SONAGI · 2018-06-14 · SONAGI No que respeita a cada um dos activas da Longavia — Imobiliária,...

96
SONAGI, S.G.P.S., S.A. SONAGI Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Exercício de 2017

Transcript of SONAGI · 2018-06-14 · SONAGI No que respeita a cada um dos activas da Longavia — Imobiliária,...

SONAGI, S.G.P.S., S.A.

SONAGI

Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras

Exercício de 2017

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

SONAGI

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas,

Em conformidade com o estipulado na Lei e nos Estatutos da Sociedade, apresentamos a V.Exas paraapreciação, discussão e votação, o Relatório, o Balanço, a Demonstração de Resultados e respectivosanexos, bem como a proposta de aplicação de resultados, respeitantes ao exercício de 2017.

Tal como se referia no relatório do ano anterior, o ano de 2017 perspetivava-se como positivo.Efectivamente isso veio a acontecer, tendo-se registado um crescimento económico significativo,induzido em grande parte pela evolução muito favorável do sector turístico. Na verdade, ocrescimento da procura externa Foi, em grande parte, potenciado por esta actividade económica, aqual tem incidincia favorável no sector do imobiliário em que nos inserimos.

Para além disso, o investimento imobiliário voltou a ser visto como uma competitiva aplicação, ecoma unia interessante reserva de valor.

Neste contexto, o ano de 2017 caracterizou-se por uma melhoria de indicadores de actividade,embora com menor evidencia na área de espaços para logística e armazéns onde a recuperação está

a ser mais lenta.

O investimento no edifício de escritórios na Ava Fontes Pereira de MeIo, 21, revelou-se acertada, paisestá totalmente arrendado e a confirmar as expectativas de rentabilidade.

Concluiu-se a venda do último apartamento da Miguel Bombarda 95, estando agora em curso algunsajustamentos depós venda, típicos desta actividade. No domínio da promoção imobiliária procurou-se dinamizarem força o projecto das Cicas, em Carnaxide, prevendo-se evolução positiva em 2018.Também se está a proceder ao reexame da Aldeia da Roca, à luz dos novos desenvolvimentos doimobiliário em que se insere.

Prosseguiram as análises tendentes a racionalizar mais a articulação das empresas e a potenciarnovos investimentOs

A Sonagi SGPS procurou não descurar as oportunidadqs que possam resultar do protocolo celebradocom a União das Misericórdias.

Em Faro, procurámos auxiliar a Misericórdia local no esclarecimento e ultrapassagem de algunsobstáculos surgidos; não é previsível um desbloqueamento a curto prazo, da situação.

No que respeita a Tavira, não se verificou qualquer evolução ao longo do ano e não são previsíveisnovidades para 20t8

No decurso do ano prosseguiu-se o ataque ao complicado dossier Santipar. Estamos agora a caminhade soluções que não são lustas e penalizam a SONAGI SGPS.

No que respeita à actividade das empresas participadas destacamos os seguintes pontos:

Na Cimilonga — Imobiliária, S.A., tal como referido na Relatório de 2016, concretizou-se oarrendamento do espaço ainda disponivel, registando-se, nesta altura, uma ocupação de 100%.

A nível de investimentos principais, foi desenvolvido o plano de Medidas de AutoProtecção (MAPJ.Estas medidas foram, entretanto, aprovadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil —CDOS.

No verão (em julho e Agosto), a elevador monta-autos foi alvo de uma profunda intervenção comvista a suprimir grande parte das problemas decorrentes da sua antiguidade.

SONAGI

No que respeita a cada um dos activas da Longavia — Imobiliária, SÃ. há que ressalvaras seguintes

aspectos:

Meni Martins Business Park

- Arrendamento do armazém 3 à Gateway, tendo atingido uma taxa de ocupação dc cerca de 74%;

- Entrega de um PIP à Câmara Municipal de Sintra, para expansão da área de armazéns.

Caro oxide

• Foi aprovada pela CMO a alteração de uso temporário

- A ocupação mantém-se igual à verificada em Dezembro de 2016, com o arrendamento do espaço

pela Leaseplan;

- Iniciou-se o processo de refurmulação do Projecto do Parque das Cicas.

Edifício A ifli

- Nada de especial a referir; a taxa de ocupação mantém-se nos 84,91%.

Por fim congratularno-nos com a venda do último apartamento da Miguel Bombarda 95, estando

agora em curso alguns ajustamentos de pós venda, típicos desta actividade. No dominio da promoção

imobiliária, iniciou-se, em força, o processa de reíormLllação do Projecto do Porque das Ocas, emCarnaxide, prevendo-se evolução positiva em 2018, Também se está a procederao reexame da Aldeia

da Roca, à luz dos novos desenvolvimentos do imobiliário em que se insere.

Tal como nos anos anteriores, os esforços do vosso Conselho de Administração dirigir-se-ão,prioritariamente, para o aprofundamento/decisão de projetos de promoção Imobiliária em terrenos

já detidos e para a pesquisa de novas oportunidades de investimento.

No que toca à Sonagi — Imobiliária, SÃ., referência para o investimento no edifício de escritórios naAva Fontes Pereira de Meio, 21, que se revelou acertado, pois a sua taxa de ocupação era, em31/12/2017 de 89,68% e já no primeiro trimestre de 2018 atingiu uma taxa de ocupação de 100,com rendas competitivas.

AJoaquim António Aguiar, 66, manteve a mesma taxa de ocupação que em 2016, cerca de 79%.

A Francisco Manuel de Meio, 12, continua com a taxa de ocupação de 100%, tendo-se conseguido

actualizar a renda do 30 Dto. No que respeita à garagem, foi assinado o contrato de promessa decompra e venda deste activo. Esperamos conseguir ultrapassar os obstáculos que ainda se levantam,

Prosseguiram as análises tendentes a racionalizar mais a articulação das empresas e a potenciar

novos investimentos.

A Refundos — Sociedade Gestora de Participações, onde a Sonagi SGPS detém 80%, continuou aadministrar e gerir o fundo Maxirent, visando maximizar o valor da Unidade de Participação.

No ano de 20170 Maxirent teve um resultado positivo de € 2,905.548.00 (dois milhões novecentos

e cinco mil, quinhentos e um euros) e a Refundos encerra o exercida com um resultado liquido, apósimpostos, de € 481193,00.

Tal como nas anos anteriores os esforços do vosso Conselho de Administração dirigir-se-ão,prioritariamente, para o aprofundamento/decisão de projetos de promocão imobiliária em terrenosjá detidos e para a pesquisa de novas oportunidades de investimento.

SONAGI

Durante o ano não se verificou qualquer transação de acções próprias que a Sociedade, aliás, não

detém.

Igualmente não existem em mora quaisquer dividas ao Sector Público Estatal.

Assim, propomos que o resultado com que se encerra o exercício de € 12311.217,78 (doze milhões

trezentos e onze mil duzentos e dezassete curas e setenta e oito cêntimos, tenha a seguinte aplicação

Outras Reservas 8.7412 17,78

Dividendos 3.420.00000

Pardcipaçào dos Colaboradores e Administração nos lucros do exercício até 150.000,00

Caso não seja integralmente distribuído o montante afeta à participação nos lucros, o remanescente

seja aplicado em Reservas Livres.

Os nossos agradecimentos aos restantes Membros dos Órgãos Sociais pelo permanente interesse ecuidado com que acompanharam a atividade da Empresa, a todos os Colaboradores pelo empenho e

esforça desenvolvidos ao longo do exercicio em análise e às Instituições de Crédito pelo apoio que

nos prestaram.

Lisboa, 20 de Abril de 2018

SONAGI

RELATÓRIO E ANEXO

NOS TERMOS DA ALÍNEA 8) DO N.° 2 DO ARTIGO 70.u E DO ARTIGO 447°

DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS (CSC)

EXERCÍCIO 2017

A. INFORMAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE:

A sociedade tem a natureza de sociedade aberta, não sendo no entanto emitente de valores

mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado, pelo que não lhe é aplicável o artigo

245.°-A do Código dos Valores Mobiliárias, nem o Regulamento da CMVM n.2 4/2013. Por esse motivo

indicam-se, de seguida, e em cumprimento do artigo 7O. do Código das Sociedades Comerciais os

aspectos essenciais da estrutura e práticas de governo societário da SONAGI, SGPS, S.A.

A sociedade adopta o modelo monista, de acordo com o previsto na alínea a) do n.9 ido artigo 278.

do CSC, tendo as seguintes corpos sociais: Mesa da Assembleia Geral, Conselho de Administração,

Fiscal Único e Comissão de Fixação de Vencimentos.

Os titulares dos corpos sociais são eleitos por períodos de três anos, senda que os membros

actualmente em funções foram designados para o triénio 2015-2017, mantendo-se em Junções até

nova eleição pela assembleia geral.

Descreve-se infra a composição dos corpos sociais da sociedade, beni como os aspectos essenciais do

seu modo dc funcionamento e competências:

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Dr. Paulo Miguel Garcês Ventura

Secretário: Dr. Rui Tiago Trindade Ramos Gouveia

Os requisitos estatutários para a participação accionista e o exercício do direito de voto na assembleia

geral, que se divulgam nas convocatórias para as reuniões deste órgão, são os seguintes:

a) Possuir, porsi ou através de agrupamento nos termos legais, pelo menos, quinhentas acções,

quantidade a que corresponde um voto, desde que as mesmas se encontrem averbadas,

registadas ou depositadas em seu nome até vinte dias antes da data marcada para a reunião

SONAGI

e, estando depositadas em instituição financeira, esta assim o comunique à sociedade atéquinze dias antes da reunião com o compromisso de as manter cativas até à data daassembleia.

b) Os instrumentos de representação voluntária dos accionistas deverão ser entregues na

sociedade, dirigidos ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral até três dias úteis antes do

dia da reunião.

c) Os accionistas podem obter um formulário de procuração mediante a sua solicitação na sede

social.

É permitido o exercido do direito devoto por correspondéncia, observando-se o seguinte:

a) Deve ser dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e recebido na sede social até à

véspera da Assembleia Geral, um sobrescrito contendo as declarações devota;

b) O sobrescrito deve conter (1) carta dirigida ao Presidente da Mesa, com assinatura

reconhecida, manifestando a vontade de votar, e (2) as declarações de voto, uma para cada

ponto da ardem de trabalhos, em sobrescrito fechado e independente com a indicação

exterior do ponto da urdem de trabalhos a que se destina, e

c) Os votos emitidos são computados no momento de apuramento dos votos emitidos

presenciaimente na assembleia, valendo como votos negativos em relação às propostas

apresentadas ulteriormente à sua emissão.

Como regra geral estatutária, e excepto se de outro modo for previsto na lei aplicável, a assembleia

geral só poderá reunir e validamente deliberar, em primeira convocação, desde que, pelos menos, um

terço do número total de acções, mas com exclusão das acções próprias, esteja devidamente

representado. Este quórum constitutivo minimo deixa de existir em segunda cor.vocação.

As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria absoluta de votos aprovados em

cada reunião, salvo quando a lei ou os estatutos exigirem maioria qualificada.

Conselho de Administraçilo

Presidente: Dr. Manuel Custódio de Oliveira

Vogais: Or. Vitor Paula Paranhos Pereira

Manuel Bernardo Vieira de Matos fonet

SONAGI

Ao Conselho de Administração compete a gestão e a representação da sociedade possuindo as

competências que lhe são atrbuidas pela lei e pelos estatutos, especificando estes os seguintes

poderes:

a) representara sociedade em juízo e fora dele;

b) adquirir, alienar e onerar quaisquer bens, incluindo bens imóveis, bem como participaçôes

em outras sociedades com objecto igual ou diferente do seu, em sociedades reguladas por

leis especiais e em agrupamentos complementares de empresas;

c) comprometer-se com árbitros;

d) delegar parte ou totalidade dos seus poderes em um ou mais administradoras delegados;

e) constituir mandatários para a prática de determinados actos au categorias de actos,

conferindo-lhes para tal os respectivos mandatos.

A gestão do dia a dia é feita sob a coordenação do Presidente do Conselho de Administração que

convoca o Conselho ordinariamente com regularidade e extraordinariamente sempre que necessário

discutir ou deliberar sobre matérias urgentes relevantes.

No exercício findo, o Conselho de Administração reuniu nos termos estatutariamente previstos.

Fiscal Único

Efectivo: Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados SROC, representada pelo Or. José

Maria Ribeiro da Cunha (ROC)

Suplente: Or. Paulo Ribeiro da Silva (ROC)

Ao Fiscal Único compete a fiscalização da actuação da administração e as demais competências

previstas na lei.

Comissão de Fiacão de Vencimentos

Cimigest, SGPS, SA.

Cimipar - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SGPS, S.A.

António Alberto Pimenta França Oliveira

A Comissão de Fixação de Vencimentos tem como principal função a fixação da remuneração dos

membros do órgão de administração.

8. INFORMAÇÃO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447•u•o DO Cónico DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

SONAGI

1. ACÇÕES DA SOCIEDADE E/OU DE SOCIEDADES COM AS QUAIS AQUELA ESTEJA EM RELAÇÃO DE DOMÍNIO OU DE

GRUPO, DEQUESEJAM TITULARESOS ADMINISTRADORES E/OU AS SOCIEDADESA QUE SE REFERE O N.° 2 DOARTIGO

447.” DO CSC (POR REFERNCIAA 31 DE DEZEMBRO DE 2017):

• A Cimiest, SGPS, S.A. é titular de 2.473.900 acções da Sociedade

• A Cimipar - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. é titular de 2.463.500 acções da

Sociedade

li. DURANTE O EXERCÍCIO FINDD OS ADMINISTRADORES DA SOCIEDADE, AS PESSOAS E/OU AS SOCIEDADES A QUE SE

REFEREM OS Nos 1 E 2 DO ARTIGO 447. DO CSC NÃO REALIZARAM AQUISIÇÕES, ALIENAÇÕES E/OU ONERAÇÔES

DE ACÇÕES DA SOCIEDADE (POR REFERÊNCIA A 31 DE DEZEMBRO DE 2017).

III. PARTICIPAÇOES QUALIFICADAS NA SOCIEDADE CALCULADAS

VALORES tvIDBILIÁRIO5 (POR RErERÉNcIA APRESENTE DATAJ

NOS TERMOS DO ARTIGO 20.0 DO CÓDIGO DOS

% capital e

A. Sodim, SGPS, S.A.

Entidade N.0 acções direitos devoto (9

Cimipar — Sociedade Gestora de Participações Sociais, 2.463.500 24,64%

S.A.

Cimigest, SGPS, 5k 2,473.900 24,74%

Soma’ . ‘ 4.937.400 49,37%

Vértice — Gestão de Participações, SGPS, S.A. 2.095.628 20,96%

Soma: 2.095.626 20,96%

Maude da Conceição Santos Mendonça de Queiroz - -

Pereira

Sociedade Agricola da Quinta da Vialonga, S.A. 1.401.700 14,02%

Soma: 1.401,700 14,02%

(9 A Sonagi, SGPS, S.A. não é titular de acções próprias

B.

c.

Lisboa, 20 de Abril de 2018

SONAGI

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSOLIDADAS

EXERCÍCIO DE 2017

SONAGI

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL

CONSOLIDADO

DO EXERCÍCIO DE 2017 E 2016

Exercício de 2017

Vibres em Luras Nita 2017 2016

Reexpresso

RéditosVendasPrestações de serviços

Outros proveitosOutros proveitos operacionais

Variações de justo vaiarGastos e perdas

VariaÇO da ProduçãoMateriais e serviços consumidosGastos com o pessoalOutros gastos e perdas

Depreciações, amortizações e perdas por imparidadeResultados operacionais

4 1.750.000 1653.000

4 3.772.166 3.512.715

5 1.656.795 1.859.697

987

Apropriação de resultados em empresas associadas e empreendimentos conjuntos 8 11.291.764 20.682.789

Resultados financeiros líquidos 9 (359.793) (655.722)

Resultados antes de Impostos 12.809.923 22.061.404

Imposto sobre a rendimento 10 1403.5111 84.294Resultado liquido do exercício 12.406.411 22,165.699

Lucros do exercidoAtribuivels aos acionistas da Empresa-mãe 12.311.218 22.025.222

Atribuíveis a interesses que não controlam 12 95.194 140.477

Outros rendimentos e gastos reconhecidos no capital próprio 15 (5.537.639) 1.136.525Total dos rendimentos integrais 6.868.772 23.302.223

Resultado por açãoResultado bâsico por ação, EurReuItado diluído por ação, Eur

As notas anexas são parte integrante destas demonstrações iinanceiras.

6 (1.061.599)5 (1.273.416)

6 (1.703.184)5 (208.147)7 (1.065.651)

1.877.951

(2.208.299)(1.156.319)(1.514.527)

(290.547)(1.001.323)1.854331

11’ 1,23111 1,231

• 2,2032,203

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS -31 DE DEZEM6RO DE 2017 2

SONAGI

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

Exercício de 2017

Valores em Euros Nata 31-12-2017 31-12-2016 01-01-2015

ATIVOAtivos não correntes

As notas anens são parte integrante destas demonstrações financeiras.

Reexpresso Reexpresso

Goadwill 14 4.856 227 4866,227 4.856227

Outros ativos Intangíveis 1.150

Terrenas, edifícios e equipamentos 15 5.174.400 5.193.995 5.231.908

Propriedades de Investimento 15 28.460 559 23.503 496 24 081.800Parlicipações financeiras - método de equivalência patrimDnial 16 73.323 258 68.716 166 47.127,371

Participaçàes financeiras - outros métodos 7.632 5 645 6.980Ativos por impostos diferidos - 78.324 78.324

Outros ativos financeiros 1.730 917 536102365771 81394.316111.853.807

Ativos correntes

Existências 17 1.897.917 2.959.515 5.167.814

Valores a receber correntes 18 2.621.332 3.031,960 2.639.835

Estado 19 3 850 3.500 3.847

lmpsta sobre o rendwnenlo 19 21.553 - -

Caixa e seus equivaentes 23 1.107.200 1.234.350 966.5555.65t877 7.229.325 8.778.050

Ativo total 117.505.684 109.595.095 90.172.366

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital e reservas

Captal realizado 20 10.300000 10.000.000 10.000.000

Reserva legal 21 2.000 000 2.000.000 2.000,000Outras reservas 21 46 917.503 46.442.833 45 077.512

Lucros retidos de exercícios anierores 21 23.855 410 7.857.440 749.530

Resultado liquido do exercício 12.311.218 22.025.222 7.346 704

Capital próprio total 95.085.131 88.335A94 65.173.747

Interesses Que não controlam 12 (2.C62 6251 (2.018.667) (2.060.144)

capital próprio total 93.022.506 86.316.828 63.113.603

PassTvos não correntes

Passivos por impostos diferdos . 78.324 73.324

Provisões 22 259 183 259.133 259.183Passivos remunerados 23 8 291.379 11.707.759 10.946.778

8350552 12M45.266 1L284285

Passivos correntesPassivos remunerados 23 13.285.713 8.681.047 13.085.459

Valores a pagar correntes 24 2 491.122 2.331.083 2.417.184

Imposto sabre a rendimento 19 - 56.465 132.341

Estado 19 134.781 144.406 139.488

15.932.616 11.233.002 15.774.477Passivo total 24.483.178 23.278.268 27.058.763

Capital próprio e passivo total 117.505.684 109395.095 90.172.356

i)LMONSrMÇÕFS FINANCEIRAS CDNSOLIDADAS—31 DE DEZEMBRO DE2017

SON

AG

IE

xerc

ício

de20

17

DE

MO

NST

RA

ÇÃ

OD

AS

ALT

ERA

ÇÕ

ESN

OS

CA

PITA

ISPR

ÓPR

IOS

CO

NSO

LID

AD

OS

DO

EXER

CÍCI

OFI

ND

OE

M31

DE

DE

ZE

MB

RO

DE

2017

E2016

Luc

ros

Res

ulta

do

Cap

ital

Res

erva

Out

ras

reti

dos

deli

quid

odo

inte

ress

esqu

e

Aici

estr

n,i

’s

real

izad

ole

gal

rese

rvas

exer

cid

oja

nle

riore

sex

ercí

cio

Tot

alna

oco

ntro

lam

Tot

al

Cap

ital

próp

rio

em1

deja

neir

ode

2016

-PU

BLI

CA

DO

1000

0.00

02.

000.

000

45.0

77.5

12(2

.930

.548

)22

.273

.263

76.4

20.2

27(2

.060

.144

)74

.360

.083

A)u

aam

enlo

sde

lnn

siçã

o-

O3

680.

078

(14

926,

559)

(11.

746

480)

(11

746.

480)

Cap

ital

próp

rio

cm

lde

jane

iro

de20

1610

.000

.000

2.0

00.0

00

45,0

77.5

127

49

330

7346.7

04

65.1

73.7

47(2

.060

.144

)63

.113

.603

Apl

icaç

ãodo

rL’s

ulla

doliq

uido

doe,

erci

cio

2015

.T

rans

ierê

ncia

para

lucr

osre

lido

sde

oxer

cici

osan

teri

ores

-‘

136

532

15

981.

383

(7.3

46.1

01)

-

Dis

trib

uiçõ

es-

-.

-

Ren

dim

ento

so

Gas

tos

reco

nhec

idos

dire

tam

en(e

emca

pita

is-

.1

136.

525

-1.

136

525

113

6.52

5

Div

iden

dos

dist

ribu

idos

ain

tere

sses

que

não

cont

rola

m-

-.

-(9

9.00

0)(9

900

0)

Out

ros

mov

imen

tos

-1

.1

12

nesu

bado

Uqu

ido

doex

ercí

cio

--

-22025

222

22.0

2522

214

0.47

722

16S

699

Cap

ital

próp

rio

em31

dede

zem

bro

de20

1610

.000

.000

2.00

0.09

046

.442

.833

7.86

7.44

022

.025

.222

88.3

35,4

95(2

.018

667)

86.3

16.8

28

Apl

icaç

ãodo

resu

ltad

oliq

uido

doex

erci

do20

16:

.T

rans

feré

ncia

para

lucr

osre

tid

o,

deex

erci

cios

ante

rior

es.

.47

467

071

.471

039

(21

915

109)

.G

rati

fica

ção,

deba

lanç

o.

-19

513

(79

513)

..

-

Ren

dim

ento

se

Gas

tos

reco

nhec

idos

dire

tam

ente

emca

pita

is.

-(5

.537

.639

1-

(5.5

37.6

39)

-(5

537.

639)

Div

Iden

dos

dist

tibu

ldos

ain

tere

sses

que

não

conl

iola

rn.

..

--

(159

.000

)

Qui

los

mov

imen

iol

.(2

3941)

‘$2

3941

)19

348

$409

3)

Res

ulta

doliq

uido

cio

eler

cidl

o-

..

‘12

.311

.218

12.3

11,2

111

95.1

9412

.406

.411

Cap

ital

próp

rio

em31

dede

zem

bro

de20

1710

.000

.000

2.0

00.0

00

45.9

17,5

0323

,856

.410

12,3

11.2

1395

.085

.131

(2.0

62.6

2%)

93.0

22.5

06

As

nota

san

ekas

são

par

tein

tegra

nte

des

tas

dem

ons(

raçôes

fin

anC

eira

s.

