3335 Roberto Zeidan - Administracao de Materiais Jucesc Apostila

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  • _______ __________ ADMINISTRACAO DE MATERIAIS __________ Prof. ROBERTO ZEIDAN

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    JUCESC/13 www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    1

    AVANADO ADMINISTRAO: MATERIAL VERMELHO

    CONTEDO

    AVANADO ADMINISTRAO: MATERIAL VERMELHO ............................................................................ 1

    1. CONCEITOS DE ADMINISTRAO DE MATERIAIS ............................................................................... 3

    2. DEFINIO DE ADMINISTRAO DE MATERIAIS ................................................................................. 3

    3. INTERFACES DA ADMINISTRAO DE MATERIAIS COM OUTRAS REAS DA ORGANIZAO ...... 4

    4. CATALOGAO DE MATERIAIS ............................................................................................................. 4

    5. CLASSIFICAO DOS MATERIAIS ......................................................................................................... 5

    6. RECEBIMENTO DOS MATERIAIS............................................................................................................ 7

    7. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS ESTOCAGEM DE MATERIAIS ................................................... 8

    8. INVENTRIOS .......................................................................................................................................... 9

    9. TIPOS DE PRODUTOS EM ESTOQUE .................................................................................................... 9

    10. ANLISE DE VALOR, QUALIDADE E NORMAS TCNICAS DE MATERIAIS...................................... 10

    11. MTODOS DE AVALIAO DE CUSTO .............................................................................................. 10

    12. MTODO FIFO MTODO PEPS ..................................................................................................... 11

    13. MTODO LIFO MTODO UEPS ..................................................................................................... 11

    14. MTODO DE PREO MDIO CUSTO MDIO .................................................................................. 11

    15. MTODO DO PREO STANDART ....................................................................................................... 11

    TPICO EXTRA JUST IN TIME: ................................................................................................................. 12

    LOGSTICA: ................................................................................................................................................ 13

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    ARMAZENAMENTO: ............................................................................................................................... 13

    SUPLY CHAIN, CADEIA LOGSTICA OU AINDA CADEIA DE ABASTECIMENTO: ................................ 13

    DISTRIBUIO: .......................................................................................................................................... 14

    SISTEMA ABC ............................................................................................................................................ 14

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    1. Conceitos de administrao de

    materiais

    A administrao de materiais se aplica a todas as empresas,

    seja ela pequena, mdia ou de grande porte; uma vez que

    nenhuma delas auto-suficiente, necessitando de materiais

    que elas no produzem, em Arazo da diversificao do

    sistema de produo.

    Sob a designao genrica de materiais entende-se,

    portanto, todas as coisas contabilizveis que entram, na

    qualidade de elementos constitutivos e constituintes, na linha

    de produo de uma empresa. Alm disso, abarca tambm

    designao outros itens contabilizveis que, embora no

    contribuindo diretamente para a fabricao ou manufatura de

    produtos especficos, fazem parte da rotina diria da empresa.

    o caso, por exemplo, de materiais de escritrio para os

    servios burocrticos, de materiais de limpeza para os

    servios de conservao, de materiais de reposio para os

    servios de manuteno, de materiais de segurana para os

    servios de preveno contra acidentes de trabalho, e assim

    por diante (SRGIO BOLSONARO MESSIAS). Uma

    administrao de materiais bem estruturada permite a

    obteno de vantagens competitivas por meio de reduo de

    custos, da reduo dos investimentos em estoques, das

    melhorias nas condies de compras mediante negociaes

    com os fornecedores e da satisfao de clientes e

    consumidores em relao aos produtos oferecidos pela

    empresa (PAULO SRGIO GONALVES).

    2. Definio de administrao de

    materiais

    A administrao de materiais visa abastecer, de modo

    contnuo, a empresa com material que seja necessrio para as

    suas atividades. So 5 requisitos bsicos para o

    abastecimento: a) qualidade do material;

    b) quantidade necessria;

    c) prazo de entrega d) preo;

    e) condies de pagamento.

    a) Qualidade do Material: O material dever apresentar

    qualidade tal que possibilite sua aceitao dentro e fora da

    empresa (mercado).

    b) Quantidade: Dever ser estritamente suficiente para suprir

    as necessidades da produo e estoque, evitando a falta de

    material para o abastecimento geral da empresa bem como o

    excesso em estoque.

    c) Prazo de Entrega: Dever ser o menor possvel, a fim de

    levar um melhor atendimento aos consumidores e evitar falta

    do material.

    d) Menor Preo: O preo do produto dever ser tal que possa

    situ-lo em posio de concorrncia no mercado,

    proporcionando empresa um lucro maior.

    e) Condies de pagamento: Devero ser as melhores

    possveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na

    transformao ou venda do produto. A administrao de

    materiais tem sob sua direta responsabilidade as tarefas

    administrativas de compra, transporte, armazenagem,

    conservao, manipulao e controle de estoques. Gere as

    tarefas administrativas de compra, de transporte do material

    do fornecedor at o depsito ou armazm, o servio de

    administrao de materiais cuida desde a compra at a

    entrega a quem vai utilizar os materiais solicitados,

    obedecendo s especificaes tcnicas exigidas para cada

    material em particular. A Administrao de Materiais tem

    recebido um novo enfoque, com uma denominao de

    logstica. A Logstica compe-se de dois subsistemas de

    atividades: administrao de materiais e distribuio fsica.

    Atividades da Logstica e Materiais

    compras programao de entrega para fbrica

    transportes controle de estoque de matrias-primas

    controle de estoque de componentes

    armazenagem de matrias-primas

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    armazenagem de componentes

    previso de necessidades de materiais

    controle de estoque nos centros de distribuio

    processamento de pedido de clientes

    administrao dos centros de distribuio

    planejamento dos centros de distribuio

    planejamento de atendimento a clientes

    As compras de materiais ou aluguis de servios necessrios

    empresa devero ser feitos sempre junto aos fornecedores

    que apresentem boa qualidade e bom preo em relao aos

    seus concorrentes, quando da contratao de servios ou da

    aquisio de materiais. Da mesma forma, possam prest-los,

    entreg-los, dentro dos limites de tempo estabelecidos pelo

    comprador. As compras podem ser de dois tipos: efetuadas no

    mercado local, ou compras locais, e as realizadas no mercado

    estrangeiro, mediante importao, ou compras importadas.

    Assim como um servio pode ser contratado por um terceira

    empresa, ou pode-se admitir pessoal especializado na

    empresa, para a execuo dos servios estabelecidos.

    3. Interfaces da administrao de

    materiais com outras reas da

    organizao

    A administrao de materiais tem uma grande interface com

    os diversos setores da empresa, como:

    A rea financeira, considerando a necessidade de aporte de

    recursos para a aquisio dos diversos materiais que sero

    necessrios para a produo de bens e servios.

    A produo propriamente dita, responsvel pelo

    fornecimento das previses de utilizao dos diversos

    insumos, matrias-primas e componentes necessrios

    fabricao dos produtos oferecidos pela empresa.

