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1 COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO-SANTA CECÍLIA DO PAVÃO PARANÁ. 1- APRESENTAÇÃO. “Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro dela, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente”. (Paulo Freire) O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e Médio , tem o compromisso de formar cidadãos críticos, conscientes para viver em sociedade, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática. A escola será organizada de forma adequada com o propósito de constituir um espaço favorável à plena formação do estudante. Para cumprir sua função primordial, educação de qualidade, a escola tem como meta construir/instituir, de forma coletiva, um projeto Político-pedagógico onde todas as instâncias colegiadas possam participar de forma democrática. A escola organizará suas atividades curriculares fundamentando-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Estaduais de Educação, bem como Diretrizes Curriculares Nacionais sempre levando em conta a realidade em que o aluno está inserido.

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COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO-SANTA CECÍLIA DO PAVÃO PARANÁ.

1- APRESENTAÇÃO.

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que

vivem em torno da escola, e dentro dela, no sentido de participarem, de

tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a

gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho

imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país

democraticamente”. (Paulo Freire)

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e Médio , tem o

compromisso de formar cidadãos críticos, conscientes para viver em sociedade, assegurando

ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração

de ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.

A escola será organizada de forma adequada com o propósito de constituir um espaço

favorável à plena formação do estudante.

Para cumprir sua função primordial, educação de qualidade, a escola tem como meta

construir/instituir, de forma coletiva, um projeto Político-pedagógico onde todas as instâncias

colegiadas possam participar de forma democrática.

A escola organizará suas atividades curriculares fundamentando-se na Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Estaduais de Educação, bem como Diretrizes

Curriculares Nacionais sempre levando em conta a realidade em que o aluno está inserido.

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As salas de aulas são ambientes onde alunos e professores realizarão suas atividades,

assim como a biblioteca, sala de vídeo, e a sala de informática.

São múltiplas as possibilidades e locais, onde a escola pode realizar o trabalho

pedagógico de natureza teórica ou prática, podendo ser desenvolvidas atividades concernentes

a leituras, pesquisas ou trabalhos em grupo, contato com o meio ambiente. (escola ou em

torno). Ainda com os artefatos culturais e artísticos, nesses locais, visando à plena formação

do estudante.

A escola também proporcionará práticas pedagógicas que vão favorecer a reflexão e a

interação do estudante em atividades intelectuais.

Para efetivar as atividades curriculares os gestores vão desenvolver práticas

democráticas de reorganização do fazer cotidiano e da gestão da escola, com objetivos

pedagógicos claros, incentivando posturas de comprometimento da comunidade escolar.

Para garantir maior aprendizagem a escola estará ofertando programas de

enriquecimento curricular, feiras científica e cultural, gincanas, entre outros.

O envolvimento do Conselho Escolar na escola de forma compartilhada dará respaldo

para dirimir as dúvidas, encontrar saídas, alternativas, propor novas condutas de participação

individual e coletiva no ambiente escolar.

2- ���IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

2.1 – Denominação:

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio.

2.2 – Código - 00020

2.3 – Endereço:

Rua general Ozório- S/N

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2.4 – Cep: 86225000 Telefone: (043) 32701176

2.5 – Município/Distrito:

Santa Cecília do Pavão.

2.6 - Código - 2340

2.7 - ( X )Zona Urbana ( )Zona Rural

2.8 – NRE: Cornélio Procópio

2.9 – Código - 08

2.10 – Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2.11 – Código 02: Dependência Administrativa: Estadual

2.12 – Total de Alunos em 2006: 563

Total de Alunos em 2007: 527

Total de Alunos em 2008: 475

Total de Alunos em 2009: 486

Total de Alunos em 2010: 546

Total de Alunos em 2011: 623

Total de Alunos em 2012: 508

Diretor: Elio Francioli

Diretora Auxiliar: Maria Cecília da Fonseca

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3 – ATO DE RECONHECIMENTO:

COLÉGIO ESTADUAL JERÔNIMO FARIAS MARTINS, ENSINO FUNDAMENTAL E

MEDIO

RUA GENERAL OSÓRIO S/Nº CENTRO FONE: 3720-1176

CEP: 86225000 SANTA CECILIA DO PAVÃO PARANÁ

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DO ESTABELECIMENTO;

ATO RES. 3235/81 DOE DE 12/02/1982

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:

ATO RES. 2974/83 DOE DE 01/09/1983

ENSINO MÉDIO

RECONHECIMENTO DO CURSO:

ATO RES. 3209/92 DOE DE 14/10/1992

CURSO: ENSINO MÉDIO ( 0009 )

ENSINO FUNDAMENTAL (4039)

RECONHECIMENTO DO CURSO:

ATO RES. 642/90 DOE DE 30/03/1990

ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO ENSINO

MÉDIO, RES. 2837/07 DOE 07/08/2007ATO DE RENOVAÇÃO DO

RECONHECIMENTO DO CURSO ESNSINO FUNDAMENTAL, RES. 2766/07 DOE

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07/08/2007

ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR, ATO

280/2008

ATO ADMINISTRATIVO DE DESCENTRALIZAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES,

RES. 2570/2009 DOE 02/10/2010

DISTÂNCIA ENTRE O COLÉGIO E O NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – 50 Km

Site: www.scejeronimomartins.seed.pr.gov.br

e-mail: colegio_jerô[email protected]

Nº DE TURMAS EM 2006 : 19

Nº DE TURMAS EM 2007 : 20

Nº DE TURMAS EM 2008 : 20

Nº DE TURMAS EM 2009 : 21

Nº DE TURMAS EM 2010 : 24

N° DE TURMAS EM 2011 : 23

N° DE TURMAS EM 2012 : 20

TURMAS MATUTINAS: 09 Turmas

FUNDAMENTAL E MÉDIO

6ªA: 25 alunos

7ªA: 28 alunos

7ª B: 28 alunos

8ªA: 26 alunos

8ªB: 20 alunos

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9ºA: 29 alunos

1ªA: 28 alunos

2ºA: 28 alunos

3ºA: 23 alunos

Total de Alunos do período matutino: 235 alunos

TURMAS VESPERTINAS: 06

FUNDAMENTAL

6ªB: 14 alunos

7ªC: 19 alunos

8ªC: 18 alunos

9ªB: 16 alunos

FORMAÇÃO DE DOCENTES

3ª Formação de docentes: 04 alunos

4ª Formação de docentes: 07 alunos

OUTRAS TURMAS

Sala de Apoio Língua Portuguesa (6º e 7º): 20 alunos

Sala de Apoio Língua Portuguesa (8º e 9º): 20 alunos

Sala de Apoio Matemática (6º e 7º): 20 alunos

Sala de Apoio Matemática (8º e 9º): 20 alunos

CELEM – Espanhol Básico1 A e B: 42 alunos

CELEM – Espanhol Básico 2 A: 28 alunos

Sala de Recursos: 04 alunos

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Total de Alunos do período vespertino: 232 alunos

TURMAS DO NOTURNO : 07

FUNDAMENTAL:

6ª C: 08 alunos

7ªD: 09 alunos

8ªD: 13 alunos

9ªC: 23 alunos

MÉDIO:

1ºB: 32 alunos

2ºB: 24 alunos

3ºB: 28 alunos

E-TEC BRASIL:

Técnico em Segurança do Trabalho: 28 alunos

Técnico em Administração: 12 alunos

Total de Alunos do Período Noturno: 177 alunos

Total de Alunos com necessidades Especiais : 01

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

7:30 ÀS 11:50

13:00 ÀS 17:10

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19:00 ÀS 23:00

ENTIDADE MANTENEDORA : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

4 - ESPAÇO FÍSICO

O COLÉGIO POSSUI:

10 SALAS DE AULAS;

01 BIBLIOTECA;

01 LABARATÓRIO DE INFORMÁTICA, COM SANITÁRIO ANEXO;

01 PALCO;

04 DEPÓSITOS;

04 BANHEIROS;

01 CANTINA;

01 COZINHA;

02 PÁTIOS COBERTOS;

01 LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA;

01 SALA DE VIDEO;

01 SALA DE REUNIÕES;

01 SALA DA DIREÇÃO;

01 SALA DA SECRETARIA;

01 SALA DA EQUIPE PEDAGÓGICA;

01 SALA DOS PROFESSORES;

01 SALA DO LEITE;

01 SALA DE DEPÓSITO;

01 QUADRA COBERTA;

01 CASA DO CASEIRO;

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JARDIM, E CALÇADAS CONTORNANDO O COLÉGIO.

5 - POPULAÇÃO:

CONTAMOS COM UMA POPULAÇÃO DE APROXIMADAMENTE :

ALUNOS = 508

PROFESSORES = 50

AGENTE EDUCACIONAL I = 10

AGENTE EDUCACIONAL II = 05

DIRETOR = 01

DIRETOR AUXILIAR = 01

PROFESSOR PEDAGOGO = 03

5 - QUADRO GERAL DO CORPO DOCENTE, EQUIPE PEDAGÓGICA E

ADMINISTRATIVA.

5.1 ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.

DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO

LÍNGUA

PORTUGUESA

ÉRIKA RIBEIRO SANTOS LETRAS MARIA APARECIDA FERNANDES LETRAS

MAÍZA SANTOS PROENÇA. LETRAS

PATRICIA P. MELLO FERREIRA LETRAS

CARMEM C. M. FREITAS LETRAS

RENATA OLIVEIRA DE JESUS LETRAS

JULIANA APARECIDA SANTANA LETRAS

EDUCAÇÃO

FÍSICA

CIRLENE G. PADULA EDUCAÇÃO FÍSICA

NÁDIA F. FAUSTINO EDUCAÇÃO FÍSICA

MAURICIA DOS SANTOS EDUCAÇÃO FÍSICA

ARTE WALNEI APº GONÇALVES ACADEMICO (ARTE)

SOELY DE F. MARTINS GODOY ARTE

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5.2 CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.

DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO

MATEMÁTIC

A

JOSE MARIA DE PADUA

MATEMÁTICA MÁRCIA M. S. LIMA MATEMÁTICA

IVANETE SIVA DOS SANTOS CIÊNCIA/ MAT.

ALINE FERNANDES

CIÊNCIA/MAT.

ANA AMÉRICA PROENÇA MATEMÁTICA

(ACADEMICA) SILVANA CORDEIRO MATEMÁTICA

CIÊNCIAS E

BIOLOGIA

ANA PAULA BUENO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

MARIA CECÍLIA FONSECA Lic. Ciências – Matemática

ROSIANE G. DE M. FRANCIOLI CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

FÍSICA DENIA AP. FERNANDES QUÍMICA

QUÍMICA ANA PAULA BUENO QUIMICA

DENIA AP. FERNANDES QUÍMICA

5.3 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.

DIS

CIPLINA

PROFESSOR FORMAÇÃO

HISTÓRIA

ANA PAULA FRANCIOLI HISTÓRIA

ÉRIKA F. MUSSI HISTÓRIA

LEONICE M. S. MORALES HISTÓRIA

MARCIO MUSSI HISTÓRIA

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GEOGRAFIA DINA M. I. MUNHOZ

HISTÓRIA E GEOGRAFIA

JULIENE FERNANDES

GENIPLO ROSA DE LIMA

GEOGRAFIA.

GEOGRAFIA ENSINO

RELIGIOSO

ANA PAULA FRANCIOLI HISTÓRIA

MARCIO MUSSI

NADIA F. FRANCIOLI

HISTÓRIA

ED. FÍSICA FILOSOFIA ARYANE YASMIM GOUVEIA FILOSOFIA

SOCIOLOGIA MARCIO MUSSI

HISTÓRIA

PEDAGOGIA ROSIMARY OLIVEIRA YNOUE HISTÓRIA

5. 4 PARTE DIVERSIFICADA DA MATRIZ CURRICULAR

DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO

L.E.M-

INGLÊS

JONARA A. DE A. BORGES

MARIA A. FERNANDES

ÉRIKA RIBEIRO SANTOS

LETRAS

LETRAS

LETRAS

5.5 PROFESSORAS READAPTADAS:

PROFESSOR FORMAÇÃO

APARECIDA FRANCIOLI FAUSTINO

CLEUNICE APARECIDA FAUSTINO DE OLIVEIRA

CRISTIANE APARECIDA FREIRE FERREIRA

MARIA APARECIDA VERONEZE

MARIA NINI MENDES DE OLIVEIRA

NEUZA ROQUE VEIGA FERREIRA DA COSTA

HISTÓRIA

LETRAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

CIÊNCIAS

LETRAS

HISTÓRIA

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5.6 PROFESSORAS AFASTADAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

PROFESSOR FORMAÇÃO

LEONICE MACHADO DOS SANTOS HISTÓRIA

5.7 PROFESSORES EM TROCA DE FUNÇÃO POR PROBLEMAS DE SAÚDE

PROFESSOR FORMAÇÃO

ALINE FERNANDES

ÉRIKA ROSA F. MUSSI

MATEMÁTICA

HISTÓRIA

5.8 PROFESSOR DO CELEM:

ANDRÉA CRISTINA R. VIEIRA LETRAS - INGLÊS E ESPANHOL

5.9 PROFESSORA ED. ESPECIAL: SALA DE RECURSOS

PROFESSORA FORMAÇÃO

IVANETE SILVA DOS SANTOS MATEMÁTICAE PÓS GRADUADA

EM ED. ESPECIAL

5.10 PROFESSORAS DA SALA DE APOIO:

PROFESSORES FORMAÇÃO

ANA AMÉRICA PROENÇA

SILVANA CORDEIRO

MATEMÁTICA (ACADEMICA)

MATEMÁTICA

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ANTONIA SILEIDE C. SANTANA LETRAS

5.11 PROFESSORA ORIENT. E-TEC BRASIL

PROFESSORA FORMAÇÃO

IVANETE SILVA DOS SANTOS MATEMÁTICA

5.12 PROFESSORES FORMAÇÃO DE DOCENTES

PROFESSORES FORMAÇÃO

CIRLENE GONCALVES PADULA

DENIA A. CARVALHO

ANA LÍDIA P. A. CORREA

EVERTON PEREIRA DA SILVA

LIDIANE C. FUJIKAWA

MARCIA MARIA DOS SANTOS

LIMA

MÁRCIO MUSSI

MARIA APARECIDA FERNANDES

EDUCAÇÃO FÍSICA

QUIMICA E FISICA

MATEMÁTICA

PEDAGOGIA

PEDAGOGIA

MATEMÁTICA

HISTÓRIA

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ROSIANE GOMES MEDEIROS

WALNEI APARECIDO GONÇALVES

LETRAS

PEDAGOGIA/BIOLOGIA

ACADÊMICO (ARTE)

5.13 RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVA

FUNÇÃO

PROFESSOR FORMAÇÃO

DIRETOR ELIO FRANCIOLI GEOGRAFIA E ADM.

ESCOLAR

DIR. AUXILIAR MARIA CECÍLIA FONSECA LICENCIATURA EM

CIENCIAS E MATEMÁTICA

PROFESSOR

PEDAGOGO

ZENAIDE A. DE LIMA

ANTONIA SILEIDE C. DE

SANTANA

QUEIDMA GISSELE HARCHE

PEDAGOGIA

PEDAGOGIA E LETRAS

PEDAGOGIA

SECRETARIA HELENA DE FREITAS MAGISTÉRIO

TÉCNICO

ADMINISTRATIVO

MARIA DE F. ALMEIDA

SUPERIOR INCOMPLETO

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MANOEL MESSIAS RODOLFO

LETRAS

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RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II

CARGO FUNCIONÁRIO VINC. L.F.

LOTAÇÃO

FORMAÇÃO

Agente

Educacional I

Daniele da Silva QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Edson Aparecido Barbosa QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Juverly Faustino Gomes QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Manoel Messias Rodolfo QFEB 01 Superior

Agente

Educacional II

Maria de Fátima de

Almeida

QFEB 01 Superior

incompleto

Agente

Educacional I

Maria Vera Lúcia da Silva QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Marília de Dirceu R. A. S.

Jesus

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Neide de Oliveira Leite

Novaski

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Vanira Sampaio Tófoli QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Terezinha Maria de Assis QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Marina Oliveira da Silva QFEB 01 Superior

completo

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6 . ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO.

Pelo decreto nº. 5.403 de 05 de outubro de 1966, foi criada a Escola Normal Ginasial de

Santa Cecília do Pavão, começando a funcionar no dia 01 de março de l967, de acordo com a

portaria nº. 6.844 de 29 de dezembro de 1996- regida pela Lei 4.024/61, tendo como primeira

diretora a Senhora Lourdes Gonçalves Fait designada pela Portaria nº. 85/77 de 19 de janeiro

de 1967 e a secretária Senhora Eudeniz Larini Ruy pela Portaria 88/67 da mesma data. Como

segunda diretora tivemos a senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci designada pela Portaria

1.160/68 e para secretária a Senhora Maria Marlene Miranda, ambas assumiram em 1968.

A Escola Normal Ginasial de Santa Cecília do Pavão foi substituída pelo Ginásio Estadual

de Santa Cecília do Pavão, através do Decreto nº 8138 do dia 22 de dezembro de 1967. Em

1969, Foi mudado novamente o nome de Ginásio Estadual de Santa Cecília do Pavão para

Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins, conforme Decreto nº. 15.630 de 21 de junho de

1969, tendo como diretora a Senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci e Secretária Maria

Stela de Miranda. Em 1971 sai a diretora Maria Joana Carneiro Gerarducci e entra em seu

lugar como diretor interino por Ato Administrativo, da 17ª. IRE de São Jerônimo da Serra, o

professor Olival de Magalhães Ribeiro no dia 13 de setembro de 1971 até 28 de maio de 1972,

quando assumiu a professora Maria Ferreira designada para diretora pela Resolução nº.

1.222/72 de 03 de maio de 1972 e para Secretária assumiu a Professora Maria Vieira Ferreira

de acordo com a Portaria nº. 1.370/72 de 30 de maio de 1972.

Em 1973 assume a direção a Professora Rosemary Dias Costa Gonçalves, de acordo com a

Resolução nº. 927 de 09 de maio de 1973 e para secretária assume a professora Nilza Durães

Freire Ferreira, designada de acordo com a Resolução 15/75 de 07 de janeiro de 1975,

empossada em 17 de janeiro de 1975.

O Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins, ganhou um novo prédio com 10 salas de aula,

oferecendo excelentes condições de estudos aos educandos bem como, excelentes condições

de trabalho ao setor administrativo e pedagógico, localizado na Rua General Osório S/N com a

Rua Jerônimo Farias Martins.

De acordo com o parecer nº. 214/79 do CEE. Fica autorizado a funcionar a Escola Deolindo

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Corrêa de Mello - Ensino de 2º. Grau, regida pela Lei 5692/71, tendo como diretor o Professor

Elio Francioli, designado pela Resolução nº. 582/80. Iniciando suas atividades normais no dia

1º de março de 1979, tendo implantação gradativa. A Fundepar equipou com o escritório

modelo para o treinamento na habilitação Básica em Administração, e os laboratórios de

Física, Química e Biologia.

De acordo com a Resolução nº. 3.235/81, de 30 de setembro de 1981, fica autorizado a

funcionar nos termos da Legislação vigente, o complexo escolar Jerônimo Farias Martins -

Ensino de 1º. Grau, no Município de Santa Cecília do Pavão resultante da reorganização das

seguintes escolas: Grupo Escolar Deolindo Corrêa de Mello e Ginásio Estadual Jerônimo

Farias Martins situados na sede do Município, que passa a denominar-se de Escola Deolindo

Corrêa de Mello Ensino de 1º. Grau e Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de

1º. Grau.

Pela Resolução nº. 2.736/82 de 18 de outubro de 1982- fica autorizado a funcionar o Colégio

Deolindo Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E 2º. Graus, resultante da implantação do Ensino

regular de 2º. Grau. O complexo Jerônimo Farias Martins Ensino de 1º. Grau, passa a

denominar-se Complexo Escolar Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus.

De acordo com a Resolução nº. 2.974/83 de 19 de agosto de 1983- fica reconhecido o curso

de 2º. Grau regular com habilitação Básica em Administração, do Colégio Estadual Deolindo

Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E 2º. Graus.

Em 1984, de acordo com a Resolução nº. 7265/84, assume a direção do Colégio Estadual

Deolindo Corrêa de Mello- Ensino de 1º. E 2º graus, o Professor Agenor dos Santos, no ano

letivo de 1988 assume a direção a Professora Nilza Durães Freire Ferreira pela resolução nº.

4.879/87 e como secretária Nadir Felipe de acordo com a Portaria nº. 2050/88.

Pela Resolução nº. 2.867/89, de 18 de outubro de 1989 cessa gradativa e definitivamente as

atividades escolares da habilitação Básica em Administração do Colégio Estadual Jerônimo

Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus.

De acordo com a Resolução 562/88 de 1º. De março de 1988 foi alterada a denominação do

Colégio estadual Deolindo Corrêa de Mello - ensino de 1º. E 2º. Graus, por um pedido da

câmara municipal de Santa Cecília do Pavão e da A.P.M. do Estabelecimento de Ensino, para

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a atual denominação: Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus,

como homenagem póstumas ao fundador e primeiro prefeito nomeado do Município.

De acordo com a Resolução nº. 2.732/89 fica autorizado o funcionamento do curso de 2º.

Grau Educação Geral, no Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º.

Graus, implantação gradativa, a partir do início do ano letivo de 1989.

A partir do ano de 1989 o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG, passa a oferecer

a habilitação de Magistério de conformidade com a Resolução nº. 2.367/89 de 29 de agosto de

1989.

Pela Resolução 642/90 fica reconhecido o curso de 1º. Grau regular do Colégio Estadual

Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 2.349/90 passa a vigorar o funcionamento da habilitação

Magistério, no Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG; ficando revogado o Art. 3º.

Da Resolução nº. 2.367/89.

A partir do ano de 1991, houve a Municipalização do Ensino de 1ª. a 4ª. Séries do 1º. Grau,

surgindo uma nova escola com o nome de Escola Municipalizada Cícero Bittencourt

Rodrigues Ensino de 1º. Grau. De acordo com a Resolução nº. 804/91 de 04 de março de 1991

ficam suspensas a partir do início do corrente ano letivo, em caráter definitivo as atividades

escolares relativas ao ensino das 4 primeiras séries do 1º. Grau da Escola Jerônimo Farias

Martins Ensino de 1º. Grau.

De acordo com a Resolução nº. 932/91 de 13 de março de 1991, a Escola Estadual Jerônimo

Farias Martins Ensino de 1º Grau (1ª. A 8ª série) do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins

EPSG (1ª. A 4ª série e 2º grau) passam a constituir um único estabelecimento de ensino sob a

Denominação de Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG do Município de Santa

Cecília do Pavão, permanecem em vigor os atos de Autorização de Funcionamento e de

Reconhecimento concedidos.

Com a Resolução nº. 3.114/91 de 02 de maio de 1991 fica prorrogada por mais um ano, a

partir do início do ano letivo de 1991, o prazo de autorização e funcionamento da habilitação

Magistério, concedida pela Resolução nº. 2.367/89, alterada pela Resolução nº. 2349/90, do

Colégio estadual Jerônimo Farias Martins EPSG.

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O curso de 2º. Grau Educação Geral - Preparação Universal, é reconhecido pela Resolução

nº. 3.209/92 de 1º de outubro de 1982, o curso integra o reconhecimento original declarado

pela Resolução Secretarial nº. 2.974/83.

Pela Resolução nº. 1.874/93 fica reconhecido a habilitação Magistério, do Colégio Estadual

Jerônimo Farias Martins EPSG. A habilitação citada integra o reconhecimento originalmente

declarado pela resolução Secretarial nº. 2.974/83.

O curso de Habilitação em Magistério, por ordem da Secretaria de Estado da Educação

recebeu no ano de 1997 a ordem de cessação definitiva de forma gradual, obedecendo ao

seguinte cronograma: 1997 a 1ª série; 1998 a 1ª e 2ª série; 1999 a 1ª, 2ª e 3ª série e 2000 a 1ª,

2ª, 3ª e 4ª séries.

No ano de 1998 pela Resolução Secretarial 3.120/98 DEO. 11/09/98 o Colégio Estadual

Jerônimo Farias Martins Ensino de Primeiro e Segundo Grau, passou a denominar-se Colégio

Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino Fundamental e Médio.

Neste período respondeu pela direção do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG, o

Professor Elio Francioli designado pela Resolução nº. 03901/93, entrando em licença para

concorrer cargo eletivo, a partir do dia 02 de julho de 1996, retornando ao cargo através da

Resolução 4282/97 ,e como secretária a senhora Neuza R. V. F. Da Costa ,designada pela

Portaria número 374/98 . Pela portaria 202/06 é designada para o cargo de Secretária a Srª

Rosiane Gomes de Medeiros Francioli e pela Resolução 528/09 é designada para o cargo a Srª

Maria Cecília da Fonseca. Desde, então, responde pela direção deste Estabelecimento de

Ensino o professor Élio Francioli.

Através da Resolução Secretarial 3.120/98 DEO 11/09/98 o Colégio passou a denominar-se

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e Médio.

O Colégio conta com os seguintes cursos:

a) 6º. A 9º- Séries Finais do Ensino Fundamental;

b) 1º ao 3º ano- Ensino Médio;

c) CELEM-Espanhol;

d) Pós-Médio – Segurança do Trabalho e Administração Pública;

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e) 3º e 4º ano - descentralizadas do Município de São Jerônimo da Serra de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Em Nível Médio, na

Modalidade Normal.

Em 1998 com apoio da comunidade o Colégio aderiu ao Programa PROEM – Programa de

Expansão Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná e através de convênio com a

SEED, foram construídas 2 salas com 145 m2 cada, sendo uma para laboratório de informática

e outra para biblioteca, ainda neste programa a aquisição de 11 computadores, 2 impressoras

HP 695, bem como, todo o mobiliário, reparos em todo o prédio, pintura e troca de pisos nas

salas de aula.

Em 2003 com o processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais,

recebemos uma aluna com deficiência física neuromotora, e houve a contratação de uma

professora de apoio para a mesma. Também foram feitas adaptações físicas no prédio.

Em 2004 passamos a fazer parte do programa do Governo Estadual, LEITE DAS

CRIANCAS, entregamos em média 800 litros semanais.

Em 2005 visando a melhoria na qualidade do ensino-aprendizagem solicitamos da Secretaria

Estadual de Educação o atendimento a demanda de Professor Pedagogo para dar maior

respaldo ao trabalho pedagógico da escola. Inicialmente a Escola foi atendida por duas

pedagogas do município vizinho com aulas extraordinárias. Em 2006 a escola recebeu uma

pedagoga padrão e outra com extra, totalizando 40 horas na Equipe Pedagógica. Atualmente a

escola conta com 03 professoras Pedagogas, atendendo 80 horas na demanda, sendo uma

Padrão e duas PSS.

7 - MELHORIAS REALIZADAS NO PRÉDIO E INSTALAÇÕES NO ANO DE 2005.

Reforma geral no prédio:

- Pintura geral, substituição de pisos nas salas de aulas e reparos nos seguintes locais:

banheiros, janelas, instalações elétricas e hidráulicas, portas;

- Proteção de ferro em janelas e muros;

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- Adaptação da cozinha;

- Construção da cantina comercial;

- Construção de rampas para atender os deficientes físicos;

- Jardinagem ao redor do prédio.

- Implantação da Horta com a participação dos alunos no plantio e cuidados.

- Melhorias no laboratório de física , biologia e química.

- Construção de calçadas como passarela para alunos.

- Adaptação do banheiro para alunos com deficiência física.

OBS: No ano de 2010 a escola recebeu do Governo do Estado do Paraná 01(uma) quadra

coberta.

No ano de 2012 a escola recebeu do Governo do Estado do Paraná mesas e cadeiras para

refeitório.

8 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins. Ensino Fundamental e Médio da Cidade de

Santa Cecília do Pavão, está sob a Jurisdição do Núcleo Regional de Educação de Cornélio

Procópio com sede na Avenida General Ozório s/n. O município de Santa Cecília do Pavão

está localizado no Planalto de São Jerônimo da Serra, Terceiro Planalto, sua altitude é de 640

m acima do nível do mar, distancia da capital 362 km.

Oferece a modalidade de Ensino Fundamental no período matutino vespertino e noturno,

Ensino Médio no período matutino e noturno, CELEM-Espanhol no período vespertino e

noturno, Formação de Docentes no período vespertino, Pós-Médio no período noturno.

A maioria dos alunos que o Colégio recebe é de situação sócio-econômica financeira de

classe média baixa e baixa.

O período matutino é o mais procurado, e onde se concentra o maior número de alunos,

também é o período onde a escola atende a maior parte dos alunos da zona rural, devido aos

mesmos utilizarem o transporte escolar. No fundamental a faixa etária é de 11 a 16 anos, são

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turmas bastante heterogêneas, a maioria com bom aprendizado, envolvem-se em projetos

extra-classe, gostam de participar de datas comemorativas como a festa junina, feira de

ciências, jogos escolares, etc. Os alunos das 6º e 9ºséries participam da Sala de Apoio à

aprendizagem de Português e Matemática, no período matutino e vespertino, também do

CELEM-Espanhol, temos alguns problemas de indisciplina, dificuldades de aprendizagem e

um constante acompanhamento do Projeto FICA (combate a evasão e a inclusão escolar)

trabalhamos junto às famílias e temos o apoio do Conselho Tutelar. Muitos participam do

programa Bolsa Família e Leite das Crianças.

A faixa etária do Ensino Médio diurno é de 14 a 20 anos, a maioria dos alunos são muito

participativos, se envolvem nas atividades da escola, inclusive colaborando na organização

dos eventos, a maioria tem um bom aprendizado, e também participam do CELEM-Espanhol.

O maior problema apresentado, em especial, no primeiro ano, é indisciplina e desinteresse.

Alguns dependem do transporte escolar, participam do programa Bolsa Família e Leite das

Crianças.

No período vespertino do Ensino Fundamental, são crianças e adolescentes na faixa etária-11

a 16 anos, a maioria tem bom aprendizado, alguns apresentam dificuldades de aprendizagem e

problemas de indisciplina, acentuado na 6ºsérie. São alunos que apresentam carências básicas,

inclusive afetiva, em sua grande maioria são participantes da Bolsa Família e Programa Leite

das Crianças. As situações de conflito são mediadas através de conversas coletivas,

individuais, e com a família. Gostam de atividades lúdicas, dos jogos escolares, feira de

ciências, festa junina, etc. Os alunos da 6º e 9ºséries participam da Sala de Apoio de Português

e Matemática em contraturno.

A Formação de Docentes é formada quase que exclusivamente pelo sexo feminino, tendo

apenas um menino, a faixa etária é de 15 a 40 anos. São alunos muito participativos.

Inicialmente tivemos alguns problemas de relacionamento, devido à diferença etária, e

algumas desistências, já que o curso profissionalizante exige carga horária de estágio, em

período contraturno, além de muita leitura e dedicação, e como muitas das alunas que

procuram este curso, são moças que trabalham e senhoras casadas, com filhos, isso acarretou

muitas desistências. Estamos em processo de implantação deste curso, já que as turmas que

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temos são descentralizadas e é de interesse da comunidade que a escola ofereça o curso.

Os alunos do ensino Médio noturno são trabalhadores, a maioria de trabalho agrícola,

necessitando de uma atenção bastante significativa. Faixa etária de 14 a 26 anos. É o período

onde ocorre o maior número de evasão escolar e como a maioria é maior de idade, não se

enquadram no Programa FICA, dificultando o trabalho da escola no combate à evasão escolar.

Em sua maioria, são alunos que vivem uma situação sócio-econômica de classe baixa, por

isso necessitam trabalhar no período diurno, ocasionando um número maior de faltas.

Percebe-se que o aproveitamento é menor, quando comparado ao período matutino e

vespertino, sendo assim, a Escola procura entender esta realidade com uma postura

pedagógica que oportunize o melhor atendimento a esta demanda, visando à qualidade do

ensino-aprendizagem.

Os maiores problemas apresentados são os atrasos, a falta de interesse, muitas vezes causada

pelo cansaço físico, os problemas familiares.

A Escola procura atender a estas questões, buscando a integração desses alunos, como um

desafio a qual nos dispomos a enfrentar.

Os pais dos nossos alunos são trabalhadores, muitos trabalham na lavoura tendo pouca

chance de acompanhar seus filhos, comparecendo esporadicamente a escola.

Os professores que aqui trabalham são habilitados e Pós-graduados nas disciplinas que

ministram. Poucos são acadêmicos.

A escola possui 03 professores pedagogos fazendo atendimento pedagógico, trabalho de

supervisão e trabalho de orientação educacional.

O diretor e os funcionários atendem os três períodos fazendo uma escala de trabalho visando

sempre o bom atendimento à comunidade escolar, o diretor auxiliar desenvolve seu trabalho

no período vespertino.

Para cada realidade a escola adota uma postura pedagógica, oportunizando o melhor

atendimento à demanda do período, visando a qualidade do ensino-aprendizagem.

9 - OBJETIVOS GERAIS PROPOSTOS PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO

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Elaborar o Projeto Político Pedagógico visando a organização do trabalho escolar;

Atender através de uma gestão democrática a elaboração do Projeto Político Pedagógico

para que o mesmo venha de encontro a uma educação de qualidade;

Organizar ações educativas que a escola desenvolve com finalidade de atender as metas para

o Ensino Fundamental e médio.

Dar suporte as relações de trabalho, visando, a atitude de reciprocidade e solidariedade com

a participação de todas as instâncias colegiadas;

Programar o tempo escolar, propondo períodos de estudos e reflexões envolvendo Equipe,

Professor e Educandos, com a finalidade de buscar informações sobre o que os alunos estão

aprendendo e também sobre os conteúdos que eles não conseguiram assimilar, em vista de

uma retomada de conteúdo;

Investigar junto às instâncias colegiadas, para sugerir apoio ao trabalho pedagógico, em

consonância a um ensino de qualidade;

Lutar para que a escola possa ser um espaço/tempo de prática pedagógica em que os

educandos possam interagir, professor x aluno, valores, idéias, arte, cultura, ética, problemas e

desafios criando oportunidades para que os mesmos construam e reconstruam seu saber

elaborado;

Contribuir para uma prática Pedagógica com bases nas diretrizes curriculares do Ensino

Fundamental e médio através de estudos e reflexões, para uma tomada de decisão;

Avaliar o encaminhamento do projeto Político Pedagógico numa visão crítica, analisando os

problemas bem como, se esforçando para propor ações alternativas na superação dos mesmos;

Valorizar a cultura popular como ponto de partida de um fazer pedagógico eficaz;

Implementar projetos educacionais envolvendo os vários segmentos escolares;

Contribuir para perfeita seleção de conteúdos significativos que a escola deve ensinar

sistematicamente, construindo uma aprendizagem significativa, visando o tempo e o espaço na

sala de aula, definindo o que será avaliado e as formas que forem adotadas para avaliação de

uma educação emancipatória.

Garantir a busca da política da igualdade, estética da sensibilidade e a Ética da Identidade de

forma a atender as necessidades presentes e futuras dos alunos visando um ensino de

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qualidade.

10- MARCO SITUACIONAL

A educação, para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina pedagógica, que se

apoia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge através da

família, igreja, escola e comunidade. Fundamentalmente, Durkheim parte do ponto de vista

que o homem é egoísta, que necessita ser preparado para sua vida na sociedade. este processo

é realizado pela família e também pelas escolas e universidades:

A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão maduras para a vida

social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de estados

físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu

conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está destinado. (DURKHEIM, 1973:44)

A escola pública em todos os seus níveis e modalidades da educação básica, tem como

função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem

o educando solidário, crítico, ético e participativo.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como

patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado

pelos educandos que trazem consigo, seu saber e sua cultura popular, fazendo a interligação

entre as duas culturas, podendo dessa forma exercer sua cidadania.

A escola pública poderá não só contribuir para democratização da sociedade, assim como ser

um lugar de exercer a democracia participativa, onde o exercício de uma cidadania consciente

e comprometida com os interesses da maioria socialmente excluída possa efetivamente se

concretizar, no sentido de conquistar a ampliação de espaços institucionais adequados, gestão

democrática, ensino tecnológico adequado, professores competentes e compromissados com a

política educacional, enfim, envolvimento de todas as instâncias colegiadas.

Assim, a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os interesses coletivos e

construir um Brasil como um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça social.

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10.1 - Como compreendemos a sociedade em que o Colégio está inserido? Nessa

perspectiva apresentamos nossa filosofia de Educação.

A comunidade onde o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins de Santa Cecília do Pavão

está inserida é pequena onde as pessoas têm pouca opção para o trabalho, com pequenos

comércios e algumas indústrias de confecções, a minoria das pessoas são assalariadas, a

maioria vive de profissões informais, como empregadas domésticas, diaristas, alguns

trabalham no processo de produção de cana – de - açúcar que se expandiu na região e na

agricultura como um todo.

Muitos dos alunos que fazem parte da comunidade escolar apresentam diversos problemas

sociais, culturais, econômicos, exigindo da escola uma atenção especial, para que possam

usufruir seus direitos de cidadãos.

O respeito e o cultivo às diferenças são fundamentais para a educação das pessoas, portanto,

para que a escola possa oferecer essa contribuição é preciso respeitar a história de vida dessa

comunidade, seus conhecimentos, suas sensibilidades, seus valores, sua forma de expressão,

porque são nessas diferenças que o ser humano expressa a riqueza de ser gente.

Ainda, pretende-se valorizar o saber dos estudantes, fazendo de forma sistematizada a

integração e a ampliação desse saber, pois esse objetivo é o cerne da Educação básica.

Assim, o aprender, o conhecer, e a socialização será um desafio para o confronto de saberes

diferenciados, levando a uma aprendizagem significativa.

Quando, diversos saberes se encontram, um problema em questão é solucionado de forma

coerente, porque todos aprendem a partilhar, a pôr em comum, desenvolvendo suas

capacidades de convivência co-responsável, e democrática.

Nessa convivência de construção coletiva que se realizam no encontro de saberes, as pessoas

desenvolvem a sensibilidade e encontram o sentido das coisas. Em decorrência, mudam o

comportamento pessoal ampliando suas capacidades de intervir na construção de sua história.

Professor, aluno, a cada encontro de saberes tornam-se mais gente, constroem sua liberdade,

responsabilidade, alegria de conviver dando sentido a vida.

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“O saber, o conhecimento, a sensibilidade, a convivência social e o sentido são realidades

que se multiplicam quando divididas, e aumentam quando usadas”. (ME – SEB – Brasília

2004).

Trabalhar o saber nessa perspectiva fundamenta o compartilhamento, a democracia e a

construção de um mundo justo, de qualidade de vida digna para todas as pessoas.

Segundo a LDB – educação são todas as manifestações humanas que buscam a apropriação

da cultura produzida pelo homem.

Nessa perspectiva a escola deverá proporcionar um ambiente de produção e socialização do

saber que se encontra alicerçada por ações educativas que visam a formação de sujeitos

concretos: éticos, participativos, críticos e criativos.

A organização Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental

e Médio buscará cumprir o papel que lhe é conferido.

“Garantir aos indivíduos o acesso ao saber, historicamente acumulado”; para que esses

cidadãos possam exercer de forma democrática seus direitos e deveres na sociedade.

10.2 - Análise das contradições e conflitos na prática docente.

A escola pública ao longo da história vem travando uma luta para mudar a realidade em que

está inserida, buscando sanar as desigualdades sociais em que o povo brasileiro foi submetido.

Não é diferente, em nenhuma sociedade, principalmente nas comunidades pequenas, sem

recurso e acesso aos avanços tecnológicos que o mundo moderno exige, com isso, torna-se

passiva, desmotivada, discriminada e sem qualificação para o mercado de trabalho, anseia por

mudanças, no entanto, a falta de qualificação não permite que ações sejam desenvolvidas para

mudança dessa sociedade capitalista onde poucos detêm o poder e muitos são subordinados

vivendo com salários irrisórios.

As escolas, ainda, apresentam-se com poucos recursos econômicos, com isso há falta de

pessoal de apoio, professores, infra-estrutura precária, em nossa escola, por exemplo, não há

refeitório e somente no ano de 2010, conseguimos a reforma e cobertura da quadra de

esportes. A última reforma do prédio aconteceu há 05 anos.

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A falta de professores concursados é uma realidade, as escolas trabalham com acadêmicos

contratados temporariamente; as salas de aulas com grande número de alunos, a indisciplina e

a falta de interesse de muitos, o pouco tempo destinado à hora atividade tornam o processo

ensino-aprendizagem dificultoso.

O professor está qualificado, mas, as limitações e os entraves tornam o trabalho do professor

um processo estressante.

Quanto aos alunos apresentam-se muitas vezes desmotivados, ansiosos por aulas mais

interessantes.

O problema de indisciplina é fato consumado, as medidas para saná-las são insuficientes,

pois, sabemos que ela é gerada por diversos fatores. Fatores esses que precisam ser repensados

de forma colegiada; projetos de inclusão social, já iniciados, precisam ser ampliados para que

esses educandos excluídos pela sociedade possam usufruir seus direitos.

Parcerias com a comunidade envolvendo pais e outras entidades educadoras poderão estar

contribuindo para o efetivo trabalho escolar, incutindo-lhes valores éticos, morais que são

requisitos básicos para que eles possam viver bem na sociedade.

Os professores cobram uma maior participação dos pais nos problemas apresentados pelos

alunos, regras mais rígidas para os alunos que não agem corretamente, aulas de apoio para

alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, dificuldades estas que se concentram

nas disciplinas de Português e Matemática, pois muitos dos nossos alunos “arrastam-se” por

estas disciplinas, são promovidos de uma série a outra levando consigo muitas dificuldades.

Percebemos ainda nos alunos que ingressam na 5ª série do Ensino Fundamental dificuldades

básicas que se agravam no decorrer da série. Posto isto, esta escola atendendo a seus anseios e

aos preceitos legais da Secretaria Estadual de Educação aderiu aos projetos denominados Sala

de Apoio Pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática e ainda Sala de Recurso na área de

Deficiência Mental e distúrbio de Aprendizagem. Serviços estes incorporados à Proposta

Pedagógica da Escola como um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais

especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais já

existentes, de modo a melhorar a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos.

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Diante dos fatos abordados acima, a escola repensou sua proposta pedagógica de forma

colegiada, e está propondo soluções pautadas no currículo, propostas pedagógicas e projetos

interdisciplinares explicitados no “Marco Operacional”.

11 - A ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE:

O Colégio organiza suas atividades didáticas pedagógicas em três turnos: no período

matutino: 271 alunos, 07 turmas de Ensino Fundamental, 03 turmas do Ensino Médio, 02

turmas de Sala de Apoio. No período Vespertino: 124 alunos, 04 turmas do Ensino

Fundamental, 02 turmas de Formação de Docentes, 02 Turmas de Sala de Apoio, 01 turma de

CELEM Espanhol com 30 alunos. No período Noturno estudam 178 alunos, 04 turmas de

Ensino Fundamental e 04 turmas de Ensino Médio, mais 80 alunos no Pós-Médio.

Os Horários das aulas são elaborados em função do aluno para que tenha o melhor

rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas/aulas

estabelecidas.

