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1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa 10 e 11 de novembro de 2009 www.desenvolvimentomococa.com.br - 1 - I FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MOCOCA Anais do I Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa Mococa, 10 a 11 de novembro de 2009 Patrocínios:.......

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I FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO DE MOCOCA

Anais do I Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa

Mococa, 10 a 11 de novembro de 2009

Patrocínios:.......

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I FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MOCOCA

Anais do I Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa

Realizado em Mococa de 10 a 11 de novembro de 2009

AGRADECIMENTOS

Agradecimentos especiais às Instituições que acreditaram no projeto do 1º Fórum de Desenvolvimento

Econômico de Mococa e investiram para a realização deste importante evento para o município. Aos

patrocinadores, Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL Mococa, Banco do Brasil e Nossa Caixa e

Água DaFlora, e os apoios recebidos dos veículos de comunicação local e regional, que dispensaram

grande espaço para a divulgação do Fórum de Desenvolvimento: TV Direta, Rádio Transamérica, Jornal A

Mococa, Jornal O Destaque, Revista Foccus e o Portal de Notícias Diário de Mococa.

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COMITÊ ORGANIZADOR

Presidente: José Eduardo Rodrigues de Carvalho

Vice - presidente da Associação Comercial e Industrial de Mococa

Vice - presidente da FACESP

Vice-presidente: Marcilene dos Santos

Diretora Geral da FaFEM – Mococa

Membro: Antonio Roberto Sério

Diretor do Departamento Administrativo

da Prefeitura Municipal de Mococa

Membro: Antonio Naufel

Prefeito Municipal de Mococa

Membro: Eduardo Ribeiro Barison

Presidente do Conselho Superior da Fundação

Municipal de Ensino de Mococa “Antonio Carlos Massaro”

Membro: Luis Otávio Palhari

Presidente da Fundação Universitária Vida Cristã - FUNVIC

Membro: Paulo Sérgio Cereda

Gerente do Escritório Regional do SEBRAE/SP

COMITÊ EXECUTIVO

Aline Figlioli

Professora e coordenadora de Ciências Contábeis – FaFEM

Fábio Delduca

Jornalista – Departamento de Comunicação - FaFEM / FUNVIC

Luiz Guilherme Paschoalini

Professor e Coordenador de Extensão - FaFEM

EQUIPE DE APOIO

Flávio Biazim

Publicitário – DECOM – FaFEM / FUNVIC

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Fernanda Arantes

Jornalista – ACI Mococa

Alba Valéria dos Santos

Secretária Geral – FaFEM

Anselmo Moreira

Consultor ACI – Mococa

Thalita de Pádua Medeiros

Consultora SEBRAE/SP

Luis Carlos Fogarin

Diretor Financeiro da Fundação Municipal de Ensino de Mococa

Antonio Lázaro Pasoti

Diretor Administrativo da Fundação Municipal de Ensino de Mococa

EDITORES

Antônio Naufel – Prefeito Municipal de Mococa

Eduardo Ribeiro Barison – Presidente do Conselho Superior da Fundação Municipal de Ensino de Mococa

“Antonio Carlos Massaro”

Marcilene dos Santos – Diretora Geral da FaFEM

Antonio Roberto Sério – Diretor Administrativo da Prefeitura Municipal de Mococa

Fábio Delduca – Jornalista do Departamento de Comunicação da FaFEM / FUNVIC

Aline Figlioli – professora da FaFEM

Paulo Sérgio Cereda – Gerente do Escritório Regional do SBRAE / SP

Mirna Rivera Depascoal – SEBRAE / SP

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PREFÁCIO

O 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa reuniu cerca de 1000 participantes, entre

os dias 10 e 11 de novembro de 2009, em Mococa/SP, constituindo um momento histórico para o

desenvolvimento de Mococa. Pela primeira vez, diferentes atores sociais (instituições e associações de

distintas categorias e setores, formadores de opinião e demais cidadãos mocoquenses) participaram do

debate acerca do desenvolvimento econômico de Mococa. Juntos, refletimos e definimos as ações

prioritárias para o desenvolvimento de Mococa nos próximos dez anos.

Esse documento-registro (anais) é um resumo do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de

Mococa, inclusive seu processo preparatório. Além de organizar as reflexões e proposições construídas em

Mococa/SP, a publicação é, sobretudo, um estímulo para que as instituições e demais representantes da

sociedade mocoquense dêem continuidade aos debates iniciados e estabeleçam as estratégias para

execução da agenda de ações prioritárias estabelecida. Sendo assim, este documento foi organizado por

meio de capítulos estruturados conforme segue:

Desenvolvimento: provocações - Este capítulo introduz uma breve reflexão acerca dos conceitos,

valores e interesses mais significativos relacionados ao desenvolvimento inserido no contexto de

cidade/município. Sugere que as discussões realizadas no Fórum tenham como base, questões que

abordem a participação de diferentes atores sociais na construção e utilização do conhecimento e

experiências em favor do desenvolvimento de Mococa.

Breve Histórico da criação do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa –

Apresenta o histórico da criação do Fórum, resgatando os primeiros diálogos e reuniões sobre sua criação,

aborda seu lançamento e destaca uma de suas principais características: espaço aberto para participação

de agentes formadores de opinião e comunidade mocoquense em geral no debate e na busca de soluções

e ações em favor do desenvolvimento de Mococa.

Mococa em busca de vocações - O capítulo apresenta informações e reflexões acerca dos

principais temas das palestras e mesa-redonda do Fórum: competitividade, desenvolvimento econômico,

geração de trabalho e renda, educação, oportunidades e empreendedorismo. Este capítulo destaca também

a pesquisa preliminar a respeito do(s) perfil(is) vocacional(is) de Mococa, produzido pela FAFEM por

solicitação do Comitê Organizador do Fórum, a fim de contribuir com os debates deste.

1ª Oficina Participativa de Planejamento Participativo (OPP) – Apresenta o desenvolvimento da

Oficina, bem como seus participantes.

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1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa - proposições dos grupos – O capítulo

contém todas as proposições apresentadas durante o Fórum, exatamente como foram construídas pelos

grupos. Assim, cada participante teve suas propostas registradas e divulgadas. As propostas foram

organizadas de forma a agregar as idéias semelhantes e explicitar as contrastantes. Convergências e

divergências foram registradas permitindo o acúmulo das discussões e contribuindo para o avanço dos

diálogos e ações.

Prêmio Jacynto Pisani - Prêmio instituído a partir do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de

Mococa com às empresas de destaques, em diferentes setores. O prêmio leva o nome do fundador da

Associação Comercial e Industrial de Mococa.

Conclusão – Destaca os momentos marcantes do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de

Mococa. Também apresenta uma avaliação resumida do encontro. Com o olhar para frente, a Conclusão

desses Anais sugere a construção de uma estratégia para a continuidade por meio de constituição de

grupos de trabalho para cada ação prioritária definida no evento.

Anexos – Estão disponibilizados o projeto e o Edital para o Prêmio “Jacyntho Pisani”

Após a leitura desses capítulos, o/a leitor/a poderá ter uma visão geral do 1º Fórum de

Desenvolvimento Econômico de Mococa ainda que não tenha sido possível participar de todos os grupos

ou, até mesmo, estar em Mococa/SP. Por fim, é importante registrar que o documento-registro do 1º Fórum

(anais) foi elaborado de forma compartilhada, refletindo a dinâmica democrática de uma ação

compartilhada. Há textos de autoria do Comitê Organizador; do Comitê Executivo; dos participantes dos

Grupos do Fórum; de palestrantes do Fórum. São pessoas e instituições que acreditam no Fórum como

uma via democrática, dialógica, inclusiva e promotora de transformações sociais em Mococa.

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SUMÁRIO

Desenvolvimento: provocações 8

Breve histórico da criação do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa 10

Mococa em busca de vocações 16

1ª Oficina de Planejamento Participativo 18

1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa – Proposições de grupos 22

Prêmio Jacyntho Pisani 25

Conclusão – Dr. Eduardo Ribeiro Barison 26

Conclusão – Dr. Antonio Naufel 28

Anexo I: Projeto – 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa 29

Anexo II: Prêmio Jacyntho Pisani – Edital 35

Anexo III: Edital “Prêmio Jacyntho Pisani” – Formulário de Avaliação 42

Anexo IV: Edital “Prêmio Jacyntho Pisano” – Código de Ética 49

Anexo V: Apresentação de Dados Sócio-Econômicos de Mococa 52

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DESENVOLVIMENTO: PROVOCAÇÕES

Historicamente no ano de 1.950, o Brasil tinha um nível de urbanização ao redor de 36%; no ano de

2.000 este nível foi para 81,5 %, provocando uma avalanche em pequenos municípios, pelo despreparo

destas cidades e da própria sociedade civil.

Perguntamos então: como é possível um processo de urbanização nessa velocidade e magnitude?

Como estabelecer uma convivência simétrica com este crescimento (ou desenvolvimento) mantendo as

fontes de produção primaria versus as novas demandas urbanísticas desta nova sociedade?

Difícil, quase impossível, mas factível em longo e longuíssimo prazo.

Os trabalhadores que migraram do campo para as cidades compõem um perfil eminentemente urbano,

demandando muito mais recursos sociais, de trabalho, de saúde, de educação, de alimentação, de moradia

e muitos outros.

Uma população majoritariamente urbana, surgida numa velocidade espantosa, gera ou deverá gerar

modelos naturalmente próprios, exigindo, sobretudo a criação de núcleo produtivo em solo urbano

aumentando a complexidade das estruturas de mercado e a circulação de produtos, numa vigorosa divisão

social do trabalho. Surge então um novo conjunto de problemas ligados a gestão desse novo espaço,

complexo e plural, tanto no seu crescimento como no seu desenvolvimento.

Isto nos induz a avaliar um novo pressuposto que é a infra-estrutura física que suporte o

crescimento industrial, sistema de transporte e comunicação, redes de distribuição elétricas locais, água e

esgoto e talvez a mais contundente, o atendimento às populações que aí se estabeleçam.

Na década de 90, numa serie de debates e estudos sobre crescimento e desenvolvimento,

manifestou-se o desenvolvimento sustentável, cujo conceito alcança a preocupação da sociedade com a

oferta futura de bens e serviços indispensáveis a sobrevivência humana. Isto provocou nas cidades uma

preocupação enorme relativamente aos impactos do processo de crescimento com desenvolvimento,

sobretudo na qualidade de vida destes núcleos.

Em 1.991, o economista Paul Krugmann divulga, o que seria um novo posicionamento sobre

crescimento e o desenvolvimento de cidades, a qual chamou de NOVA GEOGRAFIA ECONOMICA, que

procura estabelecer equilíbrio à mobilidade de fatores econômicos (capital e mão de obra), com o objetivo

de eliminar eventuais distorções nas aglomerações de atividades econômica e sociais nas comunidades.

Este modelo se diferencia dos modelos tradicionais por considerar dois aspectos fundamentais na

exploração das desigualdades entre cidades ou regiões. O primeiro aspecto é o espaço que tem

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implicações diretas na localização das atividades e a segunda diz respeito às distancias e suas implicações

nos custos de transporte de bens e serviços, portanto na competitividade das regiões e cidades e na

atração das atividades quaisquer que sejam elas.

