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21ª Campanha Nacional de vacinação contra Influenza e III Mobilização Estadual contra o Tétano
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21ª CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA 201910 de abril a 31 de maio
DIA D: 04 de maio
No período de 10 a 19 de abril: serão mobilizados os grupos prioritários de crianças, gestantes e puérperas
para a vacinação contra influenza e, na ocasião, também ocorrerá a atualização da Caderneta de Vacinação
com a oferta das demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação;
A partir de 22 de abril: a vacinação contra influenza ocorrerá com a mobilização de todos os grupos
prioritários em todo o país e, na ocasião, também ocorrerá a atualização da Caderneta de Vacinação da
criança, da gestante e da puérpera que não compareceram no período inicial da campanha, prevista para estes
grupos, com a oferta das demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
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Coberturas vacinais da vacina influenza sazonal por grupos prioritários e ano. SC
Fonte:sipni.datasus.gov.br
Meta 2017 90%
Percentual de doses aplicadas em grupos com comorbidades
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Fonte:sipni.datasus.gov.br
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CAMPANHA NACIONAL DE INFLUENZA
• Objetiva reduzir complicações, internações e óbitos decorrentes das
infecções pelo vírus Influenza, e não eliminar transmissão
• Focada nas populações vulneráveis (maior risco)
• Respaldada por bases técnicas, científicas e logísticas, evidência
epidemiológica, eficácia e segurança do produto, e garantia de
sustentabilidade da estratégia de vacinação
• A produção mundial de vacina é limitada e ocorre anualmente
PORQUE NÃO VACINAR TODA A POPULAÇÃO???
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População estimada para Campanha de vacina contra influenza segundo grupos prioritários - Santa Catarina, 2019
Grupos Prioritários População Alvo
Crianças (6 meses a menores de 6 anos) 442.201
Gestantes 67.655
Puérperas (até 45 dias após o parto) 11.118
Trabalhador da saúde 129.171
Professores 85.604
Povos Indígenas 10.983
Indivíduos com 60 anos ou mais de idade 633.414
População Privada de Liberdade e Funcionários 25.395
Portadores doenças crônicas e condições especiais 466.111
TOTAL 1.871.652
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Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal. Brasil, 2019.
Doença respiratória crônica
Doença cardíaca crônica
Doença renal crônica
Doença hepática crônica
Doença neurológica crônica
Diabetes
Imunossupressão
Obesos
Transplantados
Portadores de trissomias
Para este grupo é obrigatório a apresentação da prescrição médica, comexceção dos pacientes inscritos na unidade de saúde!
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Composição das vacinas contra influenza Hemisfério Sul – 2018 - 2019
2018 2019A/Michigan/45/2015
(H1N1)pdm09-like virus
A/Michigan/45/2015
(H1N1)pdm09-like virus
A/Singapore/INFIMH-16-
0019/2016 (H3N2)-like virus
A/Switzerland/8060/2017
(H3N2)
B/Phuket/3073/2013-like vírus
(Yamagata)
B/Colorado/06/2017 (linhagem
B/Victoria/2/87Fonte: Ministério da Saúde
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Especificações da vacina - 2019Laboratório produtor Instituto Butantan
Apresentação Frasco - ampola multidose com 10 doses de 0,5 mL
Indicação Imunização ativa contra a influenza para grupos prioritários a partir de 6 meses
de idade
Contraindicação Crianças menores de 6 meses de idade
Via de administração Intramuscular ou subcutânea profunda*
Utilização apósAbertura do frasco
No máximo até 7 (sete) dias desde que mantidas as condições assépticas e temperatura
de +2ºC e +8ºC.
* Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea empessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizandoanticoagulantes orais.
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Esquema de Vacinação
IdadeNúmero de
dosesVolume por dose Observações
Crianças de 6 meses a 2 anos
de idade2 doses 0,25 ml
Intervalo mínimo de 30 dias entre as doses
Deverão ser aplicadas duas doses para crianças
vacinadas pela primeira vez
Crianças de 3 a 8 anos de idade 2 doses 0,5 ml
Intervalo mínimo de 30 dias entre as doses
Deverão ser aplicadas duas doses para crianças
vacinadas pela primeira vez
Crianças a partir de 9 anos de
idade e adultosDose única 0,5 ml -
Fonte: CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Administração simultânea com outras vacinas e/ou medicamentos
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A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas ou medicamentos,procedendo-se as administrações com seringas diferentes e em locais anatômicos diferentes.
