3. Grécia Antiga 24 de Março

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Ética

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  • PANORAMA HISTRICO

  • O PROBLEMA TERICO DA TICAQue condies possibilitam a ao moral? Critrios do que moral ou imoral para o homem?1) Liberdade: se o homem no livre no se pode falar de moralidade2) Conhecimento ou conscincia: para ser livre, uma ao supe que se conhea o que se faz3) Que a liberdade seja guiada por uma norma. A que norma deve se sujeitar a liberdade? Essa a questo do critrio supremo da moralidade que divide os filsofos em duas direes...

  • Como se formou a Histria da tica?Desde a antiguidade o homem busca a maneira correta de determinar e justificar suas aes.

    A conduta do homem no escapou ateno dos gregos e desenvolveram sistemas ticos.

  • As duas formas fundamentais de teoria ticaticas teleolgicas (telos fim / logos discurso) que busca um bemou um valor tica do bem ou do valor ou do fim: primeiro se estabelece o Bem para a conduta e, depois, o que se deve, o homem vai atrs(que conduz ao bem).

    2. ticas deontolgicas (deon o que devido) hedonismo (critrio para definir o que o bem), utilitarismo (critrio de utilidade), Eudemonismo (que busca a felicidade do homem) e tica dos valores (axiologia) tica do dever: a ao tica deve estar de acordo com a norma (que substitui a linguagem dos valores) Primeiro se estabelece o que certo sob a forma de deveres (a lei moral), e o bem definido em funo do correto / defini-se o que certo, dever e o bem ser definido de acordo com isso.Estoicismo e formalismo kantiano imperativo categrico movimento da razo para o bem, age de acordo que a tua lei seja universal.

  • A TICA GREGA1. Os sofistas e Protgoras3. Aristteles qual o fim ltimo do homem?2. Scrates e Plato seu comportamento tico era exemplar e buscava a coerncia de vida como Filosofia; morre condenado por colocar asPessoas contra o governo.4. ticas do perodo helenista

  • Pergunta que guiava os filsofos morais da antiguidade clssica no era o que devo fazer?, mas qual a vida melhor para o homem?

  • Noes FundamentaisEudaimonia felicidade que se preocupacom o agir que trar felicidade para o homem

    Arete - virtude: Vida feliz: vida segundo a virtude

  • Os sofistas e Protgoras aqueles que vendiam o ensinoDos pr-socrticos aos sofistas Desinteresse pela cosmologia: ceticismo quanto as possibilidades de respostas. A preocupao no a dos naturalistas. Interesse centrado no homem: sofistas (Atenas sc. V a.C.) como ele faz pra ser feliz. a tica, a poltica, a retrica, o conhecimento, a linguagem, a arte, a religio, a educao os sofistas se declaravam mestres de virtude e diziam ser capazes de, mediante pagamento, ensinar a sabedoria necessria para se tornar cidado e bom chefe de famlia

  • Causas do deslocamento do eixo da filosofia:a preocupao desloca-se entre mito, cosmos e o homem.

    a) Relativismo: discusso sobre o carter relativo da verdade e do bem, no h clareza entre verdade e bemb) AtesmoDos deuses no posso saber se existem ou se no existem (Protgoras) , Deus no a explicao para os homensc) Lei do mais forteos que podem impor-se pela fora no tm necessidade alguma de justificao (os atenienses aos espartanos)

  • PROTGORASS. V a.C.Obras: Sobre a verdade, Sobre os deuses e as Antilogias ou Contradies A sociedade grega era politesta nada pode ser conhecido com segurana - relativismo o homem a medida de todas as coisas - nega critrios objetivos para distinguir a verdade do erro, o bem do mal Dos deuses no posso saber se existem ou se no existem, nem que forma tm. Com efeito, so muitas as dificuldades que obstaculizam este conhecimento, como a impossibilidade de recorrer experincia sensvel, e a brevidade da vida. (do relativismo ao agnosticismo)

  • Como saber o que nos convm sem saber quem somos?

    SCRATESDeus a medida de todas as coisasA experincia objetivaest fora do homem.

