2017/2020 - ESTEL · 2020. 5. 21. · PROJETO EDUCATIVO 2017/2020 4 A.DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO 1....
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PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
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Índice
A. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ..................................................................................................... 4
1. ANÁLISE INTERNA ...................................................................................................................... 4
1.1. IDENTIDADE E CULTURA DA INSTITUIÇÃO .............................................................. 4
1.2. CARATERIZAÇÃO DO MEIO ........................................................................................... 4
1.3. RECURSOS HUMANOS ..................................................................................................... 6
1.3.1. Corpo Docente ................................................................................................................... 6
1.3.2. Corpo Não Docente............................................................................................................ 7
1.3.3 Seleção e Recrutamento dos Recursos Humanos .............................................................. 8
1.3.4 Avaliação dos Recurso Humanos ..................................................................................... 9
1.4. RECURSOS MATERIAIS .................................................................................................... 9
1.5. RECURSOS FINANCEIROS ............................................................................................. 11
1.6. FUNCIONAMENTO GLOBAL DA ESCOLA .................................................................. 11
1.6.1. Prova de Aptidão Profissional (PAP) .................................................................................. 12
1.6.2. Formação em Contexto de Trabalho (FCT) ......................................................................... 14
1.6.3. Apoios Educativos ............................................................................................................... 16
1.6.4. Mecanismo de Recuperação em Situações de Insucesso Escolar ........................................ 16
1.6.5. Modalidades Especiais de Avaliação Modular .................................................................... 17
1.6.6. Serviços Especializados de Apoio Educativo ...................................................................... 18
1.7. ABANDONO ESCOLAR ................................................................................................... 19
1.7.1 Desistências........................................................................................................................... 19
1.7.2 Assiduidade ........................................................................................................................... 20
1.8. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – DADOS DA ESCOLA ...................................... 20
2. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO – ANÁLISE SWOT ................................................................ 23
B. MISSÃO, VISÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE ....................................................................... 26
1. MISSÃO....................................................................................................................................... 26
2. VISÃO ......................................................................................................................................... 26
3. POLÍTICA E ESTRATÉGIA PARA A ATIVIDADE FORMATIVA – POLÍTICA DA
QUALIDADE .................................................................................................................................. 26
C. METAS E OBJETIVOS.................................................................................................................... 28
D. Organização Escolar ......................................................................................................................... 29
1. ORGANOGRAMA ....................................................................................................................... 29
E. REDES, PARCERIAS E PROTOCOLOS ........................................................................................ 30
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1. PARCERIAS ................................................................................................................................ 30
2. INTEGRAÇÃO DO TECIDO ECONÓMICO, SOCIAL E CULTURAL NO CONSELHO
CONSULTIVO DA ESCOLA .......................................................................................................... 33
F. ÁREAS E MODALIDADES DE FORMAÇÃO .............................................................................. 33
G. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ........................................... 34
H. ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO ............................................................. 36
DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 37
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INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo da ESTEL é um instrumento de orientação e gestão para toda a comunidade
educativa visando contribuir para a educação, formação e qualificação integral dos seus alunos,
perseguindo os seguintes objetivos:
- Promoção da realização pessoal e futuro profissional dos alunos através da aquisição de um saber
baseado na aquisição de conhecimentos, na reflexão e na experimentação, desenvolvendo hábitos de
trabalho e competências tecnológicas que facilitem uma integração adequada na vida ativa.
- Promoção de uma maior aproximação entre a escola e o mundo do trabalho, através da planificação
da Formação em Contexto de Trabalho (FCT) e outras atividades como visitas a empresas e o
envolvimento dos empresários na definição do perfil de formação dos cursos; participação das
empresas da região no Conselho Consultivo da Escola, em colóquios organizados pela Escola e na
avaliação das PAP dos cursos profissionais.
- Promoção do desenvolvimento ético, moral e social do aluno apoiando-o no desenvolvimento da sua
personalidade e de valores essenciais ao exercício da cidadania, na resolução de problemas locais e
das grandes questões da atualidade a nível nacional e global.
A Direção
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A. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
1. ANÁLISE INTERNA
1.1. IDENTIDADE E CULTURA DA INSTITUIÇÃO
A Escola Profissional de Tecnologia e Eletrónica – ESTEL, constituída e em funcionamento desde 1989,
teve na sua génese o Centro de Formação do Grupo SGO que desde 1980 desenvolveu uma atividade
constante na formação e atualização de técnicos de eletrónica. O Grupo Empresarial SGO (Santos,
Guimarães e Oliveira) foi o primeiro grande grupo empresarial com representação e distribuição de
importantes marcas ligadas à eletrónica de consumo de que se salienta a Grundig, tendo tido papel
fundamental no estabelecimento da sua fábrica em Braga. Foi também o responsável pela introdução
em massa dos microcomputadores em Portugal através da comercialização em larga escala do
microcomputador” ZX Spectrum”. A necessidade de formação dos seus técnicos e das empresas
associadas levou à criação de um Centro de Formação, inicialmente destinado apenas aos seus técnicos
e posteriormente aberto à comunidade. A fim de manter uma atualização técnica constante a ESTEL
realizou cursos de especialização destinados a ex-alunos e técnicos de empresas
1.2. CARATERIZAÇÃO DO MEIO
A ESTEL está desde a sua génese inserida no meio empresarial ligado à comercialização, montagem e
manutenção de equipamentos de eletrónica de consumo, dos microprocessadores, dos sistemas de
receção de TV, etc. tendo estabelecido relações de cooperação técnica, formação e emprego com
diversas empresas (SONY, PHILIPS, OPTIMUS, RTP, THOMPSON, GRUNDIG, BLAUPUNKT, NARCIL,
QUADRITÉCNICA, TV TRÓNICA, AFIMIL, HIPERBANDA, ETC). Na área da automação e dos
microcomputadores também foram estabelecidas relações de cooperação nos mesmos domínios
(OMRON, EFACEC, MICROPROCESSADOR, THE MASTER GUARDIAN, WAVETRONIC, SIEMENS, ARTESIS,
MICROPONTO, ACITEL, DOSAPAC, THYSSEN ELEVATEC, ADIRA, CERBERUS, ALCODI, TECNOGIAL, ETC.).
No âmbito da ligação à comunidade a Escola estabeleceu diversos protocolos de cooperação que
abrangem sobretudo a área da formação (FAC. ENGENHARIA DA U.P., DUNDEE COLLEGE (ESCÓCIA),
INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO e a ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL PORTUENSE (AEP)) tendo também
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mantido contactos com entidades representativas nomeadamente o Sindicato dos Trabalhadores das
Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte ( SITE-NORTE) e a Associação
Nacional dos Jovens Empresários (ANJE), a Junta de Freguesia de Ramalde e o Instituto de Emprego
e Formação Profissional (IEFP). É de salientar ainda as boas relações de colaboração com escolas da
mesma área de formação do ensino regular (Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, Escola
Secundária Infante D. Henrique, Escola Secundária do Cerco do Porto, Escola Secundária Gonçalves
Zarco) e o Centro de Formação da Associação Nacional dos Fabricantes de Material Elétrico e
Eletrónico (CINEL). A ESTEL também projetou e produziu equipamentos para laboratórios de eletrónica
em colaboração com empresas deste setor (LUSIS, ALBAR, A.B. SANGARI) com o objetivo de equipar
quer os seus laboratórios quer os de outras escolas da mesma área de formação.