Neste modelo, muitas cidades, inclusive a nossa, atendem o segundo aspecto, mas quase nada do

primeiro. No desenvolvimento econômico, o primeiro deve superar o segundo para que haja atratividade de

novas atividades. Isto nos exige uma visão sistêmica, na tentativa de entender todas as forças favoráveis à

aglomeração de novos negócios e novas atividades, uma vez que obrigatoriamente envolverão produção,

distribuição e comercialização de bens e serviços. Assim o equilíbrio deve ser observado nas conexões

para traz, que são transações de uma organização com seus fornecedores de insumos e conexões para

frente que são transações das organizações com seus clientes.

As cidades têm que estar atentas a esta visão avaliando sempre estes diferenciais competitivos. O

que então é mais importante, crescimento ou desenvolvimento?

Ambos, uma vez que na teoria econômica seus fins são complementares.

A experiência brasileira e por decorrência a das cidades tem demonstrado que crescimento é necessário,

mas não suficiente para sozinho promover melhoras no desenvolvimento humano. Somente trabalho,

educação e tecnologia podem fazer a expansão do PIB ser traduzido em melhoria do bem estar social.

Um sistema econômico onde o processo de crescimento não agrega transformações sociais, não

pode ser denominado de desenvolvimento, mas simplesmente outro tipo de crescimento.

Mais do que nunca, o núcleo social das cidades, tem que se envolver no desenvolvimento, definido

que tipo de desenvolvimento quer. Tem que definir e exigir de seus cidadãos as regras básicas da

educação, da cultura cidadã, para que possa exigir mudanças radicais de políticas publicas, equilibrando

direitos e obrigações, para que este equilíbrio construa de forma eficiente mudanças estruturais

consistentes à sociedade promovendo as condições para que os poderes implementem uma efetiva

distribuição de renda.

Não podemos esquecer que a Constituição de 1.988 adota como formas inequívocas a opção por

um desenvolvimento comprometido com as alterações das estruturas econômicas, sociais e políticas a partir

da construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

Portanto, toda a força da sociedade que constituem o núcleo produtivo das cidades, sociedade civil,

profissionais liberais e empreendedores têm que juntos, num só objetivo, contribuírem para as mudanças

exigidas e necessárias, construindo um cenário futuro, antevendo em que condições seus descendentes

estarão inseridos neste cenário. O desafio é nosso, o sucesso também.

* Antônio Roberto Sério

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BREVE HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO 1º FÓRUM DE

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MOCOCA

A proposta de realização do Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa surgiu durante uma

reunião realizada em 2009 no dia 02 de abril no Campus das Faculdades da Fundação de Ensino de

Mococa – FAFEM entre o presidente da mantenedora das FAFEM, Eduardo Ribeiro Barison, a diretora das

FAFEM, Marcilene dos Santos, o jornalista do Departamento de Comunicação da FaFEM / FUNVIC, Fábio

Delduca, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mococa – ACIM, José Eduardo Rodrigues

de Carvalho.

Na referida reunião, discutiu-se a respeito da necessidade de ações de sensibilização para o

envolvimento mais efetivo dos setores produtivos de Mococa e demais setores da sociedade mocoquense

nas questões pertinentes ao desenvolvimento do município. Ficou agendada uma nova reunião para

definição da equipe e das ações necessárias para a realização do 1º Fórum de Desenvolvimento

Econômico de Mococa prevista, preliminarmente, para os dias 23 e 24 de setembro de 2009, ficando a

diretora das FAFEM incumbida de elaborar o projeto do Fórum, apresentado em anexo, e o presidente da

ACIM de convidar a Prefeitura de Mococa e o SEBRAE para fazerem parte da organização do evento, além

da Fundação Municipal de Ensino de Mococa - FUMEM – mantenedora das FAFEM e da Fundação

Universitária Vida Cristã – FUNVIC.

No transcorrer dos meses de abril a novembro várias reuniões (28 de abril, 13 de maio, 10 e 25 de

junho, 29 de julho, 06 e 14 de agosto, 10, 15, 21e 22 de setembro, 08 e 29 de outubro, 05, 09 e 10 de

novembro) foram realizadas pela equipe constituída por professores Aline Figlioli, Luiz Guilherme

Paschoalini, Manoel Cássio de Souza, Luciana Abdo, dos colaboradores do Departamento de Comunicação

da FaFEM / FUNVIC, Fábio Delduca e Flávio Biazim, do acadêmico de Administração Gustavo Gouvea dos

Reis, da diretora da FaFEM, professora Dra. Marcilene dos Santos, da colaboradores do Departamento de

Comunicação da ACIM, Fernanda Arantes, do presidência da ACIM, José Eduardo Rodrigues de Carvalho,

e da Prefeitura de Mococa representada sobretudo pelo diretor do Departamento de Administração, Antônio

Roberto Sério, e do diretor regional do SEBRAE, Paulo Sérgio Cereda.

À medida que as reuniões aconteciam, ia tomando corpo a estrutura e programação do Fórum, no

final ficando constituída pelas seguintes atividades:

-Lançamento do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa

Dia 22 de setembro, às 19:00h, na Câmara Municipal de Mococa

Palestras:

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• - “A empresa nos novos tempos”

Paulo Cereda, Gerente do escritório regional de São João da Boa Vista – SEBRAE

• - “O BNDES e as linhas de financiamento às MPMEs (micro, médias e grandes empresas)”

Marco Antonio Silvestre Leite e Norival Mageste da Cruz, Departamento Regional Sul do BNDES

1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa

Dias 10 e 11 de novembro, conforme programação abaixo:

• 10 e 11/11 às 19:00h, Teatro Municipal de Mococa

- Palestra com o professor Dr. Luiz Carlos Di Sério

Tema: "A competitividade das regiões"

Biografia: Luiz Carlos Di Serio é professor da Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de

Empresas de São Paulo desde 1992, nos programas de graduação e pós-graduação. Como executivo, teve

uma vivência de 22 anos em Gestão de Desenvolvimento e Implantação de Produtos, Processos,

Qualidade, Informática e Automação Industrial, nas empresas FMC do Brasil S/A (Foodtech) e

Equipamentos Villares S/A. Como professor e consultor, atuou em diversos projetos pela GV-Consult e

publicou artigos em seminários e congressos nacionais e internacionais. Graduado em Engenharia

Mecânica (UNESP), obteve o título de Mestre na Marquette University (Milwaukee, USA) e de Doutor em

Engenharia da Produção na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Estudou o

impacto da "Inovação na Competitividade" no Pós-Doutorado, obtido na FGV-EAESP em 2007.

- Palestra com o vice-prefeito de São Carlos

Tema: “São Carlos, a cidade da energia”

Biografia: Vice-prefeito do município de São Carlos e Secretário Municipal de Desenvolvimento Sustentável,

Ciência e Tecnologia de São Carlos.

• 11/11 às 14:00h, campus da FaFEM / FUNVIC

- Apresentação do Perfil Socioeconômico de Mococa

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- Painel de Discussão (Oficina de Planejamento Participativo) e criação do Grupo de Trabalho Pró-

Desenvolvimento de Mococa

• 11/11 às 19:00h, Teatro Municipal de Mococa

- Palestra: "Educação Empreendedora", com Diretor Técnico do SEBRAE/SP, Paulo Arruda

- Palestra (apresentação de caso): “Fundação Pólo Avançada da Saúde de Ribeirão Preto”,

apresentado pela professora da FaFEM, Aline Figlioli.

Lançamento do Prêmio Empreendedor “Jacinto Pisani”

O lançamento do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa aconteceu no dia 22 de

setembro de 2009, às 19:00h, no Plenário da Câmara Municipal de Mococa. Cerca de 80 pessoas

participaram do evento, entre autoridades, empresários, comerciantes, profissionais liberais, estudantes.

A solenidade foi iniciada com a composição da mesa de autoridades, composta pelo Prefeito

Municipal Antônio Naufel, pelo presidente do Conselho Superior da Fundação Municipal de Ensino de

Mococa, Dr. Eduardo Ribeiro Barison, pelo presidente da Fundação Universitária Vida Cristã – FUNVIC,

professor Luis Otávio Palhari, do presidente da Associação Comercial e Industrial de Mococa, José Eduardo

Rodrigues de Carvalho, da diretora da FaFEM, professora Dra. Marcilene dos Santos, do gerente do

escritório regional do SEBRAE/SP, Paulo Cereda, e do diretor administrativo da Prefeitura Municipal,

Antonio Roberto Sério.

Duas palestras marcaram o lançamento do Fórum. Uma foi com o gerente do escritório regional do

Sebrae em João da Boa Vista Paulo Cereda e a outra foi com os agentes do departamento regional Sul do

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Marco Antônio Silvestre Leite e Norival

Mageste da Cruz.

Fazendo uma viagem ao tempo, Paulo Cereda mostrou em sua palestra as principais mudanças

que ocorreram no mundo, desde a invenção do telefone até a era Barack Obama. Com o tema “A empresa

nos novos tempos”, Paulo Cereda ressaltou os grandes desafios que as empresas enfrentam em um mundo

globalizado, das constantes mudanças.

Para ele, mais que mudar é necessário inovar e seguir com novos projetos, achar novos parâmetros

“as mudanças são constantes, é necessário buscar novos segmentos e produzir melhores resultados”,

ressaltou.

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Paulo afirmou, ainda, que o 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico vem para unir e pensar

Mococa para o futuro “ter a consciência de que o Fórum irar trabalhar a auto-estima do município é

fundamental. A união faz toda a diferença, ver o plenário da Câmara lotado já é um grande passo”.

A segunda palestra da noite foi proferida pelo agente do BNDES Marco Antônio Silvestre. Em uma

linguagem mais técnica, Marcos ressaltou o principal objetivo do BNDES que é realizar financiamento de

longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia.

Durante a palestra ele explicou os caminhos para os financiamentos e explicou vários programas

que são desenvolvidos pelo BNDES que atinge vários segmentos como: agrícola, industrial, agropecuária,

entre outras.

Nos dias 10 e 11 de novembro aconteceu o 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico. Durante dois

dias de palestras e debates, participaram centenas de pessoas, entre universitários, empresários e políticos,

todos com o mesmo propósito: o desenvolvimento local.

A abertura aconteceu no Teatro Municipal e contou com a participação virtual do Secretário de

Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. O secretário havia confirmado presença ao

evento, mas por motivos de agenda junto ao governador José Serra não pode estar presente à cidade.

Dada a importância do Fórum, ele fez questão de gravar um depoimento exclusivo, que foi exibido em um

telão. Um assessor especial esteve presente ao evento e estava encarregado de elaborar um relatório que

seria encaminhado à Secretaria.

A gravação do depoimento aconteceu na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, durante

encontro que contou com a presença do presidente da Fundação Municipal de Ensino de Mococa, Dr.

Eduardo Ribeiro Barison, do diretor financeiro da FUMEM, Luiz Carlos Fogarin, e do jornalista do

Departamento de Comunicação da FaFEM / FUNVIC, Fábio Delduca.

De acordo com o Alckmin, o Fórum representa uma importante ferramenta de desenvolvimento para

a cidade, pois possibilita o debate e a elaboração de políticas públicas de forma participativa, envolvendo os

diferentes setores produtivos do município. "Quero cumprimentar a todos os organizadores do 1º Fórum e

reforçar que a Secretaria de Desenvolvimento está à disposição dos mocoquenses que, de maneira

exemplar, estão trabalhando em prol da melhoria da qualidade de vida da população", enfatizou durante o

depoimento.

