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    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 1

    MODELAO MATEMTICA DA CURVA DO REBAIXAMENTO

    DO CONE DE DEPRESSO EM AQFEROS FRETICOS

    Paulo Roberto Garcia1& Antonio Carlos Zuffo2

    Resumo - A representao matemtica das curvas de depresso em lenis freticos bem como

    de seus raios de influncia de suma importncia nas atividades humanas que envolvem gua no

    sub-solo. Essas atividades podem ser de naturezas diversas, tais como: drenagem subterrnea,

    rebaixamento de nvel dgua em obras de engenharia, explorao de gua subterrnea para

    abastecimento, entre outras. O conhecimento desses equacionamentos facilita o gerenciamentoem canteiros de obras, economizando tempo e dinheiro. As equaes existentes so, em sua

    maioria, dedues empricas e no muito prticas para aplicao in situ. Este trabalho prope trs

    modelos representativos dessas equaes fundamentados na experincia profissional, na

    modelagem matemtica, no clculo integral e diferencial e em apenas um teste de bombeamento.

    Nos trs tipos de equaes propostos, os parmetros dos aqferos so diretamente considerados

    mas, no explicitados; tais equaes possibilitam a determinao dessas curvas tanto no regime

    permanente quanto no transitrio. O processo de anlise e concluses baseia-se em regressesno lineares, ajustando-se uma funo representativa em um modelo que considera as condies

    de contorno e as perdas que aparecem no sistema. A anlise dos dados dos testes de

    bombeamentos realizados com aqueles obtidos pelos modelos existentes evidenciou tanto a

    praticidade quanto a simplicidade dos modelos propostos.

    1Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia do Tringulo Mineiro FETM

    38066-005 Uberaba, MG Fone (34) 3312 xxxx [email protected] de Recursos Hdricos Faculdade de Engenharia Civil UNICAMP13083-970 Campinas, SP Fone (19) 3788-2357 [email protected]

    Abstract - The mathematical representation of the depression curves in free groundwater table as

    well as their respective influence rays is very important to the human activities that involvegroundwater and sub-soil works. Those activities originate from several sorts, such as: underground

    drainage, lowering of water level, groundwater exploration, among others. The Knowledge of those

    mathematical representations facilitates the management of building sites, saving time and money.

    The existent equations are, in their majority, empiric deductions and their application are not

    practical in situ. This work proposes three representative models of those equations based on the

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    professional experience, mathematical modeling, integral and differential calculation and on a

    pumping test. In the proposed equations the aquifers parameters are directly considered but not

    expressed; such equations make possible the determination of those curves in the permanent and in

    the transitory regime. The analysis process and conclusions are based on no lineal regressions;

    being adjusted to representative function in a model that considers the outline conditions and thelosses that appear in the system. The data analysis of the pumping tests, accomplished with those

    obtained by the existent models, evidenced both practicality and simplicity of the proposed models.

    Palavras-Chave - rebaixamento de aqferos freticos; cone de depresso; drenagem subterrnea.

    INTRODUONa dcada de 70, o Brasil ficou marcado por grandes obras, tais como: a ponte Rio-Niteri,

    usina hidroeltrica de Itaipu, usina hidroeltrica de Paulo Afonso, o metr do Rio de Janeiro, o de

    So Paulo, implantaes de siderrgicas, de mineradoras, acrscimo de subsolos nas edificaes e

    outras obras. Nessa poca, deu-se o inicio da utilizao dos tirantes ancorados no solo, o que

    permitiu a estabilizao dos macios terrosos dessas grandes obras e, conseqentemente, um

    aproveitamento melhor do subsolo, expandindo as construes subterrneas, em funo da reduo

    dos custos e dos problemas causados pelos escoramentos convencionais. Estas obras de grande

    porte, sendo uma parcela enterrada, exigiram tecnologia mais apurada no rebaixamento do nvel

    dgua com a proposta de trabalhar a seco. O estudo dos rebaixamentos torna-se complexo devido

    interao entre vrias cincias, impondo a conexo nas dedues de frmulas e desprezando alguns

    fatores do meio fsico a ser explorado.

    OBJETIVOS

    Este trabalho tem por objetivos:

    A aplicao de metodologias j utilizadas com sucesso em poos dgua, ou seja, tcnicas de

    regresso no-linear de dados utilizando funes representativas com uma varivel genrica

    dependente e uma varivel genrica independente que representa a curva de rebaixamento do cone

    de depresso, por meio de modelaes de equaes, comparando-as com as frmulas usuais de

    Sichardt e a de Schultze; Impor todos os parmetros do aqfero fretico, facilitando e

    simplificando os clculos das alturas de rebaixamento do nvel dgua e do raio de influncia do

    lenol fretico nos canteiros de obras, permitindo, desta forma, um melhor planejamento do

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    rebaixamento; Oferecer alternativas de modelos matemticos de rebaixamento em funo da

    quantidade de valores obtidos no campo.