A ESTEL insere-se no importante polo industrial do Grande Porto que integra importantes empresas
da área da eletrónica e microeletrónica de que são exemplos a NANIUM (Vila do Conde), a EFACEC
(Maia), a PREH (Trofa), a BLAUKPUNT (Braga), etc.
Por outro lado temos o importante setor dos serviços em que a eletrónica ocupa uma importante
posição. A par do segmento da eletrónica de consumo desde o recetor de TV ao computador pessoal
que está em constante expansão associado a uma sofisticação crescente utilizando as mais modernas
tecnologias, temos o segmento das telecomunicações e informática também em rápido crescimento,
diversificação de meios e importância económica. Em todo este importante setor os serviços principais
são a conceção, instalação e manutenção. Sem quadros médios e principalmente, técnicos preparados
para corresponder a estas novas funções, o desenvolvimento e divulgação das novas tecnologias estará
fortemente condicionado. É neste contexto que se situa a Escola Profissional de Tecnologia e Eletrónica
– ESTEL procurando com a sua ação minorar as carências de técnicos existentes nesta área. A já longa
experiência na formação e atualização de técnicos de eletrónica nomeadamente de serviços de
assistência pós-venda de empresas, superiormente reconhecida, associada a um esforço constante de
desenvolvimento e especialização será a melhor garantia de êxito e continuidade. As qualificações
proporcionadas exigem uma relação e colaboração muito estreita com as empresas do setor,
nomeadamente no recrutamento de formadores qualificados, na atualização da informação técnica,
na concretização de projetos e na integração de recém-formados nos seus quadros.
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1.3. RECURSOS HUMANOS
1.3.1. Corpo Docente
A ESTEL dispõe desde o seu nascimento de um quadro de pessoal docente de grande qualidade
caraterizado nas áreas sociocultural e científica por professores com habilitação profissional para a
docência e com larga experiência profissional quer no ensino regular público quer no ensino
profissional. Na componente tecnológica adotou--se sempre o princípio da contratação de formadores
simultaneamente com habilitação para a docência nesta componente específica, o denominado
Certificado de Competência Pedagógicas( CCP) e, mais importante, com profunda experiência
profissional ligada ao mundo do trabalho nas disciplinas técnicas que ministram e nos projetos que
apoiam, nomeadamente no desenvolvimento da Prova de Aptidão Profissional (PAP). e no
acompanhamento da Formação em Contexto de Trabalho (FCT), em coordenação com as empresas e
instituições selecionadas para a sua concretização. A habilitação académica da generalidade dos
formadores é a licenciatura (pré-Bolonha) embora existam alguns casos de Mestrados, assim como em
técnicas muito específicas já tivemos com habilitações inferiores como foi o caso dos técnicos de
reparação de TV, Vídeo e Áudio. Outra condição fundamental para o sucesso da formação técnica e
educação dos nossos formandos é a estabilidade do corpo docente. Por esse motivo a ESTEL manteve
sempre uma política que fosse ao encontro deste objetivo, podendo afirmar que de uma forma global
ele tem sido obtido ao longo dos cerca de 27 anos de atividade, havendo, como é óbvio, a saída de um
ou outro formador no final de cada ciclo letivo quase invariavelmente por motivos pessoais, mas
mantendo um núcleo de formadores muito coeso que permite facilmente a rápida integração de novos
elementos.
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1.3.2. Corpo Não Docente
Os recursos humanos do corpo Não Docente possuem experiência e habilitações/ qualificações
adequadas ás tarefas que lhe estão atribuídas, sendo em número ajustado ao volume de formação,
proporcionando um apoio logístico permanente. A generalidade do pessoal Não Docente possui
vínculo contratual permanente com a entidade proprietária da escola.
Estes Recursos Humanos afetos ao funcionamento da escola apresentados ao nível administrativo e
pedagógico são os seguintes:
Recursos Humanos - Administrativo/Financeiro
Serviços Administrativos – 3 funcionários afetos ao secretariado: 2 colaboradores com nível
secundário, 1 com Licenciatura – experiencia superior a 20 anos: Atendimento geral, receção
documental, registo diário da formação, registo da assiduidade de formandos, registo da recuperação
da formação em falta, reprografia, inscrições, etc.
Serviços de Psicologia – 1 Psicóloga – Licenciatura com experiência superior a 2 anos: Processo de
seleção de formandos, articulação com os Centros Qualifica, acompanhamento psicológico dos
formandos durante a formação e no percurso pós-formação, apoio à divulgação da oferta formativa,
elaboração de inquéritos, apoio no acesso ao mercado de trabalho dos formandos desempregados,
etc
Setor Administrativo/Financeiro – 1 Diretor e 1 Adjunto- Licenciados com mais de 25 anos de
experiência para a função exercida: Elaboração e acompanhamento da Candidatura Balcão 2020 –
Execução Física e Financeira, Registo da operação na Plataforma SIGO (registo da oferta formativa,
registo dos formandos, emissão de certificados). Acompanhamento da execução orçamental da
operação e da gestão financeira da entidade. Acompanhamento das taxas de execução financeira e
física da operação, acompanhamento dos desvios. Recolha dos elementos referentes aos indicadores
de realização da operação.
Serviço de Contabilidade – 1 Contabilista Certificado – colaborador Externo- Habilitação Licenciatura
com mais de 25 anos de experiência) – Elaboração da contabilidade segundos o SNC – PE, com
afectação real aos centros de custo dos projetos em funcionamento.
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Recursos Humanos – Pedagógicos
Diretor Pedagógico – 1 Colaborador - Licenciatura, com experiência superior a 35 anos: Coordenação
Pedagógica da Escola: o acompanhamento das atividades formativas é uma responsabilidade direta da
coordenação Técnico-pedagógica. Esta figura acompanha no terreno as atividades formativas em
todas as suas vertentes. Dirige as reuniões do Conselho Pedagógico e de Diretores de turma e outras
reuniões pedagógicas e disciplinares; Acompanhamento pedagógico, nomeadamente mediação das
relações inter e intrapessoais do grupo de formação, análise dos dossiers técnico pedagógicos,
Encerramento de Dossiers Técnico Pedagógicos.
Diretor Executivo –Licenciatura, com experiência superior a 35 anos. Responsável pela componente
técnica da operação. Elaboração dos Percursos formativos face ao diagnóstico de necessidades.
Seleção da equipa de formadores, organização dos horários, realização das reuniões de
acompanhamento dos percursos formativos. Elaboração com a equipa formativa das aquisições dos
materiais pedagógicos necessários à formação. Tratamento das ocorrências registadas durante o
processo formativo. Avaliação do desempenho dos agentes intervenientes no processo formativo.
Serviços Técnicos – 1 colaborador - Licenciatura, com mais de 7 anos de experiência. Técnico de
manutenção das instalações e equipamentos. Aquisição de materiais.
