2012 Agosto - Governo do Estado de São Paulo · Analisando 557 matérias publicadas entre 1992 e...

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2012 Agosto

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06/08/2012 Reportagens sobre poluição são desconexas e alarmis tas por Giovanni Santa Rosa, da Agência USP

Pesquisa analisou cobertura midiática para casos de poluição do solo por resíduos inadequados

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/08/residuos.jpg?9d7bd4 A cobertura da grande mídia sobre casos de poluição do solo por resíduos ainda é pouco investigativa, burocrática, dependente de notas oficiais de governos e empresas e pouco capaz de lidar com questões complexas e incertezas. Esse é o diagnóstico de uma pesquisa feita no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP. Segundo a jornalista Daniela Vianna, autora da tese de doutorado A cobertura jornalística sobre poluição do solo por resíduos: uma análise da produção dos jornais O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo da Rio-92 a 2007, essas características não permitem que a visão sistêmica esteja presente na cobertura jornalística sobre as questões ambientais. As reportagens e notícias, na maioria dos casos, tratam os envolvidos de maneira reducionista, dividindo-os em mocinhos e bandidos. Também é comum a divisão entre “lado” e “outro lado”, que não abrange toda a complexidade dos problemas ambientais. Já a população afetada é retratada quase sempre como uma vítima impotente e incapaz de resolver seus problemas sem a interferência de outros atores, como governos, órgãos técnicos ou empresas. O estudo foi orientado pelos professores Wanda Maria Risso Günther, da Faculdade de Saúde Pública (FSP), e Pedro Roberto Jacobi, da Faculdade de Educação (FE) e atualmente presidente do Procam. Analisando 557 matérias publicadas entre 1992 e 2007 nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, a pesquisa também aponta que repórteres mais experientes na cobertura de temas ambientais conseguem lidar melhor com as incertezas científicas e trabalham com uma maior diversidade de fontes na matéria. Tal abordagem resulta em textos menos sensacionalistas e com maior contextualização dos fatos. No entanto, Daniela ressalta que tais profissionais se especializam na área por iniciativa própria: não se observa, nas grandes empresas jornalísticas, a existência de programas institucionais que permitam a melhoria da cobertura sobre as questões ambientais ou que incentivem jornalistas que decidem se aprofundar na área. “A experiência vem por um desafio pessoal do próprio repórter. Ela vem apesar das redações, e não por causa delas”, diz a pesquisadora. A autora também afirma que muitas das dificuldades da cobertura sobre a complexidade dos temas ambientais são causadas pela própria crise que se impõe nas redações nos últimos anos, não só no Brasil, mas também na Europa e nos Estados Unidos. Gradativamente, o número de profissionais diminui e a quantidade de trabalho aumenta, já que muitas redações – e seus respectivos jornalistas – estão assumindo a produção de conteúdo para veículos impressos e para os portais online de notícias. “A indústria de notícias está em crise. É uma crise do papel e de papéis.” Recomendações Mesmo com as dificuldades da profissão, Daniela aponta algumas atitudes que jornalistas podem adotar para melhorar a cobertura ambiental, como fazer apurações in loco, vivenciando a experiência sensorial sempre que possível; visitar os locais e buscar estabelecer interconexões e links entre os aspectos ambientais e as questões sociais, econômicas, políticas e históricas, por exemplo. A pesquisadora sugere, ainda, que os jornalistas aceitem as incertezas e busquem lidar com o discurso das probabilidades. Por fim, recomenda atenção redobrada ao discurso predominante, deixando de lado a ingenuidade e tendo em mente que não existem fontes isentas: todas defendem determinado ponto de vista. Cada vez mais,

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políticos e grandes corporações investem em profissionais qualificados para as suas assessorias de comunicação. “Nas redações, em meio à pressa de noticiar e à falta de investimentos em jornalismo investigativo, releases muito bem escritos e convites para viagens guiadas caem como uma luva. Existe toda uma poderosa estrutura para manter tudo como está.” No entanto, a pesquisadora alerta: “Não se pode confundir jornalismo ambiental com ativismo, para não perder a credibilidade”. Mesmo assim, ela destaca que o dever do jornalista é incomodar e mexer com estruturas e padrões vigentes na sociedade. “Essa é uma das premissas que norteia os debates e o trabalho de profissionais que integram a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental”, destaca a pesquisadora, que é membro da Rede desde 2004. Diante da crise ambiental, Daniela considera que a mídia é essencial para o debate público. “A forma como a mídia cobre as questões ambientais pode ser um divisor de águas entre uma sociedade preparada para conduzir o debate e uma sociedade que só assiste a ele sendo conduzido por instituições que querem manter o status quo ou imprimir o ritmo lento da mudança, a despeito do sentido de urgência que envolve a busca por soluções imediatas para evitar impactos ainda maiores causados pela ação do homem na natureza.” * Publicado originalmente no site Agência USP(http://www.usp.br/agen/?p=106888). Fonte: Agência USP/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/reportagens-sobre-poluicao-sao-desconexas-e-alarmistas/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=06)

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06/08/2012 Biofiltro consome gás do efeito estufa em aterro sa nitário Sistema utiliza bactérias para eliminar gás metano que escapa pela cobertura de aterros sanitários por Júlio Bernardes, da Agência USP de Notícias(http://www.usp.br/agen/)

