.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO

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O PORTUGUÊS: INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - GRAMÁTICA 2.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO. TEXTO. A Filosofia teve origem na tentativa humana de escapar para um mundo em que nada mudasse. Platão, fundador dessa área da cultura que hoje chamamos Filosofia, supunha que a diferença entre o passado e o futuro seria mínima. Foi somente quando começaram a levar a História e o tempo a sério que os filósofos colocaram suas esperanças quanto ao futuro deste mundo no lugar antes ocupado por seu desejo de conhecer um outro mundo. A tentativa de levar o tempo a sério começou com Hegel, que formulou explicitamente suas dúvidas quanto à tentativa platônica de escapar do tempo e mesmo quanto ao esforço de Kant em achar condições a-históricas de possibilidade de fenômenos temporais. A Filosofia distanciou-se da questão "O que somos?" para focalizar "O que poderíamos vir a ser?" 1. Assinale a opção concordante com as idéias do texto. A. Platão não só foi o filósofo que superou as formulações de Hegel e Kant relativas aos fenômenos temporais como foi o que cogitou na idéia de futuro. B. Inicialmente, em suas origens, a Filosofia se interessou pelas condições não-históricas das transformações temporais a que os seres humanos se sujeitam. C. Os filósofos sempre se preocuparam prioritariamente com a questão da passagem do tempo e das conseqüentes mudanças históricas. D. Hegel inaugurou, na Filosofia, as cogitações relativas ao tempo e às condições históricas dos fenômenos temporais. E. A Filosofia nasceu marcada pelo interesse do homem em sondar as suas próprias possibilidades de transformação e mudança no tempo e na História. TEXTO. Quando a justiça entra em conflito com a lealdade, essa última geralmente leva a melhor. Muitos de nós alimentamos e protegemos nossas famílias antes de podermos pensar nas necessidades de nossos vizinhos.

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PORTUCUS: !NTERPRETAO DE TEXTOS CRANAT!CA 2.298 EXERCCIOS, COM GABARITO. TEXTO. AFilosofiateveorigemnatentativahumanadeescaparparaummundoemquenada mudasse. Plato, fundador dessa rea da cultura que hoje chamamos Filosofia, supunha que a diferena entre o passado e o futuro seria mnima. FoisomentequandocomearamalevaraHistriaeotempoasrioqueosfilsofos colocaram suas esperanas quanto ao futuro deste mundo no lugar antes ocupado por seu desejo de conhecer um outro mundo.A tentativa de levar o tempo a srio comeou com Hegel, que formulou explicitamente suas dvidas quantotentativaplatnicadeescapardotempoemesmoquantoaoesforodeKantem achar condies a-histricas de possibilidade de fenmenos temporais. A Filosofia distanciou-se da questo "O que somos?" para focalizar "O que poderamos vir a ser?" 1. Assinale a opo concordante com as idias do texto. A.PlatonosfoiofilsofoquesuperouasformulaesdeHegeleKantrelativasaos fenmenos temporais como foi o que cogitou na idia de futuro. B. Inicialmente, em suas origens, a Filosofia se interessou pelas condies no-histricas das transformaes temporais a que os seres humanos se sujeitam. C.Osfilsofossempresepreocuparamprioritariamentecomaquestodapassagemdo tempo e das conseqentes mudanas histricas. D.Hegel inaugurou,na Filosofia, ascogitaes relativasao tempoe scondieshistricas dos fenmenos temporais. E.AFilosofianasceumarcadapelo interessedohomememsondarassuasprprias possibilidades de transformao e mudana no tempo e na Histria. TEXTO. "uandoajustiaentraemconflitocomalealdade,essaltimageralmentelevaamelhor. Muitosdensalimentamoseprotegemosnossasfamliasantesdepodermospensarnas necessidadesdenossosvizinhos.Muitosdensestamosmuitomaisinteressadosnobem-estar dos nossos compatriotas do que na situao das pessoas do outro lado do mundo. . Em relao s idias do texto, assinale a opo incorreta. (A)Osensodejustiaentreindivduosdepovosdiferentessuperiorlealdadequese dispensa aos familiares mais prximo. (B) A lealdade geralmente prevalece sobre a justia quando h conflito entre as duas foras. (C)Opensamentorelativo snecessidadesdosnossosconhecidos secundrioem relao s preocupaes com os familiares. (D) O interesse pelas causas nacionais prioritrio em relao aos contextos do exterior.(E) A solidariedade entre pessoas de uma mesma nacionalidade sobrepe-se solidariedade para com povos estrangeiros. TEXTO. Prever o futuro to arriscado que, podendo sempre errar, prefervel errar pelo otimismo. E h boas razes para ser otimista quanto democracia. Nos ltimos 20 anos, dobrou ou triplicou onmerodepessoasquenovivememditadura.TalvezsejademaischamarUcrniaouElSalvador hoje de Estados democrticos, mas certamente h bem mais liberdade nesses pases ou noBrasil,apsaquedadocomunismoedasditadurasapoiadaspeloprimeiromundo,doque haviaem1980.Aconjuntura mundialtorna difcilocenriousual,queeraarigorosarepresso ante o avano de reivindicaes populares.3. Em relao ao texto, assinale a opo correta. a)Pode-seinferirdotextoqueatualmentenohclimafavorvelrepressode movimentos populares. b)Athpoucotemponohaviarestriessdemandasereivindicaesdesegmentos insatisfeitos da sociedade. c)Aexpresso"toarriscadoquepodesersubstitudaportoarriscadoquantosem prejuzo para a correo do texto. d) Se a palavra "certamente vier entre vrgulas o texto transgride as normas de pontuao. e) A vrgula aps "usual indica que a orao a seguir restritiva. TEXTO. Oquadrogeraldeapaziguamentoabreespaoparaaexpansodademocracia.Masresta muito porfazer. Mais quetudo, precisodesenvolver aidia de que a democracianosum regimepoltico,masumregimedevida."uerdizerqueomundodosafetosdeveser democratizado. preciso democratizar o amor, seja paternal ou filial; a amizade; o contato com o desconhecido:tudooquenamodernidadefezpartedavidaprivada.precisodemocratizaras relaes de trabalho, hoje tuteladas pela propriedade privada. A democracia s vai se consolidar, o que pode tardar dcadas, quando passar das instituies eleitorais para a vida cotidiana. claro que isso significa mudar, e muito,oquesignifica democracia. Cada vez mais ela ter a ver com o respeito ao outro. 4. Assinale a opo que est em desacordo com as idias do texto. a) A noo de regime poltico mais restrita que a noo de regime de vida. b)Pode-seinferirqueasrelaesdetrabalhotuteladaspelapropriedadeprivadanoso suficientemente democrticas. c)Apropostadeampliaodoconceitodedemocraciatranscendeasquestespblicase polticas e invade o universo individual e privado. d)Aconsolidaodademocraciatemcomocondioaabrangnciadasquestesdavida cotidiana. e)Amudanadoconceitodedemocraciaumatransformaoqueestocorrendona sociedade e seus resultados sero vistos brevemente. TEXTO. Napesquisaparaavaliaragestonasempresasemrelaoqualidadenosetorde software, foram considerados os seguintes fatores: a elaborao de planos estratgicos, a incluso demetasconsistentes,acoletadeindicadoresprecisos,acontabilidadeadequadadecustos,a implantao de programas de qualidade total e a certificao dos sistemas. O relacionamento das empresas com seus empregados foi acompanhado a partir de aspectos daparticipaodosmesmosnasoluodeproblemas,suasatisfaoeoportunidadesde aperfeioamentoprofissional.Orelacionamentocomomercadoeraavaliadoconsiderando-sea realizaodepesquisasdeexpectativaedesatisfaojuntoaosclientes;aexistnciade estruturas de atendimento; a resoluo de reclamaes e o uso desses tipos de dados na reviso de projetos ou na especificao de novos produtos e servios. Procedimentosespecficosparaqualidadeemsoftwareforammedidosporindicadores referentesadoodemtodosdeengenhariaparaprevenooudetecodedefeitos, utilizao de ferramentas automatizadas de desenvolvimento e ao tipo de documentao adotada. Adicionalmente,todoumconjuntodeaspectosfoilevantadovisandocaracterizaodas empresas e do software desenvolvido no Brasil. 5. Em relao ao texto, assinale a opo correta. a) As escolhas sintticas e lexicais do texto so apropriadas para um texto de relatrio. b) Para que a pontuao do texto se torne correta necessrio substituir as quatro vrgulas aps o sinal de dois pontos por sinais de ponto e vrgula. c) O uso da voz passiva em "foi acompanhado tem o efeito estilstico de explicitar e reforar o papel do agente da ao. d)Em"Orelacionamentocomomercadoeraavaliado,atransformaodavozpassiva analtica para sinttica corresponde a: Avaliou-se o relacionamento com o mercado. e) O uso do pretrito indica que a pesquisa a que o texto se refere est em andamento. TEXTO. O mundo grande O mundo grande e cabe Nesta janela sobre o mar. O mar grande e cabe Na cama e no colcho de amar. O amor grande e cabe No breve espao de beijar. 6.Nestepoema,opoetarealizouumaopoestilstica:areiteraodedeterminadas construes e expresses lingsticas, como o uso da mesma conjuno para estabelecer a relao entre as frases. Essa conjuno estabelece, entre as idias relacionadas, um sentido de: (A) oposio. (B) comparao. (C) concluso. (D) alternncia. (E) finalidade. TEXTO. Oh! "ue saudades Do luar da minha terra L na serra branquejando Folhas secas pelo cho Este luar c de cidade To escuro no tem aquela saudade Do luar l do serto! 7. Os versos acima ilustram caractersticas do Arcadismo: a) exaltao natureza da terra natal. b) declarada conteno dos sentimentos. c) expresso de sentimentos universais. d) volta ao passado para escapar das agruras do presente. e) oposio entre o campo e a cidade. TEXTOS. -AparanaquefoiPconformeestouvivolembradoPnumaveredasemnomenem fama, corguinho deitado demais, de gua muito simplificada. - ...penetrar no universo do grande serto trilhar as veredas da poesia e, com Riobaldo, propor-se grandes questionamentos. -Apsabatalha,osjagunospararamparadescansarnumcursodguaorladode buritis. 8. Observando as relaes entre as expresses grifadas, correto afirmar que ocorre:a) homonmia entre I e II e antonmia entre I e III. b) polissemia entre I e II e sinonmia entre I e III. c) paronmia entre I e II e homonmia entre I e III. d) homonmia entre I e II e sinonmia entre II e III. TEXTO. LeiaoexcertoabaixoextradodeumasupostaentrevistacomRiobaldo,personagemde rande serto: veredas. Mire e veja o leitor e a leitora: se no houvesse Brasil, no haveria 'rande serto: veredas, no haveria Riobaldo. Deviam ter pensado que pelo menos para isso serviu. E o resto silncio. Ou melhor, mais uma pergunta senhor Riobaldo.O que silncio? R P O senhor sabe o que o silncio ? a gente mesmo, demais."(Alberto Pompeu de Toledo, 'eja). 9. No trecho acima, predominam as seguintes funes da linguagem: a) potica e ftica. b) ftica e conativa. c) expressiva e potica. d) conativa e metalingstica. TEXTOS. Leia as observaes abaixo a respeito de rande serto veredas. A histria narrada, durante trs dias, a algum culto, que toma notas, mas que no aparece explicitamente no corpo da narrativa. As falas desse homem da cidade no so reproduzidas no livro. Sabemos de suas intervenes somente por meio das respostas de Riobaldo.-ComosetratadalongafaladeumfazendeirodonoroestedeMinaserais,quefoi jaguno e no teve muito estudo, a linguagem do livro marcada por expresses tpicas do lugar em que vive o narrador-perso-nagem, por provrbios e exemplos tirados do seu cotidiano rural. - "uanto estruturao do romance, no h diviso em captulos. O incio se d com um travesso,marcandoafaladeumpersonagemPRiobaldoPfalaessaquesinterrompida quando ele acaba de contar a histria. '-Ashistriascontadaspor Riobaldo desenrolam-seno serto,oespaosnteseonde as aes humanas so refletidas. Nele, cada rio, cada vereda, cada rvore ou pssaro, sem deixarem depertencerao mundo natural, mantm profundacorrespondncia comaesferahumana.Daa preocupao do autor com uma delimitao geogrfica precisa, que o mantm fiel aos nomes de rios e cidades existentes na regio. 