23ª Edição EFTH Magazine

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Setembro/Outubro 2011 EFTH MAGAZINE 23ª Edição Jantar Vínico – Ilha do Pico Jantar Metropolis Workshop de Chocolates – Ilha do Pico Formação com o Chefe Vincent Farges Avangard Azorean Dinner by Jordi Puigvert Colomer Formação Manuel Moreira Feira de Turismo – 9 Ilhas 9 Cores Halloween Dia Mundial da Poupança Entrevista à formadora Malvina Sousa Quem não arrisca…(entrevista ao Chefe Paulo Lourenço – proprietário do restaurante Ambiente com Sabores)

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Setembro/Outubro 2011

EFTH MAGAZINE 23ª Edição

• Jantar Vínico – Ilha do Pico • Jantar Metropolis • Workshop de Chocolates – Ilha do Pico

• Formação com o Chefe Vincent Farges

• Avangard Azorean Dinner by Jordi Puigvert

Colomer

• Formação Manuel Moreira

• Feira de Turismo – 9 Ilhas 9 Cores

• Halloween

• Dia Mundial da Poupança

• Entrevista à formadora Malvina Sousa

• Quem não arrisca…(entrevista ao Chefe Paulo

Lourenço – proprietário do restaurante

Ambiente com Sabores)

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Jantar Vínico – Ilha do Pico

No passado dia 15 de Outubro, a EFTH esteve pela segunda vez na ilha do Pico, a convite da Adeliaçor, para prepa-

rar um jantar vínico para cerca de 100 pessoas.

O jantar teve como objetivo destacar os produtos locais e mostrar através destes a inovação nos métodos de confeção

e apresentação. Toda a ementa foi concebida com a finalidade de obter uma harmonização dos pratos com os vinhos

já conhecidos que o Pico tem para oferecer.

A equipa da EFTH foi composta por uma formadora de sala, dois

formadores de cozinha/pastelaria, o diretor da escola e duas estagiá-

rias da Universidade Johnson & Wales que se encontravam a fazer

um estágio na unidade de aplicação. A esta equipa deram apoio na

cozinha, dois ex-formandos, e cinco profissionais da restauração da

Ilha. A equipa de sala teve o apoio da Associação de Jovens Criação

Velha os quais tiveram uma participação exemplar durante todo o

jantar.

Esta iniciativa revelou-se muito positiva e com bastante aceitação, o

que deixa mais uma vez o desejo de outras oportunidades semelhantes.

Texto elaborado pela formadora Ana Loras

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MENU

ENTRADA FRIA

Bonito Fumado com Chá dos Açores com Sementes de Sésamo e Chutney de Figos Secos

Lajido, Pico VLQPRD, 2002

PEIXE

Veja Corada, Canelone de Veja com Relish de Pepino e Esparguete de Courgette com Pó de Azeite

Terras de Lava Branco, Vinho Regional Açores, 2009

MARISCO

Arroz Cremoso de Lapas com Queijo do Pico, Alga Nori e Guacamole de Favas

Terras de Lava Branco, Vinho Regional Açores, 2009

ENTRE-PLAT

Daiquiri de Laranja e Néveda

CARNE

Duo de Porco Confitado, Feijão Assado, Puré de Alho e Agar-Agar de Curral Atlantis

Curral Atlantis Merlot e Cabernet Sauvignon, Vinho Regional Açores, 2009

SOBREMESA

Pudim de Massa Sovada, Mousse de Queijo e Biscoito de Banana

Czar Meio-Seco, Pico VLQPRD, 2006

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A EFTH foi a entidade que colaborou no maior evento mundial sobre migrações: a Conferência Internacio-nal Metropolis. O evento decorreu de 12 a 16 de Setembro na cidade de Ponta Delgada, sendo a primeira vez que este evento se realiza em Portugal. No dia 15 de Setembro 2011, a Presidência do Governo dos Açores ofereceu o jantar de encerramento da Conferência, para cerca de 500 pessoas, servido no Pavi-lhão do Mar. Todo o jantar foi confecionado e servido pelos che-fes, formandos e funcionários da EFTH, que mais uma vez mostraram capacidade para desafios de grandes dimen-sões.