Catadora em aterro: pesquisa aponta que apenas 30% dos municípios brasileiros descartam seu lixo em aterros sanitários

Foto: Getty Images Fonte: http://exame0.abrilm.com.br/assets/pictures/31828/size_590_aterro-plastico-590.jpg?1308088483

São Paulo – Um sistema de biofiltros para estudar o comportamento de cobertura em aterros sanitários é testado em pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP. A cobertura possui bactérias que oxidam e consomem o gás metano (CH4), causador do efeito estufa na atmosfera, que escapa pela cobertura dos aterros sem passar pelo sistema de drenagem, impedindo seu descarte no ambiente. Os pesquisadores também desenvolvem um método para medir a quantidade de metano oxidado, de forma a possibilitar a venda de créditos de carbono. O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a participação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e colaboração da prefeitura da cidade de Campinas (interior de São Paulo). O professor da Poli, Fernando Marinho, que coordena a pesquisa aponta que apenas 30% dos municípios brasileiros descartam seu lixo em aterros sanitários, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. “Esses resíduos emitem metano (CH4) e gás carbônico (CO2), gases que contribuem para o aumento do efeito estufa”, alerta. “A instalação de aterros sanitários permite minimizar emissões nocivas, mas como o lixo é um material muito compressível, ele se movimenta, formando trincas nas coberturas e permitindo o escape dos gases”. Os operadores de aterros concebidos a partir de um projeto de engenharia tem a opção de capturar o gás de lixo (biogás) e queimá-lo, podendo ainda gerar energia. Após este processo apenas CO2 é emitido.

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“Há uma redução da poluição atmosférica, porque o gás carbônico é 21 vezes menos potente para gerar o efeito estufa que o metano”, conta o professor. “No entanto, a queima para geração de energia não tem sido uma iniciativa interessante em termos estritamente econômicos”. O biofiltro é formado por uma colônia de bactérias bastante comum em solos com matéria orgânica. A ideia é criar condições na parte superior do sistema de cobertura de modo a permitir que a colônia se desenvolva e seja eficiente no consumo do metano. “A cobertura metanotrófica (que oxida o metano) é formada por um solo onde se acrescenta matéria orgânica com o objetivo de inocular a bactéria. Assim as bactérias oxidam o metano, gerando gás carbônico e água”, destaca Marinho. “O ideal é que a camada do biofiltro fique acima da cobertura final do aterro sanitário ou de qualquer cobertura projetada, mesmo que em lixões.” Medições Os pesquisadores medem a quantidade de metano que entra no biofiltro e a que é oxidada ao longo dele. “Para utilizar o biogás e submeter o biofiltro a condições climáticas idênticas a de um aterro em funcionamento, o sistema foi instalado no aterro sanitário Delta 1, em Campinas”, diz o professor. O sistema é periodicamente monitorado, medindo-se parâmetros tais como: temperatura, umidade do solo, pressão da água, concentrações dos gases ao longo do biofiltro, além de outros. “As medições de concentrações são feitas entre pontos do aterro cuja diferença indica o quanto foi oxidado, ou seja, deixou de sair para a atmosfera.” O objetivo das medições é criar um procedimento que possa ser usado no cálculo dos créditos de carbono (valores pagos a projetos que reduzem as emissões do efeito estufa). “Capturar o metano que iria escapar sem controle pelo sistema de cobertura é o objetivo, pois o cálculo de queima já é feito em alguns aterros no Brasil”, aponta Marinho. “No entanto, não existe nenhuma quantificação dos processos de oxidação na cobertura”. Além dos experimentos com a cobertura e o sistema de medição em Campinas, com a colaboração da prefeitura da cidade, os pesquisadores já desenvolveram estudos e estão em contato com outros grupos que estudam o mesmo processo nos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Caxias do Sul (RS) e Recife (PE). Essas cidades manifestaram interesse em implantar iniciativas semelhantes. De acordo com o professor, o sistema pode ser adotado em qualquer local em que haja deposição de resíduo sólido urbano e onde haja interesse em projetar uma cobertura. “Se for planejada a colocação de uma cobertura apropriada para finalização de aterros ou lixões, o biofiltro pode ser incluído”, ressalta. “O aumento nos custos é pequeno e é compensado pelo ganho ambiental” Fonte: EXAME.COM > Notícias > Ambiente > Sustentabilidade > Enercia(http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/biofiltro-consome-gas-do-efeito-estufa-em-aterro-sanitario?page=2)

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07/08/2012 Catadores de resíduos, embaixadores contra a mudanç a climática

Tomson Chikowero carrega os sacos com garrafas de plástico que recolheu para reciclagem.