10. Com relao ao romance de Guimares Rosa, esto corretas as assertivas: a) I e IV. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) II, III e IV. TEXTO. EMariaMutema,sozinhaemp,tortamagradepreto,deuumgemidodelgrimase exclamao, berro de corpo que faca estraalha. Pediu perdo! Perdo forte, perdo de fogo, que da dura bondade de Deus baixasse nela, em dores de urgncia, antes de qualquer hora de nossa morte.Erompeufala,porentreprantos,alimesmo,afimdeperdodetodostambm,se confessava. 11. Nesse episdio de rande serto: veredas, Maria Mutema confessa ter: a) assassinado o marido e provocado a morte do vigrio. b) despejado chumbo derretido no ouvido do vigrio, enquanto este dormia. c) matado o marido de desgosto ao confessar seu amor pelo vigrio. d) mantido um relacionamento pecaminoso com o finado vigrio, com o qual teve trs filhos. TEXTO. O GRANDE AMOR. Tom Jobim e Vincius de Moraes. Haja o que houver H sempre um homem para uma mulher E h de sempre haver Para esquecer um falso amor E uma vontade de morrer Seja como for H de vencer o grande amor "ue h de ser no corao Como um perdo para quem chorou. 1. Sobre o texto acima, correto afirmar que:a)possuiinterdependnciaentreelementosargumentativosedescritivos,osquaisso transformados em poesia. b) narra, poeticamente, a histria de um personagem que conseguiu esquecer um falso amor quando encontrou um grande amor. c)apresentaumnarradorqueexpeseupontodevistasobreorelacionamentoamoroso, usando o procedimento de auto-referncia. d) expressa a idia, por meio de elementos discursivos, arranjados numa linguagem potica-argumentativa, de que o verdadeiro amor sempre vence. TEXTO. Oxmoro(ouparadoxo)umaconstruotextualqueagrupasignificadosqueseexcluem mutuamente. Para arfield, a frase de saudao de Jon expressa o maior de todos os oxmoros.13.Nasalternativasabaixo,estotranscritosversosretiradosdopoema"Ooperrioem construo". Pode-se afirmar que ocorre um oxmoro em: (A) "Era ele que erguia casasOnde antes s havia cho." (B) "...a casa que ele faziaSendo a sua liberdadeEra a sua escravido."(C) "Naquela casa vaziaQue ele mesmo levantaraUm mundo novo nasciaDe que sequer suspeitava."(D) "... o operrio faz a coisaE a coisa faz o operrio."(E) "Ele, um humilde operrioUm operrio que sabia Exercer a profisso."(Vincius de MORAES. Antologia Potica. So Paulo: Companhia das Letras, 199).TEXTO. "Osprogressosdamedicinacondicionaramasobrevivnciadenmerocadavezmaiorde indivduoscomconstituiesgenticasquespermitemobem-estarquandoseusefeitosso devidamentecontroladosatravsdedrogasouprocedimentosteraputicos.Soexemplosos diabticos e os hemoflicos, que ssobrevivem e levam vida relativamente normal ao receberem suplementao de insulina ou do fator ' da coagulao sangunea". 14.Essasafirmaesapontamparaaspectosimportantesquepodemserrelacionados evoluo humana. Pode-se afirmar que, nos termos do texto: (A) os avanos da medicina minimizam os efeitos da seleo natural sobre as populaes. (B)osusosdainsulinaedofatorVIIIdacoagulaosanguneafuncionamcomoagentes modificadores do genoma humano. (C)as drogas medicamentosasimpedem atransferncia domaterial genticodefeituosoao longo das geraes. (D) os procedimentos teraputicos normalizam o gentipo dos hemoflicos e diabticos. (E)asintervenesrealizadaspelamedicinainterrompemaevoluobiolgicadoser humano. TEXTO. Cortando fronteiras com capital e tecnologia, as multinacionais otimizam mercados, recursos naturaisepolticosemescalamundial.Umanovaformadeacumularlucros,umanovadiviso internacional do trabalho. 15.Anovadivisointernacionaldotrabalhoapresentadanotextotemcomocausaa seguinte atuao das multinacionais: a) aplicao de capitais em atividades agropastoris nos pases perifricos. b) implantao de filiais em pases de mo-de-obra barata. c) participao em mais de um ramo de atividade. d) importao de matrias-primas do Terceiro Mundo. e) explorao de novas fontes de energia. TEXTO. No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de poca: o romantismo. "Naqueletempocontavaapenasunsquinzeoudezesseisanos;eratalvezamaisatrevida criaturadanossaraa,e,comcertezaamaisvoluntariosa.Nodigoquejlhecoubessea primaziadabeleza,entreasmocinhasdotempo,porqueistonoromance,emqueoautor sobredouraarealidadeefechaosolhosssardaseespinhas;mastambmnodigoquelhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, no. Era bonita, fresca, saa das mos da natureza, cheia daquele feitio, precrio e eterno, que o indivduo passa a outro indivduo, para fins secretos da criao."16. A frase do texto em que se percebe a crtica do narrador ao romantismo est transcrita na alternativa: a) ...o autor sobredoura a realidade e fecha oa solhos s sardas e espinhas... b) ...era talvez a mais atrevida criatura da nossa raa ... c) Era bonita, fresca, saa das mos da natureza, cheia daquele feitio, precrio e eterno, ... d) Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos... e) ...o indivduo passa a outro indivduo, para fins secretos da criao. TEXTOS. Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma pea para teatro chamada Calabar, pondoemdvidaareputaodetraidor quefoiatribudaaCalabar,pernambucanoqueajudou decisivamente os holandeses na invaso do Nordeste brasileiro, em 163. -Calabartraiu oBrasil que aindanoexistia? Traiu Portugal, nao que explorava acolnia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e discriminatria, traiu a elite branca?Os textos referem-se tambm a esta personagem. TextoI:"...dosmalesquecausouPtria,aHistria,ainflexvelHistria,lhechamar infiel, desertor e traidor, por todos os sculos. "TextoII:"Sertanistaexperimentado,em1627procuravaasminasdeBelchiorDiascoma gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertaraemconseqnciadevrioscrimespraticados..."(oscrimesreferidossoode contrabando e roubo). 17. Pode-se afirmar que: a)Apeaeostextosabordamatemticademaneiraparcialechegamsmesmas concluses. b)ApeaeotextoIrefletemumaposturatolerantecomrelaosupostatraiode Calabar, e o texto II mostra uma atitude contrria atitude de Calabar. c) Os textos I e II mostram uma posio contrria atitude de Calabar, e a pea demonstra uma posio indiferente em relao ao seu suposto ato de traio. d) A pea e o texto II so neutros com relaao suposta traio de Calabar, ao contrrio do texto I, que condena a atitude de Calabar. e)ApeaquestionaavalidadedareputaodetraidorqueotextoIatribuiaCalabar, enquanto o texto II descreve aes positivas e negativas dessa personagem. TEXTO. Tu s, tu, puro amor, com fora crua"ue os coraes humanos tanto obriga,Deste causa molesta morte sua,Como se fora prfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lgrimas tristes se mitiga, porque queres, spero e tirano, Tuas aras banhar em sangue humano.Estavas, linda ns, posta em sossego De teus anos colhendo Naquele engano da alma ledo e cego, "ue a fortuna no deixa durar Nos saudosos campos do Mondego, De teus fermosos olhos Aos montes ensinando e s ervinhas, O nome que no peito escrito tinhas. 18.OsLusadas,obradeCames,exemplificamogneropiconapoesiaportuguesa, entretanto oferecem momentos em que o lirismo se expande, humanizando os versos. O episdio deInsdeCastro,doqualotrechoacimafazparte,consideradoopontoaltodolirismo camoniano inserido em sua narrativa pica. Desse episdio, como um todo, pode afirmar-se que seu ncleo central: a) personifica e exalta o Amor, mais forte que as convenincias e causa da tragdia de Ins. b)celebraosamoressecretosdeInsedeD.Pedroeocasamentosoleneefestivode ambos. c)temcomotemabsicoavidasimplesdeInsdeCastro,legtimaherdeiradotronode Portugal. d) retrata a beleza de Ins, posta em sossego, ensinando aos montes o nome que no peito escrito tinha. e)relataemversoslivresapaixodeInspelanaturezaepelosfilhosesuaelevaoao trono portugus. TEXTO. OfranciscanoRogerBaconfoicondenado,entre177e179,pordirigirataquesaos telogos, por uma suposta crena na alquimia, na astrologia e no mtodo experimental, e tambm por introduzir, no ensino, as idias de Aristteles. Em 160, Roger Bacon escreveu: "Podeserquesefabriquemmquinasgraassquaisosmaioresnavios,dirigidosporum nicohomem,sedesloquemmaisdepressadoquesefossemcheiosderemadores;quese construamcarrosqueavancemaumavelocidadeincrvelsemaajudadeanimais;quese fabriquem mquinas voadorasnas quaisum homem(...) bata o arcom asascomo um pssaro. (...) Mquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios" 19. Considerando a dinmicado processo histrico,pode-seafirmar que asidiasde Roger Bacon: (A)inseriam-seplenamentenoespritodaIdadeMdiaaoprivilegiaremacrenaemDeus como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade. (B)estavamematrasocomrelaoaoseutempoaodesconsideraremosinstrumentos intelectuais oferecidos pela Igreja para o avano cientfico da humanidade. (C)opunham-seaodesencadeamentodaPrimeiraRevoluoIndustrial,aorejeitarema aplicao da matemtica e do mtodo experimental nas invenes industriais. (D) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois no apenas seguiam Aristteles, como tambm baseavam-se na tradio e na teologia. (E)inseriam-senummovimentoqueconvergiriamaistardeparaoRenascimento,ao contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das invenes. TEXTO. Eram cinco horas da manh e o cortio acordava, abrindo, no os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. (.). Orumorcrescia,condensando-se;ozunzumdetodososdiasacentuava-se;jseno destacavam vozes dispersas, mas um s rudo compacto que enchia todo o cortio. Comeavam a fazercomprasnavenda;ensarilhavam-sediscusseserezingas;ouviam-segargalhadase pragas;jsenofalava,gritava-se.Sentia-senaquelafermentaosangnea,naquelagula viosa de plantas rasteiras que mergulham os ps vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfao de respirar sobre a terra. 0. Assinale a alternativa que NO corresponde a uma possvel leitura do fragmento citado: a) No texto, o narrador enfatiza a fora do coletivo. Todo o cortio apresentado como um personagem que, aos poucos, acorda como uma colmia humana. b) O texto apresenta um dinamismo descritivo, ao enfatizar os elementos visuais, olfativos e auditivos. c) O discurso naturalista de Alusio Azevedo enfatiza nos personagens de O Cortio o aspecto animalesco, "rasteiro do ser humano, mas tambm a sua vitalidade e energia naturais, oriundas do prazer de existir. d)Atravsdadescriododespertardocortio,onarradorapresentaoselementos introspectivosdospersonagens,procurandocriarcorrespondnciasentreomundofsicoeo metafsico. e)Observa-se,nodiscursodeAlusioAzevedo,pelaconstanteutilizaodemetforase sinestesias,umapreocupaoemapresentarelementosdescritivosquecomprovemasuatese determinista. TEXTO. O trecho a seguir parte do poema "Mocidade e morte", do poeta romntico Castro Alves:Oh! eu quero viver, beber perfumes Na flor silvestre, que embalsama os ares;'er minhalma adejar pelo infinito,"ual branca vela namplido dos mares.No seio da mulher h tanto aroma...Nos seus beijos de fogo h tanta vida...- rabe errante, vou dormir tarde sombra fresca da palmeira erguida.Mas uma voz responde-me sombria:Ters o sono sob a ljea fria.1.Essepoema,comooprpriottulosugere,abordaoinconformismodopoetacoma anteviso da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra:(A) embalsama.(B) infinito.(C) amplido.(D) dormir.