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Foto

: Mar

i Que

iroz©

Helena Montanarini demonstra porque sua opinião é tão respeitada quando se fala de moda e charme

Decoração Meu heróiOscar Freire16 lançamentos irresistíveis

Looks da Primavera/Verão já invadem a rua. Confi ra!

De farda, Paulo Ricardo homenageia o pai

Aulade estilo

São Paulo, 11/8/2011 - ano 1 - nº 32www.weekendjardins.com.br

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/// coRREÇÃo

[ ÍNdicE ]

[ 18 ]WEEKMANIA

Lançamentospara deixar a casa ainda mais bonita

[ 32 ]OSCAR FREIRE

Os looks mais fresquinhos

já chegaram!

[ 30 ]SUGESTÃO DO CHEF Pratos que merecem

destaque no cardápio

[ 8 ]COISAS DE JARDINS

O PromenadeChandom,

o Dia dos Paisde Paulo Ricardo

e o livro da fotógrafa Bianca Cutait

1 - Na edição 31, publicada em 28 de julho, a seção Weekmania divulgou a descrição in-correta da abotoadura da marca Ara Vartanian. A peça é em formato de diamante, mas não tem nenhuma pedra. O par custa R$ 2.200 e a barbatana R$ 980.

[ 46 ]JARDINET

Juliana Ferraz fala sobre seu diário Vida Métrica

[ 38 ]MÁQUINASChinesa invade mercado automotivo

[ 34 ]ALÉM DOS JARDINS...Roberto Camasmie recepciona Daniela Albuquerque

[ 22 ]CAPA

Estilo, comportamento e Jardins por Helena Montanarini

[ 40 ]PREMIEREGrafi te no Masp, o novo CD dos Arctic Monkeys, cinema e muito mais

[ 28 ]MESA M Sete, um delicioso restaurante de hotel

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Publisher:Fábio Carleto

[email protected]

Diretor Responsável:Valdir Carleto (Mtb 16.674)[email protected]

Diretor de Redação:Haroldo Pereira Jr.

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Editora Assistente:Vivian Barbosa (Mtb 56.794)[email protected]

Redação:amauri eugênio Jr.

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elís [email protected]

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tatiana [email protected]

Val [email protected]

Fotografi a:Márcio Monteiro

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Rafael [email protected]

Supervisor de Produção:Rogério a. Hanssen

[email protected]

Design Gráfi co:douglas Caetano, Mariana Vasquez

e Richard gutierrez

Comercial:Claudia Ferreira amorim,

Jorge Fernandes, Kátia Cavalheirie Laila Inhudes

Administrativo:oriovaldo Marsili e Viviane sanson

Impressão:editora Parma - tel: (11) 2462-4000

tiragem: 15 mil exemplares distribuição gratuita em condomínios, displays

em pontos comerciais de grande fl uxo, porta a porta no comércio das principais vias da região.

[ EXPEdiENTE ] [ fRasEs ]

R. galeno de almeida, 196. tel.: (11) 2373-0048são Paulo - sP

[ EdiToRial ]

Restaure-se a moralidade

acada dia, surge um novo e espetacular escândalo. São tantos que a gente nem se escandaliza mais. Não que antes não existissem. A primeira corrupção deve ter acontecido no Brasil ainda em uma das caravelas que aportaram por engano por aqui. Aliás, a primei-

ra mentira envolvendo o Brasil já terá sido esse tal engano.Mas, voltemos aos escândalos. Entra governo, sai governo, entra ministro,

sai ministro e não param de aparecer casos escabrosos de corrupção, em todas as esferas de poder.

Uma hora surge um caso de fraude em licitação em um ministério coman-dado pelo partido X, cujos ocupantes dos principais cargos foram indicados pelo deputado Y ou pelo senador Z. Dali a pouco tempo, estoura em outra pas-ta caso semelhante, envolvendo outro partido e outros parlamentares. Apro-ximando o foco das investigações, não será surpresa se encontrarem algum � o condutor entre um e outro episódios.

Vamos nos ater aos mais recentes. Nem havia acabado a faxina na área dos Transportes, com o corte de muitas cabeças de a� lhados de políticos vira-latas disfarçados com pedigrees pirateados, aparece o irmão do sempre presente Ro-mero Jucá atirando a torto e a direito em seus ex-colegas do Ministério da Agri-cultura, cujo titular, Wagner Rossi, teve pelo menos a decência de ir ao Congres-so defender-se e explicar o que tem feito para depurar seu pedaço. Quanto à presença de um lobista por ali, alegou que não pode � car na portaria escolhendo quem pode ou não entrar nas antessalas do gabinete. É preciso tomar providên-cias: vai que aparece algum jornalista enrustido e descobre alguma treta!!

Mal nos refazíamos dessa segunda explosão, eis que o Ministério Público Federal recomenda e obtém da Justiça a decretação de prisão de nada menos de 35 graduados servidores do Ministério do Turismo, acusados de envolvimento em uma fraude de milhões em treinamentos em Macapá (AP). Ainda que legíti-mas, as reações que se � zeram sentir foi de que teria havido exagero da Polícia Federal ao algemar pessoas que não ofereceriam resistência nem tenderiam a fugir. Diga-se de passagem: os detidos foram liberados nesta quarta-feira.

En� m, a coisa está tão feia, que não dá para relembrar o saudoso Sergio Porto, imortalizado pela alcunha de Stanislaw Ponte Preta, que, nos anos 60, quando a história não era tão diferente assim, brindou-nos com a lendária frase: “Restaure-se a moralidade, ou locupletemo-nos todos”. Se todos formos nos locupletar, a Nação não conseguirá sobreviver e acabaremos todos no bu-raco. Em assim sendo, que se restaure a moralidade, pois, do jeito que está, não sobrará ninguém para apagar a luz ao sair.

Valdir Carleto

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[ fRasEs ]

“Ser chamada de gostosapara mimé terrível.

Fico achando que preciso perder uns

quatro quilos”apresentadora

adriana galisteu

“Hoje há excesso de desgraça na TV. A Ana Maria Braga trocou o pudimpelo presunto”o apresentador Ratinhoexplica o motivo pelo qual desistiu de fazerprogramas policiais

“É natural que as pessoas

reconheçamque eu souum gênio”Comediante

Rafi nha Bastos, ao jornal “the New York times”

“Meu analista dizque tenho créditos

de loucura e quepreciso gastá-los”

atriz Beatriz segall, à revista “Hola”!

“Esta história de que eu quero parar é uma baita bobagem.

O que mais quero é continuare estou trabalhando para terum carro bom ano que vem”

Rubens Barrichello no twitter

“Odeio comparação,acho que o verdadeiro elogio é você ser referênciade você mesmo”Rapper emicida falasobre seu novo disco

11 de agosto de 2011 5

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crédito [ coisas dE JaRdiNs ]

acontece no próximo dia 21, das 17h às 20h, a quinta edição do Promenade Chandon – evento que fecha as ruas Bela Cintra, Os-

car Freire, Haddock Lobo e Sarandi e reúne cultura, arte, moda, entretenimento e gastro-nomia. Neste ano, o encontro convida o pú-blico a uma viagem no tempo, remetendo aos luxuosos e inesquecíveis bailes aristocráticos da França do começo do século XX, a era co-nhecida como Belle époque.

