22 CONTOS ERÓTICOS...
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Por que não fizemos isso antes?
Michê: A Fast-Foda
Foda-me no terraço
Sorte a minha ela ter viajado
Hoje eu quero te ver
Sobre aquela vontade de...
Conto de um (sa)fado – Parte I
Conto de um (sa)fado - Parte II
Conto de um (sa)fado – Parte III
Me fode logo, eu não consigo mais me segurar
Quero te ensinar como se faz...
Sumário
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Eu ainda sei te foder muito bem
Eu escolho ser sua puta
Que isso fique entre nós
A foda de inauguração - Parte I
A foda de inauguração - Parte II
Não quero sexo, quero uma boa trepada
Apartamento 703
A menina má
Em chamas
A ruiva do metrô
Meu Tinder é foda
Eu nunca soube quando o desejei pela primeira vez, talvez tenha sido anos atrás,
talvez tenha sido somente no dia em que ele confessou seu interesse por mim. Até
pouco tempo, eu achava que amigos jamais poderiam se relacionar, assim, tão de
perto, tão se encaixando um ao outro. Mas eu soube como é bom se encaixar nas
novidades… Que novidades, hein!
As primeiras palavras trocadas entre o cara do sorriso largo e eu não eram tão
lembradas, mas as palavras que trocamos quando houve um interesse além da
amizade, essas sim fazem parte de uma recordação bem recente, não no tempo,
mas na memória. E foi assim que ele apareceu para uma visita, após meses sem nos
vermos.
Conversa vai, conversa vem.
– Quer ir lá pra casa? – Ele perguntou em um tom em que acreditava que eu não
aceitaria.
Por sermos amigos de longa data, já sabíamos algumas atitudes que eu não tomaria
e ir para a casa dele, definitivamente, não era algo comum da minha personalidade
curiosa. Mas eu sou curiosa e isso já abriu precedentes para minha imaginação ir
além.
– Não sei se é boa ideia eu ir para sua casa. Somos amigos. – respondi, desconfiada.
– Tudo bem! Estou aqui para o que precisar. – ele disse.
Naquela noite, talvez não fosse mesmo o momento para algo mais. Porém, foi ideal
para o primeiro beijo, daqueles de tremer as pernas e deixar a vontade de ser
beijada por mais tempo. Um breve tchau e pouco depois chegou uma mensagem no
meu celular deixando nítidas suas reais intenções – “Não sei o porquê mas eu
quero você, tô te querendo muito”. Sorri, claro. O desejo era recíproco.
Por que não fizemos issoantes?Thayse Lopes
O dia passou, mal nos falamos, apenas o básico. Até que, ao final daquele domingo,
ele me enviou outra mensagem com o texto:
– Posso ir te buscar? Quero ficar mais um tempo com você.
– Pode sim, te espero às 20h. – eu respondi, vencida pela curiosidade do beijo da
noite anterior.
Às 20h ele estava lá, me esperando. Seguimos para a casa dele, meio desconfiada,
eu nunca havia ido nesse novo endereço e talvez por isso um certo desconforto.
Veio um novo beijo, um abraço, uma vontade de mais e mais, e veio. Vieram mais
beijos naquele quarto quente, mas aconchegante, veio o corpo dele desejando o
meu, veio um som ambiente para uma perfeita noite de trepada. Tocava Miguel. Em
gostos musicais, nos parecíamos muito, era música para foder.
A boca dele deslizava pelo meu pescoço, suas mãos apertavam a bunda, que ele
confessou ter curiosidade em pegar. Seu beijo destilava saliva na minha boca, era
desejo e muito desejo. Nos olhávamos desacreditados que estávamos fazendo
aquilo. Suas mãos tiravam minha blusa, suas mãos fortes e grandes tinham o poder
de segurar todo o meu corpo com toques firmes e sutis. Não tive como esconder
como estava excitada quando ele as colocou dentro do meu short. As “sujou” e
retornou-as para sua boca, sentiu meu gosto e me fez sentir ainda mais tesão.
– Seu gosto é uma delícia. – ouvi ao pé do ouvido.
Tirou meu short, me deixou de calcinha e a afastou de lado, de modo que minha
boceta ficasse quase toda à mostra, ali, disponível pra ele. Ele, com os dedos a
massageou, me fez suspirar, aos poucos. Enquanto estimulava meu clitóris, enfiava
um, dois dedos dentro de mim. Suas mãos estavam bem molhadas, eu não
precisava de nenhuma lubrificação diante do tesão que estava sentindo com ele.
Meus gemidos pareciam música para ele, o músico, que ficava ainda mais com o
pau duro na minha mão.
Sua língua quente foi passando pelo meu pescoço, desceu ainda mais, me
arrepiava, desceu para minha barriga enquanto minha respiração acelerava. Abri as
pernas literalmente para ele, eu sabia onde queria que ele colocasse aquela língua e
ele colocou. Começou pela minha virilha, sentia sua respiração quente sobre minha
boceta, até que senti sua língua passar suavemente nela. Primeiro foram lambidas,
das mais sutis possíveis. Depois ele parecia comer aquilo que ele demorou anos
para experimentar. Instintivamente senti a ponta da língua dele dentro de mim,
prendi a respiração para sentir aquela sensação incrível. Ele enfiou-a bem fundo,
fazendo movimentos circulares com ela lá dentro. Eu estremecia, claro. Ele tirava,
lambia, chupava e às vezes via que ele engolia o que saía de mim. Que delícia era
sentir a língua quente dele dentro da minha boceta! Ele tirou e falou:
– Não sabia que você era tão gostosa.
É, eu também não sabia que ele chupava tão gostoso daquele jeito.Na mesma
posição em que eu estava ali, me movi quase em 180º e fiquei por cima dele. Me
deparei com aquele pau grosso e grande, bem compatível com a fama que os
negros têm. Não pude deixar de desejar, lambi. Ele parou. Parou de me chupar e
pareceu esperar uma nova lambida minha. Assim, eu fiz. Lambi de novo. Ele
suspirou. Segurei aquele pau nas minhas mãos e chupei de uma vez, sem dar
espaço para carícias.
– Puta que pariu!! – eu ouvi dele.
Confesso que dei risadas e continuei fazendo o que ele e eu gostávamos, chupar.
Ele de um lado e eu de outro. No melhor estilo 69. A cada chupada no seu pau, ele
endurecia, eu o sentia pulsar na minha boca. Paralelo a isso, aquela língua deslizava
pela minha boceta.
Passados alguns minutos ali com cara entre as minhas pernas, deixando a barba
toda molhada com a minha boceta, ele veio me beijou, tirou minha calcinha e
enfiou o pau tão devagar quase parando que tive vontade de gritar. Gritar de tesão
mesmo e pedir para ele me foder de todas formas e pedi.
– Me fode mais.
E ele assim fez, colocou minhas pernas sobre seus ombros, segurou no meu quadril
enquanto eu estava deitada na cama e enfiou até que senti seu pau bem fundo na
minha boceta. Senti aquelas metidas por longos minutos enquanto ele gemia e o
suor caía sobre mim. Depois me virou de lado, com uma das minhas pernas
esticadas rumo ao seu rosto, de modo que eu ficava encaixada junto ao pau dele.
Segurou minha perna com uma mão, meu quadril com a outra e ficou tirando e
colocando em movimentos repetidos. Que delícia!
Com as pernas ainda trêmulas, fui colocada de quatro, com o rosto apertado contra
o colchão e fodida da melhor maneira que eu jamais imaginei ser por aquele
homem.
– Quero te comer mais, de todas as formas. – ouvi dele em alto e bom som.
– Eu quero mais, pode me comer. – consenti, sem nenhum arrependimento.
E assim ele fez, de um jeito que só de pensar, já sinto vontade de repetir.
Me levantou, encaixei minhas pernas na sua cintura e fui levada para uma mesa. Ele
me colocou sentada sobre ela, abriu bem minhas pernas, se encaixou entre elas,
enfiando ainda mais boceta adentro. Cada batida é ritmada, ritmada com a música
que estava tocando, com minha respiração, com nossos gemidos e, por fim, com
meus gritos.Gritei, gemi e à medida que executava tais sons, mais ele metia, mais
rápido, mais intensamente, suava, me apertava e eu continuava a gritar. Metia
tanto, se enfiava tanto em mim que gozei, enquanto gritava de prazer. Ele
continuou na mesma sequência, me fodendo e não demorou muito para eu ouvir
seu gemido mais forte e seu pau ainda mais pulsante dentro de mim. Ele, que
parecia insaciável, estava gozando e me fazendo delirar com a melodia dos seus
gemidos.
Nos abraçamos ali mesmo. Ele de pé, eu sentada em cima daquela mesa que depois
notei que não era utilizada para nada, a não ser amontoar pequenas coisas. Nos
abraçamos e sorrimos um para o outro com aquela incógnita “Por que não fizemos
isso antes?”.
“Quem quer pau, quem quer pau, quem quer pau”, entrei cantarolando no quarto,
com o meu na mão, num movimento que ainda me causará LER; ela se perdia entre
olhares e risadas de inconformismo, afinal, havia negociado uma foda, e não um
stand up nada engraçadinho. Aliás, deixe-me contar: sou michê… Garoto de
programa, puto, prostituto ou outras denominações que você queira usar, podendo
ser amor, amante, personal fucker ou pirocaria – seguindo a tendência gourmet de
adicionar “ria” ao final de tudo.
Para situá-los: aquela que rira era uma cliente nova, que estava um tanto quanto
apressada ao telefone por sinal, na certa por haver alguém ao redor, o que fez com
que falasse meio sussurrado. Confesso ter me sentido um pouco Mario Alberto ao
ouvir aquela mulher dizer “eu quero foder”. Eu quero, tu queres… Nós queremos:
acertamos trinta minutos de fast foda, que poderia não ser ideal, mas enganava
bem.
Voltando a este conto que eu lhes conto. O ar de comédia dissipou-se rápido
naquele local. Talvez o fato de ter uma rola a frente envesgando-lhe os olhos, o que
fez um tesão absurdo encharcá-la, tenha contribuído para a mudança de postura.
De praxe, foda-se os nomes, eu não perguntei quando atendi ao telefone, nem
perguntaria agora que se postava diante de mim – não perguntei nada, na verdade
-, apenas disse singelamente: “Contanto que não me enfie nada rabo adentro, faça
o que quiser”.
Sentou-se na beirada da cama e abriu as pernas, roçando-se com três dedos por
cima da calcinha; puxou-me suavemente para mais perto pelo meu pau e iniciou
uma punheta delicada, carinhosa, quase como a hábil mão de uma namorada que
deseja relaxá-lo faz, aproveitando para olhar no meu rosto o quanto eu estava
apreciando aquilo – ah, porra… Não é porque faço o que faço que não gosto de
carinho! O melhor foi que na medida em que os toques em si iam se intensificando,
aumentava o ritmo em mim. De punhetação para a chupação foi um piscar: engoliu-
Michê: A Fast-FodaPietro Mirandez
me fazendo uma sucção literalmente do caralho. Já usou bomba peniana? Nem eu,
mas a sensação deve ser aquela… E era bom demais. As bochechas eram sugadas
para dentro do rosto enquanto a língua prensava a chapeleta contra o céu da boca,
tudo para comprimir ao máximo o espaço ali dentro e dar uma sensação
prazerosamente claustrofóbica. Depois, descia os lábios úmidos rola abaixo, mais
ou menos até a metade, e retornava àquele belíssimo movimento compassado na
cabeça. Mesmo com toda a experiência que possuo, sou obrigado a dizer que um
boquete bem feito ainda me tira do sério, e que não dou desconto por conta disso.
Com o tempo curto, contrariando minha vontade de encher de porra aquela boca
de modo que gerasse pigarro esbranquiçado para uma semana inteira, sugeri que
partíssemos para o fight logo. Eu não farei uma grande descrição da anatomia da
minha cliente, contudo, digo-lhes que era uma MILF perfeita, dessas de brilhar os
olhos de garotos que estão descobrindo o quão legal é bater punheta com a mão
dormente.
“Alguma posição?”, questionei-a como bom cavalheiro, e ouço o tradicional “frango
assado” como resposta, fazendo com que eu descartasse o kama sutra
mentalmente. “Boa escolha”, falei como um sommelier de foda. Pego a camisinha e
me distraio tentando acertar a parte do picote da embalagem, tempo o suficiente
para ela se jogar na cama, colocar as pernas num ângulo de noventa graus e deslizar
a calcinha até que a retirasse por completo, enfiar os dedos médio e anelar na
buceta e ainda gemer. Resumindo: eu devo ter demorado para caralho para colocar
a camisinha.
Encapado, fui à direção dela, tomei-a pelas ancas a trazendo para mais perto e abri
suas pernas. Lord que sou, encostei a cabeça na entrada e coloquei aos poucos,
quase um pedido de licença, nada de invasão bárbara, sentindo toda a temperatura
daquele corpo. Quando todo dentro, percebi algo que se alternavam entre
contrações e relaxações bem ritmados. “Pompoarismo”, perguntei-a, ao que me
respondeu com um risinho safado e um sim bem baixinho – já falei que tenho as
melhores clientes? Comecei um vai e vem bem afinado com o dela, que levantava
sutilmente o quadril facilitando ainda mais o movimento – estávamos tão íntimos
que quase perguntara o que teríamos para o jantar.
Eu me apoiava nos meus braços, ela passava as mãos sem parar por mim enquanto
jogava a cabeça para trás e mordiscava o lábio abafando o gemido a cada
empurrada, o que aumentava meu tesão e a vontade com que eu a enfiava, que,
por sua vez, fazia com que gemesse mais, o que ajudava ainda mais a aguçar o que
já estava aguçado… E entramos num ciclo finito de estocadas e sons. Quando dei
por mim, eu não estava mais com o corpo apoiado sobre os braços, pelo contrário,
estava totalmente deitado sobre ela, puxando a cabeça ainda mais para trás pelos
cabelos, o que expunha um pescoço gostosinho de se beijar, e a outra mão
repousando na clavícula, forçando-a contra mim quando eu a penetrava. Suas
pernas entrelaçavam-se no meu quadril, ajustadas, apertando-me para dentro dela.
Eu realmente a comia com muito gosto, qualquer coisa que ela me oferecesse eu
comeria: buceta, cu, boca ou até a cavidade auricular se estivesse disponível e
entrasse a cabecinha. Meu rosto se encontrava afundado no travesseiro, talvez
para não desconcentrar, algo meio primitivo. Bombava ininterruptamente. Suas
unhas, então, deviam desenhar algum quadro nas minhas costas com contornos
pouco convencionais, algo meio Picasso – mas não manjo muito de história da arte.
Seus gemidos abafados se libertaram e viraram gritos, um tal de aaaah, aaaah, aaaah
seguido de um huuumpf mais longo. Avisei-a: “Porra, vou gozar”. Quando eu enfio
mais forte sinto a sensação tão única da pequena morte, além de toda uma geração
de médicos, advogados, jornalistas, hipsters e mais uma caralhada de coisa nadarem
dentro de um reservatório de látex. Ela, por sua vez, tirou-me de cima dela
rapidamente e, tal qual uma pessoa tomada por um doce veneno do escorpião mais
viroso do mundo, recolheu-se em posição fetal com a mão na buceta, paralisada…
Se aquilo não era um orgasmo, era infarto, porém, um suspiro me aliviara o peito ao
saber que foi a primeira opção mesmo.
Depois disso, nada muito interessante, seguiu-se o protocolo: banho separado e
roupas vestidas. Não havia muito tempo para trocar intimidades com um
desconhecido, ainda mais que teria que buscar os filhos na escola… Esse trânsito
caótico de São Paulo é complicadíssimo! Deu-me três onças e foi embora pelo
corredor prometendo voltar. Algumas coisas não são fáceis, entretanto, tem horas
que eu amo o que faço.
Já se tinham ido cinco copos de cerveja e aquela maldita dose cor-de-rosa.
Amnésia, chamava. Parecia um suco de tutti-frutti servido em um copo
transparente, de plástico, desses que se acha em qualquer bar. Era para embriagar
ao primeiro gole de tanto álcool disfarçado de açúcar. Haja vista que a fila para ele
era enorme e mexiam-se como macacos para banana esses aí. Mal tomei a dose e
me lancei ao andar de baixo do bar para dançar um pop punk tocado de uma cabine
tosca. Não tinha mais nada para fazer naquele sábado que não ficar bêbada e
dançar até meus pés serem comidos pelo definhamento da sola. Uma boa transa
seria um presente. Mas a verdade é que não pensava nisso. Quando você termina
um relacionamento longo tende a agir de duas maneiras: ou fode, ou não fode. Eu
não estava escolhendo nem um, nem outro. Mas a verdade é que não achava que
conseguiria deixar minha boceta molhada por alguém dali. Isso até vê-lo no meio da
pista.
Dançava desengonçadamente uma dessas músicas de bandas de festival. Metia a
mão na cara com ares de quem já estava bem alcoolizado e se perguntava o que
fazia ali. Não tinha nada muito especial. Cabelos ondulados. Barba. Camiseta solta.
Casaco amarrado na cintura. Mas era uma bela combinação humana para um
homem. O mirei e não disfarcei que parei o que estava fazendo para o encarar. Ao
tirar a mão do rosto limpando o suor e respondendo “não sei” as perturbações
mentais, ele também me notou. E ficamos os dois a se olhar distante como caça e
caçador, sabendo que um poderia muito bem comer o outro ali. Adiantaria o passo
para perto, não fosse aparecer outra fêmea que o notara e lhe tirasse um beijo. Ele
mal retira os lábios dela e me fita. Voltando-se em seguida para ela. Que grande
merda. Sem foda hoje, pensei. Segui bebendo. Não tinha paciência para essas
coisas e perder tempo com vadios acompanhados era uma dor de cabeça de bordel.
Desprendi-me a dançar. Outros copos. Outras doses. Fui ao palco. Deus me livre
uma vida sem isso, repetia a mim, abraçando outros dali e cantando em um inglês
enrolando algumas da década de 90. Não costumo ter muito equilíbrio quando fico
bêbada. O que complica quando somo isso a flexibilidade que ganha meu corpo
com álcool. Àquela altura, madrugada a dentro, sabia que estava em ar de plumas.
Foda-me no terraçoIsadora Stentzler
Ah, amnésia. Achei uma das meninas com quem havia entrado no bar com aquele
doce rosa. Tomo outros goles. Deus, estava feliz demais. O palco já virava minha
casa. Cantava para a plateia como se fizesse um show. Nem parava para raciocinar
a lógica disso. É uma coisa que só fazia. E era até mágico. Não precisava ter razão.
Para dez reais, aquela festa parecia a melhor do mundo. Ali de cima mirei as
pessoas e vi o da barba, cabelos enrolados, casaco na cintura. Estava só. A fêmea
havia ido e eu iria chegar. Não tinha visto outros caras interessantes e minha boca
pedia outra boca. Estava farta de cerveja.
– Você está sozinho? – que merda de pergunta! Gritei comigo assim que o abordei
desse jeito, trazendo sua atenção para mim. Poderia ter falado tantas coisas, ou não
ter falado nada. Achei ridículo.
Mas ele respondeu:
– Te vi desde que cheguei – e falou coisas mais que nunca saberei dizer o que
foram. Só aproveitei que estava perto do meu ouvido e me aproximei mais,
colocando uma das minhas mãos envolta do seu pescoço e deixando suas mãos
envolverem minha cintura. Sorri olhando sua boca se movendo e falando coisas que
não interessavam para mim. O beijei.
