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1gua e Efluente da Indstria Canavieira
1
Produo Industrial:Uso e Reso de guas e Efluentes
Andr Elia NetoEng Especialista Tecn. Agroindustrial Meio AmbienteCTC - Centro de Tecnologia CanavieraPiracicaba, SP, 13 de maio de 2010
Uso sem restrio desde que citada a fonte
IV Seminrio Produo Sucroalcooleira - SMA-SP
gua e Efluente da Indstria CanavieiraUso e Reso de gua na Industria CanavieiraFluxograma do processo (nivelamento)gua utilizada no processo industrialUso e Resos de gua no Setor Usinas e bacias hidrogrficasEfluentes industriaisTratamento dos despejos
Programa
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2gua e Efluente da Indstria Canavieira
3
Processo IndustrialFonte: folheto da Usina Santa Elisa
Recepo, Preparo e Extrao
Produo de Energia
Preparo do Caldo
Fbrica de Acar
Destilao de lcool
Fermentao
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Extrao do Caldo
Efluente da Lavagem de Cana
Caldo da Clarificao (Decantao p/ Etanol)
gua p/ Embebio
Caldo Primrio p/ Decantao (p/
Acar)
cido Fosfrico
Caldo p/ Fermentao
Extraogua p/ Lavagem de Cana
PreparoRecepo
Bagailho p/ Lodo
Eletro-Im
desfibrador
canaPicador 01
Picador 02
Mesa 45 - cana inteira
caldoprimrio
caldomisto
Tq
Cana Inteira
Bagao
Bagao p/ Caldeiras
Caldo Misto p/ Decantao (p/ Etanol)
Peneira Rotativa
Caldo Filtrado(retorno)
Regenerador de calor
Cana Picada
Peneiramento
gua Morna
gua Fria
Refrigerao de leo Lubrificante
Refrigerao Mancais
Figura 21 - Fluxograma dos setores de recepo, preparo da cana e extrao do caldo.
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3gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Preparo do Caldo
Figura 29 - Fluxograma do tratamento de caldo, etapas: pr-aquecimento, sulfitao e caleao.
gua e Efluente de Resfriamento
Caldo Caleado (p/ acar)
Caldo Primrio da Extrao
Sulfitao
Caleao
Leite de Cal
,
Enxofre Slido
Vapor Vegetal
Condensado VegetalPr-aquecimento
Trocador de Calor
Forno de Enxofre
Coluna de Absoro de Dixido de Enxofre (SO2)
Caldo Misto da Extrao
Caldo Caleado (p/lcool)
,
gua
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Tratamento do Caldo
Vapor de Escape
DecantadorCaldo Clarificado p/ Acar
Distribuidor de Polmero
Balo de Flash
Lodo
DecantaoTq. de Caldo Clarificado
Condensado Vegetal
VaporVegetal
Condensado para Caldeiras
Lodo
Caldo Caleado
Trocadores de Calor Distribuidor de Caldo
Lodo
Lodo
Aquecimento
DecantadorDecantador
Polmero Concentrado
Caldo Clarificado p/ Etanol
Decantador
gua diluio
Misturador Esttico
Figura 30 - Fluxograma do tratamento de caldo, etapas: aquecimento e decantao.
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4gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Filtros a Vcuo
Caldo Filtrado p/ retorno
gua p/ Lavagem da Torta
gua e Efluente dos Condensador Baromtrico
Lodo
Torta de Filtro
Filtragem
Moega p/ Torta
Filtros Rotativos a Vcuo Prensa Desaguadora
Tanque de Lodo
Torta de filtro
Bomba de VcuoTorta
Torta
Tq. de Caldo Filtrado
Bagacilho
Preparo Pr-Capa
Figura 31 - Fluxograma dos setores de tratamento de caldo (lavagem da torta).
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Evaporao
gua Quente
gua Fria
Vapor Vegetal para os Vcuos
Vapor de Escape (ve)
Evaporador de Mltiplo Efeito
Pr-Evaporador
3 Efeito 4 Efeito
5 Efeito
Condensado Vegetal (vv1)
2 Efeito
Xarope paraCozimento
Evaporao do Caldo
Caldo Clarificado
Caixade
Xarope
Coluna Baromtrica
5 Efeito
Condensado p/ Caldeiras (ve)
Condensador/Multijato
vapor vegetal (vv1)(vv2) (vv3) (vv4) (vv5)
Condensados Vegetal (vv2, vv3 e vv4)
Figura 34 - Fluxograma do setor de evaporao do caldo da fbrica de acar.
