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Curso de Formação de Sargentos Bombeiros – CFS
2011
CAPÍTULO 3
EQUIPAMENTOS
1.0 DESENCARCERADOR HIDRÁULICO DE RESGATE (R$ ____________ )
O desencarcerador é um conjunto de equipamentos hidráulicos capaz de possibilitar
acesso e extração de vítimas encarceradas, que, devido a um acidente, encontra-se
incapacitada de sair pelos seus próprios meios, quer devido a lesões sofridas quer por estar
presa pelos materiais envolventes.
1.1 TESOURAS
- As tesouras empregam-se para
cortar totalmente os componentes
dos veículos com a finalidade de
retirar certas zonas do mesmo.
Adicionalmente, podem ser
empregues para realizar cortes de
alívio que permitem o afastamento
de alguns componentes do veículo
ou em operações de levantamento
do teto.
1.2 EXPANSOR
- Os expansores têm três funções
principais: comprimir, separar e
tracionar. Os expansores podem
apertar ou comprimir o metal para
criar pontos de franzido débeis ou
áreas para corte, além disso,
podem separar componentes que
não estejam unidos. A terceira
função realiza-se usando umas
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pontas com adaptadores para
correntes os quais permitem que o
expansor aproxime objetos até ao
seu ponto de força.
1.3 MULTIUSO
- O multiuso é uma ferramenta de
ação dupla, permitindo a função de
corte e a execução das técnicas
efetuadas com o expansor.
Normalmente esta ferramenta, visto
ser uma combinação, possui uma
potência inferior, quer no
afastamento quer na capacidade de
corte.
1.4 EXTENSOR (MACACO DE SEPARAÇÃO)
O extensor faz uso da sua força
mediante potentes pistões
hidráulicos e aplicam-se
principalmente para separar
componentes do veículo ou para
criar espaços adicionais.
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1.5 BOMBAS HIDRÁULICAS / GRUPO ENERGÉTICO
Equipamento fundamental para a
utilização das ferramentas
hidráulica, a bomba hidráulica
pode ser acionada com motores a
gasolina, elétricos ou a diesel (no
CBMMG utiliza-se motores a
gasolina). Gera pressão que pode
atingir a ordem de 700 bar,
proporcionando um fluxo
hidráulica capaz de transmitir
força de trabalho para as
ferramentas. Podem operar
simultaneamente duas ou mais
ferramentas (conforme o modelo).
Na base dos motores da bomba hidráulica existe um recipiente que funciona como
reservatório de óleo hidráulico. Tal componente será injetado no interior das mangueiras de
pressão (geralmente vermelha) no momento do corte. Todo cuidado deve ser redobrado, pois o
óleo que circula no interior dessas mangueiras, além de estar pressurizado está aquecido, o
que pode ocasionar sérios ferimentos ao operador e aos demais militares que participam da
ocorrência. http://soubombeiro.blogspot.com/2010/03/acidente-com-desencarcerador.html
Outro ponto de bastante atenção está em não arrastar as mangueiras em superfícies
ásperas, assim como as conexões. Após a utilização efetuar a limpeza com um pano seco.
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2.0 ALMOFADAS PNEUMÁTICAS (R$ ____________ )
É um equipamento com alta capacidade de levantamento de cargas (veículos) ou
afastamento de estruturas (desmoronamento - lajes, paredes, pilares) durante uma
operação de salvamento.
O ar comprimido em cilindros é canalizado para seu interior, proporcionando força
suficiente para elevar toneladas de forma rápida de segura. Sua leveza e praticidade
(transporte e montagem) lhe garante grande versatilidade.
Apesar de existirem vários modelos de almofadas no mercado, todas possuem
características comuns, como um “X” no centro, indicando o local correto de
posicionamento da almofada na carga, o que garantirá o máximo deslocamento e uma
melhor estabilidade.
2.1 COMPOSIÇÃO:
1 3
2 4
5
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1 - Cilindro de ar comprimido de aço ou fibra de carbono;
2- Conjunto regular de Pressão de ar contendo 2 (dois) manômetros;
3- Mangueiras de alta pressão com 5m comprimento, equipadas com conexões
rápidas.
4- Console de comando de ar.
5- Almofadas pneumáticas ou bolsas de ar construídas em neoprene resistente com
no mínimo 3(Três) camadas de malha de Kevlar* ou Neoprene** reforçadas com aço,
possuindo uma etiqueta em alto relevo com as seguintes, informações:
*A KEVLAR, uma fibra de aramida*** da família dos polímeros feitos com poliamidas aromáticas, possui uma
estrutura de cadeia molecular excepcionalmente rígida, oferecendo incomparável resistência à tração, a
impactos e com estabilidade térmica diferenciada para temperaturas que variam de –40ºC a 130ºC.
**NEOPRENE possuem característica isotérmica, evitando que o corpo dissipe o calor.
***A fibra de aramida concilia grande resistência, rigidez e baixo peso específico permitindo o uso de menos
material para se obter as mesmas características mecânicas; é resistente a rachaduras; aumenta a rigidez da
estrutura; possui alta absorção de energia e baixo alargamento; não corrói em água doce nem salgada e é
incombustível.
