201134324 O Mundo Do Novo Testamento J I Packer Merril C Tenney William White Jr 1

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  • V&aJ. I. P A C K E R MERR1L C . T E N N E Y W IL U A M W H IT E JR.

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  • O utro livro do mesmo autor publicado por Editora Vida:

    O Mundo do Antigo Testamento

    ISBN 0-8297-1590-8

    Categoria: Estudo* bblicos

    Traduzido do original em ingls The World o f the New Textameni

    Copyrighi 1980.1982 by Thomas Nelson Inc. Publishers Copyright 1988 by Editora Vida 2* Impresso julho 1991 3* Impressio 1994Impresso: Imprensa da F, So Paulo, SP

    Todos us direitos reservados na lngua portuguesa por Editora Vida, Deerfield. Florida 33442*8134 E.U.A.

    As citaes bblicas so extradas da traduo de Almeida, Ediio Revista e Atualuuda, da Sociedade Bblica do Brasil, exceto onde Tor indicada outra fonte.

  • NDICE

    Introduo ...................................................................................... 51. Histria do Novo Testamento..................................................... 72. Cronologia do Novo Testamento ............................................... 27

    Os Gregos e o Helenismo ............................ ............................... 384. Os Romanos..................................................... ............................ 585. Os judeus nos Tempos do Novo Testamento ......................... 806. Jesus C risto.................................................................................... 1017. Os Apstolos ................................................................................. 1238. A Igreja Primitiva ..................................................... .................. 1409. Paulo e suas Viagens ................................................................... 159

    Notas de Rodap...................... .................................................... 180

  • Introduo

    Mundo do Novo Testamento proporciona informao acerca dos tempos em que a igreja nasceu e cresceu, e da situao em que foi escrita a segunda parte do cnon sagrado. Esta no foi produzida num vcuo, mas aps

    longa histria das lidas de Deus com Israel. O conhecimento dessa histria ajuda-nos a interpretar com maior clareza os primeiros eventos bblicos da era crist. Por exemplo, no se pode entender o ensino acerca da salvao a menos que se esteja familiarizado com a criao e com a queda do homem. Tambm compreende-se melhor o ensino acerca de Cristo na lei de Moiss, bem como a pessoa do Messias em relao com Davi e com as promessas que lhe foram feitas.

    Nesta obra, a histria do perodo apostlico vista da perspectiva de como ela influenciou os acontecimentos do Novo Testamento, inclusive recuada era intertestamentria, uma vez que seus eventos .ifetaram o mundo em que viveram Cristo e os apstolos.

    O estudo da cronologia a determinao de datas e a seqncia apropriada dos acontecimentos tambm vital a uma interpretao adequada da Palavra de Deus. Este assunto considerado com algum l>ormenor neste volume. Os gregos e seu programa de helenizao lanaram a base para a cultura da era do Novo Testamento. Muitos dos conflitos e das lutas existentes nos dias de Jesus e da Igreja foram iimseqncias do governo de Alexandre e seus sucessores. Os romanos exerceram influncia sobre a situao imediata, ao mesmo tempo em que controlavam o governo e as rdeas econmicas da nao, afetando as prticas culturais e religiosas da poca.

    > legalistas e tinham compreenso espiritual da Lei.

    Oa captulos dedicados a Jesus, aos apstolos, a Paulo e igreja primitiva renem os faloshistricos registrados no NovoTestamento. Viitu que esses fatos se acham, freqentemente, espalhados em suas pAKina, cremos que muitos leitores da Bblia achariam mais provei- lo** a nua apresentao em forma ordenada.

    r Mundo ilo Novo Testamento um til livro de consulta. Insistimos m u i n da Bblia a que faa deste manual um vade-mcum|Mm n i**tulo do Novo Testamento.

  • histria do Novo Testamento comeou muito tempo antes do nascimento de Jesus. Em realidade, s podemos entender bem muitos dos incidentes narrados no Novo Testamento quando conhecemos essa longa histria.

    Ela comea com a criao do mundo incluindo Ado e Eva, o primeiro homem e a primeira mulher. Havendo eles pecado e desobedecido ordem de Deus, deteriorou-se o meio ambiente perfeito em que foram criados. E assim tem incio a histria da redeno da raa humana, operada por Deus que culminou na vida, morte e ressurreio de Jesus de Nazar.

    A histria continua com Deus chamando a Abrao por volta do ano 2000 a.C. Deus chamou Abrao para deixar o lar, dirigir-se a uma nova terra, e tomar-se o pai de "uma grande nao (Gnesis 12:2-3)- Israel.

    Dentro, porm, de tempo relativamente curto, os descendentes de Abrao acharam-se no Egito. Logo o nmero desses descendentes tomou-se em ameaa ao fara o governante do Egito e ele ordenou que fossem escravizados.

    Poi nessa poca que Moiss o personagem mais dedsivo na his- trui do Antigo Testamento recebeu o chamado para tirar Israel da meravido do Egito e conduzi-lo Terra Prometida de Cana. Em n

  • Aps a morte de Josu, ". . .cada um fazia o que achava mais neto" (Juizes 21:25), e foi necessrio que Deus suscitasse juizes. Essas figuras pitorescas chamaram o povo ao arrependimento e derrotaram os opressores de Israel o livro dos Juizes conta a histria deles.

    Saul foi o primeiro rei de Israel. Davi, seu sucessor, escolheu Jerusalm como capital, fazendo-a ao mesmo tempo o centro poltico e espiritual da nao. A Davi sucedeu seu filho Salomo; este consolidou e reino recebido do pai e construiu o grande templo de Jerusalm. Conhecido por sua sabedoria, foi tambm um dirigente insensato; seu amor ao luxo, s mulheres bonitas e s alianas polticas tiveram efeito desastroso para a nao.

    Aps a morte de Salomo seguiu-se uma guerra civil sangrenta, e a nao dividiu-se cm Israel ao norte e Jud ao sul. Tanto Israel como Jud caram na idolatria e no pecado, e Deus suscitou profetas homens que declaravam a vontade do Senhor ao seu povo para cham-los ao arrependimento. Ambas as naes ignoraram as advertncias dos profetas, e finalmente os inimigos destruram a ambas

    Puk> vtutou o porto mmflwno d * kiu u n u icgunda * lemHr mteondriai.Um pnnapil ponio d * irtartncu d* od*dr m n b r bwtru. am tiu fdo peto* romeno?, com cp- cim t pm 2S.0U0 p n ioa NraW v n * o ounve* du nudo Detntttio UdvnM u m revolto conta 06 vangebitae (AH* IV 21-29)

  • Israel foi destrudo pela Assria em 723 a.C. e Jud pela Babilnia em 586 a.C. Os dirigentes de ambas as naes foram tomados cativos e enviados para o exlio.

    Mais tarde, muitos dos descendentes dos exilados regressaram Palestina. Um grupo retomou em 538 a.C. e reconstruiu o templo; outro voltou em 444 e reconstruiu os muros de Jerusalm sob a liderana de Esdras e Neemias. Reapareceu o velho padro de Israel de escorregar para prticas pecaminosas e indiferena; e com o trmino do perodo do Antigo Testamento, ouvimos a voz do profeta Malaquias condenando os caminhos pecaminosos do povo.

    PERODO INTERTESTAMENTRIO

    Os quatrocentos anos decorridos desde a profecia de Malaquias at vinda dc Cristo so conhecidos como Perodo Intertestamentrio. Os livros dos Macabeus, que descrevem a revolta macabia e o caos na Palestina, c os escritos de Josefo, historiador do primeiro sculo da era crist, so as principais fontes de informao sobre esse perodo.

    A livro de Daniel deu uma viso prvia desses anos. Atravs do olho da profecia Daniel esboou os principais acontecimentos polticos dessa poca. Daniel viveu durante a ascenso da Babilnia como potncia mundial. Ele viu o reino desaparecer e ser substitudo pelo governo medo-persa. Em sua viso proftica Daniel viu, portanto, a ascenso de outras grandes foras que dominariam o perodo intermedirio dos Testamentos: Alexandre, os Ptolomeus do Egito, os Selucidas da Sria, os Macabeus e os Romanos.

    A. O ltimo Periodo Persa (at 331 a.C.). O Antigo Testamento encerra-se com o Imprio Persa ainda no poder. Ciro havia permitido aos judeus voltar terra para reconstruir o templo (538 a.C.). Ester, judia, havia ascendido proeminnda no palcio do rei persa (470 a.C.). Esdras (456 a.C.) e Neemias (443 a.C.) haviam voltado ao pas e institudo reformas.

    Nada aconteceu na Palestina de muito interesse internacional no restante do governo persa. O sumo sacerdote judeu governava o pas, e o ofcio passou a ser altamente cobiado. Ocorreram diversas disputas infames pelo posto. Numa ocasio um sumo sacerdote matou o irmo quando este buscava o posto para si. O governador persa ficou to estarrecido por este ato que imps uma pesada multa sobre a populao.

    B. O Periodo de Alexandre Magno (335-323 a.C.). Ao governo persa seguiu-se a ascenso de Alexandre ao poder sobre um vasto imprio, incluindo a Palestina. Filipe da Macednia, seu pai, havia estendido

  • o govemo sobre toda a Grcia e se preparava para uma grande guerra com a Prsia, quando foi assassinado. Sucedeu-o seu fiiho Alexandre, entio com apenas vinte anos de idade, e dentro de pouco tempo acabou com o poder da Prsia.

    Em 335 a.C. Alexandre deu incio a seu memorvel reinado de doze anos. Depois de consolidar o govemo em sua terra natal, cie rumou para o leste conquistando a Sria, a Palestina, o Egito e, finalmente, a prpria Prsia. Ele buscou conquistar terras mais ao leste, porm suas tropas se recusaram a faz-lo. Morreu na Babilnia em 323 a.C. Em seus trinta e trs anos de vida ele deixou um marco indelvel na histria.

    C. A Era dos Ptolomeus (323-204 a.C.). Ningum sucedeu a Alexandre. Finalmente, quatro de seus generais dividiram o imprio. Dois deles, Ptolomeu e Seleuco I, envolver-se-iam no governo da Palestina.

    Depois de algumas lutas entre esses generais, o Egito caiu nas mos de Ptolomeu Ster. A Palestina tambm foi acrescentada ao seu quinho. No indo Ptolomeu Ster foi duro com os judeus. Mais tarde ele os empregou em vrias partes de seu reino, muitas vezes em altos postos.

    Seu sucessor, Ptolomeu Filadelfo, foi um dos mais eminentes deles. Amvel para com os judeus, promoveu as artes e desenvolveu o imprio em todos os aspectos. As Escrituras Hebraicas foram traduzidas para o grego durante seu reinado na ddade egpcia de Ale- xandria. A Septuagjnta, como se denominou essa verso, podia ser lida, portanto, em todo o imprio.

    Com o passar do tempo, cresceram as rivalidade entre os reis do Egito (os ptolomeus) e os reis da Sria (os selucidas). A rivalidade atingiu o clmax nos reinados de Ptolomeu Filpater (222*204 a.C.) e de Antoco o Grande, da Sria (223-187 a.C.). Filpater venceu a Antf- oco numa batalha nas proximidades de Gaza. Em sua volta da batalha, Filpater visitou Jerusalm e decidiu entrar no Santo dos Santos no templo. Embora o sumo sacerdote tentasse dissuadi-lo, ele fez a tentativa. Relata Josefo que ao aproximar-se do Santo Lugar, foi tomado de tal terror que saiu do templo.

    Visto que os judeus lhe faziam oposio, Filpater retirou-lhes os privilgios, multou-os, t comeou a persegui-los sem d nem piedade. Capturando em Alexandria todos os judeus que pde, trancafiou-nos num hipdromo cheio de elefantes embriagados. Esperava que os elefantes cassem sobre os judeus, esmagando-os. No foi o que aconteceu. Enfurecidos, os elefantes escaparam, matando muitos dos espectadores. Filpater interpretou isso como um sinal de Deus a favor dos judeus e parou de persegui-los. Ao morrer, em 204 a.C., sucedeu- -o seu filho Ptolomeu Epifnio, com apenas cinco anos de idade.

  • Antoco o Grande, da Sria, aproveitou a oportunidade para arrebatar do Egito o controlo da Palestina.

