30/12/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.194

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Retrospectiva 2015 CRISTIANO MIGON BENTO GONÇALVES Quarta-feira 30 DE DEZEMBRO DE 2015 ANO 48 N°3194 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Um ano de apreensão e boas notícias Mesmo com a crise econômica, Bento Gonçalves teve motivos e momentos para comemorar Especial

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Retrospectiva 2015

CRISTIAN

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IGO

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BENTO GONÇALVESQuarta-feira30 DE DEZEMBRO DE 2015ANO 48 N°3194

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Um ano de apreensão e boas notícias

Mesmo com a crise econômica, Bento Gonçalves teve motivos e momentos para comemorar

Especial

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 20152 Opinião

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Que ano!Estamos no limiar de um novo ano, programando a festa do fim

deste. Já ouvi muitas vezes que 2015 é para ser esquecido. Não, não é. É para ser lembrado por todos os séculos, amém! Sim, por-que ele deverá servir de lição a todos de “como não fazer as coisas”, provado que foi na sucessão de equívocos, seja na área da impren-sa, das empresas, dos bancos e similares e, principalmente, no to-cante à política partidária que chegamos ao atual estágio. Teve continuidade em 2014 o terceiro turno das eleições. Os “donos do Brasil” mobilizaram sua “tropa de choque”, que se encontra no seio de todos os partidos, para executar a máxima do “quanto pior, melhor” (para eles, claro). Políticos cooptados através das doações de campanha – que nada mais são do que a realização plena do “toma lá, dá cá” – agem exatamente da forma com que são mandados, atendendo os interesses escusos dessa minoria que detém a maior parte da riqueza nacional. Tivemos sonegação de impostos em âmbito nacional fantástico. A sonegação chegará facilmente aos R$ 520 bilhões em 2015. Com esse dinheiro dos impostos pagos pelo povo e não recolhido aos cofres municipais, estaduais e federal daria para pagar sete bilhões e meio de bolsas família, ou seja, pagaria o benefício às famílias carentes, cadastra-das e fiscalizadas pelas prefeituras dos mais de 5.500 municípios brasileiros durante 312 anos. Repito: trezentos e doze anos! Isso o que só será sonegado em 2015 no Brasil. Some-se a essa fortuna colossal os valores das multas aplicadas pela fiscalização – que estão sendo discutidas, mas analisadas pela Operação Zelotes -,

que superam R$ 600 bilhões dá para dimensionar os motivos da “crise” brasileira. O povo está pagando essa conta, obviamente, com falta de empregos, com demissões, sem a saúde, segurança, educação e infraestrutura adequadas. Mas, eles, os políticos, pas-saram o ano todo querendo se manter no poder ou querendo tirar quem está no poder para assumi-lo, mesmo que isso tenha cau-sado esse mal todo ao Brasil. Não, não podemos esquecer 2015! Foi o ano em que cada um decidiu interpretar a Constituição e a legislação de acordo com seus, não raramente, escusos interes-ses. Como esquecer o ano em que a justiça foi questionada por petistas e antipetistas na medida em que as decisões foram a seu favor ou contra? Como esquecer um ano em que o PMDB, PP, PT e outros “contribuíram” com farto noticiário de membros seus envolvidos em corrupção? Como esquecer o ano em que o PSDB teve apenas um membro condenado, mesmo tendo vários prota-gonistas de roubalheiras, a exemplo de muitos anos passados? E do DEM? Como esquecer um ano que deve servir de exemplo de “como não se deve agir em todos os setores da sociedade”? De-vemos, isto sim, é lembrar diariamente que os corruptos, sejam petistas ou antipetistas, devem ser punidos. Devemos é lembrar que está mais do que na hora de se tomar medidas, doa a quem doer – mas, de verdade-verdadeira – para higienizar o Brasil de todos os corruptos que o roubam diariamente. A todos os que se valerem das experiências de 2015 para tornar o 2016 um ano de recuperação, desejo um ótimo ano novo!

Antô[email protected]

FAZ PARTE DA SUA VIDA

Segurança é prioridade durante comemorações de fim de anoCom as celebrações de fim de ano, condomínios residenciais

e comerciais se agitam. É o caso dos shoppings que, indepen-dentemente do seu porte, recebem uma leva muito maior de visitantes durante as compras de Natal. Um exemplo são os estabelecimentos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) que, já no final de novembro, registravam um au-mento de 35% no fluxo de consumidores em relação ao mesmo período de 2014, segundo dados da Associação dos Lojistas de Shopping Centers de Minas Gerais (Aloshopping-MG).

E para que não ocorram incidentes e para garantir a seguran-ça das pessoas, o controle de acesso passa a ser um instrumento essencial para todos os tipos de lojas, além de estabelecimen-tos de entretenimento e locais públicos. No caso dos shoppings centers, o controle de acesso ocorre nos estacionamentos, com as cancelas e os totens, e também nas portas automáticas, que mantém o local fechado, evitando desperdício de energia com o ar condicionado. Estas portas também trabalham com siste-mas de segurança antitravamento, em caso de uma evacuação. Por estes motivos, a garantia de equipamentos de última gera-ção e com qualidade comprovada deve ser exigência tanto dos administradores quanto do público frequentador.

As viagens de dezembro e a chegada das férias escolares, por sua vez, também colaboram para maior insegurança nas resi-dências, especialmente nas cidades que não contam com mui-tas atrações turísticas no fim de ano. As principais agências de turismo registram um aumento de 40% na procura por viagens em comparação com outros períodos do ano. A situação contri-bui para o turismo nacional, internacional e, infelizmente, para as ocasiões de roubo e furto.

Além de planejar as viagens, o morador deve também es-quematizar ações preventivas para evitar que criminosos não percebam que a casa está vazia. As barreiras físicas passam a serem peças essenciais. Também nessa época, a procura por

pacotes de tecnologias que incluem desde cercas elétricas até complexos sistemas de vídeo monitoramento cresce exponen-cialmente. Outro ponto relevante é a realização de testes em todo o seu sistema de segurança, isso pode ser feito por uma empresa especialista em segurança, garantindo o funciona-mento total do sistema. A onda crescente de violência registra-da nos bairros importantes dos grandes centros, como em São Paulo/SP, também tem colaborado para adoção de medidas como estas.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo alerta que para garantir a segurança nos condomínios, o acesso de des-conhecidos deve ser precedido de identificação de todas as pessoas antes de sua efetiva entrada ou saída, e os moradores devem avisar aos porteiros quando estiverem esperando enco-mendas. Com a intensificação no fluxo de visitantes, os condo-mínios precisam redobrar os cuidados com a segurança e ficar mais atentos com a entrada e a saída de pessoas desconhecidas na portaria. Neste sentido, a adoção de câmeras e sistemas in-ternos de segurança facilita o trabalho da portaria e contribui para maior tranquilidade dos moradores.

Desde o início desses incidentes, o aumento da procura por esses tipos de sistema e equipamentos foi de 20%. O merca-do nacional de segurança eletrônica cresceu a um ritmo anual de 11% nos últimos cinco anos, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos (Abese). Em 2011, o setor movimentou US$ 1,83 bilhão no país.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

MARCO ANTÔNIO BARBOSA Especialista em segurança

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PainelQuarta-feira, 30 de dezembro de 2015 3Opinião

A Secretaria de Finanças (Sefin) realizou na manhã de quarta-feira, 23, o sorteio da campanha Cidadão Nota 10, edição 2015. O evento ocorreu na Via del Vino e teve show de abertura com o cantor bento-gonçalvense Leandro Scotta. Foram sortea-dos cinco prêmios em dinheiro num total de R$ 27 mil para os consumidores que trocaram notas fiscais nas 29 entidades participantes por cautelas da promoção. Em 2015, foram arrecadados R$ 227.540.126,11, equivalente a cerca de 15% a mais que em 2014, quando o total foi de R$ 192.710.102,43. A entidade que mais recebeu prêmios foi a SOS Patas e Focinhos R$ 8.511,46, seguida da Associação dos Defi-cientes Visuais de Bento Gonçalves (ADVBG), R$ 8.134,63, Sociedade Amigos Os Sertanejos de Cristo - R$ 6.935,67, Lions Clube Fêmina - R$ 6.669,40 e Associação dos Deficientes Físicos de Bento Gonçalves (ADEF), com R$ 4.809,34.

Cidadão Nota 10 supera expectativas

Você acredita que o ano de 2016 será melhor que 2015? Baseado em que argumentos?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Iniciou na quarta-feira, 23, a preparação do piso de concreto para a instalação da nova Aca-demia de Saúde ao Ar Livre no Bairro Universitário.

Serão instalados equipa-mentos específicos para os exercícios cardiovasculares, como simulador de caminha-da, esqui duplo, remada sen-tada, rotação diagonal tripla e complementos. Os aparelhos são indicados para maiores de 12 anos, não têm peso e usam apenas a força do corpo para exercícios de musculação e alongamento. A inauguração oficial da nova academia de-verá ocorrer em janeiro.

Use a hashtag #jornalsemanario no Instagram e compartilhe suas fotos conosco

A leitora Ana Bertolini compartilhou a imagem de um Tucano. Segundo ela, a ave é facilmente encontrada no interior de Bento Gonçalves.

Foto do Leitor

Semáforo

PARE!

ATENÇÃO

SIGA!

A falta de manutenção dos buracos nas ruas dos bairros periféricos.

Para o troca-troca de partidos que deve acontecer entre vereadores.

A solidariedade diária de alguns bento-gonçalvenses com as pes-soas mais necessitadas.

LEON

ARD

O LO

PES

HUMOR Moacir Arlan

A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) oferece o servi-ço de agendamento para atendimento do seguro-desemprego em 32 Agências FGTAS/Sine de Porto Alegre, Região Metropolitana, Litoral e Serra. O agen-damento é feito pelo site da instituição www.fgtas.rs.gov.br, no menu Serviços e informações, seção Trabalhador.

Ao acessar o sistema do agendamento no site, o trabalhador precisa informar CPF, PIS, nome do requerente, nome completo da mãe do solicitante, data de nascimento

e telefone para contato. O agendamento só poderá ser feito para datas a partir de sete dias da demissão. Na data e horário sele-cionados no agendamento, o trabalhador deve comparecer à Agência FGTAS/Sine com requerimento do Seguro-Desempre-go Empregador Web, Carteira de Traba-lho e Previdência Social (CTPS), Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), Termo de Homologação ou Termo de Qui-tação e Comprovante do FGTS (saque ou extrato). Em caso de sentença judicial os documentos podem ser dispensados.

Seguro-desemprego pela internet

Nova Academia de Saúde no Universitário

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 20154 Geral

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

Vai mudar o número: de 2015 para 2016.Isto já aconteceu várias vezes na vida de cada

um de vocês e na minha vida também. Não vai mudar a cor de sua casa, o gosto do café da ma-nhã vai ser o mesmo e quase tudo estará no mesmo lugar. Graças a Deus que é assim. Tudo é tão bom!

O que podemos mudar em um ano novo é nos-sa maneira de ser. Isto só depende de nós e pode acontecer, não porque vai mudar o número do ano mas sim porque queremos fazê-lo.

Tenho o costume de escolher três coisas e procuro cumpri-las durante todo o ano. É uma promessa comigo mesmo. Neste ano de 2015 que findou foram três compromissos simples: assistir missa todas as semanas, dedicar-me ao Pilates e aprender o idioma inglês. Só cumpri o primeiro. Uma vergonha!

