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Língua Portuguesa – Redação: Lista 2 O jornal Página 1 de 14 Colégio Integral – série 7º ano – 2º bimestre – 2013 1 Observe a 1ª página do jornal Folha de São Paulo, de 25/07/2012: O jornal

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Observe a 1ª página do jornal Folha de São Paulo, de 25/07/2012:

O jornal

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Manchete Título – Governo quer plano de teles para a Copa e Olimpíada. Subtítulo – Exigência é condição para que seja liberada venda de linhas de celular. Resumo da notícia – texto que aparece abaixo da manchete e do subtítulo. Indicação de onde se encontra o texto completo – em negrito no final do resumo indicando o caderno e a página correspondente.

A primeira página de um jornal tem a função de um cartaz, apresenta o jornal para o público, estimula a compra e orienta também a leitura para dentro do jornal. É uma vitrine que nos dá pontos de referência sobre o seu conteúdo.

Analisando a imagem acima na parte superior do temos:

Além dos aspectos apontados acima, vemos que, como a da maioria dos jornais, temos o resumo das principais notícias do dia. Para atrair a atenção do público, essas notícias vêm acompanhadas de títulos em letras grandes. Essas mesmas notícias são encontradas pelo leitor no interior do jornal, acrescidas de outras informações.

O resumo cujo título está maior do que os demais e aparece em destaque na primeira página é chamado de manchete.

Uma manchete é o título principal, de maior destaque, no alto da primeira página de jornal ou revista, alusivo à mais importante dentre as notícias contidas na edição. Cada edição de um jornal só possui uma manchete, que é o título mais destacado, sendo por isso redundante dizer “manchete da primeira página” e errado dizer “manchete da página 5”. Nas páginas internas, o título mais destacado dentro de uma seção ou caderno recebe o nome de “abertura”.

Veja o exemplo abaixo retirado o jornal apresentado acima:

O nome do Jornal – letras grandes, centralizado, no topo da página Ano do 1º exemplar e o responsável pela edição – canto superior esquerdo. Slogan, ano, data, e número da edição – centralizado abaixo do nome do jornal; Site do jornal na internet, endereço e preço – canto superior direito

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Ainda com relação à primeira página do jornal, temos as fotografias. O objetivo de colocar fotos na primeira página é chamar a atenção do leitor para a notícia escrita no caderno correspondente. Na legenda da foto (geralmente abaixo da imagem) temos uma breve explicação e a indicação de onde se encontra a informação detalhada correspondente à imagem. Veja o exemplo abaixo:

Além das manchetes e das imagens, também tem o título dos editorias (os textos opinativos), a previsão do tempo e o número de exemplares.

Por fim, na primeira página do jornal pode haver uma campanha publicitária.

O título

Toda a matéria jornalística – notícia, reportagem, editorial, crítica, entrevista, etc. – é encabeçada por um título. O título constitui um resumo, em poucas palavras, da informação mais importante do texto. Por meio de palavras de uso comum, ele deve fazer com precisão, clareza e objetividade uma síntese do fato enfocado.

O título é a palavra chave. Para funcionar, precisa ter impacto. Sem impacto não chamará a atenção. Se não chamar a atenção, será inútil.

Como escrever um título jornalístico Algumas instruções para escrever um título:

Procure sempre usar verbos nos títulos: eles ganham em impacto e expressividade. Para dar maior força ao título, recorra normalmente ao presente do indicativo, e não ao pretérito: Israelenses e palestinos assinam (e não assinaram) acordo de paz / Reitor chama (e não chamou) polícia para poder trabalhar.

Use inicial maiúscula apenas na primeira palavra do título e nos nomes próprios: Ministro

Foto da primeira página

Legenda:

Sinais de violência Marcas de tiros da UPP do Complexo do Alemão, no Rio, onde morreu a policial Fabiana Aparecida de Souza, 30, atingida por uma bala de fuzil; o Bope voltou a ocupar a área por tempo indeterminado Cotidiano C4

Algumas formalidades

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pode ser indiciado / Pacifistas fazem protesto diante da Casa Branca.

Nenhuma palavra do título poderá ser separada no fim da linha (nem mesmo as ligadas por hífen)

Evite empregar adjetivo; por mais forte que seja, não substitui a informação específica: Comissão propõe profundas mudanças no IR. O adjetivo profundas, no caso, não dá a informação essencial: quais mudanças.

