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EM QUAL FLUXO VOCÊ SE ENCONTRA?

Algumas pessoas gastam menos do que ganham e aplicam a sobra: são os APLICADORES. Os que gastam tudo o que ganham, são os . GASTADORESE os que gastam mais do que recebem? Esses são os !ENDIVIDADOS

O GRUPO DOS é composto por mais de 54 milhões de pessoas. ENDIVIDADOSVocê consegue identificar onde está? Como está a sua vida financeira?

Se estiver cheio de dívidas e sem saber o que fazer, prossiga!Eu passei por isso e nos últimos meses minha vida mudou da água para o vinho. Aqui vou te contar minha história e o que fiz para conseguir virar este jogo. Caso encontre alguma idéia, frase ou dica que acredite valer anotar, ANOTE!

Mas saiba que agir é o mais importante. Siga os 3 Passos e descubra que só depende de você. No entanto...se você já estiver satisfeito ou ainda, se preferir continuar com a vida financeira que tem levado, nem perca o seu tempo. Esse livro não é para você!

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3 Passos Simples para sair do Vermelho e se Libertar das Dívidas

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ÍNDICE

Introdução ............................................... 04

Uma História Real ................................... 06

1º Passo .................................................. 10

2º Passo .................................................. 14

3º Passo .................................................. 18

7 Premissas ............................................. 19

Mantra Financeiro .................................... 26

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INTRODUÇÃO

Está endividado? Calma! Você não está sozinho: são mais de 57 milhões de brasileiros! Sim, cerca de 40% da população brasileira com 18 anos ou mais está endividada - possui dívidas em atraso há mais de 90 dias, segundo estudo de inadimplência divulgado pela Serasa Experian divulgado em agosto de 2014.

Talvez você esteja pensando: “ufa, não estou sozinho nesse barco!” Só que esse superendividamento tem efeitos colaterais comuns, que perturbam a cabeça das pessoas, podendo levar inclusive à depressão. Você perde o sono pensando que precisa de um milagre para resolver seus problemas. Passa a jogar na loteria porque imagina que essa é a única solução. Você deixa de abrir a caixinha de correio porque lá só tem cartas de cobrança e do Serasa. Quando seu telefone de casa toca, pede para seus filhos atenderem e dizerem que você não está. Quando aparece um aniversário de um amigo você já dá uma desculpa para não ir. Se for um casamento então... É assim ou não é?!

Esse descontrole financeiro não é exclusivamente culpa sua. Não nos ensinam a lidar com dinheiro nem na escola e muito menos na faculdade. Aprendemos uma profissão, mas não aprendemos o que devemos fazer com o dinheiro que ganhamos com esta profissão. Então onde aprendemos? Primeiramente com nossos pais. Recebemos importantes programações mentais que se transformam nas nossas crenças. Essas crenças, as quais são formadas até os 12 anos de idade por tudo o que vimos, ouvimos e sentimos com forte impacto emocional ou repetidas vezes ao logo do tempo, farão parte de toda a vida e inclusive, serão repassadas inconscientemente aos filhos. Além disso, o meio social em que vivemos tem grande e direta influência na formação das crenças.

Viver uma vida financeira em abundância é ter a liberdade de escolha. É poder comprar um presente para sua esposa sem comprometer seu orçamento. É poder comprar um carro novo sem sacrificar outros compromissos. É poder viajar com a sua família e na hora em que voltar para casa, estar com as finanças sob controle e já poder planejar o próximo destino, sem aquele sentimento de culpa por ter gastado demais. É poder ser chamado para um restaurante, um aniversário de um amigo ou até um casamento e se sentir absolutamente confortável para comparecer e presentear. É ter um plano estratégico para aplicar seus recursos e garantir o seu futuro para quando se aposentar.

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Mas o que está havendo, perguntam-se as pessoas? Foi o crescente endividamento das famílias? O descontrole do consumidor ao assumir novos compromissos sem considerar o seu orçamento pessoal? E os maiores vilões desta alta inadimplência, quem são? O cheque especial, o cartão de credito, os cartões de crediário das lojas, além do financiamento do carro, da casa própria e do smartphone? E quem é o verdadeiro responsável por isso? Quem realizou as compras mesmo quando não havia necessidade de comprar? Como o dinheiro do empréstimo parou na sua conta? Quem permitiu possuir mais de um cartão de crédito com limites superiores ao salário? Quem não paga todas as contas em dia? Quem compra carro novo para impressionar o vizinho? Quem faz viagens sem poder? Eu, tu, ele, nós, vós e eles! Muitos de nós fazemos, mas temos que entender que é necessário mudar. O fato de esse quadro ser comum, não significa ser normal.