Foram tantas as viagens que deixei a muscu-latura de lado e desisti do inglês pela décima vez. Consequência disto: a barriga cresceu e continuo apanhando quando nos negócios fico olhando com cara de quem entende mas, de fato, está por fora da conversa dos gringos.

Neste começo de 2016 vou tentar coisas mais fáceis: tomar dois litros de água todos os dias, dormir nove horas por dia e continuar escre-vendo a crônica todas as semanas. Espero ter-minar o ano com os objetivos alcançados. Te-nho certeza de que o mais difícil será tomar os dois litros de água todos os dias mas já assumi que o vinho poderá substituir alguma quantida-de de água. Assim é provável que possa cumprir a difícil tarefa.

E você, amigo leitor? Quais serão seus propó-sitos? Inglês? Dois litros de vinho por semana? Um beijo na esposa todas as manhãs?

Tem coisas que marcam um ano a mais na vida da gente e mesmo as coisas que não consegui-mos alcançar também marcam. O importante é tentar fazer alguma coisa a mais para comple-mentar cada dia de um novo ano.

Espero estar com vocês todas as quartas-fei-ras. Serão mais de cinquenta páginas de paciên-cia e tolerância dos leitores, pelo que, desde já, muito obrigado e um

Feliz 2016!

Reunião contou com participação de especialistas na área rural

O palestrante foi o engenheiro Agrônomo, Luiz Pedro Trevisan

Receituário agrícola é debatido em encontro

Regulamentação

Fim de ano

CRISTIAN

E GRO

HE A

RROYO

Um encontro na Embrapa foi realizado no dia 23, para de-

bater e esclarecer sobre a norma número dois de 2015, publicada no dia 9 de outubro pelo Con-selho Regional de Engenheira e Agronomia (CREA). A reunião, que contou com cerca de 60 pes-soas, tratou da regulamentação do Receituário Agronômico. O evento foi organizado pelo Con-selho Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Co-mapa), com a preposição do Sin-dicato Rural da Serra Gaúcha, que abrange Bento Gonçalves, Pinto Bandeira, Monte Belo do Sul, Santa Tereza, Garibaldi e Carlos Barbosa.

Participaram da atividade gerentes de casas agrícolas e vinícolas, representantes de co-operativas, o presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias do Sul (STR), Rudimar Menegotto, o presidente do Sin-dicato Rural da Serra Gaúcha, Elson Schneider, o chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, além de produtores ru-

rais. “Este encontro foi é o início do entendimento sobre os defen-sivos agrícolas e sua comerciali-zação”, explica Schneider.

Segundo o presidente, o pro-blema com o receituário não ocorre apenas em Bento mas em de todo o Estado. “Existem produtos sendo usados sem o devido registro para a cultura. ”. Schneider diz que é impor-

tante que tenha mudanças de forma profissional e transpa-rência. “Temos que trabalhar muito na educação do campo para que tenhamos um mundo melhor e que possamos produ-zir mais com mais segurança alimentar”, destaca. O segundo encontro, que é aberto ao públi-co, será no dia 6 de janeiro, às 14h, no auditório da Embrapa.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 5

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 20156 Geral

Alunos e professores na expectativa para a abertura dos presentes

Sistema S entrega presentes para escolas e CorreiosCerca de 260 crianças receberam presentes para celebrar o Natal

Ação de Natal

Cristiane Grohe [email protected]

DIVU

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ÇÃO

*Alini Pegoraro Vieira é Advogada, Especialista em Direito Empresarial

OAB/RS 57.144 - Fone: (54) 3451.6980 |[email protected]

Alini Pegoraro Vieira - OAB/RS 57.144*

DireitoEmpresarial

Retrospectiva, os “melhores momentos” de 2015

O ano de 2015 chega ao seu final. Para alguns, foi um bom ano... mas creio que para não muitos. A grande maioria quer “de-letar” 2015 do HD! Sim, esquecer que 2015 existiu. Empresários, empregados, vendedores. Ô ano difícil este...

Talvez digam que sou pessimista, mas não é pessimismo, é realismo. Acidentes graves, mortes de famosos, manifestações, fiscalização eletrônica no trânsito e aumento dos combustíveis marcaram o ano no Brasil. E o ano termina com um processo de Impeachment contra a presidente Dilma, fazendo com que a credibilidade do Brasil caia por terra e que se tenha que começar tudo de novo, do zero.

Falando em manifestações, dizem – e vê-se – que elas per-deram força no decorrer do ano. Não consigo crer que isso seja devido à conformação dos brasileiros, mas sim ao descrédito, porque não adianta se manifestar, sair às ruas, gritar, bater pa-nelas, e nada acontece. Não adianta os caminhoneiros pararem, protestarem, e não verem resultados concretos nas condições das estradas, no preço do frete, no alto custo do combustível, na falta de incentivos.

O Brasil caiu no descrédito, e caiu no descrédito perante nós, brasileiros.

Não acreditamos mais no governo federal, nem no estadual. E acabam sobrando respingos para o municipal. É uma bola de neve, uma vez que o governo do Estado não paga os emprésti-mos que tem junto ao Federal, este, por sua vez, não manda ver-bas para o Estado, que por consequência não envia para o muni-cípio. O governo local faz milagres, se vira nos 30, e ainda precisa sorrir e conviver com as críticas.

“ ”Nós, em Bento Gonçalves, temos

mais é que agradecer, porque apesar da crise que assola o

país (e a nós também), vemos que melhorias estão sendo

efetuadas e que investimentos estão sendo feitos

Nós, em Bento Gonçalves, temos mais é que agradecer, porque apesar da crise que assola o país (e a nós também), vemos que melhorias estão sendo efetuadas e que investimentos estão sendo feitos, seja em infraestrutura, em saúde, em educação, em incen-tivos para novas empresas, em incentivos para quitação de dívi-das dos contribuintes. São pequenos passos, mas que certamen-te, após uma longa caminhada, poderão fazer muita diferença.

Em termos regionais, devido à situação do Estado já mencio-nada, não tivemos grandes investimentos. Mas um, em especial, merece toda a consideração. Bento Gonçalves passou a sediar um posto da Polícia Rodoviária Federal, na nossa agora BR-470. Embora muitos condutores tenham raiva disso, é claro, porque não podem mais ultrapassar os limites de velocidade ou então precisam arcar com as consequências, o número de acidentes despencou consideravelmente e, melhor ainda foi a diminuição do número de mortes.

Ainda não temos a nova sede do Presídio Estadual de Ben-to Gonçalves. Novela de muitos capítulos que nem deu sinal de terminar. Ainda temos que conviver com a corrupção na política – e infelizmente muito mais perto do que imagina-mos – mas mais corrupto do que o político é o eleitor que se vende por um tanque de gasolina. Ainda precisamos conviver com casos de preconceito envolvendo raça, cor, religião, opção sexual. E pelo que se percebe, isto tudo está muito longe de acabar, principalmente no Oriente Médio, e já atinge países da Europa e do continente asiático.

Pois é... mais um ano chega ao fim. E tudo aquilo que pedimos no começo, parece não ter mudado, ou ainda, parece ter piorado. E de nada adianta pedirmos, se a mudança não partir de dentro de cada um de nós. Então, finalizo esta participação com uma fra-se que já ouvi, que já vi, que já li, e que acredito caber bem neste momento: “Seja você a mudança para o mundo!”. Afinal, se cada um fizer a sua parte, não precisaremos depender dos outros para viver num mundo melhor, mais ético e mais digno!

Apesar das perspectivas, não posso dizer algo que não seja Feliz 2016!!!

O Sistema S de Comunicação realizou uma ação de Na-

tal em prol de crianças de cinco escolas da rede municipal de Bento Gonçalves. A entrega de bonecas, carrinhos e balas foi feita no final do mês de novem-bro e abrangeu 245 crianças do Ensino Infantil (que abrange crianças de quatro meses a seis anos). A equipe da empresa que realizou a entrega nas es-colas, além de brincar, conver-sou e interagiu com os alunos.

A reação das crianças, dire-ção e professores foi de agrade-cimento e felicidade. “Se cada empresa escolhesse uma tur-ma para presentear, todas as crianças teriam um Natal ainda mais alegre”, comenta Luciane Piccin Comparin, supervisora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Félix Faccenda. A secretária Munici-pal de Educação, Iraci Luchese Vasques, enalteceu a iniciativa

do Sistema S. “Os presentes foram importantes para os pe-quenos, mas instigar o espírito de Natal foi o mais significati-vo”, completa.

Também foram escolhidas 15 cartas do Papai Noel dos Cor-reios para serem presenteadas.

Entre os pedidos da garotada estavam kit de material esco-lar, bola e boneca. O objetivo da empresa com essa ação foi contribuir para alegrar e rea-lizar sonhos das crianças na época mais esperada do ano e difundir o espírito natalino.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 7Geral

que data do início do século 20, não recebe obras de restauro há mais de cinco anos, quando os entraves entre o Governo Mu-nicipal e a fundação iniciaram.

Como forma de garantia do cum-primento do acordado, em 2014, Prefeitura e Fervi assinaram um Termo de Ajustamento de Con-duta (TAC), junto ao Ministério

Público para formalizar o acordo. Com a homologação, as partes se comprometem, perante o procu-rador da República, a cumprirem determinadas condicionantes, de forma a resolver o problema.

Contudo, de acordo com o secretário de Governo, Enio de Paris, após apresentar as dificuldades financeiras do Município ao comandante do 6º Batalhão de Comunicações (BCOM), coronel Alexander Vicente Ferreira, a situação mudou. “Pelos entraves que a prefeitura vinha apresentando na tentativa de disponibilizar esse recurso Federal à fundação e pelo simbolismo que o local tem com Exército, visto que Geisel era militar, solicitamos ao coronel uma intervenção para que talvez a verba pudes-se ser viabilizada por meio de pedido do 6º BCOM, o que foi prontamente atendido”, expli-ca. De acordo com o titular da pasta, a nova realidade já foi

apresentada à promotoria, que está ciente do aguardo da libe-ração de verbas militares para o desfecho da situação.

Com intuito de valorizar a memória do vulto histórico, o coronel revela que o projeto que visa o restauro do patrimônio já está em tramitação em Brasília, aguardando apenas a liberação de verbas do comando. “Solici-tamos este recurso, primeira-mente objetivando a criação de um museu do Exército no local, posteriormente, amadurecendo a ideia com demais instituições, resolvemos ocupar apenas uma das salas com uma homenagem ao ex-presidente, deixando es-paço para outras utilizações”, lembra. O militar ressalta que por se tratar da residência de um político importante na his-tória do país, a casa merece ser tratada com ainda mais zelo, devido a sua raridade, visto que poucas cidades gaúchas são berço de líderes federais.

Muito tempo após a assinatu-ra do acordo para por fim

ao impasse entre o Município e a Fundação Educacional da Re-gião dos Vinhedos (Fervi), sobre a casa do ex-presidente Ernesto Geisel, pouca coisa mudou. Em 2014 a prefeitura se comprome-teu a repassar R$ 120 mil, pro-venientes do Fundo Municipal de Desenvolvimento Integrado (FMDI/Atar), à instituição, para realização de manutenções no lo-cal. Entretanto, com a instaura-ção da crise econômica na União e a dificuldade de angariar verbas pela Prefeitura para a manuten-ção, dois anos após a assinatura do termo, uma terceira parte en-tra em cena, com a promessa de disponibilizar o fundo necessário para o local.