Cristo! Após dois anos beijando a mesma boca, encontrar outros lábios fazem de
você uma virgem. Deixei que sua boca guiasse a minha até encaixarmos nossa
língua numa dança de salivas. Ele puxou-me mais para perto. Caralho, estava me
excitando. Solto sua boca. Olho seus olhos. Sorrio. O beijo com força. Que tesão!
– Cara, quero te dar, mas to menstruada – anunciei.
– Vem pra cima – disse, tomando-me pela mão e puxando-me para o andar
superior.
Acima era bem escuro. Ambiente ideal. A foda que nem fazia questão poderia
acontecer ali mesmo. E eu queria.
Ele me encosta na parede. Ah, me foda. Minhas mãos desceram à sua calça, abrindo
o cinto. Já peguei alguns cintos. Aquele tinha um fecho fácil e isso estava me
deixando a vontade com aquele rapaz. Deixava sua barba encostar meu rosto e sua
língua se fundir com a minha. Abri suas calças e meti as mãos nos bagos. Delícia.
– Vocês serão expulsos se fizerem isso aqui – Caralho! Uma segurança do local
mete uma lanterna na nossa cara e interrompe o coito. O pau dele estava duro e eu
queria que me fodesse logo. Nem deixo a dona continuar e o tomo pela mão.
Arrastando-o pelo bar com as calças abertas. Dane-se. Achei outra parede. Ele me
força e beija-me da boca ao pescoço. Fecho os olhos e suas mãos vão ao meu zíper.
Quando abre a segurança estava ao lado direito. Nem deixo-a falar. Puxo-o para
baixo. Agora os dois com as calças arriadas.
– Vamos pra fora – o guio. Fecho o zíper. Aquele cara estava me deixando excitada.
– Puta que pariu, você é muito gostosa. Te vi quando entrou – falou de novo.
– Achei que você estivesse com namorada.
– Que nada.
– Mano, só me coma. Entra aqui.
– Mas é a Polícia!
– Vem de boa.
– Tem que ver se não tem câmera.
– Não tem não. Só vem.
O prédio era da Polícia Civil. Enfim poderíamos dar um pouco de prazer àquele
lugar. Encostamo-nos em um vão onde havia algumas tábuas e outros materiais de
construção. Era estreito e não passaria ninguém. Ele olhou para cima buscando
alguma câmera enquanto abri sua calça. Tirei o pau para fora. O beijei e comecei a
masturbá-lo. Ergui sua camisa e lambi seus mamilos. Ele me encosta na parede com
força e retira meu short. Mesmo menstruada enfiou a cara na minha boceta. Cristo,
ele estava fazendo isso mesmo. Meu clitóris dançava na sua língua e meu corpo se
esguia para cima e para baixo enquanto meu quadril rebolava comandado pelo
tesão.
– Cara, me coma – insistia. Queria aquele pau em mim – Tem camisinha?
Nem o vejo retirar o pacote e noto seu pau encapuzado. Protegido para entrar em
mim.
Viro-me e estico as mãos à parede, empinando a bunda em sua direção. Ele entra
em mim. Que delícia! Começo a gemer enquanto ele entra e sai. Me comeria com
força. E aquilo me deixava mais molhada.
– Puta que pariu. Você é muito gostosa. Não sei o que fazer contigo – repetia.
– Só me fode – Naquele vai e vem, seu pênis desencaixava de mim e ele pedia
desculpas. Achava graça da forma delicada e brusca com que me fodia naqueles
escombros.
– Me chupa – pediu.
– Viro-me e retiro a camisinha metendo seu pau na minha boca, enquanto
masturbava meu clitóris. Ele suspira. Não sei se foi a bebida, mas aquele pau estava
delicioso. Ele empurra minha cabeça. Então goza na minha boca.
– Caralho, você é muito gostosa.
– Mano, você que é muito gostoso – e realmente era. Estava ofegante. Ele tinha me
cansado. Foder em pé em lugar qualquer não provê nenhum conforto. Mas a
adrenalina excitava. Não havia gozado como ele. Então não seria aquela a última
foda. O sol nem tinha nascido. Queria mais um coito – Eu só to com sede pra
caralho.
– Vamos voltar pro bar e aí a gente pega água.
– A gente dá um pulo no banheiro. Toma da torneira mesmo.
– Pode ser.
Saímos de mãos dadas conversando coisa qualquer. Caralho. A foda havia sido boa
mesmo. Entramos no bar, corri ao banheiro, deitei sob a pia e tomei água. Ele me
esperava na porta. Pegou minha mão e saiu comigo. Olhei o relógio: 5 horas. Disse
para irmos a outro lugar e enquanto passávamos a porta encontrei uma das garotas
que foi ao bar comigo, sentada na calçada agarrada em um cara.
– AMIGA! – grita com o sotaque castelhano, chamando atenção de todos.
– Você tá aqui, sua puta! – a recebi.
– Miga, pega a chave de casa. Não vou voltar.
– Ah! Vou levar aquele cara pra lá, beleza?
– Miga, leve! Aproveite!
– Te amo, miga! – e dou um selinho nela. Estávamos bêbadas. Havia cinco dias que
estava dormido em sua casa e coroaria a cama acolhida com uma foda. Seria
perfeito.
– Mano, minha amiga deu a chave da casa dela. Ela veio do Peru pro Brasil.
– Caralho! Vamos fingir que somos do Peru e entrar nesse prédio, como hóspedes.
– Claro que sí!
De mãos dadas e sorrindo, com as roupas sujas se não de sangue de menstruação,
de terra, entramos no prédio desdenhando o porteiro e entrando no elevador.
Coloco o último andar.
– Já comeu alguém no terraço? – perturbei sua mente. Ele me beija e fala coisas
sobre mim. Não estava interessada em saber, só em ouvir sua voz tranquila e doce,
sentir sua boca na minha e sua barba no meu rosto. Nem me dei conta no número
de andares que subimos. Ao abrirem-se as portas fui atrás de uma que nos levasse
ao terraço. Encontrei-a à esquerda. Ele me segue. Após ela, outra porta e então
uma porta pequena. Que exigia um agachamento para ser cruzada.
– Puta que pariu! Caralho! – adorava aquela sequencia de palavrões que saiam de
sua boca – Olha isso, mano. Dá uma tirinha muito massa.
– Uma tirinha? Você desenha?
– Eu sou cartunista.
– Porra! Que massa!
– E meu, isso dá uma tirinha muito louca.
– Sim, mano! E, cara, isso aqui é alto pra porra – falo me apoiando na beirada do
prédio e vendo os passantes da Augusta como formigas. Olho para trás e o vejo em
uma parte superior. Uma escada apoiada na parede levava ao para-raios do prédio.
Encontro-o ali em cima e ele arranca meu short.
– Puta que pariu, você é muito gostosa – repetia diversas vezes enquanto ofegava,
me beijava e me tocava. Logo viro e me apoio em um bloco de concreto. Conseguia
ver a rua pequena abaixo, os prédios e o horizonte, que logo receberia raios do sol
para dissipar as nuvens. E só pensava que queria gozar ali mesmo enquanto ele me
fodia por trás. Já dispensávamos a camisinha e seu pau ficava quente em contato
com minha boceta, levando-me ao delírio. Gemia alto como puta que é paga para
isso. Nem sabia seu nome, mas isso não estava na lista de
prioridaaaaaaaaaaaaaaaaa – vou gozar! Ele se adianta e goza primeiro. Tira o pau
com pressa e lança esperma pra baixo. Deus, estava pegando fogo de tesão.
Nos beijávamos como dois pecadores. Mas não nos distanciávamos ao avançar das
horas. Pegamos o elevador e passamos pela recepção gargalhando, sem dar
satisfação as ovações do porteiro que ficou para trás. Fomos ao metrô, compramos
uma coca-cola e uma água e descemos na Liberdade.
O sol já aparecia nem tão tímido e conversávamos sobre várias coisas que nem
lembro. Eu só o admirava. Ou estava muito bêbada ou realmente era muito lindo.
Um pouco dos dois. Não soltei sua mão até a entrada do prédio. Elevador. Sala.
Quarto. Cama. Agora sabia seu primeiro nome e ele, o meu. Nos despimos e na
dança da cama me dobrou do avesso. Ele era extremamente excitante. Gozou pela
terceira vez e deitou-se nu com os braços abertos. Encostei minha cabeça no seu
peito. Dei-lhe um beijo e fechei os olhos. Estava quebrada. Só queria dormir. Que
fodAS! Pensava comigo em glória.
Foram só três horas de descanso. Logo sinto sua barba no meu pescoço, peito,
barriga. Era ele me acordando, já subindo em mim e deixando-me sem reação.
Queria aquilo. Cristo, por que não era acordada assim todos os dias? Iamos trepar.
Não há lugar em mim que não tenha tocado. Levou-me ao céu. Quarta foda. Gozei.
Não sentia minhas pernas e estiquei-me na cama. Ele deitou-se sob mim e mirou
meus seios:
– Caralho, olha isso. É muito lindo. Você se olha no espelho e fala o quanto seus
seios são lindos?
– Não – respondi após uma pausa, e rindo.
– Sabe de nada – e encosta a cabeça neles. Mexi no seu cabelo.
– Você é lindo.
– Sem barba pareço um bebê.
– Nem deve. É lindo. Gostei de você. Mas eu to indo embora.
– Você não é daqui?
– Sou do Sul. To indo hoje. Será que vou te ver de novo?
– Não sei. Quando vier a São Paulo, vá nas mesmas festas. Deixe a magia acontecer
– rio disso – Sabe que eu te vi desde que entrou na festa. Você é linda. E você sabe
que é linda. Só uma mulher que sabe que é linda abre mão do cabelo – estava
fascinada por sua voz, cabelos, barba e jeito. Deitado sob meus peitos estava eu no
melhor lugar para um domingo de manhã. Ele falava sobre fazer a tirinha. Elogiava
minhas tatuagens. Citava desenhistas. Mas eu só prestava atenção na sua boca se
movimentando e no castanho do seu olho. Não estava só bêbada. Ele realmente
era lindo.
Ao meio-dia, alcanço-lhe um copo de água. Ele veste-se. Nega um banho e vai
embora.
Nunca mais o veria. Mas as fodas boas começam e terminam assim.
Agora, só queria saber que porra cor-de-rosa era aquela que eu bebia.
Eu nunca quis transar com dois homens. Não me interessava, do mesmo jeito que
chupar uma buceta também não me apetece. Sempre imaginei que transar com dois
homens seria meio desastroso, até bem mais que beijar outra mulher. Imagina dois
homens, dois paus, 4 mãos fortes. Isso não pode dar boa coisa. Eu sempre pensei
que a coisa toda estava resumida ao casal. Dois, um encaixe perfeito. Uma dupla.
Fosse pau com pau, buceta com buceta, mas que fossem dois, apenas dois.
A vida sempre surpreende, não é? De repente me vejo em uma festinha estranha,
pouca gente, conhecia só uma pessoa. Observo tudo de um canto. Fico ali, vestindo
um jeans e uma camiseta de banda. Gosto de observar. Mantenho meu copo
sempre cheio e meus ouvidos atentos. Gosto de ouvir conversas alheias. Perto de
mim vejo dois garotos, digo garotos porque eles aparentam ter uns 25 anos. Tenho
só 28, mas me sinto bem mais velha que isso. Eles estão falando de sexo, amo ouvir
histórias de sexo. Estão falando sobre os planos para a noite. Querem comer a tal
da Bia. Nunca vi, não faço ideia de como ela é, mas eles estão tarados por ela.
Ficaram 10 minutos enumerando as qualidades da moça, que além de gostosa, é
também inteligente e carismática. Porra! Preciso conhecer essa guria para aprender
um pouquinho sobre o tipo de mulher que eu quero ser. Alguém chega e comenta
que a Bia viajou de ultima hora para a casa dos pais, no interior, e os meninos
disfarçam a decepção. Admito que também fiquei desapontada, estava louca para
ver a Bia.
Pouco depois, os mesmos garotos estão andando pela festa sem nem lembrar
quem é Bia e eu sigo observando. Eles são lindos, me perco olhando os dois. Pego
um cigarro e vou para a rua, tô cansada do barulho. Sento num puff e fico olhando
a água da piscina, bem clarinha e parada. Penso que é um milagre não ter ninguém
ali. Estava quente, a lua linda. Me perco ali fumando e bebendo uma cerveja bem
gelada. Ouço passos e sinto alguém se aproximando. Me viro e me deparo com um
dos garotos. Ele senta do meu lado e começa a conversar. Impossível não pensar
que ele só quer o mesmo que queria com a Bia. Ele sabia conversar. E era lindo,
Sorte a minha ela terviajadoNat Welter
puta que pariu! Meia hora de conversa e já me sinto hipnotizada por ele. Não era de
uma beleza óbvia, era de uma beleza diferente, interessante. Comenta que mora ali
e que havia gostado de mim desde o instante que me viu. Naquele momento achei
melhor fazer de conta que acreditei, e a conversa seguiu por mais um tempo. O
amigo dele chegou e, finalmente, fomos apresentados, mas vocês não precisam
saber os nomes, não é?
Aquela conversa durou umas 2 horas, não sei ao certo, mas sei que eu estava
gostando tanto que quando a minha amiga resolveu ir embora, eu não pensei duas
vezes e respondi que ia depois. Fiquei ali sentada, falando sobre carreira, seriados,
política e food porn. Eles eram interessantes. Eram lindos e eu, que nunca cogitei
essa ideia, me peguei pensando em ficar com os dois. Seria injusto escolher um só,
não acha? Os convidados foram embora e a madrugada estava tão clara. O dono da
casa teve a ideia de tomarmos um banho de piscina e eu adorei. Algumas
oportunidades só aparecem uma vez, e eu estava bem a fim de aproveitar o
momento. Tirei a calça jeans, ficando de calcinha e camiseta. Sentei com os pés na
água, que estava bem gostosa e convidativa. Um deles pulou na água, fazendo um
som alto, em seguida o outro. Entrei na piscina e fiquei ali, entre os dois, pensando
na loucura que eu estava prestes a cometer. Um veio e me beijou, o outro também
veio e também me beijou. Ficamos revezando os beijos.
Nossas línguas se buscavam. As mãos deles, aquelas 4 mãos fortes, já estavam
tateando meu corpo inteiro. Um passava a mão na minha bunda e outro puxava
minha calcinha para o lado, enfiando os dedos na minha buceta. A mão na bunda
foi parar no meu cu e eu me contorcia de tanto tesão. Ele enfiou o dedo na minha
buceta melada e depois, sem muita cerimônia, enfiou no meu cu, mas enfiou com
vontade e gemi, contorcendo o corpo todo. Nesse instante, o que estava na minha
frente, tirou a cueca e começou a roçar o pau na minha buceta. Eu mal conseguia
parar de pé. Minhas mãos percorriam os corpos deles, minha boca buscava as bocas
deles. Não via a hora de ter os dois dentro de mim, encaixados, com seus paus
pulsando. Mostrando que eram acostumados a fazer aquilo, saíram da piscina,
sentaram com os pés na água e me puxaram para a beirada. Aproveitei para tirar a
calcinha. Bati uma punheta rápida para eles, esticando o corpo para dar uma
chupada, uma não, duas. Pegaram um lubrificante (à prova d’água, fiquei sabendo
depois) e passaram em seus paus. Eu olhava aquilo admirada. Garotos malandros,
tinham tudo preparado.
Um veio por trás e o outro pela frente. Começaram a me beijar: nuca, boca,
pescoço, seios. As mãos invadiam minha buceta e meu cu. Dedos melecados
deslizavam em mim. Minha buceta fervia, em alguns momentos pensava que iam
sair borbulhas na água. Sentia ela quente e melada. Ela implorava por um pau. Um
deles me deu isso, me fazendo gemer baixinho. Minha buceta pulsava, entrelacei
minhas pernas na cintura dele e rebolei. Sentia o pau entrando lá no fundo. O outro
agarrava minha bunda e enfiava os dedos no meu cu. Eu gozei tão rápido que nem
acreditei. Cheguei a ficar meio tonta, mas continuei. Queria continuar ali, mas não
ia conseguir lidar com dois paus dentro da água. Pedi para sair. Fomos para o
quarto e, lá, os dois sentaram na cama. Olhei para eles e ordenei que ficassem de
pé. Queria chupá-los assim. Tirei a camiseta molhada, fiquei de joelhos e comecei a
me deliciar. Começava em um e terminava no outro. Lambia as bolas de um e
depois do outro. Me dividi, me dediquei. Queria chupar até o fim, mas queria mais
era sentí-los dentro de mim.
Quando não estavam aguentando, me puxaram e levaram para a cama. Deitei e
eles deitaram junto. Me beijavam sem parar. Me masturbavam, me enlouqueciam.
Um desceu e começou a me chupar. Passava a língua nas minhas coxas e isso me
fazia gemer bem alto. E minha buceta pulsava. Puxei ele para cima de mim e guiei o
pau dele para a minha buceta. O outro, que estava chupando meus seios, virou e se
encaixou do outro lado. Fomos virando aos poucos, até que ele pudesse ficar
colado no meu corpo. Sentia o pau dele roçando no meu cu. Cada vez que passava,
eu gemia mais. Pensava na dor, pensava que não ia conseguir, pensava que ia
travar. Mas não sei o que aconteceu. Primeiro ele enfiou um dedo, depois dois e eu
rebolava no pau de um e nos dedos do outro. Rebolava sem medo, sem parar.
Queria sentir tudo ao máximo. Queria ir ao meu limite. Ele tirou os dedos e colocou
o pau bem na entradinha. Comecei a empinar a bunda, ajudando o pau a entrar
com as mãos. O pau do outro escapou da minha buceta e ele esperou um tempinho
para recolocar. Quando o pau entrou no meu cu, eu gemi, fechei os olhos e parei
por alguns instantes. Eles me beijavam e sussurravam loucuras. O pau voltou para a
buceta e os dois começaram a mexer com calma.
Nunca imaginei isso, nem nos melhores sonhos. Meu corpo mexia sem parar. Não
doeu. Não me senti invadida, nem um saco de pancadas indo para um lado e para o
outro. Eles me guiavam. Estávamos conectados, encaixados. Sentia os paus
pulsando em mim e isso me fazia mexer mais ainda. Rebolava gemendo. As mãos
passeavam pelos corpos, as bocas se encontravam.
Quando o ritmo acelerou, senti um calor no corpo inteiro. Minhas mãos
formigavam, o resto do corpo tremia. Os garotos me fodiam sem parar. E só
pararam um tempo depois de gozarem. Apertaram meu corpo contra o deles com
muita força e beijaram minha boca. Quando passou, suspiramos. Ficamos deitados,
sem falar nada por um tempo. Depois, um foi buscar cerveja, outro cigarro. Eu
fiquei ali esperando. Estava bem comida, suada, surpresa. Lembrei da Bia, sorte a
minha ela ter viajado.
Ei, tô mandando uma mensagem porque meus colegas de trabalho ficariam
assustados se eu ligasse e falasse todas as obscenidades que penso quando você
me vem à cabeça.
Acontece que tenho feito planilhas com o pensamento na sua cama, nós sobre ela,
fazendo uma melodia de gemidos e uma partitura de movimentos corporais muito
bem encaixados: língua quente no mamilo, unhas arranhando as coxas, boca na
boceta…
Coloquei a lingerie preta que eu adoro. Penso em te jogar na parede arrancar sua
calça e cair de boca em você. Te olho e com olhar te peço uma coisa só: “me come”.
