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Revista de Imprensa

1. ONU vê em Portugal um exemplo na luta contra a sida, Público, 30-05-2017 1

2. 841 novos casos de VIH. Muitos ainda são diagnosticados tarde, Diário de Notícias, 30-05-2017 4

3. Saúde - Gays masculinos contraem sida dez anos mais cedo, Jornal de Notícias, 30-05-2017 5

4. Imigrantes registam quase cinco vezes mais casos de tuberculose, i, 30-05-2017 7

5. 29 casos confirmados, Jornal de Notícias, 30-05-2017 8

6. Doenças crónicas, Correio da Manhã, 30-05-2017 9

7. Rastreios de voz para todos, Correio da Manhã - Correio da Manhã Norte, 29-05-2017 10

8. Luta da população garantiu Extensão de Saúde, Correio do Minho - Autarquias/Freguesias, 30-05-2017 11

9. António Vilela visitou Centro de Saúde de Cervães, Correio do Minho, 28-05-2017 12

10. Dadores podem ser candidatos à doação de medula óssea, Correio do Minho, 30-05-2017 13

11. Hospital promoveu festa para crianças celíacas, Correio do Minho, 28-05-2017 14

12. Custo das PPP sobe 12% com estradas e saúde, Negócios, 30-05-2017 15

13. Atualidade, Destak, 30-05-2017 16

14. Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, Correio do Minho, 30-05-2017 18

15. Cura+ alarga ação para a Região Norte, Destak, 30-05-2017 19

16. Carta de Los Angeles, Diário de Notícias, 30-05-2017 20

17. Histórias de 22 médicos apoiam transplantes, i, 30-05-2017 21

18. Tratar o coração de crianças refugiadas, Jornal de Notícias, 30-05-2017 22

19. Cientistas criam Transporte de quimioterapia activado no local de produção de células cancerígenas porcontrolo remoto, Atlântico Expresso, 29-05-2017

23

20. ZenKlub: um psicólogo low-cost à distância de um ecrã, Público, 30-05-2017 24

21. A ciência que faz a medicina funcionar, Correio do Minho, 29-05-2017 25

22. Psicóloga de Ovar faz trabalho inovador sobre a diabetes, Diário de Aveiro, 28-05-2017 26

23. BE quer novo aumento do abono de família no próximo Orçamento, Público, 30-05-2017 28

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No combate ao VIH, Portugal já atingiu uma das metas para 2020

Portugal já atingiu uma das metas

para 2020 defi nidas pelo Programa

Conjunto das Nações Unidas para

o VIH/sida — ONUSIDA. Das 45.501

pessoas que se supõe estarem in-

fectadas com o VIH, 90,3% estão já

diagnosticadas.

As chamadas “metas 90-90-90”

da ONUSIDA estabelecem o seguin-

te: em 2020, 90% das pessoas infec-

tadas devem estar diagnosticadas;

destas, 90% devem estar em trata-

mento e, neste grupo, 90% devem

ter uma carga viral indetectável, não

podendo assim infectar terceiros.

“É um dia histórico”, comentou

o secretário de Estado adjunto e da

Saúde, Fernando Araújo, a propó-

sito dos dados apresentados ontem

por Isabel Aldir, coordenadora do

Programa Nacional para a Infecção

VIH, SIDA e Tuberculose, e também

a propósito da adesão dos primei-

ros três municípios portugueses

(Lisboa, Porto e Cascais) à rede in-

ternacional Cidades na Via Rápida

para Acabar com a Epidemia VIH. “É

um dos dias históricos que já vivi”,

dissera também antes o dirigente do

Grupo de Activistas em Tratamento

(GAT), Luís Mendão.

Ao ambiente de quase festa que

presidiu à apresentação do mais re-

cente balanço do VIH em Portugal,

juntou-se também o vice-director

executivo da ONUSIDA, Luiz Loures,

que desafi ou o país a ser o primeiro

a pôr fi m à epidemia. “Portugal tem

todas as condições para começar a

discutir o fi m da epidemia. O fi m da

sida aqui já começou”, disse.

Dados de 2016 sobre a infecção por VIH foram apresentados ontem. Dirigente da ONUSIDA exorta Portugal a ser o primeiro país a pôr fi m à epidemia

SaúdeClara Viana

Entre as condições que catapul-

tam Portugal para um lugar de des-

taque, Luiz Loures destacou a legis-

lação existente, “provavelmente a

mais avançada do mundo”, porque

protege contra a discriminação, e

a colaboração entre as autoridades

e a sociedade civil na luta contra a

epidemia. “Portugal está na moda

porque é hoje visto como um país

que faz bem”, diria no fecho da ses-

são o ministro da Saúde, Adalberto

Fernandes.

Mas o que dizem então os dados

de 2016 sobre a epidemia de VIH em

Portugal? Que se atingiu o número

mais baixo de novos casos de sida

desde 2000. Os números, que são

ainda provisórios, apontam para 841

novos casos. No ano anterior tinham

sido 1198. Comparando com o que

se passava 16 anos antes, registou-se

uma redução de 73,5%.

As autoridades de Saúde atribuem

esta quebra “ao acesso a esquemas

terapêuticos mais efi cazes e à imple-

mentação de políticas e estratégias

na área das drogas, nomeadamen-

te a descriminalização do uso e a

adopção de programas de redução

de riscos”, de que é exemplo a tro-

ca de seringas. O resultado é que

há muito menos toxicodependen-

tes infectados pelo VIH, frisou Luís

Mendão.

Aumento de casos de sidaMas nem tudo são boas notícias. A

incidência da epidemia continua

a ser mais alta do que a média na

União Europeia (UE): a taxa nacional

é de 8,1 novos casos por 100.000

habitantes, enquanto na UE este

valor é de 6,3.

E registou-se, por outro lado, um

aumento das pessoas que já desen-

volveram mesmo sida (em Portugal

o diagnóstico ofi cial da doença é fei-

to a partir do momento em que sur-

ge a primeira patologia oportunista).

Isto signifi ca que foram tardiamente

diagnosticadas. Nos 841 novos casos

de infecção detectados no ano pas-

sado, 161 são de sida. “Verifi cou-se

um aumento no valor percentual

161Número de casos de sida detectados entre os 841 novos casos de infecção por VIH registados em 2016

do, 57% dizem respeito a heteros-

sexuais. O segundo grupo é o dos

homens que têm sexo com outros

homens (35%), em que a idade de

infecção é também mais baixa. Ron-

da os 31 anos. Nos heterossexuais

está nos 41.

Cidades contra o VIHNo geral continua a tratar-se de um

problema de saúde maioritariamen-

te masculino: 73% dos novos diag-

nósticos referem-se a homens.

Os responsáveis do programa

nacional de VIH/sida depara-

ram-se ainda com um fenó-

meno que lhes tem causado

alguma perplexidade: dos

mais de 44 mil casos diag-

nosticados até hoje só cer-

ca de 34 mil estão a ter

seguimento médico. O

que se passa com os

outros? Terão morri-

do, não tendo a sua

causa de morte tido

(de 15,3%, em 2015, para 19,1%, em

2016)”, lê-se no relatório.

Estes dados confi rmam a neces-

sidade, segundo a responsável do

Programa Nacional para a Infecção

VIH, SIDA e Tuberculose, do diag-

nóstico precoce e, para esse efeito,

um dos objectivos estabelecidos pa-

ra este ano é o de aumentar em 15%

o número de testes rápidos de VIH

realizados nos centros de aconselha-

mento e detecção precoce, nos cui-

dados de saúde primários e nas es-

truturas de base comunitária. Estas

últimas foram descritas por Isabel

Aldir como “parceiras fundamentais

dos serviços de saúde”, sendo a sua

acção um dos “factor-chave para o

sucesso da resposta à infecção por

VIH”. E isto porque conseguem che-

gar “às pessoas que se encontram

fora da rotina dos sistemas de saúde

e dos serviços sociais”.

E qual é então o perfi l dos novos

infectados? Dos 841 novos diagnós-

ticos de VIH feitos no ano passa-

É preciso chegar às populações mais vulneráveis, alargar as políticas de prevenção e garantir que os serviços de saúde as recebam sem constrangi-mentosFernando AraújoSecretário de Estado Adjunto e da Saúde

57%Heterossexuais

35%Homossexuais

Homossexuaisou bissexuais

Heterossexuais

27%mulheres

73%homens

41 anos

31 anos

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

1982 1990 2000 2010 2016

Número de novos casos de infecção por VIH em PortugalEvolução de 1983 a 2016

Infecção por VIH em 2016

Idade média das pessoasquando foram infectadas

841

841

161 com sida

55.632casos notificados

11.008falecidos

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controlando a sida e reduzindo as

hepatites, abordando o consumo

de substâncias ilícitas e reduzin-

do as desigualdades.” No relatório

apresentado afi rma-se ainda que

as cidades oferecem “uma oportu-

nidade única para canalizar esfor-

ços, reduzindo as desigualdades e

favorecendo a integração social das

populações marginalizadas” e que,

por isso, estão mais vulneráveis ao

risco de infecção. Entre estes grupos

é preciso dar particular atenção aos

imigrantes que estão em situação

irregular, alertou Luís Mendão. “É

necessário eliminar as barreiras no

acesso à saúde”, frisou.

“É preciso chegar às populações

mais vulneráveis”, “alargar as políti-

cas de prevenção” e garantir que os

“serviços de saúde as recebam sem

constrangimentos”, acrescentou o

secretário de Estado Fernando Araú-

jo. com Ana Henriques

A ideia de que já ninguém morre de

sida, pelo menos nos países desen-

volvidos, choca com os números: só

no ano passado houve pelo menos

124 óbitos, a que se juntam quase

outros tantos (122) em 2015. E se re-

cuarmos a 2014 constatamos que

foram contabilizadas em Portugal

outras 166 mortes pela doença.

Por uma questão de simplifi ca-

ção, o mais recente relatório do

Programa Nacional para a Infec-

ção de VIH, SIDA e Tuberculose,

apresentado ontem, em Lisboa,

não inclui informação relativa aos

óbitos. E para quem hoje tem 25 ou

30 anos a doença perdeu, de facto,

o estigma de sentença mortal que

transportou consigo até quase ao

fi nal do século passado, quando

não havia terapêuticas efi cazes para

travar o seu avanço, admite Isabel

Aldir, coordenadora Programa Na-

cional para a Infecção VIH, SIDA e

Tuberculose. São jovens que nunca

conheceram ninguém que tivesse

morrido da doença.

“É um efeito perverso dos avan-

ços científi cos: como não viveram

a primeira fase da epidemia, as ge-

rações mais novas não lhe dão a im-

portância que ela merece. Para eles

a sida é uma doença crónica com

tratamento”, observa a médica.

