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Março de 2014
Por Ionara Rech - Coordenadora
Nucleo de Apoio à Gestão da Inovação
O foco da atuação da Universidade, via INOVAPUCRS, é a promoção de esforços
multidisciplinares na busca de soluções para as demandas da sociedade em termos de
desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural.
QUEM SOMOS
É o Núcleo de Apoio à Gestão da
Inovação da PUCRS, que tem como
objetivo dar suporte a organizações de diferentes portes e segmentos, para
desenvolver ou melhorar aspectos da
gestão da inovação.
COMO ATUAMOS
Através de diagnóstico, capacitação,
consultoria empresarial e
avaliação de desempenho.
Desenvolve pesquisa na área de
inovação, envolvendo
professores, pesquisadores e
estudantes.
PROJETOS NAGI PROJETO PGTEC
Série de seminários para a promoção de debates sobre a potencialidade de
interações efetivas com os principais mercados de inovação do mundo.
Com representantes dos sistemas e ambientes de inovação de três continentes:
Israel, Coréia do Sul, França, Inglaterra, Itália, México, Estados Unidos e
Canadá, que trazem ao Brasil suas experiências na gestão destes empreendimentos e
na construção de novas ideias.
Programação:
Workshop México - Gestão da Inovação: Experiências Internacionais – 08 e 09 de abril
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http://bit.ly/4_culturas
PROJETOS PGTEC
Série de oito cursos para capacitar a atuação de negócios
junto aos principais mercados internacionais.
Programação:
Ciclo 2: Negociação Internacional – 03, 04 e 05 de abril
Ciclo 3: Análise e Prospecção de Mercados – 15, 16 e 17 de maio
Ciclo 4: Alianças Estratégicas Internacionais – 17, 18 e 19 de julho
Ciclo 5: Project Finance – 21, 22 e 23 de agosto
Ciclo 6: Regulação local e internacional – 11, 12 e 13 de setembro
Ciclo 7: Relações Governamentais – 09, 10 e 11 de outubro
Ciclo 8: Diplomacia Corporativa – 06, 07 e 08 de novembro
PROJETO
NAGI - FINEP
Visa promover a cultura da inovação, por meio de
diagnóstico, capacitação e consultoria empresarial
na gestão da inovação;
Para empresas de Base Tecnológica, do setor de TIC,
do RS;
Consultoria de especialistas que investigam a inovação;
Interação Universidade e Empresa;
Elaboração do Plano de Gestão da Inovação;
Certificação das capacitações;
Infraestrutura da PUCRS para a Capacitação Master;
Networking e aproximação com investidores;
Inova.lab: Ambiente virtual.
PORTAL INOVA.LAB www.pucrs.br/nagi/inovalab
INOVAÇÃO?
Fonte: Innoscience
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Fonte: Innoscience
• Inovação é diferente de melhoria • Inovação e melhoria são complementares • Melhoria: foco no hoje • Inovação: foco no amanhã
Fonte: Innoscience
INVENÇÃO
Fonte: Innoscience
MELHORIA
MELHORIA MELHORIA
Fonte: Innoscience
ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO
Fonte: Innoscience
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
Visa promover a cultura da inovação, por meio de
diagnóstico, capacitação e consultoria empresarial
em gestão da inovação:
Top Qualitative Interview
Diagnóstico
Capacitação Master – 100 horas/aula
Plano de Gestão da Inovação
Capacitação In Company – 4 horas/aula
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MODELO DE
GESTÃO DA
INOVAÇÃO NAGI
Macroambiente: fatores
externos
Microambiente: fatores
internos
Cultura
organizacional
Estratégia de
negócios
Indicadores Gestão de
Projetos
Capital
Humano
Ativos
Intangíveis
Relações
Externas
Recursos
Financeiros
Pesquisa &
Desenvolvimento
Gestão do
Conhecimento
Gestão da
Informação
Com base em Ritter e Gemünden (2003), propõem-se que (proposição 1) recursos financeiros compõem
um fator do constructo gestão da inovação.
Dimensão 1 – Recursos financeiros:
1) Buscamos recursos financeiros para inovação em diferentes fontes
externas (órgãos de governo, investidores, parceiros etc.).
2) Possuímos um orçamento específico para os projetos de inovação.
3) A nossa organização investe em inovação mais do que nossos
concorrentes.
Com base em Barners (1991),
propõem-se que (proposição 2) a gestão de projetos compõe um fator do constructo gestão da inovação.
Dimensão 2 – Gestão de Projetos:
1) Utilizamos ferramentas de gestão de projetos para conduzir as
iniciativas de inovação.
2) As iniciativas altamente inovadoras são tratadas em projetos
específicos.
3) As iniciativas e atividades de inovação possuem uma coordenação
definida.
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Com base em Mavondo et al. (2005), propõem-se que (proposição 3) capital humano compõe um fator do constructo
gestão da inovação.
Dimensão 3 – Capital Humano:
1) Os colaboradores da nossa organização são altamente qualificados.