Mas direito, gostoso, puxa meu cabelo pela raiz e me chama do que quiser. Crava
seus dentes no meu pescoço e me leva pra uma dimensão paralela… Uma dimensão
onde… não sei… Me leve pra algum lugar!
Acontece que estou mandando essa mensagem porque sabia que no começo dela
você ficaria muito excitado, com a boca salivando e provavelmente broxaria agora…
Eu gosto de transar contigo. Meu corpo gosta.
Mas acontece que por dentro, na alma, fica tudo vazio. Eu sempre imaginei que
quando você fodia com alguém que amasse e que te amasse de volta, as almas se
juntavam e dançavam como auroras boreais no céu, numa explosão de cores e
energia. Mas por dentro, tá tudo escuro.
Acontece que a gente nunca passa disso, né? Nunca passa de uma boa gozada (não
que isso seja ruim).
Eu tô querendo você hoje, mas com mais afeto que o comum, tô querendo te
colocar no colo passar a mão na sua cabeça enquanto vemos uma série qualquer.
Ouvir seus segredos, suas reclamações da vida, medos. Confesso, em vários
momentos de ócio, penso em todas as putarias que já fizemos juntos, me excita,
mas falta algo, é como um poema sem a chave de ouro final.
Hoje eu quero te verPaula Valentine
Às vezes, eu tenho uma vontade aguda de te mandar uma mensagem de manhã
dizendo que seu dia será lindo e que eu amo você… Às vezes, queria recebê-la
também.
Eu sei que essa liberdade de transar sem ter um sentimento ligado é bem legal e no
começo era muito bom mesmo. Mas eu estou cansada de alimentar o corpo, minha
alma tá faminta e não quero ser mais uma caixa de ossos chacoalhando pela
humanidade. Parece que fiquei presa na liberdade que disse pra mim mesma que
existia.
Nem sei se você ainda está lendo… O que quero dizer é que, eu gosto de você, que
se o sexo é incrível imagino as outras sensações do sentimento que temos nos
privado há meses.
Pra todo caso, eu ainda quero abrir as pernas e te deixar entrar pela porta de baixo.
Mas, entre pelo coração e me deixa te mostrar o resto da casa.
Hoje acordei com vontade de tapa na cara, puxão de cabelo e mordida na coxa.
Querendo no fim do dia ou da noite me sentir dolorida. E, por favor, não me olhe
assim!
Não quero nada leve, quero mordida na boca. Eu quero beijo nos lábios da minha
buceta! Lambidas e mordidas, sugue e morda devagar. E não se esqueça, tem um
pontinho lá dentro pra você por o dedo. E tem outro para, em movimentos leves e
sincronizados, me estimular: meu clitóris! Não se esqueça dele!
Lambe. Mais um pouco. Na verdade fique aí um bom tempo. Depois suba um
pouco, sem desviar os teus olhos dos meus e sugue meus seios. Eu sei que eles não
são firmes e lindos. Muito menos siliconados. Mas são deliciosos! E sempre me diga
isso!
Hoje quero ser chamada de puta. Gostosa. De cachorra. Me diga isso sem pudores
e me chupa mais. Não tenha nojo.
Pode me beijar na boca agora e não tire seus dedos de dentro de mim. Gosto de
sentir meu gosto. Me excita saber que você esteve me provando.
Hoje eu acordei gulosa. Preciso gozar, com dedos, lábios e língua.
Me coloque de quatro e meta sem dó. Me faz gritar, gemer e pedir mais. Mais. E
mais.
Não para.
Puxe meus cabelos, com força! Pare um pouco. E me deixe louca de vontade de
mais você em mim.
Dê-me lambidas em minha bunda. Estou louca de desejo e vontade de te sentir lá,
no meu lugar proibido. Coloque um dedo. Me chupe de novo. Agora mais dedos.
Quero gozar. Já estou quase lá!
Sobre aquela vontade de...Deise Dias
Quero sentir você dentro de mim de novo.
Eu quero falar, mas quero te deixar achar que quem manda é você. E você só me dá
quando quiser.
Você chupa.
E você volta a me foder. Fode deliciosamente.
Mas eu te lembro que quem manda aqui sou eu!
Te colocando deitado, eu quem comando o ritmo. Exibindo-me, apertando meus
seios, me tocando. Só eu tenho esse direito agora de colocar os dedos em mim.
Vou me apertar em você, vou cavalgar, gemer e rebolar. Pular em teu colo e
sempre gemendo. Gritando. Não se esqueça: Hoje a noite é minha!
Toda minha!
E assim que eu gozar vou me levantar e você fica ai quietinho.
Vou te chupar porque sou uma garota legal! Pegando devagar, lambendo aos
poucos. E sempre te olhando. Relaxe vou lamber tudo. Se segure, não é para gozar
agora!
Mas, estive pensando. Eu quero mais. Quero ser comida de novo.
Ter você em mim se tornou um vicio gostoso.
Agora quero você em pé, me segurando pela bunda. Quero mordidas de novo. Me
chame de vadia. De safada. Do que você quiser. Eu tenho pressa. Bata na minha
bunda. Bata na minha cara.
Quero gozar mais.
Me fode e eu te mordo em resposta. Te arranho porque está gostoso demais.
Com força, com tesão, com tapa, com vontade.
Vou descer e vou te chupar mais, quero engolir o máximo que posso.
Quero te olhar e sentir que sou eu o motivo por essa cara de excitação.
E depois que eu engolir tudo eu quero beijo e um sorriso de satisfação.
Fazia tempo que eu estava de olho nela. Morena, com seu 1,70m, olhos castanhos
num tom de mel. Uma boca carnuda sempre com batom vermelho. Usava aqueles
vestidos colados pra tirar o juízo de qualquer um.
Meu amigo havia me dito que aquela mulher era fogo, tinha ouvido isso por aí. Eu
duvidei, ela tinha um ar sensual sim, parecia muito confiante, dessas que sabia que
bastava tirar o cigarro da bolsa que, logo apareceria algum cara louco por uma
chance com ela para acendê-lo.
Mas eu ficava ali, parado no meu canto, minha Heineken na mão e cigarro barato
na outra. Ela, ficava lá com toda a pose na mesa ao lado da janela, pedia Martíni e
só, era a noite inteira assim. Comecei a trocar alguns olhares com ela, mas não
achava ainda que compensasse investir, ela me parecia do tipo que queria ser
conquistada. E eu do tipo que segue a regra do Christian Grey “Eu não faço amor,
eu fodo com força”. A diferença entre ele e eu, é que ele é ficção e eu estou aqui,
carne, osso e pura safadeza.
Continuei naquele lance só de tentar uma troca de olhar, não queria ainda jogar a
sorte pro ar e pôr tudo a perder. Mas aí fui pego por essa deliciosa surpresa, ela se
levantou, pagou a conta e veio andando em minha direção. Chegou bem perto do
meu ouvido e colocou a mão entre minhas pernas, parece que adivinhou que eu já
estava duro feito pedra. E com uma voz bem sensual falou bem ofegante na minha
orelha “Aceita uma aventura essa noite?”. Como sei que esse é um golpe baixo,
falar assim perto do ouvido só pra excitar, não deixei barato. Ela já estava de costas
pra mim, a agarrei por trás, bem forte pela cintura, passei minha língua bem
lentamente em sua nuca, motivo para deixá-la molhada já, falei: “Só se for pra te
comer por inteira.” Ela só me olhou com um sorriso no canto da boca e a
acompanhei até meu carro.
té aí não tinha visto o tal do fogo que meu amigo ouviu dizerem. Chegamos no
Conto de um (sa)fado –Parte IJosias Gonçalves
motel, eu já ansioso e sentindo que minhas roupas era uma prisão, queria me livrar
logo delas. Mas ela com toda destreza me encostou na parede, passou as mãos na
extensão da minha virilha até meu peito, me segurando contra a parede. Passou
aquela língua quente e macia por todo o meu pescoço e me deu um beijo e disse
assim: “Nada de pressa, primeiro eu quero uma massagem, você vai ter que me
surpreender e me deixar muito molhada antes de querer alguma coisa comigo”.
Oras, se ela queria que eu a surpreendesse era isso que eu iria fazer.
Como eu sei muito bem o que faço, primeiro arranquei os sapatos dela e joguei
para o lado. Aí foi só jogá-la na cama para avançar lentamente sobre o corpo dela,
passando a mão ainda sobre a roupa e dando beijos. Tirar o que vestia foi fácil,
comecei a tirar lentamente, roçando meu rosto contra aquelas coxas lisas e
perfumadas. Ela se mantinha concentrada, os olhos fechados e mordia a boca, mas
eu já podia prever os primeiros gemidos dela. Fui subindo passando a mão pelas
pernas, beijando as coxas, mas ainda sem chegar perto de onde eu mais queria.
Continuei levantando seu vestido e dei mordidas leves na barriga segurando com as
mãos sua cintura. Levantei mais um pouco até a altura do pescoço e dei mordidas
em cima dos peitos dela, eu sentia seu coração acelerado, batendo forte, sinal de
quem estava gostando e eu fazendo do jeito certo. Tirei tudo e joguei ao lado da
cama. Ainda não tinha reparado, mas ela estava com uma lingerie vermelha, linda no
corpo dela. Tirei a parte de cima e deixei na cabeceira da cama.
Ela estava extasiada, respondia a todos meus comandos como se estivesse num
transe profundo. Mordia a boca descontroladamente, agarrando firme o lençol. Pra
tirar a calcinha, coloquei um pouco mais de emoção, arranquei ela com os dentes,
ou melhor rasguei ela com os dentes, ainda no corpo dela. Agora era a hora da
massagem que ela queria. Me mandando ir até a bolsa dela pegar um óleo que
carregava lá. Peguei o óleo e voltei pra cama, era um óleo de uva, derramei em
minhas mãos agora pronto para lambuzar ela. Eu a tinha agora em meu poder, sem
roupas, deitada na cama pronta para desfrutar de todo o tesão naquela noite.
Me coloquei entre suas pernas, com minhas mãos segurando firme sua cintura para
lhe tirar o controle. Era a hora de cair de boca nela, sentir todo aquele tesão
escorrendo dela em minha língua. Comecei a dar mordidas na lateral da coxa
direita, passei para a esquerda, queria fazer um pouco de suspense ainda. E ela já
louca, esperneando, tentando se livrar de minhas mãos que a segurava. Não só
gemia alto agora, gritava palavrões me mandando chupá-la por inteira. Mas para
mostrar que ali é eu que mando, mandei logo calar a boca e a segurei ainda mais
forte.
Ela estava louca, não conseguia nem abrir mais os olhos de tanto tesão, a
respiração descontrolada, ofegante. Mas antes eu queria deixar ainda mais louca,
eu decidi. Comecei a usar meus dedos, primeiro só as pontas, massageando bem de
leve, sentindo ela pulsando em minha mão. Coloquei mais um pouquinho, a
sentindo cada vez mais molhada e quente, lutava para se manter firme na cama,
gemendo e falando entre uma respiração descontrolada e outra pra chupar logo,
não aguentava mais de vontade de gozar.
Agora sim era a hora de mostrar a ela tudo o que sei. Comecei a percorrer ela toda
com minha língua, sentindo-a molhada e quente. Soprando de leve para se arrepiar
por inteira, e logo em seguida usando minha língua para causar uma sensação ainda
mais gostosa. Usava também minha barba para fazê-la arrepiar, sentia a sua pele se
arrepiando toda, do tipo de arrepio que gela até a espinha. Mas isso foi demais, ela
se contraiu, gemou alto, agarrou firme o lençol e antes que gritasse de prazer, não a
chupei, mas a suguei toda, ela gozou como nunca. E eu mostrei que eu sei chupar e
surpreender.
Ela queria ser surpreendida não queria? Não só mostrei que sei surpreender como
mostrei que sei chupar uma mulher, melhor que muitos homens por aí que chegam
perto e fazem cara de nojo. Mas eu ainda nem comecei, pode acreditar. Como ela
tinha me dito que eu só teria alguma coisa com ela se a surpreendesse, era hora de
mostrar o que mais sei, muito mais na verdade.
Não dei nem tempo de recuperar o fôlego e a intensidade da última gozada, a virei
de bruços, a puxei pra perto já de quatro. Antes mesmo de fazer qualquer coisa,
queria sentir essa pele quente em minha mão. Dei um tapa bem forte naquela
bunda gostosa dela, daqueles tapas que o eco preenche o quarto. A puxei forte
pela cintura, me encaixando nela, me sentindo inteiramente dentro de seu corpo,
quente, molhado e gostoso. E eu metia forte, queria que ela gemesse alto pra mim,
que mostrasse que estava gostando. Eu sentia sua pele quente, batendo cada vez
mais forte contra meu corpo.
Eu arranhava aquelas costas que estavam totalmente a minha disposição, mandava
dizer que estava gostando, mas tinha uma coisa que estava me matando de tesão.
Era o cabelo comprido dela, não me contive mais, me agarrei nele com a mão
direita. Dei duas voltas com seus cabelos em minha mão, a segurava como se
estivesse domando uma fera sedenta por prazer, sedenta por sexo, sedenta pra ser
comida de verdade. Enquanto a puxava forte pelos cabelos e metia mais forte
ainda, eu olhava seu rosto, uma cara de safada, daquelas que estavam gostando e
muito. E ela pedia mais, mais forte, mais rápido – me deixa exausta. Os olhos
fechados, na boca um sorriso, não um sorriso de alegria, mas um sorriso de quem
estava sendo satisfeita. E foi um bom tempo assim, tempo suficiente para que nós
dois estivéssemos com o coração a ponto de romper o peito.
Já sentia meu suor escorrendo pela pele e caindo em suas costas, ela realmente era
fogo como disseram. E eu gosto disso. Dei um último puxão em seu cabelo,
trazendo pra mais perto, mordi a sua orelha e com a voz ofegante e rouca mandei:
“Cavalgue como uma louca em mim”. Larguei o cabelo, acariciei de forma leve sua
Conto de um (sa)fado -Parte IIJosias Gonçalves
bunda, e mais um tapa pra arder de tanto tesão. Me deitei na cama, ela já vinha
direto em cima de mim, mandei parar e disse: “Você vai vir lentamente, me olhando
com aquela cara de safada que tinha no rosto quando estava de quatro, aí então
você cavalga”. E ela veio, avançando lentamente, me olhando, mordendo os lábios,
ofegante.. Se ajeitou em cima de mim, inclinou sobre meu peito e se encaixou
lentamente. Se deslizou até seu corpo encostar no meu. Fechou os olhos,
gemendo, começou a rebolar em cima de mim. Eu agarrei seus peitos, apertava
eles, sentia eles, arrepiados, empinados, era tanto tesão.
Pedi para que continuasse assim, rebolando lentamente, me segurei na cintura dela,
como que para conduzir. Fiquei olhando se movimentar em cima de mim, poxa
como ela é gostosa, não gostosa do tipo só bunda grande e peito grande. Gostosa
no tipo que faz gostoso, que aproveita o momento. Que pede mais.
Agora eu queria mais que reboladas, disse: “Agora você vai cavalgar, soltar essa
louca que gosta de sentar gostoso, com força, até as pernas não aguentarem mais”
E foi isso que ela fez, num ritmo frenético sentava forte, gemia alto, vezes ou outra
eu dava tapas em sua bunda com a ponta dos dedos, e pedia pra ir mais rápido,
“Geme bem alto pra mim”. Me agarrava em seu peito com a boca, mordia ele, ela
dizia gostar – dá mais tesão, morde que eu gosto, deixa marcas pra saberem quem
é que me fodeu gostoso. Deixei roxos por todo o peito. Segurei-a pela cintura e
fazia com que sentasse mais forte em mim. Nunca vi uma mulher tão louca por
cavalgar, daquela maneira. Parecia não se cansar. Eu sentia que já não aguentaria,
estava quase gozando, mas eu queria mais, queria segurar até a última gota de
tesão pra ela. E antes mesmo que dissesse isso, relaxou o corpo em cima de mim e
gozou mais uma vez. Estava ensopada agora, gostosa pra ser chupada mais uma
vez. Mas não agora.
Ela relaxou o corpo, coração acelerado, saiu de cima de mim e caiu para o lado da
cama, respirou, se recompôs e num pulo se levantou. Fui pego de surpresa, me
puxou pelas duas mãos, me deixando de pé ao lado da cama. Se aproximou mordeu
meu pescoço enquanto com a mão direita me acariciava mais embaixo, segurando
firme, fazendo movimentos lentos. Começou a descer, beijou meu peito, se
segurando em meus braços. Me mordeu, desceu lambendo até a barriga e me
mordeu mais uma vez. Se ajeitou no chão, ajoelhou, olhou pra cima, com cara de
safada e disse – vou te chupar até a última gota, goza até não aguentar mais.
Eu só tinha uma coisa a fazer, fechei os olhos e relaxei. Ela se segurava em minha
cintura, passou a língua de cima a baixo e engoliu tudo. Me chupava forte, com
tanta vontade, que eu já me contorcia. Desejando estar encostado na parede, mas
me mantive forte. Sugava com tanta destreza que eu não queria que acabasse, me
segurava para não gozar logo.
Abri os olhos, com as duas mãos segurei firme seu cabelo, sua cabeça, ordenei que
olhasse pra cima, queria ver a cara de satisfação me chupando. Ela chupava
ferozmente, insaciável e eu devolvia um sorriso safado “Vai, chupa gostoso, que eu
quero gozar muito pra você. Pra sentir meu gosto e levar um gostinho de quem
sempre vai querer repetir essa aventura, pra ser fodida novamente”, eu disse. E ela
chupava mais e mais forte, já não me continha mais, segurei sua cabeça bem forte
contra minha cintura e gozei, um jato forte e quente de todo o meu tesão. E sugou
ainda mais, até não restar mais nada. A soltei e fiquei ali parado com todo o torpor
do que acabou de acontecer, olhou pra cima e perguntou – Fiz direito? Ainda
ofegante só consegui dizer “Você foi demais”.
Ainda se mantinha ajoelhada, me olhando com um sorriso, mordia a boca e passava
a língua por ela para deixar molhada. Já recuperado, a peguei pelos pulsos e a
levantei num movimento forte e rápido. A prensei com o rosto contra a parede,
segurei suas mãos em nas costas, deixando-a em meu poder. Beijei sua nuca, passei
Conto de um (sa)fado –Parte IIIJosias Gonçalves
minha língua por ela, se arrepiou. E a penetrei mais uma vez, forte. Gemendo muito
e eu a satisfazendo. Soltei as mãos, ela se apoiou na parede e pedia mais, queria
gozar ainda mais comigo.
A virei pra mim, olhando intensamente em seus olhos, peguei-a em meus braços
jogando na cama. Fui por cima, me encaixei, queria a comer e ouvir seus gemidos
em meu ouvido. Me agarrou forte com as unhas, e me arranhou inteiro, quanto
mais força eu colocava, mais me arranhava. Se prendeu em meu corpo, parecia
querer que aquilo não terminasse. Corpos colados, suor compartilhado, respiração
ofegante e o coração acelerado. A mente pedindo mais.
Ela estava ainda mais molhada, sedenta ainda por prazer. Eu queria lhe provocar
uma sensação diferente, no bolso da minha calça que estava no chão peguei uma
bala extra forte, coloquei em sua boca e disse: “No momento que eu mandar você
me dará ela”. Me direcionei até suas coxas, afastei suas pernas, encostei meu dedo
ela se arrepiou por inteira. Coloquei um, fazendo movimentos lentos, depois mais
um. Tirei eles e chupei meu dedo, sentindo o gosto dela.