DE

MU

NS

7ItA

ÇÓ

ES

FIN

AN

CEI

RA

SC

ON

SOLI

DA

DA

S—31

DE

DL

7.Ii

MIl

RO

DL

‘2(1

174

SONAGI

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

Exercício de 2017

Valores em EurosE Nota 2017 2016

ATIVIDADES OPERACIONAISRecebimentos de clientesPagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Buxos gerados pelas operações

(Pagamentos)/recebimentos do imposto sobre o rendimentoOutros (pagamentos)/recebimentos da actividade operacional

Fluxos dai actividades operacionais (1)ATiVIDADES DE INVESTIMENTORecebimentos provenientes de:

Juros e custos similaresPropriedades de investimentoAtivos Fixos IangveisDividendos

Pagamentos respeitantes a:Propriedades de invesLimentaInvestimentos financeirosAtivos fixos tangveis

(482417) (667315)183 172 (85 199)

3517009 4228047

221074 4531745000 -

1290012466581525632

(5 776 983) (225 277)- (46594)

(114214) (46631)(5891197) (318502)

7147638(1662 598)(1368787)4116254

8 124 717(1846 500)(1297656)4980551

429283474 600

Fluxos das actividades de investimento (2) (4355 565) 156098ATIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos provenientes de:

Empréstimos cbtidos 11511 437 10 82160711511437 10821607

Pagamentos respeltantes a:Empréstimos obtidcs (9 996 166) (14 380 190)Juros e custos similares (934 865) (458 765)Dividendos (159000) (990003

(11090031) (14937955)

Fluxos das actividades de financiamento (3) 421 48€ (4 116 349)

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1)+(2)+(3) (127 150) 267 797EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÃMBIO

-

CAIXA ESEUS EQUIVALENTES NO INFCIO DO PERÍODO 23 1 234 350 9S6 553CAIXA ESEUS EQUIVALENTES NO FIM 00 PERÍODO 23 1107200 1 234350

As notas anexas so parte integrante destas demonstrações financeira5.

DEMUNSVRAÇÔES FINANCEIRAS CONSUIIIJADAS -31 DE DEZEMBRO DE 2017 5

SONAGI Exercício de 2017

ÍNDICE DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1. Resumo dns principnis políticas con’shifisricas... — ..

1 Bases de prep.Ini, 9

1.2 DiuIaçõe ct.Inplen)en{ares 9

1.3 B,i%es de const’Ijdac ii

1.3.1 Suhsidi.irias ii

1.3.2 Associadas 12

1.3.3 Empreendimentos conjumos 12

1.4 Con’erso cambial 13

1,3.1 Moeda Funcional e de Relato 13

1,1.2 Saldos e transações expressos em nit,edas esiraneetras 13

1.4.3 Empresas ti” Grupo 13

1.5 GuochiiU 13

ló Terenos. Editícios e Equipamentos 13

1.7 Propriedadc dc invesLimento 14

1.8 Impuridade de uli’os naa correntes 14

1.9 Alisos ínanceiros IS

1.10 Imposio sobre o rendimcnw ló

1.11 Eistnia li

1.12 Valores a receber correntes Ii

1.13 Caixa e seus equis atentes 17

1,13 Capital Soeial e Ações Prcprías Ii

1.15 Passivos remunerados Is

1,1(1 Encuros íinanceirus com cmpri3stimL’s IS

1.17 Provisões IS

1. IS Valores a pagar carentes IS

1.19 Subsídios is

1.20 bicações IR

1.21 Distríbuiçan de dividendos lO

1.22 Rddito e esciaIiiaçao dos tercicios 19

1.23 Ativos e passivosconLincntes 19

1.24 Eentos subsequentes lO

1.25 Novas normas. alterações e interpretações a normas existentes 20

2. —

2.1 Fatores do risco financeiro 21

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASCONSOLIDADAS —31 DE DEZEMUItO 1*2017 6

SL)NAUI Exerciciode 2017

2.1.1 RhnL,imh.it 21

2 1.2 RitiiL inid: LrL’ 21

2.l. Ri,cai de crcdito 22

21.4 Rhciid:1i4uiLc/

2 1.5 Ri%ciideph1lI

2.2 IJ141(cs de ri ‘CI) 1 21

2.2.1 Rieti a%sii,IJn do seIIIcflIn IintitnIiãri’ 24

3. Es%mari;os c jI1I,;mnto3 conte;biliscr o; rclevontes_.,.,_.._ 24

3.1 IinpdrIdJdc dii G.:;rlt til 2:

3.2 1 ai p IN:LI n bre ii Rendi mCnT’.’ 24

3.3 ReCLIPI1e;IIT;erIL’ de pro ises 25

4. kJditeis-

5 Otgroç pra eitos ei,;eruc;onaes — 25

6 Co çtos e perdas 26

7. Depreciações. aniortiwçi3es e perdas por irnporidad 26

8. Resulrodoçde empreso;ooctadas e empree’sJrzenttsconjuiicir— 27

9. Reçuftadosfl;;crnceiros /íquidos— 27

10. Imposto sobre o rendimento— 27

11. Lucro; poraçdti

12. lncer&ç.cç 1)10: não controlo:;; ———.. —.—— — ———.—.—.—.— — 29

13. Anlwoçdn do re’jflado eh; exercido c;ntcrior 29

11. Coo dwiI/, 30

:5. Terrenos, cdiJíchi e equirumentos Pruprfed.idcs de iivcstimcntu 30

L6. Parr:crpcçãefinonceiras - mtc,do dt eqcnv3!1.m ;.:trimun;uI —.._ 31

[7. E,’i.énc;q .32

18 Valores o receber correntes,, .__ — 32

19. Estado.

— 33

20. Capital sidaleações próprios_. 33

21. Resenus eincros retidos.. 34

22. Provisõeç....

. 34

23. Pusshus remunerado;.... 35

24. tn/oresapoL7r correntes—

,... 36

23. Sufi os e transações com portes rclacinnudus.. — —. 37

26. Cristas suportados com oud:torrac revisão legal de co;,taç 37

27. CompicmLsos— .. _

.....37

28 Ativos e Passivo; contingente; -— 38

DI Mfls,i I\Çúl s 1kM LONSDI.IDADAS — ii DI flI/F.MBIiD DE 2017 7

SONAGT Exercício de 2017

2v), ErprcsnL in&),,id;çn; Ín?;I:J1ÇL1O 39

30 ,cLntcchnLntos 5rsL’s.urzte .., ........_ 39

DENIUNST!kAÇÔLS lNNCElRAS CONSOLIDADAS —31 DE DEZEMBRO DE. 2017 3

SONAGI Exercício de 2017

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DOEXERCÍCIO DE 2017

(Nas presentes Notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.)

A Sonagi, SGPS, SA com sede na Av. Fontes Pereira de Meio, 14 .9?, em Lisboa resultou de uma operação dereestruturação da antiga Sonagi — Sociedade Nacional de Investimento, SA, constituída em 2 de Abril de 1968, tem porobjeto social a gestão de participações noutras sociedades nomeadamente na Sonagi Imobiliária, SA, CimilongaImobiliária, SA, Longavia Imobiliária, SA, Santipar — Projectos Imobiliários, SA e Refundos SGFII, SA.

Sede Soda): Av. Fontes Pereira de Meio, 14,9 Piso, LisboaCapital Social: Euros 10,000.000N.l.P.C.: 500 259 674

1. Resumo dos principais políticos contabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estãodescritas abaixo.

1.1 Bases de preparação

As presentes demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas em conformidade com as NormasInternacionais de Re’ato Financeiro adotadas pela União Europeia (IFRS — anteriormente designadas NormasInternacionais de Contabilidade — IAS) emitidas pelo ?nternarianalAccounüng Stondords Baard (1458) e Interpretaçõesemitidas pelo Internatianal Financial Reporting Interpretations committee (IFRIC) ou pelo anterior StandingInterpretotions commirtee (MC), em vigor à data da preparação das referidas demonstrações financeiras.

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluidas na consolidação (Nota 29), e tomando por base ocusto histórico, exceto para os ativos biológicos, ativos financeiros ao justo valor através de resultados, ativosdisponíveis para venda, e Instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor.

A preparação das demonstrações financeiras exige a utiIizaço de estimativas e julgamentos relevantes na aplicaçãodas políticas contabilísticas do Grupo. As principais asserções que envolvem um maior nível de julgamento oucomplexidade, ou os pressupostps e estimativas mais significativas para a preparação das referidas, demonstraçõesfinanceiras, estão divulgados na Nota 3.

1.2 Divulgações complementares

Compara bilidade

Os elementos constantes das presentes demonstrações financeiras, não são na sua totalidade, comparáveis com as do

exercício anterior dado a alteração do normativo aplicado.

PRIIElRI1 AUOÇÃO DOS NORMATIVOS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRSJ

O Grupo Sonagi adotou as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IASIIFRS”) pela primeira vez em 2D17,

aplicando, para o efeito, a IFRS 1— Adoção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“IFRS”).

As IFRS foram aplicadas retrospetivamente para todos os períodos apresentados considerando como data de transição

ide janeiro de 2016. Assim sendo, a Sociedade preparou a demonstração da posição financeira de abertura a essa data,

considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela IFRS 1.

DEMONSTRAÇOES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS —31 DE DEZEMBIW DE 2017 9

SONAGI Exercício de 2017

Na preparação das demonstrações financeiras anexas, de acordo com os IASIIFRS, foram adotados princípios e políticascontabilísticas que, nalguns casos, divergem dos adotado5 nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo comoSistema de Normalização Contabilística (SNC), conforme apresentado na Demonstração da Posição Financeira comreferência à data de transição para os IASJIFRS:

r. o: 2026c.i,W.a4Io -

«e,... .

Inpcscatmnnw caaPrludpaj&I oumndau2ficç6., mal-ais

410V O4:1,,, ,lc cne0Vdl

Outro, ii a:Ver,e,:I. CdIc:eiee.a7imer2iP,opr.ed,dei de loveli mccl:

6163.) 1 naec. tal - mél: de de equ’aaIéncia p auamon 3

Punira o’çte, 7. nico. tat aurrol nqé,:dci

31,03 e crmo:lI1, d lendo,

O :rot ir ali 1 -, rei

As principais diferenças entre as IFRS e os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (SNC) acimareíeridas devem-se essencialmenre a:

Reclassificação Imposto CorrenLe: apresentação do imposto sobre o rendimento na Demonstração tia PosiçãoFinanceira

A reclassificação evidenciada resulta do disposto na IAS 1 — Apresentação de Demonstrações Financeiras, parãgrafo54 alínea n) que estabelece a apresentação dos passivos e ativos para imposto corrente, conforme definido na IAS12-Impostas sobre o Rendimento, na face da Demonstração da Posição Financeira.

Ajustamentos participações financeiras os ajustamentos ao valor das participações financeiras relevadas nademonstração da posição financeira decorrem essenciaimente das seguintes diferenças existentes entre anormativo nacional e internacional: (a) aquisições e alienações de subsidiàrias por fases realizadas na esfera das

6761043 13C1121136W

5211%)11 LI 300£6472030 39(0 322 (II 3’, 1!11

7)333 -

liso- 52)1%)

- 2lcRllX

• 47127)71

6960• 73334

£50- £56

52 6307% . - (Ii lis lm - ei fli 3:6631,,, ICITOCICI

É,;irér,oju 5157114-

- 5 167t4vai or.i,’tr.lr,eererlcu 2 617 333 36131151.3,13 3347 3 341irç:;to 1ir o tnd-meriz

ci-ni e liii .,u.,i?errle, %65%3- 966555

imasi - e”0136

Auto lcl 101 III 127 - tu 116 —

c.p,rapeõpprn E PaISSIVO

Ojeirji e celolvi’

Cipruji ,,jl:id2 IG0o IOPc,cra. C31 3 3Cuini releraM 15677302 1507753714U01 CCI dco de e.erc*,o3 VitflÓiit (29303431 . 3620373

- 7:3530Bel-urrado Ic-Jidi de e’e’cto 21 27] 263 — — (fl 9265331 - 7143 7Q3C,el,jçqápdotouil 76120123 —

-111238*t —— - 53173747

lnreeeudtgrar.laonI-tlw. l20IZi liso 1431é(olcl — 72160%1 - (1l211* - 3)IU601

Paul, etnia Comentei

Polua, 0’ P11 amneorol 4 (coei 7)373 . 73331Prc,uéei 259133 . 159333P1.iyrnromun.r; dou — -. 00(59 lIS —— *7 630 37 921 775

03736643 . . - 47640 1133J735PjuuI,,i w,renIt,

-

Bom’:. eemu,nerid,i la Oar,-a!9 . -- ‘3 035459

yji ,eu4pji, orrenlo 2234503 . (47 603 2367316npcLui rei,, o reIno mer:7 1)737 - 611 3-3’

Oral’ 271 323 (3126111 - 13941113122635 476303 35fl1379

Pan,,,. lulaS — 27 isS761 — -— -- -27is3762

CanlcSa9’doc:a,,Ivor,rei - 136161143 - - (l333€I - 90172217

DFNONSTRAÇÔLS FINANCEIRASCDNSOI,IDADAS- ii DE- DEZEMBRO DL 2017 lO

SONAGI Exercício de 2017

próprias subsidiárias da empresa: e (bJ ajustamentos de justovalor nos interesses anteriormentedetidosaquando

da obtenção de controlo.

Demonstração dos resultados por naturezas

No âmbito da transição para o normativo internacional (IAS/ IFRS) a Sociedade procedeu aos seguintesajustamentos e reclassificações:

Reclassificação dos juras obtidas de excedentes do tesouraria decorrentes da atividade operacional pararesultados financeiros líquidos

Descontinuldade da amortização cio goodwíll

De acordo com a IFRS 3,o goodwill resultante de concentrações de atividades empresariais deixa de ser objeto deamortização, conforme previsto no SNC, passando a ser sujeito a testes de imparidade. com periodicidade anualou sempre que existam indícios de imparidade, conforme IAS 36— lmpciridade de ativos, pelo que foram ajustadosos resultados do exercido de 2016.

Desreconhecimento da amortização do gaodwill nos resultados das entidades subsidiárias

De acordo com a IFRS 3 e IAS 38.0 goodwill e as marcas sem vida útil definida deixam de ser objeto de amortizaçãoconforme previsto no SNC, passando a ser sujeito a testes de imparidade, com periodicidade anual ou sempre queexistam indícios de imparidade, conforme 1A536 — Imparidade de Ativos. Desta forma, na data de transição para asIFRS, a empresa desrecortheceu a amortização do goodwill das suas suhsidiárias, reconhecidas anteriormenteatravés do método de equivalência patrimonial.

A transição para os IAS/IFRS não originou qualquer impacto na Demonstração de fluxos de caixa anteriormenteapresentada.

1.3 Bases de consolidação

1.3.1 Subsidiârias

Subsidiárias são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) sobre as quais a Empresa tem controlo. A Empresa controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direitos sobre, os retornosvariáveisgerados, em re5ultado do seu envolvimento com a entidade, e tem a capacidade de afetar esses retornos variáveis através do poder queexerce sobre as atividades relevantes da entidade.

O capital próprio e o resultado liquido destas empresas correspondentes á participação de terceiras nas mesmas sãoapresentados nas rubricas de interesses não controlados, respetivamente, na Demonstração da Posição Financeiraconsolidada em linha própria no capital próprio e na demonstração de resultados consolidada. A5 empresas incluidasnas demonstrações financeiras consol:dadas encontram-se detalhadas na Nota 29.

É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição de subsidiárias. O custo de uma aquisição é mensuradopelo justo valor dos bens entregues, dos instrumentos de capital emitidos e dos passivos incorridos, ou assumidos nadata de aquisição.

Os abvos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial sãomensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses nãocontrolados. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos ativos e passivosidentificáveis adquiridos é registado como Goodwill, nos casos em que se verifica aquisição de controlo, que se encontradetalhado na Nota 14.

DrMONSTRAÇÕES FlNANCEllt:S CONSOlIDADAS— 31 DE DEtEM ORO Dl: 2017 11

SONAGI Exercício de 2017

As subsidiárias são consolidadas, pelo método integral, a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo.ria aquisição de parcelas adicionais de capital em sociedades já controladas pelo Grupo, o diferencial apurado entre apercentagem de capitais adquiridos e o respetivo va’or de aquisição é registado diretamente em Capitais próprios narubrica Lucros retidos (Nota 21).

Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária adquirida (Goodwlll negativo), adiferença é reconhecida diretamente na Demonstração dos Resultados na rubrica Outros proveitos operacionais. Oscustos de transação diretamente atribuíveis são imed.atamente reconhecidos em resultados

As transações internas, saldos, ganhos não realizados em transações e dividendos distribuidos entre empresas do gruposãoetiminados, As perdas não reaFzadas são também ehminadas, exceto se a transação revelar evidência deimparidadede um ativo transferido.

As políticas contabilísticas das subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistênciacom as políticas adotadas pelo Grupo.

1.12 Asociadai

Associadas são todas as entidades sobre as quais o grupo exerce influência significativa mas não possui controlo,geralmente com investimentos representando entre 20 a 30% dos direitos de voto. Os investimentos em associadassão contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo deaquisiçâo, ajustado pelo valor correspondente á participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo oresultado líquido) das associadas, e pelos dividendos recebidos.

As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis daassociada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como Goodwill e mantidas na rubrica Investimento emassociadas. Se essas diferenças forem negativas são registadas como proveito do período na rubrica Apropriação deresultados em empresas associadas. Os custos de transação diretamente atribuiveis são imediatamente reconhecidosem resultados.

E feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o ativo possa estar emimparidade sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir também naquela rubrica.Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir são objeto de reversão àexceção do Goodwill.

Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento nestas sociedades, oGrupo deixa de rconhecer perdas adicionais, exceto se tiver incorrido em responsabilidades ou efetuado pagamentosem nome destas. Os ganhos não realizados em transações com as associadas são eliminados na extensão da participaçãodo Grupo nas mesmas. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência deimparidade de um bem transferido.

As políticas contabilísticas de associadas são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com aspolíticas adotadas pelo Grupo. Os investimentos em associadas encontram-se detalhados na Nota 16.

1.3.3 Emoreendimentos coniuntos

Uma entidade conjuntamente controlada é um empreendimento conjunto que envolve o estabelecimento de umasociedade, de uma parceria ou de outra entidade em que o Grupo tenha um interesse,

As entidades conjuntamente controladas são incluidas nas demonstrações financeiras consol:dadas pelo método daequivalência patrimonial de acordo com o qual as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição,ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultadoliquido) e pelos dividendos recebidos,

DEMONSTW\çÕl:s FINANCEIRASCONSOLIDADAS —3L DE Dl;ZE&lllRO DL 2017 12

SONAGI Exercício de 2017

1.4 Conversão cambial

1.4.1 Moeda Funcional e de Relato

os elementos incluidos nas Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizandoa moeda do ambiente económico em que a entidade opera (moeda funcional).

As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda Funcional e de relato doGrupo.

1.4.2 Saldos e transações expressos em moedas estrangeiras

Todos os ativos e passivos do Grupo expressos em moedas estrangeiras foram convertidos para Euros utilizando as taxasde câmbio vigentes na data da Posição financeira consolidada.

As diferenças de cãmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor nadata das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da Posição financeira consolidada, sãoregistadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados ccnsolidados do período.

1.4.3 Empresas do Grupo

Os resultados e a Posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente dasua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue;

(ij Os ativos e passivos de cada Posição financeira consolidada são convertidos à taxa de cãmbio em vigor na data dasDemonstrações Financeiras;

As diferenças de cãmbio resultantes são reconhecidas como componente separada no Capital Próprio, na rubricareservas de conversão cambial.

(ii) Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos pela taxa de câmbio média doperíodo de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxasem vigor nas datas das transações, sendo neste caso os rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbioem vgor nas datas das transações.

1.5 GoodwiiI

O Goodwsfl representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentesidentificáveis das subsidiárias na data de aquisição.

O Goodtvill não é amortizado e encontra-se sujeito a testes por imparidade, numa base mínima anual, As perdas porimparidade relativas a GoodwiII não podem ser revertidas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidadeincluem o valor do GoodvifI correspondente.

1.6 Terrenos, Edifícios e Equipamentos

Os ativos fixos tangiveis do Grupo encontram-se valorizados ao custo deduzido das respetivas amortizações acumuladase perdas de imparidade. O Grupo decidiu considerar como custo o valor reavaliado dos seus ativos tangíveis, conformedeterminado de acordo com as anteriores políticas contabilísticas, o qual era semelhante ao custo depreciadomensurado de acordo com as NCRF ajustado de Forma a refletir as alterações no índice geral de preços. O custo incluidesoesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos bens.

Os ati’os fixos tangiveis adquiridos posteriormente à data de transição são apresentados ao custo de aquisição deduzidode depreciações e perdas por imparidade. O custo de aquisição inclui todos os dispéndios diretamente atribuíveis àaquisição dos bens.

Os custos subsequentes são incluidos no custo de aquisição do bem ou reconhecidos como ativos separados, conformeapropriado, somente quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa e o respetivo custo

DENIONSTR,\ÇÕFS Flrt\NCrlBA CONSOLIDADAS—31 DE IJEZEMIIRO DE 20t7 13

SONAGI Exercício de 2017

possa ser mensurado com fiabilidade, as demais dispéndios com reparações e manutenção são reconhecidos como umgasto no período em que são incorridos.

As amortizações são cakuladas sobre o custo de aquisição, sendo utilizado o método das quotas constantes, a partir domomento em que o bem se encontra disponível para uso, utilizando-se as taxas que melhor refletem a sua vida útilestimada, como segue:

Anos médias de vida útil

Edifícios e outras construções 50

Equipamentos:

Básico 3a 10

Transporte 4

Administrativo 3 ala

Outros ativos fixos tangiveis 3 a 10

Os valores residuais dos ativos e as respetivas vidas úteis são revistos e ajustados, se necessário, na data da Posiçãofinanceira consolidada. Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do ativo, procede-se ao seureajustamento para o valor recuperável estimado mediante o registo de perdas por imparidade (Nota 1.8).

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos dasalienações deduzido dos custos de transação e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidos na demonstração dosresultados, como outros proveitos ou outros custos operacionais.

1.7 Propriedades de investimento

O Grupo classifica como propriedades de investimento os imóveis (terrenos ou edifícios ou parte de um edifício ouambos) detidos para obter rendas e/ou para valorização do capital.

Uma propriedade de investimento é mensurada inicialmente pelo seu custo de aquisição ou produção, incluindo oscustos de transação que lhe sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial as propriedades deinvestimento são mensuradas ao custo deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

Os custos subsequentes com as propriedades de investimento são reconhecidos apenas se for provável que delesresultarão beneficios económicos futuros para o Grupo. Todas as despesas com a manutenção e reparação sãoreconhecidos como custo, de acordo com o principio da especialização dos exercícios.

Os terrenos não são amortizados. As amortizações das propriedades de investimento são calculadas segundo o métododas quotas constantes de acordo os períodos de vida útil esperada dos bens.

Anos médios de vida útil

Edilícios e outras construçôes 50

Equipamentos:

Básico 3a10

Transporte 4

Administrativo 3 aio

Outros ativos fixos tangíveis 3 a 10

1.8 Imparidade de ativos no correntes

Os ativos não correntes que não têm uma vida útil definida, não estão sujeitos a amortização, mas são objeto de testesde imparidade anuais. Os ativos sujeitos a amortização são revistos quanto á imparidade sempre que eventos oualterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável.

DEMONSTIZAÇÕES F(N,\NCEIRAS (:ONSOLII)ADAS — ii ni: DE/,EMBRO OU 2017 14

SONAGI Exerc(cio de 2017

Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia escriturada do ativo face ao seu valorrecuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um ativo, deduzidos os gastos para venda, eo seu valor de uso.

Para realização de testes por imparidade, os ativos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificarseparadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa a que pertence o ativo), quando não seja possívelfazê-lo individualmente, para cada ativo.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdaspor imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com exceção das perdas por imparidade do Gocdwill — verNota 1.5).