    PLATO

  • SCRATESAtenas de 469 ao 399 a.C. protagonista da primeira grande tentativa de apelar razo para sondar o fundo da condio humana; acusado de atesmo e incitaodos jovens contra Atenas. a palavra deixa de ser instrumento de manipulao e recupera seu valor tico a servio da comunicao da verdade. a verdade deve ser buscada na intimidade da alma. O conhece-te a ti mesmo do frontispcio do templo de Delfos convida a superar a miopia dos sentidos para descer no profundo do prprio esprito e descobrir nele a verdade permanente. o dilogo libera a verdade das opinies e a esclarece. Por isso entendemos que quem no est seguro da sua liberdade precisa gritar.

  • O mtodo:

    Mayeutica

    A arte de dar a luz verdade por meio do dilogo inteligente. Partejamento das ideias que precisam ser colocadas para fora, pois j esto no ser humano na escurido, apagadas pelos sentidos, escondidas pelas emoes.

  • O centro da tica: conceito de virtude que se alcana por meio do conhecimento: para agir bem preciso conhecer o bem, age-se mal por ignorncia, por julgar o mau como bom (intelectualismo moral)

    Imperativo socrtico: conhece-te a ti mesmo.

    Falta de conhecimento = gnose

    Atravs da razo, o homem se conhece.

    Intelectualismo equilibrado pelo papel da vontade que responsvel por uma virtude : o autodomnio. Intelectualismo moral = nome dado tica socrtica

  • Fundamento dos valores moraisNatureza humana: os valores morais expressam o verdadeiro bem da pessoa. So constantes como a natureza.

    Transcendncia: a racionalidade do cosmos (coisa inteligente, organizada) o leva a admitir um Logos (ordem, sentido) universal que fala ao homem por meio de sua conscincia moral

    Deus a medida de todas as coisas

  • Todos os discpulos sentamos sua falta porque era o melhor na virtude. Era piedoso, pois em tudo agia de acordo com o pensamento dos deuses; justo, pois foi o mais til aos que lhe trataram; moderado, j que nunca preferiu o cmodo ao bom; prudente, porque no se equivocou julgando o bom e o mau; capaz de juzo, de conselho e de repreenso para com os que se equivocavam. E por tudo isso era considerado o melhor e mais feliz dos homens (Ditos memorveis de Scrates, Xenofonte) Era feliz porque buscava a aret - virtude

  • Em sntese,para Scrates: O conhecimento necessrio para uma vida virtuosa. Encontramos aqui a douta ignorncia s sei que nada sei, o que no sei muito maior do que o que no sei. VOC SE TORNA SBIO, MEDIDA QUE TOMA CONSCINCIA QUE NADA SABE. A sabedoria no consiste em saber tudo, mas em dar-se conta de quo imenso o que no se sabe e manter-se no impulso investigando e aprendendo sempre.O sbio reconhece sua ignorncia. Por exemplo: Hatzinger diz que o que ele sabe um balbuciar sobre Deus.

  • EnfimO auto-conhecimento a base da moral;O conhece-te a ti mesmo uma forma de dotar de sentido tico a conduta;

  • PLATO427 a.C. Continuador da herana intelectual socrtica Linhas fundamentais da tica platnica: o controle da prpria conduta superando a animalidade atravs da razo e das ideias perfeitas; como integrar os interesses individuais num projeto comum que torne possvel a convivncia social? como alcanar a felicidade? Mito do cavalo alado resumo das linhas fundamentais de sua ticaalegoria da alma humana: a nobreza e o esforo (cavalo branco), a paixo irracional (corcel negro), e o condutor a razo que controla e d o ritmo s duas foras antagnicas. Tudo o que antagnico dentro do homem.

