20ª EDIÇÃO (Fevereiro 2012)
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VOL. 20 2012 FEVEREIRO 900 CÓPIAS
(17) 3552-3853 WWW.MARTIRLOURENCO.COM.BR
Folia entando caminhar no
caminho de Deus, ca-
minho esse que é es-
treito, às vezes pedregoso, íngreme,
mas ao mesmo tempo seguro e eficaz.
Nesta caminhada da vida ouvimos, ve-
mos, sentimos e vivemos situações
agradáveis, mas também complicadas.
Neste percurso que fazemos, percebe-
mos pessoas que não querem nada
com nada, pessoas descompromissa-
das, volúveis, superficiais, que não têm
responsabilidade com nada, nem nin-
guém.
Pessoas que parecem fortes, robustas,
donas da verdade, “sabe tudo”, mas na
verdade são fracas, medrosas e sem
personalidade.
Vem a minha mente o Carnaval que se
aproxima, “a maior festa popular do
mundo” em que várias pessoas espe-
ram o ano todo para “viver de folia”,
não tendo compromisso com nada,
nem com ninguém, fazendo o que que-
rem, fazendo do outro um objeto de
prazer.
Falar de renúncia, penitência, sofri-
mento, calvário, cruz, mudança e com-
promisso para uma pessoa que só en-
xerga e vive festa, bagunça, oba-oba,
bebidas, orgias e outras coisas do gê-
nero é “chover no molhado”, “dar mur-
ros em ponta de faca”.
Nós, acredito eu, que temos um pouco
mais de consciência na fé, sabemos
que o melhor é Deus, Ele é o sentido
maior para a nossa vida, mas para u-
ma pessoa sem base, princípios, valo-
res humanos e cristãos, Deus não sim-
boliza nada.
Quantas pessoas vivem da folia, infe-
lizmente, não só no carnaval, mas o
ano todo, talvez a vida toda. Folia que
é: pular, brincar, dançar, ir pra lá e pra
cá sem um objetivo, e quantas agem
dessa forma, pulando de galho em ga-
lho, brincam com tudo e com todos,
dançam conforme a música toca, seja
ela qual for, andam em caminhos sem
rumo, sem meta e se perdem por vias
e vielas sem saída.
Seja um cristão comprometido com a
vida, com a fé, com as pessoas, não
viva de folia, podemos até dançar, nos
divertir, mas que isso não seja essên-
cia e sim apenas momento.
Padre Edinho
T
Galetas: O que é isso?
Galhetas são duas jarrinhas de vidro que ficam so-
bre o altar. Numa vai a água e na outra o vinho ainda não
consagrado.
A água usada na celebração deve ser pura e na-
tural. Serve para purificar as mãos do Sacerdote após o
ofertório, e dos Ministros antes e depois a distribuição da
Eucaristia. No momento da purificação o sacerdote pro-
fere em voz baixa estas palavras: ”Lavai-me Senhor das
minhas culpas e purificai-me dos meus pecados”
A água também é colocada dentro do cálice conten-
do o vinho, apenas uma gota, no momento do ofertório
(antes da Consagração), para simbolizar a união da nossa
humanidade com a Divindade de Jesus. No final da Missa
igualmente é usada para purificar o cálice e a âmbula
(cálice com tampa onde estavam as Hóstias), quando o sa-
cerdote bebe este pouco de água contendo partículas do
Pão Eucarístico, a fim de que nenhuma se perca.
O Mártir 2 Paróquia São Lourenço Fevereiro de 2012
Conheça mais... Devido a tantas
“igrejas” que surgem
todos os dias, em meio
a tantas denominações religiosas, ter-
mos e nomes, às vezes, nos confundi-
mos e faz-se importante saber para
não se perder.
O cristianismo, com cerca de 1,8 mi-
lhões de adeptos, é classificado em
linhas gerais dessa forma:
Católico Apostólico Romano(oficial,
criada por Jesus Cristo). As próximas
só usam o mesmo termo, mas não são
a mesma coisa: Igreja Católica Brasi-
leira, Católica Carismática (que não é
a RCC), Católica Apostólica Cristã, Ca-
tólica das Santas Missões e Comuni-
dade Católica de East Boston.