2.2 CAPACIDADE:
A capacidade irá variar com a dimensão da almofada, conforme demonstrado nos
gráficos e tabela abaixo:
Capacidade de levantamento (t);
Altura máxima (mm);
Dimensões (comprimento x largura) mm e
Espessura
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KPI 12 KPI 17 KPI 22 KPI 32 KPI 35
Capacidade de elevação (Ton) 12 17 21,8 31,8 34,7
Comprimento (mm) 381 533 508 609 1066
Dimensões Largura (mm) 381 381 508 609 381
Espessura (mm) 17,8
Altura de elevação (mm) 208 233 282 333 249
Pressão de trabalho (lbs) ou (bar) 118 ou 8,13
Pressão de teste (lbs) ou (bar) 236 ou 16,27
Pressão de ruptura (lbs) ou (bar) 700 ou 48,26
Peso (kg) 2,7 4,1 5,5 8,2 8,2
Tempo de elevação (seg)
3
4 7 11 12
Para saber qual a almofada a ser utilizar, deve aplicar a Lei de Pascal:
P= F / A ou F = P x A
P - Pressão
F - Força de Elevação e
A - Superfície de Aplicação da Força
2.3 OPERAÇÃO:
Antes de iniciar a operação, é importante que todos os bombeiros que estiverem
operando o equipamento estejam usando os EPI´s adequados, como: capacete, óculos de
proteção, luvas, botas, etc. Deve-se avaliar cuidadosamente o que será feito, determinando
o peso e o tamanho a ser movimentado, sempre garantindo o máximo contado entre a
almofada e a carga.
2.3.1 SEQUÊNCIA DE MONTAGEM E CUIDADOS:
a) Ao montar o sistema, inicie pelas almofadas em direção ao cilindro, pois o sistema
somente poderá ser pressurizado quando acabar a montagem, e para desmontar, do
cilindro em direção a almofada;
b) Cuidado com superfícies, pontiagudas, presença de objetos cortantes, produtos
químicos corrosivos, temperaturas acima de 57,2°C, fatos que poderão danificar a
DIANTE DE
TANTAS
ALMOFADAS,
QUAL
UTILIZAR?
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almofada, colocando em risco a operação, devendo ser colocados calços entre a
almofada e a superfície a ser movimentada;
c) Cuidado com o acúmulo de terra, graxa, líquidos oleosos, superfícies instáveis, que
poderão provocar o deslizamento da almofada no momento que for inflada;
d) Durante a insuflação das almofadas, evitar ficar posicionado na direção das
conexões;
e) Respeitar a capacidade máxima de cada modelo de almofada;
f) Sempre isolar o local, não permitindo que pessoas estranhas se aproximem do
equipamento;
g) Manter todos os registros fechados, abrir somente durante a utilização;
h) Fazer as desconexões somente com o equipamento despressurizado;
i) Não empilhar mais de duas almofadas;
j) Não exceder a pressão de enchimento de 8 bar(118 PSI).
SENTIDO DE MONTAGEM: ALMOFADA CILINDRO SENTIDO DE DESMONTAGEM: CILINDRO ALMOFADA
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2.3.2 CUIDADOS PARA BOA UTILIZAÇÃO
a) Evitar o choque das conexões das mangueiras, das almofadas e das válvulas
reguladoras de ar, pois se forem danificadas, poderão dificultar no momento do
engate;
b) Sempre inspecionar visualmente o local a ser colocado as almofadas, para verificar a
existência de algum material que possa danificar ou por em risco a operação;
c) Não empilhar mais de
duas almofadas, por questões de segurança, quando utilizar deste recurso, a
almofada que ficar na parte inferior deverá ser a de maior capacidade e nunca
exceder a capacidade da menor, posicionando as almofadas de forma centralizada,
obedecendo ao “X” demarcado nas mesmas;
Quando forem empilhadas duas almofadas, a almofada que ficar embaixo deverá ser inflada até que a almofada de cima encoste no objeto a ser movimentado, somente então a segunda almofada deverá ser inflada;
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d) Quando duas almofadas forem colocadas lado a lado, a capacidade de levantamento
será a soma da capacidade das mesmas, se for colocado uma almofada com
capacidade de 20 T e a outra com capacidade de 25 T, quando posicionadas lado a
lado, terão o potencial de levantar 45 T;
e) Fazer a utilização de calços de madeira ou outro material similar sob as almofadas;
f) Nos casos em que as almofadas forem utilizadas para erguer algum material,
aconselha-se fazer o uso de escoras, não deixando que a carga que será levantada
esteja suportada somente pelas almofadas pneumáticas.
Para melhor visualização acessar sites:
http://www.youtube.com/watch?v=CMsNOMGAKKA
http://www.youtube.com/watch?v=v3YEFmzTWek&feature=related
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2.4 MANUTENÇÃO
a) As almofadas pneumáticas devem ser limpas após cada uso. Óleo, graxa ou outro
resíduo similar fazem com que as almofadas fiquem escorregadias;
b) Não deixe sujeitas grudadas nas almofadas, remova qualquer acúmulo de sujeiras
com uma escova com cerdas dura e enxágüe com água fria, se houver a
necessidade de utilizar algum sabão ou detergente, utilizar neutro, e depois remover
totalmente com água;
c) Deixar a almofada secar na posição vertical e com o bico de engate rápido para
cima;
d) Sempre vistoriar as almofadas para ver se há a presença de deformidades, como
cortes, bolhas de ar, abrasões... que possam colocar em risco a operação;
e) Vistoriar sempre os engates rápidos, para ver se não está danificado e possa impedir
o acoplamento;
f) As conexões dos engates rápidos deverão estar sempre protegidas, ou retiradas das
almofadas na hora de serem armazenadas de preferência usar uma proteção para
que não ocorra a perda.
g) Quando acondicionar uma almofada, tanto na vertical como na horizontal, colocar de
forma que o engate rápido fique voltado para cima e para fora, desta forma, o
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mesmo não irá sofrer impacto na hora de armazenar, chocando-se contra o fundo da
gaveta da viatura ou armário onde for acondicionada a almofada;
h) Transportar uma almofada pneumática com o engate rápido para cima e para frente,
para evitar que se danifique com algum impacto, se possível proteger o engate com
uma das mãos e
i) As peças do conjunto de almofadas, como: conjunto de regulador de pressão,
console de comando de ar e mangueiras deverão ser limpas com um pano limpo e
seco, não utilizar nenhum produto químico.