O artigo pode ser dispensado, na maior parte dos casos: Deputado acusa CUT.

Os títulos devem ser claros para não provocar nenhum tipo de confusão no leitor. Veja o exemplo: Presos acusados de roubo – fica a dúvida: presos foram acusados de roubo ou foram presos os acusados de roubo?

Evite o uso de foi nos títulos: é ruim e já está subentendido nos casos em que se recorre ao particípio. Veja como ele é totalmente dispensável: (Foi) Aprovada a estatização dos bancos no Peru.

O futuro do pretérito não deve ser empregado, porque transmite ao leitor a ideia de insegurança, eventualidade e falta de convicção: Excesso de informação causaria estresse. Uma saída é recorrer a palavras como pode, deve, possível, provável, ameaça, espera e outras que contornem a situação. Assim: Excesso de informação pode causar estresse.

Sempre que possível, substitua um título com não pela forma positiva. Empregue, por exemplo, Ator rejeita prêmio em vez de Ator não aceita prêmio.

Legendas e texto-legenda

Grande parte das matérias jornalísticas é ilustrada com fotografias, gráficos e desenhos. Essas ilustrações vêm sempre acompanhadas de legendas ou de texto-legenda.

Legenda é uma frase curta, enxuta, que normalmente cumpre duas funções: descreve a ilustração e dá apoio à matéria jornalística, informando sobre os fatos noticiados. Como o título, geralmente emprega verbos no presente do indicativo. Quanto à pontuação, a norma da maioria dos jornais e revistas é não utilizar ponto no seu final. Como exemplo, temos a imagem acima (página 3).

O texto-legenda é uma ampliação da legenda e contém as principais informações sobre o assunto. Pode também ser a chamada para uma matéria jornalística no interior do jornal ou da revista. Veja o exemplo:

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Notícia (do inglês NEWS – North, East, West, South – as letras iniciais dos 4 pontos cardeais) é a comunicação ou informação de um fato, em geral fora da rotina costumeira de uma coletividade, empregando para buscá-lo e compô-la a técnica jornalística.

Leia a notícia a seguir:

Menina morre em hotel de Águas de São Pedro (SP) Uma menina de quatro anos morreu nesta segunda-feira enquanto brincava em um

balanço de um hotel na cidade de Águas de São Pedro, interior de São Paulo. Segundo o médico que atendeu a criança, a equipe que a levou ao pronto-socorro

disse que uma das barras de sustentação do brinquedo caiu sobre a menina. O Grande Hotel São Pedro, onde ela estava hospedada, disse, em nota, que ainda

apura o ocorrido. A reportagem não conseguiu falar com as polícias Militar e Civil do município.

O cardiologista Rafael Prota, diretor-clínico do pronto-socorro do município, afirmou que a criança teve uma parada cardíaca provocada pela perda de sangue que ocorreu após o trauma no tórax. Segundo ele, o acidente aconteceu por volta das 12h.

Prota afirmou que a menina era filha de uma brasileira e um francês. A família, que vive na França, passava férias no Brasil.

O corpo da criança foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Piracicaba. Em nota, o Grande Hotel São Pedro, um hotel-escola do Senac, informou que “lamenta

profundamente a fatalidade” e disse estar prestando a assistência à família. O hotel disse que o caso está sendo apurado.

Folha de S. Paulo, 23/07/2012

1. As notícias, em geral, relatam acontecimentos recentes, fatos novos, que despertam o interesse do público. Em que veículos são transmitidas as notícias?

2. Uma notícia geralmente compõe-se de duas partes: lead (lê-se “lide”) e corpo. O lead consiste normalmente no 1º parágrafo da notícia e é a parte que apresenta o resumo de poucas linhas, fornecendo respostas às questões fundamentais do jornalismo: o quê (fatos), quem (personagens/pessoa), quando (tempo), onde (lugar), como e por quê. Na notícia em estudo, indique:

a) o fato principal b) as pessoas envolvidas c) quando ocorreu o fato d) o lugar onde aconteceu o fato e) como aconteceu o fato f) por que o fato aconteceu

3. O corpo da notícia é a parte que amplia o lead, acrescentando novas informações. Na notícia em estudo, que parágrafos constituem o corpo?

4. Ao relatar um fato, o jornalista pode proceder de duas formas: de modo impessoal e objetivo, isto é, sem se envolver com o fato e sem dar sua opinião; ou de modo pessoal e subjetivo, isto é envolvendo-se com o fato e emitido sua opinião. De que modo a notícia em estudo foi relatada? Marque a resposta correta.