E não é? Depende. As mortes po-

dem resultar de três tipos de situa-

ções, explica Isabel Aldir: diagnós-

tico demasiado tardio, desleixo ou

falta de condições do doente para

se submeter a tratamento (é o caso

dos toxicodependentes, por exem-

plo) ou ainda sequelas por terem

contraído sida numa época em que

a terapêutica disponível era ainda

pouco efi caz.

“É uma doença muito traiçoeira:

mantém-se sem sintomas durante

muitos anos, e a pessoa acaba por

descobri-la quando o sistema imuni-

tário já se encontra muito depaupe-

rado. Por vezes é demasiado tarde”,

descreve.

Dez anos é quanto dura muitas

vezes este período assintomático.

Daí a importância de convencer o

maior número possível de pessoas

a fazer o teste. Isabel Aldir defende

que todas as pessoas deviam realizá-

lo pelo menos uma vez na vida.

Até porque há grupos de risco

que desconhecem sê-lo, como o das

mulheres em idade de menopau-

sa, aponta a directora do programa.

Por um lado, a situação em que se

encontra o seu organismo facilita a

infecção durante as relações sexu-

ais, por outro, são mais descuidadas

pelo facto de já não correrem o ris-

co de engravidar.

Ana Henriques

O fi m da sida aqui [em Portugal] já começou”Luiz LouresVice-director executivo da ONUSIDA

A sida continua a matar. No ano passado fez 124 vítimas

LUÍS EFIGÉNIO/NFACTOS

A sida é “uma doença muito traiçoeira”

[email protected]

[email protected]

Tuberculose desce para metade

Doença ataca mais o sexo masculino

Portugal reduziu para metade o número de novos casos de tuberculose entre 2000

e 2016, segundo um relatório divulgado ontem, que mostra que, no ano passado, a taxa de incidência da doença foi de 18 por 100 mil habitantes.

Em 2000, as taxas de notificação e de incidência da tuberculose andavam próximos dos 40 casos por 100 mil habitantes. A meta para este ano é a de descer para uma incidência de 17 por 100.000 habitantes.

Do total dos 1836 casos notificados no ano passado, 18% ocorreram em pessoas nascidas fora do país, uma proporção que, aliás, tem vindo a aumentar nos últimos anos. Estima-se que a taxa de incidência da tuberculose na população estrangeira seja 4,8 vezes superior à incidência nacional, situando-se nos 86,7 casos por 100 mil pessoas.

A idade média dos doentes é 50 anos, mas houve 19 casos identificados em crianças com idade igual ou inferior a cinco anos.

Dos casos notificados, 65% eram do sexo masculino. E 11,8% estavam também infectados com VIH.

Quanto às situações de tuberculose multirresistente, verificaram-se apenas 19, o que representa 1% do total. Este valor coloca Portugal numa posição favorável à média europeia, que anda à volta dos 4%.

As metas estabelecidas pela ONU para 2020 apontam para que 90% das pessoas com tuberculose sejam tratadas com sucesso. Em Portugal, a proporção de doentes que terminam o tratamento prescrito situa-se nos 79%.

nada que ver com a sida? Emigrado?

Ninguém sabe bem, mas deslindar

o mistério faz parte das prioridades

para 2017.

Prioritária também é a actuação

nas grandes cidades, já que cerca de

dois terços do número de novos ca-

sos de VIH se registaram nas áreas

metropolitanas de Lisboa e Porto.

Estes dois municípios em conjunto

com Cascais juntaram-se, ontem, às

cerca de 200 cidades espalhadas pelo

mundo que assinaram a Declaração

de Paris, lançada em 2014 para que as

metrópoles se envolvam no combate

ao VIH. Um dos principais objectivos

desta rede é o de acabar com esta

epidemia nas cidades até 2030.

As autoridades de saúde parecem

não ter dúvidas sobre o papel que

as autarquias têm de desempenhar:

“Tornar as cidades inclusivas e sus-

tentáveis não será viável sem que as

autoridades municipais assumam a

necessida de de garantir uma vida

saudável a todos os seus muníci pes,

Norte

Centro

AM Lisboa

24,0%

14,3%

50,1%

9,7%Não diagnosticados

Fonte: Programa Nacional para a Infeção VIH,Sida e Tuberculose 2017, DGS

Número totalde pessoas com VIHEstimativa em 2016

Distribuição em Portugaldos novos diagnosticados Em %

Óbitos

45.501

201620152014

166

122 124

90,3%Diagnosticados

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52468a16-6218-4d88-baf9-efc702714606

Autárquicas Estudo prova “gestão eleitoralista” em ano de ir a votosPresidentes de câmara que não se podem recandidatar gastam muito menos em ano de eleições do que os que avançam para novo mandato. Este ano, há 41 autarcas impedidos de se recandidatar Destaque, 2/3 e Editorial

Entrevista Representante dos clientes lesados alerta para atrasos na nova lei p16/17

Número de novos casos de VIH no país é o mais baixo dos últimos 16 anos p10/11

‘Não acredito que a AR vá de férias sem tratar dos lesados do BES’

ONU vê em Portugal um exemplo na luta contra a sida

House of Cards À conversa com Kevin Spacey na estreia da nova temporada p26

Frank Underwood (Kevin Spacey) e Claire (Robin Wright): House of Cards regressa esta noite para testar os limites da democracia

Futebol Surpresas e desilusões da época Desporto, 38/39

Cimeira Ibérica Pela primeira vez, Lisboa e Madrid vão concorrer juntas a fundos da UEPolítica, 4/5

Relação com os EUA Como os avisos de Merkel provocaram uma pequena tempestade na Europa Mundo, 20/21

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A.M. LISBOA

Tuberculose em 2016

Ottftti' 35%

MULHERES

TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE

19 CASOS

58% BACILOSCOPIA +

2015

11,8% TESTES VIH POSITIVOS

(em 88.2% dos doentes com tuberculose rastreados)

Luiz Loures, vice-diretor executivo da ONUSIDA, cumprimenta o ministro da Saúde após a conferência

Sociedade

Infeção VIH em 2016

novo,' diagnósticos

161 SUJA

57% TRANSMISSÃO

HETEROSSEXUAL

35% TRANSMISSÃO

HOMOSSEXUAIS

Novos casos de infeção por VIH em Portugal 3500 1983-2016

3307 3000

2500

2000

1500

1000

500

• o 82 84 88 88 90 92 94 98 00 02 04 08 08 10 12 14 18

Fonte INSA. 1983-2018 (casos notificados até 15-04-2017)

tffittt 73% 27% HOMENS MULHERES

NORTE

410 14,3% CENTRO

DE 1983 A 2016

55 832 CASOS NOTIFICADOS

11 008 FALECIDOS

841 novos casos de VIH. Muitos ainda são diagnosticados tarde Saúde. No ano passado, dos novos casos notificados 161 já tinham critérios clínicos de sida. Três cidades portuguesas — Cascais, Lisboa e Porto — assinam Declaração de Paris pàra serem cidades Via Rápida na eliminação da doença

ANA MAIA

Entre 2000 e 2016 o número de no-vos casos de infeção porVLH desceu 73,5%. No ano passado foram 841, "o mais baixo dos últimos 15 anos", destacou o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, após a apresentação do relatório do Pro-grama Nacional para a Infeção VIH, Sida e ibberculose 2017. Apesar da melhoria, dos 665 casos em que ha-via resultados das células CD4 -que são as defesas imunitárias -, 57% foram diagnósticos tardios.

Durante a apresentação dos re-sultados, Isabel Aldir, a diretora do programa nacional, salientou que dos 841 novos casos notificados, 161 chegaram aos serviços de saúde já com critérios clínicos de sida. "Ain-da chegam aos serviços pessoas com diagnóstico de doença em fase muito avançada", apontou, expli-cando mais tarde que este é um dos dados a que o programa "vai estar muito atento e monitorizar nos pró-ximos meses" deforma a ter certeza se se trata de diagnósticos tardios ou um efeito viés na notificação cornos médicos a declararem primeiro os casos mais graves.

O número de mortes manteve-se semelhante ao de 2015, na ordem dos 120 óbitos. Uns são situações de pessoas que viviam com a doença há mais tempo, outros "em que o óbito se verificou pouco tempo de-pois do diagnóstico". "É uma doen-ça traiçoeira que se mantém sem dar sintomas durante muitos anos

e isso faz que as pessoas possam chegar ao sistema de saúde em fase já muito avançada da doença. E são pessoas que normalmente não se identificam como tendo um com-portamento de risco. É mais fre-quente acontecer no grupo das pes-soas que se infetam por transmissão heterossexual", explica IsabelAldir.

A médica defende que o teste do VIH "deve ser feito pelo menos uma

vez na vida", pois "só assim pode-mos ter acesso aos cuidados de saú-de que poderemos necessitar". No ano passado realizaram-se mais tes-tes nos centros de saúde e nas uni-dades móveis das organizações não governamentais. Resultados que, a juntar aos restantes, fazem os res-ponsáveis políticos e do programa acreditar que Portugal vai alcançar até 2020 a meta da ONUSIDA de

90% dos casos diagnósticos, destes 90% em tratamento e destes 90% com carga indetetável (reduz risco de transmissão). Segundo o relató-rio, os dois primeiros já estão.

Mais de 60% dos diagnósticos foram nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal. "Faz todo o sentido Por-tugal associar-se ao FastTrackCi-ties", destacou IsabelAldir, referin-do-se à assinatura da declaração de

TUBERCULOSE

Taxa de notificação caiu quase 50% > No ano passado foram no-tificados 1836 casos de tu-berculose, dos quais 1699 foram novos casos, deixando a taxa de notificação nos 17,8 por cem mil habitantes. "Reduzimos em quase 50% das taxas de notificação e incidência", destacou Isabel Aldir, referindo-se aos dados de 2000.0 relató-rio refere a notificação de 19 casos em crianças com idade igual ou inferior a 5 anos. Questionado sobre a vacina da BCG só ser dada a crianças de grupos de risco, o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, disse que "o número de casos está controlado" e que "a decisão foi tomada nos mais exigentes critérios técnico-científicos".

Paris feita ontem por Lisboa, Cas-cais e Porto. As três cidades irão es-tabelecer estratégias locais para re-duzir a infeção e chegar mais pró-ximo dosgrupos vulneráveis. Para Luiz Loures, vice-diretor executivo da ONUSIDA, "Portugal pode co-meçar a discutir o fim da epide-mia", destacando a existência de le-gislação nacional contra a discri-minação.

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Nacional

Portugal tem condições para dar um passo mais ambicioso. O fim da sida aqui já começou" LUIZ Louros Vice-diretor executivo do Programa da ONU para VIH/sida

ONUSIDA Portugal está quase a atingir metas

• As metas para 2020 da ONUSIDA, conhecidas por 90-90-90, definem que os países devem ter 90% dos in-fetados diagnosticados, 90% dos diagnosticados em tratamento e 90% das pessoas em tratamento com car-ga virai Indeteravel. Portugal só ainda

• não atingiu o último objetivo.

