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  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 1

    HISTRIA

    Questo 1

    Vrias sociedades antigas se desenvolveram ao longo de rios. Sobre elas, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. As antigas China e ndia tambm so consideradas sociedades hidrulicas e se favoreceram, respectivamente, dos rios Amarelo e Indo.

    02. A China antiga foi rica em pensadores, como Sun Tzu, Confcio e Lao-Ts. Uma obra conhecida at hoje e que foi produzida no seio desta sociedade o tratado militar A arte da guerra .

    04. A Mesopotmia, regio localizada entre os rios Tigre e Eufrates, foi assim batizada pelos gregos por ficar entre os dois rios.

    08. Vrios povos formavam o que conhecemos por Mesopotmia. Entre os principais, figuram aqueus, jnios, elios e drios.

    16. O Egito foi uma sociedade expansionista desde o perodo inicial de sua unificao poltica, o que levou aquela sociedade a estender suas conquistas at o territrio que hoje conhecemos como Paquisto.

    32. O ciclo agrcola proporcionado pelo rio Nilo se refletiu nas concepes mitolgicas dos egpcios antigos.

    Questo 2

    Sobre as regies do Oriente Mdio e norte da frica, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Os fencios, reconhecidos navegadores e comerciantes da Antiguidade, viveram na regio do atual Lbano e expandiram seus domnios com a fundao de vrias colnias na costa mediterrnea, como Cartago.

    02. A religio islmica, fundada no sculo VII na Pennsula Arbica pelo profeta Maom, tem como um dos seus princpios fundamentais o politesmo.

    04. A expanso islmica, iniciada no sculo VII, foi responsvel pela formao de um imprio que se estendia da Pennsula Ibrica, na Europa, at o rio Indo, na sia.

    08. Os conflitos rabe-israelenses tiveram incio aps a Primeira Guerra Mundial com a criao do Estado da Palestina por interveno da Organizao das Naes Unidas, em territrio anteriormente ocupado pelo povo judeu.

    16. O Prmio Nobel da Paz de 2011 foi entregue a trs mulheres, dentre elas Tawakkul Karman, pela liderana na luta pelos direitos humanos durante a Primavera rabe no Imen.

    32. Em 2003, os governos dos Estados Unidos e da Inglaterra lideraram uma coalizo que invadiu o Iraque e deps o presidente Sadam Hussein.

    Primavera rabe

    Em 2011, eclodiu no Oriente Mdio e no norte da frica uma srie de manifestaes contrrias aos regimes polticos autoritrios e centralizadores. Este conjunto de levantes populares, conhecido por Primavera rabe, comeou na Tunsia e se espalhou por diversos pases da regio, como Egito, Lbia, Sria, Imen e Bahrein, gerou violncia, mortes, frustraes e dvidas quanto s mudanas prticas.

    Disponvel em:

    Acesso em: 19 set. 2011.

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    Questo 3

    Universalis Cosmographia Secundum Ptholomei Traditionem e Et Americi Vespucci Aliorum Lustrationes (mapa mundo) Martin Waldseemller, 1507.

    Disponvel em:

    Acesso em: 19 set. 2011.

    As grandes navegaes foram responsveis por transformaes importantes, tanto na Europa como nas Amricas.

    Sobre as grandes navegaes, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Portugal possui um grande litoral e, consequentemente, s poderia se dedicar ao comrcio martimo: o pioneirismo portugus nas navegaes se deu exclusivamente a uma ddiva natural.

    02. Dois importantes concorrentes portugueses nas grandes navegaes foram Frana e Inglaterra que, assim como Portugal, foram pases favorecidos pela paz reinante em seus territrios durante os sculos XIV e XV.

    04. So consequncias importantes das grandes navegaes o crescimento de operaes comerciais e a diversificao de produtos provenientes das Amricas, como o tabaco, o milho, a batata e o cacau.

    08. A conquista espanhola nas Amricas ocorreu de forma pacfica, uma vez que os incas tiveram a liberdade de exercer suas atividades culturais e econmicas de modo independente da Espanha.

    16. Dentre os habitantes das Amricas estavam astecas, incas e maias. Os maias desenvolveram um sistema matemtico e astronmico bastante apurado.

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    Questo 4

    D isponve l em:

    Acesso em: 19 set . 2011.

    Imigrao i legal na Europa

    Entram discretamente pela porta dos fundos. Nunca sero multados, nem nunca vo atravessar a estrada com o sinal vermelho. No querem chamar a ateno porque esto ilegais na Europa.

    Seja na Itlia ou na Espanha - a imigrao ilegal chega Europa diariamente atravs da costa. Esperam uma vida melhor, um emprego que abra novas perspectivas. Muitas vezes, a pressa termina em morte. Aqueles que sobrevivem esto vivendo margem da sociedade.

    Disponvel em: http://www.euranet.eu/por/Dossier/Imigracao-ilegal-na-Europa [adaptado]

    Acesso em: 19 set. 2011.

    Sobre imigrao, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01.

    A crise econmica mundial, iniciada em 2008, contribuiu para a reduo da perseguio, do preconceito e do controle sobre a imigrao ilegal na Europa.

    02.

    A partir do sculo XIX, o Brasil recebeu grandes contingentes de imigrantes italianos e alemes, que trocaram uma vida de fartura na Europa para trabalhar nas fazendas de caf do Sudeste.

    04.

    Em Santa Catarina, a imigrao europeia ocorrida no sculo XIX esteve predominantemente relacionada substituio da mo de obra escrava nas fazendas de caf da regio.

    08. Em funo de denncias de maus tratos aos imigrantes europeus nas fazendas de caf de So Paulo, a Prssia proibiu oficialmente a emigrao para o Brasil atravs do Rescrito de Heydt (1859).

    16. A imigrao italiana para Santa Catarina ganhou impulso a partir da dcada de 1870, com a fundao de novos empreendimentos coloniais e com a criao de ncleos de italianos em antigas colnias, como Brusque e Blumenau.

    32. Grande parte dos imigrantes ilegais que procuram a Europa na atualidade so originrios de antigas colnias na frica, dominadas e exploradas pela poltica imperialista das potncias europeias no sculo XIX.

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    Questo 5

    Rio sedia em 2012 conferncia da ONU para decidir destino da preservao do planeta

    Na Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente, no Rio, em 1992, a comunidade internacional optou pelo respeito biodiversidade e pela retirada de populaes da linha de pobreza. Um discurso esperanoso, que, na prtica, pouco ecoou. Vinte anos depois, de 4 a 6 de junho de 2012, a ONU far novamente uma grande conferncia no Rio, para discutir a mesma encruzilhada. E, mais uma vez, o Rio ser a capital mundial do meio ambiente.

    Disponvel em:

    Acesso em: 24 maio 2011.

    Sobre as questes ambientais, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. A Conferncia de Estocolmo em 1972 foi o primeiro grande encontro do gnero que discutiu a responsabilidade dos humanos sobre a conservao de seu meio e definiu a criao do Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente.