A ESTEL aposta na formação do pessoal não docente em diversas especialidades de modo a melhorar
progressivamente o seu nível de desempenho.
1.3.3 Seleção e Recrutamento dos Recursos Humanos
A seleção dos recursos humanos na ESTEL é feita pela Direção da Escola e da Entidade Proprietária que
neste caso são as mesmas pessoas, podendo se necessário recorrer a consultor externo, e pode ser
feita basicamente de dois modos:
- Por análise de currículos em resultado de anúncio publicado pela escola normalmente na internet
e/ou de candidaturas espontâneas enviados para a Estel seguidas de seleção prévia, entrevista pessoal
e eventual prova de conhecimentos.
- Por convite pessoal, no caso de candidato cujo perfil é do conhecimento direto da Direção e que
corresponde integralmente ás funções que vai desempenhar.
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O recrutamento do pessoal docente das componentes sociocultural e científica é feito com base em
formadores com habilitação profissional para a respetiva área disciplinar de docência, privilegiando-se
a experiência profissional, nomeadamente no ensino profissional e a competência científica e
pedagógica como garantia de uma formação de elevada qualidade. No caso do recrutamento para a
componente técnica, para além da necessária habilitação para a docência, que neste caso é
normalmente o Certificado de Competências Pedagógicas, privilegia-se para além das competências
científicas e pedagógicas a experiência profissional efetiva na área técnica em que vai lecionar de modo
a garantir uma formação profissional altamente qualificada de nível 4.
No caso do pessoal não docente o recrutamento é feito com base na experiência profissional e nas
habilitações académicas em função das funções a desempenhar.
1.3.4 Avaliação dos Recurso Humanos
Na ESTEL a avaliação de desempenho do pessoal docente é feita anualmente pela Direção com base
numa grelha em que sobressai um inquérito aos alunos sobre a prática, os meios e a avaliação
pedagógica associado a outros itens em que se incluem os resultados da aprendizagem, a assiduidade,
a autoavaliação, a planificação pedagógica, a organização dos dossiês, etc.
No caso do pessoal não docente a avaliação é realizada de um modo informal em função do
desempenho global ao longo do ano.
1.4. RECURSOS MATERIAIS
A ESTEL possui instalações e equipamentos adequados aos cursos lecionados que se situam nas áreas
da Eletrónica e Automação e das Ciências Informáticas. Relativamente a salas de aula possui quatro
salas de aulas teóricas, duas salas de informática, uma sala de tecnologias de eletrónica, uma sala de
física e química, uma sala teórica/prática de automação e computadores, uma sala teórica/prática de
sistemas informáticos e uma sala de montagens de trabalhos de projetos PAP. As aulas de Educação
Física funcionam em Pavilhão contíguo que permite, além das aulas de educação física a prática de
diversos desportos. Todas as salas estão equipadas com projetor multimédia ou quadro interativo ,
quadros brancos e ligação internet quer por rede fixa quer por Wi-Fi, dispondo de duas redes para
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alunos e outra para a parte administrativa, todas integradas em infraestrutura de telecomunicações.
A escola possui equipamentos e recursos didáticos em qualidade e quantidade perfeitamente
adequados aos cursos em funcionamento. As aulas práticas da componente técnica funcionam sempre
em regime de desdobramento de modo a garantir uma aprendizagem eficiente nesta componente de
formação. Os manuais adotados são, em algumas disciplinas, disponibilizados pelas editoras e nos
casos em que não existem ou são desadequados elaborados pelos formadores, dispondo ainda
professores e alunos de acesso a uma plataforma moodle. A manutenção/aquisição de equipamentos
e a infraestrutura de informática estão a cargo de um técnico devidamente habilitado para o efeito. A
escola possui dois pisos (R/C e 1º) e todas as salas estão ligadas ao sistema de ventilação central, sendo
que as do piso superior possuem ar condicionado. Para além das salas de aula possui um Bar com sala
multiusos, uma sala de trabalho, Secretaria com reprografia, Gabinetes de Psicologia, de Contabilidade
e de Serviços Técnicos, salas de Professores/Direção de Turma com minibiblioteca, de Direção Geral e
Pedagógica e de Direção Financeira. Possui quatro casas de banho independentes, sendo uma para
deficientes.
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1.5. RECURSOS FINANCEIROS
A Escola Profissional de Tecnologia e Eletrónica – ESTEL é financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo
Estado Português. A pequena dimensão da EP e as regras de financiamento, cada vez mais restritivas,
são desafios permanentes da Direção Financeira. O equilíbrio entre as fontes e as necessidades de
financiamento, de forma a assegurar os recursos necessários para a realização de uma formação de
qualidade, é a grande preocupação da Gestão Financeira.
A substituição/atualização do material pedagógico da componente tecnológica e da formação geral,
do material de apoio à gestão e aos serviços administrativos e a manutenção geral das instalações, são
grandes preocupações da EP.
Uma das estratégias para consolidar a estrutura de financiamento da EP é a diversificação das fontes
de financiamento quer através da apresentação de candidaturas a outros programas, quer através da
formação à medida para o setor privado empresarial.
1.6. FUNCIONAMENTO GLOBAL DA ESCOLA
A ESTEL é uma escola de pequena dimensão mas que desempenhou até à data um papel de relevo na
sua área específica de formação: a eletrónica e automação, os computadores e os equipamentos
informáticos. Elaborou alguns dos programas das primeiras ofertas formativas desta área e coordenou
o funcionamento da respetiva Rede de escolas, tendo um papel determinante na revisão curricular
que reduziu a carga horária dos cursos de 3600 para 3100 horas e mais recentemente na adaptação
dos mesmos para o Catálogo Nacional de Qualificações. A ESTEL, como a generalidade das escolas
profissionais, funciona de acordo com o D. L. nº 92/2014 que estabelece o regime jurídico destas
escolas, regulando a sua criação, organização e funcionamento. Esta Escola tem desenvolvido a sua
atividade tendo em conta as atribuições aí definidas, nomeadamente:
a) proporcionar aos alunos uma formação geral, científica, tecnológica e prática, visando a sua inserção
socioprofissional e permitindo o prosseguimento de estudos;
b) preparar os alunos para o exercício profissional qualificado, nas áreas de educação e formação que
constituem a sua oferta formativa;
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c) proporcionar aos alunos contactos com o mundo do trabalho e experiências profissionais de caráter
sistemático;
d) promover o trabalho em articulação com as instituições económicas, profissionais, associativas,
sociais e culturais, da respetiva região e ou setor de intervenção, tendo em vista a adequação da oferta
formativa às suas necessidades específicas e a otimização dos recursos disponíveis;
e) contribuir para o desenvolvimento económico e social do país, em particular da região onde se
localizam e dos setores de atividade, através de uma formação de qualidade dos recursos humanos.
1.6.1. Prova de Aptidão Profissional (PAP)
1. Objetivos
A prova de aptidão profissional (PAP) consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um
projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação,
consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação
crítica, demonstrativo de conhecimentos e competências profissionais adquiridos ao longo da
formação e estruturante do futuro profissional do aluno.
A realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP) rege-se, em termos gerais pelas disposições
estabelecidas na Portaria n.º 74- A /2013 de 15 de fevereiro e, em particular, pelo Regulamento Interno
da PAP aprovado em reunião da Direção de 30 de setembro de 2015.
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2. Intervenientes
São intervenientes no processo da PAP todos os referidos no artº 20º da Portaria n.º 74-A /2013 de 15
de fevereiro e os alunos que se encontram no 3.º ano de formação. Os Professores orientadores e
acompanhantes da PAP são necessariamente da área técnica em que o curso está inserido e
preferencialmente com experiência profissional na área.
Aos professores orientadores e acompanhantes das PAP compete, em especial:
(Ponto 2 do artº 18º da Portaria n.º 74- A /2013 de 15 de fevereiro)
a) orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver, na sua realização e na redação do relatório
final;
b) informar os alunos sobre os critérios de avaliação;
c) decidir se o projeto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri;
d) orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP.
e) registar a classificação da PAP na respetiva pauta.
3 – Planificação e Organização
1. O acompanhamento dos projetos é realizado durante os tempos letivos destinados para esse
fim e integrados no horário letivo dos alunos e dos professores a quem foram atribuídos a
orientação, acompanhamento e supervisão dos referidos projetos.
2. A cada professor acompanhante são estabelecidos à partida os projetos que vai orientar.
3. Por cada turma é destinada, semanalmente, uma aula de 3 horas, incluída nas disciplinas da
componente técnica do curso, desdobrada em dois turnos desde que o número de alunos seja
superior a doze. Inclui-se nestas aulas todo o trabalho de acompanhamento, preparação e
apresentação da PAP.
4. A Prova de Aptidão Profissional, incluirá como complemento à apresentação do projeto uma
Prova Prática inserida no Perfil de Formação do curso.
Faz parte da realização da Prova Prática a elaboração do respetivo relatório que será submetido
conjuntamente com a apresentação do projeto, à apreciação do Júri da PAP.
4 . Avaliação
Na apreciação dos projetos o Júri deve ter em atenção os seguintes critérios:
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- Relatório do projeto
- Empenho pessoal
- Capacidade para superar dificuldades
- Autonomia da realização
- Complexidade do projeto e nível dos conhecimentos aplicados
- Grau de concretização do projeto
- Cumprimento da calendarização prevista
1.6.2. Formação em Contexto de Trabalho (FCT)
A FCT integra um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação e
acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas,
relacionais e organizacionais relevantes para o perfil profissional visado pelo curso frequentado pelo
aluno. A FCT realiza-se em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho
por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas
intermédias ou na fase final do curso.
A concretização da FCT será antecedida e prevista em protocolo enquadrador a celebrar entre a Escola,
as Entidades de Acolhimento, o aluno e, no caso deste ser menor, o respetivo Encarregado de
Educação.
A complementaridade entre as vertentes educação, formação e emprego é fundamental para uma
melhor articulação e organização dos cursos profissionais, ou seja, para aumentar o nível de formação
e de competência dos alunos, de forma a assegurar o desenvolvimento económico e social do país e
contribuir para a redução sustentada do desemprego. Neste sentido, a inserção da Formação em
Contexto de Trabalho no currículo dos cursos profissionais, constituiu um valor acrescentado para o
reforço das competências dos alunos e estas geram, por si só, novas oportunidades de inserção na vida
ativa, reforçando a competitividade da escola a médio e longo prazo e, em simultâneo, oportunidades
de melhoria constante.
Com a implementação da Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é desenvolvido um trabalho
colaborativo muito próximo e eficaz e assim reforçados os laços de cooperação entre a ESTEL e as
empresas. O conhecimento mútuo das capacidades dos atores envolvidos potencia essas capacidades
e saem reforçadas as competências da ESTEL, fortalecendo um sistema que assume um papel nuclear
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na melhoria dos níveis de qualificação dos jovens. Contribui, também, de forma significativa para a
criação de emprego mais qualificado e para o exercício autónomo de atividades geradoras de
rendimento. A importância resulta da consciencialização das empresas para as vantagens da formação
ministrada na ESTEL e da aproximação desta às empresas e às suas reais necessidades. Numa
perspetiva mais alargada, a motivação dos alunos está dependente da perceção do nível de
desempenho pessoal na escola e em particular na FCT. Se o aluno, durante a FCT, ao desempenhar
uma tarefa, percebe o que está a fazer e sabe para que serve poderá adquirir uma dinâmica de sucesso
que se estende à escola. Neste sentido, o reconhecimento, por parte da empresa, das competências e
motivações do aluno, poderá ter como resultado uma maior valorização do trabalho desenvolvido e
consequente abertura de uma porta profissional para a sua inserção na vida ativa.
Plano da FCT:
1. O Projeto a desenvolver pelo aluno ou equipa de alunos será objeto de um
Plano a elaborar com a participação das partes envolvidas – Escola, Aluno e
Entidade Acolhedora.
2. O Plano referido será assinado pela Direção da Escola, pelo representante da Entidade de
Acolhimento, pelo Aluno e ainda pelo Encarregado de Educação, caso o aluno seja menor de idade.
3. O Plano explicitará os objetivos do estágio, o seu conteúdo funcional, a
programação, o horário, local de realização das atividades, a identificação do
Professor Orientador da Escola e do Tutor da Entidade Acolhedora e as formas de acompanhamento e
avaliação, os direitos e deveres dos intervenientes: da Escola, do Professor Orientador, dos alunos e
da Entidade Acolhedora.
4. O Plano, depois de assinado pelas partes, será considerado como parte integrante do contrato de
formação subscrito entre a Escola, o Aluno e a Entidade de Acolhimento
É de salientar neste item a qualidade da FCT realizada pelos alunos da ESTEL, ao longo dos anos,
caraterizada pela adequação das empresas ao perfil de formação do curso fazendo a ponte entre a
formação na escola e a realidade do mundo do trabalho. A orientação do aluno durante a permanência
na empresa é feita pelo tutor da mesma e o acompanhamento com visitas periódicas do professor
orientador. Também é de realçar o bom ou excelente desempenho da generalidade dos formandos
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que é muitas vezes compensado com convite da empresa para ingressar nos seus quadros após a
conclusão do curso.
1.6.3. Apoios Educativos
A Escola proporciona aos alunos que manifestem dificuldades de aprendizagem com origem em
insuficiências de diversa ordem como por exemplo a falta de compreensão de certas matérias, falta de
estudo, problemáticas de ordem afetiva, psicológica ou familiar, integração escolar, etc. aulas de apoio
específicas orientadas por professores da turma e ou sessões individuais ou em grupo orientadas pela
psicóloga. Este apoio abrange de forma sistemática alunos com Plano Educativo Individual de acordo
com o tipo de dificuldades evidenciadas. Podem ainda ser convidados especialistas externos à escola
para a exposição de temáticas relevantes para o desenvolvimento global do aluno.
Para além destes apoios os alunos são acompanhados pelos respetivos Diretores de Turma tendo
também, à sua disposição, o Serviço de Psicologia.