A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como Outro5 proveitosoperacionais, a não ser que o ativo tenha sido reavaliado, situação em que a reversão corresponderá a um acréscimoda reavaliação. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estariareconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não tivesse sido registada emperíodos anteriores,

1.9 Ativos financeiros

O Grupo classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: ativos financeiros aojusto valor através de resultados,empréstimos concedidos e contas a receber, investimentos detidos até à maturidade e ativos financeiros disponíveispara venda. A classificação depende do objetivo de aquisição do investimento. A classificação é determinada nomomento de reconhecimento inicial dos investimentos e sendo essa dassificação reavaliada em cada data de relato.

Todas as aquisições e alienações destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respetivos contratosde compra e venda, Independentemente da data de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, sendo o justo valor equivalente ao preço pago,acrescendo despesas de transação exceto quanto aos ativos registados ao justo valor através de resultados. Amensuração subsequente depende da categoria em que o investimento se insere, como segue:

Emorestimos cor,cdidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e contas a receber são ativos f.nanceiros não derivados com pagamentos fixos oudetermináveis e que não são cotados num mercado ativo. São originados quando o Grupo fornece dinieiro, bens ouserviços diretamente a um devedor, sem intenção de negociar a divida. São incluidos nos ativos correntes, excetoquanto a maturidades superiores a 12 meses após a data da Posição financeira consolidada, sendo nesse casoclassificados como ativos não correntes. Os empréstimos concedidos e contas a receber são incluídos na Posiçãoíinar,ceira consaldada em Valores a receber correntes (Nota 18).

Ativos financeiros ao justo valor atravës de resultados

Um ativo financeiro é classificado nesta categoria se adquirïdo principalmente com o objetivo de venda a curto prazoou se assim designado pelos gestores Os ativos desta categoria são classificados como correntes se forem detidos paranegociação ou sejam realizáveis no período até 12 meses da data da Posição financeira consolidada. Estes investimentossão mensurados ao justo valor através da demonstração de resultados.

lnvestirnentoç detidos até à maturidade

Os investimentos detidos até à maturidade são ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos oudetermináveis e maturidades fixas, que o Grupo tem intenção e capacidade para manter até à maturidade. Estacategoria de investimento está registada ao custo amortizado pelo método da taxa de juro efetiva.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que são designados nesta categoriaou que não são classificados em nenhuma das outras categorias São incluídos em ativos não correntes, exceto se os

DEMONS1MCÕES rINANCEIRAS CONSOI.IPADAS -31 DE Dl:ZENIIRU DE 20 t7 15

SONAGI Exercício de 2017

gestores entenderem alienar o investimento num prazo até 12 meses após a data da Posição financeira consolidada,Estes investimentos financeiros são contabilizados ao valor de mercado, entendido como o respetivo valor de cotaçãoà data da Posição financeira consolidada.

Se não existir mercado ativo, o Grupo determina ajusto valor através da aplicação de técnicas de avaliação, que incluemouso de transações comerciais recentes, a referência a outras instrumentos com caracteristicas semelhantes, a análisede fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções modificadas para incorporar as característicasespecificas do emitente.

As mais e menos valias potenciais resultantes são registadas diretamente na reserva de justo valor até que oinvestimento financeiro seja vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, momento em que o ganho ou perdaacumulado, anteriormente reconhecido na reserva de justo valor é incluido no resultado liquido do período.

caso não exista um valor de mercado ou não o seja possível determinar, os investimentos em instrumentos de capitalsão mantidos ao custo de aquisição. São reconhecidas perdas por imparidade para a redução de valor nos casos que sejustifiquem.

O Grupo avalia, em cada data da Posição financeira consolidada, se há uma evidência objetiva de que um ativo financeiroou um grupo de ativos financeiros sofreram uma perda por imparidade. Se existir urna diminuição no justo valor por umperíodo prolongado dos ativos disponíveis para venda, a perda cumulativa — calculada pela diferença entre o custo deaquisição e o justo valor corrente, menos qualquer perda por imparidade nesse ativo financeiro que já foi reconhecidaem resultados — é anulada através do capital próprio e reconhecida no resultado do período.

Uma perda por imparidade reconhecida relativamente a ativos financeiros disponíveis para venda é revertida se a perdativer sido causada por eventos externos específicos de natureza excecional que não se espera que se repitam mas queacontecimentos externos posteriores tenham Feito reverter, no caso dos instrumentos de capital detidos em entidadesterceiras classificados nesta categoria, a reversão não afeta a demonstração de resultados, registando-se a subsequenteflutuação positiva do ativo na reserva de justo valor.

1.10 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido, O imposto corrente sobre o rendimento édeterminado tom base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data daPosição financeira consolidada.

O imposto diferido é calculado com base na responsabilidade da Posição financeira consolidada, sobre as diferençastemporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e pass;vos e a respetiva base de tributaç5o. Para a determinaçãodo impcs:o diferido é utilizada a taxa fiscal que se espera estar em vigor no periodo em que’as diferenças temporáriasserão revertidas.

São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuroscontra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos periodicamente e reduzidos sempreque deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, exceto se resultarem de valores registadosdiretamente em capital pràprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. Osincentivos fiscais atribuidos no âmbito de projetos de investimento a desenvolver pelo Grupo são reconhecidos emresultados do exercício na medida da existência de matéria coletável nas empresas beneficiárias que permita a suautilização.

l)[cMDN’TltAÇõLS FINAtICEIR:\S CONSOlIDADAS —31 DL DELEMl4ItO DL 2017 16

SONAGI Exercido de 2017

1.11 Existências

As existências encontram-se valorizadas de acordo com os seguintes critérios:

i) Mercadorias e matérias-primas

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao mais baixo entre o custode aquisição e o valor realizável líquido. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento,utilizando-se o custo médio ponderada como método de custeio.

ii) Produtos acabados e produtos e trabalhos em curso

Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao mais baixo deentre o custo de produção (que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico,tomando por base a nível normal de produção) e o valor realizável liquido.

O valor realizável liquido corresponde ao preço de venda estimado deduzido dos custos estimados de acabamento e decomercialização. As diferenças entre o custo e o valor realizável líquido, se Inferior, são registadas em Inventáriosconsumidos e vendidas.

1.12 Valores a receber correntes

Os saldos de clientes e outros valores a receber correntes são inicialmente contabilizados ao justo valor sendosubsequentemente mensurados ao custo amortizado, deduzido de perdas por iniparidade, necessárias para os colocarao seu valor realizável liquido esperada.

As perdas por imparidade são registadas quando existe uma evidência objetiva de que o Grupo não receberá atotalidade dos montantes em divida conforme as condições originais das contas a receber.

1.13 Caixa e seus equivalentes

A rubrica de caixa e seus equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazocom maturidade inicial até 3 meses, que possam ser mediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuaçõesde valor. Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa esta rubrica inclui também os descobertos bancários, os quaissão apresentados na Posição financeira consolidada, no passivo corrente, na rubrica Passivos remunerados.

1.14 Capital Social e Ações Próprias

As ações prdinárias são classificadas no capital próprio (Nota 20). -.

Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou outros instrumentos de capital próprio são apresentadoscomo uma dedução, liquida de impostos, ao valor recebido resultante da emissão.

Os custos diretamente imputáveis à emïssão de novas ações ou opções, para a aquisição de um negócio são incluidosno custo de aquisição, como parte do valor da compra.

As ações próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição, como uma redução do capital pràprio, na rubrica Açõespróprias sendo os ganhos ou perdas inerentes à sua abanação registados em Outras reservas.

Quando alguma empresa do Grupo adquire ações da empresa-mãe (ações próprias) o pagamento, que inclui os custosincrementais diretamente atribuíveis, á deduzido ao capital próprio atribuivel aos detentores do capita) da empresa-mãe até que as ações sejam canceladas, reemitidas ou alienadas.

Quando tais ações são subsequentemente vendidas ou reernitidas, qualquer recebimento, liquido de custos detransação diretamente atribuíveis e de impostos, é refletido no capital próprio dos detentores do capital da empresa,em outras reservas.

DEMUNSTItAÇÜES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS —35 DE DEZEMBItO DE 20 t7 17

SONAGI Exercício de 2017

1.15 Passivos remunerados

Os passivos remunerados são inicialmente reconhecidos ao justo valor, liquido de custos de transação incorridos sendo,subsequentemente apresentados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custosde transação) e o valor de reembolso é reconhecido na demonstração de resultados ao longo do período da divida,utilizando o método da taxa de juro efetiva.

A dívida remunerada é classificada no passivo corrente, exceto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir aliquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data da Posição financeira consolidada (Nota 23).

1.16 Encargos Financeiros com empréstimos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são geralmente reconhecidos como custos financeiros, deacordo com o princípio da especialização dos exercícios (Nota g).

Os encargos financeiros de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção (caso o período deconstrução ou desenvolvimento exceda um ano) ou produção de ativos fixos são capitalizados, fazendo parte do custodo ativo.

A capitalização destes encargos começa após o inicio da preparação das atividades de construção ou desenvolvimentodo ativo e é interrompida após o inicio de utilização ou quando a execução do projeto em causa se encontre suspensaou substancialmente concluida.

Qualquer proveito diretamente relacionado com um investimento especifico é deduzido ao custo do referido ativo.

1.17 Provisões

São reconhecidas provisões sempre que o Grupo tenha uma obrigação legal ou construtiva, como resultado deacontecimentos passados, seja provável que uma saída de fluxos e/ou de recursos se torne necessária para liquidar aobrigação e possa ser efetuada uma estimativa fiável do montante da obrigação.

Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais Futuras. As provisões são revistas na data da Posiçãofinanceira consolidada e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data (Nota 22).

1.18 Valores a pagar correntes

Os saldos de fornecedores e valores a pagar correntes são inicialmente registados ao justo valor sendosubsequentemente mensurados ao custo amortizado (Nota 24).

1.19 Subsidios

Os subsídios estatais sô são reconhecidos após existir segurança de que o Grupo cumprirá as condições inerentes aosmesmos e que os subsídios serão recebidos. Os subsídios à exploração, recebidos com o objetivo de compensara Grupopor custos incorridos, são registados na demonstração dos resultados de forma sistemática durante os períodos em quesão reconhecidos os custos que aqueles subsídios visam compensar.

Os subsídios relacionados com ativos biológicos valorizados pelo seu justo valor, conforme o IAS 41, são reconhecidosna demonstração dos resultados quando os termos e condições de atribuição do subsidio estiverem satisfeitos.

Os subsídios ao investimento recebidos com o objetivo de compensar o Grupo por investimentos efetuados em ativosimobilizados são Incluídos na rubrica Valores a pagar correntes e são reconhecidos em resultados, durante a vida útilestimada do respetivo ativo subsidiado, por dedução ao valor das amortizações.

1.20 Locações

Os ativos tangiveis adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentesresponsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do ativo é registadono ativo tangível, a correspondente responsabilidade é registada no passivo na rubrica de Passivos remunerados —

DEMONSTI1AÇÔES l:INANCErnAS CONSOLIDADAS -31 DE DW/.EMIIIW DE 2017 18

SONAGI Exercício de 2017

Locações Financeiras, os juros incluidos no vaiar das rendas e a amortização do ativo, calculada conforme descrita naNota 1.6, são registados como custos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.

As locações em que uma parte significativa dos riscos e benefícios da propriedade é assumida pelo locador sendo oGrupo locatkio, são classificadas como locações operacionais. Os pagamentos efetuados nas locações operacionais,líquidos de quaisquer incentivos recebidos do locador, são registados na demonstração dos resultados durante operíodo da locação.

tocacões incluidas em contratos conforme IFRIC 4

O Grupo reconhece uma locação operacional ou financeira sempre que celebre um acordo, compreendendo umatransação ou uma série de transações relacionadas, que, mesmo não assumindo a forma legal de uma locação, transmitaum direito de usar um ativo em retorno de um pagamento ou de uma série de pagamentos.

1.21 Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeirasdo Grupo no período em que os dividendos são aprovados pelos acionistas e até ao momento da sua hquidação.

1.22 Rédito e especialização das exercícios

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos ebenefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa serrazoavelmente quantificado.

As vendas são reconhecidas liquidas de impostos, descontos e outros custos Inerentes à sua concretização, pelo justovalor do montante recebido ou a receber.

Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada comreferência à fase de acabamento da prestação de serviços à data da Posição financeira consolidada.

Os juros recebidos são reconhecidos pelo principio da especialização do exercício, tendo em consideração o montanteem divida e a taxa de juro efetiva durante o período até á maturidade.

As empresas do Grupo registam os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios,pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em quesão recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes custos e proveitossão registadas nas rubricas Valores a receber correntes e Valores a pagar correntes (Notas 18 e 24 respetivamente.

1.23 Ativos e passivas contingentes

Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saida de fundos afetando benefícios económicos futuros sejaapenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados nas Notas, amenos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota,caso em que não são objeto de divulgação.

São reconhecidas provisões para passivos que satisfaçam as condições previstas na Nota 1.17.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas são divulgados quandoé provável a existéncia de um beneficio económico futuro Nota 28).

1.24 Eventos sub5equentes

Os eventos após a data da Posição financeira consolidada que proporcionem informação adicional sobre condições queexistiam à data da Posição financeira consolidada são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Oseventos após a data da Posição financeira consolidada que proporcionem informação sobre condições que acorramapós a data da Posição financeira consolidada são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, semateriais.

DEMONSTRAÇÕES FINANCIIRAS CONSOI.IDADAS - 31 DL DC/.EMBItO DE 2017 19

SONAGI Exercício de 2017

1.25 Novas normas, alterações e interpretações a normas existentes

Existem novas normas, alterações e interpretações efetuadas a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas,a sua aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem após ide janeiro de 2018, como segue:

1. Alterações ás normas efetivas a ide Janeiro de 2017 Data de aplicaçaoIAS 12- Reconhecin,ento de impostos diferidos ativos para perdas não realizadas ide janeiro de 2017IR5 12- Divuigacões de interesses em Outras entidades Ide janeiro de 2017

Exercícios iniciodos em ou opós2. Normas que se tomam efetivas, em ou após ide Janeiro de 2018. já endossadas pela UE Data de aplicaç3bIFRS 15 —nédio de contratos com cientes ide janeiro de 2018IFRS 9-Instrumentos fnanceiros Ide janero de 2018IFRS 4-Alterações à IFRS 4- aplicação da IFRS 9 com a IFRS 4 ide janeiro de 2018IFRS 1- Melhoria na adoção pela primeira vez das IFRS ide janeto de 2018IAS 28- clarificação de que a mensuração de participadas ao justo valor através de resultados é

1 de janeiro de 2018uma escolha que se faz investimento a investimentoIFR5 16- Locações financeiras Ide janeiro de 2019IFRS lOe IAS 28- venda ou entrega de ativos por um investidor á sua associada ou -

empreendimento conjuntoIFRS Practice Statement 2- Efetuar julgamentos sobre a materialidade 14 de setembro 2017IFRS 3-Interesse detido previamente numa operação conjunta ide laneiro de 20i9IFRS ii - Interesse detido previarnente numa operação conjunta lde janeiro de 201914512 -consequências sobre o nivel de imposto sobre o rendimento decorrentes de pagamentos -

- . - ide janeiro de 2019relativos a instrumentos financeiros classificados(FRS IDe IAS 28 Venda ou entrega de ativos por um investidor à sua associada ou i4 de setembro 2017empreendimento conjunto

IFRS Practice Statement 2 Efetuarjulgamentos sobre a materialidade ide janeiro de 20i8Exercícios iniciados em ou após

_______

3. Normas (novas e alterações) e Interpretações que se tornam efetivas, em ou após1 de janeiro de 2012, ainda não endossadas pela UE Data de apliççãoIFRS 3-combinações de negócios —interesse detido previamente numa operação conjunta ide janeiro de 2019IFRS li- Acordas conjuntos -Interesse detido previamente numa operação conjunta ide janeiro de 2019IAS 12- Imposto sobre o rendimento —consequéncias ao nível de imposto sobre o rendimentodecorrentes de pagamentos relativos a instrumentos financeiros classificados como instrumentos ide janeiro de 2019de capital -

14523- custos de empréstimos - custos de empréstimos elegíveis para capitalização ide janera de 2019IFRS 17- contratos de seguro ide janetro de 202iIFRIC 22- Transações em moeda estrangeira e adantamento da consideração ide janeiro de 2019IFRIC 23 —incerteza sobre dferehtes tratamentos do imposto sobre o rend.mento ide janeiro de 2019FRS 2 Classificação e mensuração de transações de pagamento com base em ações— Alterações á ide janeiro de 2018IFRS 2IFRS 2 Classificação e mensuração de transações de pagamento com base em ações — Alterações à ide janeiro de 2018IFRS 2Transferéncias de propriedades de investimento (alterações à IAS 40) ide janeiro de 2018Pagamentos antecipados com compensações negativas —Alterações à IFAS 9 ide janeiro de 2019Interesses de longo prazo em Associadas ou Joint Ventures —Alterações à IAS 28 ide janeiro de 2019

Exercidos iniciodos em ou apõs

O Grupo irá proceder à adoção das novas normas nos exercícios em que estas se tornem de aplicação efetivaencontrando-se ainda a avaliar os impactos que esta adoção produzirá nas suas demonstrações financeirasconsolidadas.

DEMUNSTI4AÇÕFS FlNAlCFlRAS CONSOLIDADAS —31 DE fllZIiMBRO DE 21)17 20

SONÂGI Exercício de 2017

2. Gestão do Risco

2.1 Fatores do risco financeiro

A Sonagi enquanto sociedade gestora de participações sociais (SGPS desenvolve direta e indiretamente atividades degestão sobre as suas participadas. Deste modo, o cumprimento das obrigações por si assumidas depende dos rash-flowsgerados por estas. A Empresa depende assim da eventual distribuição de dividendos por parte das suas subsidiárias, dopagamento de juros, do reembolso de empréstimos concedidos e de outros cash-fiows gerados por essas sociedades.

A capacidade das subsidiárias da Sonagi disponibilizarem fundos à halding dependerá, em parte, da sua capacidade degeração de cosh-flows positivos e, por outro lado, está dependente dos respetivos resultados, reservas disponíveis eestrutura financeira.

o Grupo Sonagi tem um programa de gestão de risco que concentra a sua análise nos mercados financeiros com vista aminimizar os potenciais efeitos adversos na performance financeira do Grupo. A gestão do risco é conduzida pelaDireção Financeira da holding e dos principais subgrupos de acordo com políticas aprovadas pelas respetivasAdministrações,

2.1.1 Risco cambial

A variação da taxa de câmbio do Euro face a outras divisas pode afetar as receitas da Sociedade, no entanto a exposiçãoao risco cambial é reduzida.

2.1.2 Risco de taxa de lura

Uma parte significativa do custo associado à divida financeira contraída pelo Grupo está indexada a taxas de referênciade curto prazo, revistas com uma period’cidade inferior a um ano (geralmente seis meses na divida de médio longoprazo). Deste modo, variações nas taxas de juro podem afetar os resultados do Grupo.

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016,0 desenvolvimento dos ativos e passivos financeiros com exposição a risco de taxade iuro em função da data de refixação e maturidades é apresentado no quadro seguinte:

Valores em Euros - Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos + 5 anos TotalA 31 de dezembro de 2017Ativas

Não correntes

Outros ativos não correntesCorrentes

Caixa e equivalentesTotal de ativas financeiros

Passlvos

Não correntes

Passivos remuneradoscorrentes

Passivos renuneradosTotal de passivos financeiros

1 730

1106550 - - - - 11065501108280 - - - - 1108280

‘no

• 231379 8050W0 - - 82S1379

- 241379 13045333 - 13286712- 482759 21095333 - - 21578092

UU4ONSTI(AÇÔES FINANCEiRAS CONSOLIDADAS —31 Dl DEZEMBRO DL 20L7 21

SONAGI Exercício de 2017

Valores em Euros Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos + Sanas Total

1233552 - - - - 12335521234469 - - 1234469

• 482759 11225000 - - 11707159

- 241379 8439668 - - 8531047- 124138 1S6646M - 20388806

A Sonagi utiliza a técnica da análise de sensibilidade que mede as alterações estimadas nos resultados e capitais de umaumento ou diminuição imediata das taxas de juros de mercado, com todas as outras variáveis constantes. Esta análiseé apenas para fins ilustrativos, já que na prática as taxas de marcado raramente se alteram isoladamente.

A análise de sensibilidade efetuada ao nível do Grupo Sonagi é baseada nos seguintes pressupostos:

- Alterações nas taxas de juro do mercado afetam rendimentos ou despesas de juros de Instrumentos financeirosvariáveis;

- Alterações nas taxas de juro de mercado apenas afetam os rendimentos ou despesas de juros em relação aInstrumentos financeiros com taxas de juro fixas se estes estiverem reconhecidas a justo valor;

- Alterações nas taxas de juro de mercado afetam ajusto valor de instrumentos financeiros derivados e outros ativose passivos financeiros;

— Alterações no justo valor de Instrumentos financeiros derivados e outros ativos e passivos financeiros são estimadosdescontando os fluxos de caixa futuros de valores atuais líquidos, utilizando taxas de mercado do final do ano.

2.1.3 Risco de crédito

O Grupo encontra-se sujeito a risco no crédito que concede aos seus clientes, tendo algumas das suas subsidiáriasadotado uma política de gestão de cobertura de risco dentro de determinados níveis através de seguros de crédito comentidades independentes especializadas para o Grupo Sonagi.

Ó agravamento das condições económkas globais ou adversidadesque afetem as economias locais, pode ori&nar umadeterioração na capacidade dos clentes em saldar as seus compromissos.

O seguro de crédito tem sido um dos instrumentos adotados pelo Grupo Sonagi para minorar os impactos negativosdeste tipo de risco. As vendas que não estão abrangidas por estes seguros estão sujeitas a regras que asseguram queestas são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado e que se encontram dentro dos limites daexposição dos saldos máximos pré-definidos e aprovados para cada cliente.

O grupo realiza, no âmbito da sua atividade, renagociações periódicas de saldos a receber de acordo com a sua políticade gestão de risco.

Estas são apuradas atendendo à informação regularmente reunida sobre o comportamento financeiro dos clientes dogrupo, que permite, em conjugação com a experiência reunida na análise da carteira e em conjugação com os sinistrosde crédito que se verifiquem, na parte não atribuível á seguradora, definir o valor das perdas a reconhecer no período.O facto de existirem garantias para uma parte significativa dos saldos em aberto e com antiguidade justifica o facto denão se ter registado qualquer perda por imparidade nesses saldos.

A 31 de dezembro de 2016

Ativos

Não correntesOutros ativos não correntes

CorrentesCaixae equivalentes

Total de ativas financeirosPassivosNão correntes

Passivos remuneradoscorrentes

Passivos remuneradosTotal de passivos financeiros

917 - - . 917

DEMONSFItAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS —31 DE I)E/EMFIRO DE 2017 22

SONAGI Exercício de 2017

A qualidade de risco de crëdito do Grupo, em 31 de dezembro de 2017 e 2016, lace a Ativos financeiros (Caixa e seusequivalentes e Instrumentos financeiros derivados) cujas contrapartes sejam instituições financeiras detalha-se comosegue:

Vilares em Luras 31fl2/2fl17 31/1212016BBB- 176172 148696BB+ 33261 46427EB 29660 2269266- 58530 105 796Outros 838927 909941

1106550 1233552

De referir, conforme descrito anteriormente que o Grupo adotou uma política de seguro de crédito para a generalidadede saldos a receber de clientes e tem como prática a seleção de entidades financeiras, para cantrapartes nas suastransações, que apresentem rotings financeiros bastante sólidos. Desta forma é convicção do Grupo que a exposiçãoefetiva ao risco de crédito se encontra mitigada a níveis aceitáveis.