    02. A revoluo verde dos anos 1960 e 1970 foi um movimento popular de combate ao uso abusivo de agrotxicos e pela defesa da produo de alimentos orgnicos em grande escala.

    04. O Protocolo de Kyoto um acordo internacional para reduzir as emisses de gases-estufa dos pases industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo para os pases em desenvolvimento. Porm, apesar da presso de potncias como os Estados Unidos, Alemanha e Japo, a maior parte dos pases em desenvolvimento recusou-se a assinar o tratado na Conferncia de Copenhagen em 2009.

    08. O seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988, transformou-se em um smbolo internacional de defesa da preservao da Amaznia e ainda hoje lembrado por sua luta em favor do meio ambiente. Foi, inclusive, homenageado com a criao do Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade, rgo ligado ao Ministrio do Meio Ambiente do Brasil.

    16. A Constituio Brasileira de 1988 foi duramente criticada pelos movimentos ambientalistas do Brasil e do mundo por no incluir em seu texto leis dedicadas reduo dos impactos ambientais e preservao do meio ambiente no pas.

    32. A destruio de grandes reas da mata atlntica brasileira iniciou junto ao processo de industrializao do Brasil nos anos 1960, tendo sido a mata at ento preservada pela prtica de uma agricultura sustentvel.

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    Questo 6

    O legtimo sertanejo, explorador dos desertos, no tem em geral famlia. Enquanto moo, o seu fim nico devassar terras, pisar campos onde ningum antes pusera p, vadear rios desconhecidos, despontar cabeceiras e furar matas que descobridor algum at ento haja varado.

    TAUNAY, Visconde de. Inocncia. So Paulo : FTD, 1992. p.30.

    A figura do homem que adentra o territrio est presente em vrios momentos na Histria do Brasil. Sobre este tema, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Os tropeiros se dedicavam ao comrcio de gado, cavalos e burros, e viajavam principalmente entre Rio Grande do Sul e So Paulo.

    02.

    As expedies dos bandeirantes paulistas em busca de metais preciosos contriburam para o desbravamento do interior brasileiro, porm tambm contriburam para o extermnio de populaes nativas.

    04. Apesar de pertencer ao caminho das tropas, Santa Catarina no recebeu influncias das atividades tropeiras.

    08. Os caminhos por onde passaram bandeirantes e tropeiros acabaram sendo abandonados e esquecidos.

    16.

    A produo da borracha, no sculo XIX, estimulou a entrada na mata em busca dos seringais, contribuindo para o desbravamento do interior do Brasil.

    Questo 7

    Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Desde o sculo XVI, os europeus deixaram registros sobre suas experincias nas Amricas atravs de textos, gravuras e desenhos.

    02. Hans Staden teve contato com os tupinambs no Rio de Janeiro, deixando o relato de suas memrias, onde elogia as prticas culturais destes indgenas.

    04. Jean de Lry descreveu positivamente os ndios tupinambs, que, no sculo XVI, favoreciam a presena francesa no Brasil.

    08. O Brasil recebeu influncia de pesquisadores europeus ao longo do sculo XIX. O naturalista Fritz Mller e Charles Darwin, por exemplo, trocaram correspondncias sobre suas pesquisas.

    16. Debret, desenhista e pintor francs, se interessava exclusivamente em retratar os hbitos e a gente de origem europeia que habitava o Brasil.

    32. No sculo XIX, Auguste Saint-Hilaire viajou pelo Brasil, descrevendo a escravido existente no territrio.

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    Questo 8

    Nos intervalos entre sesses de tortura, deixavam-me pendurado pelos braos em ganchos fixos parede do calabouo onde me atiravam. Algumas vezes me jogavam sobre a mesa de tortura e me esticavam, amarrando ps e mos a algum instrumento que no posso descrever porque no vi, mas que me produzia a sensao de que iam arrancar-me partes do corpo.

    NUNCA MAIS: INFORME SOBRE O DESAPARECIMENTO DE PESSOAS NA ARGENTINA. Porto Alegre: L&PM, 1984. p.17-18.

    Sobre as ditaduras militares latino-americanas, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Nos anos 1970, os governos do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolvia chegaram a fazer um acordo de cooperao mtua, a chamada operao condor, com o objetivo de reprimir em conjunto os regimes ditatoriais implantados por meio de golpes militares na Amrica Latina.

    02. Durante os anos 1970, a ditadura do general cubano Fidel Castro defendia a poltica do big stick, caracterizada por dar apoio blico e influenciar ideologicamente os diversos governos militares latino-americanos.

    04. No Chile, em 11 de setembro de 1973, um golpe militar chefiado pelo general Augusto Pinochet derrubou o governo do presidente socialista Salvador Allende, que morreu no Palcio La Moneda.

    08. Na Argentina, a derrota para os britnicos na Guerra das Malvinas (1982), somada crescente crise inflacionria e aos movimentos populares contra a represso militar, causou a queda de uma das mais violentas ditaduras latino-americanas.

    16. No contexto da Guerra Fria, as ditaduras militares latino-americanas estavam claramente alinhadas ao bloco capitalista liderado pela Unio Sovitica.

    32. So caractersticas que as ditaduras latino-americanas tiveram em comum: o autoritarismo, a censura, o nacionalismo e a violenta represso que deixou milhares de mortos e desaparecidos.

    Questo 9

    Desci com trs caminhes e os outros ficaram l em cima perto de Jequi. O Altair e o Zito desceram comigo. Os outros ficaram trabalhando num resto de servio. Eu tinha descido achando bonita a estrada. Quando chegava naquelas retas, muitas vezes me lembrava de como tinha sido feita, e at o nome do pessoal que havia estado conosco, e dos engenheiros, e onde tinham ficado as barracas ou o escritrio da Companhia.

    FRANA JNIOR, Oswaldo. Jorge, um Brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 95.

    Sobre os meios de transportes no Brasil, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. A rodovia Transamaznica faz parte de um conjunto de obras faranicas projetadas e finalizadas durante a ditadura militar brasileira.

    02. A implantao da rede ferroviria brasileira foi estimulada pelo crescimento da economia cafeeira durante o sculo XIX e suas primeiras linhas ligavam as regies produtoras de So Paulo ao porto de Santos.

    04. O transporte martimo brasileiro ganhou novo impulso nos ltimos anos com a construo de novos terminais porturios e com a ampliao dos investimentos na indstria naval.

    08. A rodovia BR 101, uma das mais importantes do pas, corta o territrio nacional de leste a oeste, ligando diretamente os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, So Paulo, Gois e Mato Grosso.

    16. Os portos de Laguna, Itaja e So Francisco do Sul so os mais importantes de Santa Catarina em movimentao de cargas e passageiros.

    32. A consolidao da indstria automobilstica brasileira ocorreu no governo Getlio Vargas como parte da poltica nacionalista defendida pelo ex-presidente.