    D. O Perodo Srio (204-166 a.C.). Os egpcios enviaram uma embaixada a Roma pedindo-lhe ajuda contra Aritoco. Acedendo ao pedido, Roma mandou um exrcito, que a princpio no obteve xito. Finalmente, porm, eles obrigaram Antoco a evacuar toda a regio ao ocidente e ao norte das montanhas do Taurus. Numa incurso ao oriente para financiar a guerra, Antoco foi morto pelos habitantes da provncia de Elimais enquanto saqueava um templo de Jpiter.

    O reinado de seu sucessor Seleuco Filpater no apresentou nenhum fato de relevo. Mas com a ascenso de Antoco Epifnio ("a manifestao de Deus"), teve incio uma das mais sombrias pocas da histrica judaica.

    Onias, homem digno, exercia o sacerdcio em Jerusalm quando Kpifnio comeou a reinar. Visto que os gregos desejavam heleni2ar os judeus, Epifnio vendeu o cargo de sumo sacerdote ao irmo de Onias, por trezentos c sessenta talentos. Onias fugiu da cidade. O usurpador mudou de nome; de Jesus passou a chamar-se Jaso, colaborando dessa maneira com Antoco em seu esforo de impor a cultura e a religio gregas aos judeus. O s velhos costumes hebreus e suas prticas religiosas foram desestimulados; judeus foram enviados a Tiro a fim de tomar parte nos jogos cm homenagem ao deus pagoi lrcules, e em seu altar eram oferecidos sacrifcios. Finalmente, Me- nelau, outro irmo, fez oferta maior que a de Jaso pelo sacerdcio e intensificou o ataque ao judasmo.

    Com a ida de Antoco Epifnio ao Egito para sufocar um levante, correu o boato de que ele fora morto e os judeus comearam a celebrar o fato com grande alegria. Sabedor disso, cie voltou a Jerusalm, sitiou v tomou a cidade, e massacrou quarenta mil judeus. Para mostrar seu desprezo pela religio judaica, entrou no Santo dos Santos, sacrificou unia porca sobre o altar, e espargiu o sangue sobre o edifcio. Por sua ordem o templo passou a ser templo do Zeus olmpio; proibiram-seo culto c os sacrifcios judaicos que foram substitudos pelos ritos |i*Kos. Proibiu-se a circunciso, e a mera posse de uma cpia da Lei

    tornou ofensa punvel com a morte.On judeus resistiram. Um homem chamado Eleazar, idoso escriba

    di* elevada posio, foi morto porque se recusou a comer carne de |H>r

  • AnUoc Ul. E n 196 * .C M* rri Mtuda tomou do* egpcio PaWna Mm oc romanue ub|ug>- ram AnKooo *m |Q0 a.C e podcfunt d* r*nd pule do tumtno que ek* h jr oonqutado.

    gorosamente aos ditos, Quando os emissrios da Sria tentaram fazer cumprir os decretos de Epifnio, Matatias, pai da famlia chamada macabeus, recusou-se a adorar os deuses pagos. Havendo-se apresentado outro cidado para oferecer sacrifcio no altar aos deuses pagos, Mata tias matou-o. Ento eie conduziu um bando regio desrtca onde Davi havia, por tantos anos, eludido a Saul.

    Aos poucos cresceu o nmero dos que se puseram ao lado dos macabeus. Os srios lanaram trs campanhas contra esses fiis judeus, uma pelo prprio An ti oco Epifnio; mas nenhuma teve xito. Algum tempo depois morreu Epifnio e irrompeu a guerra civil. Judas Macabeu, que sucedera a seu pai Mata tias, estendeu seu controle sobre grande parte da Palestina, incluindo partes de Jerusalm. Trs anus aps o dia de sua profanao, o templo foi purificado e os srios estabeleceram a paz com os judeus.

    E. A Era Macabla (166-37 a.C.). Judas Macabeu no gozou de paz por muito tempo, e sem mais delongas apelou para os romanos, pedindo assistncia contra a Sria, judas morreu em combate antes de chegar a ajuda, e seu irmo Jnatas tomou-lhe o lugar. Por causa da fraqueza da Sria, Jnatas tomou-se o comandante da Judia. Ao morrer, foi sucedido por outro irmo, Simo, que tambm apelou

  • para Ruma em busca de socorro. Os romanos fizeram Simo governador da Judia, e seu trono passou a ser hereditrio.

    Por esse tempo os partidos dos fariseus e dos saduceus eram rivais. Simo teve como sucessor seu filho Joo Hircano, que primeiro se liliou a uma e depois a outra das seitas oponentes. No demorou o estouro da guerra d vil quando seus dois netos, Hircano e Aristbulo, lutavam pelo trono vago por sua morte. Os romanos preferiram Hircano, e Pompeu, general romano, tomou Jerusalm de Aristbulo.

    Os cercos, as batalhas, os homicdios e os massacres que se seguiram marcam um perodo de turbulncia na histria judaica. Embora presenteados com a oportunidade de restaurar Israel a uma posio de grande poder e influncia, despe rdiaram-na com lutas entre famlias.

    F. A Dominao Romana (De 37 a.C. at ao perodo do Novo Testamento). Pompeu, Crasso e Jlio Csar reinaram sobre Roma como o primeiro triunvirato, mas Jlio Csar logo se tomou o governante nico. Ele recolocou Hircano no trono cm Jerusalm e nomeou i Antpatro, ddado da Idumia, como procurador sob as ordens deI lircano. Os dois fiJhos de Antpatro, Faselo e Herodes tomaram-se governadores da Judia e da Galilia. No ano seguinte Antpatro foi envenenado; trs anos mais tarde, Jlio Csar foi assassinado em Roma.

    Um novo triunvirato Otvio (sobrinho de Csar), Marco Antnio c Lpido passou a governar Roma. Antnio governava a Sria e o Onente. Favoreceu a Herodes, e esta amizade levou essa famlia edo- mita ascenso ao poder. Herodes casou-se com Mariana, neta de Hircano, e tomou-se parte da famlia macabia.

    Mais ou menos por esse tempo surgiu um novo distrbio no pas. Antgono, filho de Aristbulo, conquistou sucesso passageiro ao cortar as orelhas de Hircano, o sumo sacerdote, impossibilitando-o de rwrccr o ofdo. Na luta seguinte Herodes foi pressionado por Antgono, c teve de fugir para a fortaleza chamada Masada em busca de segurana. Depois ele foi a Roma, descreveu aos romanos a desordem dominante, e foi nomeado rei. Antgono foi morto, e isso acabou para s

  • Corinto na EncruzilhadaC o r i n t o r e s * u * t o u d i M r i r u * s p m o c u

    p a r u m a p o * K * o . C a r t n t o to g o r e c o n q u is to u s u a a n t ig a p o t o c o m o e n t r e p o s t o d e c o m r c io . D e n t r o d e v fa it* u m a n o a , e t * a m e tr p o le q u e o v a c i a v e t o a n e n t e lu m n u - a e a c s p i t a l d a p r o v t n a d a A c t i a , n a C r t - d a .

    C o r i n t o fo i u m a d a * n ia ts n c u e m a ia tn A u c n te * c id a d e * d * e u t e m p o U x a l l - < a d a n u m a e ttre IL a t a r a d e i r m e n t r e o c o n t t n e n t c t o P e Jo p o n * a (a p e n n s u la d o S u l d a G r t o a ) , C o r i n t o o o n U v # c o m d o is p o r t o * p n n a p a i * . q u e d a v a m A c id a d e M t a a o * o u m E g e u e J 6 n i o . R a ta t o ra h z a i n e a tr a M g ic a p e r m it ia a C o r i n t o c o n t r o U r o t r i l e g o d o s m a r * * o r te n ta ia e o d im U i* a o lo n g o d e u i m p r tn d p a l r o ta d e e o a t f f d o d o I m p r io R o m a n o C o r i n t o e r a a q u a r t a m a io* c id a d e d o i m p t r i o ( d e - p o ia d e R o m a , A le x a n d r ia t A n t io q u la ) , e tm h a u m a p o p u l a f i o d e q u a s e 9 0 0 .0 0 0 .

    C o r t n t o c a ta v a , t a m b * m , a t u a d a n u m a e n c r u z i lh a d a c u lt u r a l D e t o d o * o a c a n t o a d o in u n d o m c d l ie r r t n ic o v in h a m o u g r a n - t m p a r a e s t a r v g o q u e a a d e s e n v o lv ia c o m ra p a d e z . E g tp d o a , fr io a , o r ie n ta i ju d e u * q u e a e n t a M n c n a i a l i i r a w n u n c o n s ig o u m a n r n p la v a r t e d a d e d e in f lu e n c ia c u l l u i t t t

    A Cortnto antaga bem podia hamar-a* "cidade do pecado". Embota o pblico to- mano em geral manttveaae raknv* morai um ttnto bacaos. Corinto Unha a iama de abraar oa truua baixos do$ btttoa valore. ]ft anta* da poca do apatofc Paulo, "vi- ver como um torlntto" era uma erprcMo que denotava conduta frouxa, imoral

    Por etranho que panv, a rclgio contribuiu para essa atmoaJera de compcJk) tnoval. Muitos do ritual* pagioa de ter- UUdadeali exfetente* tnduim atoa de magia e de perverso sexual como parte de sua ador^ko1' Em Cortnto, o templo de AJrodtte, a de\wa do amor. chegou a ter m aoeidotisafr-proaatuta.

    A e*ta dade complexa veio o apstolo Pauto Al chegando por volta do ano 52 d.C.. Paulo permaneceu por quase um ano e meio, servindo a uma da* maiores Igrejas de Jesua Ciwto. Cidade situada numa encrurfhada, tanto fUica como espiritualmente talando. Corinto ouviu o evangelho de CrWto por Intermdio do ministrio de Paulo.

    Corinto foi reooitrtniida depota doe ter- iem otoadel858el928 As coluna dnca* de um velho tempfo de Apoio to uena das poucas reminucenaas do* primara tempos de Cormto que ainda rcaUm obre o loto. Corinto tem hote uma populato de maia ou meno* 30.000. Atnda 4 uma Importante cidade mailtima, com expoe- tadesde aceite de obvetna, eda e pasaa

    Para acalmar a hostilidade dos judeus, cio deu incio a um programa de obras pblicas. Seu principal empreendimento foi a reconstruo do templo.

    Mas com isso no terminaram os problemas de Herodes, nem os da nao. Ele estava cercado por um grupo de homens que exploravam sua parania. Seus dois filhos, semelhana de sua me Ma- riana, vtimas da ira paterna, foram estrangulados. Em certa ocasio um grande nmero de fariseus tiveram o mesmo destino. Outros atos igualmente sangrentos continuaram durante o seu reinado. Perto do fim da vida, esse governante dominado pelo ffldo ordenou 0 massacre dos infantes de Belm quando nasceu Jesus, o rival Rei dos judeus.

    O PERODO DO NOVO TESTAMENTO

    Quatro captulos mais adiante neste livro relataro os fatos bblicos da histria do Novo Testamento (Jesus Cristo, Os Apstolos, A Igreja

  • Primitiva, e Paulo e Suas Viagens). Esta seo examinar a histria poltica da era neotestamentria.

    Os romanos permaneceram como governantes supremos da Palestina durante os tempos do Novo Testamento. A famlia de Herodes, juntamente com os procuradores romanos nomeados, governava sob d autoridade de Roma.

    O Novo Testamento inicia-se com o nascimento de Jesus. Herodes o Grande era rei, mas seu governo aproximava-se do fim. Os ltimos anos de seu reinado foram cheios de conspirao e contraconspirao enquanto os membros de sua famlia disputavam o poder. Pouco antes do nascimento de Cristo ele havia executado os dois filhos que tivera mm Mariana. Outro filho, Antpatro, conspirou contra Herodes e foi executado apenas cinco dias antes da morte do pai, no ano 4 a.C. Para os romanos Herodes foi um rei vassalo digno de confiana e capaz, mas para os judeus ele foi um tirano egosta.

    Sucederam-no seus filhos. Arquelau (4 a.C. 6 d.C.) governou na Judia. O menos estimado dos filhos de Herodes, ele foi cruel c desptico. As queixas dos judeus contra ele finalmente o levaram ao exlio. Herodes Antipas (4 a.C. 39 d.C.) foi nomeado tetrarca da (>dlilia e da Peria. Este orgulhoso e hbil governante foi menos brutal que Arquelau, mas assassinou Joo Batista que denunciara seu casamento com Herodias. Favoreddo pelo imperador romano Tibrio (14-37 d.C.), foi exilado no ano 39 d.C. por ordem de Calgula (37-41 I C.).