  • Auriga Racional PRUDNCIA(fronesis)cavalo negro Alma concupiscvelTEMPERANA(sofrosyne) Cavalo brancoAlma irascvelFORTALEZA(andria)JUSTIA - DikayosineVIRTUDES CARDEAIS, POIS POSSIBILITAM O MOVIMENTO EM QUE O HOMEM DEVE AGIR DE ACORDO COM A RAZO HUMANA

  • ARISTTELESEstagira (Macednia) em 384 a.C. No saber filosfico h trs tipos de cinciaTeorticasvisam o conhecimento puro2) Poiticastendem produo de algo (produo poiesis)3) Prticastm como objeto a ao humana (ao praxis) tica, poltica e economiaA EXPERINCIA DA DOUTRINA DA VIRTUDE BASEADA NA RAZO = EQUILBRIO/ JUSTO MEIO

  • tica e felicidade (eudaimnica) tica sistematizada na tica a Nicmaco ENSINAMENETOS PARA SEU FILHO Toda ao humana busca sempre algum bem TUDO AQUILO QUE ME PROPORCIONA FELICIDADE quase todos chamam felicidade (eudaimonia) ao mximo bem que possam conseguir, mas reconhecem que ningum sabe exatamente em que consiste: prazer (os simples) INSTINTOS, honra (os polticos) PODER, riquezas. a felicidade deve estar relacionada com o que o homem : animal, racional e social. O homem excelente/virtuoso sintetiza trs formas de vida: a biolgica, a social (dividir com os outros) e a intelectual Sendo especfico do homem a racionalidade, o bem prprio do homem a atividade da alma segundo virtudes e, se mltiplas so as virtudes, segundo a melhor e a mais perfeita dotado de inteligncia, o homem espectador da verdade, e, como a mais alta verdade a divindade, sua contemplao constituir a mais bela e feliz das ocupaes

  • Qual a virtude mais perfeita do esprito? (tica a Nicmaco)Identifica 3 componentes do esprito humano: Paixes (ira, dio, amizade, medo, etc)Boas: virtudes Ms: vciosComo distinguir entre vcios e virtudes? Doutrina do justo meio in medio virtus EQUILBRIO/ MEDIEDADE Potncias (capacidades de sentir as paixes) Disposies (hbitos: definem atitudes diante das paixes) Virtude: disposio constante HBITO, adquirida pelo exerccio, para identificar o justo meio entre dois extremos, um por excesso outro por defeito, em relao a cada uma das paixes do esprito humano. Para ele o movimento a capacidade de ato e potncia, sendo Deus o ato puro.

  • ENTENDENTO A JUSTA MEDIDA -Justa medida+MEDO ------------ CORAGEM ------------ TEMERIDADEAVAREZA ---- LIBERALIDADE ---- PRODIGALIDADEINSENSIBILIDADE TEMPERANA INTEMPERANAPESSIMISMO --- OTIMISMO ------ INGENUIDADE REALISMO

    o excesso e o defeito destroem a virtude, e o termo mdio a conserva

  • Termo mdio No o mesmo para todos, mas relativo s pessoasExemplifica: se para uma pessoa muito comer dez, e pouco comer dois, o correto ser comer seis, porm seis ser pouco para um atleta, e muito para aquele que se inicia nos exerccios corporais. Portanto, todo conhecedor evita o excesso e o defeito, e busca o termo mdio e o prefere; porm no o termo mdio da coisa, mas o relativo a ns O IMPORTANTE COMO A PESSOA BUSCA O JUSTO MEIO ATRAVS DAS VIRTUDES

  • Seguindo o pensamento de Scrates e Plato, Aristteles enquadra a conduta tica nas quatro virtudes que realizam perfeitamente os quatro modos gerais do agir humano: *a determinao prtica do bem (prudncia), *sua realizao na sociedade (justia), *a firmeza para defend-lo ou conquist-lo (fortaleza) fraco faz o que gosta e o forte se esfora.*e a moderao para no confundi-lo com o prazer (temperana).