Foto: Stanley Kwenda/IPS Fonte: http://www.newstimeafrica.com/wp-content/uploads/2012/08/Zimbabwe-Collecting-trash.jpg

Harare, Zimbábue, 07/08/2012 – Tomson Chikowero se envergonhava de seu trabalho. Não queria que ninguém soubesse o que fazia para ganhar a vida, por isto levantava muito cedo e saía de sua casa em Hatfield, um bairro residencial da capital do Zimbábue, escondendo-se na escuridão. Voltava após o pôr do Sol, quando ninguém podia vê-lo carregar os sacos com garrafas de plástico que recolhia no lixo durante o dia. No começo, para Chikowero, homem de classe média que antes trabalhara na construção mas perdeu o emprego em 2010, recolher plásticos e caixas de papelão do lixo de outras pessoas para poder vender era uma tarefa penosa. Contudo, agora se converteu em um de muitos inesperados embaixadores em Harare contra a mudança climática. O aquecimento global já causou impacto no país. o Departamento de Serviço Meteorológico confirmou que as chuvas diminuíram, enquanto as temperaturas aumentaram nos últimos anos. Segundo o estudo divulgado em março intitulado Fortalecendo a capacidade nacional para o programa de mudança climática no Zimbábue, este fenômeno porá em risco a segurança alimentar e o crescimento econômico. Porém, o lixo tem um papel a desempenhar na mitigação da mudança climática nesta nação da África austral. Uma publicação de 2010 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, intitulado Dejetos e mudança climática, diz que a reciclagem de resíduos é mais benéfica na mitigação deste fenômeno do que outras técnicas. Barnabas Mawire, diretor para o Zimbábue na organização ambientalista Environment Africa, afirmou que a reciclagem é importante para o país. “Ajuda muito na mitigação da mudança climática. Se as indústrias reciclarem garrafas plásticas e ferro-velho, não usarão a mesma quantidade de energia que empregariam se estivessem fabricando plástico ou metal a partir do zero. Se reciclam, usam menos matérias-primas e energia, e está demonstrado que isto reduz a pegada de carbono”, destacou à IPS. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, “a reciclagem de plástico usa cerca de 10% da energia consumida para fabricar meio quilo de plástico a partir de materiais virgens”. Embora não haja estimativas de quanto o Zimbábue economizaria em emissões de gases-estufa, a reciclagem realizada na Grã-Bretanha serve para economizar mais de 18 milhões de toneladas de dióxido de carbono ao ano, equivalentes às emissões anuais de 177.879 veículos de passageiros.

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Entretanto, muitos zimbabuenses não estão conscientes da mudança climática ou dos esforços para mitigá-la. Este país não tem nenhuma política para a mudança climática, embora esteja em processo de formular uma junto com a Aliança Clima e Desenvolvimento (CDKN). Mesmo assim, quando Chikowero começou a coletar lixo, tanto ele como outras centenas desses trabalhadores simplesmente o faziam para ganhar a vida em um país com 70% de desemprego. Um quilo de plástico pode ser vendido por entre US$ 7 e US$ 10. Não há cifras oficiais sobre quantas pessoas vivem desse trabalho, é comum ver muitas recolhendo resíduos nos subúrbios de Harare. No mercado de Mbare Musika, na capital, compradores de plástico disseram à IPS que negociam com cerca de 200 coletores por dia. Este mercado é o maior da cidade e tem uma área organizada para os compradores de materiais recicláveis. Além disso, a Mukundi Plastics, uma empresa de embalagens e reciclagem localizada na área industrial de Harare, disse receber entregas de aproximadamente cem pessoas diariamente. A reutilização é importante para o país. segundo a Autoridade de Manejo Ambiental, o Zimbábue está ficando sem locais para depositar o lixo. Além disso, o Journal of Sustainable Development in África 2011 indica que os domicílios do país geram 2,7 quilos de lixo sólido por dia, dos quais 47% é biodegradável. Frequentemente as autoridades recorrem à queima de lixo como maneira de eliminá-lo, mas esta prática é considerada nociva para o meio ambiente. O reaproveitamento de resíduos é uma boa maneira de combater isto. “Quando começamos, fazíamos isto apenas por dinheiro, e me perguntava por que as pessoas tinham interesse em comprar garrafa de plástico e caixas de papelão, até que nos disseram o que acontecia com o plástico que compravam da gente”, contou Chikowero. É reciclado por empresas locais e internacionais, para a fabricação de garrafas de refrigerantes e caixas para cereais. Chikowero tampouco se dera conta de que, ao incentivar as trabalhadoras domésticas que lhe entregavam o lixo a separarem o plástico do papel, estava ajudando o Zimbábue a mitigar a mudança climática. Atualmente, Chikowero recolhe plástico de 50 blocos de prédios residenciais no centro de Harare e nas áreas periféricas de Eastlea. Por exemplo, as empregadas Idah Ndadziyira e Tatenda Munjona, que trabalham nos edifícios St. Tropez Flats de Eastlea, disseram à IPS que por ali passam regularmente outros três coletores de plástico. E também que eles, como Chikowero, as ensinaram sobre o aquecimento global e a importância da reciclagem. Chikowero conseguiu que uma em cada três casas do subúrbio de Eastlea recicle seus plásticos, e outras famílias começam a seguir seu exemplo. “Agora é um modo de vida”, afirmou. Inclusive o coordenador do Comitê Nacional de Mudança Climática, Toddy Ngara, reconheceu os esforços dos coletores de resíduos como Chikowero. “Seu trabalho é louvável, nos ajudam muito a limpar nossas cidades e também agora ajudam a limpar o meio ambiente com sua contribuição para a indústria da reciclagem”, afirmou Ngara à IPS. O comitê intergovernamental de adaptação à mudança climática prometeu consultá-los e usá-los como embaixadores no desenvolvimento de uma estratégia nacional sobre este fenômeno. O diretor de Meio Ambiente no Ministério do Meio Ambiente, Irvin Kunene, declarou, no começo de maio em Harare, que todos os atores, incluídos os coletores de resíduos, seriam consultados na hora de elaborar essa política. E isto fez com que Chikowero esteja orgulhoso de seu trabalho. “Agora já não sinto vergonha”, disse à IPS. * Este artigo é parte de uma série apoiada pela Aliança Clima e Desenvolvimento (CDKN). Fonte: Envolverde(http://envolverde.com.br/ips/inter-press-service-reportagens/catadores-de-residuos-embaixadores-contra-a-mudanca-climatica/)/Tv Meio Ambiente > Notícias(http://tvmeioambiente.com.br/noticias/catadores-de-residuos-embaixadores-contra-a-mudanca-climatica/)