A decoração tem como inspiração o Grand Palais, um dos monumentos arquitetônicos franceses mais marcantes do período. Com essa referência, os cenários montados nas ruas terão réplicas de grandes estruturas de ferro fundido, arcos e bancos com � oreiras. A di-reção criativa é comandada por Cacá Ribeiro e a cenogra� a � ca a cargo de Daniela � omas. Para realçar a época, fotógrafos no melhor esti-lo “lambe-lambe”, realejos e caricaturistas vão circular entre os convidados. Em comemoração

Belle époque no quadrilátero

Inspirado na Paris do começo do século XX, o Promenade Chandon chega a sua quinta edição

nas ruas dos Jardins

Por Tamiris Monteiro

Croquis da cenografi a do evento

Foto

s: Divu

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crédito [ coisas dE JaRdiNs ]

acontece no próximo dia 21, das 17h às 20h, a quinta edição do Promenade Chandon – evento que fecha as ruas Bela Cintra, Os-

car Freire, Haddock Lobo e Sarandi e reúne cultura, arte, moda, entretenimento e gastro-nomia. Neste ano, o encontro convida o pú-blico a uma viagem no tempo, remetendo aos luxuosos e inesquecíveis bailes aristocráticos da França do começo do século XX, a era co-nhecida como Belle époque.

A decoração tem como inspiração o Grand Palais, um dos monumentos arquitetônicos franceses mais marcantes do período. Com essa referência, os cenários montados nas ruas terão réplicas de grandes estruturas de ferro fundido, arcos e bancos com � oreiras. A di-reção criativa é comandada por Cacá Ribeiro e a cenogra� a � ca a cargo de Daniela � omas. Para realçar a época, fotógrafos no melhor esti-lo “lambe-lambe”, realejos e caricaturistas vão circular entre os convidados. Em comemoração

Belle époque no quadrilátero

Inspirado na Paris do começo do século XX, o Promenade Chandon chega a sua quinta edição

nas ruas dos Jardins

Por Tamiris Monteiro

Croquis da cenografi a do evento

Foto

s: Divu

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ao quinto ano de Promenade Chandon, serão distribuídos aos convidados mais de dois mil cravos de plástico reciclado, produzidos pela ONG Ponto Solidário.

Para complementar o clima, a Paris dos anos 20 estará também presente em encena-ções teatrais, artistas com � gurinos da época e apresentações de grupos com repertório de música francesa clássica. Na trilha sonora, um set list especial preparado pelo DJ Fabrice Brovelli, da Air France. O evento tornouse tão popular entre os moradores dos Jardins, que para Sergio Degese, Presidente da Chandon no Brasil, a Promenade Chandon já faz parte do calendário de eventos da capital paulista. “Hoje, a Promenade é bastante esperada pelo público, por isso trabalhamos cuidadosamente cada detalhe para garantir sempre novas sur-presas, tornando o evento único e agradável aos convidados”, a� rma.

Enquanto isso, as lojas e restaurantes ins-critos no evento preparam suas atrações para receber seus clientes e amigos, como acontece a cada versão. Se a loja de Marc Jacobs prome-te ótima música com DJs, a vizinha da frente, Christian Dior, monta um estúdio especial de make up com seus venerados produtos e exclu-sivos maquiadores. “Eu traduzo o Promenade a sensações e impressões como passeio, alegria, encontros, liberdade, casualidade, descontra-ção e noite perfeita”, disse a diretora da grife no Brasil e presidente da Associação dos Lojis-tas da Rua Oscar Freire, Rosângela Lyra.

/// o ciRcUiTo

fasHioN/BEaUTYAlexandre Birman/Antonio Bernardo/Arezzo /Bang & Olufsen/Benedixt/Calvin Klein /Carina Duek/Cartier /Corello/Dior/Forum/Iódice /Kate Spade /Lenny/L’Occitane/Louis Vuitton/M.A.C. Cosmetics/Top International/Marc Jacobs /Max Mara /NK Store/Pandora /Saad/Sara jóias/Schutz/Shoulder/Skyland and Sea/The Jeans Boutique/Valisère/Vivara /VR Menswear /284

/// o ciRcUiTo

GasTRoNÔMicoA Bela Sintra/A Figueira Rubaiyat /Alucci Alucci/Amadeus/Brie Restô/Chef Rouge/D’Olivino /Esch Café/Gero /Hotel/Fasano/Jam Jardins /Le Buteque /Le Vin /Lorena 1989 /Marcel/Nespresso/Nonno Ruggero /Paris 6/Rodeio/Santo Vino/Serafi na/Tatou /Zucco

Cuscuz do Le Buteque

O estúdio de make up da Dior. Abaixo, a diretora Rosângela Lyra

Imagem do último Promenade

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Por Tatiana Soledade

Fotos: Márcio Monteiro

Olhar 43 de pai para fi lhoO roqueiro Paulo Ricardo e ‘seo’ Waldeck comemoram o amor paterno no bistrô onde sempre se encontram

o sonho de ‘seo’ Waldeck, 76 anos, era ver o primogênito diplomata ou administrador de empresa. Porém, o destino de Paulo Ricardo, 48, foi ser vocalista de uma das bandas mais

poderosas que o rock brasileiro já criou, a RPM. “Sempre nos demos muito bem, até nas delicadas fases da adolescência e juventude. Meu pai incentivava minhas vontades, como me matricular aos treze anos para aprender a desenhar

cartoons. Eu saía para a noite, ele já estava dormindo e cien-te de que eu estava na balada. As preocupações típicas eram catalisadas por minha mãe e todos os atritos eram com ela. Inclusive os relativos aos excessos do rock”, revelou Paulo durante um almoço da dupla, no bistrô Paris 6, na Haddo-ck Lobo, lugar onde se encontram até no Reveillon. “Ele faz aniversário no dia 1o. de janeiro; então minha festa é dupla e sempre com ele”, conta o músico.

[ coisas dE JaRdiNs ]

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“Sempre presente e dedicado” são os elogios básicos que ele tece ao pai. Entre as muitas lembranças da infância, o vocalista citou que, por conta de seus hábitos como militar, o pai acordava os três � lhos “por etapa”, com três chamadas cruciais, e eles tinham que estar prontos na última. Seo Waldeck fazia café, levava e buscava as crianças na escola, pregava botões, ensinava matemática e os aju-dava a colecionar revistas. “Para mim é utópico ser um pai igual ao que tenho, por conta da pro� ssão com agenda atribulada. Mas que-ro chegar o mais próximo possível, porque cogito ter mais � lhos”, conta Paulo, pai de Paola Victória, 24 anos, que mora com ele no Jardim Europa. Atento, Waldeck disparou: “Será muito difícil para ele atingir esse objetivo. Trabalhando à noite, é impossível estar em pé às 6h para acordar os � lhos como eu fazia”. Apesar do sucesso da obra do RPM, Waldeck a� rmou que gostaria mesmo era que o � lho gravasse Asa Branca, canção marcante de seu passado. Por falar em música, Paulo divide-se entre a turnê que faz com o RPM e a divul-gação do CD Toquinho e Paulo Ricardo Cantam Vinícius.

Ruidoso como Rádio Pirata, o tempo passou com sucessos, perdas, escândalos, amores e muita história para contar. Paulo Ri-cardo amadureceu e hoje reconhece que as brigas com o pai, que foram tão relevantes da adolescência à juventude, perderam com-pletamente a importância após os trinta e poucos anos. “Descobri isso quando ele teve um grave problema de saúde. No hospital, tive revelações que não teria nem mesmo na igreja. Desde então nossa relação tornou-se mais amorosa. Meu pai sempre me deu muitos conselhos e eu teria errado menos se os tivesse ouvido”, diz ele, dando em seguida um carinhoso beijo em seu mentor maior. ■■

O roqueiro veste a farda que o pai usava

Foto: Rui Mendes / Arquivo Pessoal

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vinte mulheres bacanas da cidade encontram-se para um almoço no restaurante Tre Bicchieri, na General Mena Barreto. O motivo

comum não é nenhuma comemoração, além de que elas são de diferentes grupos e até fai-xas etárias. Juntas, aceitaram o convite para degustar um dos atuais ícones argentinos, o vinho Terrazas de los Andes, sob a batu-ta de um dos homens que mais entendem da

bebida no planeta, o francês Hervé Birnie-Scott. Ele iniciou sua carreira em vinícolas da Cali-fórnia e Austrália. Depois, foi contratado pelo grupo LVMH e atuou na Argentina criando o Terrazas. Ainda foi diretor de operações do champanhe Moet & Chandon, no começo de década, e, após, voltou aos vinhos, mas na Es-panha. “A cena do vinho no Brasil está numa fase incrível. Aqui não existia a gastronomia que se encontra hoje, sommeliers tão bem

Bacco entre as

mulheresUm seleto almoço feminino

teve a participaçãodo francês Hervé Birnie-Scott,

um dos homens que mais entendem de vinhos.

