35. senhor justiça nossa

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SENHOR JUSTIÇA NOSSA

Quando intenta interpretar o significado destes qua tro seres viventes é bom lembrar que na profecia simbólica o profeta vê a representação e não a realidade . Estas interpretações podem parecer realidade, ainda que muitas vezes não é assim. Com freqüência os atores de um drama profético têm uma aparência sumamente diferente dos seres ou movimentos que representam. Assim anjos podem desempenhar papel que mais tarde deveriam realizar os homens . Um anjo fez o papel do povo adventista em uma visão de João no (Apoc 10: 1-11; cf Apoc 14: 6-12). Representações de bestas e dragões aparecem para dramatizar a atividade das nações e potestades sobrenaturais (Dan 7:; 8; Apoc. 12; 13; 17). Em alguns casos Jesus aparece simbolizado como um cordeiro morto, com sete chifres e sete olhos (Apoc 5: 6). Ninguém ousaria pensar nem por um momento, que se intentaria representar a aparência de Jesus. Em sua visão da sua segunda vinda, Jesus aparece cavalgando em um caval o branco . Vestido de vestimenta manchada de sangue e com uma espada em sua boca. Outra vez; o propósito desta visão não é representar a aparência real de Jesus no momento deste grande acontecimento, que seria o ponto final da historia. (Apoc 19: 11-15). Deve ter o cuidado de não entender literalmente o que diz um profeta bíblico quando não está falando em forma literal. Em certa ocasião quando os críticos criticaram de Ellen G. White ela, escreveu o seguin te: Meus opositores criticaram desta débil e simples expressão de gloriosas uvas que crescem em fios de prata que estão unidos as varas de ouro. Eu não afirmei que as uvas cresciam em fios de prata. O que eu contemplei, esta descreveu assim como me pareceu ver. Não deve supor que as uvas estavam unidas a fios de prata ou a vara de ouro, porém esta foi a aparência que se me apresentou. (EGW MS, 4, 1883).

Mesmo os profetas que eram favorecidos com iluminaç ão especial do Espírito, não compreendiam plenamente a signific ação das revelações a eles confiadas . O sentido deveria ser desvendado de século em século á medida que o povo de Deus necessitasse das instruções nelas contidas. (I Pe 1: 12; GC pág. 344).

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O Messias devia provir de linhagem real; pois na profecia feita por Jacó o Senhor disse: "O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a Ele se congregarão os povos." Gên. 49:10.

Isaías profetizou: "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará." Isa. 11:1. "Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a Mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi. Eis que Eu O dei como testemunha aos povos, como príncipe e governador dos povos. Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para ti, por amor do Senhor teu Deus, e do Santo de Israel; porque Ele te glorificou." Isa. 55:3-5.

Jeremias também testificou da vinda do Redentor como um príncipe da casa de Davi: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo Rei, reinará, e pros perará, e praticará o juízo e a justiça na Terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o Seu nome, com que O nomearão: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA." Jer. 23:5 e 6. E outra vez: "Assim diz o Senhor: Nunca faltará a Davi varão que se assente sobre o trono da casa de Israel; nem aos sacerdotes levíticos faltará varão diante de Mim, para que ofereça holocausto, e queime ofertas de manjares, e faça sacrifício todos os dias." Jer. 33:17 e 18.(AA, 223)

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em Mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas; porque Eu vou para Meu Pai." João 14:12. Não queria Cristo dizer com isto que os discípulos fariam maiores esforços do que os que Ele havia feito, mas que sua obra teria maior amplitude. Ele não Se referiu meramente à operação de milagres, mas a tud o quanto iria acontecer sob a influência do Espírito Santo. "Mas, quando vier o Consolador", disse Ele, "que Eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade que procede do Pai, Ele testificará de Mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio." João 15:26 e 27. (AA, 22)

Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos

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exércitos." Mal. 3:1. A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo. Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à Terra, "como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8.

O povo, porém, ainda não estava preparado para encontrar-se com o Senhor. Havia ainda uma obra de preparo a ser por eles cumprida. Ser-lhes-ia proporcionada luz, dirigindo-lhes a mente ao templo de Deus, no Céu; e, ao seguirem eles, pela fé, ao Sumo Sacerdote em Seu ministério ali, novos deveres seriam revelados. Outra mensagem de advertência e instrução deveria dar-se à igreja.

Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão prontos para o Seu aparecimento. "E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos." Mal. 3:4. Então a igreja que nosso Senhor deve receber para Si, à Sua vinda, será "igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante". Efés. 5:27. Então ela aparecerá "como a alva do dia, formosa como a Lua, brilhante como o Sol, form idável como um exército com bandeiras". Cant. 6:10.

Diz o profeta: "Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo dos ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata: então ao Senhor trarão ofertas em justiça." Mal. 3:2 e 3. Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removi dos do santuário, deve haver uma obra especial de purifica ção, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terr a. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.

Além da vinda do Senhor a Seu templo, Malaquias tam bém prediz o segundo advento, Sua vinda para a execução do juízo , nestas palavras: "E chegar-Me-ei a vós para juízo, serei u ma testemunha

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veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não Me temem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:5. À mesma cena se refere Judas quando diz: "Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus sa ntos; para fazer juízo contra todos, e condenar dentre eles to dos os ímpios por todas as suas obras de impiedade." Jud. 14 e 15 . Esta vinda, e a vinda do Senhor ao Seu templo , são acontecimentos distintos e separados. (GC, 424 – 426; Apoc 11: 19)

A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Su mo Sacerdote, para a purificação do santuário, a que s e faz referência em Daniel 8:14 ; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vi nda do esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25. (GC, 426)