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07/08/2012 Setor de lixo pode reduzir até 57 mi de tonelada de CO2 Pesquisa mostra que o setor de resíduos sólidos é um dos segmentos que mais pode contribuir para a queda global de emissões de gases do efeito estufa por Débora Spitzcovsky, do Planeta Sustentável(http://planetasustentavel.abril.com.br/)

Lixão no litoral norte de São Paulo: investimentos para reduzir as emissões renderia ao Brasil uma economia de US$ 1,71 bilhão até 2030

Foto: Rogério Montenegro Fonte: http://exame0.abrilm.com.br/assets/pictures/40763/size_590_lixao.jpg?1317923759

São Paulo – Pesquisa realizada pela Associação Real Holandesa de Resíduos Sólidos (NVRD), em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), apontou que o setor de resíduos sólidos é um dos segmentos que mais pode contribuir para a queda global de emissões(http://exame.abril.com.br/topicos/emissoes) de gases do efeito estufa. No Brasil, a redução pode chegar a 57 milhões de toneladas de CO2. Para tanto, de acordo com o estudo, é preciso que o governo intensifique as ações de reciclagem nos aterros sanitários do país, além de associá-las à implantação de tecnologias que visem à geração de energia a partir do lixo. O investimento renderia ao Brasil uma economia de US$ 1,71 bilhão até 2030. Apesar de ainda estarem muito abaixo das expectativas dos especialistas, as iniciativas nacionais no setor do lixo já contribuíram para uma redução de 16 milhões de toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, entre 1999 e 2007. Na Europa, a redução foi de 37 milhões de toneladas, enquanto na Holanda, mais especificamente, o incentivo nas práticas de reciclagem contribuíram para a diminuição de 2 milhões de toneladas de CO2 por ano.

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Fonte: EXAME.COM > Notícias > Meio Ambiente e Energia(http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/setor-de-lixo-pode-reduzir-ate-57-mi-de-tonelada-de-co2)

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19/08/2012 Sistema de biofiltro diminui emissão atmosférica de gás metano gerado em aterros sanitários por Camila Maciel Repórter da Agência Brasil São Paulo – Um sistema de biofiltros que diminui a quantidade de gás metano (CH4) lançado na atmosfera está sendo testado no Aterro Sanitário de Campinas, a 85 quilômetros da capital paulista. O projeto desenvolvido pela Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) lança uma cobertura de bactérias no aterro que filtra o CH4 produzido pelo lixo, transformando o gás poluente em água e gás carbônico. O processo biológico de oxidação do metano diminui até 50% a emissão do gás de efeito estufa. O professor Fernando Marinho, coordenador da pesquisa, destaca que o gás carbônico é 21 vezes menos potente para gerar efeito estufa que o metano. “A ideia é estudar qual a eficiência desse processo para que ele possa ser usado na cobertura de aterro de resíduos sólidos, seja ele sanitário ou não”, explicou. Segundo ele, a solução pode ser adequada, sobretudo, para diminuição das emissões de poluentes em lixões, tendo em vista que, mesmo desativados, eles continuarão a produzir gases. O pesquisador esclarece que o processo biológico de oxidação do metano foi descoberto há anos e já é amplamente difundido. A novidade dos estudos brasileiros está na aplicação em campo da tecnologia. “A maioria dos estudos eram feitos em laboratório. Iniciamos em 2004, juntamente com uma universidade canadense, os estudos em campo”, disse. Mesmo em aterros onde o gás é coletado e utilizado na geração de energia, parte do metano foge para a atmosfera, informou o professor. “Cobrindo o aterro com o biofiltro, a pequena parcela que escaparia é transformada em gás carbônico”, destacou. Ele acredita que a combinação de aterros que coletam o gás e utilizam o filtro diminuiria ainda mais a emissão dos poluentes. Marinho estima que a redução da emissão, com esse projeto, varia entre 20% e 50%. “[Quantificar] é um dos aspectos mais difíceis da pesquisa, porque a oxidação é muito dependente da condição atmosférica. Em uma semana pode oxidar muito, na outra, pode estar oxidando mais”, esclareceu. Ele informou que esse procedimento ainda está sendo estudado. A partir do cálculo da quantidade de metano que deixa de ir para a atmosfera, o sistema de biofiltro poderá gerar créditos de carbono. Além do aterro em Campinas, o projeto já foi desenvolvido em Caxias do Sul (RS) e começa a se expandir para outras cidades, entres elas o Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Ainda não há previsão, no entanto, para uma larga difusão do biofiltro. “Estamos desenvolvendo a pesquisa e fazendo a divulgação. Aqueles municípios que se interessarem, nós daremos assistência. É uma iniciativa dos municípios”, propõe o pesquisador. Edição: Aécio Amado Fonte: EBC > Notícias > Meio Ambiente(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-19/sistema-de-biofiltro-diminui-emissao-atmosferica-de-gas-metano-gerado-em-aterros-sanitarios)