Me levantei e me coloquei em cima dela e pedi que me passasse a bala, me passou
de sua boca para a minha. Voltei para onde eu estava, passei minha língua e chupei,
agora mais rápido. Já não se segurava, dizia que não aguentaria muito tempo até
gozar. Com a bala ainda na boca, derretendo devagar, assoprei bem leve, se
arrepiou por inteira, dizendo ser a melhor sensação que experimentara.
Voltei a chupar, forte, sugando toda, sentindo seu gosto, me deliciando. A cada vez
que minha língua a percorria, ela agarrava o lençol, batia as mãos contra o colchão e
gemia. Esperneava, e pedia para não parar. Eu sabia que gozaria logo, segurei forte
suas pernas, minha língua se movimentava em várias direções, quase levantava de
tanto prazer que sentia. Fui mais rápido, mais pressão com minha boca e como uma
louca gozou mais uma vez. Ficamos entregues deitados na cama, corpos largados e
suados do tanto que se usaram e abusaram.
Tomamos um banho, ainda a observava andando nua pelo quarto enquanto se
vestia, com a cara de quem não teve frescura, não por aquela noite. Nos
despedimos e marcamos para a próxima semana mais uma dessa deliciosa
aventura.
Há meia hora me despedi e o perfume dele está impregnado no meu corpo. Só
preciso fechar os olhos e esse cheiro me faz sentir que ele está novamente em cima
de mim. Respirando o mesmo ar. Os nossos corpos colados e suando. O pau dele
entrando e saindo de mim com muita força, enquanto ele me fazia gozar como eu
nunca tinha gozado antes.
Aquele perfume me transporta àquele quarto onde ele me fodia tão gostoso, onde
ele me virou de costas e me comeu como se aquela noite fosse a última noite das
nossas vidas. Estou enfiando a mão dentro da calcinha e então me dou conta que
estou bem mais molhada do que eu estava achando. Caralho, estou com um tesão
da porra. Aquele cara me deixou com vontade demais. Quero mais. Quero ele e
quero agora.
Minhas pernas ainda estão tremendo por causa daquela foda gostosa. Mas eu
preciso de mais. Isso aqui não é mais um capricho, isso aqui é uma necessidade.
Achei que depois daquela trepada gostosa fosse fácil ficar satisfeita, mas essa daqui
me deixou pedindo por mais. Preciso que aquele cara me foda de novo. E é só nisso
que eu consigo pensar agora.
Estou dirigindo de volta para a casa dele e eu tento me concentrar no meio desse
trânsito caótico e cercada pelas lembranças da língua dele me deixando louca de
tesão. Calma, falta pouco. Me dou conta que minha respiração está ficando
ofegante. Caralho! Preciso respirar fundo para poder sair do carro e caminhar até a
porta dele. Eu estou ansiosa, e eu não costumo ficar ansiosa. Tudo bem. Acabei de
tocar a campainha, agora é só esperar ele…
Puta que pariu. Ele abriu a porta de toalha. Eu não estou pensando direito e só
quero me deixar levar. Não deixo ele fechar a porta, estou pouco me fodendo para
as pessoas que possam nos ver trepando. O olhar de malícia dele está me deixando
louca, então eu tiro a toalha dele e coloco aquele pau na minha boca. Estou ficando
Me fode logo, eu nãoconsigo mais me segurarAndrea Guerra
louca de tesão sabendo que estou chupando o pau dele de novo. Cara, que pau
gostoso. Ele começa a foder a minha boca e eu estou aqui ajoelhada pedindo para
ele não parar. Não para, não quero parar de sentir o pau dele batendo na minha
garganta.
Ele me levanta e me puxa pra dentro, mas a porta continua aberta. Onde será que
ele vai me colocar? Então ele me deixa sentada em cima da mesa e dá um sorriso
olhando para mim. Ele tira meu vestido rapidamente. E começa a me beijar. O beijo
dele me deixa louca e eu não quero mais esperar. Eu preciso que ele me coma ali
mesmo, com a porta aberta, não ligo. Mas ele já percebeu e parece que está
gostando de me deixar louca de vontade.
Ele está descendo pelo meu pescoço e lambendo os meus peitos enquanto dá
umas mordidas gostosas. Eu não consigo parar de gemer.
– Me fode! – eu imploro.
– Ainda não.
Caralho. Eu não consigo esperar mais. Não faz isso comigo, cara. Não faz isso.
Agora ele está descendo pela minha barriga até chegar na minha boceta. Eu não
entendo muito bem o que está acontecendo agora, estou completamente excitada,
quase em uma espécie de transe. A língua dele sabe exatamente como se mexer. Eu
estou em um dilema do caralho aqui.
Eu não quero que ele pare de me chupar, isso aqui está absurdamente delicioso,
mas eu quero que ele me foda bem forte. Porra, eu preciso que ele enfie o pau dele
em mim. Puta que pariu! Estou gozando muito forte. Sinto meu corpo tremendo e o
calor subindo pelo meu corpo. Não consigo me mexer, mas o desejo de ser comida
é maior. Então eu desço da mesa para chupar ele mais um pouco.
Ele me joga no chão e me coloca de quatro, meu corpo não consegue acreditar no
que está sentindo. Meu peito está duro, minha boceta está encharcada e então ele
começa a me lamber. Meus joelhos estão falhando e de repente eu percebo que a
vizinha dele está nos olhando pela janela. Ela não se mexe, só fica ali parada,
morrendo de tesão quando vê tudo o que aquele cara está fazendo comigo.
– Caralho, me fode agora!
– Você tem certeza?
-Cara, me fode gostoso, vai!
E nesse exato momento eu sinto o pau dele entrando em mim, bem devagar, e aos
poucos ele vai enfiando mais e mais.
– Vai mais forte!
E então ele começa a me comer com muita força. Caralho, o pau dele está muito
inchado e ele é todo meu. Ele puxa o meu cabelo e eu sinto o pau dele bater bem
forte lá dentro.
– Não para!
De novo aquela sensação está invadindo o meu corpo, meus joelhos falham e eu
estou gemendo tão alto que eu tenho certeza que deu para ouvir de longe.
Ele me vira, coloca as minhas pernas nos joelhos dele e me fode morrendo de
tesão. Então eu percebo que ele também está louco de desejo e faço ele deitar.
Então eu sento nele e ele fica louco vendo meus peitos balançando. Eu estou
ficando louca só de saber que o pau dele está dentro de mim. E dessa vez sou eu
que está comandando a foda.
Eu estou no controle e ele está adorando. Esse pau é todo meu e eu vou sentar
nele todas as vezes que eu quiser. Eu vou me fazer gozar com o pau dele, estou
quase chegando lá… O fato da vizinha estar olhando para a gente me faz ficar ainda
com mais tesão. E então ele morde meu peito enquanto eu estou sentando nele e
eu não consigo segurar o gemido. Eu deito do lado dele e ainda estou gozando…
Não consigo me mexer, não consigo levantar.
Eu vi que ele também gozou e então percebo que está na hora de ir embora. Vai ser
foda conseguir me concentrar depois da loucura que foi hoje.
Bom, está na hora de ir embora. Só preciso achar as chaves na bolsa e em meia
hora vou estar em casa.
– Oi…
– Oi, você é a vizinha do…?
– Sou. Eu percebi que você me viu olhando.
– Ah, sim.
– Você já está indo embora?
– Sim, não quero que fique tarde.
– Se você estiver afim, eu posso te fazer companhia essa noite. Acho que você ia
gostar de umas coisas que eu sei fazer.
Bom, parece que hoje não vou dormir. Que bom, porque voltei a ficar cheia de
tesão.
Ontem à noite você me disse que não conhece as facetas deliciosas do sexo. Pois
bem, não que eu seja uma pessoa completa e cheia de listas de coisas inusitadas
conquistadas em meus anos, mas fiquei molhada só de imaginar a possibilidade de
te ensinar a arte conhecida por mim através de mãos, boca, pele, gozadas e ah…
satisfação. Vem cá, vou te mostrar como se faz…
Não fique tímido, começamos com eu te chupando pra te deixar louco. Sinta-se
agraciado, porque eu gosto de chupar. E não tenho nojo nem pudor. Te fodo com a
boca, com minha saliva, com minha vontade de você. Meu tesão move as suas
montanhas, faz um estrago nas suas entranhas.
Adoro sentir o gosto da excitação. Me deixam louca sussurros e gemidos. Puxa
meu cabelo porque eu vou colocar até o fundo. Sei bem o que estou fazendo.
Minha língua faz círculos, seus doces líquidos. Eu te olho nos olhos para ver seu
desespero, e você, na tentativa louca de não parecer descontrolado, morde os
lábios. Isso garoto. Delicie. Eu te provo que tudo que você já experimentou ficou
para trás.
Eu sou a melhor. Tenho o melhor gosto. A melhor boca. A buceta mais gostosa.
Mas você prefere não gozar agora e me puxa para seu colo. Me faço de boba e
coloco meu sexo em sua boca. Rebolando. Apertando. Gemendo e aproveitando.
Você sabe chupar. Isso é ótimo. Delicioso!
Sua língua circula. Invade. Possui. Eu não resisto. Eu quero mais. Te quero com o
corpo. Dentro e fora.
Você me disse que nunca ousaram um 69 com você. Então agora é o momento.
Deito meu corpo em cima do seu deixando minha bunda e buceta à mostra. Me
prova. Me coma com a língua e saliva. Me deixa pronta. Fode com minhas
preocupações. Tira a sanidade. Me faz tua puta. Meu puto.
Quero te ensinar como sefaz...Deise Dias
Você é a perdição. E eu me permito perde-me em saliva, e seu pau na minha boca.
Não resista. Peça. O. Que. Você. Quiser!
Eu faço. Quero te mostrar que tudo o que sei vem do desejo da entrega e do
entregar-se. O desejo nos move. Então, meu amor, me fode. Bata na minha cara.
Com força morda. Foda. Não para. Puxa meus cabelos. Me manda calar a boca.
Você me tem no seu colo. Mais uma vez. O suor desce, você esquece quem fodeu
com tudo. Te puxo pra me comer de quatro. A posição da loucura, do brinde a
orgasmos duplos. Triplos. Louváveis. E você mete sem dó. E a minha experiência se
mistura com a sua vontade. E tudo vira suor e seus dedos tirando minha
consciência.
E eu peço beijo na bunda e você retribui com gosto. Sem medo da dor ou pudor,
coloca um dedo e me chupa. Eu não resisto novamente a dedos. Eu gozo. Você
continua a me estimular. Vai beirando o meu desespero de ter de novo estocadas
sem fim. E você penetra no ponto proibido.
Na luxúria e na loucura você não deixa de me tocar. Delícia. Gostosa. Puta. Minha
mulher. Você é minha! No enlouquecer eu grito. Gemendo alto. Sem vergonha dos
ouvidos dos vizinhos. Eles que se fodam.
Você diz que vai gozar. E eu te peço na boca toda a sua porra. Agora beija minha
boca. Não tenha nojo. Sinta o seu gosto. Você sorri satisfeito. Esperando o coração
desacelerar e ir de volta a me penetrar.
Eu queria inovar. Com o tempo realmente existe um desgaste. As coisas vão
ficando assim… meia boca. E o sexo também. E o que sempre me deu prazer era te
dar prazer, ver você gozar e exausta na cama. Pesquisei por semanas, formas de
aumentar o nosso prazer. Queria sair daquele papai e mamãe automático. Porra! Eu
gosto pra caralho de você, ainda quero te fazer gozar e muito. Foi então que decidi:
vamos fazer algo mais “hardcore”. Eu queria surpreender.
Era terça feira. Você chegou em casa um pouco depois do escurecer. Como de
costume entrou, largou as chaves em cima da mesa de centro na sala e foi até o
sofá pra me dar um beijo. Te agarrei. Te segurei forte pela cintura e com a outra
mão segurando seu pescoço. Beijei desesperadamente. Você suspirou. Me olhou
com um brilho nos olhos, não entendendo o porquê daquilo, mas estava gostando.
Me levantei e te agarrei mais uma vez. Minhas mãos percorrendo o seu corpo,
apertando sua bunda e seus peitos. Minha língua invadindo sua boca e tirando
gemidos. Enfiei uma das mãos dentro de sua calça, sua calcinha estava molhada.
Te peguei no colo, com suas pernas em volta da minha cintura e te levei até o
quarto. Tirei toda a sua roupa e rapidamente a minha. Você me agarrava e me
beijava. Me puxando para a cama. “Ainda não” – eu disse – “Deite com a barriga
para baixo e espere”. Sem entender você deitou. Me dirigi ao guarda roupa e, numa
bolsa que deixei lá, peguei um óleo para massagem. Derramei em minhas mãos. Me
posicionei em cima de você e comecei a massagear suavemente suas costas.
Apertava sua cintura e deslizava as mãos até sua nuca. Me inclinei até seu ouvido e
disse: “Hoje você vai gozar como nunca”. Beijei sua nuca e passei a língua nela.
Você já estava ofegante. Sentia sua respiração ficando cada vez mais pesada.
Minhas mãos percorriam pelo meio de suas costas te fazendo arrepiar. Aos poucos
eu afastava meu corpo para trás, até que eu estivesse apoiado sobre suas coxas.
Agora estava massageando sua bunda. Apertava e beliscava ela. Dei um tapa. Você
gemeu, gostou. Com as duas mãos apertava. E com o polegar comecei a massagear
Eu ainda sei te fodermuito bemJosias Gonçalves
o seu cu, bem gostoso. Passando o dedo bem de leve, em movimentos circulares.
Com as mãos você agarrava o lençol. A boceta, ensopada.
Eu não resisti em te ver ali, descontrolada e me deitei sobre sua bunda. Meti a
língua no seu cu. Chupei gostoso. Você rebolava em minha cara. Esfregava a bunda
bem gostoso no meu rosto. Continuei massageando ainda, apertando sua cintura.
Você empinava, forçava ainda mais esse cu gostoso contra minha boca. E eu, claro,
chupava ainda mais. Te deixei louca de vontade de ser fodida. Implorando para que
te fizesse gozar. Seu corpo contraía e pedia por mais. Mas eu ainda tinha surpresas.
Me levantei e te deixei deitada ainda na mesma posição. Ofegante e desesperada
por ser invadida por mim. Voltei ao guarda roupa e, na mesma bolsa que peguei o
óleo, retirei um par de algemas e um de tornozeleiras. Prendi suas mãos e pés na
cama, de modo que ficasse como um “X”. Você só me olhava, deitada com a cabeça
de lado, ansiosa pelo que estava por vir. Voltei até a bolsa mais uma vez, agora
retirei um chicote de couro. Seu olhar foi um misto de medo e tesão. Sempre
gostou de boas palmadas, mas o chicote era a primeira vez que experimentaria.
Andei em volta da cama, passando ele em seu corpo. Seus olhos fechados,
respirando forte e se arrepiando. Dei a primeira chicotada. Na bunda. Forte o
suficiente para deixar marcada e com um hematoma. Seu corpo se contraiu e
gemeu. Mais uma. Um grito agora e um sorriso. Gostou da experiência. Mais nas
coxas e nas costas. O corpo marcado e cheia de tesão. Sorria e gemia ao mesmo
tempo. Após a seção de chicotadas utilizei uma caneta comestível no lugar de cada
hematoma provocado. Te lambi inteira. Minha língua quente no seu corpo
causando arrepios.
Passei meu pau no seu corpo, duro e latejando de vontade. Você pediu pra ser
comida. Te soltei. Primeiro os tornozelos, avançando sobre seu corpo, beijando e
dando mordidas até chegar à nuca. Por fim, as mãos. Mandei que ficasse de quatro
e com as pernas bem abertas pra mim. Me ajoelhei atrás de você, batendo meu pau
contra o seu corpo. Depois passei na sua boceta, brincando com seu grelinho. Enfiei
ele aos poucos. Até que eu estivesse completamente dentro de você.
Agarrei seu cabelo, puxando forte. “Rebola bem gostoso no meu pau” – mandei.
Você rebolou com destreza. Forçava o corpo contra o meu e rebolava. Sabe como
fazer gostoso. Dei puxões fortes no seu cabelo e com a mão livre dei palmadas. Sua
bunda ainda ardia pelo chicote e agora ainda mais pela minha mão. Comecei a
socar forte em sua boceta. Sentindo ela ensopada e meu pau escorregando dentro
dela. “Te foder é uma delícia”.
Quando senti que iria gozar, parei. “Vem, cai de boca, me mostra como sabe
chupar”. Rapidamente se virou pra mim e engoliu meu pau todo. Chupando com
vontade, sentindo meu gosto misturado ao seu. Eu gemia e segurava sua cabeça.
Forçando meu pau até a sua garganta. Até que não aguentei mais e gozei. Uma
explosão de porra bem quente na sua boca. Olhou pra cima e me olhou nos olhos.
Mostrou que engoliu tudo. “Você me dá um tesão do caralho” – eu disse.
Me deitei na cama com você ao meu lado. Passava a mão em meu corpo e me
olhava enquanto me recuperava. O que não demorou. Logo me virei pra você e
comecei a te beijar. Minha mão escorregou até sua boceta, encharcada e deliciosa
pra ser chupada. Brinquei com seu grelinho e enfiei um dedo. Trouxe ele até minha
boca e senti seu gosto.
Me deitei por cima de seu corpo. Te beijando. Passava meu pau na sua boceta,
deixando ele melado com ela. Mordi seu pescoço, sua boca. Desci um pouco e
mordi seus peitos. Senti eles duros na minha boca. Seus gemidos se tornaram mais
altos. Mordia seus peitos e brincava com sua boceta ao mesmo tempo. Te fodia
com meus dedos. Sentia se contorcer na cama, agarrando o lençol forte como se
fosse rasgar. “Me chupa, vai”. Foi o que fiz. Eu estava morrendo de tesão para
chupar a sua boceta logo. Queria sentir ela quente em minha boca. Sentir como
estava molhada. Sentir o seu gosto.
Comecei roçando meu rosto nela. Depois passando meus lábios e a língua. Enfiei a
língua e senti seu gosto, sou viciado nele. Depois passei ela no seu grelinho, em
movimentos circulares, depois para cima e para baixo. Chupei com vontade. Suguei
seu grelinho para dentro de minha boca e não parei de movimentar minha língua.
Usei dois dedos par aumentar o prazer. Fazendo um movimento de vai e vem
frenético dentro de sua boceta.
Você poderia até espernear, mas usava a outra mão para te prender. Ouvir seus
gemidos me dão ainda mais tesão. Quanto mais eu ouvia, mais forte eu chupava. Eu
faço tudo com vontade, com gosto. Mantive o ritmo até que você… gozou. Tudo
em minha boca. Contraía o corpo e tentava controlar a respiração. Eu só olhava
para o seu rosto com o olhar safado e um sorriso malicioso. Ainda beijava a sua
boceta e sentia mais do seu gosto.
Me deitei outra vez ao seu lado. Eu estava muito satisfeito por feito você gozar
muito, de ter lhe dado prazer. A partir daquele dia não seria mais uma questão de
querer ser comida daquela forma. Você sempre será muito bem fodida por mim.
Finalmente chegou o dia. Tô aqui na tua frente, teu cabelo é mais comprido que o
meu. Sorrimos. Tentamos disfarçar o tesão, mas isso não te impede de meter a
mão na minha buceta. Eu tô de vestido pra facilitar as coisas e você tá do jeito que
te vi pela primeira vez, foi um pedido meu, para também facilitar as coisas.
