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Grafías y territorios megalíticos en Extremadura PRIMITIVA BUENO RAMÍREZ RODRIGO DE BALBÍN BEHRMANN* 407 GRAFÍAS Y TERRITORIOS MEGALÍTICOS EN EXTREMADURA RESUMO Partindo do contexto da Extremadura efectua-se a descodificação das expressões gráficas megalíticas a uma escala mais ampla, utilizando como indicadores a análise dos elementos gráficos, a associação entre temas, as técnicas, a sua localização no monumento e o próprio estudo do monumento. Esta abordagem parte de uma premissa que associa a arte megalítica à arte esquemática, como parte de um código de mensagens que engloba vários tipos de contextos e de suportes (monumentos megalíticos, habitats, pinturas/gravuras de ar livre ou gruta, menires, estelas e estátuas), constituindo-se como rede semiótica que traduz os modos de ocupação de uma paisagem. Esta continuidade é também marcada na transição Neolítico/Calcolítico, desde as câmaras de corredor curto com covinhas e placas, remontando ao IV milénio, às antas de corredor longo com gravuras e pinturas. Este estudo é construído através dos seguintes elementos: 1 - Arte megalítica no Sul da Península Fenómeno peninsular com desigualdades relacionadas com estado de conservação e rumos da investigação. Relação directa entre arquitectura e grafia: a arte megalítica é tão antiga como o próprio megalitismo. 2 - Monumentos megalíticos e decoração na Extremadura: os dados Apresentação de “casos clássicos” da Extremadura, com novas leituras: Garrovillas, Tholoi de Guadancial I e II, Magacela, Huerta de las Monjas, Montehermoso, Madroñal e monumentos de Valência de Alcântara. 3 - Técnicas Perspectiva histórica das várias abordagens ao tema, desde as teorias tradicionais de Lopes Cuevillas, Serpa Pinto que acentuam a dicotomia Norte/Sul, aos estudos posteriores (nomeadamente de Elisabeth Shee) que estabelecem o Grupo de Viseu “clássico” com pinturas e monumentos gravados marginais. Contrastando com estas divisões, considera-se que a diferença entre dólmenes pintados e gravados é ABSTRACT From the context of the Spanish Extremadura this paper attempts to decode the megalithic graphic expressions on a broader scale, using as indicators the analysis of graphic elements, the association between themes, techniques, their location within the monument, and the study of the actual monuments. This discussion takes as a point of departure the notion that megalithic art is associated with schematic art, is part of a code of messages that incorporates various types of contexts and supports (megalithic monuments, habitats, paintings/engravings of the open air or cave, menhirs, stelae, and statues), and makes up a semiotic web that translates the ways of life of a landscape. This continuity is also marked in the Neolithic/Chalcolithic transition, from the short passage graves with cupules and engraved plaques, dating to the 4 th millennium, to the long passage graves with engravings and paintings. This study has the following parts: 1 - Megalithic Art of the Southern Peninsula This is a Peninsular phenomenon with inequalities related to the state of conservation and lines of investigation. A direct relationship between architecture and art is proposed: megalithic art is as old as megalithism itself. 2 - Megalithic Monuments and Decoration in the Spanish Extremadura: the Data A presentation of the ‘classic cases’ of the Extremadura, with new interpretations: Garrovillas, Tholoi de Guadancial I e II, Magacela, Huerta de las Monjas, Montehermoso, Madroñal and the monuments of Valência de Alcântara. 3 - Techniques A historical perspectives of the various discussions of the theme, from the traditional theories of Lopes Cuevillas, Serpa Pinto who emphasizes the north/south dichotomy, to later studies (namely of Elisabeth Shee) who established the classic Group of Viseu with paintings and engraved monuments. Contrasting with these distinctions, this paper considers that the differences between painted and engraved dolmens are false ones and are

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  • Grafas y territorios megalticos en Extremadura

    PRIMITIVA BUENO RAMREZ RODRIGO DE BALBN BEHRMANN*

    407GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

    RESUMO Partindo do contexto da Extremaduraefectua-se a descodificao das expresses grficasmegalticas a uma escala mais ampla, utilizandocomo indicadores a anlise dos elementosgrficos, a associao entre temas, as tcnicas, asua localizao no monumento e o prprio estudodo monumento. Esta abordagem parte de uma premissa queassocia a arte megaltica arte esquemtica, comoparte de um cdigo de mensagens que englobavrios tipos de contextos e de suportes(monumentos megalticos, habitats,pinturas/gravuras de ar livre ou gruta, menires,estelas e esttuas), constituindo-se como redesemitica que traduz os modos de ocupao de uma paisagem. Esta continuidade tambm marcada na transioNeoltico/Calcoltico, desde as cmaras de corredor curto com covinhas e placas,remontando ao IV milnio, s antas de corredorlongo com gravuras e pinturas. Este estudo construdo atravs dos seguinteselementos:1 - Arte megaltica no Sul da PennsulaFenmeno peninsular com desigualdadesrelacionadas com estado de conservao e rumosda investigao. Relao directa entre arquitecturae grafia: a arte megaltica to antiga como o prprio megalitismo. 2 - Monumentos megalticos e decorao naExtremadura: os dadosApresentao de casos clssicos daExtremadura, com novas leituras: Garrovillas,Tholoi de Guadancial I e II, Magacela, Huerta de las Monjas, Montehermoso, Madroal e monumentos de Valncia de Alcntara. 3 - TcnicasPerspectiva histrica das vrias abordagens aotema, desde as teorias tradicionais de LopesCuevillas, Serpa Pinto que acentuam a dicotomiaNorte/Sul, aos estudos posteriores(nomeadamente de Elisabeth Shee) queestabelecem o Grupo de Viseu clssico compinturas e monumentos gravados marginais.Contrastando com estas divises, considera-se quea diferena entre dlmenes pintados e gravados

    ABSTRACT From the context of the SpanishExtremadura this paper attempts to decode themegalithic graphic expressions on a broader scale,using as indicators the analysis of graphicelements, the association between themes,techniques, their location within the monument,and the study of the actual monuments. This discussion takes as a point of departure thenotion that megalithic art is associated withschematic art, is part of a code of messages thatincorporates various types of contexts andsupports (megalithic monuments, habitats,paintings/engravings of the open air or cave,menhirs, stelae, and statues), and makes up asemiotic web that translates the ways of life of a landscape. This continuity is also marked in theNeolithic/Chalcolithic transition, from the shortpassage graves with cupules and engravedplaques, dating to the 4th millennium, to the longpassage graves with engravings and paintings. This study has the following parts:1 - Megalithic Art of the Southern PeninsulaThis is a Peninsular phenomenon withinequalities related to the state of conservationand lines of investigation. A direct relationshipbetween architecture and art is proposed:megalithic art is as old as megalithism itself. 2 - Megalithic Monuments and Decoration in theSpanish Extremadura: the DataA presentation of the classic cases of theExtremadura, with new interpretations:Garrovillas, Tholoi de Guadancial I e II, Magacela,Huerta de las Monjas, Montehermoso, Madroaland the monuments of Valncia de Alcntara.3 - TechniquesA historical perspectives of the variousdiscussions of the theme, from the traditionaltheories of Lopes Cuevillas, Serpa Pinto whoemphasizes the north/south dichotomy, to laterstudies (namely of Elisabeth Shee) whoestablished the classic Group of Viseu withpaintings and engraved monuments.Contrasting with these distinctions, this paperconsiders that the differences between paintedand engraved dolmens are false ones and are

  • 408MUITA GENTE, POUCAS ANTAS? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

    Introduccin

    Nuestra investigacin sobre arte megaltico en la Pennsula Ibrica, se ha propuestosentar las bases para definir el cdigo de las expresiones grficas funerarias megalticas. Estadefinicin engloba no slo los elementos grficos, como formas ms o menos reconocibles,sino la asociacin de unos temas con otros, la valoracin de las tcnicas con las que se hanrealizado, su ubicacin en el monumento adems de un estudio acerca del momento en quefueron realizados. Los distintos trabajos que han ido desgranando estas y otras cuestiones(Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992, 1994, 1995, 1996a, 1996b, 1997a, 1997b,1997c, 1998a, 1998b), han ido abriendo camino hacia una concepcin ms amplia que laque se tena del arte megaltico en los aos 80. Hoy sabemos que es un cdigo general atodos los megalitos peninsulares, que la pintura y el grabado son tcnicas contemporneas,que las arquitecturas sobre las que se realizan pueden ser de cualquier tipo y que sus fechasson tan antiguas como las de los megalitos peninsulares.

    fictcia, relacionada com questes de conservao,situao confirmada pelo papel da pintura na artemegaltica extremenha e pela presena da pinturaem abrigos. As diversas tcnicas so utilizadas parahierarquizar temas e reforar o papel da pintura: maior difuso da gravao de sulco largo, em U; picotado prvio para as covinhas picotado simples (em continuidade com Arte

    Esquemtica, apesar de ausentes os gravadosincisos, finos)

    abraso. 4 - Associao e temasApresentam-se os principais temas e suasassociaes: Covinhas: variedade de contextos suportes e sua

    associao antropomrfica, interpretadas comosmbolos solares. Associao a zig zag (aluso a antropomorfismo), a figuras complexas e acrculos.

    Antropomorfos: presena em vrios tipos desuportes, simples, polilubados e ramiformes emrectngulos. Associao a covinhas / sis, armas,serpentes, zig-zag.

    Associaes noutros suportes: antropomorfo,serpente, arma, the thing, caa, cervdeos,bculos.

    5 - Grafias e territriosSemelhana de associao de temas / grafiasentre arte megaltica e arte em abrigo ou gruta.Oculto megaltico versus pblico livre?Diferentes relacionamentos com territrio: grafiasde ar livre como marcao voluntria do territrio,menires como fronteira visual, antas emdiferentes elementos topogrficos.

    related to conservation - a situation which isconfirmed by the role of painting in themegalithic art of the Extremadura and by thepresence of painting in rockshelters. Diverse techniques are used to organize themesand to emphasize the role of painting: greater diffusion of engraving in wide lines, with

    a U-cross-section; previous pecking for the cupules simple pecking (in continuity with Schematic

    Art, despite the absence of incised and fineengravings)

    abrasion.4 - Association and ThemesWe present the following principal themes andtheir associations: Cupules: with a variety of supporting contexts

    and anthropomorphic associations, interpretedas solar symbols. The association with thezigzag (allusion to anthropomorphism), complexfigures, and circles,

    Anthropomorphs: their presence in varioustypes of support, simple, rectangular polilubadosand ramiformes. The association with cupules,solar motifs, weaponry, serpents, zigzag

    Associations in other supports: anthropomorph,serpent, weaponry, the thing, hunting, deer,baculae.

    5 - Art and TerritoriesThe similarity of the association of graphicthemes between megalithic art and art inrockshelters or cave. The secret megalithic artversus free public art interpretations.Different relationships with territory: art in theopen air with the voluntary marking of territory,menhirs as a visual frontier, dolmens in differenttopographic elements.

  • Una de nuestras premisas de partida para esta investigacin era que grficamente elarte megaltico constitua una parcela del arte esquemtico. Por tanto, todo lo que nosotrosconsiguiramos demostrar sobre la secuencia del megaltico, ms fcil de datar por su pro-pio contexto, podra aplicarse al esquemtico genericamente ms dificultoso de datar por susituacin al aire libre. Este ltimo aspecto ha sido tratado por nosotros recientemente utili-zando formas y tcnicas presentes en el arte megaltico para defender la presencia paralelade stas al aire libre, definiendo lo que hemos llamado estilo megaltico (Bueno Ramrezy Balbn Behrmann, 2000a, 2000b). El anlisis de los contextos funerarios, habitaciona-les u otros , permitir proponer matices en un cdigo de mensajes (Bueno Ramrez yBalbn Behrmann, 1995, 1996b, 2000a; Bueno Ramrez et al., 1998) que se nos va mos-trando ms complejo de lo que se haba planteado.