Após os discursos dos organizadores do Fórum, iniciaram-se as palestras. A primeira foi com o

professor Dr. Luiz Carlos Di Sério, que apresentou o tema "A competitividade das regiões". Di Sério, que é

professor na Fundação Getúlio Vargas, e tem experiência de mais de 22 anos em gestão de

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desenvolvimento nacional e internacional, fez um relato sobre a importância de ações integradas visando ao

desenvolvimento.

"Nós precisamos criar uma consciência de que somente uma visão integrada e conjunta de todas as

entidades pode levar o município a ser mais competitivo, Neste aspecto, é de fundamental importância a

realização do Fórum de Desenvolvimento", disse.

Em seguida, o vice prefeito de São Carlos, Emerson Leal, apresentou a palestra "São Carlos, a

cidade da energia", apresentando as políticas de desenvolvimento daquele município. O objetivo foi à troca

de experiências de sucesso, realizada em parceria de diversas entidades da cidade juntamente com o

poder público.

A Cidade da Energia é um complexo que será construído em uma área de 240 hectares, e abrigarão

centros de pesquisas, show-room da indústria de máquinas, centro de convenções, pavilhão de exposições

e infra-estrutura para o intercâmbio de tecnologia e informação sobre energias renováveis. O investimento é

de R$ 88 milhões, sendo R$ 58 milhões do Governo Federal, R$ 25 milhões da Abimaq e R$ 5 milhões de

contrapartida da Prefeitura.

Dados econômico-sociais

No segundo dia de Fórum, as atividades aconteceram à tarde no campus da FaFEM/FUNVIC.

Houve a apresentação do perfil socioeconômico da cidade de Mococa, elaborado por professores da

faculdade a partir de dados oficiais. A apresentação foi feita pela professora Aline Figlioli e antecedeu a

oficina de planejamento participativo conduzida por Mirna Rivera Depascoal.

Da oficina de planejamento participativo, um grupo de trabalho pró-desenvolvimento, composto por

empresários, professores, profissionais liberais, políticos e estudantes, foi formado e terá como objetivo dar

continuidade aos trabalhos e ações propostos durante o Fórum.

"Essa metodologia de planejamento participativo vem sendo adotada com sucesso pelo SEBRAE e

por tantas outras instituições porque é estabelecida a partir de um plano de trabalho com a participação de

todos os seguimentos da sociedade", explicou Mirna.

A conclusão dos trabalhos da tarde foi estabelecer uma meta, elaborando uma capa fictícia da

revista Veja, onde daqui a 20 anos espera-se encontrar a manchete "Mococa: Do improvável ao maior

crescimento de IDH do Brasil na última década".

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Último dia de Fórum

O encerramento do 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico foi realizado no Teatro, contando com

a presença do diretor técnico do SEBRAE/SP, Paulo Arruda. Ele apresentou a palestra "Educação

Empreendedora", destacando a importância do empreendedorismo como instrumento de desenvolvimento

local. Nos dois dias de Fórum, houve, ainda, a exposição dos produtos fabricados pela empresas da

Incubadora de Mococa, entidade mantida pelo SEBRAE e Prefeitura Municipal e gerida pela FUNVIC.

A professora Aline Figlioli fez uma apresentação sobre o caso da Fundação Pólo Avançada da

Saúde de Ribeirão Preto, enfatizando o papel de desenvolvimento regional a partir dos trabalhos

desenvolvidos pela entidade.

Encerrando as atividades, houve a divulgação do Prêmio Empreendedor Jacintho Pisani, um troféu

que será conferido às empresas que se destacarem pela qualidade de gestão em três diferentes categorias.

A família de Jacintho, representada pela filha Maria Lúcia Pisani Jerozolismky, foi homenageada

pelos organizadores do Fórum. O ilustre mocoquense que empresta seu nome ao prêmio foi um importante

empresário e político. Além de ser o fundador da Associação Comercial e Industrial, foi prefeito municipal na

década de 50 e vereador por dois mandatos.

* Fábio Delduca

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MOCOCA: EM BUSCA DE VOCAÇÕES

Vários economistas destacaram em suas obras a importância dos aglomerados – agrupamentos

geograficamente concentrados de empresas inter-relacionadas e instituições correlatas numa determinada

área, vinculadas por elementos comuns e complementares – como gerador de competitividade para as

empresas. Percebe-se que a “localização” surge como um fator a ser considerado no desenvolvimento de

Países e Estados.

Ao comentar sobre a importância da “localização”, Porter (1999, p. 221) afirma que “os vínculos mais

estreitos com os compradores, fornecedores, e outras instituições trazem uma importante contribuição não

apenas para a eficiência, mas também para a velocidade das melhorias e das inovações”. O autor

apresenta três influências dos aglomerados sobre a competitividade:

- aumento da produtividade das empresas ou setores componentes;

- fortalecimento da capacidade de inovação e elevação da produtividade; e

- formação de novas empresas, que acabam por intensificar a inovação e aumentar o aglomerado

(PORTER, 1999).

Figura 1- Fontes da Vantagem Competitiva da Localização

Fonte: Porter (1999, p. 224)

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Desta forma, cada localidade possui vocação para o desenvolvimento de atividades econômicas

que garantem vantagens competitivas significativas para as empresas.

Neste contexto, foi realizada pela FAFEM, por solicitação do Comitê Organizador do Fórum, uma

pesquisa visando compreender qual seria o perfil vocacional de Mococa, incluindo não somente dados

sobre as atividades econômicas, mas também dados gerais que permitem entender o quadro geral no qual

tais atividades se inserem.

Tendo como premissa que o desenvolvimento da cidade passa pela elevação de seu Índice de

Desenvolvimento Humano - IDH1, foram levantados dados descritivos da cidade de Mococa em relação aos

itens componentes do IDH2.

Os dados foram pesquisados (i) para os anos de 2000 a 2009 (para alguns anos não havia dados

disponíveis) e, além de Mococa, (ii) para as cidades de São José do Rio Pardo, Casa Branca e São João da

Boa Vista.

As fontes utilizadas foram:

a) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD;

b) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;

c) Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE;

d) Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (RAIS / CAGED);

e) Secretaria da Receita Federal.

Alguns dos dados levantados foram selecionados para apresentação às 14h do dia 11 de novembro,

servindo como base para as demais discussões que foram realizadas na tarde do mesmo dia. A

apresentação realizada segue no anexo II.

* Aline Figlioli

1 Índice que contempla três dimensões: riqueza, educação e esperança de vida. 2 O banco de dados eletrônico completo está disponível na FaFEM.

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1ª OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO (OPP)

A Oficina de Planejamento Participativo - OPP consiste numa metodologia desenvolvida pelo

Sebrae e foi mediada pela moderadora Mirna Rivera e Pascoal no dia 11 de novembro no período da tarde

no Campus das Faculdades da Fundação de Ensino de Mococa.

Concepção e Princípios da OPP

Oficina pode ser definida como: local de trabalho, de aprendizado, de construção e de aprender

fazendo.

O objetivo geral da OPP é descrever a finalidade do projeto em sua totalidade, com concisão e

precisão. Constitui-se no cerne de onde se quer chegar, alvo de todos os resultados finalísticos do projeto.

As perguntas a serem respondidas, para que a finalidade do projeto seja definida, são:

- O que se quer agregar com esse projeto ao público alvo?

- Que transformação se pretende alcançar na situação do público-alvo ao final do projeto?

- Quais as mudanças a serem alcançadas na situação do público-alvo ao final do projeto?

Para que se alcance o objetivo geral, a OPP estabelece como objetivos específicos envolver os

participantes num processo de “aprender fazendo” por meio de reflexão e debate em grupo, buscando a

proposição e definição de idéias de forma clara e resumida que serão apresentadas e discutidas

coletivamente por todos os participantes para que se atinja um consenso nas conclusões, propostas,

decisões e no compromisso para a ação.

Desta forma, além do consenso, compromisso para ação e duro aprendizado, princípios básicos da

OPP, esta também está fundamentada pelos seguintes princípios:

1. Todos são responsáveis pelo êxito do grupo;

2. Não se respeita a hierarquia, “as idéias é que são respeitadas”;

3. Cada participante fala na sua vez e tenta ser breve e objetivo;

4. Buscar conjuntamente soluções de forma aberta e transparente;

5. As conclusões, propostas e decisões representam um consenso;

6. A condução do trabalho é feita pelo moderador;

7. Registro visual permanente das discussões (filipetas).

Programa da OPP

• Apresentar o roteiro e a estrutura da oficina

• Apresentar o histórico do grupo

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• Definir público alvo do projeto

• Definir os problemas do setor

• Determinar os focos estratégicos do projeto

• Definir os resultados finalísticos

• Definir os resultados intermediários

• Definir ações para o projeto

• Elaborar a matriz de impacto das ações

• Definir as premissas do projeto

• Determinar o objetivo geral do projeto

• Definir o nome do projeto

• Construir a estrutura final da oficina

Definição do Público Alvo

Além do objetivo geral e objetivos específicos, é preciso definir o público alvo. Para tanto, a OPP

leva à reflexão acerca das seguintes questões:

a) A quem o projeto deverá beneficiar? Quais grupos de pessoas, empresas, comunidades,

instituições ou setores que serão atingidos pelos resultados do projeto?

b) Que abrangência deve ter o público-alvo para assegurar que a cadeia de ações e resultados se

estabeleça?

c) Onde está localizado?

Definição do Foco Estratégico (primeira aproximação do escopo do projeto orientado para

resultados)

O foco estratégico indica os fatores-chave:

• Demandas relevantes (sociais ou empresariais);

• Condições de mercado;

• Potencialidades;

• Dificuldades;

• Pontos de estrangulamento ou desafios da competitividade

Ao se definir o foco estratégico, define-se a escolha das estratégias que superarão os estrangulamentos

e ajudarão a aproveitar as potencialidades no sentido de alcançar os resultados almejados.

Resultados Finalísticos

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Representam o desdobramento do objetivo geral e dimensionam transformações reais na realidade

do público-alvo produzidas com a execução do projeto.

Consistem na transformação que deve ser produzida no público-alvo ou junto a ele com a execução

do projeto, compreendendo a situação almejada, seu indicador, meta, prazo de consecução, método de

avaliação e respectivos prazos de medição.

Resultados Intermediários

Efeitos decorrentes da realização de conjunto de ações do projeto para o alcance dos resultados

finalísticos, compreendendo a situação almejada, seu indicador, meta, prazo de consecução, método de

avaliação e respectivos prazos de medição.

Os resultados finalísticos e intermediários determinam o conjunto de ações que devem ser

executadas para compor o projeto. Os resultados devem ser estabelecidos em conjunto com os

representantes do público-alvo e demais parceiros.

Ações

Iniciativas específicas que devem ser executadas para, em conjunto, produzir os resultados

finalísticos e intermediários, especificando-se metas, prazos, marcos críticos, recursos envolvidos e

responsáveis por sua viabilização financeira e execução.

Premissas para direcionamento dos resultados

Hipóteses adotadas quanto à evolução de fatores externos ao projeto e não controláveis,

principalmente alterações no mercado, que podem acarretar riscos ao alcance dos resultados almejados.

Fatores ou variáveis do macro ambiente: dizem respeito ao ambiente externo geral, isto é, fatores

macroeconômicos, sociais, políticos, institucionais ou ambientais, fora do alcance de influência do projeto,

que podem impactar o projeto.

A definição das premissas é parte essencial da análise e do gerenciamento de riscos do projeto.

