34465683 Armamento PT40 PT100 e Carabina Magal 30
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POLÍCIA MILITAR - DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
CENTRO DE ENSINO “CEL MOREIRA”
INSTRUÇÃO DE ARMAMENTO E TIRO
2
INDICES DE ASSUNTOS Pag
CAPÍTULO – 01 – Apresentação ............................................................... 3
CAPÍTULO – 02 – Método Giraldi............................................................ 4 a 5
CAPÍTULO – 03 – Pistolas PT-940 e PT- 100.......................................... 6 a 18
CAPÍTULO – 04 – Carabina .30 Micro Galil......................................... 19 a 35
CAPÍTULO – 05 – Fundamentos do Tiro Defensivo............................. 36 a 43
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CAPÍTULO – 01
APRESENTAÇÃO O “Tiro Defensivo na preservação da Vida”, “Método Giraldi”,
oficializado para corporação por meio do “M-19-PM”, tem por finalidade
preparar o policial para utilizar seu armamento com técnica, tática,
psicologia e dentro dos limites das Leis, em defesa da sociedade, tendo
como prioridade a preservação da vida, a começar pela sua e das
pessoas inocentes, e também daquelas contra as quais não há
necessidade de disparos, livrando-o, assim, de pesados processos e
condenações, e como ultima alternativa o disparo dentro da legalidade,
observando os princípios da necessidade, oportunidade,
proporcionalidade e qualidade, com o propósito de tentar paralisar
uma ação violenta e covarde, por parte do agressor, contra a vida de
alguém inclusive a sua. O Ministério da Justiça, através da Secretaria
Nacional de Segurança Pública – SNASP, o está padronizando para
todas as Policias do Brasil.
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CAPÍTULO – 02
Método Giraldi
1. Não basta o policial saber o que tem de fazer; tem que estar
condicionado a fazer; não basta saber atirar; tem que saber quando
atirar e saber executar procedimentos, isto porque, na quase
totalidade das vezes, procedimentos, e não tiro, é que
preservam vidas e solucionam problemas.
2. A Lei é seu limite; a vida sua prioridade; o disparo sua última
alternativa. Tudo aquilo que for possível solucionar sem
disparo assim será.
3. O “método” tem como principal fundamento
condicionamento e a experiência anterior, a serem obtida pelo
policial em treinamentos imitativos da realidade, antes de se
envolvido com o fato verdadeiro. Sem esse condicionamento e
essa experiência anterior ele se perderá diante de um fato novo
grave, principalmente se a morte estiver presente, como
normalmente estar.
4. Para o “método” não e quantidade de disparo que prepara o
policial mas, os procedimentos, a qualidade e as condições com
que são efetuados, procedimentos que na maioria das vezes, são
mais importantes que os próprios disparos.
5. O “método” utiliza o mínimo de teoria e um Maximo de pratica,
dentro do principio de que: O que eu ouço, eu esqueço; o que eu
vejo, eu lembro; o que eu faço, eu aprendo.
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6. O “método” abomina a necessidade de decorar nomes de peças e
de outros princípios supérfluos (isso é para armeiros); o importante
é saber usar a arma. A segurança precede tudo.
7. “Quanto mais bem preparado o policial estiver para usar sua arma
menos necessidade sentirá em fazê-lo; mal preparado verá nela
a solução para todos os problemas”.
8. “ Durante um conflito armado os maiores amigos do policial são:
postes, rodas e motores de carro, canto de paredes e de
muros, saliências do terreno, guias de sarjetas, troncos de
arvores, e outros abrigos naturais ou artificiais que possam
proteger sua integridade física e facilitar sua atuação em defesa da
sociedade”.