    A rea de vendas, por representar esse elemento-chave para

    definir o volume de fabricao dos produtos e,

    consequentemente, estabelecer sua respondncia quanto ao

    suprimento dos diversos itens (insumos, matrias-primas,

    componentes etc.) que compem o leque de produtos

    oferecidos pela empresa ao mercado consumidor.

    A rea de recursos-humanos, em face da necessidade de

    suprir a rea de administrao de materiais com o pessoal

    devidamente capacitado e treinado ao exerccio da funo.

    A rea de logstica de distribuio, objetivando

    articularprocessos otimizados para o fornecimento de produtos

    acabados, de acordo com as necessidades e expectativas dos

    clientes e consumidores.

    A rea de informtica como elemento importantssimo de

    apoio e manuteno dos registros e informaes necessrios

    aos diversos rgos da empresa, envolvendo as vrias etapas

    do fluxo de suprimento de bens, tanto destinados produo

    quanto ao abastecimento do mercado consumidor. O

    funcionamento harmnico destas reas com a administrao

    de materiais proporciona o pleno exerccio de suas funes e

    propicia a essa administrao a coeso operacional

    indispensvel que a situa como unidade em mtua articulao

    e dependncia com as demais.

    4. Catalogao de materiais

    Para um atendimento mais rpido ao consumidor e para um

    melhor controle do material em estoque, cada item dever

    possuir um cdigo prprio. Este poder se referir, por

    exemplo, ao nmero da prateleira, estante, armrio ou

    depsito onde se encontra o material.

    Exemplo de ficha de catalogao

    Estan-

    te no.

    Seo

    Descrio

    do material

    Cdigo

    Unidade

    padro

    Obs.

    1

    Tubos

    Eletrodutos

    Galvaniza-

    1010

    pea

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    5

    dos 1020 (6m)

    2

    Chapas

    Galvaniza-

    das

    ChapaPreta

    Inoxidvel

    2010

    2020

    2030

    m2

    manter

    em

    local

    plano

    3

    Vigas

    Em U

    Em H

    Em T

    3010

    3020

    3030

    Kg

    4

    Tarugos

    Redondo

    Quadrado

    Chato

    (retangular)

    4010

    4020

    4030

    (m)

    a) Simplificao de material: reduzir a grande variedade

    de um tipo de produto empregado para o mesmo fim.Exemplo:

    detergentes para limpeza. (Magnus, ODD, Minerva, etc.).

    b) Especificao de material: a descrio tcnica do

    material. Utilizando-se de suas caractersticas, a descrio

    minuciosa possibilitar melhor entendimento entre

    requisitante, comprador e fornecedor. (Utilizar catlogo tcnico

    do fornecedor para auxiliar o comprador). Exemplo: pilha

    alcalina, marca Duracell, tamanho AA, 1, 5V. Especificao

    nada mais que a identificao do material, na qual

    procuramos apresentar todas as particularidades ou

    caractersticas fsicas e qumicas a fim de individualizar tal

    material. Diz-se, ento, que se adota o mtodo descritivo para

    especificar o material.

    Marca Phillips General Electric

    Referncia TL 40W/75 RS BR 40W

    Comercial

    Modelo Fluorescente Incandescente

    Potncia 40 W 40W

    Comprimento 1200mm 120mm

    Dimetro 40mm 60mm

    Tipo Extra luz do dia Econmica

    Tenso 110V 110V

    A perfeita especificao a certeza de uma compra exata.

    c) Normatizao: A normatizao se ocupa da maneira pela

    qual os materiais devem ser utilizados em suas diversas

    finalidades, tornando-os normaisa sua aplicao ( o

    emprego adequado). Alguns rgos governamentais cuidam

    de criar normas para produo de determinados materiais.

    Exemplo: gasolina, medicamentos, E.P.I., tolerncia do peso

    dos produtos, esterilizao de produtos hospitalares.

    b) Padronizao: Objetiva facilitar a identificao do material,

    bem como a sua aplicao (vrios comprimentos de pilha). A

    padronizao aplicada no caso de medidas (rosca de uma

    lmpada), peso (sabonete e creme dental) e forma do produto

    (garrafa de cerveja). O estudo do tipo-padro a ser utilizado

    em uma empresa dever ser escolhido por uma equipe com

    representantes de todas as reas envolvidas na compra,

    estocagem, transporte e utilizao do material, para que

    todos os interesses possam ser defendidos.

    5. Classificao dos materiais

    A classificao o processo de aglutinao de materiais por

    caractersticas semelhantes. Grande parte do sucesso no

    gerenciamento de estoques depende fundamentalmente de

    bem classificar os materiais da empresa. Assim, o sistema

    classificatrio pode servir tambm, dependendo da situao,

    de processo de seleo para identificar e decidir prioridades.

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    Classificar materiais significa orden-los segundo critrios

    pr-estabelecidos, agrupando-os conforme as caractersticas

    semelhantes ou no, sem contudo, ocasionar confuso ou

    disperso no espao e alterao na qualidade.

    Atributos para Classificao de Materiais

    a) Abrangncia deve tratar de uma gama de caractersticas

    em vez de reunir apenas materiais para serem classificados.

    b) Flexibilidade deve permitir interfaces entre os diversos

    tipos de classificao, de modo que se obtenha ampla viso

    do gerenciamento de estoques.

    c) Praticidade a classificao deve ser direta e simples.

    Tipos de Classificao

    Valor de consumo; Importncia operacional;

    Perecibilidade; Periculosidade;

    Possibilidade de fazer ou comprar;

    Dificuldade de aquisio; e Mercado fornecedor.

    A classificao de materiais compreende:

    a) Identificao - o conjunto de dados para cada material,

    constitudo por nome padronizado, caractersticas fsicas e

    identificao auxiliar.

    b) Codificao - A codificao sistematizao atravs de

    cdigos numricos, alfabticos ou mistos da classificao

    existente dentro da organizao, cuja finalidade a criao de

    uma linguagem prpria da rea de materiais a ser utilizada

    dentro da empresa ou fora dela, dependendo de sua

    abrangncia.

    c) Catalogao - a ultima fase do processo de classificao

    de materiais e consiste em ordenar, de forma lgica, todo um

    conjunto de dados relativo aos itens identificados, codificados

    e cadastrados. De modo a facilitar a sua consulta pelas

    diversas reas da empresa.

    A classificao de materiais

    a) Desenvolve:

    Interfaces com outras reas;

    Relao com fornecedores.

    b) Proporciona:

    Base para qualquer sistema de A. M.

    Subsdios para padronizao;

    Reduo de tempos de fornecimento;

    Reduo de estoques.

    c) Define:

    Linguagem tcnica de suprimentos;

    Composio e caracterstica de cdigos de materiais

    e fornecedores.

    d) Possibilita:

    Banco de informaes para A.M.;

    Intercmbio entre empresas;

    Permutabilidade de itens;

    Melhor aproveitamento de reas de estocagem;

    Melhor programao de compras.

    e) Evita:

    Proliferao de itens idnticos;

    Estoques inativos;

    Degenerao na gesto de estoques.

