3 - Guia Escoteiro - 1a. Classe - [Autor Desconhecido

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Guia do Escoteiro

1 Classe

Este Guia pertence a: Nome: Grupo Escoteiro: Endereo: Cidade: E-mail: UF: CEP: N.: Patrulha: Bairro: Fone: Promessa: / /

Controle de Etapas Etapa Fraternidade Escoteira 1.12 - Histria do Escotismo 1.13 - Jamborees 1.14 - Estrut. do Escotismo Mundial 1.15 - Atividades Reg. / Nac. ou Intern. 1.16 - Trabalho sobre Escotismo Segurana 2.8 - Primeiros Socorros 2.9 - Afogados e respirao artificial 2.10 - Choque eltrico e escap. de gs 2.11 - Malefcios do fumo e lcool Comunidade 3.6 - Recursos naturais 3.7 - Desenvolver projeto Ar Livre 4.7 - Participar de 8 excurses e 3 acampamentos 4.8 - Jornada / Cruzeiro / Projeto 4.9 - Rosa dos ventos 4.10 - Orientao 4.11 - Orientar cartas topog./nut./ar. Tcnicas Escoteiras 5.4 - Montar um acampamento de Patrulha 5.5 - Pioneiria de mdio porte 5.6 - Cozinhar em um fogo a lenha Comunicao 6.3 - Realizar uma proposio 6.4 - Jornal mural 6.5 - Divulgao do Mov. Escoteiro Valores 7.6 - Religio 7.7 - Desenvolvimento pessoal Avaliada por Data Observao

1 CLASSE 1. Fraternidade Escoteira 1.12 - Conhecer a histria do Escotismo; 1.13 - Saber o que so Jamborees e onde j foram realizados; 1.14 - Conhecer a estrutura do Escotismo Mundial; 1.15 - Ter participado de 3 atividades com outros Grupos Escoteiros e/ou regionais e/ou nacionais e/ou internacionais; 1.16 - Apresentar Tropa um trabalho sobre o Movimento Escoteiro, de preferncia Mundial. 2. Segurana 2.8 - Conhecer os primeiros socorros nos casos de: fratura, entorse, luxao e estado de choque; 2.9 - Conhecer mtodos de salvamento de afogados e saber aplicar a respirao boca-a-boca; 2.10 - Saber lidar com casos de choque eltrico e escapamento de gs; 2.11 - Demonstrar conhecimento dos malefcios causados pelo uso do tabaco e do lcool. 3. Comunidade 3.6 - Conhecer a importncia da conservao dos recursos naturais, as causas da poluio, da eroso e regras de segurana para evitar incndio na cidade e no campo; 3.7 - Desenvolver um projeto sua escolha, aps a Corte de Honra ter aprovado seu planejamento, execuo e avaliao. Durante a execuo pode-se contar com a colaborao da patrulha ou da tropa. 4. Ar Livre 4.7 - Ter participado de pelo menos 8 excurses (terrestres ou martimas) e 3 acampamentos; 4.8 - Realizar uma das proposies abaixo: (esta etapa ser a penltima a ser realizada) 4.8.1 - Jornada a) Participar de uma jornada com um total de 25 km a p, com outro escoteiro, devendo pernoitar (acampado ou acantonado, dependendo do local). Durante o percurso cozinhar suas refeies, cumprir pelo menos 5 tarefas sua escolha, com aprovao prvia da Corte de Honra. Uma das tarefas ser escolhida pelo chefe. Apresentar no final um relatrio de toda a jornada, assinalando num mapa o percurso realizado; b) Fazer o Percurso de Gilwell, de no mnimo 4 km. Tarefas sugeridas: - Estudo da fauna - Estudo da flora - Estudo dos minerais - Meios de transporte - Educao - Pesquisa sobre a populao local, meio de vida, etc. - Turismo - Recreao e lazer - Sade Observao: 1) Esta etapa ser a penltima a ser realizada; 2) A jornada ser elaborada pelo Chefe de Escoteiros. 4.8.2 - Cruzeiro Martimo - Realizar um cruzeiro martimo com um total de 12 horas embarcado, devendo pernoitar durante o percurso (embarcado, acampado ou acantonado, dependendo do local). Durante o cruzeiro dever cozinhar suas refeies e cumprir pelo menos 5 tarefas sua escolha, com aprovao prvia da Corte de Honra. Uma das tarefas ser escolhida pelo chefe. Apresentar no final um relatrio do cruzeiro, assinalando em um croqui o percurso realizado; Tarefas sugeridas: - Estudo da fauna marinha - Condies hidrogrficas

- Condies meteorolgicas - Poluio marinha - Atividades pesqueiras - Pesquisa sobre as populaes ribeirinhas - Canais, ilhas e outros acidentes geogrficas - Estaleiros ou atividades de reparao naval - Atividades martimas existentes na rea do cruzeiro - Estudo da flora marinha - Correntes - Mars - Portos - Faris - Balizamento Observao: 1) Esta etapa ser a penltima a ser realizada; 2) O cruzeiro ser elaborada pelo Chefe de Escoteiros. 4.8.3 - Projeto a) Realizar,durante um acampamento de tropa, pelo menos 6 tarefas sendo uma escolha da chefia, dentre os temas sugeridos nas opes anteriores (Jornada e Cruzeiro). Apresentar no final um relatrio das atividades desenvolvidas. b) Fazer o Percurso de Gilwell, de no mnimo 2 km. Observao: 1) Esta etapa ser a penltima a ser realizada; 4.9 - Conhecer a Rosa dos Ventos; 4.10 - Saber se orientar por trs dos seguintes mtodos: bssola, sol, relgio, lua, estrelas e indcios naturais; 4.11 - Saber ler e orientar uma carta topogrfica, carta nutica ou carta aeronutica. 5. Tcnicas Escoteiras 5.4 - Montar corretamente, com auxlio de sua Patrulha, um acampamento de patrulha, levando em conta a localizao das barracas, cozinha (com fogo suspenso), fossas, canto do lenhador, intendncia, etc.; 5.5 - Elaborar um projeto de uma pioneira de mdio porte e execut-lo, com o auxlio de sua patrulha; 5.6 - Cozinhar num fogo lenha a refeio de uma patrulha. 6. Comunicao 6.3 - Realizar uma das proposies abaixo, apresentando o relatrio escrito, que ser lido para a tropa: a) Visitar um monumento, ou local histrico, fbrica ou fazenda, preparando um relatrio onde descreva a histria do local, instalaes e propsitos; b) Manter um dirio por um perodo mnimo de um ms sobre um animal, fornecendo todos os dados referentes sua espcie, hbitos alimentares e de moradia; c) Visitar um cidade que fique distanciada de mais de 100km de sua casa e fazer um relatrio completo na volta, de forma que se tenha uma idia clara de como a vida nesta cidade; d) Ler um livro de um autor nacional e apresentar um resumo da obra sua Tropa, devendo responder s perguntas que surgirem; e) Relatar um fato significativo da histria de uma das Foras Armadas Brasileiras; f) Visitar uma instalao ou estabelecimento ligado a uma das Foras Armadas Brasileiras. 6.4 - Manter por quatro edies quinzenais (2 meses) um jornal de acordo com uma das proposies: a) Jornal mural na Tropa; b) Jornalzinho do Grupo Escoteiro; c) Home-Page na Internet;

6.5 - Divulgar o Movimento Escoteiro em alguma entidade onde haja jovens de 8 a 14 anos, por meio de cartazes, palestras, exposio, fotos, etc. 7. Valores 7.6 - Demonstrar que vem cumprindo satisfatoriamente os preceitos de sua religio; 7.7 - Ter se desenvolvido desde sua 2 Classe, nos seguintes aspectos: responsabilidade, lealdade, cortesia, sinceridade e auto-controle, levando-se em considerao seu desenvolvimento e maturidade. Observao: Essa etapa a ltima a ser conquistada.