O cenário apresentado a quem passa pela rua Dr. José Mário Mônaco é preocupante. A casa,

Após cinco anos de tratativas sem sucesso, Exército propõe quitar dívidas da Prefeitura com a Fervi para reabertura do local

Fundação reivindica repasse de R$ 120 mil, referentes ao reparo do prédio

Um novo horizonte para a Casa GeiselPatrimônio histórico

Cristiano [email protected]

CRISTIAN

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IGO

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 20158 Geral

Bancos fecham amanhã e reabrem na segunda-feira, 4 de janeiro

Ano-Novo

Confira o funcionamento dos serviços neste feriado

Juliana [email protected]

Assim como no Natal, o Ano -Novo terá horário dife-

renciado no funcionamento dos serviços públicos, bancos e shoppings. As agências bancá-rias estarão fechadas amanhã. O atendimento ao público re-torna à normalidade na segun-da-feira, dia 4 de janeiro. Quem

Coleta de lixo: a coleta de resíduos orgâni-cos feita a partir das 17h será antecipada para as 14h30min no dia 31/12; dia 1º de janeiro não ha-verá coleta de resíduos orgânicos e recicláveis;

Comércio: 31/12 horário normal; dia 1º de ja-neiro não funciona e no dia 2 de janeiro fica a cri-tério do lojista;

Supermercados Apolo (todas as lojas): 31/12 das 9h às 18h e dia 1º de janeiro não funcionam;

Supermercado Dia: 31/12 fun-ciona das 8h às 18h e dia 1º de janeiro não fun-ciona;

Multimercado Lugama: 31/12 das 8h até 19h (fecha ao meio-dia) e dia 1º de janeiro não funciona;

Multimercado Rizzardo: 31/12 das 8h às 12h e das 13h45min às 19h30min; 1º de janei-ro não funciona;

Multimercado Max Compra: 31/12 das 8h15min às 18h e 1º de janeiro não funciona;

Fruteira São Roque: 31/12 das 7h30min às 20h e dia 1º de janeiro não funciona;

Shopping L´América : 31/12 lojas, praça de alimentação e ci-nema abrem das 10h às 16h; 1º de janeiro não funciona;

Shopping Bento: 31/12 das 10h às 16h todos os serviços; 1º de janeiro não funciona;

Feira Ecológica (1º de janeiro) e Fei-ra do Produtor Rural (2 de janeiro) estão canceladas;

Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Pipa-Pórti-co: 31/12 das 8h às 17h30min e dias 1º, 2 e 3 das 9h às 17h;

CAT Via del Vino: 31/12 das 9h às 12h e 13h30min às 17h30min; dias 1º, 2 e 3 de janeiro estará fechado;

CAT Faria Lemos: 31/12 das 13h às 17h; 1º e 3 de janeiro das 10h às 13h e 2 de janei-ro das 9h às 12h e das 13h às 16h;

CAT Caminhos de Pedra: 31/12 das 9h às 17h; dias 1º, 2 e 3 de janeiro das 9h às 11h45min e das 12h45min às 17h;

CAT Vale dos Vinhedos: 31/12 das 9h às 13h; dia 1º de janeiro fechado;

CAT Casa das Artes: 31/12, 1º, 2 e 3 de ja-neiro estará fechado;

Totens interativos estarão à disposição dos turistas na Estação Rodoviária, CAT Pipa Pórti-co, CAT Via Del Vino, CAT Aprovale, Fundapar-que, Maria Fumaça/Epopéia Italiana, Fundação Casa das Artes, Shopping Bento e Shopping L’América. As informações também estão dispo-níveis no site www.turismobento.com.br.

precisar dos serviços bancários poderá fazer as operações nos caixas de autoatendimento ou via Internet Banking.

O transporte urbano pela empresa Santo Antônio opera normalmente amanhã e nos dias 1º e 2 de janeiro serão mantidas as escalas de domin-go. Já a Bento Transporte fun-ciona amanhã e dia 2 de janei-ro com a tabela de sábado. No

dia 1º de janeiro os horários serão os mesmos de domingo.

O atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) será normal hoje. Amanhã e dia 1º de janeiro estarão fechadas.

A farmácia da Secretaria Municipal de Saúde, no bair-ro Botafogo, manterá os ser-viços amanhã das 7h30min às 18h e no dia 1º de janeiro das 14h às 18h.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 9Geral

A última sessão do ano da Câmara de Vereadores

teve clima quente e com anún-cios importantes feitos por parlamentares. Pelo menos dois partidos entrarão 2016 sem líderes de bancada: o PMDB e o PT. Os vereadores Moisés Scussel Neto (PMDB) e Moacir Camerini (PT) deixam a liderança de suas bancadas, mas por motivos diferentes. No Partido dos Trabalhadores, Neilene Lunelli deve assumir a liderança do partido, porém, no PMDB a situação ainda é uma incógnita, devido à possi-bilidade de saída de seus dois representantes da sigla após a abertura da janela de transfe-rências no mês de março.

Aproveitando o espaço de 15 minutos na tribuna, o vereador Moacir Camerini afirmou que está deixando a liderança do PT no Legislativo devido à falta de respeito dos colegas parla-mentares e por não ter recebi-do apoio dos vereadores de seu partido, principalmente na vo-tação de projetos. Segundo ele, a decisão é irreversível e que não pretende representar mais a sigla no Legislativo. A verea-dora Neilene Lunelli anunciou em seu pronunciamento que se coloca à disposição para assumir como líder de ban-cada e irá continuar na sigla, alegando que um partido não muda a índole de uma pessoa.

Moisés Scussel (PMDB) e Moacir Camerini (PT) fizeram o anúncio na última sessão do ano realizada pelo Legislativo

Parlamentares anunciaram saída de lideranças por motivos diferentes

Vereadores deixam lideranças de bancadaMudanças na Câmara

Marcelo [email protected]

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“Continuarei sendo do PT, in-dependente do que aconteça, pois eu tenho uma ideologia e isso não vai mudar”, destaca a vereadora.

O presidente do diretório municipal do PT, Jovelino Mi-lese, afirma que a executiva re-cebeu com naturalidade o posi-cionamento do vereador. Além disso, o diretório já havia defi-nido que iria trocar o líder de bancada no ano que vem, tendo o vereador apenas se antecipa-do a uma decisão que já tinha sido tomada. Milese lamenta a postura de rebeldia do verea-dor que, segundo ele, vinha comentando seguidamente ao longo do ano que vinha rece-bendo convites para se filiar em outro partido. “O vereador se esquece que apenas com seus votos não conseguiria se ele-ger. Foi a votação conquistada

pelo partido que garantiu uma cadeira a ele. Caso ele venha a sair, como está dizendo, ape-nas desejamos sorte”, finalizou o presidente.

Situação delicada no PMDB

Porém, a situação do PMDB na Câmara é mais delicada. O discurso feito pelo vereador Moisés Scussel Neto, ao anun-ciar que não será mais líder de bancada, deixou claro que exis-te uma divisão interna dentro do PMDB. Em seu discurso, Scussel afirmou que a sigla está partida e que é composto por algumas pessoas que querem macular (sujar) sua imagem, que não respeitam quem tem voto dentro do partido. “Este é o meu último dia como líder de bancada do PMDB. Não sei se

teremos um líder, pois na ver-dade não sei se o PMDB terá bancada na Câmara de Verea-dores”, afirmou o parlamentar.

Scussel foi mais longe e ata-cou o PMDB, alegando que sente vergonha em dizer que é vereador peemedebista. Ele denunciou que foi notificado extrajudicialmente e ameaçado pelo partido de sofrer um pro-cesso ético por não fazer mais contribuições partidárias men-sais. O parlamentar alega que está amparado no que diz as resoluções do TRE e TSE deso-brigando este tipo de cobrança. Scussel encerrou dizendo que os partidos querem mandar nos vereadores e prefeitos e ele está cansado de tudo isso. Citou al-guns presidentes do diretório municipal e afirmou que dói dizer que é do PMDB de Bento Gonçalves neste atual momen-to. O vereador citou ainda o presidente do diretório, César Gabardo, e disse que ainda não sabe se sairá do partido, decisão que deve acontecer somente em março, com a abertura da ja-nela de transferências partidá-rias. “Tenho um enorme res-peito pelos filiados do PMDB e por aqueles que construíram a história deste partido. Hoje, o partido não diz mais nada e este presidente que aí está não me representa. Não foi neste PMDB que eu me elegi e con-corri em três eleições. Este par-tido que está aí não me respei-ta”, desabafou o parlamentar.

Para o presidente do diretó-

rio municipal do PMDB, César Gabardo, a situação não é con-siderada grave. Segundo ele, primeiramente a executiva irá esperar um comunicado oficial do vereador Moisés Scussel Neto para saber quais são os procedimentos e como ficará a bancada peemedebista na Câmara. “Ainda não sabemos qual será a posição do vereador Márcio Pilotti. A partir daí va-mos sentir os reflexos desta de-cisão”, afirma o presidente.

Além disso, Gabardo revela que a manifestação do vereador Scussel reflete a mudança de postura tomada pelo diretório nos últimos meses, fato que não agradou a alguns integrantes do partido. O presidente afir-ma que o objetivo do diretório foi buscar uma reformulação completa para tornar Bento Gonçalves novamente uma re-ferência política regional. “En-ganam-se aqueles que pensam que este é um projeto do César Gabardo. É uma iniciativa de mais de 200 pessoas que com-põem o diretório principal, o PMDB Jovem e o PMDB Mu-lher. Bento não pode continuar se contentando com migalhas e dependendo de lideranças de outros municípios para apare-cer no cenário político estadual e nacional. Queremos eleger um deputado da nossa cidade, algo que não acontece há mais de 25 anos. Nosso partido está fazendo uma reformulação, que os demais partidos comecem também”, declarou Gabardo.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 201510 Geral

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 11Geral

Os gaúchos, que já viram os impostos aumenta-

rem gradativamente durante 2015, tem uma notícia ainda mais triste para o início de janeiro. Para o desagrado da população, a partir do dia 1º passa a valer o aumento das alíquotas sobre o Imposto Sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS). Em setembro, a medida foi apro-vada por apenas um voto de diferença na Câmara dos De-putados do Rio Grande do Sul e sancionada pelo governador José Ivo Sartori. A mudança deve afetar a energia elétri-ca, gasolina, roupas, telefo-nia, bebidas e televisão por assinatura, entretanto Bento Gonçalves deve arrecadar R$ 9,8 milhões a mais em 2016.