2) Os colaboradores da nossa organização são experts em seus
trabalhos e funções.
3) Os colaboradores da nossa organização desenvolvem novas ideias
e novos conhecimentos.
Subsidiado por Carayannis e Provance (2008) pressupõem-se que (proposição 4) indicadores compõe um fator do
constructo gestão da inovação.
Dimensão 4 – Indicadores:
1) Avaliamos sistematicamente os resultados das iniciativas de
inovação.
2) Existem medidas de desempenho que auxiliam na tomada de
decisão relacionada à inovação.
3) Nossa organização é hábil em utilizar indicadores de gestão da
inovação.
Fundamentado em Drongelen e Bilderbeek (1999) propõe-se que (proposição 5) pesquisa e desenvolvimento compõe um
fator do constructo gestão da inovação.
Dimensão 5 – Pesquisa & Desenvolvimento:
1) Nossa organização está frequentemente investindo em atividades
de Pesquisa e Desenvolvimento.
2) Nossa organização aloca horas de trabalho para atividades de
Pesquisa e Desenvolvimento.
3) As atividades de Pesquisa e Desenvolvimento influenciam
diretamente nos resultados da nossa organização.
Baseado em Teece (2003) é proposto que (proposição 6) ativos intangíveis compõe um fator do constructo gestão da inovação.
Dimensão 6 – Ativos intangíveis:
1) Nos esforçamos constantemente para garantir que nossas ideias
e invenções não sejam identificadas pelos concorrentes.
2) Monitoramos constantemente o uso de nossas
patentes/licenciamentos.
3) Buscamos proteger nossas ideias e invenções através de
mecanismos legais.
Com base em Badii e Sharif (2003) propõe-se que (proposição 7) gestão de informação compõe um fator do constructo gestão da
inovação.
Dimensão 7 – Gestão da informação: 1) Utilizamos mecanismos de comunicação para fomentar a
inovação na nossa organização.
2) Somos ágeis para identificar e disseminar internamente
informações importantes.
3) São feitas reuniões interdepartamentais com frequência para
discutir novas informações.
Fundamentado em Darroch (2005) propõem-se que (proposição 8) gestão do conhecimento compõe um fator do constructo gestão da
inovação.
Dimensão 8 – Gestão do conhecimento:
1) Nossa organização possui profissionais capazes de gerar ou
adquirir novos conhecimentos.
2) Nossa organização utiliza técnicas para compartilhar o
conhecimento.
3) O conhecimento adquirido ou gerado na nossa organização é
amplamente divulgado e debatido.
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Subsidiado por Etzkowitz (2003) inferisse que (proposição 9) relações externas compõe um fator do constructo gestão da inovação.
Dimensão 9 – Relações Externas:
1) Há interações frequentes da nossa organização com atores
externos (instituições de ensino/pesquisa, governo, clientes,
outras empresas) que colaboram com a inovação.
2) Estratégias são geradas e refinadas a partir da interação com
atores externos (instituições de ensino/pesquisa, governo,
clientes, outras empresas) em relações recíprocas que visam a
inovação.
3) Utilizamos nossas redes de clientes, fornecedores e até concorrentes para gerar e refinar novas ideias.
https://qtrial.qualtrics.com/SE/?SID=SV_0VROUmpgTD584xn
ALGUNS RESULTADOS E PERFIL DAS EMPRESAS
PARTICIPANTES DO PROJETO 1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
Gestão de projetos
Pesquisa edesenvolvimento
Ativos intangíveis
Relações externas
IndicadoresGestão da
Informação
Capital humano
Gestão doconhecimento
Recursosfinanceiros
DIAGNÓSTICO Modelo aplicado a uma empresa
5,08
4,92
4,45
4,30 4,29
3,77
3,54
3,34
2,88
Gestão do conhecimento
Capital humano
Pesquisa e desenvolvimento
Gestão da Informação
Relações externas
Gestão de projetos
Recursos financeiros
Ativos intangíveis
Indicadores
45 Empresas Participantes do Programa Ciclo da Inovação (Escala de 1 à 7)
Média dos Indicadores das Empresas Participantes do Ciclo da Inovação - 9 Dimensões
8
8
11
18 <70 funcionários
11 a 20 funcionários
21 a 40 funcionários
1 a 10 funcionários
Número de Funcionários das Empresas Participantes do Ciclo da Inovação (n = 45 empresas)
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Distribuição por Regiões das Empresas Participantes Ciclo da Inovação
29
6
3
3
2 1 1
Porto Alegre
Vale dos Sinos
Serra
Região Metropolitana
Região Central
Região Sul
Litoral
Porte Empresas Participantes do Ciclo da Inovação (Faturamento anual)
30
12
2 1
Microempresa/Empresa de PequenoPorte (até R$ 2.400.000,00)
Pequena Empresa (de R$ 2.400.000,01a R$ 16.000.000,00)
Média Empresa (de R$ 16.000.000,01a R$ 90.000.000,00)
Média-grande e Grande Empresa(maior de R$ 90.000.000,00)
Tempo de Empresa - Empresas Participantes Ciclo da Inovação
13
7
19
5 1
Até 5 anos
6 a 10 anos
11 a 20 anos
21 a 30 anos
acima de 31 anos
Setor - Empresas Participantes Ciclo da Inovação
41
4
Serviços TIC
Industria TIC
Classificação conforme CNAE/IBGE 2.0 (2007)
Atividades das Empresas Participantes do Ciclo da Inovação – Total de 38 atividades
• Automação residencial
• Central de serviços em tecnologia da informação
• Comércio e Serviços de Telecom e Tecnologia
• Comunicação corporativa
• Consultoria em processos de software
• Consultoria, desenvolvimento e integração de soluções em tecnologia de informação
• Desenvolve, projeta e comercializa soluções móveis com o uso do RFID na identificação de ativos ou pessoas
• Desenvolvimento de Software
• Desenvolvimento de software, consultoria e infraestrutura.