Ele defi ne a paixão que a bebida cria e como

seu consumo cresce

Por Haroldo Pereira Jr.

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informados e a atenção da mídia para o assun-to”, diz Hervè, que voltou a dirigir sua cria ar-gentina. “Os argentinos pouco exportam. Cla-ro que existe um certo bairrismo, mas o que se produz no país é su� ciente. Aqui, a produção não é tão forte, mas a procura pelo vinho im-portado só aumenta”, compara.

Formado engenheiro agrônomo antes de entrar para a enologia, Hervé fala dessa pai-xão tão intensa nos dias de hoje: entender e se deliciar no mundo dos vinhos. “Eu lembro muito de quando vi a tela Guernica, de Picasso, pela primeira vez. Eu quis elucidar cada traço, cada pedaço do quadro e, ao mesmo tempo, relacionar com o fato histórico em si. Com o vinho é a mesma coisa. Provamos e queremos saber a região, a uva, a safra, a cor, en� m, todas aquelas informações frequentes. É justamente esse prazer nessa combinação, que se entende para a paixão por vinhos. Quando desperta a curiosidade de saber a identidade do vinho, está feito o pacto”, explica. Para ele, nos novos tempos, por mais que o vinho viva uma fase positiva em todo o mundo, o consumo mudou. “O chamado vinho de mesa, que se encarregava de uma refeição em família, não é o procurado pelas novas gerações. Hoje se bebe em taça nos bares, para degustar bons e diferentes rótulos numa mesma ocasião e se procura o custo--benefício. O hábito da harmonização também in� ui muito nos círculos mais gastronômicos”.

Da experiência de sua quase volta ao mun-do, graças às diferentes vinícolas em que pas-sou, Hervé, identi� ca, com facilidade, as par-ticularidades de cada um desses campos tão desejados: “Me fascina andar pela região do Vale do Loire, na França, onde se mantém o cultivo há mais de dois mil anos, em meio a uma paisagem de castelos e de uma uva tão sa-borosa como a Savignon Blanc. Uma verdadei-ra saga. Na Espanha, é admirável ver na região de Toro os tintos fortes que são desenvolvidos a partir de vinhas que têm uma poda especial, fazendo verdadeiras esculturas. E na Argenti-na, é de tirar o fôlego ver as cordilheiras dos Andes ao fundo dos vinhedos do Terrazas. Aí você reconhece que o vinho é uma bebida man-dada pelos deuses”, brinda o francês, entre as privilegiadas paulistanas, no Tre Bicchieri.

Daniela Pizetta

Esther Schattan

Roberta Whately e Lelé Saddi

Manoela Mendes

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[ coisas dE JaRdiNs ]

Grande angularA fotógrafa Bianca Cutait agita mercado editorial

com livro sobre o Maranhão. E prepara outro sobre a Vai-Vai

Por: Val Oliveira

Fotos: Márcio Monteiro/Divulgação

desde 2008, um estúdio virou a segunda casa de Bianca Cutait, nos Jardins. Batizado O� cina de Arte Contemporânea, ela usfufrui

do espaço, em sociedade com a mãe, a artista plástica e diretora de arte Márcia Cutait. Pós--graduada em Fotogra� a em Cinema pela NYU Tish School of the Arts, e Relações Públicas pela Faap – Fundação Armando Álvares Pente-ado, Bianca desenvolveu lá seu primeiro livro:

9.357 km de segredos pelo Maranhão, recém--lançado pela Editora Decor.

Filha do renomado médico Raul Cutait – que atende pacientes igualmente notórios como o ex-presidente Lula -, Bianca diz que do pai herdou a perseverança para buscar re-conhecimento pro� ssional com suas próprias forças. “Ele me ensinou a não desistir. Hoje, meu sonho pode ser real através da persistên-cia que ele embutiu em mim”, con� dencia.

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Para desvendar os segredos do Maranhão, a fotógrafa percorreu os 217 municípios mara-nhenses. O resultado são 232 páginas de be-leza ímpar que pode ser percebida não apenas pela estética, mas pelos gestos, expressões e sentimentos das personagens, transpostos sob a perspectiva de fotos e textos.

As belezas naturais tornaram-se secundárias diante da forma como as pessoas se relacionam. “Lá, as pessoas se olham, encostam, percebem e se entendem. Isso é algo que me toca. Sempre volto para lá em busca disso.”, declara.

A explicação de sua ligação com o estado nordestino vem em um parágrafo do livro: “Sinto como se o Maranhão fosse outro plane-ta ou outra dimensão. Onde as pessoas vivem normalmente, sem nenhum luxo ou facilidade, mas possui aquilo que hoje considero a maior

virtude que o ser humano pode saber, querer adquirir, ou mesmo almejar, a paz”, recita.

Entre os percalços vividos nos 9.357 km percorridos, a dengue contraída logo no ter-ceiro mês de trabalho foi algo pequeno diante da experiência vivida na tribo indígena Grajaú, nos arredores da cidade de Imperatriz, onde era “persona non grata”. “Os índios estavam absolutamente descontentes com minha pre-sença”. Na ocasião, rompeu um músculo da perna e recebeu cuidados da curandeira da tri-bo. “A dor passou na hora. Foi impressionante. Eu só acredito porque foi comigo e tenho as ra-diogra� as que � z depois”, pontua.

Ao dirigir por horas pelo interior, viu-se em uma cidadezinha sem local para hospedar-se e foi procurar abrigo na casa de um humilde morador, que recusou dinheiro, assim como o convite para fotos.

Agora, a inquieta Bianca se vê às voltas com a divulgação do livro, a organização de uma ex-posição sobre Brasília e a produção de livro que conta a história da escola campeã do carnaval paulista, a Vai-Vai, em parceria com o jornalis-ta Nirlando Beirão. Aliás, o samba e a música clássica são sons que agradam os ouvidos dessa paulistana que nasceu no Bixiga e escolheu os Jardins como porto seguro pela proximidade geográ� ca com o hospital em que o pai atua. No cinema, Casablanca e O Carteiro e o Poeta estão entre as obras mais admiradas. Tem na mesa de cabeceira o livro As cinco pessoas que você encontra no Céu, de Mitch Albom.

Para ela, na fotogra� a, arte é o ato de ex-ternar o que se tem por dentro, não sem antes mostrar para si mesmo. “O fotógrafo primeiro vê, captura e depois mostra ao público o olhar dele”, ensina.

Religiosa, no livro refere-se a Deus em mui-tos momentos. “Com esse trabalho eu ajudei a mim mesma. Foi Deus quem me moveu. Ele é o cara que mais aparece na obra. Mesmo para quem não acredita em Deus, vale buscar algo dentro de si, que te enobreça e enalteça peran-te você mesmo. Olhe no espelho e diga: Bom dia para você também”. ■■Mãe e fi lha na ofi cina

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crédito [ WEEKMaNia ]Novidades em decoração

Metálico, o vaso todo em rosas é para modernos apaixonados!

