2º Festival Flaskô Fábrica de Cultura
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com grande satisfação que trazemos a público o 2° Fes-tival Flaskô Fábrica de Cultura, que tem como principal objetivo o fortalecimento do diálogo entre a fábrica, a Vila Operária, os movimentos sociais, grupos de arte militantes
e a população, por meio da arte. Entendemos a arte como instru-mento de reflexão e crítica da organização produtiva na sociedade atual, uma arte que contribua para a formação de sujeitos que se reconheçam como tais diante da História, capazes de compreender o passado, de criar suas próprias memórias, de se articular socialmente, de mudar o rumo das coisas.
O primeiro Festival ocorreu em agosto de 2010, em decor-rência da criação da Fábrica de Esportes e Cultura da Flaskô, e da vontade de tornar pública a luta que diz respeito não somente aos trabalhadores da fábrica, que a ocupam e gerenciam desde 2003, mas a todos que entendem como necessária a crítica e superação do sistema capitalista de produção. Sob essa orientação, foi criado o galpão de esportes e cultura, com atividades de caráter público e construção coletiva, com vistas a fomentar um espaço cultural de que a cidade de Sumaré tanto carece.
Este segundo Festival contemplará a apresentação das atividades regulares desenvolvidas na Fábrica de Cultura, como dança, judô, ex-posições, cenas teatrais sobre o processo de ocupação, debates sobre cultura, engajamento e trabalho, e, fundamentalmente, apresentações de diversos coletivos artísticos que desde o primeiro Festival estreita-ram relações com a Flaskô - grupos que orientam a produção de sua arte politicamente e que atuam na periferia das cidades.
Esperamos que muitos compartilhem conosco esse importante momento de diversão e reflexão.
Bem-vindos à Flaskô!
apresentação teatro
A BravaBrava Companhia
Nesta montagem da Brava Companhia, a saga da heroína
francesa Joana d’Arc é mostrada de forma épica, se valendo de recursos
como a música, a interação com a platéia, e referências da cultura popular e da cultura
pop agregadas a situações cênicas que exploram o drama e um humor anárquico, para construir
paralelos com os dias de hoje. As “vozes” ouvidas por Joana tornam-se símbolos que podem ser
interpretados como a crença em objetivos ou a ousadia de trilhar caminhos contrários a padrões
pré-estabelecidos pela sociedade. Duração: 90 minutos.
ConjugadoDolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Cia. Estável e Nhocuné Soul
Com cenas, músicas e poesias, esta criação versa sobre os espaços que ocupamos, compartilhando trabalho, afeto, transporte, tetos e paredes. Criação coletiva com membros de grupos artísticos cujo trabalho está vinculado com a periferia – Dolores Boca Aberta, Cia Estável e Nhocuné Soul. Duração: 75 minutos.
12/08sexta20h
13/08sábado20h
Criação Brava Companhia Direção Fábio Resende Dramaturgia Brava Companhia Dramaturgia Final Fábio Resende Atuação Rafaela Carneiro, Fábio Resende, Márcio Rodrigues e Ademir de Almeida Direção Musical Fábio Resende Músicas Brava Companhia Concepção de cenário Fábio Resende Projeto de cenário Mundano Confecção de cenário Márcio Rodrigues Criação e confecção de Figurino Ligia Passos e Karla Maria Passos Assistente de Figurino Rafaela Carneiro Fotos Fábio Hirata Preparação Corporal Brava Companhia Assessoria a preparação corporal Adriana Fortes Programação Visual Ademir de Almeida Produção Kátia Alves, Luciana Gabriel
Criação Coletiva Conjugado Andressa Ferrarezi, Luciano Carvalho, Osvaldo Hortencio, Renato Gama, Tati Matos Uns que vêm Juninho Batucada, Ronaldo
Gama Cenário e adereços Conjugado Iluminação Luciano Carvalho e Conjugado Figurino Andressa
Ferrarezi e Conjugado Costureiras Vera Lúcia e Maria Nilce Parcerias: Danilo Monteiro, Érica (comuna urbana de Jandira - MST), Fábio Resende, João Campos, Marcelo Rio, Naiman, Tita Reis Design
Gráfico Marcelo Meniquelli
www.blogdabrava.blogspot.com
www.doloresbocaaberta.blogspot.com
É
Organização: Fábrica de Esportes e Cultura, Fábrica Ocupada Flaskô, Grupo Cassandra e Coletivo Miséria
Agradecimentos: aos grupos e artistas convidados, ao Bruno Pucci, Paulo Bio, Marinilzes Mello, a todos que contribuíram na organização do festival, aos apoiadores e aos trabalhadores da fábrica ocupada Flaskô
Projeto gráfico: Bruno Pucci
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A Exceção e a RegraCia. Estável
Um pequeno grupo participa de uma disputa em direção à cidade de Urga. A expedição
que chegar primeiro ganha como prêmio uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem são expostos de modo radical a
relação entre explorador e explorado, assim como os mecanismos que legitimam o abuso
de um e a submissão do outro. Por ser um texto didático, a obra em questão transita com a temática das relações opressivas de
trabalho revelando e evidenciando, de forma muito clara, a estrutura social que naturaliza