Os espaços físicos escolares são organizados da melhor forma possível para o bom

desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula, biblioteca, laboratório de

(ciência, física, biologia e química) e sala de vídeo e informática.

Em relação ao horário de entrada e saída, serão feitos para atender as necessidades dos

alunos, no período matutino à entrada 07h30min (sete horas e trinta minutos) e a saída as

11h50min (onze horas e cinqüenta minutos). No período Vespertino a entrada as 13:00 (treze

horas) e a saída às 17:10 h. (dezessete horas e 10 minutos). No período Noturno a entrada às

19h00min h. (dezenove horas) e a saída às 23h00min h. (vinte e três horas).

A distribuição: das séries e turmas, nos períodos de funcionamento, são elaborados conforme

solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que está previsto no Regimento Escolar.

As turmas são organizadas e distribuídas aos professores com alunos de séries distintas

conforme orientação do C.E.E.S.E.D/N.R.E.

Em relação aos horários das disciplinas são elaborados atendendo prioritariamente: a questão

didático-pedagógica, em busca de uma melhor qualidade de ensino, otimização de recursos e

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organização de sala de aula e outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno.

As normas de convivência estão de acordo com o Regimento Escolar, procurando sempre a

interação escola/família/comunidade, a relação professor x aluno, aluno x aluno, professor x

pessoal técnico administrativo, e pedagógico.

Os alunos e pais são recebidos e tratados com respeito e dignidade para que haja sempre um

crescimento pessoal e coletivo.

O colégio oferece atendimento especializado a uma aluna com necessidades Especiais. A

aluna é portadora de deficiência fisica/neuro-motora acentuada, com limitações na fala e na

escrita, sendo assessorada pela professora de Apoio a Comunicação Alternativa, no contexto

da sala de aula no pós médio, adaptando conteúdos e métodos que atenda suas necessidades. A

avaliação é processual , contínua e os resultados de análise qualitativa obtidos oferecem

indicações sobre os pontos fortes e fracos da educanda no sentido de verificar sua

aprendizagem, levando em conta seu potencial, como também reestruturando o processo de

ensino e de aprendizagem.

A escola também oferece a Sala de Apoio à aprendizagem, sendo um recurso para atender

crianças com dificuldades de aprendizagem. Ofertada somente a alunos da 5ª séries até 2010 e

5ª e 8ª séries a partir de 2011 que apresentam defasagem em Língua Portuguesa e Matemática,

objetivando melhoria na leitura, escrita e cálculo, cabendo aos professores adequar ou

redimencionar encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços e

dificuldades(avaliação diagnóstica, processual e descritiva).

O colégio ainda, oferece atendimento a alunos de 6º a 9º série que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem e/ ou deficiência

intelectual que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no

processo de aprendizagem na classe de ensino comum. O trabalho parte do interesse e

necessidades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e

contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na classe comum, sendo observado as áreas do

desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) a fim de subsidiar os conceitos e

conteúdos defasados no ensino regular, devendo ocorrer semestralmente acompanhamento da

prática docente e reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para

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cada aluno, pela equipe técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de reajustar

ou modificar o processo ensino-aprendizagem. O aluno freqüentará a sala de recurso o tempo

necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe

Comum. Este atendimento foi cessado em 2008 e reaberto em 2011.

Os resultados da aprendizagem obtida pelos educandos do Colégio são comunicados aos

mesmos através de boletins, e aos pais em reuniões periódicas organizadas por turmas ou em

períodos que atendam as necessidades dos pais.

Os problemas disciplinares são tratados conforme o Regimento Escolar, sempre visando o

melhor entendimento possível, através de projetos, diálogos e um consenso entre

administração, corpo docente, alunos e família.

12 - MARCO CONCEITUAL.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Jerônimo Farias Martins, pretende ser

transformador a favor do homem trabalhador. Por isso, a opção pela pedagogia histórica -

crítica que é a construção do trabalho, que olha para a história da humanidade. Pretende-se

trabalhar com o método crítico, porque é dialético, onde se pensa na totalidade.

Nossos alunos são a maioria de classe baixa, sendo muitos, filhos de assalariados e

trabalhadores informais e rurais.

Pretende-se que os princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico sejam realmente

efetivados para provocar transformações na formação humana. Que a igualdade, a qualidade e

a gestão democrática sejam uma constante e cada profissional será valorizado e assuma seu

real papel para uma nova educação, partindo de um compromisso coletivo.

O Projeto Político Pedagógico estará fundamentado na democracia, na justiça social e

cidadania, onde todos os envolvidos terão acesso aos bens materiais, sociais e simbólicos.

Todos deverão ter clareza que deverão aprender permanentemente, pois isto é atividade social

e deve-se agir com responsabilidade individual e social.

Acredita-se que os envolvidos no trabalho escolar devem acompanhar a dinamicidade das

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mudanças sociais, realizando uma reflexão crítica se as mesma são viáveis e condizentes com

a realidade vivida.

Pretende-se que a escola seja um espaço onde a educação possibilite a compreensão da

realidade histórico-social e explicite o papel do sujeito construtor/transformador dessa mesma

realidade. Assume-se o compromisso de estar estudando a Pedagogia Histórico-crítica,

aprofundando o conhecimento sobre os representantes teóricos, bem como a corrente sócio-

histórica e o materialismo histórico – dialético.

Sabe-se que muitos fatores dificultam a superação da prática tradicional, principalmente os

temores em realizar mudanças e a resistência quanto às inovações.

Dentro da concepção de sociedade, homem, educação, ensino aprendizagem e avaliação o

eixo estrutural é o conhecimento. Da relação dialética entre esses componentes resultará o

modelo de educação de escola e sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente

conflito e mutação, o que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando

na práxis social.

Cabe à escola focalizar o seu papel, formal, de principal responsável pela organização,

sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma

nação.

O como avaliar se define a partir da concepção de ensino – aprendizagem, da função da

avaliação no processo educativo e das orientações didáticas postas em prática. Embora a

avaliação aconteça sistematicamente durante as atividades, é preciso que a perspectiva de cada

momento da mesma seja definida claramente para que se possa alcançar o máximo de

objetividade possível.

O processo de reestruturação curricular deve se posicionar diante da educação que temos e a

deparando com a que se quer. Vários conteúdos, diversas práticas didáticas são justificadas,

quase que exclusivamente pela tradição (“por que sempre foi desta maneira”) com poucos e

frágeis vínculos adotados nas fundamentações das concepções educacionais, nos projetos

pedagógicos ou curriculares. Assim certos conteúdos aparecem como “naturalizados” sendo

estudados em tal série ou de determinada maneira, mesmo que apareça como pouco pertinente

àqueles que o estudam e até mesmo aos que o ensinam.

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O modelo pedagógico brasileiro foi organizado para o atendimento padrão de grupos

numerosos e heterogêneos de estudantes. Porém nós Educadores do Paraná estamos

trabalhando para que o número excessivo de alunos em sala de aula seja reduzido, para que se

possa desenvolver realmente um trabalho com qualidade.

As inovações pedagógicas, inclusive as curriculares, podem ser descontextualizadas ou

recontextualizadas, pelos atores da escola. Por isto as capacitações, simpósios, grupos de

estudos e seminários para professores, diretores, pedagogos, APMF, Grêmio estudantil,

funcionários, promovidos pela SEED devem ser uma constante, para que haja melhoras

significativas na atuação de todos os envolvidos no segmento escolar e a dinâmica da prática

de sala de aula tenha êxito.

A organização da hora atividade, das reuniões pedagógicas, conselho de classe, espaços estes

que favorecem o trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma turma, série dos

diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento, ou ainda com a formação de grupo

que favoreça o trabalho interdisciplinar, serão acompanhados de um processo de reflexão

sobre as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.

O currículo deve ser tomado “como terreno de produção e criação simbólica cultural”. As

instituições escolares devem constituir o diálogo entre as culturas populares e universalizadas

e os saberes científico-acadêmicos e os populares. Também tomar a cultura de massas e os

diversos tipos de saberes em circulação na sociedade como objeto de análise crítica e

ressignificação.

Dentro desta perspectiva a relação professor-aluno deve ser interativa onde ambos sejam

sujeitos ativos.

A gestão participativa deve buscar coerência entre as diferentes instâncias: no interior da

própria escola, entre escola e a comunidade e entre as demandas em nível local, regional e

nacional. Para isso é fundamental conhecer as expectativas da comunidade a qual está

inserida. Suas necessidades, formas de sobrevivências, valores, costumes, manifestações

culturais e artísticas. É através desse conhecimento que a escola poderá atender a comunidade

e auxiliá-la a ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do estado, do país e

do mundo.

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12.1 - CONCEPÇÃO DE HOMEM

Para refletir sobre educação é necessário conceituar o homem, que no processo educacional

é, ao mesmo tempo, educador e educando, num acontecimento que poderíamos dizer, com

Paulo Freire, dialético. O homem é um ser inacabado, inconcluso, em construção. Dizemos,

retirando o conceito da matemática, que o homem é um espaço aberto. È um ser finito que

teima em não se aceitar como tal, buscando, pois, a infinitude. Como inacabado, busca

completar-se, num processo ao mesmo tempo infinito e impossível. Por outro lado, o homem,

como dizia Aristóteles, é um ser social. O homem se constrói, constrói o mundo material e

simbólico, constrói a verdade no encontro com o outro. É no rosto do outro, no apelo que este

rosto nos faz, na interiorização que este rosto nos leva a fazer que, em resposta, construímos o

mundo. Nada existe em mim que não seja, queira eu ou não, partilhar com o outro.

A partir desta concepção de homem não é difícil que entendamos a educação como processo

pelo qual o homem se constrói na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber

acumulado de sua espécie, de sua cultura, de sua localidade. Mas ainda baseado nesta

concepção de homem, o processo educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de

preencher algum espaço vazio. Não existe espaço vazio para ser preenchido, mas uma estrada

infinita, com infinitos entroncamentos e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber

acumulado, o processo educativo, ao contrário de segurar a construção do homem em

parâmetros estabelecidos, abre-lhe horizontes a partir do saber acumulado, não lhe dá certezas,

a não ser a de que ele precisa se construir. Desta forma, o homem não é uma tabula rasa, onde

se escreve o que se quer, mas um ponto no infinito, um ponto em expansão. Negar-lhe esta

expansão é negar-lhe o ser.

Alguns desafios são fundamentais no que se refere à formação deste sujeito, desenvolver

uma aptidão para contextualizar e integrar, para colocar e tratar os problemas, ou seja, o

grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades muito mais complexas.

Acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um cidadão

que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana.

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Para tanto esse sujeito necessita visualizar processos, enfim ter uma visão sistemática da

realidade.

12.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E EDUCAÇÃO

A educação é um ato político, coletivo, fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do

processo ensino-aprendizagem. E para compreendê-la temos que vinculá-la às condições

estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das relações sociais que se dá em cada

contexto histórico.

Assim, aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade é que configuram a

concepção de homem, de sociedade e de mundo; conseqüentemente, de educação, pois esta é

fruto das necessidades de cada momento.

O homem agia sobre a natureza devidamente e a educação coincidia com o próprio ato de

agir e existir (o trabalho). A partir das sociedades antigas ou escravista, medieval ou feudal,

onde havia uma pequena classe de proprietários e de uma grande massa de não proprietários, a

escola aparece como secundária e dependente do trabalho, pois a maioria se educava pelo

trabalho, só a minoria tinha acesso à forma escolar de educação. Com a época moderna

(sociedade capitalista), os meios de produção passam a assumir a forma de capital (acúmulo

de riqueza).

Nesta sociedade (capitalista), baseada nas relações formais, centrada não mais no campo,

mas na cidade e na indústria, a escola se generaliza e se torna a forma dominante e principal

de educação. Isto porque, na época moderna, a incorporação da ciência ao processo produtivo

envolve a exigência da disseminação dos códigos formais de escrita, o acesso à cultura letrada,

o domínio dos números e dos elementos necessários para conhecer cientificamente a realidade.

O domínio deste saber global se torna, então, uma necessidade generalizada.

Com a pós-modernidade uma gama grande de informações exige leitura não só dos códigos

formais escritos, mas também de entrelinhas, capacidade de análise e síntese, de discernir o

que é significativo. A internet bombardeia o indivíduo e exige um ser crítico, capaz de

selecionar, categorizar e absorver ideias, que no cômputo geral, possibilite a construção de

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conhecimentos, propicie um trajeto que culmine com a competência. Quanto mais dinâmica se

torna uma sociedade tecnológica, a qual modifica rapidamente os processos produtivos e

aumenta os seus conteúdos científicos, tanto mais necessária uma estrutura educativa que

estabeleça um tempo maior de convívio escolar oportunizando a socialização e o emprego

eficaz do tempo.

O Ensino Fundamental de nove anos, que será implantado simultaneamente a partir de 2012,

assegurará um tempo maior de convívio escolar.

Com os programas de Complementação Curricular, implantados em 2010 a escola caminha

para a educação em tempo integral. Novas preocupações, novos encaminhamentos,

estruturações de espaços físicas, e principalmente, novas concepções sobre desenvolvimento

humano envolverão esta nova realidade.

Conforme Lima (2002): Se o objetivo da escola é promover a aprendizagem humana, o

critério fundamental deveria ser a organização do tempo de forma que os indivíduos

envolvidos sejam a prioridade e que, portanto, a concepção de tempo acompanhe os processos

de aprendizagem tal como eles ocorrem na espécie humana.

A LDB n° 9394/96 define como finalidade da educação “o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art.

2°). Essa finalidade leva à preocupação com o desenvolvimento do ser humano numa

dimensão maior, um desenvolvimento integral e contínuo de um cidadão que se encontra no

centro do processo educativo, cuja vivência, experiência e valores representam o ponto de

partida de qualquer planejamento e organização.

Daí, a necessidade e a importância da construção de uma proposta pedagógica que supere

práticas escolares ultrapassadas e que resgate a própria escola enquanto espaço, através do

processo aberto e consciente, de reflexão coletiva. Luck e Carneiro enfatizam a perspectiva de

que a escola deve responsabilizar-se não apenas pela formação dos conhecimentos e

habilidades intelectuais, mas principalmente pelo desenvolvimento integral da personalidade

humana, cumprindo assim a função da escola no desenvolvimento integral do educando. Faz-

se, então, necessário estabelecer um norte pedagógico em meio às diferentes concepções e

posturas pedagógicas para formar o cidadão pensante e ativo.

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A concepção pedagógica coerente à psicologia histórico-cultural, é a Pedagogia Histórico-

Crítica. Essa concepção defende a especificidade do papel da escola na transmissão do

conhecimento científico, a importância do trabalho escolar como elemento necessário ao

desenvolvimento cultural e a compreensão da realidade humana como sendo construída pelo

próprio homem através do trabalho.

Desta forma, a escola é compreendida a partir do desenvolvimento da sociedade sendo a

educação um processo mediador entre a vida do indivíduo e a história, entre os conteúdos

historicamente produzidos pela humanidade e o aluno, objetivando a apropriação desses

conhecimentos. Segundo Duarte (2001), a pedagogia histórico-crítica, apresenta uma crítica

radical ao “aprender a aprender”, historicamente a Rede Estadual de Ensino do Paraná tem

buscado o desenvolvimento de uma pedagogia que possibilite aos sujeitos envolvidos nos

processos educativos, a superação das exclusões sociais e culturais produzidas pela sociedade

capitalista e às interpretações neoliberais e pós-modernas, defendendo como tarefa central da

escola a socialização do saber historicamente produzido, procurando levantar no campo da

educação escolar as contradições da sociedade capitalista, especificamente a contradição no

processo de produção e consumo da cultura.

Essa contradição é representada pela distância que há entre o desenvolvimento exacerbado

dos meios de produção e difusão cultural junto a “crescente exigência de generalização da

cultura” e, por outro lado, as “dificuldades crescentes que as relações sociais burguesas impõe

ao desenvolvimento cultural” (Saviani1997a, apud Duarte,2001, p.11).

Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórico-crítica em relação à educação

escolar consiste em realizar a :

a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo

produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as

suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos

no espaço e no tempo escolares;

c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber

objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem como as

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tendências de sua transformação ( SAVIANI, 2003, p.09).

A teoria pedagógica histórico-crítica parte do pressuposto de que é viável, mesmo numa

sociedade capitalista, “uma educação que não seja, necessariamente, reprodutora da situação

vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente

da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante” (p.94). Segundo Saviani, a

pedagogia histórico-crítica, embora “ consciente da determinação exercida pela sociedade

sobre a educação”, fato que a torna crítica, acredita que “a educação também interfere sobre a

sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação”(p.94).

A tese de Saviani, de que a escola pode agir sobre a sociedade, no sentido de transformá-la, é

incompatível com o determinismo histórico. Se a escola pode fazer uma diferença acerca de

como ser uma sociedade, ela afeta o futuro e o futuro, portanto, não pode estar determinado. A

pedagogia histórico-crítica, portanto, se levada a sério, nega um postulado essencial ao

marxismo, os pressupostos desta pedagogia tem muito mais em comum com a pedagogia

tradicional (com sua ênfase nos conteúdos, no ensino, no professor e com a pedagogia nova

(com sua ênfase na possibilidade de a educação transformar a sociedade).

A escola deve investir na formação de alunos críticos, para se engajarem na luta pela justiça

social e pela sociedade humana, na preparação para o exercício da cidadania, incluindo a

autonomia, a participação e o diálogo como princípio educativo, propiciando conhecimentos,

procedimentos e situações para reflexões sobre valores e critérios de decisão, ação frente ao

mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos humanos, do meio ambiente, da

violência e segregação social.

A compreensão da realidade contraditória é ponto de partida da educação. Segundo

Vasconcelos (1994) “atuar de qualquer forma, sendo condicionados pelas pressões do

ambiente (rotinas, ideologias) é fácil. Difícil é realizarmos uma ação consciente (práxis), que

de fato corresponda às reais necessidades”.

A proposta de oferta de Educação de Qualidade para todos, leva a um compromisso com a

Inclusão social e educacional. Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o

atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais se dá em classes

regulares sempre que possível. Processos rigorosos de avaliação educacional e

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psicoeducacional tornam-se necessários para a tomada de decisão sobre o que é primordial

para os estudantes que apresentem necessidades educacionais especiais em termos

pedagógicos e/ou terapêuticos. O que nas escolas estaduais é bastante precário, visto que não

temos na rede, profissionais habilitados para os diagnósticos necessários, como psicólogos e

Equipe Multiprofissional, pois ao mesmo tempo em que os alunos têm direito a convivência

em turmas regulares, necessitam de acompanhamento especializado, apoio pedagógico

adicional, material específico, programas educativos e terapêuticos suplementares,

atendimentos paralelos em escolas especializadas e apoio de pessoal externo.

O atendimento, acolhimento às crianças independentemente de suas condições físicas,

intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras deve ser preocupação constante em

todas as instâncias. O professor necessita ser um investigador, observador, buscar novas

práticas pedagógicas que venham atender às necessidades específicas de cada estudante.

A educação especial, tanto quanto a educação regular, têm caminhado historicamente no

sentido de garantir o seu papel no processo de transformação da sociedade. Especialmente em

relação à educação especial, esta busca tem se pautado em diferentes concepções de homem e

de mundo que, conseqüentemente, conduzem a diferentes abordagens do ponto de vista da

metodologia, pesquisa, produção tecnológica, terminologia entre outros. O processo histórico

revela momentos distintos em relação ao papel e o lugar ocupado pela pessoa com deficiência

na sociedade.

O modelo de desenvolvimento capitalista atual está estreitamente vinculado a uma

concepção política, econômica e social que busca organizar a sociedade em função do

mercado e dos interesses privados e empresariais. A educação e a escola, por sua importância

política, merecem um papel de destaque nas propostas de reformas políticas e sociais, pois

estas carregam implicações que trazem reflexos para a vida de todos, especialmente para

aquelas pessoas e grupos que, no presente, já estão excluídos de direitos sociais. Sendo a

sociedade regida por esse regime capitalista, no qual o lucro de grandes empreendimentos tem

primazia sobre as necessidades individuais e de grupos menos favorecidos, ela é excludente

com todos aqueles que não lhe parecem úteis social e economicamente de forma imediata.

Por sua vez, a escola inserida nesse contexto tem que fazer uma análise da dinâmica da

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sociedade e tomar uma decisão de estar a serviço do capital e colaborar no processo de

exclusão ou assumir uma atitude ousada a favor da formação de um homem apto a produzir

transformações capazes de suprir suas necessidades e transformar a sociedade em que vive.

Cumprindo, assim, a educação o seu papel social. Por isso, é imperativo evitar-se a imposição

às escolas de serviços que a rigor seriam de outras instituições, ampliando os deveres do

professor, reforçando as modalidades de exploração e expropriação inerentes às relações de

trabalho impostas pela manutenção do Estado de uma sociedade capitalista.

Nessa perspectiva, a Educação Especial também tem apresentado contradições entre reforçar

conceitos enraizados que não permitem avanços pedagógicos ou ser uma promotora da

emancipação humana. Sendo que, proporcionar o acesso ao conhecimento para alunos com

necessidades educacionais especiais deve ser fonte de preocupação constante aos profissionais

que com eles trabalham, pois a diversidade que os educandos apresentam não deve ser

justificativa para prejudicar o aprendizado, e sim um dos pontos de partida para se evitar

limitar seu desenvolvimento cultural e intelectual nas diversas áreas do conhecimento.

O processo de ensinar e aprender são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano.

Percebendo-se a dimensão dessa importância, devem-se buscar todos os caminhos para sanar

as dificuldades que o impeçam, sendo o investimento de recursos humanos, materiais,

tecnológicos e científicos uns dos fatores determinantes que implicam o avanço da educação.

Pensar em inclusão e educação de qualidade (seja de crianças com menos idade na escola e/ou

portadores de necessidades especiais) é permitir a todas as pessoas o acesso à participação

efetiva na sociedade, sem permitir que interesses econômicos estejam acima dos direitos

humanos.

12.3 CONCEPÇÃO DE INFANCIA

A concepção de criança vem sendo construída ao longo do tempo na sociedade. A criança é

um ser social e histórico e faz parte de uma organização denominada família, seu referencial, e

é nela que estabelece as primeiras relações com a linguagem na interação com os outros. E é

através das brincadeiras que as crianças tentam compreender o mundo contraditório que as

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rodeia.

A construção do conhecimento é feita a partir de interações sociais e com o meio, essa

interação se dá através do outro mais experiente (VYGOTSKY, 2005: 43). Vygotsky (2005)

considera que a criança e o objeto de conhecimento transitam um pelo outro, através de outra

pessoa. Assim, são as interações sociais que permitem as significações, estas vão sendo

construídas num contexto cultural, no qual se encontram inseridos. Apesar das diversas

ciências apontarem características em comum, as crianças são indivíduos que possuem

diferenças a serem respeitadas e tratadas como únicas.

12.4 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

Escola – lugar de busca é o espaço que possibilita o desenvolvimento e o gosto pelas

múltiplas dimensões do conhecimento, ampliando a visão de mundo, também através da

socialização da cultura e humanização das relações. Na prática isso propõe: exercícios de

processos participativos e relações democráticas; vivencia de uma nova sociedade; cultivo e

vivencia de valores que humanizam e libertam; educação para lidar com os meios

tecnológicos, enfim transparência, verdade e responsabilidade no processo educativo.

Como diz Selma Garrido Pimenta: “a escola que se quer democrática precisa definir, a

priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas questões de organização escolar –

uma organização que modifica a realidade encontrada”. Faz-se necessário estabelecer um

norte pedagógico em meio às diferentes concepções e posturas pedagógicas para formar o

cidadão pensante e ativo.

A concepção pedagógica coerente com este pensamento é a Pedagogia Histórico-Crítica.

Esta concepção defende a especificidade do papel da escola na transmissão do conhecimento

científico, a importância do trabalho escolar como elemento necessário ao desenvolvimento

cultural e a compreensão da realidade humana como sendo construída pelos próprios homens a

partir do processo de trabalho. Desta forma, a escola é compreendida a partir do

desenvolvimento da sociedade sendo a educação um processo mediador entre a vida do

individuo e a história, entre os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade e o

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aluno, objetivando a apropriação desses conhecimentos.

Portanto Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórica crítica em relação à

educação escolar consiste em realizar a: a)identificação das formas mais desenvolvidas em

que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua

produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de

transformação; b)conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável

pelos alunos no espaço e no tempo escolar; c)provimento dos meios necessários para que os

alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo

de sua produção bem como as tendências de sua transformação.

Acreditamos que a escola deva investir na formação de alunos críticos, para se engajarem na

luta pela justiça social e pela solidariedade humana, na preparação para o exercício da

cidadania, incluindo a autonomia, a participação e o diálogo como princípios educativos,

propiciando conhecimentos, procedimentos e situações para reflexões sobre valores e critérios

de decisão, ação frente ao mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos

humanos, do meio ambiente, da violência e segregação social. Nesta sociedade que

idealizamos justa na busca do bem comum e da qualidade de vida, busca-se a valorização

individual e respeita-se as diferenças, onde inclusão não é confundida com integração. Nesta

sociedade cumpre-se a lei, a liberdade e a justiça são direitos adquiridos ao nascer e a

cidadania é uma prática consciente. O bem comum é meta dos governantes. A distribuição de

renda é justa e as famílias possuem dignidade para viverem. O respeito à diversidade cultural

proporciona educação de qualidade para todos. A escola é festiva, reflexiva, é um espaço

aberto em que todos são bem vindos, um espaço pedagógico, cuja prioridade é a educação.

"Escola é...

o lugar onde se faz amigos

não se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente,

gente que trabalha, que estuda,

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que se alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,

O coordenador é gente, o professor é gente,

o aluno é gente,

cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um

se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém

nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,

é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico...

numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,

fazer amigos, educar-se,

ser feliz."

Paulo Freire

12.5 CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

“A tarefa do professor não é ensinar os alunos a pensarem, eles já podem pensar, mas trocar

mutuamente seus modos de pensar e buscar melhores maneiras de abordagem e modificação

de um objeto”.

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Paulo Freire

Como nos ensina o grande educador brasileiro Paulo Freire – não há docência sem discência

– nossa concepção de Ensino-Aprendizagem pressupõe a junção destes dois conceitos.

Ensinar, assim como a produção da existência humana, ocorre na interação dos sujeitos e

destes com um universo em constante mudança, onde o processo de produção da existência

humana é um processo social; interdependente em todas as formas da atividade humana da

produção de bens à elaboração de conhecimentos, costumes, valores, etc. Entende-se que tal

processo está inserido na escola como produto do ensino aprendizagem, sendo o professor

responsável por desenvolvê-lo, oportunizando ao aluno o conhecimento científico e cultural.

Mostra-se importante ressaltar que tal função é complexa, tendo em vista que o professor,

para poder acompanhar este processo necessita de constante atualização e condições que

favoreçam o mesmo, sendo necessário a integração da família com o objetivo comum ao da

escola. Neste sentido a educação deveria ser emancipadora, formar o indivíduo na sua

totalidade para que ele possa ao apropriar-se dos saberes interferir, optar e transformar sua

realidade, seu meio.

A escola não tem acompanhado os avanços da sociedade e isso interfere diretamente na

motivação do aluno.

É preciso voltar a atenção a todo o sistema de ensino para uma reformulação condizente com

a realidade, com objetivos claros, que despertem o interesse do aluno no aprender para crescer,

ser, para que então possa obter uma real apropriação do conhecimento.

Aprender é tomar conhecimento por meio de estudos, observações e experiências. O

conhecimento se constrói por meio das relações entre as pessoas e o ambiente de forma

dialética no decorrer da história.

Aprender é um processo bilateral em que o professor e aluno aprendem, tomando

conhecimento através das relações interpessoais e afetivas, por meio de estudos, observações,

entendimento de conhecimentos prévios e o ambiente em que está inserido, comparando,

experimentando, refletindo, indagando com curiosidade e tendo mediação das pessoas a sua

volta. Para que a aprendizagem aconteça o aspecto afetivo é fundamental, porque

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aprendizagem pressupõe um bom vínculo afetivo entre professores e alunos, principalmente

nas experiências escolares. Nem todos os alunos aprendem de uma mesma forma. Portanto,

faz-se necessário utilizar-se de vários artifícios e instrumentos para atingir o objetivo. O papel

do professor nesse quadro é buscar perceber como o aluno constrói seu conhecimento e ajudá-

lo nessa jornada. Eis uma tarefa árdua levando em conta, que são vários alunos em uma

mesma sala de aula.

A finalidade é contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de realizar aprendizagens

significativas para si mesmo, numa ampla gama de situações e circunstâncias. Que o aluno

aprenda a aprender, aumentando sua autonomia, desenvolvendo métodos de aquisição,

descobertas e construção do conhecimento.

É preciso, também, que o processo de ensino aprendizagem seja impulsionado e dirigido

pelos interesses e necessidades do aluno. A educação deve preparar os indivíduos para

acompanharem a sociedade em acelerado processo de mudança.

Esta nova educação deve pautar-se no fato de que vivemos em uma sociedade dinâmica, na

qual as transformações em ritmo acelerado tornam os conhecimentos cada vez mais

provisórios, pois um conhecimento que hoje é tido como verdadeiro pode ser superado em

poucos anos ou mesmo em alguns meses. O indivíduo que não aprender a se atualizar estará

condenado ao eterno anacronismo, à eterna defasagem de seus conhecimentos.

O sujeito deve ser estimulado a construir o seu conhecimento baseado nos princípios do

pensar, do refletir para resolver os desafios das atividades dinâmicas que envolvem a

economia global. Para desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por

problemas e projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar

seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa,

cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Para Paulo

Freire o trabalho do professor implica em:

Assumir-se como ser pensante, transformador;

Despertar a confiança do aluno em si mesmo;

Levar em consideração a pessoa do aluno como indivíduo único;

Relação afetividade;

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“Saber” que é aprendendo que aprendemos a ensinar (professor pesquisador);

Valorizar o espaço escolar que deve ser limpo, atraente, assim o aluno aprenderá a respeitá-

lo, mas isso depende de vontade política;

Investir na curiosidade do aluno que é própria e natural no educando;

Afetividade: Paulo freire acredita que o aluno aprende melhor se a relação professor - aluno

for estabelecida com afetividade.

Paulo Freire aponta para a relação entre a identidade cultural na dimensão individual e na

classe dos educandos para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem. Assim, é

fundamental a construção da identidade cultural da instituição escolar e sua função social para

que o (a) aluno (a) seja e veja se como sujeito ativo deste processo.

Para tal, o trabalho desenvolvido pelo professor deve ser capaz de possibilitar o (a) aluno (a)

a assumir-se “como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador,

criador, realizador de sonhos. Ambos, professores e alunos devem aprender para transformar a

realidade, não apenas repetir o que já está posto. Para que o trabalho do professor realmente

se efetive é preciso que as leis sejam cumpridas e os direitos dos professores e dos alunos

sejam respeitados.

Pensar em cada indivíduo (professor – aluno ) como um contribuinte no processo de ensinar

– aprender deve superar a dicotomia transmissão x produção do saber levando a uma

concepção de aprendizagem que permite resgatar a unidade do conhecimento, através de uma

visão da relação sujeito / objeto. Levar em conta o que o aluno trás, pela diversidade

individual e pela potencialidade que esta pode oferecer a produção de conhecimento,

conseqüentemente ao processo de ensino e aprendizagem, tendo a necessidade de estabelecer

vínculo significativos entre as experiências de vida dos alunos, os conteúdos oferecidos pela

escola e as exigências da sociedade, estabelecendo também relações necessárias para

compreensão da realidade social em que vive.

É fundamental a participação do aluno no processo ensino-aprendizagem, pois o indivíduo se

relaciona socialmente, constantemente transforma, cria e se modifica freqüentemente, ele não

é um ser estático, alheio. Faz-se necessário o professor fazer a mediação entre o conhecimento

adquirido socialmente e elaborado cientificamente.

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Os elementos necessários são educandos e educadores críticos, investigadores,

pesquisadores, inquietos, curiosos e persistentes, dispostos a desenvolver-se intelectualmente

transformando a sociedade. A aquisição do conhecimento se dá através do diálogo, troca de

experiências, investigação, relação afetiva criticidade e uma relação mútua entre escola e

aluno.

Acrescenta-se ainda que a solução está em partir da teoria e colocar em prática os

conhecimentos adquiridos ao longo do tempo de forma crítica – reflexiva – investigativa , para

pensar os conceitos atuais e passado e identificar o que há de melhor, investigativa não só para

mudar como também para criar novos conhecimentos. Os resultados do processo de ensino

evidenciam o atendimento ou não das finalidades sociais da educação, relacionadas com as

transformações sociais e com o desenvolvimento das capacidades dos alunos. A aprendizagem

efetiva dos alunos é uma responsabilidade de todos os profissionais que atuam na escola. O

professor é sem dúvida, o agente central, mas precisa contar com o apoio da escola e de seus

profissionais. As dificuldades de aprendizagem, nesse sentido, não são só dos alunos, são da

escola , pois precisa-se aprender a lidar com elas e traçar estratégias que resultem na

aprendizagem dos mesmos.

Por isso ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando, mas instigá-lo no

sentido de que, como sujeito cognoscente, se torne capaz de inteligir e comunicar o inteligido.

É nesse sentido que se impõe a todos escutar o educando em suas dúvidas, em seus receios,

em sua incompetência provisória. E ao escutá-lo, aprendo a falar com ele (PAULO FREIRE,

1996: 136).

12.6 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atribui à escola decidir sobre sua proposta

pedagógica. Vale lembrar que a escola não pode controlar todos os fatores que interagem na

formação do aluno e que não se trata de impor determinados conteúdos e valores, mas de ser

coerente com a sua prática pedagógica assumida, possibilitar aos alunos uma discussão sobre

eles e a construção de critérios para a avaliação do rendimento no processo educacional. Para

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que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática escolar é

imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do processo pedagógico

que revela ao professor em que medida os alunos estão ou não se apropriando dos conteúdos

trabalhados. Desse modo a avaliação terá a tração diagnóstica, possibilitando ao professor

novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as especificidades dos alunos.

Para tanto, é necessário ter pressente que a finalidade da avaliação é ajudar os educadores a

planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de seus alunos,

buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o auto-conhecimento, a

autonomia e jamais qualificá-los. Nesse sentido, faz-se necessário que a escola tenha como

prioridade os valores humanos, éticos e os princípios escolhidos pela escola _ respeito,

responsabilidade e cooperação, para nortear a sua caminhada na educação, sempre voltados

para a sua emancipação. A construção do sucesso escolar e inclusão como princípio e

compromisso social.

A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o aluno a aprender e faz

parte integrante do trabalho realizado em sala de aula para, a partir dela, o professor rever os

procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho. Para o aluno ela permite ver os

avanços e as dificuldades, tem a tração permanente de diagnostico e acompanhamento do

processo ensino aprendizagem. O professor assume um papel de pesquisador que investiga

quais os problemas enfrentados pelos alunos por que, estudando com cuidado as produções

realizadas, conversando com os alunos sobre estas, considerando as razões que levaram a

produzi-las de uma determinada maneira e não de outra, ouvindo suas justificativas,

detectando o nó que emperra o processo. Só assim a avaliação é um instrumento de

aprendizagem quando o professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas

intervenções, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e

conhecimento.

Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação: compara o que o aluno

fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse, soubesse, ousasse... ou seja, em qualquer

situação de avaliação, todos temos em mente um ou mais parâmetros que servem de medida

para apreciar o que está sendo avaliado. A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-

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a-dia da sala de aula, possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem.

Porém, são necessários também momentos específicos, previstos em calendário, para fazer um

balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor. Após esse

balanço, percebe-se que se enfrentou dificuldades, mas também se fez muitas conquistas e isso

deve ser registrado como um fator relevante pois leva o aluno e o professor a perceberem a

evolução e a melhorar sua auto estima. Devemos salientar que a avaliação deve ser realizada

com sensibilidade e inteligência. O educador deve ter a consciência da própria visão do

mundo, da sua ideologia, dos sentimentos e hábitos _ não para eliminá-los ou impedir que

interfiram no seu julgamento mas, para, conhecendo-os melhor, controlar a sua influência.

Não podemos esquecer também a função social da escola que é a de resignificar conceitos e

ajudar o aluno a adquirir informações e não a ser um mero acumulador de dados, ajudando-o a

desenvolver sua autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam seus direitos e deveres.

13 - MARCO OPERACIONAL.

13.1 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

A exigência do mundo moderno e o acesso à tecnologia é fator fundamental para que o

homem se insira na sociedade. Devido a essas exigências a escola necessita redimensionar a

sua postura administrativa e pedagógica e conseqüentemente a sua forma de elaborar seu

ensino-aprendizagem.

Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino, pretendem trabalhar

de forma colegiada e democrática a questão da produção do conhecimento, como uma

condição básica e essencial na preparação dos jovens para a formação de sua cidadania.

Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na LDB e diretrizes

curriculares para que possa estar estruturada em bases concretas, em consonância com sua

comunidade e bases culturais modernas, sem deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa

escola seja espaço de oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e

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permanência do aluno com qualidade. Podemos citar aqui entre outras buscas da melhoria da

qualidade de ensino o atendimento em período contra turno dos alunos nas salas de Apoio à

Aprendizagem nas disciplinas de português e matemático e Sala de Recurso na área de

deficiência mental e distúrbios de aprendizagem.

O colégio Estadual Jerônimo Farias Martins oferece a educação básica nos níveis

fundamental, médio, pós médio e descentralização do curso de Formação de Docentes. Além

do CELEM-ESPANHOL.

13.2 - ENSINO FUNDAMENTAL.

O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola

pública, até o ano de 2011, passará a partir de 2012, neste estabelecimento de ensino, a ser de

09 (nove) anos, terá como objetivo a formação básica do cidadão, e, ainda:

Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da

escrita e do cálculo;

Levar o educando a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e

habilidades e a formação de atitudes e valores;

Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social.

13.3 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.

O Colégio está estabelecendo como norteadores de suas Ações pedagógicas os princípios

éticos da autonomia, da responsabilidade, solidariedade e do respeito ao bem comum. Assim

como os “Princípios Estéticos da Solidariedade da Sensibilidade, da criatividade e da

Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais”.

Está elencando os Princípio Políticos dos direitos e Deveres da cidadania do Exercício da

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Criticidade e do respeito à ordem Democrática, Garantindo a igualdade para todos e o acesso a

uma Base Nacional comum e a Parte Diversificada, legitimando a unidade e a qualidade da

Ação Pedagógica na diversidade Nacional.

A Base Nacional Comum e a Parte Diversificada integrarão em torno do Paradigma

Curricular, que vise estabelecer a relação entre a Educação Fundamental, a Vida Cidadã e as

áreas do conhecimento, e todas as dimensões do ser humano: o Singulus, o Civius, o Socius ou

melhor a pessoa em suas relações individuais, civis e sociais.

13.4 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.

O exercício do Direito a Educação Fundamental do Colégio Estadual Jerônimo Farias

Martins de Santa Cecília do Pavão, Séries Finais, está contemplando na Base Nacional

Comum em sua Matriz Curricular nos seguintes componentes: Ciências, Artes, Educação

Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e Ensino Religioso, sendo

disciplina obrigatória e de matrícula facultativa (art.33 da LDB).

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima de 02(duas) horas-aulas

e máxima de 04 horas aulas semanais , com exceção do Ensino Religioso, sendo ofertado

obrigatoriamente pelo estabelecimento , com freqüência facultativa para os alunos, com carga

horária de 1 (uma) aula semanal no 6º ano e 1(uma) aula semanal no 7º ano, em todos os

turnos.

A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas aulas semanais, no período diurno,

26 (vinte e seis) horas aulas no período noturno, com exceção do 8º e 9º ano noturno, em que

não são oferecidos o Ensino Religioso

Na parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma língua Estrangeira

Moderna como componente curricular obrigatório.

A parte Diversificada consta na Proposta Curricular do Estabelecimento e não da Matriz

Curricular, sendo expressa nos processos de ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e

Língua Estrangeira e na articulação com os temas sociais contemporâneos e consoantes com

os interesses da comunidade atendida pelo estabelecimento.

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Os Estudos sobre o Estado do Paraná, Educação do Campo, Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena estará contemplada em todas as disciplinas do currículo.

13.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DO PERÍODO

MATUTINO E VESPERTINO

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão

ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ /TARDE

BASE

NACIONAL

COMUM

6º 7º 8º 9º

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Ed. Física 3 3 3 2

Ens. Religioso* 1 1 - -

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

L. Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB TOTAL 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

Língua

Estrangeira**

INGLÊS

2

2

2

2

SUB. TOTAL

2

2

2

2

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TOTAL

GERAL

25

25

25

25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa.

** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.

13.4.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DO PERÍODO

NOTURNO

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão

ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: NOITE

BASE

NACIONAL

COMUM

6º 7º 8º 9º

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Ed. Física 2 2 2 2

Ens.Religioso* 1 1 - -

Geografia 4 4 4 4

História 4 4 4 4

L. Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB TOTAL 24 24 24 24

L.E.M - Inglês 2 2 2 2

SUB. TOTAL 2 2 2 2

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PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL

GERAL

26

26

25

25

13.5 ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS.

O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá

como finalidade:

A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,

possibilitando o prosseguimento de estudos;

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,

de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.

Com o objetivo de combater a evasão e a repetência do Ensino Médio este estabelecimento

de ensino optou pelo Ensino Médio em Blocos, organizado da seguinte forma:

As disciplinas da matriz curricular estão organizadas anualmente em dois Blocos de

Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.

A carga horária anual da disciplina fica concentrada em um semestre, garantindo o número

de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são ofertados de forma

concomitante nos dois semestres.

Cada Bloco de Disciplinas deve ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no

calendário escolar.

A implantação da matriz única é automática no Sistema de Administração Escolar - SAE.

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A matrícula é semestral e obedece ao disposto da Deliberação n.º 09/01-CEE.

O aluno tem a garantia de continuidade de seus estudos ao concluir cada um dos Blocos de

Disciplinas.

A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois blocos de disciplinas

ofertados em cada série.

Quando a conclusão da série ocorre no 1º semestre do ano letivo, o aluno pode realizar a

matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano letivo.

As transferências entre estabelecimentos de ensino com a organização anual para a

organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, seguirão as normas previstas na

Deliberação nº 09/2001-CEE sendo analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de

ensino.

Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com a mesma organização por Blocos

de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o bloco de disciplinas faltante da série.

Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com organização por Blocos de

Disciplinas Semestrais para a organização anual, o aluno aproveitará a carga horária e

avaliações (notas, conceito, pareceres, etc) cumprindo normalmente todas as disciplinas da

matriz curricular anual, seguindo a legislação vigente.

O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento de origem, documento oficial

onde constem as disciplinas, avaliação (notas, conceitos, pareceres, etc), resultado e a

freqüência do Bloco de Disciplinas Semestrais.

O sistema de avaliação segue as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino.

Para aprovação, exigir-se-á o mínimo de 75% de freqüência dos 100 dias letivos previstos no

Bloco de Disciplinas.