R$ 472KareR. doutor Melo alves, 651 tel.: 11 3061-3777

High Tech

A marca alemã Kare desenvolveu o banco em MDF com pintura automotiva.

R$ 689

Por Vivian Barbosa

arco-íris

Com a cúpula metálica revestida de papel vegetal artesanal, essa luminária colore com suavidade.

R$ 247Futon CompanyRua Mateus grou, 370 tel: 11 3083-6212

Ming

O armário chinês é feito de madeira gênero teca proveniente de antigas embarcações asiáticas.

R$ 1.980Decameronalameda gabriel Monteiro da silva, 2.136 tel. 11 3097-9344

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Volta ao mundo

Essa versão de um mini globo dá mais classe para

escritórios, bibliotecas e livings. Além de ser uma boa

opção para presente.

R$ 198

Cecília DaleRua doutor Melo alves, 513

tel.: 11 3064-2644

aquarela

Com origem no Nepal, o tapete feito de lã tibetana e seda natural é uma peça assinada por Jürgen Dahlmanns.

R$ 4.000, o metro quadradoBy Kamyalameda gabriel Monteiro da silva, 1.147tel.: 11 3081-1266

sui generis

Em polietileno, a poltrona é assinada pelo designer Marc Mewson, cujos trabalhos � guram nos mais importantes museus.

R$ 7.500

De origem francesa, a estante Martin, em forma de mula, é feita de madeira laminada em alta pressão.

R$ 27.500

Benedixt JardinsRua Haddock Lobo, 1.584

tel.: 11 3081-5606

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crédito [ WEEKEMaNia ]

a fazenda

O tapete é 100% feito com pelo natural

de carneiro.

R$ 430, o metro quadrado

Vitrine by Casa Fortaleza

alameda gabriel Monteiro da silva, 1.419

tel.: 11 3081-5744

New Romantic

Este projeto transforma o aquecedor de ambientes em uma peça decorativa, até com ares do passado.

R$ 70.716Decameronalameda gabriel Monteiro da silva, 2.136 tel. 11 3097-9344

Minimal

Criada pelo italiano Marco Ficarra, a Trivet é uma luminária com cúpula articulada com design simples e elegante.

R$ 1.287La Lampealameda gabriel Monteiro da silva, 1.258 tel.: 11 3069-3951

Marrom GlacêA cadeira é feita de madeira açoita em laca marrom brilhante com camurça marrom.

R$ 1.160Espaço 204 - Shopping D&Davenida das Nações Unidas, 12.551. Piso térreo. tel.: 11 5102-3468.

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Quadrilátero

Feito com latão cromado, esse chuveiro é uma peça importada desenvolvida para fazer do banho, a melhor hora do dia.

R$ 1.885,70Interbagnoalameda gabriel Monteiro da silva, 770tel.: 11 3081-2664

Tipo Pixar

Com seu estilo retrô, essa luminária de mesa é articulada na base, corpo e cúpula.

R$ 720Tania Bulhões HomeRua Colômbia, 270tel.: 11 3087-0099

Pallazo

Nada como uma peça como a cadeira especial verde com dourado para deixar o ambiente clássico.

Preço sob consulta.

Sierra SPRua teodoro sampaio, 1.633tel.: 11 3082-3433

Tomate

Divertido, o sofá com três lugares tem encosto ajustável e estofado em tecido sarja

R$ 32.400A Lot Ofalameda gabriel Monteiro da silva, 256tel.: 11 3068-8891

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[ caPa ]

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Por Haroldo Pereira Jr. | Fotos: Marcos Rosa e Arquivo Pessoal

Adorável observadoraNum aeroporto, ela tenta decifrar quem é quem e a nacionalidade pela roupa e comportamento. Assim é Helena Montanarini: uma das mulheres mais sábias do mercado de luxo e modelo de bom gosto – e senso - contemporâneo

pensou em estilo e elegância, pensou em Helena Mon-tanarini. Formada em desenho industrial, ela de-senvolveu uma carreira de intenso respeito na moda brasileira, como consultora e poderosa do mercado.

Após voltar de Paris, foi a diretora-geral da primeira investida de Giorgio Armani no país. Tornou-se expert em moda masculina e depois dirigiu a Daslu Homem. Hoje, seu escritório presta consul-toria e dá conceito para lojas, grifes e até de restaurantes, como o Dalva e Dito, de Alex Atala, e compras para a Chanel. É colabo-radora de várias veículos, como as versões brasileiras das revistas Holla e GQ, além de ministrar cursos, como na Escola São Paulo, e palestras dentro e fora do Brasil. Atualmente, está a frente de um grande e projeto para a Le Lis Blanc. Afora o lado pro� ssional, também sabe viver a vida. Moradora clássica dos Jardins, irradia bom humor e é queridíssima no social, desde a alta sociedade aos grupos mais informais. Nesta entrevista, ela comenta como anda o closet e a atitude de quem quer estar bacana:

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Por Haroldo Pereira Jr. | Fotos: Marcos Rosa e Arquivo Pessoal

Adorável observadoraNum aeroporto, ela tenta decifrar quem é quem e a nacionalidade pela roupa e comportamento. Assim é Helena Montanarini: uma das mulheres mais sábias do mercado de luxo e modelo de bom gosto – e senso - contemporâneo

pensou em estilo e elegância, pensou em Helena Mon-tanarini. Formada em desenho industrial, ela de-senvolveu uma carreira de intenso respeito na moda brasileira, como consultora e poderosa do mercado.

Após voltar de Paris, foi a diretora-geral da primeira investida de Giorgio Armani no país. Tornou-se expert em moda masculina e depois dirigiu a Daslu Homem. Hoje, seu escritório presta consul-toria e dá conceito para lojas, grifes e até de restaurantes, como o Dalva e Dito, de Alex Atala, e compras para a Chanel. É colabo-radora de várias veículos, como as versões brasileiras das revistas Holla e GQ, além de ministrar cursos, como na Escola São Paulo, e palestras dentro e fora do Brasil. Atualmente, está a frente de um grande e projeto para a Le Lis Blanc. Afora o lado pro� ssional, também sabe viver a vida. Moradora clássica dos Jardins, irradia bom humor e é queridíssima no social, desde a alta sociedade aos grupos mais informais. Nesta entrevista, ela comenta como anda o closet e a atitude de quem quer estar bacana:

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[ caPa ]

O que mudou na maneira das pessoas se vestirem e que estão preocupadas em pas-sar um estilo?

Em primeiro lugar, o chamado consumo consciente. Hoje, se compra com mais cautela e menos impulso. E se gasta menos com moda, no geral. A última crise mundial e ao mesmo tempo a gama de oportunidades que o merca-do de moda oferece causaram isso. Existe uma elite cultural que passou a encarar a tentação do mercado de luxo com uma seleção mais cri-teriosa. Compra-se uma bolsa Hermes por que sabe que ela vai durar, vai impressionar e vai garantir elegância. Paga-se alto, mas ela vai passar anos com você. O próprio culto das gri-fes mudou. Até a virada do milênio, era a vez do estilo monomarca. Nos anos 90 mesmo, as pessoas queriam se vestir de Prada ou de Gucci, dos pés à cabeça. As lojas � agships eram mais festejadas e as multimarcas, tirando as lojas de departamentos, estavam em baixa. Hoje, mudou. As lojas multimarcas passaram a ser o que há de mais bacana e agora são as chamadas butiques de seleção, caso da Colette, em Paris, que faz um estoque extremamente bem esco-lhido das grandes marcas aos novos talentos e de itens que vão de roupa a decoração, pas-sando por brinquedinhos. No contraponto da aura high tech da Colette, agora tem a Merci, também em Paris, que trabalha só com itens ecológicos e peças vintage, sem abrir mão das tendências da temporada.