    REVISO BIBLIOGRFICA

    Histrico

    O planejamento e o gerenciamento dos recursos de gua subterrnea, bem como sua proteo,

    descontaminao e explorao, dependem da capacidade de quantificao dos fenmenos de fluxo e

    do transporte em sistemas aqferos. A quantificao pode ser feita de vrias maneiras, por medidas

    de campo ou por meio de modelao matemtica. As abordagens realizadas, por meio de testes de

    bombeamentos medidos em campo, podem ser realizadas nas mais diversas condies, com vazoconstante ou varivel, na fase de bombeamento ou recuperao entre outras variaes, sendo as

    mais diretas e precisas, mas devido aos altos custos ou sua inaplicabilidade, elas so raramente

    utilizadas. Por outro lado, a representao artificial de uma realidade fsica pode ser realizada por

    meio de um modelo matemtico. Os primeiros modelos em gua subterrnea apareceram nos anos

    cinqenta e sessenta do sculo XX e eram predominantemente compostos por pequenas caixas de

    areia ou por placas paralelas de vidro, denominadas Hele-Shaw. Esses modelos fsicos foram

    seguidos por modelos eltricos comparando a lei de Ohm para o fluxo eltrico, e a lei de Darcy para

    o fluxo de guas subterrneas. Vrios foram os modelos matemticos desenvolvidos para

    representar os sistemas de aqferos e os fenmenos de fluxo encontrados na natureza.

    Hidrulica de poos

    Projeto de rebaixamento

    O projeto de um sistema de rebaixamento requer a determinao das dimenses do

    espaamento e penetrao dos poos ou ponteiras e a vazo da gua a ser retirada do estrato

    permevel de forma a provocar o abaixamento do nvel d'gua requerido ou um certo alvio das

    presses hidrostticas. A dimenso e a capacidade dos tubos coletores e as bombas dependero das

    vazes de descargas para os respectivos rebaixamentos. Portanto, necessrio estabelecer as

    relaes fundamentais entre as descargas dos poos e das ponteiras e os correspondentes

    rebaixamentos produzidos nos estratos permeveis em que eles penetram.

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    Cone de impresso e depresso de um aqfero fretico e o clculo do raio de influncia

    Existem obras em que o rebaixamento do lenol fretico pode ser realizado por processos

    simples de captao de gua e outros que exigem uma tecnologia mais apurada. Dentre estas

    tecnologias, tem-se: o bombeamento da gua em um poo que provoca, progressivamente, o seu

    abaixamento at que o equilbrio seja atingido. Esta regio do espao, que antes do bombeamentocontinha gua, corresponde rea drenada, por meio de drenagem, chamada de cone de

    depresso. Pode-se determinar esta regio do espao por meio de seus elementos tais como: a altura

    que equivale diferena entre o nvel esttico e o nvel dinmico; a geratriz que o novo nvel

    equipotenciomtrico; o raio da base maior que o raio de influncia e o raio da base menor que o

    raio da tubulao para suco da gua. Na realidade, o nvel da gua no poo encontra-se abaixo do

    ponto final do cone, devido s perdas friccionais na entrada do filtro e no prprio poo que ser

    ajustado nos modelos. A Figura 1 ilustra um caso ideal de um tronco de cone.

    Figura 1- Elementos bsicos de um tronco de cone de depresso.

    ESTUDO DO CASO

    O municpio de Uberaba situa-se na microrregio do Tringulo Mineiro, estado de Minas

    Gerias, com latitude Sul 194527 e longitude Oeste a 475736. A localizao do municpio doponto de vista geo-econmico altamente estratgica em funo da eqidistncia mdia de 500

    Km, de Belo Horizonte, So Paulo, Braslia e Goinia. Foi escolhido um local com rea de 8.200

    m, de fcil acesso, ficando prximo rodovia MG-427 que liga Uberaba a Volta Grande.

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    MATERIAIS E MTODOS

    Na explorao

    Para obras de engenharia que so realizadas abaixo da linha dgua de aqferos freticos

    necessrio definir a quantidade de gua que deve ser retirada ou a que altura o lenol fretico nopoo dever ser rebaixado para permitira realizao dos trabalhos a seco. Neste caso, o regime de

    trabalho a ser buscado o do regime de explorao. Fisicamente, a resposta a estes e a outros

    problemas similares so obtidos com o uso dos parmetros hidrulicos dos aqferos, obtidos por

    meio de testes de bombeamento in-loco. Neste caso necessrio um planejamento para se definir

    uma diretriz especfica em relao ao tipo de informao que se deseja obter e, portanto, especificar

    quais os equipamentos e aparelhos sero necessrios.

    A preparao do teste de rebaixamento pressupe as seguintes condies: 1) Conhecer ascaractersticas do poo e do tipo de aqfero captado; 2) Dispor do perfil tcnico do poo e o perfil

    litolgico atravessado pela perfurao; 3) Informaes do sondador, tais como: a) presena de

    fraturas ou fendas; b) a variao do nvel dgua ou c) perda dgua.

    Para a abertura e construo de poos, utiliza-se, em geral, um dos seguintes mtodos:

    Escavao direta; jato hidrulico; cravao; hidrulico-rotativo.