Os alunos são ainda apoiados pelo Professor orientador da PAP, no desenvolvimento do seu projeto e
pelo professor acompanhante da FCT no desenvolvimento desta, habitualmente nos 2º e 3º anos do
curso.
São estruturas de orientação educativa o Conselho de turma, o Conselho de diretores de turma e o
Conselho Pedagógico.
1.6.4. Mecanismo de Recuperação em Situações de Insucesso Escolar
A Direção Pedagógica em colaboração com o Conselho Pedagógico, os Conselhos de Turma, os
Diretores de Turma e os professores das diferentes disciplinas têm estabelecido os mecanismos de
recuperação das situações de insucesso:
1. Recurso a estratégias de ensino diferenciadas.
2. Realização de testes de recuperação ou trabalhos relativos a módulos atrasados.
3. Frequência de aulas suplementares de apoio.
4. Sensibilização dos encarregados de educação no sentido de acompanharem mais intensamente
os seus educandos.
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5. Possibilidade de frequência de um ano suplementar, quando o número de módulos em atraso é
significativo.
6. Para as situações de incumprimento da carga horária (excesso de faltas) prevista na legislação
relativa ao funcionamento dos novos Planos Curriculares o professor deve propor formas de
recuperação que podem decorrer de diversos modos:
A - Através da realização, por exemplo, de trabalhos propostos pelo Professor sobre temas
lecionados em aulas a que o alunou faltou.
B - Realização de tarefas e trabalhos durante horário específico a determinar pelo professor e
aluno, quer durante o ano quer no final do mesmo;
C - Não é sempre obrigatória a presença do professor durante a realização dos trabalhos dos
alunos, podendo a sua permanência na escola, ser controlada pela Direção técnico-pedagógica,
outro professor ou o Diretor de turma.
.
1.6.5. Modalidades Especiais de Avaliação Modular
Os alunos com módulos em atraso, que não conseguiram obter nível positivo no final de cada módulo
e na prova de recuperação que lhes é proporcionada imediatamente a seguir podem-se autopropor a
uma prova de avaliação extraordinária a realizar durante o ano letivo a que diz respeito ou, não o
conseguindo, em ano letivo seguinte mediante o pagamento de uma taxa de inscrição.
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
18
1.6.6. Serviços Especializados de Apoio Educativo
O Serviço de Psicologia e Orientação escolar da ESTEL, é assegurado por uma psicóloga. A atuação do
SPO, visa fundamentalmente, contribuir para o sucesso académico, pessoal e social dos alunos, bem
como para a criação de um clima escolar inclusivo e motivador. Com este objetivo trabalha-se,
essencialmente, no apoio psicopedagógico e social, no desenvolvimento de competências de
empregabilidade, principalmente no último ano de formação e na inserção dos diplomados no
mercado de trabalho, acompanhando, à posteriori, a suas trajetórias no mundo laboral.
O SPO desenvolve ainda as seguintes ações:
-Desenvolvimento de competências transversais
Conhecer e desenvolver expectativas e motivações para o novo ciclo de estudos que iniciam; trabalhar
noções importantes para o futuro profissional e académico, especificamente a noção de equipa,
comunicação, motivação e liderança; trabalhar e desenvolver competências em diferentes áreas,
nomeadamente, o trabalho em grupo, a apresentação oral e escrita de trabalho; apoiar os alunos no
desenvolvimento do seu projeto de vida; trabalhar, através da reflexão individual e em grupo,
comportamentos e atitudes;
-Insucesso escolar, dificuldades de aprendizagem e problemas de natureza socioemocional
Para todos os alunos que sejam encaminhados ou que por iniciativa própria procurem ajuda, é dada a
possibilidade de acompanhamento individual (consulta). Nos casos em que se justificar proceder-se-á
a encaminhamentos e a articulações com serviços externos.
No âmbito da avaliação extraordinária, alunos em risco de retenção, serão realizados atendimentos
individuais para avaliação da situação e desencadeados contactos com os encarregados de educação.
Procura-se: diminuir o número de participações de ocorrências; melhorar a qualidade das interações
entre os alunos; promover a aquisição de competências relacionais/sociais.
Sempre que necessário, e possível, realiza-se uma articulação intra e interinstitucional, promovendo a
mediação entre a escola, os alunos e a família, através de: aconselhamento aos Diretores de Turma na
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
19
delineação de estratégias adequadas aos alunos sinalizados; intervenção, em parceria, com os
diferentes técnicos que atuam dentro da escola; atuação entre a escola, a família e outras instituições
(CPCJ, Segurança Social, Centro de Saúde, etc), no sentido de aumentar a motivação e envolvimento
dos encarregados de educação dos alunos previamente sinalizados por essas instituições ou
abrangidos pela Ação Social Escolar.
1.7. ABANDONO ESCOLAR
1.7.1 Desistências
Não obstante as estratégias desenvolvidas, verificam-se as seguintes desistências:
5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
TGEI 12/15
TAC 12/15
5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
TAC(A) 13/16
TAC(B) 13/16
Legenda:
TGEI 12/15 Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos - Ciclo 2012/15
TAC 12/15 Curso Técnico de Electrónica, Automação e Computadores - Ciclo 2012/15
TAC(A)13/16 Curso Técnico de Electrónica, Automação e Computadores - Ciclo 2013/16
TAC(B)13/16 Curso Técnico de Electrónica, Automação e Computadores - Ciclo 2013/16
Ciclo 2013/16
Ciclo 2012/15
DESISTÊNCIAS 2012/15 E 2013/16
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
20
1.7.2 Assiduidade
Para efeitos de aproveitamento, conforme estabelecido na legislação em vigor, devem ser cumpridos,
cumulativamente os seguintes requisitos:
a assiduidade do formando não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada módulo de cada
disciplina, e
a assiduidade dos formandos na FCT não pode ser inferior a 95% da carga horária prevista.
1.8. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – DADOS DA ESCOLA
A análise da informação disponível é fundamental para a escola definir o caminho a seguir. Os dados
disponíveis na escola são indispensáveis para a elaboração do Projeto Educativo (classificações de
frequência, classificações finais, classificações de exame, certificados, os formandos que ingressaram
no mercado de trabalho, os que prosseguiram os estudos, as faltas, os procedimentos disciplinares,
etc).
Para além destes dados a escola dispõe de elementos sobre o percurso pós formação dos formandos
diplomados, para aferir as condições de ingresso no ensino superior, o grau de empregabilidade dos
cursos, se estão a exercer a atividade profissional na área de formação do curso ou não, o tempo
necessário para o ingresso no mercado de trabalho, o grau de satisfação dos empregadores, etc.
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
21
CICLO DE FORMAÇÃO 2012/2015
Data de Recolha da Informação 22
ALUNOS QUE INICIARAMALUNOS QUE
CONCLUIRAM
EMPREGABILIDADEPROSSEG. ESTUDOS OUTRAS SITUAÇÕES
Em 2012/2013 Em 2014/15
Taxa Emprega-
bilidade
Taxa
Empreg.
(AF)
Taxa Prosseg.
