3 Modulo Manual

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Formação Pedagógica Inicial de Formadores COMUNICAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE GRUPOS EM FORMAÇÃO

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    COMUNICAO E

    DINAMIZAO DE

    GRUPOS EM

    FORMAO

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    NDICE

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    OBJECTIVOS:

    Identificar os processos de comunicao interpessoal

    Reconhecer as atitudes facilitadoras da comunicao

    Identificar os comportamentos facilitadores da resoluo de conflitos

    Identificar os mecanismos de motivao

    Distinguir e adoptar estratgias de motivao

    Identificar os estilos de liderana e os seus efeitos na prtica pedaggica.

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    MODELO BSICO DE COMUNICAO

    A comunicao uma das dimenses principais no universo Homem.

    A capacidade de comunicar oferece a cada ser humano a possibilidade de

    concretizar o seu desenvolvimento psquico e social pleno, e permite a

    existncia de grupos, organizaes, sociedades e culturas.

    Podemos definir comunicao como o processo de transmisso de

    informao entre dois ou mais indivduos ou organizaes.

    UM FENMENO DINMICO E EVOLUTIVO, CUJO PRINCIPAL

    OBJECTIVO PERMITIR A INTERACO ENTRE INDIVDUOS OU

    GRUPOS.

    Neste sentido, o processo comunicativo diz respeito ao conjunto de tcnicas

    verbais e no verbais de influenciar ou manipular o ambiente social.

    A SITUAO DE ENSINO / APRENDIZAGEM UM AMBIENTE DE

    COMUNICAO POR EXCELNCIA.

    DA COMUNICAO GERADA NO SEIO DO GRUPO EM FORMAO

    DEPENDE O SUCESSO DA APRENDIZAGEM, O CONCRETIZAR DOS

    OBJECTIVOS PEDAGGICOS, O CLIMA AFECTIVO E O NVEL

    MOTIVACIONAL DO GRUPO E A REALIZAO PESSOAL DO

    FORMADOR.

    Torna-se vital para o Formador conhecer os fundamentos do processo

    comunicativo e algumas das sua implicaes, para que lhe seja possvel

    gerir a comunicao de forma positiva, desenvolvendo uma relao

    pedagogicamente eficaz com os seus Formandos.

    ELEMENTOS EM COMUNICAO

    Emissor ou Fonte

    o indivduo, ou grupo de pessoas, ou organizao com ideias, intenes,

    necessidades, informaes, enfim, com uma razo para se empenhar na

    comunicao.

    MENSAGEM

    Na comunicao humana a mensagem existe em forma fsica: h a inteno

    de ideias, intenes e objectivos num cdigo. O Emissor utiliza uma

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    combinao de signos e smbolos para expressar a sua inteno

    comunicativa.

    CANAL

    o condutor da mensagem, o meio que permite a circulao da informao

    enviada pelo Emissor.

    RECEPTOR

    o alvo da comunicao. o indivduo ou audincia que recebe e

    descodifica a mensagem. Constitui o elo mais importante do processo, pois

    se a mensagem no atingir o Receptor, de nada serviu envi-la.

    FEED-BACK

    O Feed-back a reaco do Receptor ao comportamento do Emissor.

    Fornece informao ao Emissor sobre o impacto da sua aco sobre o

    Receptor, sobre o sucesso na realizao do seu objectivo comunicativo.

    Ao responder, o Receptor exerce controle sobre as futuras mensagens que o

    Emissor venha a codificar, promovendo a continuidade da comunicao.

    O Feed-back , assim, um poderoso instrumento de influncia ao nvel de

    quem envia informao. Se o Feed-back for compensador, o Emissor

    mantm o seu comportamento; se no for, este modifica-o, a fim de

    aumentar as suas probabilidades de xito.

    O conhecimento e o uso do Feed-back aumenta a eficcia da comunicao

    interpessoal. As pessoas que so consideradas boas comunicadoras , normalmente esto atentas aos sinais comunicativos do interlocutor, so

    boas observadoras de reaces.

    O COMPORTAMENTO DOS FORMANDOS, A SUA POSTURA, EXPRESSES,

    HUMOR, BRINCADEIRAS OU SARCASMOS, QUESTES, DVIDAS,

    AFIRMAES E OPINIES, ENFIM, TODA A RIQUEZA DA SITUAO FACE-

    A-FACE EM TERMOS DE FEED-BACK, EXTREMAMENTE TIL PARA O

    FORMADOR REGULAR E CORRIGIR A SUA FORMA DE COMUNICAR COM O

    GRUPO.

