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1 Água e Efluente da Indústria Canavieira 1 Produção Industrial: Uso e Reúso de Águas e Efluentes André Elia Neto Eng° Especialista Tecn. Agroindustrial – Meio Ambiente CTC - Centro de Tecnologia Canaviera Piracicaba, SP, 13 de maio de 2010 Uso sem restrição desde que citada a fonte IV Seminário – Produção Sucroalcooleira - SMA-SP Água e Efluente da Indústria Canavieira Uso e Reúso de Água na Industria Canavieira üFluxograma do processo (nivelamento) üÁgua utilizada no processo industrial üUso e Reúsos de Água no Setor üUsinas e bacias hidrográficas üEfluentes industriais üTratamento dos despejos Programa

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  • 1gua e Efluente da Indstria Canavieira

    1

    Produo Industrial:Uso e Reso de guas e Efluentes

    Andr Elia NetoEng Especialista Tecn. Agroindustrial Meio AmbienteCTC - Centro de Tecnologia CanavieraPiracicaba, SP, 13 de maio de 2010

    Uso sem restrio desde que citada a fonte

    IV Seminrio Produo Sucroalcooleira - SMA-SP

    gua e Efluente da Indstria CanavieiraUso e Reso de gua na Industria CanavieiraFluxograma do processo (nivelamento)gua utilizada no processo industrialUso e Resos de gua no Setor Usinas e bacias hidrogrficasEfluentes industriaisTratamento dos despejos

    Programa

  • 2gua e Efluente da Indstria Canavieira

    3

    Processo IndustrialFonte: folheto da Usina Santa Elisa

    Recepo, Preparo e Extrao

    Produo de Energia

    Preparo do Caldo

    Fbrica de Acar

    Destilao de lcool

    Fermentao

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    4

    Setor: Extrao do Caldo

    Efluente da Lavagem de Cana

    Caldo da Clarificao (Decantao p/ Etanol)

    gua p/ Embebio

    Caldo Primrio p/ Decantao (p/

    Acar)

    cido Fosfrico

    Caldo p/ Fermentao

    Extraogua p/ Lavagem de Cana

    PreparoRecepo

    Bagailho p/ Lodo

    Eletro-Im

    desfibrador

    canaPicador 01

    Picador 02

    Mesa 45 - cana inteira

    caldoprimrio

    caldomisto

    Tq

    Cana Inteira

    Bagao

    Bagao p/ Caldeiras

    Caldo Misto p/ Decantao (p/ Etanol)

    Peneira Rotativa

    Caldo Filtrado(retorno)

    Regenerador de calor

    Cana Picada

    Peneiramento

    gua Morna

    gua Fria

    Refrigerao de leo Lubrificante

    Refrigerao Mancais

    Figura 21 - Fluxograma dos setores de recepo, preparo da cana e extrao do caldo.

  • 3gua e Efluente da Indstria Canavieira

    5

    Setor: Preparo do Caldo

    Figura 29 - Fluxograma do tratamento de caldo, etapas: pr-aquecimento, sulfitao e caleao.

    gua e Efluente de Resfriamento

    Caldo Caleado (p/ acar)

    Caldo Primrio da Extrao

    Sulfitao

    Caleao

    Leite de Cal

    ,

    Enxofre Slido

    Vapor Vegetal

    Condensado VegetalPr-aquecimento

    Trocador de Calor

    Forno de Enxofre

    Coluna de Absoro de Dixido de Enxofre (SO2)

    Caldo Misto da Extrao

    Caldo Caleado (p/lcool)

    ,

    gua

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    6

    Setor: Tratamento do Caldo

    Vapor de Escape

    DecantadorCaldo Clarificado p/ Acar

    Distribuidor de Polmero

    Balo de Flash

    Lodo

    DecantaoTq. de Caldo Clarificado

    Condensado Vegetal

    VaporVegetal

    Condensado para Caldeiras

    Lodo

    Caldo Caleado

    Trocadores de Calor Distribuidor de Caldo

    Lodo

    Lodo

    Aquecimento

    DecantadorDecantador

    Polmero Concentrado

    Caldo Clarificado p/ Etanol

    Decantador

    gua diluio

    Misturador Esttico

    Figura 30 - Fluxograma do tratamento de caldo, etapas: aquecimento e decantao.

  • 4gua e Efluente da Indstria Canavieira

    7

    Setor: Filtros a Vcuo

    Caldo Filtrado p/ retorno

    gua p/ Lavagem da Torta

    gua e Efluente dos Condensador Baromtrico

    Lodo

    Torta de Filtro

    Filtragem

    Moega p/ Torta

    Filtros Rotativos a Vcuo Prensa Desaguadora

    Tanque de Lodo

    Torta de filtro

    Bomba de VcuoTorta

    Torta

    Tq. de Caldo Filtrado

    Bagacilho

    Preparo Pr-Capa

    Figura 31 - Fluxograma dos setores de tratamento de caldo (lavagem da torta).

