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Capitalismo e Trabalho – Max Weber.

• Segundo Weber, o capitalismo moderno tem data e local de nascimento: século: XVI na Europa Ocidental.

• Para Max Weber, o que funda o capitalismo moderno é como as pessoas encaram o mundo, é uma mentalidade que só surge a partir do século 16. Mentalidade essa que explica o momento de ruptura: quando o homem deixa de guardar seu dinheiro e começa a aplicá-lo. Na visão Weberiana o capitalismo existe desde os tempos antigos, como relação de compra e venda de mercadorias, bem como entesouramento dos reis e nobres. Na Inglaterra do século X e XI já existiam mercadores.

• O que define o capitalismo moderno não é a busca por lucro, mas sim a acumulação. O ponto de encontro entre Weber e Marx é a acumulação de capital que é capaz de gerar mais capital. Diferente do pré-capitalismo onde o entesouramento só aumenta o capital com mais entesouramento e não com uma aplicação por parte do capital.

• Max Weber explica que essa mentalidade acumulativa surge da Religião e esse pensamento religioso é protestante e das vertentes mais radicais. Na ética católica, o trabalho é uma maldição, em contrariedade com a protestante, na qual o trabalho é uma forma de glória ao homem, bem como o pensamento liberal que dita até hoje que “o trabalho dignifica o homem”.

• O pensamento liberal do inicio da era moderna indica que, caracterizadamente, no começo do capitalismo, alguns homens enriqueceram e outros que NÃO QUISERAM trabalhar, empobreceram.

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Capitalismo e Trabalho – Karl Marx.

• É de Karl Marx a asserção de que todo novo estado da divisão do trabalho determina as relações dos indivíduos entre si com referência a material, instrumento e produto do trabalho. Foi assim com a propriedade tribal, depois com a comunal e com a feudal, ou estamental.

• Portanto, um modo de produção ou estágio industrial é marcado por um modo de cooperação ou estágio social sendo ele mesmo uma força produtiva.

• Mas só passou a haver efetiva divisão quando se instalou uma separação entre trabalho manual e trabalho intelectual. Enquanto execução e reflexão andaram juntas nesse processo, o indivíduo pôde, de algum modo, realizar-se em sua ocupação.

• É só com o trabalho industrial, no modo de produção especificamente capitalista, que se dá de fato a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual. Marx diz que mesmo na manufatura ainda havia a possibilidade de algum trabalho diferenciado.

• Na manufatura, ou modo de produção pré-capitalista, o trabalhador é explorado, mas não é despojado do seu saber. O capital se apropria do trabalho, mas a alienação é apenas do corpo.

• Já no modo de produção especificamente capitalista (trabalho industrial), o processo de trabalho é desmontado pelo capital que o remonta à sua própria lógica. A alienação é então total. O trabalhador da manufatura torna-se propriedade do capital.

• As forças intelectuais da produção desenvolvem-se apenas num aspecto, em função dos operários serem classificados e distribuídos segundo suas aptidões específicas. Já se nota a cisão entre o trabalhador e as forças intelectuais do processo material de produção, que são apropriadas pelo capital.

• Na indústria, a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual se configura na relação entre trabalhadores técnico-científicos, cuja função é organizar o processo de trabalho e os operários que o executam.

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O trabalho nas diferentes sociedades

• Cada contexto e cada sociedade organizou seu trabalho de forma diferente.

As necessidades, criadas pelos homens para se adaptarem às condições sociais e naturais concretas ou para superar os obstáculos os quais lhes impedem de realizar seus interesses, que os levam à experimentação e invenção de novas técnicas.

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O trabalho como fator de organização social.

• Antiguidade,

• Escravismo,

• Trabalho visto como tortura (tripalium), política, filosofia e guerra não eram

considerados trabalho.

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Feudalismo

• Servidão,

• Embora fosse livre, vivesse e trabalhasse na terra alheia, estabeleceu-se uma relação de dependência pessoal face ao senhor feudal, relação que garantia para o último a maior parte da riqueza produzida.

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Trabalho Livre

Camponeses, comerciantes e artesãos constituíram-se em proprietários-trabalhadores, isto é, donos dos meios de produção. Mas, surge, com o tempo, os trabalhadores que vendem a sua força de trabalho em troca de um salário. Surge o trabalhador assalariado.

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Uma revolução no trabalho.

• As revoluções burguesas dos séculos XVII e XVIII, levam a uma revolução no mundo do trabalho, nas cidades, na meio urbano e social.

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TRABALHADORES FOTOGRAFADOS

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• Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro, nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado.

• Entre seus livros destacam-se: Outras Américas (1986), que retrata as condições de vida dos camponeses latino-americanos; Trabalhadores (1993); e Terra (1997), que trata da questão agrária no Brasil. Em 2000, deflagra o projeto Êxodos, em que percorre o mundo expondo fotos, realizadas em 47 países, sobre a migração do campo para as cidades.

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Tema de casa

• Importante para preparação do trabalho.

• Leia atentamente p. 12, 13 e 14.

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Primeira Etapa do trabalho

• Dia 31 de julho na escola – Informática,

• Escolher uma fotografia de Sebastião Salgado, fazer a descrição icônica e iconográfica,

• Em duplas, valor 10, com consulta.

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Segunda Etapa.

• Fotografia artística de trabalhadores, • Escolher duas fotografias, dar um nome de

acordo com o tema, • Conversar com o trabalhador fotografado

procurando conhecer melhor suas funções e sentimentos.

• Escolher uma frase do trabalhador para a exposição.

• Entrega dia 28 de agosto – Individual. Material para a aula: Papel cartaz preto, caneta prata, fotografia revelada e estilete.