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JORNALTAP 75 MARÇO 2010_1 2009: TAP É A MAIOR EXPORTADORA NACIONAL TAP, S.A. COM RESULTADO POSITIVO E SGPS À BEIRA DO EQUILÍBRIO N. 75 MARÇO 2010 JORNAL

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2009: TAP É A MAIOR EXPORTADORA NACIONAL

TAP, S.A. COM RESULTADO POSITIVOE SGPS À BEIRA DO EQUILÍBRIO

n. 75 MARÇO 2010

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A crónica que Miguel Esteves Car-doso deu à estampa na edição do “ Público” de 11 de Março tem por

título “Viva a TAP”. É uma declaração de amor à nossa companhia e ao que ela re-presenta, que nos enche de orgulho mas, ao mesmo tempo, faz aumentar a nossa responsabilidade. “Muito tem mudado nas linhas aéreas. Sempre para mais barato e pior”, mas a TAP “sai-se sempre bem”, diz MEC, que sabe expressar como poucos o que sentem os seus compatriotas. Ou seja, temos que continuar a sair-nos bem – em especial, sendo capazes de resolver os problemas cá dentro, para continuarmos a receber diariamente os nossos passa-geiros como se eles fossem a “Primavera” - para continuar a merecer a confiança de MEC, ou seja, dos portugueses.Estes elogios, que foram motivados pela anunciada fusão Iberia/Britsh Airways, coincidiram com a divulgação dos resul-tados do exercício de 2009, que revelam o regresso aos resultados positivos na TAP, S.A. e próximos do equilíbrio na SGPS. Mas, mais do que isso, confirmam o regresso a um ciclo de resultados positivos que fora interrompido em 2008, por razões de que todos se recordarão.O quadro publicado na página 3 desta edi-ção é o bilhete de identidade da TAP no sé-culo XXI. Começou com um prejuízo de 122 milhões no ano 2000, reduziu para 44 no ano seguinte, para entrar depois num ciclo de resultados equilibrados ou positivos, à excepção do referido 2008. E, no entanto, estamos a falar de um perí-odo que Giovanni Bisignani, director-geral da IATA, qualifica como “decennis horribi-lis”.Como tem sido possível? Com “cumplicidade e camaradagem, com respeito e profissionalismo” como diz MEC?

antónio Monteiro

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PROPRIEdAdE: TAP Portugal MORAdA: Aeroporto de Lisboa, 1704-801 LISBOA

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VIVA A TAP!rEsulTados

3 TAP S.A. com lucro de 57 milhões

EnTrEvIsTa

7 Fernando Pinto: greve é coisa do século

passado?

ManuTEnÇÃo E EnGEnHarIa

9 GOL faz manutenção em Lisboa e Porto

Alegre

10 Acordo exclusivo com Ukraine International

rEvIsTa uP

11 UPKids para os mais pequenos

FuEl ConsErvaTIon

12 Recorde de poupança de combustível

em 2009

sEGuranÇa

14 Novos cartões de identificação

MadEIra

16 Madeira: do caos à normalidade

aPonTaMEnTos

19 Início de Argel e reforço de Bissau

TAP M&E no MRO Middle East 2010

HoMEnaGEM

20 Alberto Pereira homenageado

no aniversário da TAP

solIdarIEdadE

24 Vida nova para as crianças do lar

Monte Alegre

aMbIEnTE

26 desempenho ambiental da TAP – Balanço

2009

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mercial, com perdas globais de 9,4 mil milhões de dólares (7 mil milhões de eu-ros) ou, considerando apenas a Europa, de 2,2 mil milhões de dólares (1,7 mil mi-lhões de euros).Considerando o universo da Associação

A TAP S.A. conseguiu atingir em 2009 um lucro de 57 milhões de euros, recuperando dos 209 mi-

lhões negativos do ano anterior e superan-do mesmo os 54 milhões positivos regista-dos em 2007.“Este resultado reposiciona a com-panhia no patamar do equilíbrio e dos lucros em que se tem mantido nos últimos anos, com excepção de 2008, ano em que foi fortemente afectada pela escalada do preço do combustível, que quase arrasou a maioria das empresas”, disse Fer-nando Pinto, presidente executivo.Mas o transporte aéreo também não teve vida fácil em 2009. A As-sociação Internacional do Trans-porte Aéreo (IATA) defende até que este foi o pior ano de sem-pre na história da aviação co-

TAP S.A. com lucro de 57 milhões de euros

O ano de 2008 foi de crise, com o preço dos combustíveis a disparar. Em 2009, a situação agravou-se, com quebras históricas da procura no transporte aéreo. Em contra-ciclo, a TAP, S.A. apresenta lucros e quase atinge o equilíbrio nas contas consolidadas.

FErnando PInTo, ManoEl TorrEs, ManuEl PInTo barbosa, jorGE sobral, luIZ MÓr E luÍs rodrIGuEs

EVOLUÇÃO DE RESULTADOS TAP, S.A.

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Europeia das Companhias de Aviação (AEA), no ano passado perderam-se 38 mil postos de trabalho, o que corresponde a 10% do total de efectivos.Assistiu-se ainda a uma violenta quebra do tráfego de 7,2 por cento a nível mundial, enquanto na Europa se situou em 5,8 por cento. no entanto, a TAP apenas desceu 3,4 por cento, transportando 8,44 milhões de passageiros, o que corresponde ao seu segundo melhor ano de sempre.

TaP EM ConTra-CICloA grande maioria das companhias aéreas de todo o mundo manteve-se, ou caiu, no “vermelho” em 2009. Em contra-ciclo, a TAP, S.A. resiste e apresenta o melhor re-sultado de sempre. A descida do preço do combustível para níveis anteriores a 2008 contribuiu bastante para esta reviravolta nos resultados, ao reduzir a respectiva factura em 294 milhões de euros. Porém, “se nada mais tivesse sido feito – afirma o administrador Michael Conolly – a TAP S.A. teria um prejuízo de 153 milhões de euros”. O que aconteceu então?A TAP procedeu a uma diminuição selec-tiva da oferta (-6% no final do ano), com a consequente baixa dos custos, intensifi-cou a agressividade comercial e reforçou os programas de redução de custos e de

poupança de combustível. Só nos custos e fornecimentos de serviços terceiros a TAP, S.A. poupou 101 milhões de euros (-10%).

CusTos CaEM 21,4%Este conjunto de acções permitiu à compa-nhia baixar os custos de exploração em 452 milhões de euros (-21,4%), compensando a descida de 11% nos proveitos operacionais, que passaram de 2.161 milhões de euros em

REDUÇÃO DE CUSTOSIMPULSIONA LUCRO DA TAP, S.A.

