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F EDITORIAL • Zeskamp H F VARIEDADES H A 34° Olimpíada Intercolonial das Comunidades Holandesas – Zeskamp 2011 teve um destaque especial, por integrar o calendário das comemorações do Centenário da Imigração Holandesa e a programação do Ano da Holanda no Brasil. Dedicamos toda edição do Almanaque Imigrantes a este evento que mais congregou descendentes holandeses durante os quatro dias de competição. Mais do que uma competição, o Zeskamp é uma celebração pela amizade, fraternidade e cooperação. Inicialmente pensamos em ressaltar os resultados das competições, mostrando o desempenho de cada equipe nas diversas modalidades esportivas e recreativas, mas acompanhando o evento, pudemos verificar que o mais importante deste evento não é a competição e sim a celebração, onde todos compartilham da identidade étnica, cultural e cooperada. Por isso procuramos destacar o que de melhor aconteceu no Zeskamp: uma celebração pela amizade, pela alegria e pela integração. Boa Leitura! III Caminhada Rústica de Carambeí Cerca de 250 pessoas, entre moradores do município e participantes do Zeskamp 2011, participaram da III Caminhada Rústica de Carambeí – Trilhando o Centenário. A caminhada fez parte da programação do evento e teve público recorde, visto que nas edições anteriores a média foi de 150 pessoas. Os participantes foram divididos em grupos, que percorreram os principais pontos da cidade e puderam conhecer um pouco da história da região dos Campos Gerais e de Carambeí. O passeio teve início e fim no Parque Histórico e levou aproximadamente três horas para ser concluído, com trajetos realizados a pé e de ônibus. O trajeto A primeira parada foi na aldeia indígena, onde foi explicado o significado do nome Carambeí, que vem do tupi-guarani e significa Rio das Tartarugas. O segundo ponto foi a Casa da Sinhara, construção mais antiga da cidade e sede da antiga Fazenda Carambeí, e o Acampamento Tropeiro. Os participantes visitaram a Casa Alemã e a Casa Portuguesa. Passaram pela plataforma da Antiga Estação Carambehy, ponto de chegada dos primeiros holandeses. Conheceram um pouco das outras etnias que ajudaram a formar o município: italianos, indonésios e poloneses. O ponto final foi a chácara das primeiras famílias de imigrantes holandeses, onde foi realizada uma demonstração da primeira mecanização utilizada pelos pioneiros. Após isso, os grupos retornaram ao Parque Histórico. Rancho do Rubão A história teve início há 17 anos, em uma edição do Zeskamp em Carambeí, quando um grupo de amigos de Holambra I resolveu fazer um churrasco durante o evento. No princípio não passava de uma confraternização, mas com a entrada de Rubens Acosta no grupo, no ano seguinte, começou o que é hoje o Rancho do Rubão. Rubens, ao perceber que os jovens participantes da Olimpíada não se alimentavam bem, comentou com os amigos a necessidade de oferecer alimentação aos atletas. Por sua finalidade ser bastante conhecida pelos integrantes da delegação de Holambra I, os organizadores da barraca não tem problemas para arrecadar contribuições. “Precisamos ajudar os jovens, incentivar a participarem e ajudar de alguma forma, pois alguns vêm com pouco dinheiro”, relata Maritha Domhof, que com seu esposo doa pães ao Rancho do Rubão há 10 anos. O Rancho é tradição nas edições do evento. Aberto a todas as colônias, nele amigos antigos se reencontram, outros se conhecem, resultando em uma grande confraternização. Em 2008, Rubens Acosta faleceu e, a partir dessa edição, a barraca leva o seu nome. O filho de Rubens, Alan Acosta, é um dos ajudantes do Rancho, e sente-se honrado pela homenagem ao pai. “Tenho o maior orgulho de ver que, por ele fazer o churrasco, deram o seu nome à barraca”, afirma. Além do tradicional churrasco, o Rancho oferece cachorro-quente, pernil desfiado, sopa de ervilha, entre outros. www.parquehistoricodecarambei.com.br 31 de julho de 2011 Fascículo Nº 20 2011 ANO HOLANDA-BRASIL Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

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Revista de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

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F EDITORIAL • Zeskamp H

F VARIEDADES H

A 34° Olimpíada Intercolonial das Comunidades Holandesas – Zeskamp 2011 teve um destaque especial, por integrar o calendário das comemorações do Centenário da Imigração Holandesa e a programação do Ano da Holanda no Brasil. Dedicamos toda edição do Almanaque Imigrantes a este evento que mais congregou descendentes

holandeses durante os quatro dias de competição. Mais do que uma competição, o Zeskamp é uma celebração pela amizade, fraternidade e cooperação.

