2ª Via - Edição nº 265 - Outubro/2012
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Outubro 2012 - Nº 265
AÇÃO SINDICALIntervenção do sindicato
garante direitos trabalhistas
Página 03
Páginas 04 e 05
CONQUISTA HISTÓRICA20 anos da Convenção Coletiva dos Bancários
EDITORIALA rã na chaleira e a
gerência média do BB
AMÉRICA LATINAA reeleição de Hugo Chávez
na Venezuela
Páginas 04 e 05
As conquistas da Campanha Nacional 2012
As conquistas da Campanha Nacional 2012
Páginas 04, 05 e 06
Página 07 Página 02 Página 08
Outubro 2012 - Nº 265
Editorial
Rua João Antônio da Silveira, 885, Centro / NH. Fone (51) 3594-5418. E-mail: [email protected]. Coletivo de Comunicação: Joey de Farias e Everson Gross.
Jornalista Responsável: Felipe de Oliveira - MTb/RS 14029
A gerência média do Banco do Brasil e a rã na chaleira
Se colocarmos uma rã numa chaleira com água fervente, ela saltará para sobreviver. Quando, porém, a coloca-mos numa chaleira com água fria e levamos ao fogo, ela se acomoda com o aquecimento aos poucos. Quando se atenta, já está quase cozida. A metáfora serve para entender o que acontece com a gerência média do Banco do Brasil. A inércia quanto às metas abusivas, à pressão e ao assédio moral tem levado a uma percepção tardia de que o corpo já está cozido, debilitado e doente; e, mesmo assim, a sensação é a de que não adianta fazer nada. Na Campanha Nacional dos Bancários, sempre se discute temas como metas absurdas e assédio, além, é claro, de falar sobre aumento salarial. Em 2012, não foi diferente. Passa-ram pela pauta reivindicações de interesse da gerência média, como a equiparação salarial com trabalhadores de outros bancos; igualdade de salários entre os gerentes de atendimen-to, serviço e relacionamento nas Unidades de Negócio; e igualdade entre os gerentes de grupo e de setor nas Unidades Estratégicas e Unidades de Apoio. Ninguém sabe como são criadas as metas, nem o porquê das constantes e “estimulantes” mudanças no Programa Sinergia - Sistema de Acompanhamen-to de Metas do Banco do Brasil, de forma que não é entendido nem pela gerência média, nem pelos gerentes gerais. São só algumas das reclamações colhidas nas conver-sas e desabafos diários de colegas angustiados. Mas como fazer da reclamação uma indignação? Greve. Contudo, a síndrome da
BB a se transformarem rapidamente de indignados em resigna-
dos e a boicotarem o movimento. E por quê? Ouve-se dizer que: 1) fecharam os olhos para o assédio moral. Se a meta for abusiva demais, uma "espu-minha" (vendas casadas e “incremento” de produtos em contas inativas) resolve, já que a fraude nos produtos é norma da casa e a "turma de cima" faz vista grossa. 2) O adoecimento por depres-são tem promessa de cura com os diversos remédios de uso controlado à disposição nas farmácias. 3) Muitos foram comis-sionados de uma forma pouco objetiva e acham que devem ao seu superior uma relação servil, para evitar uma tormenta de ameaças de descomissionamento. Não se pode ter o comportamento de rã na chaleira e se esconder da luta, usando o período de greve para fazer seu telemarketing e cumprir suas metas "sossegadamente", sem a "chatice do atendimento" ao cliente, exatamente como o banco gosta. Já que a ética é coisa dos livros, vamos, então, "fraudar a
-za. Mas esse sentimento não é de toda a gerência média. Há muitos companheiros que, ao invés de resignação, demons-tram profunda indignação com as condições de trabalho e adoecimento precoce e com a forma como a empresa tem conduzido seus negócios. Estes estão de parabéns pela postura
seu recado claro durante a Campanha Nacional 2012. Agora, saia do inverno da resignação! Salte que a primavera chegou!
*Wagner Nascimento, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região é funcionário do Banco do Brasil.
Campanhapermanente
Novo Hamburgo e Região
Sindicato dos
Bancários e Financiários
Wagner Nascimento*
CANSADO DE APANHAR DA BM?
AÇÃO SINDICAL
Outubro 2012 - Nº 265
Ação sindical resulta em cumprimento da lei pelo Santander
03
Uma prova de força dos bancá-
sindical que resultou no cumprimento da legislação trabalhista pelo Santan-der. Coordenador da Secretaria de Imprensa, Divulgação e Mobilização do sindicato que representa Novo Hambur-go e Região, ele foi um dos sindicalistas envolvidos no processo que culminou com a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pela agência de Estância Velha (foto) que sofreu
direitos dos trabalhadores.