Trata-se de um exercício de reflexão sobre aspectos do ambiente macro ou micro que podem afetar o

alcance das metas estabelecidas para cada resultado. Deve-se ter o cuidado de considerar a singularidade

do projeto, os fatores econômicos, sociais, políticos, institucionais ou ambientais, não controláveis, que

possam afetar o mercado, a produção, a produtividade, a logística, o meio-ambiente, evitando a simples

repetição de premissas genéricas adotadas em outros projetos.

A adequada definição das premissas para dimensionamento dos resultados é essencial para a

condução, avaliação e monitoramento do projeto, pois caso alguns fatores não controlados ultrapassem os

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limites pré-definidos, podem ocorrer sérias distorções em relação ao cumprimento dos resultados

pretendidos.

Também é preciso ter o cuidado de não considerar as premissas “justificativas” para o não alcance

dos resultados. É papel do gerente do projeto monitorar a evolução real desses fatores e diligenciar para

que as medidas corretivas necessárias sejam adotadas e mantenham o projeto em rota adequada à

obtenção dos resultados.

* Marcilene dos Santos e Mirna Rivera e Pascoal

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1º FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

DE MOCOCA - PROPOSIÇÕES DOS GRUPOS

Este capítulo contém todas as proposições apresentadas durante a Oficina de Planejamento

Participativo - OPP realizada, exatamente como foram construídas pelos grupos. Assim, cada participante

teve suas propostas registradas e divulgadas. As propostas foram organizadas de forma a agregar as idéias

semelhantes e explicitar as contrastantes. Convergências e divergências foram registradas permitindo o

acúmulo das discussões e contribuindo para o avanço dos diálogos e ações.

Nome do Projeto : O nome do projeto foi definido pelo grupo como segue:

Desenvolvimento Econômico de Mococa - SP

Público Alvo: O público alvo definido durante a OPP foi o Município de Mococa como um todo.

No processo de reflexão e debate foram levantados os seguintes problemas:

Problemas internos:

1. Falta de consciência de coletividade;

2. Descontinuidade administrativa;

3. Falta de infra-estrutura urbanística;

4. Falta de auto-estima;

5. Êxodo da juventude;

6. Falta de entretenimento e lazer;

7. Sociedade fechada;

8. Falta de liderança organizada;

9. Excessiva valorização do passado;

10. Desarticulação do setor agrícola;

11. Desarticulação da bacia leiteira;

12. Pouco aproveitamento das linhas de financiamento;

13. Falta agregar valor à produção;

14. Falta aproveitar as oportunidades de buscar os projetos públicos;

15. Falta exportar produção com valor agregado;

16. Falta exploração turística.

Problemas externos:

1. Instabilidade econômica;

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2. Sistema educacional;

3. Modelo sindical;

4. Modelo político, econômico e fiscal;

5. Política de segurança;

6. Sistema de saúde;

7. Sistema de transporte;

8. Estrutura jurídica e judicial;

A partir dos problemas levantados, chegou-se à necessidade de se alcançar no município os seguintes

atributos:

1. Continuidade administrativa;

2. Infra-estrutura urbanística;

3. Auto-estima elevada;

4. Permanência da juventude;

5. Existência de entretenimento e lazer;

6. Sociedade aberta;

7. Liderança organizada;

8. Valorização do passado normalizada;

9. Articulação do setor agrícola;

10. Articulação da bacia leiteira;

11. Aproveitamento das linhas de financiamento;

12. Agregação de valor à produção;

13. Aproveitamento das oportunidades de buscar os projetos públicos;

14. Exportar da produção com valor agregado;

15. Exploração turística.

Objetivo Geral: O objetivo geral definido pelo grupo consiste em:

Aumento do IDH, proporcionando melhor qualidade de vida e oportunidades à população do

município de Mococa.

Focos Estratégicos: Os focos estratégicos estabelecidos pelo grupo foram:

1. Aumento da competitividade do setor de metal mecânica;

2. Integração do setor de agronegócios;

3. Fomento ao turismo;

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4. Incremento do pólo educacional;

Resultados Finalísticos: Como resultado finalístico a ser alcançado definiu-se o seguinte:

RF1 – Aumentar o IDH para 0,9 até 2020.

Método de avaliação:

Indicador: IDH atual 0,8.

Período a ser avaliado: Anual.

Ações: As ações foram definidas pelo grupo em:

1. Articular a bacia leiteira;

2. Articular e desenvolver o pólo educacional;

3. Articular o agronegócio;

4. Trabalhar a identidade de Mococa;

5. Fortalecer e desenvolver o parque industrial;

6. Desenvolver o turismo;

7. Incentivar e fortalecer os eventos esportivos;

8. Estruturar a infra-estrutura urbanística;

9. Implementar ações para melhoria do meio ambiente do município;

10. Mobilizar e incentivar as lideranças;

11. Desenvolver a estrutura logística e os meios de transporte;

12. Mobilizar a sociedade;

13. Dinamizar e fortalecer os meios de comunicação

Dentre os participantes da OPP, destacam-se aqueles que manifestaram interesse em compor o comitê

pró-desenvolvimento de Mococa, quais sejam:

1. Paulo Cereda

2. Aline Figlioli

3. Iracema Gambassi

4. Carlos Filicio Amatto

5. Eliana Mazieiro

6. José Eduardo Rodrigues Carvalho

7. Paulo Belotti

8. Fábio Delduca

9. Marcilene dos Santos

10. Roberto de Almeida Ferreira da Silva

11. João Bernardino

12. Selma Soares Martinez

13. Benedito Martins

14. Jorge Jauhar

15. Elzio costal

16. Eduardo Ribeiro Barison

17. Antônio Naufel

18. Antônio Roberto Sério

* Marcilene dos Santos / Mirna Rivera e Pascoal / Paulo Sérgio Cereda

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PRÊMIO QUALIDADE JACYNTHO PISANI

O prêmio tem como missão valorizar e disseminar fundamentos da excelência em gestão para a

melhoria da qualidade em gestão e o aumento de competitividade das organizações estabelecidas em

Mococa.

Pretende-se estimular, com a realização do prêmio, a criação de um núcleo local de estudo, debate

e irradiação de conhecimento sobre a excelência em gestão, de forma a:

- Estimular a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações

mocoquenses ou que possuem unidades em Mococa;

- Conceder reconhecimento público e notório da qualidade da gestão para organizações mocoquenses;

- Divulgar práticas de gestão bem-sucedidas.

O modelo adotado para a avaliação das empresas candidatas é inspirado no Prêmio Nacional de

Qualidade (PNQ), realizado pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) (www.fnq.org.br), não possuindo

a pretensão do nível de complexidade e profundidade adotado por este.

A avaliação realizada contribuirá também com a melhoria dos processos das empresas

participantes do prêmio, uma vez que ao final do processo de avaliação, todas as Candidatas recebem um

Relatório de Avaliação indicando a pontuação total e a obtida em cada item dos Critérios de Qualidade,

avaliados de acordo com os critérios técnicos adotados no Formulário de Avaliação, viabilizando ações

objetivas de melhoria da gestão.

O edital completo para participação no prêmio segue no anexo III.

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CONCLUSÃO

O processo desencadeado pelo 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa traz à tona

todo um conjunto de preocupações e esforços acerca das possibilidades e alternativas à sustentabilidade

alinhada com o desenvolvimento.

O Fórum deixa evidente que ações de desenvolvimento econômico estão incluídas numa

compreensão de que a responsabilidade social vai além de apoios a demandas imediatas ou ainda de

ações de filantropia ou assistencialismo marcadas como medidas remediadoras e aplicadas a sintomas que,

na verdade, são resultantes de questões mais amplas e complexas.

Decorre desta compreensão, o pleno intento, por parte dos atores envolvidos, de ampliação de

espaços de diálogo e interlocução, buscando a estruturação e consolidação de políticas locais e regionais

sistêmicas para o pleno desenvolvimento.

Desta forma, os diálogos aportados no Fórum, distantes de uma breve aproximação e confusão

entre desenvolvimento e crescimento econômico, lançam diretrizes na construção de agenda e plano de

ações para o desenvolvimento de Mococa, não esgotando, em decorrência das ações tomadas, ajustes

e/ou incorporação de perspectivas futuras.

Neste quadro e de posse do primeiro diagnóstico, evidencia-se a dimensão dos esforços,

empreendimentos e responsabilidades de todos os atores sociais ao desenvolvimento local.

No que tange a questão educacional, vetor claro de desenvolvimento, podemos salientar que a

FaFEM, como uma das instituições organizadoras e participantes do Fórum, já tem dado demonstrações

claras de ciência de sua responsabilidade na contribuição ao desenvolvimento de Mococa e entorno, por

meio de sua missão e atuação junto ao ensino superior, intervindo sistemicamente em todo o seu conjunto

de gestão à qualidade de ensino e integração Comunidade / Faculdades.

Sabemos que a questão educacional, como agente catalisador do desenvolvimento econômico

sustentável local e regional, transcende a esfera da educação superior e a ação pontual ou sistêmica de

uma Instituição específica, permeando todo o processo de transformação e imbricando-se às outras

dimensões do desenvolvimento social.

Os resultados deste primeiro Fórum, sobretudo o estabelecimento da meta a ser alcançada de

aumentar o IDH de Mococa do índice atual de 0,809 para 0,9 até 2020 e a definição das ações prioritárias

para que tal meta seja alcançada, representam um passo importante por constituírem ação desencadeadora

de um processo, que se quer dinâmico, contínuo e progressivo, de mobilização, envolvimento mútuo da

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sociedade civil e poder público e, sobretudo, de interação colaborativa em prol da consolidação de Mococa

como pólo de desenvolvimento regional.

Para tanto, a responsabilidade, que é nossa, se faz também compartilhada a toda a sociedade

organizada, com especial atenção à ação do poder público, na condição de gestor do município, em todas

as suas instâncias, na construção/adequação de mecanismos facilitadores e de viabilização às ações,

salientando mais uma vez aqui a disposição, envolvimento e solidariedade de todos os participantes do

Fórum ao enfretamento e promoção do desenvolvimento de Mococa.

* Eduardo Ribeiro Barison

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Aqui estão incluídos os pressupostos apresentados, discutidos e debatidos durante o I Fórum de

Desenvolvimento Econômico de Mococa.

As conclusões são obvias e os desafios também. Objetivamente somente poderão ser vencidos a

longo prazo, de forma metódica e com a inclusão absoluta do poder público, sociedade civil, sociedades

representativas e demais segmentos da sociedade.

Neste contexto, entendemos que o Fórum será o local indicado para a discussão de grandes e

relevantes temas de interesses comuns. Será a tribuna que conciliará a sociedade civil e o poder público

naquilo que diz respeito às ansiedades, expectativas e objetivos de ambos os lados, uma vez que Gestão é

um conjunto de processos harmonicamente estruturados e direcionados para a obtenção de transformações

e resultados.

O Fórum, quando definitivamente estruturado, será o facilitador das ações comuns, norteando

políticas públicas futuras de longo prazo e arquitetando novos cenários que permitam a otimização de atuais

indicadores econômicos e sociais de nosso município (ver anexo sobre dados econômicos), tais como:

IDHM, Índices de pobreza, Renda per Capta em salários mínimos, entre outros, que se mostram

extremamente baixos em relação a região econômica do nosso estado (São João da Boa Vista) e mesmo

do próprio estado como um todo.