Os tratamentos com imunossupressores ou radioterapia podem reduzir ou anular a respostaimunológica.
Doadores de Sangue
Candidatos elegíveis à doação que tiverem sido vacinados contra influenza devem serconsiderados como inaptos temporariamente, pelo período de 48 horas.
Precauções
Doenças febris agudas, moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até aresolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações dadoença;
História de alergia a ovo: pessoas que após ingestão de ovo apresentaram apenasurticária: administrar a vacina influenza, sem qualquer cuidado especial;
Pessoas que após ingestão de ovo apresentaram outros sinais de anafilaxia (angioedema,desconforto respiratório ou vômitos repetidos): administrar a vacina em ambienteadequado (atendimento de urgência e emergência) para tratar manifestações alérgicasgraves.
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Precauções
História de anafilaxia em doses anteriores a componentes da vacina, recomenda-serealizar avaliação médica criteriosa sobre benefício e risco da vacina antes daadministração de uma nova dose e se indicada realizar o procedimento sobobservação;
Em caso de ocorrência de Síndrome de Guillain-Barré (SGB) no período de até 30 diasapós recebimento de dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosasobre benefício e risco da vacina antes da administração de uma nova dose.
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Eventos adversos
• Segura e bem tolerada;• Vírus inativados, fracionados e purificados, ou seja, não contêm vírus vivos e não causam a doença;
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Manifestações locais •Dor no local da injeção
•Eritema e enduração - ocorrem em 15% a 20% dos pacientes sendo
benignas, autolimitadas, geralmente resolvidas em 48 horas.
Os abscessos geralmente encontram-se associados com infecção secundária ou erros de imunização.
Manifestações sistêmicas •Febre
•Mal estar e mialgia - podem iniciar de 6 a 12 horas após a vacinação e
persistir por um a dois dias.
São mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos da vacina.
Registro de doses aplicadas
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TODOS deverão registrar as doses aplicadas no site
http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-web/faces/inicio.jsf
D1Para crianças que receberão duas doses da vacina
D2
DU - Para as demais faixas etárias
Registros de doses aplicadas
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• Acessar o site com seu usuário e senha individual
• Selecionar opções “Vacinação” – “Registro de vacinação consolidado” – “Registro de doses”
Registro de doses aplicadas
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• Selecionar a instância (sala de vacina) nas “caixas” de seleção prosseguindo a escolha de cada filtro deinstância.
• Selecionar o ESTABELECIMENTO DE SAUDE, uma grade com a descrição “CAMPANHA NACIONAL DEVACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA 2019” será exibida na parte inferior da janela aberta e após, clicar noícone “AÇÃO” para abrir o boletim de registro de doses
Registro de doses aplicadasAparecerá o “Boletim para registro de doses da vacina Influenza”
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Registro de doses aplicadas
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• Para que o dado digitado seja gravado com sucesso, deve-se clicar no ícone “Ação”
• Para que o dado digitado seja excluído, deve-se clicar no ícone Ação”
ATENÇÃO: O dado digitado somente será salvo ao clicar no ícone na coluna Ação;
Este processo deve ser feito linha a linha!!
Registro de doses aplicadas
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A atualização do “site” durante o período da campanha de Influenza pode ser diária, conforme
disponibilidade do município, o que favorece o acompanhamento da campanha, com a possibilidade de
adoção de medidas de estratégia para corrigir dificuldades.
Na impossibilidade da digitação diária, uma frequência deverá ser adotada, ou seja, há obrigatoriedade de
digitação nas quartas-feiras (17 e 24 de abril/ 01, 08, 15, 22 e 29 de maio)
Registro de doses aplicadas
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MANHÃ:
Até as 10:00 horas, os municípios devem atualizar no “site” os dados de doses aplicadas, acumuladas até o dia 03 de maio
TARDE:
Até as 18:00 horas, os municípios devem digitar os dados de doses aplicadas, atualizadas, com as doses acumuladas
aplicadas no dia.