(E) sono.TEXTO. PSICOLOGIA DE UM VENCIDO. Eu, filho do carbono e do amonaco, Monstro de escurido e rutilncia, Sofro, desde a epignesis da infncia, A influncia m dos signos do zodaco. Profundissimamente hipocondraco, Este ambiente me causa repugnncia. Sobe-me boca uma nsia anloga nsia "ue se escapa da boca de um cardaco. J o verme - este operrio das runas - "ue o sangue podre das carnificinas Come, e vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para ro-los, E h-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgnica da terra! . A partir desse soneto, correto afirmar: I.Aosedefinircomofilho docarbonoe do amonaco, oeu lricodesceao limite inferior da materialidade biolgica pois, pensando em termos de tomos (carbono) e molculas (amonaco), quesoestudadospelaQumica,constata-seumadimensoondenoexistequalquerresqucio de alma ou de esprito. II.O amonaco,nosoneto, uma metfora dealma, pois,segundo oeu lrico,ohomem compostodecorpo(carbono)ealma(amonaco)e,nofimdavida,ocorpo(orgnico)acaba, apodrece, enquanto a alma (inorgnica) mantm-se intacta. III. O soneto principia descrevendo as origens da vida e termina descrevendo o destino final do ser humano; retrata o ciclo da vida e da morte, permeado de dor, de sofrimento e da presena constante e ameaadora da morte inevitvel. Est(o) correta(s): a) apenas II. b) apenas III.c) apenas I e II. d) apenas I e III. e) apenas II e III. TEXTO. No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de poca: o romantismo."Naqueletempocontavaapenasunsquinzeoudezesseisanos;eratalvezamaisatrevida criaturadanossaraa,e,comcerteza,amaisvoluntariosa.Nodigoquejlhecoubessea primaziadabeleza,entreasmocinhasdotempo,porqueistonoromance,emqueoautor sobredouraarealidadeefechaosolhosssardaseespinhas;mastambmnodigoquelhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, no. Era bonita, fresca, saa das mos da natureza, cheiadaquelefeitio,precrioeeterno,queoindivduopassaaoutroindivduo,paraosfins secretos da criao."3. A frase do texto em que se percebe a crtica do narrador ao romantismo est transcrita na alternativa:(A) ... o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos s sardas e espinhas...(B) ... era talvez a mais atrevida criatura da nossa raa ...(C) Era bonita, fresca, saa das mos da natureza, cheia daquele feitio, precrio e eterno, ...(D) Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos ...(E) ... o indivduo passa a outro indivduo, para os fins secretos da criao.TEXTO. O trecho abaixo parte do ltimo captulo de Dom Casmurro, de Machado de Assis. OrestosaberseaCapitudaPraiadalriajestavadentro dade Mata-cavalos,ouse estafoimudadanaquela porefeitodealgum casoincidente.Jesus,filhodeSirach,sesoubesse dos meus primeiros cimes, dir-me-ia, como no seu cap. , vers. : No tenhas cimes de tua mulher para queela nosemeta a enganar-tecom a malciaqueaprenderdeti.Maseucreio que no, e tu concordars comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hs de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. 4. Invocando aqui a memria e o testemunho do leitor de sua histria, o narrador arremata a narrativa: a)lembrandoqueoscimesdeBentinhoporCapitupoderiamperfeitamenteser injustificveis. b)concluindoqueanicaexplicaoparaatraiodeCapituaforacaprichosade circunstncias acidentais. c)citandoumapassagemdaBblia,luzdaqualacabaadmitindoapossibilidadeda inocncia de Capitu. d)pretendendoqueapersonalidadedeCapitutenhasedesenvolvidodemodoacumprir uma natural inclinao. e)semostrareticentequantoconvicodequeforatrado,sugerindoquecontinuar ponderando os fatos. TEXTOS. Os textos referem-se integrao do ndio chamada civilizao brasileira. - "Mais uma vez, ns, os povos indgenas, somos vtimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e at fisicamente. A justificativa a de que somos apenas 250milpessoaseoBrasilnopodesuportaressenus.(...)precisocongelaressasidias colonizadoras, porque elas so irreais e hipcritas e tambm genocidas.(...) Ns, ndios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa lngua, nos nossos costumes."-"OBrasilnoterndiosnofinaldosculo(...)Eporqueisso?Pelarazomuito simplesqueconsistenofatodeondiobrasileironoserdistintodasdemaiscomunidades primitivasqueexistiramnomundo.A histriano outracoisasenoum processocivilizatrio, queconduzohomem,porcontaprpriaoupordifusodacultura,apassardopaleolticoao neoltico e do neoltico a um estgio civilizatrio."5. Pode-se afirmar, segundo os textos, que:(A)tantoTerenaquantoJaguaribepropemidiasinadequadas,poisoprimeirodesejaa aculturao feita pela "civilizao branca", e o segundo, o confinamento de tribos.(B)TerenaquertransformaroBrasilnumaterrasdendios,poispretendemudarat mesmo a lnguado pas, enquantoa idiade Jaguaribe anticonstitucional, poisfere o direito identidade cultural dos ndios.(C) Terena compreende que a melhor soluo que os brancos aprendam a lngua tupi para entender melhor o que dizem os ndios. Jaguaribe de opinio que, at o final do sculo XXI, seja feita uma limpeza tnica no Brasil. (D) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos ndios e Jaguaribe acreditanainevitabilidadedoprocessodeaculturaodosndiosedesuaincorporao sociedade brasileira.(E)Terenapropequeaintegraoindgenadeveserlenta,gradativaeprogressiva,e Jaguaribe prope que essa integrao resulte de deciso autnoma das comunidades indgenas.TEXTO. Fragmento I. Plida luz da lmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar na escuma fria Pela mar das guas embalada! Era um anjo entre nuvens dalvorada "ue em sonhos se banhava e se esquecia! Fragmento II. ela! ela! - murmurei tremendo, E o eco ao longe murmurou - ela! Eu a vi - minha fada area e pura - A minha lavadeira na janela! (.) Esta noite eu ousei mais atrevido Nas telhas que estalavam nos meus passos r espiar seu venturoso sono, '-la mais bela de Morfeu nos braos! Como dormia! que profundo sono!. Tinha na mo o ferro do engomado. Como roncava maviosa e pura!. "uase ca na rua desmaiado! (.) ela! ela! - repeti tremendo; Mas cantou nesse instante uma coruja. Abri cioso a pgina secreta. Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja! 6. Os fragmentos acima so de lvares de Azevedo e desenvolvem o tema da mulher e do amor.Caracterizamduasfacesdiferentesdaobradopoeta.Comparandoosdoisfragmentos, podemos afirmar que: a)noprimeiro,manifesta-seodesejodeamarearealizaoamorosasedplenamente entre os amantes. b)nosegundo,apesardehaverumtomdehumorestira,nosecaracterizao rebaixamento do tema amoroso. c)noprimeiro, opoetafiguraamulher adormecidaeatomacomoobjeto deamorjamais realizado. d) no segundo, o poeta expressa as condies mais rasteiras de seu cotidiano, porm, atribui mulher traos de idealizao iguais aos do primeiro fragmento. e) no segundo, ao substituir a musa virginal pela lavadeira entretida com o rol de roupa suja, o poeta confere ao tema amoroso tratamento idntico ao verificado no primeiro fragmento. TEXTO. Leia otextoabaixo,extradodoromanceMemriasdeumSargento deMilcias,deManuel Antnio de Almeida. Destavez pormLuizinhaeLeonardo, no dizerquevieram debrao,como esteltimo tinhaqueridoquandoforamparaoCampo,forammaisadiantedoqueisso,vieramdemos dadasmuitofamiliareingenuamente.Eingenuamentenosabemossesepoderaplicarcom razo ao Leonardo. 7.Considereasafirmaesabaixosobreocomentriofeitoemrelaopalavra ingenuamente na ltima frase do texto. I.Onarradorapontaparaaingenuidadedapersonagemfrentevidaesexperincias desconhecidas do primeiro amor. II.Onarrador,porsaberquemLeonardo,peemdvidaocarterdapersonagemeas suas intenes. III. O narrador acentua o tom irnico que caracteriza o romance. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II.c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. TEXTO. Leia o trecho abaixo, do conto "Um homem clebre. AfamadoPestanadera-lhedefinitivamenteoprimeirolugarentreoscompositoresde polcas; mas o primeiro lugar da aldeia no contentava a este Csar, que continuava a preferir-lhe, no o segundo, mas o centsimo em Roma. 8. Assinale a resposta correta, tendo em perspectiva o conto referido. a) O narrador insinua que Pestana aspira a compor uma obra clssica. b) A aluso metafrica a Csar aponta para o anseio de poder poltico da personagem. c)Preferiro centsimo lugaremRomasignifica odesejo da personagem deresidir naquela cidade. d)Terobtido"oprimeirolugarentreoscompositoresdepolcascorrespondeaoideal artstico de Pestana. e) A identificao com Csar remete a uma sintonia de Pestana com os ideais imperialistas. TEXTO. (.) esta aparncia de cansao ilude. Nada mais surpreendedor do que v-la desaparecer deimproviso.Naquelaorganizaocombalidaoperam-se,emsegundos,transmutaes completas. Bastaoaparecimento de qualquerincidenteexigindo-lheodesencadear dasenergias adormecidas. O homem transfigura-se. 9. Assinale a frase que, retirada de Os sertes, sintetiza o trecho citado. a) " o homem permanentemente fatigado. b) "o sertanejo , antes de tudo, um forte. c) "a raa forte no destri a fraca pelas armas, esmaga-a pela civilizao. d) "Reflete a preguia invencvel (.) em tudo. e) "a sua religio como ele - mestia. TEXTO. (.)Estoumeenganando,precisovoltar.Nosintoloucuranodesejodemorderestrelas, masaindaexisteaterra. porqueaprimeiraverdadeestnaterraenocorpo.Seobrilhoda estreladiemmim,sepossvelessacomunicaodistante,quealgumacoisaquase semelhante a uma estrela tremula dentro de mim. Eis-me de volta ao corpo. 'oltar ao meu corpo. "uandomesurpreendoaofundodoespelhoassusto-me.Malpossoacreditarquetenho limites, que sou recortada e definida. Sinto-me espalhada no ar, pensando dentro das criaturas, vivendo nascoisasalm demimmesma."uandomesurpreendo aoespelho nomeassusto porqueme ache feia ou bonita. que me descubro de outra qualidade. Depois de no me ver h muito quase esqueoquesouhumana,esqueomeupassadoesoucomamesmalibertaodefimede conscincia quanto uma coisa apenas viva. (.) 30.Assinale,entreasalternativasaseguir, aquelaemquetodosositenssedestacamem toda a obra de Clarice Lispector. a)Prosa intimista; buscadaessncia das coisas;osfatosemsiimportam menosdoquea repercusso dos fatos no indivduo. b)Prosapotica;buscadaessnciadascoisas;osfatosemsiimportammaisdoquea repercusso dos fatos no indivduo. c) Prosa intimista; busca da essncia das coisas; forte pessimismo. d) Prosa potica; engajamento religioso; intimismo. e)Prosaintimista;idealismoregionalista;osfatosemsiimportammenosdoquea repercusso dos fatos no indivduo. TEXTO. Eis que de repente vejo que no sei nada. O gume de minha faca est ficando cego? Parece-mequeomaisprovvelquenoentendoporqueoquevejoagoradifcil;estouentrando sorrateiramente em contato com uma realidade nova para mim e que ainda no tem pensamentos correspondentesemuitomenosaindaalgumapalavraqueasignifique.maisumasensao atrs do pensamento. 31.NestetrechodeClariceLispector,expe-seumaconvicomuitasvezesdeterminante para seu modo de produo ficcional: a) o ato de narrar persegue a revelao de coisas essenciais que desafiam a expresso. b) a narrativa deve registrar fielmente as aes sobre as quais o narrador se debrua. c) s idias mais claras e cortantes devem corresponder as palavras mais simples. d) toda histria tem que determinar por si mesma o movimento natural das palavras. e) s se pode encontrar uma nova realidade quando se est liberto das puras sensaes. TEXTO. Leia estes trechos: I. Dizem-se, estrias. Assim mesmo, no tredo estado em que tacteia, privo, mal-existente, o que , cabidamente, o filho tal-pai-tal; o co, tambm, na prtica verdade. II. O pecurruchotinhacabeachata eMacunama indaa achatavamaisbatendonelatodos os dias e falando pro guri: - Meu filho, cresce depressa pra voc ir pra So Paulo ganhar muito dinheiro. 