  • A ARTE DA PRUDNCIA O modelo de vida feliz conforme as virtudes no pode ser traduzido num conjunto de normas e deveres, pois o que se deve fazer est relacionado com as circunstncias especficas da vida e ao papel que cada qual exerce na sociedadePrudncia (pro-vidncia): ver previamente e adiantar-se aos acontecimentos, medir as consequncias antes de agir. O Imprudente age de acordo com as paixes, com os apetites. Virtude difcil, pois o governo mais difcil o governo de si mesmo. Sustenta a razo onde se ajuntam as liberdades, os deveres, as responsabilidades, os sentimentos, os gostos, as afinidades, as manias, as esquisitices, etc.: uma espcie de circo ingovernvel.

  • Exemplificandoo que convm ao casamento de um servo no o mesmo que convm ao casamento de um filho [...] o bom em sentido absoluto nem sempre coincide com o bom para uma pessoa. Assim, no convm ao corpo sadio que lhe amputem a perna; porm, amputar pode salvar a vida de um ferido [...] os jovens podem ser muito inteligentes, porm no prudentes, porque a prudncia o domnio do particular, ao qual s se chega com a experincia. E o jovem no tem experincia, porque ela se adquire com a idade.Terica e Prtica: conhecimento diretivo que requer estudo, muita experincia, pedido de conselho e reflexo ponderada

  • VIRTUDE DA JUSTIAAquela disposio do esprito pela qual os homens tendem a realizar coisas justas e pela qual operam justamente e querem as coisas justas Importante para a vida social: Justia legal: agir em conformidade com as leis; Justia comutativa comum a todos: regula os intercmbios de bens entre os particulares Justia distributiva vida social: distribui entre os cidados os benefcios e os encargos que traz consigo o bem comum Epieikeia equidade, convenincia (corretivo do justo legal)Possibilita corrigir a lei onde ela insuficiente por causa de sua expresso universal. Interpretao dos fatos, quando justo ou no.

  • Distingue entre a universalidade de uma justia natural e a contingncia da justia humana qualquer pessoa percebe que uma lei natural tem maior abrangncia, universal, do que uma individual - contingente: justo o que a lei manda, porm tambm o que a natureza estabelece. Com a diferena: o justo por natureza universal e imutvel, da mesma forma que o fogo queima tanto aqui como na Prsia. No entanto, a justia meramente legal, fundada na utilidade e no acordo, varivel como as medidas de vinho e trigo, que no so iguais em todas as partes.

  • CONCLUSOVida tica: aquisio de boas disposies mediante a educao; a posse de virtudes indcio de que o indivduo se esforar por agir melhor no basta saber, preciso buscar, prtica.Akrasia: fraqueza de carter que pode levar a ms aesA razo no tem domnio total sobre as paixesNo fim de sua obra pergunta-se para que servem esses raciocnios sobre as virtudes.So suficientes para nos tornar homens de bem?PARA O HOMEM GREGO, UM HOMEM FELIZ AQUELE QUE ALCANA A VIRTUDE = INSISTNCIA DA RAZO, DA REPETIO DOS HBITOS E DA MEDIEDADE.

  • Constata: a maioria deixa-se arrastar pelas paixes, no obedece razo, mas fora.Que raciocnios poderiam transformar homens assim? Educao do carter desde a adolescncia Uma comunidade ordenada por boas leis: punindo as ms aes podem gerar a aquisio das boas disposiesseria intil saber o que a virtude e no saber como consegui-la, da mesma maneira que no nos conformamos com saber em que consiste a sade, mas sim que queremos estar sadios

  • TICAS DO PERODO HELENISTAFATOR IMPORTANTE: Ambiente: instabilidade poltica e moral devido ao surgimento dos grandes imprios (perda do interesse do indivduo pelos assuntos da polis)

    ESTOICISMOEPICURISMOreduzem a investigao tica pergunta pela felicidade dos indivduos

  • 1. EPICUROa) Felicidade e controle do prazer Precursor: Aristipo de Cirene (s. IV a.C.) - o bem supremo o prazer, porm no podemos permitir que nos domine tica: Ope-se a Plato e a Aristteles porque concebe a felicidade como prazer. Felicidade = prazer sensvel. Individual (desvinculado da polis) Porm, renunciamos a muitos prazeres quando deles provm um transtorno maior. Epicuro (Samos 341 a.C.) Cartas: a Meneceu, Herdoto e Ptocles