2.5 ALMOFADAS PNEUMÁTICAS DE BAIXA PRESSÃO
As almofadas de baixa pressão a 0.5 Bar / 7,2
PSI (máximo) são as mais indicadas para resgate de
pessoas presas debaixo de viaturas em acidentes
rodoviários, quedas de aviões, ou de túneis, pontes ou
estruturas de trabalho, principalmente em situações onde
os métodos tradicionais de resgate não podem ser
utilizados ou demorariam demasiado tempo. As
almofadas são eficazes em solo mole, desnivelado e
areia ou cascalho.
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A combinação de materiais na sua construção proporciona um alto nível de segurança
durante a sua utilização. A base e o topo da almofada são de borracha têxtil em
multicamadas, relativamente espessas com uma boa resistência a perfuração. A parede
lateral é fabricada num tecido de poliamida, proporcionando o correspondente ao triplo e
quádruplo do fator de segurança (pressão de trabalho /pressão de ruptura).
Transformação: Bar em PSI (Libra Força - Lbs) e Vice-Versa http://www.centauro-owners.com/articles/psibar.html
3.0 MOTO-REBOLO/ABRASIVO: (R$ ____________ )
Motor à explosão do tipo dois tempos que aciona um disco que faz cortes por
abrasão. Muito utilizado em materiais ferrosos e de alvenaria (concreto). Mais comumente
chamado de “Moto Abrasivo ou Cortador Abrasivo”.
Seu funcionamento é semelhante à moto-serra, porém sua aplicação é restrita a
entradas forçada (portas metálicas), retirada de pessoas presas em grades/bueiros ou em
desabamentos (concreto e ferros). Com a chegada do equipamento desencarcerador, o
cortador de disco entrou em desuso.
Antigamente era muito utilizado em acidentes automobilísticos, mais especificamente
para cortar ferragens. O atrito entre o disco metálico com as ferragens dos automóveis
produzia muitas faíscas, as quais eram fontes potenciais de risco tanto para vítima quanto
para a guarnição.
Por que esses riscos ocorrem? Debata com seu instrutor tal assunto.
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3.1 OPERAÇÃO
Antes de ligar o Moto Rebolo e durante a operação existem diversas
recomendações, porém destacamos as que consideramos imprescindíveis para o bom
funcionamento e segurança:
O disco não deve possuir rachaduras ou dentes, pois isso o torna mais frágil,
aumentando consideravelmente a chance do mesmo ser projetado;
Os cabos das mãos (empunhadura e traseiro) devem estar secos e limpos, para
evitar queda com equipamento;
Procure estudar o corte antes de iniciar, para ter um rendimento melhor;
DURANTE A OPERAÇÃO USE SEMPRE O EPI COMPLETO:
1- _________________; 2- _________________; 3 - _________________;
4 - _________________; 5 - _________________; 6 - _________________;
7 - _________________ ....
Proteja a vítima com anteparos (cobertor, prancha curta...)
Nunca fumar enquanto abastecer o equipamento, que deve estar desligado;
No manuseio, evite movimentar o disco desnecessariamente para os lados, para
evitar ferir alguém;
Usar sempre as duas mãos para operar o equipamento;
Ao transportar o cortador, desligue o motor, segure pelo cabo de empunhadura e
mantenha sempre o disco apontando para trás;
Não trabalhar com o cortador em locais confinados ou mal ventilados
(risco de explosão);
Nenhuma parte do corpo deve ficar na direção do corte (risco de
queimadura);
Serrar sempre a plena aceleração, inclusive na hora de retirar o disco
do corte (evitar a quebra do disco ou desgaste prematuro);
Não trabalhar em escadas, locais instáveis ou em altura acima dos
ombros e
Tenha sempre disponível um extintor, apropriado a classe de incêndio
predominante por perto.
3.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Mistura de Combustível – 25:1 (diretamente no reservatório de gasolina);
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Diâmetro do disco de corte (concreto e ferro): 300 mm x 3 mm;
Diâmetro do disco de corte (somente pedra): 300 mm x 6 mm;
Disco para metais - corta ferro, elétron, cobre, latão, zinco, gusa e similares e
Disco para concreto – corta cano de cimento, asfalto, lajes e similares.
“Dar a partida com o cortador no ar demonstra irresponsabilidade”
4.0 SERRA-SABRE
Constitui-se de uma serra elétrica alimentada por uma bateria. Possui lâminas para corte
de metais diversos, vidro laminado e madeira. É um equipamento muito eficiente para trabalhos
de corte em missões que exige rapidez, eficiência e muitas das vezes com espaços reduzidos.
Apesar de não ser um equipamento criado para ser utilizado em operações de bombeiro é
uma ferramenta de grande utilidade nas operações devido sua portabilidade e leveza.
O tempo de duração da bateria irá
variar de acordo com o material que está
sendo cortado, pois quanto mais duro, mais
será exigido da ferramenta. Vamos lembrar
que se lubrificarmos com detergentes, água,
sabão... a superfície que está sendo cortada
iremos diminuir o atrito e o corte se tornará
mais eficiente. Bateria com vida útil reduzida
também influenciará na autonomia, por isso o manual de instrução do equipamento deve ser
seguindo, especialmente no que se refere ao carregamento.