OBS: Em 2012 através de decisão coletiva da comunidade escolar, aprovada pelo Conselho

Escolar e pela SEED, o Ensino Médio deixa de ser ofertado por BLOCOS DE DISCIPLINAS,

voltando a ter oferta anual.

13.6 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO.

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O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino Fundamental e Médio - apresenta as

seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio:

Destacará a Educação Tecnológica básica, a compreensão do significado da Ciência das

Letras e das Artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua

Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da

cidadania.

Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes.

O Ensino médio através de seus conteúdos propostos e metodologias aplicadas objetiva que

o aluno possa demonstrar no final do processo:

Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

Conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagens;

Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de sociologia necessários ao exercício da

cidadania.

O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a continuação da

capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural e a preparação para

o trabalho (art. 35-36 LDB).

No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar:

Facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele tenha criatividade,

autonomia e capacidade de solucionar problemas tão necessários no cumprimento das tarefas

rotineiras.

13.7 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares:

Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática, Filosofia e Sociologia com carga horária mínima de 03 (três) horas-aulas e

máxima de 06 (seis) horas-aulas semanais.

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A Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá ser composta pela disciplina de Língua

Estrangeira Moderna, com carga horária mínima de 04 (quatro) horas-aulas semanais.

O conteúdo de Educação do Campo, Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, está

contemplado em todas as disciplinas do currículo.

A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho pedagógico do

professor, e o atendimento do objetivo maior que é a educação

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO MATUTINO

ESTADO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO PAVÃO

ESTABELECIMENTO: C E JERÔNIMO FARIAS MARTINS - ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 -

SIMULTÂNEA

TURNO: MANHÃ

MODULO 20 SEMANAS

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M

DISCIPLINA Série/

Bloco

1

1

1

2

2

1

2

2

3

1

3

2 ARTE 4 4 4

BIOLOGIA 4 4 4

EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4

FILOSOFIA 3 3 3

FÍSICA 4 4 4

GEOGRAFIA 4 4 4

HISTÓRIA 4 4 4

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LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6

MATEMÁTICA 6 6 6

QUIMICA 4 4 4

SOCIOLOGIA 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

PD

L.E.M.-INGLES 4 4 4 4 4 4

SUB-TOTAL 4 4 4 4 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

– MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO NOTURNO

ESTADO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO

PAVÃO

ESTABELECIMENTO: COL. EST. JERÔNIMO FARIAS MARTINS ENS. FUND. E

MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 -

SIMULTÂNEA

TURNO: NOITE

MODULO 20 SEMANAS

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BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M

DISCIPLINA Série/

Bloco

1

1

1

2

2

1

2

2

3

1

3

2 ARTE 4 4 4

BIOLOGIA 4 4 4

EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4

FILOSOFIA 3 3 3

FÍSICA 4 4 4

GEOGRAFIA 4 4 4

HISTÓRIA 4 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6

MATEMÁTICA 6 6 6

QUIMICA 4 4 4

SOCIOLOGIA 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

PD

L.E.M.-INGLES 4 4 4

SUB-TOTAL 4 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

13.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.

A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de ensino –

conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade, a escola deve assegurar a todos os

seus alunos a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles possam reelaborar novos

conhecimentos científicos, dessa forma a escola torna-se democrática para todos

desmascarando as desigualdades sociais.

A proposta educacional desta instituição visará um trabalho na perspectiva histórico-crítica

onde a escola transmitirá a todos os alunos os saberes investidos na vida cotidiana: leitura,

escrita, base matemática,e também saberes tecnológicos, econômicos, jurídicos, articulando às

experiências de cada um.

Ainda, dar a formação cientifica, e tecnológica ligada a luta contra as fontes de

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desigualdades sociais (cultura afro-descendentes, indígena) também de ordem sociológica.

Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo em vista o

acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico.

Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura humana

acumulado nas experiências do senso comum.

O professor será o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma científica a

socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir dos seus próprios

conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola. Devendo ainda, ter uma função

precípua na escola, organizar conteúdos significativos a partir, de objetivos sócio político,

articulando-os aos métodos de ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no

tempo disponível de permanência na escola.

No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a escola conceba

previamente uma organização escolar com propostas apontando para novas práticas.

Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da escola no mesmo

grau elevado de conhecimento.

A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso mais equilibrado

e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade de programar, realizar e

controlar a ação educacional, dando apoio específico, tentando compensar carências de

ingresso e acompanhando o desenvolvimento do currículo em suas diversas fases.

A gestão escolar deve envolver todas as instâncias colegiadas de modo democrático e

participativo, permitindo que as camadas populares se apropriem ativamente dos conteúdos,

para que elas possam usufruir todos os benefícios do avanço científico e tecnológico que lhes

são impostos pelo mundo moderno.

Atendimento aos alunos com deficiências (professor de comunicação alternativa).

Serviço de Apoio Especializado na área de deficiência intelectual e distúrbios de

aprendizagem.

Sala de Apoio Pedagógico nas disciplinas de português e matemática.

Reinterpretação do processo ensino-aprendizagem (qualidade).

Formação continuada para professores.

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Estar acompanhando o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola.

Acompanhar junto aos pedagogos e professores: quem são os alunos?, Dificuldades

apresentadas ? de onde vêem ? Como vivem? Saber o porquê de nossos alunos se evadirem?

Resgatar esses alunos para a escola (ações).

Estar atento as diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a proposta de avaliação,

recuperação paralela, enfim, acompanhar o processo didático –pedagógico quanto à

articulação conteúdos – métodos, ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica,

requerendo conhecimentos técnicos específicos, ante às dificuldades de aprendizagens que os

alunos apresentam.

Ainda é importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às possibilidades dos

alunos nas salas de aulas, merenda, recreação; visando o aproveitamento máximo dos

trabalhos escolares, os dias letivos, as possibilidades de estudo e trabalho escolar.

As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade,

reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado.

13.9 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.

Em cumprimento a Lei de Diretrizes e bases e as Diretrizes Curriculares Nacionais o

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e Médio, apresenta o Plano de

Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem no ano de 2010/2011.

Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma definição de

Avaliação que pudesse ir de encontro às necessidades de nossos educandos , porque avaliar

constitui um elemento primordial na organização da prática pedagógica, portanto, a avaliação

é um instrumento de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um

processo contínuo e cumulativo que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o

período letivo na medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento.

A Concepção Histórico-Crítica, dará suporte ao trabalho pedagógico desse

estabelecimento de ensino, por acreditarmos que leve a uma prática pedagógica emancipadora.

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A ação interativa entre professor e aluno, sujeitos ativos, concretos, possibilitará meios para

obter informações necessárias sobre o desempenho da aprendizagem.

O professor é a autoridade competente que irá direcionar o processo pedagógico,

interferir e criar condições necessárias á apropriação do conhecimento, enquanto

especificidade da relação pedagógica.

O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela apropriação do

saber universal, a socialização do saber elaborado pelo homem, a apropriação crítica e

histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e

atuação crítica e democrática a transformação dessa realidade.

Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade serão reavaliados

permanentemente a realidades sociais.

Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo necessário como:

trabalhos individuais, em grupos, com elaboração de sínteses integradoras envolvendo

discussão, debates e leituras .

Avaliação, segundo a concepção Histórico Crítica, tem função diagnóstica (permanente

e contínua) por ser meio de obter informações necessárias ao desenvolvimento da prática

pedagógica para a reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem, porque:

pressupõe tomada de decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenha

conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as

mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social, confrontando os

saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na perspectiva de apropriar-se de uma

concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor, incorporando a

dialética como teoria da compreensão da realidade e como método de intervenção dessa

realidade.

Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica desse

Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser:

Diagnóstica – para identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo

em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora,

exigindo do educador uma postura pedagógica clara e definida.

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Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando a

avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e

características pessoais, fornecendo elementos decisivos para o prosseguimento dos

conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos

entre si; avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem atingidos

num período determinado;

Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade

do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo.

Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos, trabalhos

práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em trabalhos coletivos e/ ou

individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extra-classe e

domiciliares, argüições, provas e outras modalidades propostas pelo professor.

O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0

(zero) a 10,0 (dez, vírgula zero).

O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) por

disciplina.

Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são registrados em

documentação própria a fim de serem assegurada a regularidade da vida escolar do aluno.

A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores atribuídos a cada

instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e

ordenação dos conteúdos.

No Ensino Fundamental a média de conclusão por disciplina é obtida através de média

aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual.

No Ensino Médio por Bloco a média de conclusão por disciplina é obtida através da

média aritmética das notas bimestrais constituindo-se a média anual.

A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa, concorre, entre

outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.

A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual,

afetivo e pedagógico.

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O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para obtermos informações

em determinado tempo das condições do aprendizado do aluno, mas não dá indicação do que é

necessário, por isso é preciso buscar as causas do sucesso ou do insucesso, examinando a

lógica político-pedagógica que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à

aprendizagem (a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades

e metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão,

computadores, DVD, livros, e experiências significativas, etc.

Se o tempo e as experiências diversificadas não forem suficientes, a escola estará

proporcionando projeto de recuperação de estudos.

13.10 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE PERÍODO MATUTINO,

VESPERTINO, NOTURNO.

A hora-atividade e o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos,

avaliação e planejamento. Em nossa escola a hora atividade e organizada dentro da nossa

realidade, já que em sua grande maioria os professores que aqui trabalham, atuam também em

outras escolas, inclusive, em outros municípios. Neste contexto a hora-atividade acontece

tanto coletivamente, por disciplina, quanto individual (por professor).

13.11 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E INSTÂNCIAS DE DECISÃO

COLEGIADA

O desafio em transformar a escola num espaço de vivência participativa, na perspectiva da

gestão democrática, implica a prática permanente de planejamento participativo, o

rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão e do

cumprimento de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações

desenvolvidas no contexto escolar.

Portanto a organização da Escola parte do pressuposto de que o ambiente escolar educa tanto

nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a

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organização normativa na condução da ação pedagógica.

Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instância colegiada que compõe a

escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática,

de acordo com a constituição de 1988, corroborada pela LDB.

Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais, funcionários,

gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num

esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e

compromissos por uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade.

As tomadas de decisões no âmbito escolar sucinta a implantação do Conselho Escolar, a

organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico. Deve ainda ser instituído o

Conselho de Classe Participativo, o efetivo exercício da APMF, elaborado dentro das normas

da Constituição Federal, LDB e do Regimento Escolar, a implementação do Grêmio

Estudantil, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria da

qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de

profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização

escolar.

Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da

participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo)

Em relação à escola a participação contribui para a democratização das relações de poder no

seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como destaca Libâneo (2001), a

participação e o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, pois possibilita

envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no

funcionamento da organização escolar: a organização escolar democrática implica não só a

participação, em função dos objetivos da escola (20014, p.81).

Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a

qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as praticas pedagógico -

didáticas e curriculares, propiciam melhores resultados. Para o autor acima citado, a partir dos

estudos sobre organização e gestão escolar, é possível apresentar, de forma esquemática, três

concepções: a técnico cientifica, a autogestionária e a democrático – participativa. As

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concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e

sociedade.

A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem instância e

práticas de participação popular. De acordo com GADOTTI E ROMÃO, a participação da

gestão e na melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da escola, conhecer com

mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e,

assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (1997. p. 113).

Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da própria sociedade.

Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de construção da confiança na escola, na

capacidade de ela resolver seus próprios problemas e de autogovernar-se.

A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja dirigente e gestora e

não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos serviços educacionais. A

participação na gestão da escola segundo Gadotti e Romão, proporcionará um melhor

conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores: proporcionara um

contato permanente entre professores e alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em

conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos

professores (Gadotti e Romão, 2001, p.35.).

Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método, a atitude democrática

é necessária, mas não é o suficiente, precisamos de métodos de efetivo exercício da

democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Essa

formação se adquire na participação ao processo de tomada de decisões. Fazem parte dessa

administração coletiva: associações de pais, mestres, funcionários, conselho escolar, grêmio

estudantil. Unidos pretendemos dar continuidade a meta prioritária que é a melhoria da

qualidade do ensino.

13.12 A QUALIDADE DO ENSINO SOB A ÓTICA DOS CONSELHOS

ESCOLARES.

Em todas as escolas estão sendo implantadas reformas educacionais para adequar o sistema

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de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras chaves é qualidade que,

na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a atributos ou características da sua

organização e funcionamento, quanto ao grau de excelência baseado numa escala valorativa.

A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do conhecimento e o

desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de

necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no mundo do trabalho, à construção da

cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa

unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, e á

flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses

locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos

objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação

entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e

organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais.

O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que viabiliza o

processo de aprendizagem. Repetindo, Diego e Carvalho, o currículo reflete intenções,

tornadas realidades pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela

organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino e

aprendizagem. (Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43).

O êxito da escola, especialmente da escola pública, depende não apenas do exercício da

democracia em seu interior, da gestão participativa, da instrução de inovações técnicas, mas,

basicamente, da qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos os

alunos em condições iguais.

Um dos instrumentos na construção do espaço de participação, desafiador e intrigante, é o

Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da Lei 9394/96, que dispõe

sobre a Gestão Democrática do ensino público e dá outras providências.

Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola e representantes dos

segmentos da comunidade escolar, desempenhando funções consultiva, normativa e

fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Portanto, constituem

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espaço de desafio, inclusão, diferenciação e aprendizagem. Mas não se constitui o Conselho

Escolar, apenas, pela exigência da lei. Ao contrario, o Conselho é um ato de vontade dos que

estão na escola, que chamam à participação todos os segmentos, que fazem passar por ele

todas as questões da escola, não apenas as financeiras, que divulgam para todos as decisões a

que se chegou.

O Conselho Escolar é talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o publico e o

privado do conjunto de assunto da escola, dos recursos financeiros e de aspectos pedagógicos

e administrativos: partindo de problemas concretos vividos pela comunidade, pais e alunos

passam a compreender a vida escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando

conseqüentemente a qualidade da escola. Paro, 1997, apud, Antunes, (2002).

Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do papel político do

Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não inclui ou nega as

responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta com a

contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões.

É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se aprende, principalmente,

praticando-a vivenciando-a. (Antunes, 2002, p. 35). Não há projeto de escola dissociado de um

projeto de sociedade. Se quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário

que, mais do que discurso de democracia, é preciso vivenciá-la no maior número de espaços

possíveis. Como educadores, devemos construí-la na escola. É preciso não desanimar com as

dificuldades, elas não podem ser vistas como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à

nossa capacidade de reagir frente às situações adversas, pois, ainda acreditamos no ensino

público de nosso país, visto que a grande maioria de nossas crianças e adolescentes tenham a

sua oportunidade, sendo para nós o aluno o objetivo principal e final de todos os nossos

anseios, sendo nosso propósito maior enriquecê-lo como ser humano, e cidadão crítico e

participativo em nossa sociedade.

13.13 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO, PEDAGÓGICA E

ADMINISTRATIVA.

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Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o direito de utilizar-se das

dependências das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento necessário ao

exercício de suas funções.

Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica, requisitar todo o

material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino.

Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um melhor funcionamento da escola.

A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica - deverá cumprir e fazer cumprirem horários

e calendários escolares, manterem assiduidade, comunicando atrasos e faltas eventuais, bem

como coordenar o processo de seleção de livros didáticos, ainda cumprir e fazer cumprir as

disposições do Regimento Escolar.

Secretária e Agente Educacional II - Fica a cargo da Secretária todo serviço de escrituração

escolar e correspondência do estabelecimento.

Compete ao secretário - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos, distribuírem as tarefas decorrentes dos cargos da Secretária aos seus auxiliares.

Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos, diretrizes,

ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser

submetido a despacho do diretor.

Deverá ainda apresentar em tempo hábil, todos os documentos que deveram ser assinados,

organizar e manter em dia protocolo, arquivo e vida escolar do aluno, a autenticidade dos

documentos escolares, manter em dia matriculas, transparências, adaptação e conclusão do

curso, ainda zelar pelos bens públicos, comunicando a Direção nas irregularidades que venha

ocorrer.

Compete ao Agente Educacional II: Cumprir determinações do secretário, auxiliando na

execução de todo serviço de escrituração escolar e correspondências do estabelecimento. Zelar

pelos materiais distribuídos pela secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros

eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional.

A escala de trabalho: dos funcionários serão estabelecidos de forma que o expediente da

secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano

letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. Quanto ao período de férias

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escolares, poderá haver escala de trabalho com horário especial.

Agente Educacional I (serviços gerais): Preservação, segurança do estabelecimento de

ensino sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.

Agente Educacional I (Servente): efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações

escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar tarefas correlatas à sua

função.

Agente Educacional I (merendeira): Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a

quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a

necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira conservar o local de preparação da

merenda em boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação.

Agente Educacional I (inspetor): Coordenar e orientar a movimentação dos alunos nos

espaços escolares, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para a manutenção da

ordem e a prevenção de acidentes.

13.14 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO

A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos democraticamente

entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.

A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de

assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino.

Compete ao diretor:

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às

diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à

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aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a

comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e

fixando-os em edital público;

coordenar a construção coletiva do regimento Escolar, em consonância com a legislação em

vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo

regional de Educação para devida aprovação;

garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgão da

administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificação no ambiente escolar,

quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir requerimentos de matrícula;

elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da

Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional

de Educação para homologação;

acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aulas aos discentes;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor

alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito-

escolar;

propor à Secretaria de estado da Educação, via Núcleo regional de Educação, após

aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de

cursos;

participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho

Escolar para aprovação;

supervisionar a cantina comercial e preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das

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normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de

qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar

operacional;

articular processos de integração da escola com a comunidade;

solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

organizar horário adequado para a realização da Pŕatica Profissão Supervisionada do

funcionário cursista do Programa nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –

Profuncionário, no horário de trabalho, correspondente a 50% (cinqüenta por cento) da carga

horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado

da Educação;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no

Projeto-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos

Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições e substituí-lo na

sua falta ou por algum impedimento.

Compete ao diretor auxiliar:

substituir o diretor em todas as suas ausências, férias e impedimentos;

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participar ativamente no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento de Ensino;

ajudar na coordenação de todo o trabalho a ser desenvolvido pela Secretaria e demais órgãos

auxiliares, quando solicitado;

colaborar em todas as reuniões com o corpo docente e discente do Colégio, principalmente

com APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

manter-se sempre a disposição da direção do estabelecimento na solução de problemas

disciplinares de alunos da escola, envolvendo alunos, professores ou funcionários.

13.15 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia e é responsável

pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes

Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em

consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

Compete à Equipe Pedagógica:

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e

do Plano de Ação do Estabelecimento de ensino;

orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da

Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de

professores do estabelecimento de ensino;

acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos discentes;

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promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas

de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do

estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do

trabalho pedagógico escolar;

organizar junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe,

de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido no estabelecimento de ensino;

coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes

das decisões do Conselho de Classe;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e

oficinas pedagógicas;

organizar a hora atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

proceder à analise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um

processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a

aprendizagem de todos os alunos;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do regimento escolar,

garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

participar do Conselho escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica

e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar;

coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,

equipamentos e/ou livros de uso didático pedagógico, a partir do Projeto Político pedagógico

do estabelecimento de ensino;

participar da organização pedagógica da biblioteca de estabelecimento de ensino, assim

como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à

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leitura;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e

de informática;

propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos

diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de

Estado da Educação;

coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de

critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem

desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores da

Educação – Profuncionário, referente à Prática Profissional Supervisionada dos funcionários

cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social;

coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

participar na elaboração do regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos

referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,

aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas

e conteúdos aos discentes;

orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe;

organizar registros de acompanhamento da vida escolar dos alunos;

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organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do

estabelecimento de ensino;

solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do

Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços

de apoios especializados de Educação Especial, se necessário;

acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato

com a família com o intuito de promover ações para seu desenvolvimento integral;

acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos

órgãos competentes, quando necessário;

acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de

encaminhamento;

orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades especiais,

nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na

escola;

manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com

necessidades educacionais especiais, para intercambio de informações e trocas de experiência,

visando à articulação entre Educação Especial e ensino regular;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e

demais segmentos da comunidade escolar;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

elaborar seu Plano de Ação;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;

acompanhar todas as atividades referentes à descentralização do curso de Formação de

Docentes.

13.16 COMPETE AO CORPO DOCENTE:

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A equipe docente é constituída de professores, devidamente habilitados.

Compete aos docentes:

participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político- Pedagógico do

estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;

elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de

ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais;

participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e

materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno;

proceder à reposição de conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se

fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito

do aluno;

proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual doa alunos, utilizando-se de

instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no o Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo

estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com

dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo,

com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais e posterior encaminhamento

aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao

melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

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assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de

diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-

cultural, entre outras;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a

diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e

aprendizagem;

participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor

de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos

e de Contra turno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção

educativa;

estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;

participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas

pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se

pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe

pedagógica;

cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento profissional;

cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e

planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme

determinações da Secretaria de Estado da Educação;

manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e

secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade;

desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do

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processo educativo;

dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao

Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem

atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar

participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação.

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

13.17 COMPETE AOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II:

Compete ao Secretário Escolar:

conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado

da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento;

distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas,

ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e

conclusão de curso;

elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às

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autoridades competentes;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a

permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do

aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo

por qualquer irregularidade;

manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,

referentes à sua estrutura e funcionamento;

atender a comunidade escolar, na área de sua competência , prestando informações e

orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de

ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os

resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação,

aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de

vida escolar;

organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a

sua freqüência, em formulário próprio;

secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da

escola;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

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fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação.

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Compete ao Agente Educacional (auxiliar administrativo):

cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao

registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação,

aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de

vida escolar;

atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;

cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os

mesmos a quem de direito;

organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;

efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar,

Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;

classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar alimentando e atualizando o

sistema informatizado;

executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

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participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias.

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à

especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional (inspetor de alunos):

coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos

de atividades escolares;

zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares

para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;

percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às

necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitam de

orientação ou atendimento;

observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer

necessário;

auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados

no âmbito escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu

período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-

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pedagógicos;

auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física

e setores do estabelecimento de ensino;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua

função.

Compete ao Agente Educacional (merendeira):

zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade

nutricional;

servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição de estoque da

merenda escolar;

conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme

legislação sanitária em vigor;

zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;

receber, armazenar e prestar contato de todo material adquirido para a cozinha e da merenda

escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escolas previstas, respeitando o seu

período de férias;

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participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou pr iniciativa própria, desde

que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;

respeitar as normas de segurança e manusear fogões, aparelhos de preparação ou

manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua

função.

Compete ao Agente Educacional (limpeza, organização e preservação do ambiente escolar):

zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a

necessidade de reposição dos produtos;

zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à

direção;

auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de

término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela

direção;

atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou

permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andares, muletas, e

outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o

recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do

banheiro;

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auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu

período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino,

conforme exigências sanitárias;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento escolar e aquelas que concernem à

especificidade de sua função.

13.18 COMPETE AO ALUNO QUANTO AOS DIREITOS INSTITUCIONAIS NO

AMBIENTE ESCOLAR:

Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos constitucionais da Lei

Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, da Lei nº 9.394/96 –

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº

6.202/75:

tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)

interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo

de ensino e aprendizagem;

ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e

permanência no estabelecimento de ensino;

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ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo

com as normas estabelecidas no Regulamento interno;

participar das aulas e das demais atividades escolares;

ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em lei;

ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas

funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino;

participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto

Político-Pedagógico da escola;

ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no decorrer do

processo de ensino aprendizagem;

solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do

aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do

mesmo;

ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante

metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, Conselho

Escolar e Núcleo Regional de Educação;

requerer transferência quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor.

ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável peal disciplina;

solicitar os procedimentos didático-pedagógico previstos na legislação vigente e

normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem

melhor funcionamento das atividades;

ter assegurado o direito de votar e/ ou ser votado representante no Conselho Escolar e

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associações afins;

participar de associações e ou organizar agremiações afins;

representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do Conselho de Classe;

realizar as atividades, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ ou atestado médico;

receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que

compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação

da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade

ou gestação;

receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola

por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.

13.19 A RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E

ADMINISTRATIVOS .

Os aspectos pedagógicos e administrativos caminham juntos no processo de ensino escolar,

portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os seguimentos da escola.

Aspectos pedagógicos e administrativos possa a ser assunto dos diferentes segmentos que

compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas para melhorar o

funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento da legislação vigente

visam garantir reais possibilidades de participação e organização colegiadas, fundamentais

para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, portanto

fortalecer a participação ativa de professor, funcionários, equipe, direção, alunos são

importantes para a efetivação de um processo de ensino inovado que expresse, a cada dia, as

possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.

A instituição educativa, no cumprimento do seu papel precisa criar espaços de discussões

que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar

ambientes que favoreçam essa participação, em alguns momentos, a participação pode

envolver toda a comunidade, em outras podem envolver representante democraticamente

eleitos e assim por diante, para estarem avaliando todos os aspectos administrativos e

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pedagógicos; no intuito de estarem redimensionando todo o trabalho escolar.

Todos os seguimentos devem estar a par da composição das turmas, organização de horários;

Ainda participar do planejamento participativo da escola (P.P.P)

Deve estar em interação com a comunidade escolar, para que seja viabilizada a melhoria da

aprendizagem, contornados os problemas de faltas, rotatividade de professor e evasão escolar.

Segundo Sonia Kramer - é importante que a escola, as crianças, os jovens e os adultos

recuperem, aprendam, descubra a paixão pelo conhecimento, porque só o ser humano pode

conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento o papel de outros e da coletividade

é fundamental.

13.20 INSTÂNCIAS COLEGIADAS.

13.20.1- CONSELHO DE CLASSE:

Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de questões didático-

pedagógico, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino aprendizagem na relação

professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Tem como finalidade:

Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor

na direção do processo ensino aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e atribuir-lhes valor;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a

organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos

conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de ensino, pelo Orientador

Educacional e por todos os professores que atuam numa mesma classe;

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A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou

impedimento será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional;

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no

Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir;

A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas,

sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados;

São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo

ensino aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e

processo de avaliação que interferem no rendimento escolar do aluno;

Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos

alunos na classe;

Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano

curricular do estabelecimento de ensino;

Colaborar com a equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de

alunos transferidos, quando se fizer necessário;

Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário em livro próprio, para

registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

13.20.2 APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E FUNCIONÁRIOS

Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como

órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da escola, em prol da qual

trabalha, sem fins lucrativos.

Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que podem ser:

Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos;

Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da comunidade,

interessados no problema sócio/educacional –sócio colaboradores;

Todos aqueles que, por aprovação da Assembléia Geral, forem considerados como

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prestadores de relevantes serviços à educação e á APMF;

Sócio honorário.

A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos seguintes órgãos de

administração: Assembléia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria.

13.20.3 OBJETIVOS DA APMF:

Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para o

aprimoramento do ensino e para integração família/escola/comunidade;

Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando

sempre a realidade dessa mesma comunidade;

Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola,

contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos curriculares;

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da comunidade através

de atividade educacionais, culturais, sociais e esportivas;

Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento

escolar, sempre dentro de critério de prioridade tendo em vista o benefício dos educandos.

A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o tipo de educação a ser

desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade

socialmente referenciada.

O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola,

resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.

No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta:

Os resultados do SAEB;

As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema;

A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do processo

educativo:

O contexto social;

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O processo de Gestão Democrática;

As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente, desempenho

discente, cada uma dessas dimensões possui aspectos específicos a serem avaliados.

13.20. 4 CONSELHO ESCOLAR

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com a finalidade de

promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da

escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, no qual participam a comunidade escolar e a

comunidade local. O Conselho Escolar em parcerias com administração da Escola visa tomar

decisões coletivas, nas áreas administrativas, financeiras e política - pedagógica.

Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o

processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar, é fundamentalmente

político – pedagógico.

É política, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa

escolar.

É pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para que essa transformação realmente

aconteça.

A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o tipo de educação a ser

desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade

socialmente referenciada.

O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola,

resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.

No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta:

Os resultados do SAEB;

As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema;

A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do processo

educativo:

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O contexto social;

O processo de Gestão Democrática;.

As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente e o desempenho

discente, cada uma dessas dimensões possuem aspectos específicos a serem avaliados.

Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito importante para propor

ações para sua melhoria.

Propor um cronograma para o desenvolvimento das ações e a responsabilidade dos diversos

segmentos sobre cada uma delas e também instrumentos para a coleta de dados e informações

para a avaliação como: entrevistas, questionários e observações.

Os dados e as informações recolhidas e analisados pelo Conselho Escolar precisam ser

divulgados a toda a comunidade.

Dessa forma o Conselho Escolar estará dando uma contribuição altamente relativa para que a

educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a emancipação dos sujeitos

sociais e para o comprimento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o comprimento de

seu papel social, que, em ultima instância, visa a construção de uma, sociedade justa, humana,

solidária e igualitária.

13.20.5 GRÊMIO ESTUDANTIL :

O Grêmio Estudantil congrega todos os alunos deste estabelecimento, tendo como

finalidade social, desportiva, cultural e cívica.

Com estatuto próprio, registrado em cartório de pessoas jurídicas está vinculado a Direção.

O Grêmio Estudantil deve lutar, pela democracia permanente dentro e fora da escola, através

do direito de participação nos fóruns deliberativos adequados.

O patrimônio será constituído por contribuição de seus membros, terceiros, subvenções,

juros, correções, dividendos resultantes das contribuições, rendimentos de bens móveis ou

imóveis que possua ou venha a possuir, rendimentos aferidos em promoções da entidade.

São instâncias deliberativas do grêmio:

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a) Assembléia Geral dos Estudantes, conselho de representante de classe, diretoria do

grêmio, conselho fiscal.

Deverão reunir-se ordinariamente, compor sua Diretoria para elaborar seu plano de trabalho,

fazer eleições para compor a chapa.

O estatuto poderá ser modificado, mediante proposta de seus membros. A duração do

mandato da Diretoria eleita será de 1 (um) ano, a partir da sua posse.

13.21 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU P.P.P

“Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio do Município de

Santa Cecília do Pavão em função do Ensino – aprendizagem dispõe dos seguintes Recursos

para realizar seu projeto Político Pedagógico:

Recursos Humanos:

Diretor;

Diretor Auxiliar;

Professores Pedagogos;

Professores;

Alunos;

Secretária;

Agentes Educacionais I e II.

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Recursos Físicos :

Sala de aula;

Biblioteca;

Sala de vídeo;

Sala de informática;

Pátio coberto com palco;

Quadra de esporte coberta;

Quadra de areia.

Banheiro para alunos, professores e funcionários;

Sala para professores;

Sala de reuniões;

Laboratório de ciências; (química, biologia e física);

Espaço para horta;

Laboratório de Informática.

Recursos Materiais:

Televisão;

Retro-projetor;

Quadro;

Vídeo;

DVD;

Rádio;

Livros didáticos, literatura, etc.

Fitas e vídeos educativos;

Papel sulfite e contínuo;

Mimeografo;

Computador;

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multiprojetor.

14. ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.

O Calendário Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e

Médio da cidade de Santa Cecília do Pavão foi organizado conforme solicitação do N.R.E, I

Deliberação nº 02/2002 – C.E.E e Resolução nº 3.587/2009 SEED.

O calendário Escolar garantirá 800 horas de efetivo trabalho escolar, previsto em Lei, sendo

distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.

O Calendário Escolar Ensino Fundamental e CELEM-Espanhol para 2012 contemplará:

Início das atividades escolares para os professores: 01/02/2012

Início do ano letivo para os alunos: 8/2/2012;

planejamento: 01/02/2012;

formação continuada (capacitação): período de 02/02 a 07/02 e 19 e 20/07/2012;

período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2012, 05/07 a 18/07 e 19/12 a 31/12/2012;

recesso remunerado para os professores: 05/07 a 18/07, 19/12 a 31/12/20112;

um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2012;

Término do ano letivo: 19/12/2012;

Reuniões Pedagógica 31/03, 23/06 e 18/08, 27/10/2012.

O Calendário Escolar Ensino Médio para 2012 contemplará:

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início das atividades escolares para os professores: 01/02/2012

início do ano letivo para os alunos: 8/2/2012;

planejamento: período de 01/02/2012;

formação continuada (capacitação): período de 02/02 a 07/02 e 19 a 20/07/2012;

período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2012, 05/07 a 18/07 e 19/12 a 31/12/2012;

recesso remunerado para os professores: 05/07 a 18/07, 19/12 a 31/12/2012;

um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2012;

Término do ano letivo: 119/12/2012;

Reuniões Pedagógica 31/03, 23/06 e 18/08, 27/10/2012.

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16 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS – INTERNOS E

EXTERNOS DA ESCOLA.

A escola é uma instituição pública que tem função social, portanto precisa criar um espaço

onde o homem possa exercer seu direito de cidadão, tenha acesso e permanência em um

ambiente propício à aprendizagem significativa e práticas de convivência democrática.

Para que a escola seja um espaço de construção da cidadania a escola está implantando um

Projeto Político Pedagógico que garanta a unidade de trabalho Escolar participativo elaborado

por todas as instancias colegiadas, onde todos os segmentos envolvidos cumprirão sua função

precípua.

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e Médio, cumpre seu

papel social e seu compromisso institucional embasando sua prática Pedagógica na LDB e nas

Diretrizes Curriculares Nacionais, garantindo a todos o acesso à Educação Escolar Pública,

gratuita e de qualidade.

Ainda, estará fundamentada numa pratica de Gestão Democrática seguindo políticas

emanadas pela SEED.

As salas de aulas são amplas e bem arejadas, as carteiras distribuídas em filas ou de forma

que melhor convenha a aula do professor.

A biblioteca é um ambiente, arejado, claro e bem organizado, tendo funcionários nos três

períodos para dar suporte as pesquisas do educando.

As salas de vídeo e DVD são organizadas com cadeiras e mesas, para o atendimento do

trabalho pedagógico possa ter seqüência após a exploração do vídeo ou DVD.

O laboratório de ciências (biologia, química e física) está sendo reorganizado com a compra

de material de laboratório para melhor atendimento as aulas práticas.

A quadra de esportes foi recentemente coberta e está sendo bem utilizada por alunos e

professores.

O pátio coberto da escola e o palco são utilizados para eventos e projetos desenvolvidos pela

Comunidade Escolar. O espaço físico que dá acesso para o pátio foi adaptado com rampas e

barra de apoio para facilitar o acesso de aluno cadeirante. O banheiro também facilita o acesso

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de cadeirante.

Nos projetos que envolvem o esporte são utilizados além da quadra coberta os espaços no

ginásio de esportes que fica fora da escola.

A praça da cidade é utilizada para as atividades cívicas.

Algumas chácaras são visitadas pelos alunos e professores para momentos de

confraternização.

Algumas visitas fora do município: comunidades indígenas (São Jerônimo da Serra) para o

desenvolvimento do trabalho da história dos povos indígenas. O museu de Cornélio Procópio,

também é um espaço cultural explorado pela escola com a finalidade de enriquecer o trabalho

pedagógico. Para o desenvolvimento das atividades extra-classe são utilizados ônibus cedido

pela prefeitura.

15. DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será construída de forma

coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema,

subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e o

aperfeiçoamento da Gestão Escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.

A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma finalidade que é

coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância para a sua comunidade escolar

e para o conjunto da sociedade que a mantém.

Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas relações,

determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma de organizar-se e

prestar o serviço público de educação a que se propõe.

A natureza pública dos serviços de educação implica na responsabilidade coletiva para com

os que dela fazem uso e para o conjunto da sociedade como em um todo, portanto avaliar a

Educação Pública é também avaliar a função da Educação e o seu significado social.

Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da qualidade da educação.

Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a comunidade escolar na

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avaliação e na melhoria da qualidade da escola.

Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para

melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades estabelecidas.

Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal na escola, de forma

que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as prioridades de

ação para melhorá-la.

Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade: pais, professores,

diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é de assunto público.

Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os aspectos que fazem

parte dessa comunidade:

AMBIENTE EDUCATIVO:

A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores. Nela os educandos se

socializam, brincam e experimentam a convivência com outros valores humanos.

Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a

disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que

garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de

igualdade entre todos.

Indicadores questionário para avaliar

Amizade e solidariedade:

1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum problema pessoal,

encontra pessoas dispostas a ajudar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos e alunos; entre

professores e alunos; entre professores, etc.)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Alegria:

2.1 - Os alunos gostam de freqüentar a escola ?

( )sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos.

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Respeito ao outro:

3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam?

( ) sim ( ) não ( ) ás vezes

3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações ou saber sobre seus

filhos são atendidos com atenção e respeito ?

( ) sim ( )não ( ) às vezes

3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação ou saber sobre seus

filhos são atendidos com atenção e respeito?

( ) sibm ( )não ( ) às vezes

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Combate à discriminação:

4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de amizade, não importando se

são negros, brancos, indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres,

homossexuais ou não.?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou discriminatórias Como fazer

brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus colegas), isso é conversado na sala de aula

ou em outro espaço da escola para que não aconteça mais?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - A discriminação (atos preconceituosos contra pessoas com deficiência, povos

indígenas, mulheres, negros, homossexuais e outros) é assunto abordado durante as aulas

como algo que prejudica as relações entre as pessoas e que é crime?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Disciplina:

5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e respeitadas por toda a

comunidade escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola) que não cumprem

as regras da escola são punidos da mesma maneira e com justiça.

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

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Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes

6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais) conhecem o estatuto da

criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores nele estabelecidos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades realizadas na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

PRÁTICA PEDAGÓGICA

A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações do professor no

dia-a-dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo: fazer com que os alunos

aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Para atingir esse

objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa

conhecê-lo, compreender suas diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas

dificuldades e incentivar suas potencialidades.

Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a necessidade de planejar as

aulas com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem e o que precisam e desejam

saber.

INDICADORES:

Proposta pedagógica definida e conhecida por todos:

1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de documento)?

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta pedagógica da

escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a proposta pedagógica da

escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

PLANEJAMENTO:

2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

2.2 - Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano anterior para preparar

o planejamento do ano letivo?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos alunos para planejar suas

aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado pela direção da

escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

CONTEXTUALIZAÇÃO:

3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Professores e alunos desenvolver problemas identificados no entorno da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos conheçam e

aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de saúde, hospitais, parques,

praças, mmonumentos, museus, bibliotecas, centros culturais, Conselho Tutelar, Vara da

Infância etc.)

( ) sim ( ) não ( ) às veze

VARIEDADE DE ESTRATÉGIAS E DOS RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM:

4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais, revistas, livros

diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus trabalhos de formas variadas

(oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o tipo de atividade realizada?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de atividade realizada?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

INCENTIVO A AUTONOMIA E AO TRABALHO COLETIVO:

5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das matérias que estão

sendo estudadas em sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam fazer perguntas,

conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e mudar de opinião?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na sala de aula e na

escola como um todo?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por exemplo, desenhos,

poesias, invenções)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em grupo ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver pesquisas e

experimentos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA:

6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos, indígenas, pessoas com

deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não) recebam a mesma

atenção na sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela o

professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e

melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui uma avaliação inicial para o planejamento do

professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.

A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o ano, em vários

momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações na sala de aula, exercícios e

tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes

capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos

curriculares e seus avanços.

O aluno pode fazer a auto-avaliação, possibilitando a tomada de consciência de seus

avanços, suas dificuldades e suas possibilidades.

A avaliação não será feita apenas referente a aprendizagem do aluno, mas também da

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escola como um todo.

Indicadores:

1- MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:

1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais dificuldades

(por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe enquanto os alunos estão fazendo seus

exercícios, incentivam os alunos a fazer perguntas e tirar dúvidas)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos importantes da matéria

para ver se os alunos entenderam o conteúdo?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.3 - Todos os alunos são alunos são informados sobre os conteúdos nos quais progrediram

e em quais precisam estudar e avançar mais?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:

2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os alunos (provas,

trabalhos, seminários) ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os professores?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos são distribuídas por

todos os professores ?

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.4 - Pais e mães participam dessas discussões?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:

3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de avaliação utilizados

pela escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer auto-avaliação (falar, escrever,

expressar o que aprenderam)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela nota/conceito ou

porque foram ou reprovados ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola:

4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o trabalho realizado

durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários, alunos, pais e mães)

participam das avaliações das pessoas que trabalham na escola ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam opinar sobre como

melhorar os trabalhos realizados na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO

DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO:

5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais funcionários, alunos, etc) é

informada sobre as estatísticas educacionais produzidas pelo Inep ( Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação) ou pelas Secretarias de

Educação sobre o desempenho da escola e da rede escolar da qual faz parte (tais como taxas

de evasão, abandono, distorção entre idade e série, avaliação de aprendizagem, etc)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de aula, reuniões de

professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar faz com que suas

dúvidas e opiniões cheguem até os orgãos responsáveis pela produção desses indicadores?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA.

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A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de decisões e informações, a

preocupação com a qualidade da educação e com relação custo-benefício, a transferência.

Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da

comunidade na administração escolar.

O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar, opinar e decidir sobre

tudo o que tem a ver com a qualidade da escola.

Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações

dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas.

Os alunos também opinarão através de conversas e questionários específicos.

Alguns segmentos da comunidade estarão trabalhando em parcerias com a escola, dessa

forma estará proporcionando a qualidade do ensino.

Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes. Portanto a

participação de todos na, avaliação da escola se fará necessário.

INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA:

INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA:

- A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os principais

acontecimentos da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 as informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais, professores, demais

profissionais da escola, alunos e outros membros da comunidade escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES:

2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a comunidade escolar

(inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja, possui o mesmo número de pessoas

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entre funcionários (incluindo professores) e não-funcionários ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e conhecidas por todos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - Os conselheiros recebem capacitação (cursos, participação em seminários, etc.) para

exercer sua função ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre a escola em

quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 2.5 - O conselho escolar tem à sua Disposição informações sobre a escola em

quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM

GERAL:

3.1 Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral .

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Há grêmios estudantis ou grupos juvenis participando da tomada de decisões na escola

e ajudando os alunos a se organizarem ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores, funcionários , pais, mães e

outras pessoas da comunidade) possam discutir e negociar encaminhamento relativos ao

andamento da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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3.3 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando regularmente o orçamento

da escola e seus gastos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 - A comunidade escolar conhece e discute as dificuldades de gestão e de financiamento

da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.5 _ Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das reuniões sobre a vida

escolar dos alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

A escola se mantém aberta aos finais de semana para que a comunidade possa usufruir do

espaço (salas, pátio, quadras, de esporte, biblioteca, etc.)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como associações de pais e

mestres ou outras ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.8 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a participação de toda a

participação de toda comunidade escolar (alunos, professores, pais, diretor, funcionários geral,

conselheiros tutelares e demais membros da comunidade escolar)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Quando são realizadas atividades de confraternização com a comunidade (festas, gincanas,

bailes, formaturas), garante-se a presença de todos, mesmo daqueles pais e alunos

completamente desprovidos de recursos financeiros ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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- PARCERIAS LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS

PÚBLICOS:

4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar ou outros serviços

públicos quando necessário?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços públicos

(universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações, associações, etc.) para

o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de ações conjuntas, como elaboração do

projeto político-pedagógico, formação de professores, atividades pedagógicas,

comemorações?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

-TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREM NO DIA-A-DIA DA ESCOLA:

5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros da comunidade escolar,

procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas no ambiente escolar (brigas,

discussões, etc.), com base no diálogo e na negociação?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos aprendem a dialogar e a

negociar ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA:

6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo Estadual ou Fundo nacional

para o desenvolvimento da educação (FNDE) para empresas despesas na escola?