    Neste trabalho, foram utilizados os mtodos de escavao direta e jato hidrulico, pois o solo

    permitiu o uso desses equipamentos.

    Sondagem e Cravao a Trado

    Em funo da experincia dos sondadores no trabalho de campo, aplicou-se o trado-cavadeira,

    at que o material comeasse a desmoronar; da por diante, usou-se o trado espiral at que se

    encontrou uma certa resistncia perfurao e da por diante, o jato hidrulico.

    Trado e Jato Hidrulico

    Essa ferramenta com movimento de rotao abre um furo com 0,15 a 0,20m de dimetro,

    trazendo para o exterior o material escavado. A ferramenta est ligada a um cabo de cerca de 1,50m

    permitindo, entretanto, emendar novas hastes suplementares, enroscando-as. O mtodo do jato

    hidrulico muito aplicvel na construo de pequenos poos, assim como em perfuraes para

    sondagens do subsolo. Em obras hidrulicas, tambm utilizado para construo de baterias de

    poos destinados a forar a depresso do lenol fretico.

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    Medidores do nvel dgua e disposio dos poos perfurados

    Os poos de verificao foram dispostos em trs ramos, formando entre si ngulos de 120,

    conforme ilustrado na Figura 2, constitudos com um medidor no poo central e doze piezmetros

    nos poos testemunhos com o objetivo de medir o rebaixamento do lenol fretico (Quadro A-1 e

    Quadro A-2-Anexo).

    Figura 2- Disposio em planta dos poos testemunhos e do central

    Existem trs modelos para a medio rotineira dos nveis dgua em poos a saber: 1)

    Medidor eltrico e tubo lateral para medio; 2) medidor pneumtico e 3) piezmetros.

    Os medidores utilizados neste trabalho foram do tipo eltrico modelo HS-30 da Hydrometric,

    nos poos testemunhos, e no central o piezmetro.

    Medidor de vazo

    As medidas das vazes durante os testes foram realizadas por hidrmetro, junto com um

    totalizador de horas.

    Projeto de Rebaixamento.

    Com o intuito de projetar um rebaixamento do lenol fretico na rea e este no apresentar

    resultados distorcidos, foi realizado um estudo preliminar para a verificao da influncia de

    possveis poos existentes e explorados por pequenos sitiantes da regio.

    Tambm necessria uma investigao do local escolhido para a perfurao e para a

    identificao das principais caractersticas do poo. Foram utilizados os seguintes parmetros:

    dimetro do poo, profundidade, tipo de revestimento, bem como o tipo e caractersticas do filtro e

    dos materiais que o envolvem. Foram realizadas medidas de nvel dgua e obtida a mdia dos

    nveis dgua nos poos perfurados.

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    A permeabilidade do solo foi obtida por dois procedimentos distintos: 1) foi realizado um

    ensaio in-loco de permeabilidade; 2) em laboratrio foram analisadas quatro amostras

    indeformveis, retiradas da rea de estudo, nas quais foram realizados os testes de permeabilidade,

    por meio de permemetros de carga constante alm dos ensaios para o clculo da porosidade e do

    ndice de vazios.Durante a investigao geotcnica, ocorreram dois tipos de aqferos: o fretico e o artesiano,

    sendo que o primeiro foi de interesse primordial neste trabalho. Visando a uma melhor avaliao do

    projeto de rebaixamento, foram programados dois ensaios de bombeamento em um poo central e

    doze poos testemunhos dispostos geometricamente e atendendo s necessidades de um possvel

    estudo tridimensional, conforme apresentado na Figura 2.

    No poo central, foi instalada uma bomba de recalque vertical, submersa a uma profundidade

    de 9,25 metros com capacidade de extrao superior vazo do poo e doze poos testemunhosonde foram feitos as leituras dos respectivos rebaixamentos. Como houve necessidade de um

    trabalho ininterrupto, instalou-se um conjunto moto-bomba que trabalhou durante todo o perodo de

    teste unido a um grupo gerador e a um hidrmetro que mediu as vazes que foram retiradas. A

    locao e as distncias dos poos foram realizadas por uma equipe de topgrafos, locando e

    nivelando conforme caractersticas e obstculos existentes no local.

    Durante o teste, os dados foram grafados em papel monologaritmo. No eixo das ordenadas, os

    nveis dgua foram representados em uma escala aritmtica enquanto que, no eixo das abscissas, o

    tempo de bombeamento foi representado em uma escala logartmica (Mtodo da linha reta

    Jacobi). O grfico resultante indicou quando houve uma estabilizao ou quando se obteve uma

    tendncia definida pelos pontos de rebaixamento-tempo que permitiram a finalizao do teste.

    Os modelos de bomba de recalque usados foram o 4RS e 4SD, respectivamente para1w

    Q e

    2wQ da empresa Leo S.A.

    Ensaios ExtrasFoi realizado in loco, o ensaio de infiltrao conforme recomendaes contidas no Boletim

    n4 de junho de 1981, da ABGE.

    RESULTADOS

    O raio de influncia depende dos parmetros do aqfero, do processo de explorao, da

    vazo e do tempo de explorao. De posse desses valores, obteve-se as curvas representativas dotronco do cone de depresso para cada instante.

