23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    NDICE

    Introduo 3

    1 Mdulo - A Actividade Laboral e os Riscos Profissionais 4

    2 Mdulo - Acidente de Trabalho e Doena Profissional 5

    3 Mdulo - Enquadramento Legal e Organizao dos Servios da Segurana,Higiene e Sade no Trabalho 6

    4 Mdulo - A Importncia da SHST na Actividade do Comrcio 7

    5 Mdulo - Preveno de Incndios e Proteco Contra o Fogo 8

    6 Mdulo - Riscos Elctricos 9

    7 Mdulo - Riscos Ambientais 10

    8 Mdulo - Riscos Ergonmicos 11

    9 Mdulo - Riscos Qumicos 12

    10 Mdulo - Riscos Mecnicos 13

    11 Mdulo - Organizao dos Locais de Trabalho 14

    Ficha Tcnica 15

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    INTRODUO

    O presente Manual tem por objectivo proporcionar um guia de trabalho para o profissionalda formao orientar a aco e respectivas sesses em sala, tendo presentes a naturezado pblico-alvo, a matria e os objectivos pedaggicos.

    Tratando-se, meramente, de uma de mltiplas possibilidades de concepo eplaneamento de aces de formao sobre a temtica da SEGURANA, HIGIENE ESADE NO TRABALHO, prope-se em cada sesso a apresentao da componenteterica do programa a partir do recurso a um conjunto de diapositivos concebidos em

    powerpointe a respectiva prtica atravs da resoluo de exerccios de aplicao.

    Apresenta-se, ainda para alguns temas textos de apoio, tendo como objectivo enriquecera exposio do formador e proporcionar a este e aos formandos material de consultaadicional.

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    1 MDULO - A ACTIVIDADE LABORAL E OS RISCOS PROFISSIONAIS

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Distinguir as noes de perigo e risco;

    Conhecer as consequncias das agresses decorrentes das condies de trabalhosobre a sade fsica e psquica dos trabalhadores;

    Distinguir os diferentes tipos de risco.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se a o recurso apresentaopowerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 1".

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    2 MDULO - ACIDENTE DE TRABALHO E DOENA PROFISSIONAL

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Distinguir os conceitos de Acidente de Trabalho e de Doena Profissional;

    Conhecer os principais requisitos relativos reparao dos acidentes de trabalhoconstantes no Decreto-Lei n 100/97, de 13 de Setembro;

    Saber caracterizar as doenas profissionais como determina o Decreto-Lei n248/99, de 2 de Julho;

    Conhecer o conceito de contaminante;

    Conhecer as principais doenas profissionais que decorrem da actividade no sector

    do comrcio.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 2", bem como ao Texto de Apoio n 1,igualmente includo no CDROM.

    EX ER C CI OS D E APLICAO

    Para a explorao prtica deste mdulo aconselha-se o recurso aos Exerccios deAplicao n 1 e n 2 contidos neste CDROM

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    3 MDULO - ENQUADRAMENTO LEGAL E ORGANIZAO DOS SERVIOS

    DA SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Conhecer o normativo nacional que enquadra a SHST (Decreto-lei n 441/91, de 14de Novembro);

    Adquirir os conceitos de:

    Segurana do Trabalho;

    Higiene do Trabalho;

    Sade no Trabalho.

    Saber definir:

    Obrigaes do empregador;

    Obrigaes do trabalhador;

    Princpios Gerais de Preveno.

    Conhecer o regime de organizao e funcionamento das actividades de SHST;

    Descrever os requisitos e tipos de organizao dos servios de SHST

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    4 MDULO - A IMPORTNCIA DA SHST NA ACTIVIDADE DO COMRCIO

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Conhecer a importncia da implementao de um sistema de SHST no sucesso dodesempenho das empresas.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 4".

    EX ER C CI OS D E APLICAO

    Para a explorao prtica deste mdulo aconselha-se o recurso ao Exerccio de Aplicao

    n 4 contido neste CDROM.

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    5 MDULO - PREVENO DE INCNDIOS E PROTECO CONTRA O

    FOGO

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Definir o conceito de fogo e identificar os elementos em presena;

    Conhecer os mecanismos de extino do fogo;

    Caracterizar as classes de fogo;

    Conhecer os diferentes tipos de agentes extintores;

    Conhecer as principais regras de combate ao incndio.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 5".

    Podero ser apresentadas as fotografias, contidas neste CDROM e identificadas como"Extintores", como exemplos de colocao de extintores.

    Recomenda-se, ainda, a projeco vdeo do filme "Como usar extintores de incndio"(disponvel no IDICT).

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    6 MDULO - RISCOS ELCTRICOS

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Caracterizar a corrente elctrica;

    Identificar os efeitos da corrente elctrica no corpo humano;

    Conhecer as principais medidas para o controlo dos riscos elctricos.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 6".

    Recomenda-se, ainda, a projeco vdeo do filme "Morte em baixa tenso" e do filme "Asegurana elctrica" (ambos disponveis no IDICT).

    EX ER C CI OS D E APLICAO

    Para a explorao prtica deste mdulo aconselha-se o recurso ao Exerccio de Aplicaon 6 contido neste CDROM.

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    7 MDULO - RISCOS AMBIENTAIS

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Identificar a iluminao e o rudo como potenciais factores de riscos ambientais;

    Adquirir noes da funo visual;

    Caracterizar os diferentes tipos de iluminao;

    Identificar o risco para a sade de uma iluminao inadequada;

    Conhecer a legislao aplicvel ao rudo nos locais de trabalho;

    Caracterizar o rudo excessivo;

    Identificar os efeitos do rudo excessivo quer no ouvido humano quer noutrosrgos.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 7" bem como ao Texto de Apoio n 2,igualmente includo no CDROM.

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    8 MDULO - RISCOS ERGONMICOS

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Identificar os principais factores desencadeadores de riscos ergonmicos;

    Conhecer a legislao aplicvel movimentao manual de cargas;

    Enumerar as regras bsicas da movimentao manual de cargas;

    Conhecer a legislao aplicvel ao trabalho com ecrs de visualizao;

    Identificar os principais riscos e as respectivas medidas de controlo no trabalhocom ecrs de visualizao;

    Identificar a adopo de posturas incorrectas como factor de risco;

    Enumerar as regras bsicas para uma correcta postura.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 8".

    Para efeitos de demonstrao, recomenda-se o recursos aos vdeos (disponveis noIDICT): "O que fundamental para levantar pesos com segurana", "A leveza dolevantamento" e "Segurana no trabalho com equipamentos dotados de visor"

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    9 MDULO - RISCOS QUMICOS

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Adquirir noes de contaminao por produtos qumicos;

    Identificar as vias de entrada dos diferentes contaminantes;

    Caracterizar os factores que influenciam a toxicidade de uma substncia;

    Conhecer o conceito de dose de um contaminante;

    Identificar os efeitos dos txicos no organismo;

    Conhecer as regras bsicas da rotulagem e do manuseamento de produtos

    perigosos.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 9" bem como ao Texto de Apoio n 3,igualmente includo no CDROM.

    EX ER C CI OS D E APLICAO

    Para a explorao prtica deste mdulo aconselha-se o recurso ao Exerccio de Aplicaon 12 contido neste CDROM

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    10 MDULO - RISCOS MECNICOS

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Conhecer as regras da movimentao mecnica de cargas;

    Enumerar as medidas de proteco na utilizao de mquinas.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 10" bem como ao Texto de Apoio n 4,igualmente includo no CDROM.

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    11 MDULO - ORGANIZAO DOS LOCAIS DE TRABALHO

    OBJECTIVOS

    No final do mdulo os formandos devero estar aptos a:

    Enumerar as medidas a adoptar para a execuo segura das actividades dearrumao e limpeza;

    Descodificar a sinalizao de segurana presente nos locais de trabalho;

    Conhecer as tcnicas da armazenagem.

    AUXILIARES PEDAGGICOS

    Para o desenvolvimento deste mdulo aconselha-se o recurso apresentao powerpointcontida neste CDROM e identificada como "Mdulo 11".

    EX ER C CI OS D E APLICAO

    Para a explorao prtica deste mdulo aconselha-se o recurso ao Exerccio de Aplicaon 13 contido neste CDROM.

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    FICHA TCNICA

    Ttulo: Segurana, Higiene e Sade no Trabalho

    Autoria: Margarida Espiga

    Edio: CECOA

    Coordenao: Cristina Dimas

    Design e Composio: Altura Data Publishing

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    EXERCCIO DE APLICAO N 1

    Os riscos decorrentes das operaes efectuadas pelos trabalhadores podem estar naorigem de:

    A. Acidentes;

    B. Doenas profissionais;

    C. Acidentes de trabalho;

    D. Todas.

    Numa loja, um trabalhador, tem o espao sua volta desarrumado e sujo com materiais eprodutos que utilizou e que foi atirando para o cho.