1.12 - Histria do Escotismo Brownsea, no Canal da Mancha, Inglaterra, realizou um acampamento com vinte jovens, de 12 a 16 anos de idade, onde ensinou tcnicas como primeiros socorros, observao, segurana, orientao, etc. Como smbolo do grupo levavam aqueles jovens uma bandeira verde com uma flor-de-lis amarela no centro. Entusiasmado com os bons resultados deste acampamento, B-P comeou a escrever o Livro Escotismo Para Rapazes, que foi publicado em 1908, inicialmente como 6 fascculos, de janeiro a maio, vendidos em bancas de jornais. Em maio do mesmo ano foi editado como livro, com ligeiras modificaes. A recepo das idias de B-P foi tanta que, em poucas semanas, centenas de Patrulhas Escoteiras estavam formadas, praticando Escotismo. Rapidamente o Escotismo se espalhou por vrios pases do mundo. Chegou na Amrica do Sul em 1908, no Chile, e no Brasil em 1910, no Rio de Janeiro. Ainda em 1909, mais de 10.000 jovens realizaram uma exibio de suas percias escoteiras no famoso Palcio de Cristal, em Londres. Nem mesmo a chuva e o fria, naquela manh do dia 4 de setembro, puderam ofuscar o entusiasmo deles. Nesta reunio histrica, os rapazes formavam a maioria, mas pequenos grupos de moas tambm compareceram. Elas apelaram a B-P para que as inscrevesse com Girls Scouts (escoteiras), sob fundamento de que tudo quanto os rapazes haviam feito elas tambm poderiam fazer. J em novembro de 1909, B-P escrevia um artido sobre o Programa para as Guias no Headquarters Gazette, publicao oficial do Escotismo. O passo seguinte era encontrar-lhes uma chefe. Pediu a sua irm, Agnes, que lhe ajudasse. Ela aceitou prazerosamente e se constituiu na primeira Presidente das Guias, permanecendo at 1920. Temendo a degenerao das suas idias, e verificando a necessidade de integrar todos dentro de um movimento que crescia rapidamente, B-P passou a dedicar-se organizao do Movimento Escoteiro, que no era sua proposta original. Desliga-se do Exrcito, em 1910, e ingressa no que chamou de sua segunda vida, dedicada ao crescimento e fortalecimento do Escotismo. Ainda em 1910 criado o Escotismo do Mar, bem como surgem dentro do Movimento as Girls Guides, ou seja, as Guias Escoteiras. A partir de 1912, B-P passa a viajar pelo mundo divulgando e unindo o Escotismo, que se desenvolve agora como uma Fraternidade Mundial. Tambm em 1912 foi publicado o primeiro Manual das Guias, Como as Moas podem ajudar a construir o Imprio..., escrito por Agnes Baden-Powell. Foi em 1916 que, a pedido das crianas menores que queriam fazer parte do Movimento Escoteiro, B-P cria o Ramo Lobinho, baseado no Livro da Jngal, de Kipling, com auxilio de sua irm - Agnes. Em 1917 constitudo informalmente o primeiro Conselho Internacional da Associao de Guias da Inglaterra, e no ano seguinte publicado o texto base do Guidismo, livro por B-P, especialmente para as guias.

O Escotismo recebe de William F de Bois Maclaren uma rea de terra, na floresta de Epping, arredores de Londres, onde se instala Gilwell Park, onde B-P realiza, em 1919 o primeiro curso destinado aos Chefes Escoteiros, que passa a denominar-se Curso de Insgnia de Madeira, tornando-se Gilwell Park o centro de formao de chefes escoteiros. Em 1930, Lady Olave Baden-Powell aclamada Chefe Guia Mundial, funo que exerceu at 1976, quando veio a falecer. A ltima presena pblica de B-P para os escoteiros foi em 1937, no 5 Jamboree Mundial em Vogelezang, Holanda, depois do que viajou para o Qunia, onde fixou residncia a partir de 1938 juntamente com Lady Olave. Foi nesse lugar tranqilo, cercado por florestas e montanhas, que Baden-Powell morreu.

O Escotismo desde sua fundao em 1907, se alastrou rapidamente em todo o mundo e hoje existem irmos nossos em quase todos os pases do mundo. Temos, hoje, mais de 25 milhes de jovens que pertencem ao Movimento Escoteiro Mundial. Portanto, voc pode notar que o escotismo uma grande fraternidade mundial, que rene, em torno de um ideal, uma grande cadeia de jovens e voc faz parte dessa cadeia. 1.13 - Jamborees Em 1920, houve a primeira reunio mundial de escoteiros. De ento em diante convencionou-se a realizao de outras reunies, de quadro em quadro anos, em local previamente escolhido pelos representantes das diversas entidades escoteiras. A essas reunies que chamamos de Jamborees. So oportunidades para intercmbio de escoteiros de todos os pases. o mesmo que acontece nos meios esportivos com as Olimpadas, embora nas concentraes escoteiras no haja competies e sim muita confraternizao. Data 1920 1924 1929 1933 1937 1947 1951 1955 1957 1959 1963 1967 1971 1975 1983 1988 1991 1995 Local Olimpia, Londres, Inglaterra Ermelunden, Compenhagem, Dinamarca Arrowe Park, Birkenhead, Inglaterra Godolfo, Hungria Vogelesang, Holanda M oisson, Frana Bad Ischhl, ustria Nigara-on-the-lake, Canad Sutton Coldfield Park, Inglaterra Mt. Makiling, Filipinas Marathon, Grcia Farragut State Park, Idaho, EUA Asagiri Heights, Japo Lilehammer, Noruega Kananaskis Coutry, Alberta, Canad New South Wales, Austrlia Seul, Coria do Sul Flevoland, Holanda Participantes 8.000 4.549 50.000 25.792 28.750 24.152 12.884 11.139 30.000 12.203 14.000 12.011 23.758 17.259 14.752 14.434 22.000 24.000 Pases 34 34 69 34 54 44 61 71 80 44 89 105 87 91 106 84 135 172

1999 2003

Picarquin, Chile Praia de Sattahip, Tailndia

30.000 24.000

180 143

1.14 - Estrutura do Escotismo Mundial O Escotismo Brasileiro membro fundador da ORGANIZAO MUNDIAL DO MOVIMENTO ESCOTEIRO (WORLD ORGANIZATION OF THE SCOUT MOVEMENT), que tem como rgo mximo a CONFERNCIA ESCOTEIRA MUNDIAL (WORLD SCOUT CONFERENCE), criada em 1922 e que elege trienalmente metade do COMIT ESCOTEIRO MUNDIAL (WORLD SCOUT COMMITTEE) de 12 membros. Essa entidade, responsvel pelo reconhecimento e registro das Associaes Escoteiras Nacionais do mundo inteiro e pela organizao de atividades internacionais, tem como rgo permanente e executivo o ESCRITRIO ESCOTEIRO MUNDIAL (WORLD SCOUT BUREAU), localizado em Genebra Sua, dirigido pelo Secretrio Geral da Organizao Mundial do Movimento Escoteiro. ORGANIZAO MUNDIAL DO MOVIMENTO ESCOTEIRO CONFERNCIA ESCOTEIRA MUNDIAL COMIT ESCOTEIRO MUNDIAL ESCRITRIO ESCOTEIRO MUNDIAL A UEB membro fundador da CONFERNCIA ESCOTEIRA INTERAMERICANA (CONFERNCIA SCOUT INTERAMERICANA), criada em 1946, que elege o COMIT INTERAMERICANO DE ESCOTISMO (CONSEJO INTERAMERICANO DE ESCULTISMO) e mantm o ESCRITRIO REGIONAL INTERAMERICANO (OFICINA SCOUT INTERAMERICANA - OSI), com sede em Santiago - Chile, que so considerados rgos regionais e auxiliares da Conferncia, do Comit e do Escritrio Escoteiro Interamericano. A OMME - Organizao Mundial do Movimento Escoteiro, dirigida, em seu nvel mais alto, pela Conferncia Escoteira Mundial, que se rene a cada trs anos e que elege o Comit Escoteiro Mundial, integrado por lideres voluntrios que atuam em nome da Conferncia Mundial, nos intervalos entre as reunies. Um corpo de profissionais compe o Escritrio Escoteiro Mundial, com sede em Genebra, na Sua, responsvel por levar prtica, convertendo em aes concretas as decises e politicas adotadas pelo Comit Escoteiro Mundial ou pela Conferncia Escoteira Mundial. Para facilitar a coordenao, a OMME, dividiu o mundo em Regies - Europia, Africana, rabe, sia-Pacfico, Eursia e Interamericana; em cada Regio, a Direo do Movimento exercida por uma Conferncia Escoteira Regional, que tambm se rene a cada trs anos, em anos no coincidentes com as Reunies da Conferncia Escoteira Mundial, e que elegem um Comit Escoteiro Regional, que dirige o Escotismo, no mbito de cada Regio. Na nossa Regio este Comit Chama-se Comit Interamericano de Escotismo. Cada Regio conta, por sua vez, com um Escritrio Escoteiro Regional, subordinado ao Escritrio Escoteiro Mundial. O Brasil j teve como Presidente do Comit Escoteiro Interamericano o Sr. Mrio

