310 - Laicado Dominicano - Nov/Dez 2003

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Ordem dos Pregadores Fraternidades Leigas de São Domingos Novembro/Dezembro 2003 Ano XXXIII, nº310 / $,&$'2 ' 20,1,&$12 Director: Gabriel Ferreira da Silva— ISSN: 1645-443X; Depósito Legal : nº86929/95 ; Assinatura normal: 4 €uros; Avulso: 0,5 euros; Praça D. Afonso V 86, 4150-024 Porto, Portugal— Impressão: Maria José Meireles, Rua Rui Faleiro, Porto Mensagem Mestre 1 Família Dominicana 2 e 3 Formação 3 Mistérios da Luz 6 Quaresma 5 e 6

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Ordem dos Pregadores Fraternidades Leigas de São Domingos Novembro/Dezembro 2003

Ano XXXIII , nº310

� � � / $ , &$'2 � ' 20 ,1 , & $12 Director: Gabr ie l Ferre i ra da S i lva— ISSN: 1645-443X; Depós i to Legal : n º86929/95 ;Ass ina tura norma l: 4 €uros ; Avulso: 0,5 euros; Praça D. Afonso V 86 , 4150-024 Porto , Portuga l— Impressão: Mar ia José Meire les , Rua Rui Fa le i ro, Porto

N E S T E N Ú M E R O

Mensagem Mestre 1

Família Dominicana 2 e 3

Formação 3

Mistérios da Luz 6

Quaresma 5 e 6

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mo S. Domingos, falou de Deus e com Deus. Foi presença fraterna, buscando o convívio dos seus Irmãos/as. Na sua homilia brindou-nos com a sua boa dis-posição, numa simbio-se de leveza e profundi-dade. Exortou-nos a correr o risco de nos considera-rem, verdadeiramente, “loucos... por Cristo”, à fidelidade... Numa tarde inesquecí-vel destacou-se aquilo que nos caracteriza como Dominicanos: a alegria, a vida fraterna, a simplicidade, a comu-nhão. Resta-nos agradecer a Deus por esta graça e dizer: Bem haja Fr. Car-los pela sua partilha, bem haja!

XII Capítulo Provincial Província de Nossa Se-nhora do Rosário de Portugal

Nos dias 15 a 24 de Julho decorreu, em Fá-tima, o XII Capítulo Pro-vincial da Província Por-tuguesa, das Irmãs Do-minicanas de Santa Catarina de Sena. Estiveram reunidas trin-ta e nove Capitulares que foram reflectindo as várias questões à luz do tema A Vida Reli-giosa na Província no

Encontro da Família Dominicana em Lisboa Setembro de 2003 No decorrer da visita de Frei Carlos Azpiroz Cos-ta, Mestre Geral da Or-dem, a Portugal, reali-zou-se no passado dia 6 de Setembro, em Lis-boa, o Encontro com a Família Dominicana. Fr. Carlos presidiu à Eucaristia, na capela do Externato de S. José, das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, na qual, duas Irmãs – Ir. Flávia Lou-renço e Ir. Mª Fátima Vieira – fizeram a sua Primeira Profissão Reli-giosa. Um grupo de cin-co Irmãs – Ir. Mª Ber-nardete Gaspar, Ir. Isa-bel Langa, Ir. Mª Stella Gomes, Ir. Mª Emília Soeiro, Ir. Mª Albertina Rocha – celebraram os vinte e cinco anos da sua consagração. A capela estava cheia, tendo sido um verda-deiro encontro de famí-lia. Estiveram presen-tes todos os ramos e muitos amigos. Um gru-po de jovens, orienta-dos pelo Fr. Filipe OP, colaboraram na anima-ção da liturgia com as suas vozes e harmonia. Após a eucaristia se-guiu-se o jantar conví-vio, marcado pela sim-plicidade e sobriedade. O Mestre Geral, tal co-

Novembro/Dezembro 2003

B E A T O S E B A S T I Ã O M A G G I Memória a 16 de

Dezembro

Viveu numa época tur-bulenta, a época de Savonarola. De facto ele era amigo do frade de Ferrara e sempre o defendeu. Entrou para o Convento dominicano de Bresccia (Itália) logo que teve idade sufici-ente e nos seus primei-ros anos ficou conheci-do pela sua devoção à Regra, pela pureza da sua vida e pelo zelo com que pretendia im-plementar a observân-cia regular. Foi superior de diversas casas do-minicanas e finalmente Vigário da congregação reformada da Lombar-dia, tornando-se dessa forma superior de Jeró-nimo Savonarola, o in-trépido frade reforma-dor. Foi confessor de Savonarola durante bastante tempo e sem-pre testemunhou em seu favor quando aque-le era atacado Ficou conhecido pela sua estrita obediência às regras e pela sua com-preensão e caridade para com os que não o conseguiam ser. Nasceu em 1414, em Brescia e faleceu em 1496 em Génova, es-tando o seu corpo em 1963 ainda incorrupto. Foi beatificado e o seu culto confirmado em 15 de Abril de 1760 pelo Papa Clemente XIII.