    Objetivos da classificao de materiais

    a) Desenvolvimento de mtodos simples, racionais e

    claros

    de identificao de materiais;

    b) Definio de uma linguagem tcnica para a rea de

    materiais;

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    c) Reduo da variedade dos itens, facilitando a

    padronizao de materiais;

    d) Possibilidade de informatizao do sistema;

    e) Facilidade para atuao do sistema de administrao

    de materiais.

    A CRITICIDADE na administrao de materiais:

    Chamamos de CRITICIDADE o acompanhamento de itens

    que se encontram abaixo do estoque mnimo com relativa

    freqncia podendo ocasionar a parada do processo

    produtivo. Dependendo de sua importncia podem classificar-

    se em X, Y ou Z, conforme vemos a seguir.

    Classe X:

    A. So imprescindveis ao funcionamento da empresa;

    B. No disponveis, acarretam paralisao das fases

    operativas vitais;

    C. Podem envolver riscos relacionados segurana

    pessoal e/ou patrimonial, se ocorrer falta; e

    D. No possuem equivalentes e/ou permutveis.

    Classe Y:

    A. )So imprescindveis ao funcionamento da empresa;

    B. No disponveis, afetam fases operativas vitais,

    gerando mudanas na programao ou reduo na

    produo;

    C. Podem envolver riscos relacionados a segurana

    pessoal e/ou patrimonial, se ocorrer falta;

    D. Possuem equivalentes e/ou permutveis.

    Classe Z:

    A. No so imprescindveis ao funcionamento da

    empresa;

    B. No afetam fases operativas vitais;

    C. No esto envolvidos com riscos quanto

    segurana;

    D. Podem ou no possuir equivalentes e/ou

    permutveis.

    6. Recebimento dos materiais

    um setor de muita importncia e que requer elementos

    qualificados com muito preparo, uma vez que no recebimento

    o material com a 1 filtragem em sua entrada na empresa.

    Primeiramente o setor de recebimento dever ter um sistema

    de arquivo bem organizado com as cpias dos pedidos feito

    pelo Departamento de Compras. Ao receber o material, o

    recebedor confronta a nota fiscal com o pedido. Uma vez

    conferido antes de dada quitao assinando a respectiva nota

    fiscal, deve-se proceder a uma conferncia rigorosa conforme

    as indicaes abaixo:

    a) antes de abrir os volumes, deve-se verificar se as

    indicaes contidas nas notas de entrega: endereo, nmeros,

    marca, etc., constante dos volumes, conferem devidamente;

    b) fazer conferncia quanto a quantidade, quebras e faltas;

    c) fazer conferncia quanto ao peso, certo ou errado;

    d) conferncia do peso cobrado no frete com o peso do

    material recebido inspecionado pelo Controle de Qualidade

    de Recebimento - C.Q.R.

    Caso o material seja controlado pelo C.Q.R. o Almoxarifado

    coloca a disposio mantendo o material em separado para

    aprovao do mesmo, e uma vez liberado encaminhar ao

    estoque. No caso em que o material no sofra inspeo do

    C.Q.R. encaminhar diretamente ao estoque. Quando a

    encomenda for, em todo ou em parte, rejeitada, uma

    comunicao imediata feita ao setor de Compras; poder ser

    realizada pelo relatrio de recebimento e poder ser realizada

    pelo relatrio de recebimento e inspeo de materiais, quando

    for usado um nico relatrio para essas funes. Em seguida,

    o setor de Compras informar o fornecedor do ocorrido e

    providenciar devoluo dos bens rejeitados.

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    7. Armazenamento de materiais

    estocagem de materiais

    Funo responsvel pela guarda dos estoques de materiais

    em perfeita ordem e segurana. Normalmente, quando se

    refere a estoques, procura-se abordar as quantidades

    existentes, e raramente, a conservao destas quantidades.

    Genericamente, a palavra estoques de origem inglesa

    STOKS significa aquilo que reservado para ser utilizado

    em tempo oportuno; poder outrossim, significar poupana ou

    previso (JORGE SEQUEIRA DE ARAJO). A custdia ou

    estocagem de materiais, matrias-primas, gneros

    alimentcios em geral exigem conhecimentos especializados

    dos responsveis, fato este que valoriza o trabalho deste

    profissional no mercado de trabalho. Os estoques

    representam custos acumulados de Matria-prima, material

    no vendido ou no usado que ser mantido para o futuro. Os

    estoques tm ligao com os vrios departamentos da

    empresa, tais como compras, fabricao (produto em

    processo), almoxarifado (insumos) e controle da produo e

    vendas (produto acabado).

    Polticas de Estoque

    Metas da empresa quanto ao tempo de entrega dos

    produtos e o nvel de atendimento aos clientes;

    Definio da estrutura do almoxarifado e dos

    materiais a serem estocados no mesmo;

    At que nveis devero flutuar os estoques para

    atender uma alta ou baixa das vendas ou uma

    alterao no consumo;

    Diretrizes

    At que ponto ser permitido a especulao com

    estoques, fazendo compras antecipadas com preos

    mais baixos ou comprando uma quantidade maior

    para obter descontos;

    Definio da rotatividade dos estoques;

    Exigncias quanto aos fornecedores;

    Autonomia em funo do valor das compras;

    Legislaes que devem ser seguidas para vendas

    empresas pblicas.

    Localizao de Materiais

    O objetivo de um sistema de localizao dever ser

    estabelecer os meios necessrios perfeita identificao da

    localizao dos materiais estocados sob a responsabilidade

    do almoxarifado. Dever utilizar uma simbologia (codificao)

    normalmente alfanumrica representativa de cada local de

    estocagem, abrangendo at o menor espao de uma unidade

    de Estocagem. Cada conjunto de cdigos, apresentado sob a

    forma de um cdigo alfanumrico deve indicar, precisamente,

    o posicionamento de cada material, facilitando as operaes

    de movimentao, inventrio etc. As estantes devero ser

    identificadas por letras, cuja seqncia dever ser da

    esquerda para a direita em relao a entrada principal. No

    caso de vrios pisos, as estantes devero ser identificadas

    com o cdigo de seu respectivo piso. As prateleiras devem

    ser identificadas por letras, cuja seqncia deve ser iniciada

    no sentido de baixo para cima da estante e o escaninho por

    nmeros no sentido do corredor principal para a parede

    lateral. Normalmente so usados dois critrios de localizao

    de material:

    Sistema de estocagem fixo;

    Sistema de estocagem livre.

    Sistema de Estocagem Fixo: determinado um nmero de

    reas de estocagem para um tipo de material, definindo-se

    assim, que somente materiais deste tipo poder ser estocado

    nos locais marcados. Com este sistema corre-se um risco

    muito grande de desperdcio de reas de armazenagem.

    Em caso de excesso de material de um determinado tipo, este

    ter que ficar aguardando espao no corredor em frente ao

    seu local.

    Sistema de Estocagem Livre: Neste sistema no existem

    locais fixos de armazenagem, a no ser, para materiais de

    estocagem especial. Os materiais vo ocupar os espaos

    vazios disponveis dentro do depsito. O nico inconveniente

    deste sistema o perfeito mtodo de controle que deve existir

    sobre o endereamento, pois pode haver perda do produto. O

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    controle dever ser feito com duas fichas de controle, uma

    com o saldo total e outra com o saldo por local de estoque.