3. Com base nessa leitura, INCORRETO afirmar que os dois trechos: a) assinalam a semelhana indiscutvel entre pai e filho. b) reescrevem, sua maneira, ditados e expresses populares. c) referem-se a situaes que envolvem pai e filho. d) utilizam a linguagem coloquial do povo brasileiro. TEXTO. Chega! Meus olhos brasileiros se fecham saudosos. Minha boca procura a Cano do Exlio. ComoeramesmoaCanodoExlio?Eutoesquecidodeminhaterra.Aiterraquetem palmeiras onde canta o sabi!33. Neste excerto, a citao e a presena de trechos... constituem um caso de... a) do famoso poema de lvares de Azevedo / discurso indireto. b) da conhecida cano de Noel Rosa / pardia. c) do clebre poema de Gonalves Dias / intertextualidade. d) da clebre composio de Villa-Lobos / ironia. e) do famoso poema de Mrio de Andrade / metalinguagem. TEXTO. Decertoagentedaquijamaisenvelheceaostrintanemsabedamorteemvida,vidaem morte, severina.34.Nesteexcerto,apersonagemdo"retiranteexprimeumaconcepoda"morteevida severina,idiacentraldaobra,queapareceemseuprpriottulo.Talcomofoiexpressano excerto, essa concepo s NO encontra correspondncia em: a) "morre gente que nem vivia. b) "meu prprio enterro eu seguia. c) "o enterro espera na porta. o morto ainda est com vida. d) "vm seguindo seu prprio enterro. e) "essa foi morte morrida ou foi matada?. TEXTO. Olho o Tejo, e de tal arte "ue me esquece olhar olhando, E sbito isto me bate De encontro ao devaneamento - "ue ser - rio, e correr? O que est-lo eu a ver?35. As relaes entre o homem e a natureza sempre estiveram presentes nas obras literrias. Nosversosacima,deFernandoPessoa,ortnimo,avisodorioTejoproduz,noeu-lricodo poema: a) indiferena, porque no gera nenhuma reflexo. b) oposio entre a sua alma e a do rio. c)saudade,vistotersidooTejoaportadesadadosportuguesesparaasgrandes conquistas. d) integrao com a natureza que o leva a refletir sobre a existncia e a contemplao do rio. e) desiluso, porque o homem est matando o rio. TEXTOS. I. Ah, o mundo quanto ns trazemos. Existe tudo porque existo.II. Da minha pessoa de dentro no tenho noo de realidade. Sei que o mundo existe, mas no sei se existo. 36.Lendocomparativamenteosdoisfragmentos,econsiderandoapropostapotica pessoana, pode-se afirmar que: a)TantoemAlbertoCaeirocomoemFernandoPessoa"elemesmo,oeusempreuma identidade "fingida. b) H uma espcie de neo-romantismo em Fernando Pessoa, devido ao centramento no eu. c)Observa-seumapermannciadonaturalismodosculoXIX,devidoaonaturismode Caeiro. d) Em ambos, observa-se uma mesma relao entre o eu e o mundo. TEXTO. "Almdeparecernoterrotao,aTerraparecetambmestarimvelnomeio doscus. Ptolomeu d argumentos astronmicos para tentar mostrar isso. Para entender esses argumentos, necessrio lembrar que, na Antigidade, imagina-se que todas as estrelas (mas no os planetas) estavamdistribudassobreumasuperfcieesfrica,cujoraionopareceser muitosuperior distnciadaTerra aosplanetas.SuponhamosagoraqueaTerraestejanocentrodaesfera das estrelas. Nestecaso, ocu visvel noite deve abranger, de cada vez, exatamente a metade da esferadasestrelas.Eassimparecerealmenteocorrer:emqualquernoite,dehorizontea horizonte, possvel contemplar, a cada instante, a metade do zodaco.Se, no entanto, a Terra estivesse longe do centro da esfera estelar, ento o campo de viso noite no seria, em geral, a metade da esfera: algumas vezes poderamos ver mais da metade, outras vezes poderamos ver menos da metade do zodaco, de horizonte a horizonte. Portanto,aevidnciaastronmicapareceindicarqueaTerraestnocentrodaesferade estrelas. E se ela est sempre nesse centro, ela no se move em relao s estrelas." 37.Ostermosalmde,noentanto,ento,portanto,estabelecemnotextorelaes, respectivamente de: a) distanciamento - objeo - tempo - efeito. b) adio - objeo - tempo - concluso. c) distanciamento - conseqncia - concluso - efeito. d) distanciamento - oposio - tempo - conseqncia. e) adio - oposio - conseqncia - concluso. TEXTO. I."Aspalavras,paralelamente,iamficandosemvida.Jaoraoeramorna,depoisfria, depois inconsciente..."II."Nasfeiras,praaseesquinasdoNordeste,costuma-seferiramadeiracomoque houver mo: gilete, canivete ou prego. J nos atelis sediados entre Salvador e o Chui, artistas cultivados preferem a sutileza da goiva ou do buril."III. "Ele s se movimenta correndo e perdeu o direito de brincar sozinho na rua onde mora - por diversas vezes j atravessou-a com sinal fechado para pedestres, desviando-se de motoristas apavorados."38. Nos textos acima, o termo j exprime, respectivamente, a idia de: a) tempo, causalidade, intensificao. b) oposio, espao, tempo. c) tempo, oposio, intensificao. d) intensificao, oposio, tempo. e) tempo, espao, tempo. TEXTO. "comum,noBrasil,aprticadetorturacontrapresos.Atorturaimoraleconstitui crime. Embora no exista ainda na leis penais a definio do 'crime de tortura', torturar um preso oudetidoabusodeautoridadesomadoagressoelesescorporais,podendoqualificar-se comohomicdio,quandoavtimadatorturavemamorrer.Comotemsidodenunciado com grandefreqncia,policiaisincompetentes,incapazesderealizarumainvestigaosria, usam a tortura para obrigar o preso a confessar um crime. Alm de ser um procedimento covarde, queofendeadignidadehumana,essaprticalegalmentecondenada.Aconfissoobtida mediantetorturanotemvalorlegaleotorturadorcometecrime,ficandosujeitoaseveras punies."39. Pode-se afirmar que esse trecho uma dissertao: a)queapresenta,emtodososperodos,personagensindividualizadas,movimentando-se numespaoenumtempoterrveis,denunciadospelonarrador,bemcomoapredominnciade oraes subordinadas, que expressam seqncia dos acontecimentos; b) que apresenta,emtodososperodos,substantivosabstratos, que representam as idias discutidas, bem como a predominncia de oraes subordinadas, que expressam o encadeamento lgico da denncia; c)queapresentaumaorganizaotemporalemfunodopretrito,jogandoos acontecimentos denunciados para longe do momento em que fala, bem como a predominncia de oraes subordinadas, que expressam o prolongamento da idias repudiadas; d) que consegue fazer uma denncia contundente, usando, entre outros recursos, a nfase, pormeioda repetiodeumsubstantivoabstratoemtodososperodos,bemcomoa predominnciadeoraescoordenadassindticas,queexpressamoprolongamentodasidias repudiadas; e)queconsegueconstruirumprotestopersuasivocomumalinguagemconotativa, construdasobre metforasemetonmiasesparsas,bemcomocomapredominnciade oraes subordinadas, prprias de uma linguagem formal, natural para esse contexto. TEXTO. "Achoquenopodehaverdiscriminaoracialereligiosadeespciealguma.Odireitode um terminaquandocomeaodooutro.Emtodasasraas,todasascategorias,existe sempre genteboaegentem.Nocasoparticulardessamsica,nopossojulgar,porque nem conheo o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabea dele era mesmo ofender os negros?Eu,CarmenMayrink'eiga,notenhoidia.Masoque possodizerqueseos negros acharam que a msica uma ofensa, eles devem estar com toda razo."40. a)A argumentao, desenvolvida pormeio declichs,subtendeum distanciamentoentreo eu / enunciador e o ele / negros. b)Aargumentaorevelaumsensocrticoereflexivo,umamentequesofrecomos preconceitos e, principalmente, com a prpria impotncia diante deles. c)Aargumentao,partindodevisesinusitadas,masabalizadasnarealidadecotidiana, aponta para a total solidariedade com os negros e oprimidos. d)Odiscurso,altamenteassumidopeloenunciador,apontodeautocitar-sesempejo, ataca rebeldemente a hipocrisia social, que mascara os preconceitos. e) Impossvel conceber, como desse mesmo enunciador, essa frase: "Sempre trabalhei como uma negra", publicada semanas antes na mesma revista. TEXTO. DOIS VERSOS PARA GRETA GARBO. O teu sorriso imemorial como as Pirmides e puro como a flor que abriu na manh de hoje. 41. Assinale a alternativa correta sobre o texto. a)Opoetadescreveuosorrisopormeiodeduasoraessubordinadasadverbiais comparativas e uma orao subordinada adjetiva restritiva. b)Aflor com a qualsecompara osorrisodamulher todaflor de todamanh davida do poeta. c) O poeta fala da mulher, musa inspiradora, mas no a posiciona como sua interlocutora. d)Ostermosquetmafunosintticadepredicativodosujeitoinsinuamfigurasdeum leve erotismo na descrio do sorriso da mulher. e)Aoraosubordinadaadjetivaexplicativa,queabriunamanhdehoje,expandeo conceito de flor, a que comparado o sorriso. TEXTO. Sou homem detristespalavras.Dequeera que eutinhatanta,tantaculpa?Se o meupai, semprefazendo ausncia: eorio-rio-rio -orio - pondo perptuo[grifonosso]. Eusofriajo comeo da velhice- esta vida era s o demoramento. Eu mesmo tinha achaques, nsias, c de baixo, cansaos, perrenguice de reumatismo. E ele? Por qu? Devia de padecer demais. De to idoso, no ia, mais dia menos dia, fraquejar o vigor, deixar que a canoa emborcasse, ou que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo, em tororoma e no tombo da cachoeira, brava, com o fervimento e morte. Apertava o corao. Ele estava l, sem a minha tranqilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no meu foro. Soubesse - se as coisas fossem outras. E fui tomando idia. 4. No quadro do Modernismo literrio no Brasil, a obra de Guimares Rosa destaca-se pela inventividade da criao esttica. Considerando-se o fragmento em anlise, essa inventividade da narrativa roseana pode ser constatada atravs do(a): a)recriaodomundosertanejopelalinguagem,apartirdaapropriaoderecursosda oralidade. b)aproveitamentodeelementospitorescosdaculturaregionalquetematizamavisode mundo simplista do homem sertanejo. c)resgatedehistriasqueprocedemdouniversopopular,contadasdemodooriginal, opondo realidade e fantasia. d)sondagem danatureza universalda existnciahumana, atravs derefernciaaaspectos da religiosidade popular. TEXTO. 43. Numere osperodos naordememqueformem umtextocoeso ecoerente,e marqueo item correspondente. ()Essainvenopermitiuosofisticadogostodosreisfrancesesdecolecionarlivros,ea mesma revoluo que os degolou foi responsvel por abrir suas colees ao povo. ()Hcercade2.300anos,oshomensencontraramumamaneirapeculiardeguardaro conhecimentoescritojuntando-onummesmoespao.Abibliotecafoiumaentreoutrasdas brilhantes idias dos gregos, que permanecem at hoje. ( ) Apesar da resistncia da greja, a informao comeou a girar mais rpido com a inveno da imprensa de utemberg. ()Assim,asbibliotecaspassaram aser"servio detodos", comoest escrito nosanais da maior biblioteca do mundo, a do Congresso, em Washington, que tem 85 milhes de documentos em 400 idiomas diferentes. ( ) Depois deles, a dade Mdia trancou nos mosteiros os escritos da antigidade clssica e os monges copistas passavam o tempo produzindo obras de arte. a) 1, 3, 5, , 4. b) 3, , 4, 5, 1. c) , 3, 5, 4, 1. d) 4, 1, 3, 5, . e) 5, 4, 1, 3, . TEXTO. Oficialmente o pas saiu da recesso. O PB cresceu por dois trimestresconsecutivos. A alta foi de 0,93% no segundo trimestre em relao ao primeiro, segundo o BE. Na prtica houtras questes relevantes. A primeira e mais importante saber se a recuperao sustentvel. Nesse debate os nmeros ajudam, mas no so suficientes. 44. Assinale a alternativa incorreta quanto ao fragmento do editorial jornalstico acima. a) Esse tipo de texto analisa dados da realidade cotidiana. b) A primeira e mais importante traz elptica a expresso prtica. c) Predomina, no trecho, a funo referencial da linguagem. d)Nessedebateumrecursoanafricoerecuperaasidiasexpostasemambosos pargrafos. e) O elemento coesivo mas possui carga semntica de oposio. TEXTO. Rubio interrompeu as reflexes para ler a notcia. "ue era bem escrita, era. Trechos havia que releu com muita satisfao. O diabo do homem parecia haver assistido cena. "ue narrao! "uevivezadeestilo!Algunspontosestavamacrescentados-confusodememria-maso acrscimo no ficava mal. Julgue os itens. I - As exclamaes, no trecho, so ndice de funo expressiva. II - Os travesses presentes no texto so ndice de discurso direto. III-AsfrasesemdiscursoindiretolivremostramumRubiointeressadonaquiloquefoi escrito e no no modo como foi escrito. IV - Os trechos em destaque mostram, em discurso indireto, o pensamento do personagem. V-Em"Odiabodohomempareciahaverassistidocena",otrechorefere-seao personagem Rubio. 