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INDICE

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 2 1. CARATERIZAÇÃO SUMÁRIA DO CTIC …………………………………………………………………………………………… 3

1.1 Missão ....................................................................................................................................... 4 1.2 Organigrama ............................................................................................................................ 5 1.3 Recursos Humanos ................................................................................................................... 5 1.4 Recursos Tecnológicos .............................................................................................................. 6 1.5 Marketing.................................................................................................................................. 6 1.6 Certificação ............................................................................................................................... 7 1.7 Cooperação e colaboração com outras entidades ................................................................... 7

2. PLANO DE ATIVIDADES ..................................................................................................................... 9 2.1 Consultoria Tecnológica e Transferência de Tecnologia .......................................................... 10 2.2 Ambiente .................................................................................................................................. 11 2.3 Implementação de Sistemas de Gestão ................................................................................... 14 2.4 Serviços de Higiene e Segurança no Trabalho .......................................................................... 14 2.5 Laboratórios .............................................................................................................................. 15 2.6 Investigação, Desenvolvimento e Inovação ............................................................................. 16 2.7 Formação .................................................................................................................................. 20

3. PLANO FINANCEIRO .......................................................................................................................... 22

3.1 Balanço Previsional ................................................................................................................... 23 3.2 Conta de Exploração Previsional .............................................................................................. 24 3.3 Prestação de Serviços por Tipo de Atividade ........................................................................... 25 3.4 Subsídios à exploração.............................................................................................................. 25 3.5 Fornecimentos e Serviços Externos .......................................................................................... 26 3.6 Proveitos Operacionais ............................................................................................................. 26

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INTRODUÇÃO De forma a cumprir os Estatutos, vem o Conselho de Administração apresentar o Plano de Atividades e Orçamento para o exercício de 2014. O já longo período de crise que o país tem vindo a atravessar, vai prolongar-se pelo próximo ano, com todas as consequências que isso implica para a atividade económica. As empresas têm vindo a ser confrontadas com grandes desafios, mas também têm sido abertas janelas de oportunidade, principalmente nos mercados externos. Esta tem sido também a estratégia do setor de curtumes, com o reforço da componente exportação, assente em pilares como a qualidade e inovação nos seus produtos, conducentes a um posicionamento cada vez mais elevado no mercado. Apesar de o enquadramento não ser o mais favorável, a indústria de curtumes continuará a demonstrar a sua perseverança, tal como o tem feito nos anos mais recentes. Num contexto de profunda contenção orçamental no país, o Plano de Atividades e Orçamento que agora se apresenta é também ele, reflexo dessa realidade. A sustentabilidade económica e financeira do Centro Tecnológico é uma prioridade para o que é fundamental uma gestão equilibrada e prudente. Não deixando de manter alguma ambição, o Plano de Atividades e Orçamento demonstra alguma contenção nas previsões, a par de um emagrecimento da estrutura do Centro, refletida na descida do número de colaboradores para 25. Note-se que está a terminar o atual quadro comunitário de apoio, no âmbito do qual se insere uma parte dos serviços prestados às empresas. Apesar do enfoque principal no setor de curtumes, o CTIC continuará a ter uma intervenção importante junto dos mais variados setores de atividade, em áreas cruciais para o progresso das empresas: o apoio tecnológico no desenvolvimento de novos processos e produtos, os sistemas de certificação, a segurança alimentar, as soluções ambientais e energéticas, a segurança e saúde do trabalho e a formação profissional. No sentido de promover a competitividade e a inovação será dada continuidade aos projetos de I&DT em conjunto com empresas e entidades do sistema científico nacional. A colaboração com outros Centros Tecnológicos nacionais permitirá o desenvolvimento de projetos

conjuntos de inovação em diversas áreas.

No âmbito europeu, e após um período de menor atividade, espera-se em 2014 um relançamento da

cooperação entre os Centros, no âmbito do GERIC, com o início do novo Programa Quadro,

Horizon2020.

A cooperação com as restantes infraestruturas representativas do setor de curtumes será mantida: - Com a APIC, no desenvolvimento de ações de apoio ao sector, com destaque para a área da internacionalização. - Com a AUSTRA, como apoio tecnológico na implementação dos projetos relacionados com as melhorias ambientais a introduzir no Sistema de Alcanena. De realçar ainda a cooperação com a Câmara Municipal de Alcanena e outros parceiros na instalação do Museu dos Curtumes. O sucesso das atividades propostas neste Plano só é possível com o empenho que toda a equipa de

colaboradores do CTIC tem demonstrado, e que será de vital importância no cenário que se antevê.

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1. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DO CTIC

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1. O Centro Tecnológico das Indústrias do Couro

1.1 Missão O CTIC está apostado em oferecer às empresas um leque alargado de serviços, cobrindo as suas necessidades de caráter tecnológico, organizacional e de reforço de competências, e que constitua um forte impulso para a inovação e competitividade do tecido económico nacional.

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1.2 Organigrama

1.3 Recursos Humanos Em finais de 2013 foi decidido encerrar o Laboratório de Microbiologia por razões de mercado e de rentabilidade. Como consequência, o quadro de colaboradores do CTIC passará a contar com 25 em vez dos 27 anteriores.

Numa conjuntura adversa como a que se espera para o próximo ano, será mais que nunca indispensável um forte empenho de todos na sustentabilidade do Centro, reforçado com o caráter de polivalência que tem sido um fator chave para garantir uma oferta diversificada de atividades e de serviços à comunidade empresarial e à sociedade em geral.

Tal como tem vindo a ser referido em anos anteriores, os programas de formação no âmbito do POPH não consideram prioritária a formação destinada aos quadros técnicos, o que continuará a constituir um constrangimento à melhoria de qualificações, no entanto o CTIC não deixará de fazer um esforço no sentido de o garantir.