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    8

    Setor: Evaporao

    gua Quente

    gua Fria

    Vapor Vegetal para os Vcuos

    Vapor de Escape (ve)

    Evaporador de Mltiplo Efeito

    Pr-Evaporador

    3 Efeito 4 Efeito

    5 Efeito

    Condensado Vegetal (vv1)

    2 Efeito

    Xarope paraCozimento

    Evaporao do Caldo

    Caldo Clarificado

    Caixade

    Xarope

    Coluna Baromtrica

    5 Efeito

    Condensado p/ Caldeiras (ve)

    Condensador/Multijato

    vapor vegetal (vv1)(vv2) (vv3) (vv4) (vv5)

    Condensados Vegetal (vv2, vv3 e vv4)

    Figura 34 - Fluxograma do setor de evaporao do caldo da fbrica de acar.

  • 5gua e Efluente da Indstria Canavieira

    9

    Setor: Fbrica de Acar

    Caixa de xaropeCozimento-Cristalizao

    Ciclo da Massa B Ciclo da Massa A

    VC - 03180 H L

    K-06 K-10

    VC - 01400 H L

    VC - 06450 H L

    VC - 02100 H L

    VC - 04100 H L

    VC - 05100 H L

    Caixa de Magma

    Magma p/ Massa A

    Tq.s de xarope

    Melrico

    Melpobre

    01 02

    MelRico

    MelPobre

    MelRico

    MelPobre

    Cristalizador

    Mel Final p/ Destilaria

    Xarope

    Vapor Vegetal

    guas Condensadores Baromtricos /Multijatos

    gua p/ retardar cozimento Condensados Vegetais

    gua Quente

    Vapor de Escape

    Acar Cristal mido

    Mis

    Massa B

    Massa A

    gua p/ Diluio

    Centrifugao

    Centrifugao

    Resfriamento

    Figura 37 - Fluxograma dos setores de cozimento, cristalizao e centrifugao da fbrica de acar.

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    10

    Setor: Secagem e Armazenamentos

    Ar

    Acar mido

    Acar (expedio)

    Calda p/ Retorno

    gua Captao de

    P

    Secador de acar

    Elevadorde canecas

    Armazm de acarAcar

    Big Bag1.200 Kg

    Sacos de acar 50 Kg

    Multiciclonep/ p

    Figura 38 - Fluxograma do setor de secagem e ensaque do acar.

  • 6gua e Efluente da Indstria Canavieira

    11

    Setor: Fermentao

    gua p/ diluio

    Mel final

    Caldo Misto Clarificado

    cido Sulfrico

    Leite de Levedura

    Preparo do Mosto

    Mosto resfriado

    gua de Resfriamento

    Tq. de Diluio

    Tanque H2SO4

    Cuba

    Tanquede Mel

    Caixade Mel

    Mosto p/ Fermentao

    Tratamento do Fermento

    Leite de Levedura Tratado

    MisturadorTrocador de Calor de

    Placas

    Resfriamento do Mosto

    gua p/ Diluio do Fermento

    Cuba Cuba Cuba

    Figura 39 - Fluxograma das operaes de preparo do mosto e tratamento do mosto para a fermentao.

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    12

    Setor: Fermentao

    Mosto

    Vinho para Destilao

    Leite de Levedura

    Gases (CO2) Torres delavagem dos

    gases

    Fermentao

    Tq. Vinho Bruto

    02 03 0401

    Turbinas

    Distribuidor de Mosto

    Dorna Volante

    Dorna Volante

    gua p/Lavagem de

    Gases

    Turbinamentogua de

    Resfriamento de Dornas

    Dorna (serpentina)

    Dorna (serpentina)

    Dorna (serpentina)

    Dorna (trocador) Dorna (trocador)

    Dorna (trocador)Dorna (trocador)

    Dorna (trocador) Dorna (trocador)

    Figura 40 - Fluxograma das operaes da fermentao do mosto.

  • 7gua e Efluente da Indstria Canavieira

    13

    Setor: Destilao (Hidratado e Anidro)

    Vinho

    leo alto e leo fsel

    Gases incondensveis (CO2, SO2, ...)

    lcool 2

    D

    Setor de Destilao

    Etanol Anidro

    TanquesMedidores

    Tqde lcool

    Tqs . Pulmo

    Colunas deDeionizao

    guaFria

    Conden-sadores

    B C

    R R E E1 E2gua

    Quente

    Vapor de escape

    Vinhaa

    P

    H H1

    I

    O O

    Flegmaa

    Etanol Hidratado

    B C

    P

    EtanolAnidro

    K

    Ciclo-hexano

    N NTanques

    Medidores

    Tq. de Etanol

    EtanolHidratado

    R1

    I1

    A

    Condensado

    Figura 42 - Fluxograma das operaes da destilao do etanol.