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    Na anlise e ajustes de vrias curvas e regresses no-lineares, chegou-se concluso de que,

    dentre essas, destacaram-se as equaes do terceiro e segundo graus, alm da exponencial. No

    entanto, em funo do coeficiente angular da equao do segundo grau, optou-se pela sua inverso,

    justificado pelo seu decrscimo, aliado s condies de contorno e de um ajuste para cada modelo.

    As equaes matemticas desta forma so descritas nos modelos propostos a seguir.

    Modelos propostos

    Inversa da curva do 2 grau.

    Dada uma equao do segundo grau com o grfico simtrico ao eixo das ordenadas,

    calculando a inversa, tem-se:

    22

    wahayx !" (1)

    Rearranjando a equao, obtm-se

    a

    ahxy w

    2#" (2)

    Analisando em funo da curva representativa do rebaixamento, para as seguintes condiesde contorno, tem-se:

    $ Condio de contorno 1:

    se 0"x , tem-se correspondente why " , substituindo em (2), obtm-se:

    a

    ahy w

    2

    " , logo why" (3)

    $ Condio de contorno 2:

    se x=R, temos y =H

    222

    %%&

    '(()

    * #"

    a

    ahRH w (4)

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    $ Rearranjando, chega-se a:

    + ,22 whHR

    a!

    " (5)

    Substituindo em (2) o valor obtido em (5), tem-se:

    + ,2 2 2w wx H h Rhy

    R

    ! #" (6)

    Devido s perdas friccionais na entrada do filtro e no prprio poo, a frmula (6) foi acrescida

    de um coeficiente de aproximao 1y , determinado por processos de aproximao, conclui-se que

    para qualquer valor de r, possvel calcular o valor da altura de rebaixamento por meio de uma

    aproximao da equao:

    y= + , 222

    ww h

    R

    hHx#

    !+

    + ,

    --.

    /

    001

    2%%&

    '(()

    *#%

    &

    '()

    *#

    --.

    /

    001

    2%&

    '()

    *!!

    w

    w

    ww

    r

    xLn

    H

    r

    H

    hhH

    02,0151

    12,2

    (7)

    Modelao de uma curva do 3 grau.

    Considerando uma equao do terceiro grau completa dcxbxaxy ###" 23 (8) e, impondo

    as condies de passagem nos pontos, para as seguintes condies de contorno:

    $ Condio de contorno 1:

    para x=0, tem-se why" , substituindo em (8), obtm-se:

    + , + , + , dcbay ###" 000 23

    logo whd" (9)

    $ Condio de contorno 2:

    fazendo 1rx" implica em 1hy" , substituindo em (8) acrescido do valor de d, chega-se a:

    + , + , + , whrcrbrah ###" 121311 ,

    rearranjando a equao torna-se:

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    + , + , + , whhrcrbra !"## 112

    13

    1 (10)

    $ Condio de contorno 3:

    fazendo x = R, obtm-se y = H, substituindo em (8) acrescido do valor de d, obtm-se:

    + , + , + , whRcRbRaH ###"23 , trabalhando a equao, tem-se:

    + , + , + , whHRcRbRa !"##23 (11)

    $ Condio de contorno 4:

    fazendo 1Rx"

    para qualquer RR31 com a curva estabilizada, tem-se o valor de y = H,

    substituindo em (8) acrescido do valor de d, obtm-se:

    + , + , + , whRcRbRaH ###" 12

    13

    1 , trabalhando a equao, chega-se a:

    + , + , + , whHRcRbRa !"## 12

    13

    1 (12)

    + , + , + ,

    + , + , + ,

    + , + , + ,

    3 2

    1 1 1 1

    3 2

    1 1 1

    3 2

    w

    w

    w

    a r b r c r h h

    a R b R c R H h

    a R b R c R H h

    4 # # " !

    55 # # " !65

    # # " !57

    com essas quatro condies de contorno, pode-se montar um sistema linear.

    Sendo que a condio de contorno 1, o valor de whd"

    Resolvendo o sistema e substituindo os valores de a,b,c e d, mais s perdas friccionais na

    entrada do filtro e no prprio poo, a frmula foi acrescida de um coeficiente de aproximao 1y ,

    determinado por processos de aproximao, chegando-se a:

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    "y + ,+ , + ,8 98 91221121211212111

    2111

    21

    21

    21

    21

    211

    ........

    ......

    rRrRRRRRrRrRrRR

    rRrRRrrRhHRRRRhh ww!!!##

    !#!!#!!3x

    + + ,+ + ,8 91221121211212111

    311

    311

    31

    31

    31

    311

    ........

    ......

    rRrRRRRRrRrRrRR

    rRrRrRRrhHRRRRhh ww!!!##

    !!#!#!! 2x +

    + ,+ , + ,8 91221121211212111

    32

    1

    3

    1

    2

    1

    2

    1

    3

    1

    23

    1

    3

    1

    232

    11

    ..............

    rRrRRRRRrRrRrRRRrrRrRRrhHRRRRhh ww

    !!!##

    !!#!#!!+ hw

    ++ ,

    --.