A amplitude do acionamento do gatilho da ferramenta deve ser invariável, para que a
serra mantenha a mesma freqüência do corte, evitando assim o desgaste prematuro das
lâminas.
Atentar também para que não haja movimentos laterais da lâmina durante o corte, o
que pode empená-la.
4.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
PARA USO SEGURO E OBTENÇÃO DE MELHORES RESULTADOS DE
DESEMPENHO DO PRODUTO, LEIA ATENTAMENTE AS REGRAS ABAIXO:
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1. Quando do recebimento do serviço realizar sempre o funcionamento prévio, da
ferramenta e verificar se a bateria está carregada;
2. Uso de EPI é obrigatório, nas atividades, em que esteja operando a Serra Sabre,
sendo eles: luvas, óculos, capacete, máscaras para poeira e protetores auriculares;
3. A ferramenta deverá estar sempre travada, pelo botão de travamento, quando
estiver sendo transportada. É obrigatória a retirada da bateria quando se realiza a
inclusão, exclusão ou troca de qualquer uma das lâminas;
4. Em caso de duvidas na operação
solicite assistência a SAO da Unidade;
5. Não opere ferramentas elétricas em
ambientes explosivos, como na presença de
líquidos, gases ou pós inflamáveis. As
ferramentas de corte produzem fagulhas
que podem incendiar o pó ou vapores;
6. Permaneça alerta, observe com atenção o que você está fazendo e use o bom
senso ao operar uma ferramenta elétrica. Não use a ferramenta quando estiver cansado
ou sob efeito de drogas, álcool ou medicamentos;
7. Use tornos ou outra maneira pratica para prender e apoiar a peça a ser
trabalhada;
8. Não force a ferramenta. Use a ferramenta adequada à sua aplicação. A ferramenta
adequada fará o trabalho melhor e com mais segurança na faixa para a qual foi
projetada;
9. Quando a bateria não estiver em uso, mantenha-a longe de outros objetos de
metal tais como: clipes de papel, moedas, chaves, pregos, parafusos ou outros
pequenos objetos de metal que possam fazer uma conexão de um terminal para outro.
Causar curto-circuito em terminais de baterias pode causar faíscas, queimaduras ou
incêndios;
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10. Utilize somente acessórios que
sejam recomendados pelo fabricante
para o modelo de sua ferramenta.
Acessórios que podem ser adequados
para uma ferramenta, podem ser
perigosos quando utilizados em outras
ferramentas;
11. O conserto da ferramenta
somente deve ser realizado por pessoal de reparo qualificado - o militar responsável
pela SAO ou profissional da assistência técnica;
12. Segure a ferramenta pelas superfícies isoladas da empunhadura ao executar
uma atividade na qual a ferramenta de corte possa entrar em contato com cabos
escondidos. O contato com um cabo “energizado” fará com que as partes metálicas
expostas da ferramenta fiquem “energizadas” e causarão um choque elétrico no
operador;
13. Mantenha suas mãos distantes de peças em movimento. Nunca ponha suas
mãos próximas à área de corte;
14. Cuidado redobrado ao cortar objetos que se encontrem acima de você, porém
não visíveis, considere as possíveis trajetórias de galhos e outros objetos que possam
cair e
15. Não opere esta ferramenta por longos períodos de tempo. As vibrações
causadas pela operação desta ferramenta podem causar ferimentos permanentes nos
dedos, mãos e braços.
5.0 TALHA TIFOR / MULTIPLICADOR DE FORÇA / APARELHO DE
TRACIONAMENTO
O Tirfor, como é conhecido no CBMMG, é um aparelho muito comum nas viaturas de
salvamento e tem uma larga área de atuação em içamentos e tracionamentos de cargas. Tal
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aparelho trabalha em qualquer posição (vertical, horizontal, obliquo), sendo que seu
posicionamento irá variar de acordo com a necessidade imposta pelo teatro de operações.
Dessa forma podemos considerá-lo muito versátil.
A talha opera com a ação de dois pares de mordentes lisos, de ajuste automático,
que no momento do içamento ou da descida
da carga, esses dois pares de mordentes,
alternadamente, apertam e soltam o cabo,
para puxá-lo no sentido da subida ou retê-lo
no sentido da descida, sendo que os dois
conjuntos de mordentes apertam o cabo
conforme a tração do cabo, então quanto
mais pesada à carga, mais forte será o
aperto.
Sua força nominal é variável de acordo com o modelo do aparelho, sendo mais
comuns: 750 Kg, 1600 Kg e 3200 Kg.
Principais Peças
1- Corpo do aparelho; 6- Punho de debreagem;
2- Alças;
7- Orifício para admissão do cabo;
3- Eixo ou gancho de
ancoragem;
8- Orifício para saída do cabo;
4- Alavanca de avanço;
9- Alavanca de tubo telescópio e
5- Alavanca de recuo;
10- Cabo de Aço Especial.
Obs.: seu diâmetro varia de acordo com o
aparelho.
Um ponto muito importante está no manuseio do cabo de aço, que só deve ocorrer
quando o bombeiro estiver calçado de luvas, para evitar que fios de aço salientes o
perfurem. Pode até parecer uma recomendação óbvia, mas o numero de militares feridos
por negligenciarem a simples utilização de luvas é considerável.