RESULTADO 2008 -209

REDUÇÃO DE PROVEITOS -238

PREÇO DO COMBÚSTIVEL 294

-153

REDUÇÃO DE CUSTO 201

OUTRAS VARIAÇÕES 9

RESULTADO 2009 57

Os ganhos com a descida do preço do combustível (-294 M€), acrescidos das várias acções de redução de cus-tos desencadeadas na empresa (201 M€), garantiram lucros de 57 milhões de euros.

M&E BRASIL

“A reestruturação efectuada em 2009, com a cen-tralização das vendas da M&E numa única unidade, já garantiu no segundo semestre do ano grandes si-nergias, que permitiram à TAP M&E Brasil ter a sua capacidade quase que plenamente absorvida. Foi um investimento estratégico, que está a corresponder às expectativas. Anteriormente, a M&E não tinha margem de crescimento em Lisboa, sendo obrigada a rejeitar, por falta de espaço, cerca de 60 aviões por ano.”

Fernando Pinto

_resultados

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resultados_

2008 para os 1.923 milhões em 2009.A diminuição dos proveitos operacionais re-sulta da conjuntura altamente desfavorável de 2009, que gerou perdas generalizadas, com as receitas de passagens a caírem 8,7% (de 1,8 para 1,6 mil milhões de euros). O negócio da Carga desceu de 116 para 86 milhões de euros (-25,9%), ainda assim melhor do que a quebra internacional de 27%. A assistência a terceiros da Manu-tenção e Engenharia baixou de 139 para 97 milhões de euros (-30,2%). O resultado operacional, que se tinha si-tuado nos 156 milhões de euros negativos em 2008, foi positivo em 2009, ascendendo a 65 milhões de euros.O EBITDAR teve um crescimento significa-tivo, evoluindo de 48 milhões para 262 mi-lhões de euros. ¢

CRISE INTERNACIONAL

Em 2009, as cinco majors norte-ame-ricanas (USAirways, Continental, Uni-ted, Delta e American) registaram pre-juízos de 3,8 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros). Nas europeias, a situação também foi crítica. Por exem-plo, a Lufthansa perdeu 100 milhões de euros, a Iberia teve 273 milhões ne-gativos e a Air Lingus apresentou 130 milhões negativos.

MAIOR EXPORTADOR

As vendas da TAP, S.A. – passagens, carga e manutenção – no estrangeiro totalizaram 1.430 milhões de euros. Este valor, comparado com os que re-centemente foram tornados públicos, confere à empresa o título de maior ex-portador nacional em 2009, revelando uma tendência de crescimento susten-tado desde 2000.Considerando apenas as passagens, as vendas alcançadas no estrangeiro au-mentaram 119% entre 2000 e 2009. No mesmo período, as vendas em Por-tugal tiveram um incremento de 47%.

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TAP, SGPS RECUPERA

Os resultados consolida-dos (TAP, SGPS), embora negativos (-3,5 milhões de euros), revelam também uma recuperação notável face aos prejuízos de 285 milhões de euros em 2008.“Este é um resultado de quase equilíbrio, o que, na conjuntura que todos vimos em 2009, é muito positivo”, afirmou Michael Conolly.Os resultados da TAP, SGPS em 2009 devem-se, principalmente, ao impacto negati-vo de 31,6 milhões de euros na retoma das acções que a Globalia detinha na Groun-dforce, e aos 29,6 milhões de prejuízos apresentados pela empresa de handling. Sem esta recompra das acções da Globalia, a TAP, SGPS apresentaria um lucro próxi-mo dos 30 milhões de euros. O negócio de manutenção e engenharia no Brasil tem as contas praticamente equili-bradas. Os 3,2 milhões de euros negativos em 2009 contrastam com os 29,2 milhões negativos de 2008.As contas da PGA estão ainda no “vermelho”, mas foi possível reduzir ligeiramente o prejuízo, de 3,6 milhões de 2008 para 3,5 milhões de euros em 2009. Contudo, a TAP beneficiou muito da operação desta empresa, obtendo ganhos líquidos na or-dem dos 30 milhões de euros.

2007 2008 2009

TAP S.A. 54,1 -209,0 57,4GROUNDFORCE -15,6 -36,8 -29,6PERDA ACÇÕES GLOBÁLIA -31,6M&E BRASIL -29,2 -3,2PGA -1,7 -3,6 -3,5AMORT. INVEST. & OUTROS -14,9 -6,8 7,1TOTAL 21,9 -285,5 -3,5

_resultados

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entrevista_

E ntende mesmo que “greve é coisa do século passado”? não. Essa declaração foi descon-

textualizada. Referia-me à situação espe-cífica de uma companhia de aviação, numa séria conjuntura de crise do sector, peran-te uma ameaça de greve - num momento em que ainda decorria um processo nego-cial – cuja concretização poderia afectar seriamente a sustentabilidade dessa com-panhia, a TAP. Mas a sua afirmação foi interpretada como sendo um violento ataque aos direitos dos trabalhadores…de forma nenhuma, reconheço plenamen-te que a greve é um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa e em todas as democracias. Entendo que, em determinadas circunstâncias, pode não restar mesmo outra alternativa até por fal-ta de capacidade de diálogo.Obviamente, a greve é um instrumento le-

gítimo, mas deve ser utilizada com razoa-bilidade e responsabilidade, não ignorando a conjuntura.

o coordenador da CGTP-In, Carvalho da silva, veio de imediato considerar a sua afirmação “retrógrada”, própria de um homem do século XIX…Admiro muito Carvalho da Silva e a sua im-portante luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores. no entanto, ele conhece- -me e sinto que não tenha entendido me-lhor o alcance das minhas palavras… A greve deve ser o último recurso e não uma arma a utilizar de forma extemporâ-nea num processo de negociação que cor-re de forma transparente e dialogante e que pode ser fechado com benefícios para ambas as partes.

No caso concreto, como viu a ameaça de uma greve de seis dias?Essa ameaça de greve foi precipitada du-

Perante a última ameaça de greve do Sindicato dos Pilotos, o presidente executivo da empresa comentou numa entrevista que “greve é coisa do século passado”. Estalou a polémica. O jornal TAP foi saber o que levou Fernando Pinto a fazer essa afirmação.

O passadoe o presente

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rante um processo negocial, que, insisto, decorria num calendário próprio em clima de diálogo e transparência. Considero que nada justificava essa opção. Acho até que esta greve em particular iria prejudicar mais os trabalhadores do que trazer-lhes benefícios, porque tirava ca-pacidade à empresa para negociar as suas propostas.