A notícia

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a) Impessoal, conforme demonstram o emprego dos verbos na 3ª pessoa e a ausência de opiniões do jornalista. b) Pessoal, conforme demonstram o emprego dos verbos na 1ª pessoa e a presença de opiniões do jornalista.

5. A linguagem jornalística caracteriza-se também por apresentar clareza, objetividade e precisão. Que variedade linguística é adotada na notícia?

6. Observe o título da notícia: “Menina morre em hotel de Águas de São Pedro (SP)”.

a) Ele anuncia o assunto que será desenvolvido na notícia? b) Você acha que esse título é objetivo (impessoal) ou subjetivo (pessoal)?

Para atrair a atenção do leitor, a notícia deve apresentar certas qualidades:

ser nova (o novo atrai mais a atenção),

verdadeira (falsa notícia diminui a credibilidade, desacredita o noticiante perante o leitor),

interessante (quando atrai o maior número possível de leitores),

importante (quando agrada ou influi no comportamento de uma coletividade ou grupo de leitores).

O repórter caçando fatos interessantes e vendáveis do cotidiano procura responder a sete perguntas:

Tendo obtido os dados, o jornalista compõe o texto da notícia em três partes:

Suicidou-se ontem o comerciante José ao ver a esposa nos braços de outro.

Desconfiando que sua mulher, Ana Rosinha, o traía com um vizinho (o Arnaldão), José da Silvia, residente na Rua dos Desiludidos, 46, suicidou-se, ontem, com um tiro no ouvido.

Chegando em casa, estafado do seu dia operoso de trabalho, eram 18 horas e 26 minutos de ontem, o senhor José da Silva, segurança de uma fábrica de peças íntimas femininas, encontrou a esposa já banhada, perfumada e apressada a sair para o culto religioso. Disse-lhe que a janta estava nas panelas para ser requentada no microondas e saiu dando-lhe um beijo ligeiro na face.

Análise do texto

Perguntas Elementos Respostas (dados)

QUEM? Personagens José da Silva e Ana, e o Arnaldo

O QUÊ? Fato Suicidou-se o José da Silva, esposo de Ana

QUANDO? Data Ontem às 19:36 h, um dia frio, nublado, e triste

ONDE? Local Rua dos Desiludidos, 46 – Vila dos Cornos e Abandonados

COMO? Modo Um tiro no ouvido, bem ao segundo em que constatou a perfídia

POR QUÊ? Motivo Desconfiança de traição confirmada

PARA QUÊ? Objetivo Fugir da vergonha e da dor pela perda da amada infiel

Título

Lead

Corpo

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José custou a crer na possibilidade da sua senhora estar-lhe sendo infiel, e chegou a pensar que a animação de Ana se devia ao fervor religioso e às amizades do grupo onde se reuniam. Porém, alguns bilhetes anônimos inculcavam a sua mente, resolveu apenas tomar um copo de leite e uns três biscoitos e foi-se ao encontro dela igualmente a assistir ao culto daquela noite, ontem, que se iniciaria às 19:30 horas numa travessa da rua de sua casa à altura do número 1259.

Aproximando-se viu que ela e o vizinho conhecido como Arnaldão fugiam furtivamente do culto e se dirigiram para a rua dos Apaixonados onde havia a pouco tempo ali se instalado um motel para encontros fortuitos de enamorados. Seguiu-os, e antes que entrassem adentro ao prédio vermelho ilumado presenciou a cena que aos seus olhos em desespero marcou e quebrou algo como num estalo dentro de si. Em choque, transtornado, envergonhado do que diziam os vizinhos já a algum tempo de si, em dor pela perda de sua esposa que estava grávida de dois meses e não sabia mais se o filho era seu ou daquela relação pérfida, vendo-os beijarem-se em sorrisos de fogo de paixão e conversas de abrasamento pela antecipação do conluio copular e orgasmos mútuos, talvez até piadas de cornos estariam a contar entre si e sobre a sua pessoa achincalhada, resolveu, ali mesmo debochar da vida, sacou a arma metida à cintura, apontou ao ouvido direito, disparou.