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    A importncia da Linguagem no verbal

    Os gestos ajudam a interpretar o contedo das comunicaes, definir

    os papeis e os desempenhos sociais

    As expresses faciais comunicam os nossos sentimentos e reaces

    ou no...os olhos so o espelho da alma

    O sorriso melhora a imagem de quem comunica, torna-o mais

    atraente e melhora o relacionamento com os outros

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    BARREIRAS COMUNICAO

    Comunicar trocar mensagens. Sabemos que no fcil ( talvez

    impossvel) dissociar o que dito, de quem o diz. E isto porque no nosso

    discurso est sempre presente, de forma manifesta ou latente, aquilo que

    somos.

    Cada sujeito uma entidade complexa, resultante da combinao de

    factores biolgicos e psicolgicos, e dos resultados das experincias por

    que passa, e que lhe deixam marcas positivas ou negativas, mais

    superficiais ou mais profundas.

    Existem diversos factores que o Formador / Animador no deve

    desconhecer de modo a super-los.

    a) Ao nvel do Emissor e do Receptor

    Estas barreiras aparecem por vezes designadas por distncia psicolgica.

    Imaginemos, numa sequncia linear, um tanto artificial, o processo de

    envio de uma mensagem do sujeito A para o sujeito B.

    1. Construo da ideia a nvel conceptual, aqui colocam-se questes de mbito psicolgico e mental, uma vez que se faz apelo capacidade de

    abstraco e ao raciocnio, bem como ao respectivo quadro de

    referncias em que o sujeito se move;

    2. Codificao, aqui colocam-se questes do domnio do cdigo, neste caso da lngua e da capacidade verbal;

    3. Expresso, dificuldades de pronncia;

    4. Audio, aqui colocam-se, relativamente ao receptor, questes como a surdez, ou excesso de cansao que dificulte a concentrao, ou uma

    preocupao forte que impea o descentramento desse problema e

    impossibilite a mobilizao de capacidades para o processo de

    comunicao;

    5. Descodificao, conhecimento do cdigo utilizado. Se for a lngua portuguesa, ser necessrio que os vocbulos sejam conhecidos, ou

    compreensveis pelo contexto, e que as construes sintcticas

    possibilitem uma lgica lingustica e conceptual que deixem o emissor

    passar da mensagem s ideias;

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    6. Interpretao, mais uma vez aqui se coloca ao receptor um problema idntico ao do emissor. O receptor vai confrontar a mensagem com o

    seu quadro referencial, isto , os seus conhecimentos, opinies, valores,

    crenas, etc. e da procurar dar um sentido ao que lhe foi transmitido.

    b) Ao Nvel do Cdigo

    Se o emissor usar sinais (sons, gestos, grafismos) que sejam desconhecidos

    do receptor, este no tem hiptese de descodificar a mensagem e perceber o

    que o outro lhe envia.

    c) Ao Nvel da Mensagem

    Se a mensagem no for oportuna, pertinente, motivador, pode no suscitar

    sequer a ateno do receptor. Se for demasiado dissonante com o quadro

    referencial do receptor provvel que este a recuse. Os valores culturais e

    ticos do receptor podem provocar uma forte recusa da mensagem, no

    chegando mesmo a ouvir o que se quer dizer.

    QUADROS DE REFERNCIA

    CAPACIDADES DE EXPRESSO

    CAPACIDADES FSICAS

    CAPACIDADES PSICOLGICAS

    EMISSOR INTERESSE / ATENO / MOTIVAO RECEPTOR

    CARGA EMOCIONAL

    TIPOS DE CONTEXTO

    INCOERNCIA DE ELEMENTOS

    COMPLEXIDADE DA MENSAGEM

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    ATITUDES FACILITADORAS DA COMUNICAO

    a) Estima por Si Prprio

    Corresponde imagem que temos de ns prprios e ao valor que

    atribumos nossa pessoa. A estima de si prprio depende muito da

    percepo, isto , da forma como tomamos conhecimento das coisas, e

    neste caso, da forma como nos vemos. De entre as vrias caractersticas que possumos, valorizamos mais umas do que outras. Tudo isto vai

    provocar atitudes e comportamentos diferentes, como reaco a essas

    maneiras de nos vermos.

    H uma correlao elevada entre estima por si prprio e o estilo de

    comunicao. As pessoas que possuem um bom nvel de auto-estima do

    normalmente provas de um vontade grande nas relaes, sabendo Ter a

    iniciativa, ser criativas, exprimir com clareza as suas posies e procurando

    compreender pontos de vista diferentes.

    b) Capacidade de Escutar

    A comunicao interpessoal dificilmente ser satisfatria se o emissor no

    adoptar duas atitudes relacionais fundamentais a escuta activa e a atitude

    emptica.