Fonte: www.meubolsofeliz.com.br

A boa notícia, ou melhor, a ótima notícia, é que esse quadro tem solução e ela depende exclusivamente de você. Portanto, conte comigo nessa caminhada de apenas três passos para encontrar a sua solução e viver a plenitude financeira. Digo isso com convicção pelo fato de ter dado certo comigo. E eu afirmo que se eu consegui, VOCÊ também consegue! Portanto, venho compartilhar a minha história que pode ajudar milhares de pessoas a transformarem as próprias vidas. Você está preparado para agir e mudar de vida?

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UMA HISTÓRIA REAL"Sou uma pessoa comum. Sempre tive uma

vida normal. Comecei a trabalhar muito novo,

por conta de necessidade: eu e minha

namorada "engravidamos" precocemente.

Ela tinha apenas 16 e eu 19 anos.

Tínhamos uma vida financeira totalmente

estável. Nossos pais nos ajudaram a comprar

nosso primeiro apartamento quando nos

casamos, no ano de 2002 (e nessa época já

estávamos com 02 filhos!). Minha esposa não

trabalhava e eu tinha um bom emprego.

Na verdade era um excelente emprego. Eu

amava o que fazia e tinha muito prazer em

trabalhar. Conseguia bater minha meta todos

os meses e recebia uma remuneração de

acordo com a minha produtividade.

Naquela condição, comprava tudo o que

precisava, à vista. Não tinha cartão de

crédito, nem empréstimos e nem qualquer

compra parcelada na praça. Eu não

precisava. Até o dia em que perdi o emprego."

Faltava um mês para que eu saísse de férias. Um Diretor me chamou em sua sala, olhou para mim e disse: “Você não está adequado ao perfil da empresa. A partir de amanhã não precisamos mais dos seus serviços.” Imagine que na hora pensei em como iria chegar a casa: a minha esposa sem trabalhar, com dois filhos em casa (um com 3 anos e um bebê de 9 meses) e avisar para ela que eu tinha sido demitido. Mesmo que minhas finanças estivessem equilibradas, sem dívidas, eu teria que procurar algo rapidamente para não ter de diminuir o padrão familiar que estava dispondo aos meus entes amados. Pior é que a viagem já estava toda organizada e uma boa parte de hotéis pagos. Então, lá fomos nós de carro, fazer uma mega viagem em família ficando 25 dias fora. De nada adiantava esquentar a cabeça, pois final de ano nada se resolve. Porém, o tempo foi passando, o desespero foi tomando conta e meu dinheiro acabando.

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Nessa busca incessante por emprego, um dos meus carros fundiu o motor. Levei a uma oficina distante e bem mais barata. Numa das minhas idas a esta oficina pra levar uma peça, acreditem, bati o carro. Engavetamento. Juntei três carros e os transformei numa lataria só. Sai do carro e fiz a única coisa que me restava: chorei! Sentei no meio fio e chorei como uma criança. Já estava devendo a escola dos meninos, não tinha mais reserva financeira alguma. Já havia pegado dinheiro emprestado para arrumar os carros… vendi um dos carros e mal deu para pagar esses empréstimos. Estávamos no fundo do poço. Só que poço não tem fundo e essa situação ainda poderia piorar. Os meus maiores sentimentos nesse momento eram o de culpa e irresponsabilidade. Graças a Deus e à nossa persistência, conseguimos reverter as coisas. Passei em um concurso, minha esposa começou a trabalhar e demos a volta por cima. Pagamos nossas contas. Logo mais, com algumas promoções no trabalho, colocamos os meninos numa escola melhor. Tivemos mais um filho. Trocamos o nosso apartamento por um bem maior. Compramos dois carros zero. Comprei uma moto, que era meu sonho. Viajamos para os EUA por duas vezes. Pensa numa vida perfeita. Até que...Percebi (à força) que a vida que estávamos levando estava completamente acima do que podíamos realmente viver. Fomos no embalo do crédito fácil assim como nossos amigos mais próximos. Quando o crédito começou a ficar mais escasso (não tínhamos mais crédito), as coisas começaram a apertar. O salário que entrava dia 10, em dois dias já acabava. Nossos dois carros eram financiados. Minha moto era 100% financiada. Nosso apartamento era financiado (uma parte) e aquelas viagens para os EUA me fizeram perder meus dois cartões de crédito (não dei conta de pagar nem os mínimos). As prestações do carro se acumulavam e às vezes eram três em atraso. Lá ia eu: pedir dinheiro emprestado ao meu irmão. O banco tinha achado o fone do meu trabalho, da minha casa, do meu celular. Minha filha me ligava no meio da tarde e falava que “o cara da companhia de energia” estava lá na porta cortando a luz. Já não conseguia fazer passeios com meus amigos de moto porque não dava conta de pagar o IPVA – a moto já não tinha mais documento. Deixei de viajar no carnaval com medo de ser parado no meio da estrada e ter o carro apreendido por não ter o documento. Eu não abria a minha caixinha de correio, pois sabia que aquela realidade não era a que eu queria ver. E as coisas só pioravam. Todo mês eu vivia um caos. Jogava na loteria toda semana. Fiz um seguro de vida e confesso (sem me constranger) que pensei na covardia de tirar minha vida. Não via saída dessa situação, que só se agravava... Não queria acordar pela manhã. Não queria mais viver. Mais uma vez eu percebia o quanto estava dentro daquele poço sem fim.