Henrique Peters Farinon. 2.8- Primeiros Socorros Fraturas, entorses e luxaes Fratura a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso. Entorse a toro dos ligamentos de uma articulao. Luxao uma leso onde as extremidades sseas que formam uma articulao ficam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. A imobilizao provisria o socorro mais indicado no tratamento de fraturas ou suspeitas de fratura, entorses ou luxaes. Quando executada de forma adequada, a imobilizao alivia a dor, diminui a leso dos tecidos, o sangramento e a possibilidade de contaminao de uma ferida aberta, para que a vtima possa ser encaminhada avaliao mdica. Realize a imobilizao com o auxlio de talas de papelo ou madeira, ou ainda com outros materiais rgidos improvisados, como rguas, jornais dobrados, etc. Caso no haja nada para servir de tala, h ainda a possibilidade da auto-imobilizao, que consiste em fixar o membro inferior sadio, ou o membro superior fraturado ao trax da vtima. Em fraturas expostas (osso rompe a pele e fica exposto ao ambiente), antes de imobilizar voc deve cobrir o ferimento com pano limpo ou gaze estril. Nos entorses e nas fraturas em articulaes (cotovelo, joelho, etc), procure imobilizar o membro na posio que ele for encontrado (conforme a figura). Nos casos de entorse, aplique gelo e compressas frias. No aplique nada quente sobre a parte afetada durante as primeiras 24 horas, pois o calor aumenta o inchao e a dor. 2.9- Afogados e respirao artificial Parada respiratria Para verificarmos se uma pessoa est em parada respiratria devemos: 1. manter a vtima deitada; 2. com uma de nossas mos apoiadas sobre a testa da vtima e a outra em seu queixo, devemos levemente elevar o queixo e inclinar a cabea dela para trs; 3. devemos ento aproximar nossa face da boca e do nariz da vtima e ouvir e sentir a respirao dela, e tambm devemos observar os movimentos auxiliares do peito e da barriga. Se a vtima no est respirando: 1. manter a cabea da vtima para trs, evitando assim que a lngua esteja trancando a passagem de ar; 2. fechar o nariz dela com nossos dedos e colocar nossa boca com a dela; 3. devemos ento dar um sopro a cada cinco segundos se for um adulto (1-5s), um sopro a cada quatro segundos (1-4s) se for uma criana e um sopro bem suave a cada trs segundos (1-3s) se for um beb. Neste momento que se faz necessrio o uso de uma mscara facial prpria para Recuperao Crdio Pulmonar (RCP). Parada cardaca Para verificarmos se uma pessoa est em parada cardaca devemos: 1. com a ponta dos dedos anular e indicador de uma de nossas mos devemos tocar do lado do ponto de cartilagem, conhecido como pomo-de-ado, que existe bem ao centro do pescoo da vtima. Se o corao da pessoa estiver batendo, podemos sentir um leve movimento da artria denominada cartida, ao qual chamamos de pulso. 2. Podemos ainda, se for necessrio, colocar o nosso ouvido sobre o peito da vtima e escutar, diretamente, as batidas do corao. Se o corao no estiver batendo: 1. proceda como na parada respiratria, s que desta vez voc ir soprar, inicialmente, sempre duas vezes; 2. logo aps, coloque dois dedos de uma de suas mos aps o trmino do apndice

xifide (final do osso esterno, no peito) em direo cabea da vtima. Sem retirar os dedos, coloque a outra mo ao lado dos dedos, cuidando para que o incio da palma da sua mo fique sobre o osso esterno. Coloque agora a sua outra mo sobre esta e inicie a compresso do trax. Se voc estiver sozinho, deve soprar duas vezes e comprimir quinze vezes (2 x 15). Se outra pessoa estiver lhe ajudando, a seqncia um sopro para cada cinco compresses (1 x 5). Importante: a) os procedimentos de recuperao da parada cardaca devem ser feitos com a vtima sobre superfcie dura; b) se a vtima for criana, voc deve fazer compresses com apenas a palma de uma mo e se for beb, com a ponta de dois dedos; c) nunca treine estes procedimentos de 1 socorros em pessoas saudveis. Existem bonecos prprios para este treinamento; d) se voc precisou realizar a recuperao crdio pulmonar em algum, s pare quando chegar algum mais habilitado que voc, como um escotista, um mdico ou equipe do corpo de bombeiros. 2.10- Choque eltrico e escapamento de gs Choque eltrico No toque na vtima at que ela esteja separada da corrente ou esta interrompida. No tente retirar uma pessoa presa a um cabo eltrico exposto ao tempo, a menos que voc tenha sido especialmente treinado para este tipo de salvamento. Entretanto, lembre-se de que cada segundo de contato com a eletricidade diminui a possibilidade de sobrevivncia da vtima ao choque eltrico. Se voc souber, desligue a tomada ou a chave geral de corrente eltrica. Se no souber, chame imediatamente quem entenda do assunto ou ento use uma vara ou ramo seco, uma corda seca ou um pano seco para afastar ou empurrar o fio da vtima. Toque apenas em material seco no condutor de eletricidade. Inicie a respirao boca-a-boca logo que a vtima esteja livre do contato com a corrente. Gases venenosos, vapores qumicos ou falta de oxignio remova a vtima para um local arejado e no contaminado inicie a respirao de socorro pelo mtodo boca-a-boca 2.11- Malefcios do fumo e lcool O Tabaco O que o tabaco? O Tabaco tem origem numa espcie de planta (Nicotiniana Tabacun), originria da Amrica do Sul. Planta anual ou bienal, vertical, viscosa, com grandes folhas e numerosas flores rosadas ou avermelhadas. O tabaco comercial obtem-se das suas folhas que, depois de recolhidas, so penduradas a secar, com o objetivo de perder a gua. Em seguida so atadas em grandes fardos, submetendo-se a fermentaes posteriores, para diminuir a percentagem de matrias albuminides e de alcolides, que permitem aumentar o aroma, uniformizar a cor e uma melhor conservao. Depois fica armazenado para melhorar qualidade. Antes da elaborao so adicionadas essncias aromatizantes e substncias estimulantes, para finalmente serem transformados em cigarros e comercializados. Os perigos Dos seus perigos destaca-se o efeito estimulante, embora nocivo, que atua sobre o sistema nervoso. Este deve-se sua percentagem de nicotina, que pode chegar aos dez por cento, embora os cigarros contenham um por cento. O fumo do tabaco contm ainda outras substncias nocivas, tais como o benzopireno, considerado cancergeno.

Resumindo: A nicotina atinge primeiro o sistema nervoso central e depois o organismo. O tabaco provoca um aumento de atividade cardaca, queda de presso arterial, aumento da atividade intestinal, diminuio da secreo glandular. Afeta a viso e o olfato. Ao fumar entram em ao as venenosas bases de piridina do fumo, que excita sobretudo o bulbo raquidiano e provocam enjos, vmitos, palpitaes e diarria. Tabagismo crnico responsvel por arteriosclerose precoce, distrbios circulatrios, distrbios digestivos, cncer pulmonar e outros malefcios. A escolha entre fumar e no fumar sempre um grande momento: por um lado o tabaco, isto , a doena, o vcio, a dependncia, os custos econmicos e todo o rol das suas consequncias; por outro lado, a sade eo vigor fsico que uma das finalidades para as quais o Escotismo foi criado. Que fazer? A escolha ser sempre sua. O nosso conselho so pode ser um: seja esperto, no fume. O Alcool Vamos abordar os perigos do lcool etlico, como se chama o lcool comum. Este obtem-se pela fermentao alcolica que j era conhecida dos povos primitivos. Vulgarmente o consumo em quantidade de vinho, cerveja, licores e aguardentes e outras bebidas semelhantes, embriagam, produzindo sonolncia. O grau de embriaguez, depois de ter consumido uma quantidade razovel de lcool, depende de diversos fatores, como por exemplo, o peso da pessoa a sua constituio fsica, a sua habituao ao consumo de lcool, tipo e hora de ingesto da ltima refeio. Uma ingesto excessiva do mesmo, produz danos no fgado, estmago, rins, crebro e nervos, podendo conduzir ao delrio e ao estado de coma. O lcool entra imediatamente no sangue, o que provoca, por exemplo nos trabalhadores com mquinas, a reduo de reflexos, colocando-os em situao de perigo (a si mesmo e aos outros). A grande maioria dos acidentes de trnsito, desde os mais simples at verdadeiras tragdias, com mortes, mutilaes permanentes e feridos, especialmente entre jovens adolescentes, tem como principal causador o lcool, que, aliado ao excesso de velocidade e outras imprudncias, colaboram para colocar o Brasil como um pas de trnsito excepcionalmente violento. A intoxicao alcolica, causada pelo abuso do lcool afeta o organismo. Pequenas quantidades atuam primeiro sobre o sistema nervoso, diminuem as inibies e exteriorizam-se por um aumento de gestos e palavras, falta de discernimento das situaes e alucinaes. Mais tarde surge um entorpecimento acompanhado de insegurana na fala e no andar e, em especial, uma diminuio da capacidade de reao. Uma intoxicao alcolica aguda e grave, d lugar a estados de hiperexcitao. Fisicamente exterioriza-se numa reduo da capacidade de rendimento, alterao e paralisia circulatria e irritao da mucosa gstrica. O abuso prolongado, crnico, tem consequncias gravissmas. H tambm uma degenerao da personalidade, com consequncias na sua vida social. Evidentemente que podemos continuar a descrever inmeros outros malefcios causados pelo consumo de lcool, entre eles: a violncia com os familiares, os problemas nos estudos e no emprego, entre muitos outros. Pensamos que isto o suficiente para evitar estas situaes, principalmente na sua idade, quando todo o seu corpo sofre alteraes e crescimento, desenvolvendo-se quer exteriormente, quanto interiormente. o periodo da adolescncia. No deixe se envolver nessa situao. Recuse o lcool, nem que seja (como dizem) para fazer um brinde ou socialmente. Troque-o por sucos de frutas ou outras bebidas mais saudveis. Podemos ento concluir: enquanto voc estiver na fase de crescimento, no beba qualquer tipo de bebida alcolica. Mais tarde como adulto, homem ou mulher, se assim o desejar, beba sempre com moderao, e lembre sempre: lcool e a direo de veculos uma mistura que s traz sofrimentos e perdas irreparveis.

