24

4
PROFESSOR: SÉRGIO ROSA Modernismo 1 a Fase, Interpretação e Gramática LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS OSG.: 41406/11 N° 24 1. “Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi. Daí a razão deste Prefácio Interessantíssimo.” O fragmento acima foi extraído da importante apresentação do _______, de _______, que ______ Semana de Arte Moderna. Completam corretamente as lacunas da frase acima: a) livro de poemas Pauliceia Desvairada – Mário de Andrade antecedeu a. b) romance Macunaíma – Mário de Andrade – antecedeu a. c) livro de poemas Pauliceia Desvairada – Oswald de Andrade – sucedeu à. d) romance Macunaíma – Mário de Andrade – sucedeu à. e) romance Pauliceia Desvairada – Oswald de Andrade – sucedeu à. 2. “Escrever arte moderna não significa jamais para mim representar a vida atual no que tem de exterior: automóveis, cinema, asfalto. Se estas palavras frequentam-me o livro não é porque pense com elas escrever moderno, mas porque sendo meu livro moderno, elas têm nele razão de ser.” O texto acima integrou o prefácio de um livro pioneiro do Modernismo. Trata-se: a) do “Prefácio Interessantíssimo” de Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade. b) do prefácio “Lede” a Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães. c) do prefácio à Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo. d) do “Plano piloto para poesia concreta”, em Noigandres, de Augusto de Campos e outros. e) da “Nota preliminar” a Os sertões, de Euclides da Cunha. 3. Os modernistas de 1922 nunca se consideraram componentes de uma escola, nem afirmaram ter postulados rigorosos em comum. O que em certa medida os unificava era: a) um grande desejo de expressão livre e a tendência para transmitir, sem os embelezamentos tradicionais do academismo, a emoção pessoal e a realidade do País. b) o interesse comum pelas manifestações do nosso folclore, que eles imaginavam poder recuperar no estado original de pureza em que surgiram. c) a ansiedade pela criação de uma “língua brasileira”, em cuja pesquisa se lançaram sob a orientação dos escritores Monteiro Lobato e Graça Aranha. d) a atuação política, voltada para o proletariado urbano e para os trabalhadores rurais, a quem consideravam os verdadeiros agentes de uma revolução nacionalista. e) uma concepção comum de Arte, cujos pressupostos retomaram dos escritores clássicos: objetividade de forma e rigor de pensamento. Texto I Quando a Indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou se caroável) Talvez eu tenha medo. Talvez eu sorria, ou diga: –– Alô, Iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer (a noite com seus sortilégios). Encontrará lavrado o campo, a casa limpa A mesa posta. Com cada coisa em seu lugar! BANDEIRA, Manuel. Consoada. Texto II Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poente caminheiro – Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; ........................................................... Só levo uma saudade –– é dessas sombras Que eu sentia velar em noites minhas De ti, ó minha mãe! pobre coitada Que por minha tristeza te definhas! AZEVEDO, Álvares de. Lembrança de Morrer. 4. Os dois poetas, um romântico, outro modernista, abordando o tema da morte, apresentam um único ponto comum nos poemas, que é: a) a autopiedade que se revela na inadaptação à existência. b) a suavização da ideia da morte pelo uso de expressões eufêmicas. c) a visão negativa da vida, caracterizada nos versos como um “longo pesadelo”. d) o tédio de viver, presente nos dois poemas, com o tom de angústia e desespero. e) a consciência da precariedade da vida, expressa na não aceitação da morte. 5. Considere as seguintes afirmações a respeito da representação literária do sentimento nacionalista no Brasil. I. Um forte elo sentimental com a terra, já marcado por um certo patriotismo, dá o tom à literatura de Informação produzida pelos primeiros viajantes e missionários; II. O nacionalismo romântico, na poesia, expressa-se com frequência por meio de uma exaltação idealizante da nossa natureza; III. No interior do Movimento Modernista de 22, o nacionalismo não constituiu mais que um tema secundário, dado o caráter universalizante desse movimento. Está correto o que se afirma somente em: a) I b) II c) III d) I e II e) II e III

