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    PROCESSOS PSICOLÓGICOS:MEMÓRIA

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    MEMÓRIA

    Ideias e concepções;

    Percepções;

    Pensamento;

    Linguagem;

    Movimento cotidiano;

    Reunião de vários fenômenos em um todo único.

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    DEFINIÇÃO

    “(...) variados processos e estruturas envolvidos noarmazenamento e recuperação de experiências”(Davidoff, 2001, p.205)

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    Estágios/Processos da Memória

    Colocar na memória Manter na memória Recuperar da memória

    (Atkinson e cols., 2002, p.209)

     ArmazenamentoCodificação Recuperação

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    Estágios/Processos da Memória

    Codificação Preparação do conteúdo para armazenamento; Tradução dos conteúdos de uma forma para outra;

     Armazenamento Ocorre de forma quase automática; O “depósito” da memória não é linear, empilhado (como uma

     biblioteca); Sistema complexo e dinâmico que se modifica com a

    experiência; Recuperação Dependendo da forma de armazenamento, recuperar uma

    memória pode ser uma tarefa simples ou bastante penosa.

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    Estágios/Processos de Memória

    Estudos recentes através de tomografia   cadaestágio é mediado por diferentes estruturas cerebrais

    Codificação e armazenamento Maior área ativada: Hemisfério Esquerdo

    Recuperação Maior área ativada: Hemisfério Direito

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    Tarefas Usadas para Medir a Memória

    Recordação X Reconhecimento

    Memória explícita X Memória implícita

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    Reaprendizagem

    Pesquisa pioneira sobre memória: Reaprendizagem; Herman Ebbinghaus (1885):  A mente armazena experiências sensoriais passadas;

     As ideias seguem uma à outra, próxima no tempo ou noespaço.

    Estudo das “sílabas sem sentido”. 

    Ebbinghaus então se interessou pela quantidade de

    sessões práticas para retenção na memória – medidas de economia da memória.

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    Recordação

    Não existe cópia da informação a ser procurada; Três passos: Coleta de indícios;

    Geração de alternativas plausíveis; Com base nas informações, seleciona-se o “objetivo” 

    (resposta/memória);

    Medidas da recordação

    Recordação serial; Recordação livre;

    Recordação em pistas.

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    Reconhecimento

    Expostos a um determinado conteúdo, procuramosna memória e tentamos identificá-lo;

    Processo de duas fases:

    Representação do que estamos buscando; Emparelhamento da representação com uma representação

    contida na memória.

    O reconhecimento é medido através das suposições;

    Diante de um conteúdo, formulamos suposiçõesacerca de algumas evidências;

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    Recordação X Reconhecimento

    Reconhecimento costuma ser mais fácil;

    Recordação: coletar indícios, buscar na memória e

    realizar um teste de reconhecimento;

    Reconhecimento: a informação é apresentadapreviamente, apenas se faz um teste dereconhecimento;

     Às vezes as pessoas recordam sem reconhecer

    (informação não tão precisa).

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    Memória Explícita X Memória Implícita

    Memória explícita: acesso consciente dedeterminadas informações; Tarefas de recordação serial, livre ou com pistas.

    Exemplos: “Quem escreveu  Dom Casmurro?” ; “O  termo parapessoas que sofrem problemas de memóriaé____________”;

    Memória implícita: acesso sem consciência dedeterminadas informações. Tarefas que envolvam conhecimento procedimental

    (habilidades como andar de bicicleta, ler um texto, dirigir,realizar o trajeto de casa para o trabalho...)

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    Estruturas de Memória

     Armazenagemsensorial

     Armazenagem decurto prazo

     Armazenagem delongo prazo

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    Memória Sensorial (MS)

    Memória de muito curto prazo (0,1 a 0,5 seg);

     Armazena aquilo que é captado pelos sistemas

    sensoriais;

    Informação crua, sem significado;

    Durante o curtíssimo prazo de armazenamento,decidimos se passamos o conteúdo para um outrosistema ou se o esquecemos.

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    Localização da MS

    Não há consenso sobre sua localização;

     Alguns afirmam estar nas células da retina do olho;

    Outros sugerem que esteja mais central, no sistema

    nervoso

     entra em ação após a função da retina;

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    Para que serve a MS?

     A MS proporciona aos estágios posteriores um tempoextra para captar dados fugazes

    Noção de continuidade;

    Ex.: assistir a um filme – a MS é quem possibilita asensação de um fluxo regular das imagens;

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    Evidências da MS

    “Quanto  uma pessoa pode ver em um período detempo bastante breve?” 

    Estudos anteriores: fileiras de letras expostas por

    uma fração de segundos

     4 ou 5 geralmente eramlembradas;

    Os participantes afirmavam ter visto mais letras(tinham consciência, porém não lembravam);

     Afirmavam também que as imagens iamdesaparecendo aos poucos.