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Um dia no aniversário de um amigo, lá estava eu tomando água (para encher a barriga e por não ter dinheiro para comprar um Chopp) em um bar bem bacana. Um camarada que eu não conhecia chegou mais tarde e sentou ao meu lado. Falou-me de uma pessoa que estava fazendo a diferença na vida das pessoas e me indicou um de seus cursos. Não acreditava que um curso de três dias poderia mudar a vida de alguém. Mas por desencargo resolvi fazê-lo, consegui entrar em um grupo (pois assim ficaria mais barato), levei a minha esposa e ainda meu irmão mais novo. A primeira coisa que eu ouvi lá, em um auditório com mais de setecentas pessoas foi: “você é o único responsável pela vida que tem levado!” e veio na sequência: “pare de culpar os outros. A única pessoa que você consegue mudar é você mesmo!”

Aqueles três dias mudaram minha vida. Virei a chave. Decidi viver uma vida extraordinária, com abundância.

E ainda mais, aprendi que eu devia viver uma vida de acordo com as minhas possibilidades e não de acordo com as minhas limitações. Busquei conhecimento. Me formei em Coach Financeiro com reconhecimento Internacional. Li mais de 10 livros sobre finanças. Assinei o que existia de mais popular na internet como blogs e sites de economia. E comecei a aplicar esses conhecimentos na minha vida pessoal. Em seis meses, (isso mesmo, SEIS MESES) meus ganhos foram: paguei e liquidei meus dois cartões de crédito; tenho dois carros quitados; possuo reservas (ainda pequenas) para pequenos imprevistos; quitei meu financiamento do apartamento; nos presenteamos minha esposa e eu assim: eu lhe dei uma bolsa Louis Vuitton em seu aniversário e ela me levou pra um cruzeiro internacional também em meu aniversário. Tudo isso com um detalhe: tudo pago à vista. E você vai perguntar: Como? A resposta é: Deixando de ter uma vida bagunçada e desorganizada. Claro que ainda tenho muitos compromissos financeiros, mas estão todos sob controle e não tenho mais nenhuma restrição no meu nome. Não tenho mais ligação alguma de cobrança. Meu salário agora sobra ao final do mês. E o melhor de tudo: descobri que posso fazer muito mais agora do que fazia quando estava vivendo aquela vida louca!"

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Talvez você esteja se perguntando se isso realmente é possível. Talvez você acredite que sua situação esteja pior ou talvez você ainda não tenha percebido que está numa situação em que requer atenção. Você pode não ter percebido ou ainda não acredite que sua vida pode ser melhor e, inclusive, abundante! Contudo, aqui estou eu: uma pessoa com a vida normal, ou melhor, abundante lhe dizendo que é possível porquanto deu certo pra mim.

Apenas tenho que te alertar:

NÃO EXISTE FÓRMULA MÁGICA PARA SAIR DAS DÍVIDAS. EXISTE A CONSCIÊNCIA E A NECESSIDADE DE

AGIR DE FORMA DIFERENTE. EXISTE MÉTODO PARA FAZER AS COISAS.