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5gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Fbrica de Acar
Caixa de xaropeCozimento-Cristalizao
Ciclo da Massa B Ciclo da Massa A
VC - 03180 H L
K-06 K-10
VC - 01400 H L
VC - 06450 H L
VC - 02100 H L
VC - 04100 H L
VC - 05100 H L
Caixa de Magma
Magma p/ Massa A
Tq.s de xarope
Melrico
Melpobre
01 02
MelRico
MelPobre
MelRico
MelPobre
Cristalizador
Mel Final p/ Destilaria
Xarope
Vapor Vegetal
guas Condensadores Baromtricos /Multijatos
gua p/ retardar cozimento Condensados Vegetais
gua Quente
Vapor de Escape
Acar Cristal mido
Mis
Massa B
Massa A
gua p/ Diluio
Centrifugao
Centrifugao
Resfriamento
Figura 37 - Fluxograma dos setores de cozimento, cristalizao e centrifugao da fbrica de acar.
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Secagem e Armazenamentos
Ar
Acar mido
Acar (expedio)
Calda p/ Retorno
gua Captao de
P
Secador de acar
Elevadorde canecas
Armazm de acarAcar
Big Bag1.200 Kg
Sacos de acar 50 Kg
Multiciclonep/ p
Figura 38 - Fluxograma do setor de secagem e ensaque do acar.
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6gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Fermentao
gua p/ diluio
Mel final
Caldo Misto Clarificado
cido Sulfrico
Leite de Levedura
Preparo do Mosto
Mosto resfriado
gua de Resfriamento
Tq. de Diluio
Tanque H2SO4
Cuba
Tanquede Mel
Caixade Mel
Mosto p/ Fermentao
Tratamento do Fermento
Leite de Levedura Tratado
MisturadorTrocador de Calor de
Placas
Resfriamento do Mosto
gua p/ Diluio do Fermento
Cuba Cuba Cuba
Figura 39 - Fluxograma das operaes de preparo do mosto e tratamento do mosto para a fermentao.
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Fermentao
Mosto
Vinho para Destilao
Leite de Levedura
Gases (CO2) Torres delavagem dos
gases
Fermentao
Tq. Vinho Bruto
02 03 0401
Turbinas
Distribuidor de Mosto
Dorna Volante
Dorna Volante
gua p/Lavagem de
Gases
Turbinamentogua de
Resfriamento de Dornas
Dorna (serpentina)
Dorna (serpentina)
Dorna (serpentina)
Dorna (trocador) Dorna (trocador)
Dorna (trocador)Dorna (trocador)
Dorna (trocador) Dorna (trocador)
Figura 40 - Fluxograma das operaes da fermentao do mosto.
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7gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Destilao (Hidratado e Anidro)
Vinho
leo alto e leo fsel
Gases incondensveis (CO2, SO2, ...)
lcool 2
D
Setor de Destilao
Etanol Anidro
TanquesMedidores
Tqde lcool
Tqs . Pulmo
Colunas deDeionizao
guaFria
Conden-sadores
B C
R R E E1 E2gua
Quente
Vapor de escape
Vinhaa
P
H H1
I
O O
Flegmaa
Etanol Hidratado
B C
P
EtanolAnidro
K
Ciclo-hexano
N NTanques
Medidores
Tq. de Etanol
EtanolHidratado
R1
I1
A
Condensado
Figura 42 - Fluxograma das operaes da destilao do etanol.
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Setor: Energia
Figura 43 - Fluxograma das operaes da rea de produo de energia.