Relatório Número de casos desce 74% em 16 anos. Dirigente da ONUSIDA diz que Portugal tem condições para discutir fim da epidemia

Homens gay contraem VIH dez anos mais cedo VIH : números da doença em Portugal

3307

Evolução do número de novos casos de infeção por VIH

De 1983 a 2016, foram notificados 55 632 casos. Destes, 11 008 morreram

1320

1982 • 1988

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Inas Schredc [email protected]

► Nos últimos 16 anos, o número de novos casos de infeção pelo ví-rus da imunodeficiéncia humana (VIH) diminuiu 73,5%, para os 841 casos em 2016. A transmissão con-tinua a acontecer sobretudo entre heterossexuais (57%), mas os ho-mens que tém sexo com homens (HSH) estão a infetar-se mais e mais cedo. Tendem a desvalorizar a doença e a descurar a prevenção, o que está a preocupar as autorida-des de saúde.

É o lado negativo da evolução positiva da doença. Portugal está a

Em 2016, foram diagnosticados

2,3 casos por dia

008 2012

um passo de alcançar as metas internacionais

definidas para 2020 e o vice-diretor-executivo do Progra ma da ONU sobre o VIH/sida, Luiz Loures, disse ontem, em Lisboa, que o país "tem todas as condi-ções" para começar a discutir o fim da epidemia. "Portugal tem todas as condições para dar um passo mais ambicioso e começar a discu-tir o fim da epidemia no pais. O fim da sida aqui já começou", afirmou o responsável do Programa ONU-SIDA.

Também na apresentação do re-latório sobre a infeção VIH, sida e tuberculose 2016, o secretário de

Infeção VIH em 2016

841 novos diagnósticos

#

57% 35% heterossexuais homossexuais

Comparação

Casos por cada 100 mil habitantes

8,1 em Portugal

6,3 na União Europeia

1699 novos casos • Em 2016 foram notificados 11836 casos de tuberculose, dos quais 1699 são novos casos. Os homens são os mais afetados pela doença (65%).

Lisboa e Porto lidaram • Os distritos de Lisboa e Porto continuam a concentrar a maio-ria dos casos. Em 2016, verifica-ram-se 19 casos (1%) de tuber-culose multirresistente

Distritos com maior incidenda

439 739

testes de diagnõstko

Redução para matada • Em 16 anos, Portugal reduziu para metade os novos casos de tuberculose. No ano passado, a taxa de incidência da doença foi de 18 por 100 mil habitantes.

Mais estrangeiros • 18% dos novos casos de tu-berculose no pais ocorreram em estrangeiros. A taxa de incidên-cia na população estrangeira é 4,8 vezes superior à nacional.

Estado Adjunto e da Saúde, Fer-nando Araújo, concordou e consi-derou histórico que o número de novos casos em 2016 seja o menor em pelo menos 15 anos.

Desvalorizar é "risco tremendo" "As estratégias tomadas permiti-ram-nos alcançar alguns suces-sos, mas é um risco tremendo des-valorizar o VIII e considerar que é uma doença crónica que se con-trola. Não podemos baixar os bra-ços", afirmou, ao IN, a diretora do Programa Nacional para Infeção VIH/sida e tuberculose, da Dire-ção-Geral da Saúde.

Isabel Aldir explicou que, no geral e na população heterosse-xual, os novos casos de VIH têm vindo a diminuir, mas entre os HSH a infeção tem aumentado, ainda que ligeiramente. Além dis-so, adiantou, a idade média da in-feção nesta população é aos 31 anos, dez anos mais cedo do que nos heterossexuais.

Apesar da diminuição do nú-mero total de novos casos de VIH, em 2016 houve um aumento per-centual dos casos de sida (de 15,3% em 2015 para 19,1%, num total de 161), o que pode significar um dia-gnóstico tardio da doença. Isabel Aldir admite a possibilidade, mas considera que é cedo para fazer essa leitura direta. A sida fez 124 mortos em 2016, mais dois do que no ano anterior. A responsável da DGS defende que todas as pessoas devem fazer o teste de diagnósti-co pelo menos uma vez na vida porque só assim têm a certeza se estão ou não infetados e podem ter acesso a cuidados de saúde.

O relatório revela um predomí-nio destas doenças nas grandes ci-dades, razão pela qual foram cele-brados acordos de colaboração com as autarquias de Porto, Lisboa e Cascais, no âmbito do projeto "Cidades na via rápida para elimi-nar o VIII". •

Em 2000, em média, surgiam por dia nove casos de infeção por VIH

1703

941

2016

PREVENÇÃO

1 350 859

34,4% do que em 2015 er + 96,8% face a 2012

1 4 743 049 seringas distribuídas preservativos masculinos

tuberculose em 2016

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Tiragem: 66504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,17 x 2,94 cm²

Corte: 2 de 2ID: 69748363 30-05-2017

Presidente da República lançou

balão estratosférico do 1N e deixou uma mensagem 8

R

Marcelo Rebele de Sousa aponta o caminho

na Conferência do 129.' aniversario do IN

Paginas l r di 1.)

Aveiro Menina de sete anos morre eletrocutada em casa dos avós Página 31

Vila do Conde Falta de mão

de obra deixa estaleiros em risco Pagina 26

Famalicão Ladrão ameaça idosa e leva 13 mil ouros do galinheiro Pagina 22

Saúde Gays masculinos contraem sida dez anos mais cedo Pagina 6

• Nova lei determina informação às autoridades de cibersegurança

• Antigo hacker está entre os 30 especialistas do Centro Nacional P. 4 e 5

Empresas obrigadas a comunicar ataques informáticos

Ederson já fez exames em Manchester

Segunda transferencia mais cara de sempre de um guarda redes serà anunciada bole Is,

Terça-feira 30 de maio 2017 • wwwjnept • Cl • V363 • S129 • Unir ~toes • keer~Ocaingits de Idade • ar bei Patals Cartiso e Peto batota • lis á MIPS» %mel

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A7

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 22,60 x 31,50 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748393 30-05-2017

Há menos casos de VIH e tuberculose no país, mas não é para todos

Direção Geral da Saúde apresentou ontem um ponto de situação da epidemia da sida e tuberculose em Portugal. "Pílula" do VIH a caminho

O Radar //

Imigrantes registam quase cinco vezes mais casos de tuberculose

MARTA F. REIS marta.reis(ajonline.pt

Os novos casos de VIH/sida em Portugal continuam a diminuir mas ainda há uma percentagem significativa de diagnósticos tar-dios - em 2016, mais de quatro em cada dez doentes apresen-tavam já as defesas em baixo quando foram diagnosticados e 19,1% estavam já no estádio de sida, uma subida face ao ano anterior. O novo ponto de situa-ção sobre a epidemia no país foi apresentado ontem pela Dire-ção Geral da Saúde, que até 2020 pretende reforçar a oferta de testes de rastreio mas também a prevenção, avançando-se com a profilaxia de pré-exposição ao vírus da sida (PrEP), ou seja, a toma de medicamentos antire-tovirais por pessoas em maior risco de contrair o vírus e que ficam. desta forma, protegidas. Esta espécie de "pílula do VIH". que já é tomada em Portugal por alguns homens que têm sexo com homens mas que tem de ser comprada no estrangeiro, dado que a prescrição ainda não é legal no país para estes casos, poderá vir a ser comparticipa-da. Um despacho do governo determinou que o Infarmed deve fazer uma avaliação prévia dos medicamentos, enquanto à DGS caberá definir as regras de pres-crição e acesso.

Outro dado disponibilizado pela DGS, que gere o VIH e a tuberculose no mesmo progra-ma prioritário de Saúde, revela

que embora a incidência de tuber-culose no país continue também a diminuir, entre os estrangei-ros a residir em Portugal a epi-demia ainda está muito acima dos valores de referência na Europa Ocidental: a incidência desta doença entre os imigran-tes é mesmo 4,8 vezes superior à incidência nacional. A nível geral, há uma incidência de 16,5 casos de tuberculose por 100 mil habitantes mas entre a popu-lação estrangeira a incidência apurada em 2016 foi de 86,7 casos por 100 mil habitantes.

OS NÚMEROS O balanço da DGS revela que, no ano passado, foram diagnosticados e notificados 841 novos casos de infecção por VIH e 1699 casos de tuberulose, a que acrescem 137 recaídas.

No que diz respeito ao WH, o contágio continua a verificar-se sobretudo entre homens: por cada três mulheres diagnosti-cadas no ano passado com o vírus da sida existiram sete homens diagnosticados. A inci-dência concentra-se sobretudo no distrito de Lisboa, que regis-ta 41.1% dos casos, seguindo-se um maior número de seroposi-tivos no Porto cem SetúbaL Man-tém-se também o predomínio da transmissão heterossexual, que desde a segunda metade da década de 90 passou a ser mais expressiva do que os casos de contágio homo ou bissexual. Atualmente. 57% dos novos casos de VIH verificam-se em relações hetero, seguindo-se os casos de

transmissão entre homens que têm sexo com homens.

Até 2020, os objetivos nacio-nais - cm linha com a estraté-gia da ONU - são que 90% das pessoas que vivem com V1H sai-bam que estão infetadas, que 90% destas estejam em trata-mento e que, destas, 90% tenham

Casos dc VII I continuam

a diminuir mas ainda há muitos

diagnósticos tardios

Estima-se que cerca de 4500 pessoas estão

infetadas com o vírus e não sabem

a infeção controlada. Segundo os dados disponibilizados ontem, o primeiro patamar já terá sido atingido - estima-se que exis-tam 45.501 pessoas com VIH em Portugal, das quais 4L073 estão diagnosticadas (90,3%). Se a noti-cia é boa, isto também significa que haverá ainda cerca de 4500 pessoas por rastrear.

No que toca aos tratamentos. só há dados relativos a 34.391 pessoas seguidas nos hospitais portugueses, das quais 31.304 estão medicadas (um aumento de 4,6% face ao ano anterior). Dos doentes em tratamento, 88,2% apresentam uma carga virai inferior a 200 cópias/rol o objetivo pretendido.

Na análise da tuberculose, a elevada proporção de casos entre imigrantes é o indicador mais negativo, até porque os casos entre estrangeiros têm estado a aumentar - ao contrário do que se passa na população em

geral, em que os novos casos de tuberculose em Portugal caíram para metade entre 2000 e 2016. Já os dados nacionais sobre tuber-culose resistente a tratamentos, uma preocupação a nível inter-nacional, são favoráveis..Em 2016 verificaram-se apenas 19 casos de tuberculose multire-sistente, 1% do total, quando a média europeia ronda já os 4%.