    Ser um ouvinte activo significa:

    - COMEAR A OUVIR DESDE A PRIMEIRA PALAVRA; - ESCUTAR ATENTAMENTE TODAS AS OPINIES; - CONCENTRAR-SE NO QUE EST A SER COMUNICADO, SEM SE

    PRECIPITAR TENTANDO ADIVINHAR O QUE OS SEUS

    INTERLOCUTORES VO DIZER...;

    - MANIFESTAR A SUA ATENO E RECEPTIVIDADE ATRAVS DE COMPORTAMENTOS E SINAIS VERBAIS SIM, SIM, HUM, HUM, ACENANDO COM A CABEA E OLHANDO PARA QUEM FALA;

    - GERIR OS SILNCIOS SEM IMPACINCIA OU ANSIEDADE; - NO INTERROMPER A COMUNICAO DO INTERLOCUTOR,

    DEIXANDO-LHE ESPAO PARA SE EXPRESSAR;

    - NO INTERPRETAR O QUE O OUTRO DIZ SEM CHO SUFICIENTE, MAS SIM FAZER PERGUNTAS E COLOCAR QUESTES DE FORMA A

    SUSCITAR A PARTICIPAO DO INTERLOCUTOR E OBTER

    ESCLARECIMENTOS SOBRE O QUE ELE QUER EXPRESSAR.

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    A Atitude Emptica

    UM INDIVDUO TEM CAPACIDADE EMPTICA SE NO DECORRER DA

    INTERACO FOR CAPAZ DE SENTIR O QUE SENTIRIA SE ESTIVESSE

    NA POSIO DA OUTRA PESSOA.

    Esta atitude, que respeita o outro e a sua expresso, caracteriza-se por um

    esforo sincero de nos colocarmos no seu lugar, vestirmos a sua pele, de compreender o seu contexto emocional e vivencial.

    c) A Capacidade de Dar Feed-back

    H um conjunto de sinais, mais ou menos convencionais socialmente, que

    poderemos utilizar para dar feed-back ao emissor um acenar de cabea, uma interjeio, uma expresso de ateno e interesse.

    So elementos que no acrescentam nada informao, mas que mantm a

    ligao e reforam o sistema de comunicao, dando segurana ao emissor

    e aumentando a confiana mtua.

    d) Canais Paralelos

    Um princpio bsico da comunicao a utilizao de canais paralelos para

    reforar as mensagens que pretendemos transmitir.

    e) Timing

    necessrio escolher as alturas para comunicar, da que seja conveniente

    escolher uma altura em que a sua ateno no esteja dividida entre

    assuntos.

    Comportamentos Comunicacionais

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    Cada indivduo possui comportamentos dominantes na sua forma de

    comunicar com os outros:

    1- Passivo; 2- Assertivo; 3- Agressivo.

    Atitudes Comunicacionais

    Segundo Porter, podemos identificar seis tipos de atitudes de comunicao:

    - Avaliao;

    - Apoio;

    - Orientao;

    - Investigao;

    - Interpretao;

    - Emptica.

    Avaliao

    Nunca devia ter feito isso! V-se mesmo que no percebe nada do assunto... ou Isso desleixo. Desculpe mas se fosse comigo isto nunca sucederia...

    Apoio

    Este tipo de atitude visa manter o estado emocional da pessoa a que

    dirigida. Se por um lado pode ser positiva, em situaes em que se tenha

    alcanado algo de bom, tambm se pode dar o reverso da medalha em

    situaes onde predomine um estado de tristeza ou desespero, uma vez que

    vamos reforar esse sentimento.

    Tambm j passei por isso e sofri o que ests a sofrer ou Parabns! Tinha a certeza que conseguias.

    Orientao

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    Por atitude de orientao entende-se uma predisposio para efectuar

    afirmaes como:

    Isto tem que ser feito desta forma... ou Esta a soluo para o problema....

    Apesar de poder eventualmente surtir bons resultados, se se tratar de uma

    pessoa intuitiva, a verdade que j se dizia: No ds o peixe mas ensina a pescar...

    Investigao

    Esta atitude visa o aprofundar do conhecimento, a recolha de informaes,

    e deriva da nossa necessidade de curiosidade.

    Este tipo de atitude pode gerar barreiras, dado poder provocar no outro um

    sentimento de invaso de privacidade. Em situaes de trabalho, esta

    atitude contribui para aumentar a profundidade e a extenso da

    comunicao.

    Empatia

    A atitude emptica um dos factores de sucesso no relacionamento

    interpessoal.

    PROCESSO DE COMUNICAO PEDAGGICA, COMO

    FORMA PARTICULAR DE COMUNICAO

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    Escola e Formao Profissional

    provvel que, para um observador ingnuo, os contextos escolar e de

    formao profissional sejam similares.

    Tambm para os participantes em formao o modelo tradicional funciona

    como um apelo quase irresistvel, j que um contexto de aprendizagem

    conhecido por todos.

    Assim, frequente Formador e Formandos perspectivarem-se mutuamente

    como professor e alunos.

    A analogia do modelo escola faz com que se caia na armadilha de viver uma situao escolar tradicional pouco favorvel formao profissional.