A medida é uma alternati-va do Executivo Estadual na tentativa de minimizar as di-ficuldades financeiras pelas quais passou em 2015 e deve durar no mínimo três anos. Apesar de a arrecadação au-mentar significativamente no município, o secretário de Finanças, Marcos Fracalos-si, lembra que a alternativa estadual não deve ser come-

Sanção de José Ivo Sartori desestimula a produção e o consumo no Rio Grande do Sul, agravando a crise econômica

Consumidores aproveitaram últimos dias de dezembro para fazer compras, já que os valores irão aumentar

Preços mais caros a partir de janeiroAumento do ICMS

Vitória [email protected]

VITÓRIA

LOVAT

* OS CÁLCULOS NÃO FECHAM O VALOR EXATO DO PERCENTUAL VISTO QUE O PIS/CONFINS JÁ ESTÁ INCLUSO E APRESENTA VALORES DIFERENTES PARA CADA PRODUTO

Entenda as mudanças nas alíquotas da tarifa Não mudouImpacto em valores

Impacto na população

Produtos Produtos

Produtos e serviços sem alíquotas específicas, como roupas, calçados, alimentos industrializados

Gasolina, álcool, energia elétrica comercial e residen-cial, telefonia fixa e móvel

Cervejas e chopes

Energia elétrica

Telefonia

Bebidas

Cesta básica, transportes e materiais de construção seg-uem com a alíquota reduzida de 12%

Cigarros, perfumes, cosméti-cos, barcos e brinquedos tam-bém não têm alteração na alí-quota de 25%

Refrigerantes

Gasolina

Roupas

TV por assinatura

25%

25%

18%

30%

27%

20%

Como era Como era

17%R$ 100

R$ 100

R$ 100

R$ 100

R$ 100

R$ 100

Como fica Como fica*

18%R$ 149

R$ 164

R$ 148

R$ 126

R$ 136

R$ 116

morada. Ainda na aprovação, em setembro, ele apontou que apesar de a arrecadação mais alta ser bem-vinda, ela sairá do bolso dos contribuintes, fator que auxilia no compro-metimento da renda dos ben-to-gonçalvenses.

A renda fica comprometida devido aos aumentos em ne-cessidades básicas da popula-ção, como energia elétrica, te-lefonia e gasolina. Além disso, o vestuário estará mais caro, as bebidas e também os planos de televisão por assinatura.

Impacto na população

A economista Mônica Mattia destaca que o aumento das alí-quotas do imposto representa a falência do Estado como gestor público. Para ela, a estratégia de aumento dos impostos é a mais

óbvia na busca de soluções para o profundo problema orçamen-tário existente no Rio Grande do Sul. “No entanto, neste momen-to, parece que o Governo não tem outra saída”, pondera.

Mônica avalia que o impacto do aumento do imposto na vida das pessoas se dará por duas vias: pelo aumento do preço dos produtos e, de outro, pela redu-ção do poder aquisitivo. “O au-mento do ICMS terá como efeito uma inflação ainda mais elevada, especialmente pelo fato de que o aumento do preço da energia elé-trica desencadeia aumentos em todas as cadeias produtivas que precisam dela”, salienta.

O impacto, segundo Môni-ca, não será apenas econômi-co, mas também psicológico. A partir das mudanças, comprar e produzir será ainda mais caro no Rio Grande do Sul, a dife-rença entre os demais estados é grande, portanto desestimula a vinda de empresas e a abertura de novas no território gaúcho. Assim, o consumo também será desestimulado e a desacelera-ção econômica no Rio Grande do Sul ficará ainda maior em comparação aos demais esta-dos. “Algumas empresas, in-clusive, poderão transferir suas plantas produtivas para estados mais competitivos”, alerta.

Produção Consumo Agravo da crise

Com o aumento da energia elétrica e combus-tíveis, o custo de todas as cadeias produtivas que dependem destes recursos tendem a aumentar seus preços, tornando os industrializados mais caros.

O aumento da energia e gasolina impacta no rendimento mensal dos consumidores e gera ainda mais perda de poder de compra. Com os produ-tos industrializados mais caros, a compra diminui.

Com o fluxo de mercado fragilizado, a probabili-dade de novas empresas passarem a empreender no Rio Grande do Sul é baixa. O risco ocorre tam-bém para que as gauchas mudem de estado.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 201512 Geral

Atendimentos detectam problemas além da deficiência

Jair Lagunaz e Ieda Dagostini comemoram a chegada de nova viatura e garantem que o serviço irá melhorar

Allan, Amanda e Francine dão mais qualidade de vida aos pacientes

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S VITÓRIA

LOVATA única instituição de Bento

Gonçalves que trabalha em apoio aos deficientes físicos do município registrou um ano de conquistas. A Associação dos Deficientes Físicos (Adef) dest-aca a melhoria e o aumento no número de atendimentos, além de ter um ano financeiramente bom para proporcionar mais qualidade aos associados. A Adef planeja um 2016 no mes-mo ritmo, mas destaca dificul-dades em conseguir as verbas necessárias para manter a en-tidade no início de cada ano.

Uma das primeiras novi-dades de 2015 foi a parceria com a Faculdade Cenecista, que em parceria, disponibi-lizou estagiários para trabal-harem no local. Com isso, o número de atendimentos aumentou e chegou a uma média de 620 fisioterapias por mês. O presidente da en-tidade, Jair Lagunaz, destaca que é muito grato pela insti-tuição Cenecista, já que a fila de espera diminuiu muito e mais pessoas puderam usar dos serviços. “É uma parce-ria extremamente saudável porque além de ajudar a Adef, ajuda toda a cidade. Espera-mos que isso continue em 2016 e possamos seguir neste ritmo

Entidade pontua conquistas, fala sobre avanços nos atendimentos e o que ainda é preciso ser feito para melhorar em 2016

Adef comemora 2015 e faz novos planosAssociação dos Deficientes Físicos

Vitória [email protected]

A assistente social, Amanda Zwirtes, a psicóloga Francine Omizzolo e o fisioterapeuta Allan Becker realizam tam-bém o trabalho de visita e atendimento à domicílio das pessoas que não têm con-dições de ir até à entidade. O trabalho, segundo os profis-sionais também ficou melhor em 2015 o número de atendi-mentos melhorou. Entre-tanto, uma das principais di-ficuldades desta modalidade de trabalho é a falta de infor-mação e a vulnerabilidade so-cial dos pacientes.

Amanda explica que a maioria das pessoas que não consegue ir para a Adef apre-senta outras dificuldades além da deficiência, por isso

bom”, salienta o presidente.O espaço que a entidade dis-

ponibiliza é amplo e bem equ-ipado. Além dos estagiários da faculdade, o local conta com profissionais que são cedidos pela prefeitura, mas como a demanda é grande eles não conseguem atender todos. Com o aumento de atendi-mentos, a associação passou a ter mais despesas básicas como água, luz e outras contas

e, a verba que a Adef dispun-ha nem sempre foi suficiente para pagar tudo.

Lagunaz salienta que a en-tidade precisou realizar ainda mais eventos para suprir estas contas. Ele explica que as desp-esas básicas são custeadas por eles e não pela prefeitura. As-sim, jantares, rifas, promoções e almoços precisam ser realiza-dos para ajudar no pagamento das contas. “Nós tivemos tam-

bém que trabalhar mais para conseguir mais dinheiro para pagar as contas. Ficamos fe-lizes em atender um grande número de pessoas, mas isso também demandou mais de nós”, completa.

Para Lagunaz, seria ideal se o quadro de funcionários es-pecializados aumentasse para que os grupos de atividade também pudessem ser au-mentados. Porém, a entidade

esbarra em mais um obstácu-lo: a falta de verba no início de cada ano. O dinheiro que eles recebem para manter o local vem principalmente do Con-selho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), porém verbas como esta não entram no iní-cio do ano devido aos trâmites burocráticos e demora alguns meses até entrar. “Nós temos funcionários contratados pela entidade, visto que os que são cedidos pela Prefeitura não são suficientes, por isso a cada fim de ano precisamos demi-ti-los e esperar que as verbas cheguem para que possamos os recontratar. É ruim porque o número de atendimentos cai muito no começo de cada ano”, reivindica.

Para encerrar 2015 com chave de ouro, a Adef con-seguiu ganhar um projeto realizado junto ao Poder Ju-diciário e conseguiu verba para comprar uma nova viatura. A entidade inscreveu na iniciativa a necessidade de trocar de carro, já que a Kombi que era usada estava velha e demandando muitos consertos. “Ficamos muitos felizes com a notícia porque a kombi estava bem deterio-rada. Agora temos uma Doblô para seguir com os serviços”, finaliza Lagunaz.

o trabalho é mais demorado e complexo. Ela detalha que os pacientes, muitas vezes não têm informações sobre o que pode ser feito, seus direitos e possibilidades. “Eu fico muito triste, mas também feliz por poder ajudar essas pessoas. Nós chegamos nas famílias, avaliamos a situação e pen-samos qual é a melhor forma de ajudar. Em primeiro lugar, nós passamos todas as infor-mações possíveis, depois par-timos para as outras etapas”, explica.

As demais etapas consistem em avaliar a situação da famíl-ia e quem é a pessoa respon-sável por cuidar do deficiente. Nesta parte, Amanda afirma que um dos principais prob-

lemas de estruturação famil-iar se revela, já que em mais de 95% dos casos as cuida-doras dos filhos, maridos ou pais são sempre as mulheres. “Normalmente é apenas uma mulher que toma conta de tudo, ela fica sobrecarregada, não tem mais tempo para cuidar de si e outros prob-lemas são desencadeados, como a depressão”, completa.

A última parte é encaminhar o atendimento correto para o paciente e ajudar a família como um todo. “Nosso objetivo é proporcionar a melhor quali-dade de vida para o paciente e toda a família. Quando este ob-jetivo é cumprido, então somos muito gratos por realizar este trabalho”, finaliza.

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Coragem e superação para enfrentar a cadeira de rodas

Reivindicações de ônibus e acesso para a entidade

Getúlio Marinello relata as dificuldades que passou, mas comemora a possibilidade de voltar a andar

VITÓRIA

LOVAT

Esporte

Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 13Geral

Apesar das conquistas que a Adef teve em 2015, alguns pontos ainda prejudicam o funcionamento pleno da enti-dade. O principal dele, segun-do o presidente Jair Lagunaz, é o acesso. Ele explica que as duas paradas de ônibus mais próximas estão há mais de cem metros de distância e, sem uma calçada adequada, é difícil que os cadeirantes desçam do coletivo e se locomovam até a

entrada sozinhos, já que a enti-dade de situa em uma rua com declive.

Lagunaz afirma ter reivin-dicado uma solução por parte das secretaria de Viação e Obras Públicas e de Gestão In-tegrada e Mobilidade Urbana. Ele apresentou alternativas para ambas as secretarias solu-cionarem os problemas. En-tretanto, nenhum uma ajuda chegou. “Não temos parada de

ônibus aqui na frente da Adef. Se tivesse uma aqui, facilitaria muitas coisas porque os asso-ciados chegam e tem a aces-sibilidade para entrar. Outra solução que sugeri foi o con-serto e construção das calçadas das paradas de ônibus mais próximas até a nossa entidade. Parece que eles não gostaram de nenhuma”, lamenta.

O secretário de Mobilidade Urbana, Mauro Moro, afirma

que não tinha conhecimento sobre as necessidades da Adef. Ele garante se preocupar com o bem-estar dos deficientes e, por isso, vai verificar a possi-bilidade de uma parada de ôni-bus ser instalada junto à enti-dade. “Eu não sabia de nada disso. Essas informações não chegaram até mim, estou sur-preso. É um problema que tem uma solução simples por parte da minha secretaria, não vejo o

porquê de não fazê-la”, analisa.O secretário de Viação e Obras

Públicas também garantiu desconhecer o problema, mas afirma que vai verificar a situ-ação dos trajetos das paradas de ônibus até a entidade e veri-ficar qual é a melhor saída para o local. “Se nós não ficamos sa-bendo das coisas não podemos ajudar. Agora que sei que existe essa necessidade vou buscar a melhor solução”, salienta.