    El desarrollo de este argumento, es decir que en un mismo territorio podemos demos-trar la existencia de grabados y pinturas en megalitos y fuera de ellos, nos permite recons-truir usos y consideraciones acerca del espacio fsico y simblico de los pobladores neolti-cos y calcolticos (Bueno Ramrez, Balbn Behrmann 2000a, 2000b; Bueno Ramrez et al.,1999, 2000).

    Una interpretacin de la situacin de las grafas esquemticas extremeas deberaincluir dlmenes, habitats, pinturas y grabados al aire libre o en cueva, menhires, estelas yestatuas. Nosotros hemos aportado algunos datos para esa valora cin global (BuenoRamrez, 1987, 1988, 1994; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996b, 1997c; BuenoRamrez et al., 1998) que, insistimos, es en la que hay que situar las propuestas que ahoradesarrollamos. Entre esas valoraciones globales hay que incluir el trabajo sobre arte megal-tico en Extremadura que se nos encarg para el Homenaje a E. Diguez y que comparte conste datos y reflexiones.

    Todos los soportes y contextos que mencionamos construyen una red semitica que tra-duce los modos de ocupacin de un paisaje concreto por los grupos humanos. En ese senti-do, el anlisis de las grafas debera formar parte ineludible de las propuestas de interpreta-cin de las sociedades peninsulares neolticas y calcolticas, pues proporciona una informa-cin muy concreta sobre el uso del entorno, sobre la estructura mental, sobre la organiza-cin, etc. En su conjunto manifiesta una unidad ideolgica, no slo entre las distintas zonasde la Pennsula (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992, 1997b, 1996c), sino a lo largode su desarrollo diacrnico (Bueno Ramrez, de Balbn Behrmann, 1997c, 2000c).

    Este ltimo aspecto plantea interesantes cuestiones acerca de la continuidad o rupturaentre los modos de vida de los grupos neolticos y calcolticos. Las grafas nos indican la con-tinuidad de un sustrato ideolgico, de un conjunto de sintagmas que revisten las mismasformas externas, pese a que no descartamos que sus significados hayan evolucionado. Hoypor hoy, el anlisis de las expresiones grficas se constituye como un argumento ms paralos partidarios de que el metal no supuso un revulsivo en los modos de vida de estas socie-dades, sino que fue adaptndose a su idiosincrasia, a sus mensajes, de forma paulatina. Elprogresivo acaparamiento de recursos comunales que constituyen algunos enterramientosmegalticos, la progresivaindividualizacinde las figuraciones antropomorfas, va a condu-cirnos a visualizar en estos mensajes grficos, el surgimiento de sociedades ms jerarquiza-das como bien indica la conexin de las estatuas-menhir y estelas antropomorfas extreme-as y las estelas posteriores del Bronce (Bueno Ramrez, 1990, 1991, 1992, 1995).

    El anlisis que proponemos de las expresiones del arte megaltico extremeo se inclu-ye, pues, en la dinmica del arte megaltico peninsular entendido como un cdigo funera-rio, con profundas races lese antiguas races en un sistema grfico ms amplio quees el arte esquemtico.

    409GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Arte megaltico al sur de la Pennsula

    La presencia de arte megaltico al sur de la Pennsula, ha sido tratada por nosotros endiversas ocasiones (Balbn Behrmann y Bueno Ramrez, 1992, 1996, 1997b, 1999). La dis-tribucin aceptada durante mucho tiempo (Shee Twohig, 1981, p. 135) reflejaba el estado dela investigacin, por un lado, y por otro, un planteamiento de base profundamente ideolgi-ca: la idea de que el megalitismo y su expresin ms cultural, el arte megaltico, son la plas-macin de un vago concepto nacionalista que incluye Galicia y Norte de Portugal, tan algusto de algunos autores de principios de siglo (Serpa Pinto, 1929; Lopez Cuevillas, 1943).As, todas las manifestaciones, no slo arquitectnicas, sino grficas, que no se correspon-den con esa zona original, son extensiones, grupos marginales, ejemplos espordicos.

    Hoy, el arte megaltico al igual que las arquitecturas, posee una distribucin generali-zada en la Pennsula. Las mayores o menores carencias estn en directa relacin con cues-tiones de conservacin y, sobre todo, con cuestiones de investigacin. El mapa adjunto (Fig.1) recoge el estado de los descubrimientos en la Pennsula, segn Shee Twohig (1981, p. 12)y, segn los autores (Bueno Ramrez et al., 1999). Destaca el crecimientohacia el interior.Teniendo en cuenta que en su mayor parte se debe a los lugares en los que hemos trabaja-do nosotros, es fcil deducir que si esta sistemtica se aplica a otras zonas, dar resultadossimilares.

    La distribucin del arte megaltico en Extremadura (Fig. 3) revela varias cuestiones. Enprimer lugar la notoria ampliacin de los datos. Desde las localizaciones de Mlida (1924,1925), retomadas por los Leisner (1959), de Garrovillas y Toniuelo, a la que posteriormen-te se sum la de Magacela (Navarro del Castillo et al., 1950), las nicas reflejadas en la obrade Shee Twohig (1981, p. 156), a las diecinueve que presentamos, el salto cuantitativo es muynotorio. A ello habra que sumar los indicios de menhires en el entorno del Guadiana(Berrocal Rangel, 1991; Domnguez de la Concha et al., 1996) y en el del Tajo (MuozCarballo, 1984; Bueno Ramrez et al., 1999, 2000).

    Dicho salto cuantitativo, posee elementos interpretativos muy jugosos, si valoramos lasdiferentes arquitecturas sobre las que se han realizado las grafas, y la variedad de tcnicas.Adems de la ms que posible presencia de menhires, como tenemos demostrado en el pr-ximo territorio portugus. Los menhires de la Pepina (Berrocal Rangel, 1990; Domnguezde la Concha et al., 1996) y los de San Benito (Muoz Carballo, 1984), cuyo contexto y deco-raciones sera interesante examinar ms detenidamente, y el de Alcntara (Bueno Ramrezet al., 1999, e. p.a, e. .p.b), abogan en ese sentido.

    La visin tradicional haca del arte megaltico una ms de las manifestaciones del apo-geo de la cultura megaltica que se plasmaba en las cmaras con corredor largo (SheeTwohig, 1981). Esto no slo supona una concepcin concreta de la evolucin arquitectnicadel megalitismo ibrico (Bueno Ramrez, 1994; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1998b,p. 54), sino la asuncin, no explicada, del surgimiento de la ideologa funeraria que patenti-za esta grafa en una fecha concreta: el 3000 a.C. Cmo explicar la disensin de estas fechasmximas del 3000 a.C., respecto a las conocidas para el arte megaltico europeo?

    Los datos que conocemos en la actualidad abogan por una conexin directa entre lasarquitecturas y las grafas. Ambas, simbologas de un concepto del espacio funerario propiode estas culturas. El arte megaltico peninsular es tan antiguo como los ms antiguos mega-litos peninsulares (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997a, 1998b, 2000c).

    La distribucin documentada hoy en Extremadura, muestra que efectivamente, lasgrafas aparecen en distintas arquitecturas, incluidas las cmaras sin corredor o cmarassimples.

    410MUITA GENTE, POUCAS ANTAS? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • 411GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

    FIG. 1 Mapa de la Europa atlntica con las localizaciones de arte megaltico publicadas por E. Shee (1981), en negro y con lasrecientes localizaciones en la P. I., en blanco. Se destaca la situacin de lo documentado en el Sur de la Pennsula, segnBueno Ramrez et al., 1999.

  • 412MUITA GENTE, POUCAS ANTAS? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

    FIG. 2 Megalitos decorados en la Extremadura espaola, documentados hasta el inicio de nuestros trabajos:Garrovillas,Toniuelo y Magacela. a - Garrovillas, b - Toniuelo, c - Magacela.

    FIG. 3 Estado actual de los conocimientos sobre megalitos decorados en la Extremadura espaola. 1 - Madroal, 2 - Montehermoso, 3 - Guadalperal, 4 - La Coraja, 5 - H. de las Monjas, 6 - Lindn de Campete, 7 - Baldo Gitano 1, 8 - Maimn 2, 9 - Juan Ron 1, 10 - Trincones 1, 11 - Guadancil 1, 12 - Estacin de Arroyo, 13 - Hijadilla 1, 14 - Toniuelo, 15 - Magacela, 16 - Casa del Moro, 17 - Revellado 1, 18 - Revellado 2, 19 - La Lapita.

  • La concentracin de los datos en Cceres, es ficticia. En su mayor parte se debe a laszonas donde hemos desarrollado nuestro trabajo: Alcntara, Valencia de Alcntara, Santiagode Alcntara, valles del Titar y Jerte, Jara extremea y toledana y las Hurdes. Los pocosdatos de Badajoz creemos conectan con la falta de una investigacin sistemtica en ese sen-tido y con la constatacin de una posible mayor destruccin de sepulcros por las mejorescalidades de explotacin de la tierra. Es de destacar que el reestudio de los monumentos deToniuelo (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997c) y Magacela (Bueno Ramrez y PionVarela, 1985; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992), ha redundado en una ampliacinnotable de las formas y tcnicas conocidas. Estamos convencidos de que una revisin siste-mtica ampliara sensiblemente los datos que se han multiplicado en los ltimos aos.

    Megalitos y decoraciones en Extremadura: los datos

    Como decamos arriba, ya Mlida seal la presencia de decoracin en Toniuelo(Mlida, 1914) y Guadancil (Mlida, 1924, 1925), pero fueron los Leisner (1959) los prime-ros en ofrecer documentacin grfica.

    La primera noticia sobre la provincia de Cceres, es la de los sepulcros de Garrovillas. Enotro lugar (Bueno Ramrez, 1994, p. 66) se explica la documentacin de un grupo de sepul-turas de falsa cpula y de cmaras simples. Los materiales conocidos proceden, en su granmayora, de los sepulcros de falsa cpula denominados por los Leisner Vega del Guadancil Iy II (Leisner, 1959, p. 319). Entre ellos una placa antropomorfa con las dos caras decoradas(Bueno Ramrez, 1992, p. 581), idntica a la que hemos documentado recientemente (BuenoRamrez et al., 1999) en el dolmen de Trincones 1 (Alcntara). La relacin entre los materia-les de Guadancil y Trincones 1 (Bueno Ramrez et al., 1999) es manifiesta y se suma a la evi-dente conexin grfica de las placas decoradas, proponiendo la cercana cronolgica y cultu-ral de ambos depsitos, pese a que uno procede de sepulcros de falsa cpula y otro, no. A ellose suma la evidencia de la similaridad entre un ejemplar y otro, que permite reiterar la ideade que nos encontramos ante productos de taller (Bueno Ramrez, 1992).

    El monumento I de Vega del Guadancil, es descrito como una cmara de 3m de di-metro con nueve ortostatos de granito. G. y V. Leisner (1959, p. 19, Taf. 54, 55) sealan lapresencia de grabados y pinturas en el ortostato de cabecera y en el que se encuentra juntoa l. De ellos presentan unas fotografas, nico testimonio de que se dispone pues ambosmonumentos quedaron sepultados bajo las aguas del pantano que aprovisiona actualmenteCceres. E. Shee Twohig (1981, fig. 55) propone una interpretacin de los mismos y nosotros(Bueno Ramrez, 1987; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992, p. 550) otra, a partir deun trabajo fotogrfico sobre las tomas de los Leisner, que consideramos ms completa.Esperamos la ocasin en que el pantano quede sin agua para comprobar los ortostatos de losdos monumentos pues estamos convencidos de que debe tratarse, como en Toniuelo, dedecoraciones completas.