    Filipe (4 a.C. 34 d.C.), terceiro filho de Herodes. foi tetrarca das rvgics da Ituria e Traconites (Lucas 3:1). Filipe parece ter sido um governante relativamente justo e benevolente. Sua capital era Cesaria di Filipe (Mateus 16:13; Marcos 8:27), e as moedas que ele cunhou loram as primeiras moedas judaicas a trazer efgie humana (a de Augusto ou de Tibrio). Morreu no ano 34 d.C. e seu territrio foi hnl acrescentado ao de Herodes Agripa I.

    Aps o exlio de Arquelau, sua tetrarquia (Judia, Samaria e Idu- foi governada por procuradores romanos (6 41 d.C.) Quirino,

    Rovrmador da Sria, chegou Judia no ano 6 d.C. a fim de alistaro povo para efeitos de tributao. Este ato provocou os patriotas da | uil t^d, mas as autoridades judaicas os acalmaram por algum tempo. ( miiudo. Judas, o galileu, liderou o povo na revolta contra os romanos r HmlM Herodes. Logo foi morto (Atos 5:37) possvel que seus M-gimldhf* constitussem o partido doszelotes (Lucas 6:15; Atos 1:13).

    ( >*. procuradores da Judia eram diretamente responsveis perante Hunta Morando em Cesaria, eles s vinham a Jerusalm em ocasies

    como as festas anuais. Augusto dava aos seus procuradores

  • prazos curtos, mas Tibrio os deixava no cargo por mais tempo, para que o povo no fosse explorado com tanta freqncia pelos recm- -chegados. Pilatos foi o quinto procurador e tambm o mais conhecido por causa da crucificao de Jesus. Governante inflexvel e severo, ele foi brutal para os judeus. Seu massacre sem justificativa dos adoradores samaritanos e outras execues causaram-lhe a queda em 36 d.C.

    Herodes Agrtpa 1 alcanou a proeminncia em 37-44 d.C. e despojou os procuradores de seus poderes. Como herdeiro da famlia dos macabeus, ou asmoneus, e em virtude de sua observncia da Lei, ele era estimado entre os fariseus. Esta estima ou popularidade era realada por sua hostilidade aos cristos (Atos 12). Morreu repentinamente no ano 44 d.C., e seu reino voltou a ser governado pelos procuradores. As condies pioraram sob os procuradores at que precipitaram a rebelio judaica c o n tT a o govemo romano em 66-70 d.C.

    Fadus (44-46 d.C.) cometeu o engano de reclamar a custdia das vestes dos sumos sacerdotes, o que resultou num breve levante. As vestes estiveram nas mos dos romanos desde 6-36 d.C., mas haviam estado nas mos dos judeus desde 36 d.C. at ao tempo de Fadus. Alexandre (46-48 d.C.) crucificou os dois filhos de judas, o galileu, Tiago e Simo, por se haverem rebelado. Cumanus (48-52 d.C.) governou uma era at mais tumultuosa. Havendo um soldado romano feito um gesto indecente durante a Pscoa, irromperam levantes e diversas pessoas foram mortas. Noutra ocasio, um soldado fez em

    Sinagoga de C t l tm iM .Este 4 um dot- i tu u bem prevervadu* anm plo* de axqu>tvtu d e unagoga na P a in tin a O c*U)o d as oo- lunaa p r a n que o iq i iV teto* |udeu* o ifM n iin t m od ek gregos mi rtron- trufrem a sinagoga n o ae- gundo ou terceiro fu)o d .C .

  • pedaos um rolo da Lei e Cumanus foi obrigado a execul-lo depois que uma multido de judeus chegou a Cesaria para protestar. Tais incidentes levaram-no, afinal, ao exlio.

    Flix (52*60 d.C.) era francamente hostil aos judeus, e suas aes finalmente degeneraram em guerra. Suas drsticas providncias para rear os zelotes, grupo de patriotas judeus favorveis guerra contra os romanos, no fizeram outra coisa seno aumentar a popularidade do grupo entre o povo. Foi dentre eles que surgiram os sicrios, ou assassinos. Esses judeus fanticos assassinaram muita gente, incluindo o sumo sacerdote Jnatas. O mtodo de Flix de governar pelo terror e assassnio uniu os fanticos com as massas e isto fez com que fosse chamado de volta a Roma.

    Festo (60-62 d.C.) herdou uma situa&o descontrolada. Ele tentou pacificar o interior, a zona rural, mas o fervor dos fanticos religiosos c polticos crescia. Festo morreu durante seu mandato, e em Jerusalm a .marquia predominou por completo. Foi nessa ocasio que mataram Ttago, irmo de Jesus. Levantaram-se sumos sacerdotes rivais, competindo pela autoridade; e seus adeptos travaram batalhas campais nas ruas. Quando Albino (62-64 d.C.) chegou a Jerusalm, deliberadamente agravou o problema para promover-se a si prprio em vez d tentar restaurar a ordem. Prendeu muitos, mas ps em liberdade oh que lhe dessem um suborno bastante grande.

    Relata Josefo que seu sucessor, Floro (64-66 d.C.) era to mau e violento que fazia Albino parecer um benfeitor pblico. Floro saqueava ddades inteiras. Permitia aos ladres que pagassem suborno para o livre exerrido de sua profisso. Por conseguinte, a nao judaica caiu numa situao intolervel. Desde 68 at 70 d.C. eles travaram uma guerra herica que terminou em trgica derrota em 70 d.C' - quando a ddade e o templo foram invadidos e destrudos.

    A VIDA DE JESUS CRISTO

    O Novo Testamento conduz-nos ao clmax da obra redentora deI >fun, porque nos apresenta o Messias, Jesus Cristo, e nos fala do mmeo da sua igreja. Os escritos de Mateus, Marcos, Lucas e Joo Idlum-nos do ministrio de Jesus. Esses escritores foram testemunhas iHulitres da vida do Mestre, ou registraram o que testemunhas ocu- Urro lhes contaram, todavia no escreveram dele uma biografia com- plrl.i. Tudo quanto registraram, realmente aconteceu, porm concen- tiaram-ftc no ministrio de Jesus, e deixaram aqui e acol algumas U< unns na histria da vida do Divino Mestre.

  • Imaginemos algum escrevendo uma carta a um amigo para apresentar-lhe uma pessoa importante. Estaria o autor da carta em condies de descrever tudo acerca da vida dessa pessoa? Claro que no. Ele s podia escrever acerca daquilo que conhecia e provavelmente no tentaria, tambm, escrever tudo o que soubesse. Ele se concen* traria no que, a seu ver, o amigo deseja e precisa conhecer.

    Os homens que escreveram os Evangelhos fizeram a mesma coisa. Eles tinham em mira explicar a pessoa e a obra de Jesus, registrando o que ele ez e disse. E cada autor apresenta uma perspectiva ligeiramente diferente acerca de Jesus e de suas obras. Os autores dos Evangelhos no tentaram relatar todos os eventos da meninice de Jesus, porque no era esse o motivo de escreverem. No procuraram dar-nos, tampouco, registro da vida cotidiana de Jesus. Eles se ativeram ao que pertinente salvao e ao discipulado.

    Nesta seo seguiremos o exemplo dos Evangelistas. Simplesmente esboaremos os principais acontecimentos da vida de Jesus e faremos um resumo de como ele levou ao clmax a histria da redeno. Mais informao sobre a vida do Mestre o leitor encontrar no captulo 6, "Jesus Cristo".

    Muitos sabem algo a respeito do nascimento e da infncia de Jesus Cristo. Por ocasio do Natal, ouvimos as alegres e to conhecidas canes acerca da Virgem Maria (a me de Jesus), de sua viagem a Belm, decerto montada no lombo de um burro, e do nascimento do bebi Jesus Cristo verdadeiro homem e verdadeiro Deus, que veio terra para salvar o povo de Deus. Ouvimos a to familiar histria de como Jesus nasceu em Belm, da manjedoura em que ele estava deitado, e dos anjos que anunciaram o seu nascimento aos pastores. Sabemos que os anjos declararam que Jesus era o rei da descendncia de Davi, de longa data esperado.

    Os sbios (magos) que trouxeram presentes para o menino Jesus so figuras misteriosas. No sabemos de que pas (ou pases) vieram; s sabemos que eram "do oriente" (Mateus 2:1). Bem podem ter vindo dos grandes imprios orientais da Mesopotmia, Babilnia, ou Prsia. Eles estudavam as estrelas e viram que nascia entre os judeus um novo rei, por isso vieram a Jerusalm, a capital judaica, para prestar as suas homenagens. Quo surpresos devem ter ficado ao saber queo rei I lerodes n io tinha novos filhos! Ento seguiram uma dara profecia de Miquias 5:2, que os levou a Belm onde encontraram o menino Jesus.

    A Bblia no diz que eram trs os magos, mas os pintores geralmente tm retratado trs para mostrar as trs ddivas que trouxeram ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11). Evidentemente os magos vieram ver Jesus diversos meses depois do seu nascimento, e alguns estudiosos

  • pensam que Jesus j devia estar com dois anos de idade.Depois que Jesus nasceu, os pais o levaram ao templo em Jerusalm

    para ser consagrado (Lucas 2:22-28). Comearam a prepar-lo para viver "em graa, diante de Deus t dos homens" (Lucas 2:52).

    O rei Herodes desejava assegurar-se de que as pessoas no se congregassem em tomo do rei menino para dar incio a uma rebelio, por isso ordenou aos seus soldados que matassem todos os meninos cm Belm e dos arredores (Mateus 2:16). A famlia de Jesus fugiu para ligito a fim de escapar ao perverso decreto. Morto Herodes, eles voltaram para a Palestina e se estabeleceram na cidade de Nazar.

    Nada mais diz a Bblia acerca de Jesus at ele estar com doze ou tn/e anos. Ento, para assumir seu prprio papel na congregao judaica, ele tinha de fazer uma visita especial a Jerusalm e oferecer tkH-riftcio no templo. Enquanto estava ali, Jesus conversou com os dirigentes religiosos sobre a f judaica. Ele revelou extraordinriai untprecnso do verdadeiro Deus, e suas respostas deixaram-nos admirados- Mais tarde, de volta para casa, os pais de Jesus notaram a sua ausncia. Encontraram-no no templo, ainda conversando com os eapedalistas judaicos.

    De novo, a Bblia se cala at ao ponto em que nos apresenta os acontecimentos que deram inicio ao ministrio de Jesus, tendo ele criva de trinta anos. Primeiro vemos Joo Batista deixando o deserto p pregando nas ddades ao longo do rio Jordo, instando com o povo a que se preparasse para receber o Messias (Lucas 3:3-9). Joo nasceu no seio de uma famlia piedosa e cresceu para amar c servir fielmente a Deus. Deus falava por intermdio de Joo, e multides acudiam l>.ira ouvi-lo pregar. Dizia-lhes que se voltassem para Deus e come- .nnnem a obedecer-lhe. Ao ver Jesus, ele anundou que este homem rra o . .Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Joo 1:29). M o batizou a Jesus; e ao sair Jesus da gua, Deus enviou o Esprito Ha i i Io cm forma de pomba, que pousou sobre ele.

    O Ksprito Santo guiou Jesus ao deserto, e a ele permaneceu sem llimntar-se durante quarenta dias. Enquanto ele se encontrava nessa 'ituao de enraquedmento, o diabo veio e procurou tent-lo de vAnoti modos. Jesus recusou as propostas do diabo e ordenou que ele m- retirasse. Ento vieram anjos que o alimentaram e confortaram.

    A princpio Jesus tinha a estima do povo. Na regio do mar dai MiliiC-ia ele foi a uma festa de casamento e transformou gua em vinho. I.ntr (oi o primeiro de seus milagres que a Bblia mendona. Este

    da mesma forma que os ltimos, demonstrou que ele era vfnl.KlriMfnonte Deus. Da Galilia ele foi para Jerusalm onde ex- iiuImhi do templo um grupo de religiosos vendedores ambulantes. iVln primeira vez ele asseverou de pblico sua autoridade sobre a

  • vida religiosa do povo, o que fez que muitos dos dirigentes religiosos se voltassem contra ele.