gua quente
gua fria
Energia eltrica
Fuligem Decantada
Gases de CombustoSobra de Bagao
Vapor de escape p/ processo
gua p/ dessuperaquecedor
gua quente
Bagao
gua p/Lavagem de
Gases
Prensa defuligem
gua p/Lavadores de
Gases
vapor direto
Turbogerador
CPFL
Lav.de gases
Caldeira
Desaerador
Condensado Recuperado
Unidade de Desaerao de gua
gua p/ LimpezaCinzeiros
Cinzas
efluente quentecom cinzas
leo
energia eltrica
MoendasPicadores
Desfibrador Turbinas
vapor de escape
gua Tratada (ETA)
Dessuper-aquecedor
vapor de escape
saturado
Trocador de calor
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8gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Insumos Industriais: Extrao
4537301211127139817Associadas
200,118,358,597,475,275,494,64,261,211,533,35Desvio
00000,1200,0600,2600,12Mnimo
1.350.0032,925,324,7517,0216,8110,8713,084,134,513,69Mximo
23,667,025,114,595,1543,093,381,591,242,17Mdia
Biocida Moendas/Ton.Cana
(g/tc) (Pond. por Moagem Total)
6462541618151519171524Associadas
5,282,331,731,41,061,041,081,171,051,081,13Desvio
0,4400,060,020,310,370,370,20,381,310,44Mnimo
40,919,826,624,934,634,124,384,714,475,355,95Mximo
4,44,173,112,773,012,6733,122,773,322,58Mdia
Solda Moenda/Ton.Cana (g/tc) (Pond. por Moagem Total)
6456531416161519171625Associadas
13,2212,179,464,136,178,516,447,027,5516,758,03Desvio
00,010,015,066,0402,465,235,365,958,17Mnimo
67,6260,5140,6917,5129,7633,6228,230,133,9380,0837,12Mximo
10,612,1510,348,721313,3711,314,7914,1119,6518,37Mdia
Lubrificantes/Ton.Cana (inclusive carga inicial)
(g/tc) (Pond. por Moagem Total)
20072006200520042003200220012000199919981997Insumos
Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Insumos Industriais: Acar
Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira
4944391413141112121220Associadas
79,7184,8154,538,3836,7817,2818,5917,718,239,528,57Desvio
00,080,010,650,542,152,23,380,6500,16Mnimo
387,29403,79203141,74123,4450,1265,5359,8424,4229,3228,27Mximo
61,4365,0247,0334,1938,9623,1318,2119,6211,368,656,08Mdia
Soda Evaporadores/Ton.Cana
(g/tc) (Pond. por Moagem Total)
8171631921181719171625Associadas
7,884,183,081,842,481,932,972,392,142,380,96Desvio
0,9900,932,182,261,891,31,160,970,391,05Mnimo
67,1321,6313,639,1712,148,4810,1912,299,8610,245,43Mximo
5,955,364,684,754,583,683,853,783,53,392,98Mdia
Polmero Indstria/Ton.Cana (g/tc)
(Pond. por Moagem Total)
8371641921181719171625Associadas
1.975.38332,52355,67220,22246,19240,46298,08292,37322,72367,57319,25Desvio
34,66308,68316,79306,72307,31416,62474,98615,47531,31210598,69Mnimo
18.629.251.903.521.878.331.291.911.289.971.408.631.481.981.775.851.881.101.654.781.791.01Mximo
1.057.00966,81939,4887,37871,33932,15958,26987,32924,15939,041.067.54Mdia
Cal na Indstria/Ton.Cana (inclusive lav. cana)
(g/tc) (Pond. por Moagem Total)
5637381216141316121225Associadas
99,6559,8581,2141,5458,0450,145,7994,7325,4598,1338,63Desvio
031,4438,721,5831,8943,4173,0465,9180,5752,59100,86Mnimo
460,61292,1444,34169,64274,31210,28238,03495159,61431,54279,47Mximo
130,86159,61160,25113,79117,71112,8125,43166,37139,29133,05182,31Mdia
Enxofre/Acar Branco (g/saco) (Pond. por
Acar Total)
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9gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Insumos Industriais: Fermentao
Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira
7969651920181618161522Associadas
30,7576,7037,1293,4271,8252,153,3064,3843,2723,0452,945Desvio
0,0020,001001,45700,0070,5620,35600,383Mnimo
209,61228,32731,93714,1487,8336,11212,79217,21113,44111,7710,006Mximo
13,0178,998,5445,5644,0622,8724,5265,7624,1573,8663,732Mdia
Antibitico na Fermentao/lcool
(g/m) (Pond. por lcool Total Produzido)
6961561615161213121119Associadas