Há oito anos, Getúlio Marinel-lo foi ajudar o irmão a fazer reformas na casa e acabou cain-do da escada. A queda resultou em uma fratura na coluna e, a partir daquele dia, a sua vida mudou. Hoje, o morador do bairro progresso é cadeirante, mas garante ser independente em quase tudo o que faz. Com a sua casa adaptada, ele é uma pessoa enérgica, alegre e que não deixou as dificuldades in-terferirem na sua vontade de viver. Getúlio comemora os avanços que fez até hoje com a fisioterapia e tem esperanças de voltar a andar, mas garante que o caminho trilhado aqui não foi fácil.

Os anos de batalha pela volta dos movimentos colocou Getúlio em contato com a Associação dos Deficientes Físicos de Ben-to Gonçalves (Adef). Hoje, ele participa do conselho fiscal da entidade e auxilia nas decisões que são tomadas. Ele destaca a importância da associação para Bento Gonçalves, já que é a úni-ca que auxilia os deficientes físi-cos. “Eu aprendi como é impor-tante ter ajuda e aceitar a ajuda das outras pessoas. A Adef faz um trabalho muito bonito aqui na cidade. Se ela não existisse, essas pessoas ficariam desam-paradas?”, reflete.

Getúlio lembra as dificul-dades pelas quais passou após o acidente. Para ele, o primeiro período de aceitação é o mais difícil, já que a pessoa passa a

ter uma mudança radical em sua vida e depende dos outros para seguir adiante. “Tu era livre e independente e, a partir daquele dia não consegue fazer mais nada sozinho. Os primeiros seis meses foram muito tristes, era uma batalha diária comigo mes-mo, com a família. Eu precisava encontrar forças para me man-ter vivo, não foi fácil”, conta.

Getúlio encontrou uma saída em um retiro em um hospital em Brasília. Na primeira vez que ele foi à Capital, permane-

ceu por um mês sozinho. Lá ele aprendeu tudo, passo a passo conhecia as formas de ser mais independente. “Foi um marco na minha vida, porque eu voltei de lá outra pessoa. Entendi algumas coisas sobre a deficiência e me dei conta de que eu poderia ser muito feliz, mesmo sem o movimento das pernas. Lá me ensinaram tudo o que eu precisava saber para levar uma vida normal”, relata.

As mudanças começaram na casa, as adaptações para que

ele pudesse se locomover com a cadeira de rodas foram feitas, conseguiram um carro adapta-do e agora, de acordo com a sua esposa, ele virou seu motorista particular. “Eu tive dificuldade para dirigir, mas depois que consegui me senti ainda mais livre. Em Brasília me ensinar-am isso também”, comenta.

A novidade que Getúlio fez em sua casa, foi um espaço para fazer fisioterapia. Um pequeno improviso na janela de sua sala que permite que ele permaneça

em pé por um tempo para que suas pernas e pés não atrofiem. “Eu inventei isso aqui com uma estrutura de metal, um cano de PVC cortado, algumas espon-jas e um cinto. Não é muito bonito, mas funciona. Assim, posso fazer a fisioterapia todos os dias em casa”, comemora o êxito, orgulhoso.

A fisioterapia, no entanto, não pode ser feita somente em casa. Getúlio conta com um grupo de amigos que pagam mensalmente a sua fisioterapia em uma clínica particular. Agra-decido, ele diz que em momentos como este, a melhor coisa é estar rodeado de boas pessoas. “Eles pagam a fisioterapia pra mim todo o mês, tenho muito que agradecer. Assim, eu também vejo uma boa ação para outras pessoas que precisam da Adef. Enquanto eu puder utilizar a clínica particular, outras pessoas podem ocupar a minha vaga na entidade”, complementa.

O tratamento realizado em Brasília dá cada vez mais âni-mo para Getúlio. Seu médico sugeriu um novo tratamento para 2016 em que apresenta possibilidades do cadeirante voltar a andar. “Antes ele tin-ha dito que isso poderia ser em 2017, já antecipamos para 2016 porque eu tenho respon-dido muito bem às fisiotera-pias. Isso me deixa muito feliz, voltar a andar é meu sonho e está cada vez mais perto de se concretizar”, finaliza.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 201514 Geral

Técnica como abafar a entrada de som na casa pode diminuir o temor causado por explosões aos animais de estimação

Nova alternativa para tranquilizar

Ideal é acostumar sistematicamente os animais a ruídos intensos

Pets

Como minimizar o pânico aos fogos

animal de estimação sozinho, principalmente se ele já tiver um histórico de medo. Nin-guém melhor do que o dono para saber o que causa con-forto e desconforto ao seu pet.

Mesmo em casa, uma reco-mendação importante é ten-tar abafar a entrada do som. Colocar cobertores nas jane-las e nas portas pode ser uma boa opção. Alguns animais ainda mais frágeis do que cães e gatos, como pássaros e animais silvestres, chegam a morrer em razão dos fogos devido à paradas cardiorres-

Enquanto algumas pessoas se divertem com a prática de fogos e rojões, muitos cães e gatos sofrem com medo, pois o barulho é muito forte para eles. Para amenizar o sofri-mento do cachorro nestes mo-mentos, uma nova alternativa vem sendo aplicada por cria-dores objetivando minimizar os efeitos danosos e diminuir o estresse, chamada de Tru-que do Pano.

O método baseia-se na in-formação de que animais que possuem esse tipo de pavor dos fogos também têm grande sensibilidade nas regiões tra-seiras, patas e orelhas. A técni-ca consiste em atar o cachorro com um pano de um modo que a circulação sanguínea das re-

giões extremas do corpo sejam estimuladas, amenizando as-sim as tensões localizadas no dorso do animal e diminuindo sua irritabilidade.

De acordo coma justificativa da desenvolvedora da técnica, Linda Tellington-Jones, o ato de amarrar o cachorro rever-bera no sistema nervoso dele, que recebe a informação sen-sitiva, envia ao cérebro e as-sim o deixa mais calmo, pois esta pequena pressão ativa seu sistema nervoso autôno-mo. Conforme o corpo sente a pressão das faixas, sua psique e tronco entram em harmonia, fazendo com que o cão se sinta mais seguro e possa enfrentar momentos que possam causar medo e pavor.

Amarre o pano no cachorro de forma que a faixa englobe peito e dorso, formando um oito, e finalize dando um nó na região traseira, mas certifique--se que não esteja exatamente sobre a coluna. Lembre-se de não apertar muito a faixa. pois pode causar desconforto ou incômodo.

Para Luana, o método pode ser utilizado como forma alter-nativa, tal qual o uso de florais e medicamentos homeopáti-cos. Contudo, se o proprietá-rio resolver usar tal técnica, deve ler passo-a-passo e tomar cuidados, como não apertar demasiadamente a faixa e não deixar pedaços com os quais o animal possa se enroscar e aca-bar se machucando.

piratórias. Os pássaros, por-tanto, devem ficar de prefe-rência em locais onde o som seja abafado e coberto.

De acordo com a médica ve-terinária Luana Carina Azzolini Antonio, da clínica São Francis-co de Assis, o ideal nestas situa-ções é ir acostumando o animal com o barulho dos fogos em do-ses menores, colocando sons de trovões em volume baixo para que ele possa se acostumar, realizando assim a diminuição da sensibilidade. “É importante deixá-lo em um ambiente segu-ro no qual ele possa encontrar

proteção, como poltronas ou embaixo da cama. O uso de pe-tiscos posicionados no local que queremos que ele se abrigue, para estimular a entrada dele lá também é uma alternativa”, explica. A profissional ressalta que é fundamental evitar deixá--los presos em correntes ou em ambiente aberto, pois além da possível fuga, podem se enfor-car tentando fugir.

Além dos fogos, outro ele-mento requer a atenção dos donos de pets neste período. Os quadros de intoxicação ali-mentar em cães e gatos são sem dúvida as campeãs entre os casos clínicos de emergên-cia veterinária durante o fim do ano. O costume de oferecer os restos da mesa pode resultar em sérios problemas de saúde e até causar óbito. Comidas muito condimentadas como peru, chester, tender, pernil e fios de ovos são danosos para animais, podendo acarretar em diversas enfermidades. Ossos de frango, de porco, de carneiro e caroços de frutas, especialmente de pêssego, po-dem causar obstruções, engas-gos e perfurações no intestino. O aconselhável é que em qual-quer dos casos, deve-se levar o animal imediatamente ao mé-dico veterinário sem realizar medicação por conta própria.

Treinamento contra o medo

De acordo com especialistas, os pets não tem o medo de fo-gos de artifício em sua genética, ou como uma característica he-reditária. O pavor é desenvolvi-do em decorrência de diversos aspectos e estímulos comporta-mentais que ele recebe durante a fase de filhote. Na maioria dos casos, o principal culpado pelo comportamento incorreto são os donos, que noprimeiro im-pulso, na tentativa de acalmar os pets, acabam pegando no colo. O bicho acaba entendendo o gesto como uma recompensa por expressar medo e acaba de-monstrando o comportamento sempre que ouvir o barulho.

De acordo com estudiosos do comportamento canino, a única maneira de evitar que os pets desenvolvam fobias é condicio-ná-los desde filhotes a encarar o ruído como algo inofensivo. Uma das dicas é fazer associação do ruído com algo bom e recom-pensá-lo durante a queima, as-sim, da próxima vez o animal já responderá aos estrondos com mais tranquilidade.

Contudo, vale ressaltar que de-pendendo do grau de pavor que o pet apresenta, a recomendação é que se recorra a um especialis-ta comportamental.

Parte intrínseca das come-morações da virada do ano,

os fogos de artifício podem ser verdadeiros pesadelos para o seu pet. Por terem uma audi-ção mais aguçada, que pode ser potencializada em até qua-tro vezes em relação aos hu-manos, os animais costumam sofrer mais com os fortes baru-lhos causados pelas explosões, tendo reações como tremores, choros, tentativas de fuga e até mesmo maior irritabilidade. Contudo, de acordo com espe-cialistas, existem métodos que podem ser utilizados para mi-nimizar os efeitos no sistema nervoso e diminuir a agitação dos animais.

É importante analisar o lo-cal em que o bicho irá ficar para que ele não se machuque durante a queima dos fogos. Cães e gatos devem perma-necer em ambientes livres de grades em que possam se ferir e também sem coleiras para evitar que se enforquem. A tendência de animais ame-drontados é tentar fugir para um lugar em que se sintam mais protegidos e, se estive-rem sozinhos em casa, ten-dem a sair em busca de seus donos. O ideal é não deixar o

Cristiano [email protected]

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Precauções

Coloque placa de identificação no seu cão ou gato: ca-so o pet fuja com medo dos fogos de artifício, poderá ser en-contrado com facilidade.

O acolha e acomode em casa: Em um lugar em que ele possa ficar seguro, com som em volume alto, para que o susto não seja tão grande.

Feche portas e janelas: necessário para evitar a fuga em virtude do pânico.

Ofereça alimentos leves: distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem até matar o seu cão ou gato, como a torção de estômago, portanto, evite oferecer alimentos pesados.

Separe os cães: Não deixe muitos cães juntos, pois irritados pelo barulho podem brigar e até causar um acidente mais grave.