3.7 - Desenvolver projeto A escolha e a realizao de um projeto sem dvida uma atividade interressantssima e representa tambm um precioso incentivo ao desenvolvimento de nossa capacidade de persistncia, raciocnio e pesquisa. As possibilidades so ilimitadas desde que comecemos a tarefa com conhecimentos superficiais sobre o assunto escolhido e durante o seu desenvolvimento esse padro seja progressivamente superado at possuirmos um nvel de conhecimento mais profundo. Quer dizer, saibamos mais do que a maioria das pessoas sobre o assunto ou tarefa que nos propomos realizar. Vamos sugerir aqui as linha gerais para a realizao de um projeto. Quanto a escolha: 1 - preciso ter certeza do seu interesse pelo assunto ou tarefa a que vai dedicar-se; 2 - Ter a certeza de que pode realiz-lo: aspecto econmico, dependncia de outras pessoas, local, prazo, outros fatores; 3 - Sua real utilidade no s para voc mas para outras pessoas: Patrulha, Tropa, Grupo, comunidade. Escolhido o projeto, preciso planejar, o que vai facilit-lo em muito a sua realizao. Planejamento Consegue-se um planejamento respondendo s seguintes perguntas: 1 - Qual o nosso objetivo? 2 - Quais as aes necessrias para ating-lo? 3 - Quais os recursos necessrios? 4 - O que fazer, quando? Algumas sugestes de projetos: a) Instalar em sua casa, stio ou qualquer lugar que possa ser visitado, dois ou mais abrigos para pssaros. Visit-los 15 dias aps a instalao e observar os ocupantes, procurando desenh-los ou fotograf-los, conseguindo sua classificao cientfica e nome vulgar. Elaborar um relatrio sobre a experincia explicando qual a relao entre espcies observadas e a vida do homem. b) Manter em aqurio ou vasilha de vidro, girinos de sapo ou r, durante o tempo necessrio para que completem sua metamorfose. A experincia dever ser descrita minuciosamente dia-a-dia, desde a larva at a forma final definitiva. O relatrio dever ser acompanhado de desenhos explicativos sobre as transformaes observadas. Fazer uma pequena palestra de 15 a 20 minutos sobre a importncia dos anfbios no equilbrio ecolgico e citar meios de evitar sua extino. c) Projeto de Marcenaria: 1) Apresentar o projeto, justificando sua utilidade; 2) Listar as ferramentas necessrias para a consecuo do projeto; 3) Executar o projeto; 4) Apresentar o projeto, com um acabamento altura de sua idade e capacidade. d) Projeto de Eletrnica: 1) Apresentar o esquema, justificando sua utilidade e finalidade a que se destina; 2) Listar os componentes necessrios e suas respectivas especificaes tcnicas; 3) Listar as ferramentas necessrias para a consecuo do projeto; 4) Apresentar o projeto em funcionamento. e) Projeto de fotografia: 1) Declarar qual o assunto sobre o qual ser desenvolvido o seu trabalho; 2) Montar uma cmara escura; 3) Desenvolver a tomada de fotos sobre o tema escolhido; 4) Revelar os filmes e produzir cpias de contato de todos os negativos; 5) Apresentar doze fotos escolhidas e ampliadas. f) Projeto de Horticultura: 1) Apresentar o projeto de horta, mencionando as culturas que sero implantadas; 2) Preparar convenientemente o solo, corrigindo-o e adubando-o;

3) Fazer a semeadura em sementeiras na poca apropriada, efetuar o repique ou realizar a semeadura direta, conforme for adequado a cada cultura; 4) Acompanhar o desenvolvimento das culturas, preparando relatrios sobre o desenvolvimento e cuidados empregados, tais como: rega, limpeza, raleamento, etc.; 5) Apresentar o fruto de seu trabalho. g) Projeto de Administrao Domstica: 1) Apresentar um relatrio pormenorizado de todas as compras domsticas realizadas na sua casa no perodo de 10 dias. Devero estar includas as despesas relativas alimentao, material de limpeza, etc.; 2) Aps anlise do relatrio do item anterior, apresentar um projeto para as compras dos prximos 10 dias. Este projeto dever apresentar uma reduo significativa dos custos de manuteno do lar. Tambm dever estar indicada como esta reduo foi obtida, utilizando por exemplo: - pesquisa de preos; - utilizao racional de recursos; - reaproveitamento de materiais; - etc. 3) Mostrar que conhece os princpios de conservao de alimentos, bem como a melhor maneira de acondicionar os materiais de consumo do lar para que haja um controle efetivo do estoque domstico. h)Projeto de Recreao: 1) Antes da atividades: a) V ao orfanato e faa um contato com a direo. Diga que um escoteiro e que gostaria de proporcionar umas duas horas de diverso s crianas. Pergunte o nmero de crianas que poderiam participar, a idade das mesmas e informe que poder no mximo com 20 crianas. (Seria muito difcil trabalhar com um nmero maior, prejudicando o trabalho da patrulha e a diverso das crianas). Marque de comum acordo com a direo o dia e o horrio. Leve em considerao que sero necessrias vrias providncias de organizao, portanto deixe um perodo de pelo menos 15 dias entre o contato com o orfanato e o dia da atividade; b) Informe Corte de Honra o contato feito com a direo do orfanato; c) Programe com a patrulha a atividade que vocs desenvolvero. Lembre-se que a atividade no dever durar mais que duas horas. Escreva o programa que realizaro e descreva todo o material que ser necessrio levar; d) Apresente o programa Corte de Honra. 2) Durante a atividade: a) Apresentem-se bem trajado/uniformizado e estejam no local com pelo menos meia hora de antecedncia para preparar tudo o que for necessrio; b) Reunam as crianas formando uma ferradura, digam seus nomes e expliquem porque esto ali. Depois peam a cada uma delas que digam seu prprio nome; c) Ao final do programa, reunam novamente as crianas e se despeam. Se for possvel, deixem uma pequena lembrana. 3) Aps a atividade: a) Avaliem em conjunto a execuo da atividade e o cumprimento do que havia sido proposto; b) Faam um relatrio da atividade e apresentem Tropa....Ao avanarmos pela terra incgnita do amanh, melhor ter uma mapa geral e incompleto, sujeito a revises e correes, do que no ter absolutamente nenhum mapa. Alvin Toffler No ter certeza de nada no que se refere ao futuro, no exclui tentar ver para onde nossas trilhas presentes esto nos guiando. Andr Fontaine Minha montanha (monte Kenya) disse: Olhe com mais amplitude; olhe mais acima; olhe mais longe adiante de ti, e contrar o caminho. Robert Bande-Powell