perspectivas? que futu-ro? O Capítulo, ao fina-lizar os seus trabalhos, definiu duas priorida-des: - A vivência e testemu-nho da comunhão fra-terna - A Pastoral Juvenil / Vocacional Um outro momento importante foi a eleição da Madre Provincial e do Conselho. Assim, no dia 20 e após a cele-bração da Missa votiva do Espírito Santo pro-cedeu-se à eleição, ten-do ficado Provincial a Ir. Maria Rosa Catarina Pereira de Figueiredo. O Conselho com quem irá trabalhar ao longo destes quatro anos é constituído pelas Ir-mãs: Ir. Mª Manuela C. Sousa, Ir. Mª Inês Mota e Melo, Ir. Mª da Sole-dade P. Videira, Ir. Mª Fátima Brazão Neves, Ir. Mª do Rosário Pais C. Silva – Secretária, Ir. Mª da Conceição S. Rodrigues – Procurado-ra. Ir. Maria do Rosário Silva ______________________

BOM ANO DE 2004 Agradecemos a todos quantos enviaram vo-tos de Boas Festas e na impossibilidade de pessoalmente o fazer, formulamos votos de um excelente ano de 2004 a todos os leito-res e amigos.

F A M Í L I A D O M I N I C A N A

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SÃO JOÃO—OVAR No dia 12 de Outubro esta Fraternidade realizou a sua Assembleia Electiva, ten-do o novo Conselho ficado com a se-guinte constituição: Maria de Pinho, presidente; Maria da Glória Reis Ribeiro, vice-presidente; Josefina Pareira Fernandes, formadora; José Maria de Oliveira, Secretário Olívia de Pinho, Tesoureira. Também em concorrida cerimónia e contando com a presença do Frei João Leite e do presidente provincial, os se-guintes irmãos realizaram as suas pro-messas: Definitivas: Maria Albertina Vieira de Sousa; Isolina da Silva Ferreira; Emília Valente; Temporárias: Rosa Duarte Peneda da Silva; Maria José Silva e Maria Adelaide Queirós Guedes. José Maria de Oliveira

SÃO CRISTOVÃO DE OVAR No dia 30 de novembro, acompa-nhado do Promotor Provincial, Frei João Leite, visitou-se esta Fraterni-dade, tendo ainda procedido à reali-zação de algumas promessas, bem como a eleições para um novo Con-selho local. Fizeram promessas definitivas: Laura Salcedo; Rosa Rodrigues Cu-nha, Maria Helena Valente; Idalina Pinheiro, Maria Aurora Tavares, Ro-sa Rodrigues Silva e Manuel soares; Temporária: Lucinda Jorge Neto, Rosa Oliveira, Isaura Nunes Silva; Fez também promessa temporária a Maria José das Dores da Fraternida-de de S. João, por na altura da nos-sa visita àquela fraternidade se en-contrar ausente; Das eleições resultou o seguinte Conselho: Manuel Soares, Presidente, Teresa Vieira Queirós, Vice-.Presidente; Carolina Alice Soares, formadora; Maria Helena, Tesoureira; Rosa Macedo, Secretária;

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18-03 – O esplendor da verdade: as verdades da fé, por Luís de França; 22-04 – A ciência e a verdade, por Este-la Guedes; 20-05 – Verdade, mito, história, por Eduardo Franco

Retratos de Família 01-02 – Yves Congar, por Luís de Fran-ça; 29-04 – Simone Weil, por Ana Luísa Janeira; 23-05 – Fr. Luís de Sousa, por Francis-co Martins de Carvalho;

CENTRO CULTURAL DOMINICANO

Programa para 2004 Ciclo de conferências: A verdade em processo 22-01 – A verdade em S. Tomás, por Bento Domingues; 19-02 – A verdade do desejo, por Nuno Mi-guel;

N O T Í C I A S D A S F R A T E R N I D A D E S

Local: Convento de São Domingos Rua João de Freitas Branco, nº12 (antiga rua dos Soeiros), Lisboa Horário: 5ª feiras, 18-30 –21.30 (entrada livre)

J A N E I R O : P A G A R A S S I N A T U R A !

