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21ª COORDENADORIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO MARIA CRISTINA CIEP CURSO TECNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO CURSO NORMAL ELIS MARINA RODRIGUES BAMBERG UIANES LUIZ ROCKENBACH BIONDO A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DIGITAIS NAS SALAS DE AULA DO I.E.E. MARIA CRISTINA CIEP Professora Orientadora: Daiana Mara Hartmann Professora Coorientadora: Nadia Clarice Krupp HUMAITÁ RS 2015

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21ª COORDENADORIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO MARIA CRISTINA – CIEP

CURSO TECNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

CURSO NORMAL

ELIS MARINA RODRIGUES BAMBERG

UIANES LUIZ ROCKENBACH BIONDO

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DIGITAIS NAS SALAS DE AULA DO I.E.E. MARIA

CRISTINA – CIEP

Professora Orientadora: Daiana Mara Hartmann

Professora Coorientadora: Nadia Clarice Krupp

HUMAITÁ – RS

2015

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RESUMO

Este projeto de pesquisa tem como objetivo constatar como é possível incluir os recursos

tecnológicos na educação, especificamente nas salas de aula do I.E.E. Maria Cristina – CIEP,

a fim de melhorar a aprendizagem dos alunos, visto que o rápido desenvolvimento

tecnológico presenciado pela sociedade tem proporcionado um avanço nas tecnologias para a

educação, as quais precisam de um conhecimento e apropriação por parte do professor, para,

assim, haver uma maior interação no ambiente de ensino produzindo uma aprendizagem

significativa. Portanto é preciso que a tecnologia, presente nas escolas, seja incorporada com

brevidade, visto que a escola vive em descompasso com a sociedade. A escola precisa evoluir

com a modernização dos recursos didáticos e metodológicos para o bem da educação, do

trabalho e do desenvolvimento. Neste sentido, faz-se necessário desenvolver ações que visem

o uso da tecnologia/recursos a fim de estabelecer uma conexão entre educação, trabalho e

desenvolvimento Esta pesquisa justificasse pela necessidade de criar salas ambientes para

viabilizar o uso dos recursos/tecnologia na sala de aula a fim de despertar o interesse dos

alunos e consequentemente melhorar a aprendizagem. A coleta de dados foi realizada por

meio de uma pesquisa de campo com os professores do Instituto Estadual de Educação Maria

Cristina – CIEP. As conclusões indicam, portanto, que é possível fazer uso dos recursos

tecnológicos e implementar as salas ambiente para aprimorar o processo educativo.

PALAVRAS-CHAVE: tecnologia, educação, recursos tecnológicos e salas ambiente.

SUMÁRIO

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1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................05

1.1 SITUAÇÃO...........................................................................................................05

1.2 JUSTIFICATIVA...................................................................................................06

1.3 PROBLEMA ........................................................................................................06

1.4 HIPÓTESES.........................................................................................................07

1.5 OBJETIVO GERAL...............................................................................................07

1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................07

2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................07

2.1 TECNOLOGIA EDUCACIONAL...........................................................................07

2.2 A TECNOLOGIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO..........................................08

2.3 O USO DOS RECURSOS DIGITAIS EM SALA DE AULA..................................09

2.4 OS RECURSOS VIRTUAIS (SITES) DISPONÍVEIS NO BRASIL ......................11

2.5 A IMPORTÂNCIA DE SALAS AMBIENTE NA APRENDIZAGEM.......................12

3 METODOLOGIA .................................................................................................12

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...................................................................12

3.2 SELEÇÃO.............................................................................................................13

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS........................................................13

3.4 PROCEDIMENTOS DA COLETA DE DADOS.....................................................13

3.5 OS RECURSOS EXISTENTES NO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

MARIA CRISTINA – CIEP....................................................................................13

3.6CRONOGRAMA....................................................................................................14

4 RESULTADOS E DISCUÇÕES...........................................................................14

4.1 A ACEITAÇÃO DO USO DAS SALAS AMBIENTES NO INSTITUTO.................14

4.2 AS OPINIÕES A RESPEITO DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL......................14

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4.3OS PROBLEMAS EXISTENTES NO INSTITUTO QUANTO À QUESTÃO DOS

RECURSOS DIGATAIS.............................................................................................15

4.4 OS PROBLEMAS EXISTENTES NO INSTITUTO QUANTO À QUESTÃO DAS

SALAS AMBIENTES..................................................................................................15

4.5 A NECESSIDADE DAS FORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES SOBRE ESTE

ASSUNTO..................................................................................................................16

4.6 A NECESSIDADE DA AQUISIÇÃO E MELHORAMENTO DOS RECURSOS DO

I.E.E............................................................................................................................16