14,4230,1190,1670,1180,220,1670,2030,1140,0790,0540,117Desvio
0,0020,0170,0460,010,05900,0330,0760,0550,010,015Mnimo
1200,7550,9660,4670,9370,5910,7950,3960,320,20,518Mximo
0,8820,1720,2030,1530,2030,1680,1770,1610,1440,0890,12Mdia
Dispersante Fermentao/lcool (g/l) (Pond. por lcool Total
Produzido)
7765601819161517161524Associadas
87,7010,3480,5240,2740,4020,2520,6380,2290,1660,1090,19Desvio
0,0010,0020,0310,0240,0020,0520,0410,0390,02600,03Mnimo
7701,5623,4861,0551,5430,8832,6170,7320,5370,3820,715Mximo
4,370,4370,4810,2620,3210,320,5380,2970,2070,1460,238Mdia
Antiespumante Fermentao/lcool (g/l) (Pond. por lcool Total
Produzido)
8170651921181719171624Associadas
145,933,683,933,314,74,714,474,062,842,583,18Desvio
0,10,290,655,023,7144,094,233,842,924,22Mnimo
1.321.1118,4219,9116,6320,4222,7522,1919,1714,5711,7916,56Mximo
14,068,137,848,928,229,058,929,059,628,018,35Mdia
cido Sulfrico Fermentao/lcool (g/l) (Pond. por lcool Total
Produzido)
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Insumos Industriais: Destilao e Caldeira
Fonte: Controle Mtuo Agroindustrial (CMAI): Relatrio anualizado 1997-2007, Centro de Tecnologia Canavieira
5956511616151418161624Associadas
56,8419,2559,7960,0343,2950,0422,5621,6819,5924,3917,16Desvio
0,110,010,020,210,0100,013,992,832,291,98Mnimo
269,5896,09297,32235164,5186,4692,2398,7982,0488,2972,24Mximo
16,3411,5329,0239,630,9137,6624,8533,3427,0530,9824,34Mdia
Soda Caldeira/Vapor (g/m) (Pond. por Moagem Total)
4948461213121112121211Associadas
1,950,820,810,620,530,531,041,480,50,740,79Desvio
00,060,10,30,230,110,260,240,120,180,28Mnimo
10,673,073,432,162,341,933,995,482,062,692,92Mximo
10,820,890,730,630,60,790,930,691,161,24Mdia
Ciclohexano/lc. Anidro (sem a carga inicial) (kg/m) (Pond. por
Anidro)
5543411519171618161522Associadas
161,1159,733,020,970,881,761,220,650,370,30,85Desvio
0000,020,040,060,110,090,070,050,1Mnimo
986,24303,5415,643,466,934,722,141,571,273,11Mximo
24,4213,561,510,550,81,030,840,770,680,710,8Mdia
Soda de Neutralizao lcool/lcool Hidr. (g/l) (Pond. por Hidratado)
-
10
gua e Efluente da Indstria Canavieira
19
Usos mdios de gua:
Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.
2,60,573Subtotal
1,60,3500,30 0 a 0,350 m3/t.cana.total
Condensadores dos filtros
0,10,0300,030 m3/ t.cana.totalLavagem da torta
0,10,02550 kg.vapor/t.cana.etanolp/ etanol (*2) e (*4)0,40,080160 kg.vapor/t.cana.acarp/ acar (*1)Aquecimento
do caldo
0,00,0080,015 m3/t.cana.acarPreparo de polmero (*1)0,10,0300,030 m3/t.cana.totalPreparo de leite de cal
0,20,0500,100 m3/t.cana.acarResfriamento coluna sulfitao (*1)
Tratamento de caldo
11,82,615Subtotal0,60,1300,130 m3/t.cana.totalResfriamento leo
0,20,0350,035 m3/t.cana.totalResfriamento de mancais
1,10,2500,250 m3/t.cana.totalEmbebio
9,92,2002,200 m3/t.cana.totalLavagem de canaAlimentao, preparo e extrao (moendas e difusores)
[%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor
gua e Efluente da Indstria Canavieira
20
Usos mdios de gua:
Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.
37,88,367Subtotal0,10,0200,040 m3/t.cana.acarRetentor de p de acar
0,10,0150,030 m3/t.cana.acarLavagem de acar (1/3 gua e 2/3 vapor)
0,00,0100,020 m3/t.cana.acarRetardamento do cozimento
0,10,0300,050 m3/t.cana.acarDiluio de mis e magas
26,05,7508 a 15 m3/t.cana.acarCondensadores/multijatos cozedores
0,40,0850,170 t/t.cana.acarVapor para cozimento
10,22,2504 a 5 m3/t.cana.acarCondensadores/multijatos evaporao
0,90,2070,414 t/t.cana.acarVapor para evaporaoFbrica de acar (*1)
[%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor
-
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gua e Efluente da Indstria Canavieira
21
Usos mdios de gua:
Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.