2.1.4 Risco de liquidez

O Grupo gere o risco de liquidez por duas vias: garantindo que a sua divida financeira tem uma componente elevada demédio e longo prazo com maturidades adequadas às características das indústrias onde exerce a sua atividade, e atravésda contratação com instituições financeiras de facilidades de crédito disponíveis a todo o momento, por um montanteque garanta uma liquidez adequada.

A liquidez dos passivos financeiros contratados e ramunerados originará os seguintes fluxos monetários nãodescontados, incluindo juros, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data da Posiçãofinanceira consolidada:

va!ors cm Loros

__________

-1 mès 1-3 meses 3-22 meses 1-5 anos + de Sanas TotalA 31 de dezembro de 2017Passivo

Passivo remuneradoEmpréstimos bancáriosOutros empréstimos

valores a pagar e outros psSivoS

Total passivos

A 31 de dezembro de 2016

Passivos

Passivo remunerado

Empréstimos bancários

Outros empréstimos

valores a pagare outros passivos

Total passlvos

2.1.5 Risco de capital

Os objetivos do Grupo Sonagi na gestão de capital assentam numa ática de continuidade e criação de valor para osacionistas, consubstanciado na política de dividendos conservadora assente em princípios de solidez financeira, por umlado através da manutenção de uma estrutura financeira compatível com o crescimento sustentado do Grupo erespetivas áreas de negócio, e por outro, indicadores sólidos de solvabilidade e autonomia financeira. Nesse sentido ocapital considerado para efeitos da gestão de capital corresponde ao capital Próprio, não sendo considerado nenhumpassivo financeiro como parte integrante do mesmo.

216667 - 13070046 2641378 5650001 21578092

- 2489672 - - 2489672216667 2489672 13070046 2641378 5658001 24067764

i00V0 252668 8328379 7741092 3965667 20388606

- 2339631 - - - - 2339631100000 2592299 8328379 7741092 3966667 22728437

nI:MUNSÍRAÇÕI:s FINANCEIRAS CONSOLIDADAS — ii DE DLLEMBRO DE 2017 23

SONAGI Exercício de 2017

2.2 Fatores de risco operacional

2.2.1 Riscos associado; ao se?mento Imobiliário

No segmento de mercado imobiliário e encontraSse sujeita a riscos operacionais, nomeadamente:

• Risco de mercado;

• Liquidez dos ativos imobiliários;

• Obsolescéncia funcional e económica dos ativos;

• Alterações legislativas;

• Conjuntura económica do Pais e do setor; e

• Risco da concessão de crédito.

3. Estimativos e julgamentos contabilísticos relevantes

A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efetuejulgamentos e estimativasque afetamos montantes de proveitos, custos, ativos, passivos e divulgações à data da Posição financeira consolidada.

Estas estimativas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, baseados: (i) na melhor informação econhecimento de eventos presentes e em alguns casos em relatos de peritos independentes e (ii) nas ações que o Grupoconsidera poder vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de concretização das operações, os seus resultadospoderão ser diferentes destas estimativas.

As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valorcontabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:

3.1 Imparidade do Goodwill

O Grupo testa anualmente, para efeitos de análise de imparidade do Goodwifl, que regista na sua Posição financeiraconsolidada, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 1.5 Os valores recuperáveis das unidadesgeradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso e no justo valor menos custo devender. Esses cálculos exigem ouso de estimativas (Nota 14).

3.2 Imposto sobre o Rendimento

O Grupo reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam resultar de revisões pelas autoridadesfiscais. Quando o resultado final destas situações é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terãoimpacto no Imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos, no período em que tais diferenças se constatam.

Em Portugal, as declarações anuais de rendimentos estão sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte dasautoridades fiscais durante um período de 4 anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estespodem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 6 anos. Noutros países em que o Grupodesenvolve a sua atividade estes prazos são diferentes, em regra superiores.

O Conselho de Admïnistração entende que eventuais correções àquelas declarações em resultado derevisões/inspeções por parte das autoridades fiscais não terão efeito significativo nas demonstrações financeirasconsolidadas em 31 de Dezembro de 2017.

DEMON’.TBAÇOES FINANCEIRAS CONSOLIDAVAS —31 DE flEZEMBRO DE 2017 24

SONAGI Exercício de 2017

3.3 Reconhecimento de provisões

O Grupo analisa de forma periãdica eventuais obrigações que ressaltem de eventos passados e que devem ser objeto

de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente á determinação da probabilidade e montante de recursos

internos necessários para liquidação das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos que porvariação dos

pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos

contingenes.

4. Réditos

No exercício de 2017 e 2016, a rubrica de Vendas e Prestações de Serviços decompõe-se como segue:

Valores emfurns 2017 2016

Vendas

Frações do empreendimento Miguel Bombarda 1750000 2 653 030Prestações de ser.iços

Rendas 3067193 2908750Parqueamento 195 797 186 547condomínio 438 312 346048

Outros

_______

70865 71370

3772166 3512715

5522166 6165715

5. Outros proveitos operacionais

No exercício de 2017 e 2016, a rubrica Outros proveitos operacionais decompõese como segue:

Valores em Euros 2017 2016

Rendimentos suplementares 94380Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 5510 -

ResLituição de impostos 32553 48779Outros - - 1534 252 - 1310 918

1666795 1859697

lwMuNsrnAçãrs FINANCEIRAS CONSOI.IDADAS— 31 DL DEZEMBRO DE 2fl17 25

SONAGI Exercido de 2017

6. Gastos e perdas

No exercício de 2017 e 2015, a rubrica Gastos e perdas decompõe-se como segue:

ValoresemEuras 2017 2016

(1061599)

Materiais e serviços consumidosEnergia e fluidos (156 260)Deslocações, estadias e transportes (4927)Trabalhos especializadas (567 263)Materiais (5 3C0)Outros (422629)

(1 156379)Gastos com Pessoal

Remunerações dos Órg5os SociaisRemunerações do pessoalEncargos sobre remuneraçõesSeguros de acidentes de traba’hoOutros gastos com pessoal

_____________________________________

Outros Gastos e Perdas OperacionaisImpostosDonacivosQuotizaçõesMultas fiscaisCorreções de exercícios anterioresOutros gastos Operacionais

_____________________________ __________

Total dos Gastos e Perdas

_____________________________________________________

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o número médio de colaboradores ao serviço do Grupo era 23 e 24,respetivamente.

7. bepreciações, amortizações e perdas por impurIdade

No exercício de 2017 e 2016, a rubrica Depreciações, amortizações e perdas por imparidade decompõe-se como segue:

Valores co, Euros 2017 2016

Depreciações de Terrenos, Edificios e EquipamentosEdif:cios e outras construções 114 683 84 754Equipamento Básico 3 779 14 980Equipamento transporte 4500 4 500Equipamento administrativo 5945 5076Outros Ativos tangíveis

_____________________________________________

Prnpriedades de investimentoEdiUcios e oLtras construções

____________________________________________

Amortizações de ativos IntangíveisProgramas de computador

Variação da Produç5o (2208299)

(182452)

(6557)(698431)

(14522)

(371 344)

(1 273 416)

(148575) (148515)(1358696) (1167148)

(177202) 176404)(17153) 4827)(1559) (17573)

(1703183) (1514527)

(180889) (203114)(30000) (30000)

(1461) (1461)(185) (333)

(2603) (160)6992 — (55480)

(208 147) (290 547)

(4246346) 15169 752)

. 21508128907 130818

936744 853355936744 869355

.- 1150

1150

1065651 1001323

l)EMONS1’MÇÕES FINANCEIRAS CONSOlIDADAS —31 tIL DFZLMURO DE 2017 26

SONAGI Exercício de 2017

8. Resultados de empresas associadas e empreendimentos conjuntos

No exercício de 2017 e 2016, o Grupo apropriou-se de resultados em empresas associadas conforme segue:

voloresemturos 2017 2016Associadas

Sodim, SGPS, SA 11291764 2088278911231764 20882789

9. Resultados financeiros líquidos

No exercício de 2017 e 2016, os Resultados financeiros líquidos decompõem-se como segue:

Valores cm Eros 2017 2016

Juros suportados com empréstimos -panes relacionadas - (Nota 21) (143 098) (150 948)Juros suportadas com outros empréstimos obtidas (220 793) (205 529)Outros custos e perdas financeiros (56 287) (299 652)Juros e rendimentos similares obticos 546 130Dividendos obtldos 59475 -

Outros juros e rendimentos similares obtidas 364 217

1359793) (655722)

10. Imposto sobre o rendimento

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte daAdministração Fiscal durante os 4 anos subsequentes (sendo de 6 anos caso existam prejuízos Fiscais).

Os prejuízos fiscais apurados num determinado exercício, sujeitos também a inspeção e ajustamento, podem serdeduzidos aos lucros fiscais em anos seguintes, sendo o prazo de recuperação de 5 anos para o exercício de 2012 e2013, 12 anos para os prejuízos apurados em 2014, 2015 e 2016 eS anos para os prejuízos apurados em 2017.

As empresas do Grupo Sonagi são tributadas pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedade (RETGS) emPortugal e pelos regimes individuais fora de Portugal. de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa deimposto aprovada ou substancialmente aprovada em cadajurisdição.

A empresa é tributada pelo regime especial de tributação do grupo de sociedades. O grupo é con5tituido pelas empresasdetidas direta ou indiretamente pela Sonagi que cumprem as condições previstas no artigo 69,2 e seguintes do Códigodo IRC e que se detalham como segue:

e Sonagi, SGPS, SA

• Sonagi Imobiliária, SA

• Cimilonga Imobiliária, SA

• Longavia Imobiliária, SA

e Refundos — Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA

As empresas incluidas no RETGS apuram e registam o imposto sobre o rendimento tal como se fossem tributadas numaótica individual. As responsabilidades apuradas são no entanto reconhecidas como devidas à sociedade dominante dogrupo Fiscal, a quem compete o apuramento global e a autoliquidação do ïmposto. Caso sejam apurados ganhos naaplicação deste regime, estes são registados como um proveito na sociedade dominante.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOlIDADAS —31 DE OEZEMRHO DE 20 t7 27

No exercício de 2017 e 2016 a rubrica Impostos sobre o rendimento apresenta o seguinte detalhe:

Valdres em Lúros 2017 2816

Imposto correnteEtcesso / (insuficiéncia) de estimativa de impostoImposto diferida

Exercício de 2017

A reconciliação da taxa efetiva de imposto, no exercício de 2017 e 2016, é evidenciada como segue:

Valores cm Luras 2017 2016

12809923

2 690 084445 496

192149

(2912567)

(78 324)

26647

320707957

403 511

22021 434

4637095909 070

331 221(5 550 118)

31067

(299 848)(142782)

(84294)

Valores em Euros 2017 2016

Resultado liquido do exercício atribuivel aos acionistas da EmpesamãeNúmero médio ponderado de açõesResultado básico por açãoResultado diluída por ação

SO,Ol

439766

32070

(78 324)

215 554(299 848)

483511 (84294)

Resultado antes de irnposto3

Imposto esperado

Derrama estadual

Derrama municipal

0.ferenças (a)PrejWzos fiscais recuperáveisTributações autônomas

Insuficiéncia\(Excesso) de estimativa

Ajustamentos à colecta

Taxa efectiva de imposto 3,15% (0,38%)

(a) este valor respeita essencialmente a

Depreciações não aceites fiscalmente 11 806 11 806Efeito da aplicação do método de equlvalénci. (11 291 764) (20882 789)Realizações e utilidade pública (13 559) (13318)Benefícios fiscais (7 223) (7 319)

(113007403 (20891623)Impacto fiscal 12912561) 15 550 113)

11. Lucros por ação

Não existem Instrumentos financeiros convertiveis sobre as ações da Sonagi, pelo que não existe diluição dos resultados.

12311218

10000000

1,231

1.231

22025 222

10000 COO

2,203

2.203

DEMONSTRAÇÔES FlNANCCIRA5C0NS0l.lDADAS 31 DE DEZEMIIRO DE 2(117 26

SONAGI Exercício de 2017

12. Interesses que não controlam

No exercício de 2017 e 2016, os Interesses que não controlam evidenciados na Demonstração da Posição financeiraconsolidada detalham-se como segue:

Capitais PrópriosVaiares em Ecnos 31/12/2017 31/12f2016Rejundos, SOFlI, SÃ 249 136 311 697Santipar- Projectos Imobiliárias. SA (2311761) (2330364)

(2062625) (2018667)

No exercício de 2017 e 2016. os Interesses que não controlam evidenciados na Demonstração dos resultadosconsolidados detalham-se coma segue:

ResultadosValores em Euros 2017 2016Refundos, SGFII. 5k 96439 159080Santipar- Projectos Imobiliários. LA (1245) (18603)

951.94 1404V

A movimentação ocorrida no exercicio de 2017 e 2016 detalhe-se como segue:

Interesses queValores em Luras

- Refundos Santipar no controlamSaldos em 1 de janeiro de 2016 251617 (2311751) (2 060 144)Dividendos distribuldos a interesses que não controlam (99 002) (99 DXIOutros movimentosResultado liquido do exercício 159080 (18 6031 140477Saldo em 31 de dezembro de 2015 311 696 12 330 364) (2 018 567)Dividendos distribuidos a interesses que não controlam (159000) (159 OCO)Outrosmovimentos 19848 19848Resultado líquido do exercício 96 439 (1245) 95 194Saldo em 31 de dezembro de 2017 249 135 (2311 761) (2 062 626)

13. Aplicação do reÈultado do exercício anterior

Em conformidade com as deliberações tomada pela Assembleia Geral anual de aprovação de contas, os lucros dos

exercícios de 2017 e 2016, foram aplicados como segue:

Valores em Euros 2016 2015

Gratificações de balanço 79513lucros retidos de exercidos anteriores 21471 039 5981383Outras reservas 474 670 1365 321

Resultado liquido do exercido 22025211 7 346 704

A reserva legal encontra-se constituída pelo seu limite máximo.

DEMONSTRAÇÕES IIMANCEIRAS CONSOLIDADAS- 3! DE DELEMHIIO DE 2017 29

SONAGI

14. GoodwiII

No exercício de 2017 e 2016,0 movimento ocorrido na rubrica Goadwiii, foi conforme segue:

Valores em Luras 31-12-2017 31-12-2016

Valor liquido no inicio do período 4866227 4866 227Saldo Final 4866227 4866227Nota Os valores apresentadas encontram-se liquidas de perdas por imparidade

Exercício de 2017

O Goodwill registado em 2003 e 2007 relativo à subsidiária Refundos, SCFII,SA, resulta da diferença entre o valor deaquisição e o justo valor proporcional da situação patrimonial da Semapa à data de aquisição, e detalha-se conformesegue:

Valores em Luras 31-12-2017 31-12-2016 Ano de aquisição

Refundos, SOFII, S.A.Reiundos, SGFII, 5.A.

2174699 2174699 20032691528 2591528 2007

4866227 4866227

Conforme preconizado pela IAS 36,0 Goadwiii encontra-se sujeito a testes de imparidade efetuados numa base mínimaanual ou aquando da existência de indicio de imparidade, conforme política contabilística descrita na Nota IS.

15. Terrenos, edifícios e equipomentos e Propriedades de investimento

Terrenos, ed,fidas e equipamentos

No decurso do exercício de 201? e 2016, o movimento ocorrido nos Terrenos, Edifícios e equipamentos, bem como nasrespetivas amortizações e perdas de imparidade, foi conforme segue:

co lia

Saldo em Ide rei,, de 2016A3u11[çàci

Salde em lide deiernbn de 20$

AqiBçõel

Reg.,I ani,ç3e1. Ira’ sfe,in: ias e abate,Saldo cm lide de:ernbm de 2*17

3323664 - 4283088 53961 1J3 134276- io*a 1341) 1I 6J2

132*664 a 153 320 63373 12996 336714

2725- (63135)

1 329663 3113 420 68377 3L 230353

.Depredaçte, icmJIalas e pedas po’lmpaddade

Saldo em Ide rei,, de 20)5Anon::a;6•,s e peIas 90’ impitidide

5,tdo em 31 de decembro de 2936

Anioniiaçdei e lerdas por impa’idadcAlienações

Saido cmli de delembm de 2*17

1396551 IU91 (310038)

__________ __________

(13 5’ (4 $00) (50711

__________ _________

J!!_ J!!J )31s 1131

t3”91 t45001 )595)

- 35385II 3130941 1643771 (229) (211 5731

valor liquida em Ide janeiro de 2016Valor liquido crie 31 de deiembro de 2016Valor liquido em lide decembro de 1017

1329(63 3133356 53341323664 3O951 37183423663 lS322 (CI

23238 4219 6)908.8 523190813$00 25655 172891 633533 5193995

3683 750 731 5173300

Os compromissos de compra relativos a Ativos fixos tangiveis, bem como os que se encontram dados em garantia, estãodetalhados nas Notas 27.

Edltrdoseouln, EquIpamento Equipamento Equipletiemo Outosativos AsiymtaeigiveI,Valores em Eira -

- lennoe eonsuiiões b.Saico tnnipofle admlnbuad,o (lace nglweI* 1maio10 Total

20413 619751 6170059

l519 92905633366 ‘ 0861965

• 10635.8 1D9G1726’, —- — j4583653152 750731 6925208

(I13466Z

1647531(1 219 3165

183583)

1613; (1513 151)

(21503 - (:33655150 762) 683) (1 S069I

• 1128906)

683 46068

1507621 (1711638)

l)Et.lONSTlbÇ(ES rINANcFIKd\s CUNSOI,lflt\DAS - 3t DE flI%U’ILIRO DLI 2017 30

SONAGI Exercício de 2017

Propriedades de investimento

No decurso do exercicio de 2017 e 2016, o movimento ocorrido nas Propriedades de investimento, bem como nasrespetivas amortizações e perdas de imparidade, foi conforme segue:

Edifícios e outras Propriedades deValores em Furos Tertenos construções Investimento em cursa Total

Custa

Saldo em ide janeiro de 2016Aquisições

Alienações

Regularizações, transferéncias e abates

Ajustamento cambial

Saldo em 31 de dezembro de 2016

Aquisïções

Regularizações, transferéncias e abates

5aldo em 31 de dezembro de 2011

Depreciações acumuladas e perdas porimparidede

Saldo em ide janeiro de 2016

Amortizações e perdas por imparidade

Saldo em 31 de dezembro de 2016

Amortizações e perdas porimparidade

Alienações

Saldo em 31 de dezembro de 2017

8462911 32973593 440V 41420520• 9845 281827 291672

• 222074 (222695) (621)

8462911 33205512 103209 41771631

1376191 4128572 409045 5913507• 312704 (312704) -

9839101 37646788 199550 47685439

(173957801 - (17398780)

- (869355) — - (869355)- (18268135) - ‘ (18768135)

- (936744) - (936744)

- (19204879) - (19204879)

Valor liquido em 1 de janeiro de 2016 8462 911 15 574 812 44077 24 081 800Valor liquido em 31 de dezembro de 2016 8 462 911 14 937 376 103 209 23 503 496Valor liquido em 31 de dezembro de 2017 9 839 101 18441 908 199550 28480 559

15. Participações financeiras - método de equivalência patrimonial

O movimento ocorrido nesta rubrica no exercicio de 20176 2016, foi como segue:

Valores em Euros 31/12/2017 31/llflOlS• Saldo Inicial 68716 166 47 128491

Ajustamentos em partes de capita) (5 537 639) 1 135 525

Resultado liquido apropriado (Nota 8) 11 291 764 20822 789

Dividendos atribuidos (1 115 781) (429 917)

Outras movimentos (31 251) (1 723)

Saldo Final 73 323 252 62 716 166

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os investimentos associados e empreendimentos conjuntos evidenciados na

demonstração da Posição financeira, tinham a seguinte composição:

SubsIdiárIas

Sodim. SGPS, SA

Santipar- Projectos lmabiliárlo5, 54

- —

- Valor contabilístico V&õicõitabillstico 1% detida 31(12/21)17 clc da 31j12J2016

12,99%

50,00%73323258

73373258

12.99%

50,00%68716165

68716166

Dr.MONS1RAÇÚES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS — 3L DE DEZEMBRO DL 20t7 31

SONAGI Exercício de 2017

Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a informação financeira das empresas Associadas é conforme segue:

31/12/201?

_______________

Ativos Pas5ivos Capital ResultadoValores em Luros Totais Totais Próprio liquido RêditosSodim, SGPS, 54 641 829 975 91 851 307 549 978 668 26 951 916 111 138

______________________________

31/12/2016Ativos Passivos Capital Resultado

Valores em Luras Totais Totais Próprio liquido RéditosSodim, SGPS. 54 619 274 370 104 772 499 514 501 870 160 807 297 -

Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a informação financeira dos empreendimentos conjuntos é conforme segue:

31/12/2017Ativos Passivos Capital Resultado

Valores em Euros Totais Totais Pn3prio Liquido RéditosSantipar- Ptojectos lmobiliários, 54 401 850 5022473 (46206231 l249O -

31/12/2016Ativos Passivos Capital Resultado

ValoresemEuros Totais Totais Próprio Liquido RéditosSantipar- Projectos Imobiliárias. 54 401000 5031429 (4630429) 16907) -

17. Exi5tências

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica Existências tinha a seguinte composição:

Valores em Euros 31-12-21117 31-12-2016Produtos e trabalhos em curso

Herdade Albarrois Alenquer (Santipar) 398000 398000Empreendimento da Aldeia da Roo 1 499 917 1495453Empreendimento da Miguel Bombarda - 1066063

1897917 2959515

O movimento ocorrido na rubrica de existências no exercicio de 2017 e 2016, decampõe-se como segue

Valores em Eurcs 31-12-2017 31-12-2016Saldo Inicial 2 959 515 5 167 814Saldofinal (1897917) (2959515)Variação da Produção 1061599 2208299

18. Valores a receber correntes

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica Valores a receber correntes, decompõe-se como segue:

valores em Furos 31-12-2017 31-12-2016

Clientes 94258 131278Adiantamentos a fornecedares 5920 669Outros devedoras 2487021 2 784 852Acréscimo de proveitos - 42 248Custos diferidos 34142 72913

2621342 3031960Nota: Os valores apresentados encontram-se iquidos de perdas par imparidode

o valor da rubrica de Outros devedores, inclui o pagamento de imposto no montante de Euros 767.888 efetuado pelaSonagi, SGPS SA. a que a empresa procedeu ao abrigo do Regime Excecional de Regularização de Dívidas e referenteao processo de execução fiscal respeitante à liquidação de IRC referente ao exercicio de 2005. A Sonagi, SGPS, SA

nl:MoNsTruçÔLs FINANCFIRAS CONSOLIDADAS— 31 0L DfthM8RO 01 20L7 32

SONAGI Exercício de 2017

mantém impugnação judicial e solicitou o cancelamento da garantia bancária apresentada a que foi dado provimentono decorrer do exercício de 2014.

No decurso de 2005. a Longavia Imobiliária, S.A foi notiricada para eFetuar um pagamento adicional, no montante de933.984,21 Euros, referente à correção da matéria coletável do exercício de 2001, em virtude das autoridadetributária não considerar a atividade da empresa como arrendamento de imóveis, Procedeu ao pagamento,apresentando, posteriormente, a respetiva impugnação judicial.