Ambos a não muita distância ouviram e correram ao ajuntamento de curiosos em torno ao cadáver caído àquela noite sem estrelas, nublada, e fria. Notaram satisfeitos o ocorrido. Com um sorriso leve despediram-se e já sonhavam com o casório em breve para uni-los a toda aquela vida. Todavia, com um dom de atriz fingiu-se de aflita, segundo uma testemunha ocular autora dos bilhetes anônimos, e encontrou lágrimas para persuasão oportuna e realização de projetos em a muito agasalhados e somente possíveis após livrar-se do incômodo marido por demais manso e sem ambições. Veja as informações do quadro abaixo:

Corpo

Agora é a sua vez!

Perguntas Elementos Respostas (dados)

QUEM? Personagem James Eagan Holmes, 24 anos, natural do Tennessee.

O QUÊ? Fato Atirou em várias pessoas numa sala de cinema, matando 12

e ferindo 58

QUANDO? Data 20/07/2012, sexta-feira, às 0h01

ONDE? Local sala de cinema, no complexo Century 16, na cidade de Aurora,

no estado do Colorado.

COMO? Modo O homen entrou no cinema pela saída de emergência, jogou duas

bombas de efeito moral e depois começou a disparar tiros de

fuzil, escopeta e pistola.

POR QUÊ? Motivo não informado.

PARA QUÊ? Objetivo não informado.

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Baseado nas informações acima, você deverá redigir uma notícia. Lembre-se, não é para copiar o texto da internet, jornal, revista ou qualquer outro veículo de informação que tenha escrito sobre o assunto acima. Siga estas instruções:

a) Faça um planejamento.

b) Tenha em mente o leitor de seu texto; escreva com simplicidade, na ordem direta (sujeito, verbo e complementos); sempre que possível, empregue uma palavra em vez de duas ou mais; use frases curtas, com duas ou três linhas no máximo, e parágrafos com poucas frases; empregue o vocabulário comum; evite palavras difíceis, termos coloquiais, gírias, superlativos e adjetivos desnecessários; procure responder às perguntas que um leitor gostaria de fazer: o quê?, quem?, quando?, onde?, como?, por quê?.

c) Comece seu texto pela informação que considerar a mais interessante ou a mais esclacedora para o leitor; use no relato verbos em 3ª pessoa; limite-se a informar, não dando sua opinião sobre o fato; e empregue a variedade padrão da língua. Dê a sua notícia um título curto e sugestivo e que sirva para anunciar ao leitor o assunto que será desenvolvido.

d) Faça um rascunho e só passe sua notícia a limpo depois de realizar uma revisão cuidadosa, seguindo as orientações abaixo. Avalie sua notícia. Refaça o texto quantas vezes forem necessárias.

Avalie sua notícia

Observe se sua notícia apresenta título, lead e corpo; se o lead menciona a maior parte das informações essenciais relacionadas ao fato ocorrido: o que, quem, quando, onde, como e por que; se o corpo contém o detalhamento do lead; se a linguagem empregada é impessoal, se está adequada aos leitores e segue a variedade padrão da língua.

A todo instante nos deparamos com pessoas concedendo entrevistas a uma emissora de TV, a um programa de rádio, ou também travamos contato com a leitura de entrevistas publicadas pelos jornais de grande circulação e por uma diversidade de revistas.

A entrevista é essencialmente oral e requer uma postura adequada tanto por parte de quem a elabora quanto por parte de quem a responde. Portanto, deve-se dar maior atenção no que se refere à linguagem, pois é algo que se tornará acessível ao público de uma forma geral. O uso de gírias, chavões e de uma linguagem informal não é aconselhável.

A elaboração prévia a respeito do assunto que será discutido é de suma importância, pois o entrevistador precisa dominar o assunto em pauta, de modo a evitar algumas falhas indesejáveis. Como também, o mesmo deverá se manter totalmente imparcial, na qual a objetividade deverá prevalecer sempre, sobretudo porque nesse momento é preciso que se promova uma total credibilidade.

Estruturalmente, a entrevista compõe-se dos seguintes elementos:

Título – Essa é uma parte que deverá despertar interesse no interlocutor envolvido, podendo ser uma frase criativa ou pergunta interessante.

Apresentação – É o momento em que se apresentam os pontos de maior relevância da entrevista, como também se destaca o perfil do entrevistado, sua experiência profissional e seu domínio em relação ao assunto abordado.

A entrevista

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Perguntas e respostas – Basicamente, é a entrevista propriamente dita, na qual são retratadas as falas de cada um dos envolvidos.