Não o deixe acorrentado: jamais deixe o seu pet pre-so ou acorrentado, pois ele pode acabar se enforcando em função do pânico.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 15Regional

As obras da quinta etapa da pista de caminhada em Cara-vaggio já estão em andamento. Nessa fase, serão investidos cerca de R$ 270 mil, sendo R$ 250 mil provenientes de emen-da parlamentar do deputado Vieira da Cunha (PDT).

A pavimentação será execu-tada na Rodovia dos Romeiros, entre o CTG Ronda Charrua e o Residencial Farroupilha, numa extensão de aproximadamente 400 metros. O projeto já inclui todas as obras de recuo.

A 1ª etapa do projeto já foi concluída e compreende o tre-cho de 400 metros na avenida 26 de Maio, acesso secundário ao Santuário, até a entrada do estacionamento. Estão em an-damento as obras da segunda

Os agricultores de Carlos Barbosa poderão realizar seus pedidos de alevinos e batata--semente a partir do dia 5 de janeiro. As solicitações deve-rão ser feitas no escritório da Emater e será exigida a apre-sentação do talão de produtor.

Os alevinos podem ser soli-citados até dia 29 de janeiro. Estarão disponíveis 14 es-pécies, sendo que os preços variam conforme a espécie e tamanho. A entrega será feita

O Conselho Comunitário Pró--Segurança Pública (Consepro) segue desenvolvendo ações para a organização do Festival do Frango e do Vinho, em 2016. No último encontro do ano, os representantes de entidades co-nheceram a proposta de integra-ção para a realização do evento, que busca arrecadar recursos em benefício ao setor de segu-rança pública no município.

A previsão é que a próxima edição conte com a participa-ção de 21 entidades, entre elas,

Uma palestra sobre o perigo do uso das drogas reuniu

dezenas de pessoas no auditó-rio da Secretaria de Saúde de Monte Belo do Sul. O tema foi abordado pelo delegado Clóvis Vaner Rodrigues de Souza, ti-tular da Delegacia da Polícia Civil de Garibaldi.

A atividade foi realizada conjuntamente entre o Con-selho de Pais da Escola Muni-cipal de Ensino Fundamental Caminhos do Aprender e o Poder Executivo. O público que esteve presente recebeu orientações sobre quais são os males que o uso de entor-pecentes podem causar no ser humano e como agir diante deste fato.

Conselho de Pais da Escola Caminhos do Aprender propôs a atividade

Pedidos de batata-semente ealevinos ocorrem em janeiro

Festival do Frango e do Vinho reunirá 21 entidades

Pista de caminhada entra na 5ª etapa

Primeira fase do projeto já foi entregue à comunidade de Caravaggio

Projeto para a próxima edição do evento é apresentada pela Consepro

Público acompanhou as orientações do delegado Clóvis de Souza

Drogas é tema de palestra para pais de estudantes

Farroupilha

Carlos Barbosa

Garibaldi Monte Belo do Sul

Estefania V. [email protected]

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O encontro também marcou o encerramento do ano letivo no colégio. A instituição de en-sino atende neste ano 162 alu-

nos do maternal ao 9º ano do ensino fundamental e oferece diversas atividades no contra-turno escolar.

a Câmara de Indústria e Co-mércio (CIC), Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL), Con-sepro, Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros Voluntários, Associação de Pequenas e Mé-dias Empresas de Garibaldi (Apeme), Lions Clube, Sindi-cato dos Trabalhadores Rurais, Associação de Vinicultores de Garibaldi (Aviga), entre ou-tros. A intenção é fazer com que os recursos arrecadados sejam destinados à melhoria dos serviços à comunidade.

pela equipe da Secretaria da Agricultura, Viação e Serviços no dia 5 de fevereiro, na casa dos solicitantes.

Já os pedidos de batata-se-mente devem ser feitos até o dia 22 de janeiro ou enquanto houver quantidade disponível. Estarão disponíveis as varieda-des Baronesa, Ágata e Asterix pelo preço de R$ 86 a caixa. A entrega das sementes ocorre a partir do dia 10 de fevereiro, na residência dos produtores.

etapa – que segue até o San-tuário de Nossa Senhora do Caravaggio e da 3ª etapa – tre-cho urbano a partir do trevo da RSC- 453 até as proximidades do Núcleo da Universidade de

Caxias do Sul. A 4ª etapa, que vai da UCS até o acesso ao Con-domínio Residencial Farroupi-lha, está licitada e aguarda a li-beração dos recursos por parte do Governo Federal.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 201516 Esporte

Além deste plano, mas ações serão executadas no próximo ano pela Secretaria de Esporte

Segundo Tempo segue atividades nas férias

Sperotto destaca as propostas que estão em andamento na Semjel

Projeto irá contemplar idososAções sociais

Horários dos núcleos do Segundo TempoEMEF Ulysses Leonel de Gasperi Terças e quintas-feiras, das 8h às 12h e das 13h às 17h.Bairro Cohab II Segundas-feiras, das 9h às 12h e das 13h às 16h, nas terças das

13h às 16h e nas quartas das 9h às 12h.Ginásio de Esportes do Barracão Segundas e terças-feiras, das 13h às 17h.EMEF Maria Zambon Benini, no bairro Vila Nova IISegundas e terças-feiras, das 8h às 12h.EMEF Santa HelenaSegundas e quartas-feiras, das 8h às 12h e das 13h às 17h.Ceacris Ceacri Toquinha da Amizade, Ceacri Carrossel, núcleo do Giná-

sio de Esportes do bairro São Roque e Ceacri Balão Mágico Estarão com as atividades concentradas no Ceacri Balão Mági-

co, nas segundas, terças, quartas e quintas-feiras das 8h às 12h e das 13h às 17h.

O Programa Segundo Tem-po, que oferece atividades esportivas no contraturno escolar em Bento Gonçalves, não vai parar durante as fé-rias. Nesse período de recesso escolar, os dez núcleos conti-nuarão com programação.

A ação contempla 800 alunos da rede pública de ensino, com idade entre seis e 17 anos e tem como proposta democratizar a prática do esporte educacional. A atividade beneficia os jovens e crianças bento-gonçalvenses na perspectiva de combater a vulnerabilidade social e o tem-po ocioso.

Nos núcleos são aplicadas as modalidades de atletismo, basquete, dama, dominó, fu-tebol, futsal, lutas, ginástica, ginástica rítmica, handebol, peteca, voleibol e xadrez. Para participar do projeto, é neces-sário contatar com os profes-sores coordenadores das uni-dades. As aulas contam com o acompanhamento de um pro-fessor e um monitor.

Segundo o secretário de Ju-ventude, Esporte e Lazer, Gus-tavo (Semjel) Felipe Sperotto, por meio do Programa Segun-do Tempo as crianças tem uma oportunidade de inclusão so-cial. “Este projeto implica di-retamente no desenvolvimento intelectual e social dentro da sala de aula. Essas crianças envolvidas em atividades es-portivas estão longe do ócio e aprendendo lições como res-peito, tolerância e companhei-rismo”, destaca. A ação é reali-zada pela Prefeitura, por meio das secretarias de Habitação e Assistência Social (SEMHAS), Semjel e Educação (Smed).

Diversos projetos sociais e obras estão andamento

na Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel). O se-cretário da pasta, Gustavo Feli-pe Sperotto, fala das ações que estão em andamento e àque-las planejadas para o próximo ano, entre eles, o Programa Es-porte Lazer da Cidade (Pelc) e a ampliação do número de aca-demias ao ar livre.

Uma das novidades para 2016 é a implantação do Pro-grama Esporte e Lazer da Ci-dade (Pelc). Esta atividade será destinada para as pessoas aci-ma de 45 anos. O projeto tam-bém é conhecido como Vida Saudável e é semelhante ao Se-gundo Tempo. O valor captado é de R$ 587.480,00 e a con-trapartida do Município de R$ 10.057,22, totalizando um in-vestimento de R$ 597.537,22.

Segundo o secretário serão quatro núcleos com três sub-núcleos distribuídos em locais estratégicos. “Posso instalar uma unidade na Cohab, na As-sociação e esse mesmo profes-sor irá atender na academia ao ar livre. Uma das minhas ideias para o ano que vem é dar um atendimento especial para as academias ao ar livre”, proje-ta. O valor está empenhado no Ministério dos Esportes, mas não está depositado na conta. “Tinha a preocupação de não só colocar a estruturação física das academias, mas também opor-

Estefania V. [email protected]

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tunizar uma orientação para os moradores, e isso será possível por meio do Pelc”, afirma. Uma das possibilidades também é firmar uma parceria para que os grupos da terceira idade se-jam contemplados com a ação. Para isso, poderá ser adequado o horário dos educadores com os dos encontros.

A Semjel estima que até o final do ano o município con-tará com a instalação de 25 academias, assim serão mais 12 unidades em 2016. Entre os bairros contemplados es-tão o Santa Marta, Univer-sitário e Verona. “Uma das unidades será destinado aos deficientes e os equipamen-tos já estão na secretaria”,

comenta. Para definir o local, Sperotto explica que ocorrerá uma reunião com o prefeito Guilherme Pasin e a Associa-ção dos Deficientes Físicos de Bento Gonçalves (Adef/BG).

O projeto para o Centro de Alto Rendimento está apro-vado no Ministério de Espor-tes. Porém, o chefe da pasta esclarece que a contrapartida é R$ 1,1 milhão. O Município tem até julho de 2016 para iniciar a obra. “Isso quer di-zer que temos que abrir pro-cesso licitatório até o mês de abril. Então, o que está impe-dindo isso é o recurso livre”, destaca. Ele compara que nos outros planos os valores são bem inferiores e, por isso, se

consegue dar proseguimento a proposta.

Um dos projetos que deverá sair do papel é a construção do Ginásio de Esportes, no bairro Conceição. Conforme o secretário, a expectativa é que em breve seja aberto o proces-so licitatório. “Estamos com a verba do Ministério, mas falta a aprovação da Caixa. Acredito que em fevereiro seja aberto o processo”, revela. Ele comenta que o Executivo estará levando o esporte para dentro do bair-ro, pois alguns moradores hoje tem que sair da localidade para poderem fazer alguma ativida-de. A contrapartida do Municí-pio é de R$ 100 mil.

As competições realizadas neste ano já foram encerra-das e as oficinas que são de responsabilidade do conselho também estarão em férias nos meses de janeiro e fevereiro, retornando no mês de mar-ço. Os campeonatos retomam apenas depois da conclusão da safra da uva. Sperotto es-clarece que a Semjel está fo-cada em desenvolver projetos sociais, academias ao ar livre e em obras. “É um trabalho que queremos deixar um le-gado e que se tenha continui-dade”, ressalta.

Segundo o chefe da pasta, o primeiro evento no Ginásio de Esportes ocorre no dia 18 de janeiro, quando será realizado o Desafio das Estrelas. “A com-petição irá reunir os melhores atletas do mundo em Bento Gonçalves”, aponta.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 17Esporte

O Clube Santa Tereza pro-move mais uma edição do

tradicional Torneio de Verão. A competição inicia no dia 10 de janeiro, domingo, e também terá jogos nos dias 17 e 24 do mesmo mês, no Estádio Colos-so do Vale.