Estudos
Desempregados Serv. MilitarSit. Desconhecida
1º ANO 3º ANO Nº Alunos
Taxa de
ConclusãoTaxa Taxa Taxa
29 16 12 41,4% 0%
Registos de Termos, de Inscrições e do SPO
33% 17% 8% 0%67%
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
22
CURSO TÉCNICO DE ELECTRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMPUTADORES
CICLO DE FORMAÇÃO 2012/2015
ALUNOS QUE INICIARAMALUNOS QUE
CONCLUIRAM
EMPREGABILIDADE PROSSEG. ESTUDOS OUTRAS SITUAÇÕES
Em 2012/15 Em 2014/15
Taxa
Taxa Emprega-
bilidade
Taxa
Empreg.
(AF)
Taxa Prosseg. Estudos Desempregados
55%
Serv. Militar Sit. Desconh.
1º ANO 3º ANOTaxa de Conclusão
0%
TaxaN
º
d
Taxa
30 19 36,7% 0% 9%45% 36%
Data de Recolha da Informação
21%
Registos de Termos, de Inscrições e do SPO
71% 7% 0% 0%
14%
25 19 56,0% 71%
71% 14% 0% 0%
N
º Taxa
29 16 24,1% 71%
Serv. Militar Sit. Desconh.
1º ANO 3º ANOTaxa de Conclusão Taxa Taxa
Taxa Emprega-
bilidade
Taxa
Empreg.
(AF)
Taxa Prosseg. EstudosDesempregados
CICLO DE FORMAÇÃO 2013/2016
ALUNOS QUE INICIARAM ALUNOS QUE
CONCLUIRAM
EMPREGABILIDADE PROSSEG. ESTUDOS OUTRAS SITUAÇÕES
Em 2013/2016 Em 2013/16
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
23
2. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO – ANÁLISE SWOT
O diagnóstico estratégico é uma tarefa fundamental para a aplicação do planeamento estratégico com
vista a orientar a ação da organização. Tem como objetivo fornecer à equipa de gestão a informação
para a tomada de decisão, agindo de uma forma pró-ativa, antecipando-se às mudanças que ocorrem
na sua área de ação. São avaliados os fatores internos e externos de uma organização. A avaliação das
condições oferecidas pelo meio e a resposta que a organização apresenta fazem parte do processo de
avaliação diagnóstica, nomeadamente através dos seus pontos fortes e dos seus pontos fracos bem
como através do reconhecimento das ameaças e oportunidades exteriores que condicionam o seu
desenvolvimento.
No final de cada ano letivo é efetuada uma reflexão do trabalho desenvolvido na escola, no
funcionamento da própria instituição, analisando todos os intervenientes no processo educativo,
considerados essenciais na evolução da escola, identificando-se:
Pontos fortes e fracos – atributos da escola que potenciam ou prejudicam o cumprimento dos
objetivos;
Ameaças e Oportunidades – Constrangimentos ou possibilidades externas que podem
favorecer ou ameaçar o cumprimento dos seus objetivos.
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
24
AV
AL
IAÇ
ÃO
INT
ER
NA
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
Recursos humanos a nível docente e
não docente, adequados a uma escola
de qualidade
Recursos materiais e didáticos
adequados às formações ministradas;
Estrutura de Direção Geral, Pedagógica
e Financeira ligeira, facilitadora de
atuação adequada em tempo útil;
Excelente relacionamento entre todos
os elementos da comunidade educativa;
Horários bem organizados, estáveis ao
longo do ano, com uma parte do dia livre
nos horários das turmas;
Funcionamento em regime de
desdobramento na componente prática
das disciplinas tecnológicas
Oferta educativa bastante especializada
com elevado nível de classificação
SANQ;
Existência de Técnico Responsável pela
manutenção e aquisição de materiais
com atuação muito eficiente e
qualificação profissional de nível
superior;
Procura elevada dos técnicos com
habilitações profissionais desenvolvidas
na escola;
Rapidez na atuação das estruturas de
carácter educativo e disciplinar;
Tratamento muito personalizado de
todos os elementos da comunidade
educativa graças à sua pequena
dimensão;
Escola de reduzida dimensão com
uma oferta formativa pouco
diversificada;
As taxas de absentismo e desistência
têm aumentado
Localização da escola face às
acessibilidades de transportes;
Edifício antigo, pouco atrativo;
Inexistência de espaço ao ar livre;
Corpo docente externo – Dificuldade
na articulação entre as diferentes
áreas disciplinares devido ao
desfasamento de horários;
Dificuldade na constituição das
turmas: formandos com pré-requisitos
fracos e número reduzido de
candidatos;
Motivação e empenho de um número
de formandos, aquém do expectável;
Necessidade urgente de upgrade do
software de apoio à gestão
pedagógica,
Site da Escola pouco atrativo;
Presença pouco ativa nas redes
sociais
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
25
AV
AL
IAÇ
ÃO
EX
TE
RN
A
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Boa integração no meio empresarial e
institucional
Aposta governamental no aumento da
oferta dos cursos profissionais;
Aumento da necessidade de Técnicos
altamente qualificados na área das
novas tecnologias;
A Estel está inserida numa área
metropolitana de grande dimensão,
com forte implementação do setor
terciário;
Crescimento do tecido empresarial
envolvente da área metropolitana
Explorar o relacionamento com
escolas básicas
Redução da procura devido à baixa
da natalidade.
Dificuldade na constituição de
turmas, devido ao aumento do
número mínimo de alunos exigido;
Aumento do número mínimo de
alunos por turma abaixo do qual é
feita a redução do financiamento,
Sobreposição de oferta formativa
idêntica em escolas públicas e
profissionais na mesma área
geográfica;
Redução do financiamento público
devido aos cortes por incumprimento
dos indicadores de resultados
contratualizados.
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
26
B. MISSÃO, VISÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE
1. MISSÃO
Formar e educar os jovens para os valores humanos e para a cidadania ativa e participativa,
preparando-os para enfrentar os desafios do futuro, nomeadamente nas áreas da eletrónica,
automação, informática e computadores, de forma a satisfazer as necessidades de emprego e
contribuir para o desenvolvimento económico e social.
2. VISÃO
Ser reconhecida como Escola Profissional de referência na formação de técnicos altamente
qualificados nas áreas da Eletrónica, Automação e Ciências Informáticas pelas famílias, empresas e
outras instituições, nos domínios da formação inicial e de adultos.