description

esp

Transcript of 24

PROFESSOR: SRGIO ROSAModernismo 1a Fase, Interpretao e Gramtica LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASOSG.: 41406/11 N 241.Quando sinto a impulso lrica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: no s para corrigir, como para justicar o que escrevi. Da a razo deste Prefcio Interessantssimo.O fragmento acima foi extrado da importante apresentao do _______, de _______, que ______Semana de Arte Moderna.Completam corretamente as lacunas da frase acima:a)livrodepoemasPauliceiaDesvairadaMriodeAndrade antecedeu a.b)romance Macunama Mrio de Andrade antecedeu a. c)livro de poemas Pauliceia Desvairada Oswald de Andrade sucedeu .d)romance Macunama Mrio de Andrade sucedeu .e)romancePauliceiaDesvairadaOswalddeAndrade sucedeu .2.Escreverartemodernanosignificajamaisparamim representar a vida atual no que tem de exterior: automveis, cinema, asfalto. Se estas palavras frequentam-me o livro no porque pense com elas escrever moderno, mas porque sendo meu livro moderno, elas tm nele razo de ser.Otextoacimaintegrouoprefciodeumlivropioneirodo Modernismo. Trata-se:a)do Prefcio Interessantssimo de Pauliceia Desvairada, de Mrio de Andrade.b)doprefcioLedeaSuspirospoticosesaudades,de Gonalves de Magalhes.c)do prefcio Lira dos vinte anos, de lvares de Azevedo.d)do Plano piloto para poesia concreta, em Noigandres, de Augusto de Campos e outros.e)da Nota preliminar a Os sertes, de Euclides da Cunha.3.Os modernistas de 1922 nunca se consideraram componentes deumaescola,nemarmaramterpostuladosrigorososem comum. O que em certa medida os unicava era:a)umgrandedesejodeexpressolivreeatendnciapara transmitir,semosembelezamentostradicionaisdo academismo, a emoo pessoal e a realidade do Pas.b)o interesse comum pelas manifestaes do nosso folclore, que eles imaginavam poder recuperar no estado original de pureza em que surgiram.c)aansiedadepelacriaodeumalnguabrasileira,em cujapesquisaselanaramsobaorientaodosescritores Monteiro Lobato e Graa Aranha.d)a atuao poltica, voltada para o proletariado urbano e para os trabalhadores rurais, a quem consideravam os verdadeiros agentes de uma revoluo nacionalista.e)umaconcepocomumdeArte,cujospressupostos retomaram dos escritores clssicos: objetividade de forma e rigor de pensamento.Texto IQuando a Indesejada das gentes chegar(No sei se dura ou se carovel)Talvez eu tenha medo.Talvez eu sorria, ou diga: Al, Iniludvel!O meu dia foi bom, pode a noite descer(a noite com seus sortilgios).Encontrar lavrado o campo, a casa limpaA mesa posta.Com cada coisa em seu lugar!BANDEIRA, Manuel. Consoada.Texto IIEu deixo a vida como deixa o tdioDo deserto, o poente caminheiro Como as horas de um longo pesadeloQue se desfaz ao dobre de um sineiro;...........................................................S levo uma saudade dessas sombrasQue eu sentia velar em noites minhasDe ti, minha me! pobre coitadaQue por minha tristeza te denhas!AZEVEDO, lvares de. Lembrana de Morrer.4.Os dois poetas, um romntico, outro modernista, abordando otemadamorte,apresentamumnicopontocomumnos poemas, que :a)a autopiedade que se revela na inadaptao existncia.b)asuavizaodaideiadamortepelousodeexpresses eufmicas.c)a viso negativa da vida, caracterizada nos versos como um longo pesadelo.d)o tdio de viver, presente nos dois poemas, com o tom de angstia e desespero.e)aconscinciadaprecariedadedavida,expressanano aceitao da morte.5.Considere as seguintes armaes a respeito da representao literria do sentimento nacionalista no Brasil.I.Um forte elo sentimental com a terra, j marcado por um certopatriotismo,dotomliteraturadeInformao produzida pelos primeiros viajantes e missionrios;II.Onacionalismoromntico,napoesia,expressa-secom frequncia por meio de uma exaltao idealizante da nossa natureza;III. No interior do Movimento Modernista de 22, o nacionalismo no constituiu mais que um tema secundrio, dado o carter universalizante desse movimento.Est correto o que se arma somente em:a)Ib)IIc)IIId)I e IIe)II e IIIMODERNISMO 1 FASE, INTERPRETAO E GRAMTICA2Texto para as questes 6 a 8.Algumtempohesiteisedeviaabrirestasmemriaspelo princpiooupelom,isto,seporiaemprimeirolugaromeu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja comear pelo nascimento, duas consideraes me levaram a adotar diferente mtodo:aprimeiraqueeunosoupropriamenteumautor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro bero, a segunda que o escrito caria assim mais galante e mais novo. Moiss,quetambmcontouasuamorte,noapsnointroito, mas no cabo: a diferena radical entre este livro e o Pentateuco.ASSIS, Machado de. Memrias pstumas de Brs Cubas.6.O autor arma que:a)vai comear suas memrias pela narrao de seu nascimento.b)vai adotar uma sequncia