4.7 AS OPINIÕES A RESPEITO DA IDEIA DE TESTAR O MODELO DE SALAS

AMBIENTES...............................................................................................................17

4.8 A VIABILIDADEDAS SALAS AMBIENTES, UMA PROPOSTA...........................18

5 CONCLUSÃO.........................................................................................................21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................23

APÊNDICE ................................................................................................................24

1 INTRODUÇÃO

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Este projeto de pesquisa tem como objetivo Constatar como é possível incluir os

recursos tecnológicos na educação, especificamente nas salas de aula do I.E.E. Maria Cristina

– CIEP, a fim de melhorar a aprendizagem dos alunos. Para tanto, procuramos apresentar na

fundamentação teórica informações relevantes sobre o tema O uso da tecnologia na Educação,

complementadas com uma pesquisa de campo, buscando o esclarecimento sobre o assunto e

tentando conciliar nossa hipótese com as perguntas de pesquisa elaboradas.

A tecnologia disponível hoje para ensinar é muito maior do que aquela se tem

conhecimento ou a que se está acostumado a usar em sala de aula. O rápido desenvolvimento

tecnológico presenciado pela sociedade tem proporcionado um avanço nas tecnologias para a

educação, as quais precisam de um conhecimento e apropriação por parte do professor, para,

assim, haver uma maior interação no ambiente de ensino produzindo uma aprendizagem

significativa. Portanto é preciso que a tecnologia, presente nas escolas, seja incorporada com

brevidade, visto que a escola vive em descompasso com a sociedade. A escola precisa evoluir

com a modernização dos recursos didáticos e metodológicos para o bem da educação, do

trabalho e do desenvolvimento.

Esta pesquisa foi elaborada no Instituto Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP

no período de fevereiro a julho de 2015.

Este relatório esta organizado em cinco grandes seções. Na primeira apresentam-se a

introdução do trabalho, mencionando o tema inicial, o local, período de realização e

relevância da pesquisa, os objetivos a serem alcançados, a justificativa do mesmo e a

apresentação das hipóteses. Na segunda, apresenta-se o referencial teórico. Na terceira a

metodologia utilizada. Na quarta apresenta-se a análise e a descrição dos dados. Na quinta, as

conclusões e por fim as referências bibliográficas seguidas pelo apêndice e anexo.

1.1 SITUAÇÃO

Este projeto tem como tema: O uso da tecnologia na educação. Procurou-se realizar uma

pesquisa para aprofundar os conhecimentos sobre o uso da tecnologia e dos recursos

tecnológicos na educação, visto que é um assunto de grande importância nos dias de hoje,

pois a mesma está por toda parte e é de domínio dos alunos. A ideia surgiu numa conversa de

sala de aula quando percebemos que a escola disponibiliza de alguns recurso tecnológicos,

mas os mesmos não são suficientes para dar conta da gama de salas e alunos que a escola tem.

Assim, pensamos em fazer um projeto para ver a viabilidade de uso destes recursos no

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Instituto Estadual de Educação Maria Cristina e uma das possibilidades que se apresenta são

as salas ambiente, visto que as mesmas facilitariam a gestão destes recursos e tecnologias.

1.2 JUSTIFICATIVA

Considerando a modernização causada pela globalização, percebe-se que os avanços

tecnológicos na sala de aula estavam estagnados, assim, nos propõe-se a realização de uma

pesquisa sobre os motivos pelos quais os recursos digitais não são utilizados nas salas de aula,

constatamos pela pesquisa de campo que, em grande parte dos casos, tais recursos não são

utilizados por medo e pela falta de preparo dos professores.

Logo, através deste projeto procura-se demonstrar que é possível à implantação de salas

ambientes e a utilização de novos recursos digitais na escola, se houver organização de

horários, de local apropriado, além de estudos sobre a organização dos recursos humanos da

escola.

Portanto, o presente trabalho visa a criação de um modelo de salas ambientes, para serem

testadas no Instituto Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP, considerando a

interdisciplinaridade, e as condições físicas, orçamentárias e de recursos humanos, do

Instituto. Além de promovermos como proposta prática, a apresentação deste mesmo projeto

para a comunidade escolar, demonstrando tais possibilidades e também instigando a criação

de um projeto, por meio do CPM (Círculo de Pais e Mestres), para a compra de novos

recursos. Por isso, justifica-se o presente trabalho.

1.3 PROBLEMA

De que forma podemos incluir os recursos tecnológicos na educação, especificamente nas

salas de aula do I.E.E. Maria Cristina – CIEP, a fim de auxiliar o processo ensino

aprendizagem?

1.4 HIPÓTESE

O Instituto Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP apresenta condições de utilizar e

implantar novos recursos, mas o mesmo não acontece devido ao receio de parte dos

professores por não saberem como utilizar, ou para que utilizar.