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6.2 - a utilização dos recursos é discutida democraticamente e tem se dirigido aos

problemas prioritários?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7– PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA

EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU

MUNICIPAIS:

7.1 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das diversas esferas de

governo que visam incentivar a qualidade da escola? Façam uma lista de quais são eles e

pesquisem se há outros.

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7.2 – Os materiais provenientes de programa governamentais de incentivo à qualidade da

educação (como livros, televisão, vídeo, fitas de vídeo, computadores, Internet) estão

organizados e disponíveis a todos que deles necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA.

Todos profissionais da escola têm importância para a realização dos objetivos do

projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis pela concretização dos princípios

político-pedagógico em ensino-aprendizagem.

Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no processo educativo

contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas também da vivência e da observação

de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola, para tanto as responsabilidades

exigem boas condições de trabalho equilíbrio, conhecimento específico da disciplina, por

tanto, professores e funcionários participarão da formação continuada que será oferecida no

ano de 2006, pelo N.R.E, SEED e Equipe Pedagógica.

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INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO

1 – HABILITAÇÃO:

-Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação (formação inicial) necessária

para o exercício de sua função?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para exercício de suas

funções?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for negativa, a comunidade

escolar reivindica oportunidades para que todos se habilitem para o exercício de seu trabalho?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

02-FORMAÇÃO CONTINUADA:

– Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de se atualizar e participar de

cursos ações de formação?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

– Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas de quem participa?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- Os profissionais se mobilizam para reenvindicar ou organizar as atividades de formação

que lhes interessam?

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes

– Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem para a discussão dos

planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação da prática (reuniões pedagógicas) ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

– Professores e coordenadores pedagógicos participam de formações que os ajudam a

trabalhar com alunos com deficiência, atuando de acordo com o paradigma “inclusivo”?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo dedicado ao trabalho

pedagógico realizado fora da sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:

3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente necessita?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 – O número de funcionário é suficiente para o bom funcionamento da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se dedicar às questões

pedagógicos têm para se dedicar às questões pedagógicas

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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- - ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores, diretor e

funcionários?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 – Caso haja faltas de diretor, Professores ou funcionários que estejam prejudicando o

trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a comunidade escolar, inclusive pais e

alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.4 - Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada com pontualidade?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.5 - As reuniões pedagógica começam e terminam na hora marcada?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

5.1 – Os professores e demais profissionais da escola contam com um plano de carreira ?

( ) sim ( ) não

5.2 – O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante tempo na escola?

( ) sim ( ) não

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– Os dados sobre mudança e substituições de profissionais a cada ano ou semestre são

calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos,

arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis, equipamentos e matérias

didáticos, adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços

de qualidade aos alunos, aos pais e à comunidade além de boas condições de trabalho aos

professores, diretores e funcionários em geral.

Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para:

- O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em bom estado, e que ele

seja utilizado adequadamente;

- Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível e conte com

as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem;

A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as necessidades da escola)

O ambiente escolar estará sendo avaliado através de três indicadores:

Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles se necessita;

Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, conservação, organização e beleza

do mesmo;

Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se possui.

AMBIENTE FÍSICO

1 – ACESSO A INTERNET :

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– A escola está conectada à Internet ?

( ) sim ( ) não

– A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com rapidez?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2 – BANHEIROS :

2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos alunos com deficiência?

( ) sim ( ) não

2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso?

( ) sim ( ) não

2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso restrito a um número

muito pequeno de pessoas) ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3 – ÁGUA :

3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a disponibilização de

água potável a todos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 -Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores, pais, etc) tomam água

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filtrada ou tratada na escola?

( ) sim ( ) não

4 – CARTEIRA PARA OS ALUNOS :

4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos?

( ) sim ( ) não

4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso?

( ) sim ( ) não

4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5 – MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR :

5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de uso ?

( ) sim ( ) não

- As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6 – PÁTIO ESCOLAR :

6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente?

( ) sim ( ) não

- O pátio é bonito e seguro?

( ) sim ( ) não

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– O pátio é aproveitado?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7- O ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTES :

7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes?

( ) sim ( ) não

7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às necessidades da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos os alunos? Caso não

haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos para prática de esporte?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

8 – MATERIAIS PARA USO DO PROFESSOR, COMO GIZ QUADRO, LIVROS,

JOGOS, MAPAS:

8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do professor?

( ) sim ( ) não

8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica? Estão em boas

condições de uso? Seu conteúdo respeita a diversidade humana e a igualdade entre todos

(negros, brancos, amarelos, indígenas, pobres ou ricos homens ou mulheres, homossexuais ou

não)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a prática pedagógica?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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9 – SALAS DE AULA:

9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da Escola?

( ) sim ( ) não

9.2 – As salas de aula são bonitas, arejadas, alegres e iluminadas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com atividades

diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

10 – PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO-NEGRO:

10.1 - O prédio da escola está pintado?

( ) sim ( ) não

10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições?

( ) sim ( ) não

10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor trabalhos de alunos,

materiais educativos, informações relevantes sem provocar poluição visual?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

11 - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURA:

11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado, ambiente agradável,

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arejado, iluminado e bonito?

( ) sim ( ) não

11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe) pode freqüentar a

biblioteca ou ter acesso aos livros da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável pelo acervo e que apóia

alunos, professores, pais no acesso aos livros de que necessitam?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

12 – MERENDA ESCOLAR:

12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola?

( ) sim ( ) não

12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda faz parte do processo

educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir, se alimentar, escovar os dentes,

etc.)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13 – CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA:

13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas importantes para a

escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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13.2 – O calendário e as agendas são bonitos e chamam a atenção de alunos, professores e

demais membros da comunidade escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais visíveis? Podem

consultados por todos os interessados?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

14 – VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:

14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas de aula, pátio,

biblioteca, etc)?

( ) sim ( ) não

14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas condições de uso?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

- Essas vias são utilizadas adequadamente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.

Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças adolescentes nela

permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos

também tenham os seus direitos educativos atendidos.

Temos como metas buscar informações:

- Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam na escola? Quais

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suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que abandonaram ou se evadiram?

Saber os motivos;

- A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para resgatar esses

educandos.

INDICADORES PARA AVALIAR O ACESSO E PERMANÊNCIA DO ALUNO

NA ESCOLA:

NÚMERO TOTAL DE FALTA DOS ALUNOS:

– A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

– A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas dos alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais número de faltas,

buscando resolver esse problema?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

ABANDONO , EVASÃO :

2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola regularmente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou

abandonam a escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ?

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( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou abandonaram

a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DA APRENDIZAGEM:

3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola regularmente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou

abandonam a escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou

abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:

4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que todos que estão fora

da escola se matriculem?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não têm o ensino

fundamental completo, mas desejam estudar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

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4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de ensino aqueles que não

consegue atender ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades educativas para a

comunidade?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em que se anotam os

dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13.24.1 - PLANILHA DE RESPOSTAS PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO

COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO.

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INDICA

DORES

AMBIEN

TE

EDUCA

TIVO

Nº DE

ENTRE

VISTA-

DOS

INDICADORES E PERGUNTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

NÚMERO DE RESPOSTAS

AMIZADE E SOLIDADRIDADE:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

AMIZADE E SOLIDADRIDADE:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

ALEGRIA:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.ALEGRIA:

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

RESPEITO AO OUTRO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

RESPEITO AO OUTRO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-COMBATE A DISCRIMINACÄO

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-COMBATE A DISCRIMINACÄO

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

DISCIPLINA

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5-DISCIPLINA

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

RESPEITO AOS DIREITOS DAS

CRIANCAS

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS

CRIANCAS

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

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PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO

ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDI

CA

DOR

ES

PRÁ

TIC

A

PEDA

GÓG

I

CA

Nº DE

ENTR

E

PERGUNTAS E NÚMERO DE

RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1-PROPOSTA PEDAGOGICA

DEFIDA E CONHECIDA POR

TODOS

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

1-PROPOSTA PEDAGOGICA

DEFIDA E CONHECIDA POR

TODOS

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2- PLANEJAMENTO

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

2- PLANEJAMENTO

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 3- CONTEXTUALIZACAO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3- CONTEXTUALIZACAO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

Page 132: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

132

4-VARIEDADE DAS

ESTRATEGIAS E DOS RECURSOS

DE ENSINO-APRENDIZAGEM

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

4- VARIEDADE DAS

ESTRATEGIAS DOS RECURSOS DE

ENSINO-APRENDIZAGEM.

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E

AO TRABALHO COLETIVO

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

5.INCENTIVO A AUTONOMIA E

AO TRABALHO COLETIVO

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 6- PR[ATICA PEDAGOGICA

INCLUSIVA

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6- PR[ATICA PEDAGOGICA

INCLUSIVA

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO

ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

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133

INDI

CA

DOR

ES

AVA

LIA

ÇÃO

Nº DE

ENTR

E

PERGUNTAS E NÚMERO DE

RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1-MONITORAMENTO DO

PROCESSO DE APRENDIZAGEM

DOS ALUNOS:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

1- 1-MONITORAMENTO DO

PROCESSO DE APRENDIZAGEM

DOS ALUNOS:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO

DOS ALUNOS:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO

DOS ALUNOS:B

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

NA AVALIAÇÃO DE SUA

APRENDIZAGEM:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

NA AVALIAÇÃO DE SUA

APRENDIZAGEM:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO

DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO

DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

Page 134: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

134

5.ACESSO, COMPREENSÃO E

USO DOS INDICADORES OFICIAIS

DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E

DAS REDES DE ENSINO:

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5ACESSO, COMPREENSÃO E USO

DOS INDICADORES OFICIAIS DE

AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS

REDES DE ENSINO:

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO

ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDIC

A

DORE

S

DE

PERGUNTAS E NUMERO DE

RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- INFORMAÇÃO

DEMOCRATIZADA:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

1- INFORMAÇÃO

DEMOCRATIZADA:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2- CONSELHOS ESCOLARES

ATUANTES:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2- - CONSELHOS ESCOLARES

ATUANTES:

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

Page 135: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

135

GEST

ÃO

DEM

O

CRÁT

I

3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE

ESTUDANTES, PAIS, MÃES E

COMUNIDADE EM GERAL:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE

ESTUDANTES, PAIS, MÃES E

COMUNIDADE EM GERAL:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 4- PARCERIA LOCAIS E

RELACIONAMENTO DA ESCOLA

COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

4- PARCERIA LOCAIS E

RELACIONAMENTO DA ESCOLA

COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 5.TRATAMENTO AOS

CONFLITOS QUE OCORREREM

NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA;

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS

QUE OCORREREM NO DIA-DIA-

DIA DA ESCOLA;

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( ) 6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA

NO PROGRAMA DINHEIRO

DIRETO NA ESCOLA:

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA

NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO

NA ESCOLA:

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

Page 136: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

136

CA 7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS

PROGRAMAS DE INCENTIVO À

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO

GOVERNO FEDERAL, DOS

GOVERNOS ESTADUAIS OU

MUNICIPAIS:

7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS

PROGRAMAS DE INCENTIVO À

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO

GOVERNO FEDERAL, DOS

GOVERNOS ESTADUAIS OU

MUNICIPAIS:

7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO

ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS "ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDIC

ADORE

S

DE

ENT

REVIS

PERGUNTAS E NÚMERO DE

RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- HABILITAÇÃO:

1.1 SIM ( ) NÃO

1.2 SIM ( ) NÃO

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

1- 1- HABILITAÇÃO :

1.1 SIM ( ) NÃO

1.2 SIM ( ) NÃO )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

Page 137: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

137

FORM

A

ÇÃO

E

COND

I

ÇÕES

DE

TRAB

A

LHO

DOS

PROFI

S

SION

AIS

DA

2- FORMAÇÃO CONTINUADA:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2- FORMAÇÃO CONTINUADA:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE

ESCOLAR:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE

ESCOLAR:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE

ESCOLAR:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE

ESCOLAR:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES

Page 138: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

138

ESCOL

A.

5-ESTABILIDADE DA EQUIPE

ESCOLAR :

5.1- SIM ( ) NÃO

5.2- SIM ( ) NÃO

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5- ESTABILIDADE DA EQUIPE

ESCOLAR:

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO

ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDI

CADO

RES

Nº DE

ENTR

EVIST

PERGUNTAS E NÚMERO DE

RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- ACESSO À INTERNET:

1.1 SIM ( ) NÃO ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1- ACESSO À INTERNET:

1.1 SIM ( ) NÃO ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

2- BANHEIROS:

2.1- SIM ( ) NÃO ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( )

2- BANHEIROS:

2.1- SIM ( ) NÃO ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( )

3- ÁGUA :

3.1- SIM ( ) NÃO ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( )

3- ÁGUA:

3.1- SIM ( ) NÃO ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( )

Page 139: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

139

AM

BI

ENT

E

FÍSI

CO.

4-CARTEIRAS PARA OS

ALUNOS:

4.1- SIM ( ) NÃO ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( )

4- CARTEIRAS PARA OS

ALUNOS:

4.1- SIM ( ) NÃO ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) 5-MESA E CADEIRA PARA O

PROFESSOR:

5.1- SIM ( ) NÃO ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( )

5- MESA E CADEIRA PARA O

PROFESSOR:

5.1- SIM ( ) NÃO ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6- PÁTIO :

6.1- SIM ( ) NÃO ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

6- PÁTIO :

4.1- SIM ( ) NÃO ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA

USO DO PROFESSOR :

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA

USO DO PROFESSOR :

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( ) 8- SALAS DE AULA :

8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

8.2- SIM ( ) NÃO ( )

8- SALAS DE AULA :

8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

8.2- SIM ( ) NÃO ( )

9- PINTURA DO PRÉDIO E DO

QUADRO NEGRO:

9.1- SIM ( ) NÃO ( )

9.2- SIM ( ) NÃO ( )

9- PINTURA DO PRÉDIO E DO

QUADRO NEGRO :

9.1- SIM ( ) NÃO ( )

9.2- SIM ( ) NÃO ( )

10- BIBLIOTECAS, SALAS OU

CANTOS DE LEITURAS:

10.1- SIM ( ) NÃO ( )

10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU

CANTOS DE LEITURAS:

10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

Page 140: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

140

11- MERENDA ESCOLAR :

11.1- SIM ( ) NÃO ( )

11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

11- MERENDA ESCOLAR :

11.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( ) 12- CALENDÁRIO LETIVO E

AGENDA :

12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

12- CALENDÁRIO LETIVO E

AGENDA:

12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( ) 13 - VIAS PARA ACESSO DE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA :

13.1- SIM ( ) NÃO ( )

13.2- SIM ( ) NÃO ( )

13.3- SIM ( ) NÃO ( )

13 - - VIAS PARA ACESSO DE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA :

13.1- SIM ( ) NÃO ( )

13.2- SIM ( ) NÃO ( )

13.3- SIM ( ) NÃO ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO

ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDIC

ADORE

DE

ENT

REVIS

PERGUNTAS E NÚMERO DE

RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

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141

S

ACES

SO,

PERM

A

NÊN

CIA

E

SUCE

1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS

DOS ALUNOS:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS

DOS ALUNOS :

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( ) 2- ABANDONO E EVASÃO :

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2- ABANDONO E EVASÃO :

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( ) 3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM

ALGUMA DEFASAGEM DE

APRENDIZAGEM:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM

ALGUMA DEFASAGEM DE

APRENDIZAGEM:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

Page 142: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

142

S

SO

NA

ESCO

LA.

4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES

EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES

EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES

4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS

VEZES ( )

PLANO DE AÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.

Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a escola estará refletindo,

dialogando e buscando alternativas para sugerir uma tomada de decisão sobre todos os

aspectos e seguimentos da escola que estiverem apontando necessidade de estarem sendo

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143

redimensionados. (Sugestões) SEED – SUED

AVALIANDO A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Dimensã

o

Indicadores Proble

mas

detecta

dos.

Ações-

melho

ria

Responsável Prazo

Ambiente

educativo

-Amizade e Solidariedade;

-Alegria;

-Respeito ao Outro;

-Combate à discriminação.

-Disciplina.

-Respeito aos direitos das

Crianças e dos Adolescentes.

Prática

Pedagó

gica

-Proposta definida e conhecida

por todos.

-Planejamento;

Contextualização;

Variedade de estratégias e dos

recursos de ensino-

aprendizagem;

-Incentivo à autonomia e ao

trabalho coletivo.

-Prática Pedagógica inclusiva.

-Monitoramento do processo

Page 144: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

144

Avaliaçã

o

de aprendizagem dos alunos.

-Monitoramento do processo

de aprendizagem dos alunos;

-Mecanismos de Avaliação

dos Alunos na avaliação de sua

aprendizagem.

-Avaliação do trabalho dos

profissionais da escola.

-Acesso, compreensão e uso

dos indicadores oficiais de

avaliação da escola e das redes

de ensino..

Gestão

Escolar

Democrátic

a

-Informação democratizada.

-Conselhos escolares atuantes;

-Participação efetiva de

estudantes, pais, mães e

comunidade em geral;

-Parcerias Locais e

relacionamento da escola com

os serviços públicos.

-Tratamento aos conflitos que

ocorrem no dia-a-dia da

escola.Participação da escola no

programa Dinheiro Direto na

Escola;

-Participação em outros

programas de incentivo à

qualidade da educação do

Page 145: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

145

Governo Federal, dos Governos

Estaduais ou Municipais.

Formação

e condições

de

Trabalho

dos

Profissiona

is da

Escola.

-Habilitação;

-Formação Continuada.

-Suficiência da Equipe escolar.

-Assiduidade da Equipe

Escolar.

-Estabilidade da Equipe

Escolar.

Ambiente

Físico

Escolar.

Suficiência

disponibilidade de material,

espaço ou equipamento quando

for necessário.

Qualidade:adequação do

material à prática Pedagógica,

condições de uso,conservação,

organização,beleza etc.

Acesso,

Permanênci

-Número total de faltas dos

alunos;

Page 146: 363pia de PPP 2012 -MODIFICADO2) · medio rua general osÓrio ... reconhecimento do curso esnsino fundamental, res. 2766/07 doe . 5 ... filosofia aryane yasmim gouveia filosofia ed.

146

a e Sucesso

na Escola.

-Abandono e Evasão;

-Atenção aos alunos com

alguma defasagem de

aprendizagem.

-Atenção às necessidades

educativas da comunidade..

16. PROJETO FICA COMIGO (ficha de comunicação do aluno ausente):

“A evasão Escolar é uma realidade em nossas escolas que precisa ser combatida por toda a

sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e órgãos responsáveis por zelar pelo direito

das crianças e adolescentes de freqüentar a escola e ter o acesso ao saber sistematizado. Uma

série de fatores de ordem social e pedagógica acaba levando à evasão escolar: o trabalho

infantil, a longa distancia entre a escola e a casa do aluno, a falta de roupas, sapatos e material

escolar, e ainda, a exploração sexual, a gravidez precoce, ao uso e tráfico de drogas e

álcool”...(SEED-2009).

O projeto FICA é trabalhado intensamente no período diurno, onde se encontra a maioria dos

alunos menores de dezoito anos, e é também trabalhado no período noturno nas turmas onde

há alunos menores de dezoito anos.

À medida que a escola percebe a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou

07(sete) alternados, no período de um mês, inicia-se o processo de investigação junto aos

responsáveis legais, o motivo da ausência do aluno com o preenchimento do Controle Interno

de Freqüência, adotando medidas que possibilitem o retorno imediato do aluno. Obtendo êxito

arquiva-se a ficha FICA em pasta própria, não obtendo êxito, encaminha-se o caso ao

Conselho Tutelar que tem o prazo de 10 (dez) dias para ação, transcorridos os 10 (dez) dias do

encaminhamento ao Conselho Tutelar, não obtendo resposta, a escola comunica, através de

ofício, imediatamente o caso ao Ministério Público.

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147

17. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS ALUNOS EGRESSOS

Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que se evadiram,

procuramos, na medida do possível, dar atendimento especial, com atenção individualizada.

Para os alunos que terminaram o curso, que necessitam voltar a escola para realizarem seus

estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e dos professores para que eles

possam estar fazendo observações em sala de aula, participando das atividades da escola,

podendo ministrar suas aulas com respaldo e disponibilidade dos vários seguimentos, como

também, de acesso aos conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na

escola.

A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola, pois sua finalidade é

elevar o nível de conhecimento de nossos educandos, contribuindo para que o ensino dessa

comunidade escolar, do estado, do país seja uma educação voltada para os que mais precisam

dela, não esquecendo que essa maioria que precisa possa prosseguir seus estudos, como

também, inserir-se no mercado de trabalho, onde o “conhecimento Tácito” do indivíduo é tão

importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do dia-a-dia.

A biblioteca ficará disponível para os alunos que precisam estudar para o vestibular.

18. PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO CONTINUADA

Todos os profissionais da escola tem sua relevância na realização dos objetivos do projeto

político pedagógico.

Os professores são responsável pela transposição didática, isto é, concretizar os princípios

políticos no ensino-aprendizagem.

Todos tem um papel fundamental no processo educativo, dependendo do trabalho em sala

de aula, convivência grupal, das relações interpessoais, das boas condições de trabalho, o

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equilíbrio e preparo profissional.

Para tanto será garantido a formação continuada aos profissionais que trabalham no

estabelecimento.

A estabilidade do corpo Docente também é um fator essencial que garante a continuidade do

trabalho, proporcionando a consolidação do corpo docente, o que incide sobre a consolidação

de vínculos e dos processos de aprendizagem.

A maioria dos profissionais que fazem parte do corpo Docente do estabelecimento tem

curso Superior com Pós-graduação, alguns são academicos.

Alguns dos Agentes Educacionais II tem ensino superior outros são acadêmicos de curso

de nível superior e alguns cursam Profuncionário.Dos Agentes Educacionais I alguns estão

cursando Profuncionário, participam das formações ofertadas pelo Governo do Estado como

NRE-Itinerante e grupos de estudos.

Os professores em sua grande maioria participam das capacitações ofertadas pela

mantenedora como: semana pedagógica, NRE-Itinerante, GTR (Grupo de Trabalho em Rede),

Pro-info, Curso de Extensão Universitária do UCA, grupos de estudo, etc.

A hora atividade do professor é também utilizada para capacitação continuada, atividades

estas que são propostas pela equipe pedagógica da escola, de acordo com a necessidade.

19. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES A SEREM CONTEMPLADAS EM 2012

19.1 – PROJETO -FESTIVAL DE TALENTOS .

JUSTIFICATIVA:

O Projeto Festival de Talentos visa evidenciar os talentos potenciais de todos os educandos

oferecendo-lhes, mediante um eixo lúdico, o maior número de áreas de atuação. Para, assim,

ele próprio possa definir sua escolha, com maior prazer e satisfação.

Porque, todas pessoas são capazes de envolver-se físico, intelectual e intuitivo nas

experiências prazerosas, para isso o colégio oferece este projeto.

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OBJETIVOS:

Resgatar o interesse pela arte, integrando a música, o teatro, a dança, pintura com a arte-

educação.

Promover a produção artística, permitindo a articulação da percepção, imaginação, emoção e

sensibilidade com a realidade para suscitar atitudes transformadoras.

Desenvolver atitudes de autoconfiança em relação às produções pessoais e coletivas.

Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade, altruísmo, tolerância,

sensibilidade, comprometimento, mostrando que é possível acreditar em si e nos outros para o

despertar dos talentos de cada um.

Reconhecer a importância da arte como canal para o desenvolvimento do senso crítico.

Analisar textos, roteiros, figurinos, direção, produção, cenários, sonoplastia, montagem e

prospectos.

ATITUDES

Promover a auto-estima, auto-confiança e interesse pela arte.

Valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.

Refletir sobre a importância do trabalho em equipe.

Expressar idéias e opiniões sobre o teatro, a música , dança e pintura;

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Valorizar e respeitar os próprios talentos e os dos colegas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Participação na apresentação de danças, pintura, música;

Assistir ou ler peças de teatros e reescrevê-las.

Elaborar coreografia apresentando através da dança;

Elaborar prospectos, convites e anúncios.

Organizar mostras sobre as produções artísticas para a comunidade.

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

pátio da escola, ginásio de esporte, palco, cenário, salas de aula

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS

Língua Portuguesa;

Arte;

Geografia;

Educação Artística;

DURAÇÃO:

Durante o ano letivo e em um dia a ser agendado no calendário escolar.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

Participação efetiva dos alunos.

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Através das apresentações artísticas.

19.2 PROJETO FEIRA DE CIÊNCIA

O objetivo desse projeto é motivar o aluno para o hábito da pesquisa, levando-o a valorizar

os bens culturais da comunidade e estender seu conhecimento a todos os domínios da vida.

São trabalhados temas que priorizem, conhecimentos científicos, propondo:

projetos e trabalhos de relevância em pesquisa e tecnologia;

democratização do conhecimento, valorizando as atividades pedagógicas de professores e

alunos;

apresentação de trabalhos através de palestras e oficinas/salas de bate-papo.

Nesse evento, são realizadas:

Exposição de trabalhos realizados pelos alunos, durante o período letivo, sobre orientação

do professor, no qual os alunos desenvolvem as suas experiências envolvendo a

interdisciplinaridade de maneira investigativa e reflexiva para que os alunos participem das

atividades de forma dinâmica podendo ampliar e reformular novos conceitos.

A exposição recebe visitas da comunidade, escola, alunos, pais, funcionários.

OBJETIVOS DO PROJETO:

Construir uma visão clara da tecnologia como sendo um meio e não um fim.

Possibilitar o entendimento da influência tecnológica na vida do homem;

Valorizar o conhecimento científico;

Estabelecer relação entre a tecnologia e os direitos humanos, com a ética, e a comunicação;

Coletar dados por meio de pesquisas em fontes diversas, incluindo a internet;

Refletir, questionar, debater sobre a era moderna tecnológica e globalizante;

Valorizar o conhecimento científico, filosófico e artístico;

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Compreender que é possível conviver com a tecnologia sem se tornar seu escravo;

Trocar experiência;

Refletir sobre a tecnologia na vida pessoal, social e profissional;

A atividade desenvolve-se na escola através da Feira de Ciências, onde o aluno faz a

inscrição do seu trabalho individual ou em equipe. Todos os alunos inscritos expõe seu

trabalho para a comunidade escolar e comunidade em geral que prestigia em grande número.

Até 2009 dos trabalhos apresentados era escolhido um projeto que mais se destacasse para

participar do Projeto Fera Comciencia, onde reuniam-se escolas de vários núcleos de

Educação. No ano de 2007 a Fase Regional realizou-se em Arapongas; em 2008 no município

de Cornélio Procópio. Em virtude do risco com a gripe H1n1 a fase de 2009 foi adiada.

OBS: desde o ano de 2008 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná uniu os projetos

FERA e ComCiencia.

A partir de 2010 não houve mais o Projeto Fera ComCiencia, sendo que as feiras de Ciências

ficaram restritas às escolas.

19.3 - CAMPANHA DO AGASALHO

JUSTIFICATIVA

Ao observarmos a sociedade em que vivemos, não e difícil concluir que é grande a

diversidade das pessoas que a compõe. Diversidade essa, que freqüentemente é alvo de

preconceito e discriminação, o que resulta em conflitos e violência.

Para fazer frente a essa diversidade, pareceu-nos oportuno, empregar nas práticas da escola

o resgate de valores fundamentais, com conteúdos de Ética e cidadania que priorizam o

convívio escolar, tendo como princípio a dignidade do ser humano.

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OBJETIVOS:

- Desenvolver a solidariedade;

- Incentivar a integração dos alunos;

- Saber ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios, revendo pontos de vista quando

necessário;

- Aprimorar o relacionamento pessoal entre aluno, professor e funcionários

- Desenvolver sensibilidade;

- Identificar na comunidade situações onde a solidariedade ainda não se faz presente;

METODOLOGIA

Em sala de aula serão trabalhados blocos de conteúdos que estabeleçam bases de diversos

conceitos, atitudes e valores Respeito mútuo, Justiça, Diálogo e Solidariedade.

Respeito mútuo:

As diferenças entre as pessoas, sexo, cultura, etnia, valores, opiniões ou religiões

O respeito ao ser humano independente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e

cultura;

A privacidade como direito de cada indivíduo;

O respeito como condição necessária para convivência em sociedade;

Ações conjuntas, trabalho em grupo;

A identificação de situações onde e ferido a dignidade do ser humano;

O repudio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro;

As formas Legais de lutar contra o preconceito;

O respeito pelo patrimônio escolar;

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A valorização e conservação do patrimônio cultural;

Justiça

O reconhecimento de situações em que a equidade represente justiça ( respeito a idade-

série);

O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça (as regras de

funcionamento de classe, o cumprimento de horário, etc.);

A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres;

O conhecimento da Constituição brasileira, sua função e importância;

A identificação de formas de ação diante de situações em que os direitos não estejam sendo

respeitados;

O conhecimento e compreensão da necessidade das normas escolares que definem deveres e

direitos dos agentes da instituição;

Desenvolver atitudes de justiça para com todas as pessoas e conhecimento de seus direitos;

Diálogo

O uso e a valorização do diálogo como instrumento para resolver conflitos;

O ato de escutar o outro pôr meio do esforço de compreensão do sentido preciso da fala do

outro;

A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos de forma que os outros

compreendam o que se quer expressar

A disposição de ouvir e argumentar quando necessário.

Solidariedade

- Identificação de situações onde a solidariedade se faz necessário;

- As formas de atuação solidária em situações cotidianas (em casa, na comunidade local, na

escola ) e em situações especiais (calamidades publicas, por exemplo);

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- Identificação de situações resolvidas na comunidade através do uso da solidariedade;

- O direito de uso dos serviços públicos existentes, como posto de saúde, corpo de

bombeiros, policia, etc;

Feito o trabalho em sala de aula e determinado um local, organizado pela direção, onde os

alunos trocam agasalhos usados, por vales com valores em reais, quanto mais agasalhos

trouxerem mais vales acumulam. E assim após transcorrido o prazo, geralmente no mês de

junho, a escola organiza uma festa junina com barracas típicas de doces, salgados e

refrigerantes doados pelos professores e funcionários, no qual os alunos de posse dos seus

vales trocam pelas guloseimas. Aqueles que não tem agasalho para contribuir também ganham

vales para trocar pôr doces. Neste dia os alunos ainda dançam quadrilha e fazem o tradicional

casamento caipira. Ao final da campanha um grupo de alunos são incumbidos de fazer o

levantamento na comunidade escolar e local das pessoas a quem serão entregues as doações. O

sucesso do trabalho é comprovado pelo montante de Agasalhos recolhidos e pela satisfação

dos alunos em participar da festa.

19.4 – PROJETO INTER-SÉRIE - ESPORTE NA ESCOLA.

“Considerando que o esporte surgiu da atração do homem pelo jogo e que o princípio

lúdico também se evidência na sua prática, surgindo principalmente quando existe a

possibilidade da livre escolha, entendemos que deve ser vivenciada na escola de forma

diversificada, oportunizando um amplo conhecimento das suas diferentes modalidades.

Mesmo que elas não façam parte do seu cotidiano.

Os jogos acontecem entre as séries do colégio, sendo realizado no mês de Setembro.

Os objetivos do Projeto são:

Desenvolver autoconfiança, auto-estima e interesse pelos jogos;

Adotar atitudes de competição com cooperação e respeito;

Despertar o espírito de equipe:

Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas.

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Despertar o gosto pelo esporte : Voleibol, futsal, basquetebol, handebol e atletismo.

- desenvolver o sentimento de cooperação, participação, criatividade,

valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.

refletir sobre a importância do trabalho em equipe..

A coordenação do projeto fica a cargo dos professores de Educação Física.

Todos os alunos interessados em participar de determinada modalidade se inscrevem e as

equipes são montadas através de sorteio, já que o objetivo não é formar equipes selecionadas e

sim que todos possam participar, se integrar e se divertir.

20. SERVIÇOS DE APOIO Á APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO PARALELA

20.1 - PROFESSOR DE APOIO PERMANENTE

Esta escola tem como filosofia educacional, a valorização e o respeito às diferenças

individuais, tendo como princípio a EDUCAÇÃO INCLUSIVA, o que torna a educação

acessível a todas as pessoas. Na idéia de “todos” incluem-se também os portadores de

necessidades educacionais especiais.

Certos de que a escola seja realmente para todos, portanto, implica num sistema

educacional que reconheça e busque atender as diferenças e respeitar as necessidades do

alunado. Para tal, oferece serviço e apoio especializado na modalidade de EDUCAÇÃO

ESPECIAL – PAP (Professor de Apoio Permanente até 2009, a partir de 2010 mudou a

nomenclatura para PACA, Professor de Apoio à Comunicação Alternativa), professor

especializado,que atua como mediador da aprendizagem, no contexto de sala de aula-Pós

Médio, dando atendimento à uma aluna portadora de deficiência física/neuro-motora

acentuada com limitações na fala e na escrita.

Com a preocupação de que haja realmente “Educação de Qualidade” é dado relevância aos

aspectos pedagógicos inspirado no trabalho de inclusão que inicia-se pela conscientização da

comunidade escolar para que as diferenças sejam vistas como complementos e não fatores de

exclusão.

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A equipe técnico-pedagógica busca viabilizar a participação da educanda nas diferentes

situações de aprendizagem e interação no contexto escolar, através de:

Adaptação curricular – Fazendo as modificações necessárias através de eliminações,

modificações de objetivos básicos; adaptando conteúdos, métodos que realmente atendam as

necessidades individuais.

O espaço físico - foi adaptado, organizado facilitando o acesso da educanda, através de

construção de rampas, barras de apoio, etc.

O sistema de avaliação – é vinculado as alterações nos objetivos e conteúdos realizados no

planejamento. É processual e contínua e os resultados de análise qualitativa obtidos oferecem

indicações sobre os pontos fortes e fracos da educanda no sentido de verificar sua

aprendizagem, levando em conta o seu potencial, como também reestruturar o processo de

ensino e de aprendizagem.

Busca de alternativas – Recursos pedagógicos que facilitem a aluna interagir neste

processo.

As aulas, assim como as atividades desenvolvidas pela educanda, com apoio do PAP, são

registradas diariamente em fichas próprias.

Solicitação quanto a colaboração da família no trabalho pedagógico.

Conscientização da educanda quanto aos seus direitos e deveres socialmente estabelecidos,

preparando-a assim para o exercício da cidadania.

20.2 SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA – PROPOSTA PEDAGÓGICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :

_ ORALIDADE ;

_ LEITURA;

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_ ESCRITA

OBJETIVOS ESPECÍFICO

ORALIDADE:

_ Participar de debates de forma organizada, expondo suas idéias com clareza, coerência,

atendendo os objetivos do texto e aos do interlocutor;

_ Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais;

_ Recontar o que leu ou ouviu, utilizando a sequência de idéias com adequação vocabular;

_ Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita ( marcas lingüísticas, gestos, , entonação,

expressão facial, pontuação);

LEITURA:

_ Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação

com os sinais de pontuação;

_ Perceber informações implícitas no texto;

_ Localizar informações implícitas no texto;

_ Aplicar o sentido do uso da línguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras

notações;

_ Identificar a idéia central de um texto;

_ Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidade (narração, poético,

jornalístico, informativo, etc);

_ Constatar os objetivos e intenções do autor do texto;

_ Extrapolar o texto em estudos, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc.

_ Perceber as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o texto foi

produzido , quem o produziu, para quem, para que onde foi publicado;

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_ dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles;

_ Manusear o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;

_ Interpretar linguagem não exclusivamente verbal.

ESCRITA:

_ Reestruturar textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior

coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;

_ Escrever com clareza, coerência e argumentação (adequação a à norma padrão;

_ Possibilitar a sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso

comum;

_ Utilizar adequadamente os sinais de pontuação;

_ Utilizar adequadamente os tempos verbais;

_ Acentuar as palavras devidamente;

_ Utilizar palavras maiúscula, empregando-as na escrita.;

_ Fazer a concordância verbal e nominal quando redigir um textos;

_ Transformar discurso direto em discurso indireto;

_ Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções)

substituindo palavras repetidas no texto.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O encaminhamento metodológico será através de aulas expositivas valorizando o

conhecimento prévio do aluno, manuseio de textos diversos, produções escritas, leitura de

textos, reestruturação de textos, diálogo, produção oral, audição de histórias, relato de

histórias orais e escritas, diálogo com os textos e atividades lúdicas.

Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse, vontade e avanços

desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos conceitos que envolvem o

desenvolvimento da expressão oral e escrita.

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Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos possam explorar, de

forma lúdica e direcionada, os mais variados materiais e situações de uso da linguagem

facilitando o domínio da expressão oral e escrita de maneira crítica e ativa. Para tanto,

professor é o agente orientador desse processo, selecionando conteúdos, escolhendo e

organizando estratégias de trabalho e avaliando essas estratégias e os objetivos propostos e os

resultados alcançados.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem acontecerá durante o processo ensino-aprendizagem, com a

intervenção do professor, sempre que detectar indício de dificuldades que fazem parte do

processo de aprendizagem do aluno, servindo para buscar alternativas para as aulas seguintes,

e, também para que o aluno faça a revisão da atividade trabalhada.

A avaliação também será uma forma do professor da sala de Apoio e o professor da sala

regular estarem reavaliando seu trabalho, buscando alternativas em vista do sucesso do aluno

na escola.

A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.

Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, limites e das

dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades que eles participam.

As atividades desenvolvidas com os alunos em cada aula servirão de parâmetro, pois, estes

constituem elementos importantes, no sentido de mostrar a necessidade da retomada - ou não -

de pontos nos quais os alunos apresentam dificuldades ou já as tenham superadas.

20.3 SALA DE APOIO MATEMÁTICA – PROPOSTA PEDAGÓGICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS

OPERAÇÕES

MEDIDAS

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GEOMETRIA

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade de identificar, formular, ler e resolver problemas; identificar

padrões, fazer generalizações; elaborar conjecturas, usar modelo, fatos, contra-exemplos e

argumentos lógicos para validar, ou não, uma conjectura, perceber, conceber, analisar e

representar objetos geométricos.

Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o gosto pela

matemática e o desenvolvimento do raciocínio;

Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que ele explore novas

idéias e descubra novos caminhos na aplicação dos conceitos adquiridos e na resolução de

problemas;

METODOLOGIA

Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse, vontade e avanços

desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos conceitos matemáticos.

Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos propõem, explorem e

investiguem problemas que provêem , tanto de situações reais, quanto de situações lúdicas ou

de investigações relacionadas à própria matemática, indicando outros caminhos a percorrer

para recuperar o seu entusiasmo e a sua satisfação de aprender.

Sendo o professor o agente orientador desse processo, selecionando conteúdos escolhendo

e organizando estratégias de trabalho e avaliando essas estratégias e os objetivos propostos e

os resultados alcançados.

AVALIAÇÃO

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A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.

Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, limites e das

dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades que eles participam.

A avaliação será feita através da observação contínua em relação ao desempenho do aluno

frente as atividades, produção de trabalhos, sejam problemas ou relatórios das atividades e

pesquisas, trabalhos em grupo, e inclusive tarefas individuais, servindo esses instrumentos de

base para o professor analisar os avanços dos alunos , pois estes constituem elementos

importantes, no sentido de mostrar a necessidade da retomada de pontos nos quais os alunos

apresentam dificuldades e, para verificar quais conhecimentos, atitudes e habilidades que esses

alunos já desenvolverem.

BIBLIOGRAFIA

- ONAGA, Dulce Santiago. Matemática, Idéias e Desafios. 3ª Ed. São Paulo, Saraiva, 1997.

- GIOVANNI/CASTRUCCI/GIOVANNI JR. A Conquista da Matemática. São Paulo, FTD,

1996.

- GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 1996.

- IMENES/LELLIS. Matemática. São Paulo, Scipione, 1997.

- NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A

- IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo, Scipione.

- ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática. Atual Editora, 2002

- ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando a Matemática- São

Paulo Editora Brasil, 2002

CLÁUDIA MIRIAM TOSATTO/ EDILAINE PILLAR F. Peracchi/ Violeta M. Estephan –

Idéias e Relaçõe, Curitiba – Positivo – 2002

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20.4 - SALA DE RECURSOS

A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e

complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino

Fundamental. Tendo em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o Parecer Nº 17/01

– CNE, a Deliberação Nº 02/03 do Conselho Estadual de Educação a Resolução Secretarial

Nº 02/01 - CNE e a Instrução Nº 05/04 – SEED/DEE, tem por finalidade atender alunos

regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, agora 6º a 9º ano que

apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de

aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado

complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

Este estabelecimento de ensino, amparado pelos preceitos legais da Legislação

vigente, com o objetivo de efetivar a inclusão e assegurar a educação como direito de todos,

numa visão de escola democrática, atende através de professor especializado, aprovado em

concurso público, estes alunos, que são encaminhados à Sala de Recurso através de uma

avaliação pedagógica realizada pelos professores da Classe Comum, professor especializada,

equipe técnico pedagógica, com assessoramento do Núcleo Regional de Educação. Esta

avaliação é registrada em relatórios, com a indicação dos procedimentos de intervenção e

encaminhamentos. Os conteúdos enfocados serão de Língua Portuguesa e Matemática das

séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.

É de responsabilidade da equipe técnico pedagógica, a Avaliação Pedagógica e a

organizar o cronograma de atendimento dos alunos a qual em período oposto ao que o aluno

estuda.

Os alunos serão organizados em grupos preferencialmente por faixa etária e/ou

conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. A equipe deve ainda

promover encontros entre o professor da sala de Recurso e os professores da sala comum para

discussão do processo de intervenção pedagógica. A carga horária não deverá ultrapassar 2

(duas) horas semanais, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana.

Cabe ao professor da sala de Recurso trabalhar com metodologia e estratégias

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diferenciadas afim de se atingir os objetivos, deverá apoiar e orientar o professor da Classe

Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser

utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais

e ainda controlar a freqüência dos alunos em formulário próprio, manter estreito contato com

equipe técnico pedagógica e professores da classe comum para acompanhamento do

desenvolvimento dos alunos, participar do Conselho de Classe.

Cabe à Secretaria da Escola a responsabilidade de organizar e manter a documentação

do aluno em pasta individual que além de conter os documentos da Classe Comum deverá

conter a Avaliação pedagógica realizada no âmbito escolar e acompanhamento semestral

elaborado pelo professor especializado, equipe técnico pedagógica e professores da Classe

Comum, vistado pela equipe técnico pedagógica. Quando um aluno da Sala de Recurso for

transferido de estabelecimento, além da documentação comum deverá levar cópia do relatório

da avaliação pedagógica do contexto escolar e cópia do ultimo relatório semestral.