Portanto, neste cenário, é possível aperceber-se da dimensão dos esforços que deverão ser

despedidos para a consecução dos planos e das metas pré-estabelecidas.

Poder publico e Sociedade Civil, como atores desta harmonia, devem, irmanados e com um só

objetivo, agir estratégica e planejadamente, direcionando e aplicando racionalidade e eficácia, garantindo a

melhor aplicação dos recursos, hoje escassos e finitos em seu tempo e aplicação.

Não basta somente sermos rápidos, temos que ser eficazes.

É isto que os cidadãos esperam de nós. Não temos o direito de frustrar suas expectativas.

* Antônio Naufel

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Anexo I

Projeto

1° FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO DE MOCOCA 10 e 11 de novembro de 2009

Organizadores

Prefeitura Municipal de Mococa

Faculdades da Fundação de Ensino de Mococa - Fafem

Fundação Municipal De Ensino De Mococa “Antonio Carlos Massaro” – FUMEM

Fundação Universitária Vida Cristã - FUNVIC

Associação Comercial e Industrial De Mococa – ACIM

SEBRAE – SP

MOCOCA 2009

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1. Introdução

Em 1845, instalaram-se as primeiras lavouras de café na região entre o Rio Canoas e o Pardo.

Suas características fisiográficas favoráveis para a agricultura e pastagens, atraíram novos habitantes e

possibilitaram o seu povoamento. Para centralizar as atividades comerciais, políticas e sociais ocorreu a

fundação do povoado. Em 1846 foi inaugurada a Capela de São Sebastião e novas edificações surgiram. O

povoado recebeu o nome de São Sebastião da Boa Vista. Em 1856, o povoado foi elevado à Freguesia; em

1871 à Vila; e, em 1871, à município de Mococa, denominação tupi que significa “casa de pequeno esteio”.

Mococa está inserida numa importante região sócio-econômica das esferas tanto estadual quanto

nacional, incluindo os pólos de Ribeirão Preto e Campinas, com forte vocação industrial e agrícola, esta

especialmente voltada para a cana-de-açúcar, café, laranja, cebola, batata e hortifrutigranjeiros. No

município, o setor agropecuário emprega um pouco mais do que o industrial, embora o número de

empregos naquele seja menor do que no setor de serviços.

Seu elevado grau de urbanização (89,19%, SEADE, 2005) reflete, como na maioria dos municípios

paulistas, a transformação territorial em função de mudanças no cenário político-econômico desencadeadas

a partir do início década de 70. O município possui população de 66.086 habitantes (IBGE, 2007),

apresentando significativo potencial de desenvolvimento sócio-econômico devido, sobretudo, a cinco fatores

imprescindíveis:

a) localização geográfica: Mococa dista 113 km de Ribeirão Preto e 174 km de Campinas, dois

importantes pólos de entroncamento viário e de produção científico-tecnológica-informacional, além de

distar 129 km de São Carlos, outro importante núcleo de produção científico-tecnológica-informacional,

essenciais para a modernização e adaptação das atividades produtivas do Município às rápidas

transformações da realidade de âmbito local a global;

b) malha viária: constituída por autopista rápida e moderna que liga o Município a Campinas, e por

outras rodovias intermunicipais, em boas condições, que articulam Mococa a importantes rodovias como a

Anhanguera (em Porto Ferreira) e Washington Luis (em São Carlos), integrando seus subespaços aos

sistemas de necessidades e de produção em níveis local, intra- e inter-regional. A existência de autopista

interligando Mococa a Campinas constitui fator relevante no desenvolvimento e disseminação dos sistemas,

tecnologias e equipamentos de informação e comunicação;

c) perfil econômico e social: a aglutinação das atrações exercidas pela conjunção entre fluxo de

comércio e serviços, a rede viária e o porte da cidade, permite a caracterização de Mococa como um pólo

geoeconômico (Relatório nº40.670, IPT, 2001), assim como São João da Boa Vista. O município apresenta

forte atividade produtiva no setor agropecuário e no setor da indústria de transformação, configurando entre

os primeiros da região de Ribeirão Preto no número de indústrias dos setores químico, madeireiro, papel,

calçadista e especialmente na indústria mecânica. Mococa apresenta também elevados índices de

desenvolvimento humano e em contínuo avanço (IDHM de 0,809). No que se refere ao Índice de Exclusão

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Social no Brasil3, do total dos 5507 municípios brasileiros em 2000, Mococa ocupa a posição de nº 329 a

partir da melhor situação social, apresentando os seguintes índices:

Mu

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2000

)

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Mococa (SP) 329º 0,744 0,754 0,878 0,595 0,195 0,977 0,182 0,582 São Caetano do Sul (SP)

1º 0,886 0,969 0,949 0,878 0,740 0,908 0,786 0,864

Destaca-se que quanto maior o índice, melhor a situação social, desta forma as piores condições de

vida equivalem a valores próximos a zero. Os resultados apontam para a necessidade de uma agenda de

ações políticas e sócio-econômicas cujas prioridades devem estar pautadas na melhoria dos níveis de

escolaridade da população, do emprego formal e do índice de desigualdade, neste último caso,

especialmente melhorando os níveis salariais dos chefes de família. Nestes aspectos, é inquestionável o

potencial da educação, em seus diferentes níveis, no desenvolvimento e na otimização de tais ações.

d) Recursos hídricos: A disponibilidade hídrica (superficial e subterrânea) da Bacia do Rio Pardo já

se encontra comprometida ou requer atenção em parte significativa de suas sub-bacias, especialmente a de

Ribeirão Preto, onde a demanda já supera a disponibilidade.

A sub-bacia onde se insere Mococa (Rio Canoas) é a única sem problemas efetivos de

disponibilidade hídrica frente às demandas existentes atualmente, apresentando uma proporção de 3:1

referente às reservas de águas superficiais e subterrâneas. A utilização dos seus recursos hídricos

subterrâneos (sistemas aqüíferos Cristalino e Tubarão) está em torno de 25% da disponibilidade total.Tal

condição requer um conjunto de ações e políticas de uso sustentável dos seus recursos hídricos, fator que

num breve futuro poderá se transformar em reserva de água valiosa e estratégica para o desenvolvimento

econômico e social do município e da região frente aos demais municípios circunvizinhos. Torna-se

imprescindível reafirmar a atenção que deve ser dada à agropecuária, no que concerne a utilização da água

para o desenvolvimento dos diferentes produtos.

Estes aspectos devem ser considerados na gestão dos recursos hídricos da região, daí a

necessidade de estudos, projetos e obras atreladas à gestão de aqüíferos, zoneamento hidrogeológico,

vulnerabilidade natural de aqüíferos, proteção sanitária de poços, levantamento de fontes de poluição,

conhecimento do risco à poluição de aqüíferos e caracterização, remediação ou mitigação de áreas

contaminadas. Atender a tais necessidades implica também a formação de recursos humanos que

contribuam para a solução das questões emergentes na sociedade ligadas direta ou indiretamente ao

gerenciamento e uso sustentável dos recursos hídricos, quer para a agricultura, indústria ou uso doméstico.

3 POCHMANN; M e AMORIN, R. (Orgs.) Atlas da Exclusão Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. O índice de Exclusão Social varia de 0 a 1 e considera três aspectos: padrão de vida digno (pobreza dos chefes de família, taxa de emprego formal sobre a população em idade ativa, uma proxi da desigualdade de renda), conhecimento (taxa de alfabetização de pessoas acima de 5 anos, número médio de anos de estudo do chefe de domicílio) e risco juvenil (porcentagem de jovens na população, número de homicídios por 100 mil habitantes)

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e) Condições favoráveis ao desenvolvimento educacional: plano de criação iminente de um pólo de

produção e disseminação de ensino, pesquisa e extensão envolvendo as Faculdades da Fundação de

Ensino de Mococa em parceria com outra instituição. O município possui número significativo de escolas de

ensino fundamental e médio, além daquelas destinadas à pré-escola; são 12 escolas de ensino médio e 23

escolas de ensino fundamental (IBGE, 2005), totalizando, respectivamente, 3675 e 9097 matrículas

distribuídas entre as escolas públicas e privadas de ensino básico.

Estes números não representam a demanda real do município, quando se consideram os dados de

escolaridade da população, os quais mostram que 62,6% da população com 25 anos ou mais possuem

média de anos de estudo abaixo de 8 (oito). A média de anos de estudo entre a população entre 15 e 64

anos é de apenas 7 (sete). Ademais, apenas 31,38% da população com idade entre 18 e 24 anos possuem

ensino médio completo.

Outro dado a ser considerado, diz respeito à demanda potencial pela oferta de cursos de ensino

superior apresentada pelos municípios existentes num raio de 80km de Mococa, cujo número total de

matriculados no ensino médio em 2005 era de 59324.

Além destes fatores, embora Mococa esteja inserida na região político-administrativa de Campinas,

do ponto de vista do planejamento e gestão ambiental, o município está inserido totalmente na bacia

hidrográfica do Rio Pardo (UGRHI-4), juntamente com Ribeirão Preto dentre outros municípios. No âmbito

desta bacia, Mococa ocupa a segunda posição no que diz respeito ao número de indústrias de

transformação, concentradas predominantemente nos ramos de metalúrgica, transporte, produtos

alimentares, couro, peles e similares.

2. Justificativa

Nos dias atuais, conhecer a realidade sócio-econômica dos municípios é fundamental para que os

sujeitos envolvidos possam refletir, debater e buscar soluções para o enfrentamento das dificuldades

interpostas ao desenvolvimento humano no município, bem como desencadear ações concretas que

possam catalisar de modo sistemático tal processo de desenvolvimento.

O presente projeto insere-se neste contexto, pois é preciso estabelecer um marco zero, um

diagnóstico do estágio atual de desenvolvimento de Mococa, conhecer e integrar os diversos setores e

sujeitos para que se conheça o(s) perfil(is) vocacional(is) do município e, a partir destes, seja definida uma

agenda de ações prioritárias em favor do desenvolvimento humano de Mococa.

3. Objetivos

Reunir e integrar os diversos sujeitos relacionados ao desenvolvimento de Mococa;

Apresentar um levantamento preliminar do estágio atual de desenvolvimento econômico do

município capaz de provocar o debate referente ao tema em tela;

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Promover a reflexão e debate a respeito do perfil vocacional de Mococa e suas principais

dificuldades frente ao desenvolvimento humano;

Gerar uma carta de intenções para a elaboração de uma agenda de ações prioritárias em favor do

desenvolvimento do município.

4. Metas

Participação de agentes formadores de opinião e comunidade mocoquense em geral no debate e na

busca de soluções e ações em favor do desenvolvimento de Mococa;

Estreitamento do relacionamento entre os diversos setores diretamente ou indiretamente envolvidos

no processo de desenvolvimento do município.

5. Resultados Esperados

Relatório síntese contendo as potencialidades e dificuldades ao desenvolvimento econômico do

município apontadas durante o evento;

Constituição de um Conselho incumbido de elaborar uma Agenda de ações prioritárias voltada para

a otimização do desenvolvimento do município para os próximos 10 anos.

6. Público-Alvo

Indústria, comércio, serviços, terceiro setor, órgãos públicos, universitários e comunidade

mocoquense em geral.