Apesar de discordar da Autoridade Tributária e no intuito de beneficiar do Regime Excecional de Regularizações deDividas, a Empresa procedeu ao pagamento de Imposto no montante de Euros 226.831,41, referente à correção damatéria coletável do exercício de 2002 em virtude das Autoridade Tributária não considerar a atividade da empresacomo arrendamento de im6veïs. Contudo, mantém a impugnação judicial apresentada, por considerar que lhe assisterazão.

19. Estado

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, não existiam dividas em situações de mora com o Estado e outros Entes Públicos.

Os saldos com estas entidades detalham-se como 5egue:

Ativos correntes

Valores em Caros 31-12-2017 31-12-2016

Restantes Impostos 3 850 3 50J3850 3500

Possivos correntes

Valores em Euros 31-12-2017 31-12-2016

Imposto sobra o Rendimento de Pessoas Singulares 17 267 19 237Imposto sobra o Valor Acrescentado 80 853 77 974Imposto sobre Rendimento de Capitais 8 807 9 486Contribuições para a Segurança Social 18 216 19 000Liquidações adicionais de imposto -

Restantes Impostos 29 638 18 710.

- 154781 144606

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas — IRC (montanteliquido entre Ativos correntes e Passivos correntes) decompõe-se do seguinte modo:

Valores cm Luras 31-12-2017 31-12-2016

Estimativa de imposto 449 766 215 554Retenções na fonte (15 096) (17948)Pagamentos por conta (251 137) (83 285)RETGS (205100) (47855)

(21568) 66465

20. Capital social e ações próprios

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o capital social da Sonagi, encontrava-se totalmente subscrito e realizado, sendorepresentado por 10.000.000 ações com o valor nominal dei Euro.

DEMONS’FfltÇÔES FINANCEIRAS CONSOI.IDAOAS —31 DC DL/.CMBRO DE 20 t7 33

SONAGT Exercício de 2017

Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 as pessoas coletivas que detinham posições relevantes no capital da sociedadedetalham-se conforme segue:

N!de

________________

Nome Acções 31-12-2017 31-12-2016

Cimigest, SGPS, SA 2473 900 24,74% 24,74%Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, SA 1401700 14,02% 14.02%Vértice - Gest5o de Panicipações. SGPS, 54 2 089628 2050% 20,5Cimipar, SGPS, 54 2463 500 24,64% 24,64%Outros 1571272 15,71% 1571%

10000000 100% 100%

21. Reservas e lucros retidos

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as rubricas Reserva legais, Outras reservas e Lucros retidos de exercícios anterioresno capital próprio decompbem•se como segue:

Valores em Furos 31-12-2017 31-12-2016

Re5erva legal 2000000 2000000Outras reservas 46917503 46442833Total de reservas 48917503 48442833

Lucros retldos de e,erdcios anteriores 23 856410 7 867 440

Reserva legal

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado liquido anual tem de ser destinado ao reforço dareserva lega! até que esta represente pelo menos 20% do capital, o que se verifica em 31 de dezembro de 2016. Estareserva não é distribuivel a não ser em caso de liquidação da sociedade. Poderá, contudo, ser utilizada para absorverprejuízos, depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras reservas

Esta rubrica corresponde essencialmente a reservas livres, constituídas através da ‘transferéncia de resultados deexercícios anteriores.

22. Provisões’

No decurso do exercício de 2017 e 2016, realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisâes:

Vijlores em Furos Outras Total

1 de Janeiro de 2016 259 183 259 183Aumentos (Nota EI - -

31 de dezembro de 2016 259 183 259 183Aumentos (No:a E) -

Reversões (Nota EI -

31 de dezembro de 2017 259 183 259 183

DEMONS1’w\çõl:s FINÀNÚ:IRAS CONSOlIDADAS —3! DE DEZEMBI1O DL 2017 34

SONAGI

23. Passivos remunerados

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a divida liquida remunerada detalha-se como segue;

Valcrism Euràs —- -

________

31-12-2011 31-12-2016Divida a terceiras remunenda

Caixa e seus equivalentesNumerárioDepósitos bancários imediacawente mobilizáveisOutras aplicações de tesouraria

Exercício de 2017

Divida líquida_romunerada (20 470891) - C19 154 456)

Divida remunerada não corrente

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a divida remunerada não corrente detalha-se como segue;

Valores em Euros

_______

31-12-2017 31-12-2016Não correntes

Empréstimos bancáriosDívida bancària remunerada

8291379 117077598231379 11707759

Total de divida remunerada não corrente 8 231 379 11 707 759

Empréstralos bancários

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os empréstimos bancários não correntes detalham-se como segue:

Valores em Euros 31-12-2017 IndexanteEmpréstimos bancários - Não correntes

31-12-2016 lndexante

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a divida rei-numerada corrente detalhe-se como segue;

Valores em Euros 31-12-2017 31-12-2016Correntes

Empréstimos bancáriosDivida bancária remunerada

Empréstimos de curto prazo de acionistas (Nota 25)Outras dividas remuneradas

6799713 16940476799713 1694047

6487030 69870005487000 6987000

Total de divida remunerada corrente 13 236 713 8681047

NãoCorrente 8291373 11707759Corrente 13 285713 8681047

21578092 20388806

650 798431550 ‘133552675000 800000

1107203 1234350

A/BancaA/BancaA/BancaErohypo, AS

Divida rernunerada corrente

55500002500000

241 379

Euribor6mEuribor 12 mLuribor 3 ri

• 2600000 Euribor6m2932759 Euribor 12 m

82913796125000

11707759

Euribor 3 mEuribor 3 m

DLMONSTÍMÇÕES nNANCEIItAS CONSOIIflADAS— 31 DE DEZEMEIRO DE 2017 35

SONAGI Exercício de 2017

Em 31 de dezembro de 2017e 2016, os empréstimos bancários correntes detalham-se como segue:

Vaiares em Euros 31-12-2017 Indezante 31-12-2016 IndexanteEmpréstimos bancdrios - correntes

A/Banca 433 333 Euribor6 m 200000 Euribor 6 mA/Banca 241379 Euribor3m 241379 Euribor3mMilienium BCP - - 500000 Euribor6mEurohypo. AG 6 125 COO Euribor 3 m 750000 Euribor 3 mMillenium BCP - 2668

6799712 1694047

Prazos de reembolso dos empréstimos

Os prazos de reembolso relativamente ao saldo registado de empréstimos bancárias e outros empréstimos, de médioe longo prazo, detalham-se como segue:

Valores em Euros 31-12-2017 31-12-2016

la2anos 674712 65663792a3anos 766666 4413793a4anos 766666 5333334a5anos 2266667 2366667Maisde5anos 3816667 I800CW

________________________

8291379 11707759

24. Valores a pagar correntes

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica de Valores a pagar correntes decompõe-se como segue:

Valores em Euros 31-12-2017 - 31-12-2016

Fornecedores dc 51 269 125 308Fornecedores - Outras panes relacionadas (Nata 25) 28457Fornecedores de inve5timento 11160 14 760Outros credcres-Outras partes relacionadas (Nata 25) 26421 -

Outros credores 1419875 1S25630Acréscimcs de custos - 659611 371 149Proveitos diferidos

— 322 785 275 na2491122 2341083

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as rubricas de Acréscimos de custos e Proveitos diíeridos decompõe-se comosegue:

Valores em Euros 314L2017 31-12-2016Acréscimo de custos

Seguros -

Remunerações a liquidar 231 090 149002Taxa Saneamento 13 299 11564Imposto Municipal sobre Imõveis 132 649 61 675Juros 55 136 33 167Cauções 175854 15650Outros 51573 100092

659611 371149Proveitos diferidos

-

Rendas 288947 253473Condomínio 22264 13007Parqueamento 11 574 9 297Outros -

322785 275718

DEMONSTRAÇÕES l:INANCEIIIAS CONSOliDADAS — AI DE DEZEMIIRO Oh 21)17 38

SONAGI

25. Saldos e transações com pafles relacionadas

Exercício de 2017

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os saldos com partes relacionadas decompõem-se como segue:

(6487000) (26421) (6987000) (28457jTotal (64a7000) (26421) (6987000) (22457)

Vaiares em Euros 31-12-2017 31-12-2016Serviços de revisão legal de contasSeMcos de consultaria fisca!

27. Compromissos

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as garantias prestadas pelo Grupo decompõem-se coma segue:

Prestada par: Entidade Data Valor Motivo -

Millennium BCP EDP

BES

BES

BES

685

20.Nov-06 983326.Set.03 261122.Out08 283 307

17Out08 271 690212772803765

Fornecimento de energia

caução Proc. 3522200801148826

caução Prac. 3522220801145894caução Prcc. 3522200801150642

caução liquidação adicional 8510014653

A Cimiloga Imobiliária, SÃ. tem em curso um processo judicial na 1.! Instância Central Cível com a empresa Azimar —

Investimentos Turísticos., 5k. No entanto tem decorrido negociações entre ambas as partes e a Administração dacimilonga está confiante na obtenção de um acordo brevemente. Nesse sentido foi assinado um memorando, em 20de outubro de 2015 entre a equipa técnica da Cimilonga e da Azimar, para encontrar uma solução para a questãodecorrente da existência de recalces salientes do seu edifício.

o empréstimo hipotecário contratado pela cimilonga ImobiHária, S.A. com o Banco Eurohypo no montante inicial de12.500.000 Euro5, encontra-se garantido por hipoteca do edifício Semapa.

Os empréstimos contratados com A/Banca no montante inicial global de 6.500.000 Euros, encontram-se garantidospor hipoteca do Edifício Galhardas e do Edifício Fontes Pereira de Meio n2 21.

acionistas

cirnigest. SGPS, SA

No exercício de 2017 e 2016 as transações ocorridas com outras partes relacionadas decompõem-se como segue:

2017 2016

(Custas)! (Custas)!Pmveltãs Proveitos

Valnres em Euros - financeiros _.. . ..,financeIros -

AcionistaCimlgest,SGPS, SA (143093)

(143098) (150 942)

26. Custos suportados com auditoria e revisão legal de contas

No decurso do exercício de 2017 e 2016, os dispéndios com serviços de revisão legal de contas e auditorias,decompõem-se como segue:

40876

3998

43874

378285 258

43086

Autoridade Tributária e Aduaneira

Autoridade Tributária e Aduaneira

Autoridade Tributária e Aduaneira

Autoridade Tributária e Aduaneira

DEMONSTHAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS —3 t DE DEZEMIIRO DE 2017 37

SON’AGI Exercício de 2017

O empréstimo hipotecário contratado pela Longavia Imobiliária, 54 com//ABanca no montante inicial de 3.500.000Euros, encontra-se garantido por hipoteca dos edificios do empreendimento “Mem Martins Business Park”.

Responsabilidades assumidas com Locações Operacionais

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os planos de reembolso da divida do Grupo referente a locações operacionais,detalha-se como segue:

Valores emEuros 31-12-2011 31-12-2016

Não mais de um ano 27 763 22381Mais de uma ano e não mais de cinco anos 50236 32081

77999 54462

28. Ativos e passivos contingentes

A 31 de dezembro de 2017 não existem ativos ou passivos contingentes passiveis de divulgação nas demonstrações

financeiras.

29. Empresas inclu(das na consolidoçõo

Empresas incluidas na consolidação

-

- 31-12-2017 31-12-2016

Denominação5ocial Atividade Sede%docapital %docapital

—- detido detido

Empresa-m5e:

Sonagi, SGPS,S.A. Gestão de participações Lisboa 100% 100%Subsidiárias:

cimilonga Imobiliária, 5.A. Imobiliária Lisboa 100% 100%Langavia Imobiliária, S.A. Imobiliária Lisboa 100% 100%Sonagi Imobiliária, 5 A. Imobiliária Lisboa 100% 100%ReFundos, SGFII, S.A. . Gestão de Fundo imobfliáric Lisboa 80% . 80%Santipar- Projectos Imobiliários. SA. Imobiliária Lisboa 50% 50%

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS —31 DE DFZEMURO DC 2017 38

SONAGI Exercício de 2017

30. Acontecimentos Subsequentes

Após a data de 31 de dezembro de 2017, não ocorreram eventos subsequentes que proporcionem iníormação adicional

sobre condições que existiam à data da demonstração da posição financeira ou proporcionem informação sobre

condições que tenham ocorrido após a data da demonstração da posição financeira.

O Contabilista Certificado

Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente:

Manuel Custódia de Oliveira

Vogais:

Vitor Paulo Paranhos Pereira

Manuel Bernardo Vieira de Matos ionet

DEMONSTRAÇÕES FINANCE(I AS CONSOLiDADAS - 3L DE DEZEMIWO DE 2017 39

Certificação legal de contas

•‘\\\\ .(/%,/\\\ <7/

Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC. Dia

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da “SONAGI, SGPS, S.A.”, quecompreendem a Demonstração da posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2017(que evidencia um total de balanço de 117.506 milhares de euros e um total de capital própriode 95.085 milhares de euros, inc%uindo um resultado liquido de 12.311 milhares de euros), aDemonstração consolidada dos resultados e outro rendimento integral, a Demonstraçãoconsolidada das alterações no capital próprio e a demonstração consolidadas dos fluxos decaixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeirasconsolidadas que incluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, 25 demonstrações financeiras consolidadas anexas apre5entam de forma‘jerdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira consolidada da“SONAGI, SGPS, S.A.” em 31 de dezembro de 2017 e o seu desempenho financeiro e fluxos decaixa consolidados relativos ao ano findo naquela data de acordo com as NormasInternacionais de Relato Financeiro (IFR5) tal como adotadas na União Europeia.

Bases para opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Asnossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas”abaixo. Somos independentes das entidades que compõem o Grupo nos termos da lei ecumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos RevisoresOficiais de Contas.

Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suflciente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião.

èSonagisGPj.% :4.[t’t ))U)LtSfl.P1pI PJg 1/4

iCtO Cnso1idadh G17 I],ç:e crc’,?: com. o r.,rj.ii.’itcOt (mfl r.ii3,ct’e;l

‘.jjCM. ,r,o.’’2n’l3cm.::: 5 o: 1 .s. ..‘, e Ifl 3:”r! KRESTON

« /7 ,r

-\ / j

/i

ArnáeI Calhau. Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda

Ênfase

Cumpre-nos informar que as demon5trações financeiras, até 31 de dezembro de 2016, foramapresentadas de acordo com o normativo contabilístico consignado no sistema denormalização contabilística (SNC), aplicando as normas contabilísticas e de relato financeiro(NCRF).

Neste exercício, foi alterada esta apresentação tendo as demonstrações financeiras sidoelaboradas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro (IFRS) tal comoadotadas na União Europeia.

A nossa opinião não é modificada em relação a estas matérias.

Responsabilidades do árgão de gestão pelas demonstrações financeiras consolidadas

O ãrgão de gestão é responsável pela:

- preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de formaverdadeira e apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos decaixa do Grupo de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro adotadasem Portugal através do Sistema de Normalização Contabilística;

- elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares;

• criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir apreparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devida a fraudeou erro;

- adoção de políticas e critérios contabili5ticos adequados nas circunstâncias; e

- avaliação da capacidade do Grupo de se manter em continuidade, divulgando, quandoaplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidadedas atividades,

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras consolidadas como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraudeou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nívelelevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo comas ISA detetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origemem fraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa

So’ngi, SGP5. 5 4 1ctc consolidada 2017

KRESTON

S\N\ Z’\

tN\N c//\ “Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda

razoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com 85 154, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeirasconsolidadas, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos deauditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que 5eja suficiente eapropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar umadistorção material devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorçãomaterial devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissõesintencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno;

• obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivode conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, masnão para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno do Grupo;

• avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativascontabilisticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

• concluimos sobre a apropriação do uso, pelo árgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incertezamaterial relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidassignificativas sobre a capacidade do Grupo para dar continuidade ás suas atividades. Seconcluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nossorelatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, casoessas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusõessão baseadas na prova de auditoria obtida até á data do nosso relatório. Porém,acontecimentos ou condições futuras podem levar a que o Grupo descontinue as suasatividades;

- avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeirasconsolidadas, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representamas transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentaçãoapropriada;

- obtemos prova de auditoria suficiente e apropriada relativa á informação financeira dasentidades ou atividades dentro do Grupo para expressar uma opinião sobre asdemonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela orientação, supervisão edesempenho da auditoria do Grupo e somos os responsáveis finais pela nossa opinião deauditoria;

- comunicamos com os encarregados da governação, entre outros assuntos, o âmbito e ocalendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindoqualquer deficiência significativa de controlo interno identificado durante a auditoria.

ksonagi, 5GP5, 5 A. PÁg 3/4ctc consotidada 2017

<KRESTON

Amãvel Ca!hau, Ribeiro da Cunha & Associados. SROC, Lda

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constantedo relatório de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Dando cumprimento ao artigo 451’, n. 3, ai. e) do Código das Sociedades Comerciais, somosde parecer que o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitas legais eregulamentares aplicáveis em sigor, a informação nele constante é concordante com asdemonstrações financeiras auditadas e, tendo em conta o conhecimento e apreciação sobre oGrupo, não identificámos incorreções materiais.

Lisboa, 23 de abril de 2018

-

___

José Maria Ribeiro da CunhaEm representação de:“Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda.”

Sonagi. SGPS, 5. Acic consolidada 2017

Pig 4/4

(KRESTON

• N r7 r-.•1

\\ ,/‘\\“ /// ..

Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC. Lda‘

RELATÓRIO E PARECER

DO

FISCAL ÚNICO

(Contas Consolidadas)

Exmos. Senhores Acionistas,

No cumprimento das disposições legais em vigor apresentamos o nosso relatório sobre averificação efectuada às contas consolidadas bem como o nosso parecer sobre o relatóriode gestão consolidado, a demonstração da posição financeira consolidada, ademonstração consolidada dos resultados e outro rendimento integral, a demonstraçãoconsolidada das alterações no capital própria, a demonstração consolidada dos fluxos decaixa e as respectivas notas anexas relativos ao exercício de 2017, elementos estessubmetidos à nossa apreciação pelo Conselho de Administracão da “SONAGI, SGPS, SA”.

2. No ano anterior efetuámos a revisão das demonstrações financeiras consolidadas eelaborámos, igualmente, o respectivo relatório, parecer e certificação legal das contas.

3. Cumpre-nos informar que que as demonstrações financeiras, até 31 de dezembro de2016, foram apresentadas de acordo com o normativo contabilístico consignado nosistema de normalização contabilística (SNC), aplicando as normas contabilisticas e derelato financeiro (NCRF).

Neste exercício, foi alterada esta apresentação tendo as demonstrações financeiras sidoelaboradas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro (IFRS) tal comoadotadas na União Europeia.

4. Na sequência do referido no número anterior, verificámos, de acordo com o normativodas IFRS, que a sociedade fez a reexpressão dos valores do ano anterior. Confirmámosque estão corretos.

5. A nossa revisão foi efetuada de acordo com Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais deContas, através de testes e verificações dos registos e documentos de contabilidade queconsiderámos necessários nas circunstâncias.

F.J.:iJí1IjrII.4 iEI.T)p)3]E.;

RLItIMrr3 ,.i,us I(RESTON

Amável Caihau. Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda

6. A nossa opinião, no que se refere aos procedimentos de consolidação e aos valores dasempresas englobados na consolidação:

6.1. está suportada no trabalho que desenvolvemos como revisores oficiais de contasdas empresas subsidiárias tendo emitido, para o efeito, o relatório e parecer dofiscal único e, ainda4 a certificação legal das contas para as diferentes sociedades;

6.2. exceção feita à sociedade Santipar — Projetos Imobiliários, 5.A., detida a 50%, eincluída no perimetro de consolidação pelo método integral, cujas demonstraçõesfinanceiras foram sujeitas a certificação legal das contas, efetuada por outrasociedade de revisores oficiais de contas, e de quem recebemos todas asinformações necessárias para emitirmos a nossa opinião.

7. As empresas objeto de consolidação em 31 de dezembro de 2017, foram as seguintes:

Empresas % MétodoParticipação Consolidação

1. CIMILONCA IMOBILIÁRIA, S.A. 100% Integral

2. LONGAVIA IMOBILIÁRIA, 5.A. 100% Integral

3. SONAGI IMOBILIÁRIA, S.A. 100% Integral

4. REFUNDOS, SGFII, 5.A. 80% Integral

5. SANTIPAR — Projetos Imobiliários, SA 50% Integral

a: A Sonagi, SGPS, SA detém uma participação de 80% na emp6esa Refundos, SGFII, SAque éuma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário e de acordo com alegislação em vigor é considerada uma instituição parabancária. As demonstraçõesfinanceiras são elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro(IFRS).

9. Após uma análise cuidada às operações de consolidação e inerentes regularizações,constatámos que os activos líquidos consolidados ascendem a 117.506 milhares de euros,os rendimentos consolidados ascendem a 18.482 milhares de euros e os resultadoslíquidos consolidados foram positivos de 12.311 milhares de euros.

10. O relatório de gestão consolidado é concordante com as contas de consolidação ecornplementa-as adequadamente.

sonagi, 5 A. Pai. 2/3Ri 2017— censas consolidadas

KRESTON

,. Ar_e

si

\\\ Ç

Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados. SROC. Lda ‘ -

11. As demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente a demonstração da posiçãofinanceira consolidada, a demonstração consolidada de resultados e outro rendimentointegral e as notas anexas consolidadas referentes ao exerricio de 2017:

- incluem as contas da SONAGI, SGPS, SA e ainda as empresas associadas;

- foram preparadas em conformidade com a disposta nas Normas Internacionais deRelato Financeiro (“IFRS”), tal como adotadas na União Europeia.;

- representam de forma adequada a situação patrimonial e financeira da Sonagi, SGPS,SA.

12. Face ao exposta e tendo em atenção a Certificação Legal das Contas, somos de parecer:

Que sejam aprovados o Relatório de Gestão consolidado, a demonstração da posiçãofinanceira consolidada, a demonstração consolidada dos resultados e outro rendimentointegral, a demonstração consohdada das alterações no capital próprio, a demonstraçãoconsolidada dos fluxos de caixa e as respectivas notas anexas da “SONAGI, SGPS, SA”,referentes ao exercício de 2017.