    8. Inventrios

    Inventrio a discriminao organizada e analtica de

    todos os bens e valores de um patrimnio, num

    determinado momento, visando atender uma finalidade

    especfica.

    Seu objetivo verificar a existncia fsica dos bens,

    informar seu estado de conservao, manter

    atualizados e conciliados os registros do sistema de

    administrao patrimonial e os contbeis, constantes

    do sistema financeiro, subsidiar as tomadas de contas

    indicando saldos existentes, detectar irregularidades e

    providenciar as medidas cabveis.

    Princpios bsicos para ser estabelecido um inventrio

    Princpio da Instantaneidade determina o momento

    (dia e hora) para realizar o levantamento do inventrio

    Princpio da oportunidade estabelece que o tempo

    de execuo do trabalho de levantamento deve ser o

    mnimo possvel. A exatido dos dados est

    intimamente ligada proximidade da realizao do

    trabalho

    Princpio da especificao define a forma pela qual

    os elementos devem ser classificados individualizados

    e agrupados dentro da mesma espcie.

    Princpio da homogeneidade 0 elege um denominador

    comum para expressar uma idia valorativa de todos

    os elementos em geral moeda corrente

    Princpio da uniformidade Determina o

    estabelecimento das mesmas normas estruturao e

    critrios gerais para a confecco de todos os

    inventrios, ano aps ano, de forma a permitir

    comparaes entre eles.

    Inventrio Fsico:

    Busca a preciso nos registros de estoques.

    Consiste em efetuar contagens fsicas de seus itens

    de estoque e produto em processo para verificar:

    Discrepncia em valor, entre o estoque fsico e o

    contbil;

    Discrepncia entre registro (Kardex) e o fsico

    (quantidade Real na prateleira);

    Apurao do valor total do estoque (contbil) para

    efeito de balanos ou balancetes.

    Inventrios Gerais:

    Efetuados ao final do exerccio fiscal, eles abrangem

    todos os itens de estoque de uma s vez.

    So operaes de durao relativamente

    prolongadas.

    Dificultam:

    Reconciliaes;

    Anlise das causas de divergncias;

    Ajustes em relao ao perodo da divergncia (ms,

    bimestre, trimestre ou semestre).

    Inventrios Rotativos:

    Utilizados para distribuir as contagens ao longo do

    ano com maior freqncia, porm, concentrado a

    cada ms em menor quantidade de itens.

    Possibilita melhores condies de anlise das causas

    de ajustes visando melhor controle.

    Dependendo do produto pode ser realizado um

    nmero maior de verificaes.

    9. Tipos de produtos em estoque

    a) Matria-prima: So os materiais bsicos necessrio para

    a fabricao de um determinado produto. Seu consumo

    proporcional ao volume da produo.

    b) Produtos em Fabricao: So aqueles que esto nas

    diferentes etapas (fases) de elaborao do produto final, a

    transformao da matria-prima em produtos semi-acabados

    (nas mquinas).

    c) Produtos Semi-acabados: So aqueles sados da

    produo que, para serem considerados acabados, passaro

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    10

    ainda por diversas fases do processamento (nos estoques

    intermedirios). Dependem de pequenos acertos, regulagens,

    pintura, lustramento, etc.

    d) Produtos Acabados: Artigos produzidos ou comprados

    destinados venda, distribuio ou consumo final.

    e) Estoques Materiais Indiretos: So materiais que no

    entram diretamente na produo de bens. Seu consumo no

    tem proporcionalidade com o volume da produo.

    10. Anlise de valor, qualidade e normas

    tcnicas de materiais

    Embora o estoque de materiais seja indispensvel para um

    perfeito funcionamento do processo de fabricao e o

    equacionamento da produo e das vendas de produtos, ele

    tem um custo. A administrao de estoques tem por objetivo

    encontrar um equilbrio entre os diversos pontos de vista das

    gerncias quanto manuteno do suprimento regular dos

    materiais e aos seus nveis de estoques. A avaliao

    adequada dos materiais recebidos e localizados no estoque

    um importante problema de contabilidade de custos. A

    questo quais elementos deveriam ser includos na

    avaliao de materiais? O preo de fatura dos materiais no

    ponto de embarque do fornecedor, menos os descontos

    comerciais oferecidos, mais os custos de transporte at o

    setor de recebimento do comprador, podem ser chamados de

    elementos visveis do custo, os quais so facilmente

    reconhecidos nos registros contbeis. Todavia, possvel

    encontrar outros custos que no so facilmente

    contabilizveis, como recebimento, desembalagem, inspeo,

    teste, seguros, estocagem, controle e eregistro de estoque e

    custos de compra. A qualidade do artigo considerada de

    grande importncia no sculo em que vivemos, no sendo

    mais um requisito de vantagem competitiva e sim de

    obrigatoriedade. De um modo geral, a qualidade que dever

    possuir um material regida por uma especificao adequada.

    A especificao de um material nada mais significa do que a

    descrio do aspecto fsico do mesmo; portanto tais

    descries devem redigidas com clareza nos seus

    pormenores. Alguns fatores devero sempre ser levados em

    considerao para elaborar a especificao de um

    determinado material: forma fsica, tipo econmico e o

    comportamento em servio.

    1. Forma fsica: para se obter a forma fsica de qualquer

    material ou tipo de material, necessrio que a especificao

    se atenha sua usinagem, levando em conta:

    a) a matria-prima; b) o volume, o peso, a consistncia

    e a composio das matrias-primas;

    c) a resistncia mecnica; d) a forma que corresponda a uma

    composio que incida na psicologia do trabalho a ser

    executado.

    2. Tipo econmico: obedece aos seguintes preceitos:

    a) o volume do material, eliminando o suprfluo;

    b) o custo da usinagem, considerada a quantidade a ser

    empregada;

    c) a aplicao racional; d) o tempo de vida til.

    3. O comportamento em servio: a prova efetiva de sua

    boa formao fsica, pode ser verificada por:

    a) reao da matria-prima na temperatura ambiente;

    b) verificao da boa ou m aceitao quando utilizado;

    c) defeitos verificados;

    d) exame do desgaste quando empregado.

    11. Mtodos de avaliao de custo

    Diversos mtodos so utilizados para a avaliao financeira

    dos estoques que levam em conta as diversas formas de

    computar o preo de cada um dos itens existentes no estoque.

    Essa avaliao envolve alguns critrios para a precificao

    dos materiais, ente eles, uso do preo de aquisio, utilizao

    de preos mdios ou preos da ltima aquisio.

    Trs mtodos so comumente empregados:

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    11

    Mtodo FIFO Mtodo PEPS

    Mtodo LIFO Mtodo UEPS

    Mtodo do preo mdio - custo mdio

    12. Mtodo fifo mtodo peps

    FIFO First-in, first-out.

    PEPS Primeiro a entrar, primeiro a sair.