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    Questo 10

    Seu amigo aparecia de repente, folhas de papel e lpis numa pasta de couro, ouvido atento e mo incansvel. As pessoas falavam do que sabiam, tinham visto ou ouvido; conversas antigas de feitios e festas, das andanas de bruxas, ah, quantas bruxas! Em arrancos de medo, histrias fantsticas surgiam, juradas como verdade, garantidas pelo testemunho do narrador. Aconteceu comigo...Foi com meu pai...O amigo ajeitava os culos, fazia perguntas, anotaes. Com ele Onofre aprendeu sobre o mar e o mundo. A valorizar o cho onde brota o garapuvu, que oferece beleza e utilidade, nos barcos que no afundam. A lutar para que o passado permanea na memria dos jovens; para que a ilha no se torne embruxada pelo capitalismo e pelos gananciosos.

    CARDOZO, F. J.; MIGUEL, S. (org). 13 Cascaes. Florianpolis: Fundao Cultural de Florianpolis, 2008. p. 66.

    Sobre Franklin Cascaes e Florianpolis, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Oriundo de famlia catlica, Cascaes sempre procurou se afastar do imaginrio bruxlico da Ilha, dedicando-se a esculpir bonecos de prespio, conforme o desejo de seu pai.

    02. O trecho acima faz referncia a Franklin Cascaes, que se aprofundou no estudo das manifestaes culturais aorianas por serem as nicas presentes em Florianpolis.

    04. As bruxas faziam parte do imaginrio medieval europeu e seu perfil geralmente era o de mulheres ligadas a crenas consideradas pags ou no aceitas pela Igreja Catlica.

    08. A criao de instituies como a UFSC e a ELETROSUL atraiu novos moradores para Florianpolis, sendo uma das causas da crescente especulao imobiliria na cidade.

    16. As benzedeiras faziam parte do imaginrio de Florianpolis, mas logo desapareceram da cidade quando os mdicos se instalaram na Ilha.

    32. A celebrao da Festa do Divino uma manifestao religiosa de origem italiana, que se espalhou por diversas comunidades com o grande fluxo de imigrao europeia do sculo XIX.

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    GEOGRAFIA

    Questo 11

    Mapa 1

    No ms de julho deste ano, a entrada em erupo do vulco Puyehue, 870 quilmetros ao sul de Santiago, provocou uma exploso que causou uma coluna de cinzas com uma altura aproximada de dez quilmetros e cinco de extenso, informou o Servio Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) do Chile. O vulco Puyehue, com 2240 metros de altura, situa-se na Cordilheira dos Andes. A sua ltima grande erupo tinha acontecido na dcada de 1960, depois do sismo de Valdivia, de magnitude 9,5 na escala de Richter.

    Texto disponvel em: . Acesso em: 11 jul. 2011. [Adaptado]

    Mapa disponvel em: FILIZOLA, Roberto. Geografia: ensino mdio. So Paulo: IBEP, 2005. p. 77. V. nico.

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. No continente americano, na sua poro ocidental, esto concentradas as reas de maior incidncia de atividades ssmicas.

    02. No passado geolgico, a movimentao das placas tectnicas deu origem aos atuais Dobramentos Modernos, como o da Cordilheira dos Andes e o do Escudo Cristalino Brasileiro.

    04. De acordo com o Mapa 1, os continentes mais afetados pelas atividades ssmicas e vulcnicas so o europeu e o africano.

    08. Os desastres naturais so fenmenos extremos ou intensos que atingem um sistema social. Os agentes endgenos e/ou exgenos do relevo podem ser responsveis por esses fenmenos.

    16. [...] uma coluna de cinzas, citada no texto, refere-se s lavas materiais rochosos em estado de ebulio que chegam superfcie terrestre.

    32. De acordo com o texto acima e com o Mapa 1, grande parte dos terremotos e dos vulces est localizada no chamado Crculo de Fogo do ndico.

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    Questo 12

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. As formaes de areia citadas no excerto acima so encontradas, sobretudo, nas faixas litorneas paralelas bacia hidrogrfica do Paraguai.

    02. Os rios da bacia do Paran tm passado por muitas transformaes em sua dinmica natural devido grande interferncia antrpica. Essas alteraes provocam principalmente um intenso processo de assoreamento.

    04. O romance Inocncia tem como um dos cenrios a Caatinga, por isso os rios das bacias hidrogrficas do Paran e do Paraguai so considerados de regime temporrio.

    08. A bacia do Paran abriga um vasto reservatrio de gua subterrnea conhecido como Aqufero Guarani. As guas continentais subterrneas do Aqufero Guarani apresentam-se como poro de gua doce armazenada no interior de camadas rochosas do subsolo.

    16. As bacias hidrogrficas so pores da superfcie terrestre banhadas por um rio principal e seus afluentes.

    A estrada que atravessa essas regies incultas desenrola-se maneira de alvejante faixa, aberta que na areia, elemento dominante na composio de todo aquele solo, fertilizado alis por um sem-nmero de lmpidos e borbulhantes regatos, ribeires e rios, cujos contingentes so outros tantos tributrios do claro e fundo Paran ou, na contravertente, do correntoso Paraguai.

    TAUNAY, Visconde de. Inocncia. 19. ed., So Paulo: tica, 1991 (Bom Livro). In: Biblioteca Virtual do Estudante de Lngua Portuguesa. Disponvel em: . Acesso em: 21 jul. 2011.

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    Questo 13

    Mapa 2 Mapa 3

    ALMEIDA, Lcia M. Alves de; RIGOLIN, Trcio B. Fronteiras da globalizao: o espao brasileiro natureza e trabalho. So Paulo: tica, 2011. p. 9. v. 3.

    Com base nos Mapas 2 e 3 e sobre o tema fusos horrios, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. De acordo com o Mapa 2, o Brasil possua 4 fusos horrios at junho de 2008.

    02. Infere-se do Mapa 3 que nenhuma parte do territrio tem trs horas a menos em relao ao fuso horrio oficial brasileiro.

    04. Por no adotar o horrio de vero, a capital do Maranho estava adiantada duas horas em relao capital dos catarinenses em dezembro de 2010.

    08. Florianpolis encontra-se no 4 (quarto) fuso horrio em relao ao meridiano de Greenwich.

    16. Desconsiderando o horrio de vero, a diferena entre Joinville (fuso horrio de 45 W) e Tquio (fuso horrio de 135 E) de 12 horas, correspondendo a 180.

    32. De acordo com o Mapa 3, o Par encontra-se parcialmente nos fusos de 60 E e 75 E.

    64. Um viajante que partiu da cidade de So Paulo, ao desembarcar do seu voo na capital do Acre no dia 11 de setembro de 2011, deveria ter atrasado o seu relgio em uma hora.

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    Questo 14

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. De acordo com o texto acima, o principal motivo dos conflitos no Egito so as disputas pelas terras do Sudo e de Israel.

    02. De acordo com o Mapa 4, na sua poro oriental, o Egito tem como limite o Mar Mediterrneo.

    04. O judasmo e o islamismo, por possurem caractersticas em comum, levaram o Egito a se aliar com Israel desde a dcada de 1960.