A limpeza do cabo após a utilização é fundamental para preservação do material e
para garantir que sujeiras não acumulem entre os fios trançados de aço, as quais com o
tempo podem danificar os pares de mordentes e levar o aparelho a inutilização precoce.
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Sua utilização em conjunto com
polias móveis aumenta a capacidade de
içamento/arrastamento a qual é limitada
basicamente pela força muscular do
operador.
Obs.: Perda devido ao atrito do cabo
com a polia é de aproximadamente 15%.
6.0 APARELHOS DE ILUMINAÇÃO
São todos os equipamentos que geram luz artificial para iluminar os locais de
trabalho. Os mais comuns são:
Faróis:
São aparelhos dotados de fonte luminosa de grande potência, alimentados por
eletricidade. Em nossa Corporação são encontrados na forma de refletores/holofotes ou
torres de iluminação. Sua alimentação elétrica dar-se-a por geradores portáteis. Todavia,
nunca devemos esquecer que as unidades devem ter lâmpadas reservas na SAO.
Lanternas elétricas:
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São aparelhos elétricos portáteis de grande segurança para os serviços de
reconhecimento. Podem possuir um ou mais elementos, pilhas ou bateria.
Gerador portátil:
Aparelho destinado a converter energia mecânica em energia elétrica em forma de
corrente contínua ou alternada. Utilizado principalmente em locais desprovidos de energia
elétrica, como rodovias, locais de difícil acesso, matas...
Possui baixo consumo de combustível e alta autonomia, variando de acordo com o
modelo. Veja:
Lembre-se: por ser um aparelho bivolt é fundamental conferir qual a voltagem selecionada
antes de ligar algum equipamento em suas tomadas, principalmente
para evitar surpresas desagradáveis que podem transformar uma simples ocorrência em
uma grande operação.
Modelo 6500CXE
Grupo Gerador Toyama, Equipado com
motor Gasolina de 13.0 HP, partida
manual e elétrica, monofásico, Potência
Máxima de 6.0 KVA e Potência Nominal de
5.5KVA, BIVOLT 110 e 220 volts,
equipado com tanque de 25 litros que
proporciona aproximadamente 12 horas de
autonomia.
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NOTA
A Corrente Alternada é a forma mais eficaz
de se transmitir uma corrente elétrica por
longas distâncias.
A Corrente contínua normalmente é utilizada para
alimentar aparelhos eletrônicos (entre 1,2V e 24V)
e os circuitos digitais de equipamento de
informática.
7.0 VENTILADORES / EXAUSTORES
Trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves.
Seja por ocorrência de explosão, incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm
conseqüências fatais.
A ventilação em espaços confinados tem como objetivo principal reduzir a
concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente
confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer
destes.
Dessa forma, os ventiladores/exaustores são muito
importantes no serviço operacional, sendo que sua utilização
deve sempre ocorrer quando houver dúvida sobre a qualidade do
ar atmosférico a ser respirado ou até mesmo em ambientes onde
a visibilidade é reduzida pela presença de fumaça.
Vale frisar que o referido aparelho em hipótese alguma
substitui a máscara autônoma, apenas complementa sua utilização.
Atualmente a corporação vem substituindo seus exaustores, fazendo aquisição de
equipamentos mais compactos, facilitando assim o transporte e manuseios. Todavia, de
nada irá adiantar se os bombeiros não levarem para o teatro de operações um gerador
portátil, conforme vimos anteriormente.
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Assim, podemos perceber que os equipamentos operacionais se complementam e
que a ineficiência de um pode comprometer todo sistema, o qual deve funcionar como um
conjunto de engrenagens de um relógio.
Você já utilizou um exaustor? Se não, pegue um pouco de papel picado e coloque
próximo ao duto de exaustão e depois próximo ao duto de ventilação para visualizar como o
aparelho funciona.
Nunca esquecer e aterrar o equipamento, pois o
movimento de ar nos dutos pode gerar eletricidade estática no
corpo do aparelho, o qual irá descarregar no primeiro corpo
que lhe encostar (eletrização por contato).
Leia: http://www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/choque.html
Quando a movimentação do ar ocorre para dentro do
ambiente, chamamos de ventilação/insuflamento, sendo a
exaustão, portanto, a movimentação do ar para fora.
A ventilação é um processo de renovação de ar ambiente por forma a retirar os
elementos poluidores (microrganismos, poeiras, químicos, etc). Uma das formas mais
eficiente de controlar o ar ambiente é através de ventilação adequada.
A ventilação forçada consiste em utilizar dispositivos próprios (ventiladores,
exaustores, etc.) que provocam o movimento do ar entre o interior e o exterior do recinto.
A exaustão ocorre devido à diferença de pressão entre o ambiente interno e externo.
Como a pressão do ambiente interno é maior que o duto de ventilação (a hélice girando
diminui a pressão), ocorre o arrastamento do ar atmosférico para o exterior.
Nunca devemos esquecer que antes de iniciarmos uma operação de exaustão é
preciso saber identificar onde os fluidos de maior densidade se concentram, para que o
exaustor seja posicionado corretamente.
Por exemplo:
Fluido Densidade (kg/m3) Localização
Fumaça* (genérica) 777 Teto
Ar Atmosférico 998 #
GLP (30% butano + 70% propano) 3 1158 Piso
*Nota: A combustão incompleta é mais comum que a completa e produz um grande número de subprodutos. A
reação gerará dióxido de carbono, monóxido de carbono, água, e vários outros compostos como óxidos de
nitrogênio, dependendo da composição do combustível. Também há liberação de átomos de carbono, sob a forma
de fuligem. Por tanto, a densidade de referência não é exata, apenas demonstra que a fumaça proveniente de uma
combustão é menos densa que o ar atmosférico.