    Los dos ortostatos conocidos de Vega de Guadancil I muestran antropomorfos esque-mticos ancoriformes asociados a cazoletas, sin que se pueda precisar la distribucin,forma y variedad de color de la pintura, aunque los Leisner (1959, p. 319) mencionan que esde color rojo.

    El trabajo de Mlida seala la presencia de un monolito a la entrada de la cmara(Mlida, 1924, p. 24-25) que nosotros interpretamos (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,1999) como una alusin antropomorfa, en la lnea de las conocidas en otros megalitospeninsulares (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996b).

    413GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Tambin Mlida (1914) documenta ortostatos decorados en el monumento de falsacpula de Granja de Toniuelo, posteriormente recogidos por los Leisner (1959). Georg, en1935, publica la estela decorada de la que nosotros (Bueno Ramrez, 1995; Bueno Ramrez yBalbn Behrmann, 1997) hemos realizado un nuevo calco. Dicha pieza se encontraba a laentrada del sepulcro.

    Los materiales documentados en Toniuelo son muy pocos, pero pueden situarse entreel Neoltico final/Calcoltico, como los de Guadancil. A ello se aade la documentacin deun poblado calcoltico en sus proximidades (Carrasco Martn, 1991). El megalito ms cerca-no es el sepulcro de falsa cpula de la Pizarrilla, hoy destruido, pero cuyos materiales fue-ron publicados por Almagro (1963). Junto al ajuar clsico de estas sepulturas, destaca la pre-sencia de placas decoradas, lo que nos permite proponer que stas tambin debieron formarparte del ajuar de Toniuelo, como hemos visto que suceda en Guadancil.

    La revisin de todos los ortostatos de cmara y corredor, ha dado como resultado la veri-ficacin de los restos bastante bien conservados de una decoracin completa al estilo msclsico (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997c). Cmara y corredor estn decorados,aunque la mayor variedad de tcnicas y temas se da en la Cmara. A esta variedad se sumala presencia de ortostatos en diversas materias primas.

    Creemos, pues, que el valor de la Cmara como espacio funerario preeminente se hadestacado con la afluencia de tcnicas, temas y la variedad de materias primas utilizadas ensu construccin. El uso de la materia prima con esa intencin no es nico. Disponemos deevidencias similares en otras zonas de la fachada atlntica europea (LHelgouach 1995, p. 84) que plantean el uso de distintas materias primas en los componentes megalticos paracolaborar en el juego visual de contrastes que se establece; en suma, para colaborar en latransmisin del mensaje que pretenden pinturas y grabados.

    Destaca en la Cmara la presencia de figuraciones antropomorfas de carcter esque-mtico, fundamentalmente pluriglobulares y rectangulares compartimentados, tipos clara-mente emparentados con los ramiformes y absolutamente comunes en la PinturaEsquemtica peninsular, y extremea, en particular.

    A la entrada del monumento se situaba la estela que hoy se conserva en el MuseoArqueolgico Nacional (Leisner, 1935). Se trata de una pieza que rene todas las caracters-ticas comunes al grupo Hurdes-Gata (Bueno Ramrez 1987, 1991b, 1995), asociadas a unfondo de zig-zags incisos que estamos constatando en muchas decoraciones de ortostatosdolmnicos e interpretndolos como la representacin del manto de un personaje antropo-morfo (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996b, p. 61).

    La situacin de las piezas antropomorfas en contextos megalticos aboga por conside-rar los ejemplares descontextualizados, tan abundantes en Extremadura, dentro de este pano-rama de expresiones megalticas (Bueno Ramrez, 1987, 1990, 1991, 1995; Bueno Ramrez yBalbn Behrmann, 1998c). Si efectivamente consideramos que su contexto ms coherente es elmegaltico, las estelas y estatuas extremeas que hoy conocemos como ejemplares aislados, pue-den estar indicndonos la situacin de dlmenes hoy desaparecidos o no documentados. Conlos datos de que disponemos, dichas arquitecturas seran de pequeo o mediano tamao, al esti-lo de las que tenemos en las Hurdes (Bueno Ramrez y Gonzalez Cordero, 1995) o pertenecer-an al conjunto de cmaras con falsa cpula, como indica Toniuelo o al de las cmaras de ampliodimetro y corredor largo, como Guadalperal o Montehermoso. No deben descartarse otro tipode edificios megalticos, al estilo de los alineamientos o conjuntos que se estn dando a cono-cer ltimamente en Portugal (Gomes, 1994; Sousa, 1996).

    Otro de los monumentos decorados fue publicado en la dcada de los 50; es el deMagacela. La existencia de algunos grabados fue reconocida en una nota de Navarro del

    414MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • Castillo et al. (1950) publicada en la Revista de Estudios Extremeos, que recoge SheeTwohig (1981, fig. 56). En la dcada de los 80, realizamos una primera revisin de los calcosantiguos (Bueno Ramrez, Pin Varela, 1985) que ampliamos con mejores medios de ilu-minacin (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992, figs 70 a 72). A los tres ortostatosdecorados de los que presentamos calcos, hay que sumar la gran presencia de cazoletas enel resto de las piezas de la Cmara.

    De nuevo los antropomorfos se sitan en la cabecera predominando formas entronca-das con tipos ramiformes, acompaadas por serpientes, cazoletas, armas y un cuadrpedoesquemtico.

    Con motivo de la Tesis doctoral de uno de nosotros (Bueno Ramrez, 1987), detectamoscazoletas en el dolmen de Hijadilla 1, Malpartida de Cceres (cuatro cazoletas en uno de losortostatos del sector Norte de la cmara, Bueno Ramrez, 1997, p. 737), y en el de la estacinde Arroyo (Bueno Ramrez, 1987, p. 765), ambos en la provincia de Cceres y en los delRevellado I y II y la Lapita, sobre la cubierta (Bueno Ramrez, 1987, p. 1033 y 1038), en la pro-vincia de Badajoz. A estos ltimos hay que aadir el dato recogido por el Marqus deMonsalud (1900) de cazoletas en el dolmen de Casa del Moro, en Almendralejo.

    En el transcurso de nuestros trabajos en Valencia de Alcntara documentamos un gra-bado antropomorfo en la parte posterior del ortostato de cabecera del dolmen con corredor deHuerta de las Monjas, de 1m. de altura (Bueno Ramrez, 1988, p. 72; Balbn Behrmann yBueno Ramrez, 1989). La situacin ocultade este grabado repite situaciones similaresdetectadas en Anta Grande de Zambujeiro, vora (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992,p. 532) o, en el dolmen de Alberite (Cdiz), (Bueno Ramrez et al., 1999), por mencionarejemplos peninsulares. Ello nos permite sospechar que esa situacin debe ser ms comn delo que los datos extremeos nos indican, por lo que no sera de extraar que si las excavacio-nes futuras engloban la parte trasera de los ortostatos, localicemos ms ejemplos de este tipo.

    En nuestro anlisis exponamos las relaciones atlnticas que plantea la tipologa antro-pomorfa de Huerta de las Monjas, lo que unido a la ubicacin del grabado, supone un fuer-te argumento para sealar el aire atlntico de muchas de las figuraciones megalticas ibri-cas (Balbn Behrmann, Bueno Ramrez, 1989).

    Las excavaciones que durante esos aos llevbamos a cabo en Santiago, dieron a cono-cer en el sepulcro de Baldo Gitano 1 cmara muy poco diferenciada con corredor largode pizarra y escasa altura , la presencia de cazoletas en su ortostato de cabecera y en unapieza exenta situada a la entrada de la cmara (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992, p. 557-559; Bueno Ramrez, 1994, p. 35). La disposicin de las cazoletas de la pieza de cabe-cera de la cmara, recuerda bastante la documentada por Oliveira (1994, p. 2) en un ortos-tato del dolmen de Lindn de Campete, tambin en pizarra e igualmente una pequea cma-ra, en trmino de Cedillo. El escaso ajuar de las arquitecturas de Santiago de Alcntara, per-mite proponer fechas de Neoltico Final/Calcoltico para su uso (Bueno Ramrez, 1994).

    En los aos 90 y debido a un importante descenso en el nivel de aguas del pantano,pudimos reconocer el dolmen de Guadalperal. Ya desde el trabajo fotogrfico que R. deBalbn haba realizado sobre las fotos de Obermaier (Bueno Ramrez, 1991, fig. 155), repara-mos en la presencia de un menhir al interior de la cmara, pero no fu hasta 1991 cuandopudimos documentarlo. A. Gonzlez Cordero tuvo la amabilidad de avisarnos de la circuns-tancia seca del pantano y, efectivamente, comprobamos la presencia a la entrada de la cma-ra de una gran estatua (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann 1995, p. 379, 1996b, p. 46, 47)con hombro tallado y grabados de cazoletas y serpientes. No descartamos la presencia dedecoraciones en los ortostatos del monumento, pero las condiciones del pantano no nos per-mitan verificarlo.

    415GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Se trata de un dolmen con cmara de amplio dimetro compuesta por ortostatos gran-ticos, de los que faltan varios en la zona de cabecera (Leisner, 1960). Es posible que fuesenonce o doce piezas en total las que compondran la cmara. El tmulo se construye median-te varios crculos de contencin como en los megalitos toledanos prximos (Bueno Ramrez,1991; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996; Bueno Ramrez et al., 1999). Los materia-les permiten asegurar la ocupacin del monumento en el Neoltico y en un Calcoltico concampaniforme. A tenor de los datos prximos (Bueno Ramrez, 1991), las primeras ocupa-ciones del Guadalperal podran situarse en la primera mitad del IV milenio a.C.

    La constatacin de elementos escultricos antropomorfos a la entrada de la cmara, eshoy un hecho generalmente admitido y disponemos de datos muy prximos, como la esta-tua de Navalcn (Balbn Behrmann y Bueno Ramrez, 1993; Bueno Ramrez et al., 1999),que nos permiten augurar nuevos descubrimientos de este carcter. Un ejemplo poda serel de los menhires sealados en los dlmenes de Montehermoso (Quijada Gonzlez, 1998).Recordemos el ya mencionado dato del sepulcro de Madroal (Bueno Ramrez y GonzlezCordero, 1995), que, junto con todo el grupo antropomorfo Hurdes-Gata, se encuentra muyprximo a esas referencias con lo que ello supone de valoracin de la situacin de estas esta-tuas en contextos megalticos del Norte de la provincia de Cceres. Un breve repaso al cua-dro Fig. 16 muestra seis localizaciones de estatuas y estelas con contexto megaltico en laExtremadura espaola.

    Entre los ltimos descubrimientos de arte megaltico en Extremadura, destacan los dl-menes de Alcntara y los ortostatos decorados de la Coraja, que estamos elaborando con A. Gonzlez Cordero, su descubridor.

    El castro de la Coraja (Redondo Rodrguez, Esteban Ortega y Salas Martn, 1991, p. 276--277), se encuentra en trmino de Aldeacentenera. Una de sus construcciones tiene un zca-lo compuesto por 8 losas de pizarra con decoraciones megalticas que evidentemente proce-den de un sepulcro destruido e incorporado a este edificio de probable significado religioso.Los ortostatos decorados, se incorporan a ste porque posiblemente se identifican con los vie-jos ancestros o, cuando menos, an tienen algn valor simblico que ha llevado a respetarlos.