    Um seu colega, ao passar escorregou e caiu, tendo sido levado ao hospital por ter doresmuito fortes num brao. Felizmente, as suspeitas de fractura do brao no seconfirmaram, tendo-lhe sido, apenas, receitados comprimidos, gelo e repouso.

    luz da Lei n. 100/97, de 13 de Setembro, diga quem o responsvel pelo ocorrido:

    A. O trabalhador que caiu, porque devia ter olhado para o caminho que pisava;

    B. O trabalhador sentado bancada de trabalho, por ter sido negligente quanto arrumao e limpeza do seu espao de trabalho;

    C.A entidade patronal, por permitir que as condies de trabalho, no que diz respeito organizao e limpeza, se tivessem degradado;

    D.Todos os intervenientes.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 2

    Escolha a/s condio/es necessria/s para que uma doena possa ser consideradaDoena Profissional:

    A. Ter sido provocada pelo trabalho e conste da Lista de Doenas Profissionais;

    B. Ter sido provocada pelo trabalho ou conste da Lista de Doenas Profissionais;

    C. O mdico de famlia ter classificado essa doena como doena do trabalho;

    D. Qualquer das anteriores.

    A dose de uma substncia txica depende de:

    Os contaminantes do ambiente de trabalho quando ultrapassam determinada dose podemprejudicar a sade dos trabalhadores. Diga que nome se d a essa dose:

    A. Dose limite;

    B. Dose admissvel;

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    Complete a seguinte frase:

    "A Toxicologia d a estes ltimos contaminantes o nome de txicos ".

    Assinale em que tipo de substncias estes txicos aparecem:

    A. Solventes (diluentes) de vernizes;

    B. Colas;

    C. Insecticidas de madeiras;

    D. Soldas de estanho;

    E. Tintas metlicas;

    F. Pigmentos;

    G. Componentes (ligantes) do cimento.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 3

    Descrever a importncia do decreto-lei n 441/91, como diploma enquadrador da SHST nonormativo nacional.

    Explicitar as obrigaes do empregador e do trabalhador.

    Realar a importncia dos Princpios Gerais de Preveno, como os pilares de um sistemade SHST.

    A proteco colectiva prioritria em relao proteco individual

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    EXERCCIO DE APLICAO N 4

    ACTIVIDADE EM GRUPO

    Trabalho escrito, em que cada formando desempenha o papel de um trabalhador doSector do Comrcio, na rea(s) de actividade do grupo e formandos.

    Dever-se-o simular situaes, com custos pessoais e materiais, decorrentes da noimplementao da SHST.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 5

    Onde devem ser, sempre, colocados, pelo menos, os extintores?

    Em determinadas situaes devero ser colocados vrios extintores. D exemplos decaractersticas do local de trabalho a ter em conta para a determinao do nmero deextintores a colocar.

    Refira quais as classes de fogo e quais os materiais que lhes do origem.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 6

    Qual a sensibilidade, em ampres, que deve dispor um quadro elctrico para evitar orisco de electrocusso?

    Qual o smbolo de proteco do risco elctrico que afixado na placa de caractersticas deuma mquina elctrica, a dispensa de possuir condutor terra?

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    EXERCCIO DE APLICAO N 7

    Entre a iluminao natural e a iluminao artificial qual a que melhor se adapta viso doser humano?

    O que necessrio para que uma iluminao possa ser classificada de adequada?

    Quais so os equipamentos que medem a iluminncia?

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    EXERCCIO DE APLICAO N 8

    Existe regulamentao para os nveis de rudo elevado nos locais de trabalho?

    Qual a metodologia que deve seguir a proteco dos efeitos nocivos do rudo elevado, aque podem estar sujeitos os trabalhadores?

    Para 8 horas de trabalho dirio, qual o valor mximo de rudo a que pode estar sujeitoum trabalhador sem ser obrigado a utilizar proteco auricular?

    Refira a partir de que nvel sonoro contnuo h risco de surdez profissional:

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    EXERCCIO DE APLICAO N 9

    Diga se as figuras seguintes apresentam posturas correctas ou incorrectas, namovimentao normal de cargas.

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    As figuras seguintes ilustram posturas e situaes incorrectas para a movimentaomanual de cargas.

    A.Verdadeiro;

    B.Falso.

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    As fotografias mostram movimentaes sem efeito de cargas com risco. Refira quais asprincipais leses a que estas trabalhadoras esto sujeitas.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 10

    Qual a altura a que deve estar colocado um ecr de visualizao?

    Qual a altura a que deve estar colocado um teclado?

    Quais devem ser as dimenses da cadeira de um trabalhador?

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    EXERCCIO DE APLICAO N 11

    Treinar os formandos na adopo de posturas correctas.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 12

    Todos os tipos de empoeiramento so prejudiciais sade, embora nem todosapresentem a mesma gravidade. A partir de que dimenses, as poeiras apresentam risco

    de chegarem aos alvolos pulmonares:

    A. Superiores a 0,5;B. Inferiores a 0,5;C. Inferiores a 1,5;D.Todas.

    Nota: ou mcron, que a milionsima parte do milmetro.

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    EXERCCIO DE APLICAO N 13

    Motivar os formandos para a gesto correcta do Armazm, realando asimplificao do trabalho que uma boa armazenagem determina.

    Dar exemplos de situaes de risco no armazenamento de produtos. A figuraseguinte ilustra um equipamento de trabalho desadequado e uma posturaarriscada:

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    FICHA TCNICA

    Ttulo: Segurana, Higiene e Sade no Trabalho

    Autoria: Margarida Espiga

    Edio: CECOA

    Coordenao: Cristina Dimas

    Design e Composio: Altura Data Publishing

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    TEXTO DE APOIO N 1

    As condies inseguras relativas ao processo produtivo so designadas por riscos deoperao. Esto nestes casos, os riscos associados movimentao de cargas, ao

    trabalho em altura, etc. As condies inseguras relativas ao ambiente de trabalho sodesignadas, normalmente, por riscos ambientais. Esto nestes casos, as atmosferasruidosas, com gases txicos, com poeiras nocivas, etc.

    O conjunto de mtodos e tcnicas utilizados para a preveno e controlo dos riscos deoperao normalmente integrado na disciplina "Segurana do Trabalho".

    Resumidamente, e de um modo genrico, a Segurana do Trabalho dedica-se preveno de acidentes do trabalho.

    O conjunto de metodologias no mdicas destinadas ao controlo dos agentes fsicos,qumicos e biolgicos presentes nos componentes materiais do trabalho e susceptveis decausar danos aos trabalhadores , normalmente, integrado na disciplina "Higiene do

    Trabalho".

    Poder-se- ento dizer que:

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    A HIGIENE DO TRABALHO integra um conjunto de metodologias nomdicas necessrias preveno das doenas profissionais, tendo comoprincipal campo de aco o controlo dos agentes fsicos, qumicos ebiolgicos presentes nos componentes materiais do trabalho. Estaabordagem assenta, fundamentalmente, em tcnicas e medidas queincidem sobre o ambiente de trabalho.

    i A d d C t E t t i (1996 1999)

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    que a Higiene do Trabalho faz apelo a um conjunto de cincias, como sejam aEpidemiologia, a Toxicologia, a Bioqumica, a Engenharia, etc. A Higiene do Trabalhorequer daquelas cincias cooperao estreita, no sentido de identificar, avaliar e controlaros riscos de ambiente de trabalho, tendo como objectivo principal aumentar o bem-estar

    fsico, psquico e social e, simultaneamente, contribuir para a Produtividade e Qualidadedo Trabalho.

    A Medicina tem no mbito daquela multidisciplinaridade, uma aco biunvoca, no sentidoem que, introduz no sistema, dados sobre o reflexo na sade humana, dos ambientes detrabalho nocivos e recebe as consequncias da possvel inoperacionalidade da Higiene doTrabalho, na medida em que tenta tratar ou controlar as Doenas Profissionais.

    Segundo o Decreto-Regulamentar n 12/80, entende-se por:

    Este conceito foi completado no Decreto-Lei n 248/99, em que so, ainda, consideradas:

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    DOENA PROFISSIONAL a doena provocada pelo trabalho ou estadopatolgico derivado da aco continuada de uma causa que tenha a suaorigem no trabalho ou no meio laboral em que o trabalhador presta os seus

    servios e que conste da Lista de Doenas Profissionais elaborada pelaComisso Nacional de Reviso da Lista de Doenas Profissionais.

    DOENAS PROFISSIONAIS as leses, perturbaes funcionais oudoenas no includas na referida lista desde que sejam consequncianecessria e directa da actividade exercida pelos trabalhadores e norepresentem normal desgaste do organismo.

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    TEXTO DE APOIO N 2

    RISCOS LIGADOS AOS PROTECTORES DE OUVIDO

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    Desconforto eincmodo durante o

    trabalho

    Falta de conforto para o utente:- massa demasiado elevada;

    - presso demasiada;

    - aumento da transpirao;

    - estabilidade insuficiente.

    Concepo ergonmica:

    - massa;

    - esforo e presso de aplicao.

    Limitao dacapacidade decomunicao

    acstica

    - Deteriorao da inteligibilidade da

    palavra, do reconhecimento, dos

    sinais, dos rudos informativos

    ligados ao trabalho e da localizao

    direccional.

    - Variao da atenuao com a frequncia, baixa das

    qualidades acsticas;

    - Possibilidade de substituio de protectores

    auriculares por tampes;

    - Escolha aps experincia auditiva.

    Acidentes e perigospara a sade

    - Compatibilidade deficiente;

    - Falta de higiene;

    - Materiais inadequados;

    - Arestas vivas;

    - Preenso dos cabelos, do couro

    cabeludo;

    - Contacto com corpos

    incandescentes;

    - Contacto com chamas.

    - Qualidade dos materiais;

    - Facilidade de manuteno;

    - Possibilidade de substituio dos protectores de

    ouvidos, aplicao de tampes no reutilizveis;

    - Arestas e ngulos arredondados;

    - Eliminao dos elementos de presso;

    - Resistncia combusto e fuso.