45. A quantidade de itens certos equivalente a: a) 1. b) . c) 3. d) 4. e) 5. TEXTO. "Tobaratoquenoconseguimosnemcontratarumaholandesadeolhosazuisparaeste anncio." 46. No texto, o vocbulo "nem" estabelece uma relao semntica de: a) alternncia. b) negao. c) excluso. d) adio. e) intensidade. TEXTO. 47. De acordo com o ditado popular "invejoso nunca medrou, nem quem perto dele morou". a) o invejoso nunca teve medo, nem amedronta seus vizinhos; b) enquanto o invejoso prospera, seus vizinhos empobrecem; c) o invejoso no cresce e no permite o crescimento dos vizinhos; d) o temor atinge o invejoso e tambm seus vizinhos; e) o invejoso no provoca medo em seus vizinhos. TEXTO. 48. A prosopopia, figura que se observa no verso "Sinto o canto da noite na boca do vento", ocorre em: a) "A vida uma pera e uma grande pera." b) "Ao cabo to bem chamado, por Cames, de `Tormentrio, os portugueses apelidaram-no de `Boa Esperana." c) "Uma talhada de melancia, com seus alegres caroos." d) "Oh! eu quero viver, beber perfumes, Na flor silvestre, que embalsama os ares." e) "A felicidade como a pluma..." TEXTO. Folha: De todos os ditados envolvendo o seu nome, qual o que mais lhe agrada? Sat: O diabo ri por ltimo. Folha: Riu por ltimo. Sat: Se por ltimo, o verbo no pode vir no passado. 49. Rejeitandoa correoao ditado,Sat mostraterusadoopresente do indicativocomo mesmo valor que tem em: a) Romrio recebe a bola e chuta. Gooool! b) D. Pedro, indignado, ergue a espada e d o brado de independncia. c) Todo dia ela fez tudo sempre igual. d) O quadrado da hipotenusa igual soma dos quadrados dos catetos. e) Uma manh destas, Jacinto, apareo no 0 para almoar contigo. TEXTO. Reflita sobre o dilogo abaixo: - Seu juzo melhorou? Y - Bom... o que diz nosso psiquiatra. Em Y: (1) Bom no se classifica como adjetivo. () e diz esto conjugados no mesmo tempo. (3) o pronome demonstrativo. (4) psiquiatra o ncleo do sujeito. 50.Somando-seosnmerosesquerdadasdeclaraescorretascomrefernciaaY,o resultado : a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 TEXTO. "(...)agriadesceuomorroejganhourtulodelinguagemurbana.Agriahojeo segundo idioma do brasileiro. Todas as classes sociais a utilizam." 51. Assinale a letra em que no se emprega o fenmeno lingstico tratado no texto. a)Alinguagemtidacomopadro,galera,adasclassessociaisdemaiorprestgio econmico e culturalb) Gria no linguagem s de marginal, como pensam alguns indivduos desinformados. c) Apesar de efmera e descartvel, a gria um barato que enriquece o idioma. d)"Agriaenriquecetantoalinguagemcomoopoderde interaoentreascomunidades. Sacou?!" e) O economista comeou a falar em indexao, quando rolava um papo super cabea sobre babados mil. TEXTO. "Sou,emprincpio,contraapenademorte,masadmitoalgumasexcees.Porexemplo: pessoas que contam anedotas como se fossem experincias reais vividas por elas e s no fim voc descobre que anedota. Estas deviam ser fuziladas. Todos os outros crimes punveis com a pena capital, na minha opinio, tm a ver, de alguma maneira, com telefone. Cadeira eltrica para as telefonistas que perguntam: "Da onde?" Forca para pessoas que estendem o polegar e o dedinho ao lado da cabea quando querem imitar um telefone. (Curiosamente,umammicadesenvolvidahpouco.Ningum,misericordiosamente,tinha pensado nela antes, embora o telefone, o polegar e o mindinho existam h anos). arrote vil para os donos de telefone celular em geral e garrote seguido de desmembramento para os donos de telefone celular que gostam de falar no meio de multides e fazem questo de que todos saibam que se atrasou para a reunio porque o furnculo infeccionou. (Claro,acondenaosviriadepoisdeumjulgamento,mascomoAristidesJunqueirana defesa.)" 5. Indique a alternativa correta: a) em princpio (linha 1) tem sentido equivalente a por princpio; b) como se (linha 3) estabelece, ao mesmo tempo, uma relao de aparncia e dvida; c) deviam (linha 4) corresponde ao futuro do pretrito; d) Em Todos os (linha 6), o artigo poderia ser dispensado; e) tm a ver (linha 7) constitui um todo indissocivel cuja idia central expressa pelo verbo auxiliar. TEXTO. "Odestinonosdramaturgo,tambmoseuprpriocontra-regra,isto,designaa entrada dos personagens em cena, d-lhes as cartas e outros objetos, e executa dentro os sinais correspondentes ao dilogo, uma trovoada, um carro, um tiro." 53.AssinaleaalternativacorretasobreessefragmentodeD.Casmurro,deMachadode Assis: a) de carter narrativo; b) de carter reflexivo; c) evita-se a linguagem figurada; d) de carter descritivo; e) no h metalinguagem. TEXTO. "Tobaratoquenoconseguimosnemcontratarumaholandesadeolhosazuisparaeste anncio." 54. No texto, a orientao semntica introduzida pelo termo nem estabelece uma relao de: a) excluso; b) negao; c) adio; d) intensidade; e) alternncia. TEXTO. - Ah, no sabe? No o sabes? Sabes-lo no? - Esquece. -No.Como"esquece"?'ocpreferefalarerrado?Eocerto"esquece"ou"esquea"? lumine-me. Mo diga. Ensines-lo-me, vamos. - Depende. - Depende. Perfeito. No o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas no sabes-o. - Est bem. Est bem. Desculpe. Fale como quiser. 55. O texto tem por finalidade: a) satirizar a preocupao com o uso e a colocao das formas pronominais tonas; b) ilustrar ludicamente vrias possibilidades de combinao de formas pronominais; c) esclarecer pelo exemplo certos fatos da concordncia de pessoa gramatical; d) exemplificar a diversidade de tratamentos que comum na fala corrente. e) valorizar a criatividade na aplicao das regras de uso das formas pronominais. TEXTO. Bem cuidado como , o livro apresenta alguns defeitos.56. Comeando com "O livro apresenta alguns defeitos", o sentido da frase no ser alterado se continuar com: a) desde que bem cuidado; b) contanto que bem cuidado; c) medida que bem cuidado; d) tanto que bem cuidado; e) ainda que bem cuidado. TEXTO. "Marcela ofereceu-me(1) polidamente o refresco; minha resposta foi dar com a mo no copo enasalva;entornou-se-lhe(2)olquidonoregao,a preta deu umgrito,eubradei--lheque se(3)fosseembora.Ficandoass,(...) disse-lhe que elaera um monstro(...)queme(4) deixara descer a tudo... 57. Assinale a alternativa em que a funo sinttica do termo sublinhado est incorreta. a) (1) objeto indireto b) () adjunto adnominal c) (3) sujeito d) (4) sujeito TEXTOS. I-Meu paierahomemde imaginao;escapoutanoarianas asasdeum calembour. Era um bom carter, meu pai, varo digno e leal como poucos. II - Ela tinha agora a beleza da velhice, um ar austero e maternal; estava menos magra do que quando a vi, na vez passada, numa festa de So Joo, na Tijuca. III-Creioquepreferemaisaanedotadoqueareflexo,comoosoutrosleitores,seus confrades, e acho que faz muito bem. 58. Os textos apresentam, respectivamente: a) cacfato, eco e pleonasmo. b) solecismo, cacfato e hiato. c) obscuridade, eco e barbarismo. d) galicismo, cacfato e solecismo. TEXTO. Preliminarmente,devoconsignarquerelatoopresenterecursoemvirtudedosorteio efetuadopormotivodeafastamentodoRelatororiginaldofeito.Noqueconcerne adimissibilidade,ouso discordardosposicionamentosdaUnidadeTcnicaedoMinistrioPblico junto ao Tribunal, porentenderausenteorequisitointrnsico dointeressederecorrer,emrazo da inexistncia de um de seus elementos constitutivos, qual seja a utilidade do recurso, que est intimamenterelacionadasucumbncia,gravameouprejuzosofridoporumadaspartesda relao processual, decorrente da deciso proferida. 59. Identifiquenotexto onmerodeerrosde ortografia. a) nenhum erro b) um erro c) dois erros d) trs erros e) quatro erros TEXTO. necessrioanalisaraeficciaexplicativadeconceitoscomoresistncia,conformismo,as polaridades nacional versus estrangeiro, tradicional versus moderno, popular versus erudito, bem comoasdimensesquedefatopodemserassociadasaoconceitodedominaocultural. curioso notarcomo continuam sendo elaboradosprojetosculturais dematriz nacional ou mesmo local, numa perspectiva conservacionista, quando no conservadora. Na Amrica Latina, palco da mesclaedoconflitopermanentesentreelementosculturaisdematrizesindgena,europia, africana,essatendnciadeconstruirumaidentidadenacional(oulocal),baseada nasoposies polareshpoucomencionadas,convivecommovimentosalternativosquevoexatamentena direodaconstruodeumaidentidadeculturalqueincorpore,reelaborando-os,oselementos culturaishegemnicos.Nessecaso,aglobalizao,apesardetudo,plural,abrindonovos caminhos. 60. Em relao s idias do texto, assinale a opo incorreta. a) A idia central do texto relaciona-se oposio nacional versus global. b)Aglobalizaotraznovoselementosquepodemenriquecer,pelapluralidade,os horizontes culturais de uma regio. c) Os conceitos associados idia de dominao cultural precisam ser revistos na atualidade. d)AAmricaLatinatemsidoaregiomaisresistenteaosnovoselementostrazidospelos valores culturais globalizados. e) Nem todos os projetos culturais alcanam a modernidade da reelaborao dos valores que vm com a globalizao. TEXTO. A aplicao do princpio da boa-f nos contratos sempre suscitou controvrsias, pois o Cdigo Civilde 1916, aindaem vigor, noconsignaexpressamentenenhuma regragenrica atinente suaaplicaonaformaoouexecuodoscontratos.Concebidodentrodeumaperspectiva individualista, voluntarista e patrimonialista do Direito Civil, o referido diploma legal consagrou o princpiodaboa-fsubjetiva,embasadonaintenoounaconscinciadosujeitodarelao jurdicadeestaragindodeacordocomoDireitoecomausnciadem-f,ouseja,sema inteno de lesar outrem. Entretanto, tal concepo de boa-f, por demandar de seus intrpretes anlise eivada de incertezas e dificuldades, uma vez que relacionada com o aspecto psicolgico dos sujeitos, passou a no mais atender s novas exigncias criadas pela sociedade moderna que buscamaisseguranaerazoabilidadenoscontratos firmados.Tanto assim quea doutrinae a jurisprudnciacomearamareconhecersuaobservnciaobrigatria,independentementedesua positivao, por ser um imperativo das necessidades ticas inerentes a qualquer sistema jurdico.61. Julgue se os itens a seguir, que constituem parfrases de trechos do texto, respeitam as idias deste. I. O princpio da boa-f subjetiva, consagrado pelo Cdigo Civil de 1916, foi concebido dentro de uma perspectiva individualista, voluntarista e patrimonialista. II. O princpio da boa-f subjetiva baseia-se na inteno ou na conscincia que o sujeito da relao jurdica tem de que age com ausncia de m-f e de acordo com o Direito. III. O princpio da boa-f, relacionado com o aspecto psicolgico dos sujeitos, no requer de seusintrpretesumaanlisecheiadeincertezasedificuldadesepassouanoatenders exigncias da sociedade moderna. IV. O princpio da boa-f reconhece a observncia obrigatria da doutrina e da jurisprudncia comoumimperativodasnecessidadesticasinerentesaqualquersistemajurdico,parasua positivao. Esto certos apenas os itens: A. I, II.B. I, III.C. III, IV.D. I, II, IV. E. II, III, IV. TEXTO. CASA DE CAMPO. Eu quero uma casa no campo onde eu possa compor muitos rocks rurais e tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada mais Eu quero uma casa no campo onde eu possa ficar do tamanho da paz e tenha somente a certeza dos limites do corpo e nada mais Eu quero