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A implantação das salas ambientes, separadas por áreas do conhecimento, pode acontecer,

através da organização de um cronograma de horários, já que o principal empecilho, para a

realização do mesmo, além de uma possível falta de recursos financeiros, são os professores

de outras cidades, que não possuem o horário tão flexível, bem como o turno inverso dos

alunos.

1.5 OBJETIVO GERAL

Constatar como é possível incluir os recursos tecnológicos na educação, especificamente nas

salas de aula do I.E.E. Maria Cristina – CIEP, a fim de melhorar a aprendizagem dos alunos.

1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever o que pode ser desenvolvido no futuro como tecnologia educacional, Conhecendo

os recursos digitais e descrevendo-os.

Entender por que a tecnologia não é tão usada na sala de aula.

Desenvolver uma tabela orçamentária e maquetes sobre salas ambientes.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 TECNOLOGIA EDUCACIONAL

A palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne" que signfica "técnica, arte, ofício"

juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo". Atualmente, a alta tecnologia, ou

seja, a tecnologia mais avançada é conhecida como tecnologia de ponta. As novas tecnologias

são fruto do desenvolvimento tecnológico alcançado pelo ser humano e têm um papel

fundamental no âmbito da inovação.

A tecnologia educacional pode ser vista como uma utilização estratégica e consciente

de princípios, métodos e técnicas que podem contribuir para reorientação e melhoria do

ensino, dentro de uma perspectiva globalizada. Também a contribuição apresentada por

Sampaio e Leite é fundamental para que se possa compreender o conceito de Tecnologia

Educacional, como fator para a construção e efetivação desta proposta, segundo as autoras:

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Na medida que a TE constitui o estudo teórico-prático da utilização

das tecnologias, objetivando o conhecimento, a análise e a utilização

crítica destas tecnologias, ela serve de instrumento aos profissionais e

pesquisadores para realizar um trabalho pedagógico de construção do

conhecimento e de interpretação e aplicação das tecnologias presentes

na sociedade (SAMPAIO e LEITE, 1999, p. 25).

Assim, faz-se necessário construir propostas de trabalho, utilizando os recursos

midiáticos existentes, deve ter como fim, formar um aluno crítico que seja capaz de agir e

transformar a realidade e, ao mesmo tempo, consiga lidar com as tecnologias presentes na

sociedade sem ser por elas dominado. Sua utilização deve estar a serviço do próprio homem e

ser um bem para a humanidade. No contexto educacional deve ser considerada como

ferramenta que amplia as formas de ensinar e aprender.

2.2 A TECNOLOGIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO

De acordo com Ferreira (2004), o significado das palavras recurso e pedagógico, o

primeiro, dentre outras definições, seria um “meio para resolver um problema; remédio,

solução; auxílio, ajuda, socorro e proteção”

Já conforme Houaiss (2001), o termo pedagógico, por sua vez, remete ao que possui

características ou finalidades educativas que visem assegurar a adaptação recíproca do

conteúdo informativo aos indivíduos que se deseja formar.

Assim, ao falar de recursos pedagógicos, precisa-se atualmente pensar de modo

restritivo em tecnologias digitais e recursos multimídia, websites, infovias e outras

possibilidades dessa mesma natureza. Ou, ainda, em materiais educativos tais como jogos e

brinquedos pedagógicos, materiais didáticos e mesmo livros didáticos.

Pode-se então chamar os recursos digitais de Tecnologia educacional. Assim comenta

André Prior (2013): “Em poucas palavras a Tecnologia Educacional pode ser descrita como a

aplicação de recursos tecnológicos diversos em prol do desenvolvimento educacional e da

facilidade ao acesso à informação.”

Então, recursos são ferramentas que usamos para resolver determinado problema,

logo, um recurso digital é uma ferramenta tecnológica, um aparelho ou um ambiente virtual,

que usamos para resolver determinado problema em sala de aula, com o auxílio dos mesmos.

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Assim, a Tecnologia educacional é entendida como a aplicação dos recursos e também

podemos descrevê-la como um ramo do mercado da tecnologia, voltado para a educação.

2.3 O USO DOS RECURSOS DIGITAIS EM SALA DE AULA

Para Moran (2008), os alunos estão preparados para usarem a multimídia, enquanto que os

professores, ainda não, pois eles sentem cada vez mais o descompasso no domínio das

tecnologias e tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões. Assim,

muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo

hábito mantêm uma estrutura controladora e repetidora. Os professores percebem que

precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar

com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes

condições para que eles as efetuem. Frequentemente algumas organizações introduzem

computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os

problemas do ensino.

De acordo com o Learning Objects Metadata Workgroup, objetos de aprendizagem podem

ser definidos por "qualquer entidade, digital ou não digital, que possa ser utilizada, reutilizada

ou referenciada durante o aprendizado”.