7. Instituições Organizadoras

Prefeitura Municipal de Mococa, Faculdades da Fundação de Ensino de Mococa - FAFEM,

Fundação Municipal de Ensino “Antonio Carlos Massaro”, Fundação Universitária Vida Cristã – FUNVIC,

Associação Comercial e Industrial de Mococa – ACIM e SEBRAE-SP

8. Coordenação Geral do 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico de Mococa Organização: Antônio Roberto Sério – Diretor do Departamento de Administrativo da Prefeitura Municipal de Mococa

Eduardo Ribeiro Barison – Presidente da FUMEM

Antônio Naufel – prefeito municipal de Mococa

Paulo Sérgio Cereda – gerente do escritório regional do SEBRAE / SP

Luis Otávio Palhari – presidente da Fundação Universitária Vida Cristã - FUNVIC

José Eduardo Rodrigues de Carvalho – Presidente da ACIM e Vice-Presidente da FACESP

Fábio Delduca – jornalista do Departamento de Comunicação da FaFEM / FUNVIC

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Aline Figlioli – coordenadora da Curso de Ciências Contábeis da FaFEM

Luiz Guilherme Paschoalini – professor FaFEM

Organização e responsável pela elaboração do Projeto:

Marcilene dos Santos - Diretora da FAFEM

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Anexo II

PRÊMIO JACYNTHO PISANI

FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MOCOCA

INSTRUÇÕES PARA A CANDIDATURA

MOCOCA - 2009

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INSTRUÇÕES PARA A CANDIDATURA AO PRÊMIO JACYNTHO PISANI

• MISSÃO

Valorizar e disseminar fundamentos da excelência em gestão para a melhoria da qualidade em gestão e o

aumento de competitividade das organizações estabelecidas em Mococa.

• VISÃO

Estimular a criação de um núcleo local de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre a excelência

em gestão.

• SUGESTÕES

Envie sua sugestão ou crítica pelo Portal www.desenvolvimentomococa.com.br

• OBJETIVO

Esta publicação objetiva fornecer orientações a respeito dos requisitos e procedimentos para a candidatura

ao Prêmio Qualidade Jacyntho Pisani, bem como quais categorias e critérios de qualidade em gestão

utilizados. O modelo adotado é inspirado no Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ), realizado pela Fundação

Nacional de Qualidade (FNQ) (www.fnq.org.br), não possuindo a pretensão do nível de complexidade e

profundidade adotado por este em função da insuficiência de condições estruturais para tal.

• SIGNIFICADO DA CANDIDATURA AO PQJP

O Prêmio Qualidade Jacyntho Pisani é utilizado para:

� Estimular a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações

mocoquenses ou que possuem unidades em Mococa;

� Conceder reconhecimento público e notório da qualidade da gestão para organizações

mocoquenses;

� Divulgar práticas de gestão bem-sucedidas.

• BENEFÍCIOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PQJP

Contribuir para a auto-avaliação da gestão organizacional. Ao final do processo de avaliação, todas as

Candidatas recebem um Relatório de Avaliação indicando a pontuação total e a obtida em cada item dos

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Critérios de Qualidade, avaliados de acordo com os critérios técnicos adotados no Formulário de Avaliação,

viabilizando ações objetivas de melhoria da gestão.

• FORMAS DE RECONHECIMENTO

O PQJP adota duas formas de reconhecimento:

Premiada - organização que se candidatou ao PQJP e, conseqüentemente, submeteu-se a um processo de

avaliação, atendendo de forma harmônica e balanceada a todos os Fundamentos da Qualidade, avaliados

pelos Critérios de Qualidade estipulado pelo presente regulamento, demonstrando excepcionais resultados

no desempenho de sua gestão, podendo ser considerada como referencial de qualidade em quase todas as

práticas e resultados. Serão premiadas as empresas que obtiverem o melhor resultado avaliativo por

natureza de atividade (indústria, comercio e serviços) e por porte (micro, pequena e média/grande).

Finalista - organização que se candidatou ao PQJP e, conseqüentemente, submeteu-se a um processo de

avaliação, atendendo de forma harmônica e balanceada à maioria dos Fundamentos da Qualidade

avaliados pelos Critérios de Qualidade, demonstrando os segundos e terceiros melhores resultados no

desempenho de sua gestão na classificação final, podendo ser considerada como referencial de qualidade

em muitas práticas e resultados.

• UTILIZAÇÃO DAS LOGOMARCAS DE PREMIADA E FINALISTA DO PQJP

As organizações agraciadas com o Prêmio Qualidade Jacyntho Pisani poderão divulgar essa condição de

acordo com as normas de aplicação gerais abaixo relacionadas.

� Somente poderão divulgar a condição de agraciada mediante a marca oficial do PQJP;

� A divulgação será feita por meio dos instrumentos de marketing e publicidade da organização,

respeitando os princípios de ética, sendo proibida a associação da marca oficial a publicidades

ambientalmente não amigáveis ou de caráter discriminatório.

• PRESERVAÇÃO DE SIGILO

Os nomes das Candidatas, os comentários e as informações sobre a pontuação obtida durante o processo

de avaliação são considerados sigilosos e, portanto, tratados de forma confidencial. As informações estarão

disponíveis somente para os diretamente envolvidos nos processos de avaliação das Candidatas.

Os membros da Banca Examinadora atuam de forma voluntária, sem qualquer tipo de remuneração, e são

designados em conformidade com o Código de Ética em anexo.

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CRONOGRAMA DO PROCESSO DE PREMIAÇÃO

A definir A definir

Lançamento do Prêmio

Qualidade Jacyntho Pisani

Inscrição para a Candidatura

Processo de Avaliação

Anúncio da(s) Premiada(s) e

Finalista(s)

Cerimônia de Entrega do PQJP

• CONDIÇÕES BÁSICAS DA ELEGIBILIDADE

Para participar do ciclo de premiação, as Candidatas devem preencher todos os campos do Formulário de

Avaliação de forma adequada e seguir a classificação das empresas contidas no item Categorias de

Premiação apresentado abaixo.

• CATEGORIAS DE PREMIAÇÃO

No Prêmio Qualidade Jacyntho Pisani, os diversos setores/ramos de atividades foram subdivididos em três

modalidades:

Indústria

Comércio

Serviços

Cada modalidade acima se divide em três categorias de premiação, de acordo com o tamanho da força de

trabalho:

- Indústria:

Micro: com até 19 empregados

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Pequena: de 20 a 99 empregados

Média/Grande: mais de 100 empregados

- Comércio e Serviços:

Micro : até 9 empregados

Pequena: de 10 a 49 empregados

Média/Grande: mais de 50 empregados

Vale destacar que no processo de avaliação do PQJP, a força de trabalho refere-se às pessoas que

compõem uma organização e que contribuem para a consecução das suas estratégias, dos seus objetivos e

das suas metas, tais como: funcionários em tempo integral ou parcial, temporários, autônomos e

funcionários de terceiros que sejam coordenados pela organização.

OBS.: São elegíveis organizações nacionais ou multinacionais, sociedades de economia mista, abertas ou

não, limitadas ou com outras formas legais, inclusive as unidades autônomas de uma organização maior,

também chamadas externamente como subsidiárias, unidades operacionais, divisões ou outras

denominações similares.

• SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS NESTAS INSTRUÇÕES

A Comissão Organizadora tomará as providências cabíveis em cada situação, de acordo com critérios

próprios, condizentes com o Código de Ética em Anexo.

• INSCRIÇÕES PARA CANDIDATURA

• DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

A candidatura é formalizada por meio do preenchimento online (www.desenvolvimentomococa.com.br) do

Formulário de Avaliação que contém os seguintes elementos:

o Dados gerais da empresa;

o Descrição dos produtos/serviços e instalações;

o Concordância com os critérios de avaliação e compromisso de idoneidade das informações;

o Repostas aos Critérios de Qualidade.

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O formulário de Avaliação deverá ser preenchido e enviado ao final, até o aparecimento da mensagem

“sucesso no recebimento”, sob pena de não recebimento. O sistema confirmará o recebimento por meio de

mensagem eletrônica ao email informado no formulário de Avaliação.

• TERMOS E CONDIÇÕES PARA CANDIDATURA

A candidatura ao PQJP implica concordância das Candidatas que:

� O Formulário de Avaliação seja analisado pelo sistema eletrônico.

� A Banca Examinadora, indicada pela Comissão Organizadora, realize visita, direta ou por meio de

representante instituído pela referida banca, às organizações finalistas que obtiverem a maior

pontuação no Formulário de Avaliação de cada modalidade e categoria.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

(1º) Etapa análise do Formulário de Avaliação.

(2º) Visita às Instalações da Finalista que apresentar a maior nota no Formulário de Avaliação em cada

modalidade e categoria.

(3º) Relatório Final da Classificação das finalistas.

CRITÉRIOS ADOTADOS:

Os critérios adotados no Formulário de Avaliação foram baseados no manual da FNQ, de forma simplifica,

por meio dos critérios abaixo.

(a) Clientes;

(b) Sociedade;

(c) Pessoas;

(d) Processos.

Cada critério terá 5 (cinco) questões objetivas com 5 alternativas cada, em que a empresa deverá escolher

aquela opção que melhor representa sua situação atual.

A visita em cada uma das empresas finalistas que obtiverem a maior pontuação de sua categoria e

modalidade será realizada para confirmação das informações prestadas. Uma vez avaliada a não

conformidade de dados, a empresa será automaticamente desclassificada e substituída pela próxima

empresa na classificação.

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Em caso de empate, as empresas serão classificadas por meio dos seguintes elementos:

a) Maior número de funcionários;

b) Tempo de funcionamento na cidade;

c) Número de filiais em outra cidade;

d) Número de filiais na cidade.

• ANÚNCIO DAS PREMIADAS E FINALISTAS

Após a decisão da Banca Examinadora, os nomes da(s) Premiada(s) e Finalista(s) são comunicados à

Comissão Organizadora do PQJP.

• CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO

No dia (a definir), em ato solene, é realizada a entrega do troféu PQJP à(s) premiada(s).

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ANEXO III – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO

O formulário de avaliação abaixo detalha os valores atribuídos a cada uma das respostas dadas pelas

empresas, assim como aponta o peso de cada um dos grupos (clientes, pessoas, processos e sociedade)

na nota final de cada empresa avaliada.

Dados Gerais

Denominação da organização

Endereço

Forma Jurídica

Setor de atuação

Tempo de funcionamento na cidade

Nro de funcionários

Nro de filiais na cidade

Nro. de filiais em outras cidades

A empresa possui Missão definida?

Qual é?

Descrição de produtos e serviços

Descrição das instalações

Concordo com os critérios de avaliação apresentados e comprometo-me a fornecer informações verídicas e idôneas.

( ) Aceito ( ) Não aceito

CLIENTES

1) Como são definidos os clientes-alvo? Resposta Pontos

a) Não há critério de avaliação específico.

b) Existe critério, mas não formalizado.

c) Existe critério formalizado, mas não está disseminado na organização.

d) Existe critério, mas nem sempre é considerado nas ações da organização.

e) Existe critério, e os clientes-alvo são priorizados nas ações realizadas pela organização.

2)

Como as necessidades e expectativas dos clientes, atuais e potenciais, de ex-clientes e de usuários são identificadas e analisadas para a definição e melhoria dos produtos e processos da organização? Resposta Pontos

a) Não há forma sistêmica de capturar a necessidade e expectativa dos clientes.

