Sociologia – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Sociologia.
222_Introdução a Sociologia
-
Upload
agostinho-nogueira -
Category
Documents
-
view
220 -
download
2
description
Transcript of 222_Introdução a Sociologia
-
Prof. Renato Borges
www.professorrenato.com
www.professorrenato.com - Mackenzie
-
Saint Simon
Augusto Comte
Herbert Spencer
mile Durkheim
Karl Marx
Max Weber
www.professorrenato.com - Mackenzie
-
A Sociologia uma perspectiva
til para compreendermos a
sociedade, as mudanas e os
problemas sociais.
www.professorrenato.com - Mackenzie
-
A Sociologia como disciplina
acadmica emprega uma
determinada abordagem no esforo
de entender o homem.
Essa abordagem salienta nossa
natureza social, padres sociais e
socializao.
www.professorrenato.com - Mackenzie
-
Somos atores sociais, interagimos
socialmente e formamos organizaes
sociais.
A organizao social compe-se de trs
padres:
estrutura social;
cultura;
Instituies.
-
Como a ordem estabelecida na
organizao social?
O que poder social e como atua na
organizao social?
-
Os indivduos mudam, a sociedade muda.
Os seres humanos fazem escolhas e so at certo ponto, atores livres.
Apesar de a sociedade apresentar padres que se consolidam ao longo dos anos, sempre ocorrem mudanas.
-
Incio do sculo XIX
poca de plenitude da Revoluo Industrial
Dos mtodos das Cincias Naturais
Ambos transformaram radicalmente a vida material do ser humano da poca.
-
Sociologia uma tentativa de compreender o ser humano.
Concentra-se em nossa vida social.
No enfoca a personalidade do indivduo como causa do comportamento, mas examina a interao social e os padres sociais ( papis, classes, cultura, poder e conflito) e a socializao em processo.
-
1. O QUE SOMOS AFINAL?
2. O QUE MANTM A SOCIEDADE COESA?
3. POR QUE EXISTE DESIGUALDADE SOCIAL?
-
Claude-Henri de Rouvroy, Conde deSaint-Simon(1760- 1825)
Viveu o apogeu da Revoluo Francesa. Transio do Antigo regime e a ascenso
da burguesia. Pregava o fim absoluto dos resqucios da
sociedade feudal. Viveu uma inquietao intelectual
motivada pela racionalidade cientfica. *
-
Influenciado pelas ideias revolucionrias
burguesas e pelo aparato terico
desenvolvido por filsofos iluministas.
Ponto de partida de duas formas
opostas de compreenso da sociedade:
1. Positivista
2. Socialista
-
Crena que a nova sociedade
que nascia (racionalidade
econmica burguesa) suplantaria
a dominao poltica da nobreza
(resqucio do feudalismo)
-
A indstria
Sistema industrial
Profisso de f que criou:
1. uma doutrina: industrialismo
-
A sociedade industrial conquistaria
algo indito para a humanidade:
1. Transformao da natureza de forma
ordeira e pacfica;
2. Os frutos do progresso obtido pelo
avano da produo geraria
satisfao de necessidades materiais
e espirituais.
-
Comando por uma elite intelectual e econmica (cientistas e industriais)
Caberia a responsabilidade de:1. prover condies para a vida classe
trabalhadora, via normas justas de comportamento coletivo.
2. remunerao adequada para minimizar conflitos de classes. (ordem, paz e progresso).
-
No concretizao desses preceitos, via processo de desenvolvimento do capitalismo.
A continuidade da misria que atingiu a classe trabalhadora, aproximou a nascente viso socialista.
A concepo de sociedade, influenciou a primeira gerao de socilogos clssicos. (positivistas)*
-
ISIDORE- AUGUSTE MARIE-FRANOIS
XAVIER COMTE
Filsofo e Socilogo, natural de Montpellier
Frana.
Nasceu em 1798 e faleceu em Paris em
1857.
Discpulo do conde Claude-Henri de Saint
Simon.
-
Criador da SOCIOLOGIA e do
POSITIVISMO aps exaustivos estudos
da esttica e dinmica sociais, idealizou
uma sociedade modelo, tendo o amor
como princpio, a ordem como base e o
progresso como fim.
-
A herana francesa do iluminismo e as
ondas de choque da Revoluo
Francesa levaram Comte a examinar a
sociedade a partir de um estudo
cientfico.(Curso de Filosofia Social
(1830-1842).
Filosofia Social no princpio, depois o
termo hbrido grego-latino Sociologia.
-
Lei dos trs Estados, no qual o
conhecimento est sujeito, em sua
evoluo passar por trs estados
diferentes.
Segundo essa Lei, o esprito
humano teria passado por trs
fases sucessivas.
-
Pensamento mstico, em que o mundo
dominado pelas consideraes do
sobrenatural, religio e Deus.
Fetichismo (culto de objetos materiais -
magias)
Politesmo (presena de vrios deuses)
Monotesmo (presena de um nico
Deus)
-
As atraes do sobrenatural so
substitudas pelo pensamento
filosfico sobre a essncia dos
fenmenos.