Nas datas acima mencionadas, a regional de saúde fará a verificação da digitação municipal, sanando dificuldades caso existam e, informando à Gevim as providências ou totalidade dos
municípios.
Registro de doses aplicadas – SIPNI desktop
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• Registro do vacinado – Grupo de atendimento: População geral– Estratégia: Campanha – Imunobiológico: Influenza Trivalente “FLU3V”– Dose: DU ou D1 e/ou D2 (depende do público alvo)
Registro de doses aplicadas – SIPNI online
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Relatório para acompanhamento e avaliações da campanha
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É importante o acompanhamento diário dos dados na campanha, no propósito de interviroportunamente no monitoramento do avanço das coberturas ou na correção de possíveis erros deregistros.
sipni.datasus.gov.br – Vacinação – Relatórios – Campanha Influenza
INTENSIFICAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA O TÉTANO (ATUALIZAÇÃO DA CADERNETA DE VACINAÇÃO PARA
dTpa e dT)
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No estado de Santa Catarina serão ofertadas vacinas contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa)para gestantes e puérperas e, para os grupos maiores de 7 anos serão atualizados os esquemas de vacinade tétano e difteria (dT)
Esquema dTpa em Gestante e Puérperas:
Administrar uma dose, a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação.
Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administrar uma dosede dTpa no puerpério, o mais precocemente precoce.
INTENSIFICAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA O TÉTANO (ATUALIZAÇÃO DA CADERNETA DE VACINAÇÃO PARA
dTpa e dT)
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Esquema dupla adulto – dT:
Grupo Esquema vacinal- vacina Dupla adulto dT
Adolescente
10 a 19 anos
3 doses (a depender da
situação vacinal
Reforço (a cada 10 anos)
Adulto
20 a 59 anos
3 doses (a depender da
situação vacinal
Reforço (a cada 10 anos)
Idoso
60 anos ou mais
3 doses (a depender da
situação vacinal
Reforço (a cada 10 anos)
*Gestante
Utilizar dTpa
3 doses (a depender da
situação vacinal
Uma dose a cada gestação entre a
20ª e a 36ª semana
Registro: estratégia ROTINA
Recomendações Gerais:
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Identificar as crianças, gestantes e puérperas para chama-las a vacinação;
Elaborar plano local com ações estratégicas específicas objetivando a adesão e cobertura para a 2ª dosedas crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 6 anos de idade.
Acompanhar (Gevim, Regionais e municípios) e monitorar os dados disponibilizados no sitehttp://sipni.datasus.gov.br para aprimoramento e adoção de ações estratégicas com a finalidade de alcançara meta preconizada em todos os grupos.
Envolver os profissionais de saúde que se constituem nas principais fontes de divulgação e comunicação arespeito dos benefícios proporcionados pelas vacinas.
Recomendações Gerais:
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Mobilizar todos os meios de comunicação, em especial os de maior abrangência (jornais, rádios,televisão, alto-falantes volantes e fixos etc.) para informar a população sobre a vacina e aumentar aadesão à vacinação.
Mobilizar lideranças, formadores de opinião, associações e instituições com o objetivo de esclarecer apopulação sobre a influenza e importância da vacinação.
Observar, quando se tratar da vacinação dos povos indígenas, as recomendações específicas relativasao calendário de vacinação (toda a população a partir de 6 meses de idade) e registro das dosesadministradas.
Recomendações Gerais:
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A população privada de liberdade e os adolescentes sob medidas sócio educativas poderão servacinados após a vacinação dos grupos prioritários, ou durante, conforme acordado entre município eInstituição;
Manter o posto de vacinação em funcionamento, durante todo horário divulgado pela mídia.
Organizar e cumprir a escala das equipes móveis nas situações que exijam o deslocamento para avacinação de pessoas com dificuldade de acesso aos postos de vacinação.
Recomendações Gerais:
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Tratar oportunamente todos os casos suspeitos para influenza independente de coleta ou resultado laboratorial e disponibilizar o medicamento Oseltamivir que deve estar disponível em todos os serviços de saúde;
Notificações: todo o paciente com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devem ser notificados;
Acesso ao site www.gripe.sc.gov.br;
Disponibilidade de Curso EAD pela UNASUS – Manejo Clinico para Influenza;
Acesse
www.dive.sc.gov.br