    Alterao da funode proteco devidaao envelhecimento

    - Intempries, condies ambientais,

    limpeza, utilizao.

    - Ininflamabilidade, resistncia s chamas;

    - Resistncia do protector s agresses industriais;

    - Permanncia da funo de proteco durante todo o

    perodo de utilizao.

    - Escolha incorrecta dos protectores

    de ouvidos.

    - Escolha dos protectores de ouvido, em funo da

    natureza e da importncia dos riscos e das

    imposies industriais:

    - Respeito das indicaes do fabricante (manual de

    utilizao);

    - Respeito da marcao dos protectores (por exemplo:

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    TEXTO DE APOIO N 3

    1. PR IN C PI OS E DO M NI OS DA H I GI EN E D O TRABALHO

    1.1. INTRODUO

    Ao longo da Histria, o Homem tem modificado o meio ambiente em que vive ao mesmotempo que desenvolve mecanismos de adaptao, nem sempre ao ritmo das modificaesintroduzidas. Estas modificaes so mais evidentes no desenvolvimento de act ividades aque, normalmente, chamamos trabalho.

    O organismo humano representa um sistema aberto que troca matria e energia com omeio ambiente atravs de numerosas reaces, em equilbrio dinmico. O desequilbriomomentneo ou prolongado, durante as actividades laborais, deste sistema provocariscos profissionais que so inerentes ao ambiente e ao processo produtivo das diferentesactividades.

    2. NO ES DE

    TOXICOLOGIA

    2.1. INTRODUO

    Muito embora se conheam os venenos e os seus efeitos desde a Antiguidade, s noincio do sculo XX a Toxicologia se constituiu como cincia. O seu desenvolvimentoprocessou-se a par e passo com a Qumica moderna e a Anatomopatologia (ramo da

    Medicina).

    O cruzamento dos saberes Qumico e Mdico faz todo o sentido se atentarmos nasdefinies de Toxicologia e txico.

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    A noo de txico est normalmente associada a uma substncia de origem sinttica ou

    natural, orgnica ou inorgnica, simples ou mistura, que actuando sobre o Homemprovocam danos graves na sua sade.

    Hoje em dia a Toxicologia faz apelo a outros ramos da cincia, que vo desde aMicrobiologia, Higiene Industrial, Biologia, Bioqumica, etc. Este alargamento ficasobretudo, a dever-se, ao facto de, cada vez mais, se entender que a relao causa-efeitono linear mas, pelo contrrio, influenciada por uma srie de fenmenos queextravasam o conceito inicial simplista.

    2.2. VIAS DE PENETRAO DOS TXICOS NO ORGANISMO

    A penetrao dos txicos no organismo efectua-se, regra geral, por uma das seguintesvias:

    Via respiratria Via percutnea Via digestiva

    A absoro de txicos pelo organismo verifica se muitas vezes no apenas atravs de

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    Diz-se que uma substncia um txico quando, aps penetrao noorganismo em dose relativamente elevada, de uma s vez ou em vriasvezes prximas umas das outras ou em pequenas doses repetidas durantemuito tempo, provoca de um modo passageiro ou durvel, perturbaes deuma ou mais funes, que podem chegar aniquilao completa e mesmoconduzir morte.

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    Com as profundas modificaes verificadas aps a Revoluo Industrial, foram inmerasas partculas txicas presentes nos locais de trabalho. Pela primeira vez, os trabalhadoresviram-se confrontados com txicos, no possuindo (pelo menos por enquanto) defesasque lhes permitam conviver com eles, sem preocupao para com os seus efeitos. Por

    essa razo, se reveste da maior importncia o estudo da toxicologia no mbito da Higienedo Trabalho.

    O aparelho respiratrio uma porta de entrada no organismo para as partculas slidas oulquidas, em suspenso no ar. O mesmo se passa com os gases e vapores existentes noambiente de trabalho. Os perigos de inalao so tanto maiores quanto mais elevada fora temperatura.

    Poeiras: partculas esferoidais de pequeno tamanho, formadas pela desintegraomecnica de certos materiais.

    Fibras: partculas aciculares provenientes da desagregao mecnica e cujo comprimentoexcede em mais de 3 vezes o seu dimetro.

    Fumos: partculas esfricas em suspenso no ar, procedentes de uma combusto

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    SLIDO LQUIDO GASOSO

    POEIRAS

    (ex.: slica pura cristalina)

    FIBRAS

    (ex.: amianto)

    FUMOS

    (ex.: chumbo)

    AEROSSIS

    (ex.: insecticidas)

    NEBLINAS

    (ex.: acares)

    GASES

    (ex.: cloro)

    VAPORES

    (ex.: mercrio)

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    No que diz respeito s partculas, nem todas elas penetram no interior do aparelhorespiratrio ou, se o fazem, nem todas conseguem atingir os mesmos nveis. O aparelhorespiratrio tem defesas, fruto da adaptao ao longo da evoluo humana, que oprotegem de uma parte das partculas nocivas para a sua sade. A eficcia das defesas

    naturais est directamente relacionada com a dimenso das partculas.

    Assim, as partculas de dimetro entre os 10 e os 15 ficam retidas, mecanicamente,nas vias respiratrias superiores (fossas nasais), atravs dos clios vibrteis e do muconasal; regra geral, exercem um efeito local, que podendo ser nocivo, dificilmente sertxico.

    As partculas de menores dimenses, abaixo dos 10 , tambm chamadas partculasrespirveis, penetram pelas ramificaes mais finas da rvore brnquica e atingem osalvolos pulmonares, ocasionando leses locais muito graves e pondo mesmo em risco avida.

    VIA PERCUTNEA (PELE E MUCOSAS):

    A pele tem, essencialmente, um papel de proteco contra os diferentes agentesagressivos (fsicos qumicos e biolgicos) No entanto os poros as glndulas sebceas

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    DIMENSO ( m) LOCAL

    > 10 Nariz

    4 - 10 Brnquios

    2 - 4 Alvolos pulmonares

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    Por outro lado, a afinidade de alguns destes agentes (lipossolveis) para com os lpidoscutneos (dissolvendo-se na gordura que normalmente lubrifica a pele) permite-lhesultrapassar a barreira da pele e alcanar, ao nvel da derme, a circulao geral. Estoneste caso os seguintes agentes txicos:

    nicotina, derivados nitrados e aminados aromticos, solventes clorados, tetraetilchumbo, ou mesmo de derivados puramente minerais, como por exemplo, os sais de tlio.

    O contacto de txicos com as mucosas, em virtude da sua grande vascularizao, ainda

    mais perigoso do que com a pele. As mucosas dos olhos reagem energicamente comcertos txicos, assim como a mucosa farngea, sobretudo se est inflamada.

    VIA DIGESTIVA:

    No uma via habitual nas intoxicaes relacionadas com o trabalho. No entanto, podeacontecer nas seguintes situaes:

    manipulao incorrecta de produtos txicos (contaminao das mos, boca, olhos);

    ingesto de alimentos erradamente guardados em locais de trabalho contaminados;

    deficiente higiene corporal, nomeadamente das mos, aps trabalhos relacionados

    com produtos txicos;

    fumar ou guardar tabaco nos locais contaminados.

    A ingesto de substncias txicas permite a passagem das mesmas para a corrente

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    OUTRAS VIAS:

    As vias hipodrmicas e intravenosas so raras nas intoxicaes laborais, no sendo porisso consideradas no mbito deste Manual.

    2.3. CONCENTRAO E DOSES LETAIS

    2.3.1. CO NC EN TR A O D E U M TXICO

    Reportando ao que os Gregos diziam na Antiga Grcia, "nada veneno, tudo venenoso",afirma-se, hoje em dia, que a toxicidade de uma substncia ou produto no local de

    trabalho, depende de vrios factores, nomeadamente:

    caractersticas da substncia ou produto; trabalho executado; caractersticas do trabalhador exposto.

    Relativamente substncia ou produto txico podem-se enunciar as seguintescaractersticas:

    composio qumica;

    concentrao.

    Dos factores atrs referidos, aquele que pode ser controlado, de forma segura e objectiva, a concentrao do txico.

    Existem valores - limite de concentrao para os txicos nos locais de trabalho,denominados TLV's (Threshold Limit Value) concentrao mdia ponderada para um dia

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    SEGURANA HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    desde que no sejam permitidas mais de 4 exposies dirias, com pelo menos 60minutos de intervalo entre os perodos de exposio, e desde que o TLV's respectivos nosejam excedidos.

    Algumas substncias txicas tm uma aco de tal forma rpida sobre o organismo, queos limites de concentrao no devero nunca ser excedidos, mesmo instantaneamente.Nestes casos, esses limites denominam-se TLV's-Ceilingou tambm designado VLE-CM(valor-limite expresso para uma concentrao mxima).

    So, tambm, adoptados valores-limite de concentrao, sendo a designao adoptada oNAC (Nvel Admissvel de Concentrao).

    Para algumas das substncias txicas que se podem encontrar nos locais de trabalhoexiste legislao portuguesa especfica. Enunciam-se, seguidamente, esses diplomaslegais:

    Em relao s outras substncias txicas a norma portuguesa NP1796, revista em 1988,fixa os valores-limite de exposio definidos como "a concentrao de substnciasnocivas que representam condies s quais se julga que a quase totalidade dos

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    Diplomas legais Substncias txicas

    DL n 273/89, 21 de Agosto Cloreto de vinilo

    DL n 274/89, de 21 de Agosto Chumbo e seus compostos

    DL n 284/89, de 24 de Agosto Amianto (abesto)

    DL n 162/90, de 22 de Maio Poeiras (pedreiras)

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    Esta norma adopta os conceitos e os limites publicados pela ACGIH no documentoThreshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents and Biological

    Exposure Indices.