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1.4 Recursos Tecnológicos Prosseguindo uma estratégia de permanente atualização tecnológica, serão realizados em 2014 novos investimentos em equipamento de medição e ensaio, no montante de 142 mil euros, beneficiando de apoio financeiro de 85% do QREN, projeto “mais CTIC mais Competitividade” cuja duração foi prorrogada até Junho 2014.

1.5 Marketing Com base no upgrade efetuado à sua imagem e comunicação, o CTIC pretende consolidar a nova imagem junto das empresas, outras entidades e junto do público em geral, também como forma de chegar a novos mercados e áreas de negócio.

O objetivo é apostar na divulgação dos novos serviços, no reforço da capacidade tecnológica e do desenvolvimento de novas e inovadoras soluções para as empresas, através de um conjunto de ações a desenvolver:

Continuação da intensificação de campanhas de divulgação, massiva direcionada e personalizada por setor de atividade e por área de trabalho do CTIC, nomeadamente através de mailings direcionados para diferentes mercados alvo, campanhas via CTT e contacto direto;

Participação em eventos nacionais e internacionais (Feiras, Seminários, entre outros);

Atualização permanentemente do sítio da Internet (www.ctic.pt);

Newsletter - tem como objetivo dar destaque e divulgar as atividades desenvolvidas, atualizações legais assim como informações relevantes referentes aos diversos serviços

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prestados pelo CTIC, de forma a manter uma relação duradoura e constante com os clientes e parceiros;

Curtnews – manter uma ligação e atualização ao setor dos curtumes, através de publicações periódicas de informações importantes para o setor;

Manter a frequência de publicidade em meios de comunicação social;

Realização de workshops temáticos;

Otimizar a relação com os clientes e a disponibilização de documentação através de acesso a áreas reservadas, nomeadamente no site;

Melhorar o serviço de apoio ao cliente com o apoio de software de CRM.

Pretende-se dinamizar e incrementar a atividade desenvolvida via protocolos de trabalho com outras entidades, de forma a promover os serviços do CTIC e angariar um maior número de clientes, noutras áreas geográficas.

1.6 Cooperação e colaboração com outras entidades A cooperação e as parcerias estabelecidas com outras entidades são um importante instrumento para a prossecução dos objetivos do CTIC no apoio ao tecido empresarial, pelo que serão dinamizados protocolos ou entendimentos em diversas áreas, tais como:

APIC – Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes – promoção e internacionalização do sector de curtumes;

AUSTRA – Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena – soluções ambientais;

Câmara Municipal de Alcanena e Instituto Politécnico de Tomar, na instalação do Museu dos Curtumes, com inauguração prevista para Setembro de 2014;

Relacre, IPQ e IPAC – Comissões técnicas de normalização e desenvolvimento das actividades laboratoriais;

CENTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes – Centro de I&D nos campos de materiais têxteis, tecnologias de processamento e design de produtos inovadores relacionados com os sectores têxtil, vestuário, calçado e curtumes;

ADENE – Agência para a Energia – Organização de cursos de Gestão de Energia na Indústria;

Com entidades do Sistema Científico Nacional no desenvolvimento de projetos de Investigação e Desenvolvimento.

Por outro lado, o Centro está inserido em algumas parcerias cujo objectivo é a cooperação entre infraestruturas. Estas redes de cooperação, nacionais e internacionais, reúnem instituições que possuem objectivos comuns. São potenciadas a troca de experiências, a transferência de conhecimentos e inovação tecnológica, a criação de sinergias provenientes da actividade desenvolvida e vantagens de exploração em termos tecnológicos.

Nacionais

Com os restantes Centros Tecnológicos, no desenvolvimento de projetos comuns (Pense Indústria, Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial, Business and Technical Intelligence e outros).

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PRODUTECH – Pólo de competitividade das Tecnologias de Produção

A PRODUTECH é uma associação que tem por finalidade a implementação de estratégias e iniciativas de eficiência colectiva que visem a inovação, a qualificação e a modernização das empresas produtoras e utilizadoras de tecnologias para a produção, fomentando, de uma forma sustentada, a sua competitividade global.

Em 2013 dar-se-á continuidade ao desenvolvimento de atividades e projetos conjuntos.

Associação POOL-NET Portuguese Tooling Network - entidade que gere o Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling

Internacionais

GERIC – Groupe Européen de Recherche des Industries du Cuir

O CTIC pertence a esta rede de investigação tecnológica da COTANCE - Confederação das Associações de Curtumes da Europa, formada pelos Centros e Institutos europeus de investigação e formação no sector do couro, e que tem como objetivo contribuir para a melhoria dos processos e tecnologias e da produtividade na indústria de curtumes.

Após um período com atividade mais reduzida, espera-se em 2014 um relançamento da cooperação entre os Centros, no âmbito do GERIC, com o início do novo Programa Quadro, Horizon2020.

IULTCS – International Union of Leather Technologists & Chemists Societies

O CTIC continuará a colaborar neste fórum que reúne especialistas de curtumes a nível mundial, e que é o palco de importantes debates de natureza tecnológica relacionadas com a indústria de curtumes.

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2. PLANO DE ACTIVIDADES

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2. Atividades a desenvolver

2.1 Consultoria Tecnológica e Transferência de Tecnologia

O apoio tecnológico ao sector de curtumes em 2014 seguirá uma linha de atuação coerente com o passado recente, com forte incidência em resultados obtidos em atividades de I&DT internas e na exploração de novas tecnologias que vão sendo apresentadas pelos diferentes fornecedores de produtos químicos e máquinas.