    Son varias las piezas con decoracin, tanto con grabado piqueteado como con lo queparecen restos de pintura que, ahora se estn analizando. De nuevo, antropomorfos, ser-pientes, soles y cazoletas son los temas representados.

    El proyecto de informacin arqueolgica y consolidacin que estamos realizando en tr-mino de Alcntara, ha permitido el conocimiento de la presencia de grabado en tres de loscinco monumentos excavados, con la prctica certeza, como exponemos en otros lugares(Bueno Ramrez et al., 1998, 1999, 2000), de la presencia de pintura y, por tanto, de deco-raciones completas. Como tambin hemos expuesto, los restos que quedan estn en directarelacin con el sistema de conservacin de la pizarra que al exfoliarse, deja caer la capa supe-rior que era la decorada.

    Maimn 2 reitera la preponderancia de tipos humanos conectados con el ramiforme. A ello se suman figuraciones solares, cazoletas y un cuadrpedo. Todos los ortostatos deco-rados se encuentran en la Cmara y creemos que toda la Cmara estara decorada en susituacin original.

    En Juan Rn 1, los ortostatos de la Cmara estn muy deteriorados adems de que porrazones de seguridad no pudimos alcanzar la base de los mismos (Bueno Ramrez et al.,1998). El nico ortostato del que tenemos evidencia de decoracin est en el corredor.Presenta un damero de cazoletas, perfectamente datado en el momento de la construccinpues parte del depsito de pulimentados y vasos, estaba literalmente incrustado en l. A laizquierda del soporte se sita un antropomorfo acompaado de un bculo.

    416MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • Trincones 1, conserva tres ortostatos con restos de decoracin. Antropomorfos y solescomponen el tema principal. En esta ocasin con el inters de que se ven completados porla presencia de placas antropomorfas-algunas con pintura roja, a la entrada de la Cmara yuna estela antropomorfa a la entrada del corredor.

    Destaca en el conjunto temtico de Trincones 1, la forma trapezoidal del ortostato 7 queconecta con la denominada the thing por E. Shee (1981) y que nosotros interpretamoscomo un hacha. La presencia de formas similares en la estatua-menhir de Monte da Ribeira(Gonalves et al., 1997), en el dolmen de Alberite (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,1996; Bueno Ramrez et al., 1999) y en el dolmen de Navalcn (Bueno Ramrez et al., 1999),certifica su presencia en el Sur de la Pennsula y desdibuja la interpretacin de los gruposdecorativos propuestos por E. Shee (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997b).

    Los materiales recuperados en nuestras excavaciones afirman el uso de estos monu-mentos en la transicin Neoltico Final/Calcoltico e incluso la construccin de alguno deellos (Trincones 1) en fase campaniforme (Bueno Ramrez et al., 1999)

    Tcnicas

    Afrontar este epgrafe supone exponer brevemente el estado de los conocimientossobre las tcnicas utilizadas en las decoraciones megalticas peninsulares. Como ste es untema que hemos planteado en varios trabajos anteriores (Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998), slo recordaremos algunos de los puntosbsicos que han presidido las interpretaciones de distintos autores hasta, prcticamente,finales de los 80.

    La teora tradicional (Serpa Pinto, 1929; Lpez Cuevillas, 1943) haca del Noroeste como explicamos ms arriba el ncleo clsicodel megalitismo peninsular en todos susaspectos. Uno de ellos era evidentemente el arte megaltico. Para los autores mencionadoslas grafas megalticas son propias de este ncleo original, mientras que al Sur, en lugar destas se introducen objetos muebles antropomorfos en los ajuares. De este modo se esta-blece una dicotoma entre los megalitos del Norte y los del Sur que se basa en la supuestaprimaca cultural y ergolgica de los primeros, nicos representantes de una versin puradel megalitismo atlntico, por un lado y, en la divergencia de muestras simblicas al Sur(dolos) y al Norte (arte megaltico).

    Los estudios posteriores centran el grupo artstico megaltico en el sector portugus deViseu, haciendo de la pintura la tcnica definitoria de los grupos clsicos u originarios de talsistema decorativo que se generara con el enriquecimiento arquitectnico y la expansin delas formas megalticas ibricas, en torno al 3000 a. C. Los dlmenes en los que slo se detec-ta grabado, no responden a esos parmetros clsicos. Por eso, para E. She Twohig (1981), elresto de los grupos megalticos con decoracin son marginales y no responden a las decora-ciones clsicasque solo se admiten para el grupo de Viseu.

    Nuestros trabajos en la zona sur peninsular (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,1997b), nos han llevado a constatar la generalizada presencia de pintura en las decoracionesmegalticas e incluso, las denominadas decoraciones clsicas. As la diferencia entre dl-menes pintados y dlmenes grabados es ficticia. Hoy, prcticamente todos los autores estnde acuerdo en que la presencia o no de pintura est ms relacionada con la dificultad de con-servacin de sta que con una ausencia real en los contextos decorados del Sur peninsular. Nohay ms que ver cmo ha aumentado el listado de monumentos con pintura desde el momen-to en que se ha admitido la existencia de sta en otros lugares distintos de los clsicos.

    417GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Nuestra propuesta acerca de la extensin y conocimiento de la pintura como tcnica en elarte megaltico peninsular ha tenido buena acogida por parte de otros investigadores(Devignes, 1993), si bien, existen diversas interpretaciones respecto a la relacin de sta con elgrabado. Para nosotros, pintura y grabado son tcnicas complementarias sin diferencias cro-nolgicas, ni estilsticas, entendidas stas como explicacin bsica de la relacin entre ambas.

    La pintura roja de Guadancil I, quiz la de la Coraja y la de Toniuelo (roja y negra), sesuman a los restos detectados en Trincones 1 sobre placas decoradas y sobre paletas de pin-tar, y a los que recientemente hemos localizado en la estela de Hernn Prez VI, para sus-tentar nuestra afirmacin del papel de la pintura en el arte megaltico extremeo que ahoraanalizamos. El rojo, por tanto, es un color documentado sin duda, otra cuestin es el negro.Lo tenemos confirmado en Toniuelo y de momento, no disponemos de ms restos.

    La aplicacin y conocimiento de la tcnica pictrica en la zona de la que tratamos nodebera sorprender tratndose de uno de los sectores ms ricos en ejemplos de PinturaEsquemtica al aire libre. No tiene mucho sentido proponer el desconocimiento del uso dela pintura en contextos dolmnicos entre grupos que sabemos estn pintando en pocassimilares en abrigos rupestres. La pintura megaltica es un hecho en las decoraciones dol-mnicas extremeas, como lo es o lo debi ser en toda la geografa peninsular.

    El grabado era la nica tcnica reconocida en los ejemplos espordicos y marginales(Shee Twohig, 1981, p. 35) de decoraciones megalticas al Sur. Estos grabados se entendancomo la aplicacin de una nica tcnica, la de la incisin de trazo ancho o piqueteado, poste-riormente abrasionado. El estudio sistemtico que estamos llevando a cabo sobre las tcnicasempleadas en el arte megaltico peninsular nos ha permitido constatar que los modos del gra-bado son diversos, lo que demuestra un gran conocimiento de los recursos tcnicos por partede los artfices. Los distintos tipos de grabado se han utilizado con el fin expreso de destacartemas, dar volumen o realce a unos en lugar de otros o facilitar la aplicacin de la pintura. Portanto, los modos del grabado sirven como recurso para comunicar la jerarquizacin de lostemas e, igualmente, como recurso explcito, reforzando el papel de la pintura.

    Las tcnicas empleadas en las decoraciones megalticas poseen un papel meramenteprctico como tales tcnicas, adems de un papel simblico en el sentido de que se usan pararealzar grafas, para destacar asociaciones o ubicaciones de los motivos. En definitiva, paracontribuir al diseo simblico del espacio funerario.

    El grabado de surco ancho y seccin en U es el ms extendido. Se realiza con unpiqueteado previo que abre el surco y su posterior abrasin para dar a ste cierta regulari-dad. El golpeteo de la primera fase del trabajo queda oculto por el mencionado igualamien-to del surco. Es una de las tcnicas ms ampliamente utilizadas y aparece sola, o conectadacon otras tcnicas de grabado o de pintura: piqueteado simple, incisin y pintura roja onegra. De los 19 yacimientos, se documenta en diecisis. Es tambin mayoritaria en el casode los menhires.

    Este piqueteado previo, posteriormente abrasionado, es la tcnica preferente para reali-zar una de las grafas ms comunes: las cazoletas. Efectivamente, en distintos dimetros yprofundidades, las cazoletas son muy abundantes en el panorama del arte megaltico yExtremadura no es una excepcin. La asociacin de stas con pintura es un hecho en des-cubrimientos recientes (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996a), lo que nos permiteproponer que tambien debi serlo en el contexto extremeo al que nos referimos.

    Es interesante observar que la preeminencia de las cazoletas en el mbito funerario secorresponde con la cantidad de stas que forman parte de los paneles al aire libre y con laasiduidad de las puntuaciones en los abrigos pintados (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,2000a, 2000b).

    418MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • El piqueteado simple est comenzando a documentarse en una cantidad desconocida ycon unas caractersticas muy concretas. Tenemos piqueteados ms profundos (La Coraja), y,por tanto, ms visibles, y piqueteados muy superficiales como son, en general, los quehemos documentado en Alcntara y parte de los localizados en Toniuelo. Esta tcnica supo-ne una dificultad notoria de visin y debe estar en relacin con dos cuestiones: la ms queposible existencia de pintura para darles relieve visual o el contraste buscado entre tcnicasde mayor o menor visibilidad para dar realce a unos temas sobre otros.

    La presencia de piqueteado en los dlmenes de Alcntara es de un inters especial.Encontextos dolmnicos el piqueteado simple tena algunos ejemplos, pero su constatacin enAlcntara nos permite afirmar de nuevo esa conexin que proponemos entre las diversasversiones del Arte Esquemtico peninsular. Los dlmenes de Alcntara poseen una eviden-te relacin topogrfica con el ncleo ms rico de los grabados del Tajo, fundamentalmentedelimitado en Portugal, entre Vila Velha de Rdo y Fratel.

    La tcnica preponderante en los grabados del Tajo el piqueteado y su temtica-antropomorfos, soles, crculos, cuadrpedos-acercan enormemente las figuraciones al airelibre del Tajo y las figuraciones megalticas de los dlmenes del Tajo (Bueno Ramrez et al.,2000; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 2000a, 2000b)

    El piqueteado en los dlmenes de Alcntara se complementa con temas incisos y, conpintura, pese a que no queden restos de ella. Como explicamos en otros trabajos (BuenoRamrez et al., 1998, 1999, e. p.), la documentacin de pintura roja sobre algunas de las pla-cas antropomorfas y sobre piezas pulimentadas utilizadas como paletas de pintar, asociadaa la constatacin de los mencionados grabados incisos, nos permite proponer que la pintu-ra formaba parte de estas decoraciones funerarias alcantarinas.

    Los grabados incisos finos no haban sido detectados en el panorama megaltico extre-meo hasta nuestro trabajo. Su localizacin se debe a la metodologa que empleamos, queconecta con los mtodos de anlisis del arte paleoltico (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,1998). Nuestros calcos se componen a partir de tomas fotogrficas realizadas con distintasincidencias solares y con luz artificial (Bueno Ramrez et al., 1988, 1999).