Tipos de recursos digitais físicos (aparelhos eletrônicos): Lousa Digital; Projetor; Sistema de

Som Home Theater; Computador; Notebook; Computador; Tablet; Wi-fi ou acesso a internet

via cabo; DVD e TV.

Então, pode-se questionar: Como o professor pode utilizar os recursos físicos? De

acordo com o texto extraído do Blog: Universia Brasil. Publicado no dia 05 de Maio de 2014,

sabe-se que primeiramente, é importante que os professores não tenham barreiras para utilizar

a tecnologia. Pois como diz o ditado, “se não puder vencê-la, junte-se a ela”, ou seja, é preciso

abraçar as novas ferramentas visto que isto é essencial para que elas sejam incorporadas da

melhor forma ao ambiente escolar.

Porém, o que os professores devem ter em mente é que os recursos tecnológicos

devem ser usados de forma a atrair a atenção dos alunos, e não dispersá-la. Assim, é

importante fazer apresentações de slides usando combinações simples de cores para atrair

olhares, diferentemente de misturar vários tons, pois isso fará com que a tela pareça confusa e

os alunos sintam preguiça de ler o que está lá. Os vídeos também são muito interessantes,

desde que os use com o propósito certo. Exibir trechos de filmes ou gravações que mostrem

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na prática o assunto sobre o qual se está falando é extremamente útil, já para assuntos que

sejam essencialmente teóricos, é melhor usar imagens fixas.

Por fim, é necessário lembrar de organizar a sua aula. Não basta apenas “jogar” o

conteúdo multimídia aos estudantes. É necessário organizá-los de forma que a sala entenda o

propósito daquilo e consiga, assim, melhorar o processo de aprendizado. Desta forma, os

professores precisam usar a tecnologia como aliada, aproveitando os benefícios da mesma

para melhorar as aulas.

De acordo com Pinto (2005), o uso da tecnologia no trabalho da sala de aula requer

planejamento e decisões coletivas. A escolha e forma de utilização refletem a concepção de

ensino e educação do professor. Assim, a escolha das técnicas a utilizar e o sentido que lhes

dará dependerá da atitude de cada um, no cultivo de finalidades verdadeiramente humanas, no

esforço pela eliminação das circunstâncias naturais e sociais nocivas. Ainda de acordo com

Pinto (2005), o “uso das mídias, no contexto atual, proporciona uma educação articulada com

os avanços do mundo contemporâneo, e se, analisadas pedagogicamente pelo olhar do

professor, podem contribuir significativamente para o processo de ensino e aprendizagem.”

2.4 OS RECURSOS VIRTUAIS (SITES) DISPONÍVEIS NO BRASIL

De acordo com Santos e Moraes, existem cada vez mais recursos digitais de aprendizagem

disponíveis gratuitamente na internet para que professores os utilizem de forma personalizada

em suas aulas. Como tais recursos são muito atraentes aos jovens, cabe ao professor fazer uso

dos mesmos para fins educacionais e aproveitá-los como uma oportunidade de propiciar

aprendizagens significativas.

O site www.infoenem.com.br faz um lista anual com os melhores sites do ano,

apresentaremos a seguir a lista de 2014:

- www.historianet.com - História, melhor site de história desde 1999.

- Portal Só Matemática, Só Literatura, Só Física, Só Biologia – Todos esses sites

pertencem a uma mesma empresa, que produz softwares para Windows e Linux, que recebeu

a premiação em todas essas matérias, principalmente pelo seu conteúdo.

- Planetabio.net – Um dos mais interativos sites da internet, usa animações em flash.

- www.portugues.com.br – Site direcionado a gramática e literatura.

- Agracadaquimica.com.br– Química, site com um ótimo conteúdo.

- Aulalivre.net – Curso com todas as matérias para Enem, com versão gratuita.

- Khan Academy – Site para ensino de matemática, biologia, física, programação, além

das demais matérias.

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- E o próprio Youtube lançou um canal, Youtube EDU, que reúne todas as vídeo aulas

mais acessadas do Youtube, separadas por matéria.

Hoje em dia o uso do computador, com acesso a Internet, oferece uma enorme

gama de possibilidades. Realmente a internet abre vários caminhos de acesso ao

conhecimento, mas para isso, o aluno precisa das ferramentas cognitivas, como conhecer bem

as diferentes linguagens existentes. Assim, é necessário no processo educativo o a mediação

do professor, avaliando cuidadosamente cada recurso, e selecionando os instrumentos que

realmente contribuam para ampliar a formação do aluno. É importante retomar o pensamento

de Pinto (2005) quando afirma que, é “responsabilidade de cada um a seleção das técnicas e o

sentido que lhes dará a sua utilização.” A reflexão deve acontecer de forma coletiva, na qual

os envolvidos participem ativamente enriquecendo o processo de aprendizagem.