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    14

    Setor: Energia

    Figura 43 - Fluxograma das operaes da rea de produo de energia.

    gua quente

    gua fria

    Energia eltrica

    Fuligem Decantada

    Gases de CombustoSobra de Bagao

    Vapor de escape p/ processo

    gua p/ dessuperaquecedor

    gua quente

    Bagao

    gua p/Lavagem de

    Gases

    Prensa defuligem

    gua p/Lavadores de

    Gases

    vapor direto

    Turbogerador

    CPFL

    Lav.de gases

    Caldeira

    Desaerador

    Condensado Recuperado

    Unidade de Desaerao de gua

    gua p/ LimpezaCinzeiros

    Cinzas

    efluente quentecom cinzas

    leo

    energia eltrica

    MoendasPicadores

    Desfibrador Turbinas

    vapor de escape

    gua Tratada (ETA)

    Dessuper-aquecedor

    vapor de escape

    saturado

    Trocador de calor

  • 8gua e Efluente da Indstria Canavieira

    15

    Insumos Industriais: Extrao

    4537301211127139817Associadas

    200,118,358,597,475,275,494,64,261,211,533,35Desvio

    00000,1200,0600,2600,12Mnimo

    1.350.0032,925,324,7517,0216,8110,8713,084,134,513,69Mximo

    23,667,025,114,595,1543,093,381,591,242,17Mdia

    Biocida Moendas/Ton.Cana

    (g/tc) (Pond. por Moagem Total)

    6462541618151519171524Associadas

    5,282,331,731,41,061,041,081,171,051,081,13Desvio

    0,4400,060,020,310,370,370,20,381,310,44Mnimo

    40,919,826,624,934,634,124,384,714,475,355,95Mximo

    4,44,173,112,773,012,6733,122,773,322,58Mdia

    Solda Moenda/Ton.Cana (g/tc) (Pond. por Moagem Total)

    6456531416161519171625Associadas

    13,2212,179,464,136,178,516,447,027,5516,758,03Desvio

    00,010,015,066,0402,465,235,365,958,17Mnimo

    67,6260,5140,6917,5129,7633,6228,230,133,9380,0837,12Mximo

    10,612,1510,348,721313,3711,314,7914,1119,6518,37Mdia

    Lubrificantes/Ton.Cana (inclusive carga inicial)

    (g/tc) (Pond. por Moagem Total)

    20072006200520042003200220012000199919981997Insumos

    Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    16

    Insumos Industriais: Acar

    Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira

    4944391413141112121220Associadas

    79,7184,8154,538,3836,7817,2818,5917,718,239,528,57Desvio

    00,080,010,650,542,152,23,380,6500,16Mnimo

    387,29403,79203141,74123,4450,1265,5359,8424,4229,3228,27Mximo

    61,4365,0247,0334,1938,9623,1318,2119,6211,368,656,08Mdia

    Soda Evaporadores/Ton.Cana

    (g/tc) (Pond. por Moagem Total)

    8171631921181719171625Associadas

    7,884,183,081,842,481,932,972,392,142,380,96Desvio

    0,9900,932,182,261,891,31,160,970,391,05Mnimo

    67,1321,6313,639,1712,148,4810,1912,299,8610,245,43Mximo

    5,955,364,684,754,583,683,853,783,53,392,98Mdia

    Polmero Indstria/Ton.Cana (g/tc)

    (Pond. por Moagem Total)

    8371641921181719171625Associadas

    1.975.38332,52355,67220,22246,19240,46298,08292,37322,72367,57319,25Desvio

    34,66308,68316,79306,72307,31416,62474,98615,47531,31210598,69Mnimo

    18.629.251.903.521.878.331.291.911.289.971.408.631.481.981.775.851.881.101.654.781.791.01Mximo

    1.057.00966,81939,4887,37871,33932,15958,26987,32924,15939,041.067.54Mdia

    Cal na Indstria/Ton.Cana (inclusive lav. cana)

    (g/tc) (Pond. por Moagem Total)

    5637381216141316121225Associadas

    99,6559,8581,2141,5458,0450,145,7994,7325,4598,1338,63Desvio

    031,4438,721,5831,8943,4173,0465,9180,5752,59100,86Mnimo

    460,61292,1444,34169,64274,31210,28238,03495159,61431,54279,47Mximo

    130,86159,61160,25113,79117,71112,8125,43166,37139,29133,05182,31Mdia

    Enxofre/Acar Branco (g/saco) (Pond. por

    Acar Total)