Mas não se assuste. Apresentamos a você 3 Passos para acabar com as suas dívidas e viver uma vida mais tranquila. Você pode viver uma vida financeira plena, com alegria e fazendo o que gosta. Pode realizar seus sonhos: ter momentos felizes com a sua família, fazer viagens inesquecíveis, ter a casa e o carro dos seus sonhos, e acima de tudo, ter as contas em dia. Sua nova fase vai te levar a outro patamar. Você será uma pessoa mais feliz, vendo com brilho as pequenas coisas. Será mais grato, ajudará mais pessoas, viverá mais e melhor! Lembre-se: foi você quem se colocou onde está! Se assumir sua autorresponsabilidade e acreditar que você é o único que pode te tirar de onde está, prossiga! Siga os 3 Passos que são simples e objetivos de tal forma que permitem que você inicie a mudança na sua vida AGORA! Tem poder quem age! Vamos então?

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A maioria das pessoas não tem o menor controle de suas dívidas. Não faz ideia de quanto está devendo no cartão, no cheque especial, no financiamento do carro, no financiamento habitacional, no cartão das lojas de departamento, no crédito consignado, nos empréstimos com amigos, parentes e em alguns casos, com financeiras e agiotas. É importante saber exatamente o valor que você está devendo. Ou seja, você precisa saber o que deve e qual é o custo financeiro de suas dívidas para depois fazer seu orçamento familiar. Cada dívida foi contraída por um prazo, com uma taxa de juros e por um determinado valor. E por que isso? Porque se eu tiver R$ 5 mil na mão, preciso saber se vale a pena eu antecipar meu financiamento habitacional, cobrir meu cheque especial ou quitar um cartão da loja de departamentos.No entanto, prepare-se! Esse é um dos momentos de grande aflição. A maioria das pessoas apesar de fazerem suas declarações de Imposto de Renda uma vez por ano, não tem noção do que realmente tem de dívidas vencidas e a vencer. E normalmente subestimam o valor. Monte seu cenário atual: preencha uma tabela ou planilha com os dados que vai coletar com os credores. Não entram aqui o condomínio, escola ou gastos mensais, a não ser que estejam em atraso e viraram uma dívida a ser negociada. Estaremos, nesse instante, identificando o estado atual e não o orçamento mensal. Crie linhas para todas as suas dívidas atuais. A intenção aqui é saber o seguinte:

Qual é o valor em dinheiro que você precisa pra quitar todas as suas dívidas hoje?

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Para facilitar, segue um exemplo de uma planilha preenchida com dados fictícios, apenas para facilitar o preenchimento.

Pronto! Com o quadro de dívidas você já tem nas mãos a sua foto de hoje! Importante: coloque a data de referência da sua tabela para poder comparar futuramente!

Vai ser importante para poder fazer o comparativo e lhe motivar a seguir em frente e viver uma vida mais equilibrada financeiramente!É muito importante perceber que além de contrairmos dívidas (compromissos financeiros), a inadimplência faz com que a sua dívida cresça exponencialmente. O condomínio quando não é pago em dia, sobe 10% por causa da perda do desconto pontualidade. A mensalidade da escola normalmente tem desconto também quando se paga até tal data. E o cartão de crédito? Caso não pague o valor total da sua fatura, pode pagar multa e juros superiores a 10% ao mês, ou seja, um suicídio financeiro.

Qual é o valor em dinheiro que você precisa pra quitar todas as suas dívidas hoje?

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EXEMPLO

Para se ter ideia, caso você entre durante o mês inteiro no cheque especial de R$ 10 mil reais, vai pagar algo próximo a R$ 700,00 de juros (média de 7% ao mês). Para efeito de comparação, teria que deixar R$ 10 mil aplicados na poupança por 12 meses para receber aproximadamente os mesmos R$ 700,00 de juros. Portanto, é necessário tomar alguns cuidados!Para que você entenda, o objetivo do Sistema Financeiro é facilitar a transferência de recursos (dinheiro) entre os agentes superavitários e os agentes deficitários. Nesse sentido, no nosso atual modelo capitalista, você tem apenas duas opções: ser um agente que tem dinheiro para emprestar (superavitário) ou um agente que precisa de dinheiro (deficitário). Eu te pergunto: Sinceramente, qual agente você quer ser? O que te impede de ser um agente superavitário? Como você pode se tornar um agente superavitário? O que precisa fazer a partir de agora para conseguir? Qual sentimento você terá ao se tornar esse agente?