Algumas das novas medidas para este ano incluem a avalia-ção do número de doentes que abandonam os tratamentos e os motivos e mais campanhas de informação e prevenção. Outra novidade é a adesão nacional ao Projeto "Fast Track Cities - Cida-des na Via Rápida para elimi-nar o VIH". uni compromisso internacional lançado em 2014 em Paris para a mobilização de mais recursos nas grandes cida-des para o combate ao V11-1. Lis-boa, Porto e Cascais serão os municípios aderentes. Página 7

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Tiragem: 66504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 5,43 x 5,66 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748405 30-05-2017

29 casos confirmados

63, Portugal mantém 29 casos confirmados de sarampo de um total de 155 notificações desde 1 de janeiro, segundo a atualização feita ontem pela Direção-Geral da Saúde. Há ainda dois casos a aguardar confirmação laboratorial. Do total de casos, 59% não esta-vam vacinados e 45% são pro-fissionais de saúde.

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A9

Tiragem: 126401

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 4,74 x 3,89 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748912 30-05-2017

POLtTICAS DE SAÚDE

DOENÇAS CRÓNICAS Quatro em cada dez portu-gueses têm mais de duas doenças crónicas, segundo um relatório do Observatório Europeu dos Sistemas e Polí-ticas de Saúde.

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A10

Correio da Manhã Norte Tiragem: 126401

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 15,41 x 7,28 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69736642 29-05-2017

VILA REAL E BRAGANÇA. SAÚDE

Rastreios de voz para todos Vila Real e Bragança serão os

primeiros distritos fora de Lis-boa a receber, entre 31 deste mêse 3 de junho, o rastreio na-cional da voz aberto a toda a po-pulação. A iniciativa da GDA -Gestão dos Direitos dos Artistas é dirigida à comunidade artísti-ca, mas aberta a toda a popula-ção. Os interessados podem inscrever-se no centro de saú-

de de Mateus de Vila Real e no centro de saúde de Santa Maria, em Bragança. Além dos artistas, o rastreio é apontado como "crucial para a saúde vocal dos portugueses" e permite "fazer o diagnóstico precoce de doen-ças, entre as quais o cancro da laringe", diz Clara Capucho, responsável pelo rastreio da GDA. •F.M.¡COM LUSA Rastrelo crucial para a saúde

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Regional

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 25,00 x 12,21 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69750171 30-05-2017 | Autarquias/Freguesias

Não tendo as juntas de fregue-sias competências próprias naárea da Saúde, o presidente daautarquia de Esporões consideraa manutenção da Extensão deSaúde local “uma vitória destemandato autárquico”.

Este serviço da rede pública decuidados de saúde primárioschegou a ter “ordem de fecho”,tendo João Oliveira, antes de serpresidente da Junta de Fregue-sia, liderado uma comissão deluta pela sua manutenção.

“Foi uma das causas que nosmoveu mais”, declara o autarca,garantindo que a Extensão deSaúde foi relançada com a con-tratação de dois novos clínicos eum quadro completo de enfer-

meiros e pessoal administrativo. A luta da população conseguiu

alterar uma situação em que jánão se marcavam consultas parao pleno funcionamento da Ex-tensão que conta actualmentecom cerca de três mil utentes deEsporões e de freguesias vizi-nhas,

“Este número é a prova cabalde que a Extensão de Saúde fazfalta”, alega o presidente da Jun-ta de Freguesia de Esporões,considerando que o fecho quechegou a ser anunciado seria“uma perca enormíssima”, comos utentes do Serviço Nacionalde Saúde a serem “empurradospara o centro da cidade deBraga”.

DRExtensão de Saúde de Esporões recebe actualmente obras de beneficiação

CUIDADOS PRIMÁRIOS

Luta da população garantiu Extensão de Saúde

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A12

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 14

Cores: Preto e Branco

Área: 4,86 x 17,40 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69726306 28-05-2017

Vila Verde

António Vilela visitou Centro de Saúde de Cervães

O presidente da Câmara de VilaVerde, António Vilela, visitou o edi-fício do Centro de Saúde de Cer-vães, um equipamento que vai serreabilitado. Na visita participouainda o presidente da junta local,Hélder Forte.

A concretização do projecto de re-qualificação deste centro de saú-de visa a realização de obras ten-dentes a proporcionar todas as con-dições, em termos de instalaçõese de equipamentos, para que osprofissionais de saúde possamdesenvolver a sua actividade emconformidade com os mais avan-çados parâmetros de prestaçãode cuidados de saúde a este ní-vel.

“O concelho de Vila Verde, comuma cobertura total em termos demédicos de família, depois deintervencionados os centros deSaúde do Vade, Cervães e Pico deRegalados, ficará com uma redeequipa- mentos e serviços de exce-lência nesta área de inegável rele-vância para o bem-estar das pes-soas”, refere a autarquia em co-municado. António Vilela enalteceuainda a transformação de mais estepólo numa unidade de saúde fami-liar.

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A13

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 10,17 x 10,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69749611 30-05-2017

Banco de SangueDadores podem ser candidatos à doação de medula ósseaDesde ontem que os dadores de sangue no Hospital de Braga podemtambém ser candidatos à doação de medula óssea. A novidade vai de en-contro à sugestão feita por muitos dos dadores.O processo é simples. O dador , com idade entre os 18 e os 45 anos, preen-che um questionário e, caso reúna as condições necessárias, uma peque-na amostra da dádiva de sangue será remetida para o Registo Portuguêsde Dadores de Medula Óssea. Encontrar um dador de medula óssea compatível é uma tarefa muito difí-cil, uma vez que as pessoas são geneticamente muito diferentes. Por isso,o Registo Português de Dadores de Medula Óssea está integrado numabase de dados internacional contendo dadores de outros registos, permi-tindo que a sua doação possa salvar qualquer doente português ou es-trangeiro que necessite de uma transplantação de medula óssea.Esta inscrição só se faz uma vez e é válida até aos 55 anos.

§Hospital de Braga

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A14

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Preto e Branco

Área: 15,80 x 26,53 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69726233 28-05-2017

HOSPITAL DE BRAGA| Marlene Cerqueira |

Pelo 21.º ano consecutivo, a

Unidade de Gastrenterologia e

Nutrição do Serviço de Pediatria

do Hospital de Braga reuniu as

crianças e adolescentes celíacos

que são seguidos em consulta na

unidade hospitalar proporcio-

nando-lhes uma tarde de conví-

vio no Colégio Imaculada Con-

ceição.

Actualmente, 134 crianças e

adolescentes celíacos são segui-

das em consulta no Hospital de

Braga.

Henedina Antunes, responsá-

vel pela Consulta de Gastrente-

rologia Pediátrica do Hospital de

Braga, foi a pioneira na organi-

zação deste evento, uma tarefa

que ainda hoje abraça com entu-

siasmo pelo que representa para

os seus pacientes.

“Fazer esta festa dá muito tra-

balho. Mas faço-a há 21 anos pa-

ra que os meus pacientes vejam

que têm de integrar o ‘ser celía-

co’ na sua personalidade. Não

devem escondê-lo dos outros.

Pelo contrário, devem ter orgu-

lho em fazer a dieta correcta-

mente. Devem perceber que são

iguais aos outros”, explicou a

gastroenterologista pediátrica.

Na organização desta festa,

Henedina Antunes contou com a

colaboração da pediatra Joana

Oliveira e também de outras en-

tidades que tornaram possível

uma tarde de convívio que ani-

mou pacientes e as respectivas

famílias que também fizeram

questão de participar na festa.

“Temos animação com música

ao vivo graças ao Centro Cultu-

ral de Santo Adrião e ao Conjun-

to de Cavaquinhos Henrique Li-

ma Ribeiro. O lanche, inteira-

mente confeccionado sem glú-

ten, é oferecido pela administra-

ção do Hospital de Braga e da

José de Mello Saúde e as bebi-

das foram pagas pela Associação

de Crianças e Adolescentes do

Hospital de S. Marcos”, referiu.

Hospital promoveu festapara crianças celíacasSÃO 134 as crianças celíacas que são seguidas no Hospital de Braga. Ontem,pelo 21.º ano consecutivo, a Unidade de Gastrenterologia e Nutrição doServiço de Pediatria dedicou-lhes uma festa.

DR

Henedina Antunes, gastroenterologista pediátrica, acompanha 134 crianças celíacas no Hospital de Braga

Henedina Antunes écandidata à presidênciada SociedadePortuguesa deGastrenterologiaPediátrica. As eleiçõesestão marcadas paraJunho e até ao momentohá apenas uma listacandidata.A especialista doHospital de Bragaintegra já actualmenteessa Sociedade no cargode secretária.

+ mais

Página 14

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Tiragem: 12142

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 14,54 x 30,66 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748272 30-05-2017

PARCERIAS

Custo das PPP sobe 12% com estradas e saúde

Os encargos líquidos das PPP ultrapassaram 1,7 mil milhões de euros em 2016. Uma subida que a UTAP justifica com os acréscimos nos pagamentos a concessionárias e o aumento da produção hospitalar.

() conjunto das parcerias públi -co-privadas (PPP) representou no ano passado um encargo lí-quido para o Estado de 1.703 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 12% face a 2015, altura em que estes projectos tiveram um custo da ordem dos 1.521 milhões. Em termos de execução orçamen-tal, este valor é ligeiramente su-perior cerra de 1%n- ao previs-to pelo Governo.

De acordo com o boletim anual das PPP da Unidade Téc-nica de Acompanhamento de Projectos (UTAP), a subida é justificada com o aumento dos encargos com as PPP rodoviá-rias, que exigiram um esforço público de 1.211 milhões de eu-ros, mais 16% do que em 2015, mas também com o acréscimo de 3% registado nas parcerias da área da saúde, para 442,1 mi-lhões de euros. No caso da fer-rovia, os custos mantiveram-se nos 8,5 milhões de euros, en-quanto a PPP da segurança des-ceu 6% em 2016 para cerca de 41,2 milhões.

A UTAP justifica o desvio de cerca de 1% face ao orçamenta-do com o facto de o sector da saúde ter registado um volume de produção hospitalar superior ao previsto, "justificando-se por essa via um também maior montante de encargos associa-dos à gestão clínica", diz. Em sentido contrário, no sector da segurança o nível de encargos efectivamente liquidados foi in-ferior ao valor previsto no Orça-mento do Estado para 2016.

Entre as justificações para o aumento dos encargos com as

PPP rodoviárias em 171,1 mi-lhões de curos em 2016 estão, entre outros, acréscimos nos pa-gamentos a concessionárias e

subconcessionárias, assim como a compensação à conces-sionária do Oeste no âmbito de uma decisão do tribunal arbi-trai. Estes efeitos foram contu-do parcialmente mitigados pela redução dos encargos com o Túnel do Marão, com a conclu-são dos trabalhos de construção

passaram de 56,1 milhões em 2015 para 4,8 milhões em 2016 -, e, entre outros, a inexistência de encargos relativos a grandes reparações de pavimento, como tinha acontecido em 2015.