Inicialmente pensamos em ressaltar os resultados das competições, mostrando o desempenho de cada equipe nas diversas modalidades esportivas e recreativas,

mas acompanhando o evento, pudemos verifi car que o mais importante deste evento não é a competição e sim a celebração, onde todos compartilham da identidade étnica, cultural e cooperada.

Por isso procuramos destacar o que de melhor aconteceu no Zeskamp: uma celebração pela amizade, pela alegria e pela integração. Boa Leitura!

III Caminhada Rústica de Carambeí

Cerca de 250 pessoas, entre moradores do município e participantes do Zeskamp 2011, participaram da III Caminhada Rústica de Carambeí – Trilhando o Centenário. A caminhada fez parte da programação do evento e teve público recorde, visto que nas edições anteriores a média foi de 150 pessoas.

Os participantes foram divididos em grupos, que percorreram os principais pontos da cidade e puderam conhecer um pouco da história da região dos Campos Gerais e de Carambeí. O passeio teve início e fi m no Parque Histórico e levou aproximadamente três horas para ser concluído, com trajetos realizados a pé e de ônibus.

O trajetoA primeira parada foi na aldeia

indígena, onde foi explicado o signifi cado do nome Carambeí, que vem do tupi-guarani e signifi ca Rio das Tartarugas. O segundo ponto foi a Casa da Sinhara, construção mais antiga da cidade e sede da antiga Fazenda Carambeí, e o Acampamento Tropeiro. Os participantes visitaram a Casa Alemã e a Casa Portuguesa. Passaram pela plataforma da Antiga Estação Carambehy, ponto de chegada dos primeiros holandeses. Conheceram um pouco das outras etnias que ajudaram a

formar o município: italianos, indonésios e poloneses. O ponto fi nal foi a chácara das primeiras famílias de imigrantes holandeses, onde foi realizada uma demonstração da primeira mecanização utilizada pelos pioneiros. Após isso, os grupos retornaram ao Parque Histórico.

Rancho do Rubão

A história teve início há 17 anos, em uma edição do Zeskamp em Carambeí, quando um grupo de amigos de Holambra I resolveu fazer um churrasco durante o evento. No princípio não

passava de uma confraternização, mas com a entrada de Rubens Acosta no grupo, no ano seguinte, começou o que é hoje o Rancho do Rubão.

Rubens, ao perceber que os jovens participantes da Olimpíada não se alimentavam bem, comentou com os amigos a necessidade de oferecer alimentação aos atletas. Por sua fi nalidade ser bastante conhecida pelos integrantes da delegação de Holambra I, os organizadores da barraca não tem problemas para arrecadar contribuições. “Precisamos ajudar os jovens, incentivar a participarem e ajudar de alguma forma, pois alguns vêm com pouco dinheiro”, relata Maritha Domhof, que com seu esposo doa pães ao Rancho do Rubão há 10 anos.

O Rancho é tradição nas edições do evento. Aberto a todas as colônias, nele amigos antigos se reencontram, outros se conhecem, resultando em uma grande confraternização. Em 2008, Rubens Acosta faleceu e, a partir dessa edição, a barraca leva o seu nome. O fi lho de Rubens, Alan Acosta, é um dos ajudantes do Rancho, e sente-se honrado pela homenagem ao pai. “Tenho o maior orgulho de ver que, por ele fazer o churrasco, deram o seu nome à barraca”, afi rma.

Além do tradicional churrasco, o Rancho oferece cachorro-quente, pernil desfi ado, sopa de ervilha, entre outros.