Enquadra, assim, a sua polémica afirma-ção no actual contexto da TAP?O custo de uma greve de seis dias iria com-prometer de forma séria as possibilidades de a TAP poder ter um resultado positivo em 2010. Portanto, isso travaria a recupe-ração da empresa e qualquer possibilidade de aumento salarial. E sublinho que a TAP vive apenas das suas receitas, não pode re-ceber ajudas do Estado… Além disso, a realidade do transporte aé-reo é hoje diferente daquela que existia no século passado.

o que se alterou com a viragem do século?Antes, o sector era totalmente regulado, com duas companhias, no máximo, a ope-rar na mesma rota, dividindo o mercado e concertando horários. Tinham uma con-

cessão que, inclusive, definia valores tari-fários mínimos. Era um mercado relativa-mente fechado, quase sem concorrência, sendo mais fácil atender às reivindicações dos trabalhadores. E, se necessário, o Es-tado colocava mais capital e resolvia o pro-blema…

os tempos mudaram…Mudaram muito, mesmo ao nível da trans-parência e do diálogo da empresa com as organizações representativas dos traba-lhadores.É preciso não esquecer que o transporte aéreo atravessa a maior crise de sempre e que a concorrência é feroz. Se uma em-presa pára, os seus clientes vão procurar alternativas e muitas já não conseguem recuperar a sua posição, acabando por não resistir.Hoje, é possível viajar entre qualquer ponto do mundo em mais do que uma companhia. A TAP, como qualquer outra empresa, não tem rotas em exclusividade.Portanto, nesta situação de mercado, uma greve gera a perda imediata, mas também futura, de clientes e de receitas. Quem fica a ganhar são os nossos concorrentes e não os trabalhadores da TAP…¢

a EdIÇÃo dE 2011 da bolsa dE Tu-rIsMo dE lIsboa (bTl) vaI rEalI-Zar-sE dE 23 a 27 dE FEvErEIro. EsTa nova daTa FoI dEFInIda – sEGundo a orGanIZaÇÃo – TEn-do EM ConTa as solICITaÇõEs do MErCado E o ajusTE dE Ca-lEndárIo dE alGuMas FEIras na EuroPa, ProCurando ConCIlIar as EsTraTÉGIas dE dEsEnvolvI-MEnTo do CErTaME CoM as Es-TraTÉGIas das EMPrEsas EXPo-sIToras.

_entrevista

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manutenção e engenharia_

A parceria da TAP M&E com a GOL – o segundo maior operador da América do Sul – está em alta neste início de 2010.

ManuTEnÇÃo dE avIÃo da Gol na basE dE PorTo alEGrE

A estratégia comercial in tegrada da TAP M&E – Portugal e Brasil – foi

determinante no estabeleci-mento de relações com a com-panhia aérea GOL, a segunda maior da América do Sul.desde o início de 2010, foi possí-vel utilizar os recursos das ba-ses de Lisboa e de Porto Alegre da TAP M&E, para as grandes manutenções da frota Boeing da companhia brasileira.Em Porto Alegre foram, até ao momento, concluídas as inter-venções em oito aviões, sendo dois B767 e seis B737 nG (nova geração). Em Lisboa, centro de excelên-

cia de reparação dos motores CFM56-3 (dos B737 clássicos) e CFM56-7 (dos B737 de nova geração), foram efectuadas cinco grandes manutenções nestes tipos de reactores.Tanto no caso dos motores, em Lis-boa, como no dos aviões, no Brasil, a TAP M&E con-seguiu bater a forte concorrên-cia internacional e obter a preferên-cia da GOL, admi-tindo-se mesmo a continuidade des-ta parceria. ¢

A TAP M&E TEM CAPACIdAdE PARA RESPOndER A TOdAS AS nECESSIdAdES dE MAnUTEnÇãO dA GOL, QUER EM AVIÕES (BRASIL) QUER EM MOTORES (PORTUGAL)

GOL faz grande manutençãode motores e aviões

em Lisboa e Porto Alegre

A GOL OPERA QUASE 800 VOOS dIÁRIOS PARA 59 dESTInOS EM 9 PAÍSES, COM UMA FROTA dE 106 AEROnAVES B737

manutenção e engenharia_

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_manutenção e engenharia

A TAP M&E assegura a manutenção de motores da companhia ucraniana desde 2007. Um novo contrato exclusivo para quatro anos representa um importante upgrade neste relacionamento.

lEonId KravCHEnKo (uIa), alEXandEr sausTEnKo (vICE-PrEsIdEnTE dE ManuTEnÇÃo E EnGEnHarIa da uIa-uKraInEInTErnaTIonal aIrlInEs) jorGE sobral (Coo da TaP M&E) E joÃo blaTTMann (TaP M&E)

_manutenção e engenharia

A TAP M&E e a Ukraine In-ternational Airlines as-sinaram recentemente

um acordo exclusivo para ma-nutenção de motores CFM56, que equipam a sua frota Boeing 737, durante os próximos qua-tro anos.Carlos Ruivo, director de Marke-ting e Vendas da TAP M&E, su-blinha que este tipo de contratos – pela sua duração e o carácter de exclusividade – têm uma im-

portância enorme para qualquer es-tação de manu-tenção.“Um dos objec-tivos do contrato consiste na re-dução significati-va dos custos de manutenção de motores da com-panhia ucraniana, que encontrou na

M&E um parceiro fiável e pre-parado para contribuir para o sucesso daquela companhia no actual ambiente da indústria”, afirma Carlos Ruivo.Este acordo resulta de um tra-balho conjunto realizado desde 2007. Com efeito, nos últimos três anos, a TAP M&E realizou um número significativo de in-tervenções oficinais na frota da Ukraine, no âmbito das chama-das Engine Shop Visits (ESV), ou seja, revisões gerais de motores.A Ukraine realiza dois voos se-manais para Lisboa, o que per-mite uma eficiência acrescida neste processo de assistência técnica.O contrato foi assinado por Ale-xander Saustenko, vice-presi-dente de Engenharia e Manu-tenção da Ukraine International Airlines, e Jorge Sobral, chief operating officer (COO) da TAP M&E. ¢