    Esse mtodo considera a ordem de entrada dos itens em

    estoque e respectivos preos de entrada. O processo de

    precificao leva em conta essa ordem e contabiliza as sadas

    de acordo com os histricos das entradas e respectivos

    preos, o que vai permitir computar o valor das sadas em

    funo das quantidades requisitadas e as diversas entradas e

    seus preos. usado com sucesso para itens razoavelmente

    volumosos e de custo unitrio elevado desde que sejam

    facilmente identificveis com o lote especfico de compra a

    que perteam.

    13. Mtodo lifo mtodo ueps

    LIFO Last-in, first-out.

    UEPS ltimo a entrar, primeiro a sair.

    Esse mtodo de avaliao dos estoques considera que as

    sadas de estoques devero ser valoradas de acordo com as

    ltimas entradas em ordem cronolgica. As sadas so

    processadas conforme as quantidades de cada entrada,

    reduzindo as quantidades de acordo com o histrico das

    entradas; porm, considerando sempre que as primeiras

    unidades a sair devem ser valorizadas com base na ltima

    entrada e, assim, sucessivamente.

    Tambm conhecido com o mtodo do custo de substituio,

    onde os lotes so consumidos na ordem inversa. Esta prtica

    no inteiramente observada, no h a distino fsica dos

    lotes de conformidade com a sua idade (tempo em estoque),

    mas uma distino nos registros contbeis para fins de

    avaliao (apreamento).

    14. Mtodo de preo mdio custo

    mdio

    Custo mdio a avaliao mais comum, aprovada pelas

    autoridades fiscais para a realizao do balano das

    empresas. Essa tem como fundamento que o preo de um

    item de estoque envolve as diversas entradas, saldos e

    respectivos preos, ocasio em que, com base nas entradas

    em estoques e seus preos de aquisio, computado o

    preo mdio do item, calculado com base na mdia aritmtica

    do valor do estoque e a respectiva quantidade, do valor das

    entradas e respectivas quantidades de entrada (aquisies por

    exemplo), em dado momento. Esse processo dinmico visto

    que, a cada entrada em estoque, um novo preo mdio passa

    a ser calculado. Traz grandes vantagens quando o preo est

    sujeito a constantes variaes (para baixo ou para cima),

    quando o estoque consiste em itens fungveis encontrados na

    indstria do petrleo, minerao, alimentos enlatados etc., ou

    quando haja necessidade da mistura de um material com o

    outro.

    15. Mtodo do preo standart

    Seu uso exige que se realize, antecipadamente, um estudo

    dos contratos de fornecimento efetuados, listas de preos e

    condies do mercado para o perodo contbil. Para maior

    facilidade burocrtica, os custos dos bens adquiridos so

    ajustados para o standard por ocasio do seu recebimento,

    evitando a necessidade de reajustamento dos custos unitrios

    de cada item de material aps cada entrada (mtodo do custo

    mdio) ou a identificao dos lotes remanescentes no

    Almoxarifado aps cada sada (mtodo PEPS e UEPS).

    3- Controle operacional; Controlar um estoque de alto giro

    to importante quanto ter produtos a serem vendidos. No

    importa quanto tenha em estoque, mas sim o giro do seu

    estoque. O giro do estoque demonstra a rotatividade do

    mesmo, ou seja, quanto tempo cada item do estoque

    permanece na empresa antes de ser vendido. A Contabilidade

    de Custos tem como uma de suas funes, avaliar

    quantitativa e qualificadamente os valores em Estoque,

    demonstrando-os periodicamente nas Demonstraes

    financeiras. Toda organizao existe, no para si mesma, mas

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    12

    para alcanar objetivos e produzir resultados. em funo

    dos objetivos e resultados que a organizao deve ser

    dimensionada, estruturada e orientada. Em empresas

    comerciais ou de servios (quando for o caso), os materiais no

    estoque de produtos acabados chamam-se mercadorias. Em

    empresas industriais, chamam-se produtos. A boa

    administrao dos estoques de vital importncia para a

    sade financeira das empresas, uma vez que grande parte do

    capital das empresas est nos materiais envolvidos na

    produo, sendo comum representarem 50% de todo o seu

    capital. Assim redues no montante estocado se traduzem na

    liberao de grande volume do capital necessrio ao

    andamento do negcio como um todo.

    4 - Administrao de Estoques: Os estoques so materiais

    suprimentos que uma empresa ou instituio mantm seja

    para vender ou para fornec-la insumos ou suprimentos

    para o processo de produo.

    Diretrizes para o gerenciamento do estoque levam em conta:

    - quanto manter estocado: estoque de segurana, mnimo,

    mximo, lead time de suprimento e reposio

    - quando efetuar pedidos: de acordo com as necessidades ou

    atravs de sistemas de gerenciamento:

    - localizao: centralizada ou descentralizada

    - giro do estoque: tempo necessrio para consumo de cada

    insumo - volume dos pedidos: lote econmico ou just in time.

    CUSTOS DE ESTOCAGEM

    # custo de oportunidade: estoque imobiliza capital que

    poderia ser empregado de forma diferente dentro e fora da

    firma.

    # custo de armazenagem: quanto maior o estoque, maior a

    rea necessria para depsito. Os custos podem ser de

    imobilizado ou de aluguel.

    # custo de manuseio: proporcionalmente ao volume de

    produtos estocados, maior ser a necessidade de pessoas e

    equipamentos para manuse-los.

    OUTROS CUSTOS

    Perdas, Frete, perda do prazo de validade, falta da pronta

    entrega ou parada do processo produtivo.

    LOTE ECONMICO: quantidade que minimiza os custos com

    Compra (fretes, descarga, empilhamento, manuseio), porm

    tende a aumentar custos com estocagem.

    Onde: Q = Lote Econmico

    D = Demanda

    A = Custo de um pedido

    E = Custo do Capital Parado

    C = Custo do Item

    GIRO DE ESTOQUES

    GIRO = Custo das Mercadorias Vendidas x 100

    Custo do Estoque mdio no perodo

    COBERTURA DE ESTOQUES

    Cobertura =Estocagem data ($ ou Q)

    Previso de venda ($ ou Q).

    TPICO EXTRA JUST IN TIME:

    uma estratgia de competio industrial, objetivando

    fundamentalmente dar uma resposta rpida s flutuaes do

    mercado (orientado para o consumidor); associado a isto um

    elevado padro de qualidade e custos reduzidos dos produtos.

    Te m como objetivo fundamental a melhoria contnua do

    processo produtivo de abast4ecimento dentro da cadeia. A

    perseguio destes objetivos d-se atravs de um mecanismo

    de reduo dos estoques os quais tendem a camuflar

    problemas. Os estoques ocupam espao, geram custos

    (capital e humanos) e por isso devem ser minimizados.

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    13

    Melhora a eficincia no que toca a gastos com desperdcio por

    falhas.