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    Evidência da MS

    Sperling (1960):

    Exposição de 3 fileiras de 4 letras por 0,05 seg;

    O relato da fileira dava mais confiabilidade do que orelato da imagem inteira;

    Quanto maior o retardo, menor o percentual delembranças

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    Evidências da MS

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    Esquecimento da MS

    Para onde vai o conteúdo esquecido da MS?

     Acreditava-se que era deteriorado em cerca de ¼ de

    seg.

    Estudos recentes sugerem que o conteúdo da MS podepersistir um pouco mais;

    “ Informações de superfície”: conteúdo do estímulooriginal (tamanho, cor ou tipo de uma fonte de umartigo de jornal; tom da fala de alguém);

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    Esquecimento da MS

    Experimento de Paul Kolers (1976):

    Os sujeitos praticavam intensamente a leitura de um

    texto com letras invertidas geometricamente;

     Após 15 meses, eles retornariam a ter contato com otexto;

    Conclusão: a leitura era efetuada de maneirasignificativamente mais rápida.

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    Recuperação da Memória Sensorial

    Transferência do material da memória sensorial parao depósito de curto prazo;

    Isso ocorre quando interpretamos e dedicamosatenção aos estímulos;

    Fenômeno de mascaramento – a “intrusão” de novasinformações rompe a retenção da informaçãoanterior.

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    Memória de Curto Prazo (MCP) ou Memóriade Trabalho

    Centro da consciência;

    Pode durar poucos segundos até cerca de 15 minutos;

    Envolve os processos de codificação, armazenamentoe recuperação;

    O conteúdo da MS é transferido para a MCPconforme o nível de atenção ao estímulo.

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    Memória de Curto Prazo (MCP)

    Evidências da MCP

    Pacientes que sofreram lesões no hipocampo (que

    fica no meio do lobo temporal) mantém a MCP eperdem a MLP;

    Quando a MCP é afetada, geralmente as regiõeslesadas são os lobos pré-frontais (imediatamenteatrás da testa).

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    Memória de Curto Prazo

    Funções da MCP

     Armazenamento temporário;

    Selecionadora do que vai ser retido;

    Transferência para a MLP;

    Recuperação da MS e da MLP

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    Capacidade da Memória de Curto Prazo

    Capacidade muito limitada;

    Em média uma quantidade de 7 itens (com variação de 2para mais ou para menos);

    Ebbinghaus reconhecia seu próprio limite como 7;

    George Miller observou a constância desse dado, referindo-

    se ao 7 como o “mágico número sete”;

    Foi observada a constância do 7 também quandocomparadas culturas ocidentais e orientais.

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    Capacidade da Memória de Curto Prazo

    Para ampliar a capacidade da MCP, Davidoff sugereestratégias de agrupamento;

    Consiste na conversão de grande número deinformações em pequenas partes;

    Por ex.: números de telefone, CPF, RG...

    Essas estratégias, se realizadas de forma eficaz,podem transferir o conteúdo da MCP para a MLP.

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    Recuperação na Memória de Curto Prazo

    Experimento de Sternberg (1966):

    Sternberg propôs que a recuperação se dá através deuma busca na qual os itens são examinados um aum;

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    Recuperação na Memória de Curto Prazo

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    MCP e Pensamento

    MCP – importante papel no pensamento;

    Resolução de problemas: a MCP armazena partes do

    problema bem como acessa informações da MLP; Ex.: Operações matemáticas feitas mentalmente;

    MCP   “quadro-negro”,  no qual a mente realizacomputações e exibe resultado para uso posterior;

    MCP   crucial nos processos de linguagem(conversas, leituras...);

    Problemas complexos: analogias geométricas...

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    Transferência da MCP para a MLP

     A transferência da MCP para a MLP se dá através deum método denominado ENSAIO; 

    Ensaio repetição consciente de informações naMCP;

     Ensaio de manutenção manter as informações naMCP;

     Ensaio de elaboração  codificar as informações daMCP para a MLP;

    Experimento de Livre Recordação

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    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1,0

    0 5 10 15 20 25 30 35 40

       P  r  o   b  a   b   i   l   i   d  a   d  e   d  e   R  e  c  o  r   d  a  ç   ã  o

    Posição da Palavra na Lista

    Experimento de Livre Recordação

    Memória deLongo Prazo

    Memóriade

    CurtoPrazo

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    Experimento de Livre Recordação

    Provavelmente as últimas palavras apresentadasainda estavam na MCP;

    Quando apresentadas as primeiras palavras, a MCPainda está pouco preenchida e é possível realizarensaios;

     À medida que entram novos itens, a possibilidade deensaios fica mais limitada.