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi um imp erfeito símbolo da Sua vinda nas nuvens do céu com poder e glória, por entre as aclamações dos anjos e o regozijo dos sant os. Então, cumprir-se-ão as palavras de Cristo aos fariseus: "Desde agora Me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor." Mat. 23:39. Em visão profética, foi mostrado a Zacarias aquele dia de triunfo final; e ele viu também a condenação dos que, no primeiro advento, rejeitaram a Cristo: "E olharão para Mim, a quem traspassaram; e O prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por Ele, como se chora amargamente pelo primogênito." Zac. 12:10. Esta cena anteviu Cristo quando contemplou a cidade e chorou sobre ela. Na ruína temporal de Jerusalém viu Ele a final destruição daquele povo que era culpado do sangue do Filho de Deus. (DTN, 580)

Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus ensin ou que o reino não devia ser então estabelecido . Deviam orar por sua vinda como acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela orassem, constitui

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prova de que certamente virá no tempo designado por Deus. (MM, Maravilhosa Graça, 345)

Disse Jesus: "Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes." Mat. 24:14. Seu reino não virá enquanto as boas novas de Sua graça não houverem si do levadas a toda a Terra . Assim, quando nos entregamos a Deus, e ganhamos outras almas para Ele, apressamos a vinda de Seu reino. Unicamente aqueles que se consagram a Seu serviço ... oram com sinceridade: "Venha o Teu reino." Mat. 6:10. ...

A petição: "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu" (Mat. 6:10), é uma oração para que o reino do mal termine na Terra, o pecado seja para sempre destruído, e o reino da justiça se venha a estabelecer. Então, na Terra como no Céu se cumprirá "todo o desejo da Sua bondade". II Tess. 1:11. (O Caminho a Cristo, págs. 108-111)

Cristo não Se manifestará enquanto a vitória não fo r completa, e Ele vir "o trabalho de Sua alma". Isa. 53:11 . Todas as nações da Terra ouvirão o evangelho de Sua graça. Nem todos a receberão; mas "uma semente O servirá; falará do Senhor de geração em geração". Sal. 22:30. "E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos d ebaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíss imo " (Dan. 7:27), e "a Terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar". Isa. 11:9. "Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do Sol." Isa. 59:19.

"Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! ... exultai juntamente, desertos ... porque o Senhor consolou o Seu povo. ... O Senhor desnudou o Seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da Terra verão a salvação do nosso Deus." Isa. 52:7-10. O Desejado de Todas as Nações, pág. 828. (MM, Maravilhosa graça, 346)

Sua Igreja deve ser um templo construído segundo a semelhança divina , e o anjo arquiteto trouxe do Céu a sua vara de ouro para medir, a fim de que cada pedra seja lavrada e ajustada pela medida divina, e polida para brilhar como um emblema do Céu irradiando em todas as direções os refulgentes e luminosos raios do Sol da Justiça. A Igreja há de ser alimentada com o maná do Céu

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e guardada unicamente sob a proteção de Sua graça. Vestida com a completa armadura de luz e justiça ela entra em seu conflito final. A escória, material imprestável, será consumida, e a influência da verdade testifica ao mundo de seu caráter santificador e enobrecedor. (Igreja Remanescente, 14) (Apoc 11: 19.)

A obra do Santo Espírito é incomensuravelmente grande. É dessa fonte que vêm poder e eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo é o Consolador, como a presença pessoal de Cristo no ser. Toda pessoa que olha para Cristo com fé singela e infantil é feito participante da natureza divina mediante a atuação do Espírito Santo. Quando guiados pelo Espírito de Deus, os cristãos podem saber que são feitos completos nAquele que é o cabeça de todas as coisas. Assim como Cristo foi glorificado no dia de Pentecostes, assim será novamente glorificado no encerramento da obra do evangelho, q uando Ele preparar um povo para suportar a prova final na últ ima batalha do grande conflito. ... (MM, CT, 364; Gal 4: 19, 20)

Seja onde for que eles tenham sido fracos, a ponto mesmo de cair, o Israel de Deus hoje, os representantes do C éu que constituem a verdadeira igreja de Cristo, devem ser fortes, pois para eles é transferido o encargo de concluir a obr a confiada ao homem, e de anunciar o dia do ajuste final. Contudo, as mesmas influências que prevaleceram contra Israel no tempo do reinado de Salomão ainda se lhes antepõem. As forças do inimigo de toda a justiça estão fortemente entrincheiradas; e a vitória só pode ser ganha mediante o poder de Deus. O conflito que temos diante de nós exige espírito de abnegação, desconfiança própria, confiança em Deus somente, e sábio uso de toda oportunidade para a salvação de almas. A bênção do Senhor será concedida a Sua igreja, à m edida que esta avance unida, revelando a um mundo que jaz nas trevas do erro a beleza da santidade manifesta num espírito d e abnegação semelhante ao de Cristo, na exaltação do divino em vez do humano, e no amoroso e incansável serviço pelos que tanto precisam das bênçãos do evangelho . (PR, 74; Zac 1: 7, 8; 3: 7)

Á voz de Deus e os santos serão poderosos e terríve is como um exércitos com bandeiras, mas eles não executarão o juízo escrito . (PE, 52)

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"Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa." Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o ca ráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, ent ão virá para reclamá-los como Seus. (Parábolas de Jesus, págs. 68 e 69)

Com anelante desejo, Cristo aguarda ver-Se manifest ado em Sua igreja . Quando o caráter do Salvador for perfeitamente reproduzido em Seu povo, então Ele virá a requerer os Seus. É o privilégio de todo cristão, não somente aguardar, mas apressar a vinda de nosso Senhor. Estivessem todos quantos Lhe professam o nome dando frutos para Sua glória, e quão pronto o mundo inteiro estaria semeado com o evangelho! Pronto estaria amadurecida a última grande colheita, e Cristo havia de vir. (CPPE, 324)