9. Como “ na vida nada é mais importante que a própria vida, e como
a instrução de tiro lida com a vida e com a morte, o “método
considera essa instrução como a mais importante, de maior
responsabilidade e conseqüência entre todas as instruções”
10. Valorize o Maximo, o professor de tiro, para o qual deve ser
dado todo apoio e condições para desenvolver o seu trabalho pois
“de uma instrução de tiro bem ministrada, vidas futuras serão
preservadas; mal ministradas, vidas futuras serão
sacrificadas, com repercussões extraordinariamente negativas
para a corporação e para o Estado”.
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CAPÍTULO – 03
Pistolas PT – 940 e PT – 100
CARACTERÍSTICAS E MANEJO DA PISTOLA PT-940 e PT- 100
SUMÁRIO
1 – FINALIDADE
2 – OBJETIVO
3 – CARACTERÍSTICAS
4 – DESMONTAGEM E MONTAGEM
5 – DIVISÃO PADRÃO
6 – MANEJO
7 – FUNCIONAMENTO
8 – MECANISMO
9 – MANUTENÇÃO ORGÂNICA OU PREVENTIVA
10 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
11 – PANES MAIS COMUNS E MEDIDAS PARA SANA-LAS.
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D E S E N V O L V I M E N T O
1 – FINALIDADE:
Esta apostila tem por finalidade familiarizar o aluno sargento
com a PISTOLAS PT– 940 e PT 100 Cal. .40 S&W, apresentando os
conhecimentos necessários, em seus mínimos detalhes, a fim de que possa
empregar a arma com a máxima eficiência.
2 – OBJETIVO:
Apresentar as prescrições técnicas para a identificação,
manuseio, desmontagem, montagem e conservação das PISTOLAS PT –
940 e PT 100 Cal. .40 S&W.
3 – CARACTERÍSTICAS
A arma em estudo apresenta as seguintes características:
3.1 DESIGNAÇÃO:
a) Nomenclatura: Pistola TAURUS Cal. .40 Modelo PT-940.
3.2 - CLASSIFICAÇÃO:
a) Quanto a natureza: Arma de fogo;
b) Quanto ao tipo: Porte;
c) Quanto ao emprego: Individual;
d) Quanto ao funcionamento: Semi-automática;
e) Quanto ao principio de funcionamento: Ação dos gases sobre o ferrolho;
f) Espécie de tiro: Direto.
4 – DESMONTAGEM E MONTAGEM:
Neste item, enfocaremos as peças que o usuário da arma tem
acesso em campanha, não somente para o manejo da arma, mas também
para a manutenção de 1º escalão, a única que é permitida. Antes de
desmontar a “PT – 940 Cal. .40 S&W”. Guardes o nome de todas as
peças, quando estiver desmontada, procure memorizar para que cada uma
serve. Não há necessidade da utilização de ferramentas para a
desmontagem em campanha (1º escalão). Ao desmontar a arma, coloque as
peças em cima de uma lona, gandola ou jornal e da esquerda para a direita:
isto facilitará a montagem, que dar-se-á em sentido inverso ao da
desmontagem. A desmontagem de 1º escalão da “PT – 940 Cal. .40
S&W” deve ser precedida por medidas preliminares.
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4.1- MEDIDAS PRELIMINARES:
1º Retirar o Carregador: comprimir o retém do carregador,
localizado na parte média esquerda do punho da arma (próximo ao
guardamato).
2º Verificar a Câmara: Dar dois golpes de segurança, trazendo
o ferrolho totalmente à retaguarda e soltando-o
4.2 – DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO:
1º - Retirar o ferrolho: Com a mão direita empunhar a arma,
com a mão esquerda, segurar a parte superior do ferrolho, e ainda, com o
dedo indicador da mão direita, comprimir o retém da alavanca de
desmontagem e simultaneamente, com o dedo polegar da mão esquerda,
gire a alavanca de desmontagem de 90º; no sentido horário, deslizar o
ferrolho para frente, até separá-lo da armação;
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2º - Retirar haster-guia e mola recuperadora: Comprimir a
haster-guia da mola recuperadora levantando o conjunto e retirando-o
cuidadosamente;
3º - Retirar o cano: Comprimir o mergulhador do bloco de
trancamento para frente, até que os ressaltos de trancamento sejam
retirados dos seus alojamentos existentes no ferrolho, retirar do interior do
ferrolho, o conjunto cano e o bloco de trancamento, levantado a sua parte
posterior;
5 – DIVISÃO PADRÃO:
A Pistola PT – 940 Cal. .40 . S&W é constituído de cinco (06)
partes principais:
1 – Ferrolho ;
2 – Haste guia da mola recuperadora;
3 – Mola recuperadora;
4 – Cano;
5 – Armação;
6 – Carregador.