  • 9gua e Efluente da Indstria Canavieira

    17

    Insumos Industriais: Fermentao

    Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira

    7969651920181618161522Associadas

    30,7576,7037,1293,4271,8252,153,3064,3843,2723,0452,945Desvio

    0,0020,001001,45700,0070,5620,35600,383Mnimo

    209,61228,32731,93714,1487,8336,11212,79217,21113,44111,7710,006Mximo

    13,0178,998,5445,5644,0622,8724,5265,7624,1573,8663,732Mdia

    Antibitico na Fermentao/lcool

    (g/m) (Pond. por lcool Total Produzido)

    6961561615161213121119Associadas

    14,4230,1190,1670,1180,220,1670,2030,1140,0790,0540,117Desvio

    0,0020,0170,0460,010,05900,0330,0760,0550,010,015Mnimo

    1200,7550,9660,4670,9370,5910,7950,3960,320,20,518Mximo

    0,8820,1720,2030,1530,2030,1680,1770,1610,1440,0890,12Mdia

    Dispersante Fermentao/lcool (g/l) (Pond. por lcool Total

    Produzido)

    7765601819161517161524Associadas

    87,7010,3480,5240,2740,4020,2520,6380,2290,1660,1090,19Desvio

    0,0010,0020,0310,0240,0020,0520,0410,0390,02600,03Mnimo

    7701,5623,4861,0551,5430,8832,6170,7320,5370,3820,715Mximo

    4,370,4370,4810,2620,3210,320,5380,2970,2070,1460,238Mdia

    Antiespumante Fermentao/lcool (g/l) (Pond. por lcool Total

    Produzido)

    8170651921181719171624Associadas

    145,933,683,933,314,74,714,474,062,842,583,18Desvio

    0,10,290,655,023,7144,094,233,842,924,22Mnimo

    1.321.1118,4219,9116,6320,4222,7522,1919,1714,5711,7916,56Mximo

    14,068,137,848,928,229,058,929,059,628,018,35Mdia

    cido Sulfrico Fermentao/lcool (g/l) (Pond. por lcool Total

    Produzido)

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    18

    Insumos Industriais: Destilao e Caldeira

    Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira

    5956511616151418161624Associadas

    56,8419,2559,7960,0343,2950,0422,5621,6819,5924,3917,16Desvio

    0,110,010,020,210,0100,013,992,832,291,98Mnimo

    269,5896,09297,32235164,5186,4692,2398,7982,0488,2972,24Mximo

    16,3411,5329,0239,630,9137,6624,8533,3427,0530,9824,34Mdia

    Soda Caldeira/Vapor (g/m) (Pond. por Moagem Total)

    4948461213121112121211Associadas

    1,950,820,810,620,530,531,041,480,50,740,79Desvio

    00,060,10,30,230,110,260,240,120,180,28Mnimo

    10,673,073,432,162,341,933,995,482,062,692,92Mximo

    10,820,890,730,630,60,790,930,691,161,24Mdia

    Ciclohexano/lc. Anidro (sem a carga inicial) (kg/m) (Pond. por

    Anidro)

    5543411519171618161522Associadas

    161,1159,733,020,970,881,761,220,650,370,30,85Desvio

    0000,020,040,060,110,090,070,050,1Mnimo

    986,24303,5415,643,466,934,722,141,571,273,11Mximo

    24,4213,561,510,550,81,030,840,770,680,710,8Mdia

    Soda de Neutralizao lcool/lcool Hidr. (g/l) (Pond. por Hidratado)

  • 10

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    19

    Usos mdios de gua:

    Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.

    2,60,573Subtotal

    1,60,3500,30 0 a 0,350 m3/t.cana.total

    Condensadores dos filtros

    0,10,0300,030 m3/ t.cana.totalLavagem da torta

    0,10,02550 kg.vapor/t.cana.etanolp/ etanol (*2) e (*4)0,40,080160 kg.vapor/t.cana.acarp/ acar (*1)Aquecimento

    do caldo

    0,00,0080,015 m3/t.cana.acarPreparo de polmero (*1)0,10,0300,030 m3/t.cana.totalPreparo de leite de cal

    0,20,0500,100 m3/t.cana.acarResfriamento coluna sulfitao (*1)

    Tratamento de caldo

    11,82,615Subtotal0,60,1300,130 m3/t.cana.totalResfriamento leo

    0,20,0350,035 m3/t.cana.totalResfriamento de mancais

    1,10,2500,250 m3/t.cana.totalEmbebio

    9,92,2002,200 m3/t.cana.totalLavagem de canaAlimentao, preparo e extrao (moendas e difusores)

    [%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    20

    Usos mdios de gua:

    Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.