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b) Apesar de não haver procedimento estabelecido, os colaboradores buscam identificar individualmente as necessidades e expectativas dos clientes

c) Existem algumas ações pontuais para capturar as necessidades e expectativas dos clientes.

d) Existem procedimentos para capturar as necessidades e expectativas dos clientes, mas nem sempre são utilizados.

e) Existe um procedimento estabelecido e utilizado regularmente para capturar as necessidades e expectativas dos clientes.

3)

Como as necessidades e expectativas dos clientes, atuais e potenciais, de ex-clientes e de usuários são empregadas para definição e melhoria dos produtos e processos da organização? Resposta Pontos

a) Existem procedimentos e controles definidos para tanto.

b) Existem procedimentos estabelecidos, mas a forma de controle ainda necessita ser trabalhada.

c) Existem algumas ações realizadas pela organização neste sentido, mas sem periodicidade definida.

d)

Não há procedimento definido, mas os colaboradres de forma individual buscam empregar as necessidades e expectativas identificadas no melhoramento dos produtos/processos da organização

e) Não há procedimento formal ou informal para tanto.

4) Como é avaliada a imagem da organização perante os clientes e mercados? Resposta Pontos

a) A organização possui imagem sólida e bem avaliada junto aos clientes e mercados.

b) A imagem da empresa possui imagem sólida junto a parte do mercado onde atua.

c) A organização é reconhecida no mercado e sua imagem ainda precisa ser trabalhada.

d) A organização é reconhecida por parte do mercado onde atua.

e) A organização está buscando reconhecimento junto aos clientes e mercados.

5)

Como são tratadas as solicitações, reclamações ou sugestões, formais ou informais dos clientes, visando a assegurar que sejam pronta e eficazmente atendidas ou solucionadas? Resposta Pontos

a) Existe procedimento formal e responsável específico, incluindo acompanhamento e solução, para tratar das solicitações, reclamações ou sugestões.

b) Existe procedimento formal, mas não responsável específico.

c) Existe procedimento informal, mas não está disseminado na organização.

d) Existem ações pontuais realizadas pelos colaboradores de forma individual.

e) Não existe procedimento para tanto.

Média Peso Nota Final em Clientes

0 0,25 0

PESSOAS

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1) Como as pessoas são selecionadas? Resposta Pontos

a) Não existe processo definido e na maioria das vezes as pessoas são selecionadas por indicação.

b) Há avaliação meritocrática, apenas com divulgação interna e indicação pelos colaboradores.

c) Há avaliação meritocrática, sem possibilidade de indicação, mas com divulgação externa restrita.

d) As oportunidades são amplamente divulgadas e o processo é baseado na meritocracia.

e)

As oportunidades são amplamente divulgadas e o processo é baseado na meritocracia. Busca-se garantir vagas a pessoas com necessidades especiais, a inclusão de minorias e a não discriminação.

2) Como as pessoas recém-contratadas são integradas à cultura organizacional, visando a prepará-las para o pleno exercicio das suas funções? Resposta Pontos

a) Não há nenhum tipo de ação neste sentido.

b) Os colaboradores são colocados junto a pessoas que já desempenham a atividade, as quais passam a ensiná-los.

c) Os colaboradores são acompanhados por funcionário mais experiente e passam por treinamento inicial sobre suas atividades.

d)

Há acompanhamento por profissional mais experiente e treinamento visando o conhecimento da organização e seus processos, e aspectos relacionados à operação de sua função.

e)

Há acompanhamento por profissional mais experiente e treinamento visando o conhecimento da organização e seus processos, e aspectos relacionados à operação de sua função. Há avaliação de desempenho e feedback ao colaborador.

3) Como a remuneração, o reconhecimento e os incentivos estimulam o alcance de metas de alto desempenho e a cultura da excelência? Resposta Pontos

a) Existe um programa definido com relação a remuneração e incentivos difundido de forma ampla na organização.

b) Existe um programa definido com relação a remuneração e incentivos, mas que atende a parte do corpo de funcionários.

c) Somente é empregado a remuneração como incentivo aos funcionários

d) Há ações pontuais de bonificação aos funcionários como forma de reconhecimento mas de forma não padronizada.

e) Não há um programa definido com relação a remuneração e incentivos

4) Como os programas de capacitação e desenvolvimento abordam a cultura da excelência e contribuem para consolidar o aprendizado organizacional? Resposta Pontos

a) Existe um programa definido com relação a capacitação difundido de forma ampla na organização.

b) Existe um programa definido com relação à capacitação, mas que atende a parte do corpo de funcionários.

c) Há ações pontuais ligadas diretamente às necessidades da empresa.

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d) Há ações pontuais de capacitação dos funcionários, mas não necesariamente ligadas ao melhoramento da atividade realizada.

e) Não há um programa definido com relação a capacitação

5) Como a organização promove o desenvolvimento integral das pessoas, como indivíduos, cidadãos e profissionais Resposta Pontos

a) A empresa promove atividades e possui um programa de incentivo à participação dos funcionários, em todas as perspectivas.

b) A empresa possui um programa de incentivo à participação dos funcionários, em todas as perspectivas.

c)

A empresa possui um programa de incentivo à participação dos funcionários, mas que não aborda as todas as perspectivas; apenas algumas delas: indivuduo, cidadão ou profissionais.

d) A empresa incentiva a participação dos funcionários, mas não de forma estruturada.

e) Não há um programa definido com relação ao desenvolvimento das pessoas.

Média Peso Nota Final em Pessoas

0 0 0

PROCESSOS

1) Como os processos ou atividades principais da empresa são projetados, visando ao cumprimento ou superação de requisitos estabelecidos? Resposta Pontos

a) Há um programa de desenvolvimento e aprimoramento de processos/atividades, bem como de estabeleciemento e mensuração de requisitos.

b) Há um fluxo de processo estabelecido e ferramenta estabelecidas para a mensuração dos requisitos.

c) Há um fluxo de processo estabelecido e algumas tentativas de mensuração

d) Existe uma definição básica do fluxo de processos, mas sem mensuração dos requisitos.

e) Não há definição de processos nem mensuração do alcance aos requisitos estabelecidos.

2) Como são tratadas as eventuais não-conformidades identificadas? Resposta Pontos

a) Por meio de ações corretiva pontuais.

b) Por meio de ações corretivas pontuais e acompanhamento da solução da não-conformidade.

c) Por meio de ações corretivas e algumas ações preventivas.

d) Por meio de uma metodologia de recebimento, tratamento e retorno da solução (ações corretivas e preventivas).

e)

Por meio de uma metodologia de recebimento, tratamento e retorno da solução (ações corretivas e preventivas) para reduzir a variabilidade e aumentar a confiabilidade e a ecoeficiência.

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3) Como os fornecedores são qualificados e selecionados? Resposta Pontos

a)

Há critérios estrururados de seleção e qualificação de fornecedores do ponto de vista finaneiro, da valorização de fornecedores regionais e da responsabilidade social e ambiental.

b) Há critérios estrururados de seleção e qualificação de fornecedores do ponto de vista finaneiro, da valorização de fornecedores regionais e da responsabilidade social

c) Há critérios estrururados de seleção e qualificação de fornecedores do ponto de vista finaneiro e da valorização de fornecedores regionais.

d) Há critérios estrururados de seleção e qualificação de fornecedores apenas financeiros

e) Não há critérios estrururados de seleção e qualificação de fornecedores.

4) Como a organização atua para erradicar o trabalho infantil e impedir o trabalho degradante e forçado na sua cadeia de suprimentos? Resposta Pontos

a) A empresa somente fornece ou adquiri produtos/mercadorias/serviços de empresas/indivíduos que não utilizam de trabalho forçado ou degradante.

b) A empresa possui um programa de conscientização junto aos seus clientes e fornecedores visando à erradicação do trabalho forçado ou degradante.

c) A empresa busca evitar parceiros que podem utilizar de trabalho degradante e forçado.

d) Há ações promovidas pelos funcionários de forma pontual.

e) Não há ação nesse sentido.

5) Como a organização define os recursos financeiros e avalia os investimentos necessários visando suportar suas estratégias e planos de ação? Resposta Pontos

a) A empresa possui um sistema de planejamento e controle financeiro de curto, médio e longo prazo.

b) Existe um planejamento financeiro de curto, médio e longo prazo relativo à captação, investimento, etc

c) Existe um planejamento financeiro de curto e médio prazo relativo à captação, investimento, etc

d) Existe um planejamento financeiro de curto prazo relativo à captação, investimento, etc

e) Não há um planejamento financeiro estabelecido.

Média Peso Nota Final em Processos

0 0,25 0

SOCIEDADE

1) Como a organização direciona esforços para o fortalecimento da sociedade e das comunidades vizinhas? Resposta Pontos

a) A organização gostaria de trabalhar neste sentido, mas não sabe como proceder

b) A organização apóia o desenvolvimento de projetos de forma pontual.

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c) A organização apóia projetos de forma programada para um ano todo ou período maior.

d) A organização executa projetos e apóia projetos de outras entidades.

e) A organização executa projetos, valoriza a participação dos funcionários nos projetos, e apóia projetos de outras entidades.

2)

Como a organização desenvolve parcerias, conscientiza, incentiva e envolve a força de trabalho, clientes, fornecedores e demais partes interessadas na implementação e apoio aos seus projetos sociais? Resposta Pontos

a) A organização gostaria de trabalhar neste sentido, mas não sabe como proceder

b) A organização apóia o desenvolvimento de projetos de forma pontual.

c) A organização apóia projetos de forma programada para um ano todo ou período maior.

d) A organização executa projetos e apóia projetos de outras entidades.

e) A organização executa projetos, valoriza a participação dos funcionários nos projetos, e apóia projetos de outras entidades.

3) Como a organização seleciona e promove, de forma voluntária, ações com vistas ao desenvolvimento sustentável? Resposta Pontos

a) A organização executa projetos, valoriza a participação dos funcionários nos projetos, e apóia projetos de outras entidades.

b) A organização executa projetos e apóia projetos de outras entidades.

c) A organização apóia projetos de forma programada para um ano todo ou período maior.

d) A organização apóia o desenvolvimento de projetos de forma pontual.

e) A organização gostaria de trabalhar neste sentido, mas não sabe como proceder

4)

Como a organização identifica os aspectos e trata os impactos sociais e ambientais de seus produtos, processos e instalações, desde o projeto até a disposição final, sobre os quais tenha influência? Resposta Pontos

a) A organização executa projetos, valoriza a participação dos funcionários nos projetos, e apóia projetos de outras entidades.

b) A organização executa projetos e apóia projetos de outras entidades.

c) A organização apóia projetos de forma programada para um ano todo ou período maior.

d) A organização apóia o desenvolvimento de projetos de forma pontual.

e) A organização gostaria de trabalhar neste sentido, mas não sabe como proceder

5)

Como os impactos sociais e ambientais dos produtos, processos e instalações assim como as políticas, ações e resultados relativos à responsabilidade socioambiental são comunicados à sociedade, incluindo as comunidades vizinhas? Resposta Pontos

a) A organização desenvolve uma comunicação formal e ampla tanto no ambiente interno como na comunidade de forma estruturada e contínua.

b) A organização comunica internamente de forma estruturada e as vezes externamente de forma estruturada.