A UKRAInE REALIZA dOIS

VOOS SEMAnAIS PARA LISBOA, O

QUE PERMITE UMA EFICIÊnCIA

ACRESCIdA nESTE PROCESSO dE ASSISTÊnCIA

TÉCnICA

Acordo exclusivo com Ukraine International

A UKRAInE InTERnATIOnAL AIRLInES FOI CRIAdA EM 1992 E OPERA 300 VOOS SEMAnAIS REGULARES. A SUA FROTA É COnSTITUÍdA POR 18 MOdERnOS B737

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revista up_

Páscoa, Verão e natal/Ano novo.Esta é mais uma iniciativa que celebra o 65º aniversário da companhia e que traduz uma atitude cada vez mais “amiga das crianças”.Recorda-se que a TAP tem em curso uma promoção que ofe-rece viagens, para a Madeira e os Açores, às crianças até aos 11 anos de idade.no âmbito desta campanha, entre 12 de Abril e 1 de Junho, os bilhetes para bebés e crian-ças até aos 11 anos são grátis – apenas são aplicadas taxas de aeroporto e de combustível – nas viagens com destino ao Funchal e aos Açores, à parti-da de Lisboa, Porto e Faro. ¢

A s crianças têm, des-de 1 de Abril, mais uma razão para viaja-

rem na TAP. A revista UPKids está repleta de passatempos e actividades que desafiam os mais pequenos a dese-nhar, pintar ou jogar, incluin-do ainda um diploma de voo destacável, para assinar pelo comandante, e uma caixa de lápis de cores.Criada por um equipa de espe-cialistas, a nova revista preten-de entreter as crianças, con-tribuindo para que estas e os seus pais tenham uma viagem mais agradável.A UPKids tem três edições por ano, de acordo com as épocas em que viajam mais crianças:

nO AnO EM QUE COMEMORA O 65º AnIVERSÁRIO, A TAP TORnA-SE AIndA MAIS “AMIGA dAS CRIAnÇAS”. A REVISTA UPKIdS VAI FAZER SUCESSO EnTRE OS MAIS PEQUEnOS

UPkidsJogos e brincadeiras para tornar a viagem mais divertidaGames and activities to make the journey more fun

As crianças que viajam na TAP têm agora uma nova compa-nheira. Uma revista cheia de passatempos e outras activi-dades lúdicas.

TAP lançaUPKids para

os maispequenos

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_fuel conservation

todos os ganhos operacionais, numa redu-ção de consumo anual de combustível de 700 toneladas e de 2.200 toneladas de dió-xido de carbono por avião.Apesar de significativamente mais bara-to do que em 2008, o custo do combustí-vel revelou, no final do ano passado, uma tendência de crescimento que poderá con-duzir em 2010 a valores elevados, como os que se verificaram num passado recente.

2009: a ConsolIdaÇÃoA recessão económica mundial, com efei-tos significativos na quebra da procura, e o mercado cada vez mais competitivo em que a TAP opera exigem níveis superiores de eficiência.Adicionalmente, a crescente preocupação ambiental transversal a todos os secto-res económicos, bem como a entrada em

F ruto da colaboração de todas as áreas envolvidas no projecto Fuel Conservation, a poupança de com-

bustível em 2009 atingiu o valor recorde de 20.065 toneladas, valor ligeiramente supe-rior às 19.500 toneladas verificadas duran-te o ano de 2008. desde o arranque do projecto, em 2005, até hoje, a TAP já evitou, no âmbito da sua operação, a emissão de aproximadamente 194.000 toneladas de dióxido de carbono.Apesar de não directamente ligada ao projecto, mas reflectindo a preocupação ambiental e de aumento de eficiência, re-alizou-se durante o ano de 2009 a substi-tuição das quatro aeronaves A320-211 mais antigas por modernos A320-214 Enhanced, que são aproximadamente 8% energetica-mente mais eficientes do que os antigos. Esta substituição traduz-se, para além de

Recorde de poupançade combustível em 2009

Assiste-se novamente a uma tendência de subida no preço do combustível. O projecto Fuel Conservation torna-se, assim, ainda mais importante neste cenário. A poupança conseguida em 2009 ultrapassou o objectivo proposto.

sÓ na FroTa a319, a TaP PouPou 6.277 TonEladas dE CoMbusTÍvEl E EvITou a EMIssÃo dE 19.773 TonEladas dE Co2 EM 2009

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fuel conservation_

vigor em 2010 do Emission Trading Sche-me (EU ETS), que controlará as emissões de dióxido de carbono no espaço aéreo eu-ropeu, reforçam o projecto Fuel Conserva-tion como uma ferramenta essencial para um bom desempenho presente e futuro da companhia. durante o ano de 2009, assistiu-se à con-solidação do projecto que está a completar cinco anos de existência. Políticas opera-cionais como Single Engine Taxi, Reduced Flap Selection, Idle Reverse ou Reduced Pack Operations são práticas comuns e a adesão das tripulações continua a ser re-forçada. Também o sistema de planos de voo LIDO, responsável por parte significati-va das poupanças no âmbito deste projec-to, continua a produzir bons resultados. Com vista à redução do consumo de com-bustível dos motores, continuam a ser rea-lizadas lavagens de motores com resulta-dos positivos.

MEnos PEso, MaIs PouPanÇaAo nível dos serviços de handling, mantém--se a aposta na substituição de equipa-mentos de bordo, como contentores ou trolleys, por correspondentes mais leves e têm-se optimizado as políticas de abaste-cimento de água potável, para evitar o car-

regamento de peso excessivo. O catering e o serviço de bordo foram ana-lisados, visando atingir níveis superiores de optimização através da redução de peso transportado e de desperdícios. Foram desenvolvidas acções ao nível do carrega-mento dos aviões para optimizar a posição do centro de gravidade do avião e, desta forma, reduzir o consumo de combustível.

FErraMEnTas dE análIsE Desde o início do projecto, identificou-se a falta de dados operacionais e a sua ges-tão como uma das principais dificuldades. Para reverter esta situação, o grupo de tra-balho vem-se dedicando, desde o final de 2008, ao desenvolvimento de metodologias e ferramentas que permitem a monitoriza-ção da adesão às políticas, assim como um acompanhamento da evolução do projecto ao nível de key performance indicators. Este trabalho, que envolve a área da direc-ção de Operações de Voo e o suporte téc-nico da Megasis, contempla a construção de bases de dados que possibilitam a com-binação de dados operacionais de diversas fontes. Esta panóplia de informações per-mite a realização de análises expeditas e criteriosas da evolução da operação e do projecto. ¢

COMBUSTÍVEL E EMISSÕESDE CO2 EM 2009

FROTACOMBUSTÍVEL

POUPADO (TON.)EMISSÕES CO2

EVITADAS (TON.)