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    Síntese da MCP

    Sistema de que pode manter aproximadamente 7 +ou – 2 unidades de informação (fonológico, visual);

     A informação se perde por desaparecimento  ousubstituição;

    Recupera: da MS e da MLP;

    Envia: para a MLP;

    Fundamental no pensamento e resolução deproblemas;

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    Memória de Longo Prazo (MLP)

     A memória de longo prazo está envolvidaquando a informação precisa ser retida por

    intervalos tão curtos quanto alguns minutos (porexemplo, algo dito anteriormente em umaconversa) ou durante uma vida inteira (tais comoas memórias de infância de um adulto).

    (Atkinson, 2002, p.298)

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    Codificação na MLP

    Material verbal   a codificação ocorre baseada nossignificados;

     Após alguns minutos de termos lido uma frase,

    provavelmente lembraremos apenas de seusignificado e não seu conteúdo completo;

    Situações mnemônicas do cotidiano   memória deseus significados;

    Ex.: quando relatamos fatos ocorridos e/ou vivenciados.

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    Codificação na MLP

    Significado – dominante na codificação;

    Mas, pode-se memorizar não só o significado como o

    conteúdo literal, palavra por palavra (tal como umpoema, uma letra de música);

    Codificação fonológica: reconhecimento da voz de

    alguém por telefone, por ex.;

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    Criando Conexões Significativas

    Tabela periódica; Código de cifras musicais;

    Os estudantes convertem símbolos em “frases”,  por

    exemplo;  Através disso, são fornecidas rotas de recuperação

    entre as palavras;

    Melhor maneira de adicionar conexões elaborar o

    significado; Quanto mais profunda e cuidadosamente você

    expandir seu significado, melhor irá recordá-lo;

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    Recuperação na MLP

    Memórias fracas muitas vezes estão associadas a umafalha na recuperação;

    O fato de não conseguirmos recuperar uma memórianão significa que a informação não esteja armazenada;

    Fenômeno da “ponta  da língua”    alguns autores

    apontam que a busca está ocorrendo na “pista” errada.

    Recuperação de memórias durante o processopsicoterápico;

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    Experimento de Falhas de Recuperação

    CãoGato

    Cavalo

     Vaca

    Maçã

    LaranjaPera

    Banana

    Cadeira

    MesaCama

    Sofá

    Revólver

    Rifle

    Bomba Algodão

    Seda

     Azul

     Vermelho Amarelo

     Verde

    Faca

    ColherGarfo

    Panela

    Martelo

    Serra

    PregosChave de fenda

    Parafuso

    Óleo

    Gás

    CarvãoMadeira

    Doutor

     Advogado

    ProfessorDentista

    Futebol

    Beisebol

    Basquetebol

    Pistas de auxílio

     Animal

    Fruta

    Móvel

     Arma

    Tecido

    Cor

    Utensílio Doméstico

    FerramentaCombustível

    Profissão

    Esporte

    (Adaptado de Atkinson, 2002)

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    Recuperação na MLP

    Experimento de Falhas de Recuperação O fornecimento de pistas auxiliam na recuperação;

    Isso explica porque nos saímos melhor em testes dereconhecimento do que em testes de recordação;

    Interferência: Retroativa: quando a pista interfere na recuperação de uma

    informação antiga;

    Proativa: quando uma pista interfere na recuperação de umainformação nova;

    Quanto mais itens for associado a uma mesma pista, menoseficiente será o processo de recuperação de uma memória.

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     Armazenamento na MLP

     Algumas falhas de memória podem ocorrer tambémdevido à falhas no armazenamento;

    Hipocampo: necessário para o processamento deinformações por algumas semanas para consolidá-lasposteriormente na MLP.

     As evidências do papel do hipocampo na MLP vêmde experimentos com macacos e de estudos naturaiscom pacientes que sofreram lesões nessa área.

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    Codificação e Recuperação na MLP

    Organização Quanto mais organizamos o material assimilado durante a

    codificação, mais fácil torna-se a recuperação;

    Contexto Ficará mais fácil recuperar uma memória se estivermos no

    mesmo contexto em que codificamos a informação;

    “A   memória é parcialmente dependente do estado internopredominante durante a aprendizagem” 

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    Recuperando Fatos na MLP

    Tarefas de Recuperação Se a informação existe;

    Se a informação foi armazenada na memória;

    O grau de dificuldade do processo de recuperação do dado.

    Se esses requisitos mínimos são atendidos, inicia-seo processo de recuperação;

    Desmembramos grandes informações;

    Recordamos fragmentos – completamos através desuposições lógicas;

     Aquilo que é recordado pode ter lógica e coerência,porém, não é exato e preciso.