    Quanto ao trabalho executado importante salientar:

    tipo de trabalho:levemoderadopesado

    durao da exposio

    Os trabalhos pesados provocam um aumento do ritmo respiratrio, consequentemente aquantidade de substncia txica inalada aumenta, no mesmo perodo de tempo, podendotornar-se perigosa, mesmo se a concentrao no ar estiver longe das concentraeslimites. Normalmente, os trabalhos pesados provocam tambm um aumento de sudao oque, caso o txico tenha afinidade com a pele, pode aumentar perigosamente aconcentrao dele no organismo, j que penetra por duas vias (respiratria e cutnea).Nas listas de limites de exposio considerado o facto de certas substncias poderemser absorvidas por mais do que uma via de entrada no organismo.

    A durao (tempo) de exposio um factor de grande importncia para a generalidadedos txicos industriais como se pode deduzir dos critrios TLV. Este factor pode ser

    controlado pela organizao do trabalho, fazendo rodar pelo mesmo posto de trabalhovrios trabalhadores ao longo da jornada.

    No que diz respeito s caractersticas do trabalhador exposto ao txico, salientamosaquelas que podem determinar embora no de um modo absoluto a toxicidade da

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    Susceptibilidade individual: alguns organismos demonstram uma maiorsusceptibilidade (intolerncia congnita) a certas substncias, reagindoanormalmente a diversos produtos. Apresentam, de certo modo, umahipersensibilidade qualitativa.

    Estado fisiolgico:

    Digesto - o estado de digesto ou de jejum tem influncia sobre aintensidade da aco dum txico administrado numa dose determinada.

    Fadiga - faz aumentar, seguramente, a toxicidade de uma substncia. Por

    aco do trabalho, muscular ou intelectual, produzem-se alteraes nometabolismo, no sistema nervoso, na frequncia cardaca e no ritmorespiratrio. Assim se explica que um txico possa actuar diferentemente noestado de repouso ou no estado de fadiga.

    Gravidez - a sensibilidade aos txicos aumenta, em geral, durante agravidez. Por essa razo, em Higiene do Trabalho, se aconselha evitar queas mulheres grvidas sejam submetidas a exposies susceptveis deexercer efeitos nocivos.

    Estado Patolgico:

    As doenas podem provocar leses nos rgos principais do organismo e

    essas alteraes podem favorecer a aco de txicos, por estaremcomprometidos os processos normais de desintoxicao.

    2.3.2. DOSES LETAIS

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    SEGURANA HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    sero exactos se no tiver havido vmitos, o que raramente acontece. Muitoempiricamente, admite-se que o homem pode, em geral, suportar a mesma quantidade deveneno que um co de 20kg.

    Pelo que foi dito no ponto 2.3.1. compreende-se que quando se fala em doses mortaispara o homem, no se podem referir valores absolutos, j que as respostas exposioda mesma dose de um txico no so a mesma para todos os casos, variando essasrespostas dentro de limites, muitas vezes, considerveis. D-se o nome de dose letal deum txico (ou dose seguramente mortal) dose que produz 100% de casos mortais nosindivduos a ele expostos, representada por DL100.

    No caso de haverem percentagens inferiores, nomeadamente 50% de casos mortais numconjunto de indivduos expostos a um mesmo txico, d-se o nome de dose letal 50 erepresenta-se por DL50.

    2.4. TOXICIDADE AGUDA E CRNICA

    2.4.1. TOXICIDADE AGUDA

    Para alm das caractersticas intrnsecas do indivduo, a toxicidade de uma substnciapode variar, dentro de amplos limites, consoante:

    Via de penetrao: para determinar a toxicidade sempre importante conhecer avia de absoro do txico, j que a toxicidade aumenta se forem vencidas as

    barreiras naturais de proteco e o txico entrar directamente na circulaosangunea.

    Natureza do veculo: a associao dos txicos com excipientes que favoream,nomeadamente a absoro faz aumentar a toxicidade

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    Substncias associadas: sobre este tema falaremos no ponto 3.

    Administrao anterior: sobre este tema falaremos no ponto 2.4.2.

    A exposio a agentes txicos no ambiente de trabalho pode ser pontual ou contnua.

    Normalmente, numa exposio pontual a baixas quantidades de um txico de fracatoxicidade, no se verificaro efeitos prejudiciais no organismo do trabalhador. So,portanto, negligenciveis as suas consequncias.

    No caso de a dose ser relativamente alta, os efeitos nocivos manifestar-se-o

    rapidamente. Entre esses efeitos, o mais grave , naturalmente, a morte, e por essarazo que se exprime, como vimos, a toxicidade de uma substncia pela dose susceptvelde provocar a morte.

    Diz-se que h:

    2.4.2. TOXICIDADE CRNICA

    Se a exposio, ao mesmo agente txico, for contnua ao longo de dias de trabalho, torna--se necessrio o seu estudo para se evitarem efeitos nocivos na sade dos trabalhadoresexpostos.

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    Intoxicao aguda quando se verificam efeitos txicos no organismoresultantes da absoro de doses relativamente grandes, em curto espaode tempo.

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    Existem txicos que preenchem as condies acima descritas, a que se d o nome detxicos cumulativos, por ficarem retidos no organismo em virtude de afinidades denatureza fsica (solubilidade nos lpidos muito maior do que nos lquidos aquosos,adsoro, etc.) ou qumica (fixao sobre um ou outro constituinte celular) ou, ainda, em

    consequncia da sua aco nociva sobre o filtro renal, o que dificulta a sua eliminao(metais pesados).

    A absoro destas pequenas doses que, a serem eliminadas normalmente, no teriamconsequncias de maior, provoca, ao fim de algum tempo, perturbaes de sintomatologiamuito variada sobre:

    crescimento;

    comportamento geral;

    composio qumica dos lquidos orgnicos (sangue, linfa, etc);

    estrutura das clulas e tecidos do organismo;

    funes dos rgos (rim, fgado, centros nervosos, medula ssea, glndulasendcrinas, etc);

    aptido para a reproduo;

    a durao da vida.

    De um modo geral, d-se a este tipo de efeitos nocivos sobre o organismo, o nome deintoxicaes crnicas. Mais correctamente deveriam ser chamadas de intoxicaes alongo prazo j que podero existir intoxicaes irreversveis e portanto crnicas como

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    Estas noes so de enorme importncia, em virtude do grande nmero de agentestxicos aos quais o homem est exposto no ambiente de trabalho.

    2.5. EFEITO DOSE-RESPOSTA

    Para se actuar no campo da preveno das intoxicaes no ambiente de trabalho fundamental trabalhar as seguintes variveis:

    tempo de exposio

    concentrao do txico

    Sabe-se, e a Higiene do Trabalho fundamenta, que h uma relao marcada entre o tempode exposio e a concentrao do txico. Ao resultado desta relao d-se o nome deDOSE

    A dose absorvida pelo organismo provoca da parte deste uma resposta biolgica.

    DOSE RESPOSTA

    Para que se possa considerar admissvel, no local de trabalho, uma determinada Dose necessrio que ela provoque no organismo uma resposta nula, isto , que a dose de txicoabsorvida no tenha excedido a capacidade do organismo metabolizar (bio-transformar a

    substncia num dos metabolicos do organismo) e eliminar o referido txico.

    DOSE ADMISSVEL RESPOSTA NULA

    Embora exista sempre uma reaco biolgica ou qumica do organismo quando em

    ,

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    Esta inconstncia dos txicos no est em contradio com a noo de especificidade domodo de actuao dos txicos. A par de uma aco principal, as aces secundriaspodem variar segundo os indivduos. Os sintomas que, por aco dos txicos,

    frequentemente se manifestam (diarreia, vmitos, etc) no traduzem os principais efeitosnocivos, mas sim epifenmenos relacionados com o prprio indivduo. Apenas aces quecausam os traumatismos apresentam alguma especificidade e devem merecer a teno.Convm sublinhar que, a partir da sua entrada no sangue, qualquer que seja a via poronde tenha entrado, o txico transportado em cerca de 23 segundos atravs de todo oorganismo. Em funo da natureza fsico-qumica do txico e dos rgos, e das condiesde acessibilidade, o txico eleger um ou mais rgos e a se fixar. A partir da,

    estender a sua aco sobre as clulas e tecidos, interferindo nocivamente nometabolismo dos mesmos.

    2.6.1. EF EI TOS S OB RE O SANGUE

    O sangue constitudo por vrios elementos, nomeadamente:

    plasma

    eritrcitos ou glbulos vermelhos

    leuccitos ou glbulos brancos

    trombcitos ou plaquetas

    Os principais efeitos nocivos, no sangue, desencadeados pelos txicos so referidosseguidamente:

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    destruio dos eritrcitos que se observa no saturnismo, na doena dos Raios X,no benzenismo, no fosforismo ou nas intoxicaes pelos derivados aminadosaromticos;

    anomalias morfolgicas, observadas no saturnismo, no arsenicismo e intoxicaopelo quinino.

    Leuccitos ou glbulos brancos:

    Diminuio do nmero de leuccitos no benzenismo, Raios X, sulfamidas, etc;

    Aumento de leuccitos, na primeira fase da intoxicao do benzeno.