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OBS MONTAGEM:
Basta proceder de maneira inversa e desmontagem.
6 – MANEJO DA ARMA:
É conjunto de operações necessárias ao emprego da arma dentro
de suas melhores condições de funcionamento e perfeitas segurança.
Obs. Antes do início do manejo de uma arma, o atirador deve
retirar o carregador e dar dois golpes de segurança e verificar a câmara
para constar que a arma está descarregada.
Estando a arma inspecionada, inicia-se o manejo da seguinte
forma:
a) Municiar o carregador: Consiste em colocar-se os 10 (dez)
cartuchos no carregador tipo cofre. Introduzir os cartuchos, por pressão,
um a um no carregador, com o culote para o lado da nervura do
carregador;
b) Alimentar: Introduzir um carregador municiado, no receptor
do carregador e empurrá-lo a fundo. O carregador fica, então preso pelo
seu retém;
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c) Carregar e Engatilhar: Puxar o ferrolho à retaguarda (com a
arma na horizontal), o ferrolho em seu deslocamento para frente retirar um
cartucho do carregador, introduzir o mesmo na câmara e o trancamento da
peças móveis se realiza automaticamente. A arma está pronta para tiro
(engatilhada);
d) Inspecionar Se O Armamento Foi Carregador
e) Pressionar o Desarmador do Cão: Pressione o desarmador
do cão para baixo fazendo com que o cão desengatilhamento
automaticamente, voltando a sua posição de descanso.
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6.1 – PROCEDIMENTO APÓS O ÚLTIMO DISPARO:
Obs. Disparado último cartucho do carregador, o retém do
ferrolho, acionado pelo transportador, impede a volta para frente do
ferrolho.
a) Substituir o Carregador: Pressionar o retém do carregador.
Retirar o carregador. Introduzir um novo carregador municiado (alimentar
a armar);
b) Carregar a Arma: Empurrar para baixo o retém do ferrolho e
o ferrolho volta à frente. A arma está de novo pronta para o tiro
(engatilhada),
7 – FUNCIONAMENTO DA ARMA:
7.1 – Posição Inicial:
O estudo da Pistola será realizado considerando-se que já
ocorreu o primeiro disparo. Para facilidade de compressão, vamos analisar
o funcionamento considerando dois processos. Por Ação Simples e Por
Ação Dupla.
1) Primeiro Processo: Por Ação Simples.
Corresponde na verdade a Duas Ações: Engatilhar e Disparar.O
engatilhamento dar-se-á quando ação muscular do atirador leva o ferrolho
a retaguarda, armando o cão. O se largar o ferrolho, este segue a frente
impulsionado pela mola recuperadora, empurrando á frente o cartucho que
estar apresentado no carregador, levando-o em direção a rampa de acesso,
sendo introduzido na câmara. O ferrolho avança até seu trancamento,
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deixando a arma em condições de executar o disparo. Ocorrendo o disparo,
o ferrolho e lançado a retaguarda pela ação direta dos gases, ejetando o
estojo deflagrado e repetindo todo o funcionamento anteriormente
descrito.
2) Segundo Processo: Por Ação Dupla
Corresponde a uma ÚNICA AÇÂO : Pressionar o gatilho.
Caso a arma se encontre carregada, com o cão desarmado, o
atirador deve pressionar a tecla do gatilho continuamente até que ocorra o
disparo, dando inicio ao funcionamento idêntico da ação simples.É
importante ressaltar que algumas pistolas só atiram em ação simples.