• Desenvolvimento de soluções em Teste e Qualidade de Software
• Desenvolvimento de soluções para web, desenvolvimento de software de gestão
• Desenvolvimento e suporte a websites e sistemas web com foco em gestão de condomínios
• Digital branding
• Empresa de Internet e Telecomunicações
• Fornecedor de tecnologia da informação
• Gerenciamento de impressão e Visão Computacional
• Gerenciamento e segurança da informação
• Gerenciamento eletrônico de cartões convênio
• Gestão da informação para o serviço público
Atividades das Empresas Participantes do Ciclo da Inovação – Total de 38 atividades
• Gestão online para pequenas empresas
• Governança de TI, monitoração de processos de negócios e de infraestrutura de TI
• Impressora 3D
• Integração da infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação
• Marketing Digital
• Prestação de serviços de consultoria em saúde privada e pública em tecnologia da informação.
• Projeto de produtos
• Serviços de fábrica de software, outsourcing, consultoria
• Simuladores de voo
• Software de gestão da informação
• Software para mobile
• Software personalizado
• Soluções de automação predial que promovem economia de energia e segurança.
• Soluções em software para empresas de mídia impressa
• Soluções em Tecnologia da Informação com foco no varejo
• Soluções tecnológicas de alta complexidade
• Suporte integral em infraestrutura e redes.
• Tecnologia da Informação e Comunicação para a Comunidade Portuária
• Teste de Software, processo de Quality Assurance, Segurança e Auditoria de Processos
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REFERÊNCIAL TEÓRICO
CONANT, Jeffrey S.; MOKWA, Michael P.; VARADARAJAN, P. Rajan. Strategic Types, Distinctive Marketing Competencies and Organizational Performance: a multiple measures-based study. Strategic Management Journal, v. 11, p. 365-383, 1990. DAVILA, Tony; ESTEIN, Marc J.; SHELTON, Robert. Conclusões: aplicando as regras da inovação na sua empresa. In: ______. As regras da inovação. Porto Alegre: Bookman Editora, 2007. cap. 10. DRONGELEN, Inge C. Kerssen-van; BILDERBEEK, Jan. R&D Performance Mensurement: more than choosing a set of metrics, R&D management, v. 29, n.1, 1999. DARROCH, Jenny; McNAUGHTON, Rod. Examining the Link Between Knowledge Management Practices and Types of Innovation. Journal of Intellectual Capital, v. 3, n. 3, 2002, p. 210 – 222. ETZKOWITZ, Henry. Hélice Tríplice. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2009. cap. 5. INZELT, Annamária. The evolution of University–Industry–Government Relationships During Transition, Research Policy, v. 33, p. 975–995, 2004.
HAIR, Joseph F. JR.; WILLIAN, C. Black; BARRY, J. Babin; ANDERSON, Rolph E. Multivariate Data Analysis, 7ª ed. Sandle Rive Upper: Prentice Hall, 2009. NARVER, John C.; SLATER, Stanley F. Does Competitive Environment Moderate the Market Orientation-Performance Relationship? Journal of Marketing, v. 58, n. 1, p. 46-5, Jan. 1994. PALADINO, Angela. Investigating the Drivers of Innovation and New Product Success: A Comparison of Strategic Orientations, The Journal of Product Innovation Management, 2007. SCHERER, Felipe Ost; CARLOMAGNO, Maximiliano Selistre. Gestão da Inovação na Prática. São Paulo: Editora Atlas, 2009. SUBRAMANIAM, Mohan; YOUNDT, Mark A. The Influence of Intellectual Capital on the Types of Innovative Capabilities, Academy of Management Journal, v. 48, n. 3, p. 450–463, 2005. ZAWISLAK, P. A.; MARINS, L. M. Strenghtening Innovation in Developing Countries. Journal of Technology Management & Innovation, v. 2, n. 4, p. 44-54, 2007.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
CONTATOS
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