Para tal recorrer-se-á aos meios laboratoriais disponíveis no CTIC, com especial relevo para a Unidade de Apoio Tecnológico e para os Laboratórios de Ensaios Físico-mecânicos e de Análises Químicas. A consultoria tecnológica que o CIC irá prestar terá também uma forte componente de consultoria tecnológica/organizacional, incluindo estudos de produtividade.

Atividades de I&DT nas empresas

As principais linhas da intervenção do CTIC junto das empresas de curtumes serão as seguintes:

Desenvolvimento de novos processos de curtume, no sentido de preparar a pele para a obtenção de artigos com propriedades diferenciadas, como sejam artigos hidrofugados isentos de metais, cores limpas e intensas, etc.

Desenvolvimento de novos processos de tingimento e acabamento para a obtenção de propriedades funcionais.

Desenvolvimento de novos produtos químicos com aplicação na indústria de curtumes, com vista a um maior grau de curtimenta, a melhores resistências físico-mecânicas ou a propriedades estéticas melhoradas.

Valorização de resíduos sólidos do setor de curtumes e outros.

Exploração das nanotecnologias com vista à obtenção de artigos com maior qualidade e propriedades funcionais melhoradas.

Desenvolvimento de produtos e processos

O CTIC desenvolverá em 2014 atividades de consultoria tecnológica no desenvolvimento de produtos e processos. Esta atividade estará fundamentalmente ligada ao setor de curtumes, mas não só. Estes trabalhos, parte deles já contratualizados, serão muito variados, em áreas como:

Desenvolvimento e otimização de processos de tingimento, em substratos como pele, feltro e lã. Objetivos: aumento da intensidade das cores; melhoria dos valores de solidez; otimização processual, no sentido de diminuir tempos e consumos.

Teste e desenvolvimento de novos processos de curtume, com e sem metais.

Desenvolvimento, teste e validação de novos produtos funcionais, em diferentes substratos, como é o caso da pele e da lã.

Prevenção/minimização do impacte ambiental;

Melhoria da performance de produtos, nomeadamente no que respeita a valores de solidez das cores e a resistências físico-mecânicas da estrutura fibrosa;

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Desenvolvimento de novos produtos químicos para aplicação em peles, nomeadamente agentes de curtume e de engorduramento;

Desenvolvimento de catálogos (realização de ensaios com novos produtos químicos para elaboração de portfólios de artigos em couro).

Regulamento REACH - Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals

No que diz respeito à legislação sobre produtos químicos, o CTIC continuará a acompanhar as diferentes fases de implementação do Regulamento europeu vigente nesta área – REACH. No seguimento do que já vem acontecendo nos anos anteriores, em 2014 o CTIC continuará a apoiar as empresas na organização do dossiê REACH, respondendo às questões que vão surgindo e aconselhando relativamente à forma como este assunto deve ser gerido nas empresas, nomeadamente junto de fornecedores e clientes.

Implementação do Regulamento (CE) n.º 1774/2002 ao nível dos couros e peles

O CTIC continuará a apoiar processos de licenciamento de empresas do sector, no que vulgarmente se designa por regulamento dos subprodutos animais, junto da DGAV - Direção Geral de Alimentação e Veterinária.

2.2 Ambiente e Energia Tendo por base a experiência de anos anteriores, positiva e encorajadora em diversas perspetivas, é expectável considerar que os próximos anos constituirão um marco importante para a afirmação do CTIC enquanto entidade de referência no acompanhamento das temáticas ambientais e energéticas a nível setorial (industria, agricultura, comércio e serviços), mas também a nível regional. Processos de Licenciamento Nos últimos anos o paradigma dos licenciamentos das empresas, bem como o da comunicação com as diferentes entidades (CCDR, APA, Municípios, Ministério da Economia, etc.) foi significativamente alterado, passando a ser usado um formato eletrónico, nomeadamente através do Sistema da Indústria Responsável (SIR), do “Balcão do Empreendedor” e do SILiAMB – Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente. O CTIC apoia as empresas nos processos de licenciamento no âmbito do REAI e de outros regimes conexos:

Licenciamento ambiental e industrial;

Alvará de utilização (camarária);

Armazenamento de combustíveis;

Atribuição de número de controlo veterinário;

Equipamentos sob pressão (registo e autorização de funcionamento);

Utilização do domínio hídrico (captação e descarga de águas);

Gestão de resíduos e subprodutos (a valorização intersectorial será intensificada nos próximos anos);

Produção de energia;

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Diagnósticos e Auditorias Ambientais Com a legislação em permanente atualização, as empresas estão a sentir cada vez mais necessidade de apoio nestas matérias. Em 2013 foram realizadas várias auditorias de verificação da conformidade legal, tendência que se prevê manter em 2014. Por outro lado, acompanhando o processo de internacionalização das empresas, tem-se verificado um acréscimo de trabalhos de consultoria na implementação de sistemas de gestão ambiental (NP EN ISO 14001). Monitorização Ambiental O CTIC está dotado de equipamentos e de técnicos especializados na realização de amostragens/análises: efluentes gasosos, ruído ambiental, águas e efluentes, águas de consumo, águas de processo, resíduos sólidos, lamas e solos. Em 2014 dar-se-á também continuidade aos trabalhos de monitorização de “lixeiras” encerradas e aterros, já realizados com diversos municípios e entidades gestoras: análise da composição dos lixiviados e das emissões gasosas, acompanhamento da qualidade das águas subterrâneas e superficiais, com elaboração de relatórios periódicos de acompanhamento. Estudos, Relatórios, Documentação e Comunicação O CTIC prestará assistência na realização destes estudos e no controlo da sua execução:

Estudos de Impacte Ambiental – Serviço realizado em parceria com outras entidades, onde se reúne uma equipa de especialistas nos diferentes domínios ambientais;

Relatório Ambiental Anual (RAA) - Reúne os elementos demonstrativos do cumprimento do licenciamento ambiental (LA);

PDA – Planos de Desempenho Ambiental - Integram as ações de melhoria ambiental que as empresas se propõem implementar, de acordo com as Melhores Técnicas Disponíveis (MTD’s) específicas para o setor da atividade em causa, com o objetivo de minimizar ou eliminar os efeitos adversos no ambiente;

Planos de Gestão de Solventes - O Decreto-Lei n.º 127/2013, , revogou o Decreto-Lei n.º 242/2001, relativo à limitação da emissão de compostos orgânicos voláteis resultantes da utilização de solventes orgânicos em certas atividades e instalações, e introduziu novas regras para evidenciar junto das entidades competentes o cumprimento da legislação (Planos de Gestão de Solventes, de acordo com as diretrizes definidas na legislação);

Estudos da altura das chaminés - As empresas devem enviar à entidade licenciadora das fontes de emissão de poluentes atmosféricos (CCDR), estudos que comprovem o cumprimento da legislação relativa à altura das chaminés.

Plano de Gestão de Resíduos - No sentido de incentivar a redução da produção dos resíduos nas empresas e a sua reutilização e reciclagem por fileiras, o CTIC promove a implementação de planos globais de gestão de resíduos. Estes planos contemplam a definição de um “Parque de Resíduos”, sinalética, manual de gestão, diagramas e procedimentos operacionais, visando a melhor gestão, manuseamento e controlo dos resíduos (gerados/armazenados), bem como o encaminhamento para destino autorizado;

Gestão Ambiental nas Empresas - O CTIC continuará a implementar práticas de gestão ambiental e de controlo da utilização dos recursos (medidas de racionalização dos consumos de água, matérias-primas e energia, substituição de substâncias perigosas e minimização das emissões de poluentes).

Pegada Ecológica: melhoria da “pegada ecológica” do setor de curtumes e das empresas da região

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(melhoria da eficiência energética, utilização de fontes de energia renováveis ou pela correta e adequada gestão dos recursos naturais);

Documentação para promover as boas práticas energético-ambientais, com especial relevância nos setores relacionados com a água e os resíduos;

Atualização da legislação ambiental;

Apoio ao desenvolvimento da investigação e desenvolvimento nas áreas ambientais e energéticas: novo conceito de produto, ciclo de vida do produto, resíduos, tratamento de águas e efluentes gasosos, etc.

Considerando que o futuro sustentável se baseia numa política ambiental e energética responsável, o CTIC pretende em 2014 dinamizar as seguintes atividades de comunicação:

Debate “Qual o futuro energético de Portugal?”;

Seminário “O novo Regime de Emissões Industriais”. Auditorias e soluções energéticas

Através da gestão energética é possível monitorizar consumos energéticos, corrigir ineficiências e identificar oportunidades de poupança de energia. Para além da capacidade interna desenvolvida nos últimos anos, o CTIC estabeleceu parcerias com técnicos reconhecidos pela ADENE, no sentido de continuar a apoiar as empresas na realização de Auditorias Energéticas e acompanhamento dos Planos de Racionalização de Consumos, promovendo o aproveitamento dos recursos energéticos endógenos, indo ao encontro das metas e políticas estabelecidas a nível nacional e europeu para esta temática. Projeto e exploração de ETAR’s e outros equipamentos No âmbito do tratamento de águas de consumo, tratamento de águas residuais e valorização de resíduos, as parcerias estabelecidas com fornecedores de equipamentos e tecnologias, contribuirão para a resolução de problemas concretos das empresas com impacto na sua competitividade (cumprimento da legislação, minimização de custos e aumento de capacidade). Sistema de Alcanena (AUSTRA) O CTIC, como parceiro tecnológico da AUSTRA continuará a prestar assistência técnica na coordenação e elaboração dos diferentes projetos e cadernos de encargos, com vista à remodelação da rede de coletores (domésticos e industriais), melhoria da eficiência do sistema de tratamento da ETAR e Unidade de tratamento de resíduos - Raspas Verdes. Para 2014 está prevista a implementação de um sistema dedicado à dessulfuração dos banhos de caleiro e a alteração do sistema de arejamento no tratamento primário, transformando-o num primeiro sistema biológico. O CTIC tem vindo a coordenar o processo de reformulação do Regulamento de Descarga de Águas Residuais, sendo que o documento final deverá ser aprovado até final de 2013 e aplicado em 2014. Este processo deverá ser complementado em 2014, com a implementação de um novo sistema de medição de caudal e controlo analítico, o que permitirá reformular o sistema de tarifação. O Centro continuará ainda a colaborar com a AUSTRA noutras áreas como a consultoria tecnológica, análises laboratoriais, formação e gestão energética (implementação do Plano de Racionalização de Consumos de Energia – PREn).

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2.3 Implementação de Sistemas de Gestão

O CTIC continuará a prestar apoio às empresas de vários sectores de atividade no âmbito dos seguintes referenciais:

ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade

ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental

OHSAS 18000 - Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

SA 8000 – Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social

ISO 22000 e HACCP - Hazard Analysis Critical Control Point

BRC Consumer, IFS e GlobalGap;

Sistemas Integrados de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde e Segurança Alimentar;

ISO 17025 - Acreditação de Laboratórios

Certificação de produtos

Marcação CE

Formação

Auditorias

Normalização – ONS

Sendo o CTIC o Organismo de Normalização Sectorial no âmbito de Curtumes e Produtos de Couro com exclusão do calçado, é objetivo manter a atividade da Comissão Técnica CT 49, assegurando a sua dinamização através das três Subcomissões, assim como a representação nos organismos europeus e internacionais, nomeadamente no CEN e na ISO.