Orientao e Rosa dos Ventos Dentro da cidade fcil voc se orientar, pois no ltimo caso basta tomar informaes com uma pessoa, entretanto, os Escoteiros que levam uma vida de mato, em exploraes, a seguir caminhos, muitas vezes desconhecidos, a abrir picadas nos cerrados, ou muitas vezes noite, precisam ter bem desenvolvida a sua capacidade de orientao. Orientar-se determinar a direo de qualquer dos pontos cardeais ou colaterais em relao posio em que se est. Basta tornar conhecido um deles para se determinar qualquer dos outros. Para voc no se perder, no basta orientar-se no local onde se ache; necessrio, quando voc entrar num matagal ou estiver ao largo do mar, observar as direes que segue e as distncias percorridas em cada direo, do contrrio nunca poder voltar ao ponto de partida. Assim, por exemplo, se um Monitor recebeu instruo de pegar lenha e seu cuidado principal, ao entrar no mato observar a direo que segue. - Seguiu para o Norte? Quando quiser regressar s ter que tomar a direo oposta - que o Sul - e voltar ao acampamento. De muitas maneiras um Escoteiro poder se orientar; pela bssola, pelo sol, pelas estrelas, pela lua, pela costa, pela direo dos ventos normais, por indcios da prpria natureza. Como voc pode ver, so muitos os recursos e quando um falha, recorre-se a outro. Raro ser que no se tenha ao alcance pelo menos um deles. Rosa-dos-Ventos A Rosa-dos-Ventos o desenho dos pontos naturais do crculo do horizonte em polgono estrelado. Conhec-la de suma importncia, porque ela a base da orientao, visto que orientao a fixao dos pontos da Rosa-dos-Ventos com a posio que nos encontramos no centro do crculo do horizonte. Os seus pontos principais, chamados cardeais, so em nmero de quatro: Norte (N), Sul (S), Leste ou Este (E) e Oeste (W). Os dois ltimos so facilmente achados no horizonte: o (E) o nascente e o (W) o poente. Aps conhecimento desses pontos, podemos encontrar os demais. Dividindo a Rosa-dos-Ventos, temos, ainda, os pontos colaterais e os sub-colaterais. Os colaterais so: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Noroeste (NW), e Sudoeste (SW). Os sub-colaterais so: Nor-nordeste (NNE), Nor-noroeste (NNW), Su-sudoeste (SSW), Su-sueste (SSE), s-sueste (ESE), s-nordeste (ENE), Os-noroeste (WNW) e Os-sudoeste (WSW).

Orientao pela Bssola, Sol, Relgio, Lua, Estrelas e Indicios naturais a) Bssola A parte mais importante de uma bssola a agulha magntica, colocada em equilbrio sobre um ponto chamado estilo, e que gira livremente, apontando uma certa direo. Isto acontece devido a uma fora que atrai a agulha. Desse modo, a Terra age como um im gigantesco, tendo um plo ao norte e outro ao sul.

Este magnetismo faz com que a ponta da agulha aponte o NORTE MAGNTICO. Esta ponta marcada a cores ou estampada a inicial N ou, ainda, em forma de uma flecha. Portanto, basta achar o Norte (indicado pela agulha) para encontrar os outros pontos.

Para tomar um rumo (ou direo) da bssola no terreno, escolha um ponto de referncia nesta direo. Mantenha a bssola sua frente ao nvel da cintura ou um pouco mais alto, com a flecha de direo apontando diretamente para o ponto em questo. Gire a caixa que contm a agulha at que esta coincida com a flecha impressa no fundo da bssola, onde est a letra N (norte). Leia os nmeros impressos na parte exterior da caixa at verificar qual deles coincide com a flecha de direo. Esse nmero encontrado a sua leitura em graus, do seu rumo. Para tomar um rumo, ajuste os nmeros graduados da bssola para os pontos N-S-EW, em oposio linha de direo, sem dar ateno agulha.

Escolha um ponto de referncia, mantendo a bssola ao nvel da cintura.

Segure a bssola firmemente com a flecha de direo apontando diretamente para o ponto de referncia. Gire a caixa at a flecha impressa no fundo coincida com a agulha magntica. Leia o nmero que coincide com a flecha de direo. Esse nmero encontrado o rumo, em graus.

Precaues no Emprego da Bssola Ao manusear a bssola, devemos tomar as seguintes precaues: - evitar proximidades de objetos de ferro ou ao; - evitar terreno rico em minrios de ferro; - no friccionar a tampa de vidro com leno, flanela, seda, etc., porque a agulha se cola tampa devido carga de eletricidade provocada pela frico; - visar pontos bem definidos e notveis no terreno; - nas visadas mais longas, deixar parar bem a agulha, apoiando-se a bssola o mximo possvel; - executar visada inversa quando pretender resultados mais apurados. b) Orientao Pelo Sol O sol corta, ao meio-dia, o plano meridiano do lugar. Em virtude, porm, do movimento aparente do sol em declinao, a sombra de uma haste vertical, ao meio-dia, ora se projeta para o sul e ora para o norte, conforme a poca do ano e situao do observador. Para um observador no hemisfrio sul (austral), verifica-se o seguinte: a) De 21 de maro a 22 de setembro, com o observador situado do Equador para o sul, o sol estar sempre ao norte da vertical do lugar. Consequentemente, a sombra estar projetada para o sul, porque o sol nesta poca do ano estar, aparentemente, se deslocando no hemisfrio norte celeste. b) De 24 de setembro a 19 de maro, com o observador situado do Equador ao Trpico de Capricrnio, o sol estar em uma dessas duas posies. Para verificar se o sol est passando ao Norte ou ao Sul da vertical do lugar, acha-se a direo geral do norte pelo processo do nascer e prdo-sol se a sombra da haste estiver nesta direo, o sol estar passando ao sul da vertical do lugar; caso contrrio, ao norte. c) Qualquer poca do ano, com o observador situado do Trpico de Capricrnio para o sul, o sol estar sempre ao norte da vertical do lugar. Consequentemente, a sombra estar sempre projetada para o sul.

Na regio abaixo do Trpico de Capricrnio, o sol est sempre ao Norte em qualquer poca do ano. Portanto, a sombra se projeta sempre ao Sul. d) Processo de haste Este processo, facilmente utilizvel, o mais prtico para o nosso propsito. Para encontrar os diferentes pontos da bssola, finca-se um pau reto na terra de tal forma que no projete sombra, isto , que aponte diretamente para o sol. Em seguida, espera-se que esta haste projete uma sombra de 15 centmetros, aproximadamente ou mais. A sombra formar a linha OESTE-ESTE, estando o oeste na base da haste e o leste no final da sombra. Tendo esta direo, pode-se calcular as demais. Este mtodo o mais exato ao meio-dia. , porm, suficiente e adequado para este propsito.

c) Orientao Pelo Relgio Sol ao norte da vertical do local (Hemisfrio Sul) Coloca-se o relgio horizontalmente de modo que o XII do mostrador fique na direo do sol. Em seguida, toma-se a bissetriz do ngulo formado pelo ponteiro pequeno e a linha que, saindo do eixo dos ponteiros, passa pelo XII do mostrador e vai, mais ou menos, ter ao sol. Esta bissetriz d a direo do NORTE.

Sol ao sul da vertical do local (Hemisfrio Norte) Coloca-se o ponteiro pequeno na direo do sol e toma-se a bissetriz do ngulo formado pelo ponteiro pequeno e pela linha-eixo dos ponteiros e o XII do mostrador. Esta bissetriz d a direo do SUL.

d) Orientao Pela Lua A lua descreve, em sua trajetria diria, um arco de crculo de leste para oeste. Assim, podemos orientar-nos de acordo com as suas fases. Lua Nova A lua nova nasce, praticamente, na direo geral do leste, s 6 horas, e se pe na direo geral do oeste, de zero s 18 horas Quarto Crescente A lua apresenta-se em forma de C e passa pelo alto do cu s primeiras horas da noite, com as pontas voltadas para o nascente.

Quarto Minguante A lua apresenta-se em forma de D e passa pelo alto do cu de madrugada com as pontas voltadas para o poente.

Lua Cheia A lua nesta fase nasce na direo geral do leste, s 18 horas, e pe-se na direo geral do oeste, s 6 horas. e) Orientao Pelas Estrelas Cruzeiro do Sul O Cruzeiro do Sul uma constelao de forma de cruz, situada bem perto do plo sul celeste. Possui uma nica estrela de primeira grandeza (Alfa) e identificada geralmente: - pela sua forma caracterstica; - pela constelao da Mosca que fica situada logo abaixo do Cruzeiro do Sul; - pelo saco de carvo da Via Lctea que est a SE da constelao do Cruzeiro. Para se orientar pelo Cruzeiros do Sul, prolonga-se o brao maior (a partir de Alfa) quatro vezes e meia o seu tamanho (comprimento). Desse ponto, traa-se um perpendicular sobre o horizonte visual e tem-se, assim, amarrado no terreno a direo sul.