narrativa vulgar.c)oqueolevouaescreversuasmemriasforamduas consideraes sobre a vida e a morte.d)vai comear suas memrias pela narrao da sua morte.e)vai adotar a mesma sequncia narrativa utilizada por Moiss.7.Segundo o narrador, Moiss contou sua morte no:a)promontrio.b)meio do livro.c)m do livro.d)introito.e)comeo da missa.8.O tom predominante no texto de:a)luto e tristeza.b)humor e ironia.c)pessimismo e resignao. d)mgoa e hesitao. e)surpresa e nostalgia.Ateno: as questes de nmeros 9 e 10 referem-se ao texto que segue.Seamaioriadasprossesdenidaporumatcnica,o jornalismo dene-se por uma tica, a qual implica regras especcas de comportamento e responsabilidade pessoal do jornalistapelo seu trabalho. A tica vital para o jornalismo porque implica escolhas, opes, direes a seguir, com diferentes consequncias. S a tica pode diferenciar o jornalismo de outras prosses que utilizam o mesmo instrumento, mas exercem outras funes na sociedade.Acapacidadedojornalistamedidapelasuaprpria competncia e capacidade de resolver adequadamente os dilemas ticos, exercendo ao mximo sua liberdade e independncia, ainda que sob a presso do tempo, dos jogos do poder e das limitaes do mercado.9.De acordo com o texto:a)a tica vivenciada no jornalismo faz dessa prosso a mais prestigiada entre as demais.b)o bom jornalista aquele que condiciona seu desempenho prossional vontade do povo.c)as limitaes do mercado tolhem a atividade jornalstica no que diz respeito prtica da tica.d)apressodotempoumdosfatoresexplicativosda incapacidade do jornalista de resolver dilemas ticos.e)a tica representa um conjunto de valores que devem nortear a conduta do jornalista.10.Infere-se do texto que:a)a atividade jornalstica projeta-se como das mais expressivas na sociedade.b)aliberdadedeaodojornalistaindependedainuncia negativa de agentes externos.c)os jogos do poder impedem o sucesso do trabalho jornalstico.d)o jornalista tanto mais responsvel quanto mais importante a tarefa que lhe cabe cumprir.e)mais do que do jornalismo, a sociedade reclama das outras prosses o acato tica.11.(Mack-Exatas) Indique a alternativa em que todas as palavras esto grafadas corretamente.a)Procisso, impecilho, espectativa, xtase.b)Longinquo, previlgio, piscina, faisca.c)Expontneo, caj, virus, hombridade.d)Pesquizar, pajem, emprsa, coroa.e)Pudico, gratuito, feixe, paj.12.A relao em que nem todas as palavras devem ser completadas com a letra indicada entre parnteses:a) fe__o e__a pu__ar (ch)b) gi__ fu__il generali__ar (z)c) tb__a estad__al reg__rgitar (u)d) s__lvcola pt__o mer__tssimo (i)e) d__spender averig__ mim__grafo (e)13.(Cescem) Assinale a alternativa correta.a)Tanta sujesto diminui-lhe a espontaneidade.b)Tanta sujesto diminue a sua expontaneidade.c)Tanta sugesto diminue-lhe a expontaneidade. d)Tanta sugesto diminui-lhe a espontaneidade.e)Tanta sujesto diminui-lhe a expontaneidade.14.(Cesgranrio) Assinale a frase de graa incorreta.a)H necessidade de scalizar bem as provas.b)A obsesso prejudicial ao discernimento.c)A pessoa obsecada nada enxerga.d)ExcetoPaulo,todosparticiparamdaorganizaodos trabalhos.e)Sbito um rebulio; a confuso era total.15.(Cescem)_______racial_______um_______paraospovos civilizados.a)Descriminao constitue oprbiob)Discriminao constitue oprbrioc)Discriminao constitui oprbiod)Discriminao constitui oprbrioe)Descriminao constitui oprbrio16.(Fund.CarlosChagas)A_______dos_______tinhacomo parada obrigatria a _______fazenda do coronel.a)tragetria viajeiros magestosa b)tragetria viajeiros majestosa c)trajetria viageiros majestosa d)trajetria viajeiros majestosae)trajetria viageiros magestosa17.(Cescem)Aintervalosregulares,huma_______darbita da Terra com a do cometa Halley, em sua longa _______pelo innito. a)intercesso trajetriab)interseco trajetria c)intersesso trajetriad)interseco tragetriae)intercesso tragetriaMODERNISMO 1 FASE, INTERPRETAO E GRAMTICA318.Nasfrasesabaixo,todasasformasverbaisestoescritas corretamente, exceto:a)Dona Eusbia, este ms, atrasou o pagamento.b)Puseste em mim tantas esperanas!c)Ela cerzia com grande habilidade.d)Se quizeres, estudarei matemtica contigo.e)Aquiesci ao convite de boa vontade.19.(Cescem) Apanhado em _______ ao furtar um _______, levaram-no sem _______ delegacia.a)fragrante reljio detenab)fraglante reljio detensac)agrante relgio detensad)agrante relgio detenae)fragante relgio detena20.Como _______ direto do clube, ele no pode cometer _______.a)acessor indiscreesb)accessor indiscriesc)ascessor indiscriesd)assessor indiscriese)assessor indiscreesGABARITO N 231 2 3 4 5e c b * c6 7 8 9 10a d a c c11 12 13 14 15b c c a c16 17 18 19 20d d a a c*4.V F F VMODERNISMO 1 FASE, INTERPRETAO E GRAMTICA4OSG.: 41406/11Dig.: Vic. 19/04/11 / Rev.: JA/TSSAnotaes