    Trombcitos ou plaquetas:

    Diminuio (na ordem das dezenas de milhar) do nmero de plaquetas, nos casosde benzenismo.

    2.6.2. EFE ITO S S OB RE A MEDULA SSEA

    As aces dos txicos na medula ssea provocam uma destruio do tecido medular.Como agentes principais dessas aces referimos os radioelementos, os Raios X e obenzeno.

    2.6.3. EF EI TOS S OB RE O APARELHO D IGESTIVO

    Os vmitos e as diarreias que se observam em diversas intoxicaes so, muitas vezes,reaces de defesa do organismo. Todavia, um txico pode actuar directamente sobre amucosa intestinal provocando uma irritao da mesma com episdios de diarreia

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    uma massa visceral de 1,5 a 2 kg e se encontra na encruzilhada das vias digestivasaferentes.

    Recebe as substncias txicas que acompanham os produtos resultantes do metabolismoalimentar. Recebe, ainda, o sangue da circulao geral, e, tambm, os txicos queeventualmente nele circulem. Por isso, se pode dizer que no h intoxicao que noprovoque leso heptica, nomeadamente:

    intoxicao pelo fsforo;

    anestsicos gasosos;

    solventes clorados;

    corantes azicos.

    2.6.5. EF EI TO S S OB RE O CORAO

    Os txicos cardacos que provocam paragem cardaca, de altssima gravidade, noaparecem com frequncia no ambiente de trabalho; os que constituem objecto de estudoda Higiene de Trabalho, pelo risco que representam para o homem, actuam,essencialmente, sobre o ritmo cardaco. Est neste caso o chumbo que, em doses deintoxicao crnica, provoca uma diminuio prolongada do ritmo cardaco.

    2.6.6. EF EI TO S S OB RE O RIM

    O rim o outro filt ro do organismo humano, passando por ele a grande maioria de txicose estando, por isso, sujeito a vrios tipos de leses.

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    2.6.7. EF EI TOS S OB RE A PELE

    A pele est muito exposta aos agentes txicos presentes nos locais de trabalho. Por essarazo de toda a convenincia usar vesturio adequado, que proteja das agressesdesses agentes.

    Passamos a enumerar os principais agentes txicos:

    cidos e bases fortes: provocam queimaduras;

    produtos da destilao da hulha: verificam-se alteraes dos tegumentos;

    leos mdios: manifestam-se toxidermias, acne, foliculite;

    leos pesados: tm uma aco mais lenta, traduzindo-se por proliferaes epiteliaisbenignas, podendo evoluir para malignas;

    solventes clorados e derivados aminados aromticos: a sua aco irritante pode

    transformar-se em dermatites;

    iodetos e brometos: aparecimento de dermatoses;

    vapores de chumbo: leses das unhas.

    2.6.8. EF EI TO S S OB RE O S ISTEMA NERVOSO

    Muitas das substncias txicas presentes nos locais de trabalho provocam perturbaesou leses, mais ou menos, importantes do sistema nervoso. Consoante os txicos empresena as suas aces atingem diferentes funes do sistema nervoso e por tal razo

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    2.6.9. EF EI TO S S OB RE O APARELHO RESPIRATRIO

    a principal via de acesso dos txicos gasosos ou volteis. Podem-se verificar leseslocais ou actuar ao nvel do mecanismo da respirao.

    ACO LOCAL:

    espirros, tosse, corrimento nasal, exagerada produo de saliva;

    irritao do epitlio pulmonar:

    edema;

    queimaduras.

    ACO AO NVEL DO MECANISMO DA RESPIRAO:

    Mesmo que um txico esteja altamente diludo no ar inspirado penetrar nos alvolos

    pulmonares e poder fixar-se ou ser absorvido pelo sangue.

    Os fenmenos verificados pela aco txica ao nvel da respirao so:

    Sufocao, devida a um processo irritativo actuando diferentemente sobre as viasareas superficiais e profundas; sob a influncia do txico, as primeiras sofrem

    uma aco inibidora que se traduz por uma diminuio ou mesmo paragem darespirao. Em contrapartida, a irritao das vias profundas determina umaacelerao considervel dos movimentos respiratrios. O organismo fica submetidoa duas aces inversas: a necessidade de respirar e a de no respirar. A reacotorna se desordenada e angustiante

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    3. EFEITOS RESULTANTES DE EXPOSIES COMBINADAS A VRIOS FACTORES DE RISCO

    3.1. INTRODUO

    A aco de um txico pode ser modificada por combinao de uma ou mais substnciastxicas.

    As diferentes aces txicas podem potenciar-se, ou mesmo adicionar-se por:

    Aumento da velocidade de reabsoro;

    Melhoramento da permeabilidade dos tecidos receptores;

    Modificao da receptividade das clulas sensveis;

    Etc.

    Mas certas aces txicas podem alterar-se por antagonismo:

    Quando h uma diminuio dos efeitos da toxicidade. Duas substncias dizem-seantagnicas quando uma diminui ou mesmo suprime os efeitos da outra. Osantagonismos dos txicos esto na base do tratamento das intoxicaes.

    Controlo dos efeitos nocivos da exposio combinada:

    Os valores relativos aos nveis admissveis de concentrao (NAC) para as substnciascombinadas devem ser usados como indicadores para o controlo de riscos para a sade,mas no devem ser utilizados como linhas que dividem as concentraes seguras e asperigosas

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    3.3. EXPOSIO SEQUENCIAL

    Na exposio sequencial a diferentes txicos frequente observar fenmenos de superintoxicao. o que acontece aquando da inalao (ou da ingesto, embora esta situaono seja consequncia da actividade laboral) de lcool em seguida aco txica decertas substncias.

    Podem, tambm, existir flutuaes das concentraes de txico, ao longo do dia detrabalho.

    Mesmo que as concentraes ultrapassem os valores-limite de txico, no haver risco

    para o trabalhador, desde que essas exposies sejam devidamente compensadas porperodos de menor exposio.

    No entanto, os valores totais atingidos no devero ultrapassar determinado valor, sobpena de surgirem efeitos nocivos para a sade do trabalhador.

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    TEXTO DE APOIO N 4

    As mquinas modernas obedecem a legislao e normas que eliminam a maioria dosriscos que lhes so inerentes. No entanto, subsistem os riscos intrnsecos a certasoperaes e, ainda, os que advm de uma incorrecta montagem, utilizao e conservao.

    Assim:

    Antes de utilizar uma mquina, ler atentamente o respectivo Manual de Instrues;

    Instalar a mquina de acordo com as especificaes do fabricante;

    Reservar, volta da mquina, uma rea suficiente para as actividades previstas;

    Colocar a mquina, tendo em conta a posio mais cmoda para a sua utilizaoe de modo a que o acesso aos comandos e, sobretudo, ao boto de paragem deemergncia, se existirem, se faa facilmente e sem obstculos;

    Ter em conta o ciclo de produo evitando deste modo gestos e actividadesdesnecessriosjunto mquina;

    Avaliar se a instalao de um novo posto de trabalho pode interferir com ospostos de trabalho vizinhos e vice-versa;

    Verificar se a fonte de energia prevista para a mquina (electricidade, arcomprimido, gs, etc) cumpre os requisitos impostos pelo equipamento e se aligao a ele fivel;

    No caso de mquinas portteis ou das que necessitam de apoio (bancada de

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    No anular, ou de algum modo pr fora de servio, os sistemas de encravamentoou proteco;

    Nas mquinas dotadas de sistemas de proteco ajustveis (por exemplo, serrasde fita, guilhotinas, etc), procurar mant-los, tanto quanto possvel, no seu mximograu de eficcia;

    Interditar a utilizao de mquinas a operadores que manifestem alteraes doestado de conscincia;

    Antes de efectuar qualquer operao de reparao ou limpeza, desligar a fonte de

    energia, assegurando que ningum possa inadvertidamente rep-la;

    Nas operaes de limpeza e manuteno, utilizar produtos e peas previstospelo fabricante. S utilizar solventes inflamveis ou gua quando expressamenteprevistos no respectivo livro de instrues;

    Antes de recolocar a mquina em funcionamento, repor todas as proteces que

    eventualmente tenham sido retiradas;

    Cumprir os programas de manuteno preventiva do equipamento;

    Rever periodicamente o estado de conservao da mquina, nomeadamente noque diz respeito a folgas, perdas de isolamento, vibraes anormais, etc e

    assegurar a reparao dos eventuais defeitos;

    Manter perceptveis toda a sinalizao e avisos prprios do equipamento eassegurar que eles so compreendidos por todos os utilizadores.