A elaboração de uma nova brochura neste âmbito está também prevista.

De destacar a continuidade da colaboração com o IPQ na votação de projetos de normas e pareceres técnicos a nível internacional, assim como na tradução de normas.

Participação em Comissões Técnicas

O CTIC participará nas reuniões periódicas das Comissões Técnicas (CT) da Relacre em várias áreas: Análises de Águas, Emissões Gasosas, Ruído Ambiental.

OVM – Organismo de Verificação Metrológica

O CTIC continuará a exercer a sua atividade como OVM – Organismo de Verificação Metrológica para equipamentos de medição da área das peles.

2.4 Serviços Externos de Segurança e Saúde do Trabalho O CTIC continuará a apoiar as empresas, no âmbito da autorização concedida pela ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho para prestação de serviços externos de Segurança e Higiene do Trabalho, incluindo também as seguintes atividades de risco elevado:

- Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4;

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- Atividades que impliquem a exposição a gentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução;

- Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, túneis, com risco de trabalho em altura ou soterramento, demolições e intervenções em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego (empresas com CAE de construção civil).

O CTIC pretende assim reforçar a sua capacidade de intervenção, prevendo-se desenvolver as seguintes atividades:

- Consultoria e acompanhamento técnico em Segurança do Trabalho nas empresas clientes

- Formação intraempresas e interempresas em Segurança e Saúde do Trabalho

- Desenvolvimento de Projetos/Parcerias, onde se inclui a fase final do “Estudo de Caracterização, Avaliação e Prevenção dos Riscos Profissionais no Sector dos Curtumes” em parceria com FESETE, APIC e Sindicato Curtumes, que arrancou no início de 2013.

- Implementação de Planos de Segurança Internos em empresas

Será dinamizado o serviço de Avaliações de Higiene Industrial no local de trabalho nas seguintes áreas:

- Poeiras no local de trabalho

- Iluminância

- Conforto e stress térmico

- Vibrações no sistema corpo inteiro e sistema mão-braço

2.5 Laboratórios

Prosseguindo uma estratégia de permanente atualização tecnológica, em 2014 serão realizados novos investimentos de reforço de competências e capacidades, compreendendo, cromatografia iónica, espetrofotómetro de infravermelhos (FTIR), amostradores automáticos para recolha de águas, colorímetro e um equipamento para medição de vibrações no sistema corpo inteiro e sistema mão-braço.

Será dada atenção também atenção à qualificação dos recursos humanos através da realização de formações específicas.

O conjunto dos Laboratórios o CTIC será assim composto por quatro unidades orgânicas:

LEFM - Laboratório de Ensaios Físico- Mecânicos em peles;

LAQ - Laboratório de Análises Químicas em peles, produtos químicos, efluentes industriais, resíduos, águas de consumo e produtos alimentares;

NUTECA - Núcleo de Tecnologias Ambientais: controlo de efluentes gasosos;

NUAR – Núcleo de Acústica e Ruído em avaliações de ruído industrial (posto de trabalho) e ruído ambiental (incomodidade para o exterior).

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Métodos Instrumentais de Análise

Para responder às exigências legais e normativas que vão sendo publicadas prevê-se no próximo ano o desenvolvimento de novos métodos de analíticos:

Determinação de hidrocarbonetos e de óleos e gorduras por método instrumental;

Determinação de aniões e catiões por cromatografia iónica;

Desenvolvimento de uma biblioteca de espetros para caraterização de amostras orgânicas;

Avaliação de diferenças de cor, grau de amarelecimento e de coordenadas colorimétricas.

Acreditação dos Laboratórios

Como reforço da garantia da qualidade do serviço prestado, o CTIC continuará a apostar na acreditação dos laboratórios pela Norma NP EN ISO/IEC 17025, para um leque bastante alargado de ensaios no âmbito de peles, águas residuais e de consumo, efluentes gasosos, ruído no local de trabalho e ruído ambiental.

Perspetiva-se que em 2014 os laboratórios do CTIC efetuem a extensão flexível da sua acreditação, assim como a extensão da acreditação para a amostragem em águas residuais, para a determinação da resistência à água de couros flexíveis pelo método maeser e para os compostos orgânicos voláteis nos efluentes gasosos. De referir ainda a previsão da extensão da acreditação para algumas análises químicas clássicas no âmbito da área alimentar.

Ensaios Interlaboratoriais

Continuar-se-á a participar em ensaios interlaboratoriais no âmbito das águas de consumo e águas residuais, ruído, efluentes gasosos e em auditorias de medição, por forma a demonstrar e a garantir a qualidade dos resultados obtidos.

2.6 Investigação, Desenvolvimento e Inovação Projetos de I&DT

Os projetos de I&DT têm uma grande importância para o CTIC, dado que permitem o desenvolvimento técnico e científico de tecnologias verdadeiramente inovadoras, que geram produtos novos, possibilitando às empresas que colaboram com o CTIC nestes projetos um elevado grau de diferenciação e a presença em nichos de mercado de alto valor acrescentado. Em 2014, este trabalho continuará, sendo desenvolvidas atividades de ID&I - Investigação, Desenvolvimento e Inovação, em conjunto com outras entidades do sistema científico e tecnológico, nacionais e estrangeiras, bem como com empresas industriais.