carneiros e cabras pastando solenes no meu jardim Eu quero o silncio das lnguas cansadas Eu quero a esperana de culos um filho de cuca legal Eu quero plantar e colher com a mo a pimenta e o sal Eu quero uma casa no campo do tamanho ideal pau-a-pique e sap Onde eu possa plantar meus amigos meus discos meus livros e nada mais 6. Sobre "Casa no campo, pode-se afirmar que: a) quandooeu-lrico diz"enadamais,revelasua desesperanaemrelaocivilizaoe ao progresso. b)aorefugiar-senocampo,buscandoo"silnciodaslnguascansadas,oeu-lricoafirma sua descrena nos homens. c) ao enaltecer o campo como espao ideal, ambiente no corrompido, o eu-lrico revela sua negao ao enfrentamento da problemtica urbana. d)aopretenderseroprprioprodutordeseusalimentoseao"plantaramigos,discose livros, o eu-lrico nega o progresso urbano-industrial, a arte e fundamentalmente a mquina que, numa inverso de papis, passou a produzir tudo por ele. TEXTO. No Sistema de Pagamentos Brasileiro, a tecnologia se toma varivel crtica e o executivo de negcioseplanejamentoprecisaencararesteriscosobamesmaticaqueencaraosriscosde crdito e mercado. Doravante um problema tecnolgico pode interferir diretamente na questo da liquidezdainstituio,mesmoqueporpoucosmomentos.Trata-sedeumaquestode continuidade de negcios. As interrupes no processamento da informao, ou a degradao nos sistemas de informao fazem parte da rotina nas estruturas de tecnologia de qualquer empresa, sejaelafinanceiraouno.Essessoeventosprogramadosquevisamatenderademandas ocasionaisdonegciooudatecnologia.O quedevepreocuparosexecutivosdeumainstituio financeirasoasinterrupesno-programadas.Problemasqueafetamdiretamenteainfra-estruturatecnolgica.Sofalhasdehardwaree/ousistemaoperacional,conflitosdeaplicaes; sabotagem;desastres(incndio,inundaoetc);falhahumana;corrupodedados;vrusetc. Estesacidentescausammaiorimpactoporseremdemaiordificuldadedeidentificaoe recuperao. O seu custo proporcional ao valor da informao afetada e ao volume de negcios interrompidos pelo evento. Dependendo da situao, a recuperao da estrutura operacional pode levaralgumashorase,nocasodoSPB,afetarnosainstituiocomoeventuaisparceiros. importanteo planejamentoe aimplementao deuma soluo de continuidade denegcios.Os riscosnosodesprezveis.UmestudofeitopelaUniversidadedoTexascomempresasque sofreramumaperdacatastrficadedadosconcluiuque43%jamaisvoltaramaoperar,51% faliram em dois anos e apenas 6% sobreviveram. Entre as empresas vtimas do primeiro atentado abombanoWorldTradeCenter(NewYork),50%dasquenopossuamumplanode contingncia faliram em menos de 2 anos. 63. Em relao s idias do texto, assinale a opo correta. a) A tecnologia constitui um risco insignificante se comparado ao risco natural do mercado e do crdito. b)Nenhumainstituiopodeapresentarinterrupesnoprocessamentodainformao, mesmo que programadas, pois significam perdas irrecuperveis. c)Asinterrupes no-programadas, que afetam a infra-estruturarotineira daempresa, no Servio de Pagamentos Brasileiro, restringem-se prpria empresa. d) O custo decorrente de acidentes calculado a partir do valor das informaes perdidas e do volume de negcios interrompidos pelo acontecimento. e) No Servio de Pagamentos Brasileiro, as perdas de informao ocorridas em uma empresa circunscrevem-se a ela apenas, sem afetar outras empresas que com ela tenham negcios. TEXTO. SINFONIA NEOLIBERAL. Rio de Janeiro - A histria no minha. 'eio numa revista estrangeira. Tampouco recente. OqueconfirmaavelhasentenadeSalomo,segundoaqualnadaexistedenovosoboSol. 'amosaela.Nomundodamodernidadeedaeficincia,umpresidentedeempresarecebeu conviteparaumaaudiodaSinfonianacabada,deSchubert.Comotinhacompromisso anteriormenteassumido,transferiuoconviteparaosegundohomemdoboard,pedindo-lheum relatriodamisso.Nodiaseguinterecebeuumpaper:1)Duranteperodosconsiderveis, quatro msicos que tocavam obo nada tinham para fazer. Eles podiam ser eliminados, donde: os custos seriam distribudos e haveria mais lucro. 2) "uarenta violinos tocaram notas idnticas. Um desperdcio. Essa parte poderia ser drasticamente reduzida. 3) Notou-se esforo desnecessrio na execuo de bemis e sustenidos. Se o autor os tivesse suprimido, arredondando o valor de cada um deles pela nota mais simples (o si bemol seria apenas si, o d sustenido seria r), obter-se-ia considervel economia de meios e uma execuo mais rpida e fluente. 4) No detectei nenhuma finalidadeprticanarepetiopelosmetaisdosmesmostemasjexecutadospelascordas.Se essas passagens redundantes fossem eliminadas, o concerto poderia obter os mesmos resultados coma economiaaproximadade 20minutos,dondeo autor,ovienenseFranzSchubert, poderia tercompletadosuasinfoniainacabada.Orelatriofoiapresentadonareuniosemanalda diretoria.Consideraram-noexcelente.Nasemanaseguinte,opresidentedoboardfoi surpreendidocomaaceitaodeseupedidodedemisso-demissoqueelenopedira.Um novogniodoneoliberalismoocupariaoseulugar,justamenteosegundohomemdaempresa, autordorelatriosobreapeadeSchubert.Noexerccioseguinte,aempresademitiu3.570 empregados, fechou 18 filiais espalhadas em 12 Estados e, numa licitao pblica do Ministrio do MeioAmbiente,foiconsideradaamaisindicadaparaenlataroardaSuaaservendidono Cubato.64. correto inferir do texto que: A) o autor um adepto do neoliberalismo, conforme comprova o ttulo. B)oacontecimentonarradoexemplificaasentenadeSalomoepodeaplicar-sea circunstncias atuais. C) a arte dispensvel em uma sociedade justa, moderna e eficiente. D) Schubert no terminou a Sinfonia Inacabada porque perdeu tempo inutilmente. E)onovopresidentedaempresatevedetomarmedidasduras,pormnecessrias preservao ambiental. TEXTO. A PAZ E A LEI. Apaz!!No avejo.No h, comono pode existir,senouma, a que assenta nalei,na punio dos crimes, na responsabilidade dos culpados, na guarda rigorosa das instituies livres. Outraespciedepaz,nosenoapazdaservido,apazindignaeaviltantedospases oprimidos, a paz abjeta que a nossa ndole, o nosso regmen essencialmente repelem, a paz que humilhatodososhomenshonestos,apazquenenhumacriaturahumanapodetolerarsem abaixar acabeaenvergonhada. Estano apaz queeu quero."uando peoa observnciada lei, justamente porque a lei o abrigo da tolerncia e da bondade. No h outra bondade real, Srs.Senadores,seno aquela queconsistenadistribuiodajustia,isto,nobemdistribudo aos bons e no castigo dispensado aos maus. E a tolerncia, que vem a ser seno a observncia da igualdadelegal?Porventuratemossidonsiguaisperantealei,nesteregmen,nestesquatro anos deoverno,especialmente? H algum chefedepartido,h algum cabea degrupo,algum amigontimodasituao,algumparenteouchegadosautoridades,quenorenaemsua pessoa um feixe de regalias, que no goze de prerrogativas especiais, que no tenha em torno de sua individualidade uma guarda e defesa rgia ou principesca? Essa excurso, Srs. Senadores, me levaria longe e poderia por si s absorver os meus poucos minutos de tribuna nesta sesso. Nas poucas vezes em que me atrevo a perturbar a serenidade absoluta deste recinto e a contrariar os sentimentosdosmeushonradoscolegas,tenhoconscincia,Sr.Presidente,deter-mecolocado sempre em um plano, que no se ope nem tolerncia nem paz; que , ao contrrio, o terreno ondeapazeatolernciasedevemestabelecer,onicoterrenoemquenstodosnos poderamos aproximar e dar-nos as mos, o terreno da reconciliao com a lei, com a Repblica, comassuasinstituiesconstantementepostergadas,debaixodapolticasemescrpulosda atualidade. 65. Com base no texto, assinale a opo correta. 45 A) A paz desejada pelo autor a da servido e a dos pases oprimidos. B) Com base nas argumentaes do autor, correto afirmar que existem, pelo menos, duas espcies de paz. C) O tema do discurso extemporneo, uma vez que, quando o pronunciou o autor, o mundo passava por um longo perodo de paz. D)Infere-sedaafirmao"Apaz!!Noavejo.queoautortinhaumagravedeficincia visual. E ) Qualquer espcie de paz melhor do que a guerra. TEXTO. A JUSTIA. Estaumacartaqueemsuaformagrficaindica,acimadetudo,eqidade,retido, equilbrioesensodejustia.OArcano'exprime,nomundodivino,ajustiaabsoluta,jno mundointelectual,exprimeaatraoearepulso,enomundofsicoinclinaparaajustia relativa, que pode ser falvel e limitada, que naturalmente provm dos homens. Esta carta uma simbologiadeumamulhersentadaemumtrono,comafrontecingidaporumacoroa;temna mo direita uma espada com ponta levantada, e na esquerda, uma balana. o antigo smbolo da justiaquepesaosatosequeopeaomal,paracontrapeso,aEspadadaexpiao.Ajustia, emanadadeDeus,areaoequilibrantequereconstituiaordem,isto,oequilbrioentreo direito e o dever. A espada aqui um sinal de proteo para os bons e de ameaa para os maus. Osolhosdajustiaestobemabertosparamostrarqueelapenetramuitoalmdasrazes parciaisdaquelesqueseachamsobasuajurisdio.Pararealizartodasascoisaspreciso estabelecerumequilbrioentre asforasquesopostasemmovimento.Todaao produzuma reao, avontade deveprever o choquedasforascontrrias, paratemper-loe anul-lo.Todo futuro balana-se para o Bem e para o Mal. Toda inteligncia que no sabe equilibrar-se como um sol abortado. 66. Com base no texto, julgue se os itens abaixo esto certos concomitantemente dos pontos de vista do contedo e da gramtica. I - A justia humana relativa porque, criada pelo homem, pode ser falvel e limitada. II - Apesar da justia absoluta emanar de Deus, ela s existe de fato no mundo fsico. III-AespadadaJustiaumaarmadedoisgumes:oprimeiro,protegeosbons;o segundo, ameaa os maus. IV-OsdoissmbolosquecarregamaJustia-aespadaeabalana-representam, respectivamente, o direito e o dever. V-Acartadetardescritanotextoereproduzidaacimailustraplenamenteoditado popular: A justia cega. A quantidade de itens certos igual a: A) 1 B)C) 3 D) 4 E) 5. TEXTO. Asdiferentespocassomaisfacilmenterotuladasquandocoloridasdesiglaseapelidos, quandotendenciosamentehierarquizadas,querpelaautoconscinciaqueumageraotemdo momentoemquevive,querpelavisoque,destemomento,possuirumgrupopsterode analistas. 67. Infere-se do texto que: (A) tanto as geraes atuais quanto as vindouras aliceram-se em fatores subjetivos para a rotulao das pocas. (B)humgrupopsterodeanalistascujafunoconsisteemcriticaroladonegativode cada poca. (C)tendenciosamentehierarquizadas,asdiversaspocasalimentam-sedaautoconscincia das geraes que nelas vivem. (D) existe uma autoconscincia capaz de estabelecer confronto entre uma poca e outra. (E) o colorido das siglas e apelidos hierarquiza e rotula as tendncias das diferentes pocas. TEXTO. LINHO DE GURI BAIXA TARIFA DE ENERGIA ELTRICA EM RORAIMA. Em treze de agosto passado, o presidente Fernando Henrique Cardoso inaugurou oficialmente alinhadetransmissoqueinterligaBoa'istaaoComplexoHidreltricodeuri/Macgua,na 'enezuela. OLinho deuri,comoficouconhecidooempreendimento, vai abastecer oestado de Roraima pelos prximos vinte anos. Na ocasio, o presidente anunciou a reduo na tarifa de energia paga pelos consumidores de Roraima. A reduo, segundo o presidente, deve ser de 5% a 6%.Porisso,empresasconcessionrias,consumidoreseogovernodeRoraimaestona expectativadadecisodaAgnciaNacionaldeEnergiaEltrica(ANEEL)sobreoassunto. Atualmente, o preo de venda da energia para o consumidor final em Roraima, de 70 dlares o megawatt(MW),o que no cobreoscustosde produo, que sode125 dlares oMW.Com a linha de transmisso de uri, esse valor cair cerca de 80% - de 125 dlares para 26 dlares. 