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    PROTECO COLECTIVA DAS MOS

    Correcta utilizao da proteco:

    Incorrecta utilizao da proteco:

    Proteco da serra de corte

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    Proteco individual (luvas de malha de ao):

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    FICHA TCNICA

    Ttulo: Segurana, Higiene e Sade no Trabalho

    Autoria: Margarida Espiga

    Edio: CECOA

    Coordenao: Cristina Dimas

    Design e Composio: Altura Data Publishing

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    EXEMPLOS DE EXTINTORES

    Extintor de p qumico seco

    correctamente colocado junto

    sada de emergncia

    Extintor de CO2 tambm

    i l d j

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    A sinalizao (correctamente

    colocada por cima do extintor)

    refere quais as situaes para que

    o mesmo se destina

    Extintor de p qumico seco

    correctamente colocado junto a

    uma sada

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    EXEMPLOS DE TCNICAS DE EXTINO

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    FICHA TCNICA

    Ttulo: Segurana, Higiene e Sade no Trabalho

    Autoria: Margarida Espiga

    Edio: CECOA

    Coordenao: Cristina Dimas

    Design e Composio: Altura Data Publishing

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    Slide 1

    Mdulo 1MMdulodulo 11

    A ACTIVIDADE LABORAL E OS

    RISCOS PROFISSIONAIS

    A ACTIVIDADE LABORAL E OSA ACTIVIDADE LABORAL E OS

    RISCOS PROFISSIONAISRISCOS PROFISSIONAIS

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Uma mina antiUma mina anti--pessoal escondida nas areias de umpessoal escondida nas areias de um

    deserto em local em que jamais algudeserto em local em que jamais algum passarm passar,,

    constitui um perigoconstitui um perigo a minaa mina sempre um objectosempre um objecto

    perigoso, o perigoperigoso, o perigo intrintrnseconseco mina. Se essa minamina. Se essa mina

    escondida nas areias do deserto, estiver numa rota deescondida nas areias do deserto, estiver numa rota de

    circulacirculao, inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde,o, inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde,

    essa mina seressa mina ser pisada por algupisada por algumm agora a mina jagora a mina j nono ss perigosa, mas constitui um risco para osperigosa, mas constitui um risco para os

    passantes.passantes.

    DIFERENDIFERENA ENTRE PERIGO E RISCOA ENTRE PERIGO E RISCO

    Slide 2

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Um cais de atracaUm cais de atracao de barcoso de barcos um local perigosoum local perigoso

    no possui qualquer tipo de protecno possui qualquer tipo de proteco contra quedao contra queda

    gua. Mas sgua. Mas s constituirconstituir um risco quando alguum risco quando algum sem se

    aproximar da sua beira.aproximar da sua beira.

    DIFERENDIFERENA ENTRE PERIGO E RISCOA ENTRE PERIGO E RISCO

    Slide 3

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    CONCEITO DE RISCOCONCEITO DE RISCO

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    HomensHomens

    EquipamentosEquipamentosMateriaisMateriais

    ACTIVIDADEACTIVIDADE

    RISCORISCO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Importncia da qualificaImportncia da qualificao do risco, como factoro do risco, como factor

    determinante na hierarquizadeterminante na hierarquizao dos riscos presentes noo dos riscos presentes no

    local de trabalho.local de trabalho.

    QUALIFICAQUALIFICAO DE RISCOO DE RISCO

    Slide 5

    RISCORISCO

    GravidadeGravidade

    ProbabilidadeProbabilidade

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    AA Gravidade do RiscoGravidade do Risco classificaclassifica--se em:se em:

    NegligenciNegligencivelvel

    MarginalMarginal

    CrCrticotico

    CatastrCatastrficofico

    GRAVIDADE DO RISCOGRAVIDADE DO RISCO

    Slide 6

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    AA Probabilidade (ou Frequncia) do RiscoProbabilidade (ou Frequncia) do Risco

    classificaclassifica--se em:se em:

    ImprovImprovvelvel

    RemotoRemoto

    OcasionalOcasional

    ProvProvvelvel

    FrequenteFrequente

    PROBABILIDADE DO RISCOPROBABILIDADE DO RISCO

    Slide 7

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Hierarquia:Hierarquia:Risco de elevada gravidade (catastrRisco de elevada gravidade (catastrfico ou crfico ou crtico) etico) e

    elevada probabilidade (frequente, provelevada probabilidade (frequente, provvel ou ocasional)vel ou ocasional)

    Risco de elevada gravidade (catastrRisco de elevada gravidade (catastrfico ou crfico ou crtico) etico) e

    baixa probabilidade (remoto ou improvbaixa probabilidade (remoto ou improvvel)vel)

    Risco de baixa gravidade (marginal ou negligenciRisco de baixa gravidade (marginal ou negligencivel) evel) e

    elevada probabilidade (frequente, provelevada probabilidade (frequente, provvel ou ocasional)vel ou ocasional)

    Risco de baixa gravidade (marginal ou negligenciRisco de baixa gravidade (marginal ou negligencivel) evel) e

    baixa probabilidade (remoto ou improvbaixa probabilidade (remoto ou improvvel)vel)

    CONTROLO DOS RISCOSCONTROLO DOS RISCOS

    Slide 8

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    O controlo do risco nem sempreO controlo do risco nem sempre de fde fcil execucil execuo,o,

    quer por razes tquer por razes tcnicas, quer por factores de ordemcnicas, quer por factores de ordem

    econeconmica, quer, ainda, por outras razes. Devemica, quer, ainda, por outras razes. Deve--se, nose, no

    entanto, controlar o risco, de modo a reduzir as suasentanto, controlar o risco, de modo a reduzir as suas

    consequncias,consequncias, trazendotrazendo--oo para npara nveis mais aceitveis mais aceitveis,veis,

    no perdendo o objectivo de reduzir ao mno perdendo o objectivo de reduzir ao mximo quer aximo quer a

    gravidade, quer a probabilidade (gravidade, quer a probabilidade (Zona VerdeZona Verde).).

    CONTROLO DOS RISCOSCONTROLO DOS RISCOS

    Slide 9

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    CONTROLO DOS RISCOSCONTROLO DOS RISCOS

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    Frequente

    Provvel

    Risco

    de

    partida

    Ocasional

    Risco

    Interm

    dio

    Remoto

    ImprovvelRiscode

    chegada

    Negligen-civel

    Marginal CrticoCatastr-fico

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    DE QUE DEPENDE O RISCO ?DE QUE DEPENDE O RISCO ?

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    HOMEMHOMEM

    EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

    ESPAESPAO DE TRABALHOO DE TRABALHO

    AMBIENTEAMBIENTE

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    ACIDENTE DE TRABALHO E

    DOENA PROFISSIONAL

    ACIDENTE DE TRABALHO EACIDENTE DE TRABALHO E

    DOENDOENA PROFISSIONALA PROFISSIONAL

    Slide 1

    Mdulo 2MMdulodulo 22

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    acidente de trabalho aquele que se verifique noacidente de trabalho aquele que se verifique nolocal e no tempo de trabalho e produza directa oulocal e no tempo de trabalho e produza directa ou

    indirectamente leso corporal, perturbaindirectamente leso corporal, perturbaoo

    funcional ou doenfuncional ou doena de que resulte redua de que resulte reduo nao nacapacidade de trabalho ou de ganho ou a mortecapacidade de trabalho ou de ganho ou a morte..

    ACIDENTE DE TRABALHOACIDENTE DE TRABALHO

    Slide 2

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    ConsideraConsidera--se, tambse, tambm, acidente de trabalho, o ocorrido:m, acidente de trabalho, o ocorrido:

    NoNo TRAJECTO DE IDA E DE REGRESSOTRAJECTO DE IDA E DE REGRESSO para e do local depara e do local detrabalho (desde que seja o normalmente utilizado e durante otrabalho (desde que seja o normalmente utilizado e durante operperodo ininterrupto habitualmente gasto pelo trabalhador);odo ininterrupto habitualmente gasto pelo trabalhador);

    Na execuNa execuo deo de SERVISERVIOS ESPONTANEAMENTE PRESTADOSOS ESPONTANEAMENTE PRESTADOS

    e da qual possa resultar PROVEITO ECONe da qual possa resultar PROVEITO ECONMICO para aMICO para aentidade empregadora;entidade empregadora;

    No local de trabalho, quando no exercNo local de trabalho, quando no exerccio docio do DIREITO DEDIREITO DEREUNIOREUNIO ou daou da ACTIVIDADE DE REPRESENTANTE DOSACTIVIDADE DE REPRESENTANTE DOS

    TRABALHADORESTRABALHADORES;;

    No local de trabalho, emNo local de trabalho, em CURSO DE FORMACURSO DE FORMAOO ou, fora doou, fora dolocal de trabalho, quando exista autorizalocal de trabalho, quando exista autorizao expressa dao expressa daentidade empregadora;entidade empregadora;

    ACIDENTE DE TRABALHOACIDENTE DE TRABALHO

    Slide 3

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    NaNa PROCURA DE EMPREGOPROCURA DE EMPREGO durante o crdurante o crdito de horasdito de horaspara tal concedido por lei aos trabalhadores compara tal concedido por lei aos trabalhadores comprocesso de cessaprocesso de cessao de contrato de trabalho emo de contrato de trabalho emcurso;curso;

    Fora do local ou do tempo de trabalho quando verificado naFora do local ou do tempo de trabalho quando verificado naexecuexecuo deo de SERVISERVIOS DETERMINADOS PELAOS DETERMINADOS PELAENTIDADE EMPREGADORAENTIDADE EMPREGADORA ou por estaou por estaCONSENTIDOSCONSENTIDOS..

    ACIDENTE DE TRABALHOACIDENTE DE TRABALHO

    Slide 4

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Todo o lugar em que o trabalhador se encontra ouTodo o lugar em que o trabalhador se encontra oudeva dirigirdeva dirigir--se e em que esteja directa ouse e em que esteja directa ou

    indirectamente sujeito ao controlo do empregador.indirectamente sujeito ao controlo do empregador.

    LOCAL DE TRABALHOLOCAL DE TRABALHO

    Slide 5

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    OO perperodo normalodo normal de trabalho, ode trabalho, o perperodoodoprecedenteprecedente e oe o perperodo subsequenteodo subsequente, em, em actosactos

    relacionados com a prestarelacionados com a prestao de servio de servioo, e ainda, e ainda

    as interrupas interrupes normais ou fores normais ou forosas de trabalho.osas de trabalho.