Jesus respondeu: "O reino de Deus não vem com aparência exterior . Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o reino de Deus está dentro de vós." Luc. 17:20 e 21. O reino de Deus começa no coração. Não busqueis, aqui e ali, manifestações de poder terrestre para assinalar-lhe a vinda. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 506)

As obras de Cristo não somente atestavam ser Ele o Messias, como indicavam a maneira por que se havia de estabelecer Seu reino. ... O reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem m ediante a suavidade da inspiração de Sua Palavra, pela operaç ão interior de Seu Espírito, a comunhão da alma com Ele que é sua vida . A maior manifestação de Seu poder se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo. ... (MM, Cuidado de Deus, 227)

A graça de Deus precisa ser recebida pelo pecador a ntes de ele ser tornado apto para o reino da glória . Toda cultura e educação que o mundo pode oferecer, fracassarão em fazer de um degradado filho do pecado, um filho do Céu. A energia renovadora precisa vir de Deus. ... Como o fermento, misturado à farinha, opera do interior para o exterior, assim é pela renovação do coração, que a graça de D eus atua para transformar a vida . ... (Idem, 228)

Aí se declara a mesma verdade que Jesus expusera a Nicodemos, quando disse: "Aquele que não nascer de novo [de ci ma, diz outra versão], não pode ver o reino de Deus." João 3:3. N ão por procurar um monte santo ou um templo sagrado, são os homens postos em

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comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a for mas e cerimônias exteriores. A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo. É pelo Espírito que toda prece sincera é ditada, e tal prece é aceitável a Deus. Onde quer que a alma se dilate em busca de Deus, aí é manifesta a obra do Espírito, e Deus Se revelará a essa alma. A tais adoradores ele busca. Espera recebê-los, e torná-los Seus filhos e filhas. (DTN, 189)

Para Jesus este foi um penhor da obra que o evangelho havia de realizar entre os gentios. Com alegria, antecipou a reunião de almas de todas as nações ao Seu Reino. Com profunda trist eza, descreveu aos Judeus o resultado de seu rejeição de Sua graça por parte deles : "Eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos Céus; e os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes." Ai! quantos ainda se estão preparando para a mesma fatal decepção! Enqua nto almas mergulhadas nas trevas do paganismo Lhe aceitam a g raça, quantos há em terras cristãs, sobre os quais a luz resplandece apenas para ser rejeitada! (DTN, 318)

Os homens honrados neste mundo, os chamados grandes e sábios, com toda a sua alardeada sabedoria, não pod iam compreender o caráter de Cristo . Julgavam-nO segundo as aparências exteriores, segundo a humilhação que Lhe sobreveio como criatura humana. Mas a pescadores e publicanos fora concedido ver o Invisível. Os próprios discípulos deixaram de compreender tudo quanto Jesus lhes desejava revelar; mas de quando em quando, ao entregarem-se ao poder do Espírito Santo, sua mente era iluminada. Percebiam que o poderoso Deus, revestido da humanidade, Se achava entre eles. Jesus regozijava-Se de que, embora os sábios e inteligentes não possuíssem esse conhecimento, houv esse ele sido revelado a esses humildes homens. Freqüentemente, ao apresentar as Escrituras do Antigo Testamento e mostrar sua aplicação a Ele próprio e a Sua obra de expiação, haviam sido despertados por Seu Espírito e erguidos à atmosfera celestial. Tinham, das verdades

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espirituais de que falavam os profetas, uma compree nsão mais clara do que possuíam os próprios que originalmente as escreveram. Daí em diante, poderiam ler as Escrituras do Antigo Testamento não segundo as doutrinas dos escribas e fariseus, não como declarações de sábios já mortos, mas como uma nova revelação vinda de Deus. Contemplavam Aquele "que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis porque habita convosco, e estará em vós". João 14:17. (DTN, 494)

O reino de Deus não vem com aparência exterior. O evangelho da graça de Deus, com seu espírito de abnegação, não s e pode nunca harmonizar com o do mundo . Os dois princípios são antagônicos. "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." I Cor. 2:14. (DTN, 509)

Cristo estava seguindo o costume judaico nas entradas reais. O animal que montava era o mesmo cavalgado pelos reis de Isr ael, e a profecia predissera que assim viria o Messias a Seu reino. Logo que Ele Se sentou no jumentinho, um grande grito de triunfo atroou nos ares. A multidão aclamou-O como o Messias, seu Rei. Jesus aceitou agora a homenagem que nunca dantes permitira, e os discípulos consideraram isso como prova de que suas alegres esperanças se realizariam, vendo-O estabelecido no trono. O povo ficou convencido de aproximar-se a hora de sua emancipação. Em pensamento viram os exércitos romanos expulsos de Jerusalém, e Israel mais uma vez nação independente. Todos estavam contentes e despertos; disputavam entre si o render-Lhe honras. Não podiam exibir pompas e esplendores, mas prestaram-Lhe o culto de corações felizes. Não lhes era possível presenteá-Lo com dádivas custosas, mas estendiam as vestes exteriores à guisa de tapete em Seu caminho, e também espalharam ramos de oliveira e palmas por onde devia passar. Não podiam abrir o cortejo triunfal com bandeiras reais, mas cortavam ramos de palmeira, os emblemas de vitória da natureza, e os agitavam no ar com altas aclamações e hosanas. (DTN, 570; Zac 9: 9; Isa 62: 10-12; Mq. 4: 8; Isa 9: 7; 43: 3-11; Jer 23: 5, 6: Sof 3: 14, 15; Zac 2: 10; João 12: 15.)