    DIFERENAS ENTRE AMBOS OS CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM:

    Objectivos: No mbito escolar tradicional, pretende-se dotar as crianas e

    os jovens de um conjunto vasto de conhecimentos tericos e

    abstractos, sem aplicao imediata, mas que os tornem

    membros aptos de uma sociedade e de uma cultura.

    Na formao profissional, o objectivo no a socializao

    em geral, mas a aquisio de competncias que permitam

    prosperar ou melhorar a produo, abrange um leque variado

    de idades e centra-se no meio especfico do trabalho,

    promovendo a integrao profissional.

    Mensagens: Na escola pretende-se transmitir conceitos e contedos

    tericos com um grau de abstraco considervel. As

    mensagens transmitidas traduzem um saber generalizado e as

    orientaes necessrias para que o indivduo defina um

    projecto de vida, de forma a assumir um papel e um estatuto

    na sociedade.

    Na formao, no entanto, os constructos devero ser mais

    operativos e complementados com competncias prticas que

    incrementem o nvel tcnico e relacional do trabalhador,

    respondendo a necessidades muito especficas.

    Cenrio: O espao fsico em ambos os contextos pode ser muito

    diverso

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    A escola e a sala de aula com disposio em conferncia ou

    em anfiteatro por um lado, e por outro, a sala de formao

    terica com mesas dispostas em U, ou a oficina e posto de

    trabalho que tanto se podem enquadrar na empresa como num

    centro de formao.

    MTODOS E TCNICAS PEDAGGICAS

    Tanto os mtodos como os meios pedaggicos a utilizar na formao

    devero ser diferentes dos empregues, pelo menos tradicionalmente nas

    escolas. Para alm do quadro, de manuais e livros de apoio, o formador

    dever recorrer a sistemas multimdia e imprimir um ambiente o mais

    participativo e activo possvel.

    Avaliao: Na escola a avaliao recai sobre o aluno. Na formao, sobre o

    prprio sistema e resultados atingidos.

    Actores: No contexto Escola, os actores so Professores e Alunos.

    Na Formao Profissional, existem Animador e Formandos,

    num estado de desenvolvimento mais maduro.

    Quem so, ento, os participantes na Formao Profissional?

    - So adultos.

    - Esto em grupo

    Como Aprendem Os Adultos

    A pedagogia de adultos deve ser uma pedagogia Activa (Prtica-Terica-

    Prtica) e de Sucesso (prevenir o sucesso, evitando situaes de fracasso ou

    frustrao).

    Princpios da formao de adultos

    - MTODOS ACTIVOS - INDIVIDUALIZAO - MATERIAL PRTICO E TIL - APELO EXPERINCIA - PREVENIR O INSUCESSO - DAR CONHECIMENTO DOS RESULTADOS

    - ENSINAR A APRENDER

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    Avalie os seus Conhecimentos

    I. Assinale o carcter VERDADEIRO (V) ou FALSO (F) das seguintes

    afirmaes (20%):

    1____ A relao interpessoal possvel sem comunicao.

    2____ O processo de comunicao sempre consciente.

    3____ Num processo de comunicao, dar feedback no relevante.

    4____ A linguagem verbal, oral e escrita so formas de comunicar.

    5____ No possvel comunicar atravs do silncio.

    6____ A comunicao proporciona a interaco entre indivduos ou grupos.

    7____ Comunicar no implica partilhar ideias, sentimentos nem

    experincias.

    8____ A mensagem transmitida deve ser clara, concreta e concisa.

    9____ As barreiras comunicao impedem a sua fidelidade.

    10____ O rudo e os rumores no impedem a comunicao.

    II Refira 2 (dois) aspectos que a comunicao gerada no grupo pode determinar .

    III - Enumere as 3 (trs) atitudes facilitadoras da comunicao na relao

    pedaggica.

    IV Indique se as seguintes afirmaes so verdadeiras (V) ou falsas (F).

    Os princpios que regem a formao de adultos so:

    a) Utilizao de mtodos activos

    b) Utilizao de material prtico e til

    c) Ensinar a estudar

    d) Apelo experincia

    Verifique os seus resultados no Anexo I. Se errar mais de

    50% das questes, deve rever o manual.

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    ANIMAO DE GRUPOS O GRUPO E A SUA DINMICA

    GRUPO DE FORMAO

    A vida em grupo assume extrema importncia no contexto da vida social,

    pois o Homem s logra realizar alguns do seus objectivos existenciais

    quando integrado em diversos grupos.

    O grupo de formao o exemplo disso. Considerado como um grupo

    primrio ou grupo restrito, pode classificar-se quanto sua Natureza como

    Artificial o motivo do agrupamento com vista formao pode ser independente da vontade dos seus membros; e quanto sua Durao como

    limitado no tempo -.