Jantar Metropolis

Welcome Cocktail

Terrina de Alheira com Compota de Ananás

Croquete de Queijo S. Jorge com Massa Sovada

Espetadinha de Polvo com Molho Verde

Mini Choux de Morcela com Pó de Laranja

Fishcake com Relish de Pimenta da Terra

Bebidas

Kir dos Açores

Angelica Tónica

Sumo Natural de Maracujá

Pães

Focaccia de Alecrim e Azeitonas Dinner Roll com Flôr de Sal e Sementes de Sésamo

Bolo Lêvedo

Entrada

Terrina de Legumes com Croutons de Bolo da Sertã, Salada de Beter-

raba e Rabanete

Prato principal

Supremo de Abrótea com Batata a Murro e Courgette Salteada

Sobremesas

Mousse de Queijo Fresco, Ananás Caramelizado e Crumble de Canela

Chocolates

Chocolate Negro com Ganache de Ananás Trufa de Chocolate Negro com Aroma de Limão Galego

Bebidas

Água Gloria Patri, Agua Magnificat, Ice-Tea dos Açores Café, Chá preto, Chá verde

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Workshop de Chocolates – Ilha do Pico

Mais uma vez a EFTH esteve presente na ilha do Pico. Desta vez, para uma

formação de chocolates que se realizou nos dias 17, 18 e 19 de Outubro, a

convite da Associação Comercial e Industrial do Pico.

A formação teve uma duração de 20 horas e foi ministrada pelo Chefe San-

dro Meireles, tendo sido abordadas várias temáticas sobre o chocolate,

como “A diferença entre o cacau e o chocolate”; “Como conservar e derre-

ter o chocolate”; “Como temperar o chocolate”; “Controlo de chocolate”, entre outras.

O curso teve como objetivo melhorar o desempenho na área do chocolate por parte das empresas de restau-

ração/pastelaria, e também promover os produtos locais, nomeadamente os licores, as compotas e as frutas

na confeção de bombons de molde, trufas e ganaches.

A formação foi concluída com a apresentação dos trabalhos realizados e a entrega de diplomas aos partici-

pantes.

Texto elaborado pelo Chefe Sandro Meireles

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Formação com o chef Vincent Farges

A Escola de Formação Turística e Hoteleira convidou o Chef Vincent Farges, da Fortaleza do Guincho (1 * Miche-

lin) para a realização de mais um curso de formação contínua, no âmbito do programa anual de formação com profis-

sionais de excelência, que teve o apoio da Secretaria Regional da Economia.

Com a presença de mais de uma dezena de profissionais de várias ilhas, o curso teve a duração de 16 horas, nos dias

26 e 27 de Setembro de 2011, sendo o tema “Peixe dos Açores”, na cozinha contemporânea.

Procurou-se, com a realização deste curso, sensibilizar os profissionais presentes para o potencial dos produtos aço-

rianos, nomeadamente dos peixes, com recurso a novas técnicas e processos de confeção, bem como de apresenta-

ção.

Texto elaborado pelo Chefe Sandro Meireles

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Avangard Azorean Dinner by Jordi Puigvert Colomer

A EFTH, voltou a contar com a presença do Chefe Jordi Puivert Colomer, de 10 a 11 de outubro, para mais uma formação de ativos, desta vez sob o tema Avangard Azorean Food, que contou com a participação de mais de uma dezenas de chefes locais. A formação incidiu sobre uma abordagem muito "avangard" dos produtos açoreanos, uma vez que se usaram os produtos de sempre, mas de uma forma muito mais contemporanêa. Os formandos puderam aprender a fazer um tagliateli de pi-menta da terra, um pó de azeite e muito mais. A formação culminou com um jantar intitulado "Avangard Azorean Dinner", que reuniu no Restaurante Anfiteatro cerca de 60 pessoas. O sucesso deste jantar ficou a dever –se ao profissionalismo do Chefe Jordi Puivert Colomer mas, também à fantástica colaboração de todos os chefes locais que durante 2 dias dispuseram do seu tempo para mais uma formação de sucesso.

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Feira de Turismo – 9 Ilhas 9 Cores

A turma do curso de Técnico de Turismo (2º ano) realizou, no passado dia 21 de outubro de 2011, uma feira intitulada Bolsa de Turismo EFTH, Açores 9 Ilhas-9 Cores. Este projeto foi realizado no âmbito da disciplina de

Operações Técnicas em Empresas Turísticas, mais especificamente no módulo de Princípios Básicos de Organização e Gestão de Eventos, leciona-do pelo formador Humberto Mendonça. A finalidade deste evento foi divulgar a toda a comunidade escolar os conteúdos abordados nas aulas. Após alguma reflexão e partilha de ideias, chegou-se à conclusão de que uma Feira de Turismo faria todo o sentido, integrando, no entanto, o artesa-nato e os produtos da região. Para tal, tivemos de angariar apoios e patroci-nadores. Em primeiro lugar, foi criado um logótipo para o evento em ques-tão, que foi aprovado por todos os elementos da turma. De seguida, a turma foi dividida em três grupos, cada qual responsável por um dos Grupos do Arquipélago. Cada grupo começou por fazer trabalho de pesquisa sobre o artesanato, os produtos regionais e os locais turísticos de cada ilha. Posteriormente, foram produzidos vídeos sobre cada uma das ilhas. Aquando da reunião com a Dra. Sofia de Medeiros, Diretora do Centro Regional de Apoio ao Artesanato, surgiu a ideia de, durante a feira, ser rea-lizada uma palestra sobre Artesanato, que foi proferida pela Dra. Alexandra Andrade. De modo a que o evento tivesse alguma notoriedade, foram enviados press