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21/08/2012 'Privada do futuro' paga por Bill Gates estará à ve nda em 2015, prevê criador Faculdade criou sanitário a energia solar e venceu disputa lançada por Gates. Fundador da Microsoft doou R$ 800 mil para criação de privadas 'verdes'. do Globo Natureza, em São Paulo

Privada inventada por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia é movida a energia solar, gera eletricidade e elimina as fezes sem precisar de sistema de esgoto

Foto: Michael Hoffmann/Divulgação Fonte: http://s2.glbimg.com/hVZ_kqwHnl3i3_djYdKLcjhk8Ml8rMSrtP4dXrKPfSBIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/08/18/privada-home.jpg

Na busca por uma solução para os problemas sanitários do mundo, o fundador da Microsoft, Bill Gates, decidiu inovar: lançou um concurso entre oito universidades internacionais para que elas criassem novos modelos de vasos sanitários baratos e sustentáveis. O projeto vencedor, criado por uma equipe de cientistas do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia, na tradução do inglês), deve estar pronto para ser usado pelo público e comercializado daqui a 30 meses, em fevereiro de 2015, disse ao G1 o autor do projeto, o professor de engenharia Michael Hoffmann.

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A "privada do futuro" é autossuficiente e movida a energia solar, afirma Hoffmann. Formada por sete pesquisadores (todos PhDs, segundo o professor), a equipe da Caltech montou o projeto dentro da cúpula do terraço de um laboratório da faculdade. Três protótipos foram criados: uma privada comum, um mictório e uma fossa. Os vasos sanitários foram instalados em um patamar mais alto, enquanto um tanque abaixo faz as reações químicas que vão oxidar as "necessidades".

Como funciona a privada do futuro

1- Uma pessoa utiliza o vaso sanitário

2- Após a descarga, as fezes e urina vão junto com a água para um tanque séptico em um nível abaixo, pela força da gravidade

3- No tanque ocorre a sedimentação e digestão das fezes por bactérias

4- A substância resultante sobrenada e vai para um reator, onde os restos são oxidados e passam por um tratamento junto com a água para virar hidrogênio

5- Em menos de quatro horas, a água turva fica transparente e pode ser usada tanto na própria privada como para irrigação

Painéis solares são utilizados para carregar baterias que vão ser usadas na reação química e no próprio sanitário

A energia solar é utilizada para uma reação que transforma as fezes em fertilizantes e gás hidrogênio, de acordo com Hoffmann. O gás alimenta baterias que podem ter várias

finalidades, inclusive dar energia extra ao vaso sanitário durante à noite e em dias nublados, segundo os autores do projeto. As privadas "operam em um sistema fechado, em que a água passa por um sistema de reciclagem interna para ser totalmente reaproveitada", ressalta o pesquisador. Além de servir para o vaso sanitário, a água sai pronta para ser direcionada para irrigação, por exemplo. Hoffmann ressaltou que o sistema está sendo desenvolvido há anos pensando nos países mais pobres, onde o acesso ao saneamento é muito baixo. "O vaso é independente de infraestrutura urbana, como rede elétrica, e de sistemas subterrâneos de recolhimento de esgoto", disse ele em um vídeo da Caltech que explica a "privada do futuro". Hoffmann disse ao G1 que o projeto vai ser incorporado às teses de PhD de seus alunos. "Ainda houve pesquisas laboratoriais fundamentais que fizemos para provar que o sistema funciona", disse. A equipe contou com apoio de outros cientistas e alunos da Caltech no projeto. Reinventando a privada Lançado há cerca de um ano, o "Desafio para Reinventar a Privada" ("Reinvent the Toilet Challenge", na tradução do inglês) doou US$ 400 mil (cerca de R$ 800 mil) para as equipes das instituições de ensino desenvolverem seus projetos. Participaram universidades como Toronto (no Canadá), Stanford e Caltech (nos EUA) e Delft (Holanda). O resultado: vasos sanitários que usam energia limpa e pouca ou nenhuma água. O anúncio do vencedor saiu na última terça-feira (14), em uma feira sobre o tema realizada pela Fundação Bill e Melinda Gates em Seattle, nos EUA. A equipe vencedora recebeu prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 200 mil).

O segundo lugar foi dado à Universidade Loughborough, no Reino Unido, por uma privada que transforma as fezes em carvão biológico. O processo também ocorre em uma reação química, e o carvão é queimado para produzir energia que vai ser usada pelo sanitário. A água e o sal das fezes e da urina são reaproveitados, de acordo com a universidade.