Teu pau tá duro e eu pego nele com vontade. Tu é o homem mais homem que já
saí. Sussurro isso no teu ouvido e você aproveita que cheguei bem perto, para
beijar meu pescoço. Meu corpo inteiro arrepia. Desisto de ficar ali, quero ir pro
quarto e foder até cansar. No quarto eu tiro o vestido e fico só de calcinha. Você
também tira a roupa. Me pega pelo rosto, beija a minha boca com força. Passa os
dedos na minha buceta. Respira fundo. Pega a coleira em cima da cama e coloca no
meu pescoço. Me puxa bem perto e se esfrega em mim. Dou uma gemida longa.
Me manda ficar de quatro e derrama leite condensado na minha boca. Primeiro eu
bebo, depois eu sento e deixo escorrer pela boca, queixo e peitos.
Você se abaixa, beija a minha boca lambuzada e me puxa para a poltrona no canto
do quarto. Senta ali e me manda lamber suas bolas. Fico me deliciando, melando
elas com leite condensando. Tô de joelhos no tapete, você me dominando com a
coleira. Passo as pontas dos dedos e da língua nas suas bolas e pau. Sinto ele pulsar.
Nesse instante, você me manda virar, fico de quatro, com a bunda bem empinada
pra ti. Esfrega minha buceta por cima da calcinha. Tô encharcada, você vai e lambe
tudo. Quando não aguenta, rasga as laterais da calcinha e baba ela inteira. Usa ela
para me tocar, passando bem devagar na minha buceta e depois na cabeça do teu
pau. Eu assisto essa cena de quatro e toda arrepiada.
De olhos fechados, sinto a tua mão se aproximando do meu rosto. Você coloca algo
na minha boca, sinto o gosto da minha buceta e do teu pau, misturados na calcinha
molhada. Me manda ficar com ela ali, eu obedeço. Sinto um aperto forte na cintura
e algo gelado escorrendo no meu cu. Estou ali aberta, vulnerável, de quatro, com
uma coleira vermelha no pescoço. Eu sou toda tua. Sinto o gosto da minha buceta
na boca e tua língua no meu cu. Não me aguento e começo a mexer sem parar.
Minha bunda busca a tua boca e você me engole inteira. Enquanto enfia um dedo
Eu escolho ser sua putaNat Welter
na minha buceta, a outra mão arranha as minhas costas. Eu imploro. Eu começo a
te xingar, pedir que me coma logo.
Você fica de joelhos atrás de mim, segura a minha bunda com força e encaixa o
pau. Você fica parado e eu jogo meu corpo pra trás e você começa a meter teu pau
na minha buceta. Rápido e com força. Sigo com a calcinha na boca, abafando meus
gemidos. A baba escorre da minha boca, me sinto tua cadela. Minha maquiagem
borrada, calcinha rasgada. Minha pele vermelha pelos arranhões e palmadas que me
dá.
Meu cu adormecido de tanto ser chupado e babado. Eu sou a tua cachorra. Me
jogo com força contra o teu corpo e você segura meu cabelo. Teu pau pulsa em
mim. Meu corpo treme. Me joga pra frente e continua me comendo de quatro. Sua
mão babada esfrega meu clitóris e gozamos juntos. Meus gemidos abafados pela
calcinha, saem mais altos que o esperado. Cuspo a calcinha babada e sinto tua mão
puxando meu rosto. Beija a minha boca. Caímos os dois no tapete. Não temos força
para levantar. Teu corpo pesado sobre o meu. Estamos suados, babados e gozados.
Ficamos ali por um tempo, sem falar nada. Você tira a coleira e meu pescoço tá
vermelho. Sento no teu colo e você me beija, beija também o meu pescoço
marcado. Fico parada te olhando e relembrando tudo que fizemos. Naquele
instante decido que sim, que quero ser a tua puta, tua cachorra. Estou entregue,
sou tua submissa. Você, sem entender, ri da minha cara, cara de ariana que sabe o
que quer.
Sabe o jeito em que estamos agora? Face a face? Nossos narizes colados, nossas
testas tão juntas que eu consigo sentir essa sua veia palpitar? Com olhos tão perto
que minha visão está começando a se embaralhar? Acho que vai ser assim que a
noite vai acabar, não é? Eu só vou conseguir ter uma visão trêmula de você quando
gozar.
Seu hálito está me embriagando. Você disse que era só um café, mas eu sei que
você que precisaria de algo mais forte para me aguentar. Whisky, talvez? Gim?
Rum? Acho que só vou saber quando provar. Mas ainda não é a hora.
Por enquanto vamos ficar assim, só assim. Minha boca grudada na sua, sem entrar,
nem abrir, nem fechar. Quero sentir seu pulso aumentar, sua respiração começar a
ofegar, bem devagarinho…
Sabe esse V que seu quadril faz apontando pra mim? Essa curvinha que cerca o
caminho da minha perdição que desce do seu umbigo até seu… Você sabe, né? Já
percebeu como ele encaixa bem na minha púbis, sem precisar de esforço? É quase
magnético, não acha? E se eu me aproximar mais um pouquinho assim? Nem
parece que somos dois.
Está percebendo como é tudo isso entre nós? Pois, hoje eu quero que seja assim,
que isso fique entre nós. De acordo? Mas, sabe que acordos têm condições não é?
Promete que vai me obedecer e sem questionar? Então acena pra mim que nem um
cachorrinho porque eu gosto.
Primeiro eu vou tirar sua roupa porque eu quero ver seu pau crescer pra mim, ficar
duro, latejar, escorrer. Quero ver seus músculos se contraírem de tensão e
clamarem por mim, implorando mais do que seu olhar. Agora sim, eu gosto do que
vejo, você sem roupa, sem nada, só meu. Diz que é meu. Diz alto. Agora diz bem
baixinho no meu ouvido enquanto senta. Senta e fica quietinho, sem me tocar, sem
falar. Só me olha.
Está vendo que estou sem sutiã? Claro que viu com essa blusinha justinha que
Que isso fique entre nósGarota Ametista
estou. Essa blusinha curtinha que sempre sobe um pouquinho mostrando meu
quadril quando você me abraça. Eu vou tirar ela agora, bem devagar, só mais um
pouquinho. Ops, acho que você viu meus seios e eles também querem te ver, estão
tão empinadinhos, durinhos, procurando você. É, sem blusa fica melhor. E esse
short? É só abrir o zíper que ele… Pronto, saiu. Está de olho na minha calcinha não
é? Fininha. Ah, é sua cor preferida? Preto? Nem sabia.
Continua bem quietinho e abre as pernas, mais, um pouco mais. Quero ficar bem
pertinho de você, do seu rosto, assim, de costas mesmo. E eu vou tirar essa fininha,
assim, devagar e um pouquinho mais perto. Prontinho.
Ei! Eu não disse que você podia morder! Ah, é que estava muito pertinho, é? Muito
empinada também? E bem redondinha? Mesmo assim, eu não deixei. Só por isso eu
vou te amarrar. Com essa calcinha pretinha que acabei de tirar. Coloca os pulsos
para trás. Isso, bem forte, consegue sentir ela te arranhar?
E se agora eu sentar em você? De costas ainda. Não, não, sem entrar. Só assim,
sentada, bem sentada, te pressionando com minha bunda redondinha que você
tentou morder. Está sentindo meu peso? E se agora eu bater uma punheta pra
você? Assim, com a mão bem disposta, bem aberta pra fechar em você, te
segurando quase forte demais, subindo e descendo, descendo e subindo. Mais
forte, mais forte, depois dando uma paradinha, indo devagarzinho, tateando bem
lentinho como se não te conhecesse, quase como um carinho.
E se agora eu te apertar e for ainda mais rápido do que antes? E se eu pegar meu
mel e passar na sua boca agora? O que você está sussurrando? Está dizendo que
vai aguentar? Vai aguentar sim, porque eu ainda consigo ser melhor. Está vendo
como eu posso te segurar ainda melhor?
Ops, parei. Queria mais, é? Que peninha. E se agora eu me virar de frente? Isso,
chupa meus seios. Com gosto, com vontade, com força, me arranhando com sua
língua. Isso… Mordisca um pouquinho, quer me deixar algumas marquinhas, é? Mas
eu sou mais forte, deixa eu morder seu pescoço pra você ver, sentiu não foi? Agora
ninguém vai dizer que você não é meu, que o perfume que coloca nesse cantinho
não é pra mim.
Mas já cansei disso.
Sabe o que eu vou fazer agora? Deixa eu falar no seu ouvidinho rapidinho. Eu vou
chupar você até você me implorar pra gozar. Vou te olhar sem parar e você
também tem que me olhar o tempo todo – nem ouse fechar esses olhinhos. E sabe
por que eu vou fazer isso? Porque eu posso. Porque você é meu e sabe que nem
aquela estrela de cinema da qual você esconde um poster + 18 debaixo da cama
pode te fazer gozar que nem eu. Só eu posso fazer isso, meu vagabundo. Fala. Fala
que sou só eu. Fala que sou sua dona. Cachorro.
Saiba que não é por você, mas sim porque a melhor posição é assim, de joelhos.
Agora olha pra mim. Tá vendo como minha boca já está vermelha? Está vendo
como eu chupo devagar? E rápido? Como meus dentes te arranham fazendo suas
costas se arrepiarem? Está vendo como eu consigo colocar fundo, nossa, muito
fundo. Não, não fecha os olhos. Continua, continua implorando, não pedindo,
implorando. Implora que eu faço mais, babo mais. Até que você tem um gosto bom,
mas….
Parei de novo, não foi? É que eu gosto de te olhar assim, do alto. Você aí tão
comportadinho. O que será que eu faço agora? Já sei, vou te soltar. Mas você só
tem um minuto, para fazer o que quiser.
Sim, eu gosto. Gosto de sentir você segurando brutalmente minha cabeça e
metendo a língua na minha garganta, me beijando como se aquele minuto fosse o
último. Sim, eu gosto de você me levantando e colocando (quase arremessando) em
cima da cômoda contra a parede e metendo, de uma vez, três dedos dentro de
mim, pegando meu ritmo acelerado, quase brigado.
Você sabe como me abrir, mexer e com certeza sabe muito bem como ao mesmo
tempo passar esse seu dedão meu clitóris. Sim, eu gosto de sentir seu pau latejando
na minha coxa, se controlando para não me encontrar. Mas hoje você que tem que
me obedecer, lembra? Então, ajoelha. Ajoelha, que eu estou mandando. Está vendo
aquela cadeira onde eu te chupei? Agora você tem que retribuir.
Mas eu não vou sentar, eu vou me apoiar dela, empinar o máximo que qualquer
dona consegue e me abrir, só o suficiente para você, sabe que sei seu tamanho
exato. E você vai me chupar. De joelhos, já disse. Você tem que me fazer gozar,
múltiplos orgasmos. Acha que não dá conta? Se vira, você vai ter que me acabar,
porque eu estou mandando.
E está vendo esse jeito que minha voz soa rouca quando falo baixinho roçando na
sua nuca? É assim que eu quero sua barba, o mesmo arrepio. Vai, começa. Eu sei
que você gosta, nem precisa confessar, seu corpo faz isso por você. Você está
muito devagar, eu quero mais rápido. Vai, mais. Mais fundo, me devora. Isso, agora
me morde vai, agora eu deixo, agora você pode fazer o que quiser, só atinja o
objetivo.
Eu gosto quando você me beija mais em cima, isso, desse jeitinho, de novo. Você
está sentindo, não está? Me sentiu tremer e eu posso te sentir sorrindo, mas para,
que você não tem tempo para isso. Eu disse múltiplos e esse foi só um, me faz
gozar de novo. Isso, me aperta, arranha minha coxas, eu gosto disso, eu empinando
mais, ficando na ponta dos pés e você me puxando, querendo entrar ainda mais sua
língua em mim. Agora me surpreende porque falta pouco, isso, isso, esses seus
dentes são perversos.
Você está segurando minhas pernas que tremem de tesão por que acha que eu não
quero mais? Que eu não aguento mais? Acha que eu estou satisfeita? Aí, aí,
bobinho. Ledo engano. Eu nunca estou satisfeita.
Está vendo eu morder minha boca, não está? Sabe o que isso significa, não é?
Então deita. Agora. Será que você já está pronto? Será que já está duro o
suficiente? Melhor eu testar né? Devagar pra não ter erro, assim, me esfregando
bem pouquinho, me abaixando pra te beijar a barriga. Olha, eu sabia que você
podia mais, está ficando mais duro, não é mesmo? Não, nem tente me puxar. Fica
quieto. Eu gosto de começar devagar, só a cabecinha, isso é tortura, eu sei, e esse é
o objetivo. Mais um pouquinho, só mais um pouquinho, pronto, viu como encaixar
devagar é gostoso?
Agora geme. Mais alto. Enquanto isso eu vou rebolar, começando devagar, sabe,
daquele jeito de quem tenta dançar uma música que não conhece. Mas, quanto
mais alto você grunhir mais forte eu vou. Posso não ser nenhuma amazona, mas sei
cavalgar muito bem, pelo menos em você. Já escutou o som que a gente faz?
Quando eu subo e desço assim rápido? Ou você só consegue ouvir esse seu
coração acelerado? Pois vou te dizer, os dois são sinfonias maravilhosas. Isso, eu
preciso que você me segure, bem forte enquanto eu arranho seu peito, porque eu
não aguento mais.
Agora, goza pra mim gritando e sente eu fazer o mesmo por você.
E, por fim, diz pro mundo, se é que você ainda tem voz, se é bom ser meu putinho?
Melhor, vamos deixar que isso fique entre nós.
Eu havia corrido tanto na última semana, resolvendo as coisas do bar que não tive
nem tempo de respirar, estava dando os últimos ajustes antes da inauguração que
havia sido marcada para às oito da noite. Deixei meus pais e minha irmã mais nova
lá e fui pra casa tomar um banho e tentar relaxar.
Esse não era o método que eu usava pra relaxar, mas por hoje seria a única coisa
que eu poderia fazer. Queria uma boa noite de sexo, era só eu dar um toque no
WhatsApp que tudo estava resolvido, mas de fato não podia. Os últimos meses
tinham sido cheios e essa última semana mais ainda.
Eu estava em um misto de ansiedade e nervosismo, meus amigos haviam feito uma
boa divulgação, a ideia de abrir um pub de rock contagiou todos a minha volta, na
nossa cidade não tinha e eu tive essa brilhante ideia.
Durante o banho pensei em tudo que havia acontecido nos últimos meses. O
término do meu noivado, o quanto ainda pensava nela, a inauguração do bar e
assim foi durante a meia hora que deixei o chuveiro ligado com a água caindo na
minha cabeça. Me vesti, tomei um energético, peguei meu capacete e voltei para o
bar.
Cheguei lá, faltava meia hora para abrir, a menina contratada para atender no
balcão já estava a postos, meus amigos começaram a chegar, uma balbúrdia sem
tamanho. Eu estava feliz, era a realização de um sonho. Eu havia feito faculdade,
mas meu coração era todo da noite, por isso a ideia de abrir meu negócio.
A aglomeração no lado de fora me fazia tremer de nervoso, mas precisava manter a
calma para que as coisas não saíssem do meu controle.
Abrimos as portas, o pessoal entrou. Dois amigos eram responsáveis pela voz e
violão, havia optado por algo mais calmo pra que as pessoas pudessem interagir ao
mesmo tempo que curtiam um bom e velho rock and roll. Os amigos convidados
A foda de inauguração -Parte IMariana Garcez
dominavam o canto das mesas de sinuca, falavam alto e riam, chamando a atenção
das outras pessoas.
Depois de ser cumprimentado por inúmeras pessoas, me juntei a eles. Sentei no
canto, em uma banqueta e fiquei ali admirando e torcendo pra que tudo desse
certo. Com a long neck na mão, corria os olhos sob o pessoal. Até que avistei uma
mulher, sentada na mesa que ficava perto da porta. Bebia uma cerveja e mexia no
celular, devia estar esperando alguém, fiquei pensando sobre os motivos que a
levaram a estar ali sozinha, na verdade tinha vontade de chegar e perguntar.
Eu não conseguia desgrudar o olho dela, ela estava com uma camiseta de banda,
não conseguia distinguir de qual era, haviam umas engrenagens na frente, não pude
ver o que vestia pra baixo, só notei que estava de coturno.
Que mulher!
Eu a queria e não me importava o que teria que fazer pra conseguir. Ela usava um
batom preto, aquilo tudo me chamava atenção e eu já podia sentir meu pau
latejando, desviei o olhar, ela ainda não havia me enxergado. Tentei um último
contato visual, e dessa vez agradeci aos deuses. Ela havia me notado, sorriu, piscou
e levantou a cerveja pra cima. Resolvi devolver o gesto e ela sorriu de novo.
Aquele sorriso, aquele batom, aquela boca. Já imaginei várias possibilidades pra ela
naquela noite, tudo isso em questão de segundos.
Fui chamado por meus pais, tive que ir até a cozinha. Quando voltei ela não estava
mais na mesa. A decepção nos meus olhos era totalmente visível, como iria
encontrá-la sem ao menos saber o nome? Sabia que deveria ter feito uma lista de
presença!
Caminhei entre as mesas, e fui à área dos fumantes, precisava de um cigarro pra
tirar a imagem dela da minha cabeça, quando abri a porta ela estava lá, sentada com
a bolsa no colo, o celular nas mãos e um cigarro entre os dedos, caralho! Ela estava
sexy com aquele cigarro, por um momento eu imaginei nós dois deitados depois da
foda, com ela fumando ao meu lado.
Pigarreei, ela levantou o rosto, parecia nervosa, mas mesmo assim me deu oi, um oi
tremido, eu queria rir do desespero dela.
– Cadê a coragem da menina que sorriu, piscou e me ofereceu cerveja?
Ela deu um gole imenso na cerveja de novo e respondeu:
– Se esvaiu no instante que notei que era você que havia entrado aqui.
Eu ri dela, e ela me olhava curiosa. Sentei ao seu lado e comecei a fazer perguntas
clichês, ela parecia entediada, perguntei se esperava alguém e ela disse que não.
Que estava sozinha, que costumava fazer isso é que era um de seus programas
preferidos.
Muito interessante esse negócio de andar sozinha, tinha mistério nela e confesso
que gosto desse tipo de jogo, desvendar pessoas é uma das coisas que eu mais
gosto de fazer.
Perguntei de qual banda era a camiseta, ela disse que era engenheiros do Hawaii,
mostrou uma tatuagem no braço, que imitava uma das engrenagens estampadas na
camiseta e pude notar um certo entusiasmo quando se referiu a banda e
principalmente ao vocalista o qual ela chamava de “meu loiro.”
Eu era loiro também, será que tinha alguma chance? Disse isso a ela e ela gargalhou
(tá eu sei o quanto a minha cantada havia sido bosta.)
Aquela boca carnuda sorrindo, minha vontade era jogar ela em cima da garupa da
moto e sair por aí, levar pra minha casa ou esperar todo mundo ir embora e comer
ela em cima da mesa de sinuca. Então criei coragem e perguntei se ficaria até tarde.
A garota corajosa reapareceu.
– Ficarei, se tiver algo interessante pra fazer no final da loucura que está isso aqui!
Bingo!
Ela também queria sexo e isso era bom. Creio eu que ela bebia aquela cerveja pra
criar uma certa coragem pra me falar o que tinha vontade.
Eu queria manter ela ocupada comigo, claro que de uma forma diferente, mas como
ainda não podia, decidi buscar mais cervejas pra gente.