17,43,860Subtotal
15,83,50080 a 120 m3/m3etanolResfriamento dos condensadores
1,60,3603,5 a 5 kg/m3etanolAquecimento (vapor)Destilaria (*2)19,74,366Subtotal13,63,00060 a 80 m3/m3etanolResfriamento de dornas
0,10,0151,5 a 3,6 m3/m3etanolLavagem gases CO2fermentao
0,00,0010,010 m3/m3etanolPreparo do p-de-cuba
5,61,25030 m3/m3etanolResfriamento do Caldo
0,50,1000 a 10 m3/m3 etanol.residualPreparo do mostoFermentao (*2)
[%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor
gua e Efluente da Indstria Canavieira
22
Usos mdios de gua:
Obs. (*1) itens que no participam do processo do etanol; (*2) os que no participam do processo de acar; (*3) os que participam apenas no caso de produo de energia excedente no sendo computado nas somas; (*4) recuperando-se o calor do caldo para mosto.
10022,126Total0,40,080Subtotal0,10,03070 l/funcionrio.diaUso potvel
0,20,0500,050 m3/t.cana.totalLimpeza pisos e equipamentosOutros
10,22,265Subtotal27,16,0 (*3)38 m3/t.vaporgua torres de condensao (*3)
2,30,50015 l/kWResfriamento leo e ar dos turbogeradores
1,10,2500,500 m3/t.vaporLimpeza dos cinzeiros
4,51,0002,0 m3/t.vaporLavagem de gases da caldeira
0,10,0150,030 l/kg.vaporDessuperaquecimento
2,30,500400 a 600 kg/t.cana.totalProduo de vapor diretoGerao de Energia
[%][m3/t.cana]Uso mdioUso EspecficoFinalidadeSetor
-
12
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Usos mdios de gua: setoriais
Distribuio Mdia dos Usos Setoriais de gua na Indstria Sucroenergtica
Gerao de Energia; 10%
Outros; 0%
Fermentao; 20%
Fbrica de acar ; 38%
Tratamento de caldo; 3%
Destilaria; 17%
Alimentao, preparo e
extrao; 12%
Usinas com destilaria anexa usa cerca de 22 m3/t.cana
Mix de produo de cerca de 50% de cana para acar e 50% para a produo do lcool.
Os volumes de gua usados para lcool e acar se equivalem (~38%)
gua e Efluente da Indstria Canavieira
24
Distribuio dos Usos e Resos da gua
Diretrizes: captao mnima e Lanamento zero Prtica de reduo e reuso de gua Circuitos fechados guas residurias para
lavoura
Metas para gerenciamento de guas para o setor
zeroLanamento (m3/t.cana)
1,0Consumo (m3/t.cana)1,0Captao (m3/t.cana)
Uso mdio = 22 m3/t.cana (usina)Existem usinas que captam gua com
taxas menores ainda de at 0,7 m3/tcana
Distribuio Mdia dos Usos Pontuais de gua na Indstria Sucroenergtica
Lavagem de Gases
Caldeira5%
Demais14%
Resfriamento de Dornas
e Caldo19%
Condensadores/Multijatos Cozedores
26%
Condensadores/Multijatos Evaporao
10%
Lavagem de Cana10%
Resfriamento dos
Condensadores
16%
-
13
gua e Efluente da Indstria Canavieira
25
Tendncia: Captao de gua
Figura 63 - Curva da tendncia de decrscimo da captao de gua a indstria canavieira.
Curva de Tendncia da Taxa de Captao de gua na Indstria Canavieira
02468
10121416182022
1970 1980 1990 2000 2010 2020
Taxa
de
Cap
ta
o [m
3/t.c
ana]
gua e Efluente da Indstria Canavieira
26
Balano de gua
Figura 62 - Balano mdio global de gua nas usinas sucroenergticas.
CaptaoMdia = 2 m3/t.canaMeta = 1 m3/t.cana
gua da CanaMdia = 0,7 m3/t.cana
LanamentoMdia = 0
Meta = 0 m3/t.cana
Reso AgronmicoMdia = 1,1 m3/t.canaMeta = 1,1 m3/t.cana
PerdasMdia = 0,9 m3/t.canaMeta = 0,9 m3/t.cana
Uso e reso22 m3/t.cana
ndice de reso: 91% (meta 95%)
23 L/L12 L/L
16 L/kg8 L/kg
~ 18 L/kWh
-
14
gua e Efluente da Indstria Canavieira
27
Disponibilidade e Demanda
Em um passado recente o setor captava gua em abundncia, chegando at cerca 15 m3/t.cana (ou mais ainda)
circuitos abertos para a lavagem de cana e resfriamento de guas tratamentos realizados em lagoas enormes, com tempo de deteno que podiam chegar
cerca de 2 a 3 meses problemas pontuais de lanamento de efluentes com carga orgnica ou temperatura no
condizente com a capacidade de assimilao dos corpos de gua, sobretudo os com menores vazes.