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/hidrostatica/tabela_LIQ.html
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8.0 MACA TIPO ENVELOPE SKED
Uma das melhores ferramentas para resgate e transporte de
vítimas em espaços confinados, restritos e externos.
Após compactada, a maca Envelope é fechada com suas próprias
fivelas, tornando mais simples e prático seu armazenamento dentro de sua
mochila.
SAIBA QUE A MACA É UM MEIO DE TRANSPORTE E NÃO UM MEIO DE
ESTABILIZAÇÃO DA VITIMA.
8.1 CARACTERÍSTICAS
É provida de um sistema de amarração que
garante a integridade e proteção total da vitima;
Seus pontos de suspensão permitem que seja
suspensa na vertical ou na horizontal inclusive por
helicópteros;
CASO ILUSTRAÇÃO
1º - Ilustra o vazamento de GLP, o qual segundo a tabela
acima é mais pesado que o ar. Dessa forma o exaustor
deverá ser posicionado na parte inferior da residência,
visando arrastar o GLP para o exterior.
2º - Ilustra um incêndio, onde a fumaça, por ser menos
densa que o ar, tente a se concentrar na parte superior da
residência. Dessa forma o exaustor deverá ser
posicionado na parte superior da residência, visando
arrastar a fumaça para o exterior.
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De fácil manuseio;
Torna-se rígida quando montada com a vítima;
Sua flexibilidade permite que seja enrolada e acondicionada em uma mochila própria
para transporte.
8.2 PREPARAÇÃO DA VÍTIMA
Assim como na maca-cesto, a fixação de uma vítima na maca SKED pode ter
variações, porém, deve ser padronizada para evitar erros e facilitar a conferência por parte
de qualquer integrante da equipe. Sugere-se os seguintes procedimentos:
1. Ao retirá-la da mochila, desenrole-a para em seguida invertê-la, enrolando suas
extremidades no sentido contrário ao que estava acondicionada para que fique plana,
facilitando sua manipulação;
2. Após a imobilização da vítima em prancha longa, posicione-a na maca, fechando
os tirantes porém, sem ajustá-los;
3. Inicie o encordamento para possível inversão da posição de içamento ou descida;
4. Ajuste os tirantes e instale o suporte de pés;
5. Ajuste e arremate o encordamento;
6. Faça a regulagem da aba superior da maca na altura da cabeça e
7. Instale, se necessário, as fitas tubulares extra para a função de pegadores.
8.3 PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DA MACA SKED
Desenrole a maca Enrole as extremidades no sentido contrário ao de acondicionamento
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8.4 ENCORDOAMENTO
Para efetuar o encordoamento utilize a corda com aproximadamente 11,0 m, que
acompanha o equipamento.
Inicie a confecção do nó oito com a corda permeada, passando seus chicotes por
entre os orifícios ou ilhoses da maca iniciando pela cabeça e tomando o cuidado de realizar
a amarração de forma igual nos dois lados. Realize a passagem do encordoamento em um
dos pegadores da prancha longa repetindo a operação do outro lado;
Continue inserindo os chicotes pelos orifícios ou ilhoses da maca, tencionando-os
após cada passagem até que chegue nos pés da maca. Emende os chicotes com um nó
direito na altura dos pés;
Após posicionar a prancha longa, feche as fitas laterais
Feche os tirantes dos pés
Feche a cabeceira Faça o encordoamento da maca
Una os tirantes com o mosquetão
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Leve os chicotes da corda até as alças mais próximas do pé da maca SKED e una
estas pontas com um nó direito e cotes.
8.5 CONFERÊNCIA PRÉVIA DO SISTEMA OU MATERIAL MONTADO
Enumere todos os procedimentos executados por ordem cronológica, como segue:
1. Tirantes da prancha longa;
2. Tirantes do SKED;
3. Fixação da vítima e ajuste de todas as presilhas;
4. Suporte de pés;
5. Encordoamento de reforço para possível inversão de içamento para posição vertical;
6. Equalização correta dos tirantes;
7. Cabo guia (se houver) e
8. Trava e angulação correta do mosquetão principal.
9.0 MACA BASKET
Apesar de não ser comum esse tipo de maca em todas as unidades operacionais,
devemos tomar conhecimento de sua existência, já que ela pode ser muito útil em
salvamentos, em especial quando utilizada no sistema teleférico ou transposição de cabo
aéreo (salvamento em altura).
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9.1 CARACTERÍSTICAS:
A maca confeccionada em polietileno, atóxico, geralmente na cor laranja (destacar),
com alças e fita de fixação; possibilidade de içamento nas posições vertical e horizontal.
Poderá haver versões da maca confeccionadas somente em aço/fibra de carbono.
9.2 PREPARAÇÃO DA VÍTIMA
A vítima deverá ser imobilizada em prancha longa e colocada na maca. Deve-ser ter
o cuidado em não se esquecer de trançar cordas sobre a vítima, presas na estrutura da
maca, para evitar que a vítima caia de seu interior.
10.0 BOMBA DE SUCÇÃO
10.1 APLICAÇÕES DA MOTOBOMBA
Muitas são as aplicações deste equipamento, na agricultura, indústrias, minas,
empresas, construções, comunicação, cabeamento subterrâneo, manutenção de
tubulações, jardins, pesca, etc. Mas é aqui no Corpo de Bombeiros, que assume a sua
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principal função: liberar vias, casa, compartimentos, que por ventura estejam alagados, o
que poderá trazendo riscos à vida e ao bem de terceiros.