    Hoy, podemos afirmar que conviven con los piqueteados posteriormente abrasionadoso con los piqueteados simples, como tenemos constatado en Alcntara. Probablemente seutilizaron para delimitar, contornear o sealar los diseos pictricos. Este es el caso de loszig-zags de los ortostatos de Trincones 1 (Alcntara), perfectamente paralelizables a los quehemos detectado en Toniuelo, tanto en los ortostatos como en la estatua que se conservaen el MAN (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997c). Hay que sealar que este recursotambien est documentado en algunas piezas del grupo Hurdes-Gata, en las que se incluyenzig-zags incisos en la cara principal o en la cara posterior, indicando el manto que cubriraal personaje, cuyo cuerpo es la piedra soporte de la representacin (Bueno Ramrez, 1987,1991, 1995; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1998c).

    La convivencia de estos grabados finos, tanto con grabados de surco ancho, como conpiqueteados, adems de la ya mencionada con la pintura, es un hecho. Ello viene a redon-dear el argumento arriba expresado sobre la diversidad de recursos tcnicos conocidos porlos realizadores de las decoraciones megalticas peninsulares y plantea la posibilidad de quejuegos tcnicos similares se estuvieran realizando tambin sobre los soportes al aire libre.

    La abrasin est presente en el dolmen de Magacela y en el ortostato decorado de JuanRn I. En ambos casos se han documentado otros modos de grabado. Conocemos este sis-tema tcnico en el Sur de la Pennsula, en el dolmen de Soto (Balbn Behrmann y BuenoRamrez, 1996) donde se cie a formas oblongas que la investigacin tradicional ha relacio-nado con armas, concretamente con hojas de cuchillos o puales (Obermaier, 1924).

    419GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Magacela muestra una figura oblonga abrasionada que nos permite proponer su relacin noslo tcnica, sino tambien simblica con las formas documentadas en el dolmen de Soto(Balbn Behrmann y Bueno Ramrez, 1996).

    En el monumento onubense tambien se ha utilizado bajorrelieve o falso bajorrelieve enla decoracin de los ortostatos. Esta es una versin conocida en Extremadura. Las placasantropomorfas pintadas localizadas en nuestra excavacin de Trincones 1 o la ya conocida deGuadancil 1 (Bueno Ramrez, 1992, fig. 6), lo demuestran, adems de algunas de las estelasantropomorfas y estatuas-menhir conocidas en la zona (Bueno Ramrez, 1990, 1991, 1992,1995). A ello hay que aadir el ortostato 2 de Toniuelo que muestra un tema trapezoidal ensuave bajorrelieve (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997c, fig. 6).

    La excavacin de Trincones 1 ha demostrado la existencia en la Extremadura espaolade diseos completos, que incluyen adems de la decoracin de los ortostatos, elementosescultricos. En Trincones 1, las placas antropomorfas grabadas o pintadas se situaban a laentrada de la cmara y se complementaban con la presencia de una estela de diseo cruci-forme a la entrada del corredor (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1994a, 1997c, 2000a,2000b.; Bueno Ramrez et al., 1999, 2000).

    La situacin de las placas decoradas en posiciones bien conocidas en ejemplos escultricos(Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1994a, 1996b), aboga por una conexin entre las figura-ciones antropomorfas que denominamos estelas y estatuas-menhir, decoradas o no, con las pla-cas, con y sin decorar, adems de con todo el conjunto mueble que la investigacin tradicionalha calificado de dolos. La presencia en estas piezas de bajorrelieves y decoraciones en todas suscaras las acerca desde el punto de vista tcnico y plantea la ms que probable presencia de pin-tura en los ejemplos escultricos. Nosotros lo hemos propuesto as en la estatua de Navalcn(Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996b, Bueno Ramrez et al., 1999) y estamos convenci-dos de que los datos en este sentido se vern incrementados en el futuro. Recordemos la pre-sencia de pintura en la estela de Hernn Prez VI, ya comentada en prrafos anteriores.

    La relacin, como tcnicas, entre la pintura y el grabado, ha quedado argumentada enlos prrafos anteriores. Para nosotros, la pintura debi existir mucho ms notoriamente delo que hoy podemos constatar y en los casos en que est documentada, su relacin con losdiversos tipos de grabado es de complementariedad. Pintura y grabado se han utilizadocomo recurso tcnico para ofrecer una decoracin total del espacio funerario, por tanto, supresencia en los monumentos es fundamentalmente contempornea, al margen de queestudios ms concretos precisen comportamientos diferenciados en cada monumento.

    Los datos que recogemos redundan en la idea de que Extremadura forma parte del readonde se conoce y se practica el cdigo funerario que denominamos arte megaltico. Lo quesabemos acerca del empleo de las diversas tcnicas est en directa conexin con su conser-vacin diferencial y con la investigacin realizada al respecto.

    Asociaciones y temas

    En el cuadro adjunto (Fig. 17) desarrollamos las distintas asociaciones grficas en elcontexto megaltico extremeo. Es interesante observar que mientras ms completa es ladocumentacin, ms asociaciones del total de las posibles se documentan y que stas sonidnticas a las que conocemos en otros lugares de la Pennsula (Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1992, 1997a).

    Las cazoletas son el tema ms simple y ms abundante. Aparecen solas en algunosmegalitos: Baldo Gitano I, Lindn de Campete, Hijadilla I, Estacin de Arroyo, Revellado 1

    420MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • y 2, La Lapita o Casa del Moro, tanto con corredor como sin l y sobre soportes pizarrosos ogranticos.

    Tienden a ocupar la zona frontal de la cmara, o los espacios sobre cubiertas tanto decmara como de corredor, e incluso, los soportes externos que conforman la delimitacinperimetral del tmulo. Esta ltima situacin se verifica en el dolmen de Maimn 2 e igualapor su posicin en un espacio visible, los paneles con cazoletas al aire libre absoluto y estasexpresiones asociadas a los megalitos.

    Las ubicaciones ms destacadas entre el conjunto extremeo son las de Baldo GitanoI, en Santiago de Alcntara, Lindn de Campete en Cedillo y la de Juan Rn I, en Alcntara.En el primer caso se acumulan en el sector derecho del ortostato de cabecera de esta peque-a cmara (Bueno Ramrez y Balbn Behrmnann, 1992, p. 558; Bueno Ramrez, 1994) concorredor poco diferenciado. Entre la cmara y el corredor se situaba una pieza de menortamao, con la zona superior redondeada y una cazoleta que interpretamos juega el mismopapel que las placas antropomorfas que hemos detectado en la misma situacin enTrincones 1 o que las estatuas y estelas documentadas en otros monumentos megalticos(Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1994). En el segundo caso, Lindon de Campete(Oliveira, 1994, p. 38) se trata tambin de una pequea cmara en pizarra con las cazoletasacumuladas en el sector derecho de la pieza.

    La presencia constante de cazoletas asociadas a la figura humana, muchas veces conec-tadas con formas circulares o con soles como tenemos bien documentado en el extremeosepulcro de Toniuelo, nos ha permitido defender en otros lugares (Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1996; Bueno Ramrez et al., 1998, p. 108) su posible interpretacin como sm-bolos solares. Teniendo en cuenta que su asociacin a antropomorfos es muy reiterativa, lascazoletas como smbolos solares se identifican con la presencia humana, de tal modo quecuando los elementos antropomorfos no estn presentes, el mero hecho de la aparicin delas cazoletas, recuerda su presencia. Esta hiptesis se ve reforzada por la ubicacin de stasen el ortostato de cabecera o sobre la pieza exenta que separa cmara y corredor, es decir ocu-pando los lugares que mayoritariamente se documentan en figuraciones antropomorfasexpresas. En un lenguaje simblico, que conceptualiza, las cazoletas equivalen a los crculos,con o sin rayos solares y aludiran a la presencia patente o no, de antropomorfos. De talmodo que cualquiera de estas formas, sugiere la presencia latente de las dems.

    Se asocian con antropomorfos en Vega del Guadancil 1, Toniuelo, Magacela, LaCoraja, Maimn 2 y Trincones 1. La serpiente se incorpora a esta asociacin en Toniuelo,Magacela y La Coraja.

    A veces, aparecen con armas, caso del ortostato de Magacela con la abrasin comenta-da arriba, en el que tambin hay un cuadrpedo esquemtico.

    Otra asociacin posible es con zig-zag. Ya hemos expresado en otro trabajo (BuenoRamrez y Balbn Behrmann, 1994) que los zig-zags de muchas piezas megalticas debenrepresentar el manto del personaje, al modo del que tenemos documentado en las placasdecoradas y, que por tanto, su presencia en solitario se constituye en una alusin antropo-morfa. En Toniuelo, cazoletas y zig-zags se asocian, redundando de nuevo en esa imagenantropomorfa.

    Otro posible uso de las cazoletas es equivalente a la tcnica del tamponado paleoltico.Consiste en su asociacin componiendo figuras complejas. Recientemente hemos podidoobservar un caso de este tipo en el corredor del sepulcro de falsa cpula de Olival da Pega,que est siendo estudiado por V. Gonalves, donde forman un bculo.

    Otro ejemplo en ese sentido es su situacin en el dolmen de Juan Rn 1, en el ortosta-to ms largo de la zona Norte del corredor. Su disposicin ordenada de aspecto rectangular

    421GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • recuerda figuraciones similares pintadas, adems de grabadas al aire libre en los cercanosconjuntos del Tajo. La documentacin arqueolgica de piezas literalmente incrustadas enestas cazoletas en el dolmen de Juan Rn 1, certifica la contemporaneidad con el depsito(Bueno Ramrez, 1998, p. 179).

    Las asociaciones que hemos mencionado para las cazoletas son extensibles a los crcu-los. En Extremadura tenemos crculos con antropomorfos, soles y serpientes en Toniueloy crculos con antropomorfos y soles, o slo con antropomorfos en los dlmenes deAlcntara.

    Como en otros conjuntos del arte megaltico ibrico (Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1996b), el tema ms variado es el antropomorfo. Para expresar las formas pre-ponderantes hemos incluido un cuadro que presenta el inters de centrar la mayor parte delas figuraciones conocidas hasta el momento en grafas ramiformes o relacionadas con stas,perfectamente encuadrables en las grafas de la pintura esquemtica. Tenemos ramiformessimples en Magacela y Maimn 2, polilobulados o ramiformes con cierre semicircular enToniuelo, Magacela, Huerta de las Monjas. Maimn 2 y Trincones 1 y ramiformes inscri-tos en rectngulos en Toniuelo.

    Estas formas de carcter ramiforme comparten protagonismo con elementos ancori-formes como los de Guadancil 1 o la Coraja o con elementos circulares con vstago vertical,e insisten en representaciones colectivas del grafema antropomorfo (Bueno Ramrez y deBalbn Bueno, 1996b, p. 61), con el inters de estar completadas en ocasiones con figura-ciones escultricas, ya sean placas decoradas como las de Trincones 1, ya estelas y estatuascomo Toniuelo, las del conjunto Hurdes-Gata (Bueno Ramrez, 1989, 1990, 1991, 1995),Guadalperal, Montehermoso o, pequeas estatuillas como la de Trincones 1 que tantorecuerda a algunas piezas gallegas con la misma ubicacin.

    Este ltimo factor, el de la presencia de antropomorfos en el contexto funerario sobrediversos soportes, es muy interesante para valorar un ritual complejo, pues, como se expre-sa en el primer epgrafe, la investigacin tradicional exima a los sepulcros del Sur quetenan dolos de portar decoraciones en sus ortostatos. Cuando las decoraciones estn mscompletas: Alberite, Soto, Toniuelo o Trincones 1, aparecen todos los elementos definido-res de la existencia de una compartimentacin simblica del espacio funerario mediantefiguraciones antropomorfas (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1994, 1996b, 1997a).