A chamada fast fashion, produção de um item barato a partir de um modismo da temporada, facilitou a busca do estilo?

Para quem busca se vestir com tendência e não pode gastar, sim. Acho que a grande vi-tória do fast fashion é fortalecer o mercado e executar o co-brand, a chamada associação de marcas, no caso, a união de grandes lojas com criadores festejados, como aconteceu com a H&M e Lagerfeld, entre outros nomes, ou mesmo a identidade fashion com a TopShop, criando a coleção Kate Moss e a C&A com Gi-sele Bündchen, e depois, trazendo para o Brasil uma linha assinada por Stella MacCartney. A Riachuelo fez sucesso recentemente com Cris Barros e Pedro Lourenço. Ambas as lojas che-garam a levar classe A para as lojas.

O tal homem metrossexual, extre-mamente vaidoso e requintado, já é um comportamento?

É inegável que o homem hoje está mais vaido-so, sim. Antes, a mãe comprava a roupa do � lho e depois que ele casava, � cava para a esposa cuidar do guarda-roupa. Mas foi quando as marcas co-meçaram a investir na moda masculina e criar lo-jas para eles, que muita coisa mudou. Lembro de quando o Armani chegou ao Brasil e anos depois a própria Daslu Homem, que mostrava o prazer de o homem se vestir com opção de estilo e grifes. Então, se criou um mundo masculino de charme, aliado à busca da beleza e da boa forma. Mas acho

“Inegável que os homens fi caram mais vaidosos. E os que passaram dos 60 anos são os que mais gastam com vaidade e estilo, atualmente”

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que o tal metrossexual, os que existem, não são tão preocupados na aparência como os homens que hoje chegam aos 60 anos. Eles são muito mais preocupados com a aparência. Consomem mais cosméticos, vão aos dermatos e cirurgiões plásticos, renovam o closet e � cam o tempo do-brado na academia.

Com o advento desse novo homem, se cria também uma moda para um homem gay?

Nunca vi diferença! Existem códigos gays desde que mundo é mundo, mas é um sinto-ma grupal. Quando o homem se vestia com sisudez, todos eles se vestiam assim. Um to-que sutil identi� cava o direcionamento para

facilitar a identi� cação entre gays. Quando o movimento hippie tomou conta do planeta, todos os homens deixaram o cabelo crescer e compraram itens unissex. Hoje gays e heteros dividem a academia e usam a camiseta polo da mesma grife ou o jeans mais justo. Mesmo as mulheres gays hoje também usam sandálias de salto alto de grifes desejadas. Eu vi numa re-vista francesa sugerindo um estilo de homem baseado no macho man, com grandes bigodes, pelos e todo um cuidado para expressar esse padrão de virilidade, tão bem de� nido. Quer dizer: haja vaidade e preocupação de imagem para os homens, independente da sexualida-de, fazerem estilo.

Helena com suas alunas em Paris

11 de agosto de 2011 25

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[ caPa ]

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Vamos falar nas mulheres. Há quem diga que mulher bem vestida e poderosa é para exibir a próspera situação do marido. É uma cena detectável?

Pode acontecer entre mulheres sem estilo, que se ves-tem por manual. Porque mulher se veste para impressio-nar outras mulheres. O homem paga, mas ele nem tem idéia do modelo de bolsa Chanel de tiragem limitada e na qual nem aparecem os dois C se entrelaçando. É uma bolsa que só elas sabem identificar e não vão questionar para o marido. Vão pedir a sua!

Como você avalia a equação moda/celebridade?Acho que estamos num momento muito legal que é o das

mulheres de closets de verdade e que estão no melhor posto do mundo: Michelle Obama, Carla Bruni e Kate Midletown. As mulheres do showbiz que me desculpem (rs), mas atual-mente essas três são a referência. Michele tem a simpatia e um jeito gostoso e prático de se vestir. Carla, linda e elegan-te, levou de volta a costura francesa para o poder. E Kate é a it girl que todas querem copiar.

A cada estação, dizem que o novo preto pode ser o nude, o cinza, o branco. En� m, o preto sobrevive?

Para sempre. Dizem que agora o azul é o novo preto. Mas é exagero de editorial de moda para vender uma nova tendência. Eles servem para isso. Houve épocas em que você ia numa festa e estavam todas de preto. Aí veio a onda Pucci e todas estavam com seus vestidos multicoloridos. São ondas. O preto é eterno. A gente tem que pensar que quando a gente tem estilo é porque é difícil trocarmos os presentes que a gente recebe. Quando isso acontece, é porque nosso estilo está construído e interpretado.

Piercings e tatuagens deixaram de ser malvistos?Sim, porque estão nos corpos de gente bacana e que pro-

duz, principalmente no lado da cultura. Ainda existe um pre-conceito para quem é fanático, tem incontáveis e faz questão de expor, mesmo com piercings. Mas tatuagem é tanto uma arte como uma relação de dor com seu corpo, de limites de superação até. E hoje agregada ao nosso dia a dia.

O que mudou nos Jardins de quinze anos para cá?Acho que ele ficou definitivamente cosmopolita, cheio

de estrangeiros, mais ruidoso. Não é igual a uma avenida ofuscante como a Montaigne, em Paris, e nem a Madison, em Nova York. Aqui se tem de tudo um pouco, da maison ao atelier alternativo. Também não existe seleção de lojas como se faz num shopping: quem quer ter seu ponto na Oscar Freire que pague, ninguém vai dizer não. Nos finais de semana, é um público: vem de bairros e do interior, ou quem aparece é para fazer footing. Acho que é preci-so, como é sintomático na cidade, prestar mais atenção na segurança. E como todo bairro, tem seu lado humano: os mendigos que não arredam o pé recebem cuidado de parte dos moradores. Acho digno.

E qual seu roteiro de Jardins?Adoro a feira de domingo na Lorena, em especial a bar-

raca do Agrela, que faz buquês lindos. Gosto de comprar coisas de casa na Le Lis Blanc, livros na Livraria da Vila, pães e sanduíches da PÂO, dar uma passada na Galeria Zi-pper e malhar na Fitness Together. Restaurantes, vai do meu mood. E não vejo a hora de abrir a padaria do D.O.M., de Alex Atala. ■■

“Um exercício para saber se temos estilo é quando trocamos o menos possível os presentes que ganhamos. É o sinal de que ele está construído ”

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os hotéis paulistanos estão ins-pirados! Enquanto o padrão de boa gastronomia sobe, as am-bientações que fogem do padrão

sisudo que sempre os identi� caram desapare-cem. Uma das boas novidades da categoria é o novato M Sete, o restaurante do hotel Mer-cure Pamplona. Seu projeto teve a atenção de propiciar o cenário certo para cada ocasião. Assim, tanto as mesas para dois lugares, pen-sando num ótimo jantar a dois, quanto as des-tinadas para uma animada happy hour foram estrategicamente montadas e com conceitos contemporâneos.

Inspirado nas delícias do Mediterrâneo, como rege a cozinha franco-italiana, o chef Adriano Cucato ousa ao mesclar ingredientes brasileiros, desenvolvendo assim um cardápio instigante. As vedetes são o Medalhão de Filet na crosta de ervas � nas com mandioquinha e molho de vinho tinto (R$ 38) e o Filet de Truta com queijo minas grelhado e redução de molho

de laranja (R$32). Para a sobremesa, vale � car por conta da Panaccota de chocolate branco com calda de frutas vermelhas (R$12). Seguin-do uma tendência que passa a acontecer na ci-dade, os garçons estão aptos para indicar um bom vinho. O almoço executivo é convidativo: traz diariamente uma nova sugestão de Cuca-to e sai por R$32. Neste mês, durante o jantar, acontece um festival de sopas, acompanhado de antepastos e pães. O café da manhã tem fei-to sucesso tanto pela variedade como por seu gostoso mu� n de chocolate. Diversidade típi-cas de um bom restaurante de hotel e perfeita para comensais locais.