Portanto, se você ouvir falar de Igreja
Católica ou do padre da Igreja Católi-
ca, procure se informar, essas outras
não têm ligação com o Papa/Roma:
Católicos Ortodoxos: Não têm o Pa-
pa como líder, mas têm comunhão
com os romanos nos ritos, celebrações
e documentos.
Católicos de Ritos Orientais: têm li-
gação com Roma, mas, ao contrário
do nosso rito latino, esses têm outros
ritos na celebração litúrgica, como os
ritos Meoquita e Maronita dentre ou-
tros.
Protestantismo histórico ou tradi-
cional: surge com Lutero que protesta
contra a Igreja Católica. Daí a termino-
logia. Aqui se concentram os lutera-
nos, anglicanos, metodistas, calvinis-
tas e presbiterianos tradicionais, entre
outros.
Pentecostais: (e não crentes ou Evan-
gélicos, pois todos nós cremos em
Deus, somos crentes, seguimos evan-
gelho, somos evangélicos.) Entre estes
estão: Assembleia de Deus, Batistas,
Congregação Cristã, Presbiteriana Re-
novada, Brasil para Cristo entre outros.
Neopentecostais ou os mais recen-
tes: Quadrangular, Universal do Reino
de Deus, Bola de Neve, Igreja Interna-
cional da Graça, Igreja Mundial do Po-
der de Deus entre outras.
São considerados movimentos, asso-
ciações, filosofias de vida, mas não
Cristãos, pois não seguem o Cristo,
apenas fala-se d’Ele. Exemplo: Teste-
munhas de Jeová, Mórmons, Adventis-
tas, Espíritas, Maçons etc.
O bom cristão deve estar sempre bem
informado e formado para não se dei-
xar guiar por qualquer pessoa ou divin-
dade.
“Nem tudo que reluz é ouro”, por isso
seja firme naquilo que você acredita e
não troque por nada.
D
A Quarta-feira de Cinzas na Igre-
ja é um momento especial porque nos
introduz precisamente no mistério qua-
resmal.
Uma das frases, no momento da
imposição das cinzas, serve de lembre-
te para nós: 'Lembra-te que do pó vies-
tes e ao pó, hás de retornar. ' A cinza
quer demonstrar justamente isso; vie-
mos do pó, viemos da cinza e voltare-
mos para lá, mas, precisamos estar
com os nossos corações preparados,
com a nossa alma preparada para
Deus.
A Quarta-feira de Cinzas leva-
nos a visualizar a Quaresma, exata-
mente para que busquemos a conver-
são, busquemos o Senhor. A liturgia do
tempo quaresmal mostra-nos a doação,
a oração e o jejum como os princípios
da Quaresma.
A própria Quarta-feira de Cinzas
nos coloca dentro do mistério. É um
tempo de muita conversão, de muita
oração, de arrependimento, um tempo
de voltarmos para Deus.
Há um texto do livro das Crôni-
cas que diz: “Se meu povo, sobre o
qual foi invocado o meu nome, se hu-
milhar, se procurar minha face para
orar, se renunciar ao seu mau procedi-
mento, escutarei do alto dos céus e sa-
narei sua terra” (II Cr 7, 14).
A Quaresma é tempo conversão,
ou seja, mudança de rumo, de atitu-
des,de vida.
Pergunto para Deus: “Senhor,
que queres que eu faça”? , mesma per-
gunta de São Francisco diante do cruci-
fixo. Mas, geralmente, a penitência é
ofertar algo de que goste muito para
Deus neste tempo quaresmal. Você,
que fuma, por exemplo, deixe de fazê-
lo na Quaresma. Tenha certeza de que
após esse tempo quaresmal Deus o
libertará do vício do cigarro. Você, que
bebe, não beba, permitindo que o pró-
prio Deus o leve à conversão pela peni-
tência que você está fazendo. Talvez
você precise fazer penitência da língua,
da fofoca. Escolha uma coisa concreta
e não algo que, de tão abstrato, não vai
levá-lo a nada. Faça penitência de no-
vela, você que as assiste. Tem de ser
algo que o leve à conversão.
O Espírito Santo o levará à peni-
tência que você precisa fazer nesta
Quaresma.