  • Epicuro passa de certo hedonismo a certo ascetismo, reconhecendo na atrao do prazer uma amarra incompatvel com a felicidade, com uma felicidade que ele concebe precisamente como ausncia de vnculos, independncia fsica e anmica, serenidade completa. Quando dizemos que o prazer o bem soberano, no falamos dos prazeres dos pervertidos e dos crpulas, como pretendem alguns ignorantes que nos atacam e desfiguram nosso pensamento. Falamos da ausncia de sofrimento para o corpo e da ausncia de inquietude para a alma. Porque no so as bebedeiras, nem os banquetes contnuos, nem o prazer com jovenzinhos ou com mulheres, nem os peixes e as carnes com que se enchem as mesas suntuosas, os que proporcionam uma vida feliz: antes, a razo, buscando sem cessar os motivos legtimos de escolha ou de rejeio, e afastando as opinies que enchem a alma de inquietao. (Carta a Meneceu)

  • Distingue trs grandes famlias de prazeres: a) Naturais necessrios (conservao da vida: comer quando se tem fome, beber quando se tem sede, repousar quando se est cansado): satisfazer b) Naturais desnecessrios (variaes suprfluas dos prazeres naturais: comer bem, beber licores refinados, vestir com ostentao, etc.): limitar c) Os que no so nem naturais nem necessrios (nascidos da vaidade humana: desejo de riquezas, de poder, de honras, etc.): esquivar-se

  • b) Felicidade e liberdadeEntende a liberdade como um exerccio de autogoverno ou autarquia que apresenta duas faces ausncia da dor corporal (aponia) Uma considerao correta dos desejos a que pe tudo o que escolhemos e rejeitamos em funo da sade do corpo e a tranqilidade do esprito: nisso consiste a vida feliz. (Carta a Meneceu) eliminao da intranqilidade de esprito (ataraxia)

  • 2. ESTOICISMO Fundador: Zeno Atenas (s. IV a.C.) Figuras influentes: Posidnio, Sneca, Epiteto e o imperador Marco Aurlio Ideia central: uma concepo cosmolgica que afirma que uma Razo Csmica (Lei Universal) qual tudo est submetido: o destino, a fatalidade Racionalidade misteriosa que se impe sobre a vontade dos deuses e dos homens.Tudo acontece fatalmente como tinha de acontecer.

  • Consequncias: Resignao do homem diante do destinoPROPOSTA TICA: sbio aquele que, sabendo que toda felicidade depende do destino, procura garantir sua paz interior atingindo a insensibilidade diante do sofrimento e diante das opinies dos outros. A tica estica recomenda libertar-se das paixes e dos medos, ser indiferentes diante da dor e do prazer. Os que procuram agir contra a ordem eterna devem pagar seu erro por tentar faz-lo

  • Imperturbabilidade: nico caminho da felicidade Jamais consideres feliz a algum que dependa da felicidade, pois o gozo que entrou voltar a sair. (Sneca)(Digenes)DISTINGUIR: Liberdade interior: de- pende de nsMundo exterior: fora do nosso alcance e aoO sbio estico o que consegue conquistar os bens internos e desprezar os externos Digenes

  • Desenvolvimentos da tica grega Forte influncia em toda a reflexo filosfica posterior, especialmente Aristteles Plasmou-se grande parte dos conceitos e das ideias da histria da tica A idia estica de uma lei natural universal favoreceu a idia de um direito unitrio no Imprio Romano Plato e Aristteles elaboraram noes e categorias que integram a estrutura teortica da tica. Remontar filosofia grega no tem valor documentrio, mas propriamente teortico

  • Propostas atuais: ticas da virtude que insistem mais na importncia das qualidades do carter do que sobre a importncia exclusiva dos princpios ou dos deveres, no cumprimento de uma vida moral satisfatriaA pergunta fundamental da tica seria no o que devo fazer?, mas que tipo de pessoa quero ser? Cf. Alasdair MacIntyre, Depois da virtude