    08. Apesar de estar localizado no hemisfrio norte, o Egito, de acordo com as suas condies socioeconmicas, pertence ao bloco dos pases do Eixo Sul.

    16. Nos ltimos meses, as populaes de pases africanos como o Egito e a Lbia tm se manifestado pela queda de ditaduras implantadas ao longo de dcadas.

    Questo 15

    Sobre as relaes geopolticas no mundo atual, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Aps a Segunda Grande Guerra, o mundo dividia-se ideologicamente em trs grandes blocos: pases de economia agroexportadora, sob influncia sovitica; pases industrializados, sob hegemonia norte-americana e ainda os pases de economia planejada ou planificada, no filiados a blocos hegemnicos.

    02. Na atualidade, com a denominada globalizao, no existem propriamente pases dominados e pases dominantes, mas um mundo em constante transformao onde a cooperao entre eles se d de maneira profunda e intensa.

    04. Com o grande desenvolvimento econmico da maioria dos pases africanos e latino-americanos associado ao fenmeno da globalizao, as fronteiras dos pases hegemnicos se tornaram mais permeveis entrada de pessoas e produtos, exceto alguns produtos com alta intensidade tecnolgica, restritos aos pases mais avanados.

    08. Durante os anos 1950 e nas duas dcadas seguintes Guerra Fria, estabeleceu-se um marco diferencial entre grandes blocos de poder: os pases que compunham o primeiro mundo (ricos e industrializados), o segundo mundo (pases de economia planificada) e o terceiro mundo (pases pobres e agroexportadores).

    16. A Guerra Fria foi caracterizada como uma diviso entre os pases que compunham a rea de influncia dos Estados Unidos e outros sob hegemonia da Unio Sovitica.

    32. Na Amrica Latina, durante a Guerra Fria, um dos pases que fez frente influncia norte-americana foi Cuba, que levou a cabo sua revoluo em 1959.

    [...], o Egito um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo rabe. O principal temor do Ocidente que a Irmandade Muulmana possa assumir o governo do pas. Alm da Jordnia, o Egito o nico pas rabe a reconhecer o Estado de Israel.

    Fonte: Disponvel em: . Acesso em: 15 jul. 2011.

    Imagem disponvel em:

    .

    Acesso em: 15 jul. 2011.

    Mapa 4

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    Questo 16

    Sobre a economia brasileira, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O Brasil histrica e geograficamente caracterizado por regies com diferentes estruturas socioeconmicas.

    02. A industrializao brasileira seguiu os moldes europeus, especialmente da Inglaterra, dado que este pas tinha grandes interesses no Brasil e auxiliou na fabricao de mquinas e equipamentos desde os anos 1940.

    04. Os setores da indstria e da agricultura sempre defenderam o uso mais consciente dos recursos naturais, especialmente depois das conferncias sobre meio ambiente nos anos 1972 e 1992.

    08. O perodo entre o incio dos anos 1930 e o final da dcada de 1980 ficou marcado sobretudo como Processo de Substituio de Importaes, cuja industrializao brasileira pode ser definida como um processo lento, gradual e contnuo.

    16. Apesar das evidentes desigualdades regionais, durante o perodo de 1950 a 1980 no houve um favorecimento para a implantao de grandes empresas da regio Sudeste, pois esta regio j estava saturada e altamente concentrada industrialmente.

    32. A infraestrutura derivada da cafeicultura desenvolvida no estado de So Paulo permitiu a base para a industrializao sobretudo do Sudeste.

    64. As polticas regionais de desenvolvimento dotaram regies carentes de infraestrutura produtiva e levaram melhor distribuio de renda entre as respectivas populaes.

    Questo 17

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. No conjunto das serras catarinenses, a Serra Geral formada pelas escarpas do Planalto de Campos Gerais e apresenta cotas altimtricas que podem superar os 1.000 metros.

    02. A formao geolgica de Santa Catarina de diferentes tipos de rochas, o que confere uniformidade nos seus aspectos geomorfolgicos.

    04. As atividades agropastoris so predominantes sobretudo na Regio do Planalto Norte e da Serra Catarinense, apesar do processo de expanso, em alguns municpios, da indstria e do ecoturismo.

    08. Nos municpios citados no excerto acima, a altitude, aliada s baixas presses atmosfricas, favorece a ocorrncia de neve.

    16. So Joaquim pertence Mesorregio Serrana e os municpios de Campos Novos e Caador Mesorregio do Litoral Central.

    Conhecida pelas baixas temperaturas que eventualmente cobrem de neve suas paisagens no inverno, a serra catarinense vem apostando na produo de vinhos finos de altitude. Desde 2000, mais de R$ 150 milhes foram investidos no plantio de vinhedos com uvas de cepas europeias e instalao das vincolas. A maioria fica em So Joaquim, Campos Novos e Caador, onde o clima de vero oferece dias de sol e noites frias em razo da altitude.

    FOLHA DE S. PAULO. Caderno B6. 24 Jul. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2011. [Adaptado].

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    Questo 18

    Sobre os manguezais, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Nos ambientes de manguezais a amplitude trmica superior a 15C, pois o tipo climtico predominante o tropical de altitude.

    02. Os manguezais atuam como fixadores do solo, pois a presena e o entrelaamento das razes areas contribuem para a deposio dos sedimentos trazidos pelas guas dos rios e do mar.

    04. De acordo com o excerto acima, construir junto s formaes de mangues era um privilgio das classes sociais de maior poder aquisitivo.

    08. Os manguezais so tpicos de regies tropicais, por isso no Brasil encontram-se restritos ao litoral catarinense e capixaba.

    16. Apesar da pouca variedade, a vegetao do mangue exerce papel de significativa importncia na cadeia alimentar, graas quantidade de matria orgnica oriunda da decomposio, principalmente de suas folhas.

    Questo 19

    Sobre os temas capitalismo e globalizao, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. No Brasil, a base material da reproduo da sociedade capitalista foi fundamentada na dominao consentida das classes subalternas sobre a burguesia.

    02. A regulao do capitalismo se d por uma relao dialtica do mercado, que atravs dos preos regula a quantidade e as tcnicas de produo de mercadorias.

    04. Atualmente, a globalizao extrapola as relaes comerciais e financeiras. As pessoas esto cada vez mais descobrindo na rede mundial de computadores (internet) uma maneira rpida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros pases ou, at mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de vrias partes do planeta.

    08. Mesmo antes do que seria conhecido como globalizao, a maior internacionalizao das economias permitiu s grandes corporaes produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando principalmente a reduo de custos.

    16. A sociedade capitalista foi gestada em meio dissoluo da ordem feudal, particularmente nos pases asiticos, considerando-se o fortalecimento da relao de servido em detrimento do trabalho assalariado.

    32. O neoliberalismo se caracteriza como uma doutrina baseada em um conjunto de ideias polticas e econmicas capitalistas que defendem a ampla participao do Estado na economia.