O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recurso deverá partir dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, oferecendo subsídios

pedagógicos e contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum. A

programação elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora,

socioafetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo

de ensino aprendizagem, para atingir o currículo da classe Comum.

Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e reavaliação

periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe

técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no

processo de ensino-aprendizagem.

O aluno freqüentará a Sala de Recurso o tempo necessário para superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum. Este desligamento

será formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelos responsáveis por esta Sala

e deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.

20.5- COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRATURNO

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CELEM-ESPANHOL

Aprender uma nova língua é também aprender a conhecer e a respeitar as diversas culturas

que difere da cultura de origem do aprendiz, o que favorece ter uma visão holística do mundo

que o cerca. Portanto, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, o espanhol, leva o educando a

aproximar-se de diversas culturas e integrar-se no mundo globalizado.

O objeto de estudo desta disciplina contempla relações com a cultura, sujeito e a

identidade. Desta forma, ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender as

percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos fazendo-os a pensar, refletir e respeitar

as demais culturas existentes. Sendo assim, objetivo do CELEM é promover o conhecimento e

a cultura.

O Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol – oferece aos alunos,

comunidade e funcionários da rede pública do Paraná, curso de língua espanhola na

modalidade extracurricular.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de língua estrangeira moderna passou por várias transformações ao longo da

história, devido às transformações ocorridas no âmbito social, político e econômico. Portanto,

é notável a ascensão e declínio do prestígio das línguas estrangeiras modernas nas escolas ao

longo da história.

Inicialmente a história do ensino de línguas estrangeiras modernas foi iniciada pelos

jesuítas, os quais obtinham a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim, língua culta e

clássica, aos primeiros habitantes: os índios. Em 1759, com a expulsão dos jesuítas e com

objetivo de atender as demandas da abertura dos portos ao comércio e também de melhorar a

instrução pública, o ensino de língua passou a ser valorizado, criou-se as cadeiras de Inglês e

Francês.

Em 1837, data da fundação do Colégio Pedro II, nível secundário, o currículo possuía sete

anos de francês, cinco anos de inglês e três anos de alemão, que foram mantidos até 1929; O

italiano também passou a compor o currículo entre 1929 a 1931. Vale a pena ressaltar que

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este Colégio era referência curricular para as demais instituições do país.

No final do século XIX e início do século XX muitos europeus vieram para o Brasil com o

objetivo de melhoria de qualidade de vida, e formaram colônias, estes colonos se organizaram,

construíram e mantiveram a escola para seus filhos, visto que o estado Brasileiro não ofertava

o ensino para todas as crianças. O ensino dessas escolas de colonos estava centrado no ensino

da língua e da cultura dos ascendentes dos alunos.

Com propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas de

imigrantes e criou as escolas primárias com recursos federais sob responsabilidade dos

Estados, com o objetivo de impedir a desnacionalização da escola e da infância. Esse

pensamento nacionalista se estendeu durante o governo de Getúlio Vargas e foi intensificada a

partir de 1937, com o Golpe Militar.

O curso secundário foi dividido em dois níveis: ginasial e colegial, em 1942. O prestígio

das línguas estrangeiras foi mantido, a língua francesa era mais preferida que a língua inglesa,

a língua espanhola foi introduzida como matéria obrigatória alternativa à língua alemã, e a

língua latina permaneceu como língua clássica; vale a pena ressaltar que a recomendação era

para se usar o método direto no ensino de língua estrangeira moderna.

Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) retirou a obrigatoriedade

do ensino de Língua Estrangeira no colegial. Em 1976, conforme as DCEs o ensino voltou

a ser obrigatório, mas somente no segundo grau. No primeiro grau somente seria ofertado,

caso a escola tivesse condições para oferecê-la.

Na década de 1970, no Paraná, uma das maneiras encontrada pelo governo para

manter a oferta de línguas na escola foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no

Colégio Estadual do Paraná. Em 1982, a Universidade Estadual do Paraná incluiu no

vestibular as línguas espanhola, italiana e alemã, assim contribuiu para incentivar o ensino

desses idiomas.

Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação criou oficialmente os

CELEMs com o intuito de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica paranaense. Quase

vinte anos depois, em 5 de agosto de 2005, a lei 11.161 tornou obrigatória a oferta

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de Língua Espanhola nos estabelecimentos de ensino médio, no entanto de matrícula

facultativa para o aluno.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, o ensino de língua estrangeira

moderna, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais valorizando a

língua, o sujeito e sua identidade para que o aluno além de aprender um novo idioma

compreenda, conheça e respeite o mundo que o cerca. As DCEs de língua estrangeira espera

que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. (DCEs Língua

Estrangeira, p. 56).

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

O ensino de língua estrangeira moderna deve superar o uso com fins comunicativos

para que o aluno possa reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural na qual

está inserido, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos.

Portanto, de acordo com as Diretrizes os fundamentos teórico-metodológicos são:

• o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna

em relação às demais obrigatórias do currículo;

• o resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira

no currículo da Educação Básica;

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• o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino

de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural. (DCEs Língua

Estrangeira, p. 52).

CONTEÚDO

A disciplina de língua estrangeira moderna possui apenas um conteúdo estruturante que é o

Discurso como prática social e é a partir dele que advém os conteúdos básicos: os gêneros

discursivos que devem ser trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos

básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

Os gêneros textuais devem ser trabalhados considerando sua esfera de circulação, e este

também devem ser repetidos em mais de uma série, visto que o grau de complexidade não será

o mesmo.

De acordo com as DCEs de Língua Estrangeira, apresentar-se-a os seguintes conteúdos:

Em relação à leitura: Tema do texto; Conteúdo temático do gênero; Elementos

composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do

texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência

textual; Intertextualidade; Léxico; Marcas linguísticas; Partículas conectivas básicas do texto.

Em relação à escrita: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais

do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;

Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do

locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; temporalidade; Referência

textual;Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e

indireto; Léxico; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.

Em relação à oralidade: Tema do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;

Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Conhecimento de mundo; Elementos

extralinguísticos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;

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Marcas linguísticas; Adequação da fala ao contexto; Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

No que se refere à distribuição de conteúdos básicos para o primeiro ano (P1),

pretende-se trabalhar com o aluno as seguintes esferas sociais de circulação e seus respectivos

gêneros:

Esfera cotidiana de circulação:

• Bilhete;

• Carta pessoal

• Cartão felicitações

• Cartão postal

• Convite

• Letra de música

• Receita culinária

Esfera literária de circulação:

• Conto

• Crônica

• Fábula

• História em quadrinhos

• Poema

Esfera escolar de circulação:

• Cartaz

• Diálogo

• Exposição oral

• Mapa

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• Resumo

Esfera publicitária de circulação:

• Anúncio

• Comercial para rádio

• Folder

• Paródia

• Placa

• Publicidade Comercial

• Slogan

Esfera produção de circulação:

• Bula

• Embalagem

• Placa

• Regra de jogo

• Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

• Anúncio classificados

• Cartum

• Charge

• Entrevista

• Horóscopo

• Reportagem

• Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

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• Autobiografia

• Biografia

Esfera midiática de circulação:

• Desenho animado

• E-mail

• Entrevista

• Filmes

• blog

Quanto à distribuição de conteúdos básicos para o segundo ano (P2), pretende-se trabalhar

com o aluno as seguintes esferas sociais de circulação e seus respectivos gêneros:

Esfera cotidiana de circulação:

• Comunicado;

• Curriculum Vitae

• Trava-línguas

• Músicas

• Diário

Esfera literária de circulação:

• Letras de música

• História em quadrinhos

• Contos

• Autobiografia

• Narrativas de aventura

• Narrativas de ficção científica

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• Poemas;

• Pinturas

Esfera escolar de circulação:

• Diálogo

• Seminário

• Texto de opinião

• Pesquisas

• Relato histórico

Esfera jornalística de circulação:

• Caricatura

• Crônica jornalística

• Entrevista oral e escrita

• Notícias

• Reportagens

• Tiras

• Sinopses de filme

Esfera política de circulação:

• Carta de emprego

• Carta de reclamação

• panfleto

Esfera Jurídica de circulação:

• Constituição brasileira

• Depoimentos

• Leis

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• Estatutos

Esfera midiática de circulação:

• Correio eletrônico (email)

• Mensagem de texto (SMS)

• Telejornal

• Telenovela

• Videoclipe

• Filmes

Quanto à distribuição de conteúdos básicos para o terceiro ano (P3), pretende-se trabalhar com

o aluno as seguintes esferas sociais de circulação e seus respectivos gêneros:

Esfera cotidiana de circulação:

• Provérbios;

• Relatos de experiências vividas

Esfera literária de circulação:

• Letras de música

• Romances

• Textos dramáticos

• Narrativas

• Fábulas

• Contos de fadas

• Crônicas.

Esfera escolar de circulação:

• Exposição oral;

• Júri simulado

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• Debate regrado

• Texto argumentativo

Esfera jornalística de circulação:

• Artigo

• Mesa redonda

• Resenha

• Crônica jornalística.

Esfera política de circulação:

• Debate

• Manifesto

• Discurso político

Esfera Jurídica de circulação:

• Declaração de direitos

• Discurso de acusação

• Discurso de defesa

Esfera midiática de circulação:

• Filmes

• Reality show

• Talk show

• Telejornal

• Homepage

AVALIAÇÃO

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A avaliação em língua espanhola é processual, contínua e prioriza a qualidade e o

desempenho do estudante. Vale a pena ressaltar que é também reflexiva, pois o erro é

considerado como processo, visa a reflexão, a superação e o enriquecimento do saber. Os

estudantes serão avaliados nas diversas situações de aprendizagem, tanto nas atividades orais

como escritas, e de acordo com as DCEs de língua estrangeira moderna espera-se que o

aluno:

• Quanto à leitura: identifique o tema, compreenda o texto, localize informações e

implícitas no texto, amplie seu léxico, identifique a idéia principal, analise as

intenções do autor; compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e ou

expressões no sentido conotativo e denotativo; percepção do ambiente no qual o

gênero circula; reconhecimento de palavras ou expressões que estabelecem a

referencia textual.

• Quanto à escrita : expressão de idéias com clareza; elaboração de textos atendendo às

situações de produção propostas como: gênero, interlocutor, finalidade, e à

continuidade temática; diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e

informal; Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade; utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e

função do artigo, pronome, substantivo, entre outros; Emprego de palavras e/ ou

expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam

ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. Pertinência do uso dos

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; Reconhecimento de palavras

e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

• Quanto à oralidade: Utilização do discurso de acordo com a situação de produção

(formal/informal); Apresentação de ideias com clareza; Compreensão de argumentos

no discurso do outro; Exposição objetiva de argumentos; Organização da sequência da

fala; Respeito aos turnos de fala; Participação ativa em diálogos, relatos, discussões,

quando necessário em língua materna; Utilização consciente de expressões faciais

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corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros

elementos extralinguísticos.

A recuperação de estudos se dará após toda avaliação aplicada, pois o aluno poderá

refletir sobre o seu erro, aprender e se superar, dessa forma a avaliação será um processo de

ação – reflexão – ação.

Os registros de notas serão expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) e a nota 6,0

(seis) a média para aprovação, devendo apresentar 75% de frequência mínima do total de

horas letivas mais a média anual apresentada anteriormente. Dessa forma, ficará retido ao final

do ano letivo, o aluno que apresentar:

• frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

• frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 na

disciplina.

Ainda conforme o Regimento Escolar a média de conclusão da disciplina será obtida

por meio da média aritimética das avaliações dos dois semestres do período letivo,

constituindo-se na média anual (M.A.):

M.A.= (1º semestre + 2º semestre) : 10

Tais resultados serão inseridos no sistema para registro e expedição da documentação

escolar.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares para o Ensino Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba. SEED/PR. 2009.

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Conteúdos Básicos do CELEM (2 anos de duração). Disponível em

<http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55>

Acesso em 10/02/12.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares para o Ensino Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba. SEED/PR. 2009.

MARTIN, Ivan. Síntesis: curso de lengua española. São Paulo: Ática, 2010.

MARTIN, Ivan. Espanhol: série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2009.

PINCANÇO, Deise Cristina de Lima; VILLALBA, Terumi Koto Bonnet. El arte de leer

español. Curitiba: Base, 2006.

20.6- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal dispositivo legal visa oferecer uma resposta,

entre outras, na área da educação, à demanda da população afro-descendente de políticas de

reparações e de reconhecimento e de valorização de sua história, cultura, identidade.

Têm como meta o direito dos negros, de se reconhecerem na cultura nacional, expressarem

visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus

pensamentos. Tem ainda como meta, o direito dos negros, assim como de todos os cidadãos

brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e

equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de

conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos

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étnicos-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos

indígenas.

A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe contra os

descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na construção do nosso

país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou plenamente as relações sociais,

determinando que:" constitui objetivo fundamental da República promover o bem de todos,

sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Mas sabemos que apenas a lei considerada abstratamente não é suficiente para a construção de

uma sociedade mais justa e fraterna, sendo imprescindível a participação de todos no combate

à discriminação.

No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os conflitos raciais

existentes e não compreendem em quais momentos no nosso cotidiano, ocorrem atitudes

discriminatórias e preconceituosas que impedem a realização de uma sociedade democrática.

É necessário que todos digamos não ao racismo e que juntos promovamos o respeito mútuo, o

respeito ao outro, e a possibilidade de falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e

sem preconceito. A questão das desigualdades não configura um problema dos e para os

negros(as), mas um desafio para a democracia brasileira.

O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica,

nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de

Educação Artística, Literatura e História do Brasil. O Colégio Estadual Jerônimo Farias

Martins contemplará em todas as disciplinas do currículo, em suas propostas pedagógicas e

respectivos planejamentos, os conteúdos que retrata a participação dos africanos e seus

descendentes em episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da

nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de atuação

profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social.

20.7 –HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA, AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Em decorrência da publicação da Lei nº 10.639/03 e Lei n° 11.645/08, que estabelece a

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obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro brasileira, africana e indígena nos

estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação , o Colégio Estadual Jerônimo

Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio apresenta para o ano de 2011 o seguinte Plano

de Ação:

PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011-CEJFM

Objetivo Geral:

Trabalhar para o fortalecimento dos vários grupos que formam a matriz cultural brasileira,

diagnosticando na escola e em seu entorno os movimentos sociais da comunidade, marcos

históricos, a contribuição destes para a cultura local, estadual e nacional e, ainda, como o

estudo da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, pode contribuir na

humanização de nossas relações sociais.

Objetivos Específicos:

valorizar igualmente as diferentes e diversificadas raízes das identidades dos distintos grupos

que constituem o povo brasileiro;

discutir as relações étnicas, no Brasil, e analisar a assim designada “democracia racial”;

dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações estabelecidas

pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;

conhecer para aprender a respeitar as expressões culturais destes sujeitos que juntamente

com outras de diferentes raízes étnicas, compões a história e a vida do nosso país;

analisar a África em relação aos seus conhecimentos construídos historicamente;

proporcionar momentos de reflexão sobre a importância do negro e do indígena para que

alunos, professores, funcionários descendentes desses povos, mirem-se positivamente a partir

da história do seu povo;

sugerir novas propostas de trabalho para atualizar o Plano de Ação do PPP.

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Ações a serem desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar:

cada componente da equipe multidisciplinar, buscar com seus pares de sua área de

conhecimento ou de trabalho, conteúdos e atividades possíveis de serem desenvolvidas na

escola sobre o assunto;

promover espaços para discussão e articulação do trabalho a ser realizado, em sala de aula,

junto aos professores;

selecionar materiais de estudo, reflexão e aplicação, para que todos os tipos de preconceitos

sejam trabalhados: princípios étnicos raciais (negros, povos indígenas, quilombolas e demais

povos e comunidades tradicionais), gênero e diversidade sexual, múltiplas deficiências e

outras generalizações de preconceito;

reservar, na escola, um espaço para organização do acervo bibliográfico e outros materiais a

serem utilizados no referido trabalho, sendo de conhecimento de todos os profissionais da

escola;

organizar a mostra de trabalhos realizados durante o ano letivo sobre as temáticas;

registro no portal dia a dia educação das ações significativas desenvolvidas na escola;

elaborar uma lista de filmes e recortes de filmes, textos, literatura, documentários, narrativas

e sites para a socialização com os professores e alunos sobre as temáticas;

avaliação de todo o trabalho realizado.

Ações a serem desenvolvidas pelo coletivo escolar:

atualizar a pesquisa sobre as pessoas que compõem o espaço escolar, buscando identificar a

pluralidade cultural;

pesquisar e trabalhar, em sala, de aula assuntos relativos à religiosidade, hábitos, costumes,

danças e seus significados, culinária e sua influencia na cultura brasileira, e a relação destes

povos indígenas e quilombolas com a natureza;

pesquisar com os alunos personalidades que lutaram por questões étnicorraciais,

movimentos sociais, teoria do branqueamento, heróis negros e indígenas, ícones que

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colaboraram com a construção do conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças,

entre outros);

pesquisar as comunidades quilombolas do Paraná com vistas a ampliar o conhecimento

sobre estes sujeitos;

estudar as leis de defesa de indígenas e afrodescendentes;

convidar representantes dos movimentos sociais e de grupos que trabalhem com elementos

da cultura negra e indígena para palestra e debate com a comunidade escolar;

refletir sobre a resistência negra e indígena, ausente dos livros didáticos;

pesquisar sobre as teorias da origem e ocupação indígena no território brasileiro, antes da

ocupação europeia;

pesquisar sobre os países da África e sua cultura;

promover filmes, que possibilitem debates sobre as temáticas abordadas, com o objetivo de

se fazer uma leitura da realidade desconstruindo conceitos tidos como verdades absolutas;

criar um jornalzinho escolar para fazer circular as notícias dos trabalhos desenvolvidos na

escola sobre o assunto;

visitar um quilombola e uma comunidade indígena com aqueles que, ainda, não conhecem;

Sugestões de bibliografias, filmes, documentários, etc.

Livros (alguns estão na biblioteca do professor)

Do silencio do lar ao silencio escolar – Eliane Cavalleiro

Caminho das águas – Edith Pizza

Superando o racismo na escola – Kabengele Munanga

A enxada e a lança – Alberto da Costa Silva

A manilha e o libambo – Alberto da Costa e Silva

As panquecas de Mamma Panya - Mary e Rich Chamberlin

Filmes/Vídeos

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Um sonho possível

Invíctus

Besouro

Kirikú

Tainá

A negação do Brasil

Orixás

Negociação e conflito

Domingos Sodré: um sacerdote africano

Terra Vermelha

Vista minha pele

Boneca

Sites

http://www.portalafro.com.br

http://www.mundonegro.com.br

http://www.casadeculturadamulhernegra.or.br

http://www.geledes.com.br

http://www.nen.org.br

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

Legislação

Constituição Federal

Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11,645/08 que tratam da obrigatoriedade de incluir no Currículo

Escolar as discussões referentes à História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena;

Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a eliminação de todas

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as formas de discriminação racial;

Lei nº 743/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos resultantes de preconceito

de raça, cor. Sexo ou estado civil;

Lei nº 7616/89, que define crimes de preconceito de raça ou cor;

Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-brasileira e africana;

Parecer 03/04 das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação;

Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

das Relações Étinco-raciais e para o ensino de História e cultura Afro-brasileira e Africana;

Deliberação 04/06, do Conselho estadual de Educação, que trata das Normas

Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana;

Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações Étnico-raciais e o

ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana passa a ser obrigatório em todos os

níveis e modalidades de ensino da rede pública Estadual de Ensino;

Lei nº 2288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial;

Resolução 3399/2010, relacionada à composição das Equipes Multidisciplinares;

Instrução 010/2010, relacionada às Equipes Multidisciplinares;

Declaração da Nações Unidas sobre os povos Indígenas;

Lei nº 8072/90 _ Lei de crimes Hediondos, que inclui crimes relacionados às questões de

gênero;

Lei Federal 8069/90 – Estatuto da Criança e do adolescente

Lei Federal nº 11.340/06 – Lei Maria da Penha.

Referencias Bibliográficas:

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2005.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana:

educando para as relações etnico-raciais. Curitiba: SEED-PR., 2006.

SILVA, G. B. Petronilha. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. São Carlos,

2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Jeronimo

Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio. Sugestão de atividades para se trabalhar

história e cultura africana e afro-brasileira. Santa Cecilia do Pavão, PR., 2009.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Cecília

Meireles – Ensino Médio e Normal. Informativo 001/2011. Sertaneja, PR., 2011.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

21. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS DISCIPLINAS DO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

21.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a

educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na formação da elite colonial,

ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL,

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2006, p. 13). A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam

vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,

pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía

no interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas

restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da

Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois objetivos: primeiro,

uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo

econômico de subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de

elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata e de

produção colonial destinada aos interesses do país colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).

É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna, que o estudante

brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência lingüística, de forma a

garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.

É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública, deveria encontrar o

espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na sociedade, nas mais

diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente

escolar, o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática,

mas plena de conflitos e tensões.

A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes das classes menos

favorecidas. A consequência foi a instalação do conflito entre a linguagem ensinada na escola,

que é a norma das classes privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito

persiste quando se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la de

devolvê-la ao outro:

“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o direito à palavra

escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada, da grande maioria

que hoje ocupa os bancos das escolas públicas” (GERALDI, 1990, p. 124). .Com relação à

literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as

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antologias literárias, com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e

ginasial, visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e

estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o

sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.

Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens

estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto poético, por

exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se a análise do texto conforme as

estruturas formais: rimas, escansão de versos, ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a

condução da análise literária, e aos alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia

literária, que ainda hoje resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos

alunos.

Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros didáticos,

desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em outros, os textos eram

levados para sala como pretexto para se ensinar gramática.

Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata o contexto da época:

no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática

pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos. A leitura literária era

compreendida como subversiva, pois levava o sujeito à reflexão e à compreensão de si mesmo

e do mundo.

Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com essas práticas.

Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma metodologia que se

centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em questionários sobre personagens

principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.

A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que fortaleceram a pedagogia

histórico-crítica, propiciando uma rede de outras pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos

80, uma vertente progressista. A pedagogia histórico crítica vê a educação como mediação da

prática social. “A prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada

da prática educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em torno lo criticava a

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reflexão lingüística de caráter formal-sistemático por considerar tal concepção incompatível

com uma abordagem histórica e viva da língua, uma vez que “a língua constitui um processo

de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação verbal social dos locutores”

(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).

O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley Geraldi, em 1984, marcou

as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, incluindo artigos de linguistas

como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival Leme Britto e o próprio Geraldi,

presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre o ensino. Nessa coletânea, os autores citados

dialogam com os professores, mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da

língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. Geraldi, em seu

artigo, defende uma abordagem com as unidades básicas de ensino de português (leitura

produção textual e análise linguística), tendo como ponto de partida o texto Considerando o

percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e

confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de

leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os resultados

de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares

Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos

em relação às práticas de ensino: ou seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo

envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.

Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à língua viva,

dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase

traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico.

Este aspecto será mais amplamente explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da

disciplina.

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais7 que

utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de

interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos

letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada.

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Fundamentos teóricos metodológicos

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as contradições, as

diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Mesmo vivendo numa

época denominada “era da” informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma

gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo

funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em

relação a compreensão dos textos que lê.

As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na

sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e

acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005,

p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade

de interação (política, social, econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as

reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas

lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua

produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através de enunciação ou

das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua

(BAKHTIN?VOLOCHINOV,1999,P.123).

[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de

alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da

interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro.

[...] A palavra é território comum do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,

1999, p. 113)

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os

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conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os

discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.

Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes

sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito, Bakhtin/Volochinov

(1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se

entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no

momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”Nestas

Diretrizes, considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto

na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas,

culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.

É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de textos

com diferentes funções sociais, o letramento do aluno para que ele se envolva nas práticas de

uso da língua- sejam de leitura, oralidade e escrita.

O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática, a

discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária,

digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos

escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos).

Bakhtin (1992) dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.

Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações cotidianas; já os secundários

acontecem em circunstâncias mais complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas,

jurídicas, artísticas, etc.). As duas esferas são: interdependentes

Brait (2000, p. 20) recorda que não se pode falar de gêneros sem pensar na esfera de

atividades em que eles se constituem e atuam, aí implicadas as condições de produção, de

circulação e recepção”. Há diferentes esferas de comunicação, e cada uma delas produz os

gêneros necessários a suas atividades, tendo-se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística

(notícia, reportagem, editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal,

entrevistas...), da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera

digital (e-mail, bate-papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.

Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados ou até mesmo

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criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar com o outro, tendo em vista

que “todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem”

(BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do

discurso eletrônico (e-mail; chat; lista de discussão; vídeoconferência interativa; fórum de

discussão; blog), que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos

inseridos.

Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não estanque. As manifestações

comunicativas mediante a língua não acontecem com elementos linguísticos isolados, elas se

dão, conforme Bakhtin, como discurso.

Os gêneros discursivos “são formas comunicativas que não são adquiridas em “Manuais,

mas sim nos processos interativos” (MACHADO, 2005, p. 157). Nessa concepção, antes de o

gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação pedagógica com a

língua. Compreender essa relação é fundamental para que não se caia tão somente na

normatização do gênero e, consequentemente, no que Rojo (2004, p. 35) define como

“pedagogia transmissiva das análises estruturais e gramaticais”, que dissocia o texto de sua

realidade social.

É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam as redes públicas de

ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao conhecimento social e

historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício

da cidadania. Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria

democrática, seria a histórica elitista.

O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento é que ele não propõe

o abandono do conhecimento gramatical e tampouco impede que o professor apresente regras

gramaticais para os alunos, visto que toda língua é constituída de uma gramática e de um

léxico (ANTUNES, 2003). Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas

fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante esclarecer a

diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações. As regras

segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das unidades da língua já as

nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas “apenas questões

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metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87). Assim, é necessário que ocorra um

trabalho paralelo entre as atividades metalinguísticas e epilinguísticas.

O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve propiciar ao aluno a

reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são combinadas para

produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente vinculados a contextos e

adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem.

OBJETIVOS

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e

interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a

possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais

que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de

produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus

conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de

expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para

adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma

padrão. É importante ressaltar que esses objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um

processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,consolida-se no

decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda vida.

PRÁTICAS DISCURSIVAS; oralidade, escrita e leitura

Ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em

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atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como

a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo, sugere-se um trabalho

pedagógico que priorize as práticas sociais.

Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua, ou como se todos os

que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente escolar, a racionalidade se

exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em alguns contextos educacionais, não é

muito valorizada; entretanto, é rica e permite muitas possibilidades de trabalho a serem

pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se

constitui como sujeito do processo interativo.

Oralidade

A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto de partida os

conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os incentivem a falar, ou

seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações sociais,

mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto de

classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.

Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois cresce

ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das narrativas, dos causos contados no

seu grupo social, do diálogo dos falantes que a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras

mídias.

Escrita

Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece determinam o

texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor desenvolver uma prática de escrita

escolar que considere o leitor, uma escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então

se decidir sobre o que será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos,

cumpre funções comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p.

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47).

A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o

próprio conceito de gênero discursivo.

É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a autoria do que

escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando escreve, ele diz de si, de sua

leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que “todo enunciado é um elo na cadeia da

comunicação discursiva. É a posição do falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.”

Leitura

Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que

envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de

determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus conhecimentos

prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.

Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico, acontece num tempo e

num espaço. No ato de leitura, um texto leva o outro e orienta para uma política de

singularizarão do leitor que, convocado pelo texto participa da elaboração dos significados,

confrontando-o com o próprio saber, com a sua experiência de vida.

Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as esferas discursivas

em que os textos são produzidos e circulam, bem como se reconheçam as intenções e os

interlocutores do discurso. É nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser

experienciada, desde a alfabetização.

Literatura

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O

entendimento do que seja o produto literário está sujeito as modificações históricas, portanto,

não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com

outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a

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linguagem, a cultura histórica, a economia,entre outros.

Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/ humaniza o homem e a

sociedade. Segundo Eagleton (1983, pg105) Sem a participação constante do leitor, não

haveria obra literária.

O leitor nem sempre teve seu papel respeitado na leitura. Hans Robert Jauss, na década de

1960, questionou os estudos relativos à história da literatura – apenas historiográfica – e a

função do leitor no momento da recepção. Teceu, ainda, uma crítica aos métodos de

ensino da época, que consideravam apenas o texto e o autor numa perspectiva formalista

estruturalista.

O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na recepção que ele

significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é carregado de

pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente.

Além disso, o texto traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de

mundo, as experiências de vida, a ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor carrega

consigo.

Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a Estética da Recepção e a

Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico para construir uma reflexão válida no

que concerne à literatura, levando em conta o papel do leitor e a sua formação.

Análise Lingüística e práticas discursivas

O uso da expressão ‘análise linguística’ não se deve ao mero gosto por novas terminologias.

A análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto

questões amplas a propósito do texto, entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência

internas do texto; adequação do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos

expressivos utilizados [...]; organização e inclusão de informações, etc. (GERALDI, 2004,

p. 74)

O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve voltar-se para a

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observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe, semântica e

estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças entre língua oral e língua escrita,

quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível textual e discursivo, visando à construção

de conhecimentos sobre o sistema lingüístico

O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional horizonte da palavra e da

frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como os elementos verbais (os recursos

disponíveis da língua), e os elementos extraverbais (as condições e situação de produção)

atuam na construção de sentido do texto tradicionais, e passa a implicar que o aluno

compreenda o que seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais

ligam palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo autor, além

disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso considerando o destinatário e o

contexto de produção e os efeitos de sentidos provocados pelos recursos linguísticos

utilizados no texto.

CONTEÚDOS – 6º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Adivinhas

- Álbum de família

- Cantigas de roda

- Convite

- Contos de fadas

- Letras de músicas

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- Provérbios

- Quadrinhas

-Pesquisas

- Notícias

- Fábulas

- Cartazes

- Poema

- Bilhete

- Cartão-postal

- Carta

- Acróstico

- Verbetes de enciclopédia

- Narrativas míticas

- Narrativas de aventura

- Desenho animado

- E –mail

2) LEITURA

- Tema do texto

- Interlocutor

-Finalidade

- Elementos composicionais do gênero

- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos.

3) ESCRITA

- Contexto de produção

- Interlocutor

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- Finalidade do texto

- Informatividade

- Elementos composicionais do gênero

- Divisão do texto em parágrafos

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos

- Acentuação gráfica

- Ortografia

- Concordância verbal e nominal

4) ORALIDADE

- Tema do texto

- Finalidade

- Argumentos

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos da fala

- Variações lingüísticas

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Classes de palavras

- Fonemas

- Separação silábica

- Figuras de Linguagem

- Acentuação

- Linguagem formal e informal

- Ortografia

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- Concordância verbal e nominal

- Pontuação

CONTEÚDOS – 7º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Narrativa de terror

- Diário

- Resumos

- Teatro

- Pesquisa

- Cartazes

- Entrevista

- Classificados

- Músicas

- paródias

- Causos

- Relatos de experiência vivida

- Poemas

- Narrativas de aventura

- Carta pessoal

- Tiras

- Filmes

- E-mail

- Blog

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2) LEITURA

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Aceitabilidade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Informações explícitas e implícitas

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)

3) ESCRITA

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Elementos composicionais do gênero

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)

- Processo de formação de palavras

- Acentuação gráfica

- Ortografia

- Concordância verbal / nominal

4) ORALIDADE

- Tema do texto

- Finalidade

- Papel do locutor e interlocutor

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- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

- Semântica

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Frase, oração, período

- Termos essenciais da oração

- Termos integrantes da oração

- Termos acessórios da oração

- Vozes verbais

- Figuras de linguagem

- Linguagem formal e informal

- Ortografia

- Pontuação

- Concordância verbal e nominal

CONTEÚDOS – 8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Carta

-Comunicado

-Convite

-Autobiografia

-Biografias

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-Contas

-Crônicas de ficção

-Narrativa de aventura

-Narrativa de humor

-Poemas

-Palestra

-Pesquisa

-Charge

-E-mail

-Letras de Musicas

-Sinopse de filme

-Cartazes

-Exposição oral

-Texto de opinião

-Noticias

-Reportagem

-Entrevista

2) LEITURA

-Tema do texto

-Representação proposital das palavras

-Finalidades

-Marcas lingüísticas

3)ESCRITA

-Tema do texto

-Finalidade

-Informalidade

-Elementos composicionais do gênero

-Marcos lingüísticos (coesão, coerência, pontuação, pronomes, verbos, substantivos,

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202

adjetivos, artigos).

4) ORALIDADE

- Tema do texto

-Finalidade

-Locutor interlocutor

-Elementos lingüísticos

- Marcas lingüísticas

-Vozes sociais presentes no texto

- Elementos composicionais de gênero

- Marcas lingüísticas coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão.

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Verbos irregulares

- Verbo : modo subjuntivo e imperativo

- Formas nominais do verbo

- Período simples e composto

- Estrutura e formação das palavras

- Ortografia

- Linguagem formal e informal

- Figuras de linguagem

- Pontuação

- Concordância verbal e nominal

CONTEÚDOS - 9° Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Gêneros diversificados

- Roteiro de produção

- Resenha crítica

- Poema

- Recursos estilísticos: pleonasmo, paradoxo, antítese, metáfora

- Narrativa fantástica

- Carta argumentativa

- Editorial

-Crônica argumentativa

- Notícia

- Reportagem

- Dissertação

- Dissertação com base em charges

- Carta argumentativa do leitor

- Resumo

- Texto teatral

- E-mail

- Blogs

2) LEITURA

- Tema do texto

- Argumentos do texto

-Finalidade

- Elementos constitutivos dos gêneros textuais

- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

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recursos gráficos.

- Contexto de produção

- Conectivos

- Semântica

- Vozes sociais presentes no texto.

3) ESCRITA

- Contexto de produção

- Intertextualidade

- Finalidade do texto

- Progressão referencial do texto

- Elementos composicionais do gênero

- Divisão do texto em parágrafos

- Partículas conectivas do texto;

- Vozes sociais presentes no texto.

4) ORALIDADE

- Tema do texto

- Finalidade

- Argumentos

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos da fala

- Variações lingüísticas

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Regência verbal e nominal

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- Orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais

- Sintaxe de colocação

- Uso da crase

- Figuras de sintaxe

- Figuras de linguagem

- Linguagem formal e informal

- Linguagem verbal e não verbal

- Ortografia

- Discurso direto, indireto e indireto livre

- Pontuação

- Concordância verbal e nominal

1º Ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

GÊNEROS DISCURSIVOS

Autobiografia

Bilhetes

Causos

Comunicado

Convites

Classificados

Anúncios

Diálogos

Relatos

Charge

Crônicas

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Músicas

Filmes

Blog

E mail

Entrevistas

Vídeo clip

Comunidade virtual

Twiter

LEITURA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade

Aceitabilidade

Informalidade

Elementos composicionais do gênero

Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)

Contexto de produção da obra literária

ESCRITA

Tema do texto

Finalidade do texto

Intencionalidade

Situacionalidade

Intertextualidade

Referência textual

Relação de causa e consequência

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Vozes sociais presentes no texto

Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)

ORALIDADE

Elementos extralingüísticos

Aceitabilidade

Adequação do discurso

Diferenças do discurso oral e escrito

Variações lingüísticas

Adequação da fala ao contexto

Prática e análise de textos orais

LITERATURA

Quinhentismo

Seiscentismo

Setecentismo

- Contexto de produção

- Crítica literária

- Linguagem

- História

2º Ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

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GÊNEROS DISCURSIVOS

Causos

Comunicado

Convites

Contos de fadas contemporâneos

Diálogos

Relatos

Charge

Crônicas

Músicas

Filmes

Blog

E mail

Entrevistas

Vídeo clip

Comunidade virtual

Twiter

LEITURA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade

Aceitabilidade

Informalidade

Discurso direto e indireto

Elementos composicionais do gênero

Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)

Contexto de produção da obra literária

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ESCRITA

Tema do texto

Finalidade do texto

Intencionalidade

Situacionalidade

Intertextualidade

Vozes sociais presentes no texto

Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)

Classes morfológicas

ORALIDADE

Elementos extralingüísticos

Diferenças do discurso oral e escrito

Variações lingüísticas

Adequação da fala ao contexto

Prática e análise de textos orais

LITERATURA

Romantismo

Naturalismo/ Realismo / Parnasianismo

- Contexto de produção

- Crítica literária

- Linguagem

- História

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3º Ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

GÊNEROS DISCURSIVOS

Biografias

Curriculum Vitae

Músicas

Romances

Ata

Cartazes

Debate

Resenha

Texto argumentativo

Texto de opinião

Agenda Cultural

Carta ao leitor

Crônica jornalística

Anúncio

Comerciais

Email

Entrevistas

Vídeo Clip

Comunidade virtual

Twiter

LEITURA

Tema do texto

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Interlocutor

Finalidade

Aceitabilidade

Informalidade

Elementos composicionais do gênero

Partículas conectivas do texto

Relação entre causa e conseqüência

Operadores argumentativos

Figuras de linguagem

Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)

Contexto de produção da obra literária

ESCRITA

Tema do texto

Finalidade do texto

Intencionalidade

Situacionalidade

Intertextualidade

Conteúdo temático

Operadores argumentativos

Referência textual

Ideologia presente no texto

Relação de causa e consequência

Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)

Sintaxe de concordância

Sintaxe de regência

ORALIDADE

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Elementos extralingüísticos

Diferenças do discurso oral e escrito

Variações lingüísticas

Adequação da fala ao contexto

Prática e análise de textos orais

LITERATURA

Pré Modernismo

Modernismo

Vanguarda artística Européia;

Pós - Modernismo

- Contexto de produção

- Crítica literária

- Linguagem

- História

AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo de aprendizagem contínuo, dando prioridade à

qualidade e ao desempenho do aluno no dia-a-dia da sala de aula. A observação do professor e

os instrumentos variados e selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo,

possibilitarão intervenções pedagógicas sempre que necessário para que o aluno aprenda e

participe das aulas. Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão

avaliados continuamente em termos desse uso, pois poderão efetuar operações com a

linguagem e refletir sobre suas diferentes possibilidades.

Sob essa perspectiva, os instrumentos e critérios que subsidiarão o trabalho

pedagógico na verificação da aprendizagem do aluno são :

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213

Na oralidade:

- Adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações.

- Participação em diálogos, relatos e discussões.

- Clareza ao expor suas idéias, fluência da sua fala e argumentação que apresenta ao

defender seus pontos de vista.

- Posicionamento como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários,

discursos políticos, programas televisivos,etc. e de suas próprias falas.

Na leitura:

- Estratégias empregadas para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações

dialógicas, causa e conseqüência, posicionamentos ideológicos, efeitos de ironia e humor,

localização das informações explícitas e implícitas e do argumento principal.

- Compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do contexto, ativando os

conhecimentos prévios, fazendo inferências e reconhecendo o gênero e o suporte textual.

- Capacidade de se colocar diante de diferentes tipos de textos ampliando seu horizonte de

expectativas.

Na escrita:

- Adequação à proposta e ao gênero solicitado.

- Linguagem de acordo com o contexto exigido, sem repetições.

-Elaboração de argumentos consistentes com coesão e coerência textual.

- Organização de parágrafos com relação entre as partes do texto.

Na análise linguística:

- Uso da linguagem formal e informal.

- A ampliação lexical.

- A percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos.

- As relações semânticas entre as partes do texto e as estabelecidas pelo uso de operadores

argumentativos e modalizadores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,

2003.

________. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São

Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva

enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese ( Doutorado em Linguística) Aplicada

ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo:

2001.

BAKHTIN, Michail ( Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

______. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

21.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Matemática tem se modificado através dos tempos para atender as

necessidades do homem face à realidade em que vive. Ensinamos matemática devido a sua

especificidade na construção do conhecimento e na formação do indivíduo que se engajará no

mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

O objeto de estudo da Educação Matemática encontra-se em processo de

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construção, porém está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as

relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de

processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algaritmos ,etc...

Investiga também como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve

valores e atitudes de natureza diversa, visando sua formação integral como cidadão. Aborda o

conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são

apresentados, discutidos, reconstruídos, influenciando na formação do aluno.

A Educação Matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para o

desenvolvimento, utilização e apreciação do mundo ao seu redor. Aprende-se matemática não

somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas deve desenvolver habilidades

de raciocínio e operações mentais que possibilitam o crescimento intelectual do aluno, a

ampliação de seus conhecimentos e, consequentemente, a ampliação do mundo em que vive.

O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno contribui para o

desenvolvimento do senso crítico, e na formação de cidadãos capazes de compreender o

mundo em que vivem e de se comunicar em Sociedade na medida que proporciona as

condições necessárias para um conhecimento se inter-relacionar com as demais áreas do

conhecimento, como história, Geografia, Ciências, Artes entre outras.

Cabe a matemática, enquanto construção humana, contribuir na aproximação

dessas realidades para que as diferenças sejam minimizadas, fazendo uso dos conteúdos

estruturantes que são: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometria , Tratamento da

Informação e Funções.

JUSTIFICATIVA

A aprendizagem de matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao

aluno atribuir sentido e construir significado as idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz

de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. A matemática tem por finalidade

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transmitir, o patrimônio cultural adquirido através da história às novas gerações, pois para

exercer cidadania é preciso saber contar, mensurar, comparar, calcular, resolver problemas,

construir estratégias, reconhecer fórmulas, compreender a idéia de probabilidade e saber tratar

e interpretar criticamente dados e informações.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimento de grande amplitude,

conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para seu objeto de ensino.

5ª SÈRIE / 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos

Sistema monetário.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

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6 ª SÉRIE / 7 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e Proporção;

Regra de três simples.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

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Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria não- euclidianas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Pesquisa Estatística

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

7ª SÉRIE / 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

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Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos notáveis.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não - euclidianas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Gráficos e informação;

População e amostra.

8ª SÉRIE/ 9 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo;

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

FUNÇÕES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Noção intuitiva da Função Afim;

Noção intuitiva de Função Quadrática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não –euclidianas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

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Estatística;

Juros Compostos;

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO.

1º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Números e Álgebra:

Números Reais;

Aplicação da teoria dos conjuntos;

Conjuntos numéricos;

Potenciação e radiciação;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Grandezas e Medidas:

Medidas de Área;

Medidas de Informática;

Trigonometria.

Funções:

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Modular.

Geometrias:

Geometria Plana.

Tratamento da Informação:

Estatística;

Matemática Financeira.

2º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Números e Álgebra:

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Sistemas Lineares;

Matrizes e Determinantes.

Grandezas e Medidas:

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Energia;

Medidas de Informática.

Funções:

Funções Trigonométrica;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Geometrias:

Geometria Analítica.

Tratamento da Informação:

Análise Combinatória;

Binômio de Newton.

3 º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Números e Álgebra:

Polinômios;

Números complexos.

Grandezas e Medidas:

Medidas de Volume;

Medidas de Informática.

Funções:

Função Polinomial.