    TEMPO DE TRABALHOTEMPO DE TRABALHO

    Slide 6

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    No dNo d direito a reparadireito a reparao o acidente queo o acidente que ::

    11)) DOLOSAMENTEDOLOSAMENTE provocado pelo sinistrado, ou provier de seuprovocado pelo sinistrado, ou provier de seuacto ou omisso, que importe violaacto ou omisso, que importe violao, sem causa justificativa,o, sem causa justificativa,das condidas condies de seguranes de segurana estabelecidas pela entidadea estabelecidas pela entidadeempregadora ou previstas na lei;empregadora ou previstas na lei;

    22)) Resultar exclusivamente de negligncia grosseira do sinistrado;Resultar exclusivamente de negligncia grosseira do sinistrado;33)) Provier da privaProvier da privao permanente ou acidental doo permanente ou acidental do USO DAUSO DA

    RAZORAZO do sinistrado, nos termos da lei civil, salvo se taldo sinistrado, nos termos da lei civil, salvo se talprivaprivao derivar da pro derivar da prpria prestapria prestao do trabalho, foro do trabalho, forindependente da vontade do sinistrado ou se a entidadeindependente da vontade do sinistrado ou se a entidade

    empregadora, conhecendo o seu estado, consentir naempregadora, conhecendo o seu estado, consentir naprestaprestao;o;

    44)) Tiver origem em caso deTiver origem em caso de FORFORA MAIORA MAIOR (sismos, tufes,(sismos, tufes,maremotos,maremotos, etcetc).).

    DESCARACTERIZADESCARACTERIZAO DO ACIDENTEO DO ACIDENTE

    Slide 7

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Apenas do direito a reparaApenas do direito a reparao os acidentes queo os acidentes que

    cumprirem os seguintes requisitos:cumprirem os seguintes requisitos:

    O trajecto deve ser o habitualmente percorrido, noO trajecto deve ser o habitualmente percorrido, nodevendo ser aceites alteradevendo ser aceites alteraes significativas;es significativas;

    O perO perodo de tempo para efectuar o trajecto deve serodo de tempo para efectuar o trajecto deve ser

    ininterrupto, no devendo ser aceites perininterrupto, no devendo ser aceites perodos de tempoodos de tempo

    anormalmente superiores ao que habitualmente soanormalmente superiores ao que habitualmente sonecessnecessrios, a no ser que haja motivos externos que orios, a no ser que haja motivos externos que o

    determinam e que sejam comprovdeterminam e que sejam comprovveis, nomeadamenteveis, nomeadamente

    pelas autoridades.pelas autoridades.

    Slide 8

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    (DL(DL nn 248/99, de 2 de Julho248/99, de 2 de JulhoArtArt 22))

    SoSo DoenDoenas Profissionaisas Profissionais as doenas doenas constantes da Listaas constantes da Listade Doende Doenas Profissionais.as Profissionais.

    So ainda consideradas doenSo ainda consideradas doenas profissionais, para efeitosas profissionais, para efeitos

    deste diploma, as leses, perturbadeste diploma, as leses, perturbaes funcionais oues funcionais ou

    doendoenas, no incluas, no includas na lista a que se refere o ndas na lista a que se refere o nmeromero

    anterior, desde que sejam consequncia necessanterior, desde que sejam consequncia necessria eria e

    directa da actividade exercida pelos trabalhadores e nodirecta da actividade exercida pelos trabalhadores e no

    representem normal desgaste do organismo.representem normal desgaste do organismo.

    A elaboraA elaborao e actualizao e actualizao da Lista de Doeno da Lista de Doenasas

    ProfissionaisProfissionais realizada pela Comisso Nacional darealizada pela Comisso Nacional da

    Reviso da Lista de DoenReviso da Lista de Doenas Profissionais.as Profissionais.

    DOENDOENAS PROFISSIONAISAS PROFISSIONAIS

    Slide 9

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Sendo que:Sendo que:

    DD a Dosea Dose

    CC a concentraa concentrao do contaminanteo do contaminante

    medida em mg/m3medida em mg/m3

    TT o tempo medido em anoso tempo medido em anos

    CONCEITO DE DOSE DE UM CONTAMINANTECONCEITO DE DOSE DE UM CONTAMINANTE

    Slide 10

    D = CD = C TT

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    ENQUADRAMENTO LEGAL E

    ORGANIZAO DOS SERVIOS

    DA SEGURANA, HIGIENE E

    SADE NO TRABALHO

    ENQUADRAMENTO LEGAL EENQUADRAMENTO LEGAL E

    ORGANIZAORGANIZAO DOS SERVIO DOS SERVIOSOS

    DA SEGURANDA SEGURANA, HIGIENE EA, HIGIENE E

    SASADE NO TRABALHODE NO TRABALHO

    Slide 1

    Mdulo 3MMdulodulo 33

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Assegurar que o trabalhador possui boa aptidoAssegurar que o trabalhador possui boa aptido

    para o desempenho das actividades que desenvolvepara o desempenho das actividades que desenvolve

    no seu posto de trabalho.no seu posto de trabalho.

    Investigar se as caracterInvestigar se as caractersticas pessoais se podemsticas pessoais se podem

    converter em factor de risco de acidente para siconverter em factor de risco de acidente para si

    mesmo ou para terceiros.mesmo ou para terceiros.

    Slide 2

    Perfil psicoPerfil psico--ffsicosicodo trabalhadordo trabalhador

    Posto de trabalhoPosto de trabalho

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Comprovar o impacto das condiComprovar o impacto das condies de trabalho naes de trabalho na

    sasade do trabalhador.de do trabalhador.

    Investigar os aspectos da saInvestigar os aspectos da sade relacionadosde relacionados

    directamente com as caracterdirectamente com as caractersticas do posto desticas do posto de

    trabalho desempenhado.trabalho desempenhado.

    Verificar se a alteraVerificar se a alterao do estado de sao do estado de sade de umde de um

    trabalhador pode constituir um perigo para si outrabalhador pode constituir um perigo para si ou

    para terceiros.para terceiros.Slide 3

    Vigilncia MVigilncia Mdicadica

    PrevenPreveno de Acidenteso de Acidentes

    R liR li

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    AdequaAdequao das capacidades fo das capacidades fsicas e pssicas e psquicas doquicas do

    trabalhador, aptrabalhador, aps acidente de trabalho, aos acidente de trabalho, ao

    desempenho das tarefas constantes da suadesempenho das tarefas constantes da suaactividade.actividade.

    RecolocaRecolocao, se necesso, se necessrio, num outro posto derio, num outro posto de

    trabalho.trabalho.

    Slide 4

    ReavaliaReavaliaooMMdicadica

    Acidente deAcidente deTrabalhoTrabalho

    SS dd

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    A avaliaA avaliao dos riscos como funo dos riscos como funo primordial dao primordial da

    PrevenPreveno de Acidentes.o de Acidentes.

    A SaA Sade no Trabalho tem como perspectiva ede no Trabalho tem como perspectiva ereferncia o trabalhador, em contraponto, emborareferncia o trabalhador, em contraponto, embora

    em colaboraem colaborao, com as outras valncias de SHST,o, com as outras valncias de SHST,

    que tm como referncia as mque tm como referncia as mquinas equinas eequipamentos, o ambiente e as situaequipamentos, o ambiente e as situaes dees de

    trabalho.trabalho.

    Slide 5

    SaSade node noTrabalhoTrabalho

    Riscos LaboraisRiscos Laborais

    CaracterCaractersticassticas CaracterCaractersticassticas

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Slide 6

    CaracterCaractersticassticas

    psicopsico--motorasmotoras

    do trabalhadordo trabalhador

    CaracterCaractersticassticas

    dodo

    posto de trabalhoposto de trabalho

    frustrafrustraoo incapacidadeincapacidade

    zonas de acidentezonas de acidente

    PRINCPRINCPIOS GERAIS DE PREVENPIOS GERAIS DE PREVENOO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Todos os trabalhadores tm direitoTodos os trabalhadores tm direito prestaprestao de trabalho emo de trabalho em

    condicondies de Seguranes de Segurana, Higiene e de Proteca, Higiene e de Proteco da Sao da Sade.de. Evitar os riscos.Evitar os riscos.

    Avaliar os riscos que no possam ser evitados.Avaliar os riscos que no possam ser evitados.

    Combater os riscos na origem.Combater os riscos na origem.

    Adaptar o trabalho ao Homem (Ergonomia).Adaptar o trabalho ao Homem (Ergonomia). Ter em conta o estado de evoluTer em conta o estado de evoluo da to da tcnica.cnica.

    Substituir o queSubstituir o que perigoso pelo queperigoso pelo que isento de perigo ouisento de perigo ou

    menos perigoso.menos perigoso.

    Integrar a prevenIntegrar a preveno.o. FormaFormao e Informao e Informao.o.

    PrioridadePrioridade ProtecProteco Colectiva em detrimento da Proteco Colectiva em detrimento da Protecoo

    Individual.Individual.