Segundo o coordenador do campeonato, Valmor Furna-letto, este ano ao invés de qua-tro domingos, as partidas irão ocorrer em três. “Os times se-rão divididos em dois grupos”, afirma. A fase classificatória acontece no dia 10, a partir das 8h, quando as equipes se enfrentam no mata-mata. Os perdedores vão à repescagem que ocorre no dia 24.

Campeonato irá reunir 32 equipes que irão brigar pelo troféu Leão

Torneio de Verão inicia dia 10 em Santa Tereza

Futebol

Finalistas

Repescagem

1º lugar: Dois bois ou R$ 2 mil + troféu Leão;

2º lugar: Um boi ou R$ 1 mil + troféu;

3º lugar: R$ 500 + troféu; 4º lugar: R$ 300 + troféu;5º lugar: R$ 250 + troféu.

1º lugar: Um boi ou R$ 800 + trófeu;

2º lugar: R$ 400;3º lugar: R$ 200.

Estefania V. [email protected]

Prova de rústica ocorre amanhã

Centenas de corredores deverão percorrer as ruas do município

Carlos Barbosa

A primeira Rústica Carlos Barbosa deverá reunir cente-nas de corredores pelas ruas do município amanhã. A corrida está marcada para às 9h, com saída na rua Júlio de Castilhos, próximo ao Palco da Estação.

Os atletas estarão divididos nas categorias: Geral, Muni-cipal (apenas moradores de Carlos Barbosa) e Comunidade (somente moradores da Linha Doze). O percurso de sete qui-lômetros para categoria adulto passará pela cidade, pela rua Buarque de Macedo, e será concluído na Comunidade da Linha Doze. Além desta prova, às 10h30min, haverá a Minir-rústica para crianças e adoles-centes até 14 anos, com traje-tos que variam de 100 metros a 1,2 quilômetro.

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Há 41 anos, o Município reali-za esta corrida no último dia do ano, que anteriormente era cha-mada de Corrida de São Silves-tre. Porém, nesta edição, ela teve seu nome alterado em virtude dos direitos autorais. O evento é tradicional no calendário de Carlos Barbosa e atrai centenas de corredores de todo o estado.

A comissão organizadora li-mitou em 32 o número de ti-mes participantes, seguindo o torneio deste ano. As inscri-ções podem ser realizadas com os dirigentes e custam R$ 500. Os telefones para contato são (54) 9984.5048 com Valmor ou (54) 9926.5664. Furnaletto explica que para a inscrição é necessária a apresentação do documento de identificação com foto do atleta. A documen-tação também será exigida do jogador no acesso ao gramado.

Os confrontos terão a duração de 30 minutos, com dois tempos de 15 minutos. As equipes que perderem vão para a repesca-gem que ocorre no dia 17. Já a final será disputada no dia 24.

O campeão irá erguer o tra-dicional troféu Leão e receberá

o prêmio de dois bois ou R$ 2 mil. Na categoria principal será premiado até o quinto lu-gar. No grupo da repescagem a premiação irá até o 3º lugar.

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Quarta-feira, 30 de dezembro de 201518 Segurança

Della Côrte quer melhorar comunicação entre os órgãos antidrogas

Pesquisa nas escolas

Comad irá mapear alcance das drogasNovo presidente, Pedro Della Côrte, lidera projeto acadêmico que pretende identificar e atuar em áreas de risco aos jovens

Leonardo [email protected]

Com a proposta de unir a comunidade acadêmica

para enfrentrar os problemas sociais, o biólogo e coorde-nador de curso da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, Pedro Rafael Della Côrte da Rosa, 34 anos, foi eleito pre-sidente do Conselho Munici-pal Antidrogas (Comad), em setembro. O professor ideali-zou um projeto para mapear o alcande de entorpecentes em Bento Gonçalves.

A intenção é realizar pes-quisas nas escolas e conse-guir um diagnóstico contra este problema crônico. A pre-visão é que o trabalho esteja concluído no início de 2017. Até lá, Della Côrte espera re-forçar os elos da rede muni-cipal antidrogas e expandir projetos de conscientização e proteção dos jovens.

Jornal Semanário: Qual o objetivo da nova presi-dência do Comad?

Pedro Della Côrte: O Comad tem por papel atuar na prevenção, evitar que a comunidade, especialmente jovens, tenham contato com as drogas. Conscientizar a po-pulação que as drogas trazem malefícios não só para socie-dade, mas, principalmente, para o convívio familiar e pessoal. Temos um projeto de fazer uma avaliação de todo o município, verificando as fa-mílias, os professores da rede de ensino e todos os alunos do Ensino Fundamental, Médio e Superior de Bento Gonçal-ves. Por esta avaliação, pre-tendemos definir quais pon-tos precisam ser abordados e dar maior ênfase a estes.

JS: A intenção é fazer um mapeamento do alcance das drogas na cidade?

Della Côrte: Nosso princi-pal foco é verificar como está o uso de drogas pelos jovens dentro das escolas. Depois de avaliar este consumo, preten-demos chamar as famílias para conversar e capacitar os pro-fessores da rede de ensino para atuar de uma forma um pouco mais eficaz tentando conscien-tizar população e jovens.

JS: Há problemas de drogadição nas escolas de Bento Gonçalves?

Della Côrte: Em reunião com os diretores de escolas e a 16ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação), pu-demos avaliar que existe um problema grave, crônico e que está aumentando dentro do ensino. Não adianta o Co-mad atuar sozinho. Queremos o Comad, a rede, o Conselho Tutelar, todos os órgãos com-petentes atuando em conjunto no combate às drogas e preve-nindo este usuário de entrar em contato com a substância.

JS: Que idade os jovens já estão sujeitos as drogas? Há relutância dos pais em perceber o envolvimento do filho?

Della Côrte: Sabemos que muitos pais acreditam que seus filho não tem contato e nunca usaram, porém é dife-rente do que é verificado no dia a dia. As famílias estão um pouco ausentes neste processo. Hoje, temos relatos de crianças de 13 anos que estão utilizan-do bebida alcoólica, maconha

(geralmente começa pela ma-conha) e até crack. Existem relatos dentro das próprias es-colas. Esta conscientização que precisamos fazer. Isto é uma epidemia, que traz complica-ções não só para a família, mas para a sociedade em geral.

JS: Muitos debatem a legalização da maconha, semelhante ao ocorrido no Uruguai. Especialistas afirmam que a maconha funciona como porta de entrada para outras dro-gas. Como tratar este ce-nário com o jovem?

Della Côrte: A maconha é a porta de entrada para drogas mais pesadas. Ela acaba tendo um efeito leve no início e, quan-do este efeito começa a dimi-nuir, o jovem busca drogas mais pesadas. Na área medicinal, in-discutivelmente a maconha é benéfica. Mas a liberação para consumo, mesmo que seja pró-prio e em casa, sou totalmente contra. A nossa legislação não é capacitada para liberar este tipo de substância química. E a longo prazo, temos estudos que comprovam que ela leva à de-

generação do sistema nervoso e desencadeia outras patologias biodegenerativas.

JS: Muitos ainda relacio-nam a droga com bairros periféricos e a pobreza. Porém, o número de con-sumidores cresce expo-nencialmente. Como tra-balhar este preconceito e conscientizar as pessoas?

Della Côrte: Sabemos que todas as classes socias fazem uso das drogas, mas muitos problemas estão relacionados às classes mais baixas, por questões sociais que são mais presentes, mas a nossa ideia é tratar de forma igualitária. E as classes mais altas têm poder aquisitivo para comprar drogas mais pesadas. Todos estes en-torpecentes trazem malefícios para o usuário e a sociedade.

JS: O ano teve recordes de apreensões de entorpe-centes feitos pela polícia, porém o relato é de que o mercado da droga conti-nua forte. Como o Comad pode ajudar?

Della Côrte: Sem dúvida nenhuma existe um belo traba-lho policial na região. Mas está claro que a polícia não conse-gue mais atuar sozinha. Por isso que esta pesquisa que pre-tendemos desenvolver no iní-cio do ano que vem será funda-mental para mapear a cidade e buscar um diagnóstico.

JS: O que precisa e como será feita esta pesquisa?

Della Côrte: A pesquisa está sendo elaborada por um conjunto de professores, que será avaliado por um comitê de ética, um órgão fiscalizador de qualquer pesquisa. Após, em caso de aprovação, iremos desenvolver nas escolas. Ire-mos contar com os alunos do Ensino Superior, que já têm de realizar uma atividade ex-traclasse e iremos passar para eles esta coleta de dados. Não é uma pesquisa onde é neces-sária a identificação. Quere-mos realmente avaliar como está a situação em cada esco-la, o que dará um panorama geral no município. Os relatos já mostram que o problema é crônico. No turno da noite é ainda mais vísivel para estes

profissionais que lidam com a educação.

JS: Quanto tempo deve demorar esta pesquisa?

Della Côrte: O projeto está em desenvolvimento e acredito que até o meio do ano que vem estará aprovado pelo comitê. Levam uns dois meses para aplicar um projeto deste nível. Acredito que para o início de 2017 teremos os resultados.

JS: Especialistas apon-tam que o crescimento da violência está relaciona-do a droga. A população entende esta relação? Por que não há uma reação?

Della Côrte: Acredito que algumas pessoas e órgãos ainda não compreenderam este envol-vimento das drogas com a violên-cia. E eu reforço que o problema está na estrutura familiar. Quan-do conseguirmos trabalhar esta questão, acredito que iremos di-minuir estes índices de usuários.

JS: Como trabalhar o pensamento coletivo?

Della Côrte: É muito com-plexo trabalhar um grande público. Acho que precisamos atuar em pequenos grupos, que serão multiplicadores de todo o projeto que pretendemos de-senvolver. Acho que assim con-seguimos um resultado melhor.

JS: Qual sua opinião so-bre as políticas públicas contra as drogas?

Della Côrte: Podemos veri-ficar que todos os órgãos estão envolvidos e preocupados com a questão das drogas. E todos estão desenvolvendo algum projeto. Por isso, pretendemos unir todos estes órgãos para ter projetos mais eficazes e de maior amplitude.

JS: Existe um problema de comunicação entre es-tes orgãos?

Della Côrte: Percebemos que existem vários órgãos de maneira independente. Talvez no passado não teria ocorrido esta união. São vários proje-tos que estão dando certo. O nosso propósito é unir estas forças. Sozinhos conseguimos alcançar pequenos grupos. Queremos ampliar para toda a comunidade.

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Page 19: 30/12/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.194

Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 19Segurança

Proteção à mulher

Um ano de aprimoramento da redeImpulsionada pela ação da juíza Valéria, Bento Gonçalves caminha para ser referência em combate à violência doméstica

Leonardo [email protected]

Com uma rede de enfrenta-mento à violência domés-

tica cada vez mais fortalecida, Bento Gonçalves está se tor-nando uma referência em pro-teção à mulher. O município não tem um caso de feminicí-dio (assassinato de mulher em razão do gênero) desde 2013. Ampliando este serviço, em 2015 foi instalada a Patrulha Maria da Pena da Brigada Mili-tar, que fiscaliza o cumprimen-to de medidas protetivas. Para completar o fortalecimento da rede, a atuação destacada da juíza Valéria Neves Willhelm.

Responsável pelos casos da Lei Maria da Penha, a magis-trada conseguiu estreitar os laços entre os integrantes da rede. Mensalmente, um encon-tro é realizado em uma cafeteria para debater formas de melho-rar o atendimento às vítimas, ampliar a conscientização e evi-tar que casos se repitam.