Lisboa, 23 de abril de 2018

José Maria Ribeiro da CunhaEm representação de:“Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda.”

sonagi, 5. A. Pág 3/3ru 2017— conlas cnsoUdadas

KRESTON

0

SONAGIS.G.P.S., SÃ.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS

EXERCÍCIO FINDO EM31 DE DEZEMBRO DE 2017

OEMoNsTItAçÔsFINANCEIM4\s

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E OUTRO RENDIMENTOINTEGRAL SEPARADA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE2017 E 2016

Valores em Euros Nota 2017 2D16

Ré di tas

Outros proveitos4

Outros proveitos operacionais 358Variações de justo valor 987Gastos e perdas

Reexpressa

%propriaço de resultados em empresas subsidiárias 6 12849606 22107039Resultados financeiros líquidos 7 (151 575) (214 727)Resultados antes de impostos 1.2 237 956 21 719 125

Imposto sobre o rendimento 8 53 262 306 097Resultado liquido do exercício 12311 218 22 025 222

Outros rendimentos e gastos reconhecidos no capital próprio 12 (5 537639) 1 136 525Total dps rendimentos Integrais 6 773 578 23 161 747

Resultado por açãoResultado básico por ação. Eur

Resultado diluído por ação, Eur

Vendas 832 611 341946

1620

Materiais e serviços consumidos 5 (156310) (136009)Gastos com o pessoal 5 (1 126 596) (356 293)Outros gastos e perdas 5 (6 133) (5 908)Provisâesliquidas 5 25007 (18603)

Resultados operacionais (640075) (173 187)

9 1,231 2,2039 1,231 2,203

PtMnNSTRÃÇÔCS FIN,INCI:IIL\s

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA SEPARADAEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

Valores em Luras Nota 31-12-2017 31-12-2016 01-01-2016Reexpressa Reexpresso

ATIVO

Ativos não correntes

4866227 4865227 486622797643574 91712035 68864471

7632 6645 69801124

________

739 1550533102518557 96585706 75288212

GooowilI 11Participações Financeiras - método de equivalência patrimonial 12Participações financeiras - outros métodosOutros ativas não correntes

Ativos correntesExistências

- - -

Valores a retebercorrentes 13 5 350530 4 092 549 1 206220Estado 14 - - -

imposto sobre o rendimento 14 21 563 - -

Caixa e seus equivalentes 18 120 489 153 089 13 2615492886 4245638 1226081

Ativo total 108 011 443 100 831 343 76 514 291

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital e reservasCapital realizado 15 10000000 10000000 10000000Resera legal 16 2000000 2000000 2000000Outras reservas 16 46 917 503 46 442 833 45 077 512Outras variações de capital próprio 16 23 856411 7867 439 749 530Resultado liauido do exercicio 12 311 218 22025 222 7 346 70$Capital próprio total - 95 085 131 88335 494 65 173 747

Passivos não correntesPassivos porimpostos diferidos

- - 78 324 78 324Provisões 17 13 399 38406 19803Passivos remunerados 18 -

- -

13399 116730 98127Passivos correntesPassivos remunerados 18 6437 CCC 6987 CCC 10 9870))Valores a pagar correntes 19 6 381 592 5 285 853 (25 902)Imposto sobre o rendimento 14 - 66465 132 347Estado 14 44320 39801 143972

12912912 12379119 11242417Passivo total 12 926312 12495 849 11340544

Capital próprio e passivo total 108 011 443 100 831 343 76 514 291

Dl:MONSINIÇÚES FINANCEIRAS3

DEM

ON

STR

ÃO

DA

SA

LT

ER

ÕE

SN

OS

CA

PITA

ISPR

ÓPR

IOS

SEPA

RA

DA

DO

SEX

ERC

ÍCIO

SFI

ND

OS

EM31

DE

DE

ZE

MB

RO

DE

2017

E20

16

Res

ulta

do

Cap

ital

Res

erva

Out

ras

Out

ras

vari

açõe

sli

quid

odo

Val

ores

emE

uros

real

izad

ole

gal

rese

rvas

deca

pita

lpr

ópri

oex

ercí

cio

Tot

al

Cap

Ital

próp

rio

emid

eja

neir

ode

2016

-PU

VU

CA

DO

10000000

20

00

00

045

077

512

(2930548)

2227

326

37

64

20

22

7

Aju

stam

ento

sde

tran

siç5

o-

-3

680

078

(14

926

559)

(11

246

480)

Cap

ital

próp

rio

em1

dela

neir

ode

2016

-re

exp

ress

o1

00

00

00

02000000

4507

7512

749

530

7346

704

6517

374

7A

plic

açio

dore

sult

ado

liqu

ido

doex

erci

do

2015

:

-T

rans

feré

ncia

para

Out

ras

rese

rvas

eO

utra

sva

riaç

ões

CP-

136

532

15

981

383

(734

670

4)R

endim

ento

se

Gas

tos

reco

nhec

idos

dir

etam

ente

emca

pita

is-

--

113

652

5-

113

652

5R

esul

tado

liqu

ido

doex

erci

Do

--

-22

025

222

2202

522

2C

ap

italp

rõp

rlo

em

jld

ed

ezem

brn

de2

øl6

10000000

2000000

46

44

28

33

78

67

43

82

20

25

22

28

83

35

49

4A

plic

açio

dore

5ult

ado

liqu

ido

doex

erci

do

2016

:-

Tra

nsF

erên

cia

para

Out

ras

rese

rvas

eO

Utr

asva

riaç

ões

CP-

-47

467

021

471

039

(21

945

709)

-G

rati

fica

ções

deba

lanç

a79

513

(79

513)

-

Ren

dim

ento

se

Gas

tos

reco

nhec

idos

dir

etam

ente

emca

pita

is-

--

(553

7639

)-

(553

763

9)O

utra

soper

ações

--

-(2

3941

)-

(239

41)

Res

ulta

doli

quid

odo

exer

cíci

o-

--

-12

311

218

1231

121

8C

apit

alp

róp

rio

em31

ded

ezem

bro

de20

171

00

00

00

02

00

00

00

4691

750

323

856

410

123fl

228

9508

5131

‘M

on

tan

tes

líqu

idos

deim

post

asdi

feri

dos

Dr.l

oNçr

n.IÇ

ÔES

F1N

sSN

CE1

IIA

S

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA SEPARADADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

Valores em Euros

_____________

Nota 21)11 2016ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Pagamenlos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Fluxos gerados pelas operações

(Pagamentos)/recebimentos do imposta sobre o rendimentoOutras (pagamenios)/recebimenios da actividade operaconal

Fluxos das actividades operacionais (1)ACTIVIDADES DE INVESTiMENTORecebimentos provenientes de.

Investimentos financeirosJuros e proveitos similaresDividendos

(230483)(977 225)

1 207 708)

(133581)(348051)(486632)

(44 108) (19 196)1006681 543923(245135) 38094

• 285000267967 28375

1480034 3955601748021 708936

Pagamentos respeltantes a:Investimentos financeiros (2 030000) (4000000)

(2030000) (4000000)

Fluxos das actividades de Investimento (2)— — (231 979) j3 251 063)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebImentos provenientes de;

Empréstimos obtidas 1 2ss 7 41208953 7400000

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidas (506 953) (3 825 003)Juras e custos similares (265 486) (188 203)

(772439) (4013203)

Fluxos das actividades de financiamento (3) 494613 338679?

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES ( 1)+(2)+(3) (32600) 133 828CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO IN(CIO DO PERI000 22 153 089 19 251CAIXAESEU5EQUIVALENTE5NOFIMDOPER(000 22 - 120489 133089

D€MuNÇÇMÇOES rIMHCtIIUS5

ÍNDICE DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

RESlIjIO DAS I’PN IPAIS roLlwAs O’.TARILiflICAS sfl..\SESCEPPEP.wiM 2

1.2 Divui GAÇÕESÍOMPLFMEI;TAPEs 81.3 Gcoii’.VILL

111.1 PARI iCirAçÓi.s FINAr1CEIR..;S — 4LrDDo DI EQUIVAI h%[1A ATmIoN:v 111.3 CO’v[psAo CAMflIAI 121,5.1 Moro;; F;NroI FDE REL;;u 121.3.2 SAi DO5ETP\NiÇOFS E\PP.ESSO EM M1ET)AS ESW \N,E1PAS 121.6 IMPARID.\UE 1)? AtVOS NÂO CORPriTfS 121.7 I.VEsT:r.IL ÏO FI.ANCHROS 131,8 IMEDSTO SOHR O ItENDRIEN lo 131.0 VALORESS\ REI -8E11 CORRENTES 141,10 CARAE*LI.[Qt:IVA[ENTES 141.11 F’.ssiyo RF’.H’iEFADOS 141.12 E9CARGOS F:N:;’{ EIROSCOM 151,13 PROVISOES

151.14 VALORESA PAGRCORRCNTES 151.15 LOCACES

151.16 DISTR:WJICÃD DE DIVIDENL’OS 16Ii? RÉDITOE FS?ELIMIMÇÀ000SEWERCICIOS 161.18 ATIVOS E i’;ss;’.Os CONTINUENTI 161.10 LVE,1iosInsFQi:NTis 161 20 Nov,; NOIl’.flS, ALTEP_\ÇÔFS E INTETIPaETACÕES ‘, .OflM\S ECS1’,T’rS 17

2. GRr\OcDRNcO18

2.1 F.\TURFS DOEI FiiA’;C!flO 182.1.1 Risco (AMAIAL 182.1.2 RIsro DE TAXA D. j:no 182.12 RISi’, OECÇ1DIlt3 192.11 RISLOtiE LIQUIDEI2.15 RSCODECAflr 20

3. 1H IV.IATIVAS E J’JLG.\’IENiXYi CONTAEWJS1 ICUS PELEI/AS liS 203.1 Prov:51Fs 203.2 IMPOSTtISO3REO RE\DIMFt.;O 21

1. RÉDITOS21

5. GAT’9S E PERDAS 226. AI’RD?RIACAO DE RESULTADOS E’.! E\IPRLSASSI)SIDIAR:A 227. RESLTAD0S FINANa:i0S UQUIDOS 238 )MPu1 O SOHRE O PEsD:MNTD 230. LucRos PGRACA0 2’10. AFLICAÇ.\O DO LUCRO DO E. ERCtCIOA,CERIOR 24Ii. GCODWILI 2512. PAPTIC lP.ÇOES FINA’rrp.As — ME’lOfltI DF EQuIt’;[ F.cIA l’.;TFIMONiAI 2513.

2614. ESTADO

27IS. CAP:T:;I. .S0CiA. 2716, RESEDI/As E OI;TRAS VARAÇOES DE CAPITAL PRDPaIO 2817. PiovisÕ 2818 PASSIVOS REMi’NiRAOOS 29

O Ii;i

N’

Ni

r.J

L’J

tJ—

o

fli

O>

—o

——

1—

o

o—

m.‘

3:3

=—

—7

7y

•—1

——

r•)

17

-o r-

91

-

•—

ntZ

o O

lo—

1—I-

OIO

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

(Nas presentes Notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.)

A Sonagi, SGPS, SÃ. com sede na Avenida Fontes Pereira de Meio, 14—95 em Lisboa resultou de uma operação dereestruturação da antiga Sonagi — Sociedade Nacional de investimento, SÃ, constituida em 2 de Abril de 1968, e tempor objeto social a gestão de participações noutras sociedades nomeadamente na Sonagi Imobiliária, SÃ, CimilongaImobiliária, SÃ, Longavia Imobiliária, SA, Santipar — Projectos lmobiliãrios, SÃ e Refundos SGF1L, SÃ.

SEDE SOCIAL: Avenida Fontes Pereira de Meio, 14 —92

CAPITALSOGAL: Euros 10000.000

N.l.P.C.: 500 067 724

1. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabillsticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo.

1.1 BASES DE PREPARAÇÃO

As demonstrações financeiras do exercido findo em 31 de dezembro de 2017 [oram preparadas em conformidade comas Normas Internacionais de Relato Financeiro adotadas pela União Europeia [IFRS — anteriormente designadas NormasInternacionais de Contabilidade — IAS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASE) e Interpretaçõesemitidas pelo. International Financial Reportlng Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior StandingInterpretations Committee (SIC), em vigor à data da preparação das referidas demonstrações financeiras.

As demonstraôões financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir doslivros e registos contabilísticos, e tomando par base o custo histórico.

A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas e julgamentos relevantes na aplicaçãodas políticas contabilisticas. As principais asserções que envolvem um maior nível de Julgamento ou complexidade. cuos pressupostos e estimativas mais significativas para a preparação das referidas demonstrações financeiras, estãodivulgados na Nota 1

1.2 DIVULGAÇÕES COMPLEMENTARES

COM PA RÃ OILIDAD E

Os elementos constantes das presentes demonstrações financeiras, não são na sua totalidade, comparáveis com as doexercicio anterior dado a alteração do normativo aplicado.

DFins7RÇÕEs FiN]NC1iRÃS 8

PWMEIRAADOÇÀO DOS NORMATIVOS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS)

A Sonagi SGPS, SA. adotou as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IAS/IFRS9 pela primeira vez em 2017,aplicando, para o efeito, a IFRS 1— Adoção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relata Financeiro (“IFRS).As IFRS foram aplicadas retrospetivamente para todos os períodos apresentados considerando como data de transição1 dejaneiro de 2016. Assim sendo, a Sociedade preparou a demonstração da posição flnanceira de abertura a essa data,considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela IFRS 1.

Na preparação das demonstrações financeiras anexas, de acordo com os (AS/IFRS, foram adotados prindpios e politicascontabIlísticas que, nalguns casos, divergem dos adotados nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com oSistema de Normalização Contabilistica (SNC), conforme apresentado na Demonstração da Posição Financeira comreferência à data de transição para os IAS/IFRS:

411V OAtivos não correntesGoodwillParticipações financeiras . método de equivalência patrimonaiPan:cipações finanteiras . outros métodosOutros atgoi não correntes

Publicado Reerpre,w

426622780110951

6 9801550533

86 534 691

4 £66 127(11 246430) 68264:71

691550533

75282211. (11246430)Ativos correntesExistências

-

Vaiares a receber correntes 1 2 820 1 205 820Estado

‘-

lnpostc sobre o rendimento-

-

Caixa e seus equivalentes 19 261 19 2611226081 .

- 1226031

Ativo total 87 760772 - (11 244 430) 76 514 291

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO• capital e resolvascapital realizado 10 000XO 10000000Reserralegal 2000 1000000Outras reservas 35 077 512 45 077 512Outras variações de capral prõpro (2 930 548) 3 630 078 739 530Resultado Irqudo do ezerckia 22 273 263 (14 926 559i 7 346 7capital próprio Lota) 76420227

‘ (11246 480) 65 173747

Passivos não torrentesPass.vçs por mposIos dieridos 73 324 73 323Pmvsôes 19 303 19 203Passvos rernunerados

98127 .- 98127

Pastivos correntesPassivos remuncrados 10 937 10987 000Valores a pagar corre”tes 1 445 (1323:7) (25 902)Imoosto sobre a rend mento

- 132 337 132 337Estada 138 972 148 972

11242417 - 11242417Passivo total 11380544 — 11 340 543

C)taI próprio e passivo total 87160772- ii 246 4S 76514 291

DEMONflR,iÇtIES F1NAIICEIRAS o

As principais diferenças entre as IFRS e os princípios contabilísticos geralmente aceites cm Portugal (SNC) acimareferidas devem-se essencialmente a:

Demonstração da Posição Financeira

Reclassificação Imposto Corrente: apresentação do Imposto sobre o rendimento na Demonstração da PosiçãoFinanceira

A reclassificação evidenciada resulta do disposto na L4S 1 —Apresentação de Demonstrações Financeiras, parágrafo54 alínea n) que estabelece a apresentação dos passivos e ativos para imposto corrente, conforme definido na IAS12- impostos sobre o Rendimento, na face da Demonstração da Posição Financeira.

Ajustamentos participações financeiras: os ajustamentos ao valor das participações financeiras relevadas nademonstração da posição financeira decorrem essencialmente das seguintes diferenças existentes entre onormativo nacional e internacional: (a) aquisições e alienações de subsidiárias por fases realizadas na esfera daspróprias subsidiárias da empresa; e (b] ajustamentos de justo valor nos interesses anteriormente detidos aquandoda obtenção de controlo.

Demonstração dos resultados por naturezas

No âmbito da transição para o normativo internacional [IAS/IFRSJ a Sociedade procedeu aos seguintesajustamentos e reclassificações:

Reclassificação dos juros obtidos de excedentes de tesouraria decorrentes da atividade operacional pararesultados financeiros líquidos

DesLontinuidade di :Iniorti,ação do goodwill

De acordo com a IFRS 3,0 gaodwill resultante de concentrações de atividades empresariais deixa de ser objeto deamortização, conforme prevista no SNC, passando a ser sujeito a testes de imparidade, com periodicidade anualou sempre que existam indícios de imparidade, conforme 1A536 - Impuridade de ativos, pelo que foram ajustadosos resultados do exercício de 2016.

Derecanhecimcnto da amorti:ação cio goodwill n05 resultados das cntid,de subsidiárias

De acordo com a IFRS 3 e IAS 38,o goodwill e as marcas sem vida útil definida deixam de ser objeto de amortizaçãoconforme previsto no SNC, passando a ser sujeito a testes de imparidade, com periodicidade anual ou sempre queexistam indícios de imparidade, conforme 1A536 — impuridade deAtivos. Desta forma, na data de transição para asIFRS, a empresa desreconheceu a amortização do goodwill das suas subsidiárias, reconhecidas anteriormenteatravés do método de equivalência patrimonial.

A transição para os IAS/IFRS não originou qualquer impacto na Demonstração de fluxos de caixa anteriormenteapresentada.

DIInNtK,\ÇIit flNANCFTR,S1’)

1.3 GOODWILL

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentesidentificáveis das subsidiárias na data de aquisição e é incluido no valor do investimento financeiro, na rubricaParticipações financeiras - método da equivalência patrimonial.

O goodwill não é amortizado e encontra-se sujeito a teste5 por imparidade, numa base mínima anual, e sempre queexistam à data da demonstração da posição financeira alterações aos pressupostos subjacentes ao teste efetuado, queresultem em eventual perda de valor.

Na análise da imparidade do goodwill, o mesmo é adicionado à unidade ou unidades geradoras de caixa a que respeita.o valor de uso é determinado pela atualização dos fluxos de caixa Futuros estimados da unidade geradora de caixa. Ovalor recuperável das unidades geradoras de caixa às quais o goodwill é afeto, é determinado com base no valor em usodos ativos, sendo calculado com recurso a metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixadescontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal e os riscos do negócio. A taxa de descontoutilizada na atualização dos fluxos de caixa descontados corresponde á WACC antes de impostos (“Weighted AverageCosta! Capital’) estimada a partir das taxas e estruturas de capital de entidades do setor.

As perdas por imparidade relativas a goodwill não podem ser revertidas.

Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entdade incluem o valor do goodwill correspondente.

1.4 PART[CIPAÇÔES FiNANCEIRAS — MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

A rubrica “Participações financeiras — método de equivalência patrimonial inclui os investimentos reconhecidos deacordo com o método de equivalência patrimonial. As participações financeiras são relevadas ao método daequvaléncia patrimonial, subtr&do de quaquer perda por impandade acumulada.

Subsidiárias são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) sobre as quais a Empresa tem controlo. AEmpresa controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direitos sobre, os retornos variáveis gerados, emresultado do seu envolvimento coma entidade, e tem a capacidade de afetar esses retornos variáveis através do poderque exerce sobre as atividades relevantes da entidade

De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pêlo seu custo deaquis ção, ajustada pelo valor correspondente à participação da Empresa nas variações dos capitais próprios (incluindoo resultado liquido) das subsidiárias, e pelos dividendos recebidos.

As diferenças entre o custo de aquisição e a justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis dasubsidiária na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como GoodwilI. Se essas diferenças forem negativas(Scdwill) são registadas como rendimento do exercício na rubrica “Apropriação de resultados em empresassubsidiárias”.

É feita uma avaliação dos investimentos em subsidiárias quando existem indícios de que o ativo possa estar emimparidade sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir também naquela rubrica.Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir são abjeto de reversão, àexceção do Goodwili.

Quando a participação da Empresa nas perdas da subsidiária iguala ou ultrapassa o seu investimento nestassocíedades,a Empresa deixa de reconhecer perdas adicionais, exceto se tiver incorrido em responsabilidades ou efetuadopagamentos em nome destas. Os ganhos não realizados em transações com as subsidiárias são eliminados na extensãoda participação da Empresa nas mesmas. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelarevidência de imparidade de um bem transferido.

DL’.liINsriuÇÔs Firl,\Ni:É:ifl:S 11

As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistância comas políticas adotadas pelo Empresa.

Os investimentos em subsidiarias encontram-se detalhados na Nota 12.

1.5 CONVERSÃO CAMBIAL

1.5.1 MOEDA FUNCIONAL E DE RELATO

Os elementos incluído; nas Demonstrações Financeiras são mensurados utilizando a moeda do ambiente económicoem que a entidade opera (moeda funcional). As Demonstrações Financeiras são apresentadas em Euros, sendo esta amoeda funcional e de relato da Sociedade.

1.5.2 SAI.DOS E TRANSAÇÜF.S EXPRESSOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS

Todos os ativas e passivos expressos em moedas estrangeiras foram convertidos para Euros utilizando as taxas decâmbio vigentes na data da Demonstração da Posïção financeira.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor nadata das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da Demonstração da Posição financeira,foram registadas como proveitos e custos Financeiros na demonstração dos resultados do exercício.

O Goodwill e os ajustamentos de justo valor, originados na aquisição de uma entidade estrangeira, são tratados comoativos e passivos da entidade estrangeira e convertidos ao câmbio de fecho. As correspondentes diferenças cambiaissão reconhecidas em outros rendimentos integrais

1.6 IMPARIDADE DE ATIVOS NÃO CORRENTES

Os ativos não correntes suytos a depeciação ou amotização são revisto; quanto à imparidade sempre que eventosou alterações nas circunstâncias indicaram que o valor pe o qual se encontram escriturados possa não ser recuperável.

Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia escriturada do ativo face ao seu valorrecuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um ativo, deduridos os gastos para venda, eo seu valor de uso.

Para realização de testes por imparidade, os ativos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificarseparadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa a que pertence o ativo), quando não seja possívelfazê-lo individualmente, para cada ativo.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdaspor imparidade reconhecidas já não existem ou dm;nuiram (com exceção das perdas por imparidade do Goodwill).

A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como Outros proveitosoperacionais, a não ser que o ativo tenha sido reavaliado, situação em que a reversão corresponderá a um acréscimoda reavaliação Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria

DE’NIISTi.C,1IS FIJ,4NCtIR.;S12

reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não tivesse sido registada emperiodos anteriores.

1.7 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

A Sociedade classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: ativos financeiros ao justo valor através deresultados, empréstimos concedidos e contas a receber, investimentos detidos até à maturidade e ativos financeirosdisponNeis paravenda. Aclassifcação depende do objetivo deaqulsiçãodo investimento. A classificação é determinadano momento de reconhecimento inicial dos investimentos e sendo essa classificação reavaliada em cada data de relato.

Todas as aquisições e alienações destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respetivos contratosde compra e venda, independentemente de data de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valorde aquisição, sendoojustovalor equivalente aopreço pago,acrescendo despesas de transação exceto quanto aos ativos registados ao justo valor através de resultados. Amensuração subsequente depende da categoria em que o investimento se insere.

EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS E CONTAS A RECEBER

Os empréstimos concedidos e contas a receber são ativos financeiros não derivados com pagamentos fixos oudetermináveis e que não são cotados num mercado ativo. São originados quando a Sociedade fornece dinheiro, bensou serviços diretamente a um devedor, sem intenção de negociar a divida. São incluídos nos ativos correntes, excetoquarto a maturidades superiores a 12 meses após a data da Demonstração da Posição financeira, sendo nesse casoclassificados como ativos não correntes. Os empréstimos concedidos e contas a receber são incluidos na Demonstraçãoda Posição financeira em Valores a receber correntes (Nota 13).

DESI1Er.ONIIECIMFNTO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS

A Sociedade desreconhece atvos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram,ou quando transfere para outra enbdade os ativos financeiros e todos os riscos e beneficias significativos associados àposse dos mesmos São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Sociedade retevealguns riscos e beneficios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A Sociedade desreconhece passivos financeiros apenas quando a corresponderte obrigação seja liquidada, canceladaou expire.

1.8 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O imposto sobre o rendimento inclui imposto torrente e imposto diferido.

IMPOSTO CORRENTE

O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados liquidos, ajustados em conformidadecom a legislação fiscal vigente à data da Demonstração da Posição financeira.

U; 4STP.’.ÇÔFS FINACEIiUS 13

IMPOSTO DIFERIDO

O imposto diferido é calculado com base na responsabilidade da Demonstração da Posição financeira, sobre asdiferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação. Para adeterminação do imposto diferido é utilizada a taxa fiscal que se espera estar em vigor no período em que as diferençastemporárias serão revertidas.