De acordo com dados da UTAP, mais de metade dos 1.211 milhões de euros de encar-gos líquidos com as PPP rodo-viárias diz respeito às subcon-cessões lançadas entre 2008 e 2010, que atingiram os 619 mi-lhões de eums.

No final do quarto trimestre do ano passado, a taxa de cober-tura dos encargos pelas receitas obtidas com as PPP rodoviárias era de 22%, menos um ponto percentual em termos homólo-gos.. Ou seja, com encargos bru-tos de mais de 1.551 milhões de euros, estas vias só geraram pro-veitos de 340 milhões.

Face a 2015, os encargos brutos aumentam 14% e as re- ceitas 7%. As subec >no»ões são as vias que apresentaram os maiores défices, não havendo nenhuma que apresente uma taxa de cobertura dos encargos pelos proveitos acima de um dí-gito. •

MARIA JOÃO BABO

Privados querem dois mil milhões

O montante total de compen-sações solicitadas pelos parcei-ros privados nas PPP rodoviá-rias ascendia a 2.070 milhões de euros no final de 2016. reve-la o boletim anual da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos, salientando tra-tar-se de um valor idêntico ao apresentado no fim de 2015. No documento, a UTAP recorda que a situação que envolve o montante mais expressivo diz respeito à Douro Litoral, na or-dem dos 1.350 milhões, e cujo julgamento foi concluído. O se-gundo pedido de reequilíbrio económico-financeiro mais re-levante, de 155 milhões, diz res-peito à subconcessão do Baixo Tejo, em que a arbitragem está suspensa. Há ainda pedidos re-lacionados com o facto de não ter sido aprovado o dispositivo electrónico de matricula.

22% TAXA DE COBERTURA

O nível de cobertura dos encargos com as PPP rodoviárias pelas receitas obtidas diminuiu no ano passado um um ponto percentual, de acordo com a UTAP.

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A16

Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 15,66 x 12,18 cm²

Corte: 1 de 2ID: 69747992 30-05-2017

tem impacto na autoestima, bem-es-tar emocional, funcionamento e de-sempenhoescolardacriançae que in-fluencia outros aspetos.

As crianças que urinaramnacamanoúltimomêsdormememmédiame-nos 42 minutos por noite e tendem aressonar–pelo menos ocasionalmen-te – mais (75%) do que as crianças emgeral (60%).

Desconhecimento dos paisAesmagadora maioria dos pais (88%)desconheceaexpressãoenuresenotur-na,4%recorreuaummédicoe4%sabequeexistetratamentoparaestacondi-çãoquepodesercausadapeloexcessode produção de urina durante a noite,pelacapacidadereduzidadabexigaoupeladificuldadedeacordardeumsonoprofundo.Ositechichinacama.ptescla-rece todasasdúvidassobreestetema.

©123RF

Duas em cinco criançasfazem chichi na camaNo espaço de um mês, 43% das crianças dos 5 aos 10anos urinou durante o sono. Pais desconhecem o tema.

Três em quatro pais temem que estacondição afete o futuro da criança

JOÃ[email protected]

Perdainvoluntáriadeurinadu-ranteosono.Assimsedefineaenurese noturna, condiçãoque é diagnosticada quando

aconteceduasoumaisvezesporsema-na.E,deacordocomumestudodaAs-sociaçãoPortuguesadoSono(APS)noâmbito do Dia Mundial do Chichi naCama que hoje se assinala, 7,4% dascriançasportuguesasentreos5eos10anos encaixam nestadefinição.

Os dados do inquérito, aque o Des-tak teve acesso, apontam que a pre-valênciasobepara43%quandosecon-tabilizaapenas umaocorrênciano úl-timo mês. Uma condição clínica que

ENURESE NOTURNA

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Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 10,56 x 15,34 cm²

Corte: 2 de 2ID: 69747992 30-05-2017

ATUALIDADE • 04

‘Anjos dosNegócios’são fulcraisInvestigaçãodemonstraquenemacriseafastoudePortugalos ‘businessangels’, investidoresessenciaisnoapoioaoempreendedorismoquealavancaaeconomia.

Rui Vitória preparadopara perder jogadoresTreinador do Benfica assegura que estátudo «estruturado» para colmatar vendadas estrelas. O primeiro a sair deverá serEderson, que já viajou para Manchester.

DESPORTO • 09

ATUALIDADE • 08© 123RF

Inquérito revela que 7,4% das crianças entre os 5 e os 10 anos faz chichina cama duas vezes por semana e 43% pelo menos uma vez por mês

Grandes cidades maisativas na luta ao VIHCascais, Lisboa e Porto comprometem-sea reforçar o combate à infeção. Foramnotificados 841 novos casos em 2016no País, o valormais baixo em 15 anos.

ATUALIDADE • 05

Plataforma criada paracomplementar o estudoAssociação Ciberdúvidas da LínguaPortuguesa e professores de matemáticajuntam-se em projeto que incentiva aaprendizagem de disciplinas basilares.

TECNO • 13

PUB© PEDRO FERREIRA

PUB

30.05.2017 Terça-feira PORTUGAL

Diretor: Diogo Torgal Ferreira | Edição nº 2929. Jornal diário gratuito.

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A18

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Preto e Branco

Área: 25,00 x 9,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69749942 30-05-2017

A perturbação de hiperativida-de e défice de atenção (PHDA)carateriza-se por um grupo desintomas comportamentais queincluem desatenção, hiperativi-dade e impulsividade. Pensa-seque entre 2% a 5% das criançasem idade escolar possam ter es-ta perturbação. Os sintomas dePHDA tendem a ser notadosnuma idade precoce e podemtornar-se mais percetíveis quan-do as circunstâncias da criançamudam, como quando iniciama vida escolar. A maioria doscasos é diagnosticado entre os 6e os 12 anos de idade.

Os sintomas de hiperatividadee défice de atenção geralmentemelhoram com a idade, embora

muitos continuem a ter proble-mas comportamentais na vidaadulta.

A causa exata do PHDA é des-conhecida, mas parece ter al-gum componente hereditário,ou seja, é mais frequente numasfamílias do que noutras. A in-vestigação também identificouuma série de possíveis diferen-ças no cérebro de pessoas comPHDA em comparação comaqueles que não têm a condi-ção. Pessoas com PHDA tam-bém podem ter maior suscetibi-

lidade a desenvolver outros dis-túrbios, tais como os do sono eda ansiedade.

Embora não haja cura, estaperturbação pode ser estabiliza-da com apoio educacional apro-priado, aconselhamento e apoiopara pais e crianças afetadas,juntamente com medicação, senecessário. Terapias psicológi-cas, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) tam-bém podem ser úteis.

De notar que muitas criançaspassam por fases onde estão in-

quietas ou desatentas. Isto ge-ralmente é completamente nor-mal e não significa que ve-nham a ser diagnosticados comPHDA. No entanto, deve consi-derar esclarecer as suas preocu-pações com o professor do seufilho, com o psicólogo da esco-la ou com o médico de família,se acha que o seu comporta-mento é diferente do da maioriadas crianças de sua idade.

Cuidar de uma criança comPHDA pode ser um desafio,mas é importante lembrar queestas crianças não têm culpanem fazem de propósito paraterem este comportamento.Cuide de si, cuide da sua saú-de!

Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção

SANDRA DA COSTA E SÁMédica interna de Medicina Geral e Familiar

Voz à saúde

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A19

Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 15,66 x 21,89 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69747967 30-05-2017

REDAÇÃ[email protected]

Cura+ alarga açãopara a Região Norte

SAÚDE E BEM ESTAR

Em comunicado, a Cura+ ex-plicaqueonovoprojeto,aterinício em setembro, resultade uma parceria com a Or-

demdosFarmacêuticosevaireplicarnaregiãoNorteoutrainiciativa«jáim-plementada e desenvolvida pela Sec-ção Regional do Sul e regiões autóno-mas da Ordem dos Farmacêuticos».

A ajudar desde 2015Fundada em 2015 por estudantes daFaculdade de FarmáciadaUniversi-dade do Porto e com o propósito defazer voluntariado universitário, estaassociação, cujo principal objetivo é

A associação Cura+ alarga a sua oferta no Norte com “Geração Saudável”, um novoprojeto de responsabilidade social dirigido a crianças e adolescentes estudantes.

garantiraqualidade de vidae promo-ção da saúde de todos os cidadãos,tem ativos dois projetos de responsa-bilidade social na Baixa portuense.Combase nesses dois projetos –“Cor-po com + Saúde” e “Polimedicação +Segura” –, aCura+ jáajudouna«com-pra de mais de 650 medicamentos»,auxiliando «cerca de 70 pessoas ca-renciadas», refere apáginaoficial nainternet daquela instituição.

Seguindo o mote “Acreditaque umgesto pode mudarumavida?”, aasso-ciação pretende agora chegar à co-munidade escolar: «Dado que educa-ção paraasaúde feitanas escolas nãoé de todo suficiente, a Cura+ sentiuqueasfaixasetárias jovensseriamumponto de partidaparaumaformação

«Acredita que umgesto pode mudaruma vida?» é o moteprincipal do projeto‘Geração Saudável’

mais eficaz, capaz de espalhar-se pe-las restantes faixas etárias», refere aassociação,citadapelaLusa.Comesteprojeto, assume a Cura+ através doseu comunicado, pretende-se «pro-mover a saúde nas crianças e adoles-centesemidade escolar, educando-oseestimulando-osparaaadoçãodeumestilo de vida mais saudável e ativo».O projeto irádecorrernas escolas pú-blicas e privadas do 2º e 3º ciclo, emperíodo letivo.

Projeto da associação Cura+ pretende «promover a saúde nas crianças e adolescentes em idade escolar»

©SÉR

GIO

LEMOS

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A20

Tiragem: 24614

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 19,91 x 23,51 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748428 30-05-2017

CARTA DE LOS ANGELES

Nuvem de fumo

Há 29 esta-dos ameri-canos onde a canábis foi legali-zada para fins medici-nais, dos quais oito também legalizaram o consumo recreativo, mas ao nível federal houve um retrocesso de 60 anos

— em Los Angeles

municação. Acredite-se ou não, tam-ANA RITA bém satirizava de forma tão brilhan-GUERRA te a guerra contra os imigrantes me-

xicanos que podia ser um sketch es-crito em 2017.

Na verdade, ambos os temas com-pletaram o círculo e vieram dar ao mesmo lugar, 39 anos depois: o racis-mo que paira sobre a comunidade "chicana" e a luta contra a marijuana reacenderam-se com a administra-ção Trump. Quatro décadas depois, estamos outra vez a falar do mesmo. Há 29 estados onde a canábis foi le-galizada para fins medicinais, dos quais oito também legalizaram o consumo recreativo, mas ao nível federal houve um retrocesso de 60 anos. O procurador-geral escolhido pelo presidente, kffSessions, decla-rou que "as boas pessoas não fumam marijuana" e não acredita nos pode-res medicinais desta planta, que estão mais do que comprovados. Apesar de a ciência não ser o forte da administração Trwnp, a aceitação social da canábis foi uma transfor-mação que surpreendeu Sessions. Ele achava que as "boas pessoas" iam apoiar a sua cruzada contra uma planta que já se consome legalmente em mais de metade do país.