    37,88,367Subtotal0,10,0200,040 m3/t.cana.acarRetentor de p de acar

    0,10,0150,030 m3/t.cana.acarLavagem de acar (1/3 gua e 2/3 vapor)

    0,00,0100,020 m3/t.cana.acarRetardamento do cozimento

    0,10,0300,050 m3/t.cana.acarDiluio de mis e magas

    26,05,7508 a 15 m3/t.cana.acarCondensadores/multijatos cozedores

    0,40,0850,170 t/t.cana.acarVapor para cozimento

    10,22,2504 a 5 m3/t.cana.acarCondensadores/multijatos evaporao

    0,90,2070,414 t/t.cana.acarVapor para evaporaoFbrica de acar (*1)

    [%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor

  • 11

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    21

    Usos mdios de gua:

    Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.

    17,43,860Subtotal

    15,83,50080 a 120 m3/m3etanolResfriamento dos condensadores

    1,60,3603,5 a 5 kg/m3etanolAquecimento (vapor)Destilaria (*2)19,74,366Subtotal13,63,00060 a 80 m3/m3etanolResfriamento de dornas

    0,10,0151,5 a 3,6 m3/m3etanolLavagem gases CO2fermentao

    0,00,0010,010 m3/m3etanolPreparo do p-de-cuba

    5,61,25030 m3/m3etanolResfriamento do Caldo

    0,50,1000 a 10 m3/m3 etanol.residualPreparo do mostoFermentao (*2)

    [%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    22

    Usos mdios de gua:

    Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.

    10022,126Total0,40,080Subtotal0,10,03070 l/funcionrio.diaUso potvel

    0,20,0500,050 m3/t.cana.totalLimpeza pisos e equipamentosOutros

    10,22,265Subtotal27,16,0 (*3)38 m3/t.vaporgua torres de condensao (*3)

    2,30,50015 l/kWResfriamento leo e ar dos turbogeradores

    1,10,2500,500 m3/t.vaporLimpeza dos cinzeiros

    4,51,0002,0 m3/t.vaporLavagem de gases da caldeira

    0,10,0150,030 l/kg.vaporDessuperaquecimento

    2,30,500400 a 600 kg/t.cana.totalProduo de vapor diretoGerao de Energia

    [%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor

  • 12

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    23

    Usos mdios de gua: setoriais

    Distribuio Mdia dos Usos Setoriais de gua na Indstria Sucroenergtica

    Gerao de Energia; 10%

    Outros; 0%

    Fermentao; 20%

    Fbrica de acar ; 38%

    Tratamento de caldo; 3%

    Destilaria; 17%

    Alimentao, preparo e

    extrao; 12%

    Usinas com destilaria anexa usa cerca de 22 m3/t.cana

    Mix de produo de cerca de 50% de cana para acar e 50% para a produo do lcool.

    Os volumes de gua usados para lcool e acar se equivalem (~38%)

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    24

    Distribuio dos Usos e Resos da gua

    Diretrizes: captao mnima e Lanamento zero Prtica de reduo e reuso de gua Circuitos fechados guas residurias para

    lavoura

    Metas para gerenciamento de guas para o setor

    zeroLanamento (m3/t.cana)

    1,0Consumo (m3/t.cana)1,0Captao (m3/t.cana)

    Uso mdio = 22 m3/t.cana (usina)Existem usinas que captam gua com

    taxas menores ainda de at 0,7 m3/tcana

    Distribuio Mdia dos Usos Pontuais de gua na Indstria Sucroenergtica

    Lavagem de Gases

    Caldeira5%

    Demais14%

    Resfriamento de Dornas

    e Caldo19%

    Condensadores/Multijatos Cozedores

    26%

    Condensadores/Multijatos Evaporao

    10%

    Lavagem de Cana10%

    Resfriamento dos

    Condensadores

    16%

  • 13

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    25

    Tendncia: Captao de gua

    Figura 63 - Curva da tendncia de decrscimo da captao de gua a indstria canavieira.

    Curva de Tendncia da Taxa de Captao de gua na Indstria Canavieira

    02468

    10121416182022

    1970 1980 1990 2000 2010 2020

    Taxa

    de

    Cap

    ta

    o [m

    3/t.c

    ana]

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    26

    Balano de gua

    Figura 62 - Balano mdio global de gua nas usinas sucroenergticas.