3. POLÍTICA E ESTRATÉGIA PARA A ATIVIDADE FORMATIVA – POLÍTICA DA QUALIDADE
A Política da Garantia da Qualidade da Educação e Formação Profissional, da EP – ESTEL baseia-se
numa:
1. Busca contínua da melhoria e excelência no processo de ensino/aprendizagem,
promovendo os valores indispensáveis ao exercício de uma profissão e da cidadania;
2. Satisfação dos stakeholders internos e externos envolvidos no processo formativo;
Para tal a Direção da EP - ESTEL compromete-se:
Promover uma boa formação técnica e de base que permita aos seus formandos enfrentar
com sucesso os desafios profissionais, num ambiente altamente competitivo e em rápida
evolução;
Assegurar a formação e motivação dos seus colaboradores com vista a alcançar a excelência
no seu desempenho e a qualidade do ensino/aprendizagem;
Proporcionar aos formandos, formadores e restantes colaboradores todos os recursos e
condições para o desenvolvimento da atividade;
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
27
Reforçar a aproximação e entrosamento da EP e o mundo empresarial;
Cumprir os requisitos do Sistema de Garantia da Qualidade alinhado com o Quadro EQAVET;
Assegurar o cumprimento da abordagem do processo/resultado, permitindo a obtenção de
informação que sustente a fase de revisão do processo cíclico de melhoria contínua da oferta
formativa da ESTEL;
Cooperar com os serviços do Ministério da Educação no acompanhamento e avaliação das
EP´s;
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
28
C. METAS E OBJETIVOS Os objetivos que nos propomos alcançar com o projeto, até final de 2020, assim como as metas e a
unidade de medida, são as seguintes:
Objetivos Indicador Meta Unidade de
Medida
Promover o sucesso
educativo de todos os
alunos
Taxa de abandono
Ano 2016 = 34%
Ano 2020 = 25%
Decréscimo anual de 8,8%
N.º de desistências no ciclo
de formação / N.º de alunos
que iniciaram a formação
Melhorar os resultados
Taxa de diplomados
nos cursos de nível IV
Ano 2016 = 40%
Ano 2020 = 55%
Aumento anual de 12,5%
N.º de Alunos que
concluíram o curso / nº de
alunos que iniciaram a
formação
Taxa de Assiduidade
(Formação em Sala)
Cumprir o estabelecido em
legislação: 90%
Nº Aulas Assistidas / N.º de
aulas lecionadas
Taxa de Assiduidade
FCT
Cumprir o estabelecido em
legislação: 95%
Horas presentes em FCT /
N.º Horas totais de FCT
N.º de Módulos em
atraso no final do ano
letivo, por formando
Ano de 2020 = n.º máx de 5
módulos em atraso
Número de módulos não
realizados na avaliação do
3º Trimestre, por
formando.
Aumentar a
empregabilidade
Taxa de
empregabilidade
Ciclo 2016 : = 84%
Ano 2020 = 87%
Aumento anual de 1,2%
N.º de alunos empregados
ou a estudar até 6 meses
após a formação / número
de alunos que concluíram o
curso com sucesso
Aumentar a taxa de
empregabilidade na
área de formação
Taxa de
empregabilidade na
área de formação
Ciclo 2016 : = 74%
Ano 2020 = 76%
Aumento anual de 0,9%
N.º de alunos empregados
na área de formação ou a
estudar até 6 meses após a
formação / número de
alunos que concluíram o
curso com sucesso
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
29
D. Organização Escolar
1. ORGANOGRAMA
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
30
E. REDES, PARCERIAS E PROTOCOLOS
1. PARCERIAS
A ESTEL tem estabelecido desde a sua criação ações de cooperação e parceria com diversas entidades
do setor empresarial e institucional sobretudo a nível local como parte fundamental da consolidação
do seu Projeto Educativo.
A cooperação abrange essencialmente os seguintes domínios:
Apoio à formação.
Apoio à inserção profissional (estágios) / formação em contexto de trabalho.
Apoio à consolidação do Projeto Educativo.
Participação no Conselho Consultivo da escola.
Realização anual de um Colóquio sobre a temática da Inserção Profissional.
A nível Local/Regional salientamos as seguintes parcerias:
PROTOCOLO com a FEUP (Faculdade de Engenharia da U.P.).
Objetivos:
Elaboração de programas e perfis de formação do curso Técnico de Eletrónica de Automação e
Computadores.
Elaboração de manuais de apoio à formação. Participação de formadores da FEUP na formação da
ESTEL. Seleção de equipamentos, etc.
PROTOCOLO com a AEP (Associação Empresarial de Portugal).
Objetivos:
Participação conjunta em projetos piloto.
Colaboração com a Escola Tecnológica Triálogo ao nível de prosseguimentos de estudos para alunos
da ESTEL, colaboração pedagógica e técnica.
PROTOCOLO com o IPP (Instituto Politécnico do Porto).
Objetivos:
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
31
Participação de formadores deste instituto nas atividades de acompanhamento da P.A.P. dos finalistas
da ESTEL.
Elaboração dos currículos e orientação científica e técnica.
Participação em Seminários e outras ações de formação. Troca de experiências, etc.
Participação no Conselho Consultivo da ESTEL
PROTOCOLOS com diversas empresas que têm como objetivos principais a inserção profissional/
formação em contexto de trabalho, a participação de quadros técnicos na formação, a troca de
experiências e apoio nos domínios da informação técnica e seleção de equipamentos e
desenvolvimentos dos perfis profissionais. São exemplos deste tipo: OMRON Eletronics, SA; NANIUM;
EFACEC –Engenharia e Sistemas, SA; Microprocessador- Sistemas Digitais, SA ; Thyssen Krupp
Elevadores, SA; Satfiel, Lda; Wavetronic , Lda; Xarevision, SA, etc.
PARTICIPAÇÃO no concurso de projetos de PAP “Concurso Aptipro 2016” que decorreu no Instituto
Profissional da Bairrada, com a presença de dois projetos da ESTEL do Curso de Automação e
Computadores.
PARTICIPAÇÃO na Exposição Qualifica na EXPONOR de 16 a 19 de Março, inserida no pavilhão da
ANQEP com vários projetos desenvolvidos pelos alunos no âmbito das PAP`s, Robôs, impressoras 3D e
drones.
PARCERIA COM A ANPEE E O CEFANESPO (CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASS. NAC. DE ESCOLAS
PROFISSIONAIS) para a realização quer de ações de formação destinadas a professores da área
especificamente técnica, quer no desenvolvimento de planos curriculares e manuais da área técnica
destinados ao ensino técnico profissional em Timor Leste.
EMPRESAS E INSTITUIÇÕES:
- AEP – Associação Empresarial de Portugal
- BELTRÃO COELHO – Sistemas de Escritório e Imagem, Lda.
- DATA FAX – Comunicações e Sistemas Informáticos, Lda.
- DECSIS – Sistemas de Informação, Lda.
- DOMOSINAL – Engenharia, Lda.
- EGITRON – Engenharia e Automação Industrial, Lda.
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
32
- EFACEC –
- GRIPHONCOM -
- PREH, Lda. - Eletromecânica Portuguesa
-HIPERBANDA – Representação de Equipamentos Eletrónicos, Lda.
- MATRIZ PLUS – Comércio de Consumíveis para a
Indústria, Lda.
- MICROPROCESSADOR – Sistemas Digitais S.A.
- MSERVIÇOS2 – Manutenção de Computadores, Lda.
- OMRON ELECTRÓNICS, Lda.
- OTIS ELEVADORES, Lda.
- PHILIPS SSI – Sociedade de Serviços Industriais, S.A.
- RL – Eletrónica Informática
- STOP/ START – Reparação de Electrodomésticos
- SUBLIMAR INFORMÁTICA, Lda.
- SIEMENS BUILDING TECHNOLOGIES
-TEMPROCOPE – Soc. Comercial de Ferramentas Industrias, Lda.