    L para as bandas do mangue da Cidade Nova havia, ao p de um charco, uma casa coberta de palha da mais feia aparncia, cuja frente suja e testada enlameada bem denotavam que dentro o asseio no era muito grande. Compunha-se ela de uma pequena sala e um quarto; toda a moblia eram dois ou trs assentos de paus, algumas esteiras em um canto, e uma enorme caixa de pau, que tinha muitos empregos; era mesa de jantar, cama, guarda-roupa e prateleira.

    Disponvel em: .

    Acesso em: 07 ago.2011.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 14

    Questo 20

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S), sobre as caractersticas dos pases em fase de industrializao acelerada.

    01. Uma forte arrancada industrial seguida sobretudo por uma intensa urbanizao, privilegiando a lgica da acumulao capitalista e criando desigualdades urbanas locais.

    02. Uma caracterstica comum a mo de obra qualificada, fruto de investimentos em educao e alta automao, exigindo, portanto, menos treinamento para os trabalhadores urbano-industriais.

    04. Nesses pases a agricultura no se subordina indstria, pois esta tem seus prprios meios de conseguir matrias-primas vitais para a produo.

    08. Parcela significativa desses pases tm necessidade de atrair investimentos estrangeiros devido ao seu alto grau de dependncia para alavancar seus processos de desenvolvimento econmico e social.

    16. Esses pases estruturam-se sobre a produo agrcola que utiliza modernas tcnicas de produo em todos os setores.

    32. Esses pases, como o Brasil, expandem-se nos mesmos moldes dos pases capitalistas industriais mais avanados, dominando econmica e politicamente os pases mais atrasados, como China, Canad e frica do Sul.

    64. Em seus territrios nacionais h grande concentrao de empresas transnacionais, inclusive bancos estrangeiros atuantes.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 15

    F S I C A

    DADOS E FORMULRIO

    2s

    m10g

    2

    29

    0C

    m N109,0k

    s

    m103,0c 8

    s

    m340vsom T (K) = 273 + T(

    oC)

    cos60 0,50 60 0,86sen

    Observao: Algumas das questes desta prova so adaptaes de situaes reais. Alguns dados e condies foram modificados para facilitar o trabalho dos candidatos.

    01) d = d0 + v0t + 2

    1at

    2 11) Ep = mgh 21)

    F mv onde

    l

    31)

    .

    2n

    n vf

    02) v = v0 + at 12) Ec =2

    1mv

    2 22) p =

    A

    F

    32) v = f

    03) v2 = 20v + 2ad 13) = Ec

    23) p = p0 + gh 33)

    2 1

    2 1 .

    4n

    n vf

    04) T =f

    1 14) F = kx 24)

    1

    2

    gf

    34) t

    QP

    05) T

    2 15) Ep =

    2

    1kx

    2

    25) pV nRT

    35) i

    VR

    06) v= R 16) vmp

    26) Q = mcT = CT 36) ViP

    07) RR

    va 2

    2

    c 17) p tF I

    27) Q = mL 37) R

    VRiP

    22

    08) amF

    18) F = G 221

    d

    mm

    28) = pV

    38) BA cos

    09) gmP

    19) constanted

    T3

    2

    29) U = Q

    39)

    N

    t

    10) Nfa

    20) = Fd cos

    30) M Fd sen

    40) F BiLsen

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 16

    QUESTO 21

    Dois relgios de pndulos idnticos, A e B, localizados na linha do Equador e ao nvel do mar, so sincronizados com um relgio atmico altamente preciso. Suponha que o relgio B seja levado

    para diversos locais, listados na tabela abaixo. (Dado: 318Jupiter

    Terra

    m

    m )

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S) sobre o funcionamento do relgio B.

    01. No pico do Monte Everest o relgio B se atrasar em relao ao relgio A.

    02. No Polo Norte o relgio B se adiantar em relao ao relgio A.

    04. Na Estao Espacial Internacional o relgio B no funcionar, pois no h atuao da fora gravitacional da Terra.

    08. Na Lua o relgio B se adiantar em relao ao relgio A.

    16. Em Jpiter o relgio B se adiantar em relao ao relgio A.

    Pico do Monte Everest

    Polo Norte

    Estao Espacial Internacional

    Lua

    Jpiter

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 17

    QUESTO 22

    O grfico a seguir apresenta as posies de um mvel em funo do tempo. Suponha uma trajetria retilnea e que qualquer variao de velocidade ocorra de maneira constante.

    Com base no enunciado e nos trs grficos abaixo, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    Grfico 1 Grfico 2 Grfico 3

    01. Entre os instantes 2,0 s e 3,0 s o mvel possui um movimento retardado, e entre os instantes 5,0 s e 6,0 s possui movimento acelerado.

    02. Entre os instantes 3,0 s e 5,0 s o mvel est com velocidade constante e no nula.

    04. O grfico 1 corresponde corretamente ao comportamento das aceleraes em funo do tempo para o mvel em questo.

    08. O grfico 2 corresponde corretamente ao comportamento das aceleraes em funo do tempo para o mvel em questo.

    16. A distncia percorrida pelo mvel entre os instantes 3,0 s e 5,0 s de 5,0 m, e entre os instantes 6,0 s e 7,0 s de 3,0 m.

    32. A velocidade mdia entre os instantes 0,0 s e 7,0 s de 1,5 m/s.

    64. O grfico 3 corresponde corretamente ao comportamento das velocidades em funo do tempo para o mvel em questo.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 18

    QUESTO 23

    Incredible machine (mquina incrvel) a denominao dada para um jogo cujo objetivo criar uma srie de dispositivos, tecnicamente simples, mas em um padro complexo para desempenhar uma tarefa simples como, por exemplo, abrir uma torneira. Neste jogo pode-se usar molas, fios, bolas, calhas, polias, etc. Com uma proposta semelhante, um professor de fsica criou uma Incredible machine para acionar um interruptor de luz, com o objetivo de explicar e demonstrar

    alguns conceitos fsicos. O dispositivo segue a seguinte sequncia: uma fora F

    puxa o bloco (1) que toca na esfera (2) que entra em movimento, descendo a rampa, e entra na caixa oca (3), e juntas acionam o interruptor de luz (4). Desconsidere qualquer tipo de atrito.

    Em funo do exposto, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Para suspender o bloco (1), a fora F

    mnima necessria de 20 N.

    02. A interao entre a esfera (2) e a caixa oca (3) pode ser classificada como uma coliso do tipo elstica, na qual existe a conservao da quantidade de movimento do sistema (esfera e caixa).

    04. A esfera (2) entra na caixa oca (3) com uma velocidade linear de 9,0 m/s, fazendo a caixa com a esfera atingir uma altura mxima de 1,01 m aproximadamente.

    08. A esfera (2) sai da caixa oca, aps a mesma retornar sua posio inicial com uma velocidade de 9,0 m/s, o que permite esfera retornar sua posio inicial no ponto mais alto da rampa.