Bom como suíte presidencial

M Sete Restaurante - Hotel Mercure São Paulo Pamplona

Rua Pamplona, 1.315, Jardins

Tel.: (11) 2878-5500

Email: [email protected]

Funcionamento: café da manhã, das 7h às 10h;

almoço, das 12h às 15h e jantar, das 19h às 23h.

[ MEsa ]

Por Haroldo Pereira Jr.

Foto Márcio Monteiro

Mesclando a cozinha mediterrânea com acento brasileiro, o M Sete mostra como os restaurantes de hotel da cidade estão surpreendendo

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apresenta uma produção de LG Tubaldini Jr

MINISTÉRIO DA CULTURA

HÁ 3 ANOS NORANKING DA VEJA SP

Andréa Mattar

Cynthia Falabella

Gustavo VazSandra Pêra

Ariel Moshe

Didio Perini

Carolina Parra

Direção de ProduçãoMarcella Guttmann

Tradução

Clara Carvalho

Direção

Alexandre Reinecke

Apoio Promoção RealizaçãoCo-produção

14NÃO RECOMENDADOPARA MENORES

DE 14 ANOS

11 de agosto de 2011 29

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[ sUGEsTÃo do cHEf ]

Villa CioèRua tupi, 564, Higienópolis

tel.: 11 3662-1121

Por Vivian Barbosa

Foto

s: d

ivu

lgaç

ão

/// caPEllE dE fiNoccHioNaCom proposta de explorar as regiões da Itália, o Villa Cioè oferece

um cardápio com receitas simples, mas cheias de criatividade. Um dos pratos mais pedidos é o Capelle de � nocchiona (salame

artesanal), com aveludado de erva-doce, oferecido a R$ 45.

/// TaGliaTEllE dE TiNTa dE lUlaE GENGiBRE Inaugurado em 2009, o Le Marais Bistrot comemora o segundo aniversário com novidades no cardápio. Entre elas, a opção para prato principal feita com camarão com Tagliatelle de tinta de lula e gengibre, oferecido por R$ 98.

Le MaraisRua Jerônimo da Veiga, 30, Itaim Bibitel.: 11 3071-4635

/// cHEEsEcaKE dE TiRaMissU

Recém-inaugurado no Itaim bibi, o Trinitá Gastronomia oferece cardápio com referência italiana. Lá, até o cheesecake tem versões diferenciadas. Na foto, a especialidade no sabor Tiramissu.

Trinitáavenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.444tel.: 11 3074-9898

/// foNdUE dE fRUTasQuem gosta de frozen yogurt vai poder se deliciar com a novidade de

Inverno da Zebra Zero: O fondue de frutas, combinado com frozen tradicional e calda de chocolate.

Zebra Zero Flagship Storealameda Lorena, 1.682

tel.: 11 3061-3814

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11 de agosto de 2011 31

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[ oscaR fREiRE ]

1. Karina SegatoMalha C&A,

calça Renner,bolsa Riachuelo,

sapato Melissae pingente âmbar

comprado na25 de Março.

2. Izabella ColautoColete Ralph Lauren,

blusa e calçaLe Lis Blanc,tênis Prada e

bolsa Balenciaga

3. Nick FlesherCamisa J. Crew,

calça Oliver Spencer, sapato Top Man,

bolsa Monocle

4. Naoko FurubeJaqueta

Jewel Changes, top Peach John,

saia Adam é Rope e sapatos Melissa.

1.

3.

2.

4.

Fotos: Rafael Almeida

5. Jane SantosCasaqueto Siberian, vestido Bebé, regata Hering, bota e bolsa La Tenda.

6. Orchídea BellottoCamisa Dudalina,cinto MOB,calça Le Lis Blanc, bolsa Corelloe sapatilhaElisa Atheniense.

7. Paula Santos Vestido, cinto e sandália Animale.

8. Leonardo Queiroz de AndradeColete e tênisCoca-Cola,camiseta Lupo,calça HRC e óculos Beagle.

5.

7.

6.

8.

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5. Jane SantosCasaqueto Siberian, vestido Bebé, regata Hering, bota e bolsa La Tenda.

6. Orchídea BellottoCamisa Dudalina,cinto MOB,calça Le Lis Blanc, bolsa Corelloe sapatilhaElisa Atheniense.

7. Paula Santos Vestido, cinto e sandália Animale.

8. Leonardo Queiroz de AndradeColete e tênisCoca-Cola,camiseta Lupo,calça HRC e óculos Beagle.

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6.

8.

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[ alÉM dos JaRdiNs... ]

Fotos: Divulgação

dsadasdsadasdasda

Luisa Almeida e Luis Felipe Bordon

Vitor Moraes

O chef Erick Jacquin Lala Rudge e Luigi Cardoso

Luisa Granato e Rafaela Sirena

Vivi Orth

Valentina Drummond

Thiago Costa Rego

Final de férias,

começo de

temporada: as

quintas-feiras

da Mynt Lounge

estão ainda mais

bombadas. Veja

quem passou:

Joalheiro que

fascina as it

girls e as mulheres

de muito estilo,

com peças das

mais originais e

contemporâneas,

Raphael Falci lançou

nova coleção com

badalação intensa

Raphael Falci e Giovanni Bianco

Donata Meirelles

Deborah Falci e Fábio QueirozVictor Collor de MelloRenata Sarti

Paola de Orleans e Bragança

Carlinhos Jereissati e Bruno Batistela

Luiza Setúbal

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Joalheiro que

fascina as it

girls e as mulheres

de muito estilo,

com peças das

mais originais e

contemporâneas,

Raphael Falci lançou

nova coleção com

badalação intensa

Raphael Falci e Giovanni Bianco

Donata Meirelles

Deborah Falci e Fábio QueirozVictor Collor de MelloRenata Sarti

Paola de Orleans e Bragança

Carlinhos Jereissati e Bruno Batistela

Luiza Setúbal

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Roberto Camasmie não pára! O artista plástico

mais clássico dos Jardins agora estampou com

sua pinceladas, gravatas de vários modelos. Assim,

artistas, socialites e fashionistas se encontraram no

sempre festivo atelier na Lorena com a Bela Cintra

Andrea Yamagushi, Aparecida Ramos e Jaime Antônio abriram

as portas de sua Belle & Shape, na Augusta, em um coquetel

de inauguração que movimentou a agenda de familiares, amigos,

fornecedores e parceiros. Cerca de 70 pessoas compareceram ao

coquetel para conhecer o espaço, que oferece academia de ginástica e

centro de estética para cuidar das mulheres

[ alÉM dos JaRdiNs... ]

Anike Wainstein Bia Duarte

Lino Villaventura e Roberto Camasmie

Roberto Camasmie produz Daniela Albuquerque

Rodrigo Sangion

Daisy Camasmie e Dayse Gasparian Val Marchiori e Roberta Miranda

As proprietárias Aparecida Ramos e Andrea Yamaguishi

Diego Baez, Jaime Baez, Tiago Baez, Debora, Mary e Jaime Baez

Felipe Marinho e Lumma Lais

Os proprietários Andrea e Jaime Antonio

Sonia, Daniela, Cristiane, Aparecida Ramos

Andrea com Vittoria, Paola e Carla

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Roberto Camasmie não pára! O artista plástico

mais clássico dos Jardins agora estampou com

sua pinceladas, gravatas de vários modelos. Assim,

artistas, socialites e fashionistas se encontraram no

sempre festivo atelier na Lorena com a Bela Cintra

Andrea Yamagushi, Aparecida Ramos e Jaime Antônio abriram

as portas de sua Belle & Shape, na Augusta, em um coquetel

de inauguração que movimentou a agenda de familiares, amigos,

fornecedores e parceiros. Cerca de 70 pessoas compareceram ao

coquetel para conhecer o espaço, que oferece academia de ginástica e

centro de estética para cuidar das mulheres

[ alÉM dos JaRdiNs... ]