Um dos frutos destes encon-tros foi o acompanhamento de rofissionais do Centro de Aten-dimento à Mulher em Situação de Violência (Revivi) as mulhe-res vítimas de violência durante as audiências do Fórum. A me-dida busca fortalecer a mulher neste momento de reencontro com o agressor. “Percebemos que as vítimas contavam uma história diferente, durante as audiências, daquela que fala-vam diretamente para as técni-cas na sala de espera”, aponta a juíza Valéria.

A iniciativa pioneira ganhou destaque estadual. A coorde-nadora do Centro Revivi, Regi-na Zanetti, explica que apenas com um olhar, os agressores conseguiam intimidar estas mulheres, que acabavam coa-gidas a distorcer os fatos ver-dadeiros por medo. “Quando estão acompanhadas pelas

POLÍCIA

CIVIL, DIVU

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ÇÃO

Polícia Civil reuniu rede e vítima para confraternização de final de ano

profissionais do Centro Revivi, estas mulheres se sentem mais seguras e protegidas, que é jus-tamente o principal objetivo da nossa rede”, salienta Regina.

Para ampliar este trabalho, a rede postula a criação de uma vara especializada nestes tipos de caso, Juizado de Violência Doméstica. Atualmente, a juíza Valéria também é responsável pela 2ª Vara Criminal. A deci-são cabe ao Tribunal de Justiça.

Grupo de Reabilitação de Agressores

Um exemplo do comprometi-mento da rede com sua missão ocorreu no dia 17 de dezembro, quando um homem de 32 anos foi preso preventivamente após ameaçar a companheira em frente à juíza Valéria, após uma audiência. Após as ofen-sas, a Patrulha Maria da Penha foi acionada e deteve o acusado antes deste chegar em sua resi-dência no bairro Botafogo.

Para a delegada Deise Salton Brancher, titular da Delegacia Especializada em Atendimen-to à Mulher (DEAM), são es-tes exemplos que contribuem para Bento Gonçalves não ter um feminicídio desde 2013. “É

resultado deste trabalho firme da rede de enfrentamento e a conscientização da comunida-de. Uma consequência desta união de esforços”, opina.

A titular da DEAM aprovei-ta para destacar outro número expressivo, apenas 20% dos 118 homens que participaram dos Grupos de Reabilitação de Agressores de Mulheres, pro-movido pelo Núcleo de Policia-mento Comunitário da Polícia Civil, reincidiram em alguma prática delituosa. “Nosso obje-tivo é informa e conscientizar, para evitar que estes homens voltem a praticar violência do-méstica. Passamos informa-ções jurídicas do que acontece em decorrência da violência doméstica e do descumprimen-to de medidas protetivas e, dentro das nossas capacidades, orientar estes homens. Tentar mudar a visão deles sobre o gê-nero feminino”, explica.

Apesar do resultado expres-sivo, para o ano que vem, a in-tenção é reformular este grupo com a adesão de uma psicóloga e uma professora de artes es-pecializada. “Assim, também poderemos trabalhar o lado emocional destes homens”, fi-naliza a delegada Deise.

Média se mantém em três crimes registrados por dia

Apesar dos esforços da rede, os índices de violência contra a mulher ainda são considerados elevados em Bento Gonçalves. Até novembro deste ano, foram registrados mais de mil ocor-rências de Maria da Penha (mé-dia de três por dia). A maioria delas são de lesão corporal, vias de fato e ameaças. “Eu penso que o fator determinante con-tinua a ser a questão cultural. Estes homens, de uma maneira geral, ainda vê o gênero femi-nino como uma propriedade”, lamenta a delegada Deise.

Por outro lado, a titular da DEAM percebe um lado positi-vo do aumento de ocorrência. “As mulheres estão mais in-formadas e procurando ajuda, principalmente as do interior. A verdade é que esta violência sempre existiu, mas agora as mulheres estão mais confortá-veis. O próprio fato desta mu-lher vir até a delegacia já é um movimento, um empodera-mento muito grande”, ressalta.

O diálogo e a conscientização são a estratégia do Núcleo de Policiamento Comunitário da Polícia Civil para um futuro me-lhor. Ao longo do ano, foram realizados diversos encontros no interior, associações de bair-ros e escolas. “Ainda existe uma parcela de mulheres que não

comunica esta violência por ver-gonha ou medo. Não é um pri-vilégio de Bento Gonçalves. Por isso buscamos levar informação a todos. É importante ressaltar que conscientizamos as mulhe-res dos seus direitos e respon-sabilidades. No momento que é solicitada uma medida proteti-va, é uma liberdade do homem que está sendo retirada”, reitera a delegada da DEAM.

Violência sexual

Para 2016, a Delegacia da Mulher pretende ampliar seu trabalho, principalmente de prevenção, contra a violência sexual. Ainda que estatística de estupros e atos obscenos não seja considerada elevada, estes crimes existem e preocupam por sua gravidade. “Pretendo tratar com mais afinco esta violência, que é bem presente. São crimes que ocorrem no ambiente intra-familiar e assim, as pessoas tem medo e vergonha de falar”, ex-plica a delegada.

Para prevenir este tipo de vio-lência, o conselho é de observar e conversar com os filhos. “Os pais precisam ser mais amigos de seus filhos. Antes que o traficante seja, ou um adulto com más intenções ou amigo com más influências”, aconselha Deise.

Números de 20151.008 ocorrências registradas de violência doméstica860 inquéritos remetidos ao Poder JudiciárioMais de 500 medidas protetivas requisitadas30 mandados de busca e apreensão cumpridos22 mandados de prisão cumpridos6 armas de fogo apreendidas

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Embora ninguém possa voltar atrás

e fazer um novo começo, qualquer um pode

começar agora e fazer um novo fim.

Chico Xavier“Uma mulher que não está na vida a passeio e faz a diferença por onde

passa. Essa frase pode descrever a advogada Jandira Arnot Kaezala, uma

pessoa que, além de ter uma filosofia de vida otimista, está sempre envolvida

em causas sociais. Na sua comunidade, por exemplo, fundou e integrou uma

Associação de Moradores. Neste mesmo período, havia passado no Concurso

Municipal para Secretária de Escola, o qual exerceu, por um ano e, após,

atuou também como Conselheira Tutelar. Uma mulher dinâmica, sempre em

busca da evolução pessoal e profissional, após o início de sua atuação como

advogada, abrindo seu próprio escritório, Jandira seguiu estudando. “Cursei

três pós-graduações até o momento, tornando-me especialista em Direito

Empresarial, Direito Processual Trabalhista e Direito Penal e Processo

Penal”, conta. A competente profissional não para por aí, ela ainda pretende

fazer Mestrado e Doutorado.

No entanto, muito além de uma carreira de sucesso, Jandira dedica

boa parte do seu tempo para atuar em entidades de Bento Gonçalves.

Atualmente é Conselheira da Subseção da OAB, e Secretária no Conselho da

Comunidade na Execução Penal da cidade. Ainda, participa do Rotary Club

Planalto e como resultado da sua dedicação e credibilidade foi indicada para

assumir um dos cargos de direção do Pronaos Rosacruz, no próximo ano.

Mas engana-se quem acha que ela para por aí, não é só a vida

profissional, social e humanitária que Jandira aplica seu tempo, ela também é

casada com Germano Kaezala e mãe da pequena Geórfia, 3 anos, formando,

assim, uma linda família a qual dedica tanto amor e tempo quanto as suas

outras atividades. “Família é um presente de Deus, para que não nos sintamos

sós e para aprender o que é o amor incondicional, respeito, cooperação, união,

proteção, amizade e segurança”, afirma.

Mesmo sendo uma pessoa muito proativa, Jandira também precisa de

momentos para si, e gosta de aproveitar o seu tempo livre. Conhecer novos

lugares, pessoas e culturas, além de estudar filosofia, espiritualidade, história e

assistir a shows artísticos estão entre os principais hobbies da advogada, que

finaliza a entrevista com uma frase de Gandhi: Seja a mudança que você quer

ver no mundo.

Jandira Arnort Kaezala

CadernoBento GonçalvesQuarta | 30 de dezembro de 2015

Janeiro

Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Caminhões fora da área Central

Decreto Municipal regulamenta que os veículos com mais de 9,5 toneladas

poderão passar pelo Centro apenas das 19h às 9h.Veículos com peso supe-

rior a 25 toneladas não poderão passar pelo local, exceto se o motorista por-

tar uma autorização da prefeitura e se estiver escoltado pelo poder público.

Equipes da Vigilância Ambiental vistoriam terrenos à procura de

focos do mosquito Aedes aegypti. Bento Gonçalves é considera-

do infestado pelo Ministério da Saúde e foram encontradas qua-

tro larvas aqui. Cento e cinquenta armadilhas foram espalhadas

em pontos estratégicos.

João Vanderlei Ferreira Borges Neto, 45 anos, é a primeira

vítima de homicídio de 2015. O óbito foi declarado no dia

16 de janeiro, após uma semana internado no Hospital

Tacchini. Conhecido como Índio Loco, Borges Neto foi

baleado na cabeça na manhã de 9 de janeiro. O crime

ocorreu próximo a um ferro-velho, na rua Ângelo Bridi,

no bairro Conceição. Índio Loco possui uma extensa ficha

criminal e estava em liberdade provisória desde o dia 31

de dezembro. Ele havia sido preso em flagrante no dia 26

daquele mesmo mês por uma tentativa de roubo a uma

lancheria na rua Livramento, no bairro Juventude. Após

cinco dias preso, o acusado foi solto por ordem judicial.

Os três primeiros meses do ano são marcados pela co-

lheita da uva. Além da movimentação de caminhões,

a cidade festeja o Bento em Vindima e a grande festa

da colheita toma conta dos pontos turísticos e dos

hotéis. O evento prossegue até março e deve atrair

cerca de 80 mil turistas.

RetrospectivaRetrospectiva

Cidade festeja a sexta edição do Bento Vindima

O primeiro nascimento de 2015 em Bento Gonçalves mostra a nova

realidade que o município vive atualmente. Às 22h58min do dia 1º

de janeiro foi realizado, no Hospital Tacchini, o parto natural do filho

de imigrantes haitianos Bendgi Loubenz. O menino nasceu com 3,2

quilos e 47 centímetros. A família que mora no Licorsul precisou da

ajuda da comunidade de Bento, devido a poucas condições financei-

ras. A mãe Marie Mortume Fleurius e o pai Federe Bris vieram do Haiti

para o Brasil em 2013. O casal deixou outros cinco filhos no Haiti.

Antes de chegar, eles passaram pela República Dominicana, Equador

e Peru, mas somente aqui conseguiram um visto.

O ano iniciou com reajuste no valor da tarifa

de energia elétrica. O aumento irá suprir os

custos do fundo do setor elétrico. A indústria

será a mais afetada com o aumento da tarifa

de energia. Os mais de 30% que estão pre-

vistos, se farão ainda mais significativos nas

contas das indústrias que utilizam altas cargas

de energia em sua produção. A eletricidade

brasileira é uma das mais caras do mundo.

Vigilância alerta para a dengue

Nasce primeiro bebê do anoTarifa de energia tem reajuste superior a 30%

Primeiro homicídio é registrado

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