Geometrias:

Geometria Espacial;

Geometrias não- euclidianas.

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Tratamento da Informação:

Estudo das Probabilidades;

Estatística;

Matemática Financeira.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A Educação matemática prevê a formação de um aluno critico, capaz de agir com autonomia

nas suas relações sociais e,para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos

matemáticos, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões,

conjecturas ,apropriação de conceitos e formulação de idéias. A ação do professor é

articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da

história e do seu cotidiano e contemplando em sua linha de trabalho os conhecimentos

,trazidos pelos alunos, não somente os conteúdos apresentados nos livros, mas sempre que

possível contextualizar e problematizar situações, buscando sempre privilegiar uma ou outra

habilidade de raciocínio ou operação mental , levando o aluno a aceitar a matemática como

instrumento utilizado no seu dia-a-dia para compreender e solucionar os problemas do

cotidiano. Na relação professor e aluno deve haver diálogo onde o professor mede, orienta e

facilita o processo ensino aprendizagem, proporcionando o respeito mútuo, a cooperação e, o

trabalho em grupo e individual, a auto confiança levando em consideração os valores éticos,

morais, estéticos e humanos e associando aos múltiplos conteúdos.

A construção dos conceitos matemáticos será trabalhado de diversas maneiras, isto é, por

meio de situações problemas relacionadas a realidade do aluno, atividades com jogos e

brincadeiras, quebra cabeças, atividades lúdicas, jornais e revistas, com o auxílio de materiais

e instrumentos diversos textos envolvendo a história da Matemática e também alguns recursos

tecnológicos como a televisão, o computador(laptop), Internet, calculadora que nos oferecerá

uma grande contribuição para a aprendizagem, abordando um aspecto fundamental que é a

experimentação,.e nos aproximará da realidade extraclasse do aluno nos inserindo diversas

formas de ensinar e aprender, valorizando assim o processo de produção de conhecimentos.

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Em sua prática o professor os deve abordar os conteúdos por meio das Tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente tais como: a

Modelagem Matemática, ,Etnomatemática, Mídias Tecnológicas, Resolução de Problemas,

jogos, História da Matemática, Investigações Matemáticas pois isso despertará o interesse dos

alunos e atribuirá significado aos conteúdos associando o conhecimento matemático ao seu

cotidiano e aos diversos contextos sociais e culturais.

O estudo sobre o Estado do Paraná, Agenda 21, Inclusão e Cultura Afro Brasileira e

Africana e Índigena serão ofertados através de atividades variadas como: entrevistas,

pesquisas, a vivência dos alunos e o seu contexto geográfico, montagem de tabelas, construção

de gráficos, a melhoria da qualidade de vida do ser humano e as condições ambientais,

cálculos com porcentagem, utilizando os materiais bibliográficos e didáticos que a escola

dispõe, e procurando trabalhar os conteúdos abordados de forma interdisciplinar e

contextualizada promovendo a participação dos alunos, a reflexão dos mesmos sobre qualquer

atitude em relação ao preconceito ou discriminação; a valorização da diversidade étnica

brasileira, e conscientização da importância da preservação e proteção do meio ambiente e

estimulando a formação de atitudes e valores na construção de uma sociedade mais

democrática.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da matemática deve acontecer nos diferentes momentos do processo

ensino aprendizagem, amparada em encaminhamentos metodológicos, coletando informações,

considerando a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo,

compreensão alcançada´ por ele e corrigindo possíveis distorções observadas nele .

A avaliação deve ser praticada como um diagnóstico contínuo possibilitando a reformulação

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de procedimentos e estratégias ao professor, para diagnosticar as dificuldades dos alunos e

criar oportunidades diversificadas, observando a progressão dos alunos, a evolução do

pensamento matemático Deve ser coerente com a proposta pedagógica da escola e com a

metodologia utilizada pelo professor com critérios de avaliação claros, servindo como

instrumento que oriente a sua prática pedagógica e possibilite ao aluno rever seu modo de

estudar. Nesse contexto, a reflexão por parte do aluno bem como a análise do professor sobre

o erro do aluno, vem contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções no processo

ensino-aprendizagem.

A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e

possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as

dificuldades de cada aluno.

Deve ser qualitativa e quantitativa servindo para apontar dificuldades constantes, cumulativa

e formativa processual. Como instrumento de avaliação o professor pode utilizar-se de

trabalhos individuais e em grupo, participação das atividades desenvolvidas em sala de aula ou

fora dela, atividades orais, avaliação escrita e outros recursos que julgar necessário.

Os resultados constatados nos diversos instrumentos de avaliação não devem ser o único

elemento a ser considerado. É necessário observar o processo de construção desse

conhecimento.

A recuperação paralela será realizada com os alunos que após as atividades desenvolvidas

não obtiveram um rendimento satisfatório, e ela terá como objetivo diagnosticar as

dificuldades dos alunos e oportunizar um melhor desenvolvimento na realização das

atividades, procurando compreender seu processo de aprendizagem de forma que o aluno

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expresse suas inseguranças e tenha oportunidade de se aprimorar e sanar as suas dificuldades,

oferecendo a retomada dos conteúdos não assimilados e abrindo espaço para o aluno repensar,

descobrir os próprios erros e refletir sobre as causas de seus erros, possibilitando ao aluno

rever-se e assumir o controle de seu próprio desenvolvimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko - Matemática: Idéias e Desafios. 15ª Ed. São

Paulo, Saraiva, 2009

SOUZA, Joamir Roberto de -.Vontade de saber matemática , 1.ed.- São Paulo: FTD, 2009

CARVALHO, Alexandre Luís Trovon de –Aplicando a Matemática 2 ed.-Tatuí, SP: Casa

Publicadora Brasileira -2009

GIOVANNI Júnior, José Ruy— A Conquista da Matemática Ed. Renovada – São Paulo:

FTD, 2009

IEZZI , Gelson,Osvaldo Dolce, Antonio Machado - Matemática e Realidade 6.ed - São

Paulo: Atual,2009

GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD.

IMENES/LELLIS – Luiz Márcio Imenes, Marcello Lellis - Matemática. São Paulo,

Moderna, 1.ed 2.009

NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A

IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo, Scipione.

ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática.- Atual Editora

ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando a Matemática- São

Paulo Editora Brasil

CLÁUDIA Miriam Tosatto/ Edilaine Pillar F. Peracchi/ Violeta M. Estephan – Idéias e

Relações, Curitiba – Positivo

Projeto Político Pedagógico da Escola

Diretrizes para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. SEED – Paraná- 2008.

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229

DANTE, Luiz R. Tudo é Matemática: Ensino Fundamental. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná: Curitiba, 2006 e 2008.

Souza, Joamir Roberto e Patrícia Rosana Moreno Pataro –Coleção Vontade de saber

matemática, 1. Ed.—São Paulo: FTD, 2009 (Coleção vontade de saber).

21.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA –ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.

A geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico, espaço este,

“produzido, apropriado pela sociedade, composto por objetos (naturais e técnicos) e ações

(relações sociais, culturais, políticos e econômicos) inter-relacionados”.

Cabe à Geografia enquanto disciplina, contribuir para uma leitura crítica das contradições e

conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no Espaço Geográfico e fornecer subsídios que

permitam ao aluno compreender a realidade que o cerca em sua dimensão espacial, integrando

os aspectos físicos e humanos, e no contexto de suas transformações, velocidade e

complexidade, posto ser esta a contribuição específica da Geografia em qualquer análise, seja

relacionada ao ensino ou à pesquisa.

Para um ensino crítico de Geografia é preciso contemplar a realidade do aluno. Será preciso

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conhecer esse aluno do ponto de vista social, cultural e econômico, ou seja, conhecê-lo como

sujeito. Partir da realidade do aluno, não é o bastante para tornar o conteúdo significativo e

interessante. É preciso colocar esta realidade em relações mais amplas, com o próximo e o

distante, no tempo e no espaço, ou seja, abordar o conteúdo de um ponto de vista histórico e

relacional.

OBJETIVOS GERAIS

Entender através da Geopolítica como as relações de poder determinam fronteiras,

caracterizam paisagens e configuram as diferentes parcelas do espaço geográfico, em qualquer

escala.

Compreender o espaço em que está inserido a partir do entendimento das relações de poder

que ocorrem dentro e fora desse espaço, mas que de alguma forma o determinam.

Perceber que a questão sócio-ambiental não se restringe apenas à flora e à fauna, mas a

interdependência das relações entre sociedade, componentes físicos, químicos, bióticos,

aspectos econômicos, sociais e culturais.

Entender que os problemas sócio-ambientais dizem respeito também as questões da pobreza,

da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas no espaço geográfico.

Compreender o espaço geográfico sob a ótica da produção social e cultural dos indivíduos da

perspectiva das relações estabelecidas pela mobilidade e composição dos grupos sociais.

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231

Oportunizar ao educando a percepção e o entendimento da reorganização do espaço e das

mudanças ocorridas nele, a partir da relação existente entre a sociedade e a natureza através do

processo produtivo rural e urbano.

Possibilitar que o aluno reflita sobre as questões ambientais, sociais, políticas, econômicas e

culturais, materializadas no espaço geográfico.

Conscientizar o aluno através da Educação do Campo da importância que o campo tem para

os outros seguimentos da sociedade, fazendo com que ele valorize mais o seu meio, sendo este

fundamental para a manutenção do equilíbrio sócio-ambiental como um todo.

Conscientizar do valor e da importância que os costumes e tradições indígena e africana

contribuíram para a composição e formação da cultura brasileira.

Desenvolver nos educandos uma consciência crítica do seu papel de agente e fiscalizador

fundamental na construção e prática da cidadania.

Entender o processo de configuração e organização do território paranaense como fruto da

ocupação histórica promovida pelos diversos grupos étnicos que compõem o Estado do

Paraná.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos Estruturantes da

Geografia para a Educação Básica, considerando que o seu objeto de estudo/ensino é o espaço

geográfico.

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Entende-se por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. São, neste caso,

dimensões geográficas da realidade a partir das quais os conteúdos específicos devem ser

abordados.

Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes

da Geografia devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica, as relações

socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisadas em função das transformações

políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período histórico.

Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do

conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de Geografia, porque demarcam e

articulam o que é próprio do conhecimento geográfico escolar.

Essa especificidade geográfica é alcançada quando os conteúdos são espacializados e

tratados sob o quadro teórico conceitual de referência da disciplina.

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A abordagem desse conteúdo estruturante enfatiza a apropriação do meio natural pela

sociedade, por meio das relações sociais e de trabalho, para a construção de objetos técnicos

que compõem as redes de produção e circulação de mercadorias, pessoas, informações e

capitais, o que tem causado uma intensa mudança na construção do espaço.

Essa rede de produção/transformação e circulação avançou tecnicamente, a ponto de criar

espaços econômicos desiguais e influenciar nas decisões de planejamento e organização

espacial. Trata-se do aparecimento e do crescimento das áreas das áreas industriais, urbanas,

comerciais e agropecuárias; da construção de rodovias, hidrovias, portos e aeroportos, e de

meios de comunicação como a televisão, a internet, entre outros.

Este conteúdo estruturante pode ser considerado uma importante forma de análise para

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233

entender como se constitui o espaço geográfico. Afinal, as relações Sociedade - Natureza são

movidas pela produção da materialidade necessária para a existência humana, e pelas relações

sociais e de trabalho que organizam essa produção. Tais fundamentos foram incorporados pela

teoria da Geografia quando a matriz teórica do materialismo histórico dialético passou a

integrar o pensamento geográfico.

Deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações de produção

capitalista, para que ele reflita sobre as questões socioambientais, políticas, econômicas e

culturais, materializadas no espaço geográfico. Sob tal perspectiva, considera-se que o aluno é

agente da construção do espaço e, portanto, é também papel da geografia subsidiá-los para

interferir conscientemente na realidade.

A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A dimensão Política do Espaço Geográfico engloba os interesses relativos aos territórios e as

relações de poder, que os envolvem. É o conteúdo estruturante originalmente constitutivo de

um dos principais campos do conhecimento da Geografia e está relacionado de forma mais

direta ao conceito de território.

Conforme as Diretrizes Curriculares, no período em que a Geografia se institucionalizou

como ciência, no final do século XIX, o pensamento geopolítico esteve relacionado ao poder

exclusivo do Estado-Nação sobre o território. No discurso geográfico de então, os conceitos de

território e espaço se confundiam, de modo a escamotear o caráter político do primeiro ao não

se colocar em discussão a complexidade das relações sociais e de poder, nas diversas escalas

geográficas, para definição de um território.

Hoje, uma análise geopolítica considera, também, as relações de poder não institucionais e

marginais sobre os territórios oficialmente delimitados e os informalmente constituídos, nas

mais diversas escalas geográficas. Por meio dos estudos da geopolítica, pode-se entender

como as relações de poder determinam fronteiras (reais ou imaginárias),constroem e destroem

a materialidade e configuram as diversas parcelas do espaço geográfico, nos diferentes tempos

históricos.

Assim, o estudo deste conteúdo estruturante deve possibilitar que o aluno compreenda o

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espaço onde vive a partir das relações estabelecidas entre os territórios institucionais e entre os

territórios que a eles se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. Os alunos

deverão entender as relações de poder que os envolvem e de alguma forma os determinam,

sem que haja, necessariamente, uma institucionalização estatal, como preconizado pela

geografia política tradicional.

O trabalho pedagógico com este conteúdo estruturante deve considerar recortes que

enfoquem o local e o global, sem negligenciar a categoria analítica espaço-temporal, ou seja, a

interpretação histórica das relações geopolítica em estudo.

A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Este conteúdo estruturante perpassa outros campos do conhecimento, o que remete à

necessidade de situá-lo de modo a especificar qual seja o olhar geográfico de que se trata.

A questão socioambiental é um sub-campo da Geografia e, como tal, não constitui mais uma

linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem complexa do temário geográfico,

porque não se restringe aos estudos da flora e da fauna, mas à interdependência das relações

entre sociedade, elementos naturais, aspectos econômicos, sociais e culturais.

Conforme Mendonça, o pensamento geográfico a respeito das questões ambientais é

marcado por dois períodos distintos: no primeiro, o ambiente era tomado como sinônimo de

natureza, conceito que prevaleceu desde a estruturação científica da Geografia até meados do

século XX. No segundo momento, alguns geógrafos passaram a considerar a interação entre a

sociedade e a natureza, o que tornou ultrapassada a idéia majoritariamente descritiva do

ambiente natural. A partir dos anos de 1950, o ambiente – muitas vezes já degradado – passou

a ser objeto de estudo com vistas à sua recuperação e para melhorar a qualidade de vida

(MENDONÇA, 2001).

Os impasses ambientais que inquietaram o mundo de maneira mais explícita, desde os anos

de 1960, custaram a ganhar espaço no pensamento geográfico.

A partir dos anos de 1980, tanto o acirramento dos problemas ambientais quanto o

engajamento de geógrafos físicos na militância de esquerda, no Brasil e no mundo, levaram a

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Geografia a rever suas concepções, o que resultou na busca e na formulação de novas bases

teórico-metodológicas para a abordagem do tema. Uma delas é que a crise ambiental

contemporânea não pode ser compreendida nem resolvida, segundo perspectivas que isolam

sociedade de natureza ou que ignoram uma delas.

A concepção de meio ambiente não exclui a sociedade, antes, implica compreender que em

seu contexto econômico, político e cultural estão processos relativos às questões ambientais

contemporâneas, de modo que a sociedade é componente e sujeito dessa problemática. Ao

entender ambiente pelos aspectos sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam

a compor, também, as questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,

materializadas no espaço geográfico.

A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Esse conteúdo estruturante permite a análise do Espaço Geográfico sob a ótica das relações

culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.

A abordagem cultural do espaço geográfico é entendida como um campo de estudo da

Geografia. Como tal, foi e ainda é uma importante área de pesquisa acadêmica, porém, até o

momento, menos presente na escola.

As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são, portanto,

parte do espaço, registros importantes para a Geografia. A cidade e a rede urbana constituem-

se em terreno fértil para esta abordagem, pois são formadas por complexos e diversificados

grupos culturais (sociais e econômicos) que criam e recriam espaço geográfico mediante as

determinações das forças políticas hegemônicas e contra-hegemônicas.

Assim, os estudos sobre os aspectos culturais e demográficos do espaço geográfico

contribuem para a compreensão desse momento de intensa circulação de informações,

mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Em meio a essa circulação está a construção

cultural singular e também a coletiva, que pode caracterizar-se tanto pela massificação da

cultura quanto pelas manifestações culturais de resistência. Por isso, mais do que estudar

particularidades, este conteúdo estruturante preocupa-se com os estudos da constituição

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demográfica e produzem novas territorialidades, e com as relações político-econômicas que

influenciam essa dinâmica.

Assim, os quatro conteúdos estruturantes serão os fundamentos para a organização e a

abordagem dos conteúdos específicos que o professor registrará em seu plano de trabalho

docente.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série,

considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas

disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de

escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é

responsabilidade do professor.

Os conteúdos básicos serão tomados como ponto de partida para organização

da proposta pedagógica curricular. Eles articulam com os conteúdos estruturantes e no plano

de trabalho docente serão desdobrados em conteúdos específicos e receberão abordagens

contextualizadas nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, e assim

contribuindo para sua formação cidadã.

Os conteúdos Básicos serão relacionados por séries de acordo com as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

• Dinâmica da alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

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• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço

geográfico.

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A transformação democrática, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

• Movimentos migratórios e suas motivações.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico.

• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO

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• -As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• -A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

• -A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• -O comércio em suas implicações socioespaciais.

• -A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

• -A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico.

• -As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• -O espaço rural e a modernização da agricultura.

• -A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

• -Os movimentos migratórios e suas motivações.

• -As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• -Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

• -As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• -A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• -A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

• -O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

• -A formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• -A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• -A manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• -Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

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• -A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

• -A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• -O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO

1º ANO

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2º ANO

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

3º ANO

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

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A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos

fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço

geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e

dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os

fundamentos teóricos propostos.

Oportunizar ao aluno uma leitura crítica da realidade significa, também, diversificar os

encaminhamentos metodológicos dos conteúdos, com atividades que exijam pesquisa, leitura,

interpretação e análise de textos e mapas, investigação (em campo sempre que possível),

resolução de problemas e exercícios de fixação, além de uma abordagem contemporânea dos

conteúdos, relacionando-os com problemáticas do presente, o que os tornará ainda mais

significativos para os alunos.

Os conteúdos, segundo as DCEs, devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias

de análise - relações Espaço - Temporal, relações Sociedade - Natureza - e do quadro

conceitual de referência da Geografia. Serão abordados, com a mesma ênfase, nas dimensões

geográficas da realidade - econômica, política, socioambiental e cultural demográfica - aqui

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denominadas de conteúdos estruturantes.

Em algumas situações, a depender do destaque que o professor considerar necessário, um

dos conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado, porém os demais não deixarão de ser

contemplados.

A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem como a explicação das

localizações relacionais dos eventos em estudo são próprias da análise geográfica da realidade.

Nesse sentido, numa perspectiva crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento

geográfico e o trabalho do professor tais como: onde?, Como é este lugar? Por que este lugar é

assim? Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no

espaço geográfico? Qual o significado deste ordenamento espacial? Por que e como esses

ordenamentos se distinguem de outros?

Tais perguntas, para respondê-las, é necessário compreender a intencionalidade dos sujeitos

(ações) que levou às escolhas das localizações; os determinantes históricos, políticos, sociais,

culturais e econômicos de tais ações; as ralações que tais ordenamentos espaciais pressupõem

nas diferentes escalas geográficas e as contradições socioespaciais que o resultado desses

ordenamentos produz.

Outro ponto a ser observado, é a forma como serão trabalhados os conteúdos do ensino

fundamental e do ensino médio, pois quando se tratar do ensino médio, os conhecimentos

serão mais aprofundados.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS / ESTUDOS SOBRE O PARANÁ,

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, A HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E

AFRICANA, INDÍGENA, EDUCAÇÃO DO CAMPO E EDUCAÇÃO FISCAL.

Estes temas serão ofertados durante o curso por meio de atividades variadas como,

entrevistas, trabalhos de pesquisa, danças, passeios, visitas, palestras, excursões, projetos e

outras atividades onde serão abordados e trabalhados os temas acima citados.

Os conteúdos abordando esses temas, deverão ser trabalhados de forma interdisciplinar e

contextualizada. Para subsidiar, auxiliar e melhor trabalhar estes assuntos, estão à disposição

do professor vários textos enviados pela SEED e outros materiais como, livros, revista Nova

Escola, jornais e informativos.

A cultura Afro-Brasileira e Africana, Indígena e Educação do Campo serão trabalhadas por

meio de trabalhos interdisciplinares, que contemplem discussões, atividades de pesquisa e

debates sobre a valorização da diversidade étnica brasileira, culminando com apresentações de

teatros, danças, desfiles, músicas, etc.

Os estudos sobre o Paraná também serão trabalhados contextualizados aos conteúdos da

disciplina, cabendo ao professor fazer recortes e introduzir tais conteúdos sempre que

considerar necessário e que for possível relacioná-los aos demais conteúdos da disciplina.

Com relação à Educação Ambiental, a implantação e o desenvolvimento da Agenda 21, é

uma tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida do ser humano, e a escola pretende

participar desse projeto, pois cabe a mesma, a responsabilidade, através da educação

influenciar de forma positiva, a vida social, profissional e pessoal do aluno. A comunidade

escolar assumirá o compromisso de participar, com o objetivo de conduzir e conscientizar as

famílias e a sociedade sobre a importância da preservação e proteção do meio ambiente do

qual todos nós fazemos parte.

Os conteúdos sobre Educação Fiscal e os demais temas já propostos, deverão ser também

trabalhados concomitantemente aos demais conteúdos de cada série no momento e ocasião em

que o professor achar necessário e mais conveniente, pois quando for trabalhar, por exemplo,

colonização do Brasil, tanto a questão indígena quanto a Cultura Afro-Brasileira e Africana já

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deverão ser abordadas, e assim também para os demais temas.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo contínuo, e estar sempre a serviço do aluno, isso significa

acompanhar o caminho que o aluno percorreu, descobrir suas dificuldades e necessidades e

alterar os rumos, se preciso for.

O professor de Geografia deve utilizar também como ferramentas uma avaliação diagnóstica

e perceptiva, para saber se o aluno é capaz de situar-se corretamente no mundo, que saiba

caracterizar a sua realidade e que seja mais consciente do espaço em que vive, para que possa,

então, reivindicar os seus direitos sociais e políticos na sociedade.

A avaliação além de ser contínua e diagnóstica, deve ser ainda somativa, pois já que notas

são geralmente expressas em números, teremos que utilizá-la também, para que possamos ter

assim, o resultado final da avaliação.

Para isso, de acordo com as DCEs, destacam-se como os principais critérios de avaliação em

Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

socioespaciais para a compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os

alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações Espaço - Temporais e

Sociedade - Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

Os instrumentos de avaliação devem possibilitar várias formas de expressão

tais, como: Interpretação e produção de textos de Geografia; Interpretação de fatos, imagens

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gráficos, tabelas e mapas; Pesquisas biográficas; Relatórios de aulas de campo; Apresentação e

discussão de temas em seminários; Construção, representação e análise do espaço através de

maquetes; prova escrita; entre outros.

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, não deve ser somente a avaliação do

aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção

dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o

redimensionamento do trabalho pedagógico.

A recuperação paralela será contínua e se fará através de observação e análise, e se

constatado de que o aluno não conseguiu absorver o aprendizado em relação ao conteúdo

dado, tão logo se realizará a recuperação a partir da retomada de conteúdos em sala, trabalhos

e atividades extra-classe e reavaliações. A reavaliação será ofertada a todos os alunos que não

atingiram a média e também aqueles que quiserem tentar melhorar a sua nota e prevalecerá

sempre a maior nota.

REFERÊNCIAS

- Secretaria de Estado da Educação do Paraná

- Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Site WWW.diadia.pr.gov.br

- Cadernos Temáticos

- Lei Nº 10.639/03 e nº 11.645/08- Cultura e história Afro-brasileira e indígena.

- Lei nº 9795/99 – Educação Ambiental

- Texto “As tecnologias de informação e comunicação na Escola”.

- http://www2.uel.br/revistas/geografia/v13n1eletronica/10.pdf

DORFMUND, L. P. Geografia e História do Paraná. Editora do Brasil, 2. ed. São Paulo,

1963.

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245

MAACK, Geografia Física do Estado do Paraná. Rio de Janeiro, 2. ed. José Olímpio, 1981.

REGO, Nelson. Práticas Pedagógicas para o Ensino da Geografia. Geografia / Nelson Rego,

Antonio Carlos Castrogeovanni, Nestor André Kaercher. – Porto Alegre, 2007.

NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações. –

Curitiba: SEED, 2001.

NASCIMENTO, Cláudio: Elaboração das Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento. Rio de

Janeiro: IBAM, 2001.

Projeto Político Pedagógico da Escola.

21.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua pode ser vista como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o

mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam possibilitados pelas estruturas da língua;

ela seria um elemento de ligação entre os dois.

Uma outra possibilidade, seria perceber a língua como constituindo o mundo do

indivíduo, e não como um meio transparente e neutro de dar nome aos fenômenos que

percebemos no mundo. A língua é concebida como discurso, e não como estrutura. é na língua

( e não através dela ) que se percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção do mundo

está intimamente ligada às línguas que se conhece.

A LEM, nesse sentido apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com as

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outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da

realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentidos e de se perceber o mundo.

Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e de maneiras

de construir sentidos, é formar subjetividade independentemente do grau de proficiência

atingido. Ao associar uma LEM, não se ensina simplesmente um código lingüístico

transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de identidades, dos contextos

envolvidos na interação. ensina-se a perceber possibilidades de construção de significados, a

elaborar procedimentos interpretativos e a construir sentidos do e no mundo.

Por isso parece tão necessário estabelecer o princípio educacional de formação para a

cidadania como fundamental no trabalho com as LEM.

Como a cidadania é o propósito central no ensino de LEM, faz-se necessário

especificar alguns de seus princípios relevantes.

A LEM e a inclusão social: possibilitar aos alunos que utilizem uma LEM em situações de

comunicação (produção e compreensão de textos orais e escritos) e inseri-los na sociedade

como participantes ativos, não limitados a suas comunidades locais, mas capazes de se

relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em situações

significativas, isto é, reconhecidamente relevantes e não como mera prática de formas

lingüísticas descontextualizadas.

Na nossa sociedade , o conhecimento de Línguas Estrangeiras é muito valorizado no

âmbioto profissional, que pode levar a ascenção, integrando-se e agindo como cidadão

autônomo.

Nas línguas da sociedade a LEM e o desenvolvimento da consciência do papel das

linguagens: os alunos precisam ser expostos às diversas manifestações da língua na sociedade,

entendendo suas implicações político-ideológicas. a comparação entre os procedimentos de

construção de significados da língua materna e na LEM permite o alargamento de horizontes

e a expansão das capacidades interpretativas e cognitivas dos alunos.

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A LEM e o reconhecimento da diversidade cultural: ao utilizar uma LEM na interação com

outras culturas , os alunos podem ser levados a refletir sobre a língua como um artefato

cultural, como um produto que constrói e é construído por determinada(s) comunidades(s) que

reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos. podem

igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural construída língüisticamente em

diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os significados são social

e historicamente construídos e passíveis de transformação. desse modo, alunos têm a

possibilidade de constatar e celebrar a diversidade cultural sem perder suas identidades

locais, embora elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.

A LEM e o processo de construção de identidades sociais transformadoras:

Ao aprender uma LEM o aluno aprende também procedimentos de construção de

significados, ampliando as possibilidades de entendimento ao seu alcance. o aluno pode atuar

sobre os sentidos possíveis e reconstruir sua identidade como agente social, partilhando das

responsabilidades sobre os processos de construção de conhecimentos e sentindo-se capaz de

transformar o mundo em que vive.

As LEM são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o

mundo e de construir significados.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Assim, ao final do ensino fundamental espera-se que o aluno:

Tenha podido experimentar, na aula de LEM, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Compreenda que os significados são sociais , historicamente construídos e, portanto,

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passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Compreenda a diversidade lingüística e cultural, constatando seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

Conheça a diversidade lingüística e cultural, existente em nosso país.

CONTEÚDOS

Os conteúdos são definidos localmente nas escolas, municípios ou núcleos regionais de

educação, por ocasião do planejamento anual observando o princípio da continuidade, ou seja,

mantendo uma progressão entre as séries. A gramática estará subordinada aos usos que se faz

da LEM, ou seja, as formas lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.

5ª série

Subject pronouns

Verb to be (present tense)

There + to be ( present tense)

Articles

Plural of nouns

Demonstrative pronouns

Numbers

Imperative

Prepositions of place

Time

Possessive adjective

Possessive case (whose…? )

6º série

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Present continuous tense

Adjectives

What + present continuous tense

Can

Why x because

Simple present tense

Imperative

Adverbs of frequency

Object pronouns

Verb to have

7º série

Immediate future: going to + verb

Wh – questions + going to + verb

Past continuous

Simple past of regular verbs

Simple past of irregular verbs

Countable and uncountable nouns

Comparisons

8º série

Comparisons

Superlatives

Simple future ( will )

Modal verbs ( can, could, may )

Modal verbs ( must, should )

Used to

Present perfect

Present perfect + adverbs

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Possibilitar situações que leve o educando a interagir com a LEM através de textos

orais e escritos envolvendo a comunicação para que ele possa ser um SER ativo capaz de

relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. Através da literatura de textos

articulados com outras disciplinas do currículo o aluno poderá relacionar os vários

conhecimentos, assim como na escrita os conhecimentos discursivos, lingüísticos, sócio-

pragmáticos e culturais.

Apresentar textos publicitários, jornalísticos, literários, de opinião, informativos e

ressaltar suas diferenças estruturais e funcionais, bem como o caráter público a que se destina,

aproveitando o conhecimento que ele já tem com a língua materna para que ele possa fazer um

paralelo, e dessa forma se transformar em um leitor crítico, pois cada texto traz uma história,

uma ideologia e valores . Ao interagir com diversos textos os alunos poderão perceber as

diversas formas lingüísticas e os vários significados e que também são flexíveis. Trabalhar

ainda a leitura de textos verbais e não verbais , dessa forma o aluno poderá construir um

conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar uma nova forma de ver a realidade.

Para que essa prática pedagógica seja articulada o professor disporá de vários recursos como

dicionários, livros paradidáticos, vídeos, fitas de áudio,cd-roms, internet, etc.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor

de conhecimento. seu esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento

de “feedback” sobre seu desempenho e entendimento do “erro” como parte integrante da

aprendizagem.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação diagnóstica, formativa e

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cumulativa que se articulam com os objetivos e conteúdos definidos na proposta, respeitando

as diferenças individuais e escolares. Os instrumentos de avaliação será através de testes

escritos e orais, correção dos exercícios propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do

aluno na participação em aula.

A Recuperação Paralela acontecerá de forma contínua. Ao final de cada etapa de

avaliação serão apresentadas aos alunos orientações sobre como eles podem agir para

aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção ao conhecimento. Retomar os pontos nos

quais os alunos ainda apresentam dificuldades e verificar quais conhecimentos, atitudes e

habilidades esses alunos já desenvolveram, tendo em vista a continuidade de seus estudos.

aplicar novas avaliações da retomada de conteúdos . Os instrumentos de avaliação utilizados

em sala de aula serão: atividades extra –classe, avaliação escrita, correção dos exercícios

propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno durante o processo de recupeção.

PROPOSTAS DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS EM:

Educação do Campo: cidadania. desenvolvimento sustentável.

Homem do campo- plantio.

Educação Indígena: história do povo indígena – cultura e influências. distribuição espacial

da população indígena. etnia. órgãos de proteção aos povos indígenas. população.

Educação Afro-brasileira: ações que propiciem o contato com a cultura africana e afro-

descendente, culminando em desfiles, exposições, mostras de teatro e dança, por meio dos

quais sejam apresentados penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais

resultantes desse processo. discussões e atividades que tenham como foco a criança e o jovem

negro, a sua família em diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da

diversidade étnica brasileira. pesquisas e debates sobre o espaço dos afro-descendente e de sua

cultura nos meios de comunicação de massa ( em especial na tv ).

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BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de educação básica do Estado do

Paraná.

AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia . New English

Point . Editora SARAIVA, 1997.

AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia .English On

Top. Editora SARAIVA, 1997.

AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. Blow UP. Editora FTD.

AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. SPOT LINE. Editora FTD.

1992.

FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah. English Clips. Editora Scipione, 2001.

KLASSEN,Suzana. Discovery. FTD,2000.

LAPORTA, Edgar. A Practical English Course. Companhia Editora Nacional.

MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. Hello! Editora Ática, 2000.

MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. START UP Editora Ática, 2004.

ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take Your Time. Ed Moderna,

2004.

ROLIM, Mirian. Insight Into English. FTD, 1998.

SILVA, Antonio de Siqueira e Silva; BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic English.

VIEIRA, Maria Rita; AMORIN, Claudia. Expedition. FTD, 1999.

21.5 –PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares aponta o ensino de História como um processo pelo qual a

disciplina se consolida como componente curricular obrigatório na Educação Básica, onde

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apresentam questões relativas aos conteúdos voltados para a formação do pensamento

histórico relativo as ações e as relações humanas praticadas no tempo.

No Ensino Médio por blocos, o ensino de História pode contribuir para as experiências do

passado e suas relações com o cotidiano para a construção do futuro.

A Proposta Pedagógica de História estará atendendo através de seus conteúdos e das leis

propostas como agentes que buscam a construção do conhecimento através das reflexões nos

marcos situacionais, conceitual e operacional, buscando a racionalidade, reflexibilidade e

autocrítica em relação a realidade, formando uma visão crítica com capacidade uma

construção democrática, enfatizando a democracia racial, a diversidade cultural e suas

relações.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Reconhecer o conhecimento histórico ( experiência vivida) cumprindo o papel de trabalhar

nas novas gerações futuras. Desenvolver as relações de trabalho, através do processo histórico

principalmente dentro da sociedade local, regional (Estado) e nacional.

- Desenvolver o conhecimento crítico nas informações da categoria histórica no tempo e

espaço, para a formação da consciência históricas à partir das narrativas.

- Reconhecer o conhecimento histórico, na formação da democracia e nas diversidades, em

suas concepções de idéias e informações para que se construa um consenso democrático,

social, econômico e político.

- Relacionar as revoluções tecnológicas contidas como tecnologias de informação e

comunicação na escola, proporcionando mudanças para construção de conhecimentos.

- Formar aluno para as transformações, crises ocorridas, movimentos sociais ( relação de

poder), as ocorrências das organizações sociais, política e econômica até os dias atuais, assim

constatando que o aluno faz parte da história como cidadão com direitos e deveres.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Relações de trabalho.

Relações de poder.

Relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1º ANO

Trabalho escravo, servil, assalariado e o Trabalho livre.

Urbanização e Industrialização.

2º ANO

O Estado e as relações de poder.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

3ºANO

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano

CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA:

Definição de história.

Fatos e fontes históricas.

Memória e sociedade.

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Sociedade, sua organização.

Origem da humanidade.

Pré- história na América – Brasil.

OS PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA:

Períodos Paleolítico e Neolítico.

Definição de modo de produção

Sociedade primitiva – MDP primitivo.

Modo de produção asiático.

Modo de produção escravista ( Estudo da cultura afro-brasileira e africana)

M S T – movimentos agrários ( Educação do campo)

MST no Paraná (Estudo do Paraná).

FEUDALISMO:

Modo de produção feudal.

Monarquias feudais.

MERCANTILISMO:

O Estado e a expansão mercantil.

Tributos e impostos (Educação fiscal).

RENASCIMENTO:

Novas concepções de tempo e de espaço, ciência e razão.

2º Ano

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O ILUMINISMO:

Liberalismo econômico.

Despotismo.

Revolução inglesa.

Revolução francesa.

Independência das Colônias Americanas.

As monarquias constitucionalistas.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

os Trabalhos do Século XIX na Europa e no Brasil;

a nova divisão internacional do trabalho;

a industrialização brasileira;

a relação campo-cidade

movimentos urbanos no Paraná {Estudo do Paraná}

greve dos operários

movimento sem terra no Brasil e no Paraná {Educação Do Campo}

afastamento do homem do campo

transição do trabalho escravo,para o trabalho livre na América;

ESCRAVIZACÃO DO NEGRO (CULTURA AFRO-BRASILEIRA)

forma de resistência ao mundo do trabalho;

o sindicato e a organização operária;

anarquismo e sindicalismo na América

o trabalho infantil;

desemprego nos dias de hoje.

ECONOMIA BRASILEIRA

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salário mínimo no Brasil

taxas e tributos (impostos)

formação do capital monopolista:

A nova racionalidade capitalista.

Modificações no capitalismo nos Estados Unidos.

O capitalismo brasileiro.

O RENASCIMENTO:

Pré – renascimento.

O humanismo renascentista.

Avanços científicos.

3º Ano

Revolução Russa.

Socialismo e anarquismo.

Opressão dos países América, África e a Índia.

Relação de poder: Democracia americana.

Modernismo no Brasil: A arte no Paraná (Estudo do Estado do Paraná).

Tenentismo.

A crise de 1929.

Regimes totalitários.

Era Vargas.

A Segunda Guerra Mundial.

Guerra Fria.

Período democrático no Brasil.

Regime Militar.

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Cidadania (Educação Fiscal).

A Nova Ordem Mundial.

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

- Aplicar uma metodologia com melhor assimilação da experiência cotidiana, das

investigações para uma construção do conhecimento histórico (Consciência histórica).

- Pretende-se adotar discussões dos conteúdos trabalhados que enfocam os projetos da escola

e da SEED.

- Valorizar o sujeito histórico no uso das tecnologias ( laptop, laboratório de informática e

TV pendrive),nas pesquisas continuada, reflexão teórica, e da prática vivencial.

AVALIAÇÃO

Valorizar a narrativa histórica do aluno para que possa construir textos, avaliar

diagnosticamente, através de conhecimentos adquiridos pela sua realidade vivenciada,

apresentação como seminários, avaliando o seu cotidiano oferecendo a ele um aprendizado de

seus conceitos históricos, através de leituras, das interpretações e análises de textos

historiográficos e documentos, e a participação do aluno no que pretende essa proposta.

Avaliando o aluno no seu cotidiano, oferecendo critérios para o aprendizado, usando a

oralidade e a escrita para um diagnóstico do conhecimento.

A recuperação paralela de estudo será ofertado obrigatoriamente ao aluno que após as

atividades desenvolvidas obedecendo conteúdos propostos de cada série, com rendimentos

satisfatório a todos que quiserem.

BIBLIOGRAFIA

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Diretrizes Curriculares de História – Paraná 2008.

DIVALTE. História Novo Ensino Médio – Editora Ática.

ANTONIO PEDRO. História da Civilização Ocidental (Integrada) – FTD.

COTRIM. GILBERTO – História Geral e do Brasil – volume único – Editora Saraiva.

21.6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA - DISCIPLINA DE CIÊNCIAS - ENSINO

FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O objetivo da proposta do ensino de Ciências é explicitar as necessidades históricas que

levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem

os fenômenos naturais do limite de suas possibilidades. E, a partir do domínio das leis da

natureza, transformá-la de acordo com as suas necessidades materiais.

Seu estudo é de total importância aos educandos, pois fala da origem do Universo, criação

dos seres vivos e de sua interação com o meio ambiente. Fala também da preservação do meio

ambiente, dos agentes e fatores que o destroem causando transtornos e patologias ao homem e

demais seres vivos. Visa principalmente a interação deles com o meio ambiente.

As ciências biológicas induzem a questionamentos, instiga a curiosidade, a criatividade e a

observação, pesquisas e compreensão da anatomia e fisiologia humana, suas patologias e

técnicas cada vez maiores de tratamento como: célula tronco, laser, ressonância magnética,

transplante de órgãos e também reprodução assistida. Estuda também os fenômenos físicos,

químicos, a constituição da matéria, como também a introdução à química e sua utilização no

cotidiano como: alimentação, cosméticos, indústrias de modo geral, bem como a física e seus

avanços como desde va invenção da roda até os mais modernos aviões, tudo que se refere no

meio de transporte e principalmente nos meios de comunicação.

Através desta ciência o aluno compreenderá o processo histórico onde se dá a evolução e a

elaboração de conceitos científicos, a partir de suas necessidades concretas de existências e

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será capaz de identificar problema, elaborar hipóteses para explicá-los, planejar e executar

ações para investigá-los, analisar e interpretar os dados e propor e criticar as soluções, dessa

forma, o seu próprio conhecimento.

Acredita-se que o conteúdo de ciências deve fundamentar-se nas múltiplas relações de

interdependência dos elementos que constituem o ecossistema e das interações entre os

ecossistemas. Faz se necessário o entendimento da vida no planeta terra, em qualquer micro-

região que se analise, implica o conhecimento das relações que integram, dinamicamente esses

elementos, pois ao ensinarmos ciências, transferimos a todo e qualquer indivíduo e

compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vive e a necessidade de contribuir

para o bem estar da sociedade por meio do seu conhecimento da ciência e Ciência e da

Tecnologia e por meio de tomada de decisões.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Incentivar o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois são variados e acessíveis os

meios de comunicação que diariamente trazem novidades científicas.

Apresentar os conceitos e as descobertas científicas dentro de um contexto histórico, para

que o aluno desmistifique a figura do cientista como alguém que tudo sabe ou que tudo

descobre como num passe de mágica.

Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano, em sociedade como

agente de transformações do mundo em que vive seu relacionamento com os demais seres

vivos.

Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade

humana de natureza social, inserida num contexto econômico, político, cultural e histórico.

Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e

ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados,

potencializados.

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação,

espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.

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Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades humanas,

diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser

humano.

Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para busca e

organização de informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como

estudante.

Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do

ambiente.

Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano.

Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.

Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do educando.

Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção intelectual e também

como ponto de partida para o desenvolvimento do saber.

Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de posicionar-se frente às

situações de seu tempo.

Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito e o bem comum.

Conteúdos 6º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia

Universo

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Matéria Constituição da matéria

Sistemas biológicos Níveis de organização

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Energia Formas de Energia

Conversão de Energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia

Astros

Movimentos Terrestres

Movimentos celestes

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Células

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Transmissão de Energia

Biodiversidade Origem da Vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia

Origem e evolução do Universo.

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263

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Células

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

Conteúdos 8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia

Astros

Gravitação universal

Matéria Propriedade da matéria

Sistemas Biológicos

Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

Mecanismos de Herança Genética.

Energia Formas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

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Ao longo do processo, o ensino de Ciências tem o objetivo de instrumentalizar o

educando para compreender a interação entre o mundo físico e social, coordenar informações,

posicionar-se diante delas e construir seus conhecimentos.

A construção desse conhecimento deve superar a visão disciplinar, elaborando uma nova

interpretação ampliada da realidade, na qual os conhecimentos científicos e as inter-relações

estejam próximas da prática social do aluno por meio de conhecimentos teóricos, práticos,

considerando a coerência entre a teoria e a prática.