    DINMICA DO GRUPO DE FORMAO

    Quando abordamos a dinmica de um grupo como o caso do grupo de

    formao, devemos ter em conta as relaes que se estabelecem entre os

    diferentes elementos do grupo e o formador bem como a influncia

    exercida pelo grupo sobre o comportamento dos seus membros.

    Nesta perspectiva, existem determinados aspectos que nos permitem definir

    os grupos em situao de formao.

    1. INTERACO

    Cada formando age e reage em relao aos restantes membros do seu grupo de forma directa, admitindo a possibilidade de prever e

    compreender o comportamento do outro.

    2. EMERGNCIA DE NORMAS

    Cada formando portador de um cdigo de valores que lhe especfico.

    3. EXISTNCIA DE OBJECTIVOS COMUNS

    Objectivos da sesso e da aco de formao.

    4. EXISTNCIA DE EMOES E SENTIMENTOS COLECTIVOS

    Solidariedade, cooperao, hostilidade.

    5. EMERGNCIA DE UMA ESTRUTURA INFORMAL

    Remete-nos para a organizao da afectividade no interior do grupo de formao, em que a influncia de certos elementos sobre outros

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    conduz formao de sub-grupos por vezes com plos de atraco e de

    conflito.

    6. EXISTNCIA DE UM INCONSCIENTE COLECTIVO

    Relaciona-se com os fenmenos psicolgicos que determinam o comportamento dos formandos em grupo.

    7. ESTABELECIMENTO DE UM EQUILBRIO INTERNO E DE UM SISTEMA DE RELAES ESTVEIS COM O EXTERIOR

    A organizao interna do grupo de formao determinada pela necessidade de cumprir os objectivos de formao.

    4.5.2. FUNES DO GRUPO E PAPEL DO FORMADOR

    Podem ser externas intercmbio com o meio ambiente envolvente (a empresa, a instituio organizadora, etc.)

    Podem ser internas:

    Funo de produo: prossecuo dos objectivos delineados pelo

    desenvolvimento e concretizao das actividades

    e tarefas.

    O papel de Animador / Formador relativo a esta funo, consiste em

    garantir que os objectivos foram compreendidos e aceites pelos diversos

    membros do grupo e dirigir o grupo para o esforo de os atingir.

    Funo de facilitao: estabelecer as normas de funcionamento e as regras

    de comportamento, por forma a reger os

    desempenhos de modo a facilitar a realizao dos

    objectivos do grupo.

    Definir quais os meios necessrios realizao das

    tarefas.

    O Animador / Formador deve assegurar o desempenho dos papis definidos

    por cada membro, e gerir os meios necessrios execuo desses papis.

    Funo de regulao: regulao das trocas interpessoais e dos conflitos.

    Ao Animador / Formador cabe gerir a vida interna do grupo, a

    comunicao interna, de modo a salvaguardar a unio e a cooperao no

    seio do grupo.

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    O PAPEL DO FORMADOR COMO ANIMADOR /

    FACILITADOR DE APRENDIZAGEM

    Assumir o papel de formador consiste em adoptar todo um conjunto de

    atitudes e comportamentos adequados ao contedo da formao e

    relacionados com as funes de formador.

    Como elemento facilitador da aprendizagem e na posse de determinadas

    competncias tcnicas, o formador possui o papel de Animador da

    Formao.

    Nesta perspectiva a sua atitude dever:

    - suscitar nos formandos os comportamentos necessrios ao desenvolvimento dos objectivos da formao;

    - estabelecer relaes de cooperao e apoio com os membros do grupo em formao sendo um comunicador, isto , um indivduo que

    consegue estabelecer um clima de confiana e solidariedade no

    interior do grupo;

    - incentivar a procura autnoma de novos conhecimentos no decurso do processo formativo;

    - realar a importncia do papel individual dos formandos, isto , o seu empenhamento e responsabilidade no desenvolvimento do processo

    de aprendizagem;

    - colaborar com os formandos na pesquisa de novos conhecimentos;

    - ser um moderador de conflitos utilizando a energia interpessoal em favor da formao.

    O formador deve ter facilidade em conduzir a sesso de formao, atravs

    de:

    - uma atitude de confiana face ao grupo com o recurso a uma linguagem simples e adequada ao nvel de escolaridade dos

    formandos;

    - uma percepo da dinmica do grupo em formao: anlise das interaces, das atitudes e papis dos formandos.

    - oportunidade nas intervenes: anlise da situao de forma a perceber a altura indicada para

    sintetizar ideias, reformular questes...

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    Em suma: Formandos

    no grupo: atitudes, papis,

    intervenes / silncios

    Dinmica do grupo:

    Interaces, vida

    afectiva do grupo

    O formador deve estar atento

    Suas prprias atitudes

    Objectivos da sesso

    e do trabalho do grupo

    Condies exteriores

    sesso

    O papel do formador pois o de motivar o grupo para a aprendizagem,

    implicando cada um dos formandos nesse processo. assim que, orientado

    pelo formador, o grupo se organiza no sentido da pesquisa de novos

    conhecimentos ao longo do processo formativo. O formador deve ensinar a aprender, isto , facilitar a cada formando a aquisio de conhecimentos face sua individual experincia de formao.