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31 de julho de 2011 • Fascículo Nº 20

2011ANO HOLANDA-BRASIL

Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

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F PATRIMÔNIO CULTURAL • Zeskamp: uma história de união H

F MARKETING CULTURAL H

A Olimpíada Intercolonial Holandesa, o Zeskamp, alcançou a sua 34ª edição com a realização dos jogos em Carambeí, mas sua história já tem mais de 38 anos. Tudo começou nas festividades dos 25 anos de Holambra I, no Estado de São Paulo, em 1973. Nas comemorações da data tão especial para a comunidade holandesa local, foi realizada uma competição entre bairros, uma atividade tradicional na Holanda.

No ano seguinte, Holambra I convidou as colônias paranaenses de Arapoti, Carambeí e Castro e a paulista Holambra II (hoje Campos de Holambra, distrito de Paranapanema) para participar do evento, quando foi realizado um campeonato entre estados São Paulo X Paraná. No segundo ano foi convidada a colônia de Não-Me-Toque (RS) e, a partir daí, a competição passou a ter o formato dos dias de hoje. O nome Zeskamp, que signifi ca “campo de seis”, faz alusão às seis colônias participantes.

Desde a primeira edição, o evento conta com o apoio da Embaixada dos Países Baixos no Brasil, pois os seus principais

objetivos são proporcionar a integração das comunidades holandesas do país e preservar a cultura da nação de origem.

O Zeskamp acontece todo o ano no mês de julho, e a cada edição em uma colônia diferente. No início só os adultos participavam, mas hoje acontecem jogos

que envolvem todas as faixas etárias, com o Mini-Zeskamp para as crianças, o que deixa o evento ainda maior. “Já participei como atleta, hoje venho para prestigiar e motivar meus fi lhos para que a tradição nunca morra”, conta Kitty Dewit, de Holambra I.

Espírito cooperativista é fortalecido com encontro das

colônias

Ao perceberem que sozinhos as limitações seriam maiores e que unidos conseguiriam chegar mais longe, em 1925, os imigrantes holandeses de Carambeí fundaram a Cooperativa Batavo, uma das cooperativas mais antigas do Brasil.

A fi losofi a cooperativista baseia-se na união de pessoas que possuem objetivos e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, motivadas sempre pela solidariedade. Essa forma de organização é uma marca das colônias holandesas no Brasil. Carambeí, juntamente com as comunidades de Arapoti, Castro, Holambra I, Holambra II e Não-Me-Toque, e suas respectivas cooperativas, são responsáveis pelo faturamento de mais de 3 bilhões por ano.

As seis maiores comunidades holandesas do país estiveram reunidas no município de Carambeí, para a competição anual entre as colônias, o Zeskamp. De caráter esportivo,

o evento reúne integrantes deste grupo econômico tão importante para o Brasil, com o principal objetivo de promover a confraternização e integração intercolonial. O encontro é fundamental para o crescimento do cooperativismo, pois tanto no esporte quanto na atividade, é necessário que todos sigam a mesma linha de união e perseverança para alcançar os objetivos. “O Zeskamp mantém a integração entre as comunidades e o espírito cooperativista. Facilita contatos comerciais mesmo que não haja conotação comercial. Há troca de informações para o fortalecimento das

cooperativas”, explica o presidente da Cooperativa Agroindustrial Batavo, Renato Greidanus.

O evento foi organizado pela primeira vez há 36 anos, tendo em vista o distanciamento que existia até então entre as comunidades holandesas do país. Para Frans Borg, presidente da Cooperativa Castrolanda, a criação do Zeskamp aproxima as colônias, assim é possível integrar interesses sociais; culturais; espirituais e econômicos. “É possível conhecer pessoas com quem viremos a trabalhar e discutir projetos futuros”, conta Borg.

PATROCÍNIO:

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F PRESENÇA HOLANDESA HGincana Intercolonial homenageia

Centenário da Imigração Holandesa

No sábado, 23 de julho, aconteceu a Gincana Intercolonial, a competição mais esperada por todos os participantes do Zeskamp. A atividade reúne todas as gerações em um mesmo ambiente e as colônias disputam juntas pontos valiosos que podem decidir a cidade que receberá o troféu do Zeskamp.