No quadro seguinte apresentam-se projetos que estão em curso e transitam para o ano de 2014. Entretanto, foram efetuadas várias outras candidaturas, em relação às quais se aguarda o resultado. Trata-se de três Projetos Individuais e três Projetos em Co-promoção que, caso sejam aprovados, deverão iniciar em Janeiro de 2014, prolongando-se até Junho de 2015.

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Programa Projeto Duração Objetivos Parceria

QREN / SI I&DT: Projectos em Co-promoção

VALENERG 30 meses (2011/2014)

O VALENERG tem como objetivo a valorização energética de materiais residuais provenientes das indústrias de curtumes, calçado e corticeira, bem como de resíduos de borracha, recorrendo a processos termoquímicos como a gasificação e a pirólise. Os respetivos protótipos estão já projetados. Em 2014, serão construídos e testados.

- J.TEX - CTIC - CTCOR - ISEP - INEGI (sub-cont.)

QREN / SI I&DT: Projectos Individuais

Inofurfelt 27 meses (2012/2014)

Este projeto arrancou em 2012 e tem como principal objetivo a otimização da unidade industrial do seu promotor-líder. Para tal, serão introduzidas novas tecnologias em várias fases do processo, desde tecnologias enzimáticas até novos sistemas de aspersão, com vista a tornar o fabrico mais rápido e menos sujeito a variabilidades, dando assim origem a uma menor percentagem de não-conformes.

- Cortadoria Nacional do Pêlo, S. A. - CTIC (sub-cont.) - CENTI (sub-cont.)

QREN / SI I&DT: Projectos Individuais

Pro-Clean 24 meses (2012/2014)

Este é um projeto que visa o desenvolvimento de artigos funcionais sobre várias bases – vegetal, wet-white e crómio. Em 2014, serão concluídos os trabalhos que permitirão obter produtos com características funcionais.

- Curtumes Rodrigues, S. A. - CTIC (sub-cont.)

QREN / SI I&DT: Projectos Mobilizadores

NEWALK / PPS1: NEWALK MAT - Novos materiais, produtos químicos e dispositivos funcionais

36 meses (2011/2014)

O projeto mobilizador, NEWALK – Materiais, componentes e tecnologia para o calçado do futuro, integrado no polo da moda (estratégia de eficiência coletiva), visa a geração e aplicação de novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade de empresas de toda a fileira, promovendo a articulação entre estas e as entidades do sistema científico e tecnológico nacional (ESCTN). A participação do CTIC terá como principal objetivo a coordenação técnica das seguintes atividades: - Desenvolvimento de artigos para calçado de elevado desempenho, inclusive isentos de metais pesados; - Desenvolvimento de novos produtos para aplicação no couro, com vista à sua funcionalização. Foi realizado em 2012 e 2013 muito do trabalho que estava previsto executar no curso deste projeto. O ano de 2014 será basicamente de otimização de alguns dos processos já desenvolvidos e divulgação dos novos produtos criados.

Parceria que integra as atividades referidas: - António Nunes de Carvalho, S. A. - Curtumes Aveneda, Lda. - Dias Ruivo, Lda. - INDINOR, S. A. - CTIC - CTCP - ISEP

QREN / SI Novos 36 meses Este é um projeto integrado nas atividades A parceira

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I&DT: Projectos Mobilizadores

Produtos e Serviços para a Indústria Transformadora

(2011/2014)

da PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis (estratégia de eficiência coletiva). A participação do CTIC no projeto visa fornecer os dados para que sejam desenvolvidos sistemas aplicáveis à indústria de curtumes, tais como: - Sistemas de escalonamento de produção; - Sistemas de controlo de qualidade; - Ferramenta para caracterização e melhoria da eco-eficiência produtiva. Uma parte destes sistemas já se encontra pronta para teste. O ano de 2014 terá precisamente o objetivo de testar em ambiente industrial as ferramentas produzidas.

envolve os vários associados do Pólo de Competitividade PRODUTECH:

www.produtech.org

Outros trabalhos de desenvolvimento tecnológico

O CTIC continuará em 2014 a apostar no desenvolvimento de novos processos e produtos, através de duas áreas tecnológicas que considera prioritárias e em relação às quais fará alguns trabalhos de desenvolvimento interno:

- Biotecnologia – aplicações enzimáticas;

- Nanotecnologias – pretende-se continuar o trabalho que vem sendo desenvolvido há já algum tempo, nomeadamente pela aplicação de nanopartículas e nanocoatings, contribuindo para a geração de artigos com novas funcionalidades.

GAPI – Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial

O CTIC dispõe de um novo serviço de apoio às empresas, o GAPI - Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial, reconhecido pelo INPI.

A Propriedade Industrial visa a proteção das invenções, das criações estéticas (design) e dos sinais usados para distinguir produtos e empresas no mercado.

Neste sentido o GAPI do CTIC, tem por objetivo:

- Divulgar a importância da proteção da imagem e dos investimentos em I&DT numa política de internacionalização;

- Promover a sensibilização das PME em matéria de PI (ex.: Pré-Diagnósticos);

- Implementar atividades de suporte ao “enforcement”;

- Assistência Técnica à instrução de processos de Pedidos de Registo (modelos, marcas, patentes) e acompanhamento pós-registo para manutenção dos direitos adquiridos - Vigilância e difusão seletiva da inovação e de registos relevantes para o sector

- Desenvolver competências em “soft IP” (acordos de confidencialidade, acordos de consórcio e regulamentos de PI, segredo de negócio, entre outros).

- Levar a PI a públicos complementares, desenvolvendo materiais e atividades específicas, por exemplo para escolas.