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    Estudo de Bartlett (1950)

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    Estudo de Bartlett (1950)

     Após reter elementos comumente encontrados, emgeral as pessoas: Resumem;

    Simplificam;

     Atualizam;  Acrescentam ou omitem detalhes;

    Pode-se dizer que os indivíduos de fato

    “reconstroem” o material;

    Quase sempre isso é feito sem consciência do sujeito;

    Semelhante ao efeito do “telefone sem fio”.

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    Influências na Retenção da MLP

    Conhecimento Anterior

    Nosso conhecimento abrange situações sociais

    complicadas e diversas palavras; Esquema: redes de informações abstraídas através

    das experiências;

    Esquemas são continuamente ativados enquanto

    processamos informações; Os esquemas guiam a codificação e a recuperação.

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    Influências na Retenção da MLP

    Experiência Posterior

    Novos eventos influenciam nas lembranças;

    Por isso é fácil confundir o que ocorreu em umasituação com o que ocorreu em outra;

    Experimento de Elizabeth Loftus (1982): osparticipantes assistiam a um filme sobre um acidentede automóvel

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    Influências na Retenção da MLP

    Incitamento

    Quando o SN está MODERADAMENTE incitado,

    há uma melhora na retenção de conteúdosCOMPLEXOS;

    Motivos, emoções, estimulantes   podem incitar osistema nervoso;

    Se a tarefa é simples, um alto incitamento ajuda; O incitamento emocional torna os conteúdos mais

    memoráveis;

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    Influências na Retenção da MLP

    Incitamento

    Isso ocorre também com os animais;

     A estimulação faz com que eles aprendam muito bemrespostas comportamentais;

    São liberadas substâncias químicas que funcionamcomo neurotransmissores (epinefrina e

    norepinefrina); Essa característica auxilia na sobrevivência, na

    defesa de riscos;

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    Influências na Retenção da MLP

    Repetição e Exposição

     “Quanto  mais contato você tem com um tem de

    informação (palavra ou imagem), tanto melhor orelembra”  (Davidoff, 2001, p. 224);

     A repetição diminui o esquecimento e agiliza o

    acesso; 

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    Influências na Retenção da MLP

    Repetição e Exposição

    Hipótese de fortalecimento da associação   a

    repetição fortalece a associação entre arepresentação de um item e um indício derecuperação;

    Hipótese de cópias múltiplas   a cada repetição é

    formada uma nova representação, facilitando arecuperação;

    Hipótese das estratégias de codificação a repetiçãopossibilita o melhoramento do uso das codificações;

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    Influências na Retenção da MLP

    Organização e Integração

    “A  quanto mais fatos um fato é associado na

    mente, tanto maior é sua retenção na memória.Cada uma das associações torna-se um anzol aoqual o fato fica preso – um meio de fisgá-lo quandoele está abaixo da superfície. (...) O “segredo da boa

    memória”   é, portanto, o segredo de formarassociações diversas e múltiplas com cada um dos fatos que desejamos reter”  

    (William James, citado por Davidoff, 2001, p.227)

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    Rimas, Imagens, Recodificação;

    Descobrir algo por si mesmo;

    Leitura programada; Máquinas de ensinar

    SQ3R

      survey, question, read, recite, review(pesquise, pergunte, leia, recite, revise);

    Estratégias Mnemônicas

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    O Caso da Testemunha Ocular

     A memória é enviesada;

    Relatos imprecisos em depoimentos;

    Identificações incorretas de pessoas e fatos;

    Diferenças entre Homens e Mulheres;

    Influência do interrogatório

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     Amnésia

    Pode ser provocada por:

    Lesões ou choques cerebrais;

    Doenças cerebrais (Alzheimer, Parkinson...);

    Estresse elevado;

     Amnésia Retrógrada

     Amnésia Anterógrada

    (STERNBERG, 2008)

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    Doença de Alzheimer

    Doença degenerativa que causa demência e perda dememória;

    Diagnóstico: perda de memória + alterações de pelo menos

    umas das seguintes áreas: linguagem, funções motoras,atenção, personalidade, reconhecimento de objetos;

     Avanço gradual, contínuo e irreversível;

    Medicamentos atuam no sentido de retardar o avanço dadoença

    (STERNBERG, 2008)

    Ê

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    REFERÊNCIAS

     ATKINSON, R.L. et. al. Introdução à Psicologiade Hilgard. Porto Alegre: Artmed, 2002.

    BRAGHIROLLI, E. M.; Bisi, G. P.; Rizzon, L. A.;Nicoletto, U. Psicologia Geral. Vozes: Porto

     Alegre, 2009.

    DAVIDOFF,L. Introdução  à  psicologia. SãoPaulo: McGraw, 2001;

    STERNBERG, R.J. Psicologia Cognitiva.  Porto Alegre: Artmed, 2008.