releases aos meios de comunicação social. Para além disso, foi enviado um convite aos patrocinadores e a todos os formandos dos Cursos de Turismo

de outras Escolas Profissionais. Toda a organização do espaço foi feita no próprio dia do evento. Foram, assim, montadas três tendas, que correspondiam aos diferentes Grupos do Arquipélago. Na zona coberta do pátio, foram expostos os produtos regionais, que podiam ser degusta-dos por todos os presentes, e perto das escadas, estavam as bro-churas turísticas dos Açores, assim como alguns brindes. Final-mente, a palestra foi realizada na zona do bar. A inauguração da Feira contou com a presença do Diretor Regional da Juventude, Engº Bruno Pacheco, Dr. Eduardo Elias, em representação do Diretor Regional do Turismo, Diretor da EFTH, Dr. Filipe Rocha, Diretora Pedagógica da EFTH, Dra. Marlene Damião, e Diretora Financeira da EFTH, Dra. Sandra

Pinto. O Curso de Turismo gostaria de agradecer a colaboração de todos os patrocinadores, nomeadamente Governo Regional dos Açores, através da Direção Regional da Juventude, Direção Regional do Turismo e do Centro Regional de Apoio ao Artesanato, Fábrica de Licores Eduardo Ferreira, Fábrica de Chá da Gorreana, Quintal dos Açores, Adega Coo-perativa da Graciosa, Queijadas da Graciosa, Associação de Turismo dos Açores e Accional.

Artigo elaborado pelos formandos do curso de Técnico de Turismo

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Entre os dias 17 e 21 de Outubro, a EFTH recebeu um dos melhores Escanções de Portugal o Sr. Manuel Moreira para lecionar um curso de ativos sobre Vinho e Gastronomia. Durante essa semana abordaram-se vários temas, desde as ligações clássicas até as menos comuns e inesperadas. Quebraram-se mitos antigos pré-definidos pela nossa cultura, como a ligação do queijo com vinho tinto, uma vez que se concluiu que com os vinhos tintos e em alguns casos vinhos licorosos têm uma melhor ligação. Fica aqui alguma informação sobre Manuel Moreira: Autor do “Guia de Vinhos Portugueses 2009 e 2010“, editado por Bertrand e a preparar o 2012 “Best Sommelier in Portugal 2009” pela revista Wine Business International Prémio “Reconnaissance” 2005 como “Sommelier do Ano”, atribuído pela Academia Internacional de Gastronomia Atribuição do Prémio “Sommelier do Ano” 2003, atribuído pela Revista de Vinhos. Representante de Portugal no Concurso Mundial de Sommelier em Atenas, Grécia em 2004, e em Rhodes em 2007 (tendo ficado nos 10 primeiros lugares) Concurso Melhor Sommelier da Europa 2008 em Sófia – meias finais (top 10) Concurso Best Sommelier of the World 2008, em Roma – final 2º lugar Vencedor do concurso Campeonato de Portugal de Escanções (Sommelier) em 2002, 2003, 2004 , 2005 e 2008. Concurso de Escanções Osborne “Master of Port”, 1999, 3º lugar da classificação final Parceiro da empresa Wine Academy no Brasil, e palestrante em Workshops de vinhos portugueses no Brasil Formador da Escola do Vinho da Essencia do Vinho Colaborador dos eventos “Essencia do Vinho”, “Essência do Gourmet” e “Peixe em Lisboa” Um dos 2 “Sommelier Nespresso” em Portugal Produção de Workshops para Unicer no âmbito da Água das Pedras como produto gastronómico

Formação “O Vinho e Gastronomia” com Manuel Moreira

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Este ano, na Escola de Formação Turística e Hoteleira, as festividades associadas ao Halloween decor-

reram no dia 31 de outubro com a realização de dois concursos, um de Máscaras e outro de Fantasias.

Na semana anterior, os formandos do 2.º ano dos Cursos de Técnico de Restauração – Cozinha/

Pastelaria e Técnico de Restauração – Restaurante/Bar, acompanhados pela formadora Teresa Ventura,

decoraram a Escola com motivos alusivos à celebração.

A festa teve início por volta das 12 horas, altura em que oito fomandos compareceram devidamente

fantasiados, apresentando pinturas faciais. À disposição dos presentes haviam algumas sobremesas, nomea-

damente Brownies, Bolachas de Manteiga de Amendoim, Bolo de Caramelo e Queijadas de Chocolate,

confecionadas pelos formandos do 3.º ano do curso de Técnico de Restauração – Cozinha/Pastelaria.

Foram, ainda, preparados alguns cocktails e batidos pelos formandos do 3.º ano do Curso de Técnico de

Restauração – Restaurante/Bar.