Neste ano, o Zeskamp faz parte do calendário de comemorações ao Centenário

da Imigração Holandesa nos Campos Gerais, o que resultou na realização do evento em Carambeí (pois neste ano a competição deveria ser realizada em Não-Me-Toque,) que cedeu sua vez ao município. O tema desta edição é “Centenário da Imigração Holandesa” e foi decidido em novembro de 2010 pela organização do evento, composta por uma equipe de 30 pessoas que também fi cou responsável pela elaboração das brincadeiras, que foram baseadas no cotidiano dos 100 anos dos holandeses no Brasil. Toda a estrutura

das brincadeiras foi montada no Parque Histórico de Carambeí, onde foi colocada uma arquibancada para que os integrantes de cada colônia pudessem assistir as provas e torcerem por suas equipes.

O grande vencedor da 34° Zeskamp foi o Clube Esportivo de Holambra II. O seu presidente, Sérgio Alberto Sleutjes, diz que ganhar a competição equivale ao prazer que ele sente por levar o nome de Holambra II nas costas. ‘Dá muito orgulho’, afi rma.

Primeira brincadeira: Os imigrantes holandeses chegam ao Brasil de navio. Os competidores atravessavam a água de barco e precisavam levar os contêineres do outro lado.

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Quarta brincadeira: Fala da industrialização. Os integrantes precisavam fabricar e comercializar o queijo. Passavam pelo Choco Milk, suspenso em cima da água, para chegar à indústria e fabricar o queijo.

Segunda brincadeira: Simula a chegada de trem dos imigrantes holandeses em Carambeí, são utilizados vagonetes sobre trilhos. As equipes receberam fotos de pontos diferentes da Vila Histórica de Carambeí e precisaram montá-las em um painel.

Quinta brincadeira: A prova da agricultura é realizada em duas etapas. Na primeira etapa, a colheita de milho e espigas como era feito no início. Na segunda etapa é utilizada uma colhedeira moderna com molinetes.

Terceira brincadeira: O leite foi a primeira atividade econômica do município. Nesta prova cada equipe alimentava e ordenhava uma vaca.

Sexta brincadeira: O lazer sempre esteve presente na vida dos holandeses e seus descendentes, por isso eles usaram uma bicicleta para completar um percurso em dupla.

REALIZAÇÃO: PATROCÍNIO INSTITUCIONAL: APOIO INSTITUCIONAL: APOIO:

Secretaria do Turismo

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Realização

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Associação Paranaense deEmpresas de Base Florestal

CARAMBEÍPREFEITURA MUNICIPAL

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F BOAS PRÁTICAS • Dia Internacional do Cooperativismo H

F LEITURA - Falando de Histórias II H

O livro Falando de Histórias – volume II foi lançado no dia 21 de julho, durante a 34° Olimpíada Intercolonial Holandesa (Zeskamp). A obra faz parte da ‘Coleção Imigrantes’, composta por quatro volumes, e o periódico Almanaque Imigrantes. O Falando de Histórias II é o terceiro volume a ser lançado dentro desse projeto.

Assim como o Falando de Histórias I, o livro aborda a Imigração Holandesa nos Campos Gerais, por meio de assuntos ligados ao cotidiano e ao desenvolvimento da região, e é uma iniciativa da Associação do Parque Histórico de Carambeí. Segundo o organizador da obra, professor Niltonci Chaves, esse volume procura dar continuidade ao Falando de Histórias I.

Imigrantes, Educação, Culinária, Meio Ambiente, Tecnologia e Memórias foram os temas pesquisados por professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa para compor o volume.

Adolpho Los nasceu em Carambeí no dia 13 de julho de 1926, fi lho do pioneiro Leonardo Los com Helena Wunder.

Maritha Domhof é fi lha de holandeses, nascida no Brasil, em Holambra I. Casada e mãe de dois fi lhos, ela se sente benefi ciada pela dupla cidadania. “Sou bem brasileira e não quero perder a

cultura holandesa. Reúno o que há de melhor nas duas culturas”, diz Maritha.

Produtora de ovos, fl ores e feno, desde pequena foi incentivada a praticar esportes por sua mãe. Maritha é atleta do Zeskamp e conhecida entre todas as colônias como uma das participantes mais populares do evento. Quanto entra em quadra, todos vibram ao vê-la, pois são nada mais do que 34 anos de Zeskamp, sem perder uma edição sequer. Participou de todas as modalidades do feminino, em todas as classifi cações, por faixa etária e da

tradicional gincana disputada pelas colônias. Afi rma ter perdido a conta de quantos títulos já ganhou em todos esses anos, e nesta edição foi campeã no Vôlei Master Equipe Mista.