    16. O conjunto esfera (2) e caixa (3) inicia um movimento circular com uma velocidade angular

    de 2,25 rad/s e, ao atingir a altura mxima, forma um ngulo de aproximadamente 60,0 com a vertical.

    32. A altura mxima atingida pelo conjunto esfera (2) e caixa oca (3) depende apenas da massa da esfera e da velocidade inicial da esfera.

    64. Para o bloco (1) ser suspenso em 4,05 m, a pessoa que aplica a fora F

    deve puxar 4,05 m do fio.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 19

    QUESTO 24

    A figura abaixo representa de maneira esquemtica um equipamento para exerccios fsicos, encontrado praticamente em qualquer academia de musculao. A proposta do equipamento

    aplicar uma fora F

    na extremidade do brao de alavanca, fixo ao disco metlico, fazendo-o girar. Na extremidade do disco se encontra fixado um cabo de ao que se conecta, atravs de duas polias fixas, a 5 barras de ferro de 5,0 kg cada uma. O disco do equipamento possui um raio de 0,50 m e o brao de alavanca possui 1,0 m de comprimento. Despreze a massa do disco metlico e qualquer tipo de atrito.

    Supondo que a fora F

    seja aplicada perpendicularmente ao brao de alavanca, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. A fora F

    mnima necessria, aplicada no brao de alavanca para manter suspensas as 5 barras de ferro, de 125,0 N.

    02. Se as barras de ferro se movem para cima com velocidade constante de 2,0 m/s, significa que o disco do equipamento gira com velocidade angular de 4,0 rad/s, enquanto que a extremidade do brao de alavanca se move com uma velocidade de 4,0 m/s.

    04. Uma fora de 250,0 N aplicada no brao de alavanca far com que as 5 barras de ferro possuam uma acelerao de 2,0 m/s2.

    08. O brao de alavanca com o disco metlico em questo um exemplo de mquina simples (alavanca) do tipo interfixa.

    16. O ngulo entre a fora F

    aplicada e o brao de alavanca no altera o valor da fora aplicada s barras de ferro.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 20

    QUESTO 25

    Pedrinho, ao chegar da escola, explica para sua av o que aprendeu sobre o funcionamento de uma panela de presso. Ela ficou surpresa em saber como um utenslio domstico comum serve para exemplificar e explicar muitos princpios fsicos.

    Independentemente de marca e modelo, alm de cabos e tampa, toda panela de presso constituda basicamente de uma vlvula com pino, que serve para controlar a presso dentro da panela, e de uma vlvula de segurana que se rompe, caso a vlvula com pino no seja acionada.

    Com base no funcionamento da panela, nos princpios e fenmenos fsicos envolvidos e no diagrama de fase acima, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Na panela de presso em contato com a chama, ocorre uma transformao isobrica quando a vlvula com pino acionada.

    02. O diagrama de fase (curva de vaporizao), acima, representa a relao entre temperatura e presso de vaporizao da gua.

    04. A presso dentro da panela depende unicamente da massa de gua que est passando para a fase gasosa.

    08. A panela de presso cozinha os alimentos em um tempo menor, porque ela atinge a temperatura de vaporizao (100 C) mais rapidamente do que as panelas comuns.

    16. A gua na fase gasosa denominada vapor, pois sua temperatura se encontra abaixo da temperatura crtica, no podendo ser liquefeita simplesmente por compresso isotrmica.

    32. A panela de presso cozinha os alimentos em um tempo menor, porque ela atinge a temperatura de vaporizao acima da temperatura de ebulio da gua na presso de 1,0 atm.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 21

    QUESTO 26

    Disponvel em:

    Acesso em: 08 ago. 2011.

    Com base no exposto, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Uma nota de 100 Hz e comprimento de onda de 0,25 m gerada em uma das cordas do violo. Esta nota, ao se propagar no ar, mantm as mesmas caractersticas de frequncia e comprimento de onda.

    02. O som de um violo percebido por uma pessoa no difere, esteja ela se movendo ou no na direo do violo.

    04. O timbre do som emitido pelo violo depende somente do tipo de corda (nylon ou ao), pois o timbre uma caracterstica da fonte sonora, uma espcie de impresso digital da fonte.

    08. Para aumentar a altura do som emitido pela corda, deve-se aumentar a tenso aplicada na tarraxa.

    16. Considere que uma das cordas tenha 25,0 g de massa, 1,0 m de comprimento e que esteja sendo tensionada pela tarraxa com 10,0 N. Isso significa que o segundo harmnico desta corda emite 20,0 Hz.

    32. Aumentar o volume do som emitido pelo violo o mesmo que aumentar a altura do som emitido.

    Pestana

    Casa

    Traste

    O violo um instrumento de corda muito popular, quase sempre presente nas rodas musicais entre amigos. E, como qualquer instrumento musical do tipo, precisa periodicamente ser afinado. A afinao do violo feita atravs das tarraxas encontradas na extremidade do brao. Cada corda possui uma tarraxa que serve para tencionar mais ou menos a corda, com isso afinando o violo.

    Tarraxas

    Brao

    Boca

    Cavalete

    Mosaico

    Caixa

    Pestana

    Casa

    Traste

    Cabea ou Mo

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 22

    QUESTO 27

    A estao central de trens de Estocolmo, na Sucia, criou um sistema para reduzir o consumo de energia eltrica em at 25 %, usando o calor gerado pelo corpo das pessoas que l passam todos os dias. So 250 mil passageiros que passam por dia na estao, que possui temperatura mdia de 25,0 C na rea de circulao. A companhia que administra a rede ferroviria da Sucia fez os clculos e descobriu que esses passageiros produzem, juntos, 130 metros cbicos de ar quente a cada respirada. O sistema funciona com tubos instalados no forro da estao que levam o ar aquecido pelos pulmes dos passageiros at a central de calefao, na qual radiadores transferem o calor do ar captado para a gua.

    Considere que a temperatura do corpo humano 37,0 C e que o ser humano realiza 15 movimentos respiratrios por minuto. Densidade do ar 1,3 kg/m3, e calor especfico do ar 1000 J/kgC.

    Com base nestas informaes, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. A nica forma de o corpo humano liberar calor pela respirao.

    02. A maior parte da energia liberada pelo corpo humano na forma de radiao est na faixa do ultravioleta.

    04. A quantidade de calor liberada a cada respirada pelo nmero mdio de passageiros que circulam diariamente na estao central de Estocolmo de 2,0 x 107 J.

    08. A potncia gerada durante uma respirada pelo total de passageiros que circulam diariamente pela estao prxima a 0,5 MW.

    16. O corpo humano capaz de liberar mais energia do que consome ou possui armazenada, por isso importante utilizar o calor humano como fonte de energia.

    32. A maior parte da energia liberada pelo corpo humano na forma de radiao est na faixa do infravermelho.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 23

    QUESTO 28

    Abaixo apresentada a etiqueta (adaptada) de um aquecedor eltrico. A etiqueta indica que o produto tem desempenho aprovado pelo INMETRO e est em conformidade com o Programa Brasileiro de Etiquetagem, que visa prover os consumidores de informaes que lhes permitam avaliar e otimizar o consumo de energia dos equipamentos eletrodomsticos.