68. Assinale a opo correta acerca da estrutura e das idias do texto. A. "empreendimento refere-se expresso "Complexo Hidreltrico de Guri/Macgua. B.avrgulaaps"empreendimentopodesereliminadasemquehajaprejuzoestrutura textual. C.semquehouvessealteraodosentidodotexto,aorao"Areduo,segundoo presidente,deveserde5%a6%poderiaserreescritadaseguinteforma:"Segundoo presidente, a reduo pode ser de at 6%. D. De acordo com os dados do ltimo pargrafo do texto, atualmente o preo de venda de 1 MWdeenergiaparaoconsumidorfinalsuperiormetadedoscorrespondentescustosde produo. E. De acordo com o ltimo pargrafo do texto, com a linha de transmisso de Guri, "o preo de venda da energia para o consumidor final cair para aproximadamente 44 dlares o MW. TEXTO.No Sistema de Pagamentos Brasileiro, a tecnologia se toma varivel crtica e o executivo de negcioseplanejamentoprecisaencararesteriscosobamesmaticaqueencaraosriscosde crdito e mercado. Doravante um problema tecnolgico pode interferir diretamente na questo da liquidezdainstituio,mesmoqueporpoucosmomentos.Trata-sedeumaquestode continuidade de negcios. As interrupes no processamento da informao, ou a degradao nos sistemas de informao fazem parte da rotina nas estruturas de tecnologia de qualquer empresa, sejaelafinanceiraouno.Essessoeventosprogramadosquevisamatenderademandas ocasionaisdonegciooudatecnologia.O quedeve preocuparosexecutivosdeumainstituio financeirasoasinterrupesno-programadas.Problemasqueafetamdiretamenteainfra-estruturatecnolgica.Sofalhasdehardwaree/ousistemaoperacional,conflitosdeaplicaes; sabotagem;desastres(incndio,inundaoetc);falhahumana;corrupodedados;vrusetc. Estesacidentescausammaiorimpactoporseremdemaiordificuldadedeidentificaoe recuperao. O seu custo proporcional ao valor da informao afetada e ao volume de negcios interrompidos pelo evento. Dependendo da situao, a recuperao da estrutura operacional pode levaralgumashorase,nocasodoSPB,afetarnosainstituiocomoeventuaisparceiros. importanteo planejamentoe aimplementao deuma soluo de continuidade denegcios.Os riscosnosodesprezveis.UmestudofeitopelaUniversidadedoTexascomempresasque sofreramumaperdacatastrficadedadosconcluiuque43%jamaisvoltaramaoperar,51% faliram em dois anos e apenas 6% sobreviveram. Entre as empresas vtimas do primeiro atentado abombanoWorldTradeCenter(NewYork),50%dasquenopossuamumplanode contingncia faliram em menos de 2 anos. 69. Em relao s idias do texto, assinale a opo correta. a) A tecnologia constitui um risco insignificante se comparado ao risco natural do mercado e docrdito.b)Nenhumainstituiopodeapresentarinterrupesnoprocessamentoda informao, mesmo que programadas, pois significam perdas irrecuperveis. c)Asinterrupes no-programadas, que afetam a infra-estruturarotineira daempresa, no Servio de Pagamentos Brasileiro, restringem-se prpria empresa. d) O custo decorrente de acidentes calculado a partir do valor das informaes perdidas e do volume de negcios interrompidos pelo acontecimento. e) No Servio de Pagamentos Brasileiro, as perdas de informao ocorridas em uma empresa circunscrevem-se a ela apenas, sem afetar outras empresas que com ela tenham negcios. TEXTO. Nas duas ltimas dcadas, os Bancos Centrais do mundo todo tm desempenhado um papel importante nosistemadepagamentodosseuspasesemconseqnciadaglobalizao,do crescimento das atividades financeiras e da rpida evoluo tecnolgica. Por ser a base da infra-estruturanecessriaparasuportarasatividadeseconmicasdopaseumveculocrticode penetrao em outros mercados, oBancoCentraldoBrasiltemseempenhadoemdesenvolverumsistemanacionalde pagamentosque possa,deumamaneiraseguraeeficiente,tratarastransfernciasdegrandes volumes financeiros. Estamos no caminho certo e no podemos ficar isolados do resto do mundo. 70. Em relao ao texto acima, assinale a opo correta. a)Depreende-sedotextoqueglobalizaoeevoluotecnolgicaconstituemduas importantes conseqncias do crescimento das atividades financeiras dos bancos centrais. b)Aexpresso"tmdesempenhadopodesersubstituda,semprejuzoparaacorreo gramatical do perodo, por "vem desempenhando. c)Infere-sedotextoqueosbancoscentraistmcontadocomumdeclnioemsua importncia econmico-social, paralelamente ao seu incremento tecnolgico. d) A articulao entre as idias dos dois pargrafos pode se realizar inserindo-se no incio do segundo pargrafo a expresso: Em consonncia com esta evidncia e por... e)Asformasverbaisdoltimoperodosintticodotexto,"Estamose"podemos,esto sendoutilizadas comoreforoestilsticoparainserirtodosospasesquetmbancoscentraisno esforo da globalizao. TEXTO. Asinstituiesfinanceirasestoobrigadasaoperardentro dasregrasedefiniesdonovo sistema de pagamentos que compreende os servios de compensao de cheques e outros papis, a liquidao de ordens eletrnicas de dbitos e crditos, a transferncia de fundos e outros ativos financeiros,acompensaoeliquidaodeoperaesnaBolsadeMercadoriaseFuturos, incluindoaquelasrelativasaderivativosfinanceiros.Destaforma,conceitua-seoSistemade PagamentosBrasileirocomoumconjuntoderegras,procedimentos,instrumentosdecontrolee sistemasoperacionaisque devem funcionarintegradospara transferirfundosdopagadorpara o recebedor. 71. Em relao ao texto acima, assinale a opo incorreta. a)Aexpresso"estoobrigadaspodesersubstitudapor"obrigam-se,semalterara correo gramatical do perodo. b)Aformaverbal"compreendeestsendoutilizadacomamesmasignificaoqueno seguinte exemplo: O Cdigo de tica e Decoro compreende aes tanto pblicas quanto privadas de agentes pblicos. c)Seaexpresso"devemfuncionarintegradosestivessenosingular,"devefuncionar integrado, para concordar com "um conjunto, o perodo estaria igualmente correto. d) Em "relativas a derivativos o uso do sinal indicativo de crase facultativo. e) O trecho "conceitua-se o Sistema de Pagamentos Brasileiro como pode ser substitudo por "oSistemadePagamentosBrasileiroconceituadocomo,semprejuzoparaacorreo gramatical do perodo. TEXTO. Nenhum Pas pode estar obrigado(1) por um tratado que ainda no ratificou: no existe regra dedireitointernacionalgeraladizertalcoisa(2),nempoderiaaregratpica,escritanoprprio tratado,criar(3)paraoEstadonegociadorumaobrigaoindependentedo atoratificatrio(4)e anterior aeste- salvono domnio domero procedimento - ouaindaa conta do(5) princpio da boa-f (assim o dever de no solapar, na expectativa de vigncia, os objetivos do tratado). 7. Assinale a opo correspondente a erro gramatical, no texto acima. a) 1 b)c) 3 d) 4 e) 5 TEXTOS. 73.Em relao pontuao, assinale a opo correta. a)OProgramaSociedadedanformaofoiconcebido,peloMinistriodaCinciae Tecnologiaparaprepararanovageraoderedes,eviabilizar,assim,umnovoestgiode evoluo da nternet e suas aplicaes no pas. b)Constituiumconjuntodeiniciativasqueprevaesdosgovernosfederal,estaduais, municipais,juntocomainiciativaprivada,tantonacapacitaodepessoalparapesquisa,e desenvolvimento quanto na garantia de servios avanados de comunicao e informao. c) Faz parte do Plano Plurianual 2000-2004, com investimentos previstos de R$ 3,4 bilhes, e temoobjetivodecolocaropasemcondiesdeoperaranternetcomtodososrequisitos tcnicos;jexistentesnospasesmaisavanados,tantonoquedizrespeitovelocidadede transmisso de dados, quanto a novos servios e aplicaes. d) Sua meta criar, nos prximos quatro anos as bases para que aumente substancialmente a participao da economia da informao no Produto nterno Bruto (PB) - hoje estimada em dez por cento, tornando as empresas mais competitivas no mercado internacional. e) Esto sendo feitas articulaes e firmadas parcerias que envolvem o governo, a iniciativa privadaeoterceirosetor(entidadesqueprestamserviossociedade,semobjetivarlucro).A indstria e as empresas brasileiras devero ser os setores mais beneficiados da sociedade. TEXTO. Napesquisaparaavaliaragestonasempresasemrelaoqualidadenosetorde software, foram considerados os seguintes fatores: a elaborao de planos estratgicos, a incluso demetasconsistentes,acoletadeindicadoresprecisos,acontabilidadeadequadadecustos,a implantao de programas de qualidade total e a certificao dos sistemas. O relacionamento das empresas com seus empregados foi acompanhado a partir de aspectos daparticipaodosmesmosnasoluodeproblemas,suasatisfaoeoportunidadesde aperfeioamentoprofissional.Orelacionamentocomomercadoeraavaliadoconsiderando-sea realizaodepesquisasdeexpectativaedesatisfaojuntoaosclientes;aexistnciade estruturas de atendimento; a resoluo de reclamaes e o uso desses tipos de dados na reviso de projetos ou na especificao de novos produtos e servios. Procedimentosespecficosparaqualidadeemsoftwareforammedidosporindicadores referentesadoodemtodosdeengenhariaparaprevenooudetecodedefeitos, utilizao de ferramentas automatizadas de desenvolvimento e ao tipo de documentao adotada. Adicionalmente,todoumconjuntodeaspectosfoilevantadovisandocaracterizaodas empresas e do software desenvolvido no Brasil. 74. Em relao ao texto, assinale a opo correta. a) As escolhas sintticas e lexicais do texto so apropriadas para um texto de relatrio. b) Para que a pontuao do texto se torne correta necessrio substituir as quatro vrgulas (linhas 4, 5, 6, 7) aps o sinal de dois pontos (linha 4)por sinais de ponto e vrgula. c) O uso da voz passiva em "foi acompanhado (linha 11) tem o efeito estilstico de explicitar e reforar o papel do agente da ao. d)Em"Orelacionamentocomomercadoeraavaliado(linhas15,16),atransformaoda voz passiva analtica para sinttica corresponde a: Avaliou-se o relacionamento com o mercado. e) O uso do pretrito indica que a pesquisa a que o texto se refere est em andamento. TEXTO. 75. Assinale aopoem que uma dassugestes incorreta para o preenchimentocoesoe coerente da lacuna correspondente. ExistemhojenoPascercade3,8milhesdecomputadoresconectadosnternet. _____1_______oritmoatualdecrescimento,essenmerodobraremmenos dequatroanos, podendocomprometeravelocidadeeaqualidadedasconexeseesgotarempoucotempoo potencial de ingresso de novos usurios. OprogramaSociedadedanformaotemcomoumdeseusobjetivosevitar___2_____ esgotamentoecontribuirparaareduodasdesigualdadessociaiseregionais.Paraisso, pretende ___3_____ o uso do computador em todo o territrio nacional e criar condies para que o maior nmero de brasileiros ___4___ acessar a nternet. OprogramaincluiasRedesMetropolitanasdeAlta'elocidade(Remavs),quej___5____ implantadas por projetos pilotos em 14 cidades brasileiras. Nessa etapa, o Ministrio da Cincia e Tecnologia e o Ministrio da Educao tero interligado na rede todas as instituies federais de ensino superior e institutos de pesquisa do pas. a) 1. Se for mantido / Caso seja mantido b) . esse / tal c) 3. disseminar / difundir d) 4. possa / chega a e) 5. vm sendo / esto sendo TEXTO. 76. Leia o texto e marque a afirmao incorreta. Acinciaeoprocessocientficonoconstituem__1__nicaformadeobtenodo conhecimento. Alm da experincia cotidiana, constituindo __2__ base cultural, __3__ os saberes reflexivosdafilosofia.Apenasosimplesprocessoexperimentaldacincianoconduz__4__ sabedoria:necessriosubmeterosseusresultados__5__elaboraofilosfico-conceitual, __6__preceitos ticos, para torn-los verdadeiramente humanos. a) As lacunas 1 edevem ser preenchidas com a, artigo feminino singular. b)Nalacuna3corretocolocarh,poisoverbohaver,quandoutilizadonosentidode existir, impessoal. c)Duasopes,ae,podemserutilizadasindistintamentenalacuna4,umavezque conferem sentido idntico ao perodo. d) Estaria correto preencher a lacuna 5 com . e) A estrutura sinttica do perodo admite que a lacuna 6 seja preenchida com aos. TEXTOS. 