O Redentor do mundo não veio com exibições exteriores, nem com manifestações de sabedoria humana. Os homens não podiam ver, sob a aparência de humanidade, a glória do Filho de Deus. Ele foi

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"desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos". Isa. 53:3. Era aos olhos deles "como raiz de uma terra seca", sem "parecer nem formosura" (Isa. 53:2) para que O desejassem. Mas Ele declarou: "O Espírito do Senhor Jeová está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para pregar boas novas aos mansos; enviou-Me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos." Isa. 61:1. (Obreiros Evangélicos, 49)

Por meio da natureza, de figuras e símbolos, de pat riarcas e profetas, Deus falara ao mundo . As lições deviam ser dadas à humanidade na linguagem da própria humanidade. O Mensageiro do concerto devia falar. Sua voz devia ser ouvida em Seu próprio templo. Cristo tinha de vir para proferir palavras que fossem clara e positivamente compreendidas. Ele, o autor da verdade, devia separá-la da palha das expressões humanas, que a haviam tornado de nenhum efeito. Os princípios do governo de Deus e o plano da redenção, deviam ficar claramente definidos. As lições do Antigo Testamento precisavam ser plenamente apresentadas aos homens.

Os anjos maravilharam-se ante o glorioso plano da redenção. Observavam a ver de que maneira o povo de Deus receberia Seu Filho, revestido da humanidade. Anjos foram à terra do povo escolhido. Outras nações estavam embebidas com fábulas, e adorando falsos deuses. À terra onde se revelara a glória de Deus, e brilhara a luz da profecia, foram os anjos. Dirigiram-se invisíveis a Jerusalém, aos designados expositores dos Sagrados depósitos (DTN, 43).

Outro principio importante em interpretação proféti ca, e que foi destacado por nosso Senhor, é que somente quando a profecia estiver encontrando o seu cumprimento pode ser plen amente compreendida.

EGW diz : A luz que recebemos sobre a terceira mensagem angélica é a legitima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. II TS pág. 371.

As vidas relatadas na Bíblia são histórias autêntic as de pessoas reais. Desde Adão, passando pelas sucessivas geraçõ es, até ao

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tempo dos apóstolos, temos uma narração clara, ao n atural, do que realmente ocorreu, e a genuína experiência de perso nagens verídicos. .. (MM, Vidas que Falam, 7)

Quando assim descobertas e reunidas, notar-se-á que se adaptam perfeitamente umas às outras. Cada evangelho é um suplemento dos outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um desenvolvimento de alguma outra. Os símbolos da economia judaica são esclarecidos pelo evangelho . Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato sua significação . E a estrutura completa, em seu plano e execução, dá testemunho do seu Autor. Mente alguma poderia conceber ou moldar tal estrutura, a não ser a que possui o Ente infinito. (MM, Refletindo a Cristo, 154, 28 de Maio)

A Escola Sabatina proporciona a pais e filhos uma oportunidade para o estudo da Palavra de Deus. Mas, a fim de que adquiram o benefício que deveriam alcançar na Escola Sabatina, cumpre tanto a pais como a filhos dedicar tempo ao estudo da lição, procurando obter completo conhecimento dos fatos apresentados, e também das verdades espirituais que esses fatos se destinam a ensinar. Devemos especialmente impressionar o espírito dos jovens com a importância de procurar o amplo significado da passagem em consideração. (Orientação da Criança, 511)

Pesquisa atenta e estudo aplicado e esforçado são necessários para que essa Palavra seja compreendida. Há na Palavra verdades que, qual veios de ouro precioso, estão ocultos sob a su perfície. O tesouro escondido é descoberto ao ser buscado, assi m como o mineiro busca o ouro e a prata . A prova da verdade da Palavra de Deus é encontrada nela própria. As Escrituras são a chave que abre as Escrituras. O significado profundo das verdades da Palavra de Deus é-nos desvendado à mente por Seu Espírito. (III TS, 236)

À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio d e verdades cuja compreensão nos é necessária. (MM, Exaltai-o, 379)

Sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus - pessoas que correrão antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da

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profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam, pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso, causam confusão e incredulidade. Carta 28, 1897. (II ME, 84)

Pontos difíceis da verdade presente têm sido compreendidos através de fervorosos esforços de uns poucos que eram dedicados à obra. Jejum e fervente oração a Deus têm levado o Senhor a abrir- lhes Seus tesouros de verdade ao entendimento. Testimonies, vol. 2, págs. 650 e 651.

“Apocalipse 6 e 7 são muito significativos. Terríveis são os juízos de Deus revelados. Os sete anjos estavam em pé diante de Deus para receber sua incumbência . Foram-lhes dadas sete trombetas. O Senhor saía do Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por causa da sua iniqüidade. ...” (Maranata O Senhor Logo Vem, 282)

Que é o sétuplo de (Apoc 1: 4.; Apoc 13: 1-2; Dan 7: 3,7; Apoc 17: 3, 7-12). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. As coisas espirituais se discerne espiritualmente (I Cor 2: 13)

CHIFRES – autoridade e poder religioso 9 Apoc 17: 12; Dan 7: 24.

O livro é chamado “a Revelação de Jesus Cristo”, ou “a Revelação provinda de Jesus Cristo”, para mostrar as coisas que deveriam acontecer. Mas em outro sentido é a revelação sobre Jesus Cristo. O Velho Testamento revela Cristo na profecia; os evangelhos revelam-nO em Sua vida terrestre, ministério, sofrimento, morte, ressurreição e ascensão. Os Atos e as epistolas mostram os triunfos terrestr es da igreja sob o ministério do Espírito Santo . No Apocalipse Cristo é retratado em glória, estando á direita de Deus como Sumo Sacerdote e Ministro do Santuário Celestial. Ele é apresentado também como o Supremo Juiz, diante de quem todas as nações deverã o comparecer . As cenas finais descrevem o Salvador como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para sempre reinando sobre os santos no Paraíso restaurado.

Na estrutura profética do livro, o foco está em Cristo, que é o centro de toda a profecia – “a fulgurante estrela da manhã”. “As profecias de Daniel e Apocalipse devem ser cuidadosamente estuda das e, em ligação com elas, às palavras: “Eis o Cordeiro de D eus que tira o pecado do mundo (Obreiro Evangélico pág. 148).