    Um desses dirigentes, Nicodemos, viu que Jesus ensinava a verdade acerca de Deus. Certa noite ete foi ter com Jesus o lhe perguntou como poderia entrar no reino de Deus, que o reino de redeno e salvao. Jesus disse a Nicodemos que ele devia "nascer dc novo" (Joo 3:3); em outras palavras, ele tinha de tomar-se uma nova pessoa. Desta conversa de Jesus com Nicodemos aprendemos que o cristo uma pessoa que "nasceu de novo".

    Quando JoAo Batista comeou a pregar e atrair grandes multides na Judia, Jesus voltou para a CaUIia. A ele operou muitos milagres e grandes multides o cercavam. Infelizmente, as multides estavam mais interessadas nos seus milagres do que nos seus ensinos.

    Porta D ounilt, L o o b u d a no muro oriental da Ana do templo, p a i im r hjgar oor Critto e t u rrrtitcU irtunfoiemfenualcn (d M jtru t 214-11). O gpvemadot turco de JetuaaWm bloqueou a porta cm 1530.

  • Histria do Novo Testamento 21 No obstante, Jesus continuou ensinando. Ele entrava nos lares,

    participava das festas pblicas, e adorava com outros judeus em suas sinagogas. Denunciou os dirigentes religiosos do seu tempo porque exibiam uma f hipcrita. Ele no rejeitou a religio formal deles; pelo contrrio, Jesus respeitava o templo e a adorao que ai se prestava (cf. Mateus 5:17-18). Mas 09 fariseus e outros dirigentes no viram nele o Messias e no cuidaram de ser salvos do pecado. Alm do mais, no satisfeitos com o que Deus lhes revelara no Antigo Testamento, continuaram fazendo-lhe acrscimos e revisando-o. Acreditavam que sua verso das Escrituras, examinada nos seus mnimos detalhes, dava-lhes a nica religio verdadeira. Jesus chamou-os de volta s primitivas palavras de Deus. Ele era cuidadoso na sua forma di* citar as Escrituras, e incitava seus seguidores a entend-las melhor. l-'nsinava que o conhecimento bsico das Escrituras mostraria que a vontade de Deus era que as pessoas fossem salvas mediante a f nele.

    Perto da Galilia, Jesus operou seu mais surpreendente milagre at ento. Tomou sete pes e dois peixes, abenoou-os e partiu-os em (H.*daos suficientes para alimentar quatro mil pessoas! Mas este mi- Ligre no atraiu mais gente f em Jesus; na verdade, as pessoas se retiraram porque no podiam imaginar por que e como ele queria que das "comessem" seu corpo c "bebessem" seu sangue 0oo 6:52-66).

    Os doze discpulos, porm, permaneceram fiis, e ele comeou a concentrar seus esforos em prepar-los. Cada vez mais ensinava-lhes tri-rca de sua futura morte e ressurreio, explicando-lhes que eles tambm sofreriam a morte se continuassem a segui-lo.

    lssa atitude de Jesus o leva ao fim da sua vida na terra. Judas .motes, um dos doze, traiu-o, entregando-o aos lderes de Jeru-

    uil^ m, que lhe eram hostis, e eles pregaram Jesus numa cruz de nunlcira entre criminosos comuns. Mas ele ressuscitou e apareceu a muitos de seus seguidores, exatamente como havia prometido, e deu inMruftcs finais aos seus discpulos mais ntimos. Enquanto o ob- MMv,vam subir ao cu, apareceu um anjo c disse que eles os veriam voltar do mesmo modo. Em outras palavras, cie voltaria de modo vitlvcl e em seu corpo fsico.

    O MINISTRIO DOS APSTOLOS

    A hiMrtri.t bblica termina no livro de Atos, que descreve o ministrio In primitiva. Em Atos vemos como a mensagem concernente Ititu* n mensagem da redeno propagou-se de Jerusalm at Rmmn. riilmtlu mundo Ocidental. O livro de Atos mostra a expanso tia

  • A. Em Jerusalm. As primeiras experincias dos discpulos de Jesus em Jerusalm revelam muita coisa acerca da igreja primitiva. O livro de Atos mostra com que zelo esses cristos divulgaram as notcias a respeito de Jesus.

    O livro inicia-se numa colina prxima de Jerusalm, onde Jesus estava prestes a ascender ao cu. Ele disse aos discpulos: . .aodescer sobre vs o Esprito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalm, como em toda a Judia e Samaria, e at aos confins da terra" (Atos 1:8). Esse era o plano de Jesus para evangelizar o mundo.

    Poucos dias mais tarde os discpulos substituram Judas, que se havia matado depois de trair a Jesus. Escolheram Matias para completar o grupo dos doze.

    Ento o Cristo ressurreto deu igreja seu Esprito Santo, que capacitou os cristos a cumprirem sua tarefa de mbito mundial (Atos 1:8).

    Pedro falou igreja no dia de Pentecoste, revelando a importncia de Cristo como Senhor da salvao (Atos 2:14-40). O Esprito Santo revestiu a igreja de poder para operar sinais e maravilhas que confirmavam a veracidade dessa mensagem (Atos 2:43). Especialmente significativa foi a cura de um mendigo operada pelos apstolos porta do templo (Atos 3:1-10), o que colocou os apstolos em conflito com as autoridades judaicas.

    A igreja mantinha estreita comunho entre seus membros. Compartilhavam as refeies em seus lares; tambm adoravam juntos e repartiam os seus bens (Atos 2:44-46; 4:32-34). Um casal, Ananias e Safira, tentou enganar a igreja; havendo vendido sua propriedade, alegaram estar dando ao Senhor todo o produto da venda, mas deram apenas uma parcela. Deus os feriu de morte por mentirem (Atos 5:1-11).

    medida que a igreja continuava a crescer, as autoridades governamentais comearam a perseguir abertamente os cristos. Pedro e alguns dos apstolos foram presos, mas um anjo os libertou; convocados perante as autoridades, estas lhes deram ordens de parar com a pregao a respeito de Jesus (Atos 5:17-29). Os cristos, porm, recusaram-se a obedecer; continuaram pregando, muito embora as autoridades religiosas judaicas os espancassem e os lanassem na priso diversas vezes.

    A igreja crescia com tanta rapidez que os apstolos precisaram de auxlio em algumas das questes prticas de administrao eclesistica, principalmente no atendimento s vivas. Para a execuo desta tarefa ordenaram sete diconos. Um dos sete, Estvo, comeou a pregar nas ruas. Finalmente as autoridades religiosas mataram-no por apedrejamento (Atos 7:54-60).

  • B. De Jerusalm para Toda a Judia. A segunda ase do crescimento da igreja comeou com uma violenta perseguio dos crista s em Jerusalm. Quase todos os crentes fugiram da cidadc (Atos 8:1). Por onde quer que fossem, os cristos davam testemunho, e o Esprito Santo usava esse testemunho a fim de conquistar outras pessoas para Cristo (Atos 8:3ss.)* Por exemplo, um dos sete auxiliares, chamado Filipe, conversou com um diplomata etope; este homem tomou-se cristo e levou as boas novas para a sua ptria (Atos 8:26-39).

    A esta altura a Bblia descreve a converso de Saulo de Tarso. Antes de converter-se, Saulo perseguia a igreja. Ele obteve cartas das autoridades judaicas em Jerusalm que o autorizavam a ir a Damasco efetuar a priso dos cristos ali e mat-los. No caminho, Cristo derrubou-o por terra e o desafiou. Saulo rendeu-se e assim comeou uma nova vida na qual ele devia usar seu nome romano, Paulo, em lugar de Saulo, o nome judaico. Deus conduziu-o cego a Damasco, e enviou um homem chamado Ananias.para visit-lo. Por intermdio de Ana- nias, Paulo recuperou a vista e foi cheio do Esprito Santo. Paulo comeou a pregar a respeito de Jesus na sinagoga judaica, e os dirigentes judeus o expulsaram de Damasco. Algum tempo depois (cf. Glatas 1:172:2), ele foi para Jerusalm, onde estabeleceu uma relao com os apstolos.

    A ras ch io iid * U lrtlU . Um pequeno roo 4 tudo quanto reata da poit da velha a d *(k de Damanco mi trmpo dc Paul O arco

  • Devemos notar tambm o ministrio de Pedro, que foi especialmente marcado por milagres. Em Lida ele curou um homem chamado Enias (Atos 9:32-35). Em Jope, Deus o usou para ressuscitar Dorcas (Atos 9:36*42). Por fim, recebeu de Deus uma viso que o convocava para Cesaria, onde apresentou o evangelho aos gentios (Atos 10:9-48).

    Pedro foi o lider mximo dos apstolos e seu ministrio reanimou o entusiasmo da igreja primitiva. Apstolo era uma pessoa a quem Cristo havia escolhido para um treinamento especial no ministrio (cf. Glatas 1:12). Os apstolos lanaram o alicerce da igreja mediante a pregao do evangelho de Cristo (cf. Efsios 2:20; 1 Corntios 3:10-11; Judas 3-21. Veja tambm o capitulo 7, "O s Apstolos"). Deus usou Pedro para abrir a porta da salvao aos gentios.

    Neste ponto a narrativa bblica volta-se brevemente para a expanso do evangelho entre os gentios em Antioquia (Atos 11:19-30). quando lemos acerca do martrio de Tiago em Jerusalm, e de como Pedro foi miraculosamente liberto da priso (Atos 12:1-19).

    C. De Antioquia at Roma. O restante do livro de Atos descreve a expanso da igreja por intermdio do apstolo Paulo. Bamab levou Paulo para Antioquia (Atos 11:19-26). Ai o Esprito Santo chamou a Bamab e a Paulo para serem missionrios, e a igreja os ordenou para essa tarefa (Atos 13:1-3).

    O mapa intitulado "Primeira Viagem Missionria de Paulo" traa a rota de sua primeira campanha de fundao de igrejas. (Veja tambm o captulo 9, "Paulo e suas Viagens".) Em geral, Paulo e Bamab comeavam pregando numa sinagoga judaica. Por conseguinte, a igreja primitiva constitua-se, antes de tudo, de convertidos dentre os judeus e de pessoas "tementes a Deus" (gentios que adoravam com os judeus). Na primeira viagem houve um dramtico confronto com o diabo quando Deus usou a Paulo para derrotar o mgico (feiticeiro) Elimas (Atos 13:6-12). O jovem Joo Marcos acompanhava a Paulo o a Barnab, mas, de Perge, resolveu voltar a Jerusalm, fato que deve ter causado grande desapontamento a Paulo (cf. Atos 15:38).

    Leia o sermo que Paulo proferiu na sinagoga em Antioquia da Pisdia (Atos 13:16-41). Nele o apstolo faz um resumo da histria da redeno, acentuando seu cumprimento em Jesus Cristo. Paulo declarou que crer em Cristo o nico meio de libertar-se do pecado e da morte (w . 38-39).

    Em Listra, judeus hostis instigaram as multides de sorte que Paulo foi apedrejado e dado por morto (Atos 14:8-19). A viagem terminou com Paulo e Bamab voltando a Antioquia, onde relataram tudo quanto Deus havia feito por intermdio deles, e como a f se espalhara entre os gentios (Atos 14:26-28).

  • Mais tarde, surgiu na igreja uma sria desinteligncia. Alguns cristos argumentavam que os gentios convertidos tinham de observar as leis do Antigo Testamento, de modo especial a da drcundso. Finalmente, o problema foi levado perante o concilio da igreja de Antioquia e de Jerusalm. Deus dirigiu esse concilio (reunido em Jerusalm) para declarar que os gentios no tinham de guardar a Lei a fim de serem salvos. Mas instruram aos novos conversos a que se abstivessem de comer coisas sacrificadas aos dolos, sangue e animais sufocados (Atos 15:1-29), para no escandalizarem os judeus. O concilio enviou uma carta a Antioquia; a igreja leu-a e a aceitou como sendo a vontade de Deus.

    No demorou muito. Paulo resolveu visitar todas as igrejas que ele e Bamab haviam estabelecido na primeira viagem missionria. E assim teve infeio a segunda viagem missionria (Atos 15:40*41)/ desta vez em companhia de Silas. Observe-se, especialmente, a viso que Deus deu a Paulo em Trade, convocando-os para a Macednia (Atos 16:9-10). Na Macednia eles conduziram f pessoas "tementes a Deus (gentios que criam em Deus) e tambm judeus.