A340 2.893 9.113A330 5.336 16.807A321 1.177 3.708A320 4.382 13.802A319 6.277 19.773

TOTAL 20.065 63.204

EMISSÕES DE CO2 EVITADASDESDE 2005

ANOEMISSÕES CO2

EVITADAS (TON.)

2005 11.0282006 25.2432007 33.0002008 61.5002009 63.204

TOTAL 193.974

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14_MARÇO 2010 jORNALTaP 75

Novos cartões de identificação

A TAP Serviços, através do Gabinete de Segurança das Instalações, deu início ao

processo de substituição dos cartões de identificação dos trabalhadores (no activo e reformados) de todas as unidades de negócio e dos prestado-res de serviços, bem como dos res-pectivos cartões de acesso ao reduto.Este processo insere-se na alteração do sistema de controlo de assiduida-de, que abrange também a substitui-ção dos actuais relógios de ponto e de registo de refeições no refeitório, traduzindo-se na mudança da tecno-logia utilizada nos cartões, que pas-sam a ter leitura óptica por aproxi-mação (RFId).de igual modo, os actuais cartões para acesso de viaturas ao reduto TAP serão substituídos por dísticos, para colocação no pára-brisas em bolsa autocolante.O processo compreende a emissão de cerca de 16.000 cartões. ¢

TAP NO YOUTUBEA TAP tornou-se a primeira empresa por-tuguesa do sector do turismo a dispor de canal oficial no Youtube, a maior platafor-ma mundial de vídeos. Estão já disponíveis diversos filmes sobre destinos e serviços, além dos realizados sobre os flashmobs nos aeroportos de Portugal e Brasil, que já tiveram perto de 2,5 milhões de visualiza-ções. Para Luís Monteiro, director de Marketing da TAP, a criação deste canal “integra-se numa estratégia de presença oficial da empresa nas redes sociais que, devido à rápida e elevada adesão de pessoas e à interactividade que permitem, se revelam essenciais para a comunicação de marcas e produtos. ¢

FALE CONNOSCO TEM NOVO TELEFONEO serviço “Fale Connosco”, vocacionado para a relação com os clientes da TAP, de-signadamente para o tratamento de suges-tões, elogios, críticas ou reclamações que se pretenda fazer chegar à empresa, tem um novo número de telefone: 707 200 540. ¢

WORLD TRAVEL AWARDSPelo segundo ano consecutivo, a TAP in-tegra a lista das companhias aéreas eu-ropeias nomeadas para os World Travel Awards 2010. Podem votar os profissionais do sector de turismo e consumidores, em http://www.worldtravelawards.com/vote. na anterior edição, a companhia foi elei-ta “companhia aérea líder mundial para a América do Sul”. ¢

BR

EV

ES

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jornalTAP 75 MARÇO 2010_15

segurança_

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16_MARÇO 2010 jORNALTaP 75

_madeira

M anhã de 25 de Março. A aproxi-mação ao aeroporto da Madeira constitui sempre uma sensação

única. num instante vemos apenas mar, num ápice estamos sobre a pista. O voo TP1609 chega ao destino. O Funchal apre-senta-se com sol e temperatura amena, escassos no Continente.Tínhamos lido as notícias sobre a calami-dade que se abateu sobre a ilha em Fe-vereiro. Os relatos eram elucidativos: “a Madeira acordou para um cenário dantes-co… ruas transformadas em rios de lama… casas destruídas ou inundadas… carros e pessoas arrastadas pela força da água… pontes derrubadas…”- Oh meu amigo, isto já não é nada, com-parado com o que deve ter visto nas tele-visões. no Funchal está tudo normalizado, na Ribeira Brava e na serra é que as coisas estão piores. E olhe que há por aí muitos turistas!

O cenário dantesco com que a Madeira acordou, em 20 de Fevereiro, deu agora lugar à tranquilidade. A recuperação foi exemplar. À força da natureza,

responderam os madeirenses com união de esforços. E a TAP nunca parou.

rEGIna CorrEIa, dIna Cravo E GabrIEl GonÇalvEs

Madeira: do caos à normalidade

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jornalTAP 75 MARÇO 2010_17

madeira_

O senhor José Luís, o condutor do táxi amarelo que nos transporta para a cidade, faz-nos desta maneira o primeiro briefing após a calamidade de 20 de Fevereiro.À chegada ao Funchal ocorrem-nos de imediato duas palavras: normalidade e tranquilidade.

a TaP nunCa ParouEntramos na loja da TAP e encontramos o mesmo ambiente. E muitos clientes tam-bém. Trabalham aqui cinco pessoas e mais seis na representação.E é com este espírito que somos recebidos pela sua coordenadora, Rita Pita. Agora, pelo menos. Há um mês não era este o sentimento.- O que é que sentimos em Fevereiro? Total impotência, vimo-nos tão pequeninos pe-rante a força da natureza. Ela é mãe, ela é omnipotente.Percebemos, contudo, que reavivar o tema transfigura o rosto, faz cortar a voz da nos-sa interlocutora. O mesmo viríamos a ob-servar, mais tarde, na conversa com dina Cravo, a representante na Madeira.- nenhum dos trabalhadores da TAP foi afectado, mas todos nós temos amigos que vi veram situações dramáticas – expli-ca a coordenadora da loja.na manhã do dia 21 de Fevereiro, as pri-meiras pessoas a chegar à loja – dina Cra-vo e Rita Pita – encontraram-na inundada, com 20 centímetros de altura de lama. Ino-peracional, portanto.- Mas o espírito de equipa é grande – real-ça Rita Pita. Ganhámos um fôlego inespe-rado, arregaçámos as mangas e limpámos isto numa semana.E a TAP nunca parou. - Como não podíamos trabalhar na loja, agarrámos nos computadores e fomos para a representação. nunca fechámos, estivemos sempre a operar.