"É incrível como isto está a aconte-cer outra vez. Fiquei maluco quando revi o filme", confessou Tommy Chong„ um dos protagonistas de Up in Snwke, durante a noite de abertura do Mammoth Lakes Film Festival. "A lei contra a erva tem motivações raciais", disse o comediante, agora com 79 anos. 'Antes de ser ilegal, cha-mava-se canábis e cânhamo, mas quiseram demonizá-la usando o ca-lão dos mexicanos para erva, mari-juana." Cânhamo e marijuana vêm da mesma planta, can nabis, embora com grandes diferenças ao nível das

propriedades psicotrópicas. "A ma-ligna marijuana foi demonizada para atirar pessoas de cor para as prisões. É o que está a acontecer agora. Vejam o Jeff Sessions, com uma mentalida-de dos anos 1950."

O que Cheech e Chong queriam fazer com este filme era mostrar ao mundo que a comunidade chicana era mais do que membros de gan-gues e bad hombres. "Queríamos mostrar o movimento hippie e os as-petos medicinais da marijuana", acrescentou Chong. Ele próprio pas-sou nove meses na cadeia em 2003, por vender cachimbos de marijuana online. E, adivinhem, partilhou cela com o verdadeiro Lobo de Wall Street, Jordan Belfort (não dá para inventar estas coisas). Também fez amizade com um preso chamado Steve, que foi apanhado a ajudar imigrantes a entrar ilegalmente nos Estados Uni-dos. Como?Vestia-os com um fato de motoqueiro completo e punha-os à pendura. Aparentemente, isso toma-va-os invisíveis para as autoridades na fronteira, que não lhes ligavam nenhuma, e Steve encaixava cinco mil dólares à cabeça.

Enquanto esteve preso, e durante três anos, Tommy Chong não usou canábis e acabou por ser diagnosti-cado com um cancro na próstata, que não tratou. Na altura, os médi-cos disseram-lhe que já era velho e provavelmente morreria de outra coisa. Dez anos depois, em 2014, detetaram-lhe cancro colorretal, que atacou com quimioterapia e mari-juana; hoje, tem 79 anos, um negó-cio de canábis (Chong's Choice) e exames sem traços da doença. Quando alguém na audiência per-guntou se ele ainda usa marijuana, soltou uma gargalhada. "Se ainda uso? Ela é que me usa a mim."

Aneve ainda não derreteu nos cumes das montanhas que rodeiam Mammoth Lakes, uma pequena e exótica localidade no Nor-

te da Califórnia onde há um festival de cinema todos os anos. Na noite de abertura, a organização decidiu pre-sentear a audiência com um clássico inusitado do cinema norte-america-no, Up in Smolce, com a dupla cómi-ca Cheech & Chong. Esta comédia, que saiu em 1978, escandalizou o mercado por se centrar no consumo de marijuana. Um filme sobre erva, charros, ganzas, brocas, o que lhe queiram chamar, quase vinte anos antes da primeira lei que legalizou o consumo de canábis medicinal nos Estados Unidos - obviamente, na Califórnia.

Up in Smokefaz parte do imaginá-rio dos norte-americanos, é um da-queles filmes que toda a gente co-nhece. Antes de começar já se ouvia gargalhadas na sala. Assim que Cheech apareceu no ecrã, foi uma galhofa total, daquelas de levar às lá-grimas. Olhei em volta, meio incré-dula, e demorei um bocado até per-ceber o porquê daquela adoração. O filme não foi apenas pioneiro ao levantar o véu sobre o consumo de marijuana, para o qual havia mão pesada das autoridades, estigma so-cial e guerra furiosa nos meios de co-

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A21

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 5,05 x 29,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748416 30-05-2017

Histórias de 22 médicos apoiam transplantes

Livro "Uma Vida, Duas Vidas" é apresentado hoje

Vinte e dois médicos especialis-tas em transplantes uniram-se para contar histórias dc doen-tes que os marcaram ao longo da carreira. O resultado - o livro "Uma Vida, Duas Vidas" - é apre-sentado hoje, pelas 17h30 horas. na sede da Ordem dos Médicos, em Lisboa. A venda da obra rever-te para Sociedade Portuguesa de Transplantação. Susana Sam-paio, presidente da SPT, acredi-ta que o trabalho mostra um lado mais emocional de quem trabalha diariamente com estes casos. "Os doentes que segui-mos. por vezes ao longo de anos, já tem esse contacto mais pró-ximo com o médico, mas talvez seja diferente ler aquilo que nos toca, histórias umas mais feli-zes e outras mais tristes". disse ao i a responsável.

O projeto resulta dc um desa-fio lançado pela farmacêutica Astellas Farma e a edição este-

- ve a cargo da Bertrand. As recei-tas vão ser usadas pela SPT para financiar uma bolsa anual de 10 mil euros que atribui a projetos de investigação nesta área.

Manuel Abecassis, que há pre-cisamente 30 anos fez o primei-ro transplante de medula óssea no país, no IPO de Lisboa, é um dos médicos que dão testemu-nho no livro, assim como Manuel Antunes e José Fragata. peritos em transplante do coração. "A Princesa Algodão-Doce tem ape-nas três anos e já passou mais tempo no hospital do que em casa. Pedro perdeu a visão, mas não a vontade de viver e viajar. Mrs. Kennedy entrou para o blo-co operatório com um grande segredo. Bá dedicou a vida toda ao sonho de terminar o curso de Medicina e tornou-se uni herói aos olhos de João. o seu mécico", 1e-se na sinopse do livro. "Estas pessoas têm uma coisa em comum: em algum momen-to, estiveram entre a vida e a morte, dependentes dc um trans-plante, a maior dádiva que um ser humano pode dar a outro e a maior conquista da Medicina moderna." Marta 1? Reis Página 21

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A22

Tiragem: 66504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 15,71 x 23,11 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748386 30-05-2017

Retaje, de apenas seis meses, com as enfermeiras Endlie Sota e Carie Pinheiro

Missão humanitária Equipa portuguesa de Coimbra operou na Jordânia 14 menores sírios em seis dias, incluindo dois bebés de poucos meses

Tratar o coração de crianças refugiadas Cariem Feasaca [email protected]

► Uma equipa médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) acaba de reali-zar, com "100% de sucesso", uma missão cirúrgica humanitária di-rigida a crianças refugiadas sírias, em Amã, na lordãnia. Palavras do cirurgião cardiotorácico Manuel Antunes, que liderou aquela equi-pa, com um total de nove pessoas. Foram para o terreno no passado dia 20 e voltaram a Portugal, an-teontem, com "o coração cheio".

Em seis dias, foram operados 14 menores com malformações car-díacas congénitas (defeitos de nascimento), explicou Manuel An-tunes. A criança mais nova é Aseel, uma menina de dois meses, e a mais velha um rapaz de 17 anos, mas a maioria nem tem dois anos de vida. Os casos mais deli-cados eram os de Aseel e de Reta-je, outra menina com seis meses.

Certo é que os 14 ficaram cura-dos, segundo Manuel Antunes, também presidente da organiza-ção não governamental Cadeia da Esperança Portugal. Este desfecho feliz implicou quebrar algumas regras do programa, designada-mente que as crianças tivessem pelo menos um ano de idade e dez quilos de peso: um terço dos doentes operados estava abaixo.

"Assumi essa responsabilida-de", contou Manuel Antunes, ad-mitindo que hesitou no caso de Aseel, operada "porque não ia so-breviver até à próxima missão".

‘à Operámos 14 crianças. A mais pequena tinha menos de três quilos e menos de três meses e estava multo mal; o mais velho é um rapaz de 17 anos" Manuel Antunes Cirurgião Cardiotoracico

Esta missão insere-se num pro-grama dirigido a crianças refugia-das sírias, patrocinado pela União Europeia e realizado pela Cadeia da Esperança francesa, que lançou o convite à congénere lusa. As çrianças em causa, apesar de te-rem estatuto de refugiadas, "não têm direito a assistência médica tal como qualquer jordaniano nos hospitais estatais", daí a existên-cia do presente programa, que de-corre numa clínica privada "mo-derna", segundo Manuel Antunes.

Numa missão "carregada de emoções", em que não faltaram histórias dramáticas - como a do menino que estava com a mãe e perdera pai, irmãos, tios e avós na guerra - houve alegria: o pai de uma criança operada foi ao super-mercado comprar chocolates que distribuiu, grato, pela equipa. •

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A23

Tiragem: 6650

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 25,00 x 14,80 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69735557 29-05-2017

Cientistas criam “Transporte” de quimioterapiaactivado no local de produção de células cancerígenas

por controlo remotoUma equipa internacional de investigado-

res, liderada pelos portugueses Lino Ferreira e Ricardo Neves, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), criou um “transporte” de quimioterapia que chega ao local onde se produ-zem as células estaminais cancerígenas (CEC) e que actua através de controlo remoto.

As nanopartículas que transportam a quimioterapia permanecem inactivas até serem atcivadas na chegada ao “nicho leucémico”, lo-cal da medula óssea onde se encontram as CEC que dão origem a todas as células da leucemia. A activação realiza-se por controlo remoto, através da projecção de luz azul sobre as nanopartículas que transportam a quimioterapia.

O trabalho, publicado na revista Nature Communications, descreve uma formulação de nanopartículas aplicada em ratinhos com leucemia que se foca no papel do “nicho leucé-mico” na progressão da doença e na resistência à quimioterapia. O nicho é altamente protecti-vo das células estaminais leucémicas que aí se encontram, tornando difícil a sua erradicação através da quimioterapia convencional. A pro-

tecção descrita é, muitas vezes, responsável pelo regresso da doença após tratamento.

Lino Ferreira e Ricardo Neves, coordenado-res da equipa que envolve cientistas da China, Espanha e Reino Unido, provaram que é possí-vel utilizar células leucémicas como agentes de transporte de quimioterapia.

Ricardo Neves explica que «estas células con-seguem encontrar o nicho leucémico, utilizando o seu sistema de “GPS natural” e, dessa forma, criam a oportunidade de colocar a nanopartícula, cheia de quimioterapia, junto do reservatório de células responsáveis pelo perpetuar da doença. Deste modo, torna-se possível despoletar a liber-tação da quimioterapia, por acção da luz, e ter maior impacto no local e consequentemente na doença, evitando também os efeitos secundários noutros locais».

De acordo com Lino Ferreira, «este tipo de tecnologia pode vir a ser utilizado num contexto terapêutico através da utilização de moléculas sensíveis à luz com infravermelho, cuja radiação é menos energética mas mais segura para utili-zação no organismo que a luz azul. A descoberta poderá ter aplicações práticas no tratamento do

cancro e em outras áreas, sendo que no contexto da leucemia pode ajudar a erradicar as células do nicho da medula óssea doente».