Toda a comunidade escolar teve a oportunidade de apreciar as máscaras elaboradas pelos diferentes

cursos e de, posteriormente, proceder à votação da mais original. Foram, então, eleitos os seguintes cursos:

1.º lugar: Curso de Técnico de Turismo (2.º ano)

Halloween

2.º lugar: Curso de Técnico de Informação e Animação

Turística (2.º ano)

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Halloween (Continuação)

3.º lugar: Técnico de Restauração – Restaurante/Bar (1.º ano)

Relativamente ao Concurso de Fantasias, os formandos que mais se destacaram pela sua criativida-

de e cariz inovador foram os seguintes:

2.º lugar: Fábio Botelho (3.º ano do Curso de Técnico de Restaura-

ção – Cozinha/Pastelaria)

1.º lugar: Fábio Silva (2.º ano do Curso de Técnico de

Restauração – Cozinha/Pastelaria)

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Todos os vencedores foram premiados com um diploma numa festa apreciada por todos e onde se deu

continuidade ao misticismo do Halloween.

Grupo de Inglês

Halloween (Continuação)

3.º lugar: Beatriz Pacheco (2.º ano do Curso de Técnico de

Restauração – Cozinha/Pastelaria)

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Dia Mundial da Poupança

Corria o ano de 1924 e, no Primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão, com o objetivo de alertar os

consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e amealhar algum dinheiro, criou-se uma data especial: o

Dia Mundial da Poupança.

No passado dia 31 de outubro, este dia foi celebrado na EFTH e os grupos de Matemática e Economia juntaram-se

para relembrar a toda a comunidade escolar que, em tempos de crise, há que aprender a poupar. Pequenos gestos a

longo prazo podem fazer a diferença… e é tão simples!

A atividade, que contou com a presença da direção e de

algumas turmas desta escola, teve a participação do Banif,

representado pela Dr.ª Marlene Gomes, do formador de

Economia, Dr. Rogério Gaspar, e dos formandos do segundo

ano do curso de Técn. de Restauração -Cozinha/Pastelaria

que apresentaram, de um modo muito apelativo, algumas

medidas muito simples que permitem ao cidadão comum poupar (em casa, em meios de deslocação, entre outros).

À representante do Banif, coube a tarefa de, numa exposição muito dinâmica, mostrar que é fácil aplicar dinheiro

de forma segura e tentar obter alguma liquidez como, por exemplo, planos de poupança. O que importa, referiu, “é

ter a paciência para perceber que, com pouco, ao fim de alguns anos e com alguns pequenos “truques” de poupan-

ça, é possível obter muito”.

Por fim, o Dr. Rogério Gaspar, mostrou de uma forma muito simples e direta, como se podem calcular juros de

aplicações consoante o montante e o prazo escolhidos. Com alguns exemplos práticos, penso que a “plateia” ficou

tentada a experimentar esta forma de “guardar e multiplicar” dinheiro.

Texto elaborado pelos formadores

Vânia Rodrigues e Rogério Gaspar

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É apaixonada pelo que faz e deixou-se encantar, desde cedo, pela leitura e pela escrita.

Vemo-la todos os dias, nas salas de aulas da nossa escola, a falar-nos de génios da litera-

tura, como Camões ou Fernando Pessoa… e, enquanto o faz, oferece-nos um brilho no

olhar, já que, tal como ela mesma diz na sua autobiografia, é “uma pessoa dos afetos,

incondicional das sensações, emotiva à condição. À condição da emoção do momento!”

Falamos de Malvina Sousa, professora de Português e Francês, que

publicou recentemente o seu primeiro livro de poesia, Momentos, cujo lançamento se deu

a 5 de outubro de 2011, no Centro Cultural e Cívico de Santa Clara.

Vamos partilhar convosco um momento na sua companhia!

1. O nome do seu livro é Momentos. Porquê a escolha deste título?

A escolha do nome para o livro surgiu de forma muito natural. Costumo dizer que a felicidade é servida em momen-

tos e que toda a nossa vida é feita destes… Assim sendo, cada poema que este livro contém é precisamente isto: um

momento. Daí a escolha do título, uma vez que na minha poesia poderão encontrar momentos alegres, de garra e de

esperança, ao mesmo tempo que poderão surgir pedaços de tristeza e de desilusão… Feito um balanço final, estes são

sentimentos que todos nós conhecemos bem e vivemos de vez em quando, não é? E é por isso que se torna tão bonito

partilhar a minha escrita com quem me quiser ler, porque, no fundo, esta é feita das vivências do meu dia a dia com

todos aqueles que me rodeiam e, a verdade é que, não raras vezes, escrevi poemas numa hora de almoço ou após uma

conversa com alguém, inspirada nos instantes que havíamos vivido, nos sentimentos que esta pessoa tinha partilhado

comigo e que eu, em diferido, também vivi e passei para o papel!