Fonte: www.meubolsofeliz.com.br

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Se você gasta mais do que ganha, vai ter que buscar dinheiro emprestado.

E aí está o perigo, porque quem empresta vai receber juros por isso. É a regra do Sistema Financeiro: os agentes superavitários emprestam aos agentes deficitários. E saiba que os bancos fazem parte desse sistema e intermediam essas operações. Se você tem contraído dívidas, renovado seus empréstimos consignados e pago o mínimo dos cartões, pode considerar-se no grupo dos agentes deficitários, e terá, consequentemente, como objetivo controlar a sua situação para posteriormente mudar de lado e passar a ser um agente superavitário. Para isso, venha comigo que vou te mostrar os outros passos necessários e totalmente possíveis, pois estão NO SEU CONTROLE.

A primeira coisa que você vai ter que fazer é NÃO contrair mais dívidas. E a segunda coisa que fará é

começar a pagar as que já tem! Você não faz ideia do quanto isso será prazeroso!

Agora lhe convido a seguir para o 2º Passo: Faça seu Orçamento Familiar! Descubra o quanto recebe de dinheiro e para onde ele vai. Isso lhe ajudará a enxergar que é possível fazer ajustes e começar a respirar. Volto a dizer que é possível e você verá que não precisa abrir mão de tudo e que nem precisa passar a viver sem nenhum prazer. Você vai poder ir a restaurantes, viajar...e tudo mais, só que, com fôlego, gastando conscientemente, enxugando gastos desnecessários. Se deixar de pagar os R$ 700,00 de juros do cheque especial, deixará de gastar R$ 8.400,00 no final do ano. Poderá viajar com R$ 5.000,00 e ainda deixar de gastar R$ 3.400,00. Gostou?

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Agora, a orientação aqui é a seguinte: sente com a sua família e isso inclui seu cônjuge e filhos para fazer esse orçamento. Isso faz com que toda a família se una a um objetivo comum e tenha ciência dos "porquês" de algumas decisões que vão passar a tomar, como por exemplo, contratar um pacote mais simples de TV a cabo.

A vida financeira para algumas pessoas é algo intocável e várias delas nunca conversam sobre o assunto. É um tabu! (O que não deveria ser). Faturas de cartões escondidas, esposas que tomam empréstimos escondido para honrar compras excessivas, maridos que tomam empréstimos e não deixam sua família saber que estão em dificuldade e por aí vai. E sabe onde isso vai chegar? Precisa dizer que 56% dos casamentos acabam por causa dessa falta de diálogo e compartilhamento sobre suas finanças? Quantas pessoas descobrem tarde (mas nunca tarde demais) que seu cônjuge está cheio de dívidas? E os filhos? Quantos jovens começam a trabalhar e logo estão inadimplentes? Saiba, mais uma vez, que a taxa de inadimplência chega a 28% entre os jovens de 18 a 25 anos, conforme o Serasa.

Seu orçamento servirá para saber sobre quais setores você gasta mais, onde pode manter, diminuir ou excluir os seus gastos. Mais ainda, vai servir para identificar qual é a sua necessidade financeira.

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A necessidade financeira é o resultado da soma dos valores que você precisa para cobrir todos os seus gastos: prestações, alimentação, financiamentos, condomínio, internet, TV a cabo, IPTU, IPVA, seguros, previdência, dentro outros. Resumindo: todos os seus gastos mensais. De uma maneira informal, necessidade financeira é o custo para sustentar seu estilo de vida.

Fonte: www.meubolsofeliz.com.br

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A regra geral de finanças diz que não se deve gastar mais do que se ganha. Isso parece lógico, é familiar e posso arriscar em dizer: muitos sabem disso. Mas e na prática, porque não acontece dessa forma? Por que as pessoas acabam gastando mais do que podem? Mais do que deveriam? Acreditamos que temos o controle de tudo, porém na prática é um verdadeiro descontrole. Eu me sentia dessa maneira! Vamos trabalhar dois conceitos importantes: Despesas Previstas e Imprevistas. Despesas Previstas (fixas): são as despesas esperadas dentro do mês, inclusive as de caráter anual, mas que são atribuídas a um mês específico. Exemplo: o IPVA do carro, o IPTU do imóvel onde você mora; o condomínio, a mensalidade escolar, os gastos com alimentação. Se você tem uma empresa: os impostos, a folha de pagamento e o aluguel.