    CaptaoMdia = 2 m3/t.canaMeta = 1 m3/t.cana

    gua da CanaMdia = 0,7 m3/t.cana

    LanamentoMdia = 0

    Meta = 0 m3/t.cana

    Reso AgronmicoMdia = 1,1 m3/t.canaMeta = 1,1 m3/t.cana

    PerdasMdia = 0,9 m3/t.canaMeta = 0,9 m3/t.cana

    Uso e reso22 m3/t.cana

    ndice de reso: 91% (meta 95%)

    23 L/L12 L/L

    16 L/kg8 L/kg

    ~ 18 L/kWh

  • 14

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    27

    Disponibilidade e Demanda

    Em um passado recente o setor captava gua em abundncia, chegando at cerca 15 m3/t.cana (ou mais ainda)

    circuitos abertos para a lavagem de cana e resfriamento de guas tratamentos realizados em lagoas enormes, com tempo de deteno que podiam chegar

    cerca de 2 a 3 meses problemas pontuais de lanamento de efluentes com carga orgnica ou temperatura no

    condizente com a capacidade de assimilao dos corpos de gua, sobretudo os com menores vazes.

    Considerando a racionalizao do uso de gua, a demanda mdia do setor significativa quando comparada com os outros setores.

    Apesar do grande crescimento nas duas ltimas dcadas (125 % de 1990 a 2007 no ESP), a demanda proporcional de gua diminuiu quase que pela metade (de 13% em 1990, para 7 % em 2007).

    Considerando a mdia de 1,83 m3/t.cana de gua, na safra, o setor demandaria 31,4 m3/s, ou seja, 7 % da demanda estadual de todos os setores,

    Em relao demanda industrial, estima-se que o setor sucroalcooleiro seja responsvel por cerca de 23 % da demanda estadual por gua (quase das captadas pelas demais industrias).

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    28

    Brasil: Usinas e Destilarias

    68,9Sudeste12,4Nordeste

    10,3Centro-Oeste

    8,2Sul

    0,2Norte

    % Produo de cana

    Regies Brasileiras

    Unidades no Brasil

    281 Centro-Sul

    75 Norte-Nordeste

    Fonte: UNICA, 2008

    Fonte: UNICA, 2009

  • 15

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    29

    So Paulo: Usinas e Destilarias

    So Paulo

    196 unidades industriais

    22,1 % do territrio (cana)

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    30

    q Resoluo SMA 88 (19/12/2008): estabelece diretrizes para licenciamento ambiental de empreendimentos novos do setor no Est. SP

    Zoneamento Agroambiental (SP)

    1 m3/ t canaLimite mximo

    0,7 m3/t canareas com Restries Ambientais

  • 16

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    31

    Tratamento dos Despejos

    Controle Externo (corretivo) decantao da gua de lavagem de cana lagoas de estabilizao da gua de lavagem de

    cana (circuito aberto) torres de resfriamento tanques aspersores decantador/flotador de gua de lavagem de

    gases da chaminObjetiva tratar e retornar o despejo,

    reciclando o ao processo

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    32

    Caractersticas Fsico-qumicas dos Efluentes

    Despejo Q pH - TC R.S.

    ml/l

    DQO

    MG/l

    DBO5

    MG/l

    Lavagem cana 5 - 10m3/TC 5 - 6 Amb. 5 - 10 280 1.000 180 500

    Resfriam. equip. 150l/TC 7 - 30 < 0,5 0 0

    Multijatos ~ 10m3/TC 6,5 - 7,0 ~ 50 < 0,2 20 - 80 10 - 40

    Resf. caldo 2l/l caldo 7,0 < 40 0 0 0

    Resf. dornas 60l/l lcool 7,0 < 30 0 0 0

    Cond. lcool 80 - 100l/lc.

    7,0 50 - 60 0 0 0

    Lav. gases 2m3/t vapor ~ 8 ~ 80 ~ 50 - 100

    230 - 300 100 - 150

    Limpeza de pisos e equip. 50l/TC 5 - 6 Amb. < 0,5

    1.000 - 3.000

    800 - 1.500

    Vinhaa e flegmaa 12-18l/lN. 4 - 4,5 80 3 - 5

    15.000 - 30.000

    10.000 - 15.000

    Cond. v. direto ~ 0,5m3/TC 7 60 0 0 0

    Cond. v. vec. ~ 0,7m3/TC 5 - 6 60 0 600 - 1.500 300 - 800

    Esg. domstico 70l/Func. 6 - 7 Amb. 5 - 20 600 300

  • 17

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    33

    Efluente da lavagem da cana : Mdio potencial poluidor em termos de matria orgnica (180 a 500mg/ de DBO5) e alta concentrao de

    slidos. O tratamento consiste em decantao (lagoas) e lagoas de estabilizao, para o caso de lanamento em

    corpos dgua. O reuso se d pela recirculao aps decantao (decantadores circulares ou caixas de areia) e correo do

    pH entre 9 a 10. Evoluo: Limpeza da cana a seco =>Eliminao da lavagem (em cana picada a perda de acar muito

    grande e no feito lavagem). Com a eliminao da queimada se ter cana colhida com mquina (picada).