    Abrangncias do just in time

    - Reduo de lotes fabricados, por conta de menor tempo de

    reposicionamento de mquina;

    - No tem pretenso na mxima quantidade de produo, mas

    sim fluxo;

    - Qualidade de produo, organizao so requisitos

    essncias no processo;

    Metas (Situao ideal):

    # zero defeitos

    # tempo zero de preparao set up

    # estoque zero #movimentao zero

    #quebra zero # zero defeitos;

    #Lead time zero # lote unitrio (uma pea)

    Logstica:

    a rea da gesto responsvel por prover recursos,

    equipamentos e informaes para a execuo de todas as

    atividades de uma empresa. Logstica tambm pode ser

    definida como, satisfazer o cliente ao menor custo total

    (Ferreira, 1986, p.1045). Pode-se dizer ento que os termos

    Logstica e Cadeia de Suprimentos tm o mesmo significado,

    j que ambas tem a finalidade de satisfazer o cliente com o

    menor custo possvel. Entre as atividades da logstica esto o

    transporte, movimentao de materiais, armazenamento,

    processamento de pedidos e gerenciamento de informaes.

    Pela definio do Council of Logistics Management, "Logstica

    parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que

    planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento

    eficiente e econmico de matrias-primas, materiais semi-

    acabados e produtos acabados, bem como as informaes a

    eles relativas, desde o ponto de origem at o ponto de

    consumo, com o propsito de atender s exigncias dos

    clientes (Carvalho, 2002, p. 31).

    Em resumo: "Logstica a arte de aprovisionar, receber,

    armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o

    produto/servio certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor

    custo possvel. A logstica dividida em dois tipos de

    atividades - as principais e as secundrias (Carvalho, 2002, p.

    37):

    Principais: Transportes, Manuteno de Estoques,

    Processamento de Pedidos.

    Secundrias: Armazenagem, Manuseio de materiais,

    Embalagem, Suprimentos, Planejamento e Sistema de

    informao

    Armazenamento: Segundo Dias (2005, P.202), na

    armazenagem esto envolvidas operaes como:

    Carga e descarga dos veculos de transporte;

    Recepo e conferncia da mercadoria;

    Colocao e retirada da mercadoria dos locais de

    armazenamento;

    Movimentao e manuseamento das mercadorias;

    Preparao das entregas;

    Operaes de postponement (personalizao do produto);

    Tarefas administrativas.

    O processo de armazenagem e inerente reteno de

    mercadorias, produtos acabados ou semi-acabados, apenas

    produz resultados quando realizada uma operao, nas

    existncias em trnsito, com o objetivo de lhes acrescentar

    valor. (Carvalho, 1996, p. 226).

    Suply Chain, Cadeia logstica ou ainda Cadeia

    de abastecimento: Pode ser definido como o processo

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    14

    global de satisfao dos clientes atravs da criao de uma

    cadeia de valor que integra, de forma otimizada, todos os

    intervenientes que esto na origem da execuo de um

    produto ou de uma famlia de produtos. O Supply Chain

    todo esforo envolvido nos processos e atividades

    empresariais que criam valor na forma de produto e servio

    para o consumidor final. Custos logsticos so todos os custos

    relacionados com a logstica de uma empresa, entre os quais

    se podem destacar os custos de armazenagem, custos de

    existncia (stock), custos de processamento de encomendas e

    custos de transporte. Os custos logsticos so, geralmente, os

    segundos mais importantes, s ultrapassados pelos custos da

    prpria mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode

    ser crucial para a sobrevivncia da empresa (Ricarte, 2002).

    Distribuio:

    um dos processos da logstica responsvel pela

    administrao dos materiais a partir da sada do produto da

    linha de produo at a entrega do produto no destino final

    (Kapoor et al., 2004, p. 2). Uma organizao pode ser divida

    em trs processos principais suprimentos, produo e

    distribuio (Gomes et al., 2004, p. 8-9). Onde termina o

    processo de distribuio de uma empresa, inicia o processo

    de suprimentos da empresa seguinte. As empresas esto

    cada vez mais terceirizando suas atividades relacionadas a

    distribuio e focando suas atividades no core bussiness da

    empresa. A distribuio tem grande importncia dentro da

    empresa por ser uma atividade de alto custo. Os custos de

    distribuio esto diretamente associados ao peso, volume,

    preo, Lead Time do cliente, importncia na Cadeia de

    suprimentos

    SISTEMA ABC

    O Sistema ABC, conforme conceito definido por Dias (1995),

    diz que a classificao dos itens justificada pela sua

    importncia em relao ao controle de estoques, isto , para

    os itens com menor valor (consumo), o grau de importncia na

    administrao de estoques mnima, e para os itens com

    maior valor, o grau de importncia mximo. Sendo assim,

    classificam-se os itens conforme abaixo:

    - Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser

    tratados com ateno especial pela administrao;

    - Classe B: Grupo de itens com situao intermediria entre A

    e C; - Classe C: Grupo de itens de menor importncia com

    pouca ateno para a administrao;

    Com estas definies podemos ordenar os itens de acordo

    com sua importncia, ou seja, definimos o seu grau conforme

    o valor do item em estoque. Aps ordenarmos de acordo com

    a coluna de valor do item em ordem decrescente, calcula-se

    as porcentagens de cada um em relao ao valor total

    cumulativo. De posse desta nova tabela podemos construir a

    curva ABC ou como chamada, "Curva de Pareto", que

    consiste de um sistema de eixos cartesianos em que no eixo

    das abscissas (x) registrado o nmero de itens, no eixo das

    ordenadas (y) so marcadas as somas acumuladas aos

    valores de consumo. Inicia-se a construo pelo item de maior

    valor de consumo acumulado, o qual ser marcado da

    esquerda para a direita e assim sucessivamente. Marcados

    todos os pontos relativos aos itens, podemos interligar os

    mesmos formando assim a curva ABC. Para a obteno das

    classes so consideradas geralmente 20% dos itens para a

    classe A, 30% dos itens para a classe B e os 50% restantes

    para a classe C. Essas porcentagens podero variar de

    acordo com a poltica adotada pela gerncia quanto as

    necessidades do mercado. Como resultado teremos, em

    conseqncia, valores altos para a classe A com poucos itens

    relativos, na classe B os valores so intermedirios para um

    nmero maior de itens e na classe C os valores sero

    pequenos para uma grande quantidade de itens.

    MTODO MRP (MATERIAL REQUERIMENTS PLANNING) =

    exploso do produto (em seus componentes)

    O MRP I um software que permite calcular as quantidades

    de subconjuntos, componentes e matrias-primas necessrias

    para fabricar e montar os produtos finais que constam do

    plano mestre de produo da empresa. preciso elaborar a

    estrutura do produto, ou seja, a ordenao de suas diversas

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    partes, de uma forma hierarquizada, como um organograma

    do produto ou uma rvore genealgica. Com relao a este

    mtodo, podemos dizer que prope-se a definir exatamente a

    quantidade e o tempo necessrio para a sua utilizao na

    confeco do produto final. Na linha de produo utiliza-se

    este mtodo para ressuprimento do estoque relativo as

    classes A e B. O MRP verifica todos os ingredientes ou

    componentes que sejam necessrios para completar esses

    pedidos, garantindo que sejam providenciados a tempo. Nas

    dcadas de 80 e 90, o sistema e o conceito de planejamento

    das necessidades de materiais expandiram-se e foram fazer

    parte de outras reas da empresa (cho-de-fbrica). Esta

    verso ampliada conhecida como planejamento dos

    recursos de manufatura (Manufacturing Resource Planning)

    ou MRP II, um conjunto dos programas de controle da

    produo e realimentao da informao emanada do cho-

    de-fbrica. Com ele, concretiza-se o sonho dos

    programadores da fbrica, de dispor de uma ferramenta capaz

    de priorizar e seqenciar centenas de ordens de produo a

    serem conduzidas de um posto de trabalho ao outro, em

    instalaes contendo centenas de mquinas.