    Considere o custo de 1,0 kWh igual a R$ 0,50 e a densidade da gua igual a 103 kg/m3.

    De acordo com as informaes fornecidas na etiqueta, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O aquecedor capaz de transformar toda a energia eltrica que recebe em energia trmica.

    02. A resistncia eltrica do aquecedor, atuando nas condies nominais, de aproximadamente 8,96 .

    04. A corrente eltrica do aquecedor, atuando nas condies nominais, de aproximadamente 24,54 A.

    08. O custo, na condio mensal mnima de 100 minutos mensais de uso do aquecedor, de R$ 50,00.

    16. A massa de gua utilizada no teste de condio mensal mxima de 3,0 kg.

    32. A potncia mensal mxima de 2,82 kWh.

    64. A energia transformada por minuto, na condio mensal mnima, de aproximadamente 3,33 x 105 J.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 24

    QUESTO 29

    O campo magntico B atravs de uma nica espira com dimetro de

    0,80 cm e resistncia de

    8,0 varia com o tempo, como mostrado no grfico abaixo.

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. A fora eletromotriz induzida mxima no intervalo de tempo entre t = 4 s e t = 5 s.

    02. A fora eletromotriz induzida no intervalo entre t = 0 s e t = 1 s de 1,0 V.

    04. A fora eletromotriz induzida no intervalo entre t = 1 s e t = 2 s de 0,16 V.

    08. A corrente induzida no intervalo entre t = 5 s e t = 6 s de 0,02 A.

    16. O grfico do fluxo magntico que atravessa a espira pode ser traado a partir do grfico de B em funo de t.

    32. A fora eletromotriz pode ser calculada com base na lei de Ampre.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 25

    QUESTO 30

    "Eu medi os cus, agora estou medindo as sombras. A mente rumo ao cu, o corpo descansa na terra."

    Com esta inscrio, Johannes Kepler encerra sua passagem pela vida, escrevendo seu prprio epitfio. Kepler, juntamente com outros grandes nomes, foi responsvel por grandes avanos no que se refere mecnica celeste.

    No que se refere histria e cincia por trs da mecnica celeste, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O astrnomo Cludio Ptolomeu defendia o sistema geocntrico, com a Terra no centro do sistema planetrio. J Nicolau Coprnico defendia o sistema heliocntrico, com o Sol no centro do sistema planetrio. Tycho Brahe elaborou um sistema no qual os planetas giravam em torno do Sol e o Sol girava em torno da Terra.

    02. Galileu Galilei foi acusado de herege, processado pela Igreja Catlica e julgado em um tribunal por afirmar e defender que a Terra era fixa e centralizada no sistema planetrio.

    04. Kepler resolveu o problema das rbitas dos planetas quando percebeu que elas eram elpticas, e isso s foi possvel quando ele parou de confiar nas observaes feitas por Tycho Brahe.

    08. O movimento de translao de um planeta no uniforme; ele acelerado entre o perilio e o aflio, e retardado do aflio para o perilio.

    16. A teoria da gravitao universal, de Newton, vlida para situaes nas quais as velocidades envolvidas sejam muito grandes (prximas velocidade da luz) e o movimento no ocorra em campos gravitacionais muito intensos.

    32. A teoria da relatividade geral de Einstein prope que a presena de uma massa deforma o espao e o tempo nas suas proximidades, sendo que, quanto maior a massa e menor a distncia, mais intensos so seus efeitos. Por isso a rbita de Mercrio no pode ser explicada pela gravitao de Newton.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 26

    QUMICA

    Questo 31

    A crislita um silicato de ferro e magnsio que tem frmula geral (Mg, Fe)2SiO4, cujas coloraes variam do amarelo ao verde. Possui teor de ferro de 10 a 30%, sendo utilizada na fabricao de refratrios e em joalheria.

    Dados os valores de energia de ionizao (EI) em kJ mol-1 para:

    magnsio: EI1 = 738; EI2 = 1450

    silcio: EI1 = 786; EI2 = 1580

    De acordo com as informaes acima, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O silcio possui dois eltrons na camada de valncia.

    02. Os valores de energia de ionizao sugerem que mais fcil remover o segundo eltron do magnsio que do silcio.

    04. Na tabela peridica, a primeira energia de ionizao cresce de baixo para cima nos perodos.

    08. A energia de ionizao refere-se quantidade de energia necessria para remover um eltron de tomo, on ou molcula.

    16. tomos de magnsio apresentam configurao eletrnica igual a do on Si4+.

    32. Na estrutura da crislita, os tomos de ferro apresentam estado de oxidao +3.

    64. Nos silicatos alcalinos, tais como o Na4SiO4, o nion silicato consiste de um tomo de silcio ligado diretamente a quatro tomos de oxignio.

    O seu traje habitual era, como o de todas as mulheres da sua condio e esfera, uma saia de lila preta, que se vestia sobre um vestido qualquer, um leno branco muito teso e engomado ao pescoo, outro na cabea (...). Nos dias dplices, em vez de leno cabea, o cabelo era penteado, e seguro por um enorme pente cravejado de crislitas.

    ALMEIDA, Manuel Antnio de. Memrias de um sargento de milcias. So Paulo: tica, 2003. p. 30.

  • COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2012 PROVA 2: AMARELA 27

    Questo 32

    Algumas baterias secundrias ainda comercializadas no pas contm metal altamente txico, como as baterias de nquel-cdmio. Avanos tecnolgicos permitiram a obteno de baterias de hidreto metlico, com maiores taxas de energia armazenada e menor risco ambiental, cujo material ativo do nodo o hidrognio absorvido na forma de hidreto metlico, em vez de cdmio. Durante a descarga, o hidreto metlico reage regenerando o metal, que na realidade uma liga metlica. O funcionamento das baterias de hidreto metlico compreende as seguintes etapas:

    Semirreao andica: MH(s) + (OH)-(aq) M(s) + H2O() + e-

    Semirreao catdica: NiOOH(s) + H2O() + e- Ni(OH)2(s) + OH(aq)

    Com base nas informaes acima, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Nas baterias de hidreto metlico, o material ativo o agente oxidante.

    02. Durante o funcionamento das baterias de hidreto metlico, o nmero de oxidao do hidrognio permanece constante, igual a +1.

    04. Baterias secundrias so geradores de energia eltrica, do tipo no recarregvel.

    08. Aps a utilizao, baterias de nquel-cdmio devem retornar aos revendedores para destinao ambientalmente adequada.

    16. Na semirreao catdica, ocorre diminuio do nmero de oxidao do nquel.

    32. Nas baterias de hidreto metlico, o hidrognio o polo positivo.

    64. Na recarga, a liga metlica absorve hidrognio.

    Questo 33

    Em abril de 1898, Marie Sklodowska Curie (1867-1934) e Pierre Curie (1859-1906), ao processar a pechblenda obtiveram duas fraes radioativas. Uma delas apresentou uma radioatividade 400 vezes maior que a do urnio. O casal Curie associou essa radioatividade a um novo elemento qumico, o qual foi denominado polnio, em homenagem Polnia, terra natal de Marie Curie. O polnio foi o terceiro elemento radioativo identificado, depois do urnio e do trio, o que levou Marie Curie a receber o Prmio Nobel de Qumica em 1911.