O primeiro Zeskamp da vida de Maritha aconteceu quando ela tinha 13 anos de idade. Na época, ela não poderia participar do evento devido à pouca idade, mas para suprir a falta de atletas de uma equipe, foi convocada, e nunca mais deixou de participar. “Vou jogar até quando der, depois vou continuar prestigiando como torcedora”, garante a atleta.

No evento, aproveita para reencontrar amigos e torcer de maneira saudável, já que o maior objetivo do evento é a confraternização. “Acho legal disputar com pessoas que conheci no primeiro Zeskamp, já que ganhar não é o mais importante e sim a integração entre os participantes”, declara Maritha.

Desde cedo o esporte é inserido na vida das crianças durante as atividades escolares, visando à união e confraternização da turma. A prática esportiva, especialmente quando ocorre em grupo, auxilia a construção do caráter e motivação das pessoas. Além de ser saudável, o esporte tem o poder de aproximá-las, mesmo as que fi cam na arquibancada, torcendo. Exemplo disso são as torcidas organizadas, que apesar das confusões a que são frequentemente associadas, têm como principal objetivo promover o encontro de torcedores que apóiam determinado time ou atleta.

Para os descendentes de holandeses no Brasil, a formação de comunidades é essencial para o bem-estar e desenvolvimento do ser humano, a começar pela formação das cooperativas agrícolas, tão presentes nas colônias de base holandesa e de extrema importância para a economia das regiões onde estão inseridas.

O mesmo ocorre no caso do esporte: há 34 anos o Zeskamp acontece com o intuito de aproximar os descendentes de holandeses através da prática esportiva. Segundo a maioria dos participantes, o que os motiva a viajar todos os anos para

participar do evento é a oportunidade de rever os amigos das outras colônias e conhecer novas pessoas, fazendo do esporte mais do que uma busca por uma vida saudável, mas também por uma vida rica de momentos em comunidade. “O Zeskamp tem como objetivo unir as colônias e mostrar que é possível torcer sem gerar discórdia, que a diferença entre as torcidas pode gerar paz”, diz Rodolfo de Souza, integrante da torcida organizada Fúria, de Holambra I.

PERSONAGEM• MARITHA DOMHOF •

Periodicidade: Quinzenal

- Distribuição -1.800 exemplares:

Alunos do “Projeto Vamos Ler” na rede estadual de ensino de Carambeí2.200 exemplares:

Distribuição dirigida9.000 exemplares:

Região dos Campos Gerais na ediçãode domingo do Jornal da Manhã

- Na WEB - www.parquehistoricodecarambei.com.br

e em redes sociais.ERRATAS NO SITE.

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APHC - Associação do Parque Histórico de Carambeí

Presidente: Dick Carlos de GeusVice-Presidente: Franke DijkstraSecretário: Gaspar João de Geus

Curadoria Executiva:

Fábio André Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoGuilherme Klopffl eisch - Mind Promo Business

Almanaque Imigrantes:

Realização:APHC - Associação do Parque Histórico de CarambeíMind Promo BusinessNúcleo de Mídia e Conhecimento

Editores:Fábio A. Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoTarás Antônio Dilay - Núcleo de Mídia e Conhecimento

F EXPEDIENTE H

Estagiários:André Felipe Pereira Martins - Núcleo de Mídia e ConhecimentoFernanda Cheffer Moreira - Núcleo de Mídia e Conhecimento

Revisão:Cláudia Fonseca - Estúdio TextoNúcleo de Mídia e Conhecimento

Colaboração:Ana Paula Bonfi m - Jornalista APHCLuciano Tonon - Assessoria Cooperativa Agroindustria BatavoAssessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Carambeí

Projeto Gráfi co:Núcleo de Mídia e ConhecimentoArte e Um Pouco Mais Estúdio Gráfi co

Diagramação:Boby Vendramin - Kakoi Comunicação

Jornalista Responsável: Tarás Antônio Dilay - MT 22787