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Passando aperto A ideia do concurso, pondera o fundador da Microsoft em seu blog, "The Gates Notes", é encontrar uma maneira de ajudar 2,6 bilhões de pessoas no mundo que não têm acesso a sistema sanitário adequado e fazem suas "necessidades" ao ar livre, em rios e outros locais impróprios. Gates avalia que quatro em cada dez pessoas no mundo "passam aperto" pela falta de local para ir no banheiro. "Além da questão da dignidade humana, a falta de acesso coloca a vida das pessoas em risco, cria um problema de saúde e economia para comunidades pobres e prejudica o meio ambiente", afirma Gates em seu blog. As pesquisas vão ajudar a melhorar a vida das pessoas no mundo todo, reflete o fundador da Microsoft. "Imagine o que é possível se nós continuarmos a colaborar e incentivar novos investimentos no setor", disse ao site de sua fundação. "Muitas destas inovações não vão apenas revolucionar o saneamento nos países em desenvolvimento, mas também vão transformar a dependência dos sanitários tradicionais nos países desenvolvidos." Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/08/privada-do-futuro-paga-por-bill-gates-estara-venda-em-2015-preve-criador.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter)

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23/08/2012 Programas de logística reversa já são desenvolvidos por 60 das 100 maiores empresas do país por Alana Gandra, da Agência Brasil

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/08/logistica2.jpg?9d7bd4

Rio de Janeiro – Sessenta das 100 maiores empresas do país já desenvolvem alguma atividade relacionada à operação de logística reversa (prevê o recolhimento e descarte pelo fabricante do resíduo pós-consumo), segundo pesquisa divulgada hoje (22) no 18º Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, 40% ainda não têm programas com esse objetivo. A pesquisa foi feita pelo Instituto de Logística e Supply Chain (cadeia de fornecimento), que é o Instituto Ilos. A instituição se dedica à geração de conhecimento e soluções em logística e é liderado por Paulo Fleury, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O fato de essas grandes empresas já terem alguma atividade mostra uma predisposição em cumprir o que determina a lei”, analisou a consultora do Instituto Ilos e responsável pela pesquisa, Gisela Sousa, em entrevista à Agência Brasil. De cada dez entrevistados, seis apontaram a lei como principal motivação para implantar a logística reversa. A consultora ressalvou, porém, que embora a maioria das empresas já desenvolva alguma atividade referente ao recolhimento e descarte de material no pós-consumo, em atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), nem todas estão no mesmo estágio. “Estão com alguma atividade mas não necessariamente é uma atividade muito representativa”. Cerca de 70% das consultadas querem gastar, “no máximo”, R$ 400 mil por ano para fazer uma operação de logística reversa, revelou Gisela Sousa. Ressaltou que a maior parte das companhias está preocupada com a questão da imagem. Têm a consciência que, atualmente, deixar de fazer alguma coisa associada às áreas ambiental e social pode ter um impacto direto na sua imagem institucional. Segundo ela, muitas empresas veem a questão da sustentabilidade como uma forma de ganhar mercado, além da conscientização em relação à preservação do meio ambiente. “Se você vai olhar para o futuro, não tem como deixar de lado a questão da sustentabilidade, porque isso tem sido cada vez mais relevante para os novos consumidores”. Dentro desse contexto, os maiores motivadores para realizar um trabalho de logística reversa de resíduos são a marca e o aumento das vendas. “As empresas já encaram isso como uma necessidade, uma solicitação do próprio consumidor”. Entre os principais obstáculos apontados pelas empresas para investirem na logística reversa, está o da questão geográfica. Alegam que como o consumidor está espalhado pelo país, isso dificulta um pouco a operação e eleva custos, em razão da baixa escala de transporte. A necessidade de instalação de pontos para a coleta do resíduo foi apontada como barreira por 53% das companhias consultadas. Para 45%, falta mais apoio governamental para a coleta seletiva. Gisela Sousa declarou ainda que os detalhamentos da implementação das medidas de logística reversa serão definidos nos editais previstos para serem publicados entre novembro e dezembro próximos, a partir da assinatura dos acordos setoriais com o governo.

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O estudo mostra que nem todas as empresas fazem um trabalho de coleta de resíduos que envolva a participação do consumidor brasileiro. Somente 23% das empresas pesquisadas disseram ter iniciativas de coleta que incluem o público. Em 42% das companhias, os materiais são coletados no varejo, enquanto 27% instalam pontos de coleta em suas próprias dependências. A reutilização dos resíduos na produção é considerada uma operação positiva por 21% das companhias, devido à redução de custos. Já 17% se revelam motivadas pela perspectiva de aumento da receita. Ainda de acordo com a pesquisa, menos de 40% das indústrias que operam no Brasil têm um setor responsável pela logística reversa dos resíduos no pós-consumo. * Edição: Aécio Amado. ** Publicado originalmente no site Agência Brasil(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-22/programas-de-logistica-reversa-ja-sao-desenvolvidos-por-60-das-100-maiores-empresas-do-pais). Fonte: Agência Brasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/programas-de-logistica-reversa-ja-sao-desenvolvidos-por-60-das-100-maiores-empresas-do-pais/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=23)