    Um dia os missionrios defrontaram-se com uma jovem escrava possuda do demnio. Seus donos auferiam lucro da capaddadc que tinha a jovem de adivinhar. Paulo expulsou os demnios da jovem, e ela perdeu seus poderes, por isso seus senhores prenderam os

    Cornlo. Ani!nado tvm plo d * Apoio 4o um t**- tem u n h o * l l tn c io * o do cullo pogto cm Cortnto. ande fad o ureveu duaa d v M IM O tdis M l t ig u fpi**toU*. l.ocati*ada no t t - i r t i ia tatmo da Atua, Connlo tlnhi dot portou

    um no buit Ggni eoutw no Aditftico Era, pon, uma impotUnta ncruzt* Uttda do mundo nUgo.

  • missionrios (Atos 16:19*24). Na priso, Paulo e Silas converteram o carcereiro. Foram libertados de manh e se dirigiram para Tessalnica, onde muitos se converteram sob o seu ministrio. A seguir foram para Beria, onde tambm alcanaram grande xito (Atos 17:10-12). Em Atenas Pauio pregou um notvel sermo aos filsofos gregos na Colina de Marte.

    A prxima parada foi Corinto, onde Paulo e seus amigos permaneceram por um ano e meio. Daqui voltaram para Antioquia, passando por Jerusalm (Atos 18:18-22). Todo esse tempo, Paulo e seus companheiros continuaram a pregar nas sinagogas, e enfrentaram a oposio de alguns judeus que rejeitaram o evangelho (Atos 18:12-17).

    A terceira viagem missionria abrangeu muitas das mesmas cidades que Paulo havia visitado na segunda. Ele fez, tambm, uma rpida visita s igrejas da Galda e da Frigia (Atos 18:23).

    Em feso ete batizou doze dos discpulos de Joo Batista que haviam aceitado a Cristo, os quais receberam o Esprito Santo (Atos 19:1-7). Durante quase dois anos ele pregou na escola de Tirano (Atos 19:9-10).

    De feso ele foi para a Macednia e, finalmente, voltou a Filipos. Depois de uma breve estada nesta ddade, ele viajou para Trade, onde um jovem chamado Eutico pegou n sono durante 0 sermo de Paulo e caiu de uma janela do terceiro andar, sendo dado por morto. Deus operou por intermdio de Paulo para trazer utico de volta vida (Atos 20:7-12). Dali os missionrios foram para Cesaria, passando por Mileto. Em Cesaria o profeta gabo predisse o perigo que aguardava a Paulo em Jerusalm.

    Em Jerusalm, Paulo enfrentou dificuldades e priso. A Bblia registra um discurso que ele fez ali em defesa de sua f (Atos 22:1-21). Finalmente, as autoridades religiosas conseguiram envi-lo para Roma a fim de ser julgado. A caminho de Roma, o navio que o transportava naufragou na ilha de Malta. Aqui Paulo foi picado por uma cobra venenosa, mas no sofreu dano algum (Atos 28:3-6). Mais tarde Paulo curou o pai de Pblio, chefe poltico da ilha (Atos 28:7-8). Depois de passar trs meses em Malta, Paulo e seus guardas navegaram para Roma.

    O livro de Atos encerTa com as atividades de Paulo em Roma. Lemos que ele pregou aos principais judeus (Atos 28:17-20). Durante dois anos morou numa casa alugada, continuando a pregar s pessoas que o visitavam (Atos 28:30-31). Para uma descrio mais pormenorizada da vida de Paulo, veja o capitulo 9, "Paulo e suas Viagens".

    Encerra-se a histria da redeno registrada na Bblia. O evangelho tinha sido eficazmente plantado em solo gentio, e a maioria das Epstolas haviam sido escritas. A igreja estava no processo de separar-se da sinagoga judaica e tomar-se uma organizao distinta.

  • onta-nos a Bblia como Deus se revelou em pontos es- pecficos no tempo. Para ajudar-nos a compreender a relao desas revelaes divinas com outros acontecimentos histricos, precisamos conhecer as datas dos

    acontecimentos bblicos.A palavra cronologia vem-nos do grego chrortos, que significa tempo,

    considerado como uma corrente que flui e que no pode ser detida, mas que pode ser medida. Cronologia a datao de eventos histricos dentro da "corrente" do tempo. A Bblia dedica muito espao a assuntos cronolgicos.

    Por exemplo, os profetas datavam os seus escritos para mostrar o fundo histrico de sua mensagem. Suas notas cronolgicas ajudam- -nos a entender por que Deus disse isto ou aquilo, ou por que fez tais e tais coisas em determinada ocasio.

    O povo judeu observava seu calendrio com muito cuidado. O Israel antigo tinha um calendrio lunar vinculando as festas religiosas a certas estaes do ano. Os israelitas colhiam a cevada na primavera, durante abibe, o primeiro ms do ano religioso (xodo 23:15). Depois do Exlio, deram a este ms o nome de nis. Celebravam a Festa das Semanas no ms de siv, que dava incio colheita de vero do trigo (xodo 34:22). A Festa da Colheita (ou dos Tabemculos) coincidia com a colheita geral no ms do outono, etanim, mais tarde chamado tisri (xodo 34:22). Geralmente os meses eram de 30 dias. Visto, porm, que cada ms era contado a partir de um dia de lua nova, o calendrio s vezes exigia um ms de 29 dias. O calendrio tinha onze dias menos que o ano solar, mas como correspondesse s estaes, s vezes os israelitas eram obrigados a acrescentar um dcimo terceiro ms ao ano. Seu sistema de inserir dias de ano bissexto repetia-se num dclo de 19 anos. Ao chegar ao Novo Testamento, verificamos a incluso de muitos pormenores cronolgicos importantes. Mas, semelhana do Antigo Testamento, o Novo no nos fornece datas do mesmo modo que as obtemos no calendrio moderno.

  • 28 O Mundo do Novo TestamentoA VIDA DE JESUS

    Visto que o povo judeu como ocorria com todos os povos antigos no atuava segundo o calendrio que usamos hoje, precisamos tomar grande cuidado em datar os eventos da vida de Jesus. Felizmente, podemos usar o Novo Testamento e vrias fontes seculares para determinar as datas aproximadas desses eventos.

    A. Nascimento. Herodes o Grande reinava na Judia quando Jesus nasceu (Mateus 2:1). Em suas Antigidades, Josefo escreve que houve um eclipse da lua pouco antes da morte de Herodes (Livro XVU, Cap. xiii, Sec. 2). Esse eclipse poderia ser qualquer um dos trs ocorridos nos anos 5 e 4 a.C.; a mais provvel alternativa 12 de maro de 4 a.C- Alm do mais, o historiador judeu declara que o rei morreu pouco antes da Pscoa (Livro XVII, Cap. vi, Sec. 4) e a Pscoa ocorreu no dia 11 de abril do ano 4 a.C. Assim, devemos concluir que Herodes morreu nos primeiros dias de abril desse ano.

    Os magos do Oriente vieram para adorar o Messias de Deus. Mas uma vez que voltaram sem dar informao alguma a Herodes, ele mandou que seus soldados matassem todos os meninos de Belm de dois anos para baixo (Mateus 2:16)- Isto quer dizer que Jesus nasceu no ano 6 ou 5 a.C., e foi levado para o Egito no ano 4 a.C.

    No sabemos com exatido em que ms e dia Jesus nasceu. A data 25 de dezembro no muito provvel. A igreja de Roma escolheu esse dia para celebrar o nascimento de Cristo, j no segundo ou terceiro sculo, a fim de obscurecer um dia santo de origem pag, comemorado tradicionalmente nesse dia. Anteriormente, a igreja Ortodoxa Oriental decidira honrar o nascimento de Cristo no dia 6 de janeiro, a epifania. Mas por que estabelecer a data no inverno? As probabilidades de que os pastores cuidassem de seus rebanhos noite, nas colinas, so mnimas. mais provvel que Jesus tenha nascido no outono ou na primavera.

    Muitos estudiosos acham que a estrela de Belm (Mateus 2:2) foi um fenmeno astronmico. Dizem que talvez fosse o cruzamento das rbitas dos planetas Saturno e Jpiter; isso ocorreu no ano 7 ou 6 a.C. Outros notam que os registros chineses falam de uma estrela muito brilhante ou cometa, no ano 5 ou 4 a.C. Mas. qualquer das teorias apresenta grandes problemas. As Escrituras dizem que a estrela guiou os magos e at indicou a casa, de sorte que eles no se enganassem (Mateus 2:9-10). Embora a estrela tenha despertado o interesse dos magos, ela no nos ajuda a determinar a data do nascimento de Jesus.

    B. Comeo do Ministrio. O Novo Testamento conta-nos muita coisa concernente obra de Jesus em pblico; mas temos, outra vez.

  • de correlacionar essas afirmativas com fontes externas para encontrar as datas.

    Joo Batista cruzou os caminhos de diversas figuras histricas da judia e do Imprio Romano (Lucas 3:1*2). Para nossos objetivos, o mais importante foi Tibru Csar, que, diz-nos Lucas, j estava no posto havia quatro anos quando o ministrio de Joo teve incio. Diz josefo que Tibrio se tomou imperador ao morrer Augusto no ano 14 d.C. (Antigidades. Livro XVIII, Cap. ii, Sec. 2). Seu dcimo quinto ano teria sido, portanto, 28 ou 29 d.C ., dependendo de adotar ele o sistema de datao pelo ano de acesso ao trono ou de no*acesso. Joo e Jesus comearam seu ministrio mais ou menos ao mesmo tempo. Suponhamos que o ministrio de Jesus tenha durado trs anos e meio c ele estivesse com cerca de trinta anos, conforme Lucas 3:23, ao iniciar a obra. De imediato surge um problema: a data de Josefo para Tibrio exige que coloquemos a morte de Jesus no ano 31 ou 32 d.C. e mudemos a data de seu nascimento para 3 ou 2 a.C., o que, conforme vimos, tarde demais.

    O problema, contudo, no insupervel. Sabemos que Tibrio governou com Csar Augusto durante dois ou trs anos antes da morte de Augusto. Isto significa que ele comeou seus devores ofidais por volta do ano 11 ou 12 d.C ., e neste clculo o dcimo quinto ano de seu governo corresponde ao ano 26 ou 27 d.C. A data de 26 d.C. , provavelmente, a melhor alternativa para o comeo do ministrio de joo e do ministrio de Jesus, porque ela se harmoniza com a data do nascimento de Jesus em 5-6 a.C.

    A Bblia diz que Jesus tinha ccrca de trinta anos de idade quando comeou seu ministrio, imediatamente depois de seu batismo (Lucas 3:1-2, 21-23). Mas o que significa cerca de trinta anos"? Os sacerdotes iniciavam seu servio aos 30 anos de idade; ora, Jesus no era sacerdote levtico e no estava sujeito a esta norma. Por outro lado, era uma idade respeitvel. Da perspectiva judaica, um homem de 30 anos no era jovem demais para ocupar uma posio de autoridade espiritual, nem velho demais para arcar com um ministrio vigoroso. Devemos aceitar que Jesus comeou seu ministrio bem prximo dos 30 anos de idade.

    A reconstruo do templo feita por Herodes confirma nossa data para o incio do ministrio de Jesus. A histria romana mostra que Herodes se tomou rei da Judia no ano 37 a.C. Diz Josefo que os judeus comearam a reformar o segundo templo no dcimo oitavo ano do reinado de Herodes, ou em 19 a.C. (37 a.C. menos 18). Quando Jesus esteve em Jerusalm para celebrar a Pscoa, disseram-lhe que a reconstruo estava no seu quadragsimo sexto ano (Joo 2:13, 20), o que colocaria a primeira visita de Jesus no ano 27 d.C. Supomos

  • PA LEST IN A / JU D LA

    Eadraa votu a Jerusalm Nectnias volta a Je ru n l m C om egi o mlntafcrfo d e M ab q u iu

    Slm ft feito ram o sarerdoce E trvra j t M io mimo d o t e

    O n b a II t feito M im o acerdote

    (>nimi I I I t feito fum o m tcrdote

    J t o com pra o m a io n n n U d o In tcfttiT tcn e a opreaaAo ao* judeu*O T em p lo i profanadoO t m acabeu* coroe^ m a rcvit vonira ogove? nu 55rioJ u d a t M a ta b eu i i t u n c a lid e ra n a darrvotta

    M une de Jud a M aiabeaJnatM M am beu tom a o lo g v d e Jud o*

    Data FJUUAa-C.4 58444490

    GRCIA3 9 2 A lexandre toma Jen n aM m da m io da

    P ra3 2 3 M orte de Alexandre

    E G IT O8 2 J C oorci o gove rno do Piolum ca S6(crSOO3913 8 5 Com ea o governo de Pio lw aco

    FadeUo2 502 4 7 CotM Qt o govem o de Ptolom eu

    Evfagete2 2 ! C om ea o governo de Piototncu

    F3pater2 0 4 Com ea o g ov em o de P ta lc m u Epifnio

    S R IA199 A ntioco G rande u n a i M e n in a1B7 Cumeqa o governo de 5c4euuo IVIM175 Antfooo IV E p ifir io com ea a govn-nar170 168 107

    J66

    164 Com ea a governar A ndoco V Eup&tor162 Com ea o govem o de D e m u to 1 Ste161

    que Jesus j havia iniciado seu ministrio quando visitou Jerusalm; portanto, ele teria comeado seu trabalho a no outono de 26 d.C.