Despesas Imprevistas (variáveis): são as despesas incomuns e surgem de eventos não esperados. Exemplo de eventos que geram despesas imprevistas: batida ou roubo do seu carro; doença ou procedimento cirúrgico fora do plano de saúde ou pra quem não tem plano; falecimento de cônjuge ou parente próximo; despesas trabalhistas dos funcionários da sua empresa; demissão do emprego; perda de comissão, dentro outros.

Faça seu Orçamento Familiar. Para auxiliar a elaboração e o diagnóstico do seu orçamento, vamos te dar dois caminhos:

Ÿ Utilizar o Simulador de Diagnóstico Financeiro do site www.meubolsofeliz.com.br. É o simulador mais simples e objetivo que encontrei na internet. Você consegue utilizá-lo e identificar o que pode ser excluído e o que pode ser diminuído do seu orçamento, facilmente. O link é www.meubolsofeliz.com.br/simulador-diagnostico-financeiro/

Ÿ Planilha de Orçamentos Detalhada. Para você que tem familiaridade com o Excel, poderá utilizar a nossa planilha Método Prático 3 Passos e organizar o seu orçamento detalhadamente, inclusive com a possibilidade de inclusão de informações e controle diário.

Desta forma, alimente sua planilha e, junto com a sua família, alimente a coluna com os valores propostos e descubra o quanto você já pode começar a economizar para pagar suas dívidas e sair do vermelho. Como eu já lhe disse: É possível e você vai conseguir! Se eu consegui, você também consegue!

Tem poder quem age!

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Esse orçamento foi muito importante na minha situação. Identifiquei que se eu somasse as prestações do meu apartamento, dos dois carros e da moto (ou seja, só dos financiamentos), eu tinha um comprometimento mensal de R$ 4.958,00. Quando eu considerava os meus empréstimos descontados na folha e na conta, dava mais R$ 4.300,00. Ótimo! Faltavam as escolas e o condomínio, que davam mais R$ 3.550,00. Espera aí! Não somei a gasolina, os restaurantes, as compras parceladas, e mais um monte de coisas. Daí entendi porque um consultor financeiro alegava que uma pesquisa identificou que seu gasto real é superior a 5 0% do que você imagina! Antes fosse, porque no meu caso deu mais de 80%! Meu Deus! Além de saber o tamanho do meu endividamento, identifiquei que a cada mês eu estava ficando mais pobre, e mais endividado! Sim, é preciso uma Intervenção URGENTE! E mais, um plano para poder resolver e virar o jogo. Caso contrário, pode aceitar a falência! E não é isso que queremos, certo?

Fonte: www.meubolsofeliz.com.br

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Ok! Bateu o desespero, a agonia, a vontade de gritar e a de sair correndo? Lembre-se: você foi o responsável por isso! Você se colocou nessa situação! Você que gastou o que não devia! E somente as suas novas atitudes, frise-se NOVAS ATITUDES, podem tirá-lo dessa situação. Use esse sentimento como força para poder estruturar um plano e agir para que as coisas comecem a seguir outro rumo. Depois que eu passei a agir de acordo com o meu plano, passei a adotar posturas até pouco tempo atrás, inimagináveis! Em outros momentos, estaria comprando um carrão, viajando pra fora e fazendo aquisições fora das minhas possibilidades. E vou te dizer uma coisa: comecei a ver a luz no fim do túnel! Então vamos? Pegue na minha mão... Bem, até aqui você descobriu quanto deve com o 1º Passo. Descobriu o movimento de suas contas, se está acumulando dinheiro ou dívidas, com o 2º Passo.

Agora, vamos criar as regras de conduta e as ações para virar o jogo, com o 3º Passo, e não menos

importante que os demais!

É muito importante saber que deveremos atuar em duas frentes: as Dívidas Passadas e as Dívidas Futuras. Uma já existe e a outra, você não poderá deixar aparecer. Terá que focar em eliminar as Dívidas Passadas e não crias mais Dívidas Futuras. É um exercício que não tem mistério, desde que entenda que é a nossa base de atuação e o fundamento comportamental que norteará o Plano de Ação, o qual deve ser utilizado pra parametrizar as ações, os prazos e o grau de importância das ações a serem tomadas com relação às dívidas que já existem. E pra isso propusemos 7 premissas para lhe assistir em seu plano!

E no final, ainda preparamos um mantra para você imprimir, ler e praticar todos os dias!