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26/08/2012 Material reciclável pode ser trocado por desconto e m conta de luz na BA Projeto Vale Luz, da Coelba, visita dez bairros de Salvador nesta semana. Confira o roteiro do programa de segunda (27) à sexta-feira (31). do G1 BA Moradores dos bairros da Paz, Águas Claras, Massaranduba, Sussuarana, Novos Alagados, Bate Facho, Pernambués, Valéria, Jardim das Margaridas e Nova Brasília, em Salvador, podem trocar material reciclável por desconto na conta de energia elétrica, através do projeto Vale Luz, da Companhia Baiana de Energia Elétrica (Coelba). O caminhão do programa visita as localidades entre a segunda-feira (27) e a sexta-feira (31), sempre das 9h às 15h30. Os consumidores podem levar materiais de metal, papel, papelão e plásticos. A organização do projeto alerta que alguns aspectos dos objetos devem ser observados antes da entrega. Não serão aceitos, por exemplo, papéis e plásticos sujos ou molhados. As latas de alumínio não devem conter areia, pedra ou qualquer tipo de material que possa comprometer a pesagem. De acordo com a Coelba, a carga recolhida será encaminhada a uma cooperativa de jovens localizada na comunidade de Novos Alagados, no subúrbio de Salvador. Tarifa Social e troca de lâmpadas Durante a passagem do projeto pelos bairros, a população também poderá fazer o cadastro no programa Tarifa Social de Energia, do Govermo Federal. O consumidor pode ter até 65% de desconto através do projeto. Para se cadastrar, é preciso comparecer ao caminhão do Vale Luz com o NIS (Número de Identificação Social), documento de identificação com foto e CPF. Os moradores também podem trocar lâmpadas incandescentes por até duas fluorescentes compactas, que são mais econômicas. Para realizar o procedimento, basta apresentar a conta de energia com comprovante de pagamento. Confira o roteiro do caminhão Vale Luz: Segunda-feira (27/08) Bairro da Paz – ao lado do projeto Educar para construir Águas Claras – em frente ao Supermercado Moraes Terça-feira (28/08) Massaranduba – em frente a Conder Sussuarana - Prox. à Escola Municipal Acelino Maximiano da Encarnação Quarta-feira (29/08) Novos Alagados - Em frente a (COF/CDM ) Bate-Facho - Próximo à Forte Lage Quinta-feira (30/08) Pernambués - Próximo a Escolinha Raio do Sol Valéria - Final de Linha de Nova Brasília Sexta-feira (31/08) Jardim das Margaridas - Conj. Recanto das Margaridas Nova Brasília - Atrás da Igreja ( Em frente ao Colégio Municipal Lagoa do Abaeté )

Tabela de preços para a troca de materiais recicláv eis por desconto na conta de luz

Produtos Valor por kg Pet R$ 0,60 Sopro branco R$ 0,45 Sopro colorido R$ 0,35 Papelão R$ 0,05 Papel branco R$ 0,10 Papel misto R$ 0,05 Jornal R$ 0,05 Revistas R$ 0,05 Latinha de alumínio R$ 1,30 Ferro R$ 0,07 Sacos plásticos transparentes e coloridos R$ 0,20

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Fonte: G1 > Bahia(http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/08/material-reciclavel-pode-ser-trocado-por-desconto-em-conta-de-luz-na-ba.html)

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27/08/2012 Pesquisador propõe transformar vinhaça do caldo de cana em biogás por Redação do EcoD

Para cada litro de etanol produzido, segundo o pesquisador, são gerados entre 10 e 11 litros de vinhaça.

Foto: Fora do Eixo Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/08/cana.jpg?9d7bd4

Pouca atenção tem sido dada à vinhaça e ao dióxido de carbono (CO2) que sobram após a fermentação do caldo de cana para a produção de etanol. A opinião é de Rubens Maciel Filho, professor titular da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação do programa Bioen-Fapesp(http://www.fapesp.br/bioen/). O pesquisador apresentou um projeto temático sobre o tema, coordenado por ele, durante um workshop realizado nos dias 20 e 21 de agosto, em São Paulo, que reuniu pesquisadores e estudantes de duas das cinco divisões do Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia (Bioen): Tecnologias de Biocombustíveis e Biorrefinarias. “O objetivo foi divulgar os avanços em cada um dos projetos com o intuito de promover maior interação entre os grupos e identificar áreas que necessitam de mais investimento em pesquisa”, explicou Maciel à Agência Fapesp. Para cada litro de etanol produzido, segundo o pesquisador, são gerados entre 10 e 11 litros de vinhaça, que atualmente acabam descartados no solo como adubo. Uma das propostas estudadas é a transformação desse resíduo em biogás. Outras possibilidades “Para isso, a vinhaça é enriquecida com parte do material hidrolisado obtido na produção do etanol de segunda geração e, em seguida, passa por um novo processo de fermentação. O gás metano resultante pode ser vendido ou usado na própria usina como fonte de energia”, sugeriu Maciel. No caso do CO2 liberado durante a fermentação da cana, uma das possibilidades estudadas é o uso do resíduo para alimentar microalgas que, por sua vez, serviriam de biomassa para a produção de etanol de terceira geração e de biodiesel. “Cada litro de etanol produzido emite o equivalente em CO2. Hoje, isso é liberado na atmosfera e, conceitualmente, é reabsorvido pela cana. Mas podemos fazer um uso mais integrado ao processo de produção. Há muito CO2 na atmosfera para a cana absorver”, ressaltou Maciel. * Publicado originalmente no site EcoD(http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/agosto/pesquisador-propoe-transformar-vinhaca-do-caldo-de).