A opinião é compartilhada pelo bancário Sílvio Anísio Pedroso da Rosa, funcionário do Santander e membro da direção do sindicato. “O banco descumpre a lei sem pudor. É assim em todo o Brasil. Se não fosse pela ação do sindicato, os trabalhadores estariam desamparados”, argumenta.
Segundo Joey de Farias, após tentativas frustradas junto à agência estanciense, o sindicato recorreu ao
jurídico do Santander. Ouviu, como resposta à reivindicação, que o entendi-mento do banco é de que assalto não é acidente de trabalho. Foi quando o sindicalista arguiu acordo judicial que o banco espanhol mantém no Rio Grande do Sul, admitindo a emissão da CAT nesses casos, e obteve êxito no pleito. “É inaceitável que tenhamos que brigar para fazer valer um direito adquirido. Mas não vamos deixar de lutar enquan-to houver abusos”, promete Farias.
Entenda o caso A agência do Santander de Estância Velha foi assaltada no último dia 29 de agosto. Três homens renderam oito funcionários e os mantiveram como reféns, sob a mira de armas de fogo. Eles queriam um malote com dinheiro, mas acabaram desistindo e fugiram sem levá-lo; levaram valores de um carro-forte.
Quando há esse tipo de ocorrência, os bancos devem emitir a
CAT aos órgãos competentes, informan-do o acidente de trabalho, individual-mente, para cada um dos funcionários envolvidos, descrito no Código Interna-cional de Doença como “CID 10 F43”, que indica "Reações ao estresse grave e transtornos de adaptação". Assim, os trabalhadores têm garantidos benefí-cios do INSS caso tenham que se afastar em razão da ocorrência e estabilidade de um ano no emprego.
O documento deve ser emitido logo após a ocorrência. Entretanto, o Santander levou mais de 20 dias e só foi emitir depois da ação sindical. Seis bancários tiveram a CAT emitida descre-vendo o “CID 10 F43.0”, que indica “reação aguda ao estresse”, e um como “CID 10 F43.1”, indicando "estado de estresse pós-traumático", já que teve de se afastar do emprego antes mesmo da emissão. O oitavo funcionário evolvido era estagiário e a sua situação está sendo estudada pelo jurídico do sindicato.
Período para que bancários manifestem contrariedade começa no mês subsequente à assinatura do acordo coletivo
Uma prova de fofof rça dos bancá-
sindical que resultou no cumprimento da legislação trabalhista pelo Santan-
jurídico do Santander. Ouviu, como resposta à reivindicação, que o entendi-mento do banco é de que assalto não é acidente de trabalho. Foi quando o
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CAMPANHA NACIONAL 2012
Outubro 2012 - Nº 265
Após greve de nove dias, Fenaban atende às reivindicações da categoria.
Convenção coletiva foi assinada no dia 02 de outubro
Mobilização dos bancários garante 7,5% de reajuste
A Contraf-CUT, as federações e os sindicatos assinaram com a Fenaban no dia 02 de outubro, em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2012/2013. O acordo foi aprovado pelas assem-bleias realizadas em todo o país no dia 26 de setembro, depois de uma greve nacional de nove dias. "Este ano o acordo se reveste de uma simbologia especial, uma vez que estamos completando 20 anos da assinatura da primeira Convenção Coletiva, conquista histórica dos bancários que é hoje parâmetro para todos os trabalhadores dos outros setores", defende Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Já o coordenador da Secre-taria de Organização e Política Sindi-cal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Novo Hamburgo e Região, Paulo Valmir Souza, avalia
que houve, sim, conquistas, mas mantém a categoria em alerta. “É preciso muita mobilização para fazer-mos cumprir os acordos”, argumenta.