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Irmãos e irmãs, Quando esta carta vos chegar às mãos, esta-remos no Advento. O Advento é o recome-ço do Ano Litúrgico. É bom que façamos dele, também, um recomeço do nosso viver, como cristãos, como domini-canos e como pregado-res. No Advento, afirmamos que Deus VEIO, VEM e VIRÁ. Então, Advento é tempo de recolhimento, compromisso esperan-ça. Acolhimento Àquele que é o Rosto de Deus, Jesus Cristo. É tão fácil dizer isto. Mas pode ser tão enganoso. Pode-mos criar um Jesus Cristo à nossa imagem em vez de nos transfor-marmos à imagem dE-le. Só há um caminho: procurar Jesus Cristo. E procurá-lO na transmis-são da fé que nos dei-xaram os apóstolos, o Novo Testamento. E procurá-lO em comu-nhão com os outros que vivem a mesma fé, que celebram a mesma fé. Esta, uma riqueza das reuniões das Fraterni-dades. Pode ser o tem-po de estudo ou o tem-po de oração. O meu pedido é que, nas reu-niões das Fraternida-

des haja esta procura comunitária do Rosto de Deus, no Rosto de Jesus Cristo. Mais ainda: tenhamos consciência de que o Rosto de Cristo tam-bém se encontra no Rosto do Ser Humana. Foi o próprio Cristo que tomou esse Rosto Hu-mano no mistério da Incarnação. Leiam com atenção Lucas 10,25 ss. O sa-cerdote e o levita eram guardiões do templo. E, para os judeus, o tem-po era o lugar de Deus, o espaço da procura e do encontro com Deus. O samaritano não reco-nhecia o templo; procu-rava e encontrava Deus no monte. Mas é peran-te o gesto humano do samaritano que Jesus diz: “faz isto e viverás”. A partir da Incarnação, já não são nem o tem-plo nem o monte os lugares de Deus. É o Ser Humano o Novo Templo, espaço para o mais verdadeiro encon-tro com Deus. Advento! O Senhor Vem! Vem no rosto de cada próximo. Está no rosto de cada pessoa de quem eu me aproxi-mo. Perder esta dimen-são seria manter uma fé sem rosto, sem tem-po e sem história.

O Senhor vem! Vem à procura do homem, como já acontecera no início da Criação: “Adão, onde estás? (Génesis 3,9), Jesus Cristo é a voz desta procura: andou e anda de terra em terra, para nos encontrar, nos con-vidar a cear com ele (apocalipse 3,20), para nos dar a vida (João 10,17). Advento! Acolhimento, compromisso, esperan-ça! Compromisso com Aquele que acolhemos. Ele tem um projecto sobre o mundo e sobre os que aceitam o seu convite. Com Ele, so-mos construtores do Reino que Ele já come-çou. Esperança de que Ele nos diga: estou contigo e sobre o meu tempo e a minha história eu ve-ja e sinta como é verda-de a Boa Nova. Frei João Leite OP

V E M S ENHO R ! F R E I J O Ã O L E I T E

ORAÇÃO A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo. Eu sou eu. Tu és tu. O que fomos um para o outro ainda o somos. Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste. Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo. Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pro-nunciou. Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra. A vida continua signifi-cando o que significou: continua sendo o que era. O cordão de união não se quebrou. Porque eu estaria for a de teus pensamentos, apenas porque estou fora de tua vista ? Não estou longe, Somente estou do ou-tro lado do caminho. Já verás, tudo está bem. Redescobrirás o meu coração, e nele redescobrirás a ternura mais pura. Seca tuas lágrimas e se me amas, não chores mais. Santo Agostinho

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-mos uns dos outros, pelo menos uma vez, com algum carinho. Ou p e l o m e n o s “gratuitamente”, sem pedir nada em troca. Dar por dar. Assim seja.

Mateus, 2, 1-12 É este trecho bíblico, relatando a adoração dos magos e a oferen-da de presentes ao Me-nino, que está na ori-gem da actual tradição moderna da oferta de prendas por ocasião do Natal. Dizem os mais preocu-pados que o Natal se transformou num imen-so exercício de puro materialismo e consu-mismo selvagem, que teria destruído ou pelo menos falseado o espí-rito original de Natal. Não creio que assim seja. Primeiramente, veja-se que os presentes que os magos entregaram ao Menino na manje-doura não foram objec-tos simples e modes-tos, meras lembranças para uma criança pobre da Judeia. Foram presentes dados habitualmente a reis. Que devem ter deixado os familiares do meni-no e quem assistiu ao acto perfeitamente es-tupefactos. A vida do próprio Jesus e as suas palavras, fo-ram em tudo contrárias a um certo ascetismo radical, que encontra-

mos no seu primo João, o Baptista. Chegaram a acusar Je-sus de ser pessoa que passava a vida em fes-tas, casamentos e al-moçaradas. E com alguma razão, diga-se. Basta ver a quantidade de actos seus que são relatados relacionados com refeições. Por fim disse: não me chameis Senhor, mas sim irmão. É na essência da sua mensagem libertária que radica a igualdade de todos os homens, sem distinção e que se fundamenta a fraterni-dade para com os mais fracos e esquecidos. Por tudo isto, desde bem cedo a tradição e a história cristã cele-brou o Natal com ofe-rendas trocadas entre as comunidades, entre os familiares, entre os amigos. Certamente, consoante as épocas, as classes sociais, os rendimentos disponíveis, as oferen-das, os presentes for-ma sendo diferentes. Umas vezes de maior valor, outras, de valor