2. A vontade de escrever aparece-lhe sem avisar ou é algo que tem hora marcada?

A escrita é algo que me reclama… tem força e vontade próprias e pode aparecer nas alturas mais incríveis e sem

aviso prévio. As emoções, sejam estas de que tipo forem, são o seu alimento, sem dúvida alguma! São elas que me

inspiram e me fazem ter vontade de guardar em papel aquilo que sinto ou vejo.

3. Consegue definir o que sente nestas alturas, ou seja, quando escreve?

Não consigo definir e, na verdade, não tento fazê-lo! Aí é que está a magia da escrita! Todos nós perdemos tanto

tempo da nossa vida a tentar definir as realidades, a dar-lhes nomes, a colocá-las em prateleiras estanques… quando,

na verdade, não percebemos que há coisas, como as emoções, que não são para se definir… porque são feitas de

essência e de sentir e isto não é armazenável ou empacotável… Camões tentou, em vão, definir o Amor, no seu céle-

bre poema “Amor é fogo que arde sem se ver”… e não conseguiu! A única coisa que eu sei é que sinto quando escre-

vo! Profundamente! Sinto o que vejo, o que está à minha volta, a emoção do momento! Sinto! E isso basta-me! E é

tanto!

Entrevista à formadora Malvina Sousa

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É apaixonada pelo que faz e deixou-se encantar, desde cedo, pela leitura e pela escrita.

Vemo-la todos os dias, nas salas de aulas da nossa escola, a falar-nos de génios da litera-

tura, como Camões ou Fernando Pessoa… e, enquanto o faz, oferece-nos um brilho no

olhar, já que, tal como ela mesma diz na sua autobiografia, é “uma pessoa dos afetos,

incondicional das sensações, emotiva à condição. À condição da emoção do momento!”

Falamos de Malvina Sousa, professora de Português e Francês, que

publicou recentemente o seu primeiro livro de poesia, Momentos, cujo lançamento se deu

a 5 de outubro de 2011, no Centro Cultural e Cívico de Santa Clara.

Vamos partilhar convosco um momento na sua companhia!

1. O nome do seu livro é Momentos. Porquê a escolha deste título?

A escolha do nome para o livro surgiu de forma muito natural. Costumo dizer que a felicidade é servida em momen-

tos e que toda a nossa vida é feita destes… Assim sendo, cada poema que este livro contém é precisamente isto: um

momento. Daí a escolha do título, uma vez que na minha poesia poderão encontrar momentos alegres, de garra e de

esperança, ao mesmo tempo que poderão surgir pedaços de tristeza e de desilusão… Feito um balanço final, estes são

sentimentos que todos nós conhecemos bem e vivemos de vez em quando, não é? E é por isso que se torna tão bonito

partilhar a minha escrita com quem me quiser ler, porque, no fundo, esta é feita das vivências do meu dia a dia com

todos aqueles que me rodeiam e, a verdade é que, não raras vezes, escrevi poemas numa hora de almoço ou após uma

conversa com alguém, inspirada nos instantes que havíamos vivido, nos sentimentos que esta pessoa tinha partilhado

comigo e que eu, em diferido, também vivi e passei para o papel!

2. A vontade de escrever aparece-lhe sem avisar ou é algo que tem hora marcada?

A escrita é algo que me reclama… tem força e vontade próprias e pode aparecer nas alturas mais incríveis e sem

aviso prévio. As emoções, sejam estas de que tipo forem, são o seu alimento, sem dúvida alguma! São elas que me

inspiram e me fazem ter vontade de guardar em papel aquilo que sinto ou vejo.

3. Consegue definir o que sente nestas alturas, ou seja, quando escreve?

Não consigo definir e, na verdade, não tento fazê-lo! Aí é que está a magia da escrita! Todos nós perdemos tanto

tempo da nossa vida a tentar definir as realidades, a dar-lhes nomes, a colocá-las em prateleiras estanques… quando,

na verdade, não percebemos que há coisas, como as emoções, que não são para se definir… porque são feitas de

essência e de sentir e isto não é armazenável ou empacotável… Camões tentou, em vão, definir o Amor, no seu céle-

bre poema “Amor é fogo que arde sem se ver”… e não conseguiu! A única coisa que eu sei é que sinto quando escre-

vo! Profundamente! Sinto o que vejo, o que está à minha volta, a emoção do momento! Sinto! E isso basta-me! E é

tanto!

Entrevista à formadora Malvina Sousa

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Entrevista à formadora Malvina Sousa (Continuação...)

4. Poder-se-á dizer que o seu livro tem alguma temática em especial ou acha que não?

Creio que não, mas só os leitores o dirão, até porque cada pessoa pode interpretar uma frase ou uma palavra à sua

maneira. Poder-se-á dizer que há temáticas que surgem mais do que uma vez, mas sempre pensadas de formas

diferentes, com filtros novos, com novas vivências! Deste modo, na minha escrita há amor, há força, há alegria, há

sorrisos, há lágrimas, há tristezas, desilusões… ou seja, há vida e sentir!