Resumindo:

O gênero entrevista é um texto jornalístico que tem por objetivo colher informações, opiniões, experiências

pessoais e profissionais de uma pessoa de destaque;

na relação entrevistador/entrevistado: o locutor é o jornalista; o locutário é uma pessoa de destaque em determinada área profissional;

é veiculada pela imprensa escrita e falada: jornais, revistas, rádio, televisão, sites;

os temas são assuntos do interesse geral, relacionados com a vida pessoal e profissional do entrevistado;

apresenta título e geralmente um pequeno texto que faz uma apresentação do entrevistado e do assunto tratado;

o texto principal aparece em geral sob a forma de perguntas e respostas;

pode também apresentar o nome do entrevistador (ou da revista ou do jornal que ele representa) e do entrevistado antes da fala de cada um;

normalmente emprega a variedade padrão da língua e é transcrito sem marcas de oralidade.

O texto a seguir, publicado na revista SET, especializada em cinema, é uma entrevista com Daniel Radcliffe, o ator que faz o papel de Harry Potter nos filmes, baseados nos livros escritos por J. K. ROWLING. Leia-a com atenção.

Daniel radcliffe: Bruxinho sem segredos Harry Potter, acredite, é um garoto normal. Estuda, sai com os amigos,

gosta de cinema e de música. Claro, não o bruxinho, mas sua versão “de verdade”, Daniel Radcliffe. Em A Câmara Secreta, ele encara novos desafios sem medo – inclusive conversar com SET nesta entrevista exclusiva.

SET – Como você vê a evolução de seu personagem de A Pedra Filosofal para A Câmara Secreta? Daniel – No primeiro filme, Harry reage ao que ele vê, às coisas que estão acontecendo, esse novo mundo. Em A Câmara Secreta ele é mais ativo, disposto a lutar para defender Hogwarts e seus amigos.

SET – O próximo filme terá um novo diretor, Alfonso Cuarón. Como você vê a mudança? Daniel – Conversei com Alfonso, suas ideias são muito bacanas. É ótimo ter um novo diretor, mas Chris (Columbus) ainda estará presente como um dos produtores.

SET – É mais fácil interpretar Harry da segunda vez?

Análise do texto

Título

Apresen-tação

Perguntas e

Respostas

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Daniel – Eu diria que é bem melhor porque ele evoluiu muito do primeiro para o segundo livro. E, como a história ficou mais sombria, houve novos desafios. Mas foi muito legal trabalhar cada um deles.

SET – Como foi trabalhar com Dobby, o elfo, já que ele é um personagem totalmente digital? Daniel – Muito difícil. Eu já havia trabalhado com efeitos no primeiro filme, mas nada como Dobby, que se movimenta sem parar. Eu seguia a orientação de Chris para ter certeza absoluta de onde ele estaria.

SET – As aventuras de Harry Potter ainda estão sendo criadas, não é uma série terminada. Como você imagina que será o futuro do personagem? Já sabe alguma coisa sobre o quinto livro? Daniel – Absolutamente nada, eu mal posso esperar para ler, como todo mundo. Acho que seria bobagem de minha parte tentar imaginar o que J. K. Rowling está preparando para o quinto livro.

SET – E qual é seu livro favorito da série? Daniel – Logo quando li as quatro aventuras considerava A Câmara Secreta o meu favorito. Mas depois de reler O Prisioneiro de Azkaban fiquei tão fissurado com a história que agora ele está no topo.

SET – Qual foi a coisa mais louca que um fã fez para chamar sua atenção? Daniel – Ah, eu estava sendo entrevistado nos estúdios da MTV em Nova York no ano passado, um pouco antes da estreia de A Pedra Filosofal. Carson Daly, o apresentador do programa, me levou até uma das janelas do estúdio, que fica no Times Square, e apontou para uma menina que estava na calçada só com uma toalha escrita com meu nome. Ele a convidou para subir até o set de filmagem e foi muito legal.

SET – Além da série Harry Potter, que outros filmes você gostaria de ter a chance de fazer? Você consegue se ver no papel de Frodo Baggins, por exemplo? Daniel – Não sei se posso dizer, já que Elijah Wood é tão perfeito. Mas adoraria ter feito parte de Os excêntricos Tenenbaums, Amnésia, Sociedade dos poetas mortos e Sinais. São alguns dos longas que eu adoro.