Voltei e ela ainda continuava mexendo no telefone, levantou aqueles olhos
enormes e deu um sorrisinho. Alcancei a cerveja, ela largou a bolsa e o celular e
ficou em pé. Ela tinha um jeito de mulher decidida que me deixava maluco, eu
queria fugir dali com ela e passar três dias fodendo igual um louco, ela despertava
meu instinto, ela era inteligente, bonita, sabia conversar sobre tudo e tinha peitos
enormes.
Foi então que pude provar de algo que eu ainda só estava imaginando. Ela pegou
na minha barba e puxou, pra que eu pudesse chegar com a boca mais perto da dela,
quando alcancei, ela apenas me deu uma lambida, quando abri pra encaixar o beijo,
ela colocou o dedo no meu queixo, fazendo com que eu fechasse a boca, me deu
mais uma lambida. Meu pau respondeu imediatamente. Eu poderia tirar a roupa
dela naquele exato momento, mas coloquei minhas mão pra trás e ela conseguiu
me deixar mais maluco. Colocou a mão no meu pau e mexeu por cima do jeans,
nesse momento entrou meu amigo enroscado com uma garota, paramos e eu
amaldiçoei aquele desgraçado.
Eu não conseguia mais esperar, falei com meu pai pra que ficasse se caso algum
problema surgisse, peguei meu capacete e puxei ela pelo braço, precisava estar
dentro dela.
Ela subiu na moto e colocou o capacete, me agarrou na cintura e deitou a cabeça
nas minhas costas, inicialmente fiquei assustado, mas depois acostumei com o
carinho. Os peitos dela roçavam em mim, e eu não conseguia parar de imaginar eles
balançando enquanto ela estivesse sentada, cavalgando no meu colo.
Eu andei, andei muito, não sabia onde levá-la, não queria no motel, então decidi
que a levaria pra casa da praia.
Na garagem da casa eu peguei ela por trás e segurei a bunda dela no meu pau, ela
empurrava a bunda contra, quando apertei os seios dela ela levantou os braços pra
cima e arranhou meu pescoço, puxou meu cabelo, virou a cabeça pro lado e sorriu.
P-Q-P! Ela ia acabar com o resto de sanidade que ainda existia em mim.
Subimos as escadas naquela pegação, eu poderia gozar somente se ela tocasse em
mim, a atmosfera que nos envolvia era intensa demais, ela era intensa demais!
Joguei ela no sofá e fiz com que ela ficasse com a bunda apoiada na guarda. Puxei o
short lentamente, e logo depois a calcinha, espalhando beijos pelas pernas e na
barriga. Ela olhava diretamente nos meus olhos, e por Deus, ela acendia algo em
mim que nem eu mesmo conhecia. Não sei se era aquela cara de safada pedindo
pra ser fodida, ou se ela tinha algum feitiço naquele sorrisinho de canto.
Cada peça arrancada, revelava uma coleção de tatuagens, reparei melhor no corpo
dela, não era magra, era o tipo de mulher que me atraia, era gostosa pra porra.
Tinha algumas cicatrizes. Quando levantei meu corpo e olhei melhor, ela tentou se
esconder, então beijei uma por uma das marcas que haviam nas pernas. Nada
diminuiria o tesão que eu sentia naquele momento e afinal, era apenas a história
dela marcada de um jeito diferente na pele.
Segui meu curso, beijei cada cicatriz e cada tatuagem, o cheiro dela era algo que eu
nunca havia sentido, apesar do perfume ser doce, eu podia sentir o cheiro da pele,
exalava e me deixava cada vez mais a ponto de estourar. Subi passando minha
língua pela barriga, logo depois os seios, até que cheguei na boca, queria beijá-la,
ainda não havia experimentado porque ela não tinha deixado. Dei um selinho, dois,
três… Até que invadi a boca dela com a minha língua, nossas bocas entraram em
um consenso maravilhoso e o beijo foi o estopim.
Ela levantou, tirou a blusa, ficou só de sutiã e amarrou o cabelo, a porra ficou séria.
Quando a mulher amarra o cabelo, é porque o negócio vai ser frenético. Pediu que
eu tirasse a calça e eu obedeci, parecia um adolescente descontrolado, com pressa.
Ela abaixou devagar e tirou minha cueca, eu fiquei imóvel, meus pensamentos eram
de acabar com ela, mas estava sentindo que no final, ela que acabaria comigo.
Me empurrou no sofá e ficou de joelhos, colocou a boca bem próxima e soprou
meu pau, passou a língua na minha virilha e na barriga. Ia acabar me matando se
não colocasse meu pau naquela boca linda. Então ela abocanhou todo, subiu
passando aquele maldito piercing na cabeça, eu já estava em outro universo, não
sei se por estar sem sexo há algum tempo, mas eu sentia algo diferente de tudo
que já senti.
Era selvagem, eu não conseguia controlar, forte e suave, não conseguia entrar em
um consenso mental. A boca era tão úmida e ela sabia o que estava fazendo,
lambia, sugava, usava as mãos. Quando ela tirou as mãos e fez o movimento de vai
e vem sem precisar tocar no meu pau, eu semicerrei os dentes e praticamente
urrei.
Agarrei aquele rabo de cavalo e comecei a foder a boca dela. Puxei a cabeça pra
trás e fiz com que ela engolisse todo, fiz esse movimento algumas vezes e quando
tirei ela havia babado todo meu pau e eu estava totalmente fora de mim. Se ela
continuasse eu gozaria em dez segundos.
Queria prolongar aquela noite o máximo que pudesse, então levei ela para o meu
quarto, empurrei ela na cama, mas de barriga pra baixo e afastei as pernas, ajoelhei.
Passava a língua na boceta e estendia minha lambida até o cuzinho dela. Ela gemeu
alto, quase um gemido de “ME FAÇA GOZAR” e era isso que ela ia ter.
Virei de barriga pra cima e sentei em cima dela, segurei os braços acima da cabeça e
comecei espalhando beijos molhados pelo pescoço, ela se mexia e tentava fazer
com que eu a soltasse. Provavelmente estava entrando em desespero por não
poder me tocar. Fui descendo e automaticamente largando seus braços, ela
colocou as unhas nas minhas costas e arranhava com vontade.
Me arrepiei todo e aquilo só serviu de combustível pra que eu lhe desse o primeiro
orgasmo.
Mordi a parte interna da coxa, passei a língua de leve e abocanhei, beijava a boceta
dela com vontade, como se estivesse beijando a boca. Eu lambia em toda a
extensão e cara, ela tinha uma boceta linda. Dei a primeira sugada no clitóris e ela
agarrou a guarda da cama, quando comecei a chupar ferozmente ela desceu as
mãos e agarrou nas laterais, arrancando todo lençol, meu pau ia explodir. Nada mais
excitante do que dar prazer a uma mulher e ver ela se contorcendo toda e,
praticamente, implorando pra ser fodida. No meio disso tudo, dos gemidos, veio
uma das primeiras frases.
-Você quer que eu implore? Pelo amor de Deus, não para! Eu vou gozar.
Aumentei o ritmo e ela gemia, mordia a boca e jogava a cabeça pra trás, rebolava
na minha boca e segurava minha cabeça. Foi então que ela deu o gemido de
confirmação. Gemia alto, muito alto, a respiração falhava, estava ofegante e acabou
me xingando de filho da puta. Eu achei aquilo tudo engraçado, porque eu nunca fui
um cara que transou com muitas mulheres e todas as vezes que chupei alguém,
nunca havia visto algo com tanta intensidade e também nunca havia sido xingado.
Ela começou a ter uns espasmos e pediu pra que eu parasse, subi e olhei nos olhos,
as pupilas estavam dilatadas e ela me beijou. O gosto dela nas nossas bocas, o
cheiro do prazer dela dentro do meu quarto, tudo isso me levou há um nível de
A foda de inauguração -Parte IIMariana Garcez
excitação muito maior do que eu já tinha sentido na vida. (se é que isso seria
possível, aposto que se ela colocasse apenas a mão no meu joelho, eu gozaria até
pelas orelhas).
Ela deitou no meu peito e começou a punhetar meu pau, as mãos eram macias
como o resto do corpo, naquele movimento de vai e vem, tirei as mãos dela dali,
não queria gozar assim.
Em um pulo ela sentou em mim, pegou a camisinha que estava perto dos
travesseiros e colocou com a boca, não havia mais nada que eu pudesse esperar
dela, ela fazia as coisas com tanta naturalidade que eu ficava me questionando
onde ela poderia estar antes e qual o motivo de eu não ter a conhecido a mais
tempo.
Pegou meu pau e foi sentando devagar, gemendo devagarinho, eu apenas segurei a
cintura dela e ajudei até que ela sentasse nele todo. CARALHO! Ela começou a
rebolar com ele todo dentro, tirava quase tudo e sentava de novo, inclinou o corpo
um pouco pra frente e fez esse movimento repetidas vezes, e eu estava recitando
um mantra pra não gozar, imagina a decepção dela, transar com o cara “miojo”. E
naquela doçura toda, vendo minha aflição, foi a gota que transbordou meu copo.
– Pode gozar, não segura. Eu deixo!
Aaah, eu deixei, e me diz como não, depois de escutar isso sussurrado no ouvido,
muita covardia. Gozei e ela continuava rebolando, provavelmente queria me matar.
Meu corpo tremia, meus sentidos estavam ampliados, eu pude sentir uma corrente
elétrica percorrendo meu corpo, e ela ali, sentando ainda. Olhou novamente pra
mim, me beijou e cheia de confiança disse:
– Calma, esse é só o primeiro da noite.
Sorri e a beijei. Descansamos por uns quinze minutos e ela pediu água, levantamos
pra ir até a cozinha, ela foi se vestir, segurei o braço dela.
– Apenas a camiseta ou nua. – Ela sorriu e colocou a camiseta.
Na cozinha debruçou-se na janela, daquele jeito ficou linda. Virou de lado com os
cabelos soltos. A luz que entrava do poste, iluminou os cabelos e pude ver a
sombra de um sorriso. Queria fotografa-la naquele momento.
Agarrei-a pelos ombros e beijei o pescoço, passando a mão na barriga, ela
respondia ao meu toque intantneamente. Virou de frente, encostou as costas na
janela, começou me beijar e tirar minha camiseta, alçou uma das penas na minha
cintura e estava começando toda a tortura de antes.
Então ela me soltou e começou andar até uma bancada que tinha na cozinha. Só
ouvi o “Vem” e ficou com a bunda pra cima, escorada na bancada, agarrou no outro
lado, ficando deitada de bruços e só com a pontinha dos dedos dos pés no chão. Eu
dei três passos pra trás e admirei a cena, ela deu uma olhadinha sem soltar as mãos.
– Que tá fazendo?
Sorrindo, SORRINDO! Ela era a coisa mais danada que eu já tinha visto na vida,
uma verdadeira peste.
-Admirando a vista antes que amanheça, tá linda a noite, não?
-Não sei, você acha?
Eu poderia somente responder, mas cheguei perto, mordi a bunda dela e dei um
tapa. Ela deu um pulinho e não soltava a bancada. Então eu decidi que a foda seria
ali, na mesa da cozinha.
Passei as mãos pelo corpo dela, apertando os quadris, passando as unhas nas costas
e apenas olhando ela sentindo tudo. A pele arrepiava e a textura era maravilhosa
quando isso acontecia. Desci arranhando ela toda e disparei mais um tapa na
bunda.
Dessa vez ela deu um gritinho, levantou uma das pernas e não soltou a bancada.
Passei os dentes pelas costas, lambi da nuca até a bunda, várias vezes, coloquei a
mão entre as coxas dela, e ela estava tão molhada, que escorria. Virei ela e coloquei
os pés nos meus ombros. Cheguei bem perto e soprei, ela se mexeu.
-O que você quer? Pede!
-Me chupa, me come, me faz tua.
O desejo dela era uma ordem. Mordi, chupei, fiz dela minha puta.
Voltei a virar ela na posição, com a bunda pra cima. Esfreguei meu pau na entrada
da boceta dela, só a cabeça. Ela levantava um pouco o corpo e tentava empurrar
pra que entrasse todo. Eu ainda não queria colocar, embora estivesse louco pra
sentir. Fiquei provocando, devolvendo a ela tudo que senti durante a noite toda.
Em um golpe coloquei todo, com força. O gemido dela ecoou na cozinha. Tirei
todo, coloquei, entrava devagar, depois lento.
Ela falava algumas coisas que eu não conseguia compreender, era meio sussurrado,
eu já estava quase gozando, quando ouvi a unica palavra nítida que ela conseguiu
dizer desde quando comecei a enfiar meu pau com força nela.
– Eu vou gozar!
E junto veio um pedido.
– Goza nas minhas costas e depois passa o pau em cima pra espalhar a porra.
Um pedido inusitado pra mim, mas fiz. Nessa altura do campeonato, não tinha
condições de contestar e muito menos perguntar o porquê disso. Ela gozou e eu só
meti mais duas vezes, tirei meu pau e gozei logo acima da bunda, bati meu pau e
espalhei a porra como ela havia pedido. Ela rebolava. E confesso, aquilo me deu um
puta de um prazer.
Levei-a até o banheiro, tomamos banho. Peguei uma camiseta minha e coloquei
nela. Ela estava com os cabelos molhados, já sem maquiagem e continuava tão
atraente quanto no bar.
Não sabia se levaria ela pra casa, ou dormiria com ela. Algo íntimo demais, mas
estávamos exaustos. Deitei e coloquei ela no meu peito, ela agradeceu pela noite e
pegou no sono rapidamente. Eram seis horas da manhã e fui acordado com aquele
ser humano chupando meu pau. Melhor que café na cama, um ótimo jeito de dar
bom dia. Ela era sexual demais, confiante demais e confesso que isso me atraía
muito.
Mal abri meus olhos e coloquei a mão na cabeça dela, empurrando pra que ela
engolisse todo, ela fazia de bom grado, era fenomenal, tipo 10/10. Ela era a rainha
do boquete, pra mim o melhor que já tinha recebido (tá bom, eu sei que já
entenderam que ela é boa nisso.) Aquela esfera do piercing na língua passando na
cabeça me fazia tremer as pernas. Desceu, subiu, lambeu, passou a língua, sugou e
eu já ia gozar.
– Cara, se tu não tirar a boca daí agora, eu vou gozar.
– Ahaam!
– Pelo amor de Deus, eu to falando sério.
– Goza logo, enche a minha boca!
E nessa ultima frase, tudo se foi. Eu gozei e dessa vez gemi feito um urso, a boca
dela fazia maravilhas, o prazer que eu sentia era dez vezes maior do que se eu
estivesse metendo. Ela sabia o que fazia.
Ela levantou e eu fui tomar banho. Desci as escadas e lá estava ela, dançando e
fazendo café. Só de camiseta, mexia a bunda pra lá e pra cá, eu fiquei olhando por
um bom tempo. Cheguei por trás dela e abracei, ela perguntou se eu queria café e
pediu pra que depois eu levasse ela embora, precisava pegar o carro que estava no
bar. Respondi que sim e foi isso que fizemos.
Chegando lá, pedi o Whatsapp. Trocamos os números, ela me deu um beijo e abriu
a porta. E como se não bastasse a noite toda me surpreendendo, ela desceu do
carro e praticamente adivinhou uma coisa que eu havia imaginado.
– Olha só, me liga, tá? Ainda quero dar pra você na mesa de sinuca.
Saiu caminhando, sem olhar pra trás e eu ali, rindo igual um bobo.
Foi uma merda de dia. Meu chefe só poderia estar fodido pela vida, para ter que me
fazer trabalhar até às 21h. Eu tinha começado às 7h da manhã, tem noção disso?
Estava indo pra casa, andando com um vento gélido em minha nuca. Cambaleando
pelas tantas doses de… Nem lembro que diabos foi que eu havia tomado. Apesar de
toda dose etílica correndo em meu sangue, me lembro perfeitamente de você.
Parecia que seu dia tinha sido igual ou tão pior quanto o meu.
Eu a vi entrar no bar com a cara não muito das boas. Disposta a beber também.
Então a segui e entrei naquele ambiente. Um lugar um pouco escuro, com as luzes
fracas, bom pra beber todas. Eu não queria mais beber, só queria me aproximar de
você, não sabia ainda o porquê, só sabia que queria. Sentei um pouco distante ao
balcão. Fiquei observando, assim como eu, já estava levemente alterada. Me
aproximei e comecei com um daqueles papos fúteis de balcão: “Dia difícil, né?”
Você só me respondeu com um sim. Eu queria mais, agora minha mente já estava
fantasiando coisas que eu queria com você.
Fui insistindo e querendo saber mais em como tinha sido o seu dia. E logo o papo já
dava espaço para risadas. Entre nossos cambaleios a beira do balcão e olhos
murchos, pelo efeito da bebida. E sem que você esperasse e eu também, logo falei:
“Quero te comer”. Foi assim: direto, sem nenhum “me interessei em você” ou um
“vamos para um lugar mais reservado para conversar”. Eu queria te comer e não
sexo. Sexo, só é sexo na palavra. Porque entre quatro paredes é fodida, trepada,
foda, comida, tem gozo e tem tudo o que tiver direito para extravasar o tesão.
Você me olhou, ao ouvir o que eu acabara de dizer com uma cara de: “Como é que
é? Acabou de me conhecer e já diz isso logo de cara”. Mas você não disse isso,
olhou para o lado, depois se voltou pra mim e disse: “É, e por que não né? Já
estamos fodidos então vamos terminar o dia fodendo. E eu não sei se é a bebida,
mas eu estou te achando delicioso”. A peguei pelas mãos e saímos logo dali, por
sorte havia uma pousada ali naquele quarteirão. Fizemos o check-in, peguei logo as
Não quero sexo, querouma boa trepadaJosias Goncalves
chaves do quarto e corremos para o quarto, como se fôssemos duas pessoas que
não fodiam há anos.
Nem bem acabamos de entrar e te pressionei contra a parede. Nos beijávamos
loucamente a ponto de lascar os dentes. Eu começava a tirar sua blusa, botão por
botão, o que aumentava meu tesão. E então você começou a me acariciar, segurou
meu pau com tanta destreza e vontade, que meu corpo gelou. Parei de tentar tirar
sua blusa e deixei que continuasse o que estava fazendo. Num movimento forte
você abriu minha camisa, com tamanha brutalidade que fez com que os botões
estourassem e se perdessem pelos cantos do quarto.
Desceu até minha cintura arranhando a pele de meu peito com as unhas e
mordendo minha barriga. Logo você terminou de baixar minha calça e o abocanhou
com vontade. Caralho, que delícia foi sentir sua boca quente me chupando,
deslizando ela bem lento até em baixo e o engolindo todo para sugar bem forte.
Você demorou ali, me masturbava e chupava sem pressa pra terminar. Olhava pra
cima como quem queria demonstrar que estava dando o melhor de si, e estava.
Você chupava, lambia e se lambuzava com meu pau em sua boca. Então eu segurei
com uma mão você pelo ombro e com a outra agarrei firme seu cabelo e a
pressionei contra meu corpo. E gozei. Um gostoso jato de meu tesão todinho
dentro de sua boca. Terminando, te soltei e você olhou pra cima, engoliu tudo. Que
delícia que foi.
Fiquei te olhando, ainda recuperando da ótima gozada que acabara de ter, você
logo me disse: “Vai me comer ou ficar aí parado?”. Eu estava ali pra te foder e foi o
que fiz. Te puxei pelos cabelos e te beijei de forma intensa, terminei de tirar sua
blusa que até então não havia terminado de tirar. Te livrei também do sutiã e
agarrei firme seus seios, caindo de boca neles. Mordi eles e os deixei roxos para se
lembrar de mim. A cama, que até aquele momento estava intacta, não estaria mais.