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A Tônica do Livro é o segundo Advento de Cristo, embora esta revelação tenha sido de muita ajuda para os santos perseguidos do tempo de João, e tenha falado a cada século de então para frente, ele tem uma mensagem especial para os que estivessem vi vendo justo antes da volta do Senhor . (Apoc.. 22: 6, 7, 10; I Tes 5: 19 – 22; Mat. 4: 17; Dan 2: 44)

Essas sete igrejas

Representam sete fases ou períodos na historia da igreja, estendendo-se desde o tempo dos apóstolos até a vinda de Cristo pela segunda vez, historia cujas características são parcialmente indicadas nos nomes dessas igrejas, porem mais plenamente nas cartas a elas dirigidas.

As cartas às sete igrejas, além de descrever o que é indubitavelmente histórico, têm tantas alusões ao que é evidentemente figurativo e místico que há a mais forte razão para aceitar a opinião de que essas sete igrejas, devem profeticamente servir de amostra ou revelar-nos um sétuplo temperamento e constituição da igreja toda, segundo suas diferentes eras, respondendo ao padrão da igreja então mencionada. (Apoc 1: 4).

Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja no s diferentes períodos da era cristã . O numero sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do mundo. (AA, 585)

Sete Espíritos

(Apoc 1: 4) é um sétuplo espiritual das setes igrejas nos sete período da era cristã. Quanto ao significado do numero sete no Apocalipse ver com verso 11 estes sete espíritos também se descrevem como sete lâmpadas de fogo cap. 4: 5. e como os sete olhos do Cordeiro cap. 5: 6. A relação dos sete espíritos, com o Pai e com Cristo como que também foram à fonte da graça e paz do cristianismo, implica que representa o Espírito Santo. O nome de sete, talvez, represente uma expressão simbólica de sua perfeição e também pode ser a variedade de dons por meio do qual obra entre os homens. (I Cor 12: 4-11; Apoc. 3; 1)

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Diante do trono

É dizer diante do trono do que era, que é, que há de vir. Esta posição talvez signifique disposição para um serviço imediato. Ver com cap. 2: 5. (Apoc 4: 2; 1: 10; 9: 10; I Reis 22: 19. Isa 6: 1; Ez 1: 26-28; Dan 7: 9; Apoc 4: 4; 20: 11).

Como o trono estar armado no céu é necessário saber de que céu o profeta estar falando. E também entender por quer dizer assentar no trono. (João 14: 23; Sl 132: 5; Isa 11: 10; Sl 11: 4; Mat 25: 31; 16: 27; 19: 28; Luc. 22: 29-30; Jer 3: 17; 17: 12; 43: 10.)

(Mat. 5: 34, 35;Tiag 5: 12; Isa 66: 1; Sl 48: 2; Atos 7: 48-51; I Cor 3: 16; I Cor 5: 3,4;)

“Diante do trono ”. Quer dizer um período, quando todos os símbolos de Apoc. Estiver se cumprindo literalmente, ou seja “O Espírito Santo tomando posse do coração humano novamente.” ( Ez 1: ) pois o trono de Deus é primeiramente no coração humano.

Jesus Cristo

Outros nome da divindade não foram mencionados, a não ser o de Cristo, como o único ser pelo qual se possa fazer mediação entre Deus e o homem.

Testemunha fiel

Cristo é testemunha fiel, porque é representante perfeito de caráter, a mente e a vontade de Deus diante da humanidade, Sua vida sem pecado na terra e sua morte como sacrifício testifica da santidade do Pai e do seu amor (Ver João 1: 1, 14; 14: 10; Apoc. 3: 16)

Primogênito

Jesus não é cronologicamente o primeiro que ressuscitou dentre os mortos, porém, pode considerar-se como o primeiro incentivo de que todos os que ressuscitaram antes e depois dele foram libertos das ataduras da morte, só em virtude do triunfo de Cristo sobre o sepulcro. Seu poder para dar a sua vida e para tomar, o coloca em uma posição superior a todos os outros homens, que tenham saído alguma vez da tumba e o caracteriza como a origem de toda a vida, este titulo como

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segue reflete o pensamento do Salmo 89: 27; (cf. com os vers. seguintes, Mat. 1: 25; Rom 8: 29; João 1: 14; 10: 8; Rom 14: 9; I Cor 15: 12-23; João 1: 4, 7-9)

Soberano

“O governante”. Este mundo pertence legitimamente a Cristo. Cristo triunfou sobre o pecado e recuperou a herança que perdeu de Adão. É governante legitimo da humanidade. No dia final todos os seres humanos o reconhecerão como tal, porém, no que se diz respeito a nós Cristo tem tomado o domínio dos assuntos terrenos para o cumprimento de seu propósito eterno. O plano da redenção, que se tem convertido em uma verdade histórica mediante a sua vida e morte e ressurreição. Tem avançado passo a passo para o grande dia do triunfo final. (Cf. Col 2: 15; 1: 20; Apoc. 11: 15; 5: 13; Dan. 4: 17)

Reis e Sacerdotes

“um reino” sacerdotes, quem sabe uma alusão a Ex. 19:6; Apoc. 5: 10 Cristo tem constituído a sua igreja um reino e seus membros individualmente em sacerdotes. Ser membro do reino e ser sacerdote, compara com o real sacerdócio de I Pedro 2: 9, os que tem aceitado o salvador ou salvação em Cristo Jesus, constituem um reino cujo Cristo é o rei. É uma referencia ao reino da graça divina nos corações dos seres humanos. Um sacerdote podo ser considerado como um que apresenta oferta a Deus. É neste sentido todo cristão tem o privilegio de apresentar sacrifício espiritual a Deus, como cada cristão é um sacerdote, pode chegar a Deus pessoalmente sem mediação de outro ser humano, e também chegar para interceder por outros. Cristo é nosso mediador, nosso grande Sumo Sacerdote e por meio dEle temos o privilegio de chegarmos confiantemente ao trono da graça em momento de oportuno socorro. (Cf. Mat. 4: 17; Heb. 5: 1; 8: 3; I Ped 2: 5, 9; I Tim 2: 5;Heb. 4: 5-16).