    C. Durao do Ministrio. Muitos acontecimentos normais da vida judaica aparecem no ministrio de Jesus. O mais proeminente deles era a festa da Pscoa. O Evangelho de Joo menciona trs Pscoas durante o ministrio de Jesus (Joo 2:13; 6:4; 12:1). A Harmonia dos Evangelhos, de A. T. Robertson, mostra que Joo 5:1 tambm se refere a uma festa da Pscoa. Uma ve2 que Jesus iniciou seu ministrio antes da primeira das quatro Pscoas, esse ministrio deve ter durado trs anos e meio, iniciando no outono de 26 d.C. e concluindo na pri-

  • JbUlM t B*UMn>doSim lo Macabra acede a J ta a u *

    Sfaaftu 6 uMMitiMioJoKn Hircano fuced e a Sfanto

    Ar 1 putede Jo4o Hircano Alexandre Janeu t a c d c a Artbolo 1 M m u d> Alexandre Janeu Alexandra. cipoM de Alexandre Ja o c s . sua nHaoraMq iu de Alexandra IlircaiM U iw td t a Alexandra AriKtalo 11 em condito tom Hircano II (ne-40 a.C.)

    149

    135

    190104105 70 76

    60

    4

    Co i m v o governo de AoOoco VII Sidcto

    O t jtro* rto expubo*

    Judia cal n u mfc de Roma 69ROMAPom peu eitab elece o protetorado

    59romanoO Prim eiro T riu o v lra io : Pom peu,

    54Csar. Cism o Crano saqueia o trmplo

    48 Morte de Pompeu

    An ti puro oomeado governador da GaBH 47Jlio C n r * am ainado

    44 JASo C t e t 6 aauainadoMotte de Antpatro 37tlervde curna-te rei da Judta

    J J Ettout* a guerra entre Otsviano e

    91AnttafcSuiddio de A nttaio C M p au

    Herodes uasxmru a M arna 99S7 Otavlajio tom*~e O aar Augutto

    H n w la tomev* a reconstruir o templo 19Nascimento de jo o Baibu 6Naidmctxo de Jeaua Crfexn $

    Figura 1

    mavera, por ocasio da Pscoa de 30 d.C.Podemos ser mais exatos a respeito da data da morte de Jesus?

    Talvez. Segundo o calendrio judaico, a Pscoa caiu no dia 7 de abril de 30 d.C. A tradio diz que Jesus oi crucificado na sexta-feira; isto colocaria a Pscoa na noite de quinta-feira 14 de nis no calendrio judaico. Alguns eruditos acham, contudo, que a crucificao ocorreu na quinta-feira, ou mesmo na quarta-feira.

    H, ainda, outro problema: Realmente tomou Jesus a refeio da Pscoa, ou foi apenas algum tipo de refeio? inconcebvel que Jesus tivesse enviado os discpulos para preparar a Pscoa (Lucas 22:8, 13),

  • M IN IST R IO OE JE SU SNOTA A IXvauto do Mmt>lno Kgue as igt6c* d t A

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    sem esperar que oferecessem o devido sacrifcio no templo e pusessem a mesa de uma Pscoa de verdade. Qualquer outra festa naquela poca do ano seria inimaginvel.

    De que modo os judeus calculavam a lua nova, que fixa a data da refeio pascal? (Eles celebravam a Pscoa 14 dias depois da lua nova do ms de nis.) Se tivessem determinado a lua nova pela astronomia, teriam celebrado a Pscoa no dia 7 de abril do ano 30 d.C. Se, porm, tivessem usado o mtodo visual para determinar a data da Pscoa, poderiam ter cometido algum erro. Mas A. T. Robertson argumenta a favor da data tradicional da Pscoa 7 de abril, 30 d.C. porque ela nos permite harmonizar as narrativas dos Sinticos (Mateus, Marcos e Lucas) com o Evangelho de Joo. A figura 3 mostra como essas datas demarcam as vrias fases do ministrio de Jesus.

    A cronologia da vida de Paulo no pode ser to precisamente demarcada como a de Jesus, mas possvel conseguir uma boa aproximao. As referncias a Paulo no livro de Atos e em suas Epstolas, especialmente aos Glatas, proporcionam muita informao til. Saulo nasceu em Tarso, com toda probabilidade nos ltimos anos do reinado de Herodes ou nos primeiros de seu filho Arquolau. Por meio do pai. judeu rigoroso da tribo de Benjamim, ele recebeu o grande

    MINISTRIO DE PAULO

  • privilgio da cidadania romana. Segundo o costume, ensinaram-lhe uma profisso, a de fazer tendas, e recebeu boa instruo aos ps de Gamael.

    Uma dramtica vira-volta na vida de Sauto mais tarde conhecido como Paulo ocorreu por volta de 36 d.C. enquanto ele se dirigia a Damasco em sua perseguio aos cristos. A voz de Jesus falou-lhe do meio de uma luz intensa que vinha do cu, e ele ficou cego. Nos eventos que se seguiram ele recuperou a vista, ficou "cheio do Esprito Santo", foi batizado, e confessou a Jesus como Filho de Deus (Atos 9:17-20). Os prximos trs anus ele os passou na Arbia. Da ele voltou a Damasco. Fez sua primeira visita a Jerusalm como cristo em 40 d.C. Os prximos anos de sua vida ele os passou na Sria e na Cilcia, em grande parte na regio de Tarso, sua terra natal (Glatas 1:21).

    Os crentes de Jerusalm enviaram a Bamab, um dos primeiros Itderes cristos, para ver a situao em Antioquia. Aqui um grande contingente de gentios estava aceitando o evangelho. Bamab, que provavelmente conhecia o chamado de Paulo para servir aos gentios, foi cm sua procura e o trouxe de Tarso para Antioquia em 46 d.C. Cerca de um ano mais tarde a igreja de Antioquia enviou uma oferta a Jerusalm pelas mos de Paulo a Bamab. Por conseguinte, ele fez sua segunda viagem a Jerusalm como cristo.

    Depois do retomo a Antioquia, Paulo e Barnab partiram numa viagem missionria que os levou a Chipre, Perge, Antioquia da Pi- sdia, Icnio, Listra e Derbe (Atos 13 14). Esta viagem se deu por volta de 48-49 d.C. Foi o mais frutfero esforo missionrio que a igreja havia feito at essa data.

    O crescimento da igreja gentia em Antioquia e a reao dos gentios em outros lugares levantou o problema da relao dos gentios com a Lei. Os visitantes de Jerusalm estavam causando transtornos na igreja de Antioquia, e Paulo e Bamab foram enviados a Jerusalm para tratar do problema. Esse concilio realizou-se em redor de 50 d.C.

    Aps a volta a Antioquia, Paulo e Barnab planejaram outra viagem. Havendo desacordo entre eles quanto companhia de Joo Marcos, resolveram separar-se. Paulo escolheu como companheiro a Silas e saram para a segunda viagem missionria. Esta viagem pela Galcia, Macednia e Acaia ocupou os anos de 51-53 d.C. Passaram cerca de dezoito meses em Corinto, onde Paulo escreveu as duas epstolas igreja de Tessainica.

    Ao sair de Corinto, ele levou Priscila e qila, os quais deixou em feso. Daqui ele viajou para Jerusalm sua quarta visita em 54 d.C. Depois de apressadas visitas a Jerusalm e a Antioquia, ele empreendeu a terceira viagem missionria. Parece que passou quase trs anos em feso (54-57 d.C.). O xito foi pleno; no obstante, sua ex-

  • C R O N O L O G I A D O N O V O T E S T A M E N T O

    EVENTOS BlBLIOOS DatamJC.

    ETCNTO8 POLTICOS

    Naadmcoto de Jo *o Balfeta Nwdmeau de J cku CrtWo 9

    4

    .C

    M onc de Herode*Rdaado de Arqudau. Herode Antfpai e Iterad a FUIpe

    7 Anto nomeado aumo aceidoteVblta d Jn M w Tempto t

    14 Motte de AuglMo Aeoexutode T U trto C tw

    17 Cai nomeado utoo mtxrduieJofci BM bu coatea teu a tntal ferio d 27 H aod ct AnilpM conhece Herodfau nap i M u B i t ln o de ] a i Comea o b i i ImM ) d e j m aRatbroo de J cmuC oacqi o nriniMrio de J a a

    ItUia

    J4o B*uett t p m u 28 Hrrodca Antipaa < w e coca IlirmBaaJu*o ItotiMa ( dccapimdo 29OixiTMato de Jem i SOMantito de EsttHh Canvenio w>tm

    40

    C oovoito de GornMo 41 Morte de (U l|uh Aacenrto de CUudlo

    O evangelho ( h q p Arxloquia 4249 lle ro d a Agrff* 1 (om t-w rri

    Manirfu de Tiago. filho de Zebedeu 44 Morte de Heode* A gripa 1Barnab tnu Saulo para Antkxjtii 46Saato e Barn ab I r t im Jertu alm a iiuHbn>gk< li igrcji de Ajuioqui

    47

    Primein Tiafrtu mjnfciotria de h u k ) e B v n ib t

    48-49

    perinria aqui esteve cheia de oposio e perigos. Os problemas cm Corinto trouxeram-lhe maiores responsabilidades, e de feso ele es* creveu suas cartas aos Corintios.

    Deixando feso, Paulo viajou para Corinto onde passou trs meses. Nessa ocasio talvez tenha escrito a carta aos Glatas, e realmente escreveu a Epstola aos Romanos- Logo depois, fez a quinta visita a Jerusalm.

    Preso assim que chegou a Jerusalm, foi enviado para Cesaria onde

  • O toadRo de Jerusalm M i n a e K R n m ln a | r lb o A segunda fogem mksrfunria b c r l t t i 1 e * T c w lo n c tR ia

    Quana visita de Paolo a JerusalmPauto to ta e ^ lercvln viagem mtnioaA/aP to lo c tic g a tSemjEstrita* u K ptM bi I e 2 Corlntkwh a lu i h j i p i n CorintoEstrita u t u ao* Romanosb u t o a carta to i GtatMPrtMu V PauloEsrrito o Evangelho d* U k kPaulv enviado p u i Rotaah a l o ibega i RociaEscritas m o r a i PUemom, ao*Colomense*, aus Effeio* c ao* FWpenae.Paulo liberto da p tU v em RonaEscrito o Q*tv d* AtoaVbita de Paulo Filipe (e A i Mcoor)Vlagesn de Paulo fc Eapanha ( ? )E x r iu a Prlmcirm de Pedro Volta de Ptiil I Aaia Menor Estrita aScguoda de Pedro V ta|t de Paulo I M au d to li Escriu Piinic n a Timteo Visita de Paulo a Creta Escrita a (pbtofa a TUo Segunda prM o de Paulo Estrita Segunda a Timteo Manlrio de Paulo Eacria a Eptaoia aos H obm u

    Escrito v Evangelho de M aira t E a r t u Pilm eU a d J o t o E jcrk ) o Evangelho d e jo t o Escrito o Hvro do Apocalpae Escrita a Segunda de Jo&o

    50

    SI-SS

    58 P*fi* m aneado procurador d a Jo d fa5 4 M orte d a Cludio

    A r a d o d e N cro

    M -5 757

    585 8 -6 56 0 Fcmo sucede a PtUa616 3 A lbino sucede a Festo

    9

    6 4 Floro sucede a A M tto

    66

    6 7

    6 6 M orte d e Neto

    7 0 O * rom ano* d e s tro a Je r u a l mc o T em p loD U p e r i io d o s ju d e u * p o r to d o o Im prio Rom ano

    758 5 -9 090 -1 0 09 6

    Eacrita a T e rw iw de Jo d o 97

    F lg n r a 2

    esteve encarcerado durante dois anos (58-60 d.C.). N io vendo possibilidade de livrar-se das acusaes, apelou para Csar e foi mandado para Roma. Vivendo sob guarda policial parte do tempo em seu prprio alojamento alugado (Atos 28:30) Paulo escreveu as epstolas aos Efsios, aos Colossenses, aos Filipenses e a Fiiemom. Vencidos os dois anos de priso em Roma (61-63 d.C.), mencionados em Atos 28:30, no sabemos para onde foi e o que fez; no h registros

  • A Biblioteca de AlexandriaAlexandre Magna chegou ao Kgitn em

    novembro de 332 a.C. No dia 20 do Janeiro de 331 .C .. o prprio Alexandre traou rvi areia um b o o de unu nova cidade au c deveria cr o centro d? sua mannha de guerra e da cultura grega Alexandria. Ela incorporaria dentro de eu? muros a antiga cidade egpcia de Rhakhon* ou Rhacotis e Ne4 polis (nova ddade) Di- ncrate, o arquiteio de Rodes, foi incumbido do projeto da construo

    Alexandria tomou-M o (tio de trfrs maravilhas do mundo antigo; o farol de F*ro (ilha bgada ao e

  • Cronologia do Novo Testamento 37 a respeito. Diz a tradio que ele pregou o evangelho at s "extremidades do Oddentc", que se supe seja a Espanha. Acredita-se que tenha visitado Creta (Tito 1:5), Efeso (1 Timteo 1:3), e Nicpolis (Tito 3:12) na Macednia, de onde escreveu a Tito.