1) Mecanismo de Segurança Manual
O mecanismo de segurança manual consiste em um conjunto de
peças que fazem parte do conjunto da armação. Estas peças são a Tecla de
segurança direita, Tecla de segurança esquerda com pino de fixação, Trava
do percussor.
Quando as teclas de segurança são deslocadas, por iniciativa do
atirador, a posição Superior travada, o eixo existente na tecla bloqueia a
armadilha não permitindo o acionamento de disparo tanto em ação simples
ou ação dupla, além de bloquear o ferrolho impedindo seu movimento à
retaguarda.
2) Mecanismo de trava do percussor
O mecanismo de trava do percussor consiste em conjunto de
peças que fazem partes do conjunto do ferrolho e armação. Estas peças são
a Trava do percussor e Mola, Impulsor da Trava do Percussor.
Quando o gatilho é premido, por iniciativa do atirador, o tirante
do gatilho aciona o impulsor da trava do percussor, que por sua vez,
imprime movimento à trava do percussor fazendo liberar o percussor.
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3) Mecanismo de Segurança do Cão
O cão é dotado de três montas: Segurança, Engatilhamento e
Monta do Desarmador do Cão.
Quando a monta de segurança ou monta do desarmador, o cão
ficar impedido de entrar em contato com o percussor em caso de queda.
Obs:Visando dar maior garantia contra tiro acidental, foram
introduzidas modificações em peças e no próprio dispositivo de segurança,
com o funcionamento demonstrado nas figuras abaixo;
1. Trava do Percussor
A trava do percussor (4) fica permanentemente bloqueando o
deslocamento do percussor (5) para frente, impedindo disparos acidentais,
caso ocorra uma queda.
A trava do percussor (4) somente é liberada no estágio final do
acionamento do gatilho (1) liberando o seu deslocamento para a frente tão
logo este receba a energia proveniente do impacto do cão (6). A liberação
se faz através da cadeia de movimentos constituída pelo gatilho (1) tirante
do gatilho (2), impulsor da trava do percussor (3) e trava do percussor (4).
Para haver a percussão, no caso do cão que está na monta de
segurança, há necessidade de atuação do atirador premendo
completamente o gatilho ou deslocando o cão estar na monta do
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desarmador há necessidade do atirador baixar as teclas para a posição
horizontal e premer o gatilho.
8 – MANUTENÇÃO ORGÂNICA OU PREVENTIVA
Para a realização da manutenção orgânica (1º e 2º escalões) são
autorizadas as desmontagens e montagens destinadas a permitir a limpeza,
lubrificação, conservação e substituição e que são:
1º escalão
Para a Pistola PT 940 Cal. .40 S&W a conservação consiste no
seguinte:
a - Fazer desmontagem de 1º escalão;
b - Passar várias vezes no cano o cordel de limpeza embebido em
óleo neutro;
c - Passar em seguida 2 ou 3 panos secos;
d - limpar a câmara;
e - limpar ferrolho, a parte posterior do cano (logo após a parte
raiada) e o interior da caixa da culatra;
f – limpar o percussor;
g - Limpar a parte inferior do extrator, sem desmontá-lo;
h –lubrificar ligeiramente o cano e as peças móveis.
10 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:
1) Receber o armamento sempre aberto das mãos do armeiro ou
qualquer pessoa, efetuar dois ou três golpes de segurança, travar o ferrolho
aberto, fazer vistoria física e visual rigorosa da câmara; liberar o ferrolho;
desarmar o cão e coldrear armar executando em seguida o processo de:
municiar o carregador, alimentar, carregar, examinar, desarmar e
coldrear.
2) Como entregar a pistola na reserva de armamento Retirar o
carregador (administrativamente), extrair o cartucho que possa estar na
câmara, pegar a pistola pela coronha; volta-la para direção segura; efetuar
dois ou três golpes de segurança, travar o ferrolho aberto, fazer vistoria
física e visual rigorosa da câmara; com a mão fraca, segura a pistola pelo
cano, coronha na direção de quem irá recebe-la.