2.5 A IMPORTÂNCIA DE SALAS AMBIENTE NA APRENDIZAGEM

De acordo com Oliveira, o sistema de Sala Ambiente consiste em cada disciplina, ou

grupo de disciplinas, possuir sua própria sala. Dessa forma, os alunos trocam de sala, ao invés

do professor ir de sala em sala a cada vez que a aula acabar. Com esse sistema, os professores

podem "ambientar" suas respectivas salas, com cartazes, murais e outros materiais didáticos

bem como com os recursos tecnológicos. Assim, salas ambientes são salas de aula específicas

para o ensino das diferentes disciplinas, onde o professor organiza seus materiais didáticos em

um mesmo local. Nessa opção de disposição do espaço, são os alunos que se deslocam pela

escola, de uma sala para outra, e não o professor.

Sabe-se que as Tecnologias Educacionais contribuem muito na melhoria da educação.

Mas é preciso que os professores interajam com tais meios para dinamizar sua maneira de

ensinar, despertando maior interesse do educando em adquirir conhecimento e refletir como

tal poderá contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Além das tecnologias é preciso

que as crianças sintam-se participantes num ambiente que tenha sentido para elas. Portanto, as

salas ambiente podem ser vistas por alunos e professores como um espaço de interação e

construção do conhecimento podendo transformar-se num espaço estimulante, acolhedor, de

trabalho sério, organizado e alegre. A intenção da sala ambiente é que o aluno participe

ativamente nas aulas, criando e manipulando materiais. Isso é diferente do professor

manipular os materiais e somente mostrar aos alunos. Esta construção de salas ambiente

favorece o uso dos recursos tecnológicos atendendo, assim, a carência de materiais

suficientes para atender as necessidades de todas as áreas do conhecimento.

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Desta forma, a utilização de salas ambientes passa a ser uma possibilidade de

aprendizagem, e são importantes para a organização do trabalho dos professores. No contexto

educacional, o ambiente de aprendizagem é o espaço que tem como finalidade a ação

educativa.

3 METODOLOGIA

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

É de fundamental importância esclarecer dados sobre o contexto deste trabalho. O

mesmo é uma pesquisa qualitativa, teórico/bibliográfica, ampliando-se por meio de uma

pesquisa de campo. Seu percurso foi realizado por meio de um estudo teórico e analítico,

composto por pesquisa, observação/análise.

3.2 SELEÇÃO

A pesquisa foi realizada com os professores do Instituto Estadual de Educação Maria

Cristina – CIEP, localizado à rua Daltro Filho, 520 em Humaitá.

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário conforme o apêndice 1.

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Os dados foram coletados através de revisão bibliográfica, tanto em livros e revistas

publicados, quanto na internet, sistematizados e organizados procurando responder as

perguntas de pesquisa deste projeto.

3.5 OS RECURSOS EXISTENTES NO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

MARIA CRISTINA – CIEP

O Instituto Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP, possui atualmente 5

aparelhos de DVD Player, estando dois distribuídos em duas salas de vídeo, dois nas salas da

educação infantil e o restante disponível. A escola também possuí 6 TV’s, estando

distribuídas três para a educação infantil, um para sala de vídeo e o restante disponível.

Existem também 3 filmadoras e 3 máquinas fotográficas digitais, todas disponíveis para os

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professores. Além de 3 projetores, sendo dois deles fixos nas salas de vídeo e um disponível

para ser usado na sala. Possui também 36 computadores, a maioria acomodada em duas salas

de vídeo, um em sala de aula para aluno incluso, e uma pequena parte para a secretaria da

escola, onde também se encontra 1 máquina de Xerox. E os demais recursos disponíveis para

os professores e alunos, são: 7 Notebooks, 10 rádios e uma lousa digital, que infelizmente não

é utilizada, por falta de orientações sobre o seu manuseio.

3.6 CRONOGRAMA

ATIVIDADES F M A M J J

Organização e elaboração do projeto X

Estudo teórico da pesquisa de campo X

Elaboração dos instrumentos de pesquisa X X

Realização da pesquisa de campo X

Análise dos dados da pesquisa X X

Elaboração do relatório científico X X X

Ação para resolução do problema X X X

Conclusão do relatório X X

4 RESULTADOS E DISCUÇÕES

4.1 A ACEITAÇÃO DO USO DAS SALAS AMBIENTES NO INSTITUTO

Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria

Cristina – CIEP, e todos foram favoráveis a implantação das salas ambientes.

4.2 AS OPINIÕES A RESPEITO DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL

SIM 100%

NÃO 0%

Você é favorável ao uso de salas ambientes aqui no Instituto?