    A primeira Epstola de Demente, escrita pouco antes do ano 200 d.C., declara que Paulo foi aprisionado mais uma vez por volta do ano 67 d.C., na Macednia, e mandado para Roma como prisioneiro, pela segunda vez. Acredita-se que aqui escreveu sua ltima epstola Segunda a Timteo e morreu mrtir sob as ordens de Nero na primavera ou no vero de 68 d.C.

    As chaves para datar o ministrio de Paulo incluem a sucesso de Flix por Festo (Atos 24:27; 25:1), que o c o it c u aproximadamente em 60 d.C., e o mandato de Glio na Acaia cerca do ano 56 d.C. A maior parte de seu ministrio ocorreu durante o relativo perodo de paz do reinado de Cludio (41-54 d.C.). Alguns do a data da sua morlecomo anterior a 68 d.C. No crem alguns eruditos que ele tenha sido libertado da primeira priso em Roma e que foi morto na poca em que se encerra o livro de Atos, por volta de 64 d.C.

    T*pto dr Hds. O Di- Conrad Shtdc omvtruiu n u maqucta tn escala do de fcrxuatanconforma tm * puecldo Apd* o intenso programa de Hcrode* de rcsuur*(io |19 a.C. 63 d.C.) O mcxllo rrfkt tnformato colhida dos anOgot saitore* judeus e da* achado arquectfpra nt rea do templo

  • _________ 3 __________Os Gregos e o Helenismo

    s gregos antigos davam ao seu pas o nome de Helas e i se chamavam helenos. A mais influente das cidades- -estados gregas foi Atenas, que proporcionou a principal inspirao para as realizaes do Imprio Grego que em

    breve se estenderia atravs de territrios quase to grandes quanto os Estados Unidos.

    Quando falamos de "cultura helnica'', reerimo-nos s realizaes culturais gregas que atingiram sua culminncia em Atenas no quinto sculo anles de Cristo. "Cultura helnica" significa as artes, o comrcio, e o pensamento no territrio grego segundo a influncia recebida de Atenas. "Cultura helenstica" o desenvolvimento subse- seqente da cultura grega entre os demais povos ao leste do Mediterrneo que refletiam a cultura iniciada em Atenas. Esse estilo de vida grego foi levado pelos exrdtos de Alexandre Magno a terras to distantes quanto a ndia. Durou tempo suficiente no Egito, na Palestina, na sia Menor e na Prsia para influenciar-lhes a religio, o governo, a lngua e as artes.

    HISTRIA GREGA PRIMITIVA

    Guerra e intriga poltica matizaram a primitiva histria da Grda.A capacidade dos gregos de vencer esses problemas indica que eles tinham carter forte e viso esperanosa do futuro.

    A. Razes da Cultura Grega. As ilhas gregas e o territrio conti- nental grego foram habitados por povos chamados egeus cerca de 3.000 a.C. Os minoanos habitaram a ilha de Creta. O povo a que chamamos grego no comeou a chegar seno por volta do ano 1900 a.C. Parece que vieram da regio balcnica hoje conhecida como Bulgria.

  • Carimlca d* Figura* Preta*. Cucrm - roo lutam no todo d**a t n fe r * ( v m o com duas asas} datada de arrea de 510 a .C Decorada cm prelo sobre fundo d * cotorldo leve, o vaso * um b*k> exemplo da o n im k a de figura pretas dcsenvolrida eto Atenas e muito apre* dada at# ar upUntada *m 525 a.C. pela cn im k a de tigurm vennetha* A rsta altura da evvtulo da arte grega, M figura* doa gucmHro* ainda ato estilizadas. Maa a crrttroc d t Hgura* pretas estara comeando a asiumir uma forma d realismo, associado a melhot arte gr*ga

    Esses migrantes aos poucos se foram mudando para o norte, levando consigo sua lngua, que veio a ser a lngua germnica. Mu- daram-se tambm para o oeste, para a Itlia, onde sua lngua se tomou a dos romanos. Mudaram-se para o sul, onde a lngua veio a ser o grego. Mudaram-se para o leste, do outro lado dos Himaiaias, na ndia, onde sua lngua foi preservada no snscrito. Esses nmades com sua lngua ittdo-europia proporcionaram um ancestral comum para grande nmero de civilizaes. Palavras que ainda permanecem nas lnguas de pases to distantes entre si revelam que tiveram uma fonte nica.

    O primeiro grupo desta grande famlia chegou pennsula grega cerca de 1900 a.C. e recebeu o nome de aqueus, ou acaios. Alguns se fixaram nas plancies da Tessiia. Outros se mudaram para a regio mais extrema ao sul da terra chamada Peloponeso. Em 1200 a.C. o rei Agamenom de Micenas, uma poderosa cidade-estado no Nordeste do Peloponeso, levantou*se como o mais importante lder dessas colnias. Agamenom liderou uma fora de ataque a Tria na praia asitica do mar Egeu. A destruio de Tria abriu as portas para que mais aqueus migrassem para a sia Menor, onde erigiram cidades de lngua grega.

    A migrao dos aqueus para a Asia Menor foi provavelmente instigada por invases de mais tribos dos Baics. Os drios mudaram-se para a Grcia num perodo de trs sculos (1500-1200 a.C.). Tam

  • bm falavam uma forma de grego, mas eram hostis aos povos que se estabeleceram na pennsula grega. Incendiaram Mi cenas e outras cidades, incluindo Cnosso em Creta (centro da civilizao minoana). Dessa forma destruram a cultura e o comrcio que se haviam desenvolvido durante cerca de 2000 anos.

    Contudo, os jnios mudaram-se para o Oriente do Egeu e preservaram sua herana. Espalharam-se para o norte e para o sul ao longo da orla da sia Menor numa regio finalmente chamada Jnia. Homero, o grande poeta, produziu suas obras-primas literrias entre 900 e 700 a.C.

    O povo seguinte a invadir a Grcia e a estabelecer-se foram os elios, que ocuparam o Oeste da Grcia central, o Norte do Pelopo- neso, e as ilhas martimas. N io se sabe o tempo exato em que esses invasores apareceram na Grcia.

    Enquanto a Grcia estava sendo invadida por um perodo de cerca de oito sculos (1900-1100 a C.), os israelitas desenvolviam-se em

    Tticas Gregas de Guerra

    O domlnk) da Gr4ria obre o mundo antigo t a propogaAo da lngua grega por lod* a reglAo do M editenineo *60 dois duo auU surpreendente* tato htrico A C rtcu moderna t pouco maior que o K*- ldo de Nova York, * cheia de montanhas * o oJo t um tanto Improdutivo A Grtaia antiga conheceu pouca unidade poltica Asttm sendo, qual o segredo do ucreo mibtar gi^Ru? E> alguma* povvett re- poetasr

    Os anUgca gregos eram criado par * r sokUdov Em Eaparta, o* filho* pertenciam ao estado Os menino* dcleUuoM* eram jogado loni, nas eohna, p*ra ai morr*c, os fortes eram instrudo* pelo e- Udo, e a maior parte da educaciu era B- ica. O nuroinus aprendiam a n tn , lutar, tu portar a dor sem recuar. viver de rabedooer fts ordem - e a governar Tambm aprendnm mate* miHca. fttcxtofla, msica e o amor & leitura

    Podemos ver essas qiulidade* em algumas famosa htlalha gregas Achando q u e m tempod^ronqiwstaf a G rta a , Da* rio 1 da Prsia reuniu um enomve cverdto e600 navio*. Kmbnagado pelo sucesso (ele acabara de destrua Mileto), IJario csuva confiante em que poderta sub)ugar a Grt- da n pouco dtas.

    O s pttrvM desembarcaram no leste da Aoca. num higar perto de Maratona A n o d o a da proximaio da batalha alar* muu Ct*cU. Escravos e homens livres (oram alisudos em Atenas e (orado* a

    marchar atrav das montanhas at Ma* rs tona. Na nnasilti em que os grego m reuniram, eles eram pena* 20.000 (O* ex ro to * de Exparla n io chegaram a tempo. ) O peno*. por outro Udo, tinham100.000 veteranos empedernidos.

    O persa encheram o ar com flecha*, ma* causaram pouco efeito, poique os grego* estavam bem couraados. Sob * liderana de Mildades. o gregos atacaram coato uma equipe Trabalho de equipe er* algo que os punai n io rnlm iam , eles (YwnKitvam como indivduos.

    A batalha foi um desastre para Dano. Segundo on registros gregos, 6,400 persas perderam a vida enquanto cairam apenas 192 p ego s. Ao lrm ino da batalha chegaram o atrasado* espartano* e louvaram os vttonoso*. Dano nAo conseguiu conquistar a Grtcia. mas seu filho Xecsesteve o mesmo sonho; reuniu Iropase nulerM de guerra, eem 481 a.C. oitava preparado. Segundo Itardoto, este exercito tinha2.641.000 combatente altn de csotivos. engenheiros e outros.

    Em sua m anha etn din\Ao 4 O ecla , este enorme cx ra io passou pela T ricu , por Ftlrpos e pela Macedrm Muitos gregos se renderam no caminho, dominado* pelo terror, ou pelo suborno Kfcws gregos permitiram que seus extratos se tomassem porte do cxrdto persa

    Mootmndc^se i ahura da ocasiiu. Te* mfctocle. comandante do contingente atenienw. solicitou ao# **u s maru)o qu*

  • nao. Esse perodo cobre o tempo dos patriarcas Isaque e Jac, a permanncia de Israel no Egito e o xodo (1446 a.C.)/ a conquista de Cana (1399 a.C.), e grande parte do perodo dos juzcs, que terminou em 1043 a.C. quando Saul foi escolhido rei.

    B. A poca dos Reis. A nova fase da histria primitiva da Grcia pode chamar-se a poca dos reis (c. 1000*750 a.C.). As ondas de novos povos que invadiram a Grcia muitas vezes se estabeleceram em cidades e aldeias com os primitivos habitantes. Centenas de vales e plancies proporcionavam centros de colonizao. Essas cidades-es- tados eram governadas por monarcas.

    A regio chamada tica inclua Atenas, cidade que finalmente absorveu as muitas comunas autnomas que havia ao seu redor. Diz a lenda que o rei Teseu uniu a tica sob o govemo ateniense, obrigando a todos a pagarem impostos e serem arrolados como cidados de Atenas.

    Atenas tomou-se uma proeminente ddade-estado por volta de 700

    ptn tM em enorm es placas nas rochas pta que a f io u persa pudetae vM a o passar por ab. E m i placas imploravam ao gre- gu intrntntes da frota, que desatassem ou * racuftaswm a lutar contra n u terra nstai Tem lstock* *ab u que n n m o no caso de as cnannheuos grego* n io deser- tarem , X e n e s hesitaria em uni-lo.