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c) A organização comunica internamente de forma estruturada e externamente de forma não estrturada.

d) A organização comunica internamente, mas de forma não estruturada.

e) A organização gostaria de trabalhar neste sentido, mas não sabe como proceder

Média Peso Nota Final em Sociedade

0 0 0

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ANEXO IV – DO CÓDIGO DE ÉTICA

Código de Ética

As pessoas que integram o quadro de colaboradores das entidades organizadoras do Prêmio

Jacyntho Pisani, sejam funcionários ou voluntários, permanentes ou temporários, e que tenham qualquer

tipo de vínculo com tais entidades, comprometem-se a conduzir suas atribuições e responsabilidades com

elevados padrões profissionais. Ética, honestidade, dignidade, veracidade, exatidão, imparcialidade,

disciplina e sigilo são fundamentais para o pleno exercício de seus trabalhos, de maneira a aumentar o

prestígio da instituição e a credibilidade do Prêmio em referência.

Para alcançar esses padrões, foram estabelecidas as regras de conduta, de confidencialidade e

orientações específicas relacionadas a conflitos de interesses.

- Regras de Conduta

É rigorosamente vedado a todos os colaboradores, no exercício de suas atividades em qualquer uma das entidades organizadoras do evento:

1. aceitar ou receber, direta ou indiretamente, gratuidades ou vantagens pessoais de qualquer

natureza que representem valor, provenientes de pessoas físicas ou jurídicas que se relacionam

com as entidades organizadoras do premio;

2. comunicar-se, apresentar-se ou executar qualquer atividade em nome as entidades organizadoras

do evento, ou passando a impressão de estar agindo dessa forma, sem estar devidamente

autorizado para tal. Quando autorizado, apresentar-se apenas na função específica para a qual

tenha sido designado;

3. agir de forma indigna, indecorosa, antiprofissional e sem zelo, junto ao público e a interlocutores

que possam, de alguma forma, associar sua imagem à da entidades organizadoras do evento;

4. deixar de zelar pela correta aplicação deste Código e omitir-se em consultar ou informar a

Comissão de Supervisão da entidade organizadoras do premio sobre possíveis ocorrências de

violação.

É rigorosamente vedado aos membros da Banca Examinadora:

1. aceitar honorários, comissão ou atenções pessoais que representem valor, de candidatas atuais ou

de anos anteriores, que possam, de alguma maneira, gerar suspeitas quanto à integridade do

processo de premiação;

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2. oferecer serviços de consultoria ou qualquer tipo de assessoramento para organizações que tenha

avaliado, por pelo menos dois anos após o ciclo de premiação;

3. usar informações privilegiadas decorrentes do processo de avaliação ou de julgamento, como forma

de obter vantagens pessoais ou de oferecer serviços profissionais;

4. utilizar ou reproduzir, em benefício próprio, para fins comerciais ou de recebimento de vantagens

diretas ou indiretas, sem prévia autorização, quaisquer materiais ou publicações, total ou

parcialmente, de propriedade da entidade organizadoras do premio;

5. comunicar-se com as candidatas solicitando documentação, informações ou esclarecimentos sobre

o Relatório da Gestão, o planejamento da visita ou quaisquer outros assuntos relativos ao processo

de premiação, sem autorização prévia da entidade organizadoras do premio;

6. usar a logomarca do Premio Jacyntho Pisani ou da entidade organizadoras do premio como

identificação de sua condição de examinador ou juiz;

7. informar ou mencionar, para qualquer finalidade, a titulação de funções exercidas ou em exercício

na banca examinadora, sem ter participado efetivamente da avaliação das candidatas, sem citar os

respectivos anos de designação e, no caso de ciclos anteriores, sem ter recebido o certificado de

participação. A condição de membro da banca examinadora deve ser informada como "Examinador

<ano>", "Examinador Relator <ano>", "Examinador Sênior <ano>", "Juiz <ano>".

- Regras de Confidencialidade

É rigorosamente vedado a todos os colaboradores, no exercício de suas atividades na entidade

organizadoras do premio:

1.divulgar, discutir ou utilizar, para qualquer finalidade não autorizada, qualquer informação obtida no âmbito

do Prêmio Jacyntho Pisani;

2.revelar, para pessoas não indicadas pelo Prêmio Jacyntho Pisani, informações que possam identificar

organizações candidatas de ciclos anteriores, atuais e futuros, cuja candidatura não tenha se tornado

pública oficialmente.

Os membros da banca examinadora obrigam-se a tomar as seguintes precauções, com o objetivo de

manter a confidencialidade de todas as informações obtidas durante o processo de avaliação:

1) salvaguardar as informações recebidas durante o processo de avaliação e julgamento, relativas às

candidatas atuais ou de ciclos anteriores, evitando discutí-las até mesmo com familiares, pessoas de seu

relacionamento, outros examinadores e colegas de profissão, exceto quando esta troca de informações fizer

parte do processo de avaliação ou julgamento;

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2) não reproduzir ou divulgar as informações do Relatório da Gestão ou de qualquer outro documento

utilizado no processo de avaliação ou de julgamento das candidatas;

3) não revelar a outros membros da banca examinadora, às candidatas ou ao Prêmio Jacyntho Pisani, seja

durante as atividades de treinamento, de avaliação ou de julgamento, sua condição de consultor ou sua

participação na preparação de uma candidata ao Prêmio Jacyntho Pisani.

Regras sobre Conflito de Interesses

É rigorosamente vedado aos membros da banca examinadora:

1. aceitar a designação para participar da avaliação de uma organização candidata, no processo do

Prêmio Jacyntho Pisani, se houver ou puder parecer haver qualquer situação de conflito de

interesses, em vista de fatores objetivos e subjetivos que possam ser ou parecer impeditivos de

uma avaliação independente e imparcial.

Os fatores objetivos previstos são:

1. manter ou ter tido, com a organização ou pessoas da organização, de outras partes nela

interessadas e de organizações concorrentes, relacionamento relevante direto, por razões pessoais

ou profissionais, ou indireto quando isso ocorrer, via parentes de primeiro grau ou pessoas

próximas;

2. possuir propriedade significativa, ativos e bens cujo valor possa ser influenciado de qualquer forma

pelo desempenho da organização.

Os fatores subjetivos previstos são:

1. ter experiências anteriores importantes relacionando-se com a organização por qualquer razão;

2. possuir opinião formada pela mídia, por terceiros ou qualquer outra fonte de informação, ou

preconceitos em relação à organização;

3. estabelecer ou influenciar o estabelecimento, direta ou indiretamente, de relações comerciais, com

organizações candidatas do ciclo atual e de dois ciclos anteriores de premiação, ou mesmo suas

controladoras ou coligadas, em cujo processo de avaliação para o Prêmio Jacyntho Pisani tenha

tido qualquer tipo atuação.

Os casos omissos e de inobservância às regras e princípios estabelecidos serão avaliados pela Comissão

de Supervisão da Prêmio Jacyntho Pisani, que deliberará sobre ações ou sanções cabíveis, sendo que até

a deliberação da Comissão a pessoa permanecerá afastada de suas atribuições e/ou atividades.

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Anexo V

APRESENTAÇÃO DE DADOS SÓCIO

ECONÔMICOS DE MOCOCA

Mococa - 2009

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Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

IDH

Riqueza

Esperança média de

vidaEducação Fonte: PNUD

Índice de Desenvolvimento Humano - IDH

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Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: PNUD

0,8090,815

0,81

0,843

0,82

Mococa São Jose do Rio Pardo

Casa Branca São João da Boa Vista

Estado SP

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM, 2000

Entre 0,500 e 0,799: índice médio. Entre 0,800 e 0,899: índice alto.

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

15 - São João da Boa Vista

83 - São José do Rio Pardo

105 – Casa Branca

112 - Mococa

Fonte: PNUD

Ranking Municipal – IDHM, 2000

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: SEADE

10,4 10,57 10,74 10,91 11,08 11,24 11,55 11,85 12,17 12,49

25,86 25,8624,7 24,12 23,54 22,97 22,51 22,06 21,6 21,14

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Com Mais de 60 Anos(Em %) Com Menos de 15 Anos(Em %)

População com Mais de 60 Anos e Menos de 15 Anos (Em %), Mococa

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Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: PNUD

Indicadores de Pobreza, 2000

16,0514,59

13,61

9,53

14,37

Mococa Casa Branca São Jose do Rio Pardo

São João da Boa Vista

Estado SP

% de Pobres

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: SEADE

Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais (Em %), 2000

8,6

7,18

8,91

6,44

6,64

Mococa

São Jose do Rio Pardo

Casa Branca

São João da Boa Vista

Estado SP

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: SEADE

Média de Anos de Estudos da População de 15 a 64 Anos, 2000

7

7,35 7,33

7,68 7,64

Mococa São Jose do Rio Pardo

Casa Branca São João da Boa Vista

Estado SP

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Fonte: SEADE

População de 25 Anos e Mais com Menos de 8 Anos de Estudo (Em %), 2000

62,6

60,95

57,67 58,23

55,55

Mococa São Jose do Rio Pardo

Casa Branca São João da Boa Vista

Estado SP

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior

Mococa Média do Estado

Matrículas no Sistema de Ensino (2006)

Fonte: SEADE

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: IBGE

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Conta Propria Desempregado Empregado Empregador Menor de 10 Anos

Nao Econ. Ativo

6 7

32

1

16

37

População por Tipo de Ocupação (Em %), 2000 - Mococa

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Fonte: SEADE

PIB (Em milhões de reais correntes)

R$ 876,61

R$ 755,49

R$ 451,36

R$ 1.181,46

R$ -

R$ 200,00

R$ 400,00

R$ 600,00

R$ 800,00

R$ 1.000,00

R$ 1.200,00

R$ 1.400,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Mococa São Jose do Rio Pardo Casa Branca São João da Boa Vista

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: SEADE

R$ 12.364,77

R$ 16.176,05

R$ 14.153,13

R$ -

R$ 5.000,00

R$ 10.000,00

R$ 15.000,00

R$ 20.000,00

R$ 25.000,00

R$ 30.000,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Mococa São Jose do Rio Pardo Casa Branca São João da Boa Vista

PIB per capita (Em reais correntes)

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Fonte: SEADE

Renda per capita (Em salários mínimos), 2000

2,012,23 2,16

2,72,92

Mococa São Jose do Rio Pardo

Casa Branca São João da Boa Vista

Estado SP

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: SEADE

R$ 1.095,42

R$ -

R$ 200,00

R$ 400,00

R$ 600,00

R$ 800,00

R$ 1.000,00

R$ 1.200,00

R$ 1.400,00

R$ 1.600,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total Agropecuária Construção Civil Indústria Comércio Serviços

Rendimento Médio (Em reais), Mococa

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: MTE / RAIS / CAGED

Número de Estabelecimentos em Mococa

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Construção Civil Indústria Agropecuária Serviços Comércio

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Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: MTE / RAIS / CAGED

Número de Empregos Formais em Mococa

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

2250

2500

2750

3000

3250

3500

3750

4000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Extrativa Mineral Construção Civil Serv Ind de Utilidade Pública Administração Pública

Comércio Serviços Agropecuária Indústria

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: MTE / RAIS / CAGED

Emprego - Comparativo (Admitidos - Desligados = Saldo)

-400

-200

0

200

400

600

800

1000

1200

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Mococa São Jose do Rio Pardo Casa Branca São João da Boa Vista

Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: Sec. da Fazenda

0,000

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

ICMS IPI IPVA

Repasse de Tributos (Em Milhões de reais), Mococa

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Profa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos ReisProfa. Ms. Aline Figlioli Prof. Ms. Luiz Guilherme Paschoalini Gustavo Gouvea dos Reis

Fonte: SEADE

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Arrecadação de ISS (Em reais de 2008), Mococa