    /

    001

    2%%

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    *#%

    &

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    *#

    --.

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    2%

    &

    '()

    *!!

    w

    w

    ww

    r

    rLn

    H

    r

    H

    hhH

    02,0151

    14,2

    (13)

    Modelao de uma curva exponencial.

    Impondo uma frmula geral exponencial, obtm-se:

    + ,DCxeAy #" . = DCx eeA .. (14)

    Quando 0"x , tem-se why" , logoD

    w eAh ." , quando Rx" , tem-se Hy" , substituindo

    em ( 14 ), conclui-se que :

    Cxw

    CxD eheeAH ... "" (15)

    CR

    w

    eh

    H" , logo: CRLnhLnH w "! (16)

    Isolando o valor de C, obtm-se:R

    LnhLnHC w

    !" , substituindo em (14), chega-se a:

    xR

    LnhLnH

    w

    w

    ehy.

    .!

    " (17)

    Devido s perdas friccionais na entrada do filtro e no prprio poo, a frmula foi acrescida de

    um coeficiente de aproximao 1y , determinado por processos de aproximao, acrescentando na

    frmula o valor 1y , chega-se a:

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    Teste 01 - Inversa do se gundo grau

    5,3

    5,5

    5,7

    5,9

    16:30

    17:30

    01:30

    08:30

    19:30

    02:30

    23:30

    04:30

    08:30

    Horas

    Alturadonvel

    d'gua

    (m)

    Fr mula Campo

    Teste 02 - Equao Exponencial

    5,1

    5,3

    5,5

    5,7

    5,9

    1

    6:30

    1

    6:30

    1

    9:30

    0

    1:30

    0

    8:30

    0

    8:30

    1

    9:30

    0

    4:30

    0

    8:30

    Horas

    Alturadonvel

    d'gua(m)

    Fr mula Campo

    xR

    LnhLnH

    w

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    rLn

    H

    r

    H

    hhH

    02,0151

    14,2

    (18)

    Validade dos modelos das equaes e comparaes com as frmulas de Schultze e Sichardt no

    ensaio de bombeamento.

    Os testes das frmulas modeladas foram realizados aleatoriamente, independentes do sistema

    de aqfero e de bombeamento estarem no regime transitrio ou permanente.

    Figura 6.1- Teste da inversa do segundo grau.

    Figura 6.2- Teste da equao exponencial.

  • 7/25/2019 23539-85304-1-Pb Modelao Matemtica Da Curva Do Rebaixamento

    13/20

    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 13

    Valores calculados ( m ) - Teste 01

    Leituras Inversa da

    equao do2

    Equao do

    3

    EquaoExponenci

    al

    Schultze

    Sichardt

    36,00( raio )

    36,00 36,00 36,00 21,40 38,80

    5,84( altura )

    5,92 5,86 5,83

    Diferena 0,08 0,02 0,01 2,80

    Figura 6.3-Teste da equao do terceiro grau.

    Figura 6.4- Comparaes entre as frmulas teste 01

    Figura 6.5- Comparaes entre as frmulas.

    Leituras Inversa daequao do

    2

    Equao do 3

    EquaoExponencial

    Schultze Sichardt

    18,00( raio )

    18,00 18,00 22,80

    5,52( altura )

    5,59 5,57 5,51

    Diferena 0,07 0,05 0,01 0,20 4,70

    Teste 03 - Terceiro grau

    5,35

    5,55

    5,75

    19:30 19:30 04:30 23:30

    Horas

    Alturadonvel

    d'gua(m)

    Frmula Campo

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    14/20

    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 14

    Ramo 01

    4,8

    5

    5,2

    5,4

    5,6

    5,8

    6

    6,2

    0 10 20 30 40 50 60

    Distncia ao poo central (m)

    Nveld'gua(m

    )

    Hora 11:30 Hora 12:30 Hora 13:30 Hora 14:30 Hora 15:30

    Hora 16:30 Hora 17:30 Hora 18:30 Hora 19:30 Hora 20:30

    Hora 21:30 Hora 22:30 Hora 23:30 Hora 00:30 Hora 01:30

    Hora 02:30 Hora 03:30 Hora 04:30 Hora 05:30 Hora 06:30

    Hora 07:30 Hora 08:30

    Figura 6.6- Rebaixamento do nvel dgua nos poos testemunhos cujas leituras foram

    realizadas por piezmetros, no Ramo 01, vazo1w

    Q .

    Figura 6.7- Rebaixamento do nvel dgua nos poos testemunhos cujas leituras foram realizadas

    por piezmetros, no Ramo 02 , vazo1w

    Q .