No que se refere á interpretação da profecia simból ica é importante permitir que o mesmo espírito que o deu a visão ide ntifique os símbolos . Quando não aparece tal identificação, o expositor fica na liberdade para conjecturar quanto a explicação. Por isso deve evitar o dogmatismo. Ademais como ocorre nas parábolas, os diversos elementos da apresentação simbólica têm diversos graus de significado e de importância. Uma parábola não necessita explicar-se em todos os

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detalhes. O mesmo ocorre com a profecia simbólica. Não dar-lhes a mesma importância a cada detalhe de um quadro profético. É possível que alguns alinhamento se introduzam só para arredondar a apresentação. Ou, um inicio de fundo adequado. Assim como deve ser com as parábolas, é necessário determinar qual é o motivo central da visão e que traços de apresentação pitoresca têm o propósito de ensinar uma verdade divina. (Comentário Bíblica de Ezequiel 1)

A fim de avaliar em forma adequada, é necessário conhecer bem o propósito básico e dos métodos e o alcance da profecia.

O problema estar em encontrar a forma de distinguir bem entre os que têm aplicação local e imediata, e a que tem apl icação mais remota. Quem sabe a era cristã, ou o fim do tempo . Os estudiosos da Bíblia que aplicam certas profecias do AT a era cristã advertem com freqüência que estas profecias têm aqui e ali predições que são evidentemente de aplicação local e imediata. Alguns procuraram explicar esta aparente mistura do imediato com o futuro supondo que o profeta, quando dava uma mensagem, aos povos de seus dias, fazia de tempo em tempo predições proféticas e projetava suas profecias para o futuro distante.

Ainda que esta permissão parecesse resolver parcialmente o problema, não proporciona critério para distinguir em forma adequada o que é imediato e o que é futuro remoto.

A resposta á este problema esta na formulação de um principio, cujo método aparece na Bíblia, e também nos escritos de Ellen G. White. Poderia pronunciar este principio da seguinte maneira: As profecias que tem que ver com a gloria futura de Israel e de Jerusalém estavam condicionadas pela a obediência (Jer 18; 7-10; PR, 519-520), teriam se cumprido em forma literal nos séculos seguintes se os Israelitas houvesse aceitado plenamente os propósitos divinos para com eles. O fracasso de Israel impossibilitou o cumprimento destas profecias em sua intenção original. Sem duvida isto não implica necessariamente que eles não tiveram importância. Paulo proporciona uma resposta com as seguintes: porque nem todos que descende de Israel são israelitas (Rom 9: 6). Por isto estas promessas se cumprirão de certo modo ao Israel espiritual. Porém até que ponto? Este deve ser determinado por meio da inspiração. Tenhamos no NT e nos escritos do espírito de profecia numerosas citações dos autores do AT que mostra como estas

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antigas predições – que deveriam ter achado glorioso cumprimento no Israel literal – se cumpriram finalmente no Israel espiritual.

Sem duvida, o ponto ressalta que nem todos os detal hes da profecia original poderiam cumprir-se com precisão, já que tem variado muito as condições e o meio ambiente. Na verdade é uma regra segura de exegese aplicar unicamente ao futuro aquelas profecias que a revelação que assim aplica. Corresponde notar também as limitações que se impõem. O que vai mais além desses limites, não pode ser mais que especulações – no melhor dos casos – e nunca deveria constituir a base de um dogma. Nem a permissão sobre a qual se levante toda uma estrutura de razoamento teológico.

O tono nitidamente local que tem estas antigas prof ecias se explica porque Deus originalmente quis que estas predições se cumprissem na forma indicada . Ademais o que se tem designado como predições que chega a um futuro distante – em boa medida em relação com apresentação geral da passagem – aparecem também apresentar no marco dos primeiro propósitos de Deus. Em vista de que esses primeiros propósitos não se cumpriram, escritores inspirados posteriores apresentam os cumprimentos progressivos dessas predições dentro do marco da igreja cristã (pp 27-30). (Comentário Bíblica de Ezequiel 38)

O importante futuro está diante de nós. Para enfrentar suas provas e tentações, e executar-lhe os deveres, requerer-se-á grande fé e perseverança. Mas podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma pessoa que creia, vigie e ore cairá presa dos ardis do inimigo. Todo o Céu está interessado em nosso bem-estar e aguarda nosso pedido de sabedoria e força. No tempo de prova justamente diante de nós, o divino penhor de segurança será colocado sob re aqueles que têm guardado a palavra de Sua paciência . Manuscrito 100, 1893. (MM, CT, 315)

A Bíblia toda é uma revelação, pois toda revelação aos seres humanos vem por intermédio de Cristo e nEle se centraliza. Deus tem falado a nós por meio de Seu Filho, a quem pertencemos pela criação e redenção. Cristo foi até João, exilado na ilha de Patmos, a fim de dar-lhe a verdade para estes últimos dias, para mostrar-lhe aquilo que em breve há de suceder. Jesus Cristo é o grande penhor da divina revelaçã o.