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11 – PANES MAIS COMUNS E MEDIDAS PARA SANA-LAS.
11.1 Nega ou falhar de percussão
Como ocorre: o tiro não sai devido a problema com a munição,
espoleta picotada ou carregador solto.
Resolução: bater na base do carregador, puxar e fogo.
11.2 Chaminé ou torreComo ocorre: por um problema
qualquer a ação dos gases não teve força suficiente para expelir a cápsula
completamente e ela fica voltada para cima na janela de ejeção
Resolução: leva-se a mão aberta por cima da arma e faz-se um
movimento da frente para a retaguarda
11.3 Horizontal
Como ocorre: a cápsula se posiciona horizontalmente na janela de ejeção.
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Resolução: coloca-se a arma na horizontal e trás o ferrolho a
retaguarda deixando a ação da gravidade agir fazendo com que a cápsula
caia naturalmente.
11.4 – Dupla alimentação ou duplo carregamentoComo
ocorre: um cartucho fica na câmara e sem ter sido extraído a tempo o
outro vindo logo atrás faz com que se dê a dupla alimentação
Resolução:
1º) retira-se o carregador
2º) manejar-se a arma duas ou três vezes para limpá-la
3º) deixa-la aberta, insere o carregador, fecha-a e vai para o
combate.
11.5 – Travamento de ferrolho (embuchamento)
Como ocorre: a estojo estufa dentro da arma
Resolução: pega-se com a mão fraca firmemente a arma por
cima na parte cerrilhada e com a mão forte dá-se uma pancada no punho
da arma fazendo com que o ferrolho venha a retaguarda liberando a
cápsula que estava estufada.
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CAPÍTULO – 04
Carabina .30 Micro Galil
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HISTÓRICO DA ARMA
A Carabina .30 MAGAL foi desenvolvida a parti do fuzil de assalto Galil 5.56mm, fabricado pela IMI – Israel Military Industries Ltd., divisão de armas leves,empresa israelense de tradição no mercado.
Esta arma foi projetada, atendendo especificações da Polícia no início do ano de 1998, que estava em busca de uma arma pequena, e leve, que utilizasse munição, de uso urbano, com o mínimo de estilhaçamento, baixa penetração, alta eficiência de impacto e com boas características balísticas. Deveria ser simples, confiável, podendo ser utilizado sob condições adversas, permitindo o uso de vários meios óticos, mira laser, lanterna e sistema de visão noturna adaptados, além disso, deveria possibilitar o emprego de munição não letal (borracha) e disparar granada por intermédio do lançador de granadas M203.
A partir destas exigências (polícia israelense), foi desenvolvida a carabina MAGAL Micro Galil .30, que além de atender as exigências acima citadas, possui como equipamento de série, mira integral de “Tritium’’ para uso noturno.
APRESENTAÇÃO
A Carabina MAGAL .30 é uma arma que funciona por ação
indireta da força expansiva dos gases, resultantes da queima da
carga de projeção. Para aproveitamento de tal força existe uma
tomada de gases em um ponto do terço médio do cano.
Possui um regulador de escape de gases permitem, como
o seu nome indica a saída de uma parte dos gases, julgadas em
excesso para o funcionamento desejado.
O ferrolho, no fim de seu avanço, fecha e tranca a arma.
O destrancamento e a abertura só se dão após o projétil
ter ultrapassado a boca da arma, que dá mais precisão ao tiro.
Como o ferrolho se acha necessariamente em sua posição
de trancamento no instante do disparo, a precisão do tiro não é
perturbada pelo deslocamento de qualquer massa mais ou menos
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importante, como sucede em algumas armas automáticas e semi-
automáticas durante seu funcionamento.