Padre Roger Luis Comunidade Canção Nova
“Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar”
Missa de Cinzas
Quarta-feira, 22/02
às 8h e às 20h
O Mártir 3 Paróquia São Lourenço Fevereiro de 2012
1. No início da Celebração, logo de-
pois que se faz a persignação, quando
somente o presidente diz:
"Em nome do Pai e do Filho e do Espí-
rito Santo" - Todos respondem: Amém.
2. Como resposta a Oração, dita
unicamente pelo presidente e que con-
clui o Ato Penitencial:
"Deus todo-poderoso tenha compaixão
de nós, perdoe os nossos pecados e
nos conduza a vida eterna" - Todos
respondem: Amém.
3. Na conclusão da Oração da Cole-
ta (Oração do Dia), que é dita unica-
mente pelo presidente em suas três
possíveis formas para a doxologia fi-
nal:
"Oremos... Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus Con-
vosco, na Unidade do Espírito Santo
ou Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso filho, na unidade do Espírito
Santo e se dirigida a Jesus: Ele que
Convosco vive e reina na unidade do
Espírito Santo. - Todos respondem:
Amém.
4. Depois da conclusão feita pelo
presidente à Oração dos Fiéis:
"Por Cristo, nosso Senhor" - Todos
respondem: Amém.
5. No momento em que o presidente
conclui a Oração sobre as Oferendas:
"Por Cristo, nosso Senhor" - Todos
respondem: Amém.
6. No final da Oração Eucarística
(cânon), que é dita pelo presidente e/
ou os presbíteros concelebrastes, mas
não pelos fiéis depois da doxologia
conclusiva:
"Por Cristo, com Cristo, em Cristo... -
Todos respondem: Amém.
7. Na conclusão das Orações depois
do Pai Nosso (que não tem Amém),
ditas pelo presidente somente, e imedi-
atamente antes do Rito da Paz:
"Vós que sois Deus, com o Pai e o Es-
pírito Santo - Todos respondem: A-
mém.
8. Durante a comunhão, em respos-
ta às palavras do ministro ordinário ou
extraordinário que distribui a Santíssi-
ma Eucaristia:
"Corpo de Cristo ou Corpo e Sangue
de Cristo - individualmente, responde-
se: Amém.
9. No final da Oração Depois da Co-
munhão, dita unicamente pelo presi-
dente:
"Por Cristo, nosso Senhor - Todos res-
pondem: Amém.
10. Como resposta à bênção final
dada pelo presidente:
"Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo - Todos
respondem: Amém.
Na Celebração Eucarística, em alguns
casos somente realizadas nos Domin-
gos e Solenidades a palavra AMÉM
pode ressoar também em outras ocasi-
ões:
11. Quando se recita o Glória, seja
em latim ou língua vernácula - Todos
respondem: Amém.
12. Se está presente um diácono,
antes de proclamar o Evangelho ele
pede a bênção ao presbítero (Dá-me a
tua bênção!); se for um Bispo que pre-
side e um presbítero proclama, esse
pede a bênção ao bispo (Dá-me a tua
bênção!) - O diácono ou o presbítero
respondem: Amém.
13. Se há recitação do Credo, em
língua vernácula ou latim, ao seu final -
Todos respondem: Amém.
14. Se a Bênção final é dada de for-
ma solene, lamentavelmente, algo em
desuso em tantos lugares - Todos res-
pondem: Amém, desse modo: depois
do convite ao "inclinai-vos para receber
a bênção!", após cada uma das invo-
cações feitas pelo presidente, geral-
mente três e também após a fórmula
de bênção.
Que o nosso Amém, portanto, seja dito
com disposição e convicção, no lugar
certo e também na hora certa. Amém!
D. Hugo da Silva Cavalcante, OSB
Os momentos, na Santa Missa, que devemos pronunciar o AMÉM
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omo é de costume, juntamente com a Quaresma, inicia-se, na Igreja Católica, a Campanha da Frater-nidade. Movimento promovido pela CNBB, a Cam-panha da Fraternidade é realizada anualmente com
o objetivo de despertar a população em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos para sua solução. Este ano, a Campanha da Fraternidade traz como tema: “Fraternidade e Saúde Pública”. O cartaz atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10,29-37).
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