    Ramo 02

    4,8

    5

    5,2

    5,4

    5,6

    5,8

    6

    6,2

    0 10 20 30 40 50 60

    Distncia ao poo centr a l ( m)

    Hor a 11: 3 0 Hor a 12 : 3 0 Hor a 13 : 3 0 Hor a 14 : 3 0 Hor a 15 : 3 0

    Hor a 16 : 3 0 Hor a 17 : 3 0 Hor a 18 : 3 0 Hor a 19 : 3 0 Hor a 2 0 : 3 0

    Hor a 2 1: 3 0 Hor a 2 2 : 3 0 Hor a 2 3 : 3 0 Hor a 0 0 : 3 0 Hor a 0 1: 3 0

    Hor a 0 2 : 3 0 Hor a 0 3 : 3 0 Hor a 0 4 : 3 0 Hor a 0 5 : 3 0 Hor a 0 6 : 3 0

    Hor a 0 7 : 3 0 Hor a 0 8 : 3 0

    Nveldua

    m

  • 7/25/2019 23539-85304-1-Pb Modelao Matemtica Da Curva Do Rebaixamento

    15/20

    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 15

    Figura 6.8- Rebaixamento do nvel dgua nos poos testemunhos cujas leituras

    foram realizadas por piezmetros, no Ramo 03 , vazo1w

    Q

    Ramo 01

    2,8

    3,3

    3,8

    4,3

    4,8

    5,3

    5,8

    0 10 20 30 40 50 60

    Distncia ao poo central (m)

    Nveld'gua(m)

    Hora 11:30 Hora 12:30 Hora 13:30 Hora 14:30 Hora 15:30 Hora 16:30

    Hora 17:30 Hora 18:30 Hora 19:30 Hora 20:30 Hora 21:30 Hora 22:30

    Figura 6.9- Rebaixamento do nvel dgua nos poos testemunhos cujas leituras

    foram realizadas por piezmetros, no Ramo 01, vazo2w

    Q .

    Ramo 03

    4,8

    5

    5,2

    5,4

    5,6

    5,8

    6

    6,2

    0 10 20 30 40 50 60

    Dist ncia ao poo centra l (m)

    Hor a 11: 3 0 Hor a 12 : 3 0 Hor a 13 : 3 0 Hor a 14 : 3 0 Hor a 15 : 3 0

    Hor a 16 : 3 0 Hor a 17 : 3 0 Hor a 18 : 3 0 Hor a 19 : 3 0 Hor a 2 0 : 3 0

    Hor a 2 1: 3 0 Hor a 2 2 : 3 0 Hor a 2 3 : 3 0 Hor a 0 0 : 3 0 Hor a 0 1: 3 0

    Hor a 0 2 : 3 0 Hor a 0 3 : 3 0 Hor a 0 4 : 3 0 Hor a 0 5 : 3 0 Hor a 0 6 : 3 0

    Hor a 0 7 : 3 0 Hor a 0 8 : 3 0

    N

    veldua

    m

  • 7/25/2019 23539-85304-1-Pb Modelao Matemtica Da Curva Do Rebaixamento

    16/20

    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 16

    Ramo 02

    2,8

    3,3

    3,8

    4,3

    4,8

    5,3

    5,8

    0 10 20 30 40 50 60

    Distncia ao poo central (m)

    Nveld'gua(m)

    Hora 11:30 Hora 12:30 Hora 13:30 Hora 14:30 Hora 15:30 Hora 16:30

    Hora 17:30 Hora 18:30 Hora 19:30 Hora 20:30 Hora 21:30 Hora 22:30

    Figura 6.10 - Rebaixamento do nvel dgua nos poos testemunhos cujas leituras

    foram realizadas por piezmetros, no Ramo 02, vazo2w

    Q .

    Ramo 03

    2,8

    3,3

    3,8

    4,3

    4,8

    5,3

    5,8

    0 10 20 30 40 50 60

    Distncia ao poo central (m)

    Nveld'gua(m)

    Hora 11:30 Hora 12:30 Hora 13:30 Hora 14:30 Hora 15:30 Hora 16:30

    Hora 17:30 Hora 18:30 Hora 19:30 Hora 20:30 Hora 21:30 Hora 22:30

    Figura 6.11- Rebaixamento do nvel dgua nos poos testemunhos cujas leituras

    foram realizadas por piezmetros, no Ramo 03, vazo2w

    Q .

  • 7/25/2019 23539-85304-1-Pb Modelao Matemtica Da Curva Do Rebaixamento

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    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 17

    CONCLUSES E RECOMENDAES

    Concluses

    O estudo do rebaixamento do lenol fretico se deu por meio de um bombeamento de um

    poo central com leituras piezomtricas em seus poos testemunhos, no campo, procurando umaadequao para formulao da curva do cone de depresso, assim como o clculo do raio de

    influncia, impondo condies de contorno e estabelecendo parmetros reais para sua determinao.

    A proposta inicial trabalhou com o ajuste destas curvas impondo parmetros retirados do

    campo, como os ndices fsicos do solo e as propriedades fsicas do aqfero, no entanto, apenas

    com leituras piezomtricas, conseguiu-se formular equaes representativas da curva do cone,

    satisfazendo todos os clculos de verificao. As diferenas concebidas foram mnimas,

    desprezveis em relao s leituras de campo, o que traz ganho de tempo e praticidade na aplicaoe na execuo de obras de rebaixamento de lenis freticos. Com um mnimo de leituras

    piezomtricas no campo, descritos anteriormente, possvel a determinao da curva do cone de

    depresso e do raio de influncia tanto no regime permanente como no regime transitrio, sem a

    necessidade da determinao dos demais parmetros do aqfero.