“QuErEMos EsQuECEr”Chega a vez de falarmos com dina Cravo.- A forma como os madeirenses deram as mãos nesta recuperação da ilha foi im-pressionante, a situação está praticamen-te normalizada, mas queremos esquecer rapidamente!Vamos a isso, falemos então do futuro… E este passa necessariamente pelas obras

AGÊNCIA INTERVISA

“Transformar esta ameaça numa oportunidade”

A Intervisa tem duas instalações, na rua Serpa Pinto e na rua dos Aranhas. Ambas ficaram altamente danificadas. A última é aquela que se apresenta em pior estado, pois esteve inundada com um metro e vinte de água.Valeu a esta agência o facto de estar in-tegrada no Grupo Pestana. Esteve sem-pre em actividade, transferindo-a para uma sala do Pestana Carlton Madeira.“Temos de seguir em frente. Os alarmis-mos não resolvem nada, temos de ser ainda mais inventivos. É preciso trans-formar esta ameaça numa oportunida-de”, afirma Gabriel Gonçalves, director da Intervisa, que emprega 28 pessoas.

rITa PITa

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_madeira

que ainda há a fazer na loja.- Só conseguimos fazer uma intervenção básica, ao nível dos sistemas informáticos e de comunicações. Temos de fazer pintu-ras e substituir algum chão e tectos, mas isso não será possível enquanto houver tanta humidade nas instalações. Admito que até ao final de Abril fique tudo regula-rizado.dina Cravo pensa que os continentais es-tão muito curiosos para ver a Madeira após a recuperação. E sabe que há muitos por-tugueses a organizar viagens de fim-de-semana para a região.- Espera-os um clima temperado durante todo o ano, temperatura amena, uma boa recepção pelos madeirenses, um destino que ainda não está massificado, com uma boa riqueza natural, uma gastronomia for-te, oferta hoteleira com preços convidati-vos, grande qualidade (a maioria dos hotéis são de 4 e 5 estrelas) e capacidade (25.000 camas).

AGÊNCIA PANORAMA

“Parte da minha alma desapareceu”

A Panorama continua a operar, mas não nas suas instalações da rua Dr. Brito Câmara. Lama, pedras e ga-lhos de árvores destruíram comple-tamente esta agência, que dispunha de duas frentes de rua. A água en-trou por uma e saiu pela outra. Um pesado cofre, com metro e meio de altura, que estava no rés-do-chão, foi arrastado para a cave. Foram precisos 9 homens para o trazer para cima. Todos os equipamentos estão destru-ídos. Quer a informação que estava nos computadores quer a documen-tação que existia em papel estão to-talmente perdidas.“É triste. Parte da minha alma desa-pareceu”, diz-nos Carlos Jardim, 70 anos, CEO da Panorama, que empre-ga 14 pessoas.“Agora, com a ajuda da TAP, que nunca faltou, e de muitos amigos, vou recomeçar.”

dIna Cravo E Carlos jardIM

A representante da TAP prevê que 2010 será o maior ano de sempre no que respei-ta a congressos na Madeira, ainda que de pequena e média dimensão.Há cerca de 35 agências de viagens IATA e mais quase duas dezenas não-IATA no Funchal. Apesar da calamidade, apenas duas foram atingidas com gravidade. O Jornal TAP foi visitá-las (ver caixas). ¢

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jornalTAP 75 MARÇO 2010_19

Bissau, para onde a companhia já opera três voos por semana, vai ser reforçada com um voo entre 19 de Junho e 13 de Setembro, passando assim a ser servida por quatro ligações semanais.Este novo voo de Verão efectua-se às segundas-feiras de Lisboa para Bissau e às terças-feiras no sentido inverso. O habitual voo de domingo é antecipado para sábado. ¢

A TAP vai iniciar, em 1 de Junho, os voos para Argel, com a oferta de três ligações semanais, às terças,

quintas e sábados, confirmando-se, assim, a previsão de abertura desta linha.Os voos serão operados em equipamento Embraer, com capacidade para 45 passa-geiros, e partem de Lisboa às 15h45, che-gando à capital da Argélia às 18h05. no sentido inverso, a partida é às 18h50, com chegada a Lisboa às 21h00.Com a abertura desta rota, a TAP passa a cobrir, a partir de Junho, uma rede de 11 cidades, em nove países de África, num total de 58 ligações semanais entre Portugal e aquele continente.

Início de Argele reforçode Bissau

os voos Para arGEl arranCaM EM 1 dE junHo

apontamentos_

A TAP M&E participou na 2ª edição da conferência e exposição MRO Middle East, or-ganizada pela Aviation Week no dubai, entre 28 de Fevereiro e 1 de Março.Estiveram presentes as principais organizações de manutenção (MRO’s) de todo o mun-

do, tendo a M&E estabelecido importantes con-tactos com potenciais clientes do Médio Orien-te, nomeadamente, companhias dos Emirados Árabes Unidos – Emirates, Air Arábia e Jazeera Airways – e do Koweit (Koweit Airways).O sheik Ahmed Al Maktoum, presidente do departamento de Aviação Civil do dubai e CEO da companhia Emirates, foi uma das personalidades que visitaram o stand da em-presa (na foto, com Carlos Ruivo, director de Marketing e Vendas da TAP M&E). ¢

TAP M&E no MRO Middle East 2010

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20_MARÇO 2010 jORNALTaP 75

_manutenção e engenharia_homenagem

E ra uma vez um miúdo que viu um avião a passar nos céus da Guarda. Ficou deslumbrado. nunca os seus

olhos tinham alcançado uma máquina vo-adora. Estava no pátio da escola e ali ficou, pregado ao chão.nem ouviu o toque para o início das aulas. O professor exigiu uma justificação para o atraso e obteve a resposta: “estive a ver um avião”. O docente vira-se para a turma e co-menta: “não me digam que o rapaz quer ser aviador!?”Acertou na mouche! O rapaz cresceu e viria a tornar-se, em 1947, num dos primeiros pilotos da TAP.

Falamos de Alberto da Silva Pereira e esta história foi contada pela sua irmã Maria Ju-dite, durante a homenagem ao comandante Pereirinha – como ficou conhecido – no Mu-seu do Ar, em 14 de Março.neste dia, comemorou-se o 65º aniversário da companhia e, simultaneamente, o espa-ço de exposições da TAP no Museu do Ar, na Base Aérea nº 1, em Sintra, passou a desig-nar-se Sala Comandante Alberto Pereira.

“HoMEnaGEM GraTIFICanTE”Uma homenagem justa, porque, além dos 31 anos de serviço activo na empresa (1947-1978), o comandante Pereirinha dedicou-se,

O comandante Alberto Pereira foi um dos primeiros pilotos da companhia e fundou o Museu da TAP. A sala de exposições da empresa no Museu do Ar recebeu o seu nome.