    4.6.1 LIDERANA DO PROCESSO

    De forma simples podemos afirmar que liderana a capacidade de

    orientar, guiar um grupo no sentido da consecuo dos seus objectivos.

    O formador enquanto lder

    A atitude de liderana pode desenvolver-se de forma participativa sempre

    que:

    Todos os procedimentos so decididos aps anlise no grupo ou sub-grupos, sob orientao do formador;

    Os objectivos so transmitidos previamente ao grupo ou sub-grupos. O formador apresenta alternativas de escolha e de aco e o grupo

    escolhe as que lhe parecem mais adequadas;

    A distribuio das tarefas pelos formandos compete ao grupo;

    As crticas ou/e elogios feitos pelo formador devem ser objectivas e impessoais baseando-se estritamente em aspectos ou factos

    relacionados com a formao.

    Durante as sesses de formao o formador deve:

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    FAVORECER A LIBERDADE DE EXPRESSO DE TODOS OS FORMANDOS;

    ACEITAR OS SENTIMENTOS QUE SO EXPRESSOS;

    DEIXAR O GRUPO RESPONDER S PERGUNTAS DOS SEUS MEMBROS;

    FAZER CRESCER O SENTIMENTO DE PERTENA;

    ESQUECER E FAZER ESQUECER O STATUS FORMAL;

    FAVORECER AS DECISES COMUNS SOBRE O MELHOR

    FUNCIONAMENTO DO GRUPO DE FORMAO.

    A liderana entendida como um conjunto de atitudes do formador face ao

    grupo, deve incidir ao nvel do desenvolvimento das necessidades de

    aprendizagem dos formandos que devem ser motivados a estabelecer

    relaes com base na troca e apropriao de novos conhecimentos.

    Assim, o formador exerce uma atitude de lder, quer quando assume um

    comportamento directivo, solicitando ao grupo a realizao de um

    determinado trabalho por ex., quer quando d apoio e encoraja facilitando a

    aprendizagem e o desenvolvimento do processo formativo.

    A actuao do formador pode, nesta perspectiva, ser descrita da seguinte

    forma:

    1 Reconhece quais os objectivos do trabalho proposto ao grupo e operacionaliza a capacidade que os elementos do grupo tem para os

    atingir avalia os pr-requisitos;

    2 Estabelece um contraponto com o trabalho do grupo, trocando recompensas como retribuio pelo seu esforo sintetiza, relaciona, d reforos;

    3 Responde ao auto-interesse imediato do grupo, se este for justificvel, atravs do trabalho realizado avalia, prope alternativas.

    Dada a grande diversidade de caractersticas individuais dos formandos, o

    formador tem de procurar uma adaptao permanente da sua conduta, face

    heterogeneidade e natureza dos grupos em formao.

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    Ciclo de Vida do Grupo de Formao

    1- Incio

    Informar Motivar

    2 Crescimento e Identificao dos Membros

    Neutralidade atenta Reformulao Clarificao

    3 Maturao e Integrao do Grupo

    Progresso em direco ao objectivo

    Tcnicas de Grupo

    Recomendaes:

    Conhecer previamente as suas vantagens e os seus riscos Preparar a sesso de grupo (no improvisar) Assegurar a participao de todos Alternar mtodos activos e passivos

    Tcnicas:

    Mesa redonda Painel Entrevista colectiva Tcnicas de risco

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    Brainstorming Role playing Processo incidente Pequeno grupo de discusso Philips 66 Cochichar Frum A rvore de transformao total do objecto Check list Soluo de problemas.

    Condies de Eficcia dos Grupos

    Condio de nmero

    Condio de maturidade do grupo

    Condio de igualdade de direito

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    Conflitos

    Noo

    O conflito uma expresso de pontos de vista diferentes, sobre o mesmo assunto, que ao atingirem

    determinado nvel, implica uma relao de natureza

    emotiva.

    (racionalizao do problema) Estratgias NO Resolutivas de Conflitos:

    Evitamento ou Fuga

    Acomodao

    Competio

    Estratgias Resolutivas de Conflitos:

    O compromisso

    A colaborao

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    Avaliao Sumativa

    I. Assinale o carcter VERDADEIRO (V) ou FALSO (F) das seguintes

    afirmaes (20%):

    1____ A relao interpessoal possvel sem comunicao.

    2____ O processo de comunicao sempre consciente.

    3____ Num processo de comunicao, dar feedback no relevante.

    4____ A linguagem verbal, oral e escrita so formas de comunicar.

    5____ No possvel comunicar atravs do silncio.

    6____ A comunicao proporciona a interaco entre indivduos ou grupos.