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Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina

– CIEP, um não respondeu, e os outros 22 se mostraram favoráveis aos recursos digitais.

4.3 OS PROBLEMAS EXISTENTES NO INSTITUTO QUANTO À QUESTÃO DOS

RECURSOS DIGATAIS

Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina

– CIEP, onde cada um pode marcar mais de uma opção. As respostas apontam que 22% não

sabe como usar os recurso, 42% acreditam que faltam recursos financeiros para adquirir mais

tecnologia e 36% disseram que falta material.

4.4 OS PROBLEMAS EXISTENTES NO INSTITUTO QUANTO À QUESTÃO DAS

SALAS AMBIENTES

Favorável 96%

Contrário 0%

Não respondeu 4%

Qual a sua opinião a respeito da tecnologia educacional?

Falta de material

36% Falta de recursos

financeiros 42%

Não sabe como usar ou para

que usar 22%

Quais os motivos para não usarmos esse tipo de recurso aqui no IEE

Maria Cristina?

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Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina

– CIEP, onde cada um pode marcar mais de uma opção.

4.5 A NECESSIDADE DAS FORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES SOBRE ESTE ASSUNTO

Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina

– CIEP, sendo que três professores julgaram não serem necessárias formações sobre o

assunto, e o restante, 20, mostraram-se favoráveis.

4.6 A NECESSIDADE DA AQUISIÇÃO E MELHORAMENTO DOS RECURSOS DO

I.E.E.

Falta de organização

8% Problemas

com horários dos

professores 51%

Falta de recursos

financeiros 41%

Quais os motivos para não termos salas ambientes aqui no

IEE Maria Cristina?

SIM 87%

NÃO 13%

Você acha que são necessárias formações para se atualizar sobre

este assunto?

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Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina

– CIEP, onde a maioria, 22, demonstraram-se favoráveis. Assim, pediu-se também para os

entrevistados justificarem a sua opinião. Segue abaixo as opiniões expressas: “Acredito que

facilitaria o uso dos recursos, eliminando os custos da escola na compra dos mesmos” (S1).

“Seria muito mais produtivo o desenvolvimento das aulas e o conteúdo renderia muito mais”

(S2). “Acho interessante para todos, tanto para professores como para os alunos” (S3). “Para

melhorar a qualidade das aulas e o ambiente escolar” (S4). “Porque só iria enriquecer o nosso

trabalho” (S5). “Acredito que com as salas ambientes teremos mais condições de iniciarmos

uma nova maneira de trabalhar e vivenciar a educação” (S6). “Para inovar o processo

educacional” (S7). “Com salas ambientes, pode-se pensar na aula com mais recursos, vídeos

relacionados, mapas e pesquisa, tudo em uma sala” (S8). “Devemos avançar enquanto ‘seres

pensantes’ que somos, devemos nos adaptar ao que está vindo. Faz parte de nossa realidade,

porém deve ser usado de maneira coerente” (S9). “Sou favorável a criação de salas ambientes

e recursos a escola possuí” (S10).

4.7 AS OPINIÕES A RESPEITO DA IDEIA DE TESTAR O MODELO DE SALAS

AMBIENTES

SIM 96%

NÃO 0%

Não respondeu

4%

Você seria favorável a criação de um projeto para a implantação

de salas ambientes ou de …

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Foram entrevistados 23 professores aqui do Instituto Estadual de Educação Maria

Cristina – CIEP, 4 entrevistados não responderam, e o restante, 19, mostraram-se favoráveis a

ideia.

4.8 A VIABILIDADEDAS SALAS AMBIENTES, UMA PROPOSTA.

Ao analisar-se o modelo de sala ambiente, pode-se propor o seguinte, no Instituto

Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP, em seu segundo piso, onde, no turno da tarde,

funciona o curso normal, existem disponíveis 8 salas.

(Segundo piso do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP)

SIM 83%

NÃO 0%

Não respondeu 17%

Estaria disposto a testar durante uma semana como seria um sistema de salas separadas por matérias, no curso normal

da tarde?

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A mesma possuí também outros espaços que não são utilizados com tanta frequência,

como o Laboratório e as Salas de informática.

As áreas do conhecimento, que são ministradas nas aulas do Instituto, no caso do curso

normal, são: Área da Linguagem, Área das Ciências Humanas, Área das Ciências da

Natureza, Área da Matemática e Área das disciplinas específicas do Curso Normal.

Portanto, para proposta inicial, pode-se fazer a seguinte divisão:

Sala 1: Português, Didática da Linguagem, Artes e Literatura.

Sala 2: Português, Inglês, Educação Física e Didática da Educação Física.

Sala 3: Matemática.

Sala 4: Matemática.

Sala 5: Biologia e Didática das Ciências da Natureza.