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7 PREMISSAS PARA SAIRDAS DÍVIDAS

1º - Minha missão é fazer sobrar dinheiro no final do mês!

Claro! Quando começar a sobrar, é porque estou gastando menos do que ganho e posso negociar minhas dívidas!

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2º - Antes de Comprar qualquercoisa, vou me perguntar: Posso Viver sem isso?

Claro! Comprarei o que é essencial, não o que é desnecessário e supérfluo!

3º - Nunca desprezo pequenosvalores! Pouco de muitos lugarespode fazer a diferença.

Claro! Economizar R$ 50,00 de uma conta pode parecer pouco. Mas e se for de 10 contas? Lanches, almoços, academia, cinema e conta de celular? Somando essa diferença em poucos meses você pode liquidar seu cheque especial!

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4º - Vou eliminar todas as minhas dívidas! As mais pesadas primeiro!

Claro! Tenho que focar nas dívidas que tem maior impacto no meu dia a dia. Quanto maior for a prestação da dívida que eu liquidar, maior é o valor disponível pra eu negociar e pagar outras dívidas!

Por exemplo: tenho três dívidas a saldar e possuo R$ 5 mil que recebi de 13º. O que fazer?

Ÿ Um empréstimo de R$ 990,00 por mês, com saldo devedor de R$ 5 mil. Foi contratado a uma taxa de 1,40 a.m.;

Ÿ Um Financiamento do carro de R$ 1.500,00 por mês, com saldo devedor de R$ 15 mil a uma taxa de 1,99 a.m.;

Ÿ Cheque especial de R$ 5.000,00 utilizando 100%, pois quando entra o salário já tiro tudo e pago R$ 350,00 em média por mês, pago uma taxa de 7% ao mês.

Nossa sugestão nesse caso é liquidar o empréstimo de R$ 5 mil. Negociar o cheque especial e parcelar a uma taxa que normalmente será menos da metade da original. Os R$ 5 mil de cheque especial serão parcelados com uma parcela de no máximo R$ 350,00. Note que isso não vai te onerar mensalmente e ainda fará com que tenha uma data fim. Quando terminar de pagar, acabou. Se você não fizer isso, vai pagar eternamente os R$ 350,00 e nunca vai liquidar o seu cheque especial. Depois disso, sim, passe a pagar as últimas parcelas do seu financiamento do carro, que por ser CDC o banco te dá desconto para pagar as parcelas de trás pra frente. Deixe de pagar juros!

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5º - Cartão de Crédito: só terei quando puder realmente ter!

Claro! O cartão de crédito te dá a falsa impressão de poder de compra: Compre mais do que pode e parcele em até 10 vezes! Cartão de Crédito é uma das melhores invenções do mercado financeiro, mas tem de saber usar!

Quer uma dica? Vamos lhe dar três!Ÿ Jamais pague somente o mínimo do seu cartão. Se está nessa situação, opte

por parcelar a fatura do mês ou ainda melhor, parcelar todo o saldo restante do cartão;

Ÿ ·Se seu cartão já está cancelado por inadimplência: as operadoras de cartão oferecem descontos para parcelamento da sua dívida sem juros e ainda, oferecem descontos de até 50% sobre o valor da dívida! Note que você só pode parcelar se tiver capacidade de pagamento, pois estará se comprometendo a pagar aquela quantia todos os meses. Se não consegue, vá fazendo uma reserva de guarda de dinheiro para pagamento à vista com desconto!

Ÿ ·Se já está em fase de conseguir se controlar com o cartão, a melhor dica é: toda compra que você fizer, separe o dinheiro em uma aplicação. Assim, quando chegar sua fatura, terá o dinheiro suficiente para pagar a fatura e aí sim estará utilizando os benefícios do cartão, como os programas de pontos.

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6º - Cheque: não vou emi�r nem emprestar mais a ninguém!

Claro! Tem gente que acha que cheque é dinheiro. É mais uma forma multiplicadora do dinheiro, ou melhor, do crédito! Diferente do cartão, aqui o limite é o talão!