77.Assinaleaopoemquearedaosugeridaparaofragmentoestcorreta,coesae coerente. a) Diante da velocidade que ocorrem s transformaes no setor de software, principalmente quantoaoscurtosciclos detecnologiaobservadose rpidaevoluo dos produtos,entende-se de que no basta um profissional bem formado. preciso promover, regularmente, em termos de conhecimentos, sua atualizao. b) "uanto a curtos ciclos de tecnologia observados e a rpida evoluo dos produtos, diante da velocidade queocorremastransformaesnosetordesoftware,entendequeno bastaum profissional bem formado. Promover, regularmente, sua atualizao em termos de conhecimentos, preciso. c)Diantedavelocidadecomqueocorremastransformaesnosetordesoftware, principalmente no que se refere aos curtos ciclos de tecnologia e rpida evoluo dos produtos, entende-sequenobasta um profissionalbemformado. precisopromover, regularmente, sua atualizao em termos de conhecimentos. d)Nosetordesoftware,diantedavelocidadeemqueocorremastransformaes,tanto quanto aos curtos ciclos de tecnologia observados e a rpida evoluo dos produtos, entendem-se quenobastaumprofissionalbemformado.Regularmente,precisopromoversuaatualizao em termos de conhecimento. e) Ocorrem transformaes com velocidade no setor de software, no que se refere aos curtos ciclosdetecnologiaobservados earpidaevoluo dosprodutos,entende-sede que nobasta um profissional bem formado. preciso promoverem, regularmente, suas atualizaes em termos de conhecimentos. TEXTOS. 78.Osfragmentosabaixoconstituemumtexto,masestodesordenados.Numereositens quanto sua ordenao coesa e coerente e assinale a opo correspondente: ( )Oespaoabertoparaaparticipaodosempregadosnaconstruodessaatmosfera constitudopormeiodereuniesdetrabalho,adoodeequipes,programasdesugestese pesquisa de satisfao. ( )Conseqentemente,asempresas,tantoquantopromovertalatualizaodeseus profissionaisemtermosdeconhecimento,procuramestabelecerumaatmosferaemqueas relaes pessoais, o acesso s informaes e o esprito de equipe sejam valorizados. ( )Entretanto,apartirdosanos80,quasemeiosculopassadodesdequeocontrole estatsticodequalidadecomeouaserimplantadonasempresas,vem-seconsolidandoo interesse pela qualidade dos servios associados e pelo comportamento humano. () Por volta dos anos 30, o que importava para as empresas era a produo e a reduo da quantidade de peas defeituosas. () Assim, alm de questes diretamente relacionadas a ganhos financeiros, os empresrios vmcuidandodaqualidadetcnica,dospadresdeseusprodutoseservios,etambmda qualificao dos trabalhadores. a) 3, , 1, 4, 5 b) 5, 4, , 1, 3 c) , 3, 4, 5, 1 d) 1, 5, 3, , 4 e) 4, 1, 5, 3,TEXTOS. 79. Quanto estrutura sinttica dos perodos, assinale a opo correta.a) A busca da competitividade da indstria brasileira de software e outros produtos passam, necessariamente,peloalcancedepadresinternacionalmenteaceitosdequalidadee produtividade de seus produtos e servios. b) As pesquisas de satisfao, o registro e o acompanhamento das reclamaes dos clientes revestem-se de importncia proporo que os dados coletados so utilizados pelas empresas na reviso de seus projetos ou na especificao de novos produtos ou servios. c)Aspesquisasdiretasjunto emempresasquedesenvolvemsoftwarenoBrasilvmsendo realizadascomoobjetivodeacompanharaevoluodessesetorquantoaspectosdo planejamento estratgico, sistemas da qualidade e certificao para a qualidade dos produtos. d) Estratgias e aes propostasaluzde diagnsticos objetivos e fidedignos representam uma base slida para a promoo da competio internacional dos produtos e servios brasileiros, no momento que as econo-mias mundiais passam por processos de globalizao. e)Acontabilizaodecustosdaqualidadeestassociadaaferramentasdemaior complexidade,queseadaptamprincipalmentesistemasdaqualidadeemfaserelativamente madura. TEXTO. Noperododesenvolvimentista,oBrasilfoiumdospoucospasessubdesenvolvidosque conseguiupercorrerquasetodosospassosprevistosparaoprocessodeindustrializao retardatria,registrandoumadasmaiselevadastaxasmdiasdecrescimentomundial.De maneira que, ao ser atingido pela crise dos anos 80, o Brasil singularizava-se no contexto latino-americano pela extenso de sua indstria, pelo porte de seu setor de bens de consumo durveis e de bens de produo, pelo seu grau de articulao interindustrial, e, finalmente, pelo dinamismo deseusetorexterno.Durantetodoesselongoperodo,aheterogeneidadeeasdesigualdades sociais aumentaram e se alastraram com o desenvolvimento econmico e a urbanizao. 80. Em relao ao texto, assinale a opo incorreta. a) A expresso "quase todos os (linha 3) pode, sem prejuzo para a correo do perodo, ser substituda por grande parte dos. b) A forma verbal de gerndio "registrando (linha 5), pode ser substituda por "e registrou, sem prejuzo para a correo do texto. c)Aexpresso"Demaneiraque(linhas6,7)estabelececomaidiadoperodoanterior uma relao de natureza explicativa. d) Em "singularizava-se (linha 8) o verbo pronominal. e) Se a expresso "Durante todo esse longo perodo (linhas 13, 14) fosse substituda por "ao longodesseperodo,apalavralongopertenceriamesmaclasseeteriaamesmafuno sinttica nas duas formulaes. TEXTO. OPoderJudicirio____1____semostrandosensvelaoproblemadaprotelaoe ___2___buscadonovas solues.Encontrou na mediaoumprojeto promissor,umaalternativa modernizanteeeficazparasolucionarconflitos,que___3___anosnostribunaisesignificativos recursos,__4__oJudicirioeocidadonodispem.Ocampodeaplicaodamediao amplo. Seu principal efeito ___5___ ser reduzir o tempo para soluo dos conflitos que chegam Justia. 81. Assinale a opo que indica o preenchimento incorreto da lacuna correspondente. a) 1 - vem b)- tem c) 3 - demandariam d) 4 - os quais e) 5 - a curto prazo TEXTO. Noprocessodamediao,otrabalhodomediadorserimportantssimo,exercidopor advogadosassistidos,e,__1__necessrio,porprofissionaismultidisciplinares.Eleterfuno diferenciadadomagistrado,__2__nojulgar,__3__propiciar__4__partesaanlisede diferenciados pontos de vista, estimulando a discusso, apontando fatos importantes e facilitando oentendimento.Emnenhummomentoestimularacontenda,__5__oentendimento,eno tomar partido. 8. Assinale a opo que indica o preenchimento incorreto da lacuna correspondente. a) 1 - quando b)- por que c) 3 - mas d) 4 - s e) 5 - mas TEXTO. O emprego da mediao deve evidenciar __1__ uma sociedade plural necessita de solues diferenciadasecriativas,__2__possamatendersdivergentesdemandas,vencendoalguns problemas cruciaisdaJustia,comoamorosidadedosprocessos.Osefeitospedaggicos__3__ sociedade, provocados por esse instrumento, tambm devem ser positivos, principalmente __4__ tange cultura doentendimentoedasoluorpidaeeficiente__5__contendas que,deoutra forma, demandariam dispndio significativo de tempo e recursos. 83. Assinale a opo que indica o preenchimento incorreto da lacuna correspondente. a) 1 - que b)- as quais c) 3 - sob a d) 4 - no que e) 5 - para as TEXTO. O secretrio da Receita Federal, na audincia pblica na comisso especial da Cmara, disse apreciar(1)apropostadeemendaconstitucionalqueprorrogaaCPMF,umavezque(2)4.516 pessoas fsicas isentas de tributao ou omissas movimentaram, juntas, mais de R$ 25 bilhes no anopassadocomoperaesindividuaisque(3)ultrapassaramR$10milhes.Afirmoutambm queoutras2.449pessoasjurdicasimunes,inativas,isentas,omissasouoptantesdoimposto Simplesmovimentaram,juntas,R$147bilhes.Amovimentaodesses"contribuintes" desproporcional e ofende o senso comum. Desse total,857contribuintes jforamfiscalizados,que(4)resultou num lanamentotributrio da ordem de R$ 400 milhes, alm de outras iniciativas de ordem judicial. "ualquer tipo de imposto estsujeitoasonegao,masaCPMFmaisresistentequequalqueroutro,tantosonegao quanto (5) eliso fiscal. 84. Para que o texto fique correto, necessrio substituir: a) "disse apreciar(1) por "disse que apreciava b) "uma vez que() por "j que c) "que(3) por "as quais d) "que(4) por "o que e) "quanto (5) por "como TEXTO. Max Weber, um dos analistas mais crticos da lgica da histria moderna (ou da falta dela), observou que o fenmeno que marcava o nascimento do novo capitalismo era a separao entre atividadeeconmicaeatividadedomstica-emqueodomsticosignificavaadensaredede direitoseobrigaesmtuasmantidaspelascomunidadesruraiseurbanas,pelasparquiasou gruposdeartesos,emque asfamliasevizinhosestavamestreitamenteenvolvidos.Comessa separao, o mundo dos negcios se aventurou por uma autntica terra fronteiria, uma terra de ningum,livre deproblemasmoraiserestrieslegaisepronta aser subordinada ao cdigode condutaprpriodaempresa.Comojsabemos,essaextraterritorialidadesemprecedentesda atividade econmica conduziu a um avano espetacular da capacidade industrial e a um acrscimo dariqueza.Tambmsabemosque,durantequasetodoosculo,essamesma extraterritorialidade resultou em muita misria humana, em pobreza e em uma quase inconcebvel polarizao das oportunidades e nveis de vida da humanidade. Por ltimo, tambm sabemos que osEstadosmodernos,entoemergentes,reclamaramessaterradeningumqueomundodos negcios considerava de sua exclusiva propriedade. 85. Em relao s idias do texto, assinale a opo incorreta. a)Comaseparaoentreomundodosnegcioseomundodomstico,houveumgrande desenvolvimento industrial e distribuio mais justa da riqueza produzida. b)Nonovocapitalismohumaseparaoentreaatividadeeconmica,oumundodos negcios e a atividade domstica. c) No mundo dos negcios predomina o cdigo de conduta prprio da empresa, que livre de questes morais. d)Anoode"extraterritorialidadeseopeexistnciadeumadensarede dedireitose obrigaes mtuas, prprias das comunidades menores. e)Aextraterritorialidadeconduziuinicialmenteaumavanoindustrialeriqueza,mas posteriormente pobreza e desigualdade. TEXTO. Atualmente, o maior entrave da Justia brasileira a morosidade. E, como bem enfatizou Rui Barbosa,justiaproteladanegaodajustia.AfaltadeagilidadedoJudiciriocompromete, principalmente, a cidadania plena, uma vez que vivemos em um pas onde as desigualdades so histricas eadistribuio dajustiavem-seconstituindocomo umfatoramais na diferenciao entre os cidados, quando todos deveriam ter acesso igualitrio lei, sem privilgios e excees. 86. A idia central do texto : a) Todos deveriam ter acesso igual justia. b) Vivemos num pas em que as desigualdades so histricas. c) A distribuio da justia fator de diferenciao entre indivduos. d) Rui Barbosa enfatizou que a justia protelada a negao da justia. e) A morosidade do judicirio compromete a cidadania plena e a igualdade. TEXTO. lobalizaosignificaquetodosnsdependemosunsdosoutros.Asdistnciaspouco importamagora.Oqueaconteceemumlugarpodeterconseqnciasmundiais.raasaos recursos,instrumentostcnicoseconhecimentosadquiridos,nossasaesabrangemenormes distnciasnoespaoenotempo.Pormaislocalmentelimitadasquesejamnossasintenes, erraramos se no levssemosemcontaosfatoresglobais, poiseles podemdecidiroxitoou o fracassode nossas aes.Oquefazemos (ounos abstemosdefazer) podeinfluir nascondies devida(oudemorte)degentequeviveemlugaresquenuncavisitaremosedegeraesque jamais conheceremos. 87. Em relao ao texto, assinale a opo correta. a)Ousodaprimeirapessoadopluralconfereaotextomaisformalidade,poisavozdo enunciador torna-se impessoal. b)Osegundoperododotextopermiteainfernciadequeasdistnciasnotero importncia no futuro. c)Seapalavra"gente(linha13)forsubstitudaporpessoasotextodispensaoutras alteraes. d)Seaformaverbal"erraramos(linha9)forsubstitudaporerraremosaformaverbal "levssemos (linha 9) deve tambm ser substituda por levarmos. e)Seaformaverbal"erraramos(linha9)forsubstitudaporerramosaformaverbal "levssemos (linha 9) dispensa alteraes. TEXTOS. 88. Assinale a opo sintaticamente correta. a)Duranteossetentaanosdahistriaimperialbrasileira,ovelhosonhodoparaso,que alimentouavontadedosprimeiroscolonizados,foramsendosubstitudospelautopiada modernizao,umaidealizaoexplcitadomodelosocieconmicodaspotnciasdaEuropa do norte, e mais tarde do modelo da soc