Te joguei nela de quatro e baixei sua calça até perto dos joelhos, deixei apenas com
a calcinha ainda.
Sua calcinha estava toda ensopada já, coloquei meu pau entre sua perna, roçando
ele na calcinha toda molhada. Enquanto isso, eu acariciava sua bunda e dava tapas
bem doídos, assistindo você contraindo o corpo e gemendo de tesão. Você já louca
e começando a rebolar pediu: “Vai me fode, me deixa acabada aqui na cama”. E
como todo bom pedido, ele foi muito bem realizado. Coloquei sua calcinha de lado
e entrei com força num movimento só. E a cada investida minha era um gemido
delicioso que você dava. Meu corpo se chocava contra o seu com força. Eu
segurava seu cabelo firme e arranhava suas costas e dava tapas bem dados,
sentindo sua pele bem quente em minha mão. Acho que àquela altura nossa
embriaguez já acabava. Eu te fodia ferozmente, te arranhava e pedia que gemesse
alto pra mim. E que se fodam os hóspedes do quarto ao lado, que ouçam como
estamos fodendo gostoso. Tão logo você gozou, se contraiu e caiu deitada na
cama. Não dei tempo para descanso, logo terminei de tirar a sua calça e lhe
arrancar a calcinha. Tava louco pra sentir o gosto daquela boceta encharcada. E caí
de boca.
Te chupei como nunca foi chupada, nada de lambidelas, foi com gosto.
Movimentava minha língua fazendo com que você se contorcesse na cama. A
segurava pelas pernas para que não fugisse de mim. Seu gosto escorria em minha
língua, gozou bem gostoso e suspirava olhando para o teto. “Caralho, você chupa
bem demais”.
Ficamos bem suados e fomos para o chuveiro, mas ainda sedentos por mais
daquela trepada gostosa. Você começou a se lavar, passava a mão pelo corpo e me
olhava. Não me contive, tratei de lhe agarrar por trás, fazendo com que se apoiasse
na parede. E te fodi embaixo do chuveiro. Eu segurava em seus seios enquanto eu
metia com vontade. Com vontade de lhe fazer gozar mais ainda comigo. Entrava em
você cada vez mais rápido, até que apoiou o rosto na parede, gemendo e pedindo
pra não parar. Pediu que eu me sentasse ali mesmo, no chão molhado, que se
sentaria em mim.
Me sentei e você foi rápida se encaixando de costas pra mim. Com uma mão, eu te
acariciava, enquanto cavalgava, movimentava meus dedos rápidos. E ao mesmo
tempo apertava seu peito com a outra mão. Você usava os braços para se apoiar
em minhas pernas, enquanto subia e descia, sentindo eu entrar em você. Com a
boca eu lambia sua nuca e roçava meu rosto em suas costas, lhe provocava
arrepios. Falei sacanagens em seu ouvido, o que te deixava ainda mais animada e
cada vez mais perto de gozar. Quando estava prestes a isso, deixei que relaxasse o
corpo sobre o meu e me deliciei em ver você gozando e tentando recuperar a
respiração, gozou forte.
Nos secamos e fomos para o quarto, cansados pela bebedeira e pela foda,
dormimos com os corpos jogados a cama. O que não quis dizer que acabaria por aí.
Amanhecendo acordei com você me acariciando, mas me acariciando lá embaixo,
deslizava a mão de cima a baixo me deixando duro instantaneamente. Não foi
preciso uma palavra. Avancei pra cima de você, segurando suas pernas pra cima na
posição de frango assado, estava molhadinha e gostosa pra mim. Eu te comia e fazia
a cama balançar junto com nossos movimentos. Você agarrou o lençol com as duas
mãos e mordia a boca, só aproveitando o momento. Anunciei depois de um tempo
que iria gozar, mas você me interrompeu: “Ainda não, vamos terminar de uma
forma mais gostosa, um 69”. Me deitei e então você se colocou sobre mim. Passei
meus braços entre suas pernas, enquanto você se ajeitou e começou a me chupar.
Eram duas bocas sedentas por gozo. Um queria chupar mais que o outro, mas o
melhor foi que gozamos juntos. Mas você não parava de me chupar, continuou até
ter certeza de não restar uma gota sequer e eu te sequei com minha boca, chupei
até você gozar mais uma vez.
Fomos para o banho, nos secamos e nos vestimos. A noite foi de uma bela foda.
Nos despedimos e rumamos cada um por seu caminho sem saber se nos
encontraríamos novamente, apenas torcendo para o dia terminar com mais uma
bela fodida.
Eu já estava mais que atrasada pra atender um cliente no 5° andar, o filho da puta
inventou de fazer uma modificação no contrato com o seu sócio e eu, como
advogada bem paga, fui lá verificar o que ele queria afinal! Entrei às pressas no
elevador, e acho que era meu dia de sorte. Recebi um bom dia de um cara com
aspecto de, no máximo, 35 anos de idade, perfume importado, bem vestido, chave
na mão. Morador do prédio com certeza. Cabelo preto, alto, sorriso largo. Cara de
safado. Não sei de onde veio o pensamento, mas ele tinha ar de dominador, pegada
forte e safada!
Fazia meses que eu não transava, acho que isso já tava começando a influenciar
meus pensamentos. Ele perguntou:
– Você mora aqui?
– Ah não não, vim apenas atender um cliente.
– E o que faz?
– Sou advogada.
– Ah, é mesmo?! Estou precisando de um advogado, será que poderia me dar seu
cartão? Estou com uns problemas em alguns dos meus imóveis, sou construtor.
Prazer, meu nome é Eduardo!
– Prazer, sou Maya, aqui está meu cartão! Eu fico aqui, tchau!
Entrei no apartamento do meu cliente. Conversamos todas as questões a serem
adicionadas no contrato, algumas particularidades e meu celular bipou com uma
mensagem, não verifiquei. Dez minutos depois bipou novamente.
Verifiquei as mensagens, a primeira dizia: “Prazer imenso conhecer você, se
possível, teria como passar no meu apartamento para conversamos as questões dos
imóveis? Moro no 703.” A segunda dizia: “têm outras questões que também
gostaria de discutir.” Respondi: “Passo aí daqui a 20 minutos.” Ele respondeu: “Vou
preparar um café.”
Subi do 5° para o 7° andar. Apertei a campainha e ele abriu a porta somente com
Apartamento 703Flavia Oliveira
uma calça de moletom. Entrei, ele pediu para eu sentar, me deu uma xícara de café
e perguntou se eu me sentia incomodada por ele estar sem camisa. Falei que não.
Ele sentou no sofá à minha frente e começou dizendo:
– Você me parece ser bastante profissional.
– Tento ser.
– Se eu disser que não tenho nenhum problema com imóveis e que só quis te
trazer pra cá pra te comer o que diria?
– Provavelmente iria embora.
– Será que iria mesmo?
Ele levantou, sentou do meu lado, me acariciou a perna de forma safada e falou no
meu ouvido: eu vi como me olhou no elevador e como me olhou quando abri a
porta agora.
Eu me arrepiei e de repente não era mais o meu eu ali. Fechei os olhos e senti sua
boca quente no meu pescoço, sua mão abrindo meu blazer e nos beijamos. E que
beijo. Ele me beijou como ninguém jamais havia me beijado, sugava a minha língua,
transcorria sua língua em todo o meu lábio, tirou meu blazer e minha camiseta e,
quando dei por mim, estava só de sutiã e de saia.
Eu toquei seu peito e percorri minha mão por todo o caminho do pecado até o seu
pau, quando o toquei estava duro, duro que não consegui imaginar mais nada a não
ser a minha boca o chupando por inteiro. E foi isso que fiz. Me ajoelhei ao pé do
sofá, ele ficou sentado, puxei sua calça e não foi surpresa descobrir que ele estava
sem cueca. Tirei meu sutiã e comecei a tocá-lo de maneira ritmada. Transcorri
minha língua na ponta do seu pau, depois em todo o contorno da veias que
saltavam dele, cuspi. Ia e voltava com a minha mão de forma firme e com ritmo, o
chupei, lambi, o engoli inteiro, passei a língua nas suas bolas, as suguei e ele disse:
“Eu sabia que essa boca sabia chupar um pau como ninguém.” Ele me pegou pela
mão me deixou em pé na sua frente, beijou meu umbigo, abriu o zíper da minha
saia, fazendo-a descer, tirou meus sapatos e retirou a saia dos meus pés.
Começou a passar o dedo pelo elástico da minha calcinha e me chamou de gostosa.
Beijou um lado do meu quadril e, em seguida, o outro. Beijou meu umbigo
novamente e colocou minha calcinha pra o lado, sentindo o quanto eu estava
encharcada.
Deslizou um dedo por toda a minha vagina e disse: “Que buceta gostosa, não vejo a
hora de enfiar o meu pau todo em você e te fazer minha.” Continuou deslizando o
dedo e o enfiou em mim, eu gemia e suava, minhas pernas já estavam tremendo.
Ele colocava e tirava o dedo, como se estive me martirizando, tirou o dedo e eu só
disse: mais. Ele me virou de costas, viu minha bunda, mordeu uma nádega e depois
a outra, tirou minha calcinha e me deixou nua. Nem eu acreditava que aquilo estava
acontecendo, que eu estava nua na sala de um desconhecido, ele com o seu pau
pronto pra me foder por inteira.
Eduardo me deu um tapa na bunda e depois outro e me chamou de safada, ficou
em pé atrás de mim e roçou seu pau no meu cu. Mordeu minha orelha e meu
pescoço, colocou um dedo dentro do meu ânus e disse: “Que cu guloso, ele quer
pica não é?”
Eu só consegui responder: me fode, por favor, vai. Ele me colocou de quatro no
tapete da sala, se ajoelhou, lambeu minha bunda várias vezes, enfiou a língua bem
dentro da minha buceta, uma, duas, três vezes, então abriu um preservativo, que eu
não tive ideia de onde surgiu, puxou meu cabelo e disse: “Maya você é mais safada
do que pensei.” E me comeu ali no tapete da sala, enfiado o seu pau inteiro dentro
de mim, puxando meu cabelo, batendo na minha bunda e dizendo: “Você é muito
gostosa, que buceta molhada.” Eu comecei a rebolar e ele só dizia: “Isso, rebola pra
mim, cachorra.” Eu já não estava aguentando mais de tanto tesão e gozei muito. Em
seguida ele gozou também e, quando eu pensava que tinha acabado, ele colocou
um dedo na minha bunda e disse: “Espera que ainda não acabou, ainda vou comer
esse cu.”
Ele jogou o preservativo usado no chão da sala, saiu em direção à entrada de uma
porta e voltou com um frasco pequeno na mão. Enquanto eu estava sentada no
tapete da sala pensando em tudo que tinha acontecido, ele tocou o meu queixo se
ajoelhou na minha frente e me beijou. Enfiava sua língua inteira na minha boca e
mordia os meus lábios e eu respondi com a mesma sede.
– Fica de quatro.
– De novo?
– Fica de quatro eu quero comer essa sua bunda gulosa.
Fiquei de quatro, ele deu um tapa forte na minha bunda e saiu beijando minhas
nádegas, passou a língua pelo meu cuzinho, enfiou o dedo e, em seguida, senti algo
frio percorrendo meu ânus. Escutei ele rasgando o preservativo e depois senti suas
mãos no meu pescoço, ele não teve nenhuma dó e enfiou de uma única vez o seu
pau grosso dentro de mim, eu sentia dor e prazer e ele começou a me estocar, uma,
duas, três, quatro, cinco vezes. Parou e perguntou:
– Tá gostoso pra você?
– Sim, continua.
E ele continuou me bombando, puxando meu cabelo e batendo na minha bunda. Eu
estava alucinando e dominada pelo tesão, eu queria mais e mais dele.
– Isso, me fode, me fode.
– Calma, linda, não quero machucar você.
A fricção continuava e ele continuou metendo, dessa vez mais carinhoso, eu estava
quase explodindo e um calor imenso tomou conta de mim. Gozei gritando
fervorosamente e, logo em seguida, o senti pulsar dentro de mim e grunhir com um
gemido de prazer.
Me virei pra ele, e ele abriu um enorme sorriso.
– Eu sabia que você era esse furacão, seu olhar não nega, quer ir pro banho?
– Quero. Acho que só vou atender o meu cliente que mora aqui à domicilio a partir
de agora.
Sorrimos e ele me segurou pela mão e me arrastou para o banheiro.
Cansei de ser a garota boazinha que espera você mandar mensagem no meu
celular, que espera você ligar, agora serei má e irei te usar, vem e me usa também!
Chega de joguinhos e vamos jogar de verdade na minha cama, acertar de vez os
nossos ponteiros, cansei de bancar a boa moça e você me ignorar, então cresci e,
além da mulher que vai te ensinar a ser homem, te ensinarei a me fazer gozar.
Hoje quem dita as regras do jogo sou eu, entendeu? Entra, senta!
Só quero que você assista o esplendor que é quando me dou prazer, e depois
quero que repita com a sua língua e dedos a aula que vou te dar. Vou ficar na cama
nua com a beleza que sei que tenho, e nascerei como a Vênus de Botticelli quando
atingir o meu clímax.
Só observa o caminhar dos meus dedos e, junto com o caminho que a minha
calcinha irá fazer, quero que faça o mesmo com a sua calça, se dispa para mim, que
eu ficarei nua inteiramente pra você. Até eu chegar lá, você não vai me tocar!
Fica aí de castigo, que hoje o jogo não é mais mensagens não visualizadas e muito
menos ligações não atendidas, a brincadeira agora é SÓ PRAZER e tenho certeza
de que nem eu, e muito menos você, iremos perder. Olha os meus dedos seguindo
caminhos vagarosos e safados em direção a todos os meus pontos de prazer. Sabe
meu sexo? Ele implora pelo seu, mas dessa vez eu quero sofrer de prazer, e esperar
você pedir que eu pare de judiar de você, sabe por quê? Por que o que eu quero é
liberar esse animal que existe dentro de você, e sei que quando ele surgir eu não
vou me arrepender.
Meu corpo se arrepia a cada toque que dou na minha flor, meus seios desejam
serem sugados, chupados, mas eu não quero, não agora, me olha nos olhos e faz
minha boca secar. Sinta comigo o meu vendaval de sentidos chegar, as estrelas
colidindo e um vulcão de gemidos saindo de mim.
Vem, agora sim, me mostra que é bom aluno e repete tudo que fiz em mim, me
toca, me saboreia e sinta que aquela boa garota, agora é uma gata no cio que te
A menina máFlavia Oliveira
quer como homem e não como menino. Aproveita agora, porque amanhã posso ter
deixado essa garota má de lado. Me beija e me faz esquecer que já fui no céu hoje,
e faz a minha vontade de ser possuída aumentar, porque eu quero, quero muito te
dar.
Sentiu o meu mel? O pólen que sai da minha flor, do meu desabrochar como
mulher, de quem anseia sentir o prazer sem dor – de quem espera a demonstração
máxima do amor. Então, vamos acabar com essa aula e partir para a prova final.
Vou sim dançar valsa com meus quadris agarrados em ti. E comê-lo num verso:
O que desejo ouvir
No ápice do prazer
Sussurrado em meu ouvido:
“Vem, quero você”
“Dani, onde você está?”
“Estou quase em casa, por quê?”
Eu não sabia o quanto mandar mensagens era útil até eu começar a namorar com
Hugh. Estávamos juntos há seis meses; eu havia até comprado um pacote com
internet ilimitada, porque a gente conversava demais e, naquele dia, não estava
sendo diferente.
“Quer vir para cá?”
Foi um convite um tanto quanto instigante, acelerei o passo, aumentei a música no
meu fone, que naquele momento tocava Heart In A Cage do The Strokes, de forma
que ele acompanhasse minhas passadas aceleradas. O fato era que eu realmente
estava quase perto do prédio onde morávamos, ele era meu vizinho de frente, a
pontada de adrenalina causada pela ansiedade e pela música durou alguns
segundos.
Ao passar pelo corredor o porteiro me cumprimentou, como era o costume dele.
Tudo parecia muito normal, mas dentro de mim eu sabia que aquilo ia ser diferente,
pelo menos naquela noite.
Apertei o botão do elevador, mas ele já se encontrava no térreo. Assim que pus o
pé no mesmo, recebi duas novas mensagens, naquele momento percebi que havia
faltado sinal em algum canto do breve caminho e as mensagens haviam chegado
acumuladas.
“Preciso de ajuda na cozinha, sabe aquela “farofa” que você fez esses dias? Então,
acho que eu queimei.”
Dei uma risada aguda, eu era brasileira e Hugh americano, ele ficava encantado e
tentava imitar tudo o que eu fazia na cozinha.
“E além disso… estamos com umas coisas pendentes”
Em chamasBella Prudencio
Eu, pessoalmente, não me lembrava de nada que eu tivesse “pendente” com ele,
olhei em dúvida para o celular e ouvi a porta do elevador se abrir. Naquele
momento achei que fosse melhor ir ao apartamento dele ajudar com a farofa, e
descobrir o que eu tinha com ele.
Eu era do Brasil, mas morava em Nova York desde os 2 anos, minha mãe era
brasileira e meu pai americano. Isso explica o fato do meu nome ser em português,
Daniela, e meu sobrenome ser em inglês, Jones. E isso explicava meu amor por
comidas tipicamente brasileiras, como a farofa, que eu ensinei, ou tentei ensinar,
para o Hugh, e a clássica combinação de arroz e feijão.
Eu já tinha as chaves do apartamento 41 B, puxei do meu bolso e abri a porta,
percebendo que sim, ele incrivelmente havia realmente queimado a farofa. Fui em
direção à cozinha, tirando minha bolsa do ombro no caminho. Ao chegar na lá,
Hugh estava perdido olhando para o fogão com cara de idiota. Na verdade, eu não
sabia se ele estava com cara de idiota ou não, supus, afinal, ele estava de costas e,
além disso, sem camisa. O jeans que ele vestia estava sem cinto e por isso estava
caindo de uma forma incrivelmente sexy, mostrando a barra da cueca vermelha que
ele usava. Mordi meu lábio inferior e, antes de dizer alguma coisa, contemplei a
visão de suas costas desnudadas, eram bem brancas, assim como o resto do seu
corpo, eram lindas, comecei a ter certo pensamento pervertido de me imaginar
arranhando aquilo. Mexi minha cabeça com força apagando aquilo da mente.
– Hugh? – Ele se virou, a visão da frente era ainda melhor. Eu não sei por que, mas
eu adorava caras magros e ele fazia bem meu tipo. A barriga era bem lisa, mas com
alguns sinais de músculos que queriam crescer, assim como seus braços. Senti
meus olhos encararem o abdome dele com cuidado, meu olhar subiu parando no
peitoral, Parecia incrivelmente confortável e é claro que ele percebeu, mas se fez
de bobo.
– Você… É… Me ajuda? – Sorri boba, fui até ele, dei um selinho e desliguei o fogão.
– Primeira coisa, fogo baixo, isso aqui parece uma fogueira, não uma boca de fogão.
– Ele ficou sem graça, eu apenas revirei os olhos indo até a lixeira e jogando fora a
farinha queimada.
Fui até a pia e limpei a frigideira deixando ela completamente limpa para que eu
começasse a fazer tudo de novo. Depois de limpar, sequei e fui até o fogão de novo
colocando a manteiga na frigideira. Apontei para a boca do fogão.