A arma e alimenta da por um carregador com capacidade
para 27 ou 30 cartucho, que fica encaixado no receptor do
carregador na parte inferior da caixa da culatra, preso por seu
retém.
Em cada avanço do sistema é carregado um cartucho e,
no recuo, é extraído e ejetado o estojo vazio. As operações de
carregamento e de extração reproduzem-se enquanto existirem
cartuchos no carregador.
Esvaziado o carregador, o ferrolho é mantido à retaguarda
pelo retém do ferrolho, indicando ao atirador que deve trocar o
carregador e alimentar sua arma.
A alça de mira é regulada lateralmente, sendo fixada na
parte dianteira do cilindro de gases. A arma possui adaptadores
para mirras óticas.
A MAGAL .30, devido ao seu peso e ao seu comprimento,
é uma arma de excelente maneabilidade.
Esta arma recebe um tratamento químico superficial de
fosfatização, o que lhe confere uma boa proteção contra a
corrosão.
A MAGAL Micro Galil .30 Carabina está dividida em 7 partes
principais:
TAMPA DA CAIXA DA CULATRA
CONJUNTO DA MOLA RECUPERADORA
CULATRA OU ARMAÇÃO
FERROLHO
IMPULSOR DO FERROLHO
CILINDRO DE GASES
CARREGADOR
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CARACTERÍSTICAS DA CARABINA MAGAL .30
1. TIPO................................................Portátil
2. EMPREGO......................................Individual
3. PRINCÍPIO MOTOR......................Uso indireto dos gases
4. FUNCIONAMENTO.......................Semi-automático
5. CARREGAMENTO........................Retrocarga (misto com granada)
6. RAIAMENTO E SENTIDO..............5 raias destrógiras
7. CALIBRE.........................................0.30 Pol. ou 7.62mm
8. OUTROS DADOS IMPOTANTES:
Dispõe de mira de “tritium” para tiro noturno
Utiliza munição de baixa velocidade e baixa energia cinética
DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
DESMONTAGEM DA TAMPA DA CULATRA
Pressionando o botão de retenção da tampa da culatra
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Levantando a tampa e a separando do corpo
RETIRA DA MOLA RECUPERADORA
Pressionando a Mola Recuperadora
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Retirada da Mola Recuperadora
DESMONTAGEM DO CONJUNTO IMPULSOR DO
FERROLHO/FERROLHO
Puxando o Sistema de Impulsor/Ferrolho
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Retirada do Conjunto do Ferrolho
DESMONTAGEM DO FERROLHO
Puxe o ferrolho para frente e retire-o
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DESMONTAGEM DO CILINDRO DE GASES
Puxe o cilindro de gases para trás é retire-o do corpo
PARTES DA CARABINA QUANDO DESMONTADA
4. Tampa da Caixa da Culatra. 6. Cilindro de Gás 3. Ferrolho.
2. Impulsor do Ferrolho.
5. Conj da Mola Recuperadora
1. A 1. armação.
7. Bandoleira.
8. Carregador.
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OPERAÇÕES DE MONTAGEM
A montagem da Carabina é feita na ordem inversa da desmontagem:
MONTAGEM DO CILINDRO DE GASES
Coloque o cilindro de gases de volta ao seu lugar na armação,
cuidando para que os dois cursos que se encontrem na parte traseira
entrem nos seus alojamentos. MONTAGEM DO FERRLHO NO SEU IMPULSOR
Coloque o ferrolho dentro do impulsor no seu lado dianteiro.
Traga o ferrolho para sua posição dianteira com uma meia
volta.
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MONTAGEM DO CONJUNTO IMPULSOR DO FERRLHO
Coloque o conjunto impulsor do ferrolho da arma dirigindo o
embolo dentro do cilindro de gases e a parte traseira do sistema
dentro do seu curso na armação.
Empurre o conjunto para frente até o fim de seu percurso.
MONTAGEM DO CONJUNTO DA MOLA RECUPERADORA
Segure a mola recuperadora com a mão e coloque sua parte
dianteira dentro do alojamento que se encontra na parte traseira do
impulsor do ferrolho.