    Tratamento: Efluente de Lavagem de Cana

    Obs. CMAI, Controle Mutuo Agroindutrial do CTC

    Impurezas Minerais na Cana - Matria Prima (Controle Mtuo Industrial - Centro-Sul - Anual 2008/2009, CTC)

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    % e

    m p

    eso

    de c

    ana

    M. Ponderada

    Mximo

    Mnimo

    Linear (M. Ponderada)

    Taxa de gua de Lavagem de Cana - Recepo e Preparo (Controle Mtuo Industrial - Centro-Sul - Anual 2008/2009, CTC)

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Taxa

    de

    gu

    a de

    Lav

    agem

    de

    Cana

    [m3/

    t.can

    a]

    M. PonderadaMximoMnimo

    Linear (M. Ponderada)

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    34

    Sistemas: Tratamento de gua de Lavagem de Cana

    Decantador circular de gua de lavagem de cana

    Caixas de areia p/ gua de lavagem de cana

  • 18

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    35

    Tratamento de gua de Resfriamento da Destilaria

    guas de resfriamento de dornas e de condensadores de lcool Sem potencial poluidor em termos de matria

    orgnica, porm com alta temperatura (~50C). O tratamento visando diminuir a temperatura

    consiste de torres de resfriamentos (ou no convencional tanques aspersores) para retorno (circuito fechado).

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    36

    guas dos multijatos e condensadores baromtricos Despejo originado nos evaporadores e vcuos

    do setor de concentrao e cozimento Apresentando um baixo potencial poluidor (10

    a 40 mg/DBO5) e alta temperatura (~ 50C). O tratamento consiste de tanques aspersores (ou

    no convencional, torres para resfriamento), com as guas frias recirculando ao processo (ou lanamento).

    Tratamento de gua da Fbrica

  • 19

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    37

    Tratamentos: Resfriamento de gua da Fbrica e Destilaria

    Torres de resfriamento de guas

    Aspersores para resfriamento de guas multijatos

    Resfriamento evaporativo Calor latente de vaporizao da gua (a

    100C) L v = 540cal/g Calor Especfico (cal/g.C) = 1 Evaporao (45 a 30C) = 15/540 = 2,7%

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    38

    Tratamento dos Despejos da Lavagem de Gases da Chamin

    Decantadores/Flotadores gua do circuito de lavador de gases e cinzas das caldeiras

    Baixo potencial poluidor em termos de matria orgnica (100 a 150mg/ de DBO5), alta concentrao de slidos e alta temperatura (80C).

    O tratamento consiste em decantao/flotao e o reuso do tratado se d pela recirculao.

    O RS formado pelo lodo enviado para a lavoura (aplicao com a torta de filtro)

    Retentores Via mida Operam por lavagem com gua Vazo de gua 0,7 a 1,0 litro/Nm Presso de gua 1,5 kgf/cm Atende a escala Ringelmann 1 Requer sistema de decantao

  • 20

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    39

    Sistema: Tratamento dos Despejos da Lav. de Gases da Chamin

    Decantador/ /flotador de fuligemRetentor de fuligem caldeiras

    Decantador/ /flotador de fuligem

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    40

    guas Residurias Constitudas pelos efluentes diversos da usina como: lavagem de piso e

    equipamentos, purgas dos circuitos fechados ou semi-fechados. Quantidade: depende do ndice de reuso na usina, podendo chegar com o

    fechamentos dos principais circuitos, em torno de 1 m3 de gua captada/t.cana. Assim uma dosagem de vinhaa pura que tem uma lmina de gua pequena (15

    a 30 mm/ano) pode ter esta lmina aumentada para 80 a 120 mm/ano, com a mistura com gua residuria.

    Caracterizao: com mdio a alto teor de matria orgnica e slidos. Podem conter OG no caso das guas de oficinas e das moendas no passarem por caixa de leo.

    Reso: na fertirrigao conjunta com a vinhaa ou irrigao de salvamento

    Tratamento: guas Residurias

  • 21

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    41

    guas Residurias: Caracterizao Mdia

    Composio fsico-qumica mdia dos efluentes industriais (para lavoura).