Alberto Pereira homenageadono aniversário da TAP

CoMandanTEs albErTo PErEIra, josÉ MarCElIno, MIGuEl FErrEIra E sIlva soarEs na InauGuraÇÃoda EXPosIÇÃo CoMEMoraTIva dos 60 anos da TaP

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jornalTAP 75 MARÇO 2010_21

homenagem_

na reforma, à colec-ção de materiais que viriam a dar origem ao Museu da TAP. Em 1980, foi mesmo no-meado coordenador do museu, inaugurado há 25 anos, em 14 de Março de 1985.“Esta homenagem é muito gratificante, na medida em que o meu irmão viveu a TAP com muito carinho e dedi-cação. Sentia a empresa com uma intensi-dade indescritível. Viveu realmente a pro-fissão que escolheu, que idealizou desde pequeno”, recorda Maria Judite Pereira. Francisco Manuel Amado da Cunha, “nome de guerra” comandante Amado, 88 anos, esteve presente na homenagem. Partici-pou, tal como Alberto Pereira, no 2º curso de pilotos da TAP.“Foi uma época muito interessante, da qual guardo imensas recordações, entre elas o encanto que foi ter como companheiro o Sil-va Pereira”, diz Amado da Cunha.

vIsIonárIo“A TAP tem conseguido ultrapassar todas as dificuldades financeiras e económicas e

MENSAGEM DE FERNANDO SEARA

Um espaço museológico reflecte o que é uma instituição. A TAP é uma empresa de referência e eu sou disso testemunha há quase 50 anos. Tem um serviço que con-sidero excelente e um elemento fundamental para mim, quando viajo, que é ter a consciência de que o faço em segurança e, portanto, com tranquilidade.Reconheço, assim, a sua disponibilidade e excelência de serviço, bem como a capaci-dade de combinar a qualidade e a segurança.Quero cumprimentar, através do Jornal TAP, todos os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, que fazem dela, diariamente, um espaço e uma marca de Portugal.

“Silva Pereira tinha um perfil humano exemplar, era um homem muito

dedicado, entusiasta, alegre e generoso”CoMandanTE aMado da CunHa

“O meu irmão era uma pessoa muito firme, muito decidida, com um coração

generoso, bom colega e bom amigo. Mas também era muito, mas mesmo muito, teimoso. Uma teimosia que decorria da sua persistência em tudo o que fazia”

MarIa judITE PErEIra

também acompanhar as mudanças que aconteceram no mun-do, chegando hoje aos 65 anos com orgulho de si própria, admira-da a nível internacio-nal”, afirmou Fernan-do Pinto, que presidiu à cerimónia.“Podemos orgulhar-nos muito destes 65 anos. Muitas compa-nhias não consegui-

ram sobreviver aos grandes desafios de mudança no sistema de transporte aéreo”.“Estamos aqui para homenagear uma pes-soa que começou a trabalhar na TAP quan-do esta tinha apenas dois anos de vida. O comandante Pereirinha contribuiu para o desenvolvimento da companhia durante muitos anos. Voou todos os seus equipa-mentos, desde o dC3 dakota até ao Boeing 747”, sublinha o presidente executivo da empresa.Fernando Pinto destacou igualmente o ca-rácter visionário de Alberto Pereira. “Teve a visão de que a nossa história tinha de ser preservada e, também ele, vai ser lembra-do para sempre, dando o nome a esta sala do Museu do Ar”.

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“IdadE vEnErávEl”O vice-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Figueiredo, elogiou os 65 anos da TAP, qualificando-os de “idade venerável”.“Este museu pode significar o que é possível fazer quando as pessoas se juntam para defen-der uma mesma causa. neste caso, a causa do Ar e de quem gosta de aviação, dos aviões e da sua história”, disse.Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, enalteceu a concretização do Museu do Ar. “Os Estados, as nações e as instituições não podem esque-cer o que foram. nós, hoje, so-mos apenas uma ponte entre o passado, que temos de respeitar, reco-nhecer e admirar, e o futuro que temos de construir.”O Museu do Ar abriu em 29 de Janeiro des-te ano e, só nos dois primeiros meses, teve quase 1.200 visi-tantes.

MusEu do ar GanHa valorMunkelt Gonçalves, coman-dante da TAP e grande en-tusiasta da aviação, esteve presente na cerimónia, tendo referido que “as novas insta-lações do Museu do Ar eram uma necessária aspiração que contava com quase 30 anos. A colecção não merecia estar guardada longe do olhar do público, porque sendo valiosa era necessário mostrá-la!”“A ideia de juntar em Sintra os espólios da TAP e da AnA

_homenagem

ALBERTO DA SILVA PEREIRA

Foi admitido na TAP (nº 245) em 6/6/1947, como piloto estagiário, oriundo da aeronáutica militar. No mesmo ano, frequenta o 2º Curso Geral de Pilotos. Voou todas as aeronaves da companhia (DC3 Da-kota, Skymaster, Super

Cons tellation, Caravelle, B707, B727 e B747). Em Dezembro de 1961, comandou o 1º voo da Linha de África, com partida de Lisboa e escalas em Bissau, S. Tomé, Luanda e Lourenço Marques. Fez o último voo em 1/12/1978: São Paulo/Rio de Janeiro (B747, CS-TJA). Foi nomeado coordenador do Museu da TAP em 1980 e faleceu em 2009, com 91 anos.

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FErnando PInTo, MarIa judITE PErEIra, luÍs FIGuEIrEdo E FErnando sEara

foi magnífica. Em vez da nossa memória aeronáutica estar espalhada por vários locais, ficou concentrada, ganhando as-sim muito mais valor. Os visitantes podem ver, no mesmo lugar, as várias colecções,

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PORTA ABERTA PARA O FUTURO

A Sala Comandante Alberto Pereira é uma porta aberta para o futuro, para a construção de um verdadeiro museu da aviação a nível nacional, dando ao público o que ele sempre pediu – tornar visível a grande companhia que foi e continua a ser a TAP, através das memórias reavivadas pelos objectos expostos. Esta é a razão que justifica o trabalho desenvolvido pelo comandante Alberto Pereira ao longo de quase 30 anos.