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RITECA – Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura-Centro-Alentejo

O objetivo deste projecto é criar uma colaboração entre instituições de Portugal (nas regiões do

Centro e Alentejo) e Espanha (na região da Estremadura) que vise a investigação, o desenvolvimento

tecnológico e a inovação em áreas tão díspares como:

- Valorização e conservação de ecossistemas representativos do sudoeste da Península Ibérica;

- Eficiência na utilização da água para regadio;

- Conservação e recuperação de recursos genéricos;

- Tecnologia agroalimentar e saúde;

- Materiais de construção.

Neste contexto compete ao CTIC, como entidade interveniente na execução deste projeto

transfronteiriço:

- Divulgar pela rede os resultados das suas atividades de investigação e desenvolvimento

tecnológico;

- Fomentar a participação de outros investigadores da rede nos seus próprios projetos de

investigação e desenvolvimento tecnológico.

Pense Indústria – Nova Geração

O projeto Pense Indústria está orientado para mobilizar os jovens, os seus educadores e as empresas

para o desenvolvimento da Formação e Qualificação Tecnológica - através da valorização do

conhecimento científico, técnico e tecnológico - essencial para a melhoria dos ativos da Indústria

Portuguesa, e consequentemente, a evolução da mesma.

As atividades deste projeto dividem-se entre:

- Escolas onde se visa sensibilizar grupos de alunos para divulgação global do projeto e apoio nas

atividades em que estes participem.

- CTIC no qual decorrem ações explorativas das atividades aqui desenvolvidas apresentando uma

imagem real de um local de trabalho relacionado com a indústria.

- Empresas onde os alunos podem ter um maior e mais real contacto com a atividade industrial;

- Realização de concursos F1 in Schools e Isto é uma Ideia

BTI Business & Technical Intelligence para PME

Este projeto visa promover a transferência pelas empresas do conhecimento discutido em Comités

Técnicos e de Normalização, necessário à atividade de empresas que pretendam dinamizar uma

presença internacional, traduzindo-se num benefício indireto para estas empresas (maioritariamente

PME).

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É também objetivo do projeto B&TI a promoção de uma rede de conhecimento, representada pelos

Centros Tecnológicos dos vários setores industriais, constituindo-se como um instrumento coletivo

importante ao serviço da melhoria da competitividade das empresas, nomeadamente visando a

dinamização da inovação tecnológica e do processo de internacionalização e criando condições para

uma maior e melhor penetração das PME nos mercados internacionais.

2.7 Formação O CTIC, como entidade equiparada reconhecida pela DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, procura dar sempre resposta ao tecido empresarial e às reais necessidades de formação, pelo que todas as formações ministradas pelo CTIC são registadas na plataforma online SIGO - Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa e consequentemente registadas na caderneta individual de competências.

Tendo em conta a esperada conjuntura difícil do país no próximo ano, e por forma a proporcionar às empresas formação sem custos, o CTIC dispõe de uma vasta oferta formativa, com apoio financeiro do POPH – Programa Operacional de Potencial Humano, contribuindo para reforço das competências humanas e profissionais dos seus colaboradores, com vista a um reforço de competitividade.

Por outro lado, o programa Formação-Ação que decorrerá até finais de Fevereiro de 2014, vocacionado para empresas Micro e PME, proporciona, além de formação específica, também uma forte componente de consultoria na área da gestão estratégica, com o intuito de fortalecer e definir objetivos mais competitivos para as empresas.

O CTIC continuará a disponibilizar formação profissional não financiada, abrangendo áreas específicas e ajustadas às empresas e desenvolvidas à medida das suas necessidades.

As parcerias estabelecidas com outras entidades têm um papel muito importante, pelo que pretende-se reforçar e dinamizar as parcerias existentes e criar novas.

Prevê-se aumentar e diversificar o leque de oferta formativa certificada, prevista para as seguintes áreas:

Desenvolvimento Pessoal, Línguas e Literatura Estrangeira, Secretariado e Trabalho Administrativo, Informática na ótica do utilizador, Segurança e Higiene do Trabalho, Construção Civil e Engenharia Civil, Comércio, Proteção do Ambiente, Marketing e Publicidade, Materiais (madeira, cortiça, papel, plástico, vidro e outros), Indústrias Alimentares, Hotelaria e Restauração, Secretariado e Trabalho Administrativo, Indústrias do Têxtil, Vestuário Calçado e Couro, Contabilidade e Fiscalidade, Metalurgia e Metalomecânica, Enquadramento na Organização/Empresa, Gestão e Administração, Eletricidade e Energia, Serviços de Transporte.

O CTIC será parte integrante e ativa no sector para a qualificação da fileira da moda, ou seja, irá conceber cursos do sector de curtumes que façam parte do Catálogo Nacional de Qualificações.

O curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho vai ser sujeito a um novo processo de homologação com uma revisão do mesmo, e pretende-se apresentar um pedido de homologação para a Reciclagem de TSSHT e Formação Pedagógica Inicial de Formadores.

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3. PLANO FINANCEIRO

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3.1 Pressupostos

Todas as previsões apontam no sentido de que o atual cenário económico-financeiro desfavorável se mantenha no próximo ano, pelo que as previsões constantes dos quadros seguintes refletem essa realidade.

As projeções apresentadas para 2013 têm como base os dados da atividade do Centro até Outubro.

Para 2014 foram traçadas perspetivas de alguma contenção, tendo em atenção o acima referido, a que acresce o efeito negativo da mudança do Quadro Comunitário de Apoio, no âmbito do qual se enquadra uma parte dos serviços prestados pelo Centro.

Assim, espera-se uma redução do volume de prestação de serviços, a par também de uma quebra nos subsídios à exploração provenientes de alguns projetos e de cursos de formação financiada que terminarão ao longo do ano de 2014.