    2.604,02.034,9127,147 42Potssio (mg/l K)

    9 10leos e Graxas (mg/l)

    300,8356,6366,3820 40Nitrognio Total (mg/l N)

    32,060,4110,08,0Fsforo Total (mg/l P)

    28.602,0025.1556.327,88.000Slidos Totais (mg/l)

    31.504,628.45010.8052.000 3.000DQO (mg/l)

    11.331,116.9495.1621.000 1.500DBO5 (mg/l)

    4,24,155,864,0pH

    89,1640Temperatura (oC)

    CTC, 2007CTC, 1995CTC, 2007CTC, 1995

    Vinhaaguas ResiduriasParmetros

    Fonte: CTC, 1995, por Elia Neto e Nakahodo, 1995.CTC, 2007, por Elia Neto e Zotelli, 2008

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    42

    guas Residurias: Caracterizao Mdia

    Resultados Fsico-Qumicos Mdios de 29 amostras de guas Residurias de Usinas Associadas ao CTC

    Fonte: Elia Neto, A e Zotelli, L.C. Caracterizao das guas Residurias para Reso Agrcola, CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, Piracicaba, P,2008

    Mn. Mdia (1) Mx. CNRH (2) CETESB (3) CONAMA 357 (4)

    Alumnio mg/l

  • 22

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    43

    guas Residurias: Caracterizao Mdia

    Resultados Fsico-Qumicos Mdios de 29 amostras de guas Residurias de Usinas Associadas ao CTC (continuao)

    Fonte: Elia Neto, A e Zotelli, L.C. Caracterizao das guas Residurias para Reso Agrcola, CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, Piracicaba, P,2008

    Mn. Mdia (1) Mx. CNRH (2) CETESB (3) CONAMA 357 (4)

    Estanho mg/l - - - - - 4,00Ferro mg/l 1,9 61,43 733,9 5,00 0,30 15,00Fluoreto mg/l - - - 1,00 - 10,00Fsforo total mg/l

  • 23

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    45(*) Fonte: Rosenfeld, U. Irrigao e Fertirrigao nas Sub egies de SP e CO. Palestra; Simpsio de

    Tcnologia de Produo de Cana-de-Acar, GAPE/FEALQ, Piracicaba, 04/07/2003

    Deficincia de gua - irrigao de salvamento (*): Para cana planta 80 a 120 mm (4 ao 8 ms em 2 aplicaes) Para cana soca 40 a 60 mm (15 dias aps o corte em aplicao nica)

    Sistema: Irrigao e Fertirrigao

    Ganhos mdios de produtividade (*):Cana planta de 12 a 20 %Cana soca de 6 a 12 %

    Reuso: diminui a necessidae de novas captao para irrigao.

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    46

    RS: Vinhaa

    Definio (N.Cetesb P4.231): Vinhaa: lquido derivado da destilao do vinho, que

    resultante da fermentao do caldo da cana de acar ou melao.

    Conhecida conforme a regio como: vinhaa, vinhoto, restilo,..

    Resduo Slido No Inerte (ABNT 10.004): pelo fato de no ter tratamento convencional que possibilite o lanamento

  • 24

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

    47

    Concluses

    O CTC tem sugerido metas para o setor de 1 m3/t.cana para captao e zero de lanamento de efluente.

    Carga orgnica seria tratada atravs da utilizao dos despejos na fertirrigao da lavoura conjuntamente com a vinhaa.

    O consumo de gua que a diferena entre o captado e o lanado ficaria ao redor da captao, ou seja, 1 m3/t.cana.

    Os benefcios so muitos: a prpria reutilizao dos despejos na lavoura (matria orgnica e gua na irrigao de

    salvamento), a diminuio dos custos da cobrana de gua, e menor dispndio com tratamento externo de efluente.

    A poltica pblica de cobrana de gua mostrou ser um adequado instrumento de gesto das guas,

    mesmo ainda no totalmente implantada incentivou em grande parte o uso racional das guas no setor.

    Este instrumento pode e deve ser constantemente aperfeioado atravs da participao equnime entre Estado e Sociedade Civil, dando-se maior voz aos setores usurios de gua.

    gua e Efluente da Indstria Canavieira

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    Concluses

    Em relao s pesquisas: Pode se dizer que o setor atingiu um patamar de engenharia bsica

    no seu balano hdrico industrial, com os sistemas de tratamento e fechamento de circuitos

    H necessidade de desenvolvimento de tecnologia que possibilite uma relao custo-benefcio para a reutilizao da prpria gua da cana (Usina de gua). So cerca de 0,7 m3/t.cana, apesar de uma parte se incorporar ao

    bagao, sobrando ento pelo menos 0,55 m3/t.cana, que so as guas condensadas vegetais, com algum reaproveitamento no processo e as guas contidas na vinhaa.

    Pesquisas neste sentido poderiam colocar o setor no rumo de auto-suficincia de gua, a exemplo da auto-suficincia energtica com o bagao da cana, aumentando mais ainda o grau de sustentabilidade ambiental do setor.

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    gua e Efluente da Indstria Canavieira

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    obrigado pela ateno

    CTC - CENTRO DE TECNOLOGIA CANAVIEIRA

    Andr Elia Neto [email protected]

    Fim