Por isso, você tem que se controlar e não emitir mais nenhum cheque. Se tiver na gaveta, rasgue! Assim você não vai achar desculpas inconscientes para utilizar estas folhas. Até onde sabemos, somente dois tipos de estabelecimentos ainda utilizam esse meio de pagamento como meio principal: algumas academias e algumas instituições de ensino. Quanto ao resto, melhor usar outro meio e se quer saber minha sugestão: use o cartão de débito. "Até carro eu comprei com um cheque. E antes tivesse sido só o carro. Quando eu não tinha mais como pegar cheque, pedi emprestado aos amigos e parentes. Isso foi devastador! E a coletânea foi enorme: para amigos, padaria, cantina da escola dos filhos e vários outros. Ou seja, eu achava que tinha mais do que realmente tinha na minha conta." Simples assim: cheque você NÃO emite, NÃO pega emprestado e NEM empresta a ninguém!Desta forma, se você tem cheques na praça e que foram devolvidos por insuficiência de saldo, tem que ir ao banco, identificar quais são os cheques, os valores, a data de apresentação e ainda, uma cópia deles. Isso facilitará a identificação dos seus credores, além de verificar a quantidade e os valores dos cheques que encontram-se na praça. "No meu caso, após aqueles episódios, ao menos uma coisa aprendi e venho fazendo desde então: resgatei, paguei e dei baixa em todos os meus cheques. E desde então não uso mais cheque! Há 10 anos não emito mais uma folha de cheque sequer!" Veja como regularizar a situação dos cheques. Importante ressaltar que é devida tarifa ao banco e inclusive ao Banco Central pela prestação deste serviço.

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3 Passos Simples para sair do Vermelho e se Libertar das Dívidas

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7º - Emprés�mos: Não pego novo e não renovo a não ser por uma boa causa!

Claro! Financeiramente falando é prejudicial renovar um empréstimo. Porém, se posso trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, tenho que fazer isso sim!

O que devemos entender é que a princípio, não devemos pegar um empréstimo para fazer qualquer coisa diferente de liquidar uma dívida de custo financeiro maior. Porém, devemos tomar cuidado porque, por exemplo, para um novo empréstimo é devido o IOF. E se a taxa de juros for próxima, certamente não valerá pelo custo financeiro. Uma oportunidade que existe hoje no mercado é a portabilidade de crédito. Se os bancos tiverem contratos idênticos com os órgãos, você consegue, por exemplo, portar um empréstimo de um banco para outro sem custo nenhum. E se conseguir benefícios como a redução da taxa de juros, que a longo prazo pode representar uma diferença considerável de desconto nos juros, é interessante! É importante ressaltar que nesse caso de portabilidade, não existe possibilidade de recebimento de recurso, alongamento de prazo ou até mesmo diminuição do prazo. O contrato deverá ser portado com todas as suas características, com exceção dos juros, que poderá influenciar numa parcela menor. Desta forma, se for para pegar um novo empréstimo para liquidar um cheque especial a descoberto, um empréstimo pessoal em uma financeira cujo o custo financeiro é maior, ou ainda liquidar uma fatura de cartão de crédito que não esteja sendo paga em sua totalidade, vale a pena! Não pegue empréstimos para fazer viagens ou fazer compras. Esteja atento apenas pela condição de que um novo empréstimo indica uma nova parcela e onera sua capacidade de pagamento. Você deve fazer as contas para saber se a diferença das parcelas é positiva, diminuindo seu fluxo de pagamento mensal.

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CONCLUSÃOSabemos que é um momento difícil na sua vida. Esperamos que você consiga reorganizar sua vida financeira.

Nossa proposta é educar, compartilhar histórias de superação e promover o bem comum.

Se você ao menos respirar melhor com base em qualquer ideia ou sugestão aqui apresentada, já nos sentiremos bem. Mas se você resolver virar a chave e viver uma vida diferente, mais equilibrada financeiramente, com plenitude e alegria, aí sim, nos sentiremos realizados. É a nossa missão, é o nosso propósito, é a nossa doação para um mundo melhor!

A sugestão é que você assine um compromisso. Não com a gente, mas com você! Com a sua família, com a sua vida e com o seu futuro! Vai valer a pena, temos certeza absoluta! O modelo abaixo é para você imprimir e colar no seu armário, na sua agenda, ou no seu celular. Leia diariamente, até que tenha isso na sua mente. Não deixe que passe um dia que você não leia esse mantra! E quando você começar a perceber os resultados na sua vida, compartilhe com a gente na nossa página do facebook ou no e-mail [email protected]. Estamos aguardando seu depoimento, sugestão ou crítica!

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Vamos nessa?

Tudo Vale a pena, quando a alma não é pequena!

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MANTRA DAS FINANÇAS

- Leandro Sampaio