SET – E qual seu filme favorito? Daniel – Hmmm... Com certeza ainda é 11 homens e um segredo.

(SET, maio 2002.)

Frodo Baggins: personagem do filme O senhor dos anéis, vivido pelo ator Elijah Wood.

1. Em linguagem jornalística, entrevista é o texto resultante de um encontro previamente marcado entre duas pessoas, em que uma interroga a outra sobre sua profissão, suas ações, suas ideias. O entrevistado é quase sempre uma figura de destaque num determinado campo da vida social e é ele quem autoriza ou não a publicação de suas declarações. Na entrevista em estudo:

a) Quem é o entrevistador? b) Em que se destaca o entrevistado Daniel Radcliffe?

2. Essa entrevista foi publicada numa revista cujo público é formado por adolescentes e

Perguntas e

Respostas

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adultos que se interessam por cinema. O título da entrevista, “Daniel Radcliffe: bruxinho sem segredos”, mostra o papel que o ator entrevistado desempenha nas telas atualmente. Levante hipóteses: Por que a revista deu esse título à entrevista?

3. Antes da entrevista propriamente dita, há um texto que a introduz. Qual é a finalidade desse texto introdutório?

4. Essa entrevista está sob a forma de perguntas e respostas, precedidas do nome do entrevistado e do nome da revista que o entrevistador representa. Observe as perguntas feitas ao entrevistado.

a) As perguntas demonstram que o entrevistador preparou previamente as questões? Justifique sua resposta. b) Considerando que o público leitor da revista é formado por pessoas interessadas em cinema, responda: Para que tipos de assunto as perguntas se direcionam?

5. Observe as respostas do entrevistado. Elas revelam que ele está à vontade diante do entrevistador? Justifique sua resposta.

6. Observe a linguagem empregada pelo entrevistador e pelo entrevistado. Que tipo de variedade eles usam?

7. Quando conversamos, é comum interrompermos o pensamento, deixando frases incompletas, empregarmos gestos em lugar de uma frase, usarmos palavras e expressões como né, então, como eu disse, aí, etc.

a) Nessa entrevista, há marcas de oralidade desse tipo? E marcas de informalidade? b) Levante hipóteses: Por que você acha que na entrevista escrita essas marcas de oralidade não aparecem?

Você deverá escrever um texto do gênero entrevista. Para isso, siga os passos abaixo.

Preparando a entrevista e entrevistando a) Escolha uma pessoa para ser entrevistada: um professor, um funcionário da escola, um profissional de um ramo de atividade pelo qual o grupo tenha interesse, um atleta, um ex-aluno da escola, um colecionador de selos, um músico, um ator, um político, etc.

b) Procure conhecer o entrevistado e o assunto que será o foco da entrevista. Assim, se o entrevistado for, por exemplo, um escritor, procure informações sobre ele, os livros que escreveu, o público a que se destina sua obra, se mantém outro trabalho em paralelo, etc.

c) Faça um roteiro de perguntas. Se o escolhido para ser entrevistado for um escritor, você pode perguntar, por exemplo, o que o estimulou a escrever, quando publicou seus escritos pela primeira vez, qual é sua história de leituras, de que gênero gosta mais, se poesia ou romance, se lê ou leu histórias em quadrinhos, quantas horas por dia ele escreve, como é a emoção de ver um livro de sua autoria publicado, como se sente diante de demonstração de carinho de seus leitores, a que tipo de trabalho se dedica atualmente, o que pretende escrever no futuro, etc.

d) Faça perguntas curtas e objetivas. Preveja possíveis respostas e prepare perguntas relacionadas a essas respostas.

e) Ao entrevistar, não confie na memória; faça anotações ou leve um gravador. Apresente

Agora é a sua vez!

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uma pergunta de cada vez e saiba ouvir. Fique atento às respostas, pois você pode aproveitar um comentário do entrevistado e improvisar uma pergunta que não está no roteiro, mas que pode resultar numa resposta interessante.

Transcrevendo e produzindo a entrevista a) Com a gravação ou as anotações, transcreva a entrevista.

b) Escolha uma frase significativa do entrevistado para servir de título ou crie um título com base no assunto tratado.

c) Escreva uma introdução, apresentando o entrevistado e o assunto a ser tratado.

d) Coloque o nome do entrevistador (ou o nome do grupo ou do jornal) antes de cada pergunta e o nome do entrevistado antes das respostas.

e) Transcreva o diálogo mantendo a linguagem empregada pelo entrevistado, mas evitando as marcas da linguagem oral.

f) Faça um rascunho primeiro e só passe a entrevista a limpo depois de realizar uma revisão cuidadosa, seguindo as orientações abaixo. Refaça o que achar necessário.