Considerando a racionalizao do uso de gua, a demanda mdia do setor significativa quando comparada com os outros setores.
Apesar do grande crescimento nas duas ltimas dcadas (125 % de 1990 a 2007 no ESP), a demanda proporcional de gua diminuiu quase que pela metade (de 13% em 1990, para 7 % em 2007).
Considerando a mdia de 1,83 m3/t.cana de gua, na safra, o setor demandaria 31,4 m3/s, ou seja, 7 % da demanda estadual de todos os setores,
Em relao demanda industrial, estima-se que o setor sucroalcooleiro seja responsvel por cerca de 23 % da demanda estadual por gua (quase das captadas pelas demais industrias).
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Brasil: Usinas e Destilarias
68,9Sudeste12,4Nordeste
10,3Centro-Oeste
8,2Sul
0,2Norte
% Produo de cana
Regies Brasileiras
Unidades no Brasil
281 Centro-Sul
75 Norte-Nordeste
Fonte: UNICA, 2008
Fonte: UNICA, 2009
-
15
gua e Efluente da Indstria Canavieira
29
So Paulo: Usinas e Destilarias
So Paulo
196 unidades industriais
22,1 % do territrio (cana)
gua e Efluente da Indstria Canavieira
30
q Resoluo SMA 88 (19/12/2008): estabelece diretrizes para licenciamento ambiental de empreendimentos novos do setor no Est. SP
Zoneamento Agroambiental (SP)
1 m3/ t canaLimite mximo
0,7 m3/t canareas com Restries Ambientais
-
16
gua e Efluente da Indstria Canavieira
31
Tratamento dos Despejos
Controle Externo (corretivo) decantao da gua de lavagem de cana lagoas de estabilizao da gua de lavagem de
cana (circuito aberto) torres de resfriamento tanques aspersores decantador/flotador de gua de lavagem de
gases da chaminObjetiva tratar e retornar o despejo,
reciclando o ao processo
gua e Efluente da Indstria Canavieira
32
Caractersticas Fsico-qumicas dos Efluentes
Despejo Q pH - TC R.S.
ml/l
DQO
MG/l
DBO5
MG/l
Lavagem cana 5 - 10m3/TC 5 - 6 Amb. 5 - 10 280 1.000 180 500
Resfriam. equip. 150l/TC 7 - 30 < 0,5 0 0
Multijatos ~ 10m3/TC 6,5 - 7,0 ~ 50 < 0,2 20 - 80 10 - 40
Resf. caldo 2l/l caldo 7,0 < 40 0 0 0
Resf. dornas 60l/l lcool 7,0 < 30 0 0 0
Cond. lcool 80 - 100l/lc.
7,0 50 - 60 0 0 0
Lav. gases 2m3/t vapor ~ 8 ~ 80 ~ 50 - 100
230 - 300 100 - 150
Limpeza de pisos e equip. 50l/TC 5 - 6 Amb. < 0,5
1.000 - 3.000
800 - 1.500
Vinhaa e flegmaa 12-18l/lN. 4 - 4,5 80 3 - 5
15.000 - 30.000
10.000 - 15.000
Cond. v. direto ~ 0,5m3/TC 7 60 0 0 0
Cond. v. vec. ~ 0,7m3/TC 5 - 6 60 0 600 - 1.500 300 - 800
Esg. domstico 70l/Func. 6 - 7 Amb. 5 - 20 600 300
-
17
gua e Efluente da Indstria Canavieira
33
Efluente da lavagem da cana : Mdio potencial poluidor em termos de matria orgnica (180 a 500mg/ de DBO5) e alta concentrao de
slidos. O tratamento consiste em decantao (lagoas) e lagoas de estabilizao, para o caso de lanamento em
corpos dgua. O reuso se d pela recirculao aps decantao (decantadores circulares ou caixas de areia) e correo do
pH entre 9 a 10. Evoluo: Limpeza da cana a seco =>Eliminao da lavagem (em cana picada a perda de acar muito
grande e no feito lavagem). Com a eliminao da queimada se ter cana colhida com mquina (picada).