5. Consegue escolher, de entre todos os poemas do seu livro, um que seja o seu preferido?

Não me parece que seja uma tarefa fácil! Em cada poema, em cada palavra escrita há tanto de mim, que se torna

difícil escolher um… no entanto, creio que poderei dizer que o primeiro poema do livro, “Tantas forças tem a fra-

queza”, se reveste de grande simbologia para mim e é dono de um carinho especial da minha parte… e são tantas

as razões para que tal aconteça, mas creio que estarei a dizer tudo quando afirmo que este, nas suas palavras e no

seu sentir, diz e tem tanto de mim, do que sou!

6. O lançamento do seu livro foi feito no dia dos anos da sua mãe. O que sentiu neste dia, na presença dos

seus familiares e amigos?

O dia do lançamento do meu livro será, sem dúvida alguma, um momento que guardarei para sempre! Escolhi o

dia 5 de outubro precisamente por ser o dia dos anos da minha mãe e, assim, poder oferecer-lhe algo que sei que a

deixou muito feliz e que ela recordará com um sorriso imenso! Os meus pais e toda a minha família são o meu por-

to de abrigo, a minha âncora, daí que tenha feito questão de celebrar este momento desta forma, neste dia!

Este foi um dia muito bonito, cheio de emoções e, o que mais me marcou, foi tão intenso em ternura por parte das

pessoas que quiseram vivê-lo comigo!

A apresentação do livro foi feita pela Dra. Madalena San Bento que teve a gentileza de partilhar com todos os que

ali estavam um cheirinho da minha poesia por meio das suas palavras!

A Dra. Maria Alfinete e a Dra. Vânia Rodrigues, minhas queridas ami-

gas, abriram os seus corações e tornaram o dia ainda mais grandioso e

com um brilho especial. Foi um momento muito bonito por estar rodea-

da da minha família, dos meus amigos, de muitos dos meus alunos

(como vocês, que lá estavam)… no fundo, por estar com as pessoas com

quem faz sentido eu partilhar o que sou! E nunca esquecerei a emoção

que vi em muitos olhares neste dia e o que esta me transmitiu! É fantástico como a vida nos dá prendas que nunca

conseguiremos quantificar!

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Entrevista à formadora Malvina Sousa (Continuação...)

4. Poder-se-á dizer que o seu livro tem alguma temática em especial ou acha que não?

Creio que não, mas só os leitores o dirão, até porque cada pessoa pode interpretar uma frase ou uma palavra à sua

maneira. Poder-se-á dizer que há temáticas que surgem mais do que uma vez, mas sempre pensadas de formas

diferentes, com filtros novos, com novas vivências! Deste modo, na minha escrita há amor, há força, há alegria, há

sorrisos, há lágrimas, há tristezas, desilusões… ou seja, há vida e sentir!

5. Consegue escolher, de entre todos os poemas do seu livro, um que seja o seu preferido?

Não me parece que seja uma tarefa fácil! Em cada poema, em cada palavra escrita há tanto de mim, que se torna

difícil escolher um… no entanto, creio que poderei dizer que o primeiro poema do livro, “Tantas forças tem a fra-

queza”, se reveste de grande simbologia para mim e é dono de um carinho especial da minha parte… e são tantas

as razões para que tal aconteça, mas creio que estarei a dizer tudo quando afirmo que este, nas suas palavras e no

seu sentir, diz e tem tanto de mim, do que sou!

6. O lançamento do seu livro foi feito no dia dos anos da sua mãe. O que sentiu neste dia, na presença dos

seus familiares e amigos?

O dia do lançamento do meu livro será, sem dúvida alguma, um momento que guardarei para sempre! Escolhi o

dia 5 de outubro precisamente por ser o dia dos anos da minha mãe e, assim, poder oferecer-lhe algo que sei que a

deixou muito feliz e que ela recordará com um sorriso imenso! Os meus pais e toda a minha família são o meu por-

to de abrigo, a minha âncora, daí que tenha feito questão de celebrar este momento desta forma, neste dia!

Este foi um dia muito bonito, cheio de emoções e, o que mais me marcou, foi tão intenso em ternura por parte das

pessoas que quiseram vivê-lo comigo!

A apresentação do livro foi feita pela Dra. Madalena San Bento que teve a gentileza de partilhar com todos os que

ali estavam um cheirinho da minha poesia por meio das suas palavras!

A Dra. Maria Alfinete e a Dra. Vânia Rodrigues, minhas queridas ami-

gas, abriram os seus corações e tornaram o dia ainda mais grandioso e

com um brilho especial. Foi um momento muito bonito por estar rodea-

da da minha família, dos meus amigos, de muitos dos meus alunos

(como vocês, que lá estavam)… no fundo, por estar com as pessoas com

quem faz sentido eu partilhar o que sou! E nunca esquecerei a emoção

que vi em muitos olhares neste dia e o que esta me transmitiu! É fantástico como a vida nos dá prendas que nunca

conseguiremos quantificar!