    7____ Comunicar no implica partilhar ideias, sentimentos nem

    experincias.

    8____ A mensagem transmitida deve ser clara, concreta e concisa.

    9____ As barreiras comunicao impedem a sua fidelidade.

    10____ O rudo e os rumores no impedem a comunicao.

    II. Em que medida a comunicao assume um papel de relevncia no

    contexto da formao? (15%)

    III. Reflicta sobre a importncia da motivao dos formandos numa

    sesso de formao e de que forma que o formador os pode motivar.

    (15%)

    IV. O comportamento assertivo pode e deve ser utilizado como

    facilitador na resoluo de conflitos. Porqu? (20%)

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    V. Assinale o carcter VERDADEIRO (V) ou ALSO (F) das seguintes

    afirmaes (12%):

    1____ Um grupo um conjunto de indivduos com objectivos comuns e

    que interagem entre si.

    2____ Um grupo evolui quando todos os elementos trabalham

    conjuntamente.

    3____ O papel desempenhado pelo formando e formador importante na

    dinmica do grupo.

    4____ A liderana autocrtica provoca sentimentos de pertena e

    colaborao.

    5____ O lder democrtico assume-se e assumido como elemento do

    grupo.

    6____ A liderana liberal pode levar ao caos e a sentimentos de

    desorientao.

    VI. Complete a seguinte afirmao (18%):

    O formador enquanto lder deve

    Nota: A correco da avaliao encontra-se no anexo II.

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    ANEXO I

    Grelha de Correco

    I. Assinale o carcter VERDADEIRO (V) ou FALSO (F) das seguintes

    afirmaes (20%):

    1__F__ A relao interpessoal possvel sem comunicao.

    2__F__ O processo de comunicao sempre consciente.

    3__F__ Num processo de comunicao, dar feedback no relevante.

    4__V__ A linguagem verbal, oral e escrita so formas de comunicar.

    5__F__ No possvel comunicar atravs do silncio.

    6__V__ A comunicao proporciona a interaco entre indivduos ou

    grupos.

    7__F__ Comunicar no implica partilhar ideias, sentimentos nem

    experincias.

    8__V__ A mensagem transmitida deve ser clara, concreta e concisa.

    9__V__ As barreiras comunicao impedem a sua fidelidade.

    10__F__ O rudo e os rumores no impedem a comunicao.

    II - Refira 2 (dois) aspectos que a comunicao gerada no grupo pode

    determinar:

    - O sucesso da aprendizagem;

    - O concretizar dos objectivos pedaggicos;

    - O clima afectivo;

    - O nvel motivacional do grupo;

    - A realizao pessoal do formador.

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    III - Enumere as 3 (trs) atitudes facilitadoras da comunicao na relao

    pedaggica:

    - Estima por si prprio;

    - Capacidade de escutar: escuta activa; atitude emptica;

    - Capacidade de dar feed-back.

    IV Indique se as seguintes so verdadeiras (V) ou falsas (F) :

    Os princpios que regem a formao de adultos so:

    a) Utilizao de mtodos activos Verdadeira (V)

    b) Utilizao de material prtico e til Verdadeira (V)

    c) Ensinar a estudar Falsa (F)

    d) Apelo experincia Verdadeira (V)

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    ANEXO II

    Avaliao Sumativa

    Grelha de Correco

    I. Assinale o carcter VERDADEIRO (V) ou FALSO (F) das seguintes

    afirmaes (20%):

    1__F__ A relao interpessoal possvel sem comunicao.

    2__F__ O processo de comunicao sempre consciente.

    3__F__ Num processo de comunicao, dar feedback no relevante.

    4__V__ A linguagem verbal, oral e escrita so formas de comunicar.

    5__F__ No possvel comunicar atravs do silncio.

    6__V__ A comunicao proporciona a interaco entre indivduos ou

    grupos.

    7__F__ Comunicar no implica partilhar ideias, sentimentos nem

    experincias.

    8__V__ A mensagem transmitida deve ser clara, concreta e concisa.

    9__V__ As barreiras comunicao impedem a sua fidelidade.

    10__F__ O rudo e os rumores no impedem a comunicao.

    II. Em que medida a comunicao assume um papel de relevncia no

    contexto da formao? (15%)

    - Conceitos de comunicao eficaz

    - Dinmica de grupos

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    III. Reflicta sobre a importncia da motivao dos formandos numa

    sesso de formao e de que forma que o formador os pode motivar.

    (15%)

    - Motivao dos formandos interesse suscitado atingir objectivos - O formador deve criar ambientes informais, permitir a participao activa

    dos formandos, deve comunicar os objectivos da sesso e deve

    contextualizar e fundamentar o interesse e a aplicabilidade do assunto

    IV. O comportamento assertivo pode e deve ser utilizado como

    facilitador na resoluo de conflitos. Porqu? (20%)

    Definio de comportamento assertivo e sua importncia na relao com

    os outros.