Sala 6: História, Geografia e Estrutura.

Sala 7: Filosofia, Sociologia, Didática Geral, Psicologia da Educação, Filosofia da

Educação e Sociologia da Educação.

Sala 8: Sala das didáticas: Didática das Ciências Humanas, Didática da Matemática,

Didática da Arte, História da Educação, LIBRAS e Didática do Ensino Religioso.

Outros ambientes:

Ginásio – Ed. Física.

Laboratório de Ciências (1º piso) – Química e Física.

Laboratório de Informática – Seminário Integrado.

Quanto as questões dos horários, o curso normal da tarde possuí 3 turmas, nomeadas

como 100 (1º ano), 200 (2º ano) e 300 (3º ano).

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CRONOGRAMA DE HORÁRIOS – TURMA 100

SEGUNDA –

FEIRA

TERÇA-

FEIRA

QUARTA -

FEIRA

QUINTA

MANHÃ

QUINTA

TARDE

SEXTA -

FEIRA

Química

(lab. ciên)

Matemática

(sala 3)

Artes

(sala 1)

Psico.

Educacional

Matemática

(sala 4)

História

(sala 6)

Portguês

(sala 2)

Matemática

(sala 3)

Artes

(sala 1)

Geografia Matemática

(sala 4)

História

(sala 6)

Química

(lab. ciên)

Física

(lab. ciên)

Seminário

(lab. info)

Geografia Literatura

(sala 1)

Sociologia

(sala 7)

Português

(sala 2)

Física

(lab. ciên)

Biologia

(sala 5)

Filosofia literatura

(sala 1)

Ed. Física

(Ginásio)

Português

(sala 2)

Inglês

(sala 1)

Biologia

(sala 5)

Ensi. Reli. Did. Geral

(sala 7)

Ed. Física

(Ginásio)

CRONOGRAMA DE HORÁRIOS – TURMA 200

SEGUNDA –

FEIRA

TERÇA

MANHÃ

TERÇA

TARDE

QUARTA -

FEIRA

QUINTA -

FEIRA

SEXTA -

FEIRA

Inglês

(sala 2)

Did. Geral História

(sala 6)

Did. ciên.

humanas

(sala 8)

Literatura

(sala 1)

Did. ciên.

nat.

(sala 5)

Física

(lab. ciên)

Did. Geral Português

(sala 1)

Did. ensi.

religioso

(sala 8)

Did.

Matemática

(sala 8)

Psicologia

(sala 7)

Seminário

(lab. info)

Espanhol Português

(sala 1)

Biologia

(sala 5)

Sociologia

(sala 7)

Geografia

(sala 6)

Química

(lab. ciên)

Sociologia

da educ.

Estrutura

(sala 6)

Ed. Física

(ginásio)

Matemática

(sala 4)

Did. artes da

educação

(sala 8)

Did.

Linguagem

(sala 1)

Filosofia Estrutura

(sala 6)

Did. Ed.

Física

(ginásio)

Matemática

(sala 4)

Did. artes da

educação

(sala 8)

CRONOGRAMA DE AULAS DA TURMA 300

SEGUNDA –

FEIRA

TERÇA -

FEIRA

QUARTA

MANHA

QUARTA

TARDE

QUINTA -

FEIRA

SEXTA -

FEIRA

Did.

linguagem

(sala 1)

Seminário

(lab. info)

Libras Did. Ciên.

natureza

(sala 5)

Did. Ciên.

Humanas.

(sala 8)

filo. da

educação

(sala 7)

Did.

linguagem

(sala 1)

Física

(lab. ciên)

Libras Biologia

(sala 5)

Matemática

(sala 3)

ed. física

ginásio

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Portuguès

(sala 1)

História

(sala 6)

Literatura Filosofia

(sala 7)

Did.

Matemática

(sala 8)

did. ed.

Física

(ginásio)

Português

(sala 1)

Inglês

(sala 1)

Sociologia Hist. da

Educação

(sala 8)

Did.

Matemática

(sala 8)

Did. Geral

(sala 7)

Química

(lab. ciên)

Matemática

(sala 3)

Geografia Psicologia da

Educação

(sala 7)

Did. arte da

ducação

(sala 8)

Did. Geral

(sala 7)

Observação: Para uma melhor organização inicial, desconsiderou-se o turno inverso.

5 CONCLUSÃO

Com esse projeto e relatório de pesquisa conceituamos tecnologia e recursos

tecnológicos bem como o que são e a importância na aprendizagem das salas ambiente.