Visando a melhoria do ensino foi copilado parcialmente o manual de operação, o
qual trará informações de como operar e manter, de forma segura e eficiente a motobomba,
quando do atendimento de ocorrências ou realização de instrução.
10.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
PARA USO SEGURO E OBTENÇÃO DE MELHORES RESULTADOS DE
DESEMPENHO DO PRODUTO, LEIA ATENTAMENTE AS REGRAS ABAIXO:
1. Procure sempre verificar na SAO, o histórico das atividades do equipamento, seu
funcionamento, suas possíveis panes, se está abastecido, onde fica o combustível para
um possível reabastecimento, o óleo e realizar o funcionamento prévioquando do
recebimento do serviço;
2. Uso de EPI é obrigatório, nas atividades, em que esteja operando a Motobomba
auto-escorvante;
3. Use esta bomba em lugar ventilado ou ao ar livre. O sistema de escape do motor
elimina monóxido de carbono, letal para seres humanos e animais;
4. Assegure-se de que a bomba esteja sobre uma superfície estável e nivelada;
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5. Mantenha a bomba afastada de chamas, calor intenso e materiais inflamáveis e
áreas de risco;
6. Nunca ligue a bomba a seco.
10.3 DESCRIÇÃO E PRINCIPAIS COMPONENTES
Os principais componentes do conjunto são mostrados nas Figuras.
Antes de iniciar qualquer
trabalho, encha o corpo
da bomba com água.
Sim, Senhor !
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instalaçã
o
10.4 INSTALAÇÃO
1. Coloque a bomba sobre uma superfície horizontal e plana, o mais próximo
possível da captação de água. Fixe o suporte da bomba sobre superfície rígida.
Uma mangueira de sucção de 2” cheia de água que tenha 6 m de comprimento
pesa mais de 15 kg. Se a bomba não estiver bem presa, a mesma pode se
deslocar da sua posição correta. Nunca use a bomba em posições elevadas sem
fixá-la sobre uma base rígida.
2. Tubulações devem ter suporte para evitar vibração e não sobrecarregar o suporte
da bomba. Antes de operá-la verifique todas as conexões entre a bomba e a
tubulação. Não deixe nenhuma conexão solta e principalmente nenhum
vazamento. Use bitolas de tubulação igual ou maiores que a bitola da bomba.
3. O filtro deve ser mantido a distância segura da superfície, encostas e fundo de
rios. O filtro deve ser afundado ao menos 30 centímetros para evitar a sucção de
ar e mantido à pelo menos 30 centímetros do fundo e encostas de rios, evitando
assim a sucção de pedras e raízes.
Desenho sem escala
Discuta com seu instrutor os inconvenientes dos mangotes de 2 ½” que possuem
juntas de plásticos e a importância da válvula de retenção no mangote.
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10.5 OPERAÇÃO E SEUS CUIDADOS
1. Ligue o motor;
2. Após encher o corpo da bomba de água e ligar o motor, a bomba criará vácuo na
mangueira de sucção;
3. Depois que todo o ar for evacuado, o fluxo completo de água ocasionará notável
diferença de carga no motor;
4. A ação de escorvamento da bomba pode chegar a durar até 4 minutos. Isso
dependerá da altura de sucção e das condições da mangueira e conexões de sucção e
5. Não havendo fluxo de água depois de 5 minutos, desligue o motor, encha o corpo da
bomba com água novamente e dê partida no motor.
ATENÇÃO: Evitar operá-lo em água suja ou que tenha areia fina em suspensão.
10.6 DESEMPENHO TÉCNICO – TGAE3C651 – E (TOYAMA)
O que isso significa?
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11.0 TRIPE E APARELHO DE POÇO
Muitas são as aplicações deste equipamento, com
predominância em espaços confinados.
Apesar de serem usados quase todos os dias, muitos não
dão a esse aparelho se devido valor.
Antigamente o tripé era todo feito em ferro ou aço, o que
acarretava em um grande peso a ser carregado pelas GU´s BM.
Diante de um quadro de evolução de equipamentos, onde as
substituições ocorrem gradativamente, o CBMMG está realizando
aquisição de Tripés de última geração para todas as suas Unidades,
a fim de facilitar os trabalhos operacionais e potencializar a segurança das atividades
desenvolvidas.
11.1 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO E SUAS LIMITAÇÕES
O novo Tripé utilizado pelo CBMMG é produzido com extremo controle de qualidade,
obedecendo a padrões internacionais (NFPA 1983 e ANSI)
O Tripé Task (marca) é fabricado em liga de alumínio aeronáutico, de alta
resistência, o que lhe garante total confiabilidade.
O cabeçote (aço carbono) possui três robustos pontos de ancoragens com grandes
orifícios para conexão de mosquetões, permitindo assim que a carga esteja sempre
corretamente centralizada. Saiba que o cabeçote também é o limitador de abertura das
pernas tubulares.
As soleiras (aço carbono) possuem articulações que permitem que se acomodem
em superfícies planas ou irregulares, permitindo também que sejam posicionadas para
cravarem em solos de consistência moderada, como terra compacta ou gelo.
Quanto menos irregularidade/desnível houver no terreno, melhor será o
posicionamento do tripé e conseqüentemente maior será a estabilidade do sistema.
Suas pernas tubulares possuem onze pontos de regulagem de altura o que o
tornam extremamente versátil.