    Antropomorfos sin otra compaa tenemos en la trasera del ortostato de cabecera deHuerta de las Monjas o en los casos escultricos tipo el Guadalperal, Montehermoso o elMadroal, hasta en tanto no puedan estudiarse otras asociaciones que no descartamos.Diversos tipos de antropomorfos asociados tenemos en Guadancil 1, Toniuelo, Magacela,Maimn 2 y Trincones 1.

    Las figuraciones antropomorfas se asocian, como ya hemos visto, a cazoletas, ademsde a soles: Toniuelo, La Coraja, Guadalperal, Maimn 2, Trincones 1; y a serpientes:Toniuelo, Magacela, Guadalperal y La Coraja; a armas, como en la cabecera de Trincones1, donde se detecta una pieza piqueteada interpretable como the thing, una hoja de hacha.

    Si tenemos en cuenta los factores significantes que hemos mencionado, antropomor-fos en estado latentese asocian adems a armas, caso del ortostato 7 de Toniuelo, dondedocumentamos pintura en zig-zags situada verticalmente, indicando la presencia de un per-sonaje vestido con un manto y dos hojas con espigo en la zona derecha. Otra asociacin deantropomorfo/arma es la del ortostato 7 de Trincones 1, que ya hemos sealado.

    Las serpientes (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1995) se asocian a cazoletas yantropomorfos, adems de a soles: Toniuelo, la Coraja; a zig-zag: Toniuelo y, a armas:Toniuelo.

    422MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • Hasta aqu lo que se refiere a las asociaciones en el mismo soporte. Pero las asociacio-nes pueden entenderse de manera ms compleja considerando el total del espacio funera-rio. Es la misma relacin espacial que muestran en una cueva los distintos paneles y la tota-lidad de lo representado.

    As planteado, en los ocho monumentos en los que disponemos de temas asociados, elcien por cien incluye la asociacin antropomorfo/sol, bajo su forma ms naturalista o conlas versiones ms conceptualizadas de antropomorfo/cazoleta o antropomorfo/crculo.Podemos afirmar que sta es con seguridad una asociacin bsica en el mundo funerario ytambien lo es en las pinturas esquemticas y en una parte importante de los grabados al airelibre. La presencia de zig-zag la entendemos en relacin con alusiones antropomorfas.

    La serpiente es el otro componente importante. De los ocho monumentos menciona-dos, podemos reconocerla en cuatro y, en todos los casos asociada a la figura humana en elmismo soporte. Del mundo animal, adems de la serpiente, aparecen dos cuadrpedos quehemos interpretado como crvidos.

    La denominacin de arma, tradicionalmente utilizada, tiene sus problemas puesmuchos de los objetos representados no son reconocibles como tales armas o no podemosafirmar su finalidad como tales. Objetos u armas tenemos en cuatro de los monumentos,tambien asociados a antropomorfos en el mismo soporte. Uno de los mencionados ejemploses the thing, una forma trapezoidal con estrechamiento superior que segn E. Shee (1981)sera uno de los componentes grficos del estilo de Viseu.

    Las asociaciones espaciales que contemplan todo el espacio del megalito, permiten ade-ms de ampliar los conjuntos grficos, proponer reconstrucciones temticas globales queconfiguran una cierta mitologa.

    La conexin de antropomorfos y soles es, con mucho, la temtica ms reiterada. A veces, se traduce en escenas de carcter genealgico en las que los distintos grafemashumanos aparecen unidos, generndose unos en otros, presididos por formas solares, comoest documentado en la pintura esquemtica (Martnez Garca, 1989). Parecera que losascendentes genealgicos son favorecidos o fortalecidos por la presencia solar como ele-mento generador de vida y de fertilidad. En estas escenas genealgicas, a veces aparecen ser-pientes, probablemente reforzando el papel de vitalidad y fuerza de la estirpe.

    El sol suele presidir tambien las escenas de caza al aire libre, y, en el caso de los mega-litos, esto no es una excepcin. Despus de un cierto escepticismo sobre el papel de las esce-nas de caza en los espacios funerarios megalticos que llev a considerar la de Orca dosJuncais, una reutilizacin de arte levantino (Leisner, 1971), la cantidad de las que hoy cono-cemos y de las que pueden reconstruirse con elementos ms conceptuales es notoria. La pre-sencia de crvidos y crculos en Maimn 2, creemos que hace alusin a la caza ritual de estosanimales, presidida por el sol y, de alguna manera a la caza como elemento de prestigio delos ancestros. El esquemtico animal de Magacela est en el mismo soporte que el arma ylas cazoletas. Crvidos y crculos al aire libre como los de los grabados del Tajo, podran refe-jar la misma idea de caza ritual, identificable con los ancestros.

    La presencia de bculos es muy notoria en el Suroeste. Ya tratamos de ella en un trabajoreciente (Gonalves et al., 1997). Son abundantes sobre los menhires de Reguengos, a vecesasociados a soles y a serpientes, y tambin se documentan como parte del ajuar de algunosmegalitos. En general, todos los autores estn de acuerdo en que hace alusin al cayado del pas-tor (Calado, 1997) y, desde un punto de vista ms general, a la riqueza del que tiene muchascabezas de ganado o del que dirige un rebao. Este ltimo aspecto, el de encabezar un grupode animales parece tener una trasposicin rpida en el que dirige un grupo de personas y, portanto, es un tipo de objeto que se relaciona con la jefatura o con una posicin preeminente.

    423GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Teniendo en cuenta todas estas connotaciones, la escena desarrollada en el ortostato deJuan Rn 1 puede hacer alusin al pastoreo, adems de al poder o a la riqueza, pudiendoentenderse el dibujo rectangular de las cazoletas como un corral con ganado.

    Los temas reflejados son bsicamente la genealoga de los enterrados o de su grupo, lacaza probablemente como referente a los ancestros y el pastoreo, adems de la fuerza y elpoder del colectivo. Los mismos que se desarrollan al aire libre.

    Grafas y territorios

    Los temas y grafas desarrollados al interior del espacio megaltico conforman un con-junto que se repite de modo bastante similar al aire libre, ya sea en abrigos con pintura o enrocas grabadas (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, e. p.; Bueno Ramrez et al., 1998). Supresencia en cuevas es tambin un hecho, aunque no estn documentadas en lo que se cono-ce hasta el momento en la Extremadura espaola. Ello permite definir un estilo megalticoen tanto que conjunto de grafas que se reiteran asociadas de la misma manera y nos per-mite relacionar diversos soportes y diversas tcnicas, adems de proponer momentos de fac-tura para los elementos megalticos y los situados al aire libre.

    Desde esa perspectiva de conexin entre lo desarrollado al interior de los megalitos y alaire libre, el arte megaltico funcionara como un sistema de cronologa relativa para el arteal aire libre.

    Por otro lado, el aspecto de oculto asociable a las grafas dolmnicas, en contraparti-da con la calificacin de pblico que podemos otorgar a las manifestaciones al aire libre, esun tema de gran inters por el modo en que ha sido usado para la interpretacin de las gra-fas esquemticas (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 2001; Balbn Behrmann y BuenoRamrez, 2000). Las grafas desarrolladas al aire libre constituyen la expresin de una volun-tad manifiesta de los grupos humanos por marcar el territorio. Entendidas de ese modo,abrigos pintados, rocas grabadas y menhires configuran redes de marcadores que se desa-rrollan en un territorio que, en el caso de Extremadura, est ocupado igualmente por mega-litos en muchas ocasiones decorados.

    Los temas desarrollados en el espacio interno del megalito no son directamente visi-bles. Pero hay una parte de la decoracin que se realiza al exterior. En lo que nosotros hoypodemos reconstruir se trata de soportes con cazoletas como los de Maimn 2, o de ele-mentos antropomorfos de mayor o menor tamao, como los de Toniuelo o Trincones 1,con una serie de referencias grficas idnticas a las utilizadas en el espacio interior. Las este-las de las Hurdes (Bueno Ramrez y Gonzlez Cordero, 1995), parecen mantener, si nos ate-nemos a los datos, posiciones al interior del sepulcro, comparables a la de la pieza antropo-morfa del Guadalperal o a la posible evidencia en este sentido de los sepulcros deMontehermoso. A ello hay que sumar la presencia de menhires que reiteran la imagenantropomorfa, asociada a soles/cazoletas/crculos, a serpientes o a bculos, como en el espa-cio interior.

    En nuestra zona de estudio poseemos referencias cercanas de menhires.Precisamente los prximos a la zona espaola han servido a J. Oliveira (1997) para pro-

    poner la existencia de una frontera entre los territorios megalticos de sustrato pizarroso ylos granticos. Esta frontera visual traducira la lucha por la tierra que en el caso de los sus-tratos granticos, se considera de mejor calidad y fragmentara dos comunidades: la que hacesepulturas de pequeo tamao en esquisto, ms pobre, y la que realiza los monumentos degran tamao en granito.

    424MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • Esta frontera debera visualizarse en un sector como el de Alcntara que alberga lamisma dicotoma en la materia prima de los monumentos:pizarra/granito. El nico menhirque conocemos, el del Cabezo, no responde a los presupuestos del modelo de Oliveira (1997)y nos lleva a mantener una postura muy escptica sobre esta hiptesis, que se acenta sitenemos en cuenta que el resto de los menhires que conocemos en el Suroeste, no respon-den a esa idea de frontera y de belicosidad que subyace en la propuesta de Oliveira (1997).Por otro lado, tanto la ergologa de los monumentos, como el anlisis de los rituales, de lossistemas de compartimentacin del espacio funerario y de las grafas que caracterizanambas zonas, muestra ms similitudes que diferencias.

    A ello se suma la valoracin del arte megaltico con la reiteracin de un conjunto deescenas y temas desarrolladas al interior de los monumentos extremeos, que comparadocon lo que conocemos en la pintura esquemtica o con la de los grabados al aire libre, abogapor sistemas de implantacin en el territorio muy similares entre las zonas de granito y lasde pizarra (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 2000a, 2000b; Bueno Ramrez et al., 1999,2000). Si a ello aadimos la documentacin de piezas antropomorfas de taller (BuenoRamrez, 1992), tanto en megalitos de pizarra como de granito, podemos afirmar que semueven en los mismos circuitos de intercambio teniendo acceso a objetos de prestigio y, ensuma, que forman parte de un mismo entramado cultural.

    Como decamos antes, megalitos decorados, menhires y otras evidencias al aire libre,configuran una panormica territorial de las poblaciones de la Prehistoria Reciente en lazona. La conexin entre asociaciones y temas al interior de los megalitos y al exterior de losmismos, nos permite valorar la situacin de las grafas esquemticas en Extremadura enrelacin con los dlmenes grabados, proponiendo fechas de referencia para la cronologa depinturas y grabados al aire libre en una horquilla cronolgica que va desde el IV al II mile-nio a.C., en cifras sin calibrar.

    La relacin topogrfica de algunas de las decoraciones megalticas con importantesncleos pictricos y conjuntos de grabados al aire libre, es ms que notoria. En el mapaadjunto destacamos la situacin de los megalitos extremeos que conservan decoracionescomplejas, para analizar su situacin respecto a pinturas y grabados, cuya temtica presen-ta temas y asociaciones similares.

    Comenzando por el norte de la provincia, hay que destacar el ncleo de grabados de lasHurdes, fuertemente conectados con el grupo de estelas antropomorfas que se extiendehacia el Norte (Bueno Ramrez, 1991, 1995) y que, con el descubrimiento deyacimientoscomo Cabeo da Mina (Sousa, 1996), podemos afirmar que contina hacia el Duero. Laconstatacin de piezas similares, tambin hacia el Sur concretamente hemos tenido noti-cia del hallazgo de una en el sector de Vila Velha de Rodo (com. personal J. Caninas), con-tribuye a acercar an ms todo este conjunto antropomorfo. No olvidemos que muy cerca,en el abrigo, del Buraco, tenemos documentada una forma similar en pintura (BuenoRamrez, 1994) y, relativamente prxima tambin, hay que situar la de Nossa Sra. daEsperana (Breuil, 1917).