que felizmente uma grande parte da nossa sociedade tem acesso a bens com que a gera-ção anterior nunca so-nhou, entendo como o mais natural que os pais, os amigos, aque-les que se querem bem, troquem entre si presentes com algum valor. E que gostem de dar às crianças e aos amigos prendas com valor, sejam ou não simbólicos. Esse é um sinal dos tempos que julgo positi-vo: existir tanta gente que pode (ou quer) dar presentes a outras pes-soas, com algum valor. Poder-se-á objectar que nem sempre tal se fará com inteira sincerida-de, que há exageros, que se dá para se ser reconhecido. Bom, aí já passamos para o sub-jectivismo, para a mo-ralidade que julgo não caberá a cada um de nós julgar. Em suma, quando as pessoas, as famílias, os amigos e até as institui-ções (empresas, orga-nismos) se tomam de um frenesim de com-prar lembranças, enviar postais, telefonar a to-da a gente, enviar email a desejar boas festas, acho que é uma réstia de um sinal posi-tivo: o de nos lembrar-

EDITO R IAL F E LIZ ME N T E H Á PR E N DAS G A B R I E L F E R R E I R A D A S I L V A

Jornal mensal(11Xano); publicação periódica nº119112; ISSN: 1645-443X; propriedade: Fraternidades Leigas de são Domingos; P.C. nº502 294 833; Depósito legal: nº86929/95; Director: Gabriel Ferreira da Silva; Colaboradores permanentes: Francisco Piçarra; Frei João Leite; Pedro Antas Martins; Nesta edição: José Maria de Oliveira; Ir. Maria do Rosário; Ir. Maria de Los Angeles Impressão: Maria José Meireles, rua Rui Faleiro, Porto, Expedição: Henrique Fonseca; Tiragem: 650 exemplares; Endereço : Praça D. Afonso V, 86, 4150-024 Porto; Assinatura: 4 euros por cheque/vale do correio em nome de “Fraternidades Leigas de São Domingos” Os artigos publicados expressam apenas a opinião dos seus autores. A reprodução dos artigos publicados nesta edição é permitida, desde que expressamente identificado o respectivo autor e publicação.

Ficha Técnica

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“A Paz nunca se alcan-ça de uma vez para sempre, deve ser cons-tantemente edificada” (G.S. Vat.II) Isto tem uma importân-cia especial hoje em todo o mundo, e tam-bém no caso de Angola, cujas vicissitudes em ordem a alcançar a paz definitiva e uma verda-deira Reconciliação Nacional é de todos conhecida através dos meios de comunicação social. Se, como diz João Pau-lo II, a nossa época difí-cil tem particular neces-sidade de “oração”, pensamos que Angola a tem em ordem a con-tribuir a consolidar a paz recentemente al-cançada. A nossa Comunidade de monjas de clausura d e B E N G U E L A (ANGOLA), fundada nesta Diocese – há 31 anos – é um Mosteiro que floresceu com abundantes vocações angolanas. Actualmente somos 40 Monjas mais outras espalhadas por outros Mosteiros Dominicanos da Europa, África e América. Por este motivo, e de-sejando corresponder favoravelmente ao con-

vite feito pelo Sr. Bispo do KWITO-BIÉ no Pla-nalto Central de Angola, D. José Nambi, para fundar um Mosteiro na sua Diocese, fazemos um apelo para coopera-rem nesta nova edifica-ção de paz com alguma contribuição económi-ca, a fim de começar a construir o novo Mos-teiro no KWITO-BIÉ. “No oração de Angola, o nosso desgarrado país, nós queremos ser o amor”. Parece-nos uma maneira nobre e eficaz de praticar a mi-sericórdia e ter compai-xão da dor do nosso povo. Caros irmãos e irmãs, se desejam satisfazer os desejos mais profun-dos dos seus corações, contribuam com bens materiais à edificação dos bens espirituais. Confiando e esperando da V/ amabilidade uma resposta satisfatória, pedimos ao Senhor abundantes graças pa-ra vós.

Ir. Mª de los Angeles Anadón Ramirez OP, prioresa

U M M O S T E I R O PA R A A N G O L A A P E L O D A S M O N J A S D O M I N I C A N A S D E B E N G U E L A

Para enviar donativos, poderão fazê-lo para o seguinte número de conta: Província Portuguesa da Congregação do Es-pirito Santo BPI – Estrela, Lisboa Destinatário: Monjas Dominicanas “Mãe de Deus”, Benguela, Angola IBAN: PT50 0010 0000 1394 2610 0017 7