Aumento real de 2% A Convenção Coletiva garante reajuste salarial de 7,5%, correspondendo a aumento real de 2%, com valorização ainda maior nos pisos de ingresso, que serão reajusta-dos em 8,5% (ganho real de 2,95%). Com isso, o salário dos bancários passa a acumular aumento real de 16,22% desde 2004. No piso, o ganho real foi de 35,57% no mesmo período. O salário inicial do escriturá-rio, por exemplo, passa de R$ 1.400 para R$ 1.519. Vale lembrar que o
férias, 13º salário, Fundo de Garantia, entre outras conquistas. Veja ao lado exemplos por faixa salarial:
Parte fixa da PLR tem reajuste de 10% Pela Convenção, que é retroativa a 1º de setembro e vigorará até 31 de agosto de 2013, a PLR corresponderá a
relação ao ano passado. A parcela adicional da PLR, que corresponde à distri-buição linear de 2% do lucro líquido entre os bancários, também teve o teto reajustado em 10%, passando de até R$ 2.800 para até R$ 3.080. Esse valor é creditado sem desconto dos programas próprios de remuneração dos bancos. Se o total da distribuição da PLR com a regra básica
o valor que cada bancário terá direito será de 2,2 salários, limitado a R$ 18.511,54 - o que vier primeiro. A primeira parcela da PLR será creditada dez dias após a assinatura do acordo. Ela corresponde a 54% do salário mais R$ 924, com teto de R$ 5.408,60 ou ao teto de 13% do lucro líquido - o que vier primeiro.
Piso tem 2,95% de ganho real A valorização dos trabalhadores a partir do momen-to que ingressam na categoria é uma importante reivindica-ção, mais uma vez conquistada na campanha nacional deste ano. A valorização do piso, além disso, é uma forma de
para inibir a troca de trabalhadores apenas para economizar com salários.
Vales refeição e alimentaçãomaiores Da mesma forma que os pisos, os vales refeição e alimentação e a 13ª cesta-alimentação tiveram reajuste de 8,5%. O auxílio
auxílios:
ios garante 7,5% de reajuste
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AVANÇOS SOCIAIS
No tema saúde dos trabalhadores, a Convenção Coletiva conterá cláusula garantindo que os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica sejam mantidos pelos bancos até que seja regularizada a situa-ção junto ao INSS. Há inúmeros casos em que o trabalha-dor recebe a alta programada do INSS, mas acaba sendo considerado inapto no exame de retorno ao trabalho
sem salário.
O acordo com a Fenaban também inclui a imple-mentação de um projeto-piloto para experimentar medi-
das defendidas pelos bancários e vigilantes para a melho-ria da segurança nos bancos, como portas de segurança,
inclusive os eletrônicos, dentre outras demandas. Os bancos aceitaram ainda a proposta de realizar
gênero e raça, na perspectiva da igualdade de oportunida-des, nos moldes do Mapa da Diversidade, feito em 2008.
Fonte: Contraf-CUT
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Principais conquistas dos bancos públicos
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CAMPANHA NACIONAL 2012
Novo Plano de Cargos e Salários1) Conclusão dos Trabalhos da Comissão Paritária até 31 de março
calendário de implantação.
proposta, já apresentada na Comis-são Paritária, de contemplar no novo Plano de Cargos e Salários um Piso Banrisul diferenciado do Piso Fenaban.
proposta, já apresentada na Comis-são Paritária, de contemplar no novo Plano de Cargos e Salários um
percentual de acréscimo entre um nível e outro de no mínimo 5% (cinco por cento).
Cláusulas econômicas1) Pagamento imediato PLR Fenaban: PLR acordada com Fenaban, com pagamento em uma única parcela.2) PLR Banrisul: um acréscimo na PLR, com distribuição linear de mais 1 (um) ponto percentual do lucro líquido a ser pago em março de 2013 conjuntamente com o resíduo da PLR Fenaban.
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e A, cujo VR será de R$ 2.554,20.2. PCR. Pontuação do caixa executivo: incluir o exercício da função caixa executivo na pontuação da carreira de mérito (M) do PCR, à razão de 0,5 ponto por dia de exercício na função, retroativo a 2006. Caixas comissio-nados anteriormente a 2006 terão um adicional de mérito de R$ 104,40.3. Promoção de nível inicial de carreira A: novo piso (A2) para a carreira após 90 dias no salário inicial (A1), garantindo-se a ascen-são para A2 aos funcionários A1 com mais de 90 dias na carreira.4. Incluir entre as ausências autorizadas (luto) o falecimento de enteados. 5. Adesão ao protocolo para prevenção de
-to: criar mesa temática para discussão de critérios sobre o tema, com prazo de 120 dias, com pelo menos uma reunião mensal.7. PLR. Manter o modelo do acordo coletivo 2011/2012, garantindo que nenhum escriturário receberá menos que o valor do módulo básico da Fenaban (CCT 2012/2013) e que nenhum comissionado receberá menos que o valor pago aos caixas executi-vos. Assim, o BB pagará PLR para 117 mil funcionários.8. SACR. Permitir que o comissionado concorra à remoção sem necessidade de dispensa da comissão. Preenchimento de vagas de escriturários em todas as depen-dências do banco será por remoção automática (SACR) ou por nomeação de concursados.
semestral de 25% - GS será incorporada em todas as verbas em que há incidência, para
nenhum prejuízo salarial ao funcionário.10. Manutenção de cláusulas do acordo coletivo 2011/2012.