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É por meio dEle que temos conhecimento daquilo que devemos esperar nas cenas finais da história terrestre. ...(MM, CT, 366)

Que promessa fez nosso Senhor Jesus Cristo a Seus discípulos, para conceder-lhes consolo em vista de Sua partida? Foi a promessa do Espírito Santo de Deus. A divina influência do Espírito Santo devia cooperar com a mente humana e trazer-lhe à lembrança tudo o que Cristo havia falado. A grande necessidade deste tempo de perigo é o Espírito Santo, pois ele trará ao recebedor, em seu séquito, todas as outras bênçãos. A verdade, recebida com fé, transformará o caráter. (MM, CT, 370)

Cristo morreu por eles para que pudessem ter vida. Abriu diante deles o caminho por meio do qual pudessem, pelos Seus méritos, guardar a lei de Deus. Cristo diz: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:8. Quanto os homens se esforçam para fechar essa porta; mas não conseguem fazê-lo! Eis o testemunho de João: "E abriu-se no Céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo." Apoc. 11:19. Sob o propiciatório, dentro da arca, estavam as duas tábuas de pedra, contendo a lei de Jeová. Os fiéis de Deus viram a luz procedente da lei que incidiu sobre eles, para que fosse dada ao mundo. E agora a intensa atividade de Satanás é fechar essa porta de luz; mas Jesus declara que ninguém pode fechá-la. Homens se desviarão da luz e irão denunciá-la e desprezá-la, mas ela ainda brilha em raios claros e distintos, para animar e abençoar a todos os que queiram vê-la. (Fé e Obras, 46)

Muitos e tenazes foram os esforços feitos para subverter-lhes a fé. Ninguém poderia deixar de ver que, se o santuário terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca, na Terra, era uma transcrição exata da lei na arca, que está no Céu; e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial. Os homens procuravam fechar a porta que Deus havia aberto, e abrir a que Ele fechara . Mas "O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre", tinha declarado: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode

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fechar." Apoc. 3:7 e 8. Cristo abrira a porta, ou o ministério, do lugar santíssimo; resplandecia a luz por aquela porta aberta do santuário celestial, e demonstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei que ali se acha encerrada; o que Deus estabeleceu ninguém pode derribar. (GC, 435)

Foi em minha primeira viagem ao leste para relatar minhas visões que me foi apresentada a preciosa luz relativa ao santuário celeste e foram-me mostradas as portas aberta e fechada. Acreditávamos que o Senhor viria em breve nas nuvens do céu. Foi-me mostrado que havia uma grande obra a ser feita no mundo por aqueles que não haviam tido a luz e rejeitado. Nossos irmãos não podiam compreender isto em face da fé que tínhamos no imediato aparecimento de Cristo. Alguns me acusaram de dizer que meu Senhor retardava Sua vinda, especialmente os fanáticos. Vi que em 1844, Deus abrira uma porta e ninguém a podia fechar, e fechara uma porta e ninguém a podia abrir . Os que rejeitaram a luz que fora trazida ao mundo pela mensagem do segundo anjo, entraram em trevas, e quão grande era a treva! (I ME, pág. 74)

Vivemos no tempo em que a última mensagem da graça, o convite final, está sendo enviado aos homens. A ordem "sai pelos caminhos e atalhos" (Luc. 14:23), está atingindo seu cumprimento final. A toda pessoa será apresentado o convite de Cristo. Os mensageiros estão dizendo: "Vinde, que já tudo está preparado." Luc. 14:17. Os anjos celestes ainda cooperam com os agentes humanos. O Espírito Santo apresenta todo o estímulo para vos constranger a ir. Cristo aguarda algum sinal que demonstre que o ferrolho está sendo puxado, e a porta de vosso coração Lhe está sendo aberta. Os anjos esperam levar para o Céu a boa nova de que outro pecador perdido foi achado. Os exércitos celestiais aguardam, prontos para tocar suas harpas e cantar um hino de alegria, porque mais um pecador aceitou o convite para a ceia do evangelho. (PJ, 237)

"Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro ." Apoc. 7:9 e 10.

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"Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra . Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para a fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima." Apoc. 7:14-17. "E não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." Apoc. 21:4. (AA, 602)

Uma grande multidão com a mente de Cristo.

Afeições formadas em tenra idade têm muitas vezes resultado em uniões infelizes, ou em vergonhosas separações. As uniões precoces, formadas sem o consentimento dos pais, raramente são felizes. ... Depois de se haver tornado o juízo deles mais assen tado, consideram-se ligados um ao outro por toda a vida, e talvez incapazes de se tornar mutuamente felizes. (C,J Namorados, 51)

"A terra de Zebulom e a terra de Naftali,

Junto ao caminho do mar, além do Jordão,

A Galiléia das nações,

O povo que estava assentado em trevas

Viu uma grande luz;

E aos que estavam assentados na região e sombra da morte

A luz raiou." Mat. 4:15 e 16. (CBV, 20)

Ou desde o princípio se vos não notificou isso mesmo?

Ou não atentastes para os fundamentos da Terra?

Ele é o que está assentado sobre o globo da Terra,

Cujos moradores são para Ele como gafanhotos;

Ele é o que estende os céus como cortina

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E os desenrola como tenda para neles habitar;

A quem pois Me fareis semelhante? ... (CBV, 432)

ATENÇÃO

Mais uma vez, ao repousar o Espírito Santo sobre o profeta, ele vê uma porta aberta no Céu e ouve uma voz que o convida a olhar as coisas que hão de acontecer no futuro. Ele diz: "Eis armado no Céu um trono, e, no trono, Alguém sentado; e esse que Se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardô nio." Apoc. 4:2 e 3. Anjos ministradores O rodeavam, esperando ansiosos cumprir-Lhe a vontade, enquanto o arco-íris da promessa de Deus, que era s inal de Seu concerto com Noé, foi visto por João enciman do o trono - um penhor da misericórdia de Deus para com cada pes soa crente e arrependida . É um testemunho perpétuo de que "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Declara ao mundo todo que Deus jamais Se esquecerá de Seu povo na luta contra o mal. Manuscrito 100, 1893. (MM, CT 313)

Diante do trono

É dizer diante do trono do que era que é que há de vir. (Apoc 4: 2; 1: 10; 9: 10; I Reis 22: 19. Isa 6: 1; Ez 1: 26-28; Dan 7: 9; Apoc 4: 4; 20: 11). Ficaria melhor dizer: Que o trono de Deus no coração humano será novamente restabelecido.