Agora uma pergunta para reflexão: Será que as pernas podem trabalhar com
regulagens de altura diferentes?
Tire suas conclusões!!!
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11.1.1 TABELA COMPARATIVA ENTRE ALTURA E RESISTÊNCIA
Nunca devemos esquecer que quanto mais arvorado estiver o tripé, menor será
sua resistência, em virtude da variação do ângulo de abertura de seu cabeçote.
11.2 OPERAÇÃO
Como já foi discutido, não existe uma “receita de bolo” para atendimento de
ocorrências, pois os cenários mudam, assim com a dimensão da ocorrência. O que existe
são recomendações básicas relativas a procedimentos operacionais.
Dessa forma aconselhamos:
1. Cientificar-se da identificação e isolamento da área de ocorrência em toda a
sua extensão, somente o pessoal empregado e da Gu BM
no local;
2. Cientificar-se das cordas de vida visando
seguranças;
3. Cientificar que o equipamento se estabilizou ao
terreno estando com suas sapatas presas por cordas ou
correntes;
CASO 1 CASO 2
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4. Montar o tripé em um local onde as suas bases deverão ficar estabilizadas,
sendo ás vezes necessário o uso de ferramentas de sapa a fim de acertar e adequar
o terreno ao equipamento;
5. Colocar a corda ou corrente limitantes aos pés do equipamento, para evitar que os
pés abram de forma irregular ou escorregem;
6. Primar para a segurança própria e de todo o grupo durante o atendimento da
ocorrência;
7. Certificar-se, dos EPI´s e equipamentos de salvamento em altura
necessários.
Abaixo constam fotos onde torna bem claro que não existe uma “receita de bolo” e
principalmente, responde a pergunta feita acima (regularem irregular das penas do
equipamento)
Note que na foto da esquerda, a perna tubular que está recuada está mais arvorada
que as demais.
Parece simples, mas não é !!! Não arrisque
trabalhar com o tripé na negativa sem treinar com
militares que já realizaram essa operação.
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12.0 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Utilizar um EPI não é difícil, mesmo sendo desconfortável, o problema está em
conscientizar os militares a efetivamente utilizá-los. Todavia, se perguntarmos a tropas
sobre a necessidade de utilizarmos esses equipamentos, receberemos diversas
respostas que irão convergir sempre para a importâncias da utilização.
Nossa atividade em si já trás consigo riscos potenciais de acidente durante o
atendimento de ocorrências, seja elas simples ou complexas. Então o que fazer para
minimizar esses riscos?
Abaixo apresentaremos uma tabela que demonstra alguns cuidados que
devemos tomar para minimizar o risco de acidentes:
1. Não utilização de Equipamentos de Proteção individual (EPI);
2. Atitude descuidada com a própria segurança;
3. Falta de habilidade no uso dos equipamentos;
4. Problemas físicos que impeçam esforços extenuantes;
5. Atos inseguros ou inadequados podem causar lesões;
6. Uso inseguro de equipamentos ou ferramentas;
7. Não reconhecer mecanismos agressores e riscos no ambiente;
8. Levantar objetos pesados de forma inadequada;
9. Desativar a segurança de equipamentos;
10. Não utilizar roupas visíveis especialmente em local de trafego intenso;
11. Falta de Isolamento no local do acidente
12. Sinalização de transito ausente ou incorreta, etc.
A Norma Reguladora N.º 6 do Ministério do Trabalho define EPI, como: “todo
dispositivo de uso individual... destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar
a segurança e a saúde no trabalho.”
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812DC56F8F012DCDAB536517DE/NR-06%20(atualizada)%202010.pdf
Além da conscientização da importância do uso constante do EPI, deve-se
ressaltar outro ponto:
DÊ NADA ADIANTARÁ UTILIZAR O EPI
SE ELE NÃO FOR CONDIZENTE COM O RISCO!!!
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CASO 1 CASO 2 CASO 3
12.1 GRÁFICO DE SANGUE
Quando lermos essa frase devemos associá-la imediatamente a prevenção de
acidentes. Não iremos entrar em muitos detalhes, pois é uma teoria que carece de
mais informações, então vamos restringir nosso raciocínio a necessidade da utilização
constante do EPI para evitar acidentes.
Preste atenção no caso hipotético abaixo:
Uma guarnição do 11º BBM deslocou-se para atender um chamado de risco iminente
de queda de árvore às 15:30 h. Chegando ao local, observaram que tratava-se de uma árvore
de pequeno porte, mas que realmente configurava risco. No entanto, como aquela era uma
guarnição experiente e o tempo para realizar o serviço era reduzido, já que a noite se
aproximava, o chefe resolveu mandar um dos militares subir na árvore sem a calça de
motosserrista, pois o corte seria feito todo no machado, uma vez que a motosserra estava sem
combustível (vazamento do reservatório).
Após alguns minutos de trabalho, a guarnição arrumou uma outra motosserra e o
militar que cortava a árvore pediu aos demais membros da guarnição que enviassem para ele o
equipamento. Ao acionar a motosserra, próximo a seu corpo, o militar não percebeu que a
trava da corrente estava inoperante... e ocorreu o que ninguém esperava, o ACIDENTE!!!.
O que você acha que irá acontecer com a tropa após esse acidente?
No primeiro momento todos irão ficar bem
alertas sobre o ocorrido, mas à medida que o
tempo for passando aquele evento traumático irá
cair no esquecimento e as mesmas falhas
apresentadas anteriormente possivelmente
voltarão a acontecer.
Baseado no caso hipotético acima, como
você interpretaria esse gráfico?
ESGOTO