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7. O que poderá o leitor encontrar ou sentir ao ler o seu livro?

Esta é uma pergunta difícil… O leitor poderá encontrar a Malvina: com toda a sua força, com toda a sua alegria, com

a sua persistência e capacidade de amar, sem medo de chorar, seja de alegria, seja de tristeza; poderá encontrar mui-

tas perguntas e a consciência de que não precisamos de respostas para muito do que vivemos; poderá descobrir refle-

xões, fragilidades, sorrisos e agradecimentos, sonhos e doação… na verdade, o leitor poderá encontrar tudo aquilo

que quiser de mãos dadas com a minha escrita! E é nisto que está a verdadeira magia desta partilha: a capacidade que

cada um tem de interpretar um poema à sua maneira e sentir que também já viveu aquilo que ali está, de tal forma

que o texto parece ter sido escrito para esta pessoa ou por ela! Trata-se de uma partilha que acaba por derrubar bar-

reiras, porque assenta em sentimentos que todos nós, de uma maneira ou de outra, conhecemos, e, por isso, se torna

relevante transmitir cada momento destes a quem me rodeia.

Só o leitor saberá dizer o que poderá sentir… no entanto, posso acrescentar que se, ao ler os meus poemas, as pes-

soas experimentarem algum aconchego e ficarem com uma sensação de bem-estar então a minha escrita fará todo o

sentido e ganhará força!

8. Tem expectativas para o futuro no que concerne a escrita?

Eu vou continuar a escrever sempre! Independentemente de publicar ou não o que

escrevo, porque já antes o fazia como forma de abraçar tudo o que me acontece e me é

oferecido, sobretudo as coisas mais simples, nas quais quase ninguém repara e às

quais as pessoas raramente dão importância!

Se vou publicar mais alguma coisa? Esta é uma questão que fica no ar! Assim como

ficam os sorrisos, as lutas, os sonhos… os momentos!

Entrevista realizada pelos formandos do curso de T. de Restauração – Cozinha/Pastelaria (3º ano)

Entrevista à formadora Malvina Sousa (Continuação...)

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1. Como nasceu a sua paixão pela cozinha?

A minha paixão… nasceu acidentalmente.

Quando acabei o 9º ano, ingressei na Escola Profissional da Praia da Vitória com o objetivo de fazer um curso que

me desse equivalência ao 12º ano, de bar e mesa sem nunca me ter passado pela cabeça a cozinha. Uma vez que, nes-

se ano o curso que eu queria não abriu, acabei por ir para o curso de cozinha.

No decorrer do 2º ano de curso, participei num concurso de gastronomia em São Miguel onde obtive o 3º lugar. Nes-

sa altura, comecei a perceber que, o curso que havia tirado “acidentalmente” era sem a menor dúvida, o que gostava

de fazer.

2. Onde aprendeu e cresceu enquanto cozinheiro?

No verão de 1998 estive a estagiar no Restaurante “Beira-Mar” de São Mateus, e no último ano, estive a estagiar no

restaurante “A Casa da Roda” onde fiquei a trabalhar durante quase dois anos. Em 2001, estive a trabalhar na Primaz

Catering e, em 2002 iniciei no Restaurante “Cozinha do Caracol” onde trabalhei durante 5 anos. Durante este percur-

so, aprendi muito com várias pessoas e profissionais com quem me fui cruzando e aos poucos fui formando o meu

próprio conceito - “brincar na cozinha”!

3. Já trabalhou fora de Portugal juntamente com grandes chefes?

Não.

4. Qual o país que aconselharia a um futuro novo chefe para trabalhar?

Nenhum. Acho que, apesar de todas as realidades expressas aos nossos olhos, continuo a defender que o melhor Pais

para trabalhar é aquele que nos oferece as melhores condições para que a nossa realidade exista e, a partir daí, é apro-

veitar o que de melhor tem esse lugar para oferecer…

Quem não arrisca… Entrevista ao chef Paulo Lourenço

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5. Na sua opinião qual o segredo para ter sucesso na área da restauração?

É e será sempre a matéria-prima usada. Depois… tudo é mais fácil!

6. Tem para além do atual algum plano que gostaria de ver realizado neste âmbito da restauração?

É natural querer sempre atingir mais e perfeito! Planos, temos todos mas, o meu principal objetivo é que todos enten-

dam e apreciem o meu conceito.

7. Quantos anos o chefe teve de experiência até abrir o seu próprio restaurante?

10 Anos até começar a trabalhar por minha conta.

8. Pensa que a formação dada cá na região a nível da restauração é de boa qualidade ou tem pontos fracos nos

quais teriam de aperfeiçoar?