Tratamento: Efluente de Lavagem de Cana
Obs. CMAI, Controle Mutuo Agroindutrial do CTC
Impurezas Minerais na Cana - Matria Prima (Controle Mtuo Industrial - Centro-Sul - Anual 2008/2009, CTC)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
% e
m p
eso
de c
ana
M. Ponderada
Mximo
Mnimo
Linear (M. Ponderada)
Taxa de gua de Lavagem de Cana - Recepo e Preparo (Controle Mtuo Industrial - Centro-Sul - Anual 2008/2009, CTC)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Taxa
de
gu
a de
Lav
agem
de
Cana
[m3/
t.can
a]
M. PonderadaMximoMnimo
Linear (M. Ponderada)
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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Sistemas: Tratamento de gua de Lavagem de Cana
Decantador circular de gua de lavagem de cana
Caixas de areia p/ gua de lavagem de cana
-
18
gua e Efluente da Indstria Canavieira
35
Tratamento de gua de Resfriamento da Destilaria
guas de resfriamento de dornas e de condensadores de lcool Sem potencial poluidor em termos de matria
orgnica, porm com alta temperatura (~50C). O tratamento visando diminuir a temperatura
consiste de torres de resfriamentos (ou no convencional tanques aspersores) para retorno (circuito fechado).
gua e Efluente da Indstria Canavieira
36
guas dos multijatos e condensadores baromtricos Despejo originado nos evaporadores e vcuos
do setor de concentrao e cozimento Apresentando um baixo potencial poluidor (10
a 40 mg/DBO5) e alta temperatura (~ 50C). O tratamento consiste de tanques aspersores (ou
no convencional, torres para resfriamento), com as guas frias recirculando ao processo (ou lanamento).
Tratamento de gua da Fbrica
-
19
gua e Efluente da Indstria Canavieira
37
Tratamentos: Resfriamento de gua da Fbrica e Destilaria
Torres de resfriamento de guas
Aspersores para resfriamento de guas multijatos
Resfriamento evaporativo Calor latente de vaporizao da gua (a
100C) L v = 540cal/g Calor Especfico (cal/g.C) = 1 Evaporao (45 a 30C) = 15/540 = 2,7%
gua e Efluente da Indstria Canavieira
38
Tratamento dos Despejos da Lavagem de Gases da Chamin
Decantadores/Flotadores gua do circuito de lavador de gases e cinzas das caldeiras
Baixo potencial poluidor em termos de matria orgnica (100 a 150mg/ de DBO5), alta concentrao de slidos e alta temperatura (80C).
O tratamento consiste em decantao/flotao e o reuso do tratado se d pela recirculao.
O RS formado pelo lodo enviado para a lavoura (aplicao com a torta de filtro)
Retentores Via mida Operam por lavagem com gua Vazo de gua 0,7 a 1,0 litro/Nm Presso de gua 1,5 kgf/cm Atende a escala Ringelmann 1 Requer sistema de decantao
-
20
gua e Efluente da Indstria Canavieira
39
Sistema: Tratamento dos Despejos da Lav. de Gases da Chamin
Decantador/ /flotador de fuligemRetentor de fuligem caldeiras
Decantador/ /flotador de fuligem
gua e Efluente da Indstria Canavieira
40
guas Residurias Constitudas pelos efluentes diversos da usina como: lavagem de piso e
equipamentos, purgas dos circuitos fechados ou semi-fechados. Quantidade: depende do ndice de reuso na usina, podendo chegar com o
fechamentos dos principais circuitos, em torno de 1 m3 de gua captada/t.cana. Assim uma dosagem de vinhaa pura que tem uma lmina de gua pequena (15
a 30 mm/ano) pode ter esta lmina aumentada para 80 a 120 mm/ano, com a mistura com gua residuria.
Caracterizao: com mdio a alto teor de matria orgnica e slidos. Podem conter OG no caso das guas de oficinas e das moendas no passarem por caixa de leo.
Reso: na fertirrigao conjunta com a vinhaa ou irrigao de salvamento
Tratamento: guas Residurias
-
21
gua e Efluente da Indstria Canavieira
41
guas Residurias: Caracterizao Mdia
Composio fsico-qumica mdia dos efluentes industriais (para lavoura).