    Objetivos Principais do MRP

    Podemos citar alguns dos motivos principais do MRP:

    - Garantir a disponibilidade de materiais, componentes e

    produtos para atendimento ao planejamento da produo e as

    entregas aos clientes;

    - Manter os inventrios em um nvel mais baixo possvel;

    - Planejar as atividades de manufatura, de suprimento e de

    programao de entrega.

    MTODO PONTO DE PEDIDO PP (Estoque Mnimo ou

    Estoque de Segurana)

    Em um sistema de controle de estoque, um dos principais

    objetivos estabelecer o Estoque Mnimo (EM) ou estoque

    de segurana. Para fornecer informaes que supriro este

    objetivo, aplicamos o mtodo de Ponto de Pedido (PP), que

    o intervalo de tempo (Tempo de Reposio = TR) que

    necessitamos para a verificao do estoque at o momento da

    chegada do material no almoxarifado da empresa. Para

    melhor definio, dividimos o Ponto de Pedido em trs partes:

    Emisso do pedido: o tempo que leva para emitir o

    pedido de compra da empresa at a chegada do mesmo ao

    fornecedor;

    Preparao do pedido: o tempo em que o fornecedor

    leva para a fabricao do produto, separar, emitir faturamento

    e deixar em condio de ser transportado;

    Transporte: o tempo que leva desde a sada do

    fornecedor at o recebimento na empresa.

    A equao que representa o ponto de pedido :

    PP = C . TR + EMn PP = Ponto de pedido

    C = Consumo mdio mensal TR = Tempo de reposio

    EMn = Estoque mnimo

    Para verificao do estoque existente, devemos ter um

    levantamento confivel. Para isto consideramos para o clculo

    do estoque disponvel o seguinte:

    Estoque existente (fsico); Os fornecimento em atraso;

    O fornecimento em aberto ainda dentro do prazo.

    ANLISE DOS RESULTADOS

    A eficincia do sistema de controle de estoque pode ser

    verificada atravs do nvel de atendimento que dado pela

    relao a seguir:

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    16

    Gesto Patrimonial

    Patrimnio

    Por patrimnio entende-se o conjunto dos bens mveis

    permanentes (com vida til superior a dois anos) e

    imveis que quando colocados em uso no esto

    sujeitos a danificaes imediatas. Dentre os bens

    mveis permanentes esto as moblias, equipamentos e

    utenslios, sendo uma das responsabilidades do

    administrador de patrimnio, fazer o acompanhamento

    atravs dos bens mveis que compes o acervo

    patrimonial do ente pblico, tanto atravs da gesto

    operacional quanto da gesto administrativa.

    Introduo

    A riqueza de um pas medida pela quantidade de bens e servios produzida em determinado perodo.

    Os recursos patrimoniais so instalaes utilizadas nas operaes do dia-a-dia da empresa, mas que so adquiridos esporadicamente, como prdios equipamentos e veculos.

    Significam patrimnios permanentes; So utilizados pela empresa na operao de

    negcios; No so destinados a vendas; Ter sua utilizao, manuseio e operao bem

    administrada; Tem programao de manuteno.

    Classificao de Bens Patrimoniais

    Equipamentos: Mquinas operatrizes, caldeiras veculos computadores mveis Bens mveis

    Prdios, terrenos e Jazidas: Edifcios e instalaes em geral Bens Imveis

    Tipos de Classificao dos bens

    Materiailidade Tangveis ou Intangveis Mobilidade Mveis ou Imveis Divisibilidade Divisveis ou Indivisveis Fungibilidade Capacidade de serem fundidos,

    misturados uns aos outros sem perder a sua caracterstica inicial Fungveis (podem ser substitudos) ou Infungveis (so insubstituveis, nicos)

    Disponibilidade Disponveis ou Indisponveis Bens de capital Usados na produo de

    outros bens Bens de consumo durveis durabilidade

    superior a um ano. Bens de consumo no durveis consumidos

    em um prazo inferior a um ano.

    Posies administrativas de Patrimnios

    So adquiridos esporadicamente Sofrem desgastes (obsolescncia) Sofrem programas de manuteno Sofrem controle Fazem parte de inventrios contbeis e fsicos

    Manuteno de Bens

    Variam para cada tipo de patrimnio Manuteno preventiva quando obedecem a

    uma programao

    Manuteno corretiva em decorrncia de manuteno ou acidente

    Codificao de bens

    A funo principal controlar e codificar os bens

    considerados imobilizados.

    Alfabtico Alfanumrico Numrico (cdigo de barras)

    Depreciao a perda do valor do patrimnio

    decorrente do uso, deteriorizao ou obsolescncia

    tecnolgica.

    Descentralizao de atividades, disperso de

    equipamentos e gesto de bens patrimoniais:

    A generalizao do uso das tecnologias de informao

    pelos entes pbicos tem requerido um volume

    crescente de recursos s materiais e patrimoniais, face

    demanda por equipamentos e seus recursos materiais.

    Esse processo de disperso tem colocado desafios para

    a gesto patrimonial, na medida em que evidenciou a

    insuficincia dos sistemas de controle de patrimnio

    vigente. Num ambiente de crescente descentralizao,

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    a gesto do patrimnio pblico no pode envolver

    apenas a questo contbil de seu valor. Torna-se

    necessrio o aprofundamento da sua gesto fsica, dada

    a diversidade de condies de localizao, s

    necessidades especficas para seu uso produtivo,

    sobressaindo-se assim aspectos de controle fsico e

    funcional antes no considerados. A gesto do

    patrimnio deve tambm avaliar questes como o

    desempenho e a retroalmentao. O controle o

    segmento do processo administrativo que mede e

    avalia o desempenho e toma a ao corretiva quando

    necessrio. Assim, o controle um processo

    essencialmente regulatrio. Como os outros processos

    administrativos, o controle dinmico e transitivo. A

    essncia do controle reside em verificar se as atividades

    controladas esto ou no alcanando os resultados

    desejados, a administrao geralmente cria

    mecanismos para controlar todos os aspectos possveis

    das operaes da organizao.