    Na natureza h sete istopos naturais do polnio, representados por: 210Po, 211Po, 212Po, 214Po, 215Po, 216Po e 218Po. Todos os istopos desse elemento desintegram-se por emisso de partculas alfa, produzindo istopos de chumbo. A elevada energia das partculas alfa emitidas pelo polnio permite a identificao de diminutas quantidades desse elemento em uma amostra. O polnio se dissolve em cidos diludos produzindo solues contendo ons Po2+.

    Considere as informaes acima e assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O istopo 210Po possui nmero de nutrons igual a 126.

    02. Sabendo que a meia-vida do istopo 210Po de aproximadamente 140 dias, aps 40 semanas o percentual desse istopo na natureza ser igual a 12,5%.

    04. Ao receber dois eltrons, o tomo de polnio adquire a configurao eletrnica do gs nobre radnio.

    08. O ction Po2+ apresenta 86 eltrons.

    16. Chumbo, polnio, urnio e trio ocupam o sexto perodo da tabela peridica.

    32. Nas molculas de Po2, tomos de polnio compartilham entre si dois pares de eltrons.

    64. Emisses alfa so partculas negativas de massa muito pequena.

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    Questo 34

    Para a reao de obteno do CH3CH2Br, tm-se as seguintes informaes:

    Com relao s informaes acima, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. O valor de Keq indica que a formao de CH3CH2Br favorecida.

    02. Trata-se de uma reao de eliminao.

    04. O valor de H sugere que a reao endotrmica.

    08. O fato da reao apresentar H

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    Questo 36

    Logo no incio da viagem os rapazes param para almoar. Para temperar a salada, eles se deparam com dois tipos de vinagre: um praticamente transparente (comum, com acidez 4%) e outro bastante escuro (balsmico, com acidez 6%).

    Dados sobre a fenolftalena: incolor, pH

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    Questo 38

    Aps o problema da bateria ter sido resolvido, eles continuaram a viagem. Percorridos alguns quilmetros Carlos precisou frear bruscamente o veculo, devido a um acidente ocorrido na rodovia. Passado o susto, Eduardo pergunta com ironia:

    - Seu carro tem airbag?

    - obvio que no, responde Carlos.

    - Voc saberia me dizer como funciona um airbag?

    - No tenho ideia. O que voc acha de consultarmos aquele livro de Qumica?

    - Legal!

    Ento, Eduardo estica a mo e pega, no banco de trs, um livro no qual se l:

    O airbag formado por um dispositivo que contm a mistura qumica de NaN3 (azida de sdio), KNO3 e SiO2 que responsvel pela liberao do gs. Esse dispositivo est acoplado a um balo que fica no painel do automvel e quando ocorre uma coliso (ou desacelerao), os sensores localizados no para-choque do automvel transmitem um impulso eltrico (fasca) que causa a detonao da reao. Em aproximadamente 25 milsimos de segundo, o airbag est completamente inflado.

    Veja as equaes do processo:

    I - 2 NaN3 2 Na + 3N2

    II - 10 Na + 2 KNO3 K2O + 5 Na2O + N2

    III - K2O + Na2O + SiO2 silicato alcalino

    Dado: um airbag contm aproximadamente 130 g de azida.

    Disponvel em: (adaptado)

    Acesso em: 12 set. 2011.

    Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Considerando apenas a equao I, seriam necessrios 650 mg de azida de sdio para gerar 336 mL de N2 nas CNTP.

    02. Na reao representada pela equao I, o sdio se oxida e o nitrognio se reduz.

    04. Na reao global, 10 mol de azida geram 16 mol de nitrognio gasoso.

    08. Considerando apenas a equao I, a massa de azida necessria para a formao de 67,2 L de N2 nas CNTP seria 130 g.

    16. Em contato com a gua, o sdio metlico reage gerando um forte aquecimento, fenmeno tpico de uma reao endotrmica.

    32. Considerando apenas a equao I, a velocidade de formao do N2 igual a 3 mol/s.

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    Questo 39

    Durante a ltima parte da viagem, Eduardo pega um pacote contendo 40g de biscoito e l o rtulo. A tabela que Eduardo v foi adaptada e est representada a seguir:

    INFORMAO NUTRICIONAL PORO DE 25 GRAMAS (1 XCARAS)

    QUANTIDADE POR PORO % VD (*)

    Valor energtico 142 kcal = 596 kJ 7%

    Carboidratos 11 g, dos quais: 4%

    Acares 0 g **

    Protenas 1,8 g 2%

    Gorduras totais 10 g 18%

    Gorduras saturadas 4,3 g 20%

    Gorduras trans 0 g **

    Fibra alimentar 0,9 g 4%

    Sdio 156 mg 6%

    * % Valores Dirios de referncia com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores dirios podem ser maiores ou menores, dependendo de suas necessidades energticas.

    ** Valores Dirios no estabelecidos.

    Considere que o total de gordura refere-se apenas a triglicerdeos. Com base nas informaes acima, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

    01. Uma poro de 25 gramas contm 5,7 gramas de gordura cis.

    02. As gorduras insaturadas contm pelo menos uma dupla ligao entre dois carbonos.

    04. Segundo o rtulo do produto, seriam necessrios mais de 30 pacotes de biscoito para suprir a necessidade energtica.

    08. Considerando que todo o sdio indicado no rtulo est na forma de cloreto de sdio, pode-se afirmar que h 140 mg de cloreto na poro indicada.

    16. A poro contm 11 gramas de carboidratos e 0 grama de acares, o que demonstra que acares no so carboidratos.

    32. O rtulo apresenta um erro na massa da poro.

    Questo 40

    Chegando ao apartamento dos pais em Florianpolis, Carlos resolve fazer um caf. Coloca gua para ferver e aguarda. Algum tempo depois comenta: - Essa gua parece que demora mais para ferver aqui do que em Urubici!.

    Com base nas propriedades fsicas das substncias, CORRETO afirmar que:

    01. numa altitude menor a camada de ar sobre o local maior, logo a temperatura de ebulio da gua maior.

    02. a presso de vapor de um lquido no dependente da temperatura.

    04. devido s foras intermoleculares, o ponto de ebulio da gua maior que o do H2S.

    08. um lquido entra em ebulio quando sua presso de vapor menor que a presso atmosfrica.

    16. uma mistura de gua com acar tem ponto de ebulio maior que gua pura.

    32. o Mar Morto, na Jordnia, localiza-se a uma altitude de -395 metros, assim, o ponto de ebulio da gua neste local deve ser maior que 100 oC.

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