    Su dispersin territorial, en lo que hoy sabemos, parece coincidir bastante con la de las pla-cas con manos o piezas escultricas, claramente antropomorfas (Bueno Ramrez, 1992) queuno de nosotros identific como la evidencia de ncleos de produccin en la zona, a modo detalleres y, por tanto, como la manera de argumentar un cierto artesanado adscrito a la produc-cin de piezas antropomorfas. La reiteracin de las grafas en el caso de las estelas antropomor-fas del estilo Hurdes-Gata (Bueno Ramrez, 1989), aboga por una interpretacin similar.

    A las estelas o estatuas-menhir al interior de estructuras megalticas, hay que sumar enlas Hurdes, la importante presencia de grabados al aire libre y la reciente documentacin de

    425GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • ncleos pictricos en Romalo (Alvarado Gonzalo, Gonzlez Cordero, 1991, p. 140, 1993).Situacin sta ltima, la de las pinturas en las Hurdes, que conecta con las agrupacionesdetectadas al Sur de Salamanca, especialmente con la de las Batuecas (Breuil, 1935), por loque es de esperar que las localizaciones en la zona se incremente en el futuro.

    Quiz el conjunto grfico ms conocido de las Hurdes es el de los grabados al aire libre.La tesis de Sevillano San Jos queda hoy algo obsoleta, sobre todo de tener en cuenta la pre-sencia cada vez ms abundante de temas piqueteados que reproducen formas y asociacionesde estilo megaltico. Nos referimos concretamente al antropomorfo/crculo de la Vegachadel Rozo (Alvarado Gonzalo y Gonzlez Cordero, 1991, L. III), en Azabal de un estilo per-fectamente comparable al de los prximos grabados del Tajo, o al panel del Prado, en lasEras (Alvarado Gonzalo y Gonzlez Cordero, 1991, fig. 8 y Lm. II). Estas evidencias acon-sejan una revisin de los estudios emprendidos en esta zona bajo nuevos presupuestos queengloben la relacin manifiesta con los mencionados grabados del Tajo, adems de su cone-xin con lo que hemos denominado estilo megaltico, igualmente comprobable en estosltimos (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 2000b).

    Los elementos escultricos situados a la entrada de la cmara, tipo el Guadalperal, losposibles de Montehermoso o el descrito por Mlida en Guadancil I, conectan el megalitismoextremeo con los dlmenes de la provincia de Toledo, entre los que destaca la espectacularestatua de Navalcn, asociada a un menhir decorado (Bueno Ramrez et al., 1999). Estas ver-siones antropomorfas permiten plantear la asociacin de representaciones antropomorfasms particularistas (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996) al contexto megaltico, asumar o a destacar en el conjunto de las mencionadas versiones de taller. La presencia deserpientes, bculos u otro tipo de objetos y soles/crculos/cazoletas en stas, las relacionaadems con las figuraciones de menhires de Reguengos de Monsaraz (Balbn Behrmann yBueno Ramrez, 1993; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1994; Gonalves et al., 1997),planteando que el megalitismo alentejano y las culturas megalticas del interior peninsularposeen una interaccin evidente, sin que ello obste a otras relaciones, ni al reconocimientode una cierta idiosincrasia regional.

    La situacin de las piezas descritas en Extremadura coincide con ncleos pictricosimportantes como el de las Villuercas-Ibor y el del Alagn (Alvarado Gonzalo, GonzlezCordero, 1991, p. 140). La disposicin de estas pinturas en zonas de pie de sierra, con vistasa los valles altos donde se desarrolla la habitacin y donde se localizan los monumentosfunerarios, reitera la ubicacin de soportes y tcnicas para las grafas esquemticas querecientemente hemos podido argumentar para el sector ms occidental del Tajo (BuenoRamrez y Balbn Behrmann, 2000a, 2000b), con el inters de que estos ncleos pictricosmantienen una relacin topogrfica idntica con los megalitos localizados en la provincia deToledo, Azutn, La Estrella y Navalcn, pues a todos los efectos, forman parte del mismoentramado cultural y geogrfico (Bueno Ramrez, 1991; Bueno Ramrez et al., 1999).

    Recientemente conocemos la existencia en este sector de grabados al aire libre. De algu-nos tenemos una informacin muy parcial: ese es el caso de los que Collado (1997, p. 17)seala en Montfrage y en Castaar de Ibor, localizados en pequeos abrigos. Por que refie-re el autor, la situacin de los abrigos en lugares cercanos al cauce del ro o a media altura,parecen remitirnos de nuevo al modelo arriba referido (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,2000a, 2000b).

    De otros sabemos algo ms. As los situados en el mbito de poblados neolticos y cal-colticos de la Alta Extremadura (Gonzlez Cordero y Quijada Gonzlez, 1991), general-mente paneles de cazoletas. Tambin tenemos documentados soportes en zonas de hume-dal, en valles altos, buenos para pasto. Estos ltimos soportes reiteran exhaustivamente la

    426MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • asociacin antropomorfo/crculo/cazoleta, conectando de nuevo con la asociacin bsica delos abrigos pintados y de los dlmenes decorados y se localizan en Valdehuncar. En la actua-lidad estamos trabajando en este conjunto con A. Gonzlez Cordero.

    La relacin de pinturas y grabados con contextos habitacionales repite la detectada tantoen la zona portuguesa (Henriques et al., 1993), como en otras localidades extremeas y delcentro de la Pennsula (Bueno Ramrez et al., 1998).

    El sector ms occidental del Tajo en la provincia, ha sido ms exhaustivamente estu-diado por nosotros en el sentido de relacionar asociaciones y temas en diversos soportes(Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 2000a y b; Bueno Ramrez et al., 1999, 2000). Lasdecoraciones de los dlmenes de Alcntara y su tcnica predominante, el piqueteado, reite-ran lo que conocemos en los grabados al aire libre del Tajo (Baptista et al., 1977). Las pintu-ras de Santiago de Alcntara, Membro (Alvarado Gonzalo, Gonzlez Cordero, 1991) yAlburquerque (Collado Giraldo, 1997), con las mismas asociaciones y temas, insisten en laevidencia de un conjunto grfico expuesto en distintos soportes que contribuye a marcarlos distintos nichos ecolgicos y econmicos utilizados por los pobladores neolticos y cal-colticos de la regin. En Alburquerque tambin hay indicios de grabados al aire libre(Collado Giraldo, 1997, p. 18), que podran suponer la extensin de las formas del Tajo haciael Sur.

    Los monumentos documentados en el entorno del Guadiana, no son muchos, pero laevidencia de decoracin total de Toniuelo (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997) yMagacela (Bueno Ramrez y Pin Varela, 1985; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1992),permite plantear que tambien en este sector las decoraciones megalticas son un hecho, loque encaja con lo que sabemos sucede al otro lado de la frontera, donde se sita el impor-tante ncleo megaltico de Reguengos de Monsaraz en el que los menhires parecen haberconcentrado la mayor parte de la expresin megaltica. Tambien en el Guadiana espaol haymenhires, algunos muy prximos al monumento de Toniuelo. Este es el caso de los del roArdila (Berrocal Rangel, 1991; Domnguez de la Concha et al., 1996) con talla flica y cazo-letas. En la misma zona donde se encuentran los menhires, est el poblado calcoltico de laPepina (Enrquez Navascus, 1990, p. 88) y en la cabecera del ro Ardila, el poblado calcol-tico amurallado de los Castillejos 1 (Fernndez Corrales et al., 1988). Ambos habitats pare-cen poseer evidencias anteriores, de carcter neoltico.

    La reciente documentacin de grabados en la frontera portuguesa con temas idnticosa los del Tajo confirma nuestra hiptesis de la conexin entre pinturas y grabados al airelibre y las decoraciones megalticas.

    Las pinturas de la Sierra de San Servn y del entorno de Mrida, todas ellas en zonasde pie de sierra, en las que proliferan los tipos ramiformes asociados a zoomorfos y asoles/puntos, reiteran la relacin entre unos soportes y otros. Recordemos que en este sec-tor se sita el dolmen con cazoletas de Casa del Moro y, algo ms hacia la frontera, los deValverde de Legans.

    Precisamente en esta zona, se localiza el abrigo de la Charneca (Collado Giraldo, 1997,p. 275), en el que las representaciones de placas decoradas argumentan de modo muy clarola contemporaneidad con los contextos dolmnicos.

    Esta relacin se hace muy patente en la situacin del dolmen de Magacela respecto alos conjuntos pictricos ms clsicos de la provincia, cuya posicin en el sector Este acabarenlazando con los ncleos cacereos de Solana, Berzocana, Caamero. La presencia deramiformes asociados a cuadrpedos o a soles, es muy comn en los conjuntos de la Sierrade Magacela (Collado Giraldo, 1995), con el inters de que se encuentran muy prximos aldolmen y repiten idnticos temas y grafas.

    427GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • Esta conexin se hace tambien evidente en la tipologa dolmnica, pues el monumen-to de Magacela repite el esquema de las arquitecturas toledanas tipo Azutn y, tanto ste,como las pinturas que hemos mencionado se encuentran en las principales zonas de paso,en el recorrido del Guadiana, entre el Suroeste y la Meseta. Estas zonas de paso son las uti-lizadas por los caminos tradicionales o caadas. Concretamente, Magacela est en uno de losramales que permiten el acceso a la Leonesa Occidental y a la Oriental. Este ltimo caminotiene uno de sus descansaderos en Puente de Arzobispo, donde est el dolmen de Azutn, yotro, en Navalcn (Bueno Ramrez, 1991; Bueno Ramrez et al., 1999).

    Tambin aqu tenemos algn indicio de grabados como los sealados por Collado enMagacela y Campanario (1997, p. 17) o los de la Cueva del Agua, en Fuentes de Len que elautor asocia a materiales de cronologa neoltica.

    Creemos que nuestra argumentacin de la existencia de un estilo megaltico (BuenoRamrez y Balbn Behrmann, 2000a, 2000b), en tanto que asociacin grfica de un con-junto de temas que se desarrollan al interior de los monumentos, y al aire libre en pintura oen grabado, permite proponer reconstrucciones territoriales en las que la ubicacin de losdistintos soportes y tcnicas se visualiza como un modo de apropiacin del espacio por partede las comunidades neolticas y calcolticas.

    La ubicacin de las pinturas en las zonas de sierra o pie de sierra, conecta visualmentecon la de pinturas y grabados asociados a habitat o a zonas de inters econmico, como pas-tizales, lugar en cuyas proximidades suelen situarse las necrpolis megalticas que acaparantambin ambas tcnicas, pintura y grabado. En el sector ms occidental de la regin del Tajo,los grabados prximos al ro sealan el territorio para abastecerse de agua.

    De este modo, el territorio queda delimitado en altura y en extensin e incluso, el pre-dominio de una tcnica u otra, segn el lugar donde se localicen, parece estar en relacincon una seleccin buscada. As entendemos el uso exclusivo de la pintura en los abrigos,siendo el lugar ms frecuentado, el del habitat y la necrpolis, el que acapara mayor nme-ro de tcnicas.