    A frotas rtvafat finalmente m chocaram e lutaram a t que a escurldlo oa deteve. Muitos gn %o trairam o* seus exrestos m ottnndo au& persa pastagens pelas montanhas. Destemido, o rei lM d de Esparta reuniu 300 esparunos para guardar pmsagem em Termplae. Sabedor dc que M o ent extremamente perigoso, le l escolheu hontens que tinham filhos, de sorte que os nomes de ruas fetnflus n io *e erhnguisciem Induindo outns guarnies, seu exrcitos* compunha d e6.000 homens.

    Quando a batalha ficou preta. maioria dos gregos traiou de escapar NU* LeA- rud*s e todos o * seus espartano* mocre- ram cm com bate. exceto doas- O s persas perderam 20 000; o * grego, 300. (Um dos dos sobrevivente* etpartann* nuiv tarde morreu num a batalha etn D a teia; o outro sobrevivente enforcou *e p*ra evitara vergonha.)

    No ano seguinte u m exrctiod e 110.000 grego atacou o p en as. Embora em me- im* nmero, eles mataram 260 000 p>

    C enio e v in te trta iw a p a denota d e Xences, Filipe, rct da Maccdnia tve

    utn filho. Alexandre- AlexAndrv tornou-w o maior general grego de todos os tempos. Inipvado pela //(ia de Homero, desde oedo deadtu a conquista* o mundo O trvt- natncnto do* nacedOnios e a (alange de Alexandre foram fatores vitas nas vttnas #*

    A falange constava de 9.000 homem, dsvtdtdos em esquadras Mavia I6hnmens n otda lado da esquadra. Cada Itotnein era protegido mm anntdura e uma lana de t m etros. Separados cerca de um metro, escudos em posio. eles formavam um tanque humano

    Alton da falange e da cavalaria. Alexandre unha mtquuus de guerra desenhadas por Diades, engenheiro grego. Essas m- quinas p^Mdas com an o podiam dtn>- ferir setas enormes ou arremedar pedras de 23 kg a m is de 160 metro O exrcito de Alexandre canvgava tambm encer a torres com as quais escalar muros tnim*- go.

    A ln m fcv foi nwetre na arte de prop^ gar idias ou boatoc para alcanar eus objetivos. Ele gostava de aterrorizar os inimigo espalhando aqui e acol enormes pedao* de freioe. o que dava a imprswJo de que ele possua cavalos de tamanho dwcomunall

    O * grgofc usaram. pota, a ptecolog* bem como o gtrtio mecnico para verteer os inimigos. Superaram enormes desvantagens para e*tabeleoer-se como senhores do mundo medUenftnico.

  • a.C. Outras tambm se desenvolveram incluindo Mgara, Corinto, Argos e Esparta ao leste e ao sul, u Tebas ao norte. A palavra grega ddade (polis) referia-se ao estado poltico governado por uma cidade.

    As ddades-estados lutavam constantemente entre si, s vezes cidade contra cidade e s vezes em grupos chamados ligas. Alm de guerrear, elas levavam a cabo extenso comrcio e explorao por toda a regio mediterrnica e iam to longe quanto s Ilhas Britnicas.

    Durante a era dos reis, os gregos comearam a desenvolver diferentes padres de arte e de comrcio. Com os fendos, que dominavam o comrcio mediterr&nico naquele tempo, aprenderam habilidades comerciais. Tambm emprestaram dos fencios o alfabeto c lhe acrescentaram vogais. A literatura grega desse perodo foi muito bem preservada nos poemas picos conhecidos como a Iliada e a Orfts* sia, geralmente atribudos a Homero.

    Esse perodo da histria grega equipara-se mais ou menos com a monarquia de Israel, que comeou com a escolha de Saul como primeiro rei de Israel em 1043 a.C., e terminou quando os assrios derrotaram Israel em 722 a.C.

    C. Ascenso da Democracia. O governo dos reis gregos foi lentamente usurpado por nobres, que possuam grande riqueza e poder a expensas dos camponeses. Esse perodo de injustia deu o tom para a religio grega mais tarde, e ajudou a pavimentar o caminho para a recepo do evangelho no mundo gentio.

    Os nobres desapareceram da cena cerca do ano 600 a.C. e os mercadores tomaram-se os mai9 importantes lderes das ddades-estados gregas. No comeo do sculo stimo a.C. adotou-se um sistema de cunhagem de metal, de sorte que a riqueza agora era acumulada em terras, escravos e dinheiro. Toidos esses lucros de nada valiam para os camponeses empobreddos, por isso as ddades-estados promulgaram leis para limitar o poder dos abastados tiranos. Em 500 a.C., a democrada teve na Grcia um forte ponto de apoio.

    A democracia grega deu aos ddados a oportunidade de expressar- -se na defesa de seus prprios interesses o que constitua inovao na antiga forma de governo. No havia senso de ddadana entre os egpdos ou os mesopotmios, nem mesmo entre os judeus do Antigo Testamento. Quando um profeta hebreu denunciava os erros sodais, ele apelava para a justia de Jeov e no para os direitos do homem. Os gregos foram os primeiros a criar um sistema de governo que garantia liberdades dvis e se concentrava nas obrigaes dvicas.

    Durante esse perodo a cultura grega produziu poesia lrica, arquitetura, escultura e pensamento religioso que continuariam a in- fluendar o mundo nos sculos vindouros. Pndaro, Tirteu e Safo foram poetas de nomeada desse perodo. Os arquitetos gregos abandonaram

  • o estilo plano de construo dos egpcios e passaram a desenhar edifcios com colunas altssimas, telhados em declive, e entalhes. Os escultores gregos esculpiam suas obras em mrmore que durariam sculos.

    J no se pensava nos deuses gregos atuando de maneira injusta ou caprichosa. Os filsofos gregos clamaram por justia social. Comearam a ensinar que os atos dos homens seriam julgados aps a morte no tribunal de Minos e de Radamanto.

    Enquanto os gregos davam esses grandes passos culturais, os judeus enfrentavam um triste futuro. O povo de Jud fora exilado por seus inimigos babilnios em 586 a.C. A Prsia conquistou a Babilnia em 539 a.C., e embora Ciro o Grande permitisse aos judeus a volta ao seu pas, no pde haver ressurgimento verdadeiro do nacionalismo |udaico at ao tempo dos selucidas, que herdaram parte do domnio de Alexandre Magno.

    P . A Breve Unificao da Grcia. As ddades-estados tinham tanto cime umas das outras e eram to ferozmente independentes que s conseguiam unir-se por breves perodos para combater um inimigo comum, e essa independncia finalmente lhes causou a runa.

    Ciro o Grande conquistou a sia Menor e fez da Prsia a mais forte potncia militar do mundo. Um exrcito persa tentou invadir a Grcia em 490 a.C., mas os atenienses os derrotaram em Maratona. A segunda invaso persa por terra e por mar cm 480 a.C. chegou at Atenas, que foi parcialmente destruda. Foi durante esta invaso que o rei espartano Lenidas resistiu com herosmo no passo das Ter- mpilas. Os atenienses formaram uma liga de cidades-estados e expulsaram os persas em 479 a.C., tendo infligido esmagadora derrota armada persa em Salamina.

    E. As Guerras do Peloponeso. Visto que Atenas havia liderado esta vitria militar, ela se tomou a fora dominante do mundo grego. Esparta ressentiu-se deste poder e induziu Corinto e Mgara a entrarem numa liga para acabar com Atenas. A srie de batalhas entre Atenas e Esparta ocorreu em duas fases (459 146 a.C. e 431-404 a.C.), chamadas Guerras do Peloponeso.

    Este perodo tambm tem sido chamado de "idade urea de Atenas". Sob o governo de Prides, Atenas ultrapassou sua primeira glria. Os edifdos da Acrpole, incluindo o famoso Partenon, pertencem a esse perodo. Os maiores escritores gregos viveram na era de Prides Esquilo, Sfodes, Eurpedes e Aristfanes. Os debates de Scrates iniciaram a tradio filosfica grega que Ptato e Aristteles deviam adornar no sculo seguinte. A frota ateniense dominava o mar Egeu, e com essa superioridade vieram riqueza e poder.

    Contudo, Esparta derrotou Atenas em 404 a.C., e os vitoriosos

  • espartanos usaram mtodos implacveis para dominar o territrio central helnico. Corinto, Atenas, Argos e Becia formaram uma liga para resistir a Esparta. Mas a Guerra Corntia (como foi designada) terminou quando Esparta fez aliana com a Prsia. Com este apoio extra, Esparta obrigou Atenas e seus aliados a reconhecer a autoridade espartana sobre o territrio continental helnico. Concordaram na Paz de Antlcidas ou Paz do Rei, de 386 a.C. Este tratado cedia as cidades helnicas na sia Menor ao governo persa, permitia que as ilhas egias permanecessem independentes, e colocava Esparta no controle absoluto do territrio continental.

    O poder espartano no durou muito tempo. Em 378 a.C., o povo de Tebas ddade-estado situada 48 km ao norte de Atenas recapturou sua cidadela. Foram conduzidos na batalha por um homem chamado Epaminondas, criador de uma nova ttica militar que revolucionou as operaes de guerra helnicas. At ento as batalhas haviam sido travadas em linhas paralelas, com os exrcitos adversrios encontrando-se frente a frente em onda aps onda de combatentes. Epaminondas criou a "ordem oblqua" de batalha. Ele dividia o exrcito em duas unidades: uma de defesa e outra de ataque. A ala ofensiva era reforada com a adio de soldados. Knquanto a ala defensiva avanava devagar na direo do inimigo, a ala ofensiva avanava esquerda para irromper em determinado ponto. O s tebanos surpreenderam os exrcitos espartanos com esta ttica, esmagando as unidades espartanas em Leuctras, ao redor do ano 371 a.C. Essa vitria deu a Tebas controle sobre a Grcia.

    Enquanto Tebas combatia Esparta, unidades se mobilizavam a 160 km ao norte de Atenas e de Tebas numa regio chamada Tesslia. O lder dessa crescente ameaa era Jaso de Feras, que transformou a Tesslia num poderoso acampamento armado, mas ele foi assassinado antes que pudesse vollar-sc contra Tebas.

    Em 362 a.C., Epaminondas de Tebas obteve outra vitria sobre os espartanos em Mantinia. Epaminondas, porm, morreu em combate. Sem ele, Tebas no poderia controlar a Grcia. Nem estava Atenas em condies de assumir a liderana, enfraquecida que se achava pelas guerras do Peloponeso. F. Tesslia havia perdido Jaso de Feras. Em resumo, nenhuma das ridades-estados era forte o suficiente para unificar a Grcia, e o palco estava preparado para a ascenso de Alexandre Magno, da Macednia. Isso aconteceu durante o Perodo Intertestamentrio, quando sob a direo de Neemias os judeus reconstruram os muros de Jerusalm com a permisso da Prsia.

    ASCENSO DOS MACEDNIOSEm 359 a.C., um jovem por nome Filipe II tomou-se o novo rei da

  • Macednia. Antes de ascender ao trono, Filipe foi capturado numa batalha com Tebas. Enquanto prisioneiro, aprendeu as tticas de guerra de Epaminondas e planejou sua prpria variante da ordem oblqua de batalha variante agora conhecida como falange.

    Filipe criou um novo e poderoso exrdto macednio. Sua cavalaria co n stitu a -se d e 2.00G ca v a leiro s em o ito esq u ad r es, aprox im dds- mente. Ele estabeleceu o corpo de guarda do rei com soldados da cavalaria e da infantaria, e seis batalhes de infantaria de 1.536 homens cada. Filipe inventou tambm um impressionante aparato de mquinas de sitiar para tomar de assalto os muros da cidade.

    Seus soldados estavam pesadamente armados. Alm de pequenos escudos, capacetes, e couraas, a linha de frente da infantaria que guiava a falange em forma de cunha carregava lanas de 4 metros. A cavalaria c outros soldados de infantaria levavam escudos maiores, alm de espadas e lanas curtas para luta corpo a corpo.

    A fim de ver-se livre para a conquista, Filipe fez um acordo de paz com Atenas em 358 a.C. Ento imediatamente ele conquistou as ri- dades-estados macednias de Anfpolis e Pidna. Em 35