- Outras
PROTOCOLOS COM CENTROS QUALIFICA
Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo;
Escola Artística e Profissional Árvore / Escolas das Virtudes – Coop. Ensino Polivalente e Artístico, CRL;
Adeima – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos;
Escola Secundária João Gonçalves Zarco;
Fundação INATEL;
INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica – Porto;
Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia;
Agrupamento de Escolas de Valbom, Gondomar;
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar;
Gondumanis – Educação e Formação, Lda;
Agrupamento de Escolas António Sérgio – Vila Nova de Gaia;
D. Sancho Ensino Lda.
Ensigaia – Educação e Formação, Soc Unipessoal, Lda ISLA – Gaia;
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
33
2. INTEGRAÇÃO DO TECIDO ECONÓMICO, SOCIAL E CULTURAL NO CONSELHO CONSULTIVO DA ESCOLA
Segundo os Estatutos da ESTEL, o Conselho Consultivo (Art.º 24) é constituído por:
Representantes dos professores por área de formação.
Coordenadores de curso.
Representante dos Diretores de Turma.
Representante dos alunos por curso.
Representante da Associação de Pais ou dos EE na sua ausência.
Membros da Direção Técnica e Pedagógica.
Responsável do Gabinete de Integração na Vida Activa (GIVA).
Outros elementos relevantes representativos do tecido económico, social e cultural.
Fazem parte do Conselho Consultivo representantes do tecido empresarial designadamente empresas
e instituições que têm colaborado com a ESTEL, nomeadamente a EFACEC, NANIUM, OMRON,
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS INDUSTRIAIS DE MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÓNICO (ANIMEE),
PUBLINDUSTRIA, LDA., MICROPROCESSADOR.
Como representantes do meio Social e Cultural fazem parte diversas instituições, nomeadamente:
Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP),
Sindicato dos trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do
Norte (SITE-NORTE), Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE), Clubes de Emprego e
Associações Juvenis da zona da escola e Junta de Freguesia de Ramalde.
F. ÁREAS E MODALIDADES DE FORMAÇÃO
A ESTEL, entidade cuja fundação está ligada ao funcionamento de um centro de formação profissional
de um grupo empresarial pioneiro nas áreas da eletrónica de consumo, nomeadamente o áudio, vídeo
e TV e a Informática e os chamados equipamentos da linha branca, entidade essa entretanto extinta,
tem uma oferta formativa focada nestas áreas técnicas.
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
34
Oferta formativa atual:
- Cursos Profissionais
1. Técnico de Eletrónica Automação e Computadores
2. Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
3. Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos
- Cursos Profissionais com autorização de funcionamento:
- Técnico de Eletrónica, Áudio, Vídeo e TV
- Formações Modulares Certificadas
1. Técnico de Redes Informáticas (100H)
2. Técnico de Desenvolvimento de Conteúdos Multimédia e Criação de Sites Web(100H)
3. Técnico de Hardware(200H)
4. Técnico de Desenho e Modelação Computorizada 2D e 3D(125H)
5. Técnico de Automação Industrial(175H)
-Cursos de Educação Formação (9ºAno, nível 2)
- Curso Instalador e Reparador de Computadores
- Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)- 12ºAno, nível 4
- Técnico de Eletrónica e Telecomunicações
- Formação para Ativos de Empresas
G. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A ESTEL tem recorrido a mecanismo de Monitorização e Avaliação do Projeto Educativo baseando-se
na análise e avaliação dos indicadores obtidos no âmbito das seguintes ações e intervenientes:
ALUNOS
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
35
Análise da avaliação de desempenho dos formadores, em que são contempladas as seguintes
dimensões:
- Qualidades Pedagógicas;
- Meios Pedagógicos;
- Avaliação;
2. FORMADORES
Análise dos Relatórios de Autoavaliação dos formadores, em que são analisados os seguintes pontos:
Caraterização das turmas, relação pedagógica com os alunos, cumprimento dos programas,
participação em atividades extraletivas e reuniões gerais, resultados obtidos e assiduidade;
3. DIREÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA
Análise dos resultados da auditoria técnico-pedagógica interna, em que são avaliados os seguintes
elementos:
Assiduidade, Reuniões, planificações, organização do Dossier da Disciplina e Arquivo de Testes
e outros elementos (pontualidade, justificação de faltas, cumprimento de prazos de entrega de testes,
desempenho de cargos pedagógicos).
COORDENADORES DE CURSO
Avaliação dos resultados do desempenho dos formandos durante a realização de FCT, enquanto
reflexo das aprendizagens durante a formação em sala.
ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Reuniões com alunos, professores e encarregados de educação.
ENTIDADES EXTERNAS (EMPRESAS, IEFP , DSRN, ETC)
Realização anual de um Colóquio, no final do ano letivo, organizado pelo GIVA (Gabinete de Inserção
na Vida Ativa) da ESTEL com a participação de Empresas recetoras de alunos, Ex-alunos empregados,
Representantes do IEFP e DSREN, Diretores, Coordenadores de curso, Orientadores Educativos, Alunos
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
36
do 12º ano e Professores, no qual são também recolhidos dados sobre a preparação dos formandos
para o desempenho profissional.
Os resultados obtidos anualmente no âmbito das ações de acompanhamento e avaliação realizadas
são analisados globalmente pela direção técnico-pedagógica e pelo conselho pedagógico que em
função dos dados obtidos propõem as correções necessárias para superar as dificuldades encontradas.
H. ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
A estratégia de comunicação é fundamental na medida em que permite, além de difundir as
orientações do Projeto Educativo, dar a conhecer a oferta formativa da escola, a participação em
eventos e projetos organizados pela escola ou por outras entidades, partilhar informação e
conhecimentos e promover a imagem da escola e a sua identidade. As formas de divulgação são
genericamente:
Página Internet da Escola
Redes sociais
Eventos de divulgação das ofertas formativas
Publicidade em transportes públicos
Divulgação postal
Divulgação em escolas da mesma área
Eventos organizados pela escola
PROJETO EDUCATIVO 2017/2020
37
DISPOSIÇÕES FINAIS
Como ficou expresso na Introdução deste Projeto Educativo o objetivo fundamental da ESTEL é
educar e formar técnicos altamente qualificados preparados para vencer na vida social e
profissionalmente.
A ESTEL, neste ano a completar 30 anos de existência, pautou a sua atuação sempre com o
interesse do aluno no foco das suas preocupações desenvolvendo um trabalho com elevada
motivação, rigor e honestidade. Apesar das dificuldades financeiras com que sempre se
confrontou, cumpriu sempre atempadamente as suas obrigações para com os seus colaboradores,
alunos e fornecedores nunca faltando com os materiais, equipamentos e outros recursos
indispensáveis a uma formação de qualidade.
Este Projeto Educativo foi elaborado de acordo com a legislação em vigor tendo como orientação
no seu desenvolvimento o Guião de Apoio à elaboração de Projetos Educativos da ex-ANQ, sendo
aprovado pela Direção da Escola para um horizonte temporal de 3 anos (2017-2020) e fica sujeito
a alterações ou revisões sempre que se considere necessário.