Reunio de todas as foras numa
s chamada natureza.
(pantesmo)
-
A cincia, ou a observao cuidadosa
dos fatos empricos, o teste
sistemtico de teorias tornam-se
modos dominantes para se acumular
conhecimentos.
Uso das leis cientficas da
Matemtica, Astronomia, Fsica,
Qumica, Biologia e Lgica)
-
(1820-1903) Depois de Comte, primeiro
Socilogo do sculo XIX a prosseguir com
a sociologia como Cincia.
Os Princpios da Sociologia (1874-1896)
Clssico de trs volumes teoria da
organizao social baseada em dados
histricos e etnogrficos. (estudo dos
povos: raa, lngua, religio)*
-
O que mantm unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterognea, mais complexa, mais diferenciada?
Em termos gerais as sociedades complexas desenvolvem:
1. Interdependncia dentre seus componentes especializados;
2. Concentraes de poder para controlar e coordenar atividades dentre unidades.
-
A complexidade das sociedades revelam
divises e padres de especializao.
Estas funes-chave tornam-se distintas ao
longo de trs linhas:
1. operacional (reproduo e produo)
2. distribuidora (fluxo de materiais e
informaes)
3. reguladora (concentrao de poder para
controlar e coordenar)
-
Essa teoria expressa a ideia de
que tudo o que existe em uma
sociedade contribui para o seu
funcionamento equilibrado e que
tudo o que nela existe tem um
sentido, um significado.
-
Como Spencer, Durkheim defendeu a
pesquisa por leis sociolgicas.
Durkheim adotou a posio Comteana
de que o conhecimento sociolgico
poderia ser usado para construir uma
sociedade melhor.*
mile Durkheim (1858 1917)
-
Nasceu em pinal- Frana - Famlia judaica
Educado na Frana e na Alemanha
Cursou: direito, filosofia, cincias sociais, psicologia das sociedades arcaicas e antropologia.
1892 Universidade de Paris - Tese de doutorado: A diviso do trabalho social
Relao entre o indivduo e a coletividade.*
-
Explicar sociologicamente
o que um fato social.
-
Os fatos sociais devem ser tratados como
coisas exteriores pelo investigador.
Pesquisador Se coloque num estado de
esprito semelhante ao dos fsicos,
qumicos, fisiologistas, quando se
aventuram numa regio ainda inexplorada
de seu domnio cientifico.
-
"O fato social tudo o que se produz na e pela
sociedade, ou ainda, aquilo que interessa e
afeta o grupo de alguma forma
http://www.uol.com.br/folha/galeria/index.shtml
-
Maneiras de agir,
de pensar e de
sentir
Inclui as
representaes
coletivas.Garoto paquistans segura o Alcoro,
livro sagrado para os muulmanos,
durante protesto anti-EUA, e em apoio
Osama bin Laden
http://www.uol.com.br/folha/galeria/index.shtml
-
So exteriores conscincia individual;
Possuem uma capacidade de coao
sobre os indivduos;
So ao mesmo tempo gerais e numa,
dada sociedade, independentes de suas
expresses individuais.*
-
A sociedade no mera soma de
indivduos, ao contrrio, o sistema
formado por sua associao
representa uma realidade especfica
que tem suas prprias caractersticas.
-
Dentro da concepo de Durkheim, normal tambm tem uma concepo de generalidade.
O fato social encontrado em todas as sociedades de todos os tempos. (sociedades
semelhantes).
-
ORGNICA MECNICA
-
o princpio que preside a organizao das sociedades ditas primitivas como as tribais onde se observa realmente uma extra-ordinria homogeneidade econmica e cultural entre cls, famlias e os prprios indivduos.
ndios realizam manifestao em frente ao Tribunal do Jri em Braslia, onde ocorre
o julgamento dos acusados de atear fogo no ndio patax Galdino Jesus dos Santos.
2001. http://www.uol.com.br/folha/galeria/index.shtml
-
O indivduo no se
pertence, ele literalmente
uma coisa, da qual a
sociedade dispe.
-
Sistema de funes
diferentes e especiais, que
unem relaes definidas
produzida pela diviso de
trabalho.
-
Era os seres vivos que
Durkheim tinha em mente
quando pensava em
integrao entre as vrias
funes no interior da
sociedade.
-
NORMAL SAUDVEL
PATOLGICO DOENTE
-
normal o indivduo cujos
traos se enquadram num
padro de sade, e patolgico
aquele que se afasta
significativamente dele.
-
nfase na importncia das ideias
comuns como fora unificadora.
Durkheim adotou uma postura
funcionalista.
Comte enfatizou apenas a
necessidade de integrar os membros
da sociedade num todo coerente.*
-
Reconhecimento de que os sistemas
de smbolos culturais so base
importante para a integrao da
sociedade.
medida que as sociedades se
tornam complexas, a natureza dos
smbolos culturais (conscincia
coletiva) muda.
-
Em sociedades simples, todos os
indivduos tm um conscincia coletiva
comum que regula seus
pensamentos e aes.