Linha do horizonte

Obs: No confundir o Cruzeiro do Sul com a Falsa Cruz, que no aponta para o sul. Suas estrelas tem menos brilho que as do Cruzeiro e so mais distanciadas entre si. O Falso Cruzeiro tem uma estrela bem no centro, quando no Cruzeiro do Sul a 5a. estrela excntrica. Tringulo Austral O tringulo austral uma constelao com a forma de um tringulo equiltero, situado prximo ao polo sul celeste e no possui nenhuma estrela de primeira grandeza. identificado geralmente por: - sua forma caracterstica;

- pelo alinhamento que, passando por Alfa e Beta do Cruzeiro do Sul, passar tambm na base do tringulo. Para se orientar pelo Tringulo Austral, tira-se a mediana do tringulo a partir do vrtice BETA e prolonga 3 vezes e meia o seu comprimento. Desse ponto, baixa-se uma perpendicular no horizonte visual e tem-se amarrado no terreno a direo SUL.

Cruzeiro do Sul e Tringulo Austral Combinados Prolonga-se indefinidamente o brao maior do Cruzeiro do Sul e a medida do Tringulo Austral, tal como foi explicado anteriormente. O ponto de encontro dos dois prolongamentos encontra-se no polo sul celeste. baixa-se uma perpendicular do ponto anteriormente referido sobre o horizonte visual, amarrando-se, assim, no terreno a direo sul. Para facilitar a prtica do processo, pode-se materializar o prolongamento do brao do Cruzeiro e o prolongamento da mediana do tringulo por meio de pequenas varas, de modo a materializar tambm o ponto de encontro desses prolongamentos no cu.

Constelao de Orion a maior constelao do cu: consta de 13 estrelas e se assemelha a um caador gigantesco. facilmente reconhecido por trs estrelas alinhadas, o cinto ou trs marias, e trs estrelas menores em outro alinhamento, saindo do cinto e que forma a espada. Acima, formando a cabea, encontram-se trs estrelas em forma de tringulo. Para achar o NORTE ou SUL, basta traar uma linha imaginria da espada cabea. Assim, a linha que aponta na direo da cabea o Norte e, ao contrrio, isto , na direo da espada, o sul.

f) Indcios H vrios sinais naturais que nos do indcios para a orientao quando no se dispuser de outros meios. Sol Como, em qualquer poca do ano, o sol para os lugares situados abaixo do Trpico de Capricrnio pra sempre ao Norte da vertical do lugar, podemos observar, nessas latitudes, o seguinte: - as partes dos troncos das rvores voltadas para o sul, tem a casca cheia de umidade, limo e ns; - os frutos comeam a amadurecer do lado norte; - a umidade ataca sempre do lado sul dos muros, moires, paredes, etc. As madeiras comeam a apodrecer deste lado. Pelas Informaes dos Habitantes Muitas vezes, na falta de melhores recursos, os habitantes do local podem nos dar informaes capazes de nos orientar. Tais informaes, se bem que aleatrias, e cuja confirmao sempre de se desejar, referem-se geralmente a: - direo do nascer e por do sol; - a hora correspondente altura do sol; - direo do nascer e por da lua; - idade da lua (h quantos dias a lua foi nova); - direo dos ventos reinantes, etc. Ventos Os ventos podem ser constantes ou variveis, de acordo com a regio. Assim, h umas regies em que os ventos so constantes e outras em que so variveis. A direo do vento pode ser verificada pelos ninhos, tocas e casas de animais, pois estes protegem suas entradas dos efeitos dos ventos. Desse modo, a formiga e o Joo-de-Barro nos do boas indicaes da direo do vento, porque a entrada do abrigo est defendida do vento. Topografia Topografia a arte de apresentar, em uma folha de papel, uma determinada superfcie do terreno, considerada plana com todos os detalhes naturais e artificiais que a se encontram, dando ao mesmo tempo uma representao expressiva do relevo. Decorre da a sua diviso em: Topologia Topografia Topometria Desenho Topogrfico Topologia: a parte da topografia que estuda as formas do terreno e as leis que regem o seu modelo. Topometria: Compreende o conjunto de operaes necessrias obteno de elementos indispensveis s representaes grficas do terreno. A Topometria, por sua vez, divide-se em: Planimetria: a operao que tem por fim a determinao no terreno, dos dados necessrios representao, em um plano horizontal, da forma e da posio de todos os acidentes que nele se encontram, comportando, assim, a medida de ngulos e de distncias referidos quele plano. Altimetria: a operao no terreno que nos fornece dados necessrios representao, em plano horizontal, do relevo do solo, comportando medidas das verticais acima do plano horizontal, de referncia. Planimetria Altimetria

Desenho Topogrfico: Visa representao, numa folha de papel, dos elementos obtidos pelas diversas operaes da topometria em determinado trecho do terreno. MAPAS Um mapa a representao, sobre um plano dos detalhes naturais e artificiais que se encontram na superfcie do solo, bem como a sua forma. Existem vrios tipos de mapas. Para as atividades escoteiras porm, os mais recomendados so aqueles que abrangem somente uma determinada regio, mostrando todos os detalhes: so chamados de mapas topogrficos. O desenho de um mapa feito em tamanho muito menor que o real. Para isso, usa-se uma proporo chamada escala. ESCALAS Escala a relao constante que existe entre as linhas de uma carta e as dimenses reais correspondentes no terreno. As escalas podem ser numricas e grficas. Escala numrica: Tambm chamada decimal, representada por nmeros, como por exemplo, 1:1000 ou 1 ; 1:10.000 ou 1 etc. 1000 10.000 Para facilidade de clculo, o numerador a unidade e o denominador 10 ou seus mltiplos. Assim, se representarmos 1 (um) metro do terreno que corresponda no papel 1 (um) centmetro, a escala ser 1:100, visto que o metro tem 100cm. Frmula Geral: d D = 1 M

onde: M - Denominador da escala (10 ou mltiplo de 10) d - Grandeza grfica D - Grandeza do terreno. O uso da escala em atividades escoteiras varia de acordo com a extenso do terreno ou do itinerrio. Assim, podemos usar, por exemplo: a) escala 1:1000, isto , cada centmetro do mapa corresponde a 1.000 centmetros no terreno ou 10 metros (1.000 cm divididos por 100 cm). b) escala 1:10.000, isto , cada centmetro do mapa corresponde a 100 metros do terreno. Como vimos, a escolha da escala a ser utilizada depende do tamanho do itinerrio a ser levantado, evitando, desse modo, que o mapa fique pequeno ou grande demais. por outro lado, se quisermos medir em passos, uma boa escala : 5 cm no mapa so iguais a 10 passos no terreno. Escala Grfica: Consiste em um quadrado para medidas de superfcies e de linhas para comprimento. A unidade escolhida para esta escala , geralmente, o quilmetro. A linha reta dividida em segmentos correspondentes unidade escolhida, ficando esquerda do zero-origem um segmento denominado talo, dividido em sub-mltiplos da unidade. Exemplo: Construir uma escala grfica simples de 1:10.000. nesta escala tem-se: 1mm equivale a 10 metros 1cm equivale a 100 metros 1dm equivale a 1.000 metros

- toma-se uma reta sobre a qual se mede o comprimento igual a 1 dm. Esse comprimento, na figura acima, representa 1.000 metros na escala correspondente; - no ponto A, que se chama origem da escala, escreve-se ZERO e no ponto B, 1.000; - as escalas costumam ter 2 ou 3 dm; basta, ento, direita de B construir 10 ou 20 divises iguais s precedentes; - para a medida das grandezas menores de 100 metros, constri-se esquerda de A o que se chama TALO DE ESCALA, um comprimento AC igual a uma das divises de AB, o qual dividido em 10 partes, escrevendo-se a partir de A: 10, 20, 30, 40, etc. Para medir a distncia entre dois pontos de uma carta, pode-se empregar diversos processos. Para as distncias em linha reta usado o compasso: coloque a ponta do compasso ou o zero da rgua no 0 da escala grfica; caso no haja correspondncia com a diviso da escala, deve-se usar, ento, o talo para completar a leitura. Para medir curvas, deve-se usar um fio (barbante, linha, etc.), ajustando-o em linha reta na escala, encontrando-se, desse modo, a medida do percurso. Usa-se, tambm, para este caso um aparelho chamado curvmetro, sendo que, entre ns, este aparelho poder ser uma carretilha (de cortar pastis, marcar tecidos, etc.). A sua aplicao a seguinte: marca-se um ponto na carretilha e toma-se a medida de uma volta. Ou ainda, na escala grfica: o nmero de voltas em linha reta, nesta escala, que nos dar a medida procurada. A seguir, apresentamos desenhos elucidativos sobre o assunto

CURVAS DE NVEL Consiste em reunir sobre um movimento do terreno todos os pontos da mesma cota por linhas, representando-as, em seguida, no plano da carta, por suas projees; tem-se, assim, uma idia do terreno considerado. No desenho ao lado aparecem o perfil de uma elevao com as diversas cotas demarcadas, a projeo de cada cota no plano horizontal, ligadas pelas curvas de nvel. Aps esta projeo, a figura levada para a carta de acordo com a sua escala.