    V. Assinale o carcter VERDADEIRO (V) ou ALSO (F) das seguintes

    afirmaes (12%):

    1__V__ Um grupo um conjunto de indivduos com objectivos comuns e

    que interagem entre si.

    2__V__ Um grupo evolui quando todos os elementos trabalham

    conjuntamente.

    3__V__ O papel desempenhado pelo formando e formador importante na

    dinmica do grupo.

    4__F__ A liderana autocrtica provoca sentimentos de pertena e

    colaborao.

    5__V__ O lder democrtico assume-se e assumido como elemento do

    grupo.

    6__V__ A liderana liberal pode levar ao caos e a sentimentos de

    desorientao.

  • Formao Pedaggica Inicial de Formadores

    VI. Complete a seguinte afirmao (18%):

    O formador enquanto lder deve ser competente, criativo, ter

    experincia. Deve estimular a comunicao, deve ser moderador de

    conflitos, ser flexvel, reconhecer e identificar as capacidades de

    aprendizagem de cada formando (...).

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    CONTROLE DE RESULTADOS

    Se obteve entre 0 e 49% - deve repensar o mtodo de estudo e rever

    os contedos programticos. No atingiu os objectivos.

    Se obteve entre 50 e 90 % - atingiu os objectivos mas pode

    aprofundar a temtica. Aconselha-se a leitura atenta do manual.

    Se obteve entre 91 e 100% - parabns! Atingiu plenamente os

    objectivos.

  • Formao Pedaggica Inicial de Formadores

    BIBLIOGRAFIA

    AZEVEDO, Lemos de Comunicar com assertividade , Coleco Gesto Criativa

    (n6), IEFP, Lisboa, 1996.

    ALMEIDA, Fernando Neves de Psicologia para Gestores Comportamentos de

    Sucesso nas Organizaes, McGraw Hill, Alfragide, 1995.

    BAGINHA, Maria de Lurdes G. Vicente Dinmica de grupo, Coleco

    Aprender (n25), IEFP, Lisboa, 1996.

    BEAUCHAMP, GRAVELINE, R,; OLIVIER, C. Como animar um grupo,

    Layola.

    CARDIM, Lus, MARQUES, Pedro A Comunicao, Coleco Aprender (n2),

    IEFP, Lisboa, 1992

    CARDOSO, Maria Guilhermina Manual de Apoio Formao de Formadores,

    Turim, OIT e IEFP, 1997.

    DIAS, Jos Manuel A Comunicao pedaggica, Coleco Formar

    Pedagogicamente (n8), IEFP, Lisboa, 1992.

    DUPONT Dinmica do grupo: a turma, Coimbra, Coleco Psicopedaggica,

    Coimbra Editora, 1985.

    ENRIQUE, Shulze Trudy O Trabalho de grupos, in Education Permanente,

    Paris, 1989, p 19-33.

    ESPERANA, Eduardo Jorge A Comunicao no verbal, Coleco Aprender

    (n20), IEFP, Lisboa, 1993.

    GOLEMAN, Daniel Inteligncia Emocional, Temas e Debates, Lisboa, 2001.

    JESUINO, J. Correia Processo de liderana, Lisboa, livros Horizonte, 1987.

    J-M, de Ketel, M. Chastrette, D. Cros, P. Mettelin, J, Thomas, Guia do Formador,

    Horizontes Pedaggicos, Instituto PIAGET.

    MO-DE-FERRO, Antnio, FERNANDES, Viriato O formador e o grupo,

    Coleco Aprender (n22), IEFP, Lisboa, 1992.

    MONTEIRO, Manuela, Santos, Milice Ribeiro Psicologia, Porto Editora.

    PARREIRA, Artur Liderana de grupos e conduo de reunies, Lisboa,

    Didctica Editora.

    PESCE, Cristina Aprender a trabalhar em grupo, in Revista Formar (n4), IEFP,

    Lisboa, 1991, p,24-28.

  • Formao Pedaggica Inicial de Formadores

    PINTO, Avelino A Dinmica do relacionamento interpessoal Roteiro de

    animao pedaggica, Coleco Formar Pedagogicamente (n16), IEFP, Lisboa,

    1991.

    PINTO, Avelino A Dinmica do relacionamento interpessoal, Coleco Formar

    Pedagogicamente (n12), IEFP, Lisboa, 1992.

    SEGURADO, Margarida Animao de Grupos e liderana, Coleco Formar

    Pedagogicamente (n19), IEFP, Lisboa, 1992.

    UNESCO As tcnicas de grupo na formao. Coleco Educao/Estudos e

    Documentos, Livros Horizonte, 1984.

    VIALSONNEUVE, Jean A dinmica dos grupos, Coleco Vida e Cultura,

    Livros do Brasil, 1981.