A tecnologia do estudo poderá também ser utilizada para ajudar as células transplantadas a reconhecer a medula óssea do paciente como a sua “nova casa” e aí permanecerem, contribuin-do para a produção constante de sangue durante o resto da sua vida.

As células transplantadas levam consigo as nanopartículas desenvolvidas neste trabalho do CNC, fazendo o seu percurso normal no orga-

nismo, sendo ativadas quando chegam à medula óssea do paciente porque recebem um estímulo luminoso que lhes sinaliza o final da viagem.

A investigação foi financiada pelo FEDER através do programa COMPETE e por fundos da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), POCI:CANCEL STEM e ainda fundos da Co-missão Europeia (Projeto European Research Project: ‘Nanotrigger’).

Link do artigo: https://www.nature.com/arti-cles/ncomms15204

Universidade de Coimbra

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A24

Tiragem: 32559

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 16,09 x 29,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69748178 30-05-2017

Interface digital permite maior acesso à psicologia, diz responsável

Há um elefante “demasiado gigan-

te” na sala — e não está apenas no

cantinho, diz Rui Brandão. “Vive-

mos numa época em que os pro-

blemas de saúde mental começam

a ser demasiado visíveis para serem

ignorados”, acredita o médico por-

tuguês de 27 anos responsável pela

criação de uma plataforma que põe

em contacto psicólogos e pessoas

que procuram acompanhamento.

O ZenKlub nasceu no Brasil (onde

Rui conheceu o sócio José Simões)

e, depois de ano e meio de vida, che-

ga agora a Portugal. As consultas de

psicologia são realizadas online, atra-

vés de videochamada, com preços

que começam nos 25 euros por ho-

ra. Os millennials são o público-alvo

deste consultório virtual.

“Somos uma plataforma de desen-

volvimento de inteligência emocio-

nal”, defi ne Rui, que abandonou a

especialização em Cirurgia Vascular

para se dedicar ao ZenKlub. O objec-

tivo é claro: “desestigmatizar” os pro-

blemas de saúde mental e aproximar

as soluções das pessoas, sem depen-

dência de deslocações ou seguros.

“Queremos que vejam isto como um

ginásio para a mente.” Uma vivência

mais pessoal, em família, foi o clique

necessário para começar a esboçar

este projecto, desenvolvido pelo en-

genheiro informático José Simões. “A

saúde é muito voltada para a doença

e isso, como cliente, é muito arcaico.”

No Brasil, onde os dois portugue-

ses vivem há vários anos, são 100 os

profi ssionais de saúde que colaboram

com o ZenKlub. Apresentam-se em

vídeos, escolhem áreas específi cas

de acção e apresentam currículos.

Quem procura um psicólogo pode

facilmente escolher aquele que lhe

parece mais adequado e, em poucos

minutos, fazer o registo e agendar

uma consulta. O pagamento é feito

previamente, também online, e na

sala de consultas virtual é possível

optar por chat, chamada áudio ou

de vídeo. O conteúdo da sessão, ga-

rantem, é “100% encriptado”.

ZenKlub: um psicólogo low-cost à distância de um ecrã

“A maioria dos nossos clientes

nunca tinha feito terapia”, revela Rui,

para quem este dado mostra que é

possível chegar a um público “que

não tem essa necessidade suprida”.

Segundo a Organização Mundial de

Saúde (OMS), “em países desenvol-

vidos com sistemas de saúde bem

organizados” entre 44 e 70% dos

pacientes com doenças mentais não

recebem tratamento, valores que se

aproximam dos 90% nas nações em

desenvolvimento. Recentemente, a

OMS divulgou um relatório no qual

estima que mais de 300 milhões de

pessoas sofram de depressão — o

equivalente a 4,4% da população

mundial — e outras tantas de algum

tipo de perturbação de ansiedade. A

questão fi nanceira é fulcral, mas ser

visto num consultório de psicologia

ainda é razão para alguma resistência

em iniciar um tratamento, acredita

o jovem português formado na Uni-

versidade do Porto. Além de evitar

NELSON GARRIDO

PlataformaAna Maria Henriques

Dois portugueses idealizaram uma plataforma que liga psicólogos a quem procura acompanhamento

a deslocação e o cumprimento de

horários rígidos, o ZenKlub permi-

te a consulta de um profi ssional de

outra cidade ou, até, de outro país,

característica que atrai emigrantes.

“A nossa experiência no Brasil mos-

trou que a interface digital permite

uma desinibição muito mais rápida

do que presencialmente”, conclui,

ainda que algum do “toque huma-

no” se perca.

Luciana Taguti, terapeuta brasi-

leira com 16 anos de experiência,

interessou-se pela plataforma por

ser “uma nova forma de vivenciar a

psicologia”. “Tanto terapeuta como

paciente ganham com este formato”

em termos de mobilidade — “e isso

na vida moderna é um benefício”. A

sua experiência corrobora a ideia de

Rui: “Muitos clientes sentem-se mais

à vontade por estarem num ambien-

te conhecido e amigável, facilitando

a quebra de barreiras e a conversa

sobre o que os afl ige.” E para quem

apresenta “síndromes do pânico

ou depressão” ou está hospitaliza-

do com problemas de locomoção,

aponta, a interface digital “cria maior

inclusão e acesso à psicologia”. O

perfi l de utilizador do ZenKlub in-

clui pessoas entre os 20 e os 35 anos e

mais mulheres do que homens (60%

— 40%, respectivamente). “Os millen-

nials são duas vezes mais ansiosos

do que os babyboomers e as gerações

anteriores. Procuram uma missão

de vida”, diz o médico. A Ordem dos

Psicólogos disse que se pronunciará

sobre a plataforma apenas quando ti-

ver mais conhecimentos sobre ela.

A experiência no Brasil mostrou que a interface digital permite uma desinibição mais rápida do que presencialmenteRui BrandãoResponsável pela plataforma

Ver mais emp3.publico.pt Página 24

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A25

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 25,00 x 19,63 cm²

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Ideias PEDRO MORGADO Psiquiatra e Professor da Universidade do Minho

Esta semana fomos surpreendidospela morte de uma criança de seteanos provocada por uma simples

otite. Soubemos também que os pais ti-nham recusado os tratamentos da medici-na científica e optado pela administraçãode produtos homeopáticos. Ainda que atentação seja forte, não devemos centrar adiscussão nos pais da criança que se en-contram já sobejamente dilacerados pelador da perda.

Devemos, isso sim, concentrar-nos naresposta a duas questões que considera-mos pertinentes: em primeiro, quais as ra-zões que levam algumas pessoas a pres-cindir de tratamentos cientificamentecomprovados em troca de promessas decura pagas a preço de ouro? E, em segun-do, quais as razões que levam as institui-ções (governamentais e ordens profissio-nais) a tolerar ostensivamente algumaspráticas que se afastam de forma descara-da das boas práticas que regem a medici-na de base científica?

O principal problema radica na iliteraciacientífica. Não é incomum encontrarmospessoas que desconhecem os princípiosbasilares do método científico empírico,que confundem correlação com nexo decausalidade (ou seja, que não é por duascoisas acontecerem em simultâneo que

estão necessariamente relacionadas entresi) e que assumem como credível infor-mação obtida em fontes que não têmqualquer crédito. A frequente e crescenteconfusão entre intervenções que fazem aspessoas sentir-se bem e intervenções quetratam e/ou curam doenças deriva, preci-samente, desta iliteracia científica.

A verdade é que, apesar de termos redu-zido de forma significativa os níveis deiliteracia geral do país, falhámos coletiva-mente na missão de aumentar a capacida-de de analisar criticamente os fenómenosà luz da cientificidade.

A construção do conhecimento científi-co na área da Medicina e das CiênciasNaturais requer processos altamente com-plexos e com múltiplos sistemas de veri-ficação e validação. Para que um trata-mento se possa aceitar como eficaz énecessário explicar o seu mecanismo deação na doença, demonstrar os seus resul-tados terapêuticos (incluindo a compara-ção com a toma de um placebo, isto é, al-go inerte que simule um tratamento) everificar se outros profissionais, mesmoem contextos e lugares distintos, obtêmos mesmos resultados seguindo os mes-mos protocolos de tratamento. A demons-tração e a reprodutibilidade das observa-ções são, por isso, princípios basilares e

fundamentais da Medicina baseada no co-nhecimento científico empírico.

Foi seguindo de forma rigorosa estesprincípios que os cientistas e os médicosdesenvolveram os antibióticos, descobri-ram a quimioterapia, inventaram os TACse as ressonâncias e passaram a evitar pra-ticamente todas as mortes por apendicite,só para citar alguns exemplos.

Sabemos que existem algumas pessoasque nos dizem ser capazes de tratar doen-ças com práticas que carecem de funda-mento científico. E conhecemos tambémalgumas pessoas que já consumiram essaspráticas e nos garantem que melhoraram.Ainda que possam ter uma sensação sub-jetiva de melhoria, a verdade é que umaexperiência individual não é algo quepossa constituir-se, por si só, como co-nhecimento científico. Para que essas prá-ticas possam ser aceites é necessário queos seus promotores sigam os passos aci-ma descritos e demonstrem que os seusresultados são reprodutíveis em qualquerparte do mundo. Infelizmente, nada dissofoi conseguido através de práticas como ahomeopatia, as dietas “para chegar novo avelho” ou a hipnose.

Assumindo que nem todos os cidadãostêm capacidade de discernir quais são ostratamentos baseados no conhecimento

científico e aqueles que assentam emcrenças inválidas e potencialmente peri-gosas, o Estado tem a obrigação de regu-lar todas práticas alegadamente terapêuti-cas. No caso dos médicos, enfermeiros,nutricionistas ou farmacêuticos, essa re-gulação está delegada nas Ordens Profis-sionais enquanto que no caso dos outros“terapeutas” a responsabilidade recai di-retamente sobre o Ministério Público.

Infelizmente, uns e outros têm toleradode forma demasiado ostensiva modelosde negócio que se baseiam em promessasirrealistas, porque não demonstradas, decura. Ainda mais tristemente, essa tole-rância tem resultado na morte evitável depessoas com doenças tratáveis.

lllFoi seguindo de forma rigorosa estesprincípios que os cientistas e osmédicos desenvolveram os antibióti-cos, descobriram a quimioterapia,inventaram os TACs e as ressonân-cias e passaram a evitar praticamen-te todas as mortes por apendicite, sópara citar alguns exemplos.