e legitima a forma capitalista de produção. Duração: 80 minutos
Texto Bertolt Brecht Tradução Alexandre Krug Núcleo de Dramaturgia Andressa Ferrarezi, Daniela Giampietro, Nei Gomes e Maurício Hiroshi Núcleo de Direção Andressa Ferrarezi e Nei Gomes Núcleo de Direção Musical Osvaldo Hortencio e Luiz Calvo Elenco Andressa Ferrarezi, Daniela Giampietro, Di Marina, Luiz Calvvo, Nei Gomes, Osvaldo Pinheiro, Osvaldo Hortencio e Zeca Volga Provocadores (Teatro de Rua) Calixto de Inhamús e Fábio Resende (Teatro Dialético e Dramaturgia) Sérgio de Carvalho Produção Flávia Morena, Andressa Ferrarezi, Sandra Santana e Nei Gomes Preparador de defesa corporal Cristiano Carvalho Preparadores de circo Carlos Sugawara, Jeisel Bonfim e Maíra Onaga Voz em off César Marchetti Cenário e Adereços Julio Dojcsar Figurino Sandra Santana, Andressa Ferrarezi e Nair Aquino Sonoplastia Osvaldo Hortencio Projeto Gráfico Marcelo Meniquelli Músicas compostas em processo coletivo a partir do texto original, exceto Mulher, a partir de letra de Andressa Ferrarezi e Poema para ser cantado de Paulo Mendes Campos (escrito em 1962 para compor um dos Cadernos do Povo Brasileiro, intitulado Violão de Rua, organizado pelo CPC da UNE e editado pela Civilização Brasileira).
Processos e Interlocuções Criativas (com a Cia. Estável)
O objetivo da oficina é instaurar uma dinâmica de construção cênica coletiva a partir da leitura de trechos de textos não teatrais, debates temáticos e estímulos musicais. As cenas, elaboradas em conjunto, poderão ser apresentadas na rua em caráter de intervenção.
Duração: 4hNúmero de vagas: 30Público-alvo: estudantes de teatro e interessados em geral, acima de dezesseis anos.
oficina
Somo BlackNascida em 2007 representando a cultura da música negra, fazendo Samba Rock, Groove, Funk Puro, Hip-Hop, Soul e Black Music na veia. Com letras e atitudes que procuram contribuir na construção de uma sociedade melhor, sem exploração e nem explorados, e também combatendo a mercantilização da música. Os integrantes da Banda atuam permanentemente nos Movimentos Sociais.
www.somoblack.blogspot.com
Unidos da Lona PretaÉ da mão daqueles que pensam que outra sociedade é possível, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que se articula um outro formato de escola de samba: a Unidos da Lona
Preta. Fundada em 2005, a escola surge com o objetivo de congraçamento militante, de festejo compromissado, em que o encontro e o fazer coletivo são elementos fundamentais para a construção do reconhecimento de pertença e o auto-reconhecimento enquanto classe. Sede: Comuna Urbana Dom Helder Câmara, em Jandira.
www.mst.org.br/node/11347
14/08domingo20h
13/08sábado22h
12/08sexta22h
14/08domingo10h
www.territorioestavel.blogspot.com
Nhocuné SoulCom 12 anos de história, é uma banda consolidada no cenário musical
paulistano. A maioria de seus membros é originária da Vila Nhocuné (abreviação de “sinhô coroné”), na zona leste de São Paulo. A banda tem uma postura
engajada, que traduz o cotidiano da periferia em canções que falam de preconceito racial, da falta de perspectiva do jovem, das questões de moradia e a relação com o centro. As raízes do samba, soul e funk, com entonações de hip
hop e o peso da guitarra resultam em uma sonoridade dançante.
Integrantes: Jhony Guima (voz e percussão), Julio César Silva (voz e bateria), Juninho Batucada (voz e percussão), Luiz Couto (voz e guitarra), Renato Gama (voz e violão), Ronaldo Gama (contrabaixo).
www.myspace.com/nhocune
Mr. DicMr. Dic é som de rua, som de praia, roots/rock/reggae/ragga/muffin style, groove e poesia, até que a babilônia caia.Somos gratos por poder fazer arte, pelo dom e pela fé que nos fortalecem e nos fazem evoluir com as dificuldades, semear o bem, a paz, a igualdade e a positividade através da vibração da música reggae e suas veias. Vivendo sem limites num mundo que precisa de lucidez de vez quando, mesmo que tal venha da cabeça de poucos loucos.
www.myspace.com/mrdickoficial
Invasão RastaFormada em 2005 com a união de alguns músicos influenciados pelo gênero da música reggae roots.Usando a música na luta do dia a dia e fortalecendo a cultura nacional.
www.bandainvasaorasta.blogspot.com
música
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debatesMESA 1
Política e Cultura – formas de resistênciaDebatedores: integrantes da Brava Cia., Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Cia. Antropofágica e Cia. Estável
A mesa debaterá as possibilidades e perpectivas de atuação de coletivos artísticos a partir da experiência de resistência e luta dos grupos Brava Cia., Dolores Boca Aberta, Cia. Antropofágica e Cia. Estável - todos sediados na cidade de São Paulo. Serão abordadas questões relacionadas a políticas públicas para a cultura, relação centro/periferia, ocupação de espaços públicos, atuação junto a movimentos sociais, entre outros.
