecosolidaria/a-economia-solidaria. INSTITUTO 5 ELEMENTOS. Coleção Consumo Sustentável e Ação. Livro dos Resíduos Sólidos e Atividades Educativas. 2ª Edição. 2012. LAYRARGUES, P. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. In: LOUREIRO, F.; LAYRARGUES, P.; CASTRO, R. (Org.). Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2002. p. 179-220. MEC. Manual de Educação para o Consumo Sustentável. Disponível em: www.portal.mec.gov.br. MONTEIRO, J. H. P. et al. Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, IBAM, 2001. MUNDO HORTA. Compostagem doméstica. Disponível em: www.mundohorta.com.br PENTEADO, M. Guia Pedagógico do Lixo. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente; Coordenadoria de Educação Ambiental. São Paulo, 2011. PHILLIPI JR, A. Gestão de Natureza Pública e Sustentabilidade. Coleção Ambiental. São Paulo, Manole, 2012.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E INDICADA10

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PLANO MUNICIPAL DE DRENAGEM URBANA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO – Dezembro, 2010. PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SÃO BERNARDO DO CAMPO – Dezembro, 2010. ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Metrópoles e o Desafio Urbano. Série Sustentabilidade, 2011. SCHEWE, C, D.; SMITH, R. M. Marketing: conceitos, casos e aplicações. São Paulo: Makron, 1982. TRAVASSOS, E. A prática de Educação Ambiental nas Escolas. Ed. Mediação, 2012. VILHENA, A. (Coord). Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 3. ed. São Paulo: CEMPRE, 2010. WAHBA, L. L. A sombra do desperdício. In: EIGENHEER, E.M. (Org.). Raízes do desperdício. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos da Religião, 1993. WWF. Pegada Ecológica. Disponível em: www.wwf.org.br. Acesso em: 6 mar 2014.

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ANOTAÇÕES

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Mais informações, ligue:

Reclamações e sugestões:

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