    Continuidad o ruptura: sociedades agrcolas y ganaderas/sociedades metalrgicas

    La situacin de las grafas pintadas y grabadas al aire libre respecto a la ubicacin de losmegalitos decorados y la reiteracin de asociaciones y temas, aboga por considerar el arteesquemtico desde una perspectiva global, como uno de los marcadores ms evidentes de laposicin en el territorio de pobladores neolticos y calcolticos. La unidad de lo expresado enestas grafas, sea cual sea su tcnica, su soporte o su ubicacin, plantea la vigencia de unasemiologa de antiguas races que ha continuado en uso hasta pocas recientes de laPrehistoria peninsular. El arte megaltico contribuye de modo claro a perseguir algunos delos momentos de su uso (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997, 1998b, 2000c) docu-mentando ntidamente lo largo de su recorrido.

    Por otra parte, la evidencia del uso de distintas tcnicas de grabado al interior de losmonumentos, argumenta la incorporacin de conjuntos de grabados al aire libre a estavisin global que proponemos.

    Las fechas ms antiguas de que disponemos para la Pintura esquemtica peninsular:6260120 BP en el Pozo (Murcia) y 7200160 BP y 7950500 BP, en el abrigo II de losGrajos, tambin en Murcia (Martnez Snchez, 1994), coinciden con las que estn comen-zando a conocerse en excavaciones de menhires portugueses (Gomes, 1997, p. 176), que los asocian al Neoltico antiguo evolucionado de la regin, lo cual tambien se

    428MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • ratifica por las cermicas impresas documentadas como parte de su contexto:Caramujeira, Padro, etc. Es cierto que estas ltimas son muy altas para lo que la historiade la investigacin admita, pero no es menos cierto que las grafas que aparecen en ellosencajan sin problema en el contenido del arte esquemtico para el que s admitimos esasfechas altas, adems de que son similares a la ereccin de los primeros menhires atlnti-co. Creemos que ser cuestin de tiempo y de ms datos en el caso de los menhires, elcomenzar a barajar fechas de realizacin similares a la de la Pintura Esquemtica. Delmismo modo que pensamos que el desprecio, al que han sido sometidos los grabadosal aire libre, se matizar cuando stos se analicen desde una perspectiva territorial en laque se conecte su posicin con la de los yacimientos ms prximos, como nosotros hemosargumentado en trabajos recientes (Bueno Ramrez et al., 1998), adems de valorar lasevidencias de grafas y asociaciones que presentan (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann,2000a, 2000b).

    Los componentes simblicos del cdigo funerario megaltico aparecen en las sepultu-ras desde los inicios del megalitismo ibrico (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1997a,1998b, 2000c), al igual que sucede en otros contextos megalticos atlnticos. La presenciade idntica panoplia grfica en arquitecturas de distinta cronologa, aboga por una continui-dad ideolgica manifiesta entre las culturas neolticas y las calcolticas y, por tanto, matizalas hiptesis que promueven rupturas bruscas entre unos grupos y otros que, en ocasioneshan llegado a plantearse como la relacin conflictiva entre indgenas y colonos. Los sepul-cros de falsa cpula muestran la misma divisin simblica del espacio, las mismas tcnicasy las mismas grafas. Es ms en el caso del Suroeste, que es el que nos ocupa, incluso reite-ran las mismas versiones antropomorfas muebles.

    Esta dinmica de continuidad que indican las grafas megalticas es til para compren-der la profundidad cronolgica del arte esquemtico y su inamovilidad grfica, que res-pondera al mismo fenmeno de continuidad ideolgica que proponemos para interpretar eldecurso del arte megaltico ibrico.

    Afinar en la cronologa del Arte megaltico extremeo no es fcil. No disponemos defechas 14C y nos falta informacin sobre arquitecturas antiguas. Para ubicarlo utilizaremoslos datos que conocemos en la zona portuguesa prxima, los que nos aportan los anlisistipolgicos del material y, desde luego, los que nos ofrecen otros lugares de la Pennsula conmanifestaciones simblicas similares.

    En lo que hoy sabemos, la Extremadura espaola dispone de diferentes arquitecturasmegalticas (Bueno Ramrez, 1986, 1987). Todas ellas ofrecen datos de la presencia de artemegaltico. Tenemos cazoletas, placas antropomorfas y estatuas en Cmaras Simples, conposible uso de la pintura, adems del grabado, como hemos indicado para la pieza deHernn Prez VI. Las Cmaras con Corredor Corto tienen un nico ejemplo en la Lapita conla presencia de cazoletas, pero no descartamos elementos no visibles como indica Huerta delas Monjas, adems de placas antropomorfas. Las Cmaras con Corredor Largo muestrangrabado y muy posiblemente pintura a tenor de los datos de Trincones , adems deestatuas como Guadalperal, Montehermoso o la pequea pieza de Trincones, y placas antro-pomorfas. Las sepulturas con falsa cpula poseen pintura, grabado, estatuas y placas antro-pomorfas.

    A todo ello, habra que sumar la documentacin de menhires con grabados, y la posi-ble presencia de otro tipo de edificios donde encuadrar parte de las estatuas y estelas docu-mentadas, adems de en cmaras de corredor largo, en pequeas cmaras y en sepulturasde falsa cpula. Nos referimos a la probable, aunque no bien documentada, presencia decromlechs, alineamientos, etc.

    429GRAFAS Y TERRITORIOS MEGALTICOS EN EXTREMADURA

  • As, la Extremadura espaola se nos revela como un conjunto megaltico que renetodos los elementos del megalitismo clsico ibrico, en el sentido de atlntico, del que nosquedan los suficientes indicios para reconstruirlo como tal.No se trata por tanto, de unaregin marginal y retardataria, pues entonces no se explicaran las fechas y datos de lossectores ms interiores del Tajo (Bueno Ramrez, 1990, 1991; Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1996; Bueno Ramrez et al., 1999), una vez admitido que el Tajo extremeo haservido de va de paso para los influjos megalticos interiores.

    Las fechas de Azutn (Bueno Ramrez, 1990, 1991; Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1996) suponen que a mitad del IV milenio a.C., monumentos de cmarasamplias formadas por ms de siete ortostatos y corredor, se estaban utilizando en la zonainterior del Tajo. Estas cmaras poseen arte megaltico. Idnticas construcciones, con artemegaltico y fechas similares tambin se han documentado en la Meseta Norte (Delibes,1983). Por tanto, no hablamos de un dato espordico y poco contrastado, sino de la consta-tacin, hoy generalmente admitida (Delibes et al., 1987, 1992; Bueno Ramrez, 1990, 1991;Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1996; Bueno Ramrez et al., 1998; Cruz, 1995, p. 105)de la presencia de megalitos en la zona interior peninsular a mitad del IV milenio a.C., cuyarelacin con el Oeste es tambien admitida (Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1994, 1996,1997; Bueno Ramrez et al., 1998). Cmaras como Guadalperal, Montehermoso, Magacela,Hijadilla. etc., entran bien en estos contextos arquitectnicos y artsticos.

    Si admitimos fechas del IV milenio a.C para estas cmaras al interior del Tajo, no pare-ce lgico negar la posibilidad de cronologas semejantes para las cmaras clsicas alenteja-nas, pese a la falta de dataciones absolutas para la zona de la que hablamos.

    Pocos datos tenemos para analizar la posicin de las Cmaras con Corredor Corto, deno ser las referencias clsicas de Reguengos (Whittle y Arnaud, 1975) o las recientes fechasobtenidas por Oliveira (1997, p. 625). De nuevo apuntan a la cuestin de la profundidad tem-poral pues, si bien alcanzamos a observar matices ergolgicos (afluencia de microlitos, esca-ses de puntas de flecha, presencia de determinados tipos cermicos), lo cierto es que las cro-nologas nos llevan de nuevo al IV milenio a.C. Quizs la antigedad que dejan atisbar lascronologas TL de los sitios clsicos de Reguengos, refleje lo que nos indican los referentesergolgicos arriba mencionados, pero en la zona que nos ocupa es an un tema por zanjar.

    Lo que s nos parece claro, es que la simbologa que preside el arte megaltico ibricoexiste en las Cmaras de Corredor Corto, como nos indica la presencia de cazoletas y, sobretodo, la de placas antropomorfas que nosotros hemos relacionado con el inters por las figu-raciones antropomorfas que preside el cdigo funerario megaltico (Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1994, 1996). Fechas dentro del IV milenio a.C. para estos ejemplos nos parecensostenibles, a la luz de nuestros conocimientos actuales, aunque no descartamos que el ori-gen de estas arquitecturas sea anterior. La presencia de placas decoradas en estas Cmarasde corredor Corto (Bueno Ramrez, 1988, p. 175, 1992, p. 596; Oliveira, 1997, p. 546) relati-viza enormemente la adscripcin tradicional de estas piezas al momento de apogeo de la cul-tura alentejana plasmado en las arquitecturas de corredor largo.

    Un dato muy revelador en este sentido es el documentado por Oliveira (1997, p. 457)en el dolmen de corredor corto de Figueira Branca, muy prximo al excavado por nosotrosde Huerta de las Monjas (Bueno Ramrez, 1988; Bueno Ramrez y Balbn Behrmann, 1989;Oliveira, 1997, p. 421). Sobre un suelo antiguo con evidencias de ocupacin humana(Oliveira, 1997, p. 458) se realiz una cmara con corredor corto, que sufri un desmorona-miento consecuencia, al parecer de un movimiento ssmico, destruyndose en parte. Sobrelos ortostatos derrumbados se situaban los restos que para el autor indicaran una inhuma-cin (Oliveira, 1997, p. 458) y que incluan una placa antropomorfa.

    430MUITA GENTE, POUCAS ANTAS ? ORIGENS, ESPAOS E CONTEXTOS DO MEGALITISMO ACTAS DO II COLQUIO INTERNACIONAL SOBRE MEGALITISMO

  • Si las placas antropomorfas forman parte de los ajuares considerados antiguos en elmegalitismo alentejano, es decir, de los de las cmaras de corredor corto, el continuismo enlos depsitos es manifiesto. Un ajuar standard se ha adjuntado con los muertos desde lasfechas ms antiguas de los depsitos hasta las ms recientes, reiterando la continuidad gr-fica que observamos en las decoraciones de los ortostatos e insistiendo en la presencia de unnormativismo manifiesto en los gestos simblicos conectados con el mundo de la muerteneoltico y calcoltico.

    La constatacin de placas antropomorfas localizadas in situ en nuestra excavacin deTrincones 1 (Bueno Ramrez et al., 1999), viene a confirmar la conexin simblica entre lasdiversas versiones antropomorfas asociadas al mundo megaltico (Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1994, 1996), adems de la continuidad en la que venimos insitiendo. Datoscomo los recogidos por J. Oliveira (1999, p. 440) en la cmara con corredor largo de Fonteda Pipa, inciden en la ubicacin de las placas antropomorfas en lugares concretos. Es ms,se trata como las de Trincones 1 de placas con pintura roja, lo que de nuevo nos lleva al usoy conocimiento de la pintura como tcnica decorativa en los monumentos del Suroeste.Fonte da Pipa es una estructura construida en pizarra, cuya cmara est formada por msde seis ortostatos, es decir, la relacin con el sistema arquitectnico de Trincones 1 es obviay viene a ratificar la idea de unidad arquitectnica y ergolgica en el megalitismo alentejano(Bueno Ramrez, 1988, p. 195-198; Oliveira, 1997).

    Las placas antropomorfas y su presencia en Cmaras de Corredor Corto, Cmaras deCorredor Largo y, posiblemente, Cmaras Simples (Bueno Ramrez, 1994) y la conexinsimblica que proponemos (Bueno Ramrez, 1992, 1995; Bueno Ramrez y BalbnBehrmann, 1994, 1996, 1998c) con estatuas menhir y estelas antropomorfas, nos conduceal tema de la antigedad de estas manifestaciones escultricas en el p