– Tá vendo, Hugh? É assim! – Quando eu me virei ele me olhou com um certo olhar
de malícia, a forma na qual seus olhos castanhos estavam semicerrados e como sua
boca estava arqueada fazendo um biquinho completamente lindo. Como se ele
estivesse estudando o que pudesse fazer comigo. Era um olhar um tanto quanto
parecido com o que eu estava dando para ele há alguns minutos atrás, só que mais
indiscreto.
– Estou… – ele disse bem baixinho com aquela voz grossa rouca, senti meu corpo
estremecer, virei para o fogão para disfarçar minha vergonha, peguei o resto da
cebola e do alho que ele tinha deixado sobre a mesa e joguei por cima da manteiga.
Mexi um pouco, esperando ficar dourado, quando ficou, simplesmente, joguei a
farinha em cima e comecei a mexer com a colher. Não era algo que eu precisasse,
mas eu estava fazendo porque não queria encarar Hugh. Eu simplesmente achava
que aquilo seria uma boa forma de ignorá-lo. Até que ele chegou por trás. Ele era
alto o suficiente para envolver meu corpo com o dele com facilidade.
– Vai demorar muito para ficar pronto, Dani? – Sua voz tocou meu ouvido me
fazendo ficar toda trêmula de novo. Mesmo depois de certo tempo os efeitos de
Hugh não passavam.
– N-não… – Respondi gaguejando, ele riu, suas mãos apertaram minha cintura. É,
ele queria algo que eu ainda não havia dado a ele. Seus lábios morderam o lóbulo
da minha orelha e roçaram por ela até chegar a meu pescoço, desliguei o fogo de
forma intuitiva. Sua mão subiu chegando até o primeiro botão da minha camisa
xadrez desabotoando sem me perguntar. Seus lábios subiram, se encontrando com
minha orelha novamente. Ele suspirava de uma forma completamente ardente e
sexy. Gemi com aquilo. Eu suspirava forte a cada botão que ele desabotoava. Até
que ele chegou ao último. Suas mãos subiram até a gola e, com ajuda dela, passou
as duas mangas da camiseta pelo meu ombro, retirando. Senti o choque do seu
corpo contra o meu e gemi um pouco mais forte, Hugh riu e passou a mão sobre o
fecho do sutiã retirando o mesmo com uma facilidade anormal.
– Está bom assim? – Não, não estava, meu corpo queria mais, bem mais do que
aquilo. Hugh saiu do campo do meu pescoço e começou a descer pelas minhas
costas começou a me dar beijinhos no ombro e descer seus lábios na direção da
minha coluna, meu corpo tremia e se arrepiava e ele parecia satisfeito com aquela
reação. Sua mão estava na minha cintura e acompanhava seus movimentos pela
lateral do corpo. Quando Hugh chegou ao meu short e segurou no botão.
– É isso mesmo que você quer? – Me virei com força e senti nossos peitos se
tocarem, estremeci e beijei seus lábios, Hugh me fazendo decidir coisas em horas
que eu não conseguia nem sequer pensar, em horas que eu sentia metade do meu
corpo sendo tocada por ele. Senti sua respiração e pensei no que eu queria. Eu
queria uma cama.
– Me leva pro quarto, agora. – Hugh sorriu de lado e aproximou os lábios da minha
orelha, correndo até o lóbulo e mordendo, me deixando arrepiada, agarrei com
força em sua cintura, nossos corpos se prenderam com mais força. Ambos estavam
quentes, e era assim que eu me sentia, pegando fogo.
– Mandona, é? Adoro mulheres mandonas. – Ele disse bem baixinho no meu
ouvido. Suas mãos me apertaram com mais força me levantando. Apoiei minhas
pernas entre a cintura dele e fui levada até o quarto. A cama dele era de casal
também e tinha o dobro de tamanho da minha. Ele me deitou sobre o colchão
macio segurando meus punhos paralelos ao corpo para que eu não me mexesse,
como se eu quisesse isso.
– Mas hoje sou eu que mando aqui, Daniela.
Dito isso, ele sentou de joelhos e colocou sua mão na calça tirando o cinto com
força. Mordi meu lábio e comecei a me afastar indo em direção à borda da cama. Vi
sua calça sendo puxada junto com a cueca e pude ver seu membro ereto saindo da
mesma, a vontade de ir lá e beijá-lo era enorme. Hugh me olhou de baixo para cima,
com sua sobrancelha levantada como se eu fosse uma presa e ele fosse o caçador.
Ele terminou de passar a calça pelas pernas e veio até mim engatinhando, como se
ele tivesse lido meus pensamentos. Mordi o lábio inferior, agora eu não tinha para
onde correr, ele me puxou pela barra do shorts, meu corpo escorregou ficando
mais próximo. Hugh me olhou nos olhos e desabotoou o jeans, abaixando o zíper
até o final. Ele parecia completamente extasiado com a situação. Fechei os olhos e
senti meus shorts sendo abaixados juntos com a minha calcinha. Ele se aproximou e
me beijou, não resisti e o puxei com mais força aprofundando o beijo, sentindo
nossos corpos completamente despidos se tocando e aproveitando o momento.
Num baque seus lábios se desvencilharam dos meus correndo pelo meu pescoço e
chegando ao meio de meus seios. Seus lábios envolveram meu seio esquerdo, gemi
de excitação, Hugh olhou para cima e sorriu, ainda com meu seio na boca. Ele
desceu e passou pela minha barriga, senti meu corpo arquear. Hugh riu e desceu
até minha intimidade. Senti sua língua passar pela minha entrada, aquilo me
enlouqueceu, gemi como resposta e ele apertou minha bunda me trazendo mais
para perto. A mistura dos atos me deixou louca, eu estava querendo implorar por
mais. Senti seus lábios correrem até o meu clitóris e senti dois dedos me
penetrando, percebi que suas mãos poderiam fazer coisas mais prazerosas para
mim do que apenas tocar minhas músicas favoritas.
O vai e vem de seus movimentos era algo que chegava a ser hipnótico, eu já havia
me masturbado várias vezes, mas ele fazia isso muito melhor. Ele poderia conseguir
um orgasmo meu só com aquilo, mas dentro de mim eu implorava por mais. Me
fastei de uma forma brusca e subi em cima dele, ficando de quatro em cima do
corpo dele.
– Agora é minha vez, me deixa fazer o mesmo? – Pedi implorando, fazendo aquele
olhar que eu havia aprendido com o Gato de Botas do Shrek, mas aquilo não havia
adiantado muito. Hugh me olhou com aquele olhar cínico que eu aprendi a amar, e
disse:
– Não. – Ele me puxou pela cintura com toda força e senti seu membro me
penetrar com força, gemi alto com o ato inesperado e ele começou a movimentar a
cintura com força.
– Quer me dar prazer também? Então rebola. – Comecei a me movimentar, cheguei
a sentar sobre seu colo para facilitar a situação e ele sentou também. Senti seu
peito se chocar contra o meu novamente, ele me olhava nos olhos, com a boca
entreaberta ofegando com força. Agarrei suas costas e comecei a arranhar a mesma
como forma de aguentar todo o prazer que eu sentia. Eu devia estar muito
molhada, pois ele entrava e saia com facilidade.
Em algum momento, resolvi olhar para o lado e percebi que havia um espelho, e o
que estava refletido nele era completamente inacreditável, devo ter ficado muito
impressionada com o que vi, pois comecei a diminuir o ritmo, o que não pareceu
agradar Hugh.
– Eu disse rebola. – Olhei para ele confusa, ele riu e me deitou na cama, pareceu ter
desistido de me deixar no comando. Ele se pôs sobre mim e começou a meter com
força. Apertei o lençol, apertei ele, apertei tudo.
Ele tentou beijar meu pescoço enquanto me penetrava, mas estava quase
impossível, já que ele não parava de ofegar e dizer coisas. Não consegui entender
muito bem, mas podia jurar que ele tinha me chamado de gostosa. O que me
deixou excitada por mais. Acho que ele percebeu que eu havia escutado um pouco,
seus lábios correram até meu ouvido novamente.
– Achei que você não queria isso, Dani… Estava enganado. – Eu queria realmente
responder alguma coisa naquela hora, mas só conseguia gemer, sentir seu corpo me
penetrar, entrar e sair me dando muito, muito prazer. Era bom tê-lo dentro de mim.
Resolvo olhar para ele, mas dessa vez seus olhos estavam fechados, ele parecia
aproveitar aquilo tanto quanto eu. Seus lábios continuavam abertos, puxei seu
cabelo com força. Eu estava em chamas. Aquela sensação era maior do que a que
qualquer outro homem tinha me proporcionado antes.
– Hugh, eu… – Gemi, senti que algo estava vindo, eu simplesmente sentia que ia
chegar ao meu ápice, que aquilo era muito para mim. – Hugh… Por favor… n-não…
Para… – Senti um arrepio cobrir meu corpo inteiro e um prazer tomar conta de mim
por completo. Eu gritei, eu simplesmente soltei um berro de prazer. Hugh abriu os
olhos e pareceu deliciado enquanto eu me sentia vulnerável, eu me sentia
completamente dele. Ele sorriu, e então senti que aquilo havia motivado ele. Seus
olhos castanhos estavam presos em mim, como se eu fosse a última mulher do
mundo. Ele agarrou minha cintura com força, mordeu o lábio inferior e virou a
cabeça para trás fazendo uma cara de prazer que simplesmente não se podia negar.
Ele sentia o mesmo que eu. Ele caiu na cama ao meu lado e eu sentei, ainda
sentindo os espasmos do orgasmo recente. Meus olhos se fecharam enquanto eu
sentia meu corpo relaxar aos poucos.
– Ah, Dani… – Ouvi atrás de mim, mas não me virei. Seus lábios tocaram meu
ombro e seguiram caminho pelas minhas costas nuas, uma carícia que me fez me
sentir muito bem e confortável. A única coisa que eu queria naquele momento era
ficar naquela cama o dia inteiro.
Era só mais um final de tarde comum. A noite já acariciava os prédios de São Paulo
e eu, como sempre, distraído, passava os olhos pelo telefone enquanto esperava o
metrô. Dois passos à frente e resolvo olhar para o lado, sem querer acabo
esbarrando em alguém.
-Desculpa!
-Não, imagina moço, a culpa foi minha.
Disse a ruiva arrumando o cabelo atrás da orelha e curvando o olhar tímido,
enquanto a luz da estação ressaltava as sardas em sua face, que mais pareciam
gotas de chuva em um botão de rosa branca. Entramos no vagão e era como se
pudessem explodir uma bomba ao meu lado que mesmo assim eu não ligaria. Eu já
estava hipnotizado pela moça com a inocência mais perversa que eu conheci em
toda a minha vida.
– Então, o que você faz da vida? Perguntou.
– Escritor, respondi.
– Nossa, nunca conheci um Escritor, que legal. E escreve sobre o que?
– Sobre o que eu vivo. Ou sobre experiências que eu gostaria de ter vivido. E você
o que faz da vida?
– Me deixou curiosa agora. Eu estudo enfermagem. Estou no 5º semestre.
– Hm, Enfermeira? Quer dizer que gosta de cuidar das pessoas?
– Gosto. Disse ela, mais uma vez arrumando os fios atrás do ouvido.
Perguntei se era solteira e ela me respondeu que sim, retribuindo o
questionamento. Fiz sinal de positivo com a cabeça. O ar do ambiente estava
gelado, mas o meu sangue corria tão quente quanto a cor madeixas da chapeuzinho
A ruiva do metrôJose Lucio
vermelho, que de ingênua só tinha a risada.
– Está indo pra casa?
– Sim, eu disse. Mas estou a fim de uma cerveja. Topa?
– Pode ser! Quem sabe eu não me torne inspiração para um texto seu? Em meio a
gargalhadas desconfiadas.
Já havia escurecido. Descemos na estação da Consolação e seguimos até o bar
mais próximo. 2 cervejas depois e muita conversa jogada fora, ela me indaga:
– Qual o seu nome? Ainda não perguntei isso. Estou na rua com um desconhecido!
– Lúcio, prazer! E o seu? Espera, deixa eu adivinhar. Antônia? Seus olhos estão me
dizendo que você se chama Antônia. Acertei?
– Não, Lívia. Também acho Antônia bonito, mas me chamo Lívia, respondeu com
um sorriso.
Curvou os ombros sobre a mesa, virou o copo de cerveja em um gole e me
indagou:
– E ai escritor? O que mais meus olhos te contaram?
Agora toda a inocência já havia descido goela abaixo, junto com a bebida, e era ela
quem me comia com os olhos.
Respondi com a mão na nuca e a minha língua na dela, brincando de provocar o
instinto animal que estava dormindo naquele corpo até então.
– Vamos para outro lugar que eu te conto.
O tesão já marcava a minha calça e não tínhamos mais pra onde escapar. Enquanto
nos amassávamos, tropeçando nas cadeiras do estabelecimento, entramos no
banheiro feminino e ela trancou a porta na mesma velocidade em que abriu meu
zíper e abocanhou meu pau, sedenta. Peguei-a por um punhado de cabelos e a
levantei com os braços, enquanto a escorava na gélida parede de azulejos brancos
que se confundia em meio a sua cor.
A saia preta preferiu não atrapalhar e caiu sozinha enquanto eu apertava seu seio
esquerdo e chupava o outro fugidos de um decote cavado. Em seguida, adentrei-a
sua caverna doce e úmida com a minha boca enquanto ela gemia e apertava minha
mão tão forte que as unhas chegaram a rasgar a minha pele. Coloquei-a sentava
sobre o meu colo, sem tirar o sapato. Ela se movimentava como uma exímia
amazona. Vai e vem, na engrenagem perfeita do meu movimento com o dela. Era
como se atrás daquela porta, tivéssemos deixado todos os problemas, o pudor e
todas as gentilezas.
– Me fode, me fode gostoso. Vai, não para. Ela sussurrava quente ao pé do meu
ouvido ao mesmo tempo em que suas unhas abriam caminho pelas minhas costas.
Eu a levantei sobre o meu corpo. 1, 2, 3, 4, 5, 6. Era encantadora a forma como ela
explodia de prazer. Gozamos de forma tão prazerosa que acabamos perdendo o
equilíbrio e caímos sentados no chão. Com o peito já suado, minha corrente de
prata contrastava com o vermelho suave do cabelo dela. Era como se fosse o sol
batendo na janela qualquer de um prédio. O final da tarde que morava no corpo
dela esvaiu toda a minha energia.
Nos limpamos, saímos dali e pagamos a conta. Ainda meio amarrotados, ela me deu
um beijo de despedida, sacou um sobretudo da bolsa e foi embora, envolta pelo
casaco como se ele fosse a própria noite. Negou-se a me dar o telefone ou esboçar
qualquer sorriso que pudesse me convidar para qualquer outra coisa, mesmo a
contra gosto da dona. A enfermeira sabia a doze certa para anestesiar aliviar o
desejo e tornar o pouco de saudade que ela havia deixado em veneno.
Nunca mais a encontrei por aí, mesmo passando pela estação sempre que possível.
Talvez ela só quisesse algumas páginas dos meus cadernos. E quem sabe, ela fosse
mais má e atriz que o lobo esperto que eu sempre me gabei de ser.
Abri meu instagram, uns 16 likes nas minhas fotos e todos da mesma pessoa. “Que
louco”, eu pensei. Fui ver quem era. Não gostei do cara, não quis saber de retribuir
os likes. Ele começou a seguir meu perfil. Pensei de novo quem era esse doido.
Deixei para lá.
Abri meu perfil no tinder, dei uns likes, recebi umas combinações, fui clicando em
vários X, até que vi a foto daquele desconhecido que havia curtido minhas fotos no
instagram. Eu não havia gostado, mas dei like de volta apenas para brincar. Brinquei
mesmo!
Começamos a conversar, já dei risadas nas primeiras frases. Que cara engraçado!
Trocamos mensagens, ele mandou o número de telefone, trocamos de aplicativo,
fomos para o WhatsApp. Estava mais fácil conversar. Nos falamos por umas duas
semanas, até que ele falou que ia vir me ver. Pensei “será que eu deixo?”. Deixei.
Sim, eu o recebi em casa. UAU!
Ele chegou a noite, trouxe chocolates (uma exigência minha). Eu sabia que era
arriscado receber alguém que eu nunca vi pessoalmente em minha casa, mas recebi.
Deixei ele entrar. O primeiro contato já foi com muitas risadas. Muitas risadas.
Conversamos muito tempo deitados na minha cama. Ele não tentou fazer nada,
apenas conversamos, comemos chocolates, rimos e rimos. Lá pelas altas horas da
noite, um beijo.
Conversamos mais, veio mais um beijo, um beijo molhado, eu sentia a respiração
dele mais quente, sentia que dali não pararíamos mais. As mãos grandes de um
homem de 1,87m sobre meu corpo de 1,56m fazia eu tremer, tremia. Ele não tirou
nenhuma peça da minha roupa. Apenas me beijava. Eu já estava molhada, respirava
mais fundo. Ele me mordeu os lábios, ria, piscava enquanto me apertava contra seu
corpo. Eu me molhava, sentia a boceta latejar. Uau! Quem era esse homem?
Ele continuava a sorrir com canto de boca, daqueles risos bem sacanas, foi
passando a língua pelo meu corpo, eu já nem me aguentava de tanto tesão, mas ele
Meu Tinder é fodaThayse Lopes
ia paciente, calmo, ia devagar enquanto eu queria que ele acelerasse. Ele não fazia
o que eu queria. Apenas ria, com o sorriso mais debochado mas que me matava de
tesão. Desceu os dedos pelo meu clitóris, ficou massageando, eu tremia, ele ria (o
mesmo sorriso). Até que senti seus dedos quentes dentro de mim, gemi. Queria
gemer alto, não podia. Meus vizinhos podiam ouvir. Ele me beijava, o suor da sua
testa caía em cima de mim, eu queria que ele tirasse toda a minha roupa. Ele falava
“calma”. Eu desesperava.
Aqueles dedos não me satisfaziam mais, eu queria mais. Ele os desceu. Me lambeu,
lambeu e me chupou como se eu fosse a coisa mais gostosa que ele já viu, minhas
pernas estavam sem forças, ele as abria o quanto queria, enfiava sua língua dentro
da minha boceta, eu sentia sua barba longa toda molhada, pingando aquilo que ele
fazia questão de chupar. Ele passava o rosto todo entre as minhas pernas, me
colocou de quatro, puxou meus cabelos e lambeu o que ele queria, chupava, dava
uns tapas sutis na minha bunda e enfiava a língua. Eu pedi para ele me foder. Ele
disse “calma, quero sentir mais seu gosto”. Continuou me chupando, eu gozei, eu
tremi. Olhei para ele, ele ria.
Depois me virou, puxou minhas pernas para cima e meteu. Meteu forte a primeira
vez. Encaixou a cabeça do pau na minha boceta, ficou de forma bem sutil naquele
entra e sai, só um pouquinho. Minhas pernas o puxavam para enfiar mais forte, ele
continuava com seu sorriso sacana e pedia calma. Continuou aquele entra e sai, na
pontinha. Minhas pernas trêmulas e minha boceta latente pediam para ser fodida,
ele continuava a rir, sutilmente deu uma “bombada”, enfiou tão fundo que quase
gritei de prazer. Ele riu. Continuou enfiando com toda a força que pôde, esfregou a
barba em mim e disse “é assim que você gosta?”, eu respondi que sim e que queria
mais. Ele enfiou mais ainda, mais forte e mais forte, gozamos. O suor dele caiu
sobre mim, ele me beijou e disse “você é muito gostosa”.
É, acho que gostei mesmo desse Tinder.
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