    No ajuste da equao do segundo grau, em funo da anlise do coeficiente angular do cone

    de depresso, optou-se pela sua inverso, obtendo-se, desta forma, valores mais prximos dos

    valores de campo. Na equao do 3 grau, obtiveram-se valores com 100% de aproximao em

    relao aos de campo, mas, fisicamente, ela apresenta em alguns instantes, um erro conceitual em

    relao curvatura do cone de depresso que possui coeficiente angular positivo implicando em

    uma funo sempre crescente. A curvatura da equao do 3 grau apresenta pontos de inflexo, e

    em determinadas situaes, pontos de mximo e mnimo fora do ponto inicial e final da curvatura,

    no justificando fisicamente. Mesmo com essa avaliao fsica, pode-se usufruir de seus valores. Na

    exponencial, os valores distanciam-se um pouco dos de campo para raios de grandes valores, no

    entanto, com sucesso no objetivo deste trabalho.

    Os equacionamentos propostos so bsicos e podem se adaptar s situaes reais, com maior

    ou menor grau de aprovao, em funo das condies tericas e das hipteses formuladas,

    podendo realizar-se interpolaes e extrapolaes.

    Na frmula usual, Sichardt recomenda o valor de um coeficiente multiplicativo c igual a

    0,30 e para linhas de poos ou ponteiras, h recomendaes que situam c entre 1,5 e 2,0.

    Naturalmente essas aproximaes so grosseiras e devem servir apenas como orientao inicial,

    uma vez que as hipteses que mais se afastam da realidade so as que podem introduzir os maiores

    erros e que esto relacionadas com a homogeneidade e a isotropia admitidas. Por isso, exige-se uma

  • 7/25/2019 23539-85304-1-Pb Modelao Matemtica Da Curva Do Rebaixamento

    18/20

    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 18

    certa experincia ao tratar do problema. Na frmula de Schultze, os parmetros usados so

    mnimos, obtendo valores um pouco distantes do da frmula de Sichardt.

    Recomendaes

    Este trabalho props trs modelos de equaes para a determinao da altura do rebaixamentoe do raio de influncia para aqferos freticos baseados nos dados de apenas um poo.

    Recomenda-se em estudos futuros, a aplicao desta metodologia para a verificao de sua

    aplicabilidade a outros poos.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1]-ALONSO, U. R. - Rebaixamento Temporrio de Aqferos p. 130 - Patrocinado pelas

    empresas Tecnogeo e Geofix 1999.

    [2]-BOLTON, N. S.: The drawdown of the Watertable Under Non-Steady Conditions Near a

    Pumped Well in an Inconfined Formation, Proc. Inst. Civil Engrs., v.3, p. 564 - 579, 1954.

    [3]-CHOW, V.T., On the de Termination of Transmissibility and Storage Coefficients from

    Pumping Test. Data, Trans. Amer. Geophysical Union, vol. 33 p. 397 - 404, 1952.

    [4]-CLEARY, R.In Ramos, F. et al Engenharia Hidrolgica - Rio de Janeiro: ABRH Editora

    UFRJ 1989.

    [5]-EDWARD JONHNSON, INC El gua Subterrnea Y Los Pozos - Libro de refernciadedicado a la industria de los pozos de gua Primeira Editon 1975 Publicado por:

    Jonhnson Division, Cop Inc. - Saint Paul, Minhesota 55165.

    [6]-JACOB C. E.-Flow of Groundwater, in Enginering Hydraulics-( H.Rouse, ed.) John Wiley, and

    Sons, New York, p. 321 - 386, 1950.

    [7]-TODD, D. K.,Ground Water Hydrology, Copyright John Wiley & Sons, Inc., Nova York, 1959.

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    XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 19

    ANEXOS

    Quadro A-1Vazes e alturas piezomtricas no poo central e nos testemunhos,

    primeiro bloco ( Vazo1w

    Q ).