Acompanhando esta redução, os custos de exploração deverão também conhecer alguma contração, mais evidente no Pessoal e nos Fornecimentos e Serviços Externos, motivada nestes últimos essencialmente por um menor volume de subcontratação de formadores.

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3.2 Balanço Previsional

RÚBRICAS 2013 2014

ATIVO

Ativo não Corrente Ativos Fixos Tangíveis 863.070 941.677

Participações financeiras -mét. equiv. patrimonial 0

Participações financeiras - outros métodos 29.970 29.970

Ativos por impostos diferidos 726 789

Total Ativo não Corrente 893.766 972.436

Ativo corrente Inventários 42.300 36.000

Clientes 470.628 398.412

Estado e Outros Entes Públicos 0 0

Outros Contas a Receber 1.054.736 604.496

Diferimentos 5.256 5.519

Depósitos Bancários e Caixa 4.820 5.250

Total Ativo Corrente 1.577.739 1.049.677

TOTAL DO ATIVO 2.471.505 2.022.113

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital Realizado 311.000 311.000

Reservas Legais 22.079 22.079

Outras Reservas 438.267 438.267

Outras Variações no Capital Próprio 609.972 557.960

Resultados Transitados -55.420 -71.308

Resultados Líquidos do Período -15.889 -14.480

Total do Capital Próprio 1.310.010 1.243.519

PASSIVO Passivo não Corrente Financiamentos obtidos 33.213 18.413

Passivos por Impostos diferidos 148.174 133.929

Total Passivo não corrente 181.387 152.342

Passivo Corrente Fornecedores 319.000 272.000

Estado e Outros Entes Públicos 77.400 71.200

Financiamentos obtidos 157.800 149.800

Outros Contas a Pagar 92.367 90.268

Diferimentos 333.540 42.984

Total Passivo Corrente 980.108 626.252

TOTAL PASSIVO 1.161.495 778.594

TOTAL Capital Prop+Passivo 2.471.505 2.022.113

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3.3 Conta de Exploração Previsional

RÚBRICAS 2013 2014

RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e Serviços Prestados 898.868 802.983

Subsídios à Exploração 465.497 299.802

-Directos 55.240 31.185

-De Prestação de Serviços 410.257 268.616

Custo Merc. Vendidas e Mat. Consumidas -64.500 -42.000

Fornecimentos e Serviços Externos -532.253 -354.891

Gastos com Pessoal -696.949 -671.700

Imparidade de Dividas a Receber -12.000 -13.000

Outros Rendimentos e Ganhos 92.878 70.457

Outros Gastos e Perdas -46.000 -8.410

Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 105.541 83.240

Gastos/ Reversões de Depreciação e Amortização -101.630 -77.619

Imparidade de Inv. Depreciáveis/ amortizáveis 0 0

Resultado Operacional (antes gastos financ.e imp.) 3.911 5.620

Juros e rendimentos similares obtidos 0 0

Juros e gastos similares suportados -15.600 -16.200

Resultados antes de impostos -11.689 -10.580

Imposto s/ o Rendimento do Período -4.200 -3.900

RESULTADOS LIQ. PERIODO -15.889 -14.480

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3.4 Prestação de Serviços por área

Rúbricas 2013 2014

Prev. Prev.

Laboratórios 220.517 209.600

Consultoria Tecnológica 337.455 228.960

Certificação – Sistemas de Gestão 175.619 161.185

Formação 69.876 109.638

Controlo Emissões Gasosas 95.402 93.600

Total 898.868 802.983

3.5 Subsídios de Projetos

Descrição 2013 2014

MaisCTIC - Exploração 55.240 31.185

Riteca II 9.000 -

Filmeque -1.532 -

Be Nature 14.584 -

Produtech 32.754 -

Projecto NEWALK 25.191 11.583

Pense Industria 2020 7.802 -

B&TI 2011/2012 6.174 -

Gásclean 8.280 -

Valenerg 9.025 -

Formação ação PME 148.154 33.373

Formação ação Micro 73.606 22.514

POPH CTIC Alentejo 35.493 51.416

POPH CTIC Centro 23.245 35.096

PING 7.184 33.625

Gapi Horizon 3.884 19.052

B&TI 3 7.413 26.409

Transleather - 35.550

Total Geral 465.497 299.802

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3.6 Fornecimentos e Serviços Externos RÚBRICAS 2013 2014

Prev. Prev.

Subcontratos 251.636 162.391

Serviços especializados 149.314 68.700

Trabalhos Especializados 111.012 30.840

Publicidade e Propaganda 16.527 8.000

Vigilância e Segurança 4.251 4.560

Honorários 1.798 9.300

Conservação e Reparação 11.828 13.500

Outros Serviços 3.898 2.500

Materiais 20.368 18.000

Ferramentas e utensilios de desgaste rápido 9.518 9.000

Livros e Documentação Técnica 8.072 6.000

Material de Escritório 2.778 3.000

Energia e Fluídos 40.345 40.900

Electricidade 12.981 12.000

Combustiveis 25.572 26.500

Água 1.791 2.400

Deslocações, estadas e transporte 28.414 27.100

Deslocações e estadas 28.194 27.050

Transporte das mercadorias 220 50

Serviços Diversos 42.177 37.800

Rendas e alugueres 13.051 9.000

Comunicação 12.223 11.400

Seguros 7.682 7.900

Contencioso e notariado 0 200

Despesas de representação 525 400

Limpeza, higiene e conforto 2.066 5.400

Outros serviços 6.630 3.500

TOTAL 532.253 354.891

3.7 Proveitos Operacionais

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Alcanena, 13 de Novembro de 2013

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