    Tombamento

    O vocbulo tombamento originou-se do verbo tombar

    que no direito portugus tem o sentido de registrar,

    inventariar inscrever bens. Segundo Jos dos Santos

    Carvalho Filho (12 ed. Malheiros: 2000, p 680). Tal

    inventrio era inscrito em livro prprio que era guardado

    na Torre do Tombo, que certamente deu origem ao

    termo. J, conforme versa Antnio A. de Queiroz Telles

    (Tombamento e seu regime jurdico. RT: 1992, p.13)

    pode significar um termo derivado de tumulum, que no

    latim significa depsito, arquivo; entretanto, parece-nos

    de maior credibilidade a origem lusitana do vocbulo. O

    entendimento que A palavra tombamento significa

    fazer um registro do patrimnio de algum em livros

    especficos num rgo de Estado que cumpre tal

    funo. Ou seja, utilizamos a palavra no sentido de

    registrar algo que de valor para uma comunidade

    protegendo-o por meio de legislao especfica.

    Atualmente, o tombamento um ato administrativo

    realizado pelo poder pblico com o objetivo de

    preservar, atravs da aplicao da lei, bens de valor

    histrico, cultural, arquitetnico e ambiental para a

    populao, impedindo que venham a ser destrudos ou

    descaracterizados. Portanto, o tombamento visa

    preservar referenciais, marcas e marcos da vida de uma

    sociedade e de cada uma de suas dimenses

    interativas.

    De acordo com o Decreto

    a)de ofcio:incide sobre bens pblicos, ou seja,

    pertencentes Unio, Estados,Distrito Federal e

    Municpios, a autoridade competente notifica a entidade

    a quem o bem pertence ou o tenha por guarda;

    b) voluntrio : incide sobre bens privados, onde o

    proprietrio requer a autoridade competente o

    tombamento ou atende a notificao desta;

    c)compulsrio:quando o proprietrio no concorda com

    o Tombamento. Instaura-se um processo por via

    administrativa ou judiciria. Feita pelo poder pblico,

    mesmo contra a vontade do proprietrio. Se no houver

    contestao, o bem ser inscrito no Livro prprio, de

    acordo com sua natureza;

    d) definitivo: a sua realizao segue todos os requisitos

    formais . legal quanto aos aspectos formais,

    classificao e identificao do bem Tombado. Faz-se a

    investigao histrica, cientfica ou artstica destinada a

    verificar se o bem contm os elementos culturais

    exigidos. Depois de Tombado o bem, obrigatria a

    averbao no registro imobilirio para que o

    tombamento possa ser observado por todos, gerando,

    efeitos em relao a terceiros;

    e)provisrio: tem os mesmos efeitos que o definitivo,

    salvo, transcrio no Registro de Imveis. Visa

    preservar o bem at a concluso dos estudos, onde o

    Tombamento provisrio ser transformado em definitivo;

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    f)individual:que atinge um bem determinado;

    g) geral: atinge uma universalidade de proprietrios,

    todos os bens situados em um bairro ou cidade, por

    exemplo

    Decreto Lei n 25 de 30 de Novembro de 1937

    Art. 17. As coisas tombadas no podero, em caso

    nenhum ser destrudas, demolidas ou mutiladas, nem,

    sem prvia autorizao especial do Servio do

    Patrimnio Histrico e Artstico Nacional, ser reparadas,

    pintadas ou restauradas, sob pena de multa de

    cinqenta por cento do dano causado.

    Pargrafo nico. Tratando-se de bens pertencentes

    Unio, aos Estados ou aos municpios, a autoridade

    responsvel pela infrao do presente artigo incorer

    pessoalmente na multa.

    Inventrios:

    O inventrio a primeira forma para o reconhecimento

    da importncia dos bens culturais e ambientais, atravs

    do registro de suas caractersticas principais.

    Os Planos Diretores das cidades tambm estabelecem

    formas de preservao do patrimnio em nvel

    municipal, atravs do planejamento urbano. Os

    municpios devem promover o desenvolvimento das

    cidades sem a destruio do patrimnio. As Leis

    Orgnicas municipais podem prover o municpio de

    instrumentos de preservao do Patrimnio

    Cultural/ambiental. Podem, ainda, criar leis especficas

    que estabeleam incentivos preservao como a

    reduo de impostos municipais aos proprietrios de

    bens declarados de interesse cultural ou tombados.

    Na escala municipal, possvel que feito o

    levantamento dos bens de interesse de conservao,

    mesmo que no tombados, o departamento municipal

    responsvel pela emisso de alvars de construo,

    demolio e alterao das edificaes tenha um aviso

    na documentao de cada bem alertando que ele de

    interesse ao patrimnio cultural/ambiental, de modo que

    se possa negociar com o proprietrio a conservao do

    bem ou medidas mitigatrias em suas intervenes.

    No caso do Patrimnio Ambiental e proteo de

    ecossistemas, existe uma ampla Coletnea da

    legislao ambiental estadual e federal que est

    disposio do pblico na Secretaria Estadual de Meio

    Ambiente/IAP, sendo a Ao civil pblica via Ministrio

    Pblico um dos principais instrumentos de exerccio da

    cidadania. O tombamento tambm pode ser um

    instrumento de reforo proteo do em torno de reas

    protegidas pela legislao ambiental estadual e federal.

    Bens Pblicos

    De acordo com a Resoluo CFC n. 1.129/2008,

    entende- se como patrimnio pblico:

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    O conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis,

    onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos,

    recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do

    setor pblico, que seja portador ou represente um fluxo

    de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao

    de servios pblicos ou explorao econmica por

    entidades do setor pblico e suas obrigaes.

    Bens pblicos so todos os bens mveis ou imveis

    pertencentes Unio, Estados, Distrito Federal,

    Municpios e suas respectivas autarquias e fundaes

    pblicas.

    Os Bens pblicos podem ser classificados quanto

    titularidade:

    Federais,

    Estaduais,

    Distritais,

    Municipais.

    Quanto destinao:

    Bens de uso comum do povo - Bens de uso geral, que

    podem ser utilizados livremente por todos os indivduos.

    Ex: praas, rios, praias, etc.

    Bens de uso especial - So aqueles nos quais so

    prestados servios pblicos, tais como hospitais

    pblicos, escolas e aeroportos.

    Bens dominicais - So bens pblicos que no

    possuem uma destinao definida, como as terras

    devolutas e prdios pblicos desativados.

    Quanto disponibilidade

    Bens indisponveis por natureza - So bens que no

    podem ser alienados pelo Poder Pblico, dada a sua

    natureza no patrimonial. Os bens de uso comum do

    povo se encaixam, em geral, nessa categoria.

    Bens patrimoniais indisponveis -So bens que,

    embora patrimoniais, tambm no podem ser alienados,

    pois neles se prestam servios pblicos. Ex: hospitais

    pblicos, universidades (bens de uso especial).

    Bens patrimoniais disponveis- So os bens

    dominicais. Podem ser alienados, desde que

    obedecidas as determinaes legais.

    Caractersticas dos Bens Pblicos.

    Inalienabilidade No podem ser vendidos. Isso vlido

    apenas para os bens de uso comum e de uso especial.

    Impenhorabilidade No se sujeitam penhora.

    Imprescritibilidade No podem ser obtidos por um

    particular atravs de usucapio.

    No-onerabilidade No podem servir de garantia a um

    credor, como nos casos de hipoteca, penhor e

    anticrese.

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