    DIA Qw H em m a partir do topo da camada de argila siltosa pouco arenosa

    Hora m3/h Poo PZ01 PZ02 PZ03 PZ04 PZ05 PZ06 PZ07 PZ08 PZ09 PZ10 PZ11 PZ12

    11:30 0,00 5,72 5,73 5,74 5,87 5,99 5,73 5,74 5,74 5,75 5,72 5,73 5,74 5,75

    12:30 4,12 5,08 5,32 5,53 5,86 5,99 5,41 5,46 5,56 5,69 5,48 5,54 5,71 5,73

    13:30 3,62 5,20 5,49 5,61 5,86 5,87 5,48 5,54 5,58 5,60 5,50 5,54 5,70 5,69

    14:30 3,02 5,30 5,54 5,63 5,85 5,87 5,52 5,55 5,58 5,59 5,48 5,52 5,63 5,72

    15:30 3,11 5,19 5,52 5,59 5,84 5,85 5,44 5,54 5,55 5,59 5,46 5,54 5,67 5,68

    16:30 2,75 5,19 5,40 5,57 5,86 5,86 5,49 5,55 5,59 5,60 5,48 5,53 5,63 5,65

    17:30 2,74 5,22 5,54 5,59 5,81 5,83 5,50 5,55 5,59 5,61 5,50 5,54 5,59 5,62

    18:30 2,47 5,18 5,54 5,54 5,86 5,88 5,50 5,55 5,56 5,59 5,49 5,52 5,58 5,60

    19:30 2,43 5,15 5,51 5,60 5,86 5,87 5,49 5,56 5,58 5,59 5,39 5,50 5,57 5,58

    20:30 3,43 5,02 5,46 5,55 5,86 5,87 5,44 5,51 5,56 5,57 5,43 5,50 5,57 5,59

    21:30 2,94 5,02 5,45 5,61 5,86 5,87 5,43 5,52 5,54 5,56 5,43 5,50 5,58 5,60

    22:30 4,54 5,02 5,45 5,53 5,86 5,87 5,44 5,48 5,56 5,58 5,43 5,49 5,54 5,59

    23:30 3,84 5,01 5,44 5,53 5,86 5,90 5,43 5,51 5,55 5,58 5,42 5,47 5,51 5,54

    00:30 3,65 5,01 5,44 5,51 5,86 5,87 5,42 5,50 5,55 5,57 5,42 5,46 5,56 5,58

    01:30 4,32 4,98 5,44 5,52 5,86 5,87 5,42 5,51 5,55 5,57 5,42 5,46 5,56 5,59

    02:30 4,12 4,97 5,43 5,51 5,86 5,88 5,42 5,50 5,54 5,57 5,42 5,48 5,56 5,59

    03:30 2,51 4,97 5,43 5,51 5,86 5,87 5,42 5,49 5,54 5,56 5,41 5,47 5,56 5,58

    04:30 5,13 4,96 5,42 5,51 5,85 5,87 5,42 5,49 5,53 5,56 5,40 5,46 5,55 5,58

    05:30 3,79 4,95 5,40 5,51 5,85 5,87 5,40 5,49 5,53 5,55 5,39 5,46 5,54 5,57

    06:30 4,43 4,93 5,38 5,50 5,84 5,87 5,39 5,48 5,52 5,54 5,38 5,45 5,54 5,51

    07:30 3,79 4,92 5,39 5,48 5,84 5,86 5,38 5,47 5,52 5,53 5,38 5,44 5,54 5,51

    08:30 3,78 4,92 5,37 5,46 5,84 5,86 5,37 5,47 5,51 5,52 5,38 5,43 5,53 5,50

  • 7/25/2019 23539-85304-1-Pb Modelao Matemtica Da Curva Do Rebaixamento

    20/20

    Quadro A-2Vazes e alturas piezomtricas no poo central e nos testemunhos,

    primeiro bloco ( Vazo2w

    Q ).

    DIA Qw H em m a partir do topo da camada de argila siltosa pouco arenosa

    Hora m3/h Poo PZ01 PZ02 PZ03 PZ04 PZ05 PZ06 PZ07 PZ08 PZ09 PZ10 PZ11 PZ12

    11:30 0,00 5,72 5,73 5,73 5,87 5,88 5,71 5,73 5,73 5,74 5,72 5,73 5,74 5,75

    12:30 14,23 5,95 4,79 5,26 5,91 5,92 4,89 5,17 5,38 5,39 4,89 5,02 5,62 5,62

    13:30 12,24 5,94 4,78 5,10 5,76 5,77 4,85 5,17 5,37 5,39 4,84 4,96 5,60 5,61

    14:30 13,51 5,91 4,81 5,14 5,84 5,84 4,85 5,17 5,35 5,40 4,84 5,02 5,62 5,62

    15:30 12,11 5,92 4,81 5,10 5,95 5,95 4,85 5,17 5,35 5,40 4,83 5,00 5,55 5,61

    16:30 11,91 5,91 4,79 5,09 5,83 5,83 4,79 5,17 5,26 5,37 4,82 4,92 5,55 5,59

    17:30 12,11 5,94 4,81 5,14 5,90 5,92 4,84 5,17 5,33 5,39 4,84 5,02 5,57 5,60

    18:30 12,02 5,93 4,78 5,14 5,90 5,91 4,83 5,15 5,31 5,38 4,83 5,01 5,56 5,59

    19:30 12,06 5,94 4,79 5,14 5,92 5,93 4,83 5,16 5,31 5,38 4,84 5,02 5,56 5,60

    20:30 11,82 5,92 4,78 5,13 5,92 5,92 4,82 5,15 5,30 5,31 4,82 5,01 5,55 5,55

    21:30 11,69 5,93 4,78 5,13 5,92 5,92 4,82 5,15 5,30 5,31 4,81 5,01 5,54 5,55

    22:30 11,60 5,93 4,78 5,13 5,92 5,92 4,81 5,14 5,30 5,30 4,81 4,99 5,53 5,54