Anike Wainstein Bia Duarte

Lino Villaventura e Roberto Camasmie

Roberto Camasmie produz Daniela Albuquerque

Rodrigo Sangion

Daisy Camasmie e Dayse Gasparian Val Marchiori e Roberta Miranda

As proprietárias Aparecida Ramos e Andrea Yamaguishi

Diego Baez, Jaime Baez, Tiago Baez, Debora, Mary e Jaime Baez

Felipe Marinho e Lumma Lais

Os proprietários Andrea e Jaime Antonio

Sonia, Daniela, Cristiane, Aparecida Ramos

Andrea com Vittoria, Paola e Carla

No Boteco

Seu Miagui,

uma degustação

de saquês reuniu

gente bonita e que

se surpreendeu

com os diferentes

tipos da bebida

Fotos: Divulgação

Beto Delfi ne

O brinde

Bruno Dias

Beatriz Cunha

Pierre Grego

Yasmin Yonashiro

Eduardo Aga

Samanta Santilli

Marina Rossi

Carol Saganzerla

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[ VEÍcUlos ]

Com o J6, JAC Motors começa a vender carros em segmentos superiores

Escalada social

são Paulo/SP - A JAC Motors prega em suas propagandas que a chega-da dos seus veículos – e sua propos-ta – no mercado brasileiro foi ines-

perada. Marketing a parte, a marca realmente fez um certo “barulho” com os compactos J3 e J3 Turin. Mas o fato é que o novo modelo que a fabricante chinesa escolheu para o Bra-sil realmente parece fugir um pouco da ten-dência dos últimos lançamentos do segmen-to. É o J6, uma minivan média com opção de levar cinco ou sete passageiros com preços a partir de R$ 58.800, chegando a R$ 59.800 para a versão Diamond, com sete assentos. A aposta é ousada, já que o segmento de veícu-los familiares começa a perder espaço para os

crossovers – carros que misturam o espaço da minivan com o porte dos SUVs.

Graças a isso, pelo menos, a JAC não conta com muitos concorrentes. Na mesma faixa de pre-ço, apenas a já antiga Chevrolet Za� ra rivaliza com o automóvel chinês, partindo de R$ 60.891. Outro carro do mesmo segmento é a Nissan Livina – e a versão maior, Grand Livina. Mas o preço base de R$ 43.990 do Nissan mostra que o automóvel chinês já não conta com uma boa relação custo/be-nefício como principal arma para angariar vendas. Mesmo assim, o presidente da JAC no Brasil, Sér-gio Habib, acredita que consiga vender entre mil e 1.500 unidades por mês. A título de comparação, a minivan da Nissan vendeu 1.200 carros em junho, enquanto que a Chevrolet beirou as 900 unidades.

Por Rodrigo Machado | AutoPress | Fotos: Divulgação/// ficHa TÉcNica

Jac J6

Motor: Dianteiro, transversal, 1.997 cm³, quatro

cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro,

comando variável de válvulas. Injeção multiponto

sequencial e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas

à frente e uma a ré. Tração dianteira.

Potência máxima: 136 cv a 5.500 rpm

Torque máximo: 19,1 kgfm a 4 mil rpm.

Diâmetro e curso: 85 mm X 88 mm.

Taxa de compressão: 10:1.

Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com

molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira

com braços duplo e molas helicoidais.

Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS.

Pneus: 205/55 16’’ em rodas de liga leve.

Carroceria: Minivan em monobloco com quatro

portas e cinco lugares. Com 4,55 metros de

comprimento, 1,77 m de largura, 1,66 m de altura

e 2,71 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais.

Peso: 1.500 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 720 litros ou 2.200

com os bancos traseiros rebatidos.

Tanque de combustível: 68 litros.

Produção: Hefei, China.

Lançamento no Brasil: 2011.

O J6 também quebra outro paradigma de grande parte dos carros chineses no Brasil: ele vem com opcionais. São eles as rodas de 17 polegadas por R$ 1.600, os bancos de couro, por R$ 1.400 – R$ 1.600 para o de sete lugares – e a pintura metálica, por R$ 1.190. Como itens de série, a minivan já conta com ar--condicionado digital, direção hidráulica, ABS com EBD, airbag duplo, faróis de neblina, sensor de estacionamento, retrovisor interno eletrocrômico, trio elétrico, banco do motorista com re-gulagem em altura, rádio com CD/USB e comandos no volante.

Visualmente, o J6 é um carro que chama mais atenção que os compactos J3 e J3 Turin – e não apenas pelo porte mais avantajado. A dianteira traz design similar aos modelos menores, com uma linha curva formada pelos faróis e pelo para-choque proeminente. A mini-van também conta com uma grade com um friso cromado, para ten-tar dar um aspecto de requinte. Na lateral, um vinco surge no meio da porta dianteira, vai subindo e termina nas lanternas traseiras. E elas, com seu formato triangular, tomam grande parte do espaço posterior.

Na parte mecânica, a JAC a� rma que adaptou o carro para o Brasil com o gosto do consumidor local em mente. A fabricante diz que rodou um milhão de quilômetros para adaptar o modelo para cá. Por isso, em relação ao veículo comercializado na China, até o propulsor foi modi� cado. Saiu de cena um 1.8 para entrar o 2.0 16V com comando variável de válvulas. Ele aceita apenas gasolina e desenvolve 136 cv a 5.500 rpm e 19,1 kgfm de torque a 4 mil rotações. A transmissão é manual de cinco marchas. A suspensão também foi recalibrada, � cando mais rígida. Adaptações de quem começa a conhecer as sutilezas do mercado nacional. ■■

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/// ficHa TÉcNica

Jac J6

Motor: Dianteiro, transversal, 1.997 cm³, quatro

cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro,

comando variável de válvulas. Injeção multiponto

sequencial e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas

à frente e uma a ré. Tração dianteira.

Potência máxima: 136 cv a 5.500 rpm

Torque máximo: 19,1 kgfm a 4 mil rpm.

Diâmetro e curso: 85 mm X 88 mm.

Taxa de compressão: 10:1.

Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com

molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira

com braços duplo e molas helicoidais.

Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS.

Pneus: 205/55 16’’ em rodas de liga leve.

Carroceria: Minivan em monobloco com quatro

portas e cinco lugares. Com 4,55 metros de

comprimento, 1,77 m de largura, 1,66 m de altura

e 2,71 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais.

Peso: 1.500 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 720 litros ou 2.200

com os bancos traseiros rebatidos.

Tanque de combustível: 68 litros.

Produção: Hefei, China.

Lançamento no Brasil: 2011.

O J6 também quebra outro paradigma de grande parte dos carros chineses no Brasil: ele vem com opcionais. São eles as rodas de 17 polegadas por R$ 1.600, os bancos de couro, por R$ 1.400 – R$ 1.600 para o de sete lugares – e a pintura metálica, por R$ 1.190. Como itens de série, a minivan já conta com ar--condicionado digital, direção hidráulica, ABS com EBD, airbag duplo, faróis de neblina, sensor de estacionamento, retrovisor interno eletrocrômico, trio elétrico, banco do motorista com re-gulagem em altura, rádio com CD/USB e comandos no volante.