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Empurre o lado posterior da mola em direção à parte
dianteira da armação da Carabina, deixando sua parte posterior
dentro da mesma.
MONTAGEM DA TAMPA DA CAIXA DA CULATRA
Segure a tampa da caixa da culatra com a mão e introduza
sua parte anterior no alojamento na extremidade traseira do cilindro
de gases, e sua parte posterior encaixe na parte traseira da armação.
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TAMPA DA CAIXA DA CULATRA MONTADA
Engatilhe a arma certificando-se que o botão de retenção da
tampa da caixa da culatra despontou no orifício na parte posterior da
tampa da caixa da culatra.
MUNICIAMENTO DO CARREGADOR
Segure o carregador na mão com o transportador dos
cartuchos virado para cima.
Segure os cartuchos com a outra mão.
Coloque o cartucho sobre o transportador e pressione para
baixo e para dentro do carregador.
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Coloque assim o restante dos cartuchos. ESVAZIAMENTO DO CARRGEDOR
Segure o carregador e empurre o cartucho por cartucho para
fora, até esvaziar o carregador.
ALIMENTANDO A ARMA
Segure a Carabina com uma das mãos...
Segure o carregador com a outra mão na sua parte de baixo e
insira sua parte superior dentro da caixa de carregador com leve
pressão para cima.
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ARMANDO A CARABINA
Destrave a arma. Puxe alavanca de manejo para retaguarda
até fim do curso e solte-a (esta ação libera o conjunto
impulsor/ferrolho no seu movimento para frente, retirando um
cartucho do carregador, colocando-o dentro da câmara de
alimentação); agora a arma está pronta para disparo.
TROCA DE CARREGADOR
Segure o carregador pela sua parte inferior.
Com o polegar pressione o retentor do carregador.
Puxe o carregador para baixo.
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ABERTURA DA CORONHA
Segure a Carabina pelo punho e com a outra mão gire a
coronha para lado direito e para a retaguarda. Quando a coronha
chegar até o fim de seu percurso ele será presa de forma aberta por
intermédio do botão do retém da coronha.
REBATIMENTO DA CORONHA
Segure a Carabina com a mão esquerda pela manga da
armação.
Segure a coronha com a mão direita e com o polegar
pressione o retém da coronha para cima e a rebata para lado direito.
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CARABINA MAGAL (CORONHA REBATIDA)
CARABINA MAGAL (CORONHA ABERTA)
MANUTENÇÃO DIÁRIA
Deve-se proceder da seguinte maneira:
1. Desmonte a arma conforme a desmontagem permitida (1º
escalão).
2. Limpe a alma do cano com pano seco e verifique olhando se o
interior do cano está limpo.
3. Coloque uma fina camada de óleo no cano para evitar
corrosão, retirando-o antes com um pano seco.
4. Limpe as partes do conjunto impulsor/ferrolho, o cilindro de
gases, a mola recuperadora, a tampa da caixa da culatra e o mecanismo
com pano ou pincel com óleo para evitar corrosão.
5. Monte a arma e verifique seu funcionamento correto por
intermédio de alguns golpes de segurança e acione o mecanismo do
gatilho.
34
Durante a manutenção diária, faça as seguintes verificações:
1 – Verifique visualmente a alma do cano para observar se não
há corrosão ou entupimento do mesmo.
2 – Verifique a integridade das partes da arma.
Atenção!
Se você descobriu avaria ou parte não perfeita, avise
imediatamente ao armeiro das armas.
CAPÍTULO – 05
FUNDAMENTOS DO TIRO DEFENSIVO
Consideram-se fundamentos do tiro os conjuntos de fatores de
responsabilidade do atirador que têm influência decisiva na precisão dos
disparos efetuados.Cabe ressaltar que o tiro de precisão é a base para a
instrução do tiro militar.