A ciência que faz a medicina funcionar

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 6

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Luís Ventura

A investigação inovadora de-senvolvida pela jovem FabianaRodrigues, recém-mestre emPsicologia pela Universidade deAveiro (UA) e actual aluna doPrograma Doutoral em Psico-logia, utilizando a Hipnose, foiamplamente reconhecida pelacomunidade científica e a so-ciedade civil. Os resultadosdesta desafiante experiência re-flectem-se no artigo científicointitulado “Psychotherapy withHypnosis in glycemia in patientswith type 1 Diabetes Mellitus“,publicado no prestigiado jornalThe European Proceedings ofSocial and Behavioural Scien-ces, feito ímpar na universidadeaveirense na área da Psicologia.Este jornal internacional tem re-visão por pares, sendo indexadono ISI Thomson Reuters. O ar-tigo de investigação científicapode ser consultado em futu-reacademy.org.uk/files/ima-ges/upload/10cpsyc2017.pdf.

O trabalho propõe-se inves-tigar a eficácia da intervençãopsicoterapêutica com hipnosena gestão e monitorização daDiabetes Mellitus tipo 1, tendosido já considerado inovador anível nacional e internacional.Embora a American Psycholo-gical Association (APA), na suaDivisão 30 (Society of Hypno-sis), defenda a hipnose comoferramenta adjuvante e catali-sadora do processo psicotera-pêutico, em Portugal a reali-

dade ainda é limitada. SegundoFabiana Rodrigues, “os resulta-dos da investigação são pro-missores e vão no sentido deuma redução espontânea e es-tatisticamente significativa dosníveis de glicemia em jovensdiabéticos tipo 1 que, em algunscasos, obrigou à redução dadose diária de insulina admi-nistrada. Desta forma, a psico-terapia com hipnose parececontribuir para a optimizaçãodo controlo glicémico dos pa-

cientes com esta doença cró-nica e autoimune, bem como,minorar as consequências dadoença e melhorar a sua quali-dade de vida.”

A equipa de investigação quedesenvolveu este artigo contoucom a colaboração do Profes-sor Doutor Carlos Fernandes daSilva, professor catedrático daUA, Professor Doutor Celso Oli-veira (psicólogo clínico) e o Pro-fessor Doutor Agostinho D’Al-meida (aposentado do ISMAI).

Aprovada com 19 valoresAquando do Mestrado em

Psicologia da Saúde e Reabili-tação Neuropsicológica, Fa-biana Rodrigues realizou o seuestágio no âmbito da psicote-rapia com Hipnose Clínica, de-senvolvendo o seu inovadortrabalho de investigação queculminou na dissertação deMestrado – “Hipnose e glicemiaem Diabetes Mellitus tipo 1” –aprovada com 19 valores.

A sua investigação mereceu

a distinção do 2.º lugar do Pré-mio de Investigação Abade Fa-ria 2016 e já foi apresentada emvários congressos de Psicologia,Medicina e Enfermagem, tendosido recentemente divulgadano International Congress onClinical & Counselling Psycho-logy 2017, em Bari, na Itália.

“Urge credibilizar a ferra-menta para melhor ajudar ospacientes nas suas perturba-ções emocionais, psicológicase físicas. Nesse sentido, este tra-balho foi muito desafiante, dan -do força à utilização de hipnoseem setting psicoterapêutico”,afirma a jovem psicóloga ova-rense.

Para além da actividade pro-fissional reconhecida em diver-sas problemáticas e em váriasclínicas privadas, a investiga-dora segue agora para douto-ramento e a sua investigaçãopromete continuar a dar frutos,contribuindo, assim, para a fi-dedigna utilização da Hipnosena Psicoterapia. |

Investigação de psicóloga ovarense revoluciona o tratamento da diabetesSaúde Trabalho sobre a eficácia da intervenção psicoterapêutica com hipnose na Diabetes Mellitus tipo 1 foi considerado inovador a nível nacional e internacional

Fabiana Rodrigues é recém-mestre em Psicologia pela UA

D.R.

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Tiragem: 5550

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Fundador Adriano Lucas (1925-2011) | Director Adriano Callé Lucas | Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras

28 DE MAIO DE 2017 DOMINGO, Edição n.º 10.619 DIÁRIO | 0,80 EUROS

Este jornalvale 1,20 € nos postos

Veja como nacoluna de ofertas

Descargas poluem águasda Ribeira da Lage, emSanta Maria da FeiraP11

“O Reino doRio” leva asgentes daVista Alegrepara um marde memóriasP12

Oliveirense empata com o FC Porto e perde a liderançaHóquei em Patins | P23

Beira-Mar vence no último jogo da época em casa Futebol | P21

40 SACOS DE LIXO RECOLHIDOS NA BARRAAcção organizada ontem pelo movimento “Não Lixes” e levada a cabo por cerca de 30voluntários, na praia da Barra, em Ílhavo, permitiu a recolha de lixo no areal Página 24

Falta de limpeza impede crianças de brincarem na ruaFermentelos (Águeda) | P11

Soutelo recebefestival romano entreos dias 2 e 4 de JunhoAlbergaria-a-Velha | P13

TEDx pôs ideias a voarno Centro Culturale de CongressosAveiro | P3

Psicóloga de Ovar faz trabalho inovador sobre a diabetesEficácia da Hipnose | P6

Primeiro Orçamento Participativo melhoraescolas do concelhoOliveira de Azeméis | P14

Maior edição de sempre da FESTAMEterá 135 expositores Mealhada | P15 Primeiro dia da campanha do Banco Alimentar encheu vários carrinhos Página 5

iAveiro alimentai

ia ideia da solidariedadei

RICARDO CARVALHAL

D.R.

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País: Portugal

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BE quer novo aumento do abono de família no próximo Orçamento

DANIEL ROCHA

O Bloco quer refeições gratuitas nas escolas, em período de férias, para os escalões mais baixos da Acção Social Escolar

É a própria Catarina Martins quem

conta que nada a tem “comovido”

mais, nos últimos tempos, do que ou-

vir alunos segredarem-lhe, durante

as visitas às escolas, que “a comida

da cantina não chega”. Dizem-lho

baixinho, ao ouvido. Assegurar a

qualidade e a quantidade daquelas

refeições é urgente para a coorde-

nadora do BE. “Crianças com fome

nas escolas é algo que não podemos

aceitar”, disse ontem, em Lisboa, en-

quanto apresentava medidas para

erradicar a pobreza infantil.

Mas a medida que poderá implicar

mais negociações das várias que fo-

ram apresentadas é a actualização do

valor do abono de família em todos

os escalões (no ano passado, o Gover-

no actualizou três escalões). “Temos

tar dinheiro — é outra das propostas

do BE. Também o relatório previa

“voucher para a compra de livros es-

colares e de material escolar para os

alunos dos escalões A e B”. Catarina

Martins defende ainda, tal como pre-

visto no acordo de Governo, acesso

ao pré-escolar a partir dos três anos.

Na saúde, o BE quer médicos de fa-

mília para todas as crianças até ao fi m

de 2017 (no grupo de trabalho fi cou

defi nido até fi nal de 2018); garantir,

tal como defendeu o grupo de traba-

lho, o acesso a consultas de dentistas

e oftalmologista nos centros de saú-

de; rastreios de saúde oral e visual nos

jardins-de-infância e ensino básico; e

distribuição de antiparasitários nos

jardins-de-infância e 1.º e 2.º ciclo.

No que toca ao Rendimento Social

de Inserção (RSI), e também como

defende o executivo, o BE propõe o

aumento do valor de referência em

três anos para atingir o valor da pen-

são social em 2019. “Para atingir o

valor que era o valor de referência do

RSI antes de começarmos os cortes

absurdos da austeridade, que era o

valor da pensão mínima. Esta era a

referência, esta deve voltar a ser a

referência”, disse Catarina Martins.

A bloquista argumenta que o custo

de várias destas medidas está con-

templado no Orçamento de 2017 ou

previsto no relatório de grupo de tra-

balho. Em alguns casos, há medidas

já em vigor, mas só em algumas es-

colas ou em projectos-piloto.

O PÚBLICO questionou o Governo

sobre este pacote do BE, mas o Mi-

nistério do Trabalho, Solidariedade

e Segurança Social não quer pronun-

ciar-se antes de analisar as propostas.

Sublinhou, porém, que “o combate à

pobreza infantil (...) é uma das prio-

ridades” do executivo.

Ouvir as crianças sobre as políticas que lhes dizem respeito e acabar com casos de fome nas escolas são algumas das propostas do Bloco de Esquerda para erradicar a pobreza em dez anos

Pobreza infantilMaria João Lopes

[email protected]

tido aumentos que são importantes,

um escalão ou outro, majorações,

mas precisamos de garantir que o

abono de família não fi ca para trás

com uma infl ação que vai aumen-

tando e com necessidades dos cus-

tos das famílias, que também vão au-

mentando. O próximo Orçamento do

Estado seguramente tem de dar uma

resposta forte à questão do abono de

família”, disse Catarina Martins.

O grupo de trabalho que se debru-

çou (e que juntou PS, BE e Governo)

sobre o tema acordou retomar o es-

tudo sobre a reformulação do abo-

no de família, “para que, em função

das disponibilidades orçamentais

dos anos seguintes, seja aumentada

a efi cácia desta prestação social”.

O conjunto das propostas do BE

chama-se Compromisso Nacional pa-

ra a Erradicação da Pobreza Infantil:

o BE entende que pode ser concre-

tizado em dez anos e quer “ouvir as

crianças no processo de decisão de

políticas públicas”. A ideia também

já era “equacionada” no relatório do

grupo de trabalho. BE, PS e Governo

coincidiram, aliás, em mais ideias,

mas o BE vai agora apresentá-las na

forma de projectos de resolução.

Se o grupo de trabalho tinha con-

cordado com “um plano de con-

trolo de qualidade e da quantidade

da comida fornecida em regime de

outsourcing nas cantinas” e com “a

comparticipação” das refeições em

período de férias para os alunos da

Acção Social Escolar (ASE), o BE quer

pequeno-almoço para todos nas es-

colas (os municípios assegurariam o

ensino básico; a administração cen-

tral, o secundário) e gratuitidade das

refeições em período de férias para

os 1.º e 2.º escalões da ASE.

Vales para livros e material escolar,

no âmbito da Acção Social Escolar —

para que os pais não tenham de adian-

Aproveitando para reagir à notícia do Diário de Notícias, segundo a qual o Serviço de Estrangeiros

e Fronteiras (SEF) pode vir a ter um atendimento especial para processos relacionados com os vistos gold, Catarina Martins deixou uma ideia: “Devo dizer que um país que leve a sério quem aqui vive, que leve a sério as questões dos direitos humanos, não compreenderá seguramente que não seja possível uma unidade especial para garantir que as crianças que cá vivem têm todas papéis, têm todas a situação regularizada.” A bloquista falava das crianças que vêem os seus direitos diminuídos por os pais não terem a situação regularizada em Portugal. “Ninguém compreenderia que nós não fôssemos capazes de resolver o problema das crianças do nosso país que não têm papéis.”

Crianças “sem papéis”

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