Constatamos também que a tecnologia disponível hoje para ensinar é muito maior do que

aquela se tem conhecimento ou a que se está acostumado a usar em sala de aula. O rápido

desenvolvimento tecnológico presenciado pela sociedade tem proporcionado um avanço nas

tecnologias para a educação, as quais precisam de um conhecimento e apropriação por parte

do professor, para, assim, haver uma maior interação no ambiente de ensino produzindo uma

aprendizagem significativa. Portanto é preciso que a tecnologia, presente nas escolas, seja

incorporada com brevidade, visto que a escola vive em descompasso com a sociedade.

Sabe-se também que as Tecnologias Educacionais contribuem muito na melhoria da

educação. Mas é preciso que os professores interajam com tais meios para dinamizar sua

maneira de ensinar, despertando maior interesse do educando em adquirir conhecimento e

refletir como tal poderá contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Além das tecnologias

é preciso que as crianças sintam-se participantes num ambiente que tenha sentido para elas.

Portanto, as salas ambiente podem ser vistas por alunos e professores como um espaço de

interação e construção do conhecimento podendo transformar-se num espaço estimulante,

acolhedor, de trabalho sério, organizado e alegre. Na presente pesquisa, realizou-se uma

pesquisa com os professores do Instituto Estadual de Educação Maria Cristina - CIEP sobre a

importância de usar os recursos tecnológicos em sala de aula bem como sobre a implantação

de salas ambientes na escola.

A implantação das salas ambientes, separadas por áreas do conhecimento, pode

acontecer, através da organização de um cronograma de horários, já que o principal

empecilho, para a realização do mesmo, além de uma possível falta de recursos financeiros,

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são os professores de outras cidades, que não possuem o horário tão flexível, bem como o

turno inverso dos alunos.

Constatamos que as nossas hipóteses se confirmaram, pois os professores afirmaram

que faltam recursos e que não sabem usá-los na maioria das vezes e também que o Instituto

Estadual de Educação Maria Cristina – CIEP tem condições de utilizar e implantar novos

recursos. E também, que é possível organizar o espaço escolar em salas ambiente se

agrupadas por áreas do conhecimento. Desta forma, as dúvidas, o problema da nossa pesquisa,

foram respondidas, os objetivos alcançados e as hipóteses confirmadas.

Assim, cabe-nos dizer que é possível e necessário usar os recursos tecnológicos em sala

de aula e também que as salas ambientes proporcionam melhorias na educação e

aprendizagem dos alunos, pois estes participam ativamente das aulas, criando e manipulando

materiais. Esta construção de salas ambiente favorece o uso dos recursos tecnológicos

atendendo, assim, a carência de materiais suficientes para atender as necessidades de todas as

áreas do conhecimento. Desta forma, a utilização de salas ambientes passa a ser uma

possibilidade de aprendizagem, e são importantes para a organização do trabalho dos

professores. No contexto educacional, o ambiente de aprendizagem é o espaço que tem como

finalidade a ação educativa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário eletrônico Aurélio da língua portuguesa. Curitiba:

Opeg Sistemas Reprográficos e de Ensino, 2004. CD-ROM.

HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública – A pedagogia crítica e social

dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1994.

PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto,

2005, 1v.

SAMPAIO, Rosevelt Pinto. O rádio e a escola. In: Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro:

Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, n. 34, maio/jun., 1980, p. 23-25.

SAMPAIO, Marisa Narcizo e LEITE, Lígia Silva. Alfabetização Tecnológica do

Professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

SANTOS Carlinho Alves dos e MORAES Denise Rosana da Silva. Tecnologia educacional

no contexto escolar: contradições, desafios e possibilidades. Disponível em

http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/386.pdf. Acessado em 29 de junho de

2015.

Disponível em: http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/

txtcompletos/sem16/ CO LE _ 932.pdf. Acessado em 29 de junho de 2015.

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APÊNDICE 1 – ENTREVISTA REALIZADA

1ª Você é favorável ao uso de salas ambientes aqui no Instituto?

( ) Sim ( )Não

2ª Qual a sua opinião a respeito da tecnologia educacional?

( )Favorável ( )Contrário

3ª Quais os motivos para não usarmos esse tipo de recurso aqui no IEE Maria Cristina?

( ) Falta de material ( )Falta de recursos financeiros ( ) Não sabe como usar ou para que

usar

4ª Quais os motivos para não termos salas ambientes aqui no IEE Maria Cristina?

( ) Falta de organização ( ) Problemas com horários dos professores ( ) Falta de recursos

financeiros

5ª Você acha que são necessárias formações para se atualizar sobre este assunto?

( ) SIM ( )NÃO

6ª Você seria favorável a criação de um projeto para a implantação de salas ambientes ou de

compra de novos recursos?

( )SIM ( )NÃO

E por quê?

7ª Estaria disposto a testar durante uma semana como seria um sistema de salas separadas por

matéria, no curso normal da tarde?

( ) SIM ( ) NÃO

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