Como o trono estar armado no céu é necessário saber de que céu o profeta estar falando. E também entender o quer dizer assentar no trono. (João 14: 23; Sl 132: 5; Isa 11: 10; Sl 11: 4; Mat 25: 31; 16: 27; 19: 28; Luc. 22: 29-30; Jer 3: 17; 17: 12; 43: 10.)

(Mat. 5: 34, 35; Tiag 5: 12; Isa 66: 1; Sl 48: 2; Atos 7: 48-51; I Cor 3: 16; I Cor 5: 3,4)

Uma porta aberta tanto para o derramamento do Espír ito Santo, e entendimento da luz provinda da Palavra de Deus. (M at. 3: 16; Apoc 1: 10; 11: 12; 1: 19; 22: 6)

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DEPOIS DESTAS.

É dizer, depois que João contemplou a visão das sete igrejas (cap.1:10 a 3:22). Depois disto não especifica o tempo transcorrido entre as duas visões.

OLHEI.

Ou “vi”, expressão que João usa repetidas vezes para introduzir novas cenas ou importantes símbolos novos (ver. com. cap. 1:2). Apoc 1: 19.

UMA PORTA no céu.

João tinha visto no cap 3: 8 uma porta aberta, na qual ninguém podia fechar. Deus estava dizendo ao povo de Filadelfia que daquele tempo em diante teria uma porta aberta para o entendimento de toda a verdade e as ultimas mensagem de misericórdia para o amadurecimento da ceara, para que Cristo pudesse voltar. Exo 19: 16; Eze. 1: 13.

“NO CÉU” (Gen 1: 8 ; 2: 1; Apoc 11: 19) e chamou Deus o firmamento céus. Esta expressão é a mesma que se pode dizer “vi um anjo voando pelo meio do céu”

Depois de considerar o estado da igreja na terra (cap.1 –3), a atenção de João se dirige agora a uma visão simbólica do trono de Deus no céu Que a descrição do trono de Deus e a sena que o rodeia nos capítulos 4 e 5 devem entender-se simbolicamente e não literalmente, é claro, por exemplo no cap.5:6, onde descreve a Cristo como um Cordeiro morto, que tinha sete chifres, e sete olhos, e, sem duvida estava vivo e podia tomar o livro da mão de Deus. Posto que isto é uma linguagem evidentemente simbólica, é lógico que toda a cena profética deve interpretar-se da mesma maneira. Nos símbolos o profeta pode voar sobre os objetos terrenos e materiais até alcançar os níveis mais elevados da mente e o coração, recebendo impressões celestes que sobrepujam a expressão de linguagem terrena (ver. Eze.1:10).

Usando o exemplo do Cap. 5: 6. Onde diz: “Vi um cordeiro como morto com sete chifres, bem como sete olhos, que são os setes Espíritos de Deus enviados por toda terra.” (Isa 53: 7; Zac 4: 10)

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O Cordeiro é Cristo, os chifres são os sete poderes religiosos dos sete períodos da era cristã, ou seja, os sete anjos, que tem o sétuplo do Espírito Santo.

Enquanto no deserto, Cristo jejuou, mas não sentiu fome. ... Gastou o tempo em oração fervorosa, estando em plena comunhão com Deus. Era como se estivesse na presença do Pai. ... O pensamento da batalha que tinha diante de Si, fazia-O esquecer-Se de tudo o mais, e Sua alma era alimentada pelo Pão da Vida. ... Contemplou o quebrar-se do poder de Satanás sobre a vida de caídos e tentados. Viu a Si próprio curando os enfermos, confortando os desesperados, animando os angustiados e pregando o evangelho aos pobres - fazendo, enfim, a obra que Deus esboçara para Ele. E assim não percebeu qualquer sensação de fome até o final dos quarenta dias de jejum. (V.S. Anjos, 171)

TEXTOS ESPECIAIS

Toda forma de mal há de lançar-se em intensa atividade. Anjos maus unem seus poderes com homens maus, e, como têm estado em constante conflito e obtido uma experiência nos melhores métodos de engano e combate, tendo-se fortalecido durante séculos, eles não capitularão na última grande contenda sem uma furiosa luta. O mundo inteiro estará de um lado ou do outro da questão. Será travada a batalha do Armagedom, e esse dia não deverá encontrar nenhum de nós adormecido. Devemos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas e em nossas lâmpadas. ...

Quatro poderosos anjos seguram os poderes da Terra até que os servos de Deus sejam assinalados na fronte. As nações do mundo são ávidas de conflito; mas elas são detidas pelos anjos. Quando for removido esse poder repressor, haverá um tempo de aflição e angústia. Serão inventados mortíferos instrumentos de guerra. Navios, com sua carga viva, serão sepultados nas pr ofundezas do mar . Todos os que não possuem o espírito da verdade unir-se-ão sob a liderança de agentes satânicos. Mas devem ser mantidos sob controle até chegar o tempo para a grande batalha do Armagedom. Carta 79, 1900. (Idem, 255)

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Deus "tem prazer na benignidade". Miq. 7:18. "Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tomo prazer na morte do ímpio." Ezeq. 33:11. Para Ele a obra de destruição e acusação é uma "estranha obra". Isa. 28:21, Versão de Figueiredo. Mas é em misericórdia e amor que ergue o véu do futuro, e revela aos homens os resultados de um caminho de pecado. (DTN, 582)

A LUZ É CRESCENTE