MESA 2
Trabalho Assalariado e CapitalDebatedores: Carlos Juliano Barros e professor convidado a confirmar
Antes da mesa, será exibido o documentário Carne e Osso (65’), dirigido por Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros.
A partir da exibição do documentário Carne e Osso, que trata das condições de trabalho em frigoríficos no sul do país, será discutida a situação do trabalho assalariado no Brasil. Carlos Juliano Barros é jornalista e mestrando em Geografia Agrária pela FFLCH-USP, e um dos fundadores da ONG Repórter Brasil.
atividades regulares da fábrica de cultura
JUDÔapresentação dos alunos da turma de judô, coordenada pelo professor Cleber Dib.Sábado, 13/08, às 11h30
DANÇA DE SALÃOapresentação dos alunos de Dança de Salão, coordenada pelo professor Dinmer, seguida de um aulão, em que todos poderão participar.Sábado, 13/08, às 18h
BALÉapresentação da turma de balé de crianças, coordenada pela professora Fernanda.Domingo, 14/08, às 11h30
VIOLÃOapresentação de violão do professor Nadhir e seus alunos.Domingo, 14/08, às 18h
e mais...
14/08domingo15h
13/08sábado15h GRUPO DE TEATRO
apresentação de uma cena do espetáculo em processo do grupo, que contará a história de uma fábrica ocupada. Criada coletivamente pelo Grupo de Teatro da Flaskô, coordenado pelo Grupo Cassandra.participantes: Ana Elisa, Ana Luiza, Carol, Carlão, Jefferson, Joana, Julia, Manu, Maurício, Miguel, Nei, Sara, Telma, Tina e Vandré.
Domingo, 14/08, às 18h
QUADRINHOSexposição do trabalho do grupo de quadrinhos, coordenado pelo professor Batata.Permanente
EXPOSIÇÕESReunião de todas as exposições feitas na Fábrica durante o ano de 2011: Os Mortos da Ditadura, A Comuna de Paris e Fotos do 1° Festival Flaskô Fábrica de Cultura.Permanente
INTERVENÇÃOO artista visual Gustavo Torrezan construirá uma instalação, com a participação do público, a partir da ideia de mapas afetivos, que constroem as cidades da perspectiva de seus habitantes.Sábado, 13/08, às 11h.
CAMPEONATO DE FUTEBOLCampeonato de futebol com times que serão formados durante o festival. Sábado, 13/08, e Domingo, 14/08, ás 10h
Almoço e Janta coletivosAlmoço: feijoada no sábado e macarronada no domingo (com opção vegetariana)Janta: caldinho (Durante todo o festival, haverá uma cantina vendendo quitutes permanentemente. E para aqueles que forem dormir na fábrica, será oferecido também um café da manhã.)Almoço: sábado e domingo, às 12h30.Janta: sexta, sábado e domingo, a partir das 18h.
Visitas guiadas à fábricaPara aqueles que ainda não conhecem a Flaskô, ou que desejam conhecer melhor, serão feitas visitas guiadas pelas instalações da fábrica.Sábado, 13/08, e domingo, 14/08, às 14h.
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programação12/08 | sexta-feira
20h Espetáculo A Brava (Brava Companhia) 22h Festa com show da banda Nhocuné Soul
13/08 | sábado
10h Campeonato de Futebol 11h30 Apresentação da turma de Judô da Flaskô 11h Intervenção de Gustavo Torrezan 12h30 Almoço coletivo 14h Visita guiada à fábrica 15h Mesa 1: Política e Cultura - Formas de Resistência (debatedores: integrantes da Brava Cia., Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Cia. Antropofágica e Cia. Estável) 18h Apresentação da Dança de Salão da Flaskô (com aulão de dança) 20h Espetáculo Conjugado (Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Cia. Estável e Nhocuné Soul) 22h Festa com show das bandas Somo Black, Invasão Rasta, Mr. Dic e bateria da Unidos da Lona Preta
14/08 | domingo
10h Campeonato de Futebol 10h Oficina de teatro com a Cia. Estável 11h30 Apresentação da turma de Balé da Flaskô 12h30 Almoço coletivo 14h Visita guiada à fábrica 15h Exibição do documentário Carne e Osso Mesa 2: Trabalho Assalariado e Capital (debatedores: Carlos Juliano Barros e professor convidado a confirmar) 18h Apresentação dos alunos de Violão da Flaskô Apresentação de cena do Grupo de Teatro da Flaskô 20h Espetáculo A Exceção e a Regra (Cia. Estável)
Fábrica de Esportes e CulturaRua Eng. Jaime Pinheiro Ulhoa Cintra, 2355Pq. Bandeirantes | Sumaré - SPcontato: [email protected]
organização
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