São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que exista razoável segurança deque serão gerados lucros futuroscontra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos periodicamente e reduzidos sempreque deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, exceto se resultarem de valores registadosdiretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica, Osincentivos fiscais atribuidos no âmbito de projetos de investimento a desenvolver pela Saciedade são reconhecidos emre5ultados do exercício na medida da existência de matéria coletável nas empresas beneficiárias que permita a suautilização.

1.9 VALORES A RECEBER CORRENTES

Os saldos de clientes e outros valores a receber correntes são inicialmente contabilizados ao justo valor sendosubsequentemente mensurados ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade, necessárias para os colocarao seu valor realizável liquido esperado (Nota 13).

As perdas por imparidade são registadas quando existe uma evidência objetiva de que a Sociedade não receberá atotaIidadr dos montantes em divida conforme as condições originais das contas a receber.

1.10 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

A rubrica de Caixa e seus equivalentes de caxa inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazocom maturidade inicial até 3 meses, que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuaçõesde valor. Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa esta rubrica indu também os descobertos bancários, os quaissão apresentados na Demonstração da Posição financ&ra, no passivo corrente, na rubrica Passivos remunerados.

1.11 PASSIVOS REMUNERÁDOS

Os passivos remunerados são inicialmente reconhecidos ao justo valor, liquido de custos de transação Incorridos sendo,subsequentemente apresentados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custosde transação) e o valor de reembolso é reconhecido na demonstração de resultados ao longo do período da divida,utilizando o método da taxa de juro efetiva.

A divida remunerada é classificada no passivo corrente, exceto se a Sociedade possuir um direito incondicional de diferira liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data da Demonstração da posição financeira (Nota 18).

Dr’:tiNs’rk;çÔis R1 ICLIR b11

1.12 ENc\Roos FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são geralmente reconhecidos como custos financeiros, deacordo como principio da especialização dos exercícios (Nota 7).

Os encargos financeiros de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção (caso o penedo deconstrução ou desenvolvimento exceda um ano) ou produção de ativos fixos são capitalizados, fazendo parte do custodo ativo.

A capitalização destes encargos começa após o inicio da preparação das atividades de construção ou desenvolvimentodo ativo e é interrompida após o inicio de utilização ou quando a execução do projeto em c2usa se encontre suspensaou substancialmente concluída.

Quaisquer proveitos financeiros gerados por períodos de não utilização dos empréstimos para investimentos em ativosqualificáveis, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização.

1.13 PROVISÕES

São reconhecidas provisões sempre que a Sociedade tenha uma obrigação legal ou construtiva, como resultado deacontecimentos passados, seja provável que uma saida de fluxos e/ou de recursos se torne necessária para liquidar aobrigação e possa ser efetuada uma estimativa fiável do montante da obrigação.

Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. As provisões são revistas na data da Demonstraçãoda Posição financeira e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimaUva a essa data (Nota 17).

1.14 VALORES A PAGAR CORRENTES

Os saldos de fornecedores e valores a pagar correntes são in;cialmente registados ao justo valor sendosubsequentemente mensurados ao custo amortizado, de acordo com a taxa de juro efetiva (Nota 19).

1.15 LOCAÇÕES

Os ativos tangiveis adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentesresponsabal.dades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do ativo é registadono ativo tanaível, a correspondente responsabilidade é registada no passivD na rubrica de Passivos remunerados —

Locações Financeiras, os juros incluidos no valor das rendas e a amortização do ativo, são registados como custos nademonstração dos resultados do periodo a que respeitam.

As locações em que uma parte significativa dos riscos e beneficlos da propriedade é assumida pelo locador sendo aSociedadelocatária, são classificadas como locações operacionais. Os pagamentos efetuados nas locações operacionais,líquidos de quaisquer incentivos recebidos do locador, são registados na demonstração dos resultados durante operíodo da locação (Nota 5).

DEr.In9sTMcWs ?lrI;Ni;EH1AS 13

1.16 DISTrnBUIÇÂ0 DE DIVIDENDOS

A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhDcida como um passivo nas demonstrações financeirasda Sociedade no período em que os dividendos são aprovados pelos acionistas e até ao momento da sua liquidação.

1.17 RÉDn’o E ESPECIALIZAÇÃO DOS EXERCICIOS

RÉDUCOS

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefíciosinerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmentequantificado.

As vendas são reconhecidas liquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justovalor do montante recebido ou a receber.

Os proveitos decorrentes da prestação de serviçcs são reconhecidos na demonstração de resultados com referência àfase de acabamento da prestação de serviços à data da Demonstração da Posição financeira.

ESPECIAI.l7.AcÃO DOS EXERCÍCIOS

Os juros recebidos são reconhecidos pelo princípio da especialização do exercício, tendo em consideração o montanteem divida e a taxa de juro efetiva durante o período até à maturidade.

A Sociedade regista os seus custos e proveitos de acordo com o principio da especialização dos exercícios, pelo qual oscustos e proveitos são reconhecidas à medida quesão gerados, independentemente domomento em que são recebidosou pagos. As dferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes custos e proveitos são registadasnas rubricas Valores a receber correntes e Valores a pagar correntcs (Notas 13 e 19 respetivamente)

LiS ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Os passivos cantingentes em que a possibilidade de uma saida de fundos afetando beneficias económicos futuros sejaapenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações Enanceiras, sendo divulgados nas Notas, a menos que apossibilidade de se concretizar a saida de fundos afetando beneficios económicos futuros seja remota, caso em que nãosão objeto de divulgação.

São reconhecidas provisões para passivos que satisfaçam as cond ções previstas na Nota 1.13.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas são divulgados quando é provável aexistência de um benefício económico futuro (Nota 23)

1.19 EVENTOS SUBSEQUENTES

Os eventos após a data da Demonstração da Posição Financeira que proporcionem informação adicional sobrecondições que existiam à data da Demonstraçãoda Posição Financeira são refletidos nas demonstrações Financeiras. Oseventos após a data da Demonstração da Posição Financeira que proporcionem informação sobre condições que

DF.JIiNS1It\ÇÔES flN.\.’ILF.!tUS 16

ocorram após a data da Demonstração da Posição Financeira são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, semateriais (Nota 24)

1.20 NOVAS NORMAS, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES A NORMAS EXISTENTES

Existem novas normas, alterações e interpretações efetuadas a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas,a sua aplicação apenas é obrigatária para períodos anuais que se iniciem após 1 de janeiro de 2018, como segue:1. Alterações às normas efetivas a ide janeiro de 2017 Data de aplicação’IAS 12- Reconhecimento de impostos diferidos ativos para perdas não realizadas ide laneiro de 2017IFRS 12- Divulgações de interesses em outras entidades ide janeiro de 2017

Exercícios iniciados em ou opôs2. Normas que se tornam efetivas, em ou após ide janeiro de 2018. já endossadas pela UE Data de aplicaçãSIFRS 15— Rédito de contratos com cientes ide janeiro de 2018IFRS 9-Instrumentos financeiros 1 de janeiro de 2018IFRS 4-Alterações IFRS 4- aplicação da IÇRS 9 com a IFRS 4 ide janeiro de 2018IFRS 1- Melhor:a na adoção pela primeira vez das IFRS ide janeiro de 2018IAS 28- Clarificação de que a mensuração de participadas ao justo valor através de resu’tados é

ideganeirode 2018uma escolha que se faz Investimento a InvestimentoIFRS 16’ Locações financeiras ide janeiro de 2019IFRS 10 e IAS 28-Venda ou entrega de ativos por um investidor à sua associada ou

-

empreendimento conjuntoIFRS Practice Statement 2- Efetuarjulgamentos sobre a materialidade 14 de setembro 2017IFRS 3’ Interesse detido previamente numa operação conjunta 1 de janeiro de 2019IFRS li-Interesse detido previamente numa operação conjunta ide janeiro de 2019IAS 12-consequências sobre o nível de imposto sobre o rendimento decorrentes de pagamentos

Ide janeiro de 2019relativos a instrumentos financeiros classificadosIERS lOe IAS 28 Venda ou entrega de ativos por uru investidorà sua associada ou I4de setembro 2017empreendimento conjjnto

IFRS Practice Statement 2: Eletuarjulgamentos sobre a materialidade Ide janeiro de 2018Exercícios iniciadas em ou após

-

3. Normas (novas e alterações) e Interpretações que se tomam efetivas, em ou apósIde janeiro de 2018, ainda não endossadas pela 1W Data de aplicaçãoIFR5 3-Combinações de negócios —Interesse detido previamente numa operação conjunta ide janeiro de 2019IFRS 11- Acodos conjuntos -Interesse detido previamente numa operação conjunta ide janeiro de 20i9IAS 12- Imposto sobre o rendimento —consequências ao nível de imposto sabre o rendimentodecorrentes de pagamentos relativo5 a instrumentos financeiros classificados como instrumento, ide janeiro de 2019de captaIIAS 23- Custos de emprstimos’custos de empréstimos elegSseis para capitalização ide janeiro de 2019IFRS 17- Contratos de seguro ide janeiro de 2021IFRIC 22- Transações em moeda estrangeira e adiantamento da consideração Ide janeiro de 2019IRlC 23— Incerteza sobre diferentes tratamentos do imposto sobre o rendimento ide janeiro de 2019FRS 2 Classificação e mensuração de transações de pagamento com base em ações — Alterações 1 de janeirc de 2018IFRS 2IFRS 2 Ciassificação e mensuração de transações de paga-nento com base em ações — Alterações à ide Janeiro de 2018IFRS 2Transferõncias de propriedades de Investimento (alterações à IAS 40) Ide janeiro de 2018Pagamentos antecipados com compensações negativas —Alterações à IFRS 9 Ide janeiro de 2019Interesses de longo prazo em Associadas ou Joint Ventures —Alterações à IAS 25 Ide laneiro de 2019

Exercícios iniciados em ou opôs

A Sociedade irá proceder à adoção das novas normas nos exercícios em que estas se tornem de aplicação efetivaencontrando-se ainda a avaliar os impactos que esta adoção produzirá nas suas demonstrações financeiras.

DFMO:IsTn,SÇÔES F1NiINCEIRAS 17

2. GESTÃO DO Risco

2.1 FATORES DO RISCO FINANCEIRO

As atividades da Empresa expõem-se a uma variedade de riscos financeiros. A imprevisibilidade dos mercadosfinanceiros é analisada continuamente em consonância com a política de gestão de riscos da Empresa de forma aminimizar potenciais efeitos adversos na sua performance financeira.

2.1.1 Risco CAMBIAL

A variação da taxa de câmbio do Euro face a outras divisas pode afetar as receitas da Sociedade, no entanto a exposiçãoao risco cambial é reduzida.

2.1.2 Risco DETAXA DE JURO

O custo associado à divida financeira contraída pela Sociedade está indexada a uma taxas de referência de curto prazo,revistas com uma periodicidade igual ou inferior a um ano. Oeste modo, variações nas taxas de Juro podem afetar osresultados da empresa.

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o desenvolvimento dos ativos e passivos financeiros com exposição a risco de taxade juro em função da data de refixação e maturidades é apresentado no quadro seguinte:

Valores em Furos Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos + Sanas TotalA 31 de dezembro de 2017

Ativos

Correntes

caixa e equivalentesTotal de ativos financeIrosPassivos

Correntes -

Passivos remuneradosTotal de passivos financeiros

Valores em Furos Ató 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos —S anos TotalA 31 de dezembro de 2015Ativos

carentesCaixa e equivalentes 152839 . - - - 152839

Total de ativos flnanceftos 152839 - - - - 152 839Passivos

Correntes-

Passivos remunerados . - 6987000 - . 6987000Total de passivos financeiros - - 6 937 000 - - 6 987 000

A Sociedade utiliza a técnica da anàlise de sensibilidade que mede as alterações estimadas nos resultados e capitais deum aumento ou diminuição imediata das taxas de juros de mercado, com todas as outras variáveis constantes. Estaanálise é apenas para fins ilustrativos, já que na prática as taxas de mercado raramente se alteram isoladamente.

120239 . . .-

120239 . . . . - 120239

- 6687000 - 6437000- 6487000 - - 6437000

DI•MUNSTRAÇÜES FINANI EIRAS te

A análise de sensibilidade é baseada nos seguintes pressupostos:

(i) Alterações nas taxas dejuro do mercado afetam rendimentos ou despesas dejuros de Instrumentos financeirosvariáveis;

(ii) Alterações nas taxas de juro de mercado apenas afetam os rendimentos ou despesas de juros em relação aInstrumentos financeiros com taxas de juro fixas se estes estiverem reconhecidos a justo valor;

(hi) Alterações nas taxas de juro de mercado afetam o justo valor de Instrumentos financeiros derivados e outrosativos e passivos financeiros;

(iv) Alterações no justo valor de Instrumentos financeiros derivados e outros ativos e passivos financeiros sãoestimados descontando os fluxos de caixa futuros de valores atuais líquidos, utilizando taxa5 de mercado dofinal do ano.

Sob estes pressupostos, um aumento de 0,5% nas taxas de juro de mercado para todas as moedas às quais aSociedade tem passivos e ativos remunerados a 31 de dezembro de 2017, resultaria numa diminuição do lucro antesde imposto de aproximadamente Euros 31834 (31.12.2016: diminuição de Luros 34.1711.

2.1.3 Risco DE CRÉDITO

A politica da Empresa, em termos de risco de conlraparte das operações Financeiras, rege-se pela análise da capacidadetécnica, competitividade, notação de crédito e exposição a cada contraparte, evitando-se concentrações significativasde risco de crédito.

No que respeita a dividas de terceiros, resultantes da atividade corrente da Empresa, o rïsco de crédito é avaliadocasuisticamente antes do fecho dos contratos e garantido, na maior parte dos casos, por depósitos antecipados,garantia bancária ou cartão de crédito, considerando desta forma a existência de risco reduzido.

A qualidade de risco de crédito da Sociedade, em 31 de dezembro de 2017 e 2016, face a Ativos financeiros (Caixa eseus equivalentes) cujas contrapartes sejam instituições financeiras, detalha-se como segue:

Valores em Furos 31/12/2017 31/12/2016668- 63354 8$ 499B8- 17513 47653Dutros 34372 19686

120239 152839

2,1.4 Risco DE LIQUIDEZ

A Empresa efetua a gestão do risco de liquidez através da contratação e manutenção de linhas de crédito e facilidadesjunto de instituições financeiras nacionais e internacionais de elevada notação de crédito que permitem acesso imediatoa fundos com flexibilidade.

A liquidez dos passivos financeiros contratados e remunerados originará os seguintes fluxos monetários nãodescontados, incluindo juros, tendo por base o penado remanescente até á maturidade contratual à data daDemonstração da Posição Financeira:

DEMDNSTUAÇOhS RNANCEIIIÀS19

Valores em Euros -1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos + de 5 anos TotalA 31 de dezembro de 2017PassivosPassivo remunerado

Empréstimos bancáriosOutros empréstimos

Valores a pagar e outros passivosTotal passivosA 31 de dezembro de 2016PassivosPassivo remunerado

Empréstimos bancáriosOutros empréstimos

Valores a pagar e outros passivosTotal passlvos

2.1.5 Risco DE CAPITAl.

Os objetivos da Sociedade na gestão de capital assentam numa ótica de continuidade e criação de valor para osacionistas, consubstanciado na política de dividendos conservadora assente em princípios de solidez financeira, por umlado através da manutenção de uma estrutura financeira compativel com o crescimento sustentado da Sociedade erespetivas áreas de negócio, e por outro, indicadores sólidos de solvabilidade e autonomia financeira. Nesse sentido ocapital considerado para efeitos da gestão de capital corresponde ao Capital Próprio, não senda considerado nenhumpassivo financeiro como parte integrante do mesmo.

3. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizadosdiversos pressupostos que afetainas quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas derendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com basé no melhor conhecimento existente àdata de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência deeventos passados e/ou recentes.

Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsiveis à data de aprovação dasdemonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorramposteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado ograu de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentesestimativas.

As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valorcontabilístico dos ativos e passivos no exercício são apresentadas a seguir:

3.1 PRovisõEs

A Empresa analisa de forma periãdica eventuais obrigações que ressaltem de eventos passados e que devem ser objetode reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursosinternos necessários para liquidação das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos que por variação dos

6 487 coa

-- 6487000 -

- 6487000

6487000

- 6987000 - - 6987000

-- 6987000 - - 6987000

OlaIuNs7It,cÔFs flN,MCElIts520

pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivoscontingentes.

3.2 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A Empresa encontra-se sujeita ao pagamento de impostos sobre lucros, A determinação do montante global deimpostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas

Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final de imposto a pagar é incerto duranteo ciclo normal de negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostossobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.

As Autoridades Fiscais têm atribuição de rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Empresa durante umperíodo de quatro, cinco, seis ou doze anos, no caso de haver prejuízos Fiscais reportáveis. Desta forma, é possível quehaja correções á matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal. Noentanto, é convicção do Conselho de Administração de que não haverá correções significativas aos impostos sobrelucros registados nas demonstrações financeiras.

4. RÉoiTos

No exercício de 2017 e 2016, a rubrica de Prestações de Serviços decompõe-se como segue:

Valores emturos 2017 2D16

Prestações de serviços

Partes relacionadas (Nota 201 832 611 341 946832611 341946

-

DE’ioNÇr1tÇÕEs Fi.NCEIRAS

Remunerações dos Órgos SociaisRemunerações do pessoalEncargos sobre remuneraçõesSeguros de acidentes de trabalhoOutros gastos com pessoal

Outros Gastos e Perdas OperacionaisImpostos e taxas

Quotizações

Multas íiscais

Outros gastos operacionais

Provisões liquidas

(1630)

2 150)

(122 158)

(10238)

(30 093)(166 310)

(92)(1 191)

(116821)(1153)

(16 751)(136009)

(148575) (148575)(782108) (139135)(1772023 (59713)

(5683) (1655)(130293 (7215)

(1126596) (356293)

(5909) (5739)(168) (24)

(35) (145)(20)

(6133) (5908)

25007 (18603)Total dos Gastos e Perdas (1 274 032) (516 513)

A rubrica de remunerações dos membros dos 6rgos sociais, regista os custos como Conselho de Administraçõosendo os custos com o Fiscal único registados como fornecimentos e serviços externos.

Em 2017 e 2015, o número médio de colaboradores ao serviço da Sociedade, detalha-se conforme segue:

31-12-2017 31-12-2016

larEeseinEuros 2017 2016Subsidiárias

5anagl Imobil.ãria, SALongavia Imobiliária. SACimilonga Imobiliária, SARefundos

5. GASTOSEPERDAS

Na exercício de 2017 e 2016, a rubrica Gastos e perdas decampõe-se como segue:

ValoresemEuras

-

2017 2016

Materiais e serviços consumidosEnergia e fluidos

Deslocações, estadias e transportesTrabahas especializados

Materiais

Outros

Gastos com Pessoal

Número médio de trabalhadores 17

177

6. APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS EM EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS

No exercício de 2017 e 2016 a Sociedade apropriou-se de resultados em empresas subsidiárias conforme segue:

328 G40

597 974

11 537 837

385 755

12849606

227 855(58 876)

21301742635 319

22107039

D3IoNsTIt4Ç0EsFIHANcEIR.s 22

7. RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS

No exercido de 2017 e 2016, os Resultados financeiros liquidos decompõem-se como segue:

Valorc,cmEuros—

- 2017- .2015

-

Juros suportados com outros empréstimos obtidos (312) 85l7)Juros suportados com empréstimos - Panes Relacionadas - Nota 20 (255 634) (248 325)Outros custas e perdas financeiros (30916) (29 644)Juros obtidos com empréstimos - Partes Relacionadas - Nota 20 75462 71 603Dividendos obtidos 5905Outros juros obtidos 349 256

(151575) (214727)

8. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A empresa é tributada desde ide Janeiro de 2010, pelo regime especial de tributação do grupo de sociedades, sendoo grupo constituído com a empresa Sonagi Imobiliária, SAem que detém uma participação de 100%, e que cumpre ascondições previstas no artigo 69g e seguintes do Código da IRC. A partir de ide janeiro de 2014 a Grupo foireformulado e passou a ser constituído pelas seguintes sociedades que se enumeram:

o Sonagi, SGPS. SA

o Sonagi Imobiliária, SA

o Cimitonga ImobiLiária, SA

o Longavia Imobiliária, SA

o Reíundos — Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA

As empresas que se englobam no perimetro do Grupo de sociedades sujeitas a este regime apuram e registam aimposto sobre o rendimento tal como se fossem tributadas numa óptica individual. Caso sejam apurados ganhos naaplicação deste regime, estes são registados como umaredução da carga fiscal da Sonagi, SGPS, SA como sociedadedominante.

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica Imposto sobre o rendimento é detalhada como segue:

Valores em Furos 2817 2016

Imposto corrente 7644 6210Insuficiéncia\lExcesso) de estimativa 17419 (312 3081Imposto diferido (78 324)

-

(53 262) (306 097)

D[.IoMnkÃÇàES f1N,t4tElIti523

A reconciliação da taxa efetiva de imposto, no exercicio de 2017 e 2016, é evidenciada como segue:

Valores em Euros 2017 2016

Resultado antes de impostos 12 257956 21719 125

ImposLo esperado 2574171 4561016Derrama estadual 417 898 550956Derrama municipal 183 869 325 787Diferenças (a) (3338642) (5884 436)Prejuízos fiscais recuperiveisTributações autónomaslnsuficiência\(Excesso) de estimativaA)ustamentós à colecta

Taxa efectiva de imposto (0.43%) (1.41%)

(a) Este valor respeita essencialmente a

Efeito da aplicaçio do método de equivalência patrimonial (Nota 6) (12 849 636) (22 107 039)(12839&2Gl 22 1070301

Impacto fiscal (22.5O%l (3 3386421 15883436)

De acordo com a legislação em vigor, os ganhos e perdas em empresas subsidiárias, resultantes da aplicação do métododa equivalência patrimonial, são deduzidos ou acrescidas, respetivamente, ao resultado do periodo, para apuramentoda matéria coletável.

9. LUCROS PORAÇÃO

Mão existem Instrumentos financeiros convertiveis sobre as ações da Sonagil. SGPS, SA., pelo que não existe diluiçãodos lucros do exercício.

ValaresemEuros 2017 2016

Resultado liquido do exercício 12311218 22025 222Número méd½ ponderado de ações 10 coo oco ioomoResultado básico por ação 1.231 2203Resultado duvido por ação 1,231 2203

10. APLICAÇÃO DO LUCRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Em conformidade com as deliberações tomada pela Assembleia Geral anual de aprovação de contas, os lucros dosexercícios de 2016 e 2015, foram aplicados como segue:

Valores em Euros 2016 2015

Gratificações de baianço 79513 —

Outras variações de Capital Próprio 21471039 1 365 321Outras reservas 474 670 5981383Resultado liquido do e*erciclo 22025211 7346704

7644

174198436053262)

6210

(312 308)106676

(306 098)

flflli)NSO4ÃÇIIES flN,INCEIH,tS 2l

11. Goowni

No exercido de 2017 e 2016, a rubrica de GoodwÜi det&he-se conforme segue:

Valores em Eurcs 31-12-2017 31-12-2016 Ano de aquisiçõo

Reíundos, SGFII, IA. 2 174 699 2 174 699 2003Re(undos, 56F11, IA. 2691528 2 691528 2007

48S6227 4886227

0 GoodwiIi registado em 2003 e 2007 relativo à subsidiária Refundos, SGFILSA, resulta da diferença entre o valorde aquisição e o justo valor proporcional da situação patrimonial da Semapa à data de aquisição.

12. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS — MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIALO movimento ocorrido na rubrica de Participações flnanceiras — mêtodo de Equivalência patrimonial e provisões paracapitais próprios negativos no exercicio de 2017 e 2016, rol como segue:

Valores emButas-

- 31/12/2017 31/12/2016

Saldo inicialAjustamentos em partes de capitalAquisições

estitulção de prestações suplemencaresAlienações

Resultadoliquido apropriado (NotaS)Dividendos atribuidosDividendos recebidos de ações própriasOutros movimentos

Saldo Final

91712035 68864471

15537639) 1135525

12849606 22107039(1436000) (396000)

55571

7 643 573 91712035

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, osfinanceira, tinham a seguínte composição:

investimentos em subsidiárias evidenciados na demonstração da Posição

— Valorcontabilistico

___________

%detida 31/12/2017 %decida 31/12/2016

Sanagi imobiliária, SALongavia Imobil,ária, SACimilonga Imobiliária, 54Refundos

100,00%

100,00%

100,00%80,00%

50,00%

2 660 73715 728 23978258054

995544Santipar

Participações financeiras - método de equivalência patrimonial 97 643 574 91712 035

100,00%

100.00%

100,00%80,00%

50,00%

2332 69615 130 26573002 235

1 246 739

DEMONflH.tÇQEs INANCInMS2S

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a informação financeira das subsidiárias é conforme segue:

______________________

31/12/2017

_______________

Ativos Passivos Capital ResultadoValores em !uros Totais Totais Próprio Liquido Réditos

Sonagi imobiliária, 94 13 598 102 10937365 2 660 737 328040 1111 057Langavia Imobiliária, 54 19182 098 3453859 15728239 597974 2411210Cimilonga Imobiliária, SA 83 797002 6538 954 78 258 054 11537837 2 055 084Refundos, SEFII, SA 1554 033 308 403 1245 680 482 193 1476 92SSancipar- Projectos Imobi iários. 54 401 850 5022473 4620623) (2490) -

_________

31/12/2016

_________ __________________

Ativas Passivos Capital ResultadoValores em Euros Totais Totais Próprio Liquido Réditos

Sonagi Imobiliária, 54 5 149402 5 816 712 2332 696 227 855 774 691Longavia imobiliária, SA 19 390016 4 259 752 15 130 265 (52 876) 3 359 171Cimilonga Imobiliária, 54 80599 736 7 597 451 73 002 285 21 301 742 2 085 300Refundos, SGFII, 54 1 890 743 332 257 1 558486 795 399 1 739 538Santipar Projectos ImObiliárias, 5.4 401 COO 5 031 429 (4 630429) (5907) -

13. VALORES A RECEBER CORRENTES

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica Valores a receber correntes, decompâe-se corno segue:

Valores em Luros 31-12-2017 31-12-2015

Outros devedores 5 349 264 4091 220Acréscimo de proveitos

--

Custos diferidos 1 565 13295350830 4092549

Nora: Os valores opresen lados encontram -se I1quidos de perdos porimparidade

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica Outro5 devedores detalha-se conforme segue:

767828 767828767822 767828

5349264 4091220

Vaiares em Euros 31-12-2817 31-12-2016Saldos com partes relacionadas

Outras panes relacionadas (Nota 20)

Outros devedoresOutros

4581376 33233324551376 3323332

DLMONSTRAÇOES RNANCEIMS 26

14. ESTADO

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, não existiam dívidas em situações de mora como Estado e outras Entes Públicos.Os saldos com estas entidades detalham-se coma segue:

PASSI VOS CORRENTES

Valcres ernEuros 31-122017 3142-2016

Imposto sabre o Rendimento de Pessoas Singulares 1726? 7020Imposto de capitais 880? 9486Fundo de Compensação do Trabalho 30 20contribuições para a Segurança Social 18216 6836Liquidações adicionais de imposto 16439

44320 39801

Conforme referido na Nota 8, o grupo fiscal dominado pela Sonagi SGPS, LA., integra as sociedades residentes emPortugal (e que cumprem com as condições previstas no artigo 69.2 do C(RC), nomeadamente a Sonagi Imobiliária, LA,a Cimilanga Imobiliária, LA, a Longavia Imobiliária, LA e a Refundos SGFII, LA.. Desta forma, apesar de as referidassociedades apurarem e registarem o imposto sobre o rendimento tal ccmo se fossem tributadas numa ótica individual,a apuramento global do imposto bem como a respetiva autoliquidação compete à sociedade dominante. Em 31 dedezembro de 2017 e 2016, a rubrica de Imposto sobre o Rendimento (montante liquido entre Ativos correntes e Passivoscorrentes) decompôe-se do seguinte modo:

Valores em Eurcs 31-12-2017 31-12-2016Imposto sobre o rendimento do exercício 7644 6210RETGS (14255) 60319Retenções na fonte —- (14 96 (64)

— —(21568) 66465

15. CAPITAL SOCIAL

O capital social de 10.000.000 Euros, representado par 10.000.000 ações de valor nominal de 1 Euros, encontra-seintegralmente subscrito e realizado

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 as pessoas individuais e coletivas que detinham posições relevantes no capitalda sociedade detalham-se como segue:

N2de % Nede

______

Nome Acções 31-12-2017 Acções 31-12-2016

Cimigest, SGPS. SA 2473 900 24,74% 2473 900 24j4%Saciedade Agrcola da Quinta da Vialonga, SA 1401 700 14,02% 1401 700 14.02%Vértice’ Gestão de Participações, SGPS, SA 2 089 628 20.90% 2 089 628 20,90%Cim:par, SGPS• LA 2463500 24,64% 2463 500 23,64%Outros 1 571 272 15,71% 1 571 272 25,71%

10000000 100% 10000000 100%

DEMDNSmAÇI)ÉS FIN,tNCHItAS 21

16. RESERVAS E OUTRAS VARIAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRio

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as rubricas Reserva legal, Outras reservas e Outras variações de capital própriodecompõem-se como segue:

Valores em Furos

______ _____________

31-12-2017 31-12-2016

Reserva legal 2 000 000 2 000000Outras reservas 46917503 46442833Totalderesenas 43917503 48442833

Outras variações de capital próprio 23856411 7867439

RESImVA LeGAL.

Em conformidade com o Art. 295 do Código das Sociedades Comerciais e de acordo com os estatutos da Empresa, aReserva legal é obrigatoriamente dotada com um mínimo de 5% dos lucros anuais até à concorrência de um valorequivalente a 20% do capital da sociedade. Esta reserva só pode ser utilizada na cobertura de prejuízos ou no aumentodD capital social.

Oui’lAs ItESERVAS

A variação verificada na rubrica de Outras reservas resulta da aplicação do resultado do exercício anterior (ver nota 10).

OUTRAS VARIAÇÕES DE CAI’iTAL PRÓPRIO

A variação verificada na rubrica de Outras variações de capital próprio resulta essencialmente da aplicação do resultadodo exercício anterior (ver nota 10).

17. PROVISÕES

A 31 de dezembro de 2017 e 2016 a variação da rubrica de Provisões foi conforme se segue;

investimentosVaiares em Furos Financeiros Total

ide Janeira de 2016 19803 19803Aumentos (Nota 51 18603 1860331 de dezembro de 2016 38 406 33406Aume ntos (Nora 5) 1245 1 245Reversões (Nota 5) (26252) (26252)31 de dezembro de 2017 13399 13399

O montante apresentado na rubrica Provisões destina-se a fazer face a riscos relacionados com os capitais própriosnegativos da 5ubsidiária Santipar— Projectos mobiliários, SA., fora do Grupo.

DENIONSTRAÇÔES flNAHCEIIliS 28

18. PAssivos REMUNERADOS

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016. a divida liquida remunerada detalha-se como segue:

Caixa e seus equivalentesNumerário

Oepásitos bancários imediatamente mobilizáveis

Divida liquida remunerada (6 366 511) (6 833 911)

DÍVwA J1EMUNERADA C0RRENJE

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016. a Divida remunerada corrente detalha-se como segue:

Valores cm Euros 31-12-2017 31-12-2016correntes

Empréstimos de curto prazo de acionistas (Nota 20)Outras dividas remuneradas

6487000 69870006427000 6987000

Total de divida remunenda corrente 6487 000 6987000

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os Empréstimos correntes detalham-se como segue:

Valores em Euros 31-12-2017 lndeiante Juru131,12—20162oI6 Indoxante Juros

6487000 taxa fixa trimestral 6967000 taxa fixa trimestral6487000 6987000

Saldono fim da peroda 6487000 6 987 000

19. VALORES A PAGAR CORRENTES

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a rubrica de Valores a pagar correntes decompõe-se como segue:

Vaidres em Euros 31-12-2017 31-12-2D16

Fornecedores dc 1 202 39 342Fornecedores dc. Panes relacionadas (Nota 20) - 28457Outros credores’ Outras panes relacionadas (Nota 20) 6 113 721 5 023 :c:Acréscimos de custos 237 563 152 857Liquidações adicionais de imposto

- 10932Outros 29005 23 264

6381592 5285853

DLMDNSTRACÔES FINANCEIRAS 29

Divida a terceiros remuneradaCorrente

Valores em Euros 31-12-2017 31-12-2016

6487000 69870006487000 6987000

250 250120239 152839120489 133089

Empréstimos - Panos relacionadasC,migest, SGPS. SÃ

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as rubricas de Acréscimos de custos decompõe-se como segue:

Acréscimo de custos

Seguros 3225Custos com o pessoal 231 090Juros partes relacionadas (Nota 20) 886Outros 2460

237663

20. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os saldos com partes relacionadas e acionistas decompõern-se como segue:

Acionhtas

cimieest, SGPS. 54SubsidiáriasOmilonga Imobiliária, 54Longavia Imobiliária, 54Sanlipar . Projectos mobiliários, 54Sanagi Irnobiliâria, 54RetundDs . SGFII. 5 A

201CVendase (Custos)? Vendase (Custos)!

Compnsde Prestaçõesde Proveitos Comprasde Prestaçõesde ProveitosValoresemEuros serviços - sirviços,. financeiros seMços seMças flnanceiroiAcIonista

Cimigest. SGPS, 54 . . (143 098) (150 948)SubsIdiárias

Sonagi Imobiliária, 54- 75 462 46 594

Clmilonga Imobiliária, 54 832 611 (85 305) 119 134 (96 526)Longavia Imobiliària, 54 - - (27 230) - 222 812 24 158

- 832511 (180172) - 34194 (176722)

DEMlIs1iIAÇÔtsFlNANcrIRAs 30

Valores em [uros 31-12-2017 3142-2016

149 002

1 1512 705

152857

3UWWIY 31/32/2016Valoresarcceber Dividaflemun. Valoresapagar Valorosa DividaRemun. Valortsa

Coo-entes Convite Correntes Correntes Corrente Correntesvjlr,rt, ‘ri riprus (Nota 13) (Nota 11) (Nota 19) (Nota 13) (Nota 12) (Nota 19)

{5487C00)

925

(26121)- &eaicco

(4132300) 315855 - (6325299)(195S8S6) 50678 - (7230:0)

4567970 - - 2845612 . (5118)12432 - 310177 -

Total 4 581377 (64a7) (6114607) 3323332 6987000 (5 053457)

No exercício de 2017 e 2016, as transações ocorridas com acionistas e outras partes relacionadas decompõem-se comosegue:

21. FATURAÇÃO DE SERVIÇOS DE REVISÃO LEGAL DE CONTAS E AUDITORIA

No exercício de 2017 e 2016, os dispêndios com serviços de revisão legal de contas e outros, decompõem-se comosegue:

Valores em Furos 31-12-2017 31-122016Serviços de revisão legal de contas 8 856 8733SeMçosde consultoiafiscal 2460 2460

11316 11193

22. COMPROMISSOS E CONTINGÉNCIAS

Compromissos assLlmidos

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os compromissos assumidos pela Sociedade com locações operacionaisdecompõem-se corno segue:

Valores em Luros

_____________

31 12 2017 31 12 2016

Não mais de um ano 8 840 5987Mais de urna ano e não mais de cinco anos 23664 - —

32504 5987

O gasto relacionado com locações operacionais reconhecido nos exercícios de 2017 e 2016 ascendeu a Euro 16.740 e10452 respetivamente.

Existe ainda a registar que, no âmbito do processo — concluído no final do exercício de 2015— de aquisição tendenteao domínio total por esta sociedade das suas subsidiárias Longavia — Imobiliária 5.4. e Cimilonga — mobiliária S.A., asociedade, em cumprimento das disposições legais aplicáveis, propõ contra os acionistas minoritários açõesdeclarativas especiais de consignação em depósito, tendo procedido ao depósito das contrapartidas oferecidas.Alguns acionistas apresentaram contestação, na qual deduziram pedidos reconvencionais com o objetivo de verrevisto em alta o montante dessas contrapartidas. As reíeridas ações judicias ainda se encontram pendentes, tendo asociedade apresentado Já as suas réplicas, sendo que no caso da acção judicial referente à Cimilonga também já foirealizada audiência preliminar.

23. ATIVOS E PASSI VOS CONTINGENTES

A 31 de dezembro de 2017 não existem ativcs ou passivos contingentes passiveis de divulgação nas demonstraçõesFinanceiras.

DMONSYRAÇàES HNAHLE)RAS31

24. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

Após a data de 31 de dezembro de 2017, não ocorreram eventos subsequentes que proporcionem informação adicionalsobre condições que existiam data da demonstração da posição financeira ou proporcionem informação sobrecondições que tenham ocorrido após a data da demonstração da posição financeira.

CONTABILISTA CERTIFICADO

Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE;

Maruel Custódia de Oliveira

VOGMS:

Vilar Paulo Paranhos Pereira

Manuel Bernarda Vieira de Matos ijinei

Ditciisriuçôts rNIN tLR 32

Certificação legal de contas

‘N ‘/ø. \ \NfÇ \\/////\\\\

Amável Caihau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda \.\N\

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas da “SONAGI, SGPS, SA”, que compreendem aDemonstração da posição financeira em 31 de dezembro de 2017 (que evidencia um total debalanço de 108.011.443 euros e um total de capital próprio de 95.085.131 euros, incluindo umresultado liquido de 12.311.218 euros), a Demonstração dos resultados e outro rendimentointegral, a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos decaixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras queincluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira da “SONAGI, SGPS, SA” em 31de dezembro de 2017 e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao ano findonaquela data de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal comoadotadas na União Europeia.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oíiciais de Contas. Asnossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção‘Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” ababo. Somosindependentes das entidades nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nostermos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião.

Ênfase

Cumpre-nos informar que as demonstrações financeiras, até 31 de dezembro de 2016, foramapresentadas de acordo com o normativo contabilístico consignado no sistema denormalização contabilística (SNC), aplicando as normas contabilísticas e de relato financeiro(NCR9.

Neste exercício, foi alterada esta apresentação tendo as demonstrações financeiras sidoelaboradas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro (IFRS) tal comoadotadas na União Europeia.

R;sshjr!.,Uir’iiCq..Irj H • :14:1I,I,.lo.t.7,IJI)3,9Jl.e.rJrIgr1flp ,ctroçcn.w’’:n

I1,rIJrJL;:c1H tIL::,, .‘‘.)c:,c’c.d4 .:Ijt:: ci(tt:,ruI’:,t)’3

..IFCertj:tjn ‘rB* I(RESTON

\ \ ,/ / t /

¼Amável Calhau. Ribeiro da Cunha & Associados. SROC. Lda

Responsabilidades do árgão de gestão pelas demonstrações financeiras

O órgão de gestão é responsável pela:

- preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa daEntidade de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal comoadotadas na União Europeia;

- elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares aplicáveis;

- criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir apreparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devida a fraudeou erro;

- adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e

- avaliação da capacidade da Entidade de se manter em continuidade, divulgando,quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre acontinuidade das atividades.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, eemitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado desegurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISAdetetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem emfraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possarazoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

- identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras,devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria querespondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriadapara proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorçãomaterial devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção materialdevido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais,falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno;

- obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivode conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, masnão para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade;

Sonagi, 565,5 A Pág 2/3cic 2017

‘4RESTON

\«N\\’Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC. Lda s

avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativascontabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

concluímos sobre a apropriação do uso, pelo ârgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incertezamaterial relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidassignificativas sobre a capacidade da Entidade para dar continuidade às suas atividades. Seconcluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nossorelatório para as divulgações relacionadas incluidas nas demonstrações financeiras ou, casoessas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusõessão baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém,acontecimentos ou condições futuras podem levar a que a Entidade descontinue as suasatividades;

- avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras,incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações eacontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada;

- comunicamos com os encarregados da governação, entre outros assuntos, o âmbito e ocalendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindoqualquer deficiência significativa de controlo interna identificado durante a auditoria.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constantedo relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Dando cumprimento ao artigo 431°, n. 3, ai. e) do Código das Sociedades Comerciais, somosde parecer que o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais eregulamentares aplicáveis em vigor, a informação nele constante é concordante com asdemonstrações financeiras auditadas e, tendo em conta o conhecimento e apreciação sobre aEntidade, não identificámos incorreções materiais.

Lisboa, 23 de abril de 2018

--

José Maria Ribeiro da CunhaEm representação de:“Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Lda.’

5nagi. 5GPS, 5 A 3/3cLc 2017

-(11 R E

rY

S\ /“%Q

Amáve! Cahau Ribeiro da Cunha & Associados, SRCC. Lde \ \Ç’\ ‘‘-‘

RELATÓRIO E PARECER

DO

FISCAL ÚNICO

Contas Individuais

Exmos. Senhores Accionistas,

1. Cumprindo as disposições legais e estatutárias, apresentamos o nosso relatório sobrea acção fiscalizadora por nós exercida no decorrer do exercício de 2017, bem como onosso parecer sobre o Relatório, a Demonstração da posição financeira, aDemonstração dos resultados e outro rendimento integral, a Demonstração dasalterações no capital próprio, a Demonstração dos (luxos de caixa e as respetivas notasanexas, elementos submetidos à nossa apreciação pelo Conselho de Administração da“SONAGI, SGPS, SA”.

2. No ano anterior eietuámos a revisão das demonstrações financeiras e elaborámos,igualmente, o respectivo relatório, parecer e certificação legal das contas.

3. A SONAGI, SGPS, S.A. é uma sociedade anónima e tem por objecto social a gestão departicipações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício deatividades económicas.

4. Cumpre-nos informar que que as demonstrações financeiras, até 31 de dezembro de2016, fàram apresentadas de acordo com o normativo contabilístico consignado nosistema de normalização contabilística (SNC), aplicando as normas contabilísticas e derelato financeiro (NCRF).

Neste exercício, foi alterada esta apresentação tendo as demonstrações financeirassido elaboradas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro (IFRS) talcomo adotadas na União Europeia.

5. Na sequência do referido no número anterior, verificámos, de acordo com o normativodas IFRS, que a sociedade fez a reexpressão dos valores do ano anterior. Confirmámosa sua correta elaboração.

6. No decorrer deste exercício, acompanhámos o desenvolvimento da actividade daSonagi SGPS, SÃ., verificando, com a extensão considerada aconselhável, os valorespatrimoniais, os registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte, os

..í.u,Ã.i:bJ:,Un IJ 4( .*‘jfl o3]isk.I.

ii:,;tjnjlhl,çt,ROC h

,:cjCJ,3 ,,•I.P.p.(Pt.t,)nj-1I.:4 KRESTON

/N

Arnáv& Calhau. R:befro da Cur.ha & AssDcIados SROC. Lda N \ ‘..

quais satisfazem as disposições legais e o contrato de sociedade. Foram-nos semprepontualmente prestados, pelo Conselho de Administração e pelos Serviços, todos osesclarecimentos de que necessitámos para o adequado desempenho das nossasfunções.

7, Os nossos exames foram efectuados de acordo com as Normas Internacionais deAuditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, através de testes e verificações dos registos edocumentos de contabilidade que considerámos necessários nas circunstâncias.

8. Procedemos à conferência dos valores patrimoniais da empresa e, através do métododa amostragem, constatámos que foram seguidos os procedimentos contabilísticosgeralmente aceites.

9. O Relatório do Conselho de Administração complementa as contas e põe em relevo osaspectos de maior importância da sua gestão.

10. Em nossa opinião, a Demonstração da posição financeira, a Demonstração dosresultados e outro rendimento integral, a Demonstração das alterações no capitalpróprio, a Demonstração dos fluxos de caixa e as respectivas Notas Anexasrepresentam adequadamente o património social bem como os resultados referentesao exercicio de 2017.

11. Em resultado do desempenho das nossas funções e tomando em consideração aCertificação Legal das Contas, tal como é apresentada em conjunto com este relatório,somos de parecer:

12 - Que sejam aprovados o Relatório do Conselho de Administração e as Contas, talcomo são apresentadas, referentes ao exercício de 2017;

2- Que seja aprovada a proposta de aplicação do resuflado liquido do periodo;

32- Que seja aprovado um voto de confiança e apreço ao Conselho de Administraçãopela forma eficaz e criteriosa como desenvolveu a actividade da Sonagi, SGPS, SA.

Usboa, 23 de abril de 2018

FIS L ÚNICO

__jULLLlosé Maria Ribeiro da CunhaEm representação de:“Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC, Ida.”

Sonagi, SGPS, 5 A Pág 2/2Ri 2017— Contas Individuais

r-‘(RESTON

Sonagi, SGPS, S.A.

Assembleia Geral

Acta n.° 48

No dia 30 de Maio de 2018, pelas 11 horas e 30 minutos, reuniu em Lisboa, na sede

social, a Assembleia Geral Anual da Sonagi, SGPS, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida

Fontes Pereira de Meio, 14, 10°, sociedade aberta, [...}:

[. .A Assembleia foi presidida pelo Senhor Dr. Miguei Ventura, secretariado pelo Senhor

Dr. Rui Gouveia, que começou por verificar que a assembleia se encontrava regularmente

convocada [...]. Verificou também, pela lista de presenças mandada elaborar, que se

encontravam presentes ou representados accionistas titulares de 8.434.728 acções,

representativas de 84,35% do capital social e correspondentes a 16.868 votos.

[. .[...] como ninguém mais quisesse usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa

considerou a discussão encerrada e submeteu à votação os relatórios e os demais

documentos de prestação de contas individuais, e depois os consolidados, tendo ambos

merecido a aprovação unânime dos accionistas presentes ou representados, tendo-se

mantido inalterada a percentagem do capital social presente ou representado desde o início

da sessão.

Entrando-se, de seguida, no terceiro ponto da ordem de trabalhos, relativo à aplicação

dos resultados, o Senhor Presidente da Mesa leu a proposta, da responsabilidade do

Conselho de Administração, relativa à aplicação dos resultados, com o seguinte teor:

“C..) propomos que o resultado com que se encerra o exercício de

€12.311.217,78 (doze milhões, trezentos e onze mil, duzentos e dezassete euros e

setenta e oito cêntimos), tenha a seguinte aplicação:

Outras Reservas & 741.217,78 euros

Dividendos 3.420.000,00 euros

Participação dos Colaboradores

nos lucros do exercício até 150.000,00 euros

Caso não seja integralmente distribuído o montante afeto à participação nos

lucros, o remanescente seja aplicado em Reservas Livres.”

O Senhor Presidente abriu a discussão e, como ninguém desejou usar da palavra,

submeteu a referida proposta a votação, tendo a mesma sida aprovada por unanimidade dos

accionistas presentes ou representados, tendo-se mantido inalterada a percentagem do

capital social presente ou representado desde o início da sessão.

[. •1