2.604,02.034,9127,147 42Potssio (mg/l K)
9 10leos e Graxas (mg/l)
300,8356,6366,3820 40Nitrognio Total (mg/l N)
32,060,4110,08,0Fsforo Total (mg/l P)
28.602,0025.1556.327,88.000Slidos Totais (mg/l)
31.504,628.45010.8052.000 3.000DQO (mg/l)
11.331,116.9495.1621.000 1.500DBO5 (mg/l)
4,24,155,864,0pH
89,1640Temperatura (oC)
CTC, 2007CTC, 1995CTC, 2007CTC, 1995
Vinhaaguas ResiduriasParmetros
Fonte: CTC, 1995, por Elia Neto e Nakahodo, 1995.CTC, 2007, por Elia Neto e Zotelli, 2008
gua e Efluente da Indstria Canavieira
42
guas Residurias: Caracterizao Mdia
Resultados Fsico-Qumicos Mdios de 29 amostras de guas Residurias de Usinas Associadas ao CTC
Fonte: Elia Neto, A e Zotelli, L.C. Caracterizao das guas Residurias para Reso Agrcola, CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, Piracicaba, P,2008
Mn. Mdia (1) Mx. CNRH (2) CETESB (3) CONAMA 357 (4)
Alumnio mg/l
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gua e Efluente da Indstria Canavieira
43
guas Residurias: Caracterizao Mdia
Resultados Fsico-Qumicos Mdios de 29 amostras de guas Residurias de Usinas Associadas ao CTC (continuao)
Fonte: Elia Neto, A e Zotelli, L.C. Caracterizao das guas Residurias para Reso Agrcola, CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, Piracicaba, P,2008
Mn. Mdia (1) Mx. CNRH (2) CETESB (3) CONAMA 357 (4)
Estanho mg/l - - - - - 4,00Ferro mg/l 1,9 61,43 733,9 5,00 0,30 15,00Fluoreto mg/l - - - 1,00 - 10,00Fsforo total mg/l
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gua e Efluente da Indstria Canavieira
45(*) Fonte: Rosenfeld, U. Irrigao e Fertirrigao nas Sub egies de SP e CO. Palestra; Simpsio de
Tcnologia de Produo de Cana-de-Acar, GAPE/FEALQ, Piracicaba, 04/07/2003
Deficincia de gua - irrigao de salvamento (*): Para cana planta 80 a 120 mm (4 ao 8 ms em 2 aplicaes) Para cana soca 40 a 60 mm (15 dias aps o corte em aplicao nica)
Sistema: Irrigao e Fertirrigao
Ganhos mdios de produtividade (*):Cana planta de 12 a 20 %Cana soca de 6 a 12 %
Reuso: diminui a necessidae de novas captao para irrigao.
gua e Efluente da Indstria Canavieira
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RS: Vinhaa
Definio (N.Cetesb P4.231): Vinhaa: lquido derivado da destilao do vinho, que
resultante da fermentao do caldo da cana de acar ou melao.
Conhecida conforme a regio como: vinhaa, vinhoto, restilo,..
Resduo Slido No Inerte (ABNT 10.004): pelo fato de no ter tratamento convencional que possibilite o lanamento
-
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gua e Efluente da Indstria Canavieira
47
Concluses
O CTC tem sugerido metas para o setor de 1 m3/t.cana para captao e zero de lanamento de efluente.
Carga orgnica seria tratada atravs da utilizao dos despejos na fertirrigao da lavoura conjuntamente com a vinhaa.
O consumo de gua que a diferena entre o captado e o lanado ficaria ao redor da captao, ou seja, 1 m3/t.cana.
Os benefcios so muitos: a prpria reutilizao dos despejos na lavoura (matria orgnica e gua na irrigao de
salvamento), a diminuio dos custos da cobrana de gua, e menor dispndio com tratamento externo de efluente.
A poltica pblica de cobrana de gua mostrou ser um adequado instrumento de gesto das guas,
mesmo ainda no totalmente implantada incentivou em grande parte o uso racional das guas no setor.
Este instrumento pode e deve ser constantemente aperfeioado atravs da participao equnime entre Estado e Sociedade Civil, dando-se maior voz aos setores usurios de gua.
gua e Efluente da Indstria Canavieira
48
Concluses
Em relao s pesquisas: Pode se dizer que o setor atingiu um patamar de engenharia bsica
no seu balano hdrico industrial, com os sistemas de tratamento e fechamento de circuitos
H necessidade de desenvolvimento de tecnologia que possibilite uma relao custo-benefcio para a reutilizao da prpria gua da cana (Usina de gua). So cerca de 0,7 m3/t.cana, apesar de uma parte se incorporar ao
bagao, sobrando ento pelo menos 0,55 m3/t.cana, que so as guas condensadas vegetais, com algum reaproveitamento no processo e as guas contidas na vinhaa.
Pesquisas neste sentido poderiam colocar o setor no rumo de auto-suficincia de gua, a exemplo da auto-suficincia energtica com o bagao da cana, aumentando mais ainda o grau de sustentabilidade ambiental do setor.
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gua e Efluente da Indstria Canavieira
49
obrigado pela ateno
CTC - CENTRO DE TECNOLOGIA CANAVIEIRA
Andr Elia Neto [email protected]
Fim