É importante que os alunos por meio de atividades práticas, compreendam e reflitam as

noções e conceitos pertinentes ao fenômeno em estudo, exigindo conhecimentos científicos de

outras ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo,

compreendendo a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos

envolvidos na explicação dos fenômenos naturais.

E estes conteúdos devem respeitar o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a

diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação do conteúdos específicos, adotando

uma linguagem coerente com a faixa etária e aumentando gradativamente o aprofundamento

da abordagem destes conteúdos, não desconsiderando a produção científica da humanidade,

pois cada conhecimento adquire sentido à medida em que se considera o contexto no qual foi

produzido.

As atividades práticas acontecem em diversos ambientes, na escola e fora dela através de

recursos pedagógicos, como : observação, análise, reflexões, investigações, relatórios,

debates, pesquisa, desenhos, jogos didáticos, exposições, feiras, murais e painéis. Todas as

ações de caráter pedagógico envolveram as tecnologias de informação e comunicação que são:

Tv; DVD; retroprojetor; sala de informática com internet; vídeo; aparelho de som; máquina

fotográfica; software educativos e acesso ao Portal Educacional do Estado do Paraná.

Os projetos interdisciplinares serão desenvolvidos de forma a levar o educando a

interagir com a realidade social em que está inserido. São eles:

O desenvolvimento do projeto, propõe um trabalho envolvendo a reciclagem, que se

realizará dentro do seguinte plano de trabalho:

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Campanhas para arrecadar latões , que serão pintados de cores diferentes,para

armazenamento do lixo; elaborar cartazes informando os problemas e doenças causados pelo

lixo; organizar teatros pelos. Desenvolvendo dessa forma a consciência ecológicas dos

alunos e de toda a comunidade escolar;

O projeto Com Ciência é desenvolvido de forma a dar suporte aos alunos, para que

desenvolvam trabalhos de pesquisa, priorizando os conhecimentos científicos, estabelecendo

relação entre a tecnologia e os direitos humanos, com a ética e a comunicação. Tem como

objetivo motivar o aluno para o hábito da pesquisa, levando-o a valorizar os bens culturais da

comunidade e estender seu conhecimento a todos os domínios da vida.;

O projeto inter- série busca despertar nos alunos o espírito de equipe, desenvolvendo o

sentimento de cooperação, participação e o respeito entre os participantes. Propicia

desenvolver a autoconfiança e despertar o gosto pelo esporte, como: voleibol, futsal,

basquetebol, handebol e atletismo. Os jogos acontecem entre as séries do colégio, sendo

realizado no mês de setembro com a coordenação do professores de educação física e com o

apoio e participação de toda a comunidade escolar;

A educação do campo é desenvolvida de forma interdisciplinar, valorizando no aluno sua

cultura, modo de viver, saberes acumulados,a agricultura em uma perspectiva de

conhecimento compartilhado, dentro de um plano de trabalho pedagógico, conhecendo as

esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais que caracterizem os alunos e levando

em consideração os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos mais interculturais

reflexivos e menos excludentes.

Serão desenvolvidas atividades, tais como; conversa com o engenheiro agrônomo para

orientação sobre o tema de como aplicar os recursos da natureza (capitação da água da chuva

para uso pessoal e no campo- sistema de cisternas) e bate papo para discutir problemas sobre o

campo;

A educação do campo será desenvolvida de forma a levar o aluno, a entender os direitos e

deveres do cidadão, as desigualdades sociais existentes( salários, educação, poder de compra

...), assimilar os conceitos sobre o fisco- função tributal- taxas e tributo.

As atividades serão desenvolvidas através de pesquisa, entrevistas, coletas de notas

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fiscais, gincanas, leituras de textos e consulta na internet.

Sempre que houver abertura, e o conteúdo possibilitar, serão trabalhados os conteúdos

obrigatórios de acordo com as orientações abaixo:

História do Paraná (Lei nº13.381/01)

História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena ( Lei nº10639/03)

Música (Lei nº11769/08)

Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação fiscal, enfrentamento à

violência contra a criança e o adolescente

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Fed. Nº11525/07)

Educação Tributária (Dec. Nº1143/99, Portaria nº413/02)

Educação Ambiental (Lei Fed. Nº 9795/99)

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino aprendizagem possibilitando ao

professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para

verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse

processo, e sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que

devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo individual ou

de todo o grupo.

A avaliação deve estar coerente com o planejamento pedagógico do professor, o

encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, por meio de instrumentos avaliativos

diversificados para que os alunos possam expressar os avanços na aprendizagem, sendo

diagnóstica, formativa e cumulativa. Por isso, é necessário considerar a avaliação como

recurso a serviço do desenvolvimento do aluno.

A avaliação, cujos instrumentos são definidos pelo professor, através de confronto de textos,

leitura e interpretação de textos, respostas a questionários, resolução de exercícios e

problemas, pesquisas, revistas, jornais, elaboração de textos, observações, discussões em

grupos, entrevistas, elaboração de laboratórios de visitas, excursões, produção de cartazes,

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panfletos, anúncios, jornais e murais.

Desta forma a avaliação servirá como um diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, que

irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para verificar a necessidade de uma

nova metodologia ou de um processo de recuperação, portanto será diagnóstica, formativa e

cumulativa.

A recuperação de estudos ocorrerá de forma contínua dentro do processo de

aprendizagem.

Na recuperação de estudos, o professor, a cada tema trabalhado, tem por objetivo assegurar

a aquisição dos conceitos pode ser tratada como um processo de busca da compreensão,

devendo ser participativa, de forma a permitir que o aluno expresse suas inseguranças, tenha

oportunidade de se aprimorar e sanar dificuldades. Para tanto, o professor deve diagnosticar as

dificuldades e facilidades do aluno e procurar compreender seu processo de aprendizagem.

Assim, no processo de recuperação o professor deve oferecer um trabalho que valorize e

desperte o raciocínio, o espírito científico, estimulando o senso comum, oportunizando ao

aluno expressar-se, valorizando os mínimos avanços que ele possa ter, fazendo-o sentir-se

responsável pelo seu compromisso com o aprendizado, do qual ele próprio irá usufruir.

BIBLIOGRAFIA

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Programa da Secretaria de estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Desperdício zero.

Diretrizes Curriculares Orientadoras para Educação Básica da Rede Estadual.

GOWDAK, Demétrio/MARTINS,Eduardo- Coleção de Ciências , São Paulo, FTD, 1996.

BARROS, Carlos/ PAULINO,Wilson Roberto.Coleção de Ciências .São Paulo. Ática 2002

GOMES, Wellington Caldeira, Curitiba: Nova Didática, 2004.

BORTOLOZZO, Sílvia/ MALUHY, Suzana – Série Link da Ciências. São Paulo: Moderna

,2002 CRUZ, Daniel – Coleção Ciências e Educação Ambiental – São Paulo: Ática, 2002

GOWDAK, Demétrio/ MATTOS, Neide S. – Coleção Aprendendo Ciências – São Paulo:

FTD, 1992

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PEREIRA/ SANTANA / WALDHELM- Coleção Ciências – Editora do Brasil ;

21.7 – PROPOSTA PEDAGÓGOGICA - DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO –

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Enquanto disciplina escolar, pode-se atribuir como objeto de estudo da disciplina de

Ensino Religioso, o SAGRADO, como foco do Fenômeno Religioso, para contemplar algo

que está presente em todas as manifestações religiosas, favorecendo a uma abordagem ampla

de todas as manifestações do sagrado.

Possibilitando a análise e a compreensão do mesmo com a experiência religiosa que se

expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais, uma vez que o sagrado é uma das

formas de expressão empregadas para se explicar os fenômenos que não obedecem a ás leis da

natureza e compõem o universo cultural de diferentes grupos humanos.

Desta forma, o Ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que

perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentares, como em

outras manifestações mais recentes. O conteúdo abordado pelo Ensino Religioso, terá

preocupação com os processos históricos de constituição do sagrado, buscando explicitar os

caminhos percorridos até concretização de simbologias e espaços que se organizam em

territórios sagrados, ou seja, criação das tradições.

O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão de mundo e a

maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.

Assim, a partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo de Ensino

Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes

manifestações religiosas.

Pode-se estabelecer instâncias para análise e reconhecimento do sagrado:

-A paisagem Religiosa: refere-se à materialidade do sagrado, a qual é apreendida através dos

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sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e os espaços sagrados.

-O SÍMBOLO: apreensão conceitual através da razão, pela qual se concebe o sagrado pelos

predicados e se reconhece a sua lógica simbólica.

O texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado, reconhecido através das escrituras

Sagrada, das tradições Orais Sagradas e dos Mitos.

-O Sentimento Religioso: é o caráter transcendente/imamente não-racional, ou seja, a

experiência do sagrado em si, que qualifica uma sintonia entre o sentimento religioso e o

fenômeno sagrado.

Portanto, a partir do objeto de Estudo do Ensino Religioso pode-se compreender que está

disciplina escolar numa perspectiva pedagógica, busca superar as aulas de religião, através de

um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado, de modo a promover um

espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa. Afinal, o conhecimento

religioso é um patrimônio da humanidade, pressupondo promover aos educandos

oportunidades de se tornarem capazes de entender a importância no fortalecimento dos

vínculos familiares, dos laços de solidariedade e de respeito à diversidade cultural e religiosa

em que se assenta a vida social.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

- Resgatar o sagrado, buscando explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas

expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes.

- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a

partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando, possibilitando ampliar a

abordagem para outras tradições e ou manifestações religiosas.

- Perceber a unidade Fé e vida e o sentido comunitário de vida.

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- Analisar a Religiosidade Popular, bem como, possibilitar esclarecimento sobre o direito à

diferença na construção de estruturas que tem na liberdade o seu valor inalienável.

-Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial em profundidade para

dar sua resposta devidamente informada.

- Respeitar e analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das

diferentes culturas e manifestações socioculturais.

- Compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que o

contextualiza no universo cultural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE ENSINO RELIGIOSO

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PAISAGEM RELIGIOSA

SÍMBOLOS

TEXTOS SAGRADOS

O Ensino Religioso na Escola Pública.

Orientações Legais

Objetos

Principais diferentes entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina

Escolar.

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I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade

religiosa.

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

- Direito à liberdade de reunião e associação pacífica.

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

II LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de

culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.

III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas

religiosas.

- Literatura oral e escrita ( Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).

Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé bahá’I, Tradições Orais Africanas,

Afro-brasileiras e ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.

IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente.

Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de

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organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes

formas de compreensão e de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.

- Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama),

Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PAISAGEM RELIGIOSA

SÍMBOLOS

TEXTOS SAGRADOS

I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

Nos Ritos

Nos Mitos

No Cotidiano

Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.

II RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto

de rituais. Pode ser compreendido como a recapitulação de um acontecimento sagrado

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anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes

tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir

de transformações presentes.

Ritos de passagem

Mortuários

Propiciatórios

Outros

Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kikim (Kaingang – ritual fúnebre), Via sacra,

Festejo indígena de colheita, etc.

III FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

-Peregrinação, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica), Kuaup (Indígena),

Festa de lemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

IV VIDA E MORTE

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações

religiosas e sua relação com o sagrado.

O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;

Além morte;

Ancestralidade;

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Vida dos antepassados;

Espíritos dos antepassados se tornam presentes;

Ressurreição: ação de voltar à vida;

Outras interpretações.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

A função do Ensino Religioso desejável, no entender dos professores, deve dar conta de

superar preconceitos e romper com a vinculação entre a disciplina de Ensino Religioso e as

aulas de religião.

Desta forma, o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso, não se

reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem utilizados em sala de

aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho.

Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas para o Ensino

Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que devem ser incorporados

pelos professores para ter sentido no processo ensino e de aprendizagem.

Pretende-se assegurar a especialidade dos conteúdos da disciplina, sem desconsiderar a sua

apropriação com as demais áreas do conhecimento, esses serão aprofundados nas aulas de

Ensino Religioso, tendo como foco o sagrado.

Os conteúdos estruturantes propostos devem oportunizar conhecimentos que favoreçam a

formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

Os conteúdos estruturantes propostos são os seguintes: paisagem religiosa, símbolos e

textos sagrados, estão organizados de modo a manifestar as religiões menos conhecidas e ou

desconhecidas, com o objetivo de ampliar o universo cultural dos educandos.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a intenção de partir de

abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco

conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações

religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.

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Nesse propósito, convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino

Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer

expressão do sagrado. Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso

não tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra,

uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos,

símbolos, campanhas e celebrações.

Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser utilizada em sala de aula é a

pedagogia da dialética e não a religiosa.

Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor estabelecerá uma relação

pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrado não tem o compromisso de legitimar uma

manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de

doutrinação, evangelização, de catequese, de expressão de ritos, símbolos, campanhas de

tradições religiosas (católica, evangélica, etc.).

É necessário contemplar as diversas manifestações do sagrado, entendidos como

integrantes do patrimônio cultural e deve ser enriquecidos pelo professor.

Para corresponder a esse propósito, o professor deverá estabelecer uma relação pedagógica

com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas,

agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Tendo em vista a diversidade de

conteúdos e o necessário processo de pesquisa a ser realizado pelo professor na identificação

de referenciais teóricos que subsidiem o planejamento de suas aulas.

Recomenda-se que a seleção priorize as produções de pesquisadores daquela manifestação

do sagrado.

Este procedimento evitará o uso de fonte de informações e de pesquisa comprometidas

com os interesses de uma ou de outra tradição religiosa.

É preciso ter este cuidado, uma vez que as produções de cunho confessional visam à

legitimação de uma manifestação religiosa e, em muitos casos, à desqualificação de outras

manifestações utilizadas como estratégias de valorização da doutrina e de manutenção e ou de

atrair novos adeptos.

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Isso deve ser evitado e vigiado para que não ocorra de forma alguma.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das

disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos.

Ou seja, o Ensino Religioso não constitui como objeto de reprovação, bem como não terá

registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter

facultativo da matrícula na disciplina.

Levando em conta, essas particularidades, é preciso esclarecer que a avaliação não deixa

de ser um dos elementos integrantes do processo educativo e cabe ao professor de Ensino

Religioso a implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetros os conteúdos

tratados e os seus objetivos.

Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar instrumentos que o auxiliem a

registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou tem se apropriado dos conteúdos

tratados nas aulas de Ensino Religioso.

Afinal, a especificidade da disciplina que trabalha ao nível da experiência de vida, pessoal,

subjetiva, solicita formas muito particulares de avaliação.

Desta forma, o que se espera do aluno desse ponto de vista ético-religioso, refere-se à

qualidade e a capacidade de discernir e vivenciar atitudes e valores de forma subjetiva

(individual) e objetiva (no social e comunitário).

Esse padrão de qualidade há que corresponder a um quadro de valores, veiculados pela

organização sistemática dos temas, como por exemplo: em que medida o aluno expressa uma

relação respeitosa com os colegas de classe em que tem opções religiosas diferentes da sua;

busca de plenitude; de verdade; senso do sagrado; responsabilidade; sabedoria, etc.

São expectativas em relação ao professor que o aluno possa tomar consciência do seu

crescimento, decorrente do processo de reflexão proporcionado pelos conteúdos, pelas

relações e pelo confronto de valores, bem como propiciar espaços para experiências de relação

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com o transcendente e rever sua atuação à luz dos seus referenciais religiosos.

A avaliação em Ensino Religioso não assume caráter classificatório, mas deve ter uma

função diagnóstica, ou seja, contempla sempre: a auto-avaliação do educando, a avaliação do

educador pelo educando, a auto-avaliação do próprio educador e a auto e hetero-avaliação do

grupo (seus progressos, problemas, entraves).

Diante da sistematização das informações provenientes dessas avaliações, o professor terá

elementos para planejar as necessárias intervenções no processo de ensino e aprendizagem,

retomando as lacunas identificadas no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos,

bem como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em

relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Esta maneira de compreender a avaliação e executá-la permite a educandos e educadores

tomarem consciência de seus limites, sentir necessidades de avançar no seu crescimento

pessoal e comunitário, como também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos

dessa disciplina lhe possibilite conhecer e compreender melhor à diversidade cultural da qual a

religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta disciplina com os

demais componentes curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.

É importante lembrar que a disciplina de Ensino Religioso está num processo recente de

implementação nas escolas e que, o ato de avaliar é um dos fatores que poderá contribuir para

sua legitimação como um dos componentes curriculares.

Sugestões de técnicas e procedimentos de avaliação em Ensino Religioso:

entrevistas individuais e coletivas;

comunicação oral e escrita;

observação dirigida e espontânea de atividades;

participação em trabalhos de grupos;

relatórios;

exposição de trabalhos;

relatos de experiências;

produção de textos;

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confecção de cartazes, mural e painel;

aulas de vídeo para análise;

análise de músicas, filmes, etc;

trabalhos escritos ou orais envolvendo pesquisas, levantamentos, análise de situação,

reflexão e interpretação de textos;

dramatizações (encenações);

visitas e outros.

A recuperação paralela será feita através da verificação da aprendizagem ocorrida durante e

após o término de cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo, revisando,

diagnosticando a defasagem de aprendizagem, quando necessário, retomando os conteúdos

novamente, buscando métodos e recursos diferentes para que realmente a aprendizagem

aconteça e os objetivos propostos possam ser alcançados.

PROJETOS DESENVOLVIDOS NO DECORRER DO ANO

PROJETOS SUGERIDOS PELA INSTITUIÇÃO

Feira de Ciencias

Campanha do Agasalho

Jogos Inter-Séries –(Esporte na escola)

Festival de Talentos

CONTEÚDOS A SEREM INSERIDOS NOS CONTEÚDOS TRABALHADOS:

História e cultura africana e afro-descendente;

Cultura Indígena;

Educação do Campo;

História do Paraná.

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BIBLIOGRAFIA

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21.8 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE

APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade fundamental

do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho transforma a natureza e o

próprio homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o homem pôde transformá-los em

ferramentas, “um sistema de relações inteiramente novas entre uma determinada espécie e o

resto do mundo, vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23).

Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-los e

humanizá-los.

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Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte, seja em

objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às vezes, intuitivamente,

precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos, dramatizaçăo, representações,

símbolos etc...).

A arte é um processo de humanizaçăo e o ser humano como criador, se transforma e

transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de ver e sentir e que săo

diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. Assim a escola é um espaço

privilegiado para uma educaçăo que dialogue entre o particular e o universal, a disciplina de

Arte mantém este diálogo, estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e

vivência com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e nessa perspectiva,

educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar à

realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de fruiçăo e expressăo artística. Assim, o

ensino de arte tem como funçăo levar o aluno à apropriaçăo do conhecimento estético,

contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um processo criador que transforma

o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é fundamental que os

alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a arte

apreendidos em níveis anteriores da educaçăo básica e em sua vida cotidiana. Com isso,

estarăo ampliando seus conhecimentos sobre produçăo, apreciaçăo e história expressas nas

quatro linguagens artísticas. Além disso, o ensino de Arte favorece aos estudantes a reflexăo e

troca de ideias, de posicionamento sobre as práticas artísticas e a contextualizaçăo das mesmas

no mundo regional, nacional e internacional.

A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e social, assim foram

sistematizadas três formas de interpretaçăo da Arte na sociedade: arte como ideologia, arte

como conhecimento estético e arte como trabalho criador ou conhecimento da produção

artística.

Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e respeita toda forma de

cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de sociedade; está

presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas relações dos homens entre si

e com a natureza. Existem três formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade

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contemporânea. A primeira, é denominada arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos

cursos de graduação como a grande arte, tais cursos formam tanto artistas quanto professores

de Arte, profissionais que, dessa maneira, passam igualmente a difundi-la. Sua principal forma

de divulgaçăo e distribuição são museus, teatros, galerias, salões de arte, bienais, etc.

Legitima-se por meio dos críticos de arte e da circulaçăo pela venda a uma elite financeira.

Esta arte tem um campo de açăo restrito.

A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo povo, grupos sociais e

étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de sociabilidade e por ser elemento constituinte

de identidades desses grupos, inclui-se o folclore que tem a particularidade de ser uma

manifestação artística a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada

cultura. A terceira, denominada indústria cultural é a que transforma a arte em mercadoria,

visando o consumo por um grande número de pessoas. Por isso, é denominada de cultura de

massa. Estas săo três formas de como se pode ter contato com a arte, mas năo săo estanques,

elas interpenetram-se e săo permeadas por discursos ideológicos.

O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se expressa na arte

através da sua própria organizaçăo. A arte năo só reflete a realidade em sua aparência, mas

também a traduz para além desta, abrangendo aspectos da totalidade desta mesma realidade.

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,

sem ele a arte deixa de ser arte e năo há aprendizagem. O educando precisa passar pelo fazer

artístico, pois, “ao transformarmos as matérias, agimos, fazemos. Săo experiências existenciais

– processos de criaçăo – que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser

pensante, no ser atuante”. (FAYGA, l987 p. 5)

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser humano tem com a arte:

sua relaçăo é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as

obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é o conhecimento, desta forma contemplamos na

metodologia do ensino da Arte, três dimensões estabelecidas como eixos, o teorizar, o sentir

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e perceber e o trabalho artístico.

O teorizar privilegia a cogniçăo, onde a racionalidade opera para apreender o

conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um campo do conhecimento

humano estruturado por um saber que tem uma origem e cada conteúdo tem sua história, que

deve ser conhecida, para melhor compreensăo por parte do aluno.

O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas

para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produçăo da arte. Este

eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensăo estética. O

trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar esta leitura e apropriaçăo com o

conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade,

apreendendo, através da arte, parte da totalidade da realidade humano social.

Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do exercício da imagem e

criaçăo, esta prática é fundamental, pois a arte năo pode ser apreendida somente de forma

abstrata, o processo de produçăo acontece quando ele interioriza e se familiariza com os

processos artísticos e humaniza os sentidos. Ainda em relaçăo ao trabalho artístico, será

utilizado materiais acessíveis e condizentes com a realidade do aluno.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos, ou pelos três

simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em uma ou várias aulas) com o

conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados com os alunos.

É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos possam conhecer e

trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim, oportunizar os alunos que apresentam

dificuldade em uma delas ou mesmo, habilidade em apenas uma delas.

A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e artes visuais), que

devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua área de formação estabelece

contato com os conteúdos e saberes das outras áreas, promovendo uma forma de percepção

mais completa e aprofundada no que se refere ao conhecimento em Arte.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou mais próximo

possível de seu entorno, levando em consideração seu conhecimento prévio sobre os fatos.

Também será contemplado temas como a História do Paraná, História e Cultura Afro-

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Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,

Educação Ambiental e Agenda 21.

Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do cotidiano dos alunos

ou oferecidas pela escola, como a tv multimídia, laboratório de informática, e agora o Projeto

UCA, todas as tecnologias são instrumentos valiosíssimos para o ensino de Arte, estes serão

utilizados em quase todos os momentos, desde a teorização dos conteúdos, o sentir e perceber

e o trabalho criativo, tornando as aulas muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes săo conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se

constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para compreensăo de cada uma

das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma

área, têm correspondência de importância nas outras áreas.

Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os elementos formais, a

composiçăo e os movimentos e/ou períodos.

Elementos formais săo elementos da cultura presentes nas produções humanas e na

natureza; são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses

elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma

delas. No processo pedagógico, o professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos

elementos formais da sua área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por

intermédio dos conteúdos estruturantes.

Composiçăo é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que

constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, formulam-se

todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de

técnicas e estilos.

Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao

conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos

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presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou externas de um

movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 6° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-bidimensional

-figurativa

-geométrica, simetria

Gêneros: cenas da mitologia...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Pré-histórica

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

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ÁREA DE MÚSICA - 6° ANO

Lei nº11.769/08

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-escalas

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana-Lei nº10.639/03

-Arte Ocidental

ÁREA DE TEATRO - 6° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

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-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-enredo

-roteiro

-espaço

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia e circo.

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto, teatro indireto, improvisação, manipulação, máscara...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Medieval

-Renascimento

ÁREA DE DANÇA - 6° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-aceleração

-ponto de apoio

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-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-dimensões

Gênero: circular

Técnicas: improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Pré-História

-Greco-romana

-Renascimento

-Dança clássica

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 7° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-forma

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-abstrata

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-figura-fundo

-tridimensional

-semelhanças

-proporção

-perspectiva

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Indígena

-Arte Popular

-Brasileira e Paranaense Lei nº13.381/01

-Renascimento

-Barroco

ÁREA DE MÚSICA - 7° ANO

Lei nº11;769/08

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-escalas

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Gêneros: folclórica, indígena, popular e etnico...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música popular e etnica (ocidental e oriental)

ÁREA DE TEATRO - 7° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-cenografia

Gêneros: rua e arena.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Comédia dell'arte

-Teatro popular

-Brasileiro e Paranaense

-Teatro Africano

ÁREA DE DANÇA - 7° ANO

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ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-peso

-fluxo

-níveis

-direção

-coreografia

Gêneros: folclórica, popular, étnica...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Dança Popular

-Brasileira

-Paranaense lei nº13.381/01

-Africana lei nº10.639/03

-Indígena

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 8° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

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-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

-estilização

-deformação

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Arte no séc.XX

-Arte Contemporânea

ÁREA DE MÚSICA - 8° ANO

Lei nº11.769/08

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

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-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

-tonal

-modal

Técnicas: instrumental, vocal, mista...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Eletrônica

-Minimalista

-Rap

-Rock

-Tecno

ÁREA DE TEATRO - 8° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

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-representação

-texto dramático

-roteiro

-sonoplastia

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Realismo

-Expressionismo

-Cinema Novo

ÁREA DE DANÇA - 8°ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-salto e queda

-rotação

-aceleração

-direções

-improvisação

-coreografia

-sonoplastia

Gêneros: indústria cultural e espetáculo

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MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Hip-Hop

-Musicais

-Expressionismo

-Indústria Cultural

-Dança Moderna

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 9° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-linha

-forma

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇÃO

-bidimensional

-tridimensional

-figura-fundo

-ritmo

Gêneros: paisagem, cenas do cotidiano...

Técnicas: pintura, grafitte, performance...

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MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Realismo

-Vanguardas

-Muralismo

-Arte Latino-Americana

-Hip-Hop

ÁREA DE MÚSICA - 9° ANO

Lei nº11.769/08

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista...

Gêneros: popular,folclórico e étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música Engajada

-Música Popular Brasileira

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-Música Contemporânea

ÁREA DE TEATRO - 9° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-dramaturgia

-cenografia

-sonoplastia

-iluminação

-figurino

Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Teatro Engajado

-Teatro do Oprimido

-Teatro Pobre

-Teatro do Absurdo

-Vanguardas

ÁREA DE DANÇA - 9°ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

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-espaço

COMPOSIÇÃO

-Kinesfera

-ponto de apoio

-peso

-fluxo

-quedas

-saltos

-giros

-rolamentos

-extensão

-coreografia

Gêneros: performance e moderna

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Vanguardas

-Dança Moderna

-Dança Contemporânea

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO MÉDIO

ÁREA DE ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

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-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-figurativa

-abstrata

-figura-fundo

-bi e tridimensional

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Pré-histórica

-Arte Egipcia

-Arte Grega

-Arte Pré-colombiana

-Arte Oriental

-Arte Africana Lei nº10.639/03

-Arte Medieval

-Arte Bizantina

-Arte Românica

-Arte Gótica

-Renascimento

-Barroco

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-Neoclássico

-Romantismo

-Realismo

-Impressionismo

-Expressionismo

-Fauvismo

-Cubismo

-Abstracionismo

-Dadaísmo

-Surrealismo

-Op-Art

-Pop-Art

-Arte Naif

-Vanguardas

-Arte Popular

-Arte Indígena

-Arte Brasileira

-Arte Paranaense lei nº13.381/01

-Indústria Cultural

-Arte Latino-Americano

-Muralismo

ÁREA DE MÚSICA

Lei nº11.769/08

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

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-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

-tonal

-modal

-escalas

-sonoplastia

-estrutura

Gêneros: erudita, folclórica...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana Lei nº10.639/03

-Arte Medieval

-Renascimento

-Rap

-Tecno

-Barroco

-Classicismo

-Romantismo

-Vanguardas

-Arte Engajada

-Serial

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-Eletrônica

-Minimalista

ÁREA DE TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-dramaturgia

-roteiro

-espaço

-sonoplastia

-iluminação

-cenografia

-figurino

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico

Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana lei nº10.639/03

-Arte Medieval

-Renascimento

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-Barroco

-Neoclássico

-Realismo

-Romantismo

-Expressionismo

-Vanguardas

-Dialético

-Arte Engajada

ÁREA DE DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-dinâmica

-aceleração

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-sonoplastia

-coreografia

Gêneros: folclórica, salão, étnica...

Técnicas: improvisação, coreografia...

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MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Pré-História

-Greco-romana

-Arte Oriental

-Africana

-Arte Medieval

-Renascimento

-Barroco

-Neoclássico

-Romantismo

-Expressionismo

-Vanguardas

-Arte Popular

-Arte Indígena

-Arte Brasileira

-Arte Paranaense lei nº13.381/01

-Dança Circular

-Indústria Cultural

-Dança Clássica

-Dança Moderna

-Dança Contemporânea

-Hip-hop

-Arte Latino-Americana

AVALIAÇĂO

A avaliaçăo será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a

referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica; bem como cumulativa do desempenho do aluno,

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305

com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais. Será feita através de vários instrumentos;

trabalhos individuais e/ou em grupos de criação artística, atividades orais e escritas,

pesquisas, com atividades que necessitem da criatividade, originalidade dos alunos e

teorização dos conteúdos, pelo seu desempenho pessoal e ativo diante de cada atividade

proposta, bem como quanto à apresentaçăo estética e uso de técnicas e materiais,

A recuperaçăo de estudos é paralela ao processo de ensino aprendizagem será feita através

da verificaçăo da aprendizagem do aluno, durante e após o término de cada conteúdo

trabalhado; observando, corrigindo, revisando, diagnosticando as defasagens, e quando

necessário, retomando os conteúdos, buscando métodos e recursos diferenciados para que

realmente a aprendizagem aconteça e os objetivos sejam alcançados.

A PROGRESSĂO PARCIAL PARA OS ALUNOS DO PERÍODO MATUTINO E VESPERTINO SERÁ

PRESENCIAL EM PERÍODO OPOSTO. PARA O ALUNO TRABALHADOR DO PERÍODO NOTURNO SERÁ

ATRAVÉS DE MÓDULOS.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ARTE. SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO DO PARANÁ - 2008

21.9 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

“A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso,

como disciplina escolar, propõe-se aos estudantes o estudo da natureza, entendida,

segundo Menezes (2005), como realidade material sensível.”

É um instrumento para a compreensão do mundo, permite acesso ao conceitual e ao

formalismo próprio deste campo de conhecimento que é essencial para o desenvolvimento de

uma cultura em ciência, contribuindo assim para o desenvolvimento de um sujeito crítico,

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capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia de seu tempo.

Ela desenvolve não só o conhecimento existente como também proporciona à produção do

conhecimento ainda não existente, ou seja, contribui para a formação dos sujeitos através das

lutas pela cidadania, pelos direitos, pois acredita que a educação não é uma precondição da

democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição,

entende se então a Física educa para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um

sujeito crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia, a

cultura cientifica e tecnológica de seu tempo, propondo assim uma abordagem dos conteúdos

escolares a partir das contribuições dos alunos, pelo desenvolvimento de uma temática e de

uma linguagem contida no universo de vivência de ambos (professor e alunos). DCE/2008

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Abordar os conteúdos de Física considerando o conhecimento trazido pelos estudantes de

suas relações sociais, começando cada assunto por uma temática de linguagem comum entre

professor e alunos desenvolvendo até que se amplie a área comum de compreensão de

domínio.

Propõe-se o uso de experimentos na busca pedagógica do conhecimento físico,

proporcionando acesso ao conhecimento e contribuindo para formular e estabelecer relações

entre conceitos.

Conforme a necessidade será utilizada recursos tecnológicos como computadores,

televisores, retroprojetores que serão utilizados a serviço de uma formação integral dos alunos

permitindo o acesso, a interação e, também o controle das tecnologias e de seus efeitos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje compõe os

campos de estudo da Física e servem de referencia para a disciplina escolar. Esses conteúdos

fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante

compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.

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Nos fundamentos teóricos – metodológicos apresentam-se as três grandes sínteses que

compunham o quadro conceitual de referencia da Física no final do século XIX e inicio do

século XX. Essas três sínteses - Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes idéias, conceitos e definições, princípios, leis

e modelos físicos, que constituem como uma teoria.

Serão contemplados também no decorrer do período letivo a história e cultura afro-

brasileira, africana e indígena, música, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade

humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e

o adolescente, educação ambiental e agenda 21.

Conteúdo Estruturante. MOVIMENTO – 1º Ano

Conteúdos Básicos

-Momentum e Inércia

-Conservação de Quantidade de Movimento (Momentum)

- Variação da Quantidade de Movimento = Impulso

- 2ª Lei de Newton

- 3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio

- Energia e o Principio de conservação da Energia.

- Gravitação

Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA – 2º Ano

Conteúdos Básicos

Leis da Termodinâmica:

-Lei Zero da Termodinâmica

- 1ª Lei da Termodinâmica

- 2ª Lei da Termodinâmica

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Conteúdo Estruturante. ELETROMAGNETISMO – 3º Ano

Conteúdos Básicos

- Carga

- Lei de Coulomb

- Corrente Elétrica

- Campo e Ondas eletromagnéticas

- Força Eletromagnética

- Lei de Gauss Magnética

- Lei de Faraday

- A natureza da Luz e suas propriedades

AVALIAÇÃO

A avaliação oferece subsídios, para que tanto o aluno quanto o professor acompanhem o

processo de ensino-aprendizagem, ou seja, tem por finalidade a orientação do

desenvolvimento escolar. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato

educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a

aprendizagem seja um direito de todos e a escola pública o espaço onde a educação

democrática deve acontecer.

Recuperação Paralela subsidiará o trabalho pedagógico, redirecionando o processo de ensino

aprendizagem, sempre que necessário. Quando os resultados forem insatisfatórios, buscar as

causas desse fracasso, corrigindo possíveis falhas e distorções observadas ao longo do

processo.

Quando for necessária a progressão parcial, será ofertada para os alunos do período matutino

e vespertino de forma presencial no contra turno. Para os alunos trabalhadores do período

noturno será através de módulos.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

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A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos

A capacidade de elaborar relatórios tendo como referencia os conceitos, as leis e as

teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que os

conhecimentos da Física.

REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do Paraná

21.10– PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo

nacional, ocorreram a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide de conhecimentos

médicos e da instrução militar, a então denominada Ginástica surgiu, principalmente, a partir

da preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros.

Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando o

aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a

resistência, além de visar a formação do caráter, da auto-estima, de hábitos higiênicos, do

respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. ( SOARES, 2004, apud PARANÁ, 2010

p.38).

A Educação Física passou e está passando por transformações. Está buscando através de

vários estudos “descobrir e reforçar” a sua identidade, dentro do contexto escolar. Procurando

se desligar do modelo que se pauta na prática esportiva e na aptidão física, onde o enfoque

pedagógico esta centrado na competição e na performance do aluno, para uma proposta crítica,

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onde o principal objeto de estudo é a Cultura Corporal, o conhecimento e a reflexão sobre as

práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade e transformada em saber

escolar. Buscando se colocar em seu verdadeiro espaço: o de área de conhecimento. E desta

forma garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou

práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade.

A proposta fundamentada na concepção histórico-crítica de educação resgata o compromisso

social da ação pedagógica da Educação Física. E vislumbra a transformação de uma sociedade

fundada em valores individualistas, em uma sociedade com menor desigualdade social.

(PARANÁ, 2010).

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A metodologia adotada pressupõe acima de tudo uma postura progressista, frente aos

conhecimentos que serão trabalhados, pois não será possível uma prática pedagógica pautada

exclusivamente numa lógica de desportivização. Sendo assim, tais conseqüências na prática

pedagógica vão para além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a

performance esportiva. Trabalhamos com saberes escolares que são necessários para formação

do homem do cidadão crítico, participativo e consciente de suas obrigações com o outro e com

o meio ambiente.

As Diretrizes Curriculares apontam a Cultural Corporal como objeto de estudo e ensino da

Educação Física.

Segundo o Coletivo de Autores, a ação pedagógica da Educação Física deve estimular a

reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem

produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,

ginásticas e esportes. Sabemos que temos uma diversidade cultural expressa em nossa

sociedade e na sala de aula, onde muitas chegam a causar conflitos. Cabe a nós profissionais

da educação trabalhar com clareza as contradições, as diferenças, buscando reelaborar tais

conhecimentos em busca da cultura da paz.

Na visão de Brotto, o esporte orientado pela Consciência da Cooperação incentiva a inclusão

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de todos e oferece muitas possibilidades de participação. Vejamos algumas das características

dessa Consciência aplicada ao esporte:

- Responsabilizar-se por si mesmo e pelo bem estar dos outros;

- Respeitar e recriar coletivamente as regras;

-Jogar limpo

- Descobrir e valorizar diferentes formas de vencer;

- Aprender “COM” o perder e o ganhar, ao invés de aprender “a” perder e ganhar.

- Oportunizar o papel de liderança a todos, pois cada um sempre tem algo de especial a

acrescentar;

- Harmonizar conflitos e superar crises;

- Incentivar as pessoas integrar os valores adequados ao jogo e a controlar a competição ao

invés de serem controladas por ela.

TEMPO PARA REFLETIR!

No esporte é comum se pedir “tempo” para discutir técnicas e táticas mais adequadas.

Podemos nos utilizar desse recurso com um enfoque um pouco diferenciado, destacando as

diversas oportunidades significativas de aprendizagem.

Segundo Brotto (2002), uma boa forma de ampliar as oportunidades para uma intervenção

educativa que vá além da simples orientação para vencer o jogo, é permanecer atento,

observando as jogadas e, ao mesmo tempo, as atitudes e relacionamentos entre os

participantes.

- Ao perceber conflitos, pode-se pedir um “tempo”, intervir, (não necessariamente

interromper), no jogo para propiciar a reflexão sobre o que houve.

- Pode se incentivar a descoberta de formas de participação mais adequadas e logo continuar

a jogar.

- Um tempo também para ressaltar quando surgirem valores positivos.

A estrutura dos jogos fortalece a cooperação entre os membros do mesmo time e oferece

aos participantes a oportunidade de jogar em diferentes posições:

TODOS JOGAM: Todos que querem jogar recebem o mesmo tempo de jogo. Times

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pequenos facilitam a participação de todos;

TODOS TOCAM/TODOS PASSAM: A bola deve ser passada por entre todos os jogadores

do time, para que o ponto seja validado;

TODOS MARCAM PONTO: Para que um time vença é preciso que todos os jogadores

tenham feito pelo menos 01 ponto durante o jogo.

TODAS AS POSIÇÕES; Todos os jogadores passam pelas diferentes posições no jogo até

mesmo de técnico, torcedor, dirigente etc.

PASSE MISTO: A bola deve ser passada, alternadamente, entre meninos e meninas;

RESULTADO MISTO: Os pontos são convertidos, ora por uma menina, ora por um menino.

Apoiados no que foi citado acima, podemos desenvolver várias atividades para estimular,

adequadamente, o envolvimento dos alunos com os Jogos Cooperativos, como uma alternativa

de aprendizagem e convivência possível para todos.

FORMAÇÃO DOS GRUPOS

É necessário se ter critérios adequados para a formação dos grupos. Estes devem gerar um

ambiente de aceitação, integração, e não de exclusão e constrangimento. Citaremos alguns:

MÊS DE NASCIMENTO: grupo 1º trimestre; grupo 2º trimestre; grupo 3º trimestre; grupo

4º trimestre;

DIA DE NASCIMENTO: grupo 1ª quinzena, grupo 2ª quinzena;

SIGNOS: signos do elemento AR, do elemento ÁGUA, FOGO e TERRA,

INICIAL DO NOME: grupos de A-H, I-O, P-Z, ou de acordo com o número de letras do

primeiro nome;

CORES DE ROUPA: claro e escuro;

PREFERÊNCIAS: quem prefere café com leite, de um lado; do outro quem prefere suco de

laranja, etc.

Tendo como referencial a Lei 11.645/08 – Cultura Indígena e a Lei 10.639/03 Cultura

Afro-Brasileira, devemos tomar muito cuidado, para não nos utilizarmos de qualquer

discriminação racial, ética ou de classe e sim valorizar e respeitar a história e a influência de

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todos os povos, em específico o negro e o indígena, no contexto social, cultural, político e

econômico, vislumbrando a democracia e a transformação social, para a construção de um

Brasil melhor para todos.

PROCEDIMENTOS, RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS.

CONTEÚDOS: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas, e a dança.

PROCEDIMENTOS:

sensibilização aos temas

leitura e análise de textos

atividades teóricas e práticas;

registro das atividades desenvolvidas;

registro das dificuldades encontradas;

auto-avaliação dos alunos;

análise e acompanhamento da metodologia aplicada;

análise e comentários de textos escritos e audiovisuais;

elaboração de sínteses e conclusões na forma de resumos e comentários;

debates;

RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS: slides, textos, vídeos, livro didático de

Educação Física e Sociologia do Ensino Médio, TV multimídia, Laboratório de informática,

Computador-UCA, artigos, Revistas, e outros que forem necessários no decorrer das aulas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Ensino Fundamental – 5° série / 6 º ano

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Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Esporte

Coletivos

Individual

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro (Construção de

recursos pedagógicos com materiais

reciclados)

Jogos Cooperativos

Dança

Danças Folclóricas (Brasileira, Afro-

Brasileira e Indígena)

Dança de rua

Danças criativas

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

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Ensino Fundamental – 6° série / 7 º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Esporte

Coletivos

Individual

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro (Construção de

recursos pedagógicos com materiais

reciclados)

Jogos Cooperativos

Dança

Danças Folclóricas (Brasileira, Afro-

Brasileira e Indígena)

Dança de rua

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

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Ensino Fundamental – 7° série / 8 º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Esporte

Coletivos

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Dança

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Ensino Fundamental – 8° série / 9 º ano

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Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Esporte

Coletivos

Jogos e Brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos Cooperativos

Jogos dramáticos

Dança

Danças circulares

Danças criativas

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Esporte

Coletivos

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Individuais

Jogos e Brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos Cooperativos

Jogos dramáticos

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica

Ginástica artística/ olímpica

Ginástica de condicionamento físico

Ginástica geral

Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm à distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

De acordo com a Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tais como a

valorização do negro enquanto cidadão, que tanto colaborou para a formação de nossa cultura,

conhecer a história afro-brasileira. Danças como samba, pagode, axé, Hip Hop, capoeira,

esportes e jogos afro- brasileiros, fazer estudo sobre a copoeira, dança e luta. Realizar

palestras apresentações de vídeos, debates relevantes ao tema.

- De acordo com Lei 11.645/08 Cultura indígena, vamos trabalhar brincadeiras, jogos e

brinquedos indígenas na prática onde realizaremos a confecção de petecas artesanais com

materiais alternativos como jornais e/ou palha de milho. Pretendemos levar novas propostas

para se trabalhar com os jogos indígenas, onde observamos uma crescente desvalorização da

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cultura popular e o esquecimento das raízes indígenas de nosso país, revivendo algumas

atividades que se brincavam antigamente.