    PRINCPRINCPIOS GERAIS DE PREVENPIOS GERAIS DE PREVENOO

    Slide 7

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    A IMPORTNCIA DA SHST NA

    ACTIVIDADE DO COMRCIO

    A IMPORTNCIA DA SHST NAA IMPORTNCIA DA SHST NA

    ACTIVIDADE DO COMACTIVIDADE DO COMRCIORCIO

    Slide 1

    Mdulo 4MMdulodulo 44

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Importncia daImportncia da SHSTSHST como vectorcomo vectorfundamental para o sucesso de umafundamental para o sucesso de umaempresa, nomeadamente na integridade eempresa, nomeadamente na integridade e

    sasade dos recursos humanos, da imagem dade dos recursos humanos, da imagem daempresa e da preservaempresa e da preservao do patrimo do patrimnio.nio.

    SHSTSHST SUA IMPORTNCIASUA IMPORTNCIA

    Slide 2

    SEGURANCA E HIGIENE NO TRABALHOSEGURANCA E HIGIENE NO TRABALHO

    SHST SUA IMPORTNCIA NO COMRCIO

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    SimulaSimulao do que pode acontecer numao do que pode acontecer numaactividade doactividade do ComComrciorcio por falta nopor falta noplaneada de um trabalhador qualificado.planeada de um trabalhador qualificado.

    SHSTSHST SUA IMPORTNCIA NO COMSUA IMPORTNCIA NO COMRCIORCIO

    Slide 3

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    DEFINIDEFINIO DE FOGOO DE FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    reacreaco quo qumica exotmica exotrmica (combusto);rmica (combusto);

    resulta da interacresulta da interaco de um combusto de um combustvel com umvel com umcomburente, em presencomburente, em presena de uma fonte de energiaa de uma fonte de energia

    tt

    rmica.rmica.

    DEFINIDEFINIO DE FOGOO DE FOGO

    Slide 2

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    Slide 3

    CombustCombustvelvelComburenteComburente

    + Calor+ Calor

    FOGOFOGO

    TRIANGULO DO FOGOTRIANGULO DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    TRIANGULO DO FOGOTRIANGULO DO FOGO

    Slide 4

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    CombustCombustvelvel uma substncia suma substncia slida, llida, lquida ouquida ougasosa que tem a capacidade de se inflamar nagasosa que tem a capacidade de se inflamar napresenpresena de um comburente e em condia de um comburente e em condiesesespecespecficas de temperatura.ficas de temperatura.

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    Slide 5

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

  • 7/30/2019 23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    ComburenteComburente a substncia em cuja presena substncia em cuja presena, oa, ocombustcombustvel pode arder. O comburente presente navel pode arder. O comburente presente nageneralidade das combustesgeneralidade das combustes o oxigo oxignio.nio.

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    Slide 6

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

  • 7/30/2019 23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    Fonte de energiaFonte de energia a energia, manifestada em formaa energia, manifestada em formade calor, requerida para elevar a temperatura dode calor, requerida para elevar a temperatura docombustcombustvel atvel at permitir a sua ignipermitir a sua ignio.o.

    ELEMENTOS DO FOGOELEMENTOS DO FOGO

    Slide 7

    INCNDIOINCNDIO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

  • 7/30/2019 23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    IncndioIncndio um fogo no controlado queum fogo no controlado quepode libertar:pode libertar:

    fumo;fumo;

    chama;chama;

    calor;calor;

    gases tgases txicos.xicos.

    INCNDIOINCNDIO

    Slide 8

    INCNDIOINCNDIO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

  • 7/30/2019 23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    AA chamachama:: manifestamanifestao luminosa e intensa de um go luminosa e intensa de um gs ems em

    combusto.combusto.

    OsOs gasesgases:: geralmente tgeralmente txicos (dependendo da decomposixicos (dependendo da decomposioo

    ququmica do combustmica do combustvel, do oxigvel, do oxignio presente e danio presente e datemperatura atingida pelo incndio;temperatura atingida pelo incndio;

    quase sempre invisquase sempre invisveis, contribuem para aveis, contribuem para apropagapropagao do fogo.o do fogo.

    C O

    Slide 9

    INCNDIOINCNDIO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    OO calorcalor:: atinge temperaturas muito acima daquelas que asatinge temperaturas muito acima daquelas que as

    cclulas e tecidos humanos podem suportar.lulas e tecidos humanos podem suportar.

    OO fumofumo (pequenas part(pequenas partculas sculas slidas):lidas): expandeexpande--se muito rapidamente pelase muito rapidamente pela rea disponrea disponvelvel

    diminuindo ou impedindo a visibilidade;diminuindo ou impedindo a visibilidade;

    irritante para o aparelho respiratirritante para o aparelho respiratrio (tosse,rio (tosse,dificuldades na respiradificuldades na respirao, asfixia);o, asfixia);

    o principalo principal desencadeadordesencadeador do pnico.do pnico.

    Slide 10

    PARA HAVER COMBUSTOPARA HAVER COMBUSTO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    OS TRS LADOS DO TRINGULOOS TRS LADOS DO TRINGULO

    necessnecessrio que actuem simultaneamenterio que actuem simultaneamente

    combustcombustvel (madeira, papel, solventes, gasolina, gvel (madeira, papel, solventes, gasolina, gss

    butano, metano,butano, metano, etcetc););

    combustcombustvel em presenvel em presena de comburente (oxiga de comburente (oxignio);nio);

    calor/aumento da temperatura (ponta de cigarro, facalor/aumento da temperatura (ponta de cigarro, fascasca

    elelctrica, circuito elctrica, circuito elctrico sobrecarregado ouctrico sobrecarregado oufermentafermentao de produto orgnico).o de produto orgnico).

    MECANISMOS DE EXTINMECANISMOS DE EXTINO DO FOGOO DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    baseiambaseiam--se nase na::

    DestruiDestruio doo do

    TRINGULO DO FOGOTRINGULO DO FOGO

    Slide 12

    MECANISMOS DE EXTINMECANISMOS DE EXTINO DO FOGOO DO FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Um fogo pode ser extinto por:Um fogo pode ser extinto por: Abafamento/asfixiaAbafamento/asfixia: elimina: eliminao ou reduo ou reduo dao da

    concentraconcentrao do comburente;o do comburente;

    Por arrefecimentoPor arrefecimento: abaixamento da temperatura do: abaixamento da temperatura dofogo para valores inferioresfogo para valores inferiores energia de activaenergia de activao;o;

    Por disperso (ou carncia):Por disperso (ou carncia): eliminaeliminao doo docombustcombustvel da zona do fogo.vel da zona do fogo.

    Slide 13

    CLASSES DE FOGOCLASSES DE FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

  • 7/30/2019 23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    Slide 14

    Relacionadas com os materiaisRelacionadas com os materiaisque lhes do origem;que lhes do origem;

    Adoptado o padro da U.E.Adoptado o padro da U.E.atravatravs da Norma NP EN 2:1993s da Norma NP EN 2:1993--

    Classes de Fogo.Classes de Fogo.

    CLASSES DE FOGOCLASSES DE FOGO

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Classe A:Classe A:

    materiais smateriais slidos orgnicos (madeira, carvo, papel,lidos orgnicos (madeira, carvo, papel, etcetc);); combusto com formacombusto com formao de brasas.o de brasas.

    Classe B:Classe B: llquidos ou squidos ou slidos liquidificlidos liquidificveis (gasolina,veis (gasolina, teres,teres,

    lcoois, ceras, parafinas,lcoois, ceras, parafinas, etcetc).).

    Classe C:Classe C: gases (propano, butano, acetileno, metano,gases (propano, butano, acetileno, metano, etcetc).).

    Classe D:Classe D: metais ou metais alcalinos (smetais ou metais alcalinos (sdio, potdio, potssio, magnssio, magnsio,sio,

    alumalumnio,nio, etcetc).).Slide 15

    AGENTES EXTINTORESAGENTES EXTINTORES

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

  • 7/30/2019 23581 Seg Higiene e Saude No Trabalho - M Formador

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    Agentes extintoresAgentes extintores de utilizade utilizao corrente:o corrente: gua;gua;

    didixido de carbono (COxido de carbono (CO22););

    pps qus qumicos.micos.

    Aparelhos extintores:Aparelhos extintores:

    cilindros metcilindros metlicos de cor vermelha;licos de cor vermelha;

    dotados de um sistema simples de descarga;dotados de um sistema simples de descarga; possuem indicapossuem indicaes especes especficas.ficas.

    Slide 16

    AGENTES EXTINTORESAGENTES EXTINTORES

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Tipos de agentes extintores:Tipos de agentes extintores:

    GUAGUA

    abundante, eficaz e de fabundante, eficaz e de fcil utilizacil utilizao;o;

    fogos de Classe A;fogos de Classe A;

    utilizautilizao controlada (por asperso, borrifo,o controlada (por asperso, borrifo, etcetc)) mais eficaz;mais eficaz;

    no utilizar indiscriminadamente sobre fogos deno utilizar indiscriminadamente sobre fogos de

    Classe B e C e instalaClasse B e C e instalaes eles elctricas.ctricas.

    Slide 17

    Tipos de agentes extintores:Tipos de agentes extintores:

    AGENTES EXTINTORESAGENTES EXTINTORES

    SEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHOSEGURANCA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

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    Tipos de agentes extintores:Tipos de agentes extintores:

    DIDIXIDO DE CARBONO (XIDO DE CARBONO (neve carbneve carbnicanica ee COCO22))

    ggs incolor e inodoro;s incolor e inodoro;

    contido sob forte presso em recipientes metcontido sob forte presso em recipientes metlicos delicos deparedes muito resistentes;paredes muito resistentes;

    indicado para fogos da Classe C;indicado para fogos da Classe C; com bons resultados nos fogos de Classe B;com bons resultados nos fogos d