Visualmente, o J6 é um carro que chama mais atenção que os compactos J3 e J3 Turin – e não apenas pelo porte mais avantajado. A dianteira traz design similar aos modelos menores, com uma linha curva formada pelos faróis e pelo para-choque proeminente. A mini-van também conta com uma grade com um friso cromado, para ten-tar dar um aspecto de requinte. Na lateral, um vinco surge no meio da porta dianteira, vai subindo e termina nas lanternas traseiras. E elas, com seu formato triangular, tomam grande parte do espaço posterior.

Na parte mecânica, a JAC a� rma que adaptou o carro para o Brasil com o gosto do consumidor local em mente. A fabricante diz que rodou um milhão de quilômetros para adaptar o modelo para cá. Por isso, em relação ao veículo comercializado na China, até o propulsor foi modi� cado. Saiu de cena um 1.8 para entrar o 2.0 16V com comando variável de válvulas. Ele aceita apenas gasolina e desenvolve 136 cv a 5.500 rpm e 19,1 kgfm de torque a 4 mil rotações. A transmissão é manual de cinco marchas. A suspensão também foi recalibrada, � cando mais rígida. Adaptações de quem começa a conhecer as sutilezas do mercado nacional. ■■

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Grafi te de volta ao MaspMuseu realiza nova edição da exposição De dentro e de fora / Inside out outside in

O gra� te de rua está deixando de ser visto como manifestação marginal e tem sido consi-derado manifestação artística. Com isso, ganha espaço na cena das artes plásticas e, consequente-mente, em galerias e museus de megalópoles como Nova Iorque, Berlim e São Paulo. O Masp organi-za pela terceira vez a exposição De dentro e de fora / Inside out outside in. Para a edição atual, as obras irão dialogar com diferentes linguagens artísticas em caráter multimídia, como instalações, pintura,

animação, escultura ou desenho. Os artistas são de nacionalidades variadas, como argentina, francesa e tcheca.

Além da exposição, também serão realizados eventos paralelos, como o seminário A arte, o mu-seu e a cidade, sobre a relação da arte urbana com aspectos relacionados à cidade; um curso sobre arte urbana, história e contemporaneidade e o Fes-tival de Vídeos da Cultura Urbana, com mesas re-dondas sobre assuntos relativos à cultura urbana.

[ PREMiERE ]serviço

Avenida Paulista, 1578.

De 17 de agosto a 23 de

dezembro. De terça a

domingo e feriados, das

11h às 18h.

Às quintas, das 11h às

20h. Ingressos: R$ 15.

Estudante: R$ 7.

Até 10 anos e acima de

60, a entrada é livre

e, às terças, a entrada é

gratuita. Tel: 3251-5644.

www.masp.art.br.

serviço

Rua Dr. Melo Alves, 294, Jardins.

Entrada franca. Informações: 3087-8900

ou no site www.chakras.com.br

serviço

Largo Senador Rui Cardoso,

207, Vila Clementino. De 16 a

25 de agosto. Ingressos: R$ 4

(meia-entrada) e R$ 8 (inteira).

Informações: 3512-6111 (ramal 215)

ou www.cinemateca.gov.br.

/// TRaÇos E coREs, dE MaRcos dE oliVEiRa

/// RUY GUERRa 80 aNos

Por Amauri Eugênio Jr.

Foto

s: D

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ão

A mostra traz obras inspiradas em aspectos do chamado movimento armorial,

idealizado pelo poeta paraibano Ariano Suassuna, e que busca criar arte erudita a partir

de aspectos da cultura popular do Nordeste.

Em comemoração aos 80 anos de nascimento do cineasta

moçambiquense radicado no Brasil, a Cinemateca Brasileira

organiza mostra com sua fi lmografi a completa. Obras memoráveis

como Os Fuzis, laureado com Urso de Prata no Festival de Berlim

em 1964; e Ópera do Malandro e Estorvo, baseados nos textos de

Chico Buarque, obras-primas do trabalho de Ruy Guerra.

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Anuncie:Ligue e peça a visita de um representante

2373-0048

Uma novaWeekend Jardins,dia 25 de agosto,em suas mãos!

Queremos saber sua opinião!

Gostou da nova fórmula da revista?O que mais gostou?

O que menos gostou?O que acrescentaria?

Quem sugere para ser matéria de capa?

Envie e-mail [email protected]

11 de agosto de 2011 41

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[ c

la

ssif

ica

do

s ][ PREMiERE ]

/// dEBaTE soBRE ciNEMa À lUZ dE VElas, No ciNEsEsc

/// EU NÃo ViM faZER UM discURso, GaBRiEl GaRcÍa MÁRQUEZ

No dia 16, o Cinesesc organiza nova edição do evento

que, desta vez, será sobre direção no cinema. O evento,

que contará com as presenças de Jeff erson Dê, diretor

do longa-metragem Bróder; e Ricardo Elias, diretor do

fi lme Os doze trabalhos, será mediado por Cunha Jr.,

apresentador do Programa Vitrine, da TV Cultura.

Trata-se de coletânea de discursos desenvolvidos pelo escritor colombiano, sobre fatos que

variam desde a despedida de amigos do colégio, aos 17 anos, até o seu aniversário de 80

anos. Eles transitam entre a sua paixão pela literatura e o amor pelo jornalismo, propostas

para simplifi cação gramática e lembranças de amigos como o escritor argentino Júlio

Cortázar e o poeta colombiano Álvaro Mutis.

O quarto álbum do grupo indie inglês traz sonoridade diferente daquela

que o sagrou como “a salvação do rock” na década passada. Ao invés

dos riff s, solos viscerais e vocais intensos, o som do novo trabalho da

banda liderada por Alex Turner traz guitarras mais suaves e dedilhadas,

assim como vocais mais contidos, com ares românticos. Destaques para

a sombria Don’t sit down ‘cause I’ve moved your chair, para a intensa

Brick by brick e a solar The hellcat spangled shalalala.

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Álbuns lançados em 2011

• Wasting light, Foo Fighters

• Collapse into now, R.E.M.

• Let England shake, P.J. Harvey

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Por Elís Lucas

autêntica, com um sotaque de baia-na arretada e de pura simpatia, Ju-liana Ferraz, 30, além de coorde-nadora comercial e de marketing

no Grupo Editorial Glamurama, é também a blogueira e idealizadora do Vida Métrica, uma espécie de diário virtual em que escreve seus desa� os para emagrecer e dá dicas para pesso-as que compartilham do mesmo objetivo.

Ao criar o blog, em 1º de julho de 2010, Ju-liana mal pensava na repercussão que poderia causar com seu “autodesa� o”, de perder 20 qui-los em um ano. “Queria me livrar dos quilos ex-tras e criar o “VM” foi a forma de me fortalecer durante o processo. Hoje, � co feliz com a troca de informação, com a possibilidade de ajudar os outros e compartilhar a minha história”, conta.

Hoje, mesmo depois de passado um ano e um mês, Juliana continua postando suas expe-riências e as dos outros. “O ‘VM’ é minha vál-vula de escape. Mesmo com um ano, sinto que

recomeço todos os dias. É o mesmo processo de querer ser magro”, diz a blogueira, que che-gou a perder 8 quilos no processo, mas como engordou novamente está se tratando no Cen-tro Dr. Máximo Ravenna. “Em duas semanas perdi 3,6kg”, revela a blogueira, que agora está com 82 quilos.

O “VM”, que recebe posts diários de Julia-na, tem aproximadamente 30 mil page views por mês, 19.360 seguidores no twitter e 2.826 amigos no facebook e, dentre suas experiên-cias, Juliana também posta assuntos refe-rentes a moda, saúde, bem-estar e felicidade, como ela mesma de� ne. A dica para “bombar” com o blog é postar muita notícia, imagens e informação. “A� nal, quem vive sem?!” � naliza.

vidametrica.glamurama.uol.com.br

[ JaRdiNET ]

Polegadas a menosJuliana Ferraz e sua procura

pela medida certa , no Vida Métrica

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