Em sociedades complexas conscincia
coletiva torna-se mais generalidade e
abstrata.
-
Se o equilbrio dos aspectos abstratos e concretos da conscincia coletiva no so observados, ento vrias patologias se tornam evidentes.
O problema do suicdio est estritamente ligado ao estudo da diviso do trabalho social.
Causas: diferenciao dos indivduos e das profisses, a regresso da autoridade, da tradio, o domnio crescente da razo.
-
Egosta: estado de apatia e ausncia
de vinculao vida.
Altrusta: estado de energia ou
paixo.
Anomico: irritao associada s
situaes de decepo.
-
As Formas Elementares da Vida religiosa
(1912)
Teoria geral da religio, com base na anlise das instituies religiosas mais simples e primitivas.
Fonte: aborgenes australianos.
Prtica: construo de ttens para honrar antepassados e as foras sobrenaturais.
-
A adorao aos deuses e ao
sobrenatural na realidade a
adorao da prpria sociedade e
dos vnculos gerados pela
interao entre as pessoas.
A religio uma transfigurao da
sociedade
-
1818 -1883
Cientista social, filsofo e
revolucionrio.
Expulso da maior parte dos pases
europeus, estabeleceu-se em
Londres, onde viveu com ajuda
financeira de Engels.*
-
Cada poca histrica
construda em torno de:
1. um tipo especfico de produo
econmica,
2. uma organizao de trabalho,
3. um controle de propriedade.
-
1. Fator principal da realizao do ser humano.
2. Um processo dinmico entre o ser humano e a natureza.
3. A sociedade de agrria para industrial, causou a deshumanizao do trabalhador.
4. O operrio torna-se um meio para o fim do outro.*
-
Com a Revoluo Industrial, a
ferramenta aumentou os meios de
produo.
Este aumento tornou-se uma sria
ameaa ao bem-estar da
humanidade.
Fator do estabelecimento do status
do trabalhador (1 e 3 mundo).
-
Enquanto alguns que detm ou
controlam os meios de produo
podem consolidar o poder e
desenvolver ideologias para manter
seus privilgios, outros sem os meios
de produo eventualmente entram
em conflito com os mais
privilegiados. Luta de classes.
-
A anlise sociolgica concentra-se
nas estruturas de desigualdade e
nas combinaes entre aqueles
com poder, privilgios e bem-estar
material e os menos poderosos,
menos privilegiados e
materialmente menos abastados.
-
Termo criado por Marx e Engels na obra
A ideologia Alem = conjunto de idias.
Oriunda da classe dominante.
Aspectos distintos de alienao do
trabalhador:
a) da natureza, b) dele mesmo,
c) do seu ser como espcie, d) dos outros.
-
No comunismo que Marx
idealizou, todos trabalham juntos
para o bem comum e posse em
conjunto da produo.
Trmino da propriedade privada
atravs dos meios de produo
pelo Estado.
-
Utopia : sociedade sem
classes.
Quando todos so donos de
tudo, ningum dono de
nada.
-
Filosofia do marxismo, desenvolvida pelos
seguidores de Marx, na Alemanha e na URSS.
Une duas afirmativas centrais:
1. A conscincia humana o reflexo de
processos que ocorrem na natureza;
2. Esses processos seguem um padro dialtico
no qual cada fora que se desenvolve gera seu
oposto, ou negao, levando a um perodo de
transformao revolucionria, que culmina em
uma sntese das duas transformaes.
-
Ao Social
Relao Social
Protestante e o Esprito do
Capitalismo
-
Em funo do significado subjetivo
dado pelo indivduo, cada um leva
em conta o comportamento dos
outros, ocorrendo influncias
recprocas.
A ao humana um fenmeno que
apela para mecanismos psquicos.
-
Tomando dois tipos: econmico
(capitalismo) e o religioso
(protestantismo), ressaltou a
necessidade de apontar o significado
do racionalismo asctico em relao a
outros componentes da cultura
contempornea.
-
Nestas relaes, destacamos
os seguintes pontos:
1. riqueza,
2. lucro,
3. trabalho,
4. ascetismo e racionalizao.
-
Empreendimento de um dever
vocacional no s moralmente
permitida, mas diretamente
recomendvel.
Querer ser pobre equivale a querer ser
doente, pois reprovvel da
perspectiva da glorificao do
trabalho. (Calvino)
-
Quando surge a oportunidade
do lucro uma disposio de
Deus.
Esse chamado divino deve ser
aproveitado com o propsito
de cumprir a prpria vocao.
-
O trabalho constitui o mais alto
instrumento de ascese pois o
preventivo especfico contra todas as
tentaes.
O trabalho identifica-se com a prpria
finalidade da vida.
A falta da vontade de trabalhar um
sintoma de ausncia de estado de graa.
-
De acordo com a mentalidade
asctica, quanto maiores as
posses, maior a responsabilidade
de conserv-las, ou aument-las
por meio de fatigvel trabalho para
a glria de Deus.