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Fonte: EcoD/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/pesquisador-propoe-transformar-vinhaca-do-caldo-de-cana-em-biogas/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=25)

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28/08/2012 90% do lixo reciclável de SP vai para aterros sanit ários por Redação do CicloVivo

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A cidade de São Paulo produz dez mil toneladas de lixo diariamente. Deste total, pelo menos 1.786 toneladas, que poderiam ser reaproveitadas, são destinadas aos aterros sanitários. O número demonstra a falta de interesse e respeito aos moradores da cidade que separam seu lixo reciclável e, mesmo assim, não têm garantias de que o material será realmente tratado. A estimativa é de que 90% do lixo reciclável são destinados às áreas de descarte de lixo comum, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Serviços. Entre os materiais estão garrafas PET, caixas de alumínio e de papel. O descaso é atribuído, pela Secretaria Municipal de Serviços, à própria população que não separa os resíduos. Já o diretor-executivo da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Carlos Silva Filho, apesar de concordar com a secretaria, aponta outros fatores para o baixo percentual de reciclagem. Ele afirma que de um lado faltam ações de incentivo à separação e de outro é necessário que São Paulo crie um programa de expansão da coleta seletiva. A prefeitura, por sua vez, defende-se afirmando que a são realizadas ações educativas e que o material reciclável aumentou 20 toneladas por dia, em 2003, para 214 toneladas neste ano. Entretanto, a reportagem do Metro ressaltou que o fato de separar e destinar corretamente o resíduo sólido para centrais de triagem não garante o tratamento do material. Neste ano, o mesmo veículo mostrou que as 21 cooperativas conveniadas com a prefeitura trabalham acima da sua capacidade e que 50% do lixo que seria reciclado em tais centrais destina-se, infelizmente, aos aterros sanitários. A Secretaria de Serviços afirma que implantará mais quatro centrais de triagem e desapropriará áreas para a construção de mais sete. A capital de São Paulo possui atualmente 21 pontos de reciclagem de resíduos. A cidade deve se apressar, pois de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, até 2014 todos os lixões devem ser extintos, novos aterros devem ser implantados e precisar ocorrer a universalização da coleta seletiva. Um dos prazos para o cumprimento de tais metas terminou neste mês. Trata-se dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos, que deveriam ser desenvolvidos pelos municípios. Como lembrou o editorial da Folha desta segunda-feira (27), os que não cumprirem seus compromissos também não receberão recursos do governo federal para projetos de limpeza pública. Com informações do Metro. * Publicado originalmente no site CicloVivo e retirado do site Mercado Ético(http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/90-do-lixo-reciclavel-de-sp-vai-para-aterros-sanitarios/).

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Fonte: Mercado Ético/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/90-do-lixo-reciclavel-de-sp-vai-para-aterros-sanitarios/)

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31/08/2012 Apenas 766 municípios brasileiros fazem coleta sele tiva de lixo Pesquisa de organização governamental mostra que apesar do número baixo, há crescimento significativo das cidades usando coleta seletiva Dos mais de 5.500 municípios brasileiros, apenas 766 realizam coleta seletiva de lixo. A conclusão é da pesquisa Ciclosoft 2012, desenvolvida pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apresentada hoje no seminário "Politica Nacional de Resíduos Sólidos – A Lei na Prática", no Rio de Janeiro. O levantamento considera que o município realiza coleta seletiva quando pelo menos 10% da população faz a seleção do lixo e existe um trabalho de reciclagem, porta a porta ou por cooperativa. Também é necessário que exista uma pessoa na prefeitura que responda pelo programa de reciclagem e que a ação tenha continuidade. Apesar do baixo índice em relação ao total do país, o diretor-executivo do Cempre, André Vilhena, destacou o crescimento do número de municípios que fazem coleta seletiva, após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010. Naquele ano, apenas 443 municípios faziam coleta seletiva. O crescimento nos últimos dois anos é maior do que na comparação entre 2010 e 2008, quando 405 municípios foram identificados como promotores de ações de coleta seletiva. "Tivemos um salto no envolvimento das prefeituras nas regiões Sudeste e Sul. Isso mostra que a lei começa a pegar na prática", disse Vilhena. O envolvimento das prefeituras e das empresas com a reciclagem do lixo foi destacada pelo secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson. "Estamos percebendo um humor positivo da população em relação às políticas de resíduos sólidos", disse. Segundo ele, as pessoas acreditam que seja importante o compromisso empresarial com o desenvolvimento sustentável. Fonte: iG > Último Segundo > Notícias > Ciência > Meio Ambiente(http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2012-08-31/apenas-766-municipios-brasileiros-fazem-coleta-seletiva-de-lixo.html)