Principais Elementos de um Terreno: Vertente: o prprio terreno inclinado. Para melhor clareza as vertentes podem ser comparadas paredes laterais da capa de um livro aberto.

As ligaes das vertentes so apresentadas de trs maneiras: superior, inferior e lateral. Assim, quando se encontram na parte superior, formam a linha de crista, de cumeada ou diviso das guas. Quando se encontram pela parte inferior, forma um talvegue ou linha de reunio de guas ou, ainda, linha de fundo.

Lateralmente, quando se encontram duas vertentes, podemos verificar esta ligao de dois modos: a) apresenta-se como um livro visto de dorso pelo observador;

b) apresenta-se como um livro aberto visto com as folhas reunidas e voltadas para o observador. O primeiro caso, oferece trs elementos em conseqncia modo da ligao das vertentes:

I) Espigo: como se o livro fosse fino e estivesse pouco aberto. dando lugar uma forma alongada.

II) Garupa: Assemelha-se a um livro bem grosso em comparao com o espigo. Em conseqncia, as curvas de nvel definidoras so arredondadas.

III) Esporo: quando a linha de crista de reunio das vertentes vai descendo, baixa-se bruscamente, elevando-se em seguida.

Ravina: quando as vertentes se ligam lateralmente, provocando uma linha de reunio de guas, com verdadeiros sulcos mais ou menos profundos nas encostas da elevao.

Bacias: So as depresses ao longo das vertentes, que se apresentam isoladas e sem escoamento para as guas. Vales: So as depresses que formam os caminhos de escoamento das guas. Garganta: quando o vale se estreita ao passar entre duas elevaes.

Convenes cartogrficas Para a apresentao legvel dos detalhes planimtricos sobre a carta necessrio que os mesmos, reduzidos escala, possam ser desenhados. Os sinais convencionais obedecem s seguintes regras: a) tem-se dimenses arbitrrias; b) numa escala, os detalhes da mesma natureza so sempre representados por grupos de convenes do mesmo gnero. Assim, as estradas so sempre representadas por dois traos paralelos (dois grossos, um grosso e outro fino, etc.). As pontes tem convenes parecidas, com pequenas diferenas indicando a sua natureza: de ferro, de alvenaria, de madeira. Colorido Convencional dos Traos e Aguadas O emprego de cores convencionais, em traos e aguadas, do carta o mximo de clareza, facilitando sua leitura e o conveniente destaque dos elementos predominantes e caractersticos da regio representada. Representao de Traos: Preto: Planimetria de uma maneira geral, com exceo da hidrografia, e toda a nomenclatura. Azul da Prssia: Hidrografia: traado das margens, representao das nascentes, poos, cisternas, bicas, encanamentos e terrenos encharcados. Vermelho: Rodovias principais (at as de 3 classe, inclusive). Castanho: Curvas de nvel, inclusive as respectivas altitudes. Tons Complementares em Aguadas: Cinzento: Quarteires habitados Azul Cobalto: Superfcie de gua, em geral. Verde: Em graduao simples: bosques, parques, macegas, mangues. Em graduao dupla: florestas, matas cerradas. Observaes a) A representao dos quarteires habitados feita, normalmente, pelo tracejado a preto, inclinado de 45, de NW para NE, podendo, por convenincia tcnica de reproduo, usar-se aguada cinzenta. b) Na representao das superfcies de gua usa-se o tracejado horizontal, em azul da Prssia, mesmo quando so tracejadas as superfcies de guas no correntes, como lagos, lagoas, audes, viveiros de peixes, etc. c) A graduao simples do verde vegetal obtida por tracejado inclinado de 45, de NW para SE.

Levantamento de mapas Para o levantamento de mapas, devemos considerar trs aspectos importantes: a) Direes: So obtidas com a ajuda da bssola, isto , so as leituras em graus. No desenho final do mapa deve-se colocar uma flecha que aponte o Norte Magntico, dando, desse modo, a sua respectiva orientao. b) Distncias: So medidas em passos, transformados, posteriormente, em metros. A escala a ser utilizada poder ser em passos, em metros ou em ambos. Uma boa escala para este fim : 10 passos no terreno equivalem a 0,5 centmetros no mapa; 40 passos equivalem a 2 cm. Portanto 100 passos equivalem a 5 centmetros. Ou, ento, utiliza-se uma escala numrica: se o passo medir 50 cm, 10 passos equivalem a 500 cm ou 5 metros. Assim, a escala poder ser de 1:1000, isto , cada centmetro no mapa corresponde a 10 metros do terreno (1000 divididos por 100 = 10 metros). Se a escala utilizada der origem a um mapa grande ou pequeno demais, v reduzindo ou aumentando os mltiplos de 10 at chegar a um tamanho bom. c) Detalhes: So mostrados atravs das convenes topogrficas. Se o croqui for maior que o mapa topogrfico, os smbolos, tambm, sero maiores. Alm dos smbolos usuais, podemos criar e utilizar outros smbolos indicando, por exemplo, locais de acampamento, fogueiras, etc. Percurso de Gilwell O percurso de Gilwell a representao grfica do percurso efetuado, denominada em topografia de itinerrio. Antes de seu incio, pegam-se vrias folhas de papel, dividindo-as em colunas e linhas que sero utilizadas para os registros ordenados de todos os dados a serem levantados durante o percurso (vide impresso anexo). A utilizao dessas folhas obedecem ao seguinte esquema: inicia-se, registrando na parte inferior da folha, o ponto de partida chamado de estao, at o final em ordem alfabtica ou numrica. Desse modo, temos como ponto inicial a estao A, a seguir a estao B, e, assim, sucessivamente at o final do percurso. Em cada estao, anotam-se os outros dados: a hora, o NM (Norte Magntico), o azimute do rumo tomado, o esboo do itinerrio, o nmero de passos, e, finalmente, desenhos e observaes sobre o trajeto. Toda vez que mudar de rumo, toma-se o novo azimute com todo o cuidado na sua leitura, para que o itinerrio no tenha um erro muito relevante.

Aps o levantamento, faz-se o desenho do itinerrio, utilizando a escala adotada e convenes cartogrficas, finalizando, assim, o desenho do mapa topogrfico, complementando-o com um relatrio pormenorizado sobre o percurso. Orientao com Mapas As cartas topogrficas e o mapas so bons para exploraes. Porm, para usar um mapa preciso orient-lo, isto , coloc-lo de modo que as direes encontradas nele correspondam s direes encontradas no terreno em que voc est. Orientao por inspeo Orientar um mapa por inspeo significa alinhar todas as direes ou lugares dele, com as mesmas direes ou lugares do terreno. Assim, estudam-se os arredores para encontrar algum ponto de referncia que se mostra no mapa; uma colina, um edifcio, uma ponte, etc. A seguir, verifica-se no mapa qual o sinal topogrfico que indica o ponto de referncia. Orientao pela Bssola Em primeiro lugar, encontrar a flecha impressa no mapa que indica o NORTE MAGNTICO. A seguir, coloca-se a bssola prxima a essa flecha com a linha norte da bssola to paralela quanto seja possvel. Assim, estar o mapa orientado por bssola. Orientao por Mapa e Bssola Ao utilizar um mapa e uma bssola ao mesmo tempo, devemos ter em mente que as direes - ou rumos - do mapa esto baseados no NORTE VERDADEIRO e as da bssola no NORTE MAGNTICO. Em um mapa topogrfico encontramos uma flecha, que indica o norte verdadeiro, e outra, que indica o norte magntico, desviada ligeiramente para a direita ou para a esquerda da primeira. Como a ponta da agulha imantada aponta o norte magntico, ajusta-se o mapa para que este coincida com a bssola traando linhas paralelas (magnticas) na direo nortesul. Para realizar esse ajuste, localizase primeiramente a flecha que indica o norte magntico e traa-se uma linha sobre esta flecha de fora a fora do mapa. Em seguida, traam-se linhas paralelas primeira, fazendo, ento, com que o mapa esteja ajustado e pronto para ser usado conjuntamente com a bssola. Somente aps praticar vrias vezes este mtodo, que estaremos prontos para realizar um trajeto em campo aberto. Entretanto, para que a tarefa seja bem realizada, devemos observar: a) traar uma rota no mapa topogrfico, com um mnimo de 5 a 6 pontos de referncia;