Avalie sua entrevista Observe se a entrevista tem título e uma apresentação do entrevistado; se o nome do entrevistador (ou o nome do grupo ou do jornal) está colocado antes das perguntas; se o nome do entrevistado está colocado antes das respostas; se a linguagem empregada está adequada aos leitores e ao gênero textual.

Diariamente, jornais e revistas publicam entrevistas sob a forma de perguntas e respostas. Mas uma entrevista também pode ser aproveitada na construção de outro tipo de texto, como, por exemplo, o que traça o perfil de determinada pessoa. O jornalista conta o que ouviu e entremeia seu texto com frases ditas pelo entrevistado. Veja o emprego desse recurso no texto a seguir:

Manias e histórias sobre a rainha

Ela é Vivina de Assis Viana, mineira que só gosta de escrever sobre o que conhece, o que a incomoda e emociona e sobre as coisas que ama

O sorriso luminoso e um tom de voz que lembra calmaria não deixam dúvidas: Vivina de Assis Viana é daquela estirpe de pessoas que, do tempo, só guardam as boas marcas. Mesmo assim, insiste brincalhona que, aos 53 anos, é dada a umas “antiguices”.

Não sabe e não quer aprender a dirigir, tem uma antipatia renitente pelos aparelhos eletrônicos em geral, é casada há 27 anos com o mesmo homem. E mais: ela pula miudinho mas não abre mão das tarefas de dona de casa e mãe, o que deixa os três filhos, de 21, 15 e 13 anos, menos reclamões do que a maioria dos filhos de mulheres de sete instrumentos.

Coleciona amigos, lembranças e objetos

Vivina tem centenas de crônicas e 14 livros infanto-juvenis publicados – um deles, O dia de ver meu pai (Ed. Formato, MG), editado no Japão –, além das dezenas de contos para adultos lançados em vários outros países, milhares de exemplares vendidos e um Prêmio Jabuti, ganho com O mundo é pra ser voado (Ed. Scipione, SP), considerado o melhor livro juvenil de sua categoria em 1989. É

A entrevista citada

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também uma colecionadora de objetos, lembranças, amigos e emoções grandes e pequenas. A mania começou cedo, lá na fazenda do Jacaré, em Morro do Ferro, bem pertinho de São João DeI Rei, nas Minas Gerais, onde ela nasceu, quarta filha de uma família grandona.

Tanto na Jacaré quanto na Santa Luzia, outra fazenda toda cortada de córregos e riachos, conta Vivina, “eu e um de meus irmãos passávamos muitas tardes subindo e descendo com água pelas canelas em busca de cacos de louça que, minha mãe dizia, eram pedaços de louça inglesa”.

Dessas lembranças, vai tirando seus livros

Esses cacos, guardados meticulosamente, volta e meia animavam os serões da família com as disputas das crianças, cada qual querendo provar que havia descoberto o pedaço de louça mais bonito. O irmão, é claro, na condição de menino e mais velho, ganhava todas.

Ficou com ele, por exemplo, o troféu mais cobiçado, batizado de “rei dos cacos”, que depois virou nome de livro da escritora (O rei dos cacos, Ed. Salesiana, SP), no qual ela faz um acerto de contas lírico com o mano espertinho. Afinal, fora Vivina, e não ele, que achara o tal pedaço de louça especial.

Antes disso, porém, Vivina amargou ginásio e colegial num colégio interno, fez planos de ser médica, tornou-se aluna aplicada de Letras Neolatinas, lecionou Português para o 1º Grau por oito anos e, finalmente, casou e mudou para São Paulo, cidade em que o marido jornalista tinha emprego acertado. “Durante dois anos fiquei completamente perdida, dona de casa em período integral, numa melancolia danada. Um dia, lá por volta de 1972, resolvi escrever tudo o que ia pela alma.”