- A lei 9795/99 – Meio Ambiente: conscientizar a importância da reciclagem e tempo de

decomposição. Usar matérias garrafa pet, revista, jornal, e outros tipos de materiais reciclados

para confecção de brinquedos, jogos e cartazes nas aulas.

AVALIAÇÃO

A Avaliação no processo educativo esta vinculada ao Projeto Político-pedagógico e estará a

serviço da aprendizagem de todos garantindo a inclusão. A mesma será diagnóstica,

investigativa e formativa, num processo contínuo, para obter informações e diagnosticar

progressos dos alunos e da prática pedagógica do professor.

Serão analisados e registrados os dados qualitativos e quantitativos, através das respostas

dadas às atividades propostas, do comportamento e da atitude dos alunos, e conseqüentemente

na atuação da professora, e não apenas na observação dos acontecimentos. A avaliação poderá

ser coletiva, individual, em grandes e pequenos grupos, um grupo avaliando o outro, e auto-

avaliações.

Serão utilizadas atividades práticas e teóricas, debates em sala, trabalho em grupo, pesquisas

e participação nas aulas, por meio de observação, valorizando o interesse, desenvolvimento,

criatividade, responsabilidade do aluno, percepção, descrição, argumentação, análise crítica,

interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.

A avaliação deve acompanhar o desempenho do aluno durante as aulas e orientar, apontando

novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem, às

mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize.

A recuperação de estudos/conteúdos será paralela, de acordo com as dificuldades

apresentadas pelos alunos.

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REFERÊNCIAS:

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Unijuí, 2005. Coleção Educação Física.

________. Sociologia Crítica do Esporte: Uma Introdução. 2 ed. Revisada. Ijuí: Ed. Unijuí,

2003. Coleção Educação Física.

________. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992.

BROTTO, Fábio Otuzzi. Jogos Cooperativos: Se o importante é competir, o fundamental é

cooperar! Edição Renovada. Santos: Projeto Cooperação, 1999.

________. Fábio Otuzzi. O Jogo e o esporte como um exercício de convivência. 2 ed.

Santos: Projeto Cooperação, 2002

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a Educação Física da

Escola: A Educação Física como Componente Curricular. 2. ed. Campinas, SP: Autores

Associados, 2005. Coleção Educação Física e Esportes.

COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez,

1992. Série Formação do Professor. Coleção Magistério 2º grau.

GUIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: a Pedagogia Crítico-Social

dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1991, v. 10. Coleção

Espaço.

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KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 6 ed. Ijuí–RS: Ed. Unijuí,

2004. Coleção Educação Física.

MONTEIRO, Fabrício Pomponet. Transformação das aulas de Educação Física: Uma

intervenção através dos Jogos Cooperativos. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-

Graduação da Universidade Estadual de Campinas. Campinas:UNICAMP, 2006.

ORLICK, Terry. Vencendo a competição: Como usar a cooperação. São Paulo: Círculo do

Livro, 1978.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do Ensino

Fundamental e para o ensino Médio. Curitiba: SEED. 2008.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze

teses sobre educação e política. 4 ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1983. 5 Coleção

Polêmicas do nosso Tempo.

________. Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras aproximações. Ed. 8ª. Campinas, S.P:

Cortez/Autores Associados, 2003. Coleção Educação Contemporânea.

SOLER, Reinaldo. Educação Física: Uma Abordagem Cooperativa. Rio de Janeiro: Sprint,

2006.

________. Jogos Cooperativos. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint. 2006.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez. Autores

Associados, 1992. Coleção temas básicos de pesquisa-ação.

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21.11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA – ENSINO

MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia enquanto disciplina escolar colabora para que o aluno problematize sua própria

vida, sua existência real num mundo real. Mundo este que está organizado em diversos

campos da vida social, como o ético, o moral, o político, o econômico, o religioso e o cultural.

A volta da Sociologia no Ensino Médio vem contribuir para a formação do jovem, propiciando

a construção de um pensamento crítico e questionador da realidade, que desmistificando

ideologias e saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a configuração

de uma realidade mais justa.

Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento crítico nos

educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num diálogo constante com as

demais disciplinas. Nesse ponto é importante mencionar que tanto a Sociologia quanto os

demais conhecimentos proferidos e transmitidos nessa etapa escolar, só farão sentido se

estiverem comprometidos com uma educação científica e humanista, de cunho libertador,

questionador, reflexivo e crítico. Do contrário, teremos mais uma vez uma educação sem

propósito, que só fará (ao longo dos anos) reforçar as desigualdades sociais existentes.

Portanto, se hoje a disciplina de Sociologia constitui a Parte Diversificada, não é por mero

acaso. Sua ausência torna as classes mais populares menos esclarecidas de sua posição social,

impossibilitando a luta contra tal situação de exploração.

O que é específico da Sociologia é que ela é capaz de promover o contato do aluno com a

sua realidade e com realidades distantes e culturalmente diferentes. E nesse exercício de

distanciamento do olhar sobre a realidade na qual o aluno está inserido, e na aproximação,

com outras realidades, sócio/político/culturais é que reside a possibilidade de desenvolvimento

de uma compreensão crítica da sociedade.

Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias sociais. Seus olhares

deverão se desprender das imagens já construídas sobre a escola, os professores, os pobres, os

ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os bairros, a periferia, a violência, os políticos, a

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política, os movimentos sociais, os conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que

permeiam nosso cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio é para a vida” – como pregava a

campanha do MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para viver

em sociedade, e que não se constituem apenas enquanto conhecimentos puramente

contemplativos e sem aplicabilidade prática.

Para que o aluno do Ensino Médio possa apreender de forma crítica as mudanças constantes

que correm no mundo contemporâneo, faz-se necessário o emprego e compreensão de

conceitos científicos que são propiciados apenas pela Sociologia. Com tais elementos e com

um olhar educado o aluno pode transformar, na sua prática cotidiana, as informações em

conhecimento. E mais ainda: A Sociologia constitui uma contribuição para a formação da

pessoa humana, já que o conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um maior

comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o educando está inserido,

visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma vez que demonstra a dependência do

homem em relação ao todo.

O Ensino Médio deverá proporcionar a emergência de personalidades que desejam e ajam,

para a superação das condições sociais, econômicas e políticas do Brasil, o currículo deverá

centrar-se na base cultural, em que a ciência é um dos elementos propulsores, equipando os

jovens com repertórios, esquemas, instrumento, códigos, linguagens, que os emancipe como

pensadores e realizadores de sua potencialidade dentro de projetos coletivos.

No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está a Sociologia, como

conhecimento científico dos acontecimentos sociais e culturais. É esse conhecimento que dará

inúmeras chaves para o Ensino Médio e seus currículos formarem as pessoas capazes de

analisarem e modificarem a realidade brasileira.

Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos estruturantes da

disciplina se relacionem, todo momento, dando vazão à interdisciplinaridade constante.

Sabendo-se que o Ensino Médio deve assegurar aos alunos a compreensão da relação que

existe entre o pensamento e a organização social, sofrendo as influências particulares das

sociedades em que viviam e da posição que dentro de cada sociedade assumiam, dos pontos de

partida filosóficos em que se fundavam, os criadores da ciência, da sociedade conseguiram

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lançar as bases de uma nova ciência na proporção em que refletiam suas obras, os problemas

de seu tempo. Por isso não podemos separa a Sociologia das condições histórico-sociais de

existências, pois ela constitui um produto cultural das fermentações intelectuais provocadas

pelas revoluções industriais e político-sociais que abalaram o mundo ocidental moderno.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

O elemento de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se

estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações

entre os indivíduos e a coletividade.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino-

aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e

práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em

suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real.

Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de maneira

que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas

nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças

sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea,

professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras

para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo alterar

qualitativamente sua prática social.

Aplicar um método para uma melhor semelhança e trabalhar com os três aspectos do ensino

da Sociologia: teorias, conceitos e temas, utilizando recortes para reflexão. Com aplicação de

temas quanto uma significação específica de acordo com uma teoria senso comum.

É importante mostrar que o pensamento sociológico tem uma história, que há uma

diversidade de enfoques e que o aluno possa compreender seus principais conceitos: é

necessário discutir o tema, definir o objeto, quais os instrumentos de pesquisa, seu roteiro.

Utilizar leituras e análise de textos sociológicos que ajudarão os alunos a se familiarizarem

com a linguagem específica dessa ciência, pesquisa de campo, coleta de dados, participando

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de forma crítica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

A construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras estará presente em todas as

séries. Sugere-se que a disciplina seja iniciada com esses temas e que eles fundamentem os

conteúdos específicos, aqueles que expressam o foco de estudo na realidade empírica. Tal

abordagem visa estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a

construção de suas teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que

embasará as possibilidades de explicação sociológica. É importante articular os momentos

históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos do bloco, bem como, quais os

conceitos mais relevantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas

para o bloco.

Conteúdo Básico por série

1º Série:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento

social;

- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais:

- Processo de Socialização;

- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

Trabalho, produção e classes sociais:

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

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- Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;

- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil.

2º Série:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento

social;

- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Poder, política e ideologia:

- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

- Estado no Brasil;

- Conceitos de Poder;

- Conceitos de Ideologia;

- Conceitos de dominação e legitimidade;

- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, cidadania e movimentos sociais:

- Direitos: civis, políticos e sociais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos Sociais;

- Movimentos Sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

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- A questão das ONG´s .

3º Série:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento

social;

- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Cultura e Indústria Cultural:

- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das

diferentes sociedades;

- Diversidade cultural;

- Identidade;

- Indústria cultural;

- Meios de comunicação de massa;

- Sociedade de consumo.

- Indústria cultural no Brasil;

- Questões de gênero;

- Cultura afro-brasileira e africana;

- Culturas indígenas.

AVALIAÇÃO

Avaliar de forma diagnóstica, formativa e continuada. A participação do aluno será

articulada no contato com o conhecimento sociológico e a compreensão dos mecanismos de

funcionamento da sociedade, através de testes escritos, análise de textos, pesquisa, exercícios

diversos, reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes.

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De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens

que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentaram dificuldades, para que o

trabalho docente possa ser reorientado. A avaliação também se pretende continuada,

processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a

constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

A recuperação paralela de estudos será ofertada obrigatoriamente ao aluno que após as

atividades desenvolvidas não obtiveram rendimento satisfatório e a todos os alunos que

quiserem usufruí-la.

Referências

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COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A. Queiroz,

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________. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional. 1990.

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Pioneira Editora, 1960.

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________. A sociologia no Brasil; contribuição para o estudo de sua formação e

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GALLINO, Luciano. Dizionario di Sociologia. Torino: TEA, 1993.

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KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

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MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. v. XXXV. São

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MEUCCI, Simone. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais

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________. A experiência docente de Gilberto Freyre na escola normal de Pernambuco

(1929-1930). Caderno CRH, Salvador, v.18, n.44, p. 207-214, maio/ago.,2005.

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CARVALHO, Lejeune de. (ORG.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004.

SARANDY, Flávio. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista

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2001.http://WWW.espacoacademico.combr/005/05sofia.htm acesso em 14 maio 2008.

SOUSA Santos, Boaventura. Um discurso sobre as ciências. 10. ed. Porto: Edições

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TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.

VERÓN, Eliseo. Ideologia, estrutura e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970.

VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967.

21.12- PROPOSTA PEDAGÓGICA DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Durante toda a existência histórica o homem é marcado por ações, práticas e

conhecimentos realizados em seu dia a dia que não são classificados como ciência química,

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mas que de certo modo contribuiu para o que se conhece e se estuda hoje em ciência química.

Trata-se de uma história que evolui desde os tempos mais remotos até os dias atuais,

pois a curiosidade e a busca por soluções de problemas fez-se e faz presente na vida do

homem.Desde o domínio do fogo até as descobertas e avanços científicos modernos a Química

teve seus pontos marcantes e relevantes na história da humanidade, de certo modo,

contribuindo, alterando e participando de fatos políticos, econômicos, religiosos e sociais.

Diante de sua grande importância no desenvolvimento e do progresso de um país a

química foi introduzida e permanece nas grades curriculares, apesar de algumas vezes ter

enfoque voltados para fatos cotidianos,do meio ambiente e da indústria, deixando de lado os

aprofundamentos dos conceitos químicos.

Abordar os fenômenos químicos, as teorias, as representações, as fórmulas, as

substâncias, as transformações, propriedades, equações, o estudo atômico molecular e

manuseio de materiais, é relevante no ensino-aprendizagem de química e também para

recuperar sua importância no currículo escolar fazendo com que os alunos reflitam e critiquem

o meio do qual fazem parte, pois a partir do momento em que compreendem os conceitos

científicos podem mudar suas atitudes. A compreensão do conhecimento científico e

tecnológico e o domínio dos conceitos de química contribuem de modo que o aluno pense

mais criticamente sobre o mundo. O objeto de estudo da química é substâncias e materiais

ligados por composição, propriedades e transformações, e explicado através dos conteúdos

estruturantes: matéria e sua natureza, biogeoquímica e química sintética e dos desdobramentos

em conteúdos específicos abordados durante a prática pedagógica.

A química está relacionada ás necessidades básicas dos seres humanos como,

alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte e outros e isso deve ser sempre enfatizado,

pois se uma pessoa desconhece ainda que mínimo os conhecimentos da ciência química ela

terá dificuldades em posicionar-se sobre os benefícios da aplicação desse conhecimento e

sobre os inúmeros problemas da vida moderna como poluição, energia, reservas minerais, uso

de matéria prima para o beneficiamento, fabricação e uso de inseticidas, pesticidas, adubos,

explosivos, medicamentos e das tecnologias atuais.O conhecimento químico tem relação com

o desenvolvimento social, econômico e político do homem moderno, por isso a importância de

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realmente aprender química.

No decorrer do ensino fundamental os alunos já conheceram através da disciplina de

ciências alguns conceitos químicos que no ensino médio será aprofundado e mais detalhado

pois os alunos já contam com uma capacidade mais aguçada de abstração, raciocínio,

investigação, análise e compreensão de fenômenos e fatos que contribui para interpretar a

própria realidade.O ensino de química deve acontecer sempre retomando os conceitos

construídos e reconstruí-los dando-lhes significados. Segundo Maldaner, 2003 acredita-se

numa abordagem de ensino de química voltada à construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA

NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

Matéria

Solução

Velocidade das reações

Equilíbrio químico

Ligação química

Reações químicas

Radioatividade

Gases

Funções químicas

METODOLOGIA

O ensino da Química deve acontecer paralelamente a novas descobertas, trilhando

caminhos com outras disciplinas, procurando compreender os fenômenos que ocorrem.

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Utilizar-se de teorias mais embasadas com a realidade, tendo como premissa a prática, a

curiosidade e a construção e reconstrução de conceitos. A aprendizagem deve ser modelada e

construída na interdisciplinaridade, na formação do saber crítico, consciente, que trabalha em

harmonia com o meio que está inserido. É imprescindível nesse processo que sejam

contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas, culturais, econômicas e

sociais, desde as mais simples, como a disposição física da sala de aula, até as mais complexas

como projetos que envolvem toda a comunidade. Entre as ações como as formas de conduzir

uma aula, as atividades em sala de aula, os meios e os recursos, os projetos disciplinares e

interdisciplinares e os estudos do meio, as atividades experimentais devem merecer uma

especial atenção. Qualquer que seja o tipo, essas atividades devem possibilitar o exercício da

observação, da formulação de indagações e estratégias para interpretá-las e como fazer a

seleção de materiais, instrumentos e procedimentos adequados. A metodologia aplicada tem

como função de motivação e informação para que o aluno compreenda melhor o mundo que o

rodeia, e que entenda as implicações sociais, econômicas e tecnológicas da química em sua

vida e desenvolva desse modo atitudes de ação social responsável.

Entre as estratégias do ensino de química pode-se dar ênfase nas:

Possibilidades de discussão para possíveis elaboração de respostas mesmo que

parciais, de forma individual ou em grupo.

Proposições de temas para que de um jeito novo de abordagem de pesquisa,

busquem, selecionem e organizem informações relacionadas aos temas

propostos.

Realizações de visitas, entrevistas, consultas em livros, revistas e sites, e a

elaboração de relatórios são subsídios para estimular a escrita de textos e

resolução de atividades.

Resolução de atividades em grupo e individual é fundamental, pois possibilita a

compreensão e esclarecimento de dúvidas.

Realização de experimentos em pequenos grupos ou individual, sempre com o

objetivo de compreensão dos conceitos químicos envolvidos.

Dinâmicas de grupos e técnicas de simulação também enriquece as aulas.

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Utilização dos livros fornecidos pelo Mec e pela secretária de Educação do Estado

do Paraná para leitura de textos complementares, resoluções de atividades

escritas e práticas sendo um excelente subsídio para aprendizagem.

Utilização da biblioteca para leituras e trabalhos de pesquisa complementar.

Utilização do Uca, para pesquisas, leituras, integração na rede de internet, entre

outros.

Utilização do laboratório de informática- Paraná digital, TV- pendrive, TV-Paulo

Freire, e Mídias TV- escola, favorece, enriquece e estimula a aprendizagem

dos alunos.

Organização e participação em projetos na escola

A consciência ambiental será estimulada, destacando sua importância para nós e

para o futuro do planeta, de acordo com a Lei 9.795/99 “Meio ambiente”.

A história e cultura Afro também serão explicadas através de recursos audiovisuais.

Música “Lágrimas de Preta”.Lei 10.639/03 “História e cultura Afro”.

A Lei 11545/08 – história e cultura dos povos indígenas também serão

contempladas com músicas e vídeos da cultura indígena.

Avaliação

Avaliação é a forma de verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma base de

decisão para aperfeiçoar subseqüentemente o processo ensino/aprendizagem na busca de

melhores resultados. Esses resultados obtidos na aprendizagem, nos mais diferentes momentos

do trabalho, estão diretamente ligados aos procedimentos utilizados pelo professor.

Quando o professor verifica e qualifica os resultados da aprendizagem procura

diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos a que continuem

dedicando aos estudos.

O aproveitamento do aluno reflete na ação didática do docente. Visto que, o ato

de avaliar informa ao professor o nível de aprendizagem dos alunos, indicando-lhe possíveis

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modificações, favorecendo-o a repensar e replanejar sua atuação didática visando melhores

resultados nesse processo de ensino/aprendizagem.

De acordo com Bloom (1983) a avaliação do processo de ensino/aprendizagem

apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa

(classificatória).

No que diz respeito à avaliação em Ciências o professor deverá criar uma

avaliação que dê pistas concretas do caminho trilhado pelo o aluno.

A avaliação deve ser continua através de observações diárias referente ao

desempenho do aluno, com função diagnóstica para subsidiar e redimensionar a ação, ao

estudante e suas posições argumentativas.

É um processo que ocorre durante todo o ensino-aprendizagem; com a

realização das tarefas e trabalhos em sala de aula (individual e em grupo) e avaliações

periódicas; avaliando a capacidade de argumentação identificando os limites de suas idéias

apresentando disposições para rever suas posições.

A avaliação deve ser dinâmica, continua e acumulativa: Com leitura, debate,

produção de textos, pesquisas, atividades, realização de experimentos práticos, elaboração de

relatórios, entrevistas ou palestras com especialista, passeios educativos, etc.

Os critérios em relação aos conteúdos de Química têm como finalidade que o

aluno ao término das séries cursadas possa:

- Perceber que a química esta presente no seu dia a dia.

Analisar e avaliar atitudes individual ou em grupo.

Realizar as tarefas propostas.

Interpretar informações atribuindo sentido aos dados recolhidos.

Conhecer conceitos, princípios, leis , teorias e respectivas evolução e as relações entre diferentes conteúdos de química.

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Interpretar, explicar e avaliar os resultados de atividades experimentais usando o conhecimento e compreensão da química.

Perceber a contribuição da química para a qualidade de vida. Quer na explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.

Entender a explicação de alguns fenômenos biológicos e geológicos, atendendo a processos químicos.

Planificação e construção de uma montagem experimental a partir de um esquema ou descrição.

Elaborar relatórios sobre atividades experimentais realizadas.

Entender que a linguagem das fórmulas, símbolos e das equações é a maneira mais prática e lógica de representar os fenômenos químicos.

Interpretar e construir tabelas e gráficos.

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MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química: professor

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SANTOS, W.L. e MÓL, G.S: Química e Sociedade. Volume único. São Paulo: Nova

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PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Cadernos Temáticos Desafios Educacionais

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Contemporâneos. Educação Ambiental. 2010.

PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Cadernos Temáticos Desafios Educacionais

Contemporâneos. Educando para Relações Ètnico-Raciais e Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira e Africana. 2010.

21.13–PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia (latim: bio-vida / logia-estudo) tem como objeto de estudo o

fenômeno da vida e sua complexidade de relações.

Desde seus primórdios, a humanidade sempre estudou os seres vivos, aprendendo a tirar

proveito dos recursos naturais graças à observação da natureza tomando posse desde muito

cedo de métodos experimentais.

Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico, e tomando como

princípio, que a escola enquanto local de socialização do conhecimento e, portanto

contribuinte para a formação de cidadãos integrados, conscientes, participativos e capazes de

analisar esta ciência em constante transformação, reavaliando e repensando conceitos e teorias

elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural, o ensino desta

disciplina pretende discutir o processo de construção do pensamento biológico presente na

história da ciência reconhecendo-a como uma construção humana, como luta de idéias,

solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos.

Desta forma, a Disciplina de Biologia objetiva compreender o fenômeno da Vida e sua

complexidade de relações estabelecendo conhecimentos específicos entre si e com outras áreas

de conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos

além de propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de

questões emergentes.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Biodiversidade;

- Manipulação Genética.

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos

conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo a

compreender a diversidade biológica e a interdependência entre os mesmos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

- Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

- Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

- Teorias evolucionistas;

- Transmissão das características hereditárias;

- Dinâmica dos Ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o

ambiente;

- Organismos geneticamente modificados.

METODOLOGIA

Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Biologia serão abordados de uma

maneira que o aluno se reconheça como agente transformador no mundo.

Para isso, aulas expositivas e dialogadas; leitura dirigida; textos complementares ao

Livro didático; explanação dos conteúdos; debates; análises gráficas e textuais; pesquisas;

questionamentos; interpretações de textos informativos; elaboração de resumos e esquemas;

atividades experimentais, jogos didáticos, utilização de filmes, fotos, slides, músicas e

computadores irão contribuir para o processo de aprendizagem dessa ciência.

Além disso, há de se dispor dos recursos tecnológicos disponíveis aos alunos e

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professores tais como TV multimídia, Portal Dia a Dia Educação, laboratório de Informática e

UCA (Um Computador por Aluno) e recursos didáticos tais como microscópios, lupas e

câmeras fotográficas.

A História Cultura Afro-Brasileira (Lei no 10.639/03); a Cultura Indígena (Lei no

11.645/08); Os Temas Sócio-Educacionais (Meio Ambiente Lei no 9.795/99); Enfrentamento

a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, a Educação

Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual, Direito da criança e do adolescente (Lei nº

11525/07e Saúde na escola serão relacionados sempre que possível com conteúdos da

disciplina e trabalhados através filmes, pesquisas bibliográficas, leitura de textos, trabalhos em

grupo, etc.

AVALIAÇÃO

A Avaliação será um processo contínuo, levando em consideração a avaliação

diagnóstica, formativa e cumulativa, apresentando da seguinte forma:

Em sala de aula, diariamente, através de atividades e trabalhos feitos em grupos e/ou

individualmente; Atividades e pesquisas extraclasse; Análise da participação e do interesse em

sala de aula na realização das atividades propostas; Atividades orais e escritas, objetivas e

subjetivas; Avaliações escritas (objetivas ou subjetivas); Observação de atitudes de

cooperação, responsabilidade, pontualidade, respeito ao ambiente escolar e aos colegas.

Critérios de avaliação da disciplina:

• Reconhecer a importância e identificar os mecanismos bioquímicos que ocorrem no

interior das células;

• Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das

espécies;

• Reconhecer a célula como unidade estrutural dos seres vivos;

• Identifique as organelas citoplasmáticas;

• Estabelecer relações entre as organelas citoplasmáticas e o funcionamento do organismo;

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• Compreender os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial e transporte de substancias;

• Reconhecer a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos

seres vivos;

• Diferenciar os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos

(histologia);

• Compreender e reconhecer as fases da embriogênese;

• Identificar os anexos embrionários bem como sua importância no desenvolvimento do

embrião;

• Comparar e diferenciar o desenvolvimento embrionário do reino animal;

• Classificar e compreender os seres vivos quanto ao numero de células (uni e

pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de

energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

• Identificar e comparar as características dos diferentes grupos de seres vivos;

• Estabelecer características específicas dos microrganismos, fungos, organismos vegetais

e animais;

• Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica, estrutural e

molecular) dos seres vivos;

• Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia entre os sistemas

biológicos (digestores, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

• Compreender o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres

vivos;

• Reconhecer a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos

seres vivos;

• Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

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• Discutir e analisar os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bióticos da

pesquisa cientifica que envolvem a manipulação genética;

• Relacionar os conhecimentos biotecnológicos as alterações produzidas pelo ser humano

na diversidade biológica

• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das

espécies;

• Compreender a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicado a melhoria

da qualidade de vida da população e a solução de problemas socioambientais;

• Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

• Reconhecer e diferencie as relações de interdependência entre os seres vivos e destes

com o meio em que vivem;

• Compreender a importância e valorização da diversidade biológica para manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas.

A recuperação paralela acontecera sempre ao longo do semestre e devera prever

atividades de revisão de conteúdos, os quais não tenham sido apreendidos pelos alunos de

forma satisfatória.

As atividades de revisão poderão constar de provas, testes escritos, trabalhos a serem

realizados em sala e extraclasse.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino de Biologia. Seed. Paraná.

PPP – Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e Médio.

21.14 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO

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Apresentação da Disciplina

Filosofia é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado da seguinte forma: Com

relação aos conteúdos, contemporaneamente, a Filosofia trata de conceitos tais como bem,

beleza, justiça, verdade. No começo, na Grécia, a Filosofia tratava de todos os temas, já que

até o séc. XIX não havia uma separação entre ciência e filosofia. Assim, na Grécia Antiga, a

Filosofia incorporava todo o saber.

No começo, na Grécia Antiga, a Filosofia tratava de todos os temas, não havia uma

separação entre ciência e filosofia. Assim, na Grécia Antiga, a Filosofia incorporava todo o

saber. Representava a passagem do mito para o logos: no pensamento mítico, a natureza é

possuída por forças anímicas (= portadora de vontade). O homem é uma vítima do processo.

Por isso, essa passagem do mito à razão representa um passo emancipador, na medida em que

libera o homem desse mundo mágico. A idéia de uma arque que tem sentido amplo em grego,

indo desde princípio até destino, porta uma estrutura de pensamento que a diferencia do modo

de pensar anterior, mítico, explicita bem esse novo modo de conhecimento.

A filosofia é uma forma de conhecimento que surgiu em oposição às explicações mitológicas

a respeito da realidade e do mundo. Essa busca por explicações mais racionais na

compreensão da natureza deu origem à ciência. O desenvolvimento dos conhecimentos

provocou o surgimento da ciência. As ciências atuais foram áreas da investigação filosófica.

No século XVII surge o método científico que provoca o surgimento das ciências naturais. Só

no século XIX surgem as ciências humanas e sociais. A ciência usa um único método aplicado

a diversos objetos (várias ciências). A filosofia não tem método único e possui vários objetos.

Mas as duas, Ciência e Filosofia se caracterizam pela busca do conhecimento verdadeiro não

dogmático. Filosofia discute tudo: regras, dogmas, conceitos produzidos para explicar a

sociedade, a política, a economia, a cultura, a ética.

A filosofia tem uma função explicitadora, desveladora das realidades. A filosofia importuna

porque questiona a maneira de ser das pessoas, ela está envolvida em tudo, agora entendemos

porque se condenava a leitura de Sócrates e Karl Marx no Brasil da Ditadura Militar: ambos

eram revolucionários ao pesquisar a respeito da verdade, referindo-se a sua época.

Neste sentido poderíamos dizer com alguns autores que “A verdadeira Filosofia é

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REAPRENDER a VER o mundo” (Merleau Ponty); que “A Filosofia ajuda a promover a

passagem do mundo infantil ao mundo adulto, estimulando a elaboração do pensamento

abstrato” (Maria L. A Aranha); que “... você precisa de Filosofia para o ALARGAMENTO da

CONSCIÊNCIA CRÍTICA e para uma PARTICIPAÇÃO mais ATIVA na comunidade.”

(Maria L. A. Aranha); que [A prática da filosofia ajuda a explicar claramente o que pensamos

o que exige muito treino e esforço] (Aranha); que Filosofia é apresentar argumentos que

justifiquem as idéias apresentadas (professor Luiz Antonio); que Filosofia é o debate do

argumento e jamais pode ser o debate do grito.

Filosofia não se confunde com ciência. Em seu início, a ciência estava ligada à filosofia.

Com o nascimento das ciências no séc. XVII (Galileu) dá-se início a uma ruptura (surgimento

das ciências particulares, com delimitação de seus objetos e aperfeiçoamento do método

científico) que se consolida no século XIX.. A ciência faz juízo de realidade (explicar, prever

os fenômenos). Filosofia: continua se ocupando da totalidade (visão de conjunto: relaciona os

diversos aspectos do mesmo). É a busca do significado da ação.

Fazer Filosofia é promover o REFLEXO (REFLEXÃO), do latim REFLECTERE(latim) =

retroceder, voltar atrás, retomar o pensado, pensar o já pensado (sobpesar = colocar na

balança). Não um pensar, analisar ou um pesar qualquer. Mas um pensar marcado pela busca

da radicalidade, pelo método (processo) rigoroso e pela perspectiva de conjunto. Assim, a

reflexão filosófica é: RADICAL porque busca as raízes das questões, dos problemas, das

situações, das coisas. É a procura pelos fundamentos e valores que dão origem às questões,

dos problemas, das situações, das coisas; é RIGOROSA porque seque métodos adequados aos

seus objetos de conhecimento. Não aceita superficialidades; é DE CONJUNTO porque

relaciona o aspecto em estudo aos demais aspectos do contexto ou realidade estudada, de

forma contemporânea ou histórica.

Saviani (1985. p. 23-4), define a filosofia como uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto

sobre os problemas que a realidade apresenta.

RADICAL. Em primeiro lugar, exige-se que o problema seja colocado em termos radicais,

entendida a palavra radical no seu sentido mais próprio e ime¬diato. Quer dizer, é preciso que

se vá até às raízes da questão, até seus fundamen¬tos. Em outras palavras, exige-se que se

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opere uma reflexão em profundidade.

RIGOROSA. Em segundo lugar e como que para garantir a primeira exigên¬cia, deve-se

proceder com rigor, ou seja, sistematicamente, segundo métodos de¬terminados, colocando-se

em questão as conclusões da sabedoria popular e as generalizações apressadas que a ciência

pode ensejar.

DE CONJUNTO. Em terceiro lugar, o problema não pode ser examinado de modo parcial,

mas numa maneira perspectiva de conjunto, relacionando-se o aspecto em questão com os

demais aspectos do contexto em que está inserido. É nesse ponto que a filosofia se distingue

da ciência de um modo mais marcan¬te. Com efeito, ao contrário da ciência, a filosofia não

tem objeto determinado, ela dirige-se a qualquer aspecto da realidade, desde que seja

problemático; seu campo de ação é o problema, esteja onde estiver. Melhor dizendo, seu

campo de ação é o problema enquanto não se sabe ainda onde ele está; por isso se diz que a

filosofia é busca. E é nesse sentido que se pode dizer que a filosofia abre caminho para a

ciência; através da reflexão, ela localiza o problema tornando possível a sua delimitação na

área de tal ou qual ciência que pode então analisá-lo e, quiçá, solucioná-lo. Além disso,

enquanto a ciência isola o seu aspecto do contexto e o analisa separadamente, a filosofia,

embora se dirigindo às vezes apenas a uma parcela da realidade insere-a no contexto e a

examina em função do conjunto.

A Filosofia deve ter um compromisso com o seu tempo. Immanuel Kant, pro exemplo, que

proclama a saída do homem do estado de incapacidade (menoridade) em que jazia sob o peso

da tradição e da autoridade. Desafia o homem para que se atreva a servir-se da sua própria

razão de forma pública, atingindo sua maioridade. A base da formação pedagógica de Kant

sustenta-se numa razão que se efetiva como forma de pensar transcendental, isto é, como

universal e crítica, que permanentemente coloca sob julgamento seus próprios fundamentos.

Formar o sujeito crítico e transformador é o intento da filosofia e da pedagogia iluminista.

A TAREFA DA FILOSOFIA é pensar minuciosamente o que já foi pensado. Segundo

Saviani, o pensamento deve ter origem, coerência e um conjunto de fatos, devendo

permanecer sempre assim. É um modo de pensar, uma postura diante do mundo e da realidade,

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procurando a reflexão a partir de teorias, indo além dos aspectos fenomenais, buscando

sempre as suas raízes e seus contextos, abrange os valores coletivos, morais, históricos,

econômicos e políticos. Partindo do que é real, abrindo possibilidades de outros mundos e

outros modos de percepção da vida.

O perfil de cidadão que se torna necessário para uma sociedade mais humana, mais justa,

mais solidária, na contramão do neoliberalismo, exige: capacidade de análise, capacidade de

reflexão, gosto pelo estudo e pela descoberta, gosto pelo desafio, espírito de inovação,

comportamento ético. O ensino da Filosofia deve contribuir na formação deste perfil

exatamente porque um dos aspectos definidores da Filosofia é sua índole desafiadora.

A Filosofia é fundamental na vida de todo ser humano, visto que proporciona a prática de

análise, reflexão e crítica em benefício do encontro do conhecimento do mundo e do homem.

No Colegio Estadual Jerônimo Farias Martins,é necessário se conscientizar de que o ensino

não deve ser considerado como uma disciplina a mais a ser ensinada. Recomenda-se a

priorização de práticas que favoreça a formação de jovens capazes de desenvolver seu próprio

pensamento e crítica, formando cidadãos capacitados para enfrentar as diversas situações que

poderão surgir em suas vidas.

Objetivos Gerais

Buscar a razão/sentido fundamental para tudo que existe;

Buscar por respostas mais coerentes para compreender o mundo;

Conscientizar e potencializar o pensamento crítico;

Desvendar o saber e superar as respostas dadas;

Dialogar de forma crítica e provocativa com o presente

Duvidar das explicações que são dadas aos acontecimentos;

Indicar o lugar de racionalidade contra o relativismo extremado;

Questionar sempre os acontecimentos da cidade e o relacionamento entre as pessoas.

Aprender pelo diálogo.

Superar explicações definitivas e verdades absolutas dos mitos;

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Suprimir provisoriamente todo o conhecimento ou de certas modalidades de conhecimento,

que passam a ser consideradas como mera¬mente opinativas.

Tornar explícitos saberes operantes na linguagem e na forma de ver o mundo;

Valorizar a admiração e abertura o mais espontâneo e original possível do homem diante da

realidade.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

1ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA

1) Ferramentas básicas do filosofar/do estudar Orientações para resumo cursivo e

esquemático.

Orientações para resenha.

Orientações para apresentação em seminários, em aulas, etc.

2) Mito de Filosofia Especificidades dos conhecimentos do Senso Comum – Bom Senso –

Conhecimento Mítico e Filosofia, Ciência.

Contexto histórico e político do surgimento da Filosofia.

O processo de construção da cultura humana (processo de humanização – cultura e

humanização).

A ciência como mito: interesses políticos e econômicos.

TEORIA DO CONHECIMENTO

O conhecimento como problema: O que é conhecer? Conceituação da ciência, da filosofia.

Saber acumulado, concreto, abstrato. Modos de conhecer o mundo: Tradição, Senso

Comum – Bom Senso – Conhecimento Mítico, Religioso, Filosófico e Científico.

Teorias do conhecimento: Inatismo, Ceticismo, dogmatismo, empirismo, racionalismo,

idealismo, materialismo dialético, subjetivismo, relativismo.

Critérios de verdade – Possibilidade e Abrangência do conhecimento – Origem do

conhecimento.

Fatores históricos e temporais que interferem na construção do conhecimento.

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2ª SÉRIE

ÉTICA

FILOSOFIA POLÍTICA

Filosofia Política: estudo dos fundamentos e da crítica à sociedade moderno-contemporânea.

Liberalismo – Neoliberalismo – marxismo - socialismo – comunismo.

• Relações de poder: política, ideologia e contra-ideologia.

• Democracia: participação do povo e crise da representação política.

• Democracia: Direitos Humanos e Políticos e Direitos Sociais Básicos (Onde está o nó da

questão?).

• O sentido do poder na soberania, na democracia, na liberdade e na tolerância.

• Política na perspectiva da Filosofia Sul-americana (Filosofia da libertação).

3ª SÉRIE

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

ESTÉTICA

6) Estética (Arte) Conceitos e objetos da estética.

A arte e a indústria cultural

Ideologia no belo e da arte – relação entre estética e política.

7) Filosofia da Ciência Crítica aos princípios e métodos científicos.

A provisoriedade do conhecimento científico.

Ciência refém da ideologia, da religião, da política, da economia.

Encaminhamento Metodológico

De acordo com a DCE de Filosofia o trabalho com os conteúdos estruturantes e seus

conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:

• a mobilização para o conhecimento; • a problematização; • a investigação; • a criação de conceitos.

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Lançaremos mão de diversos recursos para iniciar o ensino da Filosofia. Por exemplo, pela

exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. As atividades servirão para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Isto é a mobilização para o conhecimento.

A partir do conteúdo em discussão, a problematização pode ser feita levantando-se questões, identificando problemas e investigando o conteúdo.

É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem.

Ao problematizar, os estudantes são convidados a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.

Isto pode ser feito na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade.

Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade.

Após esse exercício, os estudantes poderão perceber o que está e o que não está implícito nas idéias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico.

O ensino de Filosofia no C.E. Jeronimo Farias Martins será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizam e orientam o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia inclui leitura, debate, produção de

textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos.

Como em qualquer disciplina escolar o professor deverá lançar mão de recursos que

enfatizem a participação dos alunos (técnicas de grupo), mas não poderá abrir mão de sua

responsabilidade em “dar aula”.

O encaminhamento metodológico do Ensino de Filosofia no Ensino Médio não pode deixar

de considerar a faixa etária dos alunos, normalmente jovem-adolescentes. De outro lado não se

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pode deixar de lado a especificidade metodológica dos conteúdos filosóficos, o que exige

ações que possibilitem a construção de uma postura reflexiva frente a si mesmo, aos outros,

aos problemas e à realidade.

Assim sendo, usar-se-á de procedimentos metodológicos que propiciem a problematização, a

investigação, o estudo, a pesquisa e a definição-criação-compreensão de conceitos e realidade.

Atividades e atitudes que permitam memorizar, compreender, analisar, sintetizar, aplicar e

avaliar, finalizando com propostas de ação com base no conteúdo aprendido.

Critérios de Avaliação

A Avaliação em Filosofia, deverá corresponder os pressupostos que a seguir se enunciam:

- formativa e qualitativa, de modo a permitir ao aluno/a uma tomada de consciência,

relativamente, às qualidades que vai adquirindo ao longo do seu percurso de aprendizagem;

- contínua, de forma a permitir uma melhor percepção da evolução das aprendizagens;

- somativa e quantitativa, de forma a verificar se os alunos atingiram os objetivos e

agregaram conhecimento filosófico em cada unidade temática.

Ainda, na disciplina de Filosofia, a Avaliação deverá corresponder às especificidades do

conhecimento filosófico considerando que fazer Filosofia é promover uma reflexão que exige

retroceder, voltar atrás, retomar o pensado, pensar o já pensado (sobpesar = colocar na

balança); que propõe um pesar marcado pela busca da radicalidade pelo método (processo)

rigoroso e pela perspectiva de conjunto, isto é, a Avaliação deverá analisar o processo

pedagógico como capaz de permitir a reflexão filosófica que busca as raízes das questões, dos

problemas, das situações, das coisas, de forma rigorosa (métodos adequados aos seus objetos

de conhecimento) e contextualizada (relaciona o aspecto em estudo aos demais aspectos do

contexto ou realidade estudada de forma contemporânea ou histórica).

Neste sentido, em Filosofia observar-se-á:

- Exercitação do ato de leitura (silenciosa e coletiva).

- Aprendizagem do recolhimento de informação relevante e a utilizá-la

reflexivamente/criticamente.

- Captação do significado da informação recolhida, expressando-a através do uso

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adequado dos conceitos fundamentais, relativamente aos temas/problemas

desenvolvidos, ao longo do programa.

- Desenvolvimento de qualidades intelectivas e discursivas que permitam estabelecer

relações intertextuais na oralidade e na escrita.

- Enriquecimento da comunicação através do reforço de atitudes positivas necessárias

ao trabalho filosófico.

Referências Bibliográficas

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dos tipos de racionalidade. Novos Estudos CEBRAP. São Paulo: n. 23, mar. 1989. p. 67-84.

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DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo. Ática, 2000.

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_______. Vários Autores. Livro Didático Público – Filosofia – Ensino Médio. Curitiba,

2006.

_______.Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal.

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SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 6 ed. São Paulo:

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TRAGTENBERG, Maurício. Reflexões sobre o Socialismo. São Paulo. Moderna. 1991

WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. 2. ed., São Paulo, Abril Cultural, 1979.

22 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político pedagógico se faz necessário de forma contínua,

pois, é ponto de partida e de chegada, será realizada com a participação de todos,

acompanhando as decisões a nível, dos marcos situacional, conceitual e operacional,

articulados à dimensão político pedagógica, para que se possa estar produzindo uma

concepção de educação de qualidade e uma sociedade mais democrática.

Desta forma, faremos constantes reflexões sobre o processo coletivo de construção

e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os resultados obtidos e analisando o

que ações devem ser tomadas, abrangendo o desempenho do aluno, dos profissionais da

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educação e da instituição de ensino como um todo.

Alguns instrumentos de caráter avaliativo estarão sendo utilizados tais como: reuniões

pedagógicas, conselho de classe bimestrais, reuniões de pais e mestres; reuniões com o

Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional.

Dessa forma a avaliação subsidiará uma tomada de decisão voltada para a melhoria da

qualidade de ensino, enfatizando um aspecto diagnóstico e formativo, processual e de

continuidade, informando os protagonistas da ação para seu aperfeiçoamento constante e

revisão do PPP.

23 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Bartnik, Helena Leonir de Souza

Boas, Benigna Maria de Freitas Villas - AVALIAÇÃO FORMATIVA : Em busca do

Desenvolvimento do Aluno, do Professor e da Escola . Mimeo.

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GADOTTI, M. E. Romão. J. E. (orgs) Autonomia da Escola : Princípios e Propostas, São

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24 - PARECER DO CONSELHO ESCOLAR

O Projeto Político Pedagógico foi analisado pelo Conselho Escolar e apresentou parecer

favorável.