b) colocar a bssola de acordo com a rota a seguir, desde o ponto de sada at o primeiro ponto de referncia; c) em seguida, repetir o passo anterior at o prximo ponto e, assim, sucessivamente; d) sempre que houver mudana de rumo, ajustar a bssola at o prximo ponto de referncia e, assim tambm, sucessivamente. 6.3- Realizar uma proposio a) Visita a um monumento ou local histrico, fbrica ou fazenda Em qualquer destes locais o importante planejar a visita com antecedncia, observando os seguintes cuidados: 1) Informar seu Chefe de Tropa o local escolhido; 2) Verificar se no existe necessidade de autorizao prvia para a visita e quais os horrios de visitao. Caso seja necessrio pea ajuda ao seu Chefe de Tropa para isto; 3) Procurar conhecer algo sobre o local, antes da visita, para um melhor aproveitamento; 4) Ser atencioso com as pessoas encarregadas de lhe mostrar o local, e observar com cuidado, anotando os principais dados. Caso seja possvel, interessante tirar algumas fotos; 5) Conforme o caso, no se esquea de trazer folhetos explicativos sobre o local visitado; 6) No se esquea de agradecer as pessoas que o receberam. b) Dirio sobre um animal 7.7- Conscincia de valores J ouviu falar dos cavalheiros antigos? Eram homens de f, cheios de despreendimentos, que abandonavam o conforto e o bem-estar dos castelos, onde tudo era riqueza e comodidade e seguia, cobertos de pesadas armaduras de ferro, armados de lana e espada, a correr o mundo, com o fim f fazer o bem, distribuir justia, proteger os fracos. Obedecendo s leis que nunca foram escritas, mas que eram religiosamente seguidas. Nunca mentiam, eram leais, valentes, nobres e generosos. Pois bem, voc obedecendo, praticando as leis do escoteiro, vai ser um pequeno cavaleiro, vai reviver, depois de tantos sculos passados, aquelas belas tradies de lealdade e cortesia dos cavaleiros antigos. Voc o cavaleiro de hoje, sempre pronto a correr em defesa dos fracos, sempre pronto a proteger a verdade. Todos confiam em voc, na sua palavra, na sua ao como confiam outrora nos cavaleiros. O Escoteiro tem um cdigo de Honra que representado pela Lei e a Promessa. A Lei escoteira contem normas que so cumpridas pelos escoteiros do mundo inteiro, Voc passar a obedecer a estas normas a partir do momento em que se tornar Escoteiro, ou seja, quando voc realizar a Promessa Escoteira. Em quais atividades voc pode vivenciar os VALORES? TODAS! Por exemplo: Nos jogos, respeitando as regras e os companheiros. Nos acampamentos, preservando o material de patrulha, tendo uma boa noite de sono, curtindo a natureza, vivendo o esprito de patrulha, reflexo do minuto do chefe no Fogo de Conselho, etc. Nas cerimnias,

saudando a bandeira, na espontaneidade da orao, na apresentao pessoal, etc. Nos adestramentos, a disciplina para participar, o esforo para transmitir ou aprender, etc. Nas atividades comunitrias, servindo ao prximo, conhecendo e desenvolvendo sua comunidade, etc. Voc s ser uma pessoa completa, quando alm da parte fsica, intelectual e social tambm tiver desenvolvido a sua parte espiritual. O ser humano deve possuir uma seria de valores que no decorrer de sua vida so desenvolvidos e aperfeioados. Muitas vezes voc encontra pessoas querendo ser mais avanadas, negam a responsabilidade, o respeito aos mais velhos, a obedincia, a disciplina... Essas pessoas pensam que podem viver sem leis, fogem ao respeito que devem ter a si prprios e as outras pessoas, querendo ignorar o papel que lhes cabe na comunidade. Pensam que podem fazer o que querem e julgam que assim sero felizes... Pura iluso! A partir do momento em que vivemos com outras pessoas, seja na famlia, escola, e outros lugares que freqentemos, sentimos a necessidade de nos relacionarmos com outras pessoas, e para isso necessrio que pratiquemos o respeito e a compreenso, para que sejamos aceitos e possamos aceitar e gostar das outras pessoas. As leis so necessrias pois e a sua pratica que assegura o direito de cada um, permitindo as pessoas viverem em comunidade. s vezes, podemos discordar das pessoas mais velhas, porm, discordar no quer dizer que no tenhamos considerao e respeito. Um dia voc tambm ser idoso e gostar claro, de receber respeito e considerao dos mais jovens... No se esquea que as pessoas mais velhas podem com a sua experincia, nos ensinar muita coisa... O Mundo ideal seria aquele em que todos vivessem em paz, respeitassem o prximo e produzissem com o seu trabalho, o bastante para viver confortavelmente com sua famlia e participar do desenvolvimento do seu pas. Cumprir com os deveres de sua religio Toda religio tem como objetivo ligar o homem ao Criador atravs da pratica de ideais elevados. Se voc praticar os ensinamentos da sua religio com determinao e alegria, vai sem dvida crescer espiritualmente o que lhe trar segurana e tranqilidade. Desenvolvimento pessoal Vamos citar cinco aspectos em que voc dever avaliar sua vida numa conversa com seu chefe. Voc ter que dizer como tem agido em relao a cada um desses aspectos na sua vida dentro e fora do Escotismo. Responsabilidade Podemos definir responsabilidade pelo cumprimento dos deveres em geral que voc tem em casa, na escola, na tropa, com as pessoas em geral. Tambm demonstrar responsabilidade, cuidar dos pertences, assim como tratar com zelo daqueles que lhe forem emprestados por outras pessoas. Lealdade Ser leal ser digno de confiana. fazer esforos no sentido de ser merecedor da confiana de nossos pais, amigos, professores e Chefes. Cortesia a maneira atenciosa, amistosa que usamos ao lidar com as pessoas. O Escoteiro corts com todos, especialmente com pessoas idosas, mulheres e crianas. Sinceridade Ser sincero sinnimo de ser verdadeiro. Somos sinceros quando a verdade esta presente em nossos atos, palavras e ae4s. Auto-controle o nome que se da a nossa fora de vontade, que nos impede de cometer atos indignos e nos d coragem para enfrentar os obstculos e as dificuldades.

No Escotismo voc teve muitas oportunidades de: - fazer verdadeiros amigos; - se tornar til; - conhecer melhor a natureza e a sua comunidade. Para que tudo tenha acorrido, evidentemente, voc teve que aperfeioar, se desenvolvendo em mltiplos aspectos: - na sua religiosidade (conhecendo e praticando melhor a sua religio); - na sua responsabilidade (todos podem contar com voc sem precisar ficar falando nem lembrando os seus deveres); - no seu auto-controle (antes de agir voc pensar no que esta fazendo, no agindo impulsivamente); - na sua sinceridade (a sua palavra e suas aes mostram suas intenes no necessitando esconder o que pensa); - na sua lealdade (as pe4ssoas confiam em voc pois suas atitudes mostram que voc digno de confiana); - na sua cortesia (voc uma pessoa benquista pois sabe lidar com os outros). Periodicamente, em uma conversa franca e amiga com seu Chefe de Tropa, voc poder fazer um balano de toda a sua experincia no Movimento Escoteiro, e avaliar o quanto progrediu e aprendeu desde que entrou na Tropa Escoteira. Certamente voc compreende, que para um Escoteiro, conquistar novos distintivos e desempenhar funes na Tropa, no significam honrarias ou que seja superior aos outros, mas sim que tem um maior nmero de conhecimentos e portanto est mais apto a colaborar mais eficientemente com o seu prximo, com a sua comunidade e consigo mesmo, de acordo com a Promessa e a Lei Escoteira. Em todos os aspectos que citamos acima, voc deve ter se desenvolvido e certamente hoje voc j tem uma viso muito mais ampla sobre o Escotismo, que rene tantas pessoas nas mais diversas partes do mundo. evidente que ningum perfeito, mas o que se espera de um Escoteiro que ele esteja permanentemente procurando se aperfeioar, enfim fazendo o seu melhor possvel para viver de acordo com a sua Promessa, e para isso necessrio no se acomodar, mais sim estar sempre evoluindo.