Assim, a escritora bissexta, que já tinha algumas crônicas e contos na gaveta, começou a sair da casca de vez. Voltou a brincar, agora com palavras e ideias, querendo compartilhar as delícias da infância e as aventuras da juventude com outras crianças e jovens pelo país afora. Mas o primeiro livro, O dia de ver meu pai, só saiu em 1976. “Até aí eu escrevia e continuava engavetando tudo, mais por timidez que por modéstia. Achava que minhas histórias eram muito particulares, próprias do meu mundo interior.”

É critica e exigente com seu trabalho

Na verdade, Vivina também pelejava, como costuma dizer, com uma autocrítica das mais exigentes, que a fazia escrever e reescrever os textos, escondê-los e repetir, teimosa, que não era uma pessoa versátil, não sabia bolar histórias de ação e, por isso, nelas não acontecia nada.

Hoje, seu bichinho da autocrítica está mais apaziguado. É que ela se convenceu de que fica feliz e quer mesmo é escrever sobre o que conhece, o que a incomoda e emociona.

Fiel à ideia, não titubeou depois de ler, em 1990, uma entrevista em que a então ministra Zélia Cardoso de Mello dizia não gostar de ganhar canetas de presente. Abespinhada, Vivina limpou, carregou da melhor tinta uma de suas antigas Scheaffer e rascunhou depressinha um desagravo à primeira caneta-tinteiro, uma resistente Sterbruck, ganha do pai em 1949, quando entrou para o ginásio.

Publicada num jornal mineiro, a crônica produziu uma mágica e tanto. A escritora começou a ganhar de fãs do Brasil todo canetas e mais canetas-tinteiro, de diferentes marcas, cores, tamanhos e idades. “Agora é que eu não paro mais de escrever”, brinca Vivina, enchendo os olhos com a fartura de seus mais queridos instrumentos de trabalho.

A notícia é boa, principalmente para as crianças e jovens que adoram navegar por seus córregos e riachos, passear com suas histórias e juntar, aqui e ali, umas tantas quinquilharias, que podem ser até uns caquinhos coloridos de louça.

Elvira de Oliveira

Vocabulário: abespinhado: irritado, enfurecido, aborrecido. bissexto: escritor que produz pouco, lembrando, por essa escassez, os anos bissextos; dia que, de quatro em quatro anos, se acrescenta ao mês de fevereiro; ano que tem mais um dia que os 365 normalmente contados.

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desagravo: ato ou efeito de desagravar; tornar menos grave, suavizar uma afronta. estirpe: origem, tronco, linhagem, raça. lírico: sentimental, com emoção. meticulosamente: minuciosamente, detalhadamente. renitente: teimoso, obstinado. serão: tempo que decorre entre o término do jantar e a hora de dormir.

1. O texto apresenta uma personalidade de destaque da cultura brasileira, Vivina de Assis Viana.

a) Por que Vivina se destaca no campo cultural? b) Para que tipo de público ela escreve? c) Qual foi o prêmio mais importante que ela recebeu?

2. A jornalista Elvira de Oliveira conta que Vivina, além de tímida, era muito crítica e exigente com seus textos e que isso já passou. Hoje, ela escreve “sobre o que conhece, o que a incomoda e emociona”.

a) Releia o 8º parágrafo e responda: O que ela conta nas histórias que cria para crianças e adolescentes? b) Um fato real a incomodou muito e virou assunto de uma de suas crônicas. Que fato foi esse? c) Essa crônica fez com que a escritora ganhasse inúmeras canetas de seus leitores. Qual a importância desse fato na vida dela?

3. Há, no texto, alguns trechos que reproduzem a fala da escritora.

a) No 4º parágrafo, qual é o trecho desse tipo? b) Em que pessoa estão os verbos e pronomes nesses trechos? c) Que sinal de pontuação é usado para delimitar essas citações?

4. Esse texto apresenta algumas características em comum com o gênero entrevista, estudado no capítulo anterior desta unidade.

a) A estrutura é a mesma da entrevista, isto é, tem a forma de perguntas e respostas, precedidas do nome do entrevistado e do nome da revista que o entrevistador representa? b) Observe o título do texto. A que ele se refere? c) Abaixo do título, há um texto que apresenta a escritora Vivi na de Assis Viana. Esse texto introdutório tem a mesma finalidade do texto que introduz a entrevista estudada no capítulo anterior? d) Na sua opinião, Elvira de Oliveira, a autora do texto em estudo, entrevistou Vivina de Assis Viana antes de escrever esse perfil? Justifique sua resposta.

5. Observe a linguagem do texto. Qual é a variedade linguística nele empregada?