Qualquer formação que seja dada de forma adequada é vantajosa para quem a recebe. A única situação mais compli-

cada de se contornar é o horário, pois é extremamente complicado para uma empresa dispensar funcionários em

horário laboral sem que seja necessário introduzir extras para esses lugares.

9. Acha que a profissão de cozinheiro tem saída no mercado de trabalho a nível regional e nacional?

Acho que as saídas profissionais no mercado têm que mudar os critérios de avaliação. Não se pode avaliar simples-

mente o cargo em função da saída profissional uma vez que, o desemprego é uma realidade mundial! Acho que está

na altura de aperfeiçoar mos ainda mais a formação que temos e adequa-la o melhor possível à realidade que nos cer-

ca! As preocupações pessoais deveriam ser as de aprendermos com vontade para poderem aparecer frutos de verda-

de!

10. Você sente que a sua evolução é um pouco condicionada por viver nos Açores?

É claro que se formos comparar potenciais de mercado, estar num monopólio maior daria mais rotação e volume a

qualquer empresa. Mas, ainda assim, arrisco-me a dizer que os Açores continuam a ser aquele cantinho do mundo

muito especial a todos os níveis! Temos o melhor peixe, boa carne e muitos outros produtos de qualidade, só têm é

de ser tratados com carinho e respeito.

Quem não arrisca… Entrevista ao chef Paulo Lourenço

(Continuação…)

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Em relação ao seu novo empreendimento…

11. Como teve origem o nome do seu restaurante?

Surgiu de uma primeira filosofia e desafio… “Vamos fazer uma cozinha diferente mas equilibrada”. Depois, juntar

um ambiente confortável a sabores agradáveis, fez surgir naturalmente o nome… “Ambientes com Sabores”.

12. Qual o público-alvo da sua cozinha?

Qualquer ser que aprecie uma cozinha envolvente e que misture bons ingredientes num contexto adequado e em

quantidade suficiente.

13. Qual o prato de referência que aconselharia os visitantes a degustar?

Para mim, é impossível responder a essa pergunta porque depende sempre do desejo e vontade de quem quer degus-

tar.

14. Qual o conceito por detrás do seu restaurante, elaboração de ementa, espaço, etc? Quais os elementos que

o distinguem da concorrência?

Não podemos definir todo o nosso contexto num só conceito, porque estaríamos a fugir aos padrões implícitos aos

conceitos já definidos. Não temos um conceito mas sim um ideal! Tentar sempre criar um momento agradável a

todas as pessoas que nos visitam. Contemplar, nesse momento, um aprumo a todos os sentidos… penso que será este

“conceito” que faz o nosso ideal fluir.

15. Qual foi a situação mais caricata em que se envolveu numa cozinha?

Passagem do ano para 300 pessoas.

Tinha previamente preparado 2 bases bem diferentes em sabores mas idênticas em aspeto. 1º Um caldo de legumes

para servir no risoto que acompanhava o peixe; 2º Um batido de manga e meloa para servir no “tira gosto”. Já com a

entrada quase recolhida, finalizei o risoto para começar o empratamento do prato de peixe quando dei por conta que

havia trocado a base… Tinha acabado de finalizar um risoto de espargos com batido de manga e meloa! Nesse

momento, parece que tudo paralisou à minha volta…

Quando tudo começou outra vez a mexer, tive a pressão e responsabilidade de ter que dar a volta à situação muito

rapidamente pois estavam lá fora 300 pessoas. Com a ajuda de toda a minha equipa, conseguimos disfarçar o arroz e

em poucos minutos, tivemos de improvisar um novo “tira gosto” com um granizado de frutas.

Com muita sorte e trabalho, conseguimos que a situação fosse totalmente minimizada e os clientes gostaram.

Entrevista realizada pelos formandos do curso de Cozinha/Pastelaria (pós 12º ano)

Quem não arrisca… Entrevista ao chef Paulo Lourenço

(Continuação…)

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Ao Sabor de… Daiquiri de Mandarina e Néveda

Preparação:

• Juntar os ingredients no blender até for-

mar a consistência de um daiquiri;

• Verter para o copo e decorar com folhas

de néveda.

Ingredientes:

• 15 cl de Licor de Néveda

• 10 cl de Rum

• 20 cl de Sumo de Mandarina

• 6 cl de Xarope de Açúcar

• Gelo em cubos

Receita elaborada pela Chefe Ana Paula Loras

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DIRECÇÃO:

Filipe Rocha

COORDENAÇÃO:

Marlene Damião

EDIÇÃO: Isabel Guicho

COLABORAÇÃO:

João Couto Ana Paula Loras Débora Almeida Sandro Meireles

Formandos T.R.C.P. (3.ºAno) Formandos T.R.R.B. (3.ºAno) Formandos T.R.R.B. (2º ano)

FICHA TÉCNICA

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