AdeLinA Arezes, respOnsáveL dO Museu TAp

“A InAUGURAÇãO dA SALA COMAndAnTE ALBERTO PEREIRA

TEM UM dUPLO SIGnIFICAdO. O

RECOnHECIMEnTO, MAIS dO QUE

MERECIdO, dO SEU TRABALHO EXAUSTIVO E dEdICAdO A FIM dE

PRESERVAR A HISTóRIA dA TAP E O InÍCIO

dE UMA nOVA ‘ERA’ PARA O MUSEU dA

TAP. PESSOALMEnTE, EnTEndO QUE É UMA HOnRA QUE A nOSSA SALA dE EXPOSIÇÕES

TEnHA RECEBIdO O nOME dESTE COMAndAnTE”

AdELInA AREZES

a FaMÍlIa dE albErTo PErEIra MarCou PrEsEnÇa na CErIMÓnIa dE 14 dE MarÇo

tanto de material aéreo como terrestre, de aeronaves e de simuladores de voo, arti-gos e equipamentos vários.”no entanto, Munkelt Gonçalves conside-ra que “a obra não está acabada. Fal-ta a ampliação das instalações, com a construção de mais um hangar para al-bergar as aerona-ves que infelizmente ainda estão no exte-rior (neptune, C-47, Aviocar, etc.), a nova oficina de restauro, a Esquadrilha Históri-ca do Museu do Ar e o dakota da TAP. Se

tudo correr bem, também os aviões do Museu Aero Fénix irão para Sintra, quan-do este novo hangar estiver concluído.”¢

homenagem_

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ramentas de precisão, e Sónia Lopes, 31 anos, engenheira química do departamen-to de Qualidade – foram visitar este lar e não gostaram nada do que viram.Podiam apenas ter regressado consterna-dos… Podiam ter trazido só mais uma his-tória de pobreza para contar… Podiam ter ficado no conforto das suas vidas… Podiam ter cruzado os braços…Podiam… nas não foi isso que fizeram.

brIGada dE InTErvEnÇÃoJorge Sousa e Sónia Lopes lançaram a cam-panha Monte Alegre, convictos de que os seus

O lar Monte Alegre, da Casa do Gaiato, em Ponta delgada, acolhe uma dezena de crianças entre os

seis e os 16 anos, muitas delas à guarda do tribunal, vítimas de violência por parte de quem delas devia cuidar e amar.Devido a dificuldades financeiras, este lar apresentava-se em elevado estado de de-gradação e sem as mais básicas condições de vida, desde a falta de mobiliário e elec-trodomésticos até à roupa de cama, vestu-ário e calçado.dois trabalhadores da TAP M&E – Jorge Sousa, 30 anos, técnico de máquinas e fer-

Vida nova para as criançasdo lar Monte Alegre

Há por todo o País situações de grande carência. Uma realidade que a maioria dos portugueses só conhece pelas notícias, mas que se torna ainda mais chocante quando a observamos com os nossos próprios olhos, sem intermediação dos media. jorge Sousa e Sónia Lopes viram e agiram.

a “brIGada dE InTErvEnÇÃo” no lar MonTE alEGrE

_solidariedade

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colegas da TAP iriam aderir a esta acção de solidariedade. E foi isso que aconteceu. Largas dezenas de trabalhadores da em-presa contribuíram com donativos e alguns foram mesmo mais longe, disponibilizando-se para ir aos Açores, num fim-de-semana, para ajudar a recuperar o lar Monte Alegre.Pintaram paredes, repararam a rede eléc-trica, móveis e portas, mudaram telhas e instalaram mobiliário, electrodomésticos e cortinados.“Todos estes colegas foram de uma de-dicação única, de uma força incansável, de um espírito verdadeiramente guerrei-ro. Todos foram buscar forças e empenho aonde pensávamos não poderem existir”, reconhecem os promotores da campanha.Jorge Sousa e Sónia Lopes conseguiram que várias empresas aderissem também à iniciativa (ver caixa). ¢

ALGUMAS EMPRESAS QUE ADERIRAM À CAMPANHA:

MOviFLOr: forneceu móveis a preço reduzidoCin AÇOres: ofereceu tintas e materiais de pinturaeurOpLAr: cedeu roupas de cama, lençóis e edredões a preço de custoQuinTA dO sArAivA: ofereceu um serviço de loiça completoresidenCiAL HOrTÊnsiA: alojou a baixo preço os trabalhadores da TAP que se deslocaram aos AçoresAMen.pT: disponibilizou o alojamento virtual e o domínio web para a campanha

sÓnIa loPEs E jorGE sousa

uM dEsEnHo FEITo PElas CrIanÇas do InFanTárIo da TaP dECora uMa ParEdE do lar

solidariedade_

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26_MARÇO 2010 jORNALTaP 7526_MARÇO 2010 jORNALTaP 75

_saúde manutenção e engenharia_Nesta edição do jornal TAP apresentam-se os principais indicadores energéticos e ambientais da empresa em 2009.

Desempenho Ambiental da TAP – Balanço 2009

TransPorTE aÉrEo – EMIssõEs dE Co2 (dIÓXIdo dE Carbono)A redução e a compensação das emissões de dióxido de carbono (CO2), resultantes do consumo de jet fuel do transporte aéreo, continuam na ordem do dia. Em 2009, este consumo representou cerca de 99,5% do consumo total de energia da TAP. As activi-dades de suporte em terra foram respon-sáveis pelo restante (0,5%).A melhoria contínua da eficiência energé-tica e ambiental é uma exigência perma-nente. Para isso foi implementado um vas-to conjunto de medidas, nomeadamente:• Renovação da frota de médio curso (no-

vos A320, 8% mais eficientes)• Programa Fuel Conservation and Emis-

sions Reduction• Programa de Compensação de Emissões

de CO2 (o qual recebeu um importante prémio da UnESCO)

O resultado deste plano foi bom, pois em 2009 a TAP conseguiu uma melhoria de 3,3% nos indicadores de eficiência energéti-ca e ambiental, em que as emissões de CO2 por passageiro foram reduzidas para o valor de 12,1 kg CO2/pax.100km (12,1 kg de CO2 por passageiro em 100 quilómetros voados).

aCTIvIdadEs EM TErra – aGIr ECoO consumo de energia das actividades de suporte em terra (electricidade, gás natu-ral, gasóleo e jet fuel para ensaios), em-bora corresponda apenas a 0,5% do con-sumo de energia da TAP, está sujeito a um apertado controlo e monitorização, face às novas exigências da eficiência energética dos edifícios.Por isso, a sensibilização para a poupan-ça da energia e a respectiva redução das emissões de CO2 mereceu especial aten-ção do programa Agir Eco.Os resultados alcançados foram positivos, pois em 2009 verificou-se apenas um peque-no aumento de 0,86%, face a 2008, no consu-mo de electricidade no Campus TAP, o que se deveu à entrada em funcionamento, 24 horas por dia, dos novos centros de proces-samentos de dados (CPd’s) da TAP. ¢

sabIa QuE…A combustão de 1 tonelada de jet fuel

emite 3,15 toneladas de CO2?

AGIR ECO É: POUPE ENERGIA,O AMBIENTE AGRADECE!

2007

74 700

76 241

+ 2,06 %

2008 2009

+0,86 %

76 896

Consumo de electricidade (Gj)

+0,86 %