São seis os fundamentos do tiro de precisão:
- Conhecimento do armamento
- Posição “Postura”
- Empunhadura
- Visada
- Respiração
- Acionamento do gatilho
POSIÇÃO DE TIRO
A adoção da correta posição de tiro visa à maior estabilidade do
corpo durante a realização do disparo.A correta posição de tiro envolve a
adoção de uma postura adequada, com vistas a evitar o desconforto e a
fadiga oriundos da tensão desnecessária, com influência negativa sobre a
precisão dos disparos.
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São consideradas básicas para o tiro policial militar as posições:
de pé, de joelho, deitado e posição abrigado, ou seja, barricada, embora
sejam admitidas outras posições, tidas como secundárias.
POSIÇÃO DE TIRO DE COMBATE
Assuma uma boa posição de tiro Os pés devem estar afastados na mesma linha dos ombros
Pé esquerdo (para os destros) vai a frente
Tronco deve estar ligeiramente inclinado para a frente
Adotaremos a posição Weaver modificada
SACANDO A ARMA
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Posição 1 A arma está coldreada e você vai empunhá-la com firmeza ao
mesmo tempo em que destrava o coldre com o dedo fora do gatilho
Posição 2 A arma é sacada e permanece na linha de cintura em posição de
retenção com o dedo fora do gatilho
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Posição 3
Nesta posição a arma deve ser levada até o centro do corpo, onde
as mãos (fraca e forte) se encontram reforçando a empunhadura. O dedo
continua fora do gatilho
Posição 4
O braço que empunha a arma deve estar completamente
estendido. A arma está pronta para o disparo
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TIRO AJOELHADO
TIRO DEITADO
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EMPUNHADURAPosicione a arma na sua mão forte.
Segure-a com firmeza, mas não o faça de forma exagerada
Preencha o espaço vazio do punho da arma com a base da
outra mão
Forma correta de Empunha a Pistola
Formas incorretas de Empunha a Pistola
40
Formas incorretas de Empunha a Pistola
VISADA:
Visada É o alinhamento da alça e massa de mira com o alvo Deve-se ter uma maior concentração na massa de mira
A única imagem nítida na visada será a massa de mira
olhos alça massa alvo
OBS É feita com os dois olhos abertos para termos visão
periférica (maior lateralidade) A imagem do alvo com os dois olhos abertos tende a ficar
embaçada
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RESPIRAÇÃO
Forma de efetuar os movimentos de ventilação durante a
execução do disparo
ACIONAMENTO DO GATILHO
Ação do dedo indicador sobre a tecla do gatilho.
na ação simples na ação dupla
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Obs acompanhamento
Após os disparos realizados no alvo, você deve acompanhá-
lo com a arma, porque se o mesmo esboçar qualquer reação mesmo
estando ferido você tem condições de alvejá-lo mais uma vez. Não existe pressa em recolher a arma para a posição três
após efetuado os disparos no alvo.
RECARGAS: Existem três tipos de recargas :recarga
emergencial, recarga Tática e recarga Administrativa.
De Emergência ou EmergencialAcabou a munição (a arma
parou aberta), libera-se o carregador vazio, pega-se o cheio e o
introduza na arma com ela aberta, fecha a arma e continua o combate
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Tática
A munição não acabou, mais é necessário fazer a troca de carregador.
Pega-se o cheio e faz-se a troca de carregadores, colocando o carregador
que estava na arma no porta carregador ou no bolso
FONTES DE CONSULTAS.
Instruções programadas da Academia Militar das Agulhas Negras.
Instruções programadas da Escola de Instrução Especializadas do
Exército.
Manual de Armamento Convencional MTP. Belo Horizonte, 1991.
Manual de Instrução da Pistola PT – 100 AF – D. S&W.
Manual de Instrução da Pistola PT – 940 – D. S&W
Manual de Instrução da Carabina – .30 MAGAL – Micro Galil.
Apostila para Instrutores do “Método Giraldi”
SUB-TEN PM MIRANDA - INSTRUTOR