BANCO DO BRASIL
Horas extras- As horas a compensar deverão ser previamente negociadas entre o gestor imediato e o empregado com no mínimo cinco dias úteis de antecedência.PLR- No caso da PLR social, o acordo aditivo estabelece a distribuição linear para todos os empregados de 4% do lucro líquido. Já o valor total da PLR é de 90% do salário mais R$ 1.540, com teto de R$ 8.414,34. A regra da Fenaban também é aplica-da para a parcela adicional da PLR, correspondente a 2% do lucro líquido a ser distribuído linearmen-te, com teto de R$ 3.080.Promoção por mérito- Redução das horas de treinamento para promoção por mérito de 100 para 70 horas.Tesoureiro executivo- A Caixa apresentará na mesa permanente de negociação, até 31 março de 2013, um plano de ação
situações apontadas sobre saúde, segurança e condições de trabalho do tesoureiro executivo.- O pagamento de substituição com remuneração apurada por minuto nas ausências parciais ou pausa para almoço do tesoureiro, condicionada
à existência de saldo de minuto para esta substituição na unidade, e limitada a 480 minutos por dia para cada empregado, será implementa-do a partir de janeiro de 2013.- A Caixa se compromete até 31 de dezembro de 2012 construir corre-dores para abastecimento em todos os terminais de ATM das agências.
tesoureiro executivo na linha de sucessão primária para a função
supervisor de Atendimento, gerente de Atendimento e Negócios III e gerente de Canais e Negócios, mantendo na linha primária de supervisor de Centralizadora/Filial.- Formação de banco de habilitados para o exercício das atividades de tesoureiro executivo com emprega-dos das agências e das Giret, no prazo de 90 dias após assinatura do presente acordo coletivo de traba-lho.- Desenvolver e implementar curso de formação de tesoureiros.Descomissionamento- A Caixa assume o compromisso de apresentar, até 31 de março de 2013, estudos sobre descomissionamento
contribuições apresentadas pelas entidades representativas.
CONQUISTA HISTÓRICA
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A Festa dos Bancários em 2012 será no dia 30 de novembro, sexta-feira, às 20h30min. Promovido anualmente pelo sindicato de Novo Hamburgo e Região, o evento reúne a categoria para um momento de confraternização. A entrada é franca, mas a direção aconselha a doação de um quilo de alimento não perecível. O estilo da festa é “disco, anos 70 & 80”. Entre 20h30min e 22h30min será servido coquetel; a cerveja (extra) custará R$ 3,00 e o refrigerante e a água, R$ 2,00.
TORNEIO DE FUTSAL - Já o tornei de futsal masculino esse ano está marcado para o dia 08 de dezembro, a partir das 08 horas,
entidade: Rua João Antônio da Silveira, 830, Centro - NH. Para saber quem pode participar e como fazer a inscrição basta entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3594-5418.
Festa dos Bancários é dia 30 de novembro
CCT garante aos bancários os mesmos salários e os mesmos direitos
em todo o território nacional e em todos os bancos, públicos e privados.
A vitoriosa Campanha Nacional de 2012, que pelo nono ano consecutivo conquistou aumento real de salário, melho-rias na PLR e em outras cláusulas econômi-cas e sociais, celebra uma data histórica: os 20 anos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários. Assinada pela primeira vez em 1992, a CCT garante aos bancários os mesmos salários e os mesmos direitos em todo o território nacional e em todos os bancos, públicos e privados. "Essa é uma conquista histórica e única no Brasil, uma construção de muitas e muitas gerações de bancários. A Convenção Coletiva é hoje um paradigma para as demais categorias de trabalhadores do país", comemora Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. A unidade nacional e capacidade de mobilização, por exemplo, os bancários conquistaram nos últimos nove anos com paralisações massivas, e 16,22% de aumen-
real de 35,57% no piso e melhorias sucessi-vas na PLR. "Além das conquistas econômi-cas, obtivemos importantes avanços nas cláusulas sobre saúde, condições de traba-
lho, combate ao assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades", acrescenta Cordeiro.Cronologia das conquistas1992 - Assinatura da primeira Convenção Coletiva de Trabalho, válida para todo o país.1994 - Conquista do Vale-alimentação.1995 - Bancários são a primeira categoria a conquistar a Participação nos Lucros e Resultados. 1997 - Complementação salarial para afastados por doença ou acidentes e
-sional na demissão. Criada a comissão permanente de saúde.1998 - Implementação do Programa de Prevenção, Tratamento e Readaptação de LER/DORT.2000 - Inclusão na CCT da cláusula sobre Igualdade de Oportunidades.2003 -da. Com greve, bancários dos bancos públi-cos conquistam a mesma PLR dos bancos privados.2004 - Conquista, com greve, de aumento
real de 1,7% no salário e de 5,7% sobre o piso. 2005 - Após greve vitoriosa, o BB assina pela primeira vez a CCT da categoria. Bancários conquistam 0,9% de ganho real no salário. Empregados da Caixa conquis-tam equiparação do valor da cesta-alimentação da Fenaban. 2006 - Conquista do valor adicional de PLR e de 0,6% de aumento real. Pela primeira vez, a Caixa assina a Convenção Coletiva de Trabalho. 2007 - Conquista da 13ª cesta-alimentação e de 1,1% de ganho real. 2009 - Licença-maternidade de 180 dias. Aumento real de 1,5%.2010 - Inclusão na CCT, pela primeira vez, de cláusula com mecanismo de combate ao assédio moral. Ganho real de 3,1% no salário e de 11,6% no piso.2011 - Aumento real de 1,5% no salário e de 4,3% no piso.2012 - Ganho real de 2% no salário e de 2,95% no piso, no auxílio-refeição, na cesta-alimentação e na 13ª cesta-alimentação.
20 anos daConvençãoColetiva de
Trabalho
Vitória da América Latina: Chávez é reeleito na Venezuela
Outubro 2012 - Nº 265
Foi para Estadunidense ver: com 54,42% dos votos, o presidente Hugo Chávez Frías foi reeleito na Vene-zuela e governará o país no período de 2013 a 2019. O candidato da direita
com 44,97% e ganhou em apenas quatro estados, dos 24 que compõem o país. O comparecimento às urnas foi de 81%, mesmo o voto não sendo obrigatório. Apesar da expectativa de que o candidato da oposição pudesse não reconhecer o resultado, Capriles admitiu sua derrota e rejeitou a ação de setores radicais. Diante de dezenas de milhares de manifestantes que tomaram a frente e as imediações do Palácio de
-bro, o mesmo das eleições municipais no Brasil, o presidente Hugo Chávez agradeceu aos mais de oito milhões de venezuelanos que lhe garantiram um novo mandato. Acompanhado pela
reiterou que “ganhou a América Latina”. Imediatamente, milhares de vozes entoaram o grito “alerta, alerta que caminha a espada de Bolívar pela América Latina”, fazendo tremular bandeiras do Brasil, Cuba e Argentina, entre outras, num colorido que expres-sava o espírito da integração solidária do continente. Entre os movimentos sociais brasileiros, o “Brasil com Chávez!” liderou uma série de manifestações de apoio ao líder bolivariano. Para o articulista Vito Giannotti, do jornal Brasil de Fato, a participação popular é o que motiva a revolta imperialista. “O povo está participando, sendo prota-gonista do seu futuro. É por isso que os
projeto bolivariano”, defende Giannot-ti.
Informações de ComunicaSul (http://comunicasul.blogspot.com.br/)
família e por lideranças no balcão presidencial, agradeceu a multidão e ressaltou que o povo "votou pela revolução, pelo socialismo e pela grandeza da Venezuela”.
Independência e integração
Chávez fez questão de ressal-tar que o primeiro e principal objetivo de seu novo mandato já foi conquista-do. “Não é outro que ter conservado o bem mais precioso que conquistamos depois de 500 anos de luta: a indepen-dência nacional”. A expressiva vitória conquista-da nas urnas, enfatizou o presidente, demonstra que “não haverá força imperialista, por mais forte que seja, que possa com o povo bolivariano. A Venezuela nunca mais voltará ao neoli-beralismo, seguirá transitando para o socialismo bolivariano do século 21". E
Especial
Atual presidente